01/08/ 2013

UNIRIO

Rio de Janeiro

Caio Borges Lopes

Professora Rachel Colacique

Aula destinada a alunos de 7ª e 8ª série.

O que conhecemos como civilização grega é um conjunto de cidades-estado que partilhavam valores culturais, religião e o espaço nos entornos do mar egeu.

A sociedade Helênica nunca teve um império, apenas governos locais, que muitas vezes se chocavam por interesses territoriais. Haviam também diferenças culturais entre suas cidades e ilhas.

Grande polo cultural da antiguidade e atual capital da Grécia moderna. Possuía escolas filosóficas como a de Platão e um sistema de governo participativo para os cidadãos.

A democracia, porém só existia para os cidadãos, mulheres, escravos e camponeses estavam excluídos da prática política. Esta surgiu para combater a tirania. As assembleias de até 500 representantes tinha o poder de decidir sobre guerras, colheitas, festivais e outras questões da cidade.

A filosofia de Sócrates influenciou Platão (seu pupilo) a escrever suas aulas e conversas em livros que hoje são clássicos da filosofia antiga como “ A Republica”, “O Banquete” e a “Alegoria da Caverna”.

Platão

Oráculo de Atenas

Sócrates

Conhecida por sua capacidade militar na antiguidade, esta cidade estado possuía códigos de educação rígidos que formavam excelentes guerreiros que se caracterizavam pela luta em falanges.

Nas guerras Médicas lutaram contra os persas no episódio que ainda é lembrado como no filme “300 de Esparta”. Na guerra do Peloponeso venceram contra os atenienses que estavam crescendo politicamente. O declínio de Atenas no pós-guerra enfraqueceu as chances de se unificar a Grécia antiga.

Falanges espartanas; Os guerreiros protegiam com o escudo o companheiro ao lado e brandiam a lança criando uma barreira difícil de romper.

Mapa da guerra do Peloponeso.

Localizada em uma ilha na entrada oriental do mar egeu recebeu muitas influências através do forte comércio. A Grécia antiga bebeu das fontes culturais persas e este foi um polo de intercambio cultural.

Um dos portos mais movimentados da antiguidade e lar de umas das 7 maravilhas do mundo antigo, o colosso de Rodes. Representava Apolo o deus sol grego, se localizava na entrada da baia e os barcos que adentravam o porto passavam sob a enorme estátua.

Foi construída em 282 a.c. e devido a danos na estrutura por conta de terremotos a estátua foi tombada em 226 a.c., até hoje arqueólogos buscam suas partes nas águas de Rodes.

Representações do colosso de Rodes

O sistema de crenças grego é politeísta, apresenta um panteão de deus que compões os fenômenos naturais e tem emoções como inveja, orgulho, amor e ódio. Esses deuses são atores e personagens no mundo grego.

Os oráculos revelam as vontades dos deuses e profetizam eventos sobrenaturais. Pítia, do templo de Delfos, é uma sacerdotisa de Apolo muito famosa que parece em diversos relatos da sua época.

As Bacantes eram devotas do deus Baco ou Dionísio, deus do vinho e faziam rituais que envolviam danças e festas.

Zeus é o pai dos deuses do Olimpo porém era muito comum a filiação a outros deuses, por exemplo os marinheiros eram devotos de Poseidon, deus dos mares.

Zeus e os deuses do Olimpo

Pítia de Delfos

Poseidon

Um dos grandes legados, além das esculturas realistas, dos poemas épicos e da pintura em vasos, foi a Arquitetura grega. Estilizada e transformada pelos romanos deu origem à tradição clássica e mais recentemente neoclássica que até hoje ocupa os espaços urbanos.

As grandes colunas, arcos e o uso de mármore foram as marcas da construção de verdadeiros palácios de alturas realmente impressionantes para as condições técnicas da época.

Parlamento de Viena, os símbolos gregos são usados atualmente para evocar a ideia de democracia.