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Curso 68

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Page 1: Curso 68
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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 3: Curso 68

Ana Isabel da Cunha Oliveira

Márcia Andreia Fernandes Barros

Enfermeiras Coordenadoras do Serviço de Medicina Interna /

Infectologia - Clínica Multiperfil

Novembro 2013

Luanda, Angola

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 4: Curso 68

Objectivos:

• Estabelecer linhas orientadoras para a prestação de cuidados de

enfermagem;

• Uniformizar e normalizar procedimentos que garantam boas práticas;

• Desenvolver a arte de saber fazer, considerando o conforto do cliente e a estética dos actos.

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

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Qualificação e reforço de competências dos profissionais de saúde

Page 5: Curso 68

“Toda a pessoa é digna de respeito e consideração. Porém há situações ou

circunstâncias específicas que por tornarem a pessoa mais frágil e vulnerável, exigem dos enfermeiros uma maior sensibilidade e um maior

empenho no respeito pelos direitos humanos.” (VEIGA, et al; 2008).

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 6: Curso 68

O que é um paciente dependente? O paciente classifica-se como dependente por não

conseguir realizar as suas atividades de vida diárias de forma independente, seja por doença, idade, sedação ou coma, por isso necessita do auxilio da enfermagem / família / outros cuidadores para realizá-las e para satisfazer as suas necessidades humanas.

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 7: Curso 68

Principais causas de

dependência total

• Acidente vascular cerebral;

• Acidente de viação (traumas e fracturas);

• Demência;

• Idade avançada;

• Problemas neurológicos (que levam à perda de mobilidade, sensibilidade e funcionalidade dos membros).

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

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Page 8: Curso 68

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Temas escolhidos:

Escalas de Classificação de Dependência: Escala de Fugilin

Diagnósticos de Enfermagem: Principais diagnósticos de enfermagem no paciente

acamado

Intervenções de Enfermagem: Banho na cama com ajuda total Preparar a cama Higiene oral Primeiro levante Transferência da cama para a cadeira Entubação nasogástrica Alimentação por Sonda Nasogástrica Cateterismo urinário Manutenção de cateter urinário Aspiração de secreções Alternância de decúbitos / Posicionamentos Prevenção de úlceras de pressão Hidratação da pele e Massagem de conforto Prevenção de quedas Preparação para a alta

Cu

idad

os

de

enfe

rmag

em a

o

pac

ien

te a

cam

ado

Page 9: Curso 68

Escalas de avaliação do Grau de Dependência

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 10: Curso 68

Escalas de avaliação do Grau de Dependência Escala de Fugilin

É uma escala que permite avaliar a complexidade de cada um dos pacientes,

mediante determinados parâmetros em diferentes áreas de cuidados: Oxigenação; Estado Mental; Sinais Vitais; Motilidade; Deambulação;

Alimentação; Cuidado Corporal; Eliminação; Terapêutica.

O indivíduo é classificado como:

• Cuidados intensivos • Cuidados semi-intensivos • Alta dependência • Cuidados intermediários • Cuidados mínimos

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 11: Curso 68

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Escala de Fugilin

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PONTOS

CU

IDA

DO

S

Page 12: Curso 68

Escalas de avaliação do Grau de Dependência

Classificação - Escala de Fugilin

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Complexidade de cuidados Pontuação

Intensivo Acima de 31 pontos

Semi-intensivo De 27 a 31

Alta depêndencia De 21 a 26

Intermediário De 15 a 20

Mínimo De 9 a 14

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Principais diagnósticos de enfermagem no paciente acamado

(totalmente dependente)

• Risco de úlcera de pressão – Integridade da pele prejudicada; • Risco de queda – confusão mental e agitação psicomotora; • Risco de obstipação; • Déficit no autocuidado para a alimentação (estado de deglutição

prejudicada- disfagia) – Risco de broncoaspiração; • Déficit no autocuidado para banho/higiene; • Déficit no autocuidado para vestir-se/arrumar-se; • Eliminação urinária prejudicada – Retenção e incontinência urinária; • Capacidade de mobilidade prejudicada – Mobilidade no leito

prejudicada; • Capacidade de transferência prejudicada; • Comunicação verbal prejudicada (afasia) – terapia da fala; • Conhecimento insuficiente e comportamento de aceitação (família e/ou

paciente) – ensinos à família e preparação para a alta.

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Page 14: Curso 68

Intervenções de Enfermagem no paciente acamado (totalmente dependente)

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 15: Curso 68

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Temas escolhidos:

Intervenções de Enfermagem:

Banho na cama com ajuda total

Preparar a cama

Higiene oral

Primeiro levante

Transferência da cama para a cadeira

Entubação Nasogástrica

Alimentação por Sonda Nasogástrica

Cateterismo urinário

Manutenção do cateter urinário

Aspiração de secreções

Alternância de decúbitos / Posicionamentos

Prevenção de úlceras de pressão

Hidratação da pele e Massagem de conforto

Prevenção de quedas

Preparação para a alta

Cu

idad

os

de

enfe

rmag

em a

o

pac

ien

te a

cam

ado

Page 16: Curso 68

Banho na cama com ajuda total

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 17: Curso 68

Banho na cama com ajuda total Definição:

• Consiste em lavar o corpo, trocar de roupa e arranjar o indivíduo ou assistir continuamente o indivíduo a fazê-lo.

Objectivos:

• Cuidar da higiene individual; • Estimular a função respiratória, circulatória, de mobilidade e de

eliminação; • Manter a integridade da pele; • Promover o autocuidado; • Instruir para o autocuidado de higiene pessoal.

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 18: Curso 68

Banho na cama com ajuda total

Materias:

• Bacia metálica; • Toalhas; • Compressas; • Luvas de procedimento; • Água morna; • Sabão hipoalergénico; • Lençóis; • Fronha; • Fralda; • Óleo de amêndoas doces e/ou creme hidratante; • Resguardo.

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 19: Curso 68

Banho na cama com ajuda total

Acções de enfermagem Justificação

•Providenciar os recursos para junto do indivíduo; •Lavar as mãos •Instruir o indivíduo sobre o procedimento; •Posicionar o indivíduo; •Remover a roupa da cama deixando o indivíduo protegido com o lençol; •Lavar e cuidar do cabelo, se necessário; •Lavar a cavidade oral

•Gerir o tempo •Prevenir contaminação •Encorajar o indivíduo a ser independente Promover o autocuidado •Facilitar a execução do procedimento •Providenciar privacidade •Providenciar conforto e prevenir cáries

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 20: Curso 68

Banho na cama com ajuda total

Acções de enfermagem Justificação

•Cobrir o pescoço com a toalha e lavar a face •Lavar os olhos com água simples, do canto externo para o interno •Enxaguar e secar a face •Lavar e secar o pavilhão auricular •Despir a camisa ou pijama e pôr no saco da roupa suja •Manter o lençol superior sobre o corpo •Membros superiores: a) Posicionar o membro mais afastado,

descoberto sobre a toalha b) Lavar e secar, da parte distal para a

proximal em movimentos circulares dando especial atenção às axilas.

•Prevenir conspurcação de acordo com a fisiologia do olho •Prevenir acumulação de secreções •Facilitar o retorno venoso

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 21: Curso 68

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

a) Posicionar o membro mais afastado, descoberto sobre a toalha;

b) Lavar e secar, da parte distal para a proximal em movimentos circulares dando especial atenção às axilas;

c) Aprontar a bacia sobre a cama, de modo a facilitar a imersão da mão. Lavá-la e cortar as unhas (se necessário);

d) Executar do mesmo modo para o membro mais próximo.

Membro distal

Membro proximal

Banho na cama com ajuda total

Page 22: Curso 68

Banho na cama com ajuda total

Acções de enfermagem Justificação

c) Aprontar a bacia sobre a cama, de modo a facilitar a imersão da mão. Lavá-la e cortar as unhas (se necessário) d) Executar do mesmo modo para o

membro mais próximo

• Tórax e abdómen: a) Cobrir o tórax e abdómen com a toalha,

removendo simultaneamente o lençol até à região infra-umbilical

b) Lavar e secar o pescoço, tórax e abdómen, com especial atenção às pregas do pescoço, umbigo e região infra-mamária. Cobrir o corpo com o lençol até aos ombros, removendo simultaneamente a toalha.

•Obter uma limpeza mais eficiente •Providenciar privacidade •Providenciar privacidade

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 23: Curso 68

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Cobrir o tórax e abdómen com a toalha, removendo simultaneamente o lençol até à região infra-umbilical.

Lavar e secar o pescoço, tórax e abdómen, com especial atenção às

pregas do pescoço, umbigo e região infra-mamária.

Banho na cama com ajuda total

Tórax

Page 24: Curso 68

Banho na cama com ajuda total

Acções de enfermagem Justificação

•Membros inferiores: a) Executar uma dobra na extremidade inferior

do lençol até aos joelhos. Posicionar o membro mais afastado descoberto sobre a toalha. Lavar e secar todo o membro da parte distal para a proximal em movimentos circulares.

b) Executar do mesmo modo para o membro mais próximo

c) Posicionar os pés sobre a toalha d) Aprontar a bacia sobre a toalha, elevando

simultaneamente os pés. Baixá-los para a bacia, lavá-los e secá-los. Cortar as unhas (se necessário).

e) Aplicar uma substância emoliente, se tiver calosidades. Massajar os calcanhares e maléolos.

•Providenciar privacidade. •Facilitar o retorno venoso. •Obter uma limpeza mais eficaz. •Remover as calosidades. Facilitar o retorno venoso.

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 25: Curso 68

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

a) Executar uma dobra na extremidade inferior do lençol até aos joelhos. Posicionar o membro mais afastado descoberto sobre a toalha. Lavar e secar todo o membro com movimentos circulares.

b) Fazer o mesmo para o membro proximal

Banho na cama com ajuda total

Membro proximal

Membro distal

Page 26: Curso 68

Banho na cama com ajuda total

Acções de enfermagem Justificação

d) Remover a toalha e bacia e cobrir os pés com lençol •Dorso e nádegas a) Virar o indivíduo para o lado oposto b) Executar uma dobra no lençol sobre o dorso,

mantendo a região corporal anterior protegida

c) Aprontar a toalha sobre a cama, ao longo da região dorsal

d) Lavar e secar o dorso e) Lavar e secar as nádegas f) Massajar o dorso, nádegas e zonas de

proeminência óssea com um hidratante g) Remover a toalha e tapar o indivíduo com

lençol e posicionar o indivíduo em decúbito dorsal

•Facilitar a execução do procedimento

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 27: Curso 68

Banho na cama com ajuda total

Acções de enfermagem Justificação

•Órgãos genitais: a) Posicionar os membros inferiores com os

joelhos em flexão ou assistir o indivíduo a posicionar-se

b) Aprontar a toalha sobre a cama, no sentido do comprimento, elevando ligeiramente as nádegas

c) Aprontar a arrastadeira sobre a cama, se necessário

d) Executar uma dobra na extremidade inferior do lençol até aos joelhos

e) Calçar luvas f) Posicionar os membros inferiores em abdução

ou assistir o indivíduo a posicionar-se g) Lavar e secar os órgãos genitais ou assistir o

indivíduo h) Remover a toalha

•Facilitar a lavagem dos órgãos genitais Manter a privacidade

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 28: Curso 68

Banho na cama com ajuda total

Acções de enfermagem Justificação

•Remover as luvas •Preparar a cama •Vestir o indivíduo ou assisti-lo •Pentear ou assistir o indivíduo a pentear o cabelo •Posicionar o indivíduo ou assisti-lo a posicionar-se •Assegurar a recolha e lavagem do material •Lavar as mãos

•Providenciar conforto •Prevenir a transmissão cruzada de microorganismos 28

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 29: Curso 68

Banho na cama com ajuda total

Registos de enfermagem:

• Data e hora;

• Diagnósticos de enfermagem;

• Educação para a saúde;

• Reacção e colaboração do indivíduo.

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 30: Curso 68

Preparar a cama

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 31: Curso 68

Preparar a cama Definição: • Consiste em substituir a roupa da cama com o indivíduo deitado

Objectivos: • Providenciar higiene e conforto Orientações quanto à execução: • Verificar as condições ambientais da unidade; • Executar o procedimento com suavidade para não levantar pó; • Aplicar o lençol de baixo fazendo os cantos de forma a manter o lençol

esticado e sem rugas; • Aprontar o carro da roupa suja junto aos pés da cama e descartar a roupa

suja directamente para o mesmo, fazendo a separação entre roupa infectada e não infectada.

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 32: Curso 68

Preparar a cama

Orientações quanto à execução: • O lençol de cima e a coberta devem estar colocados de forma a que o paciente os

possa puxar até aos ombros;

• Se o paciente tiver um problema ao nível dos membros inferiores colocar um arco aos pés da cama, por baixo do lençol de cima ou libertar o lençol de forma a não exercer pressão nos dedos dos pés;

• Limpar e desinfectar diariamente o colchão de pressão alterna, assim como as grades e os pés da cama, pois são os locais mais vezes manipulados pelos cuidadores;

• Instalar as grades de segurança para pacientes com risco de queda, mesmo quando o cuidador se afasta durante os cuidados de higiene e posicionamentos.

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 33: Curso 68

Preparar a cama Materiais: • Colcha;

• Cobertor ou edredão;

• Resguardo;

• Lençóis;

• Fronha;

• Carro de roupa suja;

• Luvas.

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 34: Curso 68

Preparar a cama

Acções de enfermagem Justificação

•Providenciar os recursos para junto do indivíduo; •Posicionar-se de um dos lados da cama; •Remover os nós dos quatro cantos da cama; •Executar três dobras na colcha começando de cima para baixo, depois dobrar ao meio e colocar nas costas da cadeira; •Executar de igual modo para o cobertor; •Manter o lençol de cima que cobre o indivíduo; •Assistir o indivíduo a voltar-se para o lado oposto da cama, ajustando a almofada; •Remover o resguardo enrolando-o ou dobrando-o até ao meio da cama, encostando-o bem ao indivíduo. Executar do mesmo modo ao lençol de baixo.

•Gerir o tempo •Posicionar o indivíduo, facilitando a troca de lençóis

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 35: Curso 68

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Preparar a cama

Remover o resguardo enrolando-o ou dobrando-o até ao meio da cama,

encostando-o bem ao indivíduo. Executar do mesmo modo ao lençol de baixo.

Page 36: Curso 68

Preparar a cama

Acções de enfermagem Justificação

•Posicionar o lençol de baixo limpo a meio da cama, da cabeceira para os pés, abri-lo e enrolar ou dobrar em leque a metade oposta para dentro até meio da cama. Entalar a metade da cabeceira e fazer o canto, depois a metade dos pés e respectivo canto e por fim a parte lateral. •Posicionar o resguardo a meio da cama e enrolar a metade oposta para dentro até junto do indivíduo, entalando-o desse lado. •Virar o indivíduo, ajustando a almofada. •Posicionar-se do lado oposto. •Remover o resguardo e o lençol de baixo sujos descartando-os no saco de roupa suja.

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 37: Curso 68

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Preparar a cama

Posicionar o lençol de baixo limpo a meio da cama, da cabeceira para os pés, abri-lo e enrolar ou dobrar em leque a metade oposta para dentro até meio da cama.

Page 38: Curso 68

Preparar a cama

Acções de enfermagem Justificação

•Tapar o colchão, desenrolando e entalando o lençol de baixo limpo, fazendo os cantos na extremidade superior e inferior. Entalar o resguardo desse lado. •Posicionar ou assistir o indivíduo a posicionar-se no meio da cama. •Cobrir o indivíduo com o lençol de cima limpo. •Aplicar um cobertor e edredão sobre o lençol de cima, entalar a roupa na extremidade inferior da cama e fazer os cantos.

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 39: Curso 68

Preparar a cama

Acções de enfermagem Justificação

•Executar uma dobra para dentro na extremidade superior da colcha, de forma a envolver o cobertor ou edredão e executar a dobra do lençol sobre ambos. •Posicionar ou assistir o indivíduo a posicionar-se. •Assegurar a recolha do material. •Lavar as mãos.

•Conforto do indivíduo •Prevenir transmissão cruzada de microrganismos.

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 40: Curso 68

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Realização da dobra

tipo “envelope” nos cantos

da cama

Preparar a cama

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Realização da dobra

tipo “envelope” nos cantos

da cama

Preparar a cama

Page 42: Curso 68

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Realização da dobra

tipo “envelope” nos cantos

da cama

Preparar a cama

Page 43: Curso 68

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Preparar a cama

É importante manter o quarto arrumado e a cama limpa

Page 44: Curso 68

Prepara a cama

Registos de enfermagem:

• Data e hora (quem realizou);

• Diagnósticos de enfermagem (risco de queda, manter as grades elevadas);

• Educação para a saúde (se foram realizados ensinos aos familiares – preparação para a alta);

• Reacção e colaboração do indivíduo.

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 45: Curso 68

Lavar a cavidade oral com ajuda total

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 46: Curso 68

Higiene Oral Definição: • Consiste em lavar a cavidade oral ao indivíduo totalmente dependente ou

assitir continuamente o indivíduo a fazê-lo.

Objectivos: • Manter a cavidade oral limpa e húmida • Manter a permeabilidade das vias aéreas • Incentivar a higiene dos dentes, das mucosas oral, labial e da língua • Remover resíduos alimentares e secreções • Estimular a circulação nas gengivas • Instruir para o autocuidado • Prevenir e/ou tratar as alterações bucodentárias associadas a:

• patologias subjacentes; • aos efeitos secundários de certas medicações (opiáceos, psicotrópicos,

corticóides, benzodiazepinas, oxigenoterapia) que provocam secura da boca;

• da quimioterapia e da radioterapia, que provocam desequilíbrio iónico e ulceração.

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 47: Curso 68

Higiene Oral Orientações quanto à execução: • Evitar a introdução dos dedos na cavidade oral do indivíduo com alterações da

função motora reflexa, agitado ou confuso;

• Verificar a presença do reflexo faríngeo e de deglutição (risco de aspiração brônquica durante os cuidados), ter sempre material de aspiração preparado;

• Instalar o doente em decúbito lateral (pacientes com indicação de repouso absoluto no leito sem elevação da cabeceira) ou na posição semi-sentado (para pacientes acamados com indicação de levante da cabeçeira);

• Utilizar o abre-boca (ou cânula de Guedel) para pacientes não colaborantes; e/ou inserir o abaixa-língua (coberto com uma compressa) ou escova de dentes, para os pacientes colaborantes (imagem no slide seguinte);

• Executar com luvas;

• Aplicar um creme emoliente nos lábios a fim de prevenir a formação de fissuras e

remover crostas se necessário. 47

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 48: Curso 68

Cuidados de enfermagem com o paciente acamado

Lavar a cavidade oral com ajuda total

Abre-Boca (espéculo bucal)

Cânula de Guedel

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Espátulas de madeira

Não colaborantes Colaborantes

Page 49: Curso 68

Higiene Oral Materiais: • Pasta dentífrica; • Elixir de mucosa oral; • Copo com água; • Seringa; • Tina reniforme; • Espátulas com compressa, escova de dentes ou esponja com cabo; • Toalha; • Aspirador de secreções; • Substância emoliente; • Luvas de procedimento; • Recipiente para o lixo.

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 50: Curso 68

Higiene Oral

Acções de enfermagem Justificação

•Providenciar os recursos para junto do indivíduo •Lavar as mãos •Instruir o indivíduo sobre o procedimento •Posicionar o indivíduo de acordo com o estado de saúde e colaboração (de preferência em fowler ou semi-fowler) •Cobrir o tórax com a toalha •Calçar as luvas •Lavar e escovar os dentes em movimentos circulares •Ensopar a espátula ou esponja em água e elixir, limpar a língua, as gengivas e a face interna da boca •Aspirar a boca, se necessário em simultâneo com a lavagem

•Gerir o tempo •Prevenir contaminação •Encorajar o indivíduo a ser independente Explicar o procedimento e obter colaboração •Facilitar o procedimento e prevenir aspiração •Providenciar conforto

•Evitar a aspiração para a árvore traquebrônquica

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 51: Curso 68

Higiene Oral

Acções de enfermagem Justificação

•Secar a face •Remover as luvas •Assegurar a recolha do material •Lavar as mãos

•Prevenir transmissão cruzada de microrganismos

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 52: Curso 68

Higiene Oral

Registos de enfermagem:

• Data e hora;

• Diagnósticos de enfermagem (risco de sangramento gengival);

• Educação para a saúde;

• Reacção e colaboração do indivíduo.

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 53: Curso 68

Primeiro Levante

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 54: Curso 68

Primeiro Levante Definição: • Consiste no modo como se transfere pela primeira vez, um indivíduo

acamado para a posição de pé ou sentado.

Objectivos: • Prevenir as complicações decorrentes da imobilidade;

• Readaptar o indivíduo à posição de pé ou sentado.

Orientações quanto à execução: • Consultar o processo clínico para verificar indicação de levante

• Mobilizar o indivíduo para que se sinta seguro, usando movimentos firmes

• Observar alterações da expressão facial do indivíduo (monitorização da dor) e agir em conformidade

• Executar o levante de acordo com a tolerância do indivíduo, facilitando um tempo de espera entre cada movimento.

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 55: Curso 68

Primeiro Levante

Materiais:

• Monitor de sinais vitais;

• Luvas;

• Cadeira de rodas;

• Cadeirão;

• Lençóis.

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 56: Curso 68

Primeiro Levante

Acções de enfermagem Justificação

•Providenciar os recursos para junto do indivíduo •Lavar as mãos •Instruir o indivíduo sobre o procedimento •Monitorizar os sinais vitais antes do levante •Elevar gradualmente a cabeçeira da cama até atingir mais ou menos 90⁰ •Manter a elevação até se considerar necessário •Assitir o indivíduo a sentar-se na cama com os membros inferiores pendentes e apoiá-los posteriormente •Avaliar novamente a tensão arterial e frequência cardíaca •Lavar as mãos

•Gerir tempo •Prevenir contaminação •Obter colaboração •Obter valores de referência •Vigiar a tolerância do indivíduo ao levante •Prevenir a transmissão cruzada de microrganismos

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 57: Curso 68

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Primeiro Levante

Page 58: Curso 68

• Quantas vezes se avaliam os sinais vitais no primeiro levante?

• Em que alturas?

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Duas Vezes

Antes do levante e depois do levante.

Page 59: Curso 68

Primeiro Levante

Registos de enfermagem:

• Data e hora;

• Diagnósticos de enfermagem (risco de hipotensão ortostática, risco de queda);

• Reacção e colaboração do indivíduo (tolerância).

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 60: Curso 68

Entubação Nasogástrica

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 61: Curso 68

Entubação Nasogástrica

Definição: • Consiste na introdução de uma sonda no estômago através da

narina.

Objectivos:

• Aliviar náuseas e vómitos; • Diminuir a distensão abdominal; • Administrar medicamentos e/ou alimentação entérica; • Aspirar suco gástrico para análise; • Remover substâncias tóxicas ou sangue do estômago.

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 62: Curso 68

Entubação Nasogástrica

Orientações quanto à execução:

• Consultar o processo para individualizar os cuidados;

• Atender à privacidade do indivíduo;

• Executar com técnica limpa;

• Seleccionar o tipo de sonda a utilizar, de acordo com o objectivo da entubação e o estado de saúde do indivíduo;

• Imobilizar a sonda sem pressionar a narina;

• Trocar a sonda atendendo ao material que a constitui, às necessidades clínicas e à reacção do indivíduo. A substituição da sonda não deve ser feita por períodos fixos ou por rotina do serviço.

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 63: Curso 68

Entubação Nasogástrica Orientações quanto à execução:

• Trocar diariamente o local de fixação da sonda à pele e executar cuidados às

narinas (limpeza e lubrificação);

• Manter o indivíduo entubado apenas o tempo necessário para atingir o objectivo da entubação, evitando complicações de uma entubação prolongada (ulcera da narina, esofagite, sinusite e úlcera gástrica);

• Inserir a sonda com movimentos suaves. Se o indivíduo apresentar tosse, dificuldade respiratória, cianose, ou se se verificar a presença de vapor de água no interior da sonda, remover a sonda até à orofaringe e aguardar alguns minutos antes de continuar a entubação;

• Providenciar material de aspiração, a fim de poder ser utilizado com rapidez, se o indivíduo tiver vómitos (crianças, idosos e inconscientes).

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 64: Curso 68

Entubação Nasogástrica

Acções de enfermagem Justificação

•Providenciar os materiais para junto do paciente •Lavar as mãos •Instruir o indivíduo sobre o procedimento •Posicionar o indivíduo em semi-Fowler ou Fowler, se o seu estado de saúde permitir •Limpar o nariz e identificar qual a narina mais permeável

•Gerir o tempo •Prevenir a contaminação •Informar e obter colaboração; diminuir ansiedade •Facilitar a execução do procedimento •Facilitar a progressão da sonda

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 65: Curso 68

Entubação Nasogástrica

Acções de enfermagem Justificação

•Aplicar resguardo descartável sobre o tórax •Calçar luvas de procedimentos •Medir o comprimento da sonda a ser introduzida, desde a ponta do nariz ao lóbulo da orelha, e daí até à extremidade inferior do apêndice xifoideu. Marcar este ponto com um adesivo ou marcador resistente à agua

•Calcular a medida correcta da sonda a introduzir

65

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 66: Curso 68

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Entubação Nasogástrica

Medir o comprimento da sonda a ser introduzida, desde a ponta do

nariz ao lóbulo da orelha, e daí até à extremidade inferior do apêndice

xifoideu.

Lubrificante para aplicar na ponta da

sonda

Page 67: Curso 68

Entubação Nasogástrica

Acções de enfermagem Justificação

•Aplicar um lubrificante na extremidade da sonda (imagem no slide anterior) •Inserir suavemente a sonda na narina, orientando-a na direcção da orelha. •Posicionar a cabeça do indivíduo em flexão (com o queixo junto ao pescoço) até a sonda passar a orofaringe. •Anular a flexão e solicitar ao indivíduo para fazer movimentos de deglutição ou para ingerir pequenos golos de água até a sonda estar introduzida

•Minimizar o traumatismo •Facilitar a progressão da sonda •Idem •Idem

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 68: Curso 68

Entubação Nasogástrica

Acções de enfermagem Justificação

•Aspirar o conteúdo gástrico para verificar posicionamento. Na ausência de conteúdo gástrico injectar 15 a 20cc de ar, auscultando simultaneamente para verificar a existência de ruídos hidroaéreos na região epigástrica •Também se pode mergulhar a ponta da sonda num copo com água, se não borbulhar significa que não foi para a via respiratória (mas a sonda pode estar dobrada, não sendo o método de confirmação mais eficaz.

•Clampar a extremidade da sonda ou adaptar um saco colector ou aspirador de baixa pressão, de acordo com o objectivo da entubação •Limpar a pele do nariz se necessário

•Verificar a localização e permeabilidade da sonda •Evitar a entrada de ar e a saída de conteúdo gástrico ou promover a drenagem passiva ou activa (aspiração) •Facilitar a fixação da sonda

68

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 69: Curso 68

69

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Entubação Nasogástrica

Verificação de ruídos hidroaéreos na região epigástrica

Page 70: Curso 68

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Entubação Nasogástrica

Verificação de ruídos hidroaéreos na região epigástrica

Page 71: Curso 68

Entubação Nasogástrica

Acções de enfermagem Justificação

•Posicionar a sonda, fixando-a com a adesivo ao nariz e à camisa, se necessário. •Recolher o material •Remover luvas •Lavar as mãos

•Evitar a deslocação da sonda, facilitar a movimentação do indivíduo na cama

71

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 72: Curso 68

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Luvas de procedimento ou luvas estéreis?

Entubação Nasogástrica

Luvas de Procedimento

Page 73: Curso 68

Entubação nasogástrica

Registos de enfermagem:

• Data e hora;

• Calibre e características da sonda;

• Características do produto drenado (se for esse o objectivo da entubação);

• Tolerância e colaboração do indivíduo.

73

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 74: Curso 68

Cateterismo urinário

74

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 75: Curso 68

Cateterismo urinário

Definição: • Consiste na introdução de um cateter através do meato urinário e

uretra até à bexiga.

Objectivos:

• Esvaziar a bexiga quando há retenção urinária e insucesso de outras intervenções;

• Monitorizar o débito urinário; • Executar irrigações de bexiga e instilação de medicamentos; • Facilitar a obtenção de amostras assépticas de urina, em

indivíduos inconscientes ou com dificuldade em colaborar no procedimento;

• Controlar a incontinência em indivíduos com lesões que contra-indiquem o contacto da pele com a urina. 75

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 76: Curso 68

Cateterismo urinário

Orientações quanto à execução:

• Avaliar métodos alternativos à algaliação antes da execução da mesma;

• Respeitar a privacidade do indivíduo;

• Executar com técnica asséptica;

• Providenciar o tipo e calibre de algália tendo em conta a patologia e finalidade da algaliação;

• Aplicar lubrificante hidrossolúvel estéril em dose única;

• Manter o cateter urinário apenas enquanto houver indicação clínica, ou de acordo com as orientações da CCIH;

• Preencher o balão de fixação apenas com água destilada, não utilizar cloreto de sódio porque podem formar-se cristais que irão dificultar a saída da algália ou alterar a borracha, fragmentando-a.

76

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 77: Curso 68

Cateterismo urinário

Acções de enfermagem Justificação

•Providenciar os recursos para junto do indivíduo •Lavar as mãos •Instruir o indivíduo sobre o procedimento •Posicionar o indivíduo expondo apenas a região genital •Aplicar resguardo descartável •Calçar luvas •Lavar os órgãos genitais com água e sabão e secar

•Gerir o tempo •Prevenir contaminação •Obter colaboração. Diminuir ansiedade •Facilitar a execução do procedimento •Minimizar a contaminação bacteriana na área

77

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 78: Curso 68

Cateterismo urinário

Acções de enfermagem Justificação

•Remover o resguardo •Remover as luvas •Aplicar novo resguardo •Lavar as mãos •Aprontar o tabuleiro do material esterilizado com:

Lubrificante Solução estéril na cápsula

Compressas Tina riniforme

Campo esterilizado com janela Algália

Saco colector de urina Luvas estéreis

•Prevenir a contaminação

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 79: Curso 68

Cateterismo urinário

Acções de enfermagem Justificação

•Preparar a seringa esterilizada com a quantidade de água destilada de acordo com a indicações do faricante, para encher o balão da algália •Calçar luvas estéreis (imagem no slide seguinte) •Aplicar o campo estéril •Limpar o meato urinário com cloreto de sódio Homem – no sentido descendente do meato para a glande com movimentos circulares Mulher – no sentido descendente utilizando uma compressa para os grandes lábios, outra para os pequenos lábios e outra para o meato

•Manter técnica asséptica •Diminur os microorganismos da flora perineal, complementando a lavagem já efectuada •Prevenir a contaminação por arrastamento de microorganismos da zona perineal para o meato

79

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 80: Curso 68

80

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Abrir o campo das luvas estéreis

pelos bordos

Pegar na luva da mão dominante

pelo bordo

Pegar na luva da mão não dominante pelo bordo

interior (estéril)

Adaptar as luvas a todos os dedos tocando na parte estéril, pois já estamos com as luvas estéreis calçadas e já não existe risco de

contaminação

Page 81: Curso 68

Cateterismo urinário

Acções de enfermagem Justificação

•Remover as luvas •Calçar novo par de luvas esterilizadas •Remover o invólucro estéril da algália e fazer a sua adaptação imediata para o saco colector •Aplicar lubrificante na algália •Executar a algaliação: Homem – com a mão não dominante colocar o pénis num ângulo de 90°, inserir a algália com a mão dominante com movimentos circulares até se sentir uma ligeira resistência, depois baixar o pénis e introduzir a algália até à bexiga (surge urina no saco colector)

•Obter circuito fechado desde o início do procedimento para prevenção da infecção •Facilitar a introdução da algália •Atenuar o ângulo peno-escrotal (1ª curvatura da uretra) facilitando a progressão da algália •Posicionar adequadamente para ultrapassar a 2ª curvatura da uretra

81

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 82: Curso 68

Cateterismo urinário

Acções de enfermagem Justificação

Mulher – com a mão não dominante manter afastados os grandes lábios ao mesmo tempo que se faz a introdução da algália, com movimentos circulares até chegar à bexiga •Inserir um pouco mais a algália e instilar a quantidade indicada de água destilada para insuflar o balão •Executar um ligeiro movimento de tracção •Remover o campo estéril e resguardo descartável •Retirar as luvas

•Prevenir o traumatismo da uretra. Imobilizar internamente a algália •Assegurar fixação interna da algália

82

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 83: Curso 68

83

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Mulher – com a mão não dominante manter afastados os grandes lábios ao mesmo tempo que se faz a introdução da algália, com movimentos circulares até chegar à bexiga

Homem – com a mão não dominante colocar o pénis num ângulo de 90°, inserir a algália com movimentos circulares até se sentir uma ligeira resistência, depois baixar o pénis e introduzir a algália até à bexiga (surge urina no saco colector)

Cateterismo urinário

Page 84: Curso 68

Cateterismo urinário

Acções de enfermagem Justificação

•Imobilizar a algália fixando com adesivo: Homem – região superior da coxa ou na região infra-abdominal Mulher – face interna da coxa •Posicionar o saco colector em suporte próprio, (nos dois buracos). •Assegurar a recolha do material •Lavar as mãos

•Evitar a tracção da algália •Atenuar o ângulo peno-escrotal prevenindo fístula uretral •Facilitar a drenagem de urina

84

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 85: Curso 68

85

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Fixação no homem – face anterior da coxa e região

infrabdominal Na Mulher- face interna coxa

Sonda Vesical de 2 vias Sonda Vesical de 3 vias

Homem

Mulher

Page 86: Curso 68

Cateterismo urinário

Registos de enfermagem:

• Data e hora;

• Calibre e características da algália;

• Volume de água introduzida no balão;

• Data da próxima algaliação (indicação do fabricante ou CCIH);

• Tolerância e colaboração do indivíduo.

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 87: Curso 68

87

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Luvas de procedimento ou luvas estéreis?

Manutenção do cateter urinário – Troca de saco colector

Luvas estéreis

Page 88: Curso 68

Aspiração de secreções

88

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 89: Curso 68

Aspiração de secreções Definição:

• Consiste na remoção de secreções traqueobrônquicas através da introdução de uma sonda estéril na nasofaringe, orofaringe ou no tubo endotraqueal/traqueostomia, utilizando um sistema de vácuo, sempre que o indivíduo não tenha condições de as remover.

Objectivos: • Manter a permeabilidade das vias aéreas;

• Prevenir a estase (acumulação) de secreções;

• Providenciar ventilação adequada. 89

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 90: Curso 68

Aspiração de secreções

Orientações quanto à execução: • Executar com técnica limpa (aspiração de nasofaringe e orofaringe) e

técnica asséptica (apenas com luvas estéreis na Traqueostomia/Tubo Endotraqueal);

• Aumentar a saturação de oxigénio do indivíduo antes da aspiração para prevenir hipoxémia, excepto em indivíduos com DPOC;

• Trocar a sonda em cada sessão de aspiração, preferencialmente;

• Remover a sonda e luva sempre que mudar de via ou quando a sonda ficar obstruída;

• Lavar os tubos após cada sessão de aspiração;

• Limitar o tempo de duração de cada aspiração de 10 a 15 segundos, pelo risco de hipoxémia, broncoespasmo e alterações cardíacas;

90

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 91: Curso 68

Aspiração de secreções – através da orofaringe/nasofarine

Acções de enfermagem Justificação

•Providenciar os recursos para junto do indivíduo •Verificar o funcionamento do aspirador •Lavar as mãos •Instruir o indivíduo sobre o procedimento •Aplicar máscara, viseira ou óculos •Posicionar o indivíduo em Fowler ou semi-Fowler, se a situação clínica o permitir •Auscultar os sons pulmonares

•Gerir o tempo •Garantir a segurança do indivíduo •Prevenir contaminação •Obter colaboração. Diminuir ansiedade •Facilitar a respiração. Facilitar a execução do procedimento •Obter sons de referência

91

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 92: Curso 68

Aspiração de secreções – através da orofaringe/nasofarine

Acções de enfermagem Justificação

•Calçar luvas •Inserir a conexão da extremidade da sonda de aspiração na tubuladura do aspirador, mantendo-a protegida pelo respectivo invólucro •Controlar o funcionamento do aspirador com a mão não dominante •Inserir a sonda através da boca/nariz, durante a inspiração, com a mão dominante, sem aspirar •Aspirar de forma intermitente, rodando a sonda entre os dedos à medida que se vai removendo a sonda

•Prevenir a lesão da mucosa. Facilitar a remoção das secreções

92

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 93: Curso 68

Aspiração de secreções – através da orofaringe/nasofarine

Acções de enfermagem Justificação

•Descartar a sonda, enrolando-a na mão dominante e remover a luva pelo avesso •Lavar o tubo no recipiente com água destilada e proteger a sua extremidade •Interromper o funcionamento do aspirador •Remover a luva da outra mão •Auscultar sons pulmonares •Remover a máscara, viseira ou óculos •Assegurar a recolha de materias •Lavas as mãos

•Prevenir a contaminação •Limpar a tubuladura e remover as secreções •Verificar a eficácia da aspiração •Prevenir a transmissão cruzada de microrganismos

93

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 94: Curso 68

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Aspiração de secreções – através da orofaringe e nasofaringe

Orofaringe

Nasofaringe Sondas de aspiração

Page 95: Curso 68

95

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Luvas de procedimento ou luvas estéreis?

Aspiração de secreções – através da orofaringe e nasofaringe

Luvas de Procedimento

Traqueostomia e Tubo endotraqueal

Em quais tipos de aspiração de secreções se usa luvas estéreis?

Page 96: Curso 68

Aspiração de secreções

Registos de enfermagem:

• Data e hora;

• Via de aspiração;

• Características e quantidade das secreções;

• Frequência das aspirações;

• Tolerância e colaboração do indivíduo.

96

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 97: Curso 68

Alternância de decúbitos

97

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 98: Curso 68

Alternância de decúbitos

O facto de uma pessoa estar obrigatoriamente acamada por um

período de tempo prolongado, pode ser causa de um grande número de complicações potenciais: respiratórias (infecções), musculares (atrofia) e

músculo-esqueléticas (posições viciosas).

Definição de alternância de decúbitos:

• Consiste em providenciar ao indivíduo alternância de decúbitos, com ou sem colaboração do mesmo, respeitando os princípios anatómicos, o peso corporal, e protegendo as zonas de proeminência óssea.

98

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 99: Curso 68

Objectivos da alternância de decúbitos:

• Estimular o padrão respiratório, de mobilidade e de eliminação; • Prevenir complicações circulatórias; • Mobilizar secreções brônquicas; • Manter a amplitude e o movimento articular; • Manter a integridade da pele; • Prevenir atrofias musculares; • Providenciar conforto e bem-estar; • Alterar o campo visual; • Promover o auto-cuidado; • Estimular a carga sensitiva posicionando com maior frequência para o

lado com incapacidade (AVC) .

99

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 100: Curso 68

Alternância de decúbitos

Indicações: • Doentes com risco de aparecimento de escaras identificados com o

auxílio de escalas de avaliação, como as de Norton, Braden e Waterloo .

Quando um doente é classificado com risco de escaras deve-se inspeccionar os pontos de apoio do seu corpo para procurar rubor persistente da pele (sinal de alarme), pelo menos uma vez por dia

(por exemplo: durante os cuidados de higiene).

100

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Mudança de decúbito todas as 2, 3 ou 4 horas e instalar colchão de pressão alterna.

Page 101: Curso 68

Escala de Braden

É constituída por seis subescalas: • Percepção sensorial; • Humidade da pele; • Actividade; • Mobilidade; • Nutrição; • Fricção e forças de deslizamento.

Quanto mais baixa for a pontuação maior será o potencial

para desenvolver úlceras de pressão.

101

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 102: Curso 68

Escala de Braden

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

102

Quanto mais baixa for a pontuação

maior será o potencial para

desenvolver úlceras de pressão.

Page 103: Curso 68

Alternância de decúbitos

• Decúbito Dorsal

• Decúbito Lateral Direito

• Decúbito Lateral Esquerdo

• Fowler

• Semi-Fowler

Posicionamentos mais frequentemente

utilizados

103

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 104: Curso 68

Medidas Gerais:

• Respeitar o alinhamento corporal natural (alinhar a cabeça e o pescoço segundo o eixo da coluna vertebral)

• Retirar travesseiros e coxins que possam estar com o paciente; • Movimentar o paciente pelo lençol de resguardo, em bloco, coordenando o

movimento do esforço; • Após mobilização, utilizar coxins ou travesseiros para auxiliar e manter o

posicionamento; • Inspecionar as condições da pele do paciente, principalmente os pontos

mais sensíveis para o surgimento de úlceras; • Manter lençóis esticados, evitando rugas sob o paciente; • O enfermeiro deverá prescrever a frequência da mudança de decúbito,

avaliando as condições clínicas do paciente; • Quando o procedimento não for realizado, deverá ser justificado nos

registos de enfermagem; • Observar a tolerância do paciente e sinais de desconforto (administrar

analgesia se necessário; questionar o paciente sobre o seu conforto, se possível).

104

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 105: Curso 68

105

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Usar resguardo de

movimentação

Retirar almofadas

Page 106: Curso 68

Decúbito Dorsal: • Colocar o paciente posicionado com as costas em contacto total com a cama,

em angulação de 0°.

• Manter a cabeça em posição anatómica, alinhada com o tronco, evitando flexão, extensão e rotação lateral (colocar almofada);

• Manter membros superiores laterais ao corpo, com apoio nos antebraços e mãos (evitar edema);

• Manter membros inferiores estendidos ou levemente fletidos, evitando rotações laterais (curvatura fisiológica do joelho);

• Evitar o pé equino (queda ou extensão plantar), mantendo apoio na região plantar, de modo que os pés fiquem em ângulo de 90°.

106

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 107: Curso 68

107

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Decúbito Dorsal

Page 108: Curso 68

108

Decúbito Dorsal

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Almofada para a

curvatura natural

dos joelhos

Page 109: Curso 68

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Decúbito Dorsal

Para evitar edema dos membros superiores

Page 110: Curso 68

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Decúbito Dorsal

Para evitar

lesão dos calcâneos

Page 111: Curso 68

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Para evitar pé equino

Decúbito Dorsal

Page 112: Curso 68

Protectores de calcâneos

112

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 113: Curso 68

Decúbito Lateral: • Colocar o paciente lateralizado, com o hemicorpo direito ou esquerdo em

contacto total com a cama;

• Manter cabeça em posição anatómica, alinhada com o tronco, evitando flexão, extensão e rotação lateral (colocar almofada);

• Posicionar o ombro em contacto com o leito mais à frente do que o ombro do membro superior que está em cima (não está em contacto com o leito), servindo de apoio para manter o posicionamento;

• Apoiar o dorso (costas) com travesseiro ou rolo em ângulo de 30° (não ultrapassar este ângulo);

• Manter os joelhos semi-fletidos, sempre com o travesseiro entre eles, evitando pressão entre as proeminências ósseas (rótulas).

113

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 114: Curso 68

114

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Decúbito Lateral

Para evitar edema das mãos

Page 115: Curso 68

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Decúbito Lateral Para evitar lesão dos joelhos

Page 116: Curso 68

116

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Decúbito Lateral

Almofada nas costas para evitar que o paciente perca o

posicionamento

Page 117: Curso 68

117

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Decúbito Lateral

Page 118: Curso 68

118

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Posicionamento das mãos

Page 119: Curso 68

Semi-sentado: Fowler (45° a 60°)

ou

Semi-Fowler (30°): • Posicionar o paciente em decúbito dorsal (posição inicial), levantar a cabeceira

(mediante o ângulo pretendido) e os pés da cama;

• Manter cabeça em posição anatómica, alinhada com o tronco, evitando flexão, extensão e rotação lateral (colocar almofada);

• Manter membros superiores laterais ao corpo, com apoio nos antebraços e mãos (evitar edema);

• Manter membros inferiores semi-flectidos, evitando grandes rotações laterais e pés apoiados em ângulo de 90° (evitar pé equino ou extensão plantar).

119

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 120: Curso 68

120

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Fowler (45 a 60 graus)

Para evitar edema dos membros superiores

Page 121: Curso 68

121

Semi-Fowler (30 graus)

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Almofada para a curvatura dos joelhos

Page 122: Curso 68

122

Semi-Fowler

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 123: Curso 68

123

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Úlceras de pressão

Page 124: Curso 68

124

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Definição de úlceras de pressão: • É uma lesão localizada na pele e/ou tecido subjacente, normalmente

sobre uma proeminência óssea.

• Essa lesão é resultado da pressão ou de uma combinação entre esta e as forças de torção.

São categorias das úlceras de pressão: • Categoria I: eritema não branqueável

• Categoria II: perda parcial da espessura da pele

• Categoria III: perda total da espessura da pele

• Categoria IV: perda total da espessura dos tecidos

Page 125: Curso 68

125

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Úlceras de pressão

Page 126: Curso 68

126

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Úlceras de pressão

Page 127: Curso 68

Alternância de decúbitos

127

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 128: Curso 68

Alternância de decúbitos – Proeminências ósseas e zonas de pressão

128

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 129: Curso 68

Alternância de decúbitos – Proeminências ósseas e zonas de pressão

129

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 130: Curso 68

130

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Alternância de decúbitos – Proeminências ósseas e zonas de pressão

Page 131: Curso 68

Colchão de pressão alterna

O colchão anti-escaras de pressão alterna possui células uniformes, que através de um ciclo de insuflar e desinsuflar,

alternam a pressão estimulando a circulação sanguínea.

O seu uso é muito importante para a prevenção de úlceras de pressão, mas não é a única medida a ser tomada na

prevenção e combate às úlceras de pressão.

131

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 132: Curso 68

Colchão de pressão alterna

• Como montar??

132

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Inserir o tubo

bifurcado nos encaixes do colchão

Inserir o tubo bifurcado nos encaixes da

máquina (motor do colchão – bomba de ar)

Verificar se todos os

componentes estão

presentes

Estender o colchão vazio sobre a cama

Ligar o motor à electricidade e verificar se o

colchão está a encher

Page 133: Curso 68

Hidratação da pele e massagem de conforto

133

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 134: Curso 68

Hidratação da pele e Massagem de conforto A hidratação melhora o filme hidrolipídico da pele, protegendo-a contra

lesões.

A hidratação faz parte dos cuidados de enfermagem com a pele, assim como a massagem de conforto.

O tratamento da pele seca com hidratantes tem se mostrado especialmente efetivo na prevenção de Ulceras.

Deve ser realizada: • após o banho no leito;

• após as alternâncias de decúbito (posicionamentos);

• após cada troca de fraldas;

• sempre que o enfermeiro ache necessário.

134

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 135: Curso 68

Hidratação da pele e Massagem de conforto

Pele húmida é mais vulnerável, propícia ao desenvolvimento de lesões cutâneas, e tende a romper-se mais facilmente.

A pele deve ser limpa, sempre que apresentar sujidade e em intervalos regulares. O processo de limpeza deve incluir a utilização cuidadosa de um agente de limpeza suave (sabão hipoalergénico com pH neutro) que minimize a irritação e a secura

da pele.

Deve-se tomar cuidado para minimizar a exposição cutânea à humidade decorrente de incontinência, transpiração ou exsudado de feridas.

Agentes tópicos que atuam como barreiras contra a humidade e hidratam a pele também podem ser utilizados (Halibut).

135

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 136: Curso 68

Hidratação da pele e Massagem de conforto

• Limpe a pele sempre que estiver suja ou sempre que necessário. É recomendada a utilização de água morna e sabão neutro para reduzir a irritação e o aumento da secura da pele.

• Use hidratantes na pele seca, principalmente após banho, pelo menos 1

vez ao dia.

• Durante a hidratação da pele, não massajar vigorosamente áreas de proeminências ósseas ou áreas hiperemiadas. A aplicação de hidratante deve ser realizada com movimentos suaves e circulares.

• A massagem vigorosa ou intensa está contra-indicada na presença de

inflamação aguda e onde existe a possibilidade de haver vasos sanguíneos danificados ou pele frágil (deve ser realizada uma massagem suave com movimentos circulares).

136

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 137: Curso 68

Hidratação da pele e Massagem de conforto

A massagem melhora a circulação periférica superficial.

Devemos massajar a pele com loção hidratante em cada alternância de decúbito (movimentos circulares suaves).

• Óleo de amêndoas doces (pele húmida ou na água do banho);

• Creme hidratante; • Vitamina A; • Ácidos gordos essenciais; • Vaselina (para os lábios).

137

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Só é bem absorvido na pele húmida.

Page 138: Curso 68

Prevenção de quedas

138

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 139: Curso 68

Prevenção de quedas na cama:

• Colocar lençóis e almofadas de apoio ao posicionamento do paciente;

• Colocar a cabeceira da cama a uma altura conveniente;

• Colocar as grades (se estas tiverem de ser baixadas, posicionar-se junto à cama e em frente do paciente para evitar que este caia e que se sinta sempre em segurança);

• Descer a cama até à posição mais baixa possível;

• Colocar os objectos indispensáveis ao paciente numa mesa adaptável diante do paciente e do lado que lhe for mais acessível;

• Travar as rodas da cama;

• Imobilizar o paciente (membros superiores e inferiores e tórax), se necessário.

139

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 140: Curso 68

140

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Grades da cama elevada

Almofadas de apoio ao

posicionamento

Descer a cama até uma altura mais

baixa possível

Prevenção de quedas na cama

Travar sempre as rodas da cama

Page 141: Curso 68

Registos de enfermagem:

• Hora de cada posicionamento e qual a posição em que o paciente foi

deixado;

• Alterações observadas (p.e. rubor em determinada região);

• Educação para a saúde (preparação para a alta, continuidade de cuidados);

• Tolerância (dor) e aceitação (colaboração) do paciente.

141

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 142: Curso 68

Preparação para a alta

A preparação para a alta começa no primeiro dia de internamento.

Ensinos à família sobre: • Alimentação (oral ou por SNG) • Higiene (banho no leito e higiene oral) • Posicionamentos, levante e hidratação da pele • Curativos e sondas • Retorno ao hospital

Desde o primeiro dia de internamento a família deve ser inserida

nos cuidados ao paciente acamado, para que no momento da alta se sintam preparados para cuidar do seu familiar.

142

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 143: Curso 68

Preparação para a alta A educação das pessoas com risco de desenvolvimento de úlceras de

pressão e da família/cuidadores, no que se refere aos cuidados a ter com a prevenção das úlceras de pressão, é prioritária para se reduzir não apenas o aparecimento de novos casos como a gravidade do quadro clínico.

Deve ser elaborado um manual de apoio ao cuidador / família.

143

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Garantir a continuidade de

cuidados

Page 144: Curso 68

Para reflectir… 144

Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

Page 145: Curso 68

Conclusão

Individualizar

Planear

Registar

Prevenir

Cuidar

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Cuidados de enfermagem ao paciente acamado

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Bibliografia • POTTER, Patrícia A. Castaldi – Fundamentos de Enfermagem: Conceitos e

procedimentos. 5ª Edição. Loures: Lusociência, 2006.

• PAULINO, Cristina D.; TARECO, Ilda Costa; ROJÃO, Manuela – Técnicas e procedimentos em enfermagem. Coimbra: Formasau, 2003.

• HALLOUET, Pascoal; EGGERS, Jerôme, MALAQUIM – PAVAN, Evelyne – Fichas de cuidados de enfermagem. Lisboa: Clempsi, 2006.

• SCHAFFLER, Anne; MENCHE, Nicole – Medicina Interna e Cuidados de enfermagem. Loures: Lusociência, 2004.

• VEIGA, Bárbara; HENRIQUES; Eunice - Manual de cuidados de enfermagem. Lisboa: 2008.

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