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Atualidades

Cultura – Culinária e Festas Religiosas

Professor Thomás Teixeira

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Aula XXAtualidades

CULTURA – CULINÁRIA E FESTAS RELIGIOSAS

A culinária Regional

• As Bandeiras (SIGNORELI, 2010)

• Cultivos para consumo local: milho, feijão, mandioca, bananas, palmito amargo

• Carne de sol, peixes e farinha, caças, pássaros, camaleões e tatus

• Carne de lata, pamonha, arroz Maria-Isabel, feijão tropeiro e arroz de suã

É marcante na culinária goiana a marca histórica, os pratos relembram momentos marcantes da formação cultural desta região

[...] o apego às formas de sobrevivência e a cultura material dos silvícolas no espaço de expansão paulista indicavam claramente uma americanização dos colonizadores e não apenas o inverso, isto é, a europeização das populações précabralinas. Havendo assim uma necessidade de assimilar o conhecimento indígena acerca da terra e, portanto, seus traços culturais, para que efetivasse a sobrevivência diária e da própria conquista lusitana. Forjando-se, assim, um árduo convívio mestiço, tanto nas gentes, quanto na cultura (HOLANDA, 2001, p. 57-58 apud SIGNORELI, 2010, p. 25).

As festas religiosas

Procissão do fogaréu

Esta procissão encena a prisão de Jesus Cristo e é composta de duas partes:

• A primeira, os 40 Farricocos marcham em direção a Igreja Nossa Senhora do Rosário, onde encontram a mesa da santa ceia

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• Na segunda, na igreja de São Francisco de Paula encenam a prisão de Jesus, representado por um estandarte, no jardim das oliveiras

• Esta encenação se passa no município de Goiás, e já é praticada há 260 anos, quando foi introduzida pelo padre Perestelo de Vasconcelos

Cavalhadas

As cavalhadas são festas representativas da igreja católica, elas simbolizam o confronto entre mouros e cristãos, conflitos que aconteceram no século XII, à cavalo os representantes de ambos os grupos vestem-se de azul (cristãos) e vermelho (mouros) e encenam uma peça em que os mesmo se embatem, para retratar a vitória dos cristãos sobre os mouros. Estas festividades nasceram da tentativa da igreja católica, espanhola e portuguesa, em catequizar as populações nativas e são encenadas por mais de cem anos em algumas cidades. Destacam-se as cavalhadas de Pirenópolis, Palmeiras do Goiás, Santa Cruz de Goiás e Corumbá de Goiás.

Pirenópolis: desde 1820, celebrada no período da festa do Divino, em abril ou maio

Palmeiras do Goiás: de origem portuguesa, celebrada em maio

Santa Cruz de Goiás: 40 dias após a páscoa, celebrada há 138 anos concomitantemente à contradança

Corumbá de Goiás: Celebrada em setembro, de 5 à 8, a cavalhada é apresentada há 113 anos

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Congada de Catalão

A Congada de Catalão é uma festa celebrada para Nossa Senhora do Rosário na última sexta-feira de setembro ao segundo domingo de outubro e acontece desde 1876. As congadas são manifestações culturais e religiosas afro-brasileiras, ela se constitui em uma cerimônia de coroação do rei de congo, esta cerimônia é composta de cortejos com passos e danças, além de encenações de lutas com armas de lança e espada. As congadas são celebradas por todo o país e foi originada na Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos em Recife, desde 1674.

Romaria do Muquém

A Romaria de Muquém acontece no município de Niquelândia e a cada ano é celebrada entre os dias 5 e 16 de agosto. A santa Nossa Senhora d’Abadia de Muquém é famosa por ter operado milagres favorecendo o primeiro deles em 1732, foi o pedido à santa de um capitão do mato para conquistar um quilombo de forma pacífica, e caso atendida a sua prece mandaria construir uma capela neste lugar, nasceu aí a capela de São Tomé, e o segundo foi de um mineiro português que haveria pedido à santa que não encontrassem ouro em seus aposentos quando o mesmo havia se recusado a parar o “quinto”, ele então foi até Portugal para levar uma imagem da santa à capela de São tomé. Nasceu aí a mais antiga romaria do estado de Goiás, com mais de 270 anos.

Santuário Diocesano Nossa Senhora D’Abadia de Muquém

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Festa em Louvor ao Divino Pai Eterno

Há 170 anos atrás, no Arraial do Barro Preto, alguns moradores encontraram um medalhão de barro, com a imagem da Santíssima Trindade coroando a Virgem Maria, por alguns anos, as famílias e amigos de Constantino Xavier e Ana Rosa, responsáveis pelo achado, reuniam-se para rezar ao Divino Pai Eterno. Em 1848 é construída uma capela para que os devotos tivessem acesso ao artefato. Constantino leva a imagem para restauração até o artista plástico José Joaquim Veiga Valle em Pirenópolis, Valle faz então uma réplica maior do medalhão, Constantino sem dinheiro para pagar o artista deixa seu cavalo como pagamento e caminha 120 km de volta para o arraial e é recebido com festa. Nasce assim a romaria em louvor ao Divino Pai Eterno, que acontece 9 dias antes da celebração da festa, no primeiro domingo de julho. É considerada a maior festa religiosa do estado, além disso, na romaria passam mais de 2,5 milhões de pessoas por ano.

Santuário Basílica do Divino Pai Eterno

Festa de Nossa Senhora do Pilar

Sendo umas das mais antigas festa do estado de Goiás, a festa em Louvor de Nossa Senhora do Pilar tem como origem próxima o ciclo do ouro, pois foi no final do século XVII e início do XVIII, que um garimpeiro fez suas preces à santa para que ela fizesse brotar água na região, em troca o garimpeiro daria um sino de ouro para a igreja à ser construída na vila, e segundo o conto, assim aconteceu, tanto o milagre como a promessa se realizaram, começa aí uma maior devoção à santa que dá nome à cidade de Pilar de Goiás. A festa, realizada entre os dias 5 e 8 de setembro ainda conta com cavalhadas, muito comuns no estado.

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FONTES

SIGNORELI, I. C. A. Cozinha Goiana: Identidade e Tradição Culinária em Bariani Ortenciohttps://vamosporai.com/viagens-pelo-brasil/centro-oeste/goias/tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre-culinaria-goiana/https://www.visiteobrasil.com.br/brasil/centro-oeste/goias/festas-populareshttp://www.curtamais.com.br/goiania/calendario-das-maiores-festas-populares-tradicionais-e-folcloricas-de-goiashttp://www.goiasturismo.go.gov.br/destinos/cultura/http://www.am15.com.br///artigo/historia.htmlhttp://www.paieterno.com.br/romaria/historia/http://www.ararauna.tur.br/trindade/trindade