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Educação Comunicação e Multimédia Cultura Visual 1 Cultura Visual Curso: Educação e Comunicação Multimédia Disciplina: Cultura Visual Docente: Doutor José Pedro Fernandes Discentes: Dora Estevão, nº 10917

Cultura Visual

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Portfolio de Cultura Visual

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Cultura Visual

Curso: Educação e Comunicação Multimédia

Disciplina: Cultura Visual

Docente: Doutor José Pedro Fernandes

Discentes: Dora Estevão, nº 10917

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Junho, 2011

Curriculun Vitae

Aluna: Dora Cristina Banza Estevão

Nº de Aluna: 10917 Residência: Beja Nacionalidade: Portuguesa e-mail: [email protected]

1ºProfissão: Mãe

2ªProfissão: Professora 3ºProfissão: Estudante

Cor Preferida: Azul Índigo Hobbies: Sonhar e Mudar fraldas Outros Interesses: Pintura, Escultura e Fotografia Desporto: Radical e Natação Fascínio: Arte Egípcia Musica: Clássica, Tribal e Pop/Rock Sonho: Escavação arqueológica no Egipto Signo: Sagitário

Curso Educação e Comunicação Multimédia 1º Ano

Disciplina: Cultura Visual 2010/2011

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Aula nº1 - 04/03/2011

Cultura Visual

Arte e Comunicação representam dois conceitos

inseparáveis.

Bruno Munari

Cada um vê aquilo que sabe.

Conhecer as imagens que nos rodeiam significa também alargar as

possibilidades de contacto com a realidade; significa ver mais e perceber mais.

Não devemos confiar demasiado naquilo que o nosso olho vê; ele não é um

instrumento perfeito e, por isso, dá-nos informações bastante limitadas sobre o

conhecimento da natureza.

As ilusões ópticas

As primeiras pinturas abstractas (Kandinsk), representavam naturezas mortas

de objectos irreconhecíveis pairando numa vaga atmosfera que fazia de fundo.

A cor tinha só um efeito de carácter estático: havia cores atrás e à frente,

inamovíveis. No efeito figura fundo, pelo contrário, a cor (ou o branco e negro)

move-se continuamente no espaço óptico entre o objecto e o observador,

adquirindo assim um novo efeito.

Explora-se as zonas negativas de uma imagem.

Algumas imagens confundem-nos a visão, criando uma verdadeira ilusão

óptica quer através da pintura, surrealismo e fantasia.

O surrealismo sempre foi uma tendência controversa na história da pintura.

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Quantas pessoas consegue ver? O que vê?

Velhos ou novos? Água ou pessoas?

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Espiral?

Linhas paralelas?

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Cavalos ou rochas?

Pura ilusão?

Quantas patas tem o elefante?

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Pinturas de rua com ilusão óptica a 3D

Como assim?

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Será que é uma pintura ou será de verdade?

Ilusões de óptica com fantasia

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Reconhecemos que é muito difícil para um crítico de arte estar hoje a par de

tudo o que se faz e distinguir as coisas válidas das que são somente

demonstração de fenómenos, quer porque deixou de existir a possibilidade de

relacionar as velhas formas de arte com as técnicas antigas, quer porque seria

necessário ter uma cultura tecnológica para poder saber se a comunicação

visual ultrapassa o simples fenómeno físico. E é por esta razão que muitas

vezes a crítica de arte prefere ficar muda.

A comunicação visual é um meio insubstituível que permite a um emissor

passar as informações a um receptor, sendo condições fundamentais do seu

funcionamento a exactidão das informações, a objectividade dos sinais, a

codificação unitária e a ausência de falsas interpretações. Só se podem atingir

estas condições se ambas as partes, entre as quais tem lugar a comunicação,

conhecerem estruturalmente o fenómeno.

Conhecer a comunicação visual é como aprender uma língua, uma língua

composta só por imagens, mas imagens que têm o mesmo significado para as

pessoas de todas as nações e, por isso, de todas as línguas. A linguagem

visual é uma linguagem mais limitada do que a falada, porém, é mais directa.

A comunicação visual acontece por meio de mensagens visuais, as quais

fazem parte da grande família das mensagens que atingem os nossos sentidos,

sonoros, térmicas, dinâmicas, etc.

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Professor:

José Pedro Fernandes

Avaliação:

Exame (60%) + Trabalho Individual/Apresentação (20%) + Portfólio (20%)

Mas afinal, o que é isto do Portfólio?

Na minha opinião a palavra “Portfólio”, é emprestada dos artistas, como

fotógrafos, modelos, etc, estes tem por obrigação ter um book (livro) com todos

os seus melhores trabalhos, por exemplo com diversas fotografias.

Nesta caso especifico, irei tentar organizar o meu portfólio, como um diário das

aulas da disciplina, juntamente com todos os trabalhos propostos pelo

professor e se possível complementar com mais informação.

Assim, o Portfolio é considerado uma ferramenta pedagógica que contém os

trabalhos produzidos pelos alunos de forma organizada e bem planeada, ao

longo de um determinado período de tempo, de forma a poder proporcionar

uma visão alargada e detalhada da aprendizagem efectuada bem como das

diferentes componentes do seu desenvolvimento cognitivo, metacognitivo e

afectivo. Reflecte também a identidade de cada aluno, de cada professor, em

cada contexto, enquanto construtores do seu desenvolvimento ao longo da vida.

O Portfólio proporciona uma avaliação contínua.

T.P.C: Recorte de Publicidade para realizar um

inventário.

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Aula nº2 - 15/03/2011

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Inventário da Publicidade: “Combustível Repsol”

Ao folhear a revista EXAME nº 320 de Dezembro de 2010, encontrei esta publicidade

sobre o combustível Repsol, que me chamou um pouco a atenção.

A Repsol é uma das dez maiores companhias do mundo e a maior companhia privada

energética na América Latina. Esta empresa tem actividades em mais de 30 países e é

líder em Espanha e na Argentina.

Na parte superior, lado esquerdo da publicidade, surge uma frase: “Faça mais

quilómetros, viva mais experiências”. É uma afirmação de incentivo ao consumo de

combustível.

Logo abaixo, surge uma imagem de um veículo automóvel, que ocupa o espaço central

da publicidade, em que este veículo pode ter vários formatos, ou seja, ser de marcas

diferentes, ou mesmo ser um veículo motorizado e ter também várias cores. Não

interessa o tipo, marca ou cor do veículo, o que de facto importa é que este consuma

combustível da marca Repsol. Com base na imagem do veículo automóvel, pré-visualiza-

se várias imagens à sua volta, algumas até sobrepostas, que nos levam a pensar em

viajar de certa forma com liberdade (imagem da ave), para diversos locais, tais como: o

campo, a praia, o bosque, a cidade, e para todos os locais que imaginamos ou

desejamos. O consumo deste combustível proporciona-nos momentos de descanso e

lazer em família, já que ao viajar mais, fazemos mais quilómetros, mas também vivemos

mais experiências, vivendo e gozando a vida e o melhor que esta nos dá.

Surge também a imagem de um motor, como símbolo talvez de uma maior potência,

quando usamos o combustível Repsol, o motor tem uma vida mais útil, ou seja, ao

utilizarmos este combustível o motor terá uma maior durabilidade e rendimento e um

menor consumo, o que nos proporcionará viajar mais e gastar menos.

No final, surgem algumas considerações ao combustível e à marca, assim como, o

símbolo da Repsol, como não podia deixar de ser.

Esta publicidade, deixa transparecer alguns conceitos como o de liberdade, prazer,

convívio, entre muitos outros. O que está em jogo é a venda de combustível da marca

Repsol a todos os indivíduos/famílias independentemente do veículo que possuem.

Julgo que esta publicidade tem as ideias bem estruturadas e foi concebida de forma

bastante inteligente.

Autora: Dora Estevão

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Aula nº3 - 22/03/2011

Visualização e análise de Spots Publicitários

É importante que na análise de um qualquer Spot Publicitário, se tenha em

atenção os seguintes factores:

Tipo de publicidade (comercial/institucional);

Slogan;

Público alvo;

Classe Social;

Duração do Spot;

Cenas e sua duração;

Cenas (Repetição/não repetição);

Ritmo;

Imagem (tipo,…);

Espaço (interior/exterior);

Percurso temporal (diurno/nocturno);

Ambiente (natural/artificial);

Musica (tipo, ritmo…);

Comportamento dos actores;

Início/Fim/Desfecho;

Etc.

T.P.C: Procurar um Spot Publicitário para análise.

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Spot Publicitário: Twix

Tipo de publicidade: comercial (chocolate Twix)

Público alvo: todos os indivíduos

Classe Social: todas

Duração do Spot: 51 segundos

Cenas e sua duração: 17 cenas e uma média 3 segundos por cada cena

Cenas não repetidas

Ritmo: calmo

Imagem: calma

Espaço: exterior

Percurso temporal: diurno (por do sol)

Ambiente: natural (natureza)

Musica: calma

Spot Publicitário: Nokia

Tipo de publicidade: comercial (telemóvel Nokia)

Público alvo: todos os indivíduos

Classe Social: média alta

Duração do Spot: 56 segundos

Cenas e sua duração: muitas cenas com pouca duração

Cenas não repetidas

Ritmo: rápido com algumas paragens prepositadas

Imagem: com muito movimento/adrenalina

Espaço: interior/exterior

Percurso temporal: diurno/nocturno

Ambiente: natural/artificial

Musica: acelerada/rítmica

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Spot Publicitário: Heineken

Tipo de publicidade: comercial (cerveja Heineken)

Público alvo: indivíduos adultos

Classe Social: média alta

Duração do Spot: 31segundos

Cenas e sua duração: poucas cenas com alguma duração

Cenas não repetidas

Ritmo: calmo e histérico

Imagem: calma/histeria

Espaço: interior da casa

Percurso temporal: nocturno

Ambiente: artificial/fresco (luz artificial, verde, vidro,…)

Musica: calma

Comportamento dos actores: infantil e histérico

Spot Publicitário: Condom

Tipo de publicidade: institucional (preservativo)

Público-alvo: indivíduos adultos

Classe Social: todas

Duração do Spot: 60 segundos

Cenas e sua duração: poucas cenas com alguma duração

Cenas repetidas

Ritmo: rápido

Imagem: repetitiva

Espaço: exterior (natureza)

Percurso temporal: diurno

Ambiente: natural

Musica: repetitiva

Comportamento dos actores: cómico

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Spot Publicitário: Toblerone (2008)

Tipo de publicidade: comercial (chocolate Toblerone)

Solgan: “Lose yourself in the Toblerone Triangle”

Público-alvo: todos os indivíduos

Classe Social: média alta

Duração do Spot: 30 segundos

Cenas e sua duração: 12 cenas e uma média 2,5 segundos por cena

Cenas não repetidas

Imagem: calma

Espaço: exterior (natureza)

Percurso temporal: amanhecer/entardecer

Ambiente: artificial

Musica: calma e suave

Comportamento dos actores: calmo/divertido

Início: Actriz a comer o chocolate no barco

Fim: Actriz a comer o chocolate no barco

Desfecho: afasta-se para cima

Autora: Dora Estevão

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Observação1: A lógica da imagem é surgir sempre da esquerda para a direita.

Observação2: Devemos abrir a mente no que diz respeito à cultura. Por

exemplo, devemos ouvir outros tipos de música, como música clássica, opera,

tribal, medieval, etc, como música de outras culturas (India, Tibet, Africa, China,

Japão, etc), e ouvir também outros sons (mares, rios, florestas, baleias, etc).

Spot Publicitário: Renault Clio Sport 2010

Tipo de publicidade: comercial (automóvel Renault Clio)

Slogan: “Life is too short to be boring”

Público-alvo: todos os indivíduos

Classe Social: média alta

Duração do Spot: 56 segundos

Cenas e sua duração: 18 cenas e uma média 3 segundos por cena

Cenas não repetidas

Imagem: calma

Espaço: exterior (cidade)

Percurso temporal: entardecer

Ambiente: diurno (luz natural)

Musica: barulhenta (Cramberrys. In your head

Comportamento dos actores: divertido

Início: Actriz a comer o chocolate no barco

Fim: Actriz a comer o chocolate no barco

Desfecho: afasta-se para cima

Autora: Dora Estevão

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Artur Agostinho

Quando cheguei a casa ouvi nas

notícias, que o Artur Agostinho havia

falecido, no Hospital de Santa Maria,

em Lisboa, aos 90 anos.

Artur Agostinho ficará para a história

da comunicação em Portugal, ele foi uma figura exemplar na cultura

portuguesa, deixou marcas na rádio, nos jornais desportivos e na televisão, na

segunda metade do século XX.

"É uma grande perda. Artur Agostinho foi um homem que

marcou muitas gerações e conseguiu trabalhar sempre

com a energia que todos lhe conheceram, com a

genialidade e as qualidades humanas que o tornaram

uma das figuras impares da cultura portuguesa, que não

apenas da televisão".

Passos Coelho

Artur Agostinho foi um homem admirável e uma

fonte de inspiração para muitos.

Portugal perdeu hoje um dos melhores

comunicadores de todo o sempre, com uma carreira

de mais de 70 anos dedicados à arte de comunicar.

Esta perda muito me entristece!

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Aula nº4 - 05/04/2011

O que está em causa?

o O próprio conceito do que é Arte.

o Arte e Cultura.

o A Problemática do belo.

o Arte e Beleza:

Podemos ter padrões para a beleza?

O que sentimos e o que percebemos.

Pode a beleza ser definida?

o A beleza e o gosto:

O que vemos?

Condicionantes da percepção.

A visão e a beleza. Onde está? Em

nós próprios? Na ordem?

O prazer de ver.

O “olho inteligente”.

o Chaves para entender a arte.

o O gosto e a cultura do gosto.

Afinal, o que vemos?

Picasso, O Boi “Bull”, 1945.

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Análise estética dos elementos formais:

A ideia do alfabeto visual

Saber ler: a linguagem plástica

Estrutura;

Formas;

Cores;

Volumes;

Linhas.

O centro e a sua importância

Segundo as regras de composição de imagens artísticas, o centro é o ponto

mais essencial numa composição, ou seja, o centro é o organizador, em função

do qual todos os elementos estão expostos.

1ª Característica: O centro poderá não estar bem no centro geométrico. O

centro funciona como “atractor”, exercendo uma função magnética.

2ªCaracterística: O centro poderá não coincidir com o centro principal da

composição, o centro não está centrado, está descentrado mais para cima,

para baixo, para a esquerda ou direita.

O centro varia em função de algumas regras, como, a distância que ocupa a

figura em relação ao centro geométrico; não é a mesma coisa quando a figura

está em cima/baixo ou esquerda/direita.

Nota: A leitura visual de uma obra, é conforme a nossa escrita, da esquerda

para a direita.

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Tensão é a relação de atracção/repulsão entre dois objectos numa composição.

Na vivência corporal pode acontecer duas situações:

Relação Intensa Relação mais intensa

(Menos tensão) (Maior Tensão Energética)

A bandeira do Japão, também conhecida como "Disco Solar" (Hinomaru), é

composta por um fundo branco e um círculo vermelho na área central.

O equilíbrio desta bandeira é total, é um símbolo centrado.

O centro é um elemento de organização visual, numa pintura, poster, cartaz,

escultura, etc, seja a 2D ou 3D.

O centro pode deslocar-se (migrar), para termos a certeza à que traçar os eixos

para descobrir o centro geométrico, e assim realizar, uma análise mais formal.

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Para onde se dirige o nosso?

A Pintura é um processo de libertação do Homem.

T.P.C: Recorte de Publicidade para análise.

A composição é simples, o casal forma

uma figura unida e centrada na

composição. O ventre da mulher coincide

com o ventre do homem. O ventre é assim

considerado o ponto de contacto mais

íntimo.

Neste quadro de Dali, a criança

está ao centro da composição. O

centro é organizador da imagem.

Existem eixos diagonais e

verticais centrais. Existe também

muita tensão porque a criança

está mais perto do centro

geométrico.

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A Alegria de viver

A alegria de viver - Le bonheur de vivre (The Joy of Life), 175 x 241 cm, 1905-1906.

A Alegria de viver (1905-1906) segundo o pintor francês Henri Matisse é uma

mistura colorida de amor e beleza, tanto da arte como da natureza.

A alegria de viver é o óleo sobre tela que marcou verdadeiramente o início da

obra do francês Henri Matisse. O quadro foi concebido entre 1905 e 1906 e

está na The Barnes Collection, em Merion.

A alegria de viver consagrou Matisse como pintor, aquando da sua primeira

exibição, em Março de 1906, na cidade de Paris, embora tenha sido fortemente

criticada.

Todavia, actualmente “A alegria de viver”, embora seja tão importante e

marque definitivamente o início de uma nova Era na pintura europeia, é muitas

vezes esquecida ou simplesmente ignorada.

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Dora Estevão, “A alegria de viver”, 2011.

Análise Resumida da Obra

Nesta composição de Matisse, existe uma pequena descentração para o

primeiro quadrante. O centro é bastante significativo. O centro está em tensão,

pois sofreu uma ligeira rotação para a esquerda e para cima. Existem outros

pólos de atracção.

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Dürer – Cristo entre os doutores, 1506

Delacroix, Nu feminino reclinado num divã, 1825-26

Tela do Renascimento (Circular). No

centro geométrico está Maria a rezar. Nada é por acaso.

Nada é por acaso. Deus não joga dados com o mundo. Deus é sutil, mas não é maldoso.

Albert Einstein

Esta composição está centrada, tem

dupla centração. Albrecht Durer, sublinha a importância do centro “mãos”. Este pintor dá sempre mais

evidência ao centro que Matisse.

O centro é o lugar mais poderoso de uma composição. Esta composição retrata um nu reclinado na diagonal.

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Kandinsky, Pintura II, Gnomus, 1928

Esta composição é rectangular centrada, construída sobre eixos diagonais, as

medidas são parecidas. O centro está descentrado para cima e para a direita.

A relação dos centros é forte, o que significa que existe tensão entre eles.

Existe nesta obra ilusão de óptica. É essencialmente uma composição musical,

pois Kandinsky é também compositor.

Dora Estevão, Pintura II, Gnomus, 2011

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Aula nº5 - 12/04/2011

Análise da Publicidade: Mucganheira – Vinhos espumante

A imagem (garrafa) não está no centro da composição, ou seja, a imagem não

está centrada. A imagem está em desequilíbrio, isto é, desviada para a

esquerda, ocupando o 1º e 4º quadrantes. A imagem está perto do centro

geométrico.

O desequilíbrio é compensado através de arabescos com diamantes e através

da expressão: “Bom Ano Novo”.

Este cartaz é uma composição que goza de verticalidade.

A publicidade é dinâmica devido às curvilinhas dos arabescos, em que o ritmo

é marcado por ritmos regulares e descontínuos.

A cor dourada predominante nos arabescos, significa riqueza (ouro) e ao

mesmo tempo requinte, a cor do diamante significa jóias, brilho, pureza e

excentricidade, a cor azul esverdeada significa em parte fortuna, dinamismo e

um destino a seguir.

A garrafa é uma representação verdadeira da realidade.

Esta publicidade pretende transmitir “Glamour”, elegância, excentricidade,

riqueza e sofisticação de uma passagem de ano em que se consome vinhos e

espumantes Mucganheira.

Observação: Arabescos é uma elaborada combinação de formas geométricas

frequentemente semelhantes às formas de animais e plantas. Os arabescos

são elementos da arte Islâmica, normalmente usados para enfeitar as paredes

das mesquitas. Para os Muçulmanos, essas formas em conjunto, constituem

um padrão infinito que se estende para além do mundo visível e material.

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Equilíbrio Dinâmico ou desequilíbrio compensado

O equilíbrio tem de ser compensado, o peso visual dos componentes da

imagem ajuda e equilibrar. Por vezes o desequilíbrio controlado ou

desequilíbrio dá dinamismo à composição.

Volumes

Pablo Picasso - Marie Therese Walter - 1937

Picasso é conhecido como o pai do cubismo. Nesta obra a figura encontra-se

descentrada e ligeiramente para a direita (2º e 3º quadrante). Picasso sobre o

eixo central posicionou a figura para a direita, sem sair do seu volume e eixo. A

figura encontra-se em tensão por estar perto do eixo. A figura é compensada

com o chão escuro destorcido e o canto da sala também distorcido.

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Marie tem a cara virada, o que ocupa também espaço. A composição

apresenta-se na parte inferior mais carregada, ou seja, mais preenchida, o que

representa a terra. A parte superior geralmente representa o céu. A imagem é

dinâmica devido ao “serpentiar” do corpo, chapéu, colocação das mãos, roupa

com muitas linhas e cores. O cubismo sintético cria muitas dinâmicas na figura.

Dora Estevão, Marie Therese Walter, 2011

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Fernand Léger, Woman with a Cat, 1921 Dora Estevão, Woman with a Cat, 2011

A composição tem uma estrutura centrada e goza de verticalidade. A obra está

um pouco descentrada para a esquerda (1º e 4º quadrante), mas é

compensada pelos elementos do lado direito (almofada maior, cadeira, perna

cruzada, parte de uma circunferência). A composição tem muitas formas e

volumes e algumas linhas. A cor amarela e preta dão vida à obra e fazem

sobressair as formas e volumes da mulher. A cor amarela significa calor de

uma tarde de verão e o preto significa conforto, comodidade e luxo.

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Klee – Senécio, 1922

Mucha – Poesia

O centro está em grande tensão (olhos e pescoço).

Alfonse Maria Mucha foi um ilustrador e designer gráfico checo e um dos principais expoentes do movimento Art

Nouveau.

Jasper Johns, Alvo com quatro

faces, 1955)

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Dinâmica e Multiplicidade de centros

Kandinsky – Composição VIII

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Miró – Blue III, 1963

Miró foi um importante escultor e pintor surrealista. Esta composição parece um desenho de criança, mas na realidade tem muitos símbolos. As interpretações

podem ser variadas conforme a sensibilidade de cada um. Julgo que esta obra, é uma reflexão profunda da vida, é um mergulho no lado mais espiritual da nossa vida. Qualquer pessoa tem sempre um lado obscuro (buraco negro) na

sua vida. Existe uma linha que pode significar a linha da vida, cosmo, universo, uma viagem até a uma estrela, outra dimensão, outro lado da vida (morte). Este quadro leva-nos a meditar, sonhar e reflectir sobre a vida.

Dualidade de centros

Botticelli - Anunciação

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O centro que cria dinâmica

Rafael, Galatea, 1511

Para estudar:

Enquadramento:

Ocupação do centro geométrico;

Expansão das formas;

Relação com os extremos;

Dispersão de manchas;

Eixos; Diagonal; Base; Posição; Direcção;

Planos; Centralidade; Fundos; Continuidade; Ponto de fuga;

Espaço Fechado/aberto;

Espaço com ou sem profundidade/perspectiva;

Plano terrestre ou celeste;

Tela dividida em duas (exemplo: Dali);

Organização de espaços (verticalidade/horizontalidade);

Estrutura;

Regras do renascimento;

Maneirismo;

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Aula nº6 - 03/05/2011

Abel Manta, Rua de São Bernardo em Lisboa, 1928

Abel Manta foi um pintor português que gostava de representar retratos e auto-retratos em diversas fases da sua vida e muitas paisagens de lugares que

frequentava. A composição está organizada em função da sua verticalidade, o eixo vertical coincide com a árvore e o poste. Existem sombras e manchas que fazem o equilíbrio da composição. Os prédios acompanham alguns eixos da obra.

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Dora Estêvão, Rua de São Bernardo em Lisboa, 2011

Matisse, Figura decorativa em fundo ornamental, 1925/26

O fundo desta obra é muito importante. Matisse trabalhou mais o fundo e menos a Odalisca. O fundo é composto por

arabescos. Matisse baseia-se na arte islâmica, na tradição árabe em que não podem existir espaços brancos.

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El Greco, O Enterro do Conde de Orgáz, 1586

Organização Espacial

É necessário organizar o espaço.

Divisão da obra em quadrantes;

Eixos Verticais e Eixos Horizontais;

Diagonais e Diagonais perfeitas;

Cruzamentos;

Posição dos Planos (formas e linhas tradicionais):

El Greco divide o quadro em dois, neste

caso existem dois planos, o plano terrestre (3º e 4º quadrantes) e plano celeste (1º e 2º quadrantes). Neste tipo de composição a parte inferior

está sempre mais carregada e escura do que a parte superior. A obra equilibra-se com o céu (parte mais clara).

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Equilíbrio:

Equilibro estático;

Equilíbrio visual;

Simetria;

Desvios e compensações.

Enquadramento típico do Renascimento (segundo F. Ostrower)

Enquadramento típico do Barroco (segundo F. Ostrower)

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Aula nº7 - 10/05/2011

Efeitos Expressivos

Tipo de Linhas:

Rectilíneas – transmitem mais velocidade, determinadas, duras, universo

agressivo e objectivo, racional, masculino e mais cortantes.

Curvilíneas – transmitem suavidade quando são longas e turbulência e

desconforto quando são curtas.

Assimetria;

Regularidade e Irregularidade;

Ritmos Contínuos e Descontínuos;

Ritmos Mistos ou Complexos

Matisse, Jazz 3

Neste cartaz de Matisse, os ritmos são regulados (regulares descontínuos),

como no piano (parte inferior e superior do cartaz). Os ritmos são contínuos, o

som é contínuo.

Existe um corpo em pose de dança, com focos que projectam mãos, o contorno

com a linha é contínuo.

A métrica é regular, o som é grave e mais agudo.

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Kandinsky. Composition LX. 1936

Todos os quadros têm música. Nesta composição de Kandinsky, existem muitos

pequenos elementos, que marcam ritmos diferentes. Existe um pular de ritmo

conforme os padrões. Esta obra tem muito ritmo, o mais parece uma

composição musical (pauta musical).

Observação: Arabescos Árabes e Indianos têm muito ritmo (musicalidade).

Picasso, nu a la serviette, 1907

Nesta composição de Picasso, existem

linhas contínuas extensas (ritmo mais

lento) e linhas curtas (ritmo mais

rápido).

As linhas mais espessas são mais

lentas e as linhas finas são mais

rápidas. A espessura faz variar a

velocidade da linha. Um linha regular é

por natureza mais lenta que uma linha

mais recta.

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Ritmo Simples e Cadenciado

Simplicidade (Profundidade e calma)

Mark Rothko, Untitled [Blue, Green, and Brown], 1952

Esta composição transmite calma e tranquilidade, não só pela composição em si,

mas também pelas cores utilizadas. Rothko gosta de pintar coisas místicas

“zen”.

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Complexidade (Efeito do Movimento, Expressão Exaltada, Efeito dos

excessos e conjugação de elementos contrastantes)

Kandinsky, Moscow I, 1916

Esta obra de Kandinsky é muito complexa, como muito movimento e ritmo.

A obra abaixo de um outro artista, Stuart, é também muito complexa, pecando

pelo excesso de elementos.

Stuart Davis, The Mellow Pad, 1956

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Aula nº8 - 17/05/2011

Cartaz Publicitário: “BodyFly – Escola de paraquedismo”

T.P.C: Elaborar uma Cartaz Publicitário/Institucional, com tudo o que

aprendemos. Na apresentação devemos explicar o porquê do tema,

imagens mais apropriadas, o que tentamos privilegiar, efeitos

expressivos, centros, linhas, equilíbrio, etc.

O cartaz apresentado é bastante simples, faz publicidade a uma Escola de Pára-

quedismo existente no Aeródromo de Beja. Esta escola através do seu cartaz faz

um convite a todos, para experimentarem um salto Tandem.

Escolhi este tema e estes elementos porque gosto de desportos radicais e

também eu sei qual é a sensação de voar.

A imagem principal não está centrada, goza de uma descentração para a direita e

para cima (2º Quadrante). Mas é compensada com algum texto disperso pelos

outros quadrantes. Este texto dá a sensação de movimento, acção e muita

adrenalina.

Toda a composição é baseada no céu devido ao fundo azul e ondulante. A cor

azul predomina nesta composição e pretende transmitir alguns significados, tais

como, suavidade, segurança, aventura, adrenalina e infinito.

O espaço é aberto (infinito do céu) e a profundidade é imaginária.

O nosso foco é os pára-quedistas, que seguem a sua viagem numa descida

vertiginosa pelos céus.

Autora: Dora Estevão

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Simplicidade e complexidade

O impacto visual é diferente, a simplicidade provoca profundidade e calma e a

complexidade exige uma maior atenção e concentração do espectador.

Complexidade: os efeitos dos excessos

O dramatismo (encenado/palco de teatro) – Quanto mais dramático mais

interessante;

O prolongamento das sensações;

A filosofia vitalista (vida, tudo o que mexe).

Complexidade: a conjugação de elementos contrastantes

Todas as formas são contranstantes.

A complexidade torna difícil a organização dos elementos:

Dificuldade de formalização;

Super povoamento dos elementos.

Profusão e Economia (Minimismo)

Fontana (Lucio) Spatial Concept `Waiting', 1960

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Esta tela rasgada é muito significativa, tem uma conotação misteriosa, um lado

escuro, uma ordem sexual, mistério, produz sentimentos. Esta composição

significa um corte nas aparências, na vida, uma expressão de dor e violência,

permite intimidade, simplicidade absoluta, etc.

Hoje dia 17 de Julho de 2011, a Escola Superior de Educação de Beja (ESEB) do

Instituto Politécnico de Beja (IPBeja), celebra as comemorações do 25º

Aniversário da ESEB, no campus do IPBeja.

A cerimónia solene para comemorar a efeméride teve lugar, no dia 14 de Junho,

às 10h00, no Auditório dos Serviços Comuns do IPBeja. O evento contou com a

presença do Presidente do IPBeja, Vito Carioca, do Director da ESEB, Jorge

Raposo, do Presidente da Câmara Municipal de Beja, Jorge Pulido Valente, do

Governador Civil de Beja, Manuel Monge, do Presidente do Conselho Geral do

IPBeja, João Paulo Ramôa, e ainda do Provedor do Estudante do IPBeja,

António Semedo. A abertura da sessão foi seguida de uma conferência com o

antigo ministro da Educação e actual Assessor do Presidente da República para

os Assuntos Sociais, David Justino. Durante a cerimónia houve ainda lugar para

uma sessão de testemunhos de antigos alunos da ESEB.

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http://www.flickr.com/photos/40478366@N08/sets/72157626857803597/

Aula nº9 - 24/05/2011

O exagero: formas de sublinhar uma mensagem

Julio, O burgues e a menina, 1931

Picasso, Jacqueline with Flowers, 1954

Simplificar e Fragmentar

Simplicidade e previsibilidade

Previsibilidade e espontaneidade

Canónico e o inesperado.

Este artista exagera em toda a sua obra, dando ênfase aos símbolos do poder que são: o preto, os óculo

escuros, o chapéu de coco, a bengala, etc. Enquanto que a menina simboliza a fraqueza através da sua fragilidade,

pobreza, doença, etc.

Esta é mais uma obra de Picasso que retrata uma de suas amantes, a Jacqueline. Ele realça o que à de

melhor nela: o pescoço, que significa elegância, o misticismo, a sua inteligência e superioridade, etc.

Tema atribuído para o trabalho individual: POP ART (análise de uma obra)

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Cânones e gestos espontâneos

Aula nº10 - 31/05/2011

Segmentação e unificação

Actividade e estabilidade

Ênfase

Van Gogh, Autoretrato

Van Gogh é considerado um dos pioneiros do expressionismo. Nesta

composição utiliza muitos contrastes.

Neutralidade

Claude Monet, Branch of the Seine Near Giverny, 1897

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Nesta obra de Monet, tudo é suave, tranquilo, sereno, o que se reflecte na

escolha de tons muito esbatidos.

Suavidade e agressividade

Elementos de continuidade e elementos de ruptura

Continuidade na linha e continuidade na cor

Cruzamentos, nós e nódulos

Sobreposições

Transparências e opacidade

Realismo e distorção

Sequências e ritmo

Aula nº11 - 07/06/2011

Metáforas

Existem muitas obras onde reinam as metáforas, esta é uma figura de estilo,

que consiste na comparação de dois termos sem o uso de um conectivo.

Na imagem da esquerda, surge Deus a tentar salvar a terra da escuridade,

pobreza, maldade, etc. A imagem da direita é uma representação e significa

protecção dos homens (estilo gótico).

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Efeitos expressivos naturais (lava, petróleo derramado no mar, terra numa

escavação, empaquetar, etc)

As cores

As cores harmoniosas são aquelas que funcionam bem em conjunto ou

justapostas, e que produzem um esquema de cores atractivo.

O círculo cromático ou roda das cores pode ser uti lizado de forma a ajudar na

escolha das cores e combinações harmónicas.

Para trabalhar bem as harmonias, é necessário conhecer a teoria das cores (o

conceito de tom, tonalidade, valor ou escala tonal, luminosidade e saturação).

A gradação da cor

A luz

As ideias – as ideologias

Para o EXAME trazer: lápis de cor, borracha,

régua, esquadro e compasso. Ver apontamentos: Anexo1.

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Arte conceptual

Marcel Duchamp, Why Not Sneeze Rose Sélavy, 1921-64

“A arte tem de ser sempre simbólica”.

Duchamp é um dos precursores da arte conceitual e introduziu a ideia de ready

made como objecto de arte.

Na fotografia acima, ele representa uma gaiola que significa uma prisão, cubos

de açúcar que são na realidade cubos de mármore, um termómetro que mede

a temperatura, a cartilagem de um choco, que no geral serve para os pássaros

afiarem os bicos e que está um pouco fora da gaiola, etc. Todos estes

elementos tem um determinado significado. Esta é a vida.

Os símbolos

O estilo

Ilusões e efeitos ópticos

Escultura

“A arte tem que ser doida, senão é uma coisa burguesa, um produto

de consumo”.

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Aula nº12 - 14/06/2011

Exame de Cultura Visual

Pablo Picasso, 1915, “El hombre de la pipa”

Realize a análise da obra referida.

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No dia 18 de Junho, vi uma notícia no telejornal, que achei

interessante do ponto de vista da disciplina. Chama-se

Aelita André, uma menina de quatro anos de idade,

considerada a artista profissional mais jovem a assinar

uma exposição na galeria Agora, em Nova Iorque. A

pequena artista australiana está a captar as atenções de

fãs em Nova York diz ser influenciada pela natureza e pelo espaço.

A menina é autora de nove quadros que, segundo os organizadores, já estão a

ser vendidos a preços que alcançam os cerca de 10 mil dólares.

A menina é considerada "The Prodigy of Colour", os amantes de arte ficaram

maravilhados com esta pequena artista pelas grandes e coloridas pinturas

abstractas.

Aelita Andre é de origem russa, mas vive

com os seus pais, que são artistas, em

Melbourne, na Austrália. Desde muito

cedo, quando tinha 20 meses de idade,

Aelita desenvolveu a sua criatividade

pintando num estilo muito próprio, julgo

que poderá ser expressionismo abstracto e surrealismo, pela forma como ela

insere objectos nos seus trabalhos.

A criança tem sido por várias vezes comparada a grandes nomes como Pablo

Picasso e Angela Di Bello.

"Aelita é uma criança precoce com um talento puro e raro". Ela é especial, na

medida em que, realmente sabe o que está a fazer. Ela entende as cores, a

composição e a textura".

Angela Di Bello

Aelita, sente-se especial quando pinta.

A exposição desta pequena artista, acontece entre

os dias 4 e 25 de Junho.

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Aula nº13 - 21/06/2011

Apresentação dos trabalhos individuais.

Hoje dia 18 de Junho de 2011, faz um ano que o nosso estimado José

Saramago faleceu, tinha 87 anos de idade. Faleceu na sua casa em Lanzarote,

ilhas Canárias, Espanha, onde residia com a mulher. Saramago foi vítima de

leucemia crónica. José Saramago foi um escritor, argumentista, jornalista,

dramaturgo, contista, romancista e poeta português.

Em 1998 foi galardoado com o Nobel de Literatura,

considerado o mais importante prémio literário da

língua portuguesa. Saramago foi considerado o

responsável pelo efectivo reconhecimento

internacional da prosa em língua portuguesa.

Também ganhou o Prémio Camões.

O seu livro Ensaio Sobre a Cegueira foi adaptado

para o cinema e lançado em 2008.

Para assinalar a data da sua morte, foram depositadas na manhã de dia 18 de

Junho, as cinzas do escritor junto a uma oliveira trazida de Azinhaga do

Ribatejo, terra natal do escritor, para Lisboa.

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Aula nº14 - 28/06/2011

Continuação da apresentação dos trabalhos individuais.

Entrega do Portfólio da disciplina.

«Quanto mais se conhece mais se ama.»

Leonardo da Vinci

"A vida é um quadro do qual somos os pintores. Cada pincelada que

damos traduz a vida, os sonhos, os desesperos. O mundo a que

pertencemos."

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Resumo dos apontamentos concedidos pelo professor:

“Sintaxe da Linguagem Visual”

Composição (fundamentos)

É a intenção do artista.

Equilíbrio é a base consciente e inconsciente do Homem para avaliações

visuais.

Constructo horizontal - vertical constitui a relação básica do homem com o seu

meio ambiente.

Reacção do contrapeso. Ter mais peso visual. Contrapeso é usado numa

composição visual.

O equilíbrio é tão fundamental na natureza quanto no homem.

Equilíbrio relativo.

Desequilíbrio (eixo vertical-horizontal)

Tensão

Nivelamento e aguçamento

Atracção e agrupamento – os pontos harmonizam-se e atraem-se. Quanto

maior a proximidade, maior será a sua atracção.

Podemos ligar os pontos de acordo com atracção dos mesmos.

Os opostos repelam-se mas os semelhantes atraem-se.

Elementos básicos da comunicação visual:

Ponto (Unidade visual mínima)

Linha (articulador fluído e incansável da forma) – Aumenta sensação de

direcção (flexibilidade, com precisão e rigor).

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Forma (formas básicas e todas as suas combinações, permutações e

dimensões) – Quadrado (enfado, honestidade, rectidão e esmero);

triangulo (acção, conflito e tensão); circulo (infinitude, calidez e

protecção). A partir destas três formas básicas, derivam todas as outras

formas físicas da natureza e da imaginação humana.

Direcção (impulso de movimento) – Quadrado (horizontal e vertical) é a

referência primária do Homem relativo ao seu bem-estar, maneabilidade

e estabilidade; Triangulo (Diagonal) ideia de estabilidade, força

direccional mais instável, mais provocadora, ameaça, perturbação;

circulo (curvas) repetição e calidez.

Tom (presença ou ausência de luz) – intensidade da obscuridade ou

claridade (ponto de fuga).

Textura (óptica ou táctil, carácter dos materiais visuais) .

Escala ou Proporção (medida e o tamanho relativos).

Dimensão e Movimento (implícitos e expressos com a mesma

frequência).

Cor (elemento visual mais expressivo e emocional, contraparte do tom).

Vermelho: sexo, poder, luxo, raiva, perigo, amor, calor, vida, sangue, violência,

activa e emocional (expande-se).

Amarelo: Luz, calor, original, verão, sol, engano, traição. (expande-se).

Azul: passivo, suave, ligeireza, frialdade, água, autoridade, segurança,

masculinidade, céu, infinito, ocidente. (contrai-se).

Verde saturado: natureza, dinamismo, destino, fortuna.

Verde militar: autoridade, caça.

Laranja: energia, Ásia, verão, sol.

Castanho: natureza, chocolate, guerra.

Branco: pureza, neve, natal, neutralidade, virgindade.

Negro: morte, luxo, classes sociais mais elevadas.

Rosa: feminilidade, doçura.

Roxo: magia, veneno, tortura.

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Técnicas mais usadas e de fácil identificação (fontes antagónicas):

CONTRASTE HARMONIA

Instabilidade

Assimetria

Irregularidade

Complexidade

Fragmentação

Profusão

Exagero

Espontaneidade

Actividade

Ousadia

Ênfase

Transparência

Variação

Distorção

Profundidade

Justaposição

Acaso

Agudeza

Episodicidade

Equilíbrio

Simetria

Regularidade

Simplicidade

Unidade

Economia

Minimização

Previsibilidade

Êxtase

Subtileza

Neutralidade

Opacidade

Estabilidade

Exactidão

Planura

Singularidade

Sequencialidade

Difusão

Repetição

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“El lenguaje visual”

Ferramentas da Linguagem Visual

Configuração

Tamanho – dimensões físicas do produto visual.

Forma – orgânicas/naturais e artificiais;

Cor – é uma ferramenta visual carregada de informação, o que significa que é

um dos recursos mais importantes para transmitir significados através da

linguagem visual. Existem dois tipos de cores: Pigmento (trabalha-se a cor –

síntese subtractiva) e luz (carácter intangível – síntese aditiva).

A cor tem algumas características, como: luminosidade; saturação/desaturação

e temperatura.

Critérios de selecção da cor: conteúdo simbólico; calentário comercial;

contraste visual; identificação da marca; identificação com o público-objecto.

Luminosidade

Tipos de fonte luz: natural ou artificial.

Quantidade: claves altas (grande quantidade de luz), claves baixas (pouca

quantidade de luz).

Temperatura (quentes e frias)

Cores quentes: vermelho, laranja, amarelo.

Cores frias: azul, verde, violeta

Orientação: a favor da leitura (esquerda para a direita), contra leitura (direita

para a esquerda), picado (ângulo de cima para baixo), contrapicado (angulo de

baixo para cima).

Textura: suporte e material que se aplica sobre o suporte.

Textura real: escultura (tacto – representação tridimensional);

Textura simulada ou visual: imagem (qualidade óptica – representação

bidimensional/estático);

Textura fictícia: textura que engana o receptor e o faz acreditar naquilo que vê.

Imagem comercial.

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Organização

Composição Repousada (calma)

Constante (elemento constante)

Simétricos (elemento simétrico)

Rectos (elemento recto)

Centrípetos (elementos em espiral – dirigidos de fora para dentro)

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Completos (elemento completo)

Centrados (elemento centrado)

Composição Dinâmica

Inconstante (elemento inconstante)

Assimétricos (elemento assimétrico)

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Oblíquos (elemento obliquo)

Centrifugas (elementos em espiral – dirigidos de dentro para fora)

Incompletos (elemento incompleto)

Descentrados (elemento descentrado)

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Existem quatro grupos de figuras retóricas:

Substituição: metáfora, alegoria, metanimia, calanbur, prosopopeia.

Comparação: oposição, paralelismo, gradação.

Adjunção: repetição, epanadiplosis, hipérbole ou exagera, prestamo.

Supressão: elipse

“Ver, compreender, analisar as imagens”

1) Decodificar: uma imagem é necessário fazer-lhe perguntas. Analisar o

sentido da imagem, ou seja, descobrir o que o artista quis exprimir.

2) Descrição: descrever é compreender/interpretar melhor o contexto.

1ª Técnica:

Nome emissor(es)

Modo de identificação emissores

Data da produção

Tipo de suporte

Técnica empregue

O formato

A localização

2ª Estilística:

Nº cores e cálculo das superfícies e da predominância

Volume e intencionalidade do volume

Organização icónica

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3ª Temática:

Titulo, relação texto imagem

Inventario dos elementos

Símbolos

Temáticas de conjunto

3) Contexto

Contexto a montante:

A imagem (meio técnico, estilístico, temático, origem a imagem);

O autor (quem a realizou e que relação tem com a sua historia pessoal);

Quem a encomendou e que relação tem com a história da sociedade do

momento.

Contexto jusante:

A difusão (quem viu, tentar quantificar, fazer estimativa de vendas revista,

estimativa do nº de leitores, qual a difusão que a imagem teve na altura da sua

produção ou difusões posteriores);

O impacto (ao longo do tempo, modo de apresentação, testemunhos da

recepção ao longo do tempo).

4) Interpretar

Significações iniciais e posteriores:

Criadores sugeriram uma interpretação diferente do seu título, da sua

legenda, do seu sentido? Que análises contemporâneas do seu tempo

de produção podem encontrar?

Que análises posteriores?

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Balanço e a apreciações pessoais:

Balanço geral em função dos elementos fortes, estudo do contexto,

inventário de interpretações ao longo do tempo?, Que balanço geral

podemos fazer?;

Como vemos hoje esta imagem?

Que apreciações subjectivas relacionada com o nosso gosto individual

podemos dar-lhe?

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Abel Abrantes Manta, figura maior da pintura

portuguesa contemporânea, nasceu em Gouveia, em

12 de Outubro de 1888, tendo falecido em Lisboa, em

9 de Agosto de 1982.

Desde muito jovem que Manta evidenciou um talento

ingénito para a pintura.

Entre 1904 e 1916 frequentou a escola de Belas Artes,

em 1919, o pintor, ávido de alargar horizontes, partiu

para Paris, cidade que, à época, constituía o principal

centro cultural europeu, em que fervilhavam, ainda, os

múltiplos movimentos vanguardistas.

Abel Manta distinguiu-se pelo rasgo e vigor de seu estilo. Seus retratos impõem

pela densidade expressiva e por vezes ainda pela subtileza do cromatismo.

Também se evidencia na interpretação de paisagens e trechos citadinos, em

que tudo se reduz ao essencial, e na pintura de flores e frutos.

Vindo de uma família de artistas, iniciando-se no estilo figurativo moderno,

migrou naturalmente para o abstracto, dedicando-se paralelamente à ilustração,

ao cartaz, às artes gráficas, à decoração, à cerâmica, à tapeçaria, aos murais, à

arquitectura e ao cartoon.

Albrecht Dürer (21 de maio de 1471 — 6 de abril

de 1528) foi um gravador, pintor e ilustrador

alemão. Foi a figura central da renascença alemã.

Estudou com o seu pai, um ourives húngaro que

emigrou para a Alemanha, e em 1486 começou a

pintar. Tornou-se aprendiz do pintor Michael

Wolgumut com quem iniciou os seus trabalhos de

gravura em madeira e cobre. Dürer inspirou-se nos

trabalhos dos pintores dos dois maiores centros

artísticos europeus (Itália e Holanda), mas sendo

muito mais inovador. A partir de 1940 Dürer viajou

bastante para estudar, passando nomeadamente por Itália e Antuérpia.

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Bo Bartlett (Georgia 29 dez 1955) é um

americano pintor realista actualmente residindo em

Washington.

Bo Bartlett é um realista americano com uma visão

modernista. As suas pinturas são dentro da

tradição do realismo americano, tal como definido

por artistas como Thomas Eakins e Andrew Wyeth.

Como estes artistas, Bartlett olha para a terra da

América e as pessoas para descrever a beleza que

ele encontra na vida quotidiana. As suas pinturas

comemoram a natureza subjacente épica do banal e do significado pessoal do

extraordinário.

Os seus trabalhos podem ser encontrado em colecções particulares, colecções

públicas e galerias de todo os Estados Unidos

Edvard Munch (12 de dezembro de 1863 - 23 de

janeiro de 1944), foi um importante artista plástico

norueguês. É considerado, por muitos estudiosos

das artes plásticas, como um dos artistas que

iniciaram o expressionismo na Alemanha.

Alguns estudiosos afirmam que Munch,

provavelmente, possuía transtorno bipolar.

Em 1893, pintou sua obra de arte de maior

importância: O Grito. Esta obra tornou-se um dos

símbolos do expressionismo. Em 1896, começou a

fazer gravuras e apresentou várias inovações nesta técnica artística.

No final da década de 1930 e início da década de 1940 passou por uma forte

decepção. O governo nazista ordenou a retirada de todas as obras de arte de

Munch dos museus da Alemanha por considerá-las esteticamente imperfeitas e

por não valorizar a cultura alemã.

No seu estilo artístico, abordava temas relacionados com os sentimentos e

tragédias humanas (angústia, morte, depressão, saudade). Pintava imagens

desfiguradas, passando uma sensação de angústia e desespero. Dava uma

forte expressividade no rosto das personagens retratadas, pois pintava figuras

marcadas por fortes atitudes.

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El Greco (Fodele, 1541 — Toledo, 7 de abril de

1614) foi um pintor, escultor e arquiteto grego que

desenvolveu a maior parte da sua carreira na

Espanha. Assinava suas obras com o nome original,

ressaltando sua origem.

Em 1570 mudou-se para Roma, onde abriu um ateliê

e executou algumas séries de trabalhos. Durante sua

permanência na Itália, enriqueceu seu estilo com

elementos do maneirismo e da renascença

veneziana. Mudou-se finalmente em 1577 para

Toledo, na Espanha, onde viveu e trabalhou até sua morte. Ali, El Greco

recebeu diversas encomendas e produziu suas melhores pinturas conhecidas.

O estilo dramático e expressivo de El Greco foi considerado estranho por seus

contemporâneos, mas encontrou grande apreciação no século XX, sendo

considerado um precursor do expressionismo e do cubismo, ao mesmo tempo

em que sua personalidade e trabalhos eram fonte de inspiração a poetas e

escritores. El Greco é considerado pelo modernos estudiosos como um artista

tão individual que não o consideram como pertencente a nenhuma das escolas

convencionais. É mais conhecido por suas figuras tortuosamente alongadas e

uso frequente de pigmentação fantástica ou mesmo fantasmagórica, unindo

tradições bizantinas com a pintura ocidental.

Fra Angelico, (Vicchio di Mugello, 1387 — Roma, 18

de Fevereiro de 1455) foi um pintor italiano,

considerado o artista mais importante da península na

época do Gótico Tardio ao início do Renascimento.

Em suas pinturas também expressam o sentimento

interior das pessoas, como na Obra O Juízo Final, Fra

Angelico tenta expressar o amargo e a alegria numa

sintonia de cores vivas saindo do padrão Medieval que

era voltado somente a Deus e entrando no Renascimento que era voltado ao

homem.

No dia 14 de Novembro de 2006 foram encontrados mais dois painéis por eles

pintados, perdidos há mais de 200 anos, numa modesta casa em Oxford, na

Inglaterra. Foi beatificado pelo Papa João Paulo II em 1982 passando a ser

chamado "Beato Fra Angelico".

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Giovanni Bellini, também chamado em sua terra

natal de Giambellino, (Veneza, 1430 - 1516) foi um

pintor do Renascimento. O mais famoso de uma

família de pintores de mesmo sobrenome. É

considerado como renovador da pintura da escola

veneziana, movendo-a para um estilo mais sensual e

policromático. Pelo uso de cores claras de lenta

secagem. Bellini criou sombras detalhadas,

profundidade e ricos coloridos. As suas fluentes e

coloridas paisagens tiveram um grande efeito no seu

tempo.

Henri-Émile-Benoît Matisse (31 de dezembro

de 1869 – 3 novembro de 1954). Foi também

escultor e ilustrador.

A sua arte conheceu grande divulgação. Fundou

uma academia frequentada por alunos do mundo

inteiro. Em 1909 abriu-se uma exposição sua em

Moscou e, em 1910, uma retrospectiva em Paris.

As viagens que fez ao Marrocos e a Tânger, entre

1910 e 1912, influenciaram sua obra. Em sua

primeira fase, Matisse se mostrava como

descendente direto de Cézanne, em busca do

equilíbrio das massas, mas outras influências, como as de Gauguin, Van Gogh e

Signac, levaram-no a tratar a cor como elemento de composição.

Em 1908, a euforia decorativa de "O aparador, harmonia vermelha" atestava

que Matisse já tinha estilo próprio.

Ao explorar ora o ritmo das curvas, como em "A música" (1909) e "A dança"

(1933), ora o contraste entre linhas e chapadas, como em "Grande natureza

morta com berinjelas" (1911-1912), Matisse procurou uma composição livre,

sem outra ligação que não o senso de harmonia plástica. Sua cor não se

dissolvia em matizes, mas era delimitada pelo traço.

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Joan Miró (Barcelona, 20 de abril de 1893 — Palma

de Maiorca, 25 de dezembro de 1983) foi um

importante escultor e pintor surrealista catalão.

Quando jovem frequentou a Escola de Belas Artes da

capital catalã e a Academia de Gali. Em 1919, depois

de completar os seus estudos, visitou Paris, onde

entrou em contacto com as tendências modernistas

como os fauvismo e dadaísmo.

No início dos anos 20, conheceu o fundador do

movimento em que trabalharia toda a vida, André

Breton, entre outros artistas surrealistas. A pintura O

Carnaval de Arlequim, 1924-25, e Maternidade, 1924, inauguraram uma

linguagem cujos símbolos remetem a uma fantasia naïfParticipou na primeira

exposição surrealista em 1925.

No fim da sua vida reduziu os elementos de sua linguagem artística a pontos,

linhas, alguns símbolos e reduziu a cor, passando a usar basicamente o branco

e o preto, ficando esta ainda mais naïf.

Johannes Vermeer (Delft, 31 de Outubro de 1632 -

Delft, 15 de Dezembro de 1675), foi um pintor

holandês. Vermeer viveu toda a sua vida na sua terra

natal, onde está sepultado na Igreja Velha de Delft.

É o segundo pintor holandês mais famoso e

importante do século XVII (um período que é

conhecido por Idade de Ouro Holandesa, devido às

espantosas conquistas culturais e artísticas do país

nessa época), depois de Rembrandt. Os seus

quadros são admirados pelas suas cores

transparentes, composições inteligentes e brilhante com o uso da luz.

Morreu muito pobre em 1675. Depois da sua morte, Vermeer foi esquecido. Por

vezes, os seus quadros foram vendidos com a assinatura de outro pintor para

lhe aumentar o valor. Foi só muito recentemente que a grandeza de Vermeer

foi reconhecida: em 1866, o historiador de arte Théophile Thoré (pseudónimo

de W. Bürger) fez uma declaração nesse sentido, atribuindo 76 pinturas a

Vermeer, número esse que foi em breve reduzido por outros estudiosos. No

princípio do século XX havia muitos rumores de que ainda existiriam quadros de

Vermeer por descobrir.

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José Sobral de Almada Negreiros (Trindade, 7 de

Abril de 1893 — Lisboa, 15 de Junho de 1970) foi um

artista multidisciplinar, pintor, escritor, poeta, ensaísta,

dramaturgo e romancista português ligado ao grupo

modernista. Também foi um dos principais

colaboradores da Revista Orpheu.

Em 1954, pinta o célebre retrato de Fernando Pessoa.

Os seus últimos trabalhos, são o Painel Começar na

Fundação Calouste Gulbenkian e os frescos da

Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra.

Pinta também o seu célebre quadro “As mulheres amam-se”.

Jules-Fernand-Henri Léger (Argentan, Orne, 4 de

fevereiro de 1881 — Gif-sur-Yvette, 17 de agosto de

1955), foi um pintor francês que se distinguiu como

pintor e desenhador cubista, autor de muitas

litografias.

Entre 1909 e 1910, realizou a sua primeira grande

obra Nus no bosque, uma pintura onde são notáveis as

aspirações impressionistas. A partir do ano de 1911,

conheceu Pablo Picasso e Georges Braque, os quais

lhe transmitiram influências cubistas, nas quais se

aplicou e trabalhou durante a maior parte da sua

carreira artística.

Em 1914, com o início da Primeira Grande Guerra, Léger foi recrutado para as

trincheiras. Após esta etapa da sua vida, a sua pintura passou a representar a

sua admiração pelos objectos mecânicos, tendo especial interesse pelos

tanques de guerra.

A partir de 1920, predomina em sua obra a figura humana enquadrada por

elementos industriais.

Pintou, em 1954, o seu mais conhecido quadro: A grande parada.

O trabalho de Léger exerceu uma influência importante no construtivismo

soviético. Os modernos pôsteres comerciais, e outros tipos de arte aplicada,

também se vieram influenciar por seus desenhos. Em seus últimos trabalhos,

realizou uma separação entre a cor e o desenho, de tal maneira que suas

figuras mantêm seus formulários robóticos definidos por linhas pretas.

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Leonardo da Vinci, (Anchiano, 15 de abril de 1452

– Amboise, 2 de maio de 1519), foi um polímata

italiano, uma das figuras mais importantes do Alto

Renascimento, que se destacou como cientista,

matemático, engenheiro, inventor, anatomista,

pintor, escultor, arquitecto, botânico, poeta e músico.

É ainda conhecido como o precursor da aviação e da

balística. Leonardo frequentemente foi descrito como

o arquétipo do homem do Renascimento, alguém

cuja curiosidade insaciável era igualada apenas pela

sua capacidade de invenção. É considerado um dos

maiores pintores de todos os tempos e como possivelmente a pessoa dotada de

talentos mais diversos a ter vivido.

Leonardo da Vinci é considerado por vários o maior génio da história, devido a

sua multiplicidade de talentos para ciências e artes, à sua engenhosidade e

criatividade, além de suas obras polémicas. Num estudo realizado em 1926, o

seu QI foi estimado em cerca de 180.

Lorenzo Lotto (1480 - 1556) foi um pintor,

desenhista e ilustrador italiano da Escola de Veneza.

Ele pintou altares, obras religiosas e retratos. Por

estar ativo durante a chamada Alta Renascença, ele

constitui um estágio de transição entre os primeiros

pintores de Florença e os maneiristas romanos do

século XVI.

Influenciou-se por Giovanni Bellini, visto que tinha

bons conhecimentos sobre a pintura de Veneza.

Com o tempo, evoluiu para obras mais dramáticas,

como aquelas de Correggio.

Em 1508, começou o políptico Recanati, para a Igreja de San Domenico. Ao

mesmo tempo que se tornava famoso, chamou a atenção de Bramante, o

arquitecto papal. Foi convidado para trabalhar em Roma e decorar os

apartamentos papais. Essas obras foram destruídas um tempo depois.

Durante sua vida, Lotto foi um pintor respeitado e popular no norte da Itália.

Teve seu estilo individual e até mesmo idiossincrático. Depois de sua morte, foi

gradualmente esquecido, talvez pelo fato de que suas obras permanecem em

pequenas igrejas e museus menores.

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Marc Chagall (7 de julho de 1887 — 28 de março de

1985) foi um pintor, ceramista e gravurista surrealista

russo-francês.

Aprendeu técnicas de pintura e a gostar e a exprimir a

arte. Ingressou, posteriormente, na Academia de Arte

de São Petersburgo, de onde rumou para Paris. Ali

entrou em contacto com as vanguardas modernistas

que enchiam de cor, alegria e vivacidade a capital

francesa. Marc Chagall foi um dos melhores pintores

do século XX.

Marcel Duchamp (28 de julho de 1887 — 2 de

outubro de 1968) foi um pintor, escultor e poeta

francês (cidadão norte-americano a partir de 1955). É

um dos precursores da arte conceitual e introduziu a

ideia de ready made como objecto de arte. Marcel

Duchamp começou a sua carreira como artista criando

pinturas de inspiração impressionista, expressionista e

cubista.

Michelangelo, (6 de março de 1475 - 18 Fevereiro

1564), foi um renascimento pintor, escultor, arquitecto,

poeta e engenheiro. Apesar de fazer incursões além de

algumas artes, sua versati lidade nas disciplinas que

assumiu era de uma ordem tão alto que ele é muitas

vezes considerado um concorrente para o título do

arquetípico homem do Renascimento, junto com o

colega italiano Leonardo da Vinci .

Michelangelo criou também duas das obras mais

influentes no fresco da história da arte ocidental: as

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cenas do Gênesis sobre o teto e O Juízo Final na parede do altar da Capela

Sistina, em Roma. Como arquitecto, Michelangelo foi pioneira no maneirista

estilo na Biblioteca Laurentina.

Michelangelo transformou o plano, o extremo ocidental sendo finalizada para

projecto de Michelangelo, a cúpula sendo concluída após a sua morte com

alguma modificação.

Em sua vida ele também foi muitas vezes chamado de Il Divino ("o divino").

Muitos tentaram imitar o estilo apaixonado e muito pessoal de Michelangelo,

que resultou em Maneirismo, o próximo movimento na arte ocidental depois da

Alta Renascença.

Pablo Picasso (Málaga, 25 de outubro de 1881 —

Mougins, 8 de abril de 1973), foi um pintor, escultor e

desenhista espanhol, tendo também desenvolvido a

poesia.

Foi reconhecidamente um dos mestres da arte do

século XX. É considerado um dos artistas mais

famosos e versáteis de todo o mundo, tendo criado

milhares de trabalhos, não somente pinturas, mas

também esculturas e cerâmica, usando, enfim, todos

os tipos de materiais. Ele também é conhecido como sendo o co-fundador do

Cubismo.

Pierre-Auguste Renoir (Limoges, 25 de fevereiro de

1841 — Cagnes-sur-Mer, 3 de dezembro de 1919), foi

um dos mais célebres pintores franceses e um dos

mais importantes nomes do movimento impressionista.

Desde o princípio a sua obra foi influenciada pelo

sensualismo e pela elegância do rococó, embora não

faltasse um pouco da delicadeza do seu ofício anterior

como decorador de porcelana. O seu principal

objectivo, como ele próprio afirmava, era conseguir

realizar uma obra agradável aos olhos. Apesar de sua

técnica ser essencialmente impressionista, Renoir nunca deixou de dar

importância à forma - de fato, teve um período de rebeldia diante das obras

dos seus amigos, no qual se voltou para uma pintura mais figurativa, evidente

na longa série Banhistas. Mais tarde retomaria a plenitude da cor e recuperaria

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sua pincelada enérgica e ligeira, com motivos que lembram o mestre Ingres,

por sua beleza e sensualidade.

Rembrandt Harmenszoon van Rijn (15 de julho

de 1606 — 4 de outubro de 1669), foi um pintor e

gravador neerlandês. É geralmente considerado um

dos maiores nomes da história da arte europeia e o

mais importante da história neerlandesa. É

considerado, por alguns, como o maior pintor de

todos os tempos. As suas contribuições à arte

surgiram num período denominado pelos historiadores

de "Século de Ouro dos Países Baixos", na qual a

influência política, a ciência, o comércio e a cultura

neerlandesa—particularmente a pintura—atingiram seu ápice.

Tendo alcançado sucesso na juventude como um pintor de retratos, seus

últimos anos foram marcados por uma tragédia pessoal e dificuldades

financeiras. No entanto, suas gravuras e pinturas foram populares em toda a

sua vida e sua reputação como um artista manteve-se elevada, e por vinte anos

ele ensinou quase todos os importantes pintores neerlandeses. Os maiores

triunfos criativos de Rembrandt são exemplificados especialmente nos retratos

de seus contemporâneos, autor retratos e ilustrações de cenas da Bíblia. Os

seus autor retratos formam uma biografia singular e intimista em que o artista

pesquisou a si mesmo sem vaidade e com a máxima sinceridade.

Devido a sua empatia pela condição humana, ele foi chamado de "um dos

grandes profetas da civilização".

Salvador Dalí, 1º Marquês de Dalí de Púbol (11 de

Maio de 1904 — 23 de Janeiro de 1989), foi um

importante pintor catalão, conhecido pelo seu

trabalho surrealista. O trabalho de Dalí chama a

atenção pela incrível combinação de imagens bizarras,

oníricas, com excelente qualidade plástica. Dalí foi

influenciado pelos mestres do Renascimento. O seu

trabalho mais conhecido, A Persistência da Memória

(1931), explorou intensamente o Simbolismo nos

seus trabalhos.

Salvador Dalí teve também trabalhos artísticos no

cinema, escultura, e fotografia. Ele colaborou com a Walt Disney na curta de

animação Destino, que foi lançado postumamente em 2003 e, ao lado de Alfred

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Hitchcock, no filme Spellbound. Também foi autor de poemas dentro da mesma

linha surrealista.

Dalí insistiu em sua "linhagem árabe", alegando que os seus antepassados

eram descendentes de mouros que ocuparam o sul da Espanha por quase 800

anos (711 a 1492), e atribui a isso o seu amor de tudo o que é excessivo e

dourado, sua paixão pelo luxo e seu amor oriental por roupas. Tinha uma

reconhecida tendência a atitudes e realizações extravagantes destinadas a

chamar a atenção, o que por vezes aborrecia aqueles que apreciavam a sua

arte. Ao mesmo tempo que incomodava os seus críticos, já que sua forma de

estar teatral e excêntrica tendia a eclipsar o seu trabalho artístico.

Sandro Botticelli (Florença, 1 março de 1445 – 17

de maio de 1510), foi um célebre pintor italiano da

Escola Florentina do Renascimento. Igualmente

receptivo às aquisições do introduzidas por Masaccio

na pintura do Quatrocento e às tendências do Gótico

tardio, seguiu os preceitos da perspectiva central e

estudou as esculturas da Antiguidade, evoluindo

posteriormente para a acentuação das formas

decorativas e da atenção dispensada à harmonia linear

do traçado e ao vigor e pureza do colorido. As suas

obras tardias revelariam ainda um expressionismo

trágico, de agitação visionária, fruto certamente da pregação de Savonarola.

Protegido dos Médici, para os quais executou preciosos registos da pintura de

cunho mitológico, foi bem relacionado no círculo florentino, trabalhando

também para o Vaticano, produzindo frescos para a Capela Sistina. Foi ainda

destacado retratista, e seu talento excepcional de transpor para a linguagem

formal as concepções de seus clientes tornou-o um dos pintores mais

disputados de seu tempo. A sua reputação, alvo de um curto reavivar de

interesse no século XVI, logo esvaiu-se, e somente com o reaparecimento de

uma crescente curiosidade pelo Renascimento, registada no século XIX, e, em

particular, pela interpretação filosófica de suas obras, é que sua arte volta a

adquirir o êxito e a fama que mantém até hoje.

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Tintoretto, (Veneza c. 1518 — 31 de Maio de 1594),

foi um dos pintores mais radicais do Maneirismo. Por

sua energia fenomenal em pintar, foi chamado Il

Furioso, e sua dramática utilização da perspectiva e

dos efeitos da luz fez dele um dos precursores do

Barroco.

A obra de Tintoretto é desigual, às vezes pintava

muito rápido, com uma capacidade impressionante

de trabalho.

A comparação da Última Ceia de Tintoretto com a de

Leonardo dá uma demonstração instrutiva sobre como o estilo artístico moveu-

se durante o Renascimento. Nas mãos de Tintoretto, o mesmo evento é

dramaticamente distorcido, enquanto as figuras humanas são elevadas pela

erupção do espírito humano. Pelo dinamismo de sua composição, seu uso

dramático da luz e seus efeitos de perspectiva, parece um artista barroco antes

da hora.

Vincent Willem van Gogh (Zundert, 30 de Março

de 1853 — Auvers-sur-Oise, 29 de Julho de 1890), foi

um pintor pós-impressionista neerlandês,

frequentemente considerado um dos maiores de todos

os tempos.

A sua vida foi marcada por fracassos. Ele falhou em

todos os aspectos importantes para o seu mundo, em

sua época. Foi incapaz de constituir família, custear a

própria subsistência ou até mesmo manter contactos

sociais. Aos 37 anos, sucumbiu a uma doença mental,

cometendo suicídio.

A sua fama póstuma cresceu especialmente após a exibição das suas telas em

Paris, a 17 de Março de 1901.

Van Gogh é considerado um dos pioneiros na ligação das tendências

impressionistas com as aspirações modernistas, sendo a sua influência

reconhecida em variadas frentes da arte do século XIX, como por exemplo o

expressionismo, o fauvismo e o abstraccionismo.

O Museu Van Gogh em Amesterdão é dedicado aos seus trabalhos e aos dos

seus contemporâneos.

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Bibliografia

Exame nº 320 de Dezembro de 2010. P: 109

Exame nº 321 de Janeiro de 2011. P: 7

Apontamentos do professor:

Dondis, Donis A. (1997). Sintaxe da Linguagem Visual. 2ª Edição. São Paulo.

Coleção particular. P:1-75.

Gervereau, Laurent. Ver, Compreender, analisar as imagens. Arte &

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Joly, Martine. Introdução à Análise da Imagem. Arte & Comunicação. Edições

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Mirzoeff, Nicholas. Una introducción a la cultura visual. Paidós Arte y

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Munari, Bruno. (1968).Design e comunicação visual. Arte & comunicação.

Edições 70

Walker, John A. , Chaplin, Sarah. Visual Culture: an introduction. P:18-29.

Webgrafia

http://www.publico.pt/Sociedade/entrevista-a-artur-agostinho-hoje-explorase-

mais-o-espectaculo-do-que-o-saber_1486154

http://www.google.com/hostednews/epa/article/ALeqM5hGVpE_3tkk4QCR-

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http://www.evp.edu.py/images/Crculocromticokv6.png

http://www.lux.iol.pt/internacionais/arte-aelita-andre-pintura/1258692-4997.html