CULTURA DE MERISTEMAS OU DE ÁPICES CAULINARESCOMP - Cópia

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  • CULTURA DE MERISTEMAS OU DE PICES CAULINARES

    CULTURA DE MERISTEMA: Tcnica usada para liberar plantas de

    infeces virais.

    Explantes so retirados de gemas apicais ou laterais.

    Compreende o pice caulinar (0,2 a 1,0 mm de comp.), consistindo

    de meristema apical e 1 ou 2 primrdios foliares.

    CULTURA DE PICES CAULINARES: Cultura de pices caulinares ou

    gemas laterais maiores (5 a 10mm de comp.) com + de 3 primrdios

    foliares

    Mtodo eficiente de propagao de plantas.

  • CULTURA DE MERISTEMAS OU DE PICES CAULINARES

  • CULTURA DE MERISTEMAS OU DE PICES CAULINARES

    APLICAES

    Eliminao de vrus

    Vrus se movem rapidamente atravs do sist. vascular da planta,

    no qual nos meristemas est ausente;

    A alta atividade metablica nas clulas dos meristemas que se

    dividem ativamente no permite a multiplicao do vrus;

  • CULTURA DE MERISTEMAS OU DE PICES CAULINARES

    APLICAES

    Eliminao de vrus

    Altos nveis endgenos de auxinas nas gemas apicais poderiam

    inibir a multiplicao do vrus.

    Clulas meristemticas podem ter sistemas qumicos de

    inativao, que podem ser potencializados em meristemas

    isolados.

  • CULTURA DE MERISTEMAS OU DE PICES CAULINARES

    Exemplos de plantas nas quais vrus tem sido eliminados:

    crisntemo, dlia, cana-de-acar, soja, alho, banana, Cymbidium,

    morango, macieira, batata, aspargo, couve-flor.

    RPIDA MULTIPLICAO CLONAL

    CONSERVAO DO GERMOPLASMA

    VANTAGEM: Manuteno da identidade do gentipo regenerado

    clulas do meristema tem grande estabilidade gentica.

  • CULTURA DE MERISTEMAS OU DE PICES CAULINARES

    MTODOS DE ELIMINAO DE VRUS: TRATAMENTO DE CALOR

    (TERMOTERAPIA) E CULTURA DE MERISTEMAS

    Tratamento de calor: gua quente (gemas dormentes)

    ar quente - Termoterapia (brotaes crescendo

    ativamente) 35 -40 C 6 a 12 sem.

    Principal limitao da termoterapia: nem todos os vrus so sensveis a

    esse tratamento e baixa % de sobrevivncia das plantas.

  • CULTURA DE MERISTEMAS OU DE PICES CAULINARES

    CULTURA DE MERISTEMAS

    TAMANHO DO EXPLANTE

    (Quanto < o tamanho > chance de erradicao do vrus < chance

    de sobrevivncia)

    ISOLAMENTO DOS MERISTEMAS

    - Fonte de explantes: gemas apicais, axilares, brotaes de estacasou de sementes germinadas.

    - Desinfestao: Sem desinfestao ou tratamento fraco

    - Isolamento: com auxlio de microscpio estereoscpico, pinas e

    bisturis, o meristema retirado e inoculado no meio de cultura.

  • CULTURA DE MERISTEMAS OU DE PICES CAULINARES

    FATORES QUE AFETAM

    Condies fisiolgicas da planta matriz

    Estado fitossanitrio, fisiolgico e nutricional da planta doadora

    Mantida em casa de vegetao, em fase de crescimento ativo

  • CULTURA DE MERISTEMAS OU DE PICES CAULINARES

    FATORES QUE AFETAM

    Condies fisiolgicas do explante

    Brotaes em crescimento vegetativo ativo

    (posio do explante na planta doadora, tamanho do explante,

    estao do ano)

    Meristemas retirados de gemas terminais respondem melhor do

    que os retirados de gemas axilares ( no ocorre com o morango)

    Explante: meristema apical, com 1 ou 2 primrdios foliares

    tamanho: 0,1 a 0,3 mm

  • CULTURA DE MERISTEMAS OU DE PICES CAULINARES

    Meio de cultura: MS*

    Algumas sps txico meios de cultura com baixa

    formulao salina

    Reguladores vegetais: baixa conc. (0,1 -0,5 mg L-1) de

    auxina, ou citocinina ou ambos benfico.

    Para algumas sps GA3 (0,1 mg L-1) combinado com BAP e ANA

    essencial para regenerao de plantas a partir de

    meristemas.

  • CULTURA DE MERISTEMAS OU DE PICES CAULINARES

    Consistncia do meio de cultura: semi-slido ou liquido.

    Induo de brotaes mltiplas: elevadas conc. de citocininas, combinadas ou no com auxinas.

    Enraizamento: auxinas

    Condies de cultivo: luz ou escuro (reduzir o efeito depolifenis), temperatura (25-28 C) e fotoperiodo de 12-16 h.

    Transplantio e aclimatizao de mudas

  • CULTURA DE PICES CAULINARES

  • MICROENXERTIA OU ENXERTIA IN VITRO Consiste em enxertar, em condies asspticas, um meristema

    apical ou pice caulinar sobre um porta-enxerto estabelecido in

    vitro.

    Quando os microenxertos so bem sucedidos, o porta-enxerto e

    enxerto crescem juntos para formar uma planta.

    TERMO MICROENXERTIA: enxerto o meristema apical

    No tem aplicao direta na micropropagao

    Tcnica que consome muito tempo e a taxa de sucesso

    geralmente muito baixa.

  • MICROENXERTIA OU ENXERTIA IN VITRO

    Vantagens: Contornar problemas da enxertia ex vitro:

    Deteco precoce da incompatibilidade

    Limpeza clonal

    Rejuvenescimento de clones

    Diferenas da enxertia ex vitro: cond. asspticas e dimenses doenxerto e porta-enxerto

  • MICROENXERTIA OU ENXERTIA IN VITRO

    TCNICA DE ENXERTIA IN VITRO ETAPAS:

    Obteno do porta-enxerto,

    Obteno e preparo do enxerto,

    Execuo da enxertia

    Aclimatizao da planta enxertada na condio ex vitro

  • MICROENXERTIA OU ENXERTIA IN VITRO TCNICA DE ENXERTIA IN VITRO ETAPAS:

    Obteno do porta-enxerto:

    A partir de sementes germinadas in vitro * (custo reduzido,

    variabilidade gentica diferenas de resposta quanto ao

    crescimento e desenvolvimento do enxerto)

    Algumas sps precisam de tratamentos especiais para superao

    da dormncia das sementes:

    - estratificao 3 a 4 C -30 a 120 dias para ameixa, damasco, pssego

    - tratamento com BAP (200 mg L-1) ou GA3 (100 mg L-1) ou ambos por 24 h

    Ou a partir de gemas alongadas da micropropagao (espcies com dificuldade na produo de sementes viveis) .

  • MICROENXERTIA OU ENXERTIA IN VITRO TCNICA DE ENXERTIA IN VITRO ETAPAS:

    Execuo da enxertia in vitro:

    Condies asspticas (cmara de fluxo laminar), com auxlio

    de pinas e bisturis prepara o porta-enxerto (elimina os

    cotildones e raiz e faz um corte em T invertido, sem atingir o

    crtex) e depois o enxerto (meristema com 2 primrdios)

  • MICROENXERTIA OU ENXERTIA IN VITRO TCNICA DE ENXERTIA IN VITRO ETAPAS:

    Obteno do microenxerto: pices meristemticos oumeristemas

    Coleta: Podem ser retirados de gemas apicais ou axilares de

    brot. crescendo ativamente em casa de vegetao ou no campo

    ou podem ser removidos de brotaes crescendo in vitro

    Ex: videira meristemas (0,1-0,2 mm)

    pssego pice caulinar (0,5-1 mm)

    Desinfestao

    Oxidao pode ser reduzida por imerso em sol. anti-oxidante

    ou colocar 1 gota de soluo no porta-enxerto na hora deinserir o enxerto (Sol. de 2 g L-1 de DIECA)

  • MICROENXERTIA OU ENXERTIA IN VITRO TCNICA DE ENXERTIA IN VITRO ETAPAS:

    pices podem ser enxertados diretamente ou cultivados por

    um curto perodo, com citocinina antes de serem transferidos.

    Unio das partes, com auxlio de microscpio estereoscpico

    Planta enxertada meio de cultura sala de crescimento

  • MICROENXERTIA OU ENXERTIA IN VITRO TCNICA DE ENXERTIA IN VITRO ETAPAS:

    Transplantio da plntula microenxertada

    45 dias de incubao, quando o microenxerto j emitiu 2 a 3

    folhas transplantio para substrato esterilizado.

    Desidratao a principal causa do fracasso dos enxertos

    Micropropagao da planta obtida a partir do pice

    microenxertado por meio da cultura de gemas aumenta a % de

    plantas livres de vrus.

  • MICROENXERTIA OU ENXERTIA IN VITRO

    FATORES QUE AFETAM:

    Espcie de planta (efeito do gentipo) e o tipo de enxertia;

    Ex: algumas sps florestais so recalcitrantes micropropagao

    Afinidade e analogia entre as plantas;

    (idade do porta-enxerto tem que ser definida de acordo com o

    tamanho do enxerto)

    Contaminaes endgenas;

    Presena de compostos fenlicos e

    Habilidade manual do enxertador

    ( material vegetativo tenro, exige destreza e rapidez na

    execuo da enxertia)

  • MICROENXERTIA OU ENXERTIA IN VITRO

    APLICAES NA REA FLORESTAL E FRUTFERAS

    ESTRATGIAS DE MELHORAMENTO GENTICO DE DIFERENTESESPCIES

    AUMENTO DA PRODUTIVIDADE EM PLANTIOS COMERCIAIS

    LIMPEZA CLONAL

    TCNICA DE REJUVENESCIMENTO: SERIADA

    Exemplos: Acacia mangium,Quercus rubra, Sequoia sempervirens,

    Larix decidua, Anacardium occcidentalle, Garcinia indica.

    Frutferas: macieira, damasqueiro, videira, laranja, tangerina,

    limo, pssego, abacate.

  • MICROENXERTIA DE Citrus

  • MTODOS ALTERNATIVOS DE MICROENXERTIA