36
Escravidão & Cultura Afro-Brasileira Governo do Estado de Rondônia Secretaria de Estado da Educação – SEDUC E.E.E.F.M. Cel. Aluízio Pinheiro Ferreira Rolim de Moura – RO Profª: Daniela Fontana Almenara

Cultura afro

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Slide arte 2º ano

Citation preview

Page 1: Cultura afro

Escravidão&

Cultura Afro-Brasileira

Governo do Estado de RondôniaSecretaria de Estado da Educação – SEDUC

E.E.E.F.M. Cel. Aluízio Pinheiro FerreiraRolim de Moura – RO

Profª: Daniela Fontana Almenara

Page 2: Cultura afro

A História da Escravidão

Page 3: Cultura afro

Tráfico de escravosOs comerciantes de escravos

portugueses vendiam os africanos como se fossem mercadorias aqui

no Brasil. Os mais saudáveis chegavam a valer o dobro

daqueles mais fracos ou velhos

Page 4: Cultura afro

No Brasil, a escravidão teve início com a produção de

açúcar na primeira metade do século XVI. Os portugueses traziam os negros africanos de suas colônias na África para utilizar como mão-de-obra escrava nos engenhos

de açúcar do Nordeste.

Page 5: Cultura afro

Navios Negreiros

O transporte era feito da África para o

Brasil nos porões dos navios negreiros.

Amontoados, em condições

desumanas, muitos morriam antes de chegar ao Brasil,

sendo que os corpos eram

lançados ao mar.

Page 6: Cultura afro

Engenhos e Minas de Ouro

Nas fazendas de açúcar ou nas

minas de ouro os escravos eram tratados da pior forma possível.

Trabalhavam muito (de sol a sol),

recebendo apenas trapos de roupa e

uma alimentação de péssima qualidade.

Page 7: Cultura afro

CastigosPassavam as noites nas senzalas

(galpões escuros, úmidos e com pouca higiene) acorrentados para

evitar fugas. Eram constantemente castigados fisicamente, sendo que

o açoite era a punição mais comum no Brasil Colônia.

Page 8: Cultura afro
Page 9: Cultura afro

QuilombosO negro também reagiu à escravidão, buscando

uma vida digna. Foram comuns as revoltas nas fazendas em que grupos de escravos

fugiam, formando nas florestas os famosos quilombos. Estes, eram comunidades bem

organizadas, onde os integrantes viviam em liberdade, através de uma organização

comunitária aos moldes do que existia na África. Nos quilombos, podiam praticar sua

cultura, falar sua língua e exercer seus rituais religiosos. O mais famoso foi o Quilombo de

Palmares, comandado por Zumbi.

Page 10: Cultura afro

Leis Abolicionistas Lei Eusébio de Queiroz – 1850:

Proibição do tráfico negreiro. Lei do Ventre Livre – 1871: Declarava

livre os filhos de mulher escrava a partir desta data.

Lei dos Sexagenários – 1885: Libertava escravos com mais de 65 anos.

Page 11: Cultura afro

Lei ÁureaA Lei Áurea foi

assinada em 13 de maio de 1888 pela Princesa Isabel e o

Conselheiro Rodrigo Augusto da Silva

extinguindo a escravidão no

Brasil.

Page 12: Cultura afro
Page 13: Cultura afro
Page 14: Cultura afro

Inicialmente, todas as manifestações culturais afro-brasileiras eram

proibidas, desprezadas, desestimuladas e perseguidas porque

não eram parte do universo cultural europeu, não representavam civilidade,

mas sim, uma cultura selvagem e atrasada em contra-ponto à Europa em

desenvolvimento.

Page 15: Cultura afro

Entretanto, a partir de meados do século XX, as expressões culturais afro-brasileiras começaram a ser

gradualmente aceitas, admiradas e celebradas pelas elites brasileiras

como expressões artísticas genuinamente nacionais.

Page 16: Cultura afro

ReligiõesOs negros trazidos da África na condição de escravo, geralmente eram imediatamente batizados e obrigados a seguir o catolicismo.

A conversão era apenas superficial e as religiões de origem africana

conseguiram permanecer, geralmente através de prática

secreta.

Page 17: Cultura afro

Algumas religiões afro-brasileiras ainda

mantém quase que totalmente as suas

raízes africanas, como é o caso do Candomblé

e Xangô, outras formaram-se através do

sincretismo religioso como o Batuque,

Xambá e Umbanda.

Page 18: Cultura afro

Culinária A cozinha brasileira deriva em

grande parte da cozinha africana, mesclada com

elementos da cozinha indígena e portuguesa.

Page 19: Cultura afro

A culinária baiana é a que mais demonstra a

influência africana nos seus pratos típicos como

acarajé , vatapá e moqueca.

Page 20: Cultura afro

A feijoada é considerado o prato nacional

do Brasil. É basicamente a

mistura de feijões pretos

e carne de porco.

Page 21: Cultura afro

CapoeiraCapoeira é uma arte marcial criada por

escravos negros no Brasil durante o período colonial. Conta-se que os

escravos diziam aos senhores que era apenas uma dança e, então, o treino era permitido. Assim, a capoeira é

sempre praticada com instrumentos de percussão, música cantada, dança e,

em algumas versões, acrobacias.

Page 22: Cultura afro

A capoeira é marcada por movimentos que enganam o

oponente, geralmente feitos no solo ou completamente

invertidos.

Page 23: Cultura afro

Música e DançaAs expressões de

música afro-brasileira mais

conhecidas são o samba, maracatu,

ijexá, jongo, carimbó, lambada

e o maxixe.

Page 24: Cultura afro

Como aconteceu em toda parte do continente

americano onde houve escravos africanos, a

música feita pelos afro-descendentes foi

inicialmente desprezada e mantida na marginalidade, até

que ganhou notoriedade no início

do século XX e se tornou a mais popular

nos dias atuais.

Page 25: Cultura afro
Page 26: Cultura afro
Page 27: Cultura afro
Page 28: Cultura afro

No dia 9 de janeiro de 2003 foi decretada pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Lei 10.639 que torna obrigatório o ensino da História e Cultura Afro-Brasileiras nas escolas brasileiras, tem como um dos objetivos o combate ao racismo e a discriminação.

Lei 10.609/2003

Page 29: Cultura afro

Dentro da mesma Lei, o calendário escolar incluiu o dia 20 de novembro como o “Dia Nacional da Consciência Negra”

Page 30: Cultura afro

Trabalho para o Dia da Consciência Negra – 5,0 pontos• Influência Afro-descendente no Brasil • Entregar até o dia 15/11 • Encontro para maiores instruções dia

06/11 às 9:15 h no LIE• Construir vídeos com imagens e/ou

trechos de vídeos do youtube, narrando as informações (usem o programa audacity), com as seguintes temáticas:

Page 31: Cultura afro

• 1. Influência Afro-descendente na dança (Danças de salão, samba ou danças típicas)

• 2. Influência Afro-descendente Na música (Samba, Jazz, Regae, etc)

• 3. Influência Afro-descendente na Arte

• 4. Personalidades negras do Brasil, artistas ou não (Zumbí dos Palmares, Cartola, Xica da Silva, Joaquim Barbosa, etc)

Page 32: Cultura afro

• 5. Influência Afro-descendente na Colonização do Brasil

• 6. Religiões de matriz africana

• 7. Culinária (Pratos como o vatapá, acarajé, caruru, feijoada, mungunzá, sarapatel, baba de moça, cocada, bala de coco e muitos outros exemplos são iguarias da cozinha brasileira e admirados em todo o mundo).

Page 33: Cultura afro

• No final do vídeo deve conter o Nome da Escola, Disciplina, Série e turma e nomes dos alunos.

• Exemplo de como deve ser o vídeo.

Clique na imagem

Page 34: Cultura afro

Proposta

• Como o próximo tópico de estudo é Teatro Brasileiro e já viram Música e Dança, que tal produzir uma peça onde uniríamos esses três elementos?

• A peça seria apresentada no dia em que comemoraremos o Dia da Consciência Negra aqui na escola (17/11)

Page 35: Cultura afro

• Cada grupo ficaria responsável por algo na organização, por exemplo:

• 1 e 2 – Providenciar o figurino• 3 – Providenciar músicas (Um Negro e

outras de origem Afro) e cuidar da parte musical durante a apresentação

• 4, 5 e 6 Coreografia• 7 – Declamação da 4ª parte do poema

Navio Negreiro.

Page 36: Cultura afro

“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por

sua religião.Para odiar, as pessoas

precisam aprender, e se podem aprender a odiar,

podem ser ensinadas a amar.”(Nelson Mandela)