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Culturamóvel. Manual práctico de criaçao audiovisual

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Autora: Samira Pereira Manual de formación en portugués destinado a alumnos/as de secundaria con herramientas y conocimientos básicos para la creación audiovisual utilizando teléfonos móviles.

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Índice

Índice 2INTRODUÇAO 4OBJETIVOS 5Vamos Fazer um Filme? 6 O que é o cinema? 6 Breve História do Cinema… 7 Sabias que… 8 Tipos de Cinema 9A Linguagem Audiovisual 10 Pré-produção 10Gramática audiovisual 12 Planos 12 Movimentos de câmara 16 Os ângulos 16A equipa de trabalho 17Produção 22 3, 2, 1… ACÇÃO! 22Pós – Produção 23Edição 24Difusão 29 ANEXO I. Festival de curtas metragens Culturamóvel 30 ANEXO II. Como colocar os meus vídeos na web 38 ANEXO III. Blog passo a passo 42 ANEXO IV. Dicas e links úteis 45

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NOME:

ESCOLA:

TURMA:

E-MAIL:

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INTRODUÇAO

“Culturamóvel. Diálogos culturais através das TIC” é um projecto de cooperação cultural para o desenvolvimento que fortalece a relação entre a cultura e o desenvolvimento em três eixos:

1. Promove o diálogo cultural na sociedade cabo-verdiana sobre temas chave do seu património tangível e, principalmente, o intangível. O conceito de saudade, a morabeza, o espaço doméstico cabo-verdiano, a herança cultural e as relações familiares, etc., são temas susceptíveis de serem abordados.

2. O projecto forma professores e alunos na linguagem e criação audiovisual através da TIC, em uma colaboração com as instituições de ensino com as quais se re-força o currículo escolar através não só das formações, mas também ao dotar os professores de ferramentas que vão para além do projecto em si.

3. Culturamóvel é um projeto que contribui para o fortalecimento das indústrias culturais em cabo verde através de um concurso de curtas realizadas com qual-quer tipo de tecnologia de captação de imagem: câmeras de telefone, de má-quina fotográfica, convencionais, webcam, etc. E um festival onde serão projec-tadas as curtas vencedoras e varias actividades paralelas em diversos locais, proliferando assim, a informação e conhecimento do projecto culturamóvel

Culturamóvel promove, nos jovens cabo-verdianos, o uso positivo das tecnologias a sua disposição, deixando de ser somente um objeto de consumo passando a ser uma ferra-menta criativa que contribui para novas formas de expressão e comunicação. Além de isso, o projeto oferece aos jovens a oportunidade de se aproximarem da própria história e a cultura através de uma abordagem diferente. O concurso de curtas-metragens e os prémios serão a grande motivação, para além de que a visibilidade dos trabalhos na internet e nos media irá, certamente, fortalecer

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OBJETIVOS

A formação tem como objetivo geral dotar de conhecimento, capacidades e ferramen-tas, os alunos de ensino médio e superior perante o amplo leque de possibilidades que as novas Tecnologias da Informação e Comunicação oferecem. Ao mesmo tempo o projeto trata de melhorar a compreensão deles, no que se refere a história de Cabo Verde motivando-os como agentes ativos na promoção da identidade e cultura cabo-verdiana. O projeto quer ser também um primeiro contato dos alunos como a criação audiovisual, o que, a médio e longo prazo poderá servir para o fortalecimento da indús-tria audiovisual local.

Depois da formação, o ALUNOS poderão:

• Analisar criticamente qualquer produto audiovisual como instrumento decomunicação e transmissão de valores tanto positivos como negativos.

• Conhecer os principais componentes da linguagem audiovisual e poder identifica-losem produtos próprios e alheios.

• Utilizar de forma individual e em equipa, tanto na aula como fora dela, as tecnologias disponíveis de forma criativa mas segura, ciente dos seus direitos como consumidor/a e dos riscos da internet.

• Seguir todos os passos na produção de um produto audiovisual: guião, rodagem, edição e difusão.

• Reflectir sobre o contributo das culturas no desenvolvimento e no fortalecimento da identidade e cultura cabo-verdiana.

• Identificar na internet, ferramentas gratuitas para se expressar e comunicar de forma criativa e responsável, dando seu contributo a cultura cabo-verdiana.

O projecto Culturamóvel e uma mais-valia a adicionar a outras iniciativas do Ministério de Educação como o Programa Mundu Novu.

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VAMOS FAZER UM FILME?

Bem-vindo ao guia prático de produção audiovisual da Culturamóvel, através dele vais conseguir contar uma história através de um filme!Mas primeiro vamos ensinar-te um pouco sobre cinema…

O que é o cinema?

Cinema (do grego: κίνημα - kinema “movimento”) é a técnica e a arte de registar e reproduzir imagens com impressão de movimento, bem como a indústria que produz estas imagens. As obras cinematográficas (mais conhecidas como filmes) são produzidas através da gravação de imagens do mundo com câmeras, ou pela criação de imagens utilizando técnicas de animação ou efeitos visuais.

Os filmes são feitos de uma série de imagens individuais chamadas fotogra-mas. Quando essas imagens são projectadas de forma rápida e sucessiva, o espectador tem a ilusão de que está ocorrendo movimento. A origem do nome “cinema” vem do fato de que o cinematógrafo, historicamente, foi o primeiro equipamento utilizado para o registo e exibição de filmes. Por metonímia, a palavra também pode se referir à sala de espectáculos onde são projectadas obras cinematográficas.

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Breve História do Cinema…

A invenção da fotografia, e sobretudo a da fotografia animada, fo-ram momentos cruciais para o desenvolvimento não só das artes como da ciência, em particular no campo da antropologia visual.

O cinema é possível, graças à invenção do cinematógrafo pelos Irmãos Lumière no fim do século XIX. Em 28 de dezembro de 1895, no subterrâneo do Grand Café, em Paris, eles realizaram a primeira exibição pública e paga de cinema: uma série de dez filmes, com duração de 40 a 50 segundos cada, já que os rolos de película tinham quinze metros de comprimento. O cinema expandiu-se, a partir de então, por toda a França, Europa e Es-tados Unidos, através de cinegrafistas enviados pelos irmãos Lumière, para captar imagens de vários países.

Nesta mesma época, um mágico ilusionista chamado Georges Méliès, que comandava um teatro nas vizinhanças do local da primeira exibição mencionada, quis comprar um cinematógra-fo, para utilizá-lo em seus números de mágica. No entanto, os Lumière não quiseram vender-lhe. Meliès conseguiu um apa-relho semelhante, depois, na Inglaterra, e foi o primeiro grande produtor de filmes de ficção, com narrativas, voltados para o entretenimento. Em suas experimentações, o mágico descobriu vários truques que resultaram nos primeiros efeitos especiais da história do cinema. Foi o responsável, portanto, pela inserção da fantasia na realização de filmes.

A projecção de imagens estáticas em sequência para criar a ilusão de movimento deve ser de no mínimo 16 fotogramas (quadros) por segundo, para que o cérebro humano não detec-te que são, na verdade, imagens isoladas. Desde 1929, junta-mente com a universalização do cinema sonoro, as projecções cinematográficas no mundo inteiro foram padronizadas em 24 quadros por segundo.

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Sabias que…

No princípio o cinema era mudo, sem voz e sem som? Já agora, lembras-te deste senhor?

Entra no e procura alguns filmes com esta grande figura da história do cinema mudo.

O Google é o motor de busca mais conhecido no mundo inteiro, nele po-des encontrar imensa informação so-bre quase tudo o que quiseres. Tens de saber pesquisar e saber qual a melhor informação a meio de tanta. Porque não procurar as respostas à pergunta anterior através do ;)

Kuxa Kanema significa “o nascimento do cinema”dum dos 33 dialectos Moçambique?

A que continentes se referem as seguintes industrias cinematográficas

BOLLYWOOD ÁFRICA

HOLLYWOOD ÁSIA

NOLLYWOOD AMÉRICA

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“O Testamento do Sr. Napumoceno” é considerado o primeiro filme cabo-verdiano, numa co-produção Portugal/Cabo Verde. Baseado no livro de Germano Almeida, um dos autores nacionais mais pres-tigiados da actualidade, conta com um elenco predominantemente brasileiro e artistas nacionais onde se destaca o pintor Tchalé Fi-gueira, o músico Luís Morais, Cesária Évora o actor/encenador João Branco entre outros.

Mais informações sobre o filme em a maior base de dados online sobre cinema

Tipos de Cinema

Podemos classificar os trabalhos em relação à sua duração:

Micro metragem menos de um minuto de duraçãoCurta metragem entre três a 12 minutosMédia metragem entre 30 a 60 minutosLonga Metragem entre 60 a 120 minutos

E também quanto ao género:

Reportagem trabalho audiovisual de índole jornalística sobre determinado tema da ac-tualidadeExº Nha Terra Nha Kretcheu

Documentário trabalho audiovisual que sobre determinado tema, actual ou não, com recurso a investigação, recriação (acontecimento ficcionado), entrevistas, etc,.Exº Kontinuason

Ficção narrativa imaginada, irreal e/ou algo “contado” a partir da nossa imaginaçãoExº O Testamento do Senhor Napunocemo

VideoClip filme de curta duração que serve de ilustração de uma música específica

Filme Publicitario filme que tem como principal objectivo captar a atenção do espec-tador, seduzindo-o, e conduzindo-o a determinada acção/comportamento, geralmente a uma compra.

Videoart forma de expressão artística que utiliza o video em artes visuais.

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A ideia

Após teres a tua ideia é necessário transcreve-la no papel para que possas criar o teu Guião – que não é mais nem menos do que o documento que irá “guiar” o processo de trabalho. Esse resumo da tua ideia que irá se transformar no guião chama-se Sinopse.

Estrutura de uma Sinopse

• Primeiro parágrafo: Apresentação da situação inicial; enquadramento espacial e temporal; apresentação do protagonista; gatilho, questão dramática.• Segundo parágrafo: Apresentação do antagonista e dos obstáculos. Resumir o enredo principal do filme. Apresentar a crise.• Terceiro parágrafo: Apresentar o clímax; explicar a resolução do conflito e final do filme. Obs. Escrever com noção de sequência de acontecimentos que futuramente serão cenas.

Um Guião é a base de trabalho para toda a equipa do filme, daí haver uma metodologia para a redacção do mesmo.

• O guião é a construção do filme, cena por cena. • É um documento estritamente formatado. • Estrutura: o Cabeçalho: int/ext, nome da cena, dia/noite o Descrição da acção o Anotações cénicas o Diálogos o Transições

Existe um software livre de pré-produção de um filme, peça de teatro ou animação. Trata-se de um processador de texto especialmente para a escrita de guiões.

É bastante prático! Procura mais informações em www.celtx.com

A LINGUAGEM AUDIOVISUAL

Pré-produção

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Segue um exemplo de guião e a descrição de metodologia de criação do mesmo.

Storyboard

É o guião desenhado, com as cenas ilustradas em desenhos simples que permitem visualizar as estrutura do filme e discutir a sequência dos planos, os ângulos, o ritmo, as expressões e atitudes dos personagens.

podes encontrar mais informações sobre storyboards emhttp://en.wikiversity.org/wiki/Lesson:Thumbnail_Storyboard

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A escala de planos é definida à escala da figura humana:

Muito Grande Plano – MPGEnquadramento

Grande Plano - GP

GRAMÁTICA AUDIOVISUAL

Planos

Mostra parte do rosto.

Serve principalmente para descre-ver o estado de espírito do perso-nagem.

Enquadramento Trata-se de definir o que a cámara (objectiva) irá enquadrar.

Quando o enquadramento é obti-do um pouco abaixo do pescoço e um pouco acima do limite superior da cabeça.

Trata-se de um plano de grande in-tensidade dramática visto que nos dá a “conhecer” o personagem.

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Plano de Peito – PP

Plano Médio - PM

Plano Americano - PM

Enquadramento desde a cabeça até um pouco abaixo do peito.

Muito utilizado em entrevistas, por exemplo.

Enquadramento desde a cabeça até à cintura.

Aqui conseguimos enquadrar duas personagens, visualizar os movimentos das mãos (que são bastante dramáticos/verbais)

Enquadramento desde a cabeça até ao joelho (inclusive)

Nasceu dos filmes de cow-boy “Westetrns”.

Serve essencialmente para pro-longar o plano médio “abrindo” o campo de visão.

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Plano Geral – PG

Plano Muito Geral - PMG

Plano Pormenor – PP

Enquadramento da cabeça aos pés.

Lano ideal para descrever acções físicas. Exº luta, dança, festa.

Enquadramento que mostra o per-sonagem e o contexto onde está inserido.

Contextualiza a acção no seu todo, os pormenores são irrelevantes.

Enquadramento próximo de partes de objectos, pessoas, coisas ou animais.

Tem como finalidade reaçcar de-terminado pormenor.

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Quadro de variação de intensidade consoante cada plano

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Movimentos de câmara

PANORÁMICA: É a rotação da câmara sobre seu próprio eixo. Horizontal, vertical, oblí-qua ou circular. FUNÇÃO: RELACIONAR OBJECTOS

VARRIDO: É um Plano tão rápido que não temos tempo de ver com nitidez as imagens que se recolhem. São linhas de fuga. Usa-se sobretudo como transição: lembrança, intercâmbio de olhares, para mostrar acções paralelas.

TRAVELLING: Consiste no deslocamento da câmara, horizontal ou vertical (ou combi-nação de ambos), com respeito ao eixo do tripé que a suporta.

ZOOMING: Zoom in o Zoom out

Os ângulos

ÂNGULO PLANO: Câmara à altura dos olhos. Dá ideia de igualdade entre a persona-gem e o espectador.

ÂNGULO BAIXO: A câmara situa-se por baixo dos olhos da personagem, desde abaixo, realçando a personagem em frente ao espectador. Transmite a força da personagem. Quanto mais perto esteja a câmara da personagem, mais força, dramatismo, exagera-do... será o realçar da personagem em frente ao espectador

PLANO CENITAL: É a tomada picada em seu grau máximo. É perpendicular ao solo. A cenital transmite isolamento, indiferença... O espectador está fora da narrativa.

PLANO NADIR: É a tomada contrapicada em seu grau máximo. É perpendicular ao solo. O nadir transmite misticismo, extrañeza, autoritarismo...

PLANO HOLANDÊS: A câmara varia conforme o eixo da personagem (a câmara está torcida). Dá sensação de instabilidade.

PLANO SUBJECTIVO: A câmara converte-se na personagem. Permite-se-nos verda-deiro movimento, impureza...

fonte: tvlata.org

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A EQUIPA DE TRABALHO

Segue uma lista com as principais profissões numa equipa de cinema e respectivas profissões.

Actor É o Profissional que interpreta papéis em representações teatrais, cinematográfi-cas, televisivas ou radiofónicas: estuda a obra a por em cena, analisando os elementos que lhe permitam integrar-se na época e ambiente em que a acção se desenvolve e no espírito da personagem que se propõe interpretar; memoriza e representa durante os ensaios o papel que lhe foi destinado, seguindo as indicações do “Encenador”, acerca da sua movimentação, atitudes, gestos, entradas, saídas, modo de dicção ou outros elementos dos quais há-de resultar o ritmo geral da sua actuação; desempenha durante os espectáculos, filmagens ou gravações, o papel que lhe foi confiado. Pode ocupar-se principalmente de peças para teatro, cinema, rádio ou televisão.

Produtor É o Profissional que organiza todos os trabalhos conducentes à produção material da obra audiovisual, tendo a máxima responsabilidade sob o aspecto econó-mico-administrativo. De acordo com o produtor, elabora o plano de trabalho, fazendo os estudos económicos necessários para tal, regula as verbas disponíveis para a produção de forma que a obra se conclua dentro dos limites económicos pré-estabelecidos, no-meadamente, encargos de encenação, pessoal técnico e artístico, autoria, operações técnicas e outros; controla o orçamento elaborado para a produção e introduz as even-tuais mudanças ou correcções inerentes ao projecto de acordo com o sector de reali-zação; participa na definição, selecção e contratação dos recursos humanos, técnicos e materiais necessários à produção e realização; contrata o pessoal técnico e artístico; efectua a aquisição e locação de serviços e bens; dirige os serviços competentes de forma a garantir o cumprimento do orçamento e obtenção de colaborações, serviços, licenças e autorizações. Colabora com o realizador até à conclusão da obra, atendendo às eventuais mudanças que possam existir no plano de trabalhos.

Realizador É o Profissional que concebe técnica e artisticamente a estrutura de uma obra cinematográfica, de forma a materializar o argumento numa sequência de imagens e sons: colabora com o Director de Fotografia e com o Director de Produção a fim de, respectivamente, obter a expressão adequada de uma ideia em termos fotográficos e definir o plano de trabalho no que se refere a meios humanos, materiais técnicos e artísticos; colabora com o Encenador, na idealização do cenário; concebe com o Ca-racterizador e o Figurinista, respectivamente, a expressão corporal e facial e o guarda-roupa; escolhe em colaboração com a produção, os actores para a interpretação das diferentes personagens; dirige, sob o ponto de vista artístico, as sequências das cenas,

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a entrada e saída dos actores, as movimentações e expressões. Por vezes, colabora na adaptação cinematográfica do argumento. Pode participar nos trabalhos de montagem, dobragem, sonorização e misturas. Pode desenvolver simultaneamente actividades de execução do projecto, assumindo as funções de produção.

Anotador É o Profissional que tem o encargo de zelar pela continuidade e coerência da obra audiovisual. Apoia o Realizador e o Produtor nas diferentes fases do processo de criação e produção material, preparando a documentação necessária aos trabalhos, tais como, planos de trabalho, memórias, sinopses e planificações: anota e mantém o regis-to completo e pormenorizado das particularidades técnicas e artísticas de cada fase da realização e produção, de modo a assegurar a coerência e continuidade das mesmas; elabora o relatório de imagem, registando o código de planos e repetições, metragem gasta e indicações sobre o processamento laboratorial; preenche folhas de sequência registando a colocação da câmara, movimento dos actores e posição dos adereços; as-segura a impressão da documentação de apoio aos trabalhos e a respectiva distribuição pelos serviços implicados na sua conservação sistemática; efectua a cronometragem de cada plano; fornece ao Realizador e ao Produtor as informações por eles requeridas referentes aos planos de trabalho, gastos de materiais sensíveis e cronometragem do trabalho realizado. Pode exercer a sua actividade na televisão ou no cinema.

Locutor É o Profissional que apresenta, entrevista e/ou narra programas em emissões de rádio ou televisão: efectua a locução de continuidade e sonorização de programas apoiando-se em textos elaborados por si próprio ou por terceiros ou actuando de im-proviso a partir de elementos da versão original do programa que apresenta ou do som guia em língua original; realiza entrevistas com personagens de interesse para o grande público e para o programa que apresenta. Por vezes lê notícias e/ou difunde anúncios publicitários para a comunicação social. Pode dedicar-se a apresentação e/ou condução de espectáculos em diversos locais ou emissões da rádio e ser designado em conformidade, como: Apresentador

Director de Fotografia É o Profissional Coordena e dirige a iluminação dos espaços cénicos e as operações de captação de imagem, assegurando a qualidade e os efeitos, tendo em vista a materialização do projecto do Realizador. Define a técnica fotográfica a utilizar e a qualidade da imagem a obter de acordo com as indicações do Realizador; dirige a equipa de imagem, dando orientações relativamente à iluminação e aos efeitos fotográficos pretendidos; dá orientações ao Cenógrafo, ao Decorador de Interiores e ao Caracterizador de forma a obter a imagem com a qualidade pretendida, em todos os aspectos; dá orientações ao laboratório e acompanha os respectivos trabalhos até à tiragem das cópias. Pode exercer, em simultâneo as tarefas de “Operador de Imagem.

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Na preparação, analisa o argumento com o realizador e o director de arte para definir o aspecto visual do filme. Aprova os décors, decide o equipamento e a sua equipa; define com o Laboratório as técnicas a utilizar e procede aos testes necessários e é respon-sável por controlar a qualidade da imagem até à cópia final.

Operador de Câmera É o Profissional que planeia e executa as operações necessárias à captação e registo de imagens com máquina apropriada para a produção de filmes, programas e emissões de televisão: efectua o enquadramento da imagem de acordo com a planificação, as indicações do Realizador e/ou o seu próprio sentido artístico, definindo ângulos, distâncias e intensidade da luz, movimentando a câmara a fim de seguir e focar o desenrolar das cenas e obter as imagens adequadas ao que se preten-de transmitir. Pode preparar e produzir efeitos visuais por combinação de imagens e/ou por meio de artifícios préviamente estudados. Pode operar uma câmara com registo magnético incorporado, efectuando simultaneamente o registo audio e/ou colaborar na montagem de vídeo e dos equipamentos utilizados. Quando a utilização de mais de uma câmara (ou circunstância semelhante) o exigir, poderá haver na unidade de pro-dução mais de um Operador de câmara, sem distinção especial, cabendo a cada um deles a condução da câmara que o Operador Chefe,

Editor de Vídeo É o Profissional com conhecimento técnico do equipamento de edição que utiliza que, sob indicações do realizador, responsável por todo o trabalho e os ele-mentos visuais e auditivos que construirão o produto audiovisual. É o Selecciona, coor-dena e reúne, segundo o guião e/ou as indicações do Realizador, as cenas ou planos, de forma a respeitar a ideia criadora e assegurar a qualidade técnica e o ritmo: escolhe, classifica e alinha o material filmado, de acordo com critérios técnicos e artísticos; elimi-na planos e reduz imagens inúteis ou prejudiciais ao ritmo do filme; aconselha, quando necessário, filmagens de cenas acessórias imprescindíveis à harmonia do movimento ou à compreensão do tema; executa todos os trabalhos relacionados com a colagem dos planos escolhidos de acordo com a montagem definitiva; visiona o filme após a monta-gem, a fim de, em conjunto com o Produtor e o Realizador, fazer as correcções necessá-rias. Por vezes prepara e organiza as diversas bandas de diálogos, ruídos e música.

Iluminador É o Profissional que colabora na aquisição do material de iluminação e zela pelo estado de conservação e funcionamento do mesmo. Projecta e executa a ilumi-nação de espaços destinados a programas e espectáculos de televisão e cinema a fim de que as luzes e os respectivos efeitos estejam em conformidade com as exigências da realidade: analisa o guião ou texto do programa, recolhendo e seleccionando as informações necessárias, tendo em conta as cores dos cenários e a movimentação de personagem; determina e executa os meios de iluminação, de acordo com as dimen-

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sões e características dos locais a iluminar, a colocação das câmaras e o género de pro-gramas; acciona os diferentes comandos de luzes a fim de obter os efeitos luminosos requeridos; corrige a iluminação a partir das alterações introduzidas pelo Realizador. Os iluminadores e seus ajudantes deverão auxiliar os maquinistas e seus ajudantes sempre que estes tenham de manejar aparelhagem eléctrica ou electrificada e têm a seu cargo a alimentação eléctrica das câmaras e outros aparelhos usados no registo da imagem ou do som, excluindo os casos em que essa alimentação seja feita por acumuladores

Sonoplasta É o Profissional que individualmente ou em colaboração com o Encenador ou Realizador, selecciona músicas e outros efeitos sonoros a fim de os introduzir nas obras audiovisuais, espectáculos, a partir do texto ou da planificação do espectáculo a realizar: lê textos e planos, assiste a ensaios a fim de se aperceber do tipo de espectá-culo pretendido e do ambiente a criar; procede à selecção da música, ruídos e outros efeitos sonoros de acordo com o ambiente e género de espectáculo; regista os momen-tos de entrada de cada música ou efeito sonoro e procede à respectiva montagem; dá indicações ao Operador de Som quanto à localização das saídas de som e respectivos volumes. Especialista da preparação e obtenção de efeitos auditivos especiais, quer por meio de gravações propositadamente efectuadas, quer por transformação electrónica de gravações preexistentes quer ainda por combinação destes e outros procedimentos. Deve atender às indicações do Realizador, Director de som ou Encenador.

Cenógrafo o Profissional que estuda com o realizador a sequência do filme e o seu tratamento cinematográfico, a fim de estabelecer, conforme as suas indicações, os es-boços e modelos reduzidos dos cenários a construir e os projectos de adaptação de ce-nários naturais a utilizar. Ainda em colaboração com o Realizador, estabelece também a decoração desses cenários. Deve consultar o Director de fotografia quanto a cores, tonalidades, facilidades para iluminação e movimentação da aparelhagem e obtenção de efeitos especiais e o Director de som quanto a características acústicas e facilida-des para colocação e movimentação da aparelhagem. O projecto final de cada cenário deve corresponder às indicações recebidas de cada um destes directores e ainda às soluções mais económicas, de acordo com o Realizador e o Director de produção, uti-lizando os mais adequados recursos técnicos. Compete-lhe ainda dirigir a construção, acabamentos e decoração de todos os cenários, orientar todos os trabalhos de adap-tação de cenários naturais, superintender nas reparações e transformações necessá-rias durante a rodagem do filme e olhar pelo desmantelamento dos cenários construídos e pela restituição à forma primitiva dos cenários naturais adaptados.

Aderecista É o Profissional que de acordo com as indicações do Realizador, em ligação com o Director de produção e seus colaboradores, a quem compete procurar e adquirir,

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todos os adereços decorativos, necessários aos cenários de espectáculos teatrais de televisão ou cinema. Zela pela sua conservação e procede à devolução dos que foram obtidos por empréstimo ou aluguer. Por vezes colabora na sua colocação.

Figurinista É o Profissional que de acordo com as indicações do realizador, estuda e concebe toda a composição plástica das personagens. Desenha a indumentária a usar pelos actores de acordo com as personagens criadas pelo autor, Encenador ou Reali-zador: lê a obra e, de acordo com o espírito da peça ou guião, época em que decorre e indicações recebidas do encenador ou realizador, esboça os fatos e acessórios com que as personagens se devem apresentar durante a representação; combina linhas, texturas dos materiais e cores de forma a conseguir o efeito pretendido; orienta a con-fecção do vestuário e acessórios; desenha postiços, cabeleiras e outros disfarces e dá indicações sobre os mesmos ao Caracterizador e ao Cabeleireiro audiovisual. Pode dedicar-se à concepção de fatos a usar pelos actores em representações teatrais ou cinematográficas. Deve desenhar o vestuário e os respectivos acessórios e dirigir a sua confecção, ouvindo o director de fotografia quanto a cores e texturas dos materiais. Assegura, por si ou pêlos seus colaboradores, a manutenção do vestuário das persona-gens do filme e as transformações ou reparações eventualmente necessárias durante a rodagem.

Montador É o Profissional que selecciona, coordena e reúne, segundo o guião e/ou as indicações do Realizador de Cinema, as cenas ou planos de um filme cinematográfico, de forma a respeitar a ideia criadora e assegurar a qualidade técnica e o ritmo: escolhe, classifica e alinha o material filmado, de acordo com critérios técnicos e artísticos; elimi-na planos e reduz imagens inúteis ou prejudiciais ao ritmo do filme; aconselha, quando necessário, filmagens de cenas acessórias imprescindíveis à harmonia do movimento ou à compreensão do tema; executa todos os trabalhos relacionados com a colagem dos planos escolhidos de acordo com a montagem definitiva; anota os números de bordo tendo em vista a montagem do negativo; visiona o filme após a montagem, a fim de, em conjunto com o Produtor e o Realizador de Cinema, fazer as correcções neces-sárias. Por vezes prepara e organiza as diversas bandas de diálogos, ruídos e música. Pode executar apenas parte das tarefas descritas e ser designado em conformidade, como: Assistente de Montagem. Tendo Assistentes de montagem a trabalhar consigo é responsável por todo o trabalho executado pelos seus colaboradores.

! podes procurar mais informações sobre as várias profissõesnuma equipa de cinema no site do Centro Profissional do Sector AudioVisual

www.cpav.pt/profissoes !

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PRODUÇÃO

3, 2, 1… ACÇÃO!

Pronto para rodares o teu filme? Não te esqueças de verificar se tens tudo: se a câmera está com a bateria carregada, se tens todo o equipamento contigo, se está tudo a pos-tos na hora e no lugar certo!

Na gravação de um filme, as capturas de áudio e vídeo são feitas separa-damente. Por serem capturados em equipamentos diferentes, é necessá-ria uma maneira de sincronizá-los.

A claquete (uma espécie quadro ou placa preta e branca) é o método tra-dicional de realizar tal sincronização. Na parte de baixo da claquete cons-tam informações como o número da cena. Essas informações ajudam na identificação das cenas no processo de edição. Quando o gravador de áu-dio e a câmara começam a capturar, o operador da claquete a posiciona na frente da câmera, lê as infor-mações e bate a claquete. Durante o processo de edição, é fácil sincroni-zar a imagem da claquete com o som da batida gravado.

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PÓS - PRODUÇÃO

O Manual de Edição de Vídeo que se segue é orientador para que possas editar o teu filme no programa que preferires. No entanto tens aqui uma lista com algumas suges-tões de programas gratuitos de edição de vídeo:

VideoSpin é uma solução gratuita e em português de edição de vídeos fornecida pela empresa norte-americana Pinnacle Systems. Podes criar e editar vídeos em questão de minutos num software de edição gratuito e ao mesmo tempo extrema-mente funcional, permitindo a inserção de transições entre ce-nas, efeitos sonoros, trilhas sonoras e títulos.

Windows Movie Maker é um software de edição de vídeos da Microsoft. Actualmente faz parte do conjunto de aplicativos Windows. É um programa simples e de fácil utilização, o que permite que pessoas sem muita experiência em informática possam adicionar efeitos de transição, textos personalizados e áudio nos teus filmes.

O iMovie é um software de edição de vídeos criado pela Apple Inc., como parte da suíte de aplicativos iLife para Macintosh, que permite aos utilizadores editar os seus próprios filmes ca-seiros.

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Para iniciar a edição de um vídeo, em primeiro lugar colocamos dentro de uma pasta a imagem, o som, e o texto que queremos que apareça no nosso vídeo. A seguir abrimos o programa para começar a fazer a edição e a montagem do vídeo.

Quando o progama estiver aberto carregamos no icon que diz “Novo Projecto”. Gravamos na pasta onde temos os conteúdos (imagem, som e texto) para depois co-meçarmos a fazer a sua montagem.

EDIÇÃO

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O ménu contém opções como o ficheiro, imagens, efeitos, guardar e exportar.Existem programas de edição que contêem encontrar várias outras opções de acordo com a qualidade e exigências de trabalho que o programa requer.Na caixa dos conteúdos podemos por as imagens o som, e os vídeos que que-remos editar.O ecrã é onde aparece todas as imagens que nós selecionamos para editar.Timeline.Timelinevídeo. É o espaço onde se põe as imagens e os vídeos.Timelinesom. É o espaço onde se põe o som que se pretende para a montagem.

Quando iniciamos o programa de edição e montagem de vídeo, primeiro selecionamos as imagens (fotográfia ou vídeo), que queremos para depois começar a fazer as mon-tagens.As imagens após selecionadas vão aparecer na caixa do conteúdo,

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No ménu, clicamos no icone que diz “texto”, para abrir uma caixa de texto e escrever o titúlo do vídeo.

Após escrever o titúlo selecionamos o tipo de letra, o tamanho da letra, e a cor quepretendemos, assim como o seu posicionamento no ecrã.

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Durante a edição do vídeo, também podemos brincar com a imagen (aumentando/dimi-nuindo, mudando a posição, a cor, e a maneira como aparece no ecrã), até obter o que pretendemos.

Após a edição do nosso vídeo, vem os agradecimentos e a nossa identificação. Temos de ter sempre oo cuidado de guardar o nosso vídeo no processo de sua edição.

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Depois de guardar o nosso vídeo na pasta com os conteúdos, exportamos para ver o resultado final.

No final, temos o vídeo esta pronto a ser visto.

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DIFUSÃO

Para além dos espaços formais de difusão: Festivais de Cinema, Estações de Tele-visão, Distribuidoras cinematográfi cas tens ao teu dispor gratuitamente um leque vasto de soluções na Internet, por exº:

e

São dois sites de compartilhamento de vídeo, nos quais os usuários podem fazer upload, partilhar e ver vídeos.

e

São sistemas de gestão de conetúdos (textos, imagens, Lins, etc.) de actualização rápi-da e interactivos. São ideais para poderes mostrar ao mundo como, por exemplo, estão a decorrer as fi lmagens do teu projecto cinematográfi co.

MySpace é um serviço de rede social que utiliza a Internet para comunicação online através de uma rede interativa de fotos, blogs e perfi s de usuário. Podes criar o teu myspace no

myspace video se quiseres estares numa rede de amantes e produtores de vídeo.

É a maior rede social do mundo. Através do facebook podes ter uma página, um perfi l, podes criar eventos, partilhar fotos, vídeos, músicas e estares conectado com uma rede imensa de

utilizadores que interagem contigo. É uma excelente forma de dares a conhecer o teu tra-balho, o teu país e a tua cultura assim como conhecer outros trabalhos, países e culturas.

É uma rede social onde partilhas informações com círculos de pessoas com interesses comuns. Por exº se tens um cír-culo que é: colegas da escola, quando quiseres partilhar algo só com eles podem fazer através dos círculos G+.

No âmbito deste projecto não podes deixar de fazer upload do teu fi lme no site E colocar o teu fi lme a concurso ;)

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Como carregar o meu vídeo na internet

A forma mais prática de carregares os teus fi lmes na Internet é através de plataformas como o ou o Para isso tens que:

1. Abrir uma conta nume dessas plataformas, ou similares 2. Fazeres upload/carregar os teus vídeos 3. A partis daí terá um link que dará acesso directo ao teu fi lme 4. Poderá também incorporar/embed o teu fi lme em outros sites, redes sociais, etc.

Pontos Fortes: é grauito, fácil e permite teres os teus fi lmes alojados na web e distribui-loes em vávias plataformas digitais on-line.

Ponto Franco: Os fi lmes são re-codifi cados para formatos de baixa resolução permitin-do uma visualização boa apenas na web.

Depois de saber como fazer o teu fi lme podes submetê-lo, juntamente com a tua equipa, a concurso. O Concurso de Curtas Metragens Culturamóvel vai permitir que muita gente veja o teu fi lme, na net, e habilitas-te a ganhar prêmios, participar no festival e, ainda, se o teu fi lme for premiado, ser transmitido na televisão, festivais internacionais de curtas-metragens, e em exibições públicas por todo o país!

Como podes concorrer

como o ou o Para isso tens que:

ANEXOSANEXO I. Festival de curtas metragens Culturamóvel ANEXO II. Como colocar os meus vídeos na web ANEXO III. Blog passo a passoANEXO IV. Dicas e links úteis

Para concorrer é simples terás de ir ao site

ANEXO I. Festival de curtas metragens CulturamóvelPor Cindy Baptista

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Em seguida irás receber no e-mail do representante da equipa os teus dados de acesso e password. Já estás registado!!! Podes entrar novamente no site, colocar o teu userna-me (nome da tua equipa) e a password que te foi fornecida por mail.Em seguida terás que actualizar as vossas informações:

Insere o nome da tua equipa

1. Nome da equipa2. Nome do responsável da equipa3. Apelido do Responsável da equipa4. Alcunha (opcional)5. Escolhe a forma como queres ser “chamado”

6. E-mail7. Escreve sobre a tua equipa, quem são, qual a escola, etc. 8. Por último, escreve a tua nova password9. Validas as tuas alterações

E fazer o teu registo

e o e-mail do representante da equipa

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Já estás registado então basta ires a Novo Artigo

No Campo Título inseres o nome do teu filme + nome do teu grupo + nome escolaNo Corpo de texto colocas a sinopse + ficha técnica e artística + créditos / agradecimentos

Selecciona Inserir / Editar mídia incorporada

Quando este quadro disparar colocas o tipo de vídeo, e procura-o no teu compu-tador (Arquivo) ou num link da internet (URL).

Carregar o teu filme no site Culturamóvel

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Regulamento do Concurso de Curtas Metragens

..: CONCURSO CULTURAMÓVEL ESCOLAS :..

Objectivos

O Concurso de Curtas Culturamóvel enquadra-se no Projecto Culturamóvel - Diálogos Culturais através das TIC - é um projecto de cooperação cultural que favorece a cultura e o desenvolvimento.

Culturamóvel tem como principais objectivos fomentar a indústria audiovisual e contri-buir para o fortalecimento do capital humano nacional através das TIC, produção audio-visual e produção de bens e serviços culturais.

Em seguida outra janela irá abrir para procurares a localização do teu filme no teu computador

Em seguida o programa irá fazer o upload do teu filme. Está pronto para ser inserido e ir a votos no site Cultu-ramóvel!

Boa sorte!!! ☺

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Outro propósito passa por fomentar o trabalho em equipa incentivando o espírito de en-treajuda e, ao mesmo tempo, estimular a responsabilidade individual numa perspectiva de um objectivo comum, ou seja, que os alunos em equipa produzam filmes em formato digital devidamente enquadrados nos temas lançados a concurso.

Destinatários

O Concurso de Curtas Culturamóvel destina-se aos alunos do 3º Ciclo e Secundário de 4 escolas públicas na Ilha de Santiago e 1 em São Vicente. São elas:

• Mindelo: Escola Secundária José Augusto Pinto • Praia: Liceu da Achada Grande, Escola Secundária Constantino Semedo, Liceu Pedro Gomes • São Domingos: Liceu Fulgêncio Tavares

Como concorrer (procedimentos)

- Quem pode concorrer

Equipas de 4 alunos da mesma turma que terão que se registar previamente em www.culturamovel.cv, com o apoio de um professor orientador que os acompanhará durante todo o processo (registo, produção do filme, submissão, etc.).

Cada Equipa só pode enviar um filme.

- Como se registam as equipas

As equipas concorrentes são responsáveis pela submissão do(s) filme(s) no site www.culturamovel.cv. Deverão obrigatoriamente registar-se preenchendo um formulário para o efeito, acedido através da opção de menu “Registo de Equipas”.

Ao efectuar o registo a equipa fornece os seus dados (nomes, telefones e endereço de correio electrónico), indica o nome de utilizador e palavra-passe pretendidos, o nome da equipa, identifica os respectivos elementos, a escola a que pertencem e o endereço de correio electrónico da escola.

No entanto, o registo não ficará imediatamente activo enquanto o endereço de correio electrónico da escola não for validado.

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Após a validação do endereço de correio electrónico da escola, por parte do Cultura-móvel, o sistema envia para esse endereço a confirmação da inscrição e um link para activação do acesso que permitirá a publicação dos filmes produzidos pela respectiva equipa.

- Como se enviam os filmes

Os filmes a concurso terão que obrigatoriamente ser submetidos on-line no endereço www.culturamovel.cv, após feito e validado o acesso, na opção de menu “Enviar Vídeo”.

Formato: MP4/H264, 3GP, FLV.

Sinopse: Título do filme, resumo do conteúdo do filme (história ou acontecimento) e local de realização.

Ficha técnica: Identificação do grupo de trabalho, turma, e do estabelecimento de en-sino, dos autores do filme e/ou actores, professor orientador, dispositivo utilizado na gravação, software de edição e agradecimentos.

Fase

O concurso terá uma fase única, a decorrer de Fevereiro a Maio 2012. A data final para a submissão de filmes é 31 de Maio 2012.

A entrega de prémios acontecerá no mes de Junho- Julho 2012 no festival de curtas Culturamovel a decorrer na cidade da Praia. A data final do festival será colocada no website www.culturamovel.cv

Categorias

1. Artes e Cultura

Música, Dança, Pintura, Desenho, escultura… conheces um talento escondido? Gosta-rias de mostrar como se faz um espectáculo? Fazer a cobertura de um evento?Exº hip-hop, grafitti, dança, carnaval, tabanka, batuku, etc.

2. Nos Istoria Nos Memoria

Aborda parte da história do teu país, um lugar, uma pessoa ou um acontecimento que aches importante.

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Exº tabanka, independência, Cesária Évora, Cidade Velha, Baltasar Lopes da Silva, Museu Etnográfico, etc

3. Nha Sidadi Nha Kasa

Dá a conhecer o teu bairro, a tua casa, a tua família, uma profissão ou a tua cidade. Como é o dia-a-dia de alguma pessoa, de um grupo, de uma rua ou o teu dia-a-dia.Exº Varredor de Rua, Rua 5 de Julho, A minha avó Maria, A mercearia do Sr. João, etc.

4. Sociedade para tod@s

Igualdade de Género, Violência, Saúde, Pobreza, SIDA… Nesta categoria podes denun-ciar um caso de injustiça ou fazer um filme de sensibilização para alguma causa social. Exº Entrevista a casos reais, Explicação de como agir em caso de assistir a uma si-tuação de violência doméstica (crime publico)

NOTA: O mesmo filme pode concorrer a uma ou mais categorias

Géneros

- documentário - reportagem - ficção

Especificações dos filmes

O filme a concurso deve respeitar as seguintes especificações:Duração do Filme: 60 segundos a 180 segundos Tamanho Máximo: 50 Mb

Júri do concurso

Será constituído por elementos da equipa do Culturamóvel, representantes dos patroci-nadores e artistas convidados com provas dadas na área da produção do filme digital. São considerados como critérios de selecção do melhor filme: a qualidade do filme ela-borado, o enquadramento com o respectivo tema, a originalidade e a narrativa do filme.

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Prémios1º. Prémio Geral

(vencedor do festival) (juri)Prémio Especial do Público

( votação na website)Prémio ao professor mais envolvido

( votação na website)Prémio ao fi lme mais sensível ao género

(juri)1º e 2º premio por Categoria

(4 categorias= 8 premios) (juri)

O trabalho premiado será divulgado neste site, no Festival Culturamóvel, na Itinerância do Festival e num canal de televisão Nacional. Os prémios fi nais a atribuir serão de acordo com as ofertas dos patrocinadores.

O fi lme vencedor será enviado a festivais internacionais de curtas feitos com telemóvel.

Disposições fi nais

A participação neste concurso implica a concordância com os termos do presente re-gulamento, quer pelo aluno, quer pelo seu responsável (pais, familiares ou tutores e escola).

O concurso será obrigatoriamente efectuado através do site www.culturamovel.cv.

Os direitos de autor dos fi lmes submetidos a concurso passam a pertencer ao Cultu-ramóvel e apenas poderão ser utilizados pelo Culturamóvel, ou com a concordância deste, fazendo sempre referência ao(s) seu(s) autore(s), turma e escola.

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ANEXO II. Como colocar os meus vídeos na web

Neste manual passo a passo vais aprender como colocar o teu vídeo nas duas platafor-mas web mais utilizadas.

Em www.vimeo.com tens que registar-te como utilizador

Escolhe a versão básica que é gratuita

Insere os teus dados 1. Nome e apelido2. o teu e-mail3. a tua password4. faz referência de como conheceste o vimeo5. aceita as condições de utilizaçãoE clica em

Já estás registado no vimeo, tens inúmeras funcio-nalidades ao teu dispor. Mas, o mais importante agora é aprenderes a carregar o teu vídeo. Para isso clica em

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! Atenção ! na primeira vez que carregas um vídeo na tua conta o vimeo vai te pedir que consultes o teu e-mail e confirmes a tua conta.

Uma vez confirmada a tua conta já podes entrar novamente no vimeo e finalmente carregar o teu vídeo. Para isso clica no botão.

Escolhe o vídeo que queres carregar no ficheiro do teu computador e clica Abrir.

Enquanto o teu filme está a carregar podes inserir o título, a descrição (sinopse, ficha técnica e ar-tística, agradecimentos, ect) e os tags. Imagina, por exemplo que se trata de um vídeo que ensina como fazer catchupa, os tags possíveis seriam: cabo verde, catchupa, prato tradicional, milho, cul-tura, património gastronómico, etc

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Quando a barra de estado do carregamento do teu vídeo estiver completa, clica na barra verde para veres o teu vídeo.

E pronto! O teu vídeo está pronto a ser partilhado nas redes sociais e em toda a internet.

a partir daqui podes, por exemplo, colocar directa-mente no teu facebook.

Ou no teu blog.

Com o youtube o processo é semelhante:

Cria a tua conta

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Insere os dados solicitados nas próximas 3 etapas!

Confirma o teu e-mail para finalizares a criação da conta e já está! Já tens um canal youtube.

Carrega o teu filme

Carrega o teu filme

! Atenção ! se for a primeira vez que colocas um vídeo na tua conta youtube, vais ser convidado a criar o teu canal youtube: podes escolher o teu nome, do teu grupo, qual-quer coisa! É como se tivesse a tua própria estação de televisão, onde podes colocar vídeos feitos por ti ou links de vídeos que gostas!

A página na qual podes colocar os teus vídeos é multifuncional:

• Aqui podes escolher os ficheiros de ví-deo que podes carregar.

• Também podes gravar directamente da tua webcam e publicar em tempo real no teu canal youtube.

• Ainda podes publicar imediatamente em algumas redes sociais como o Facebook, Twitter ou Orkut.

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Tal como no vimeo tens que colocar o título, a descrição e os TAGS do teu vídeo. Podes ainda definir quem vê o teu filme: se toda a gente, apenas as pessoas da tua rede ou privado.

Depois é simples, tens o link para poderes partilhar em toda a comunidade online! ☺

ANEXO III. Blog passo a passo

O que é um blog? Para que serve?

Um Blog é um espaço na web cuja estrutura permite, duma forma simples e directa, o registo cronológico, frequente e imediato das suas opiniões, emoções, imagens, factos, ou qualquer outro tipo de conteúdo à tua escolha.

Este espaço pode servir vários objetivos – pode ser usado como um diário pessoal on-line, ou para promover a comunicação entre pessoas com interesses comuns; registar o desenvolvimento de determinado processo (o percurso de um projeto, uma viajem ou um ano escolar, por exemplo), ou fazer ouvir uma voz (ou várias vozes) que não teriam a possibilidade de se expressarem em qualquer outro meio.

As possibilidades, no que concerne ao objetivo, conteúdos, e formato dum blog, são ilimitadas.

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Como sabes existem varias plataformas on-line de criação de blogs. Aqui vamos ensi-nar-te, passo-a-passo, a criar um blog no www.blogger.com, que é a plataforma mais popular, no entanto o processo é similar em quase todas as plataformas.

Caso já tenhas um e-mail gmail, podes iniciar sessão no blog directamente com o teu [email protected] e a respectiva palavra-passe. Caso contrário terás que abrir uma conta de e-mail no gmail.

A partir deste painel de controle poderás criar um, ou mais, blogs. Vamos começar?Clica em Blogue Novo

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Preenche as informações solicitadas: título e no-medoblog.blogspot.com, escolhe o modelo que mais gostares e, por fim clica em criar blog. Uma vez criado o blog podes logo começar a editar.

Para fazeres posts no blog tens uma série de opções que te permitem personalizar a tua mensagem de uma forma criativa e diversificada.

1. Insere o Título; 2. Ferramentas de edição de texto; 3. Botões onde podes adicionar links, fotografias e vídeos (a partir do teu computador ou de plataformas de armazena-mento de imagem e/ou vídeo); 4. Mais ferramentas de edição de texto; 5. Insere o teu corpo de texto (é nesse campo que fica o teu post) e 6. Podes publicar imediatamente, guardar para publicar mais tarde ou pré-visualizar o teu post para veres como ficará disponível na web.

Personalizar o teu blogue

É muito fácil adaptares o blog com cores, imagens, páginas e estrutura a teu gosto. No painel principal do teu blogue tens uma série de botões que ajudam-te a personalizar o teu blogue.

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Página principal do painel de controlePara veres e editares ou eliminares mensagens já publicadasPodes inserir páginas específicas, por exº: Quem Sou, Álbum de fotos, etcPara veres e moderares os comentários deixados pelos teu leitoresPodes ver as estatísticas do teu blogue, que visita, quando, de onde, etcSão funcionalidades mais avançadas que poderás explorar depoisTens uma série de modelos à tua escolha que depois podes mudar as coresNas definições podes actualizar a informação sobre o teu blogue, incluir mais autores (que poderão por posts), definir o numero de mensagens (posts) a serem mostrados na página principal, moderar comentários, entre outras muitas funcionalidades.

ANEXO IV. Dicas e links úteis

Aqui podes encontrar uma série de dicas e links úteis para os teus filmes, redes sociais e outras funcionalidades das TIC – Tecnologias de Informação e Comunicação.

O Google Chrome é um navegador de internet (à semelhança do InternetExplorer o Firefox o Safari entre outros.

é uma loja virtual cheia de aplicações gratuitas bastante úteis

é um aplicativo online que permite editares imagens, música, fazeres a tua própria música, entre outras coisas! (www.aviary.com) é a versão do Aviary especialmente para os professores gerirem projectos on-line com os alunos. (www.aviaryeducation.com)

Não te esqueças que podes encontrar (quase) tudo na internet, desde que respeites os direitos de autor, identidade e privacidade.

E pronto! Já és um(a) blogueiro(a) !!!

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NOTAS

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Este manual foi desenvolvido em 2012 por Samira Pereira (SINBOA) no marco do projeto “Cul-

turamóvel. Dialogos culturais através das TIC”.

Agradecimentos:Ailton Tolentino, Alberto Valea, Cindy Baptista,

Evandro Sá Nogueira, Factor Design & LifeStyle, Fluxu.cv,Ivanilda Rodrigues, João Paradela e Zuleyka Piniella.

É permitida a cópia integral ou parcial deste manual, porqualquer meio, digital ou não, desde que a autoria seja referida.

Por favor comunique-nos o uso do nosso trabalho à[email protected] | [email protected]

Manual também disponível online emculturamovel.cv | www.odamongd.org

Este manual foi realizado com o apoio financeiro da Agência Es-panhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento.

O conteúdo do mesmo é responsabilidade dos autores/ase não reflecte necessariamente a opinião da AECID.

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Um projeto de:

www.odamongd.org http://asssinboa.wordpress.com/ http://www.facebook.com/ODAM.ONG

Co-fi nanciador: Parceiro:

Colaboradores:

CulturamóvelDiálogos culturais através das TIC

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