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Curso básico de fotografia jfdv

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ÍNDICE APRESENTAÇÃO FOTOGRAFIA LUZ ALGUNS TIPOS DE CÂMERA FOCO ISO (ASA) VELOCIDADE DO OBTURADOR DIAFRAGMA BALANÇO DE BRANCO TIPOS DE OBJETIVA FLASH MODOS DE CENA COMPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA POR FIM... Por Jacilene Silva em http://jacifoiodiscovoador.blogspot.com.br/

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ÍNDICE APRESENTAÇÃO FOTOGRAFIA LUZ ALGUNS TIPOS DE CÂMERA FOCO ISO VELOCIDADE DO OBTURADOR DIAFRAGMA BALANÇO DE BRANCO TIPOS DE OBJETIVA FLASH MODOS DE CENA COMPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA POR FIM...

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APRESENTAÇÃO Hoje em dia não é tão difícil ter acesso a uma câmera fotográfica de boa qualidade. Há muitas lojas confiáveis na internet que oferecem preços bons, sob condições de pagamento que cabem no bolso dos novatos interessados em fotografia. Fazer uma boa foto é, sem dúvida, prazeroso, captar o melhor do que nossos olhos podem ver e deixar esse olhar tão particular registrado para a posteridade. Antes da invenção da câmera fotográfica esse "feito" era privilégio dos grandes pintores, pois nem todo mundo tem o dom de registrar com fidedignidade à luz, ao movimento e a realidade de detalhes uma cena cotidiana tendo em mãos pincel, tinta e tela. Contudo, ainda há quem pense que fazer fotografia é somente "apertar o disparador" e pronto. Basta tentar manusear uma câmera – mesmo que das mais simples – para perceber que não é bem assim... Talvez seja por essa razão que cresce exponencialmente a oferta de cursos de fotografia, sobretudo desses de curta duração [30, 20 até 10 horas em um fim de semana, por exemplo]. O básico, a se aprender sobre fotografia, é como controlar a exposição e a luz, para captar a cor e o movimento das cenas. Nesta apostila, vamos aprender brevemente como se faz esse controle.

FOTOGRAFIA Em suma, fotografia consiste na captação de "luz, cor e movimento". De modo geral, fazer uma fotografia é criar uma imagem, por meio de exposição luminosa, fixando-a em uma superfície sensível. Como “se faz” isso é o que veremos ao longo desta apostila.

LUZ Diferentes tipos de fotos requerem diferentes graus de iluminação. Dias nublados são melhores para fotografar pessoas. Uma camada fina de névoa cobrindo o sol atenua a luz solar, criando um sombreado suave e meios tons de na foto. Assim a imagem de uma pessoa parece natural, pois não há sombras profundas em sua face. Nos dias de céu aberto sem nuvens se produz as melhores fotos de paisagem. O sol torna cada detalhe do cenário mais nítido criando áreas escuras e iluminadas na foto. A luz mais amarelada das primeiras horas da manhã e do fim de tarde são em geral as preferidas pelos fotógrafos de natureza por proporcionar um tom mais “quente” às imagens.

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Quando se tem de fotografar uma pessoa em dia claro é preciso controlar as sombras sobre o rosto. Antes de tirar a fotografia estude a maneira como a luz incide sobre o objeto. Há quatro maneiras pelas quais o sol pode incidir sobre a cena. • Luz Lateral: É a luz que ilumina um lado do objeto. Desta forma o outro lado do objeto ficará no escuro. Pode-se iluminar essa área escura mantendo a pessoa ou objeto fotografado próximo a uma parede clara ou com o uso de um rebatedor. Se a distância entre a fonte de luz (flash) e o objeto a ser fotografado for menor que 2,4 metros, pode-se cobrir o refletor com um lenço ou papel vegetal. Isso reduzirá a luminosidade produzida pelo flash e suavizará sua luz. O uso de uma luz extra confere mais detalhes ao lado sombreado da face.1 • Luz Vertical: É a luz natural que acontece próximo ao meio-dia quando o sol está bem acima da cabeça da pessoa. O sol produz sombras indesejáveis sob as sobrancelhas e nariz. Para corrigi-las, use refletores ou mesmo o flash. • Luz Frontal: Incide sobre o rosto da pessoa produzindo sombras tão desagradáveis como iluminação vertical. Essa iluminação também poderá fazer com que a pessoa feche os olhos. A foto saíra melhor se o fotógrafo mudar a cena de posição a fim de que a fonte de luz ilumine um lado da pessoa. • Luz posterior: Iluminação que vem por trás da pessoa ou objeto a ser fotografado. Se o sol estiver muito forte, produzirá uma sombra escura na parte frontal do assunto e o assunto fotografado aparecerá como uma silhueta. Neste caso o uso de refletor ou flash irá melhorar a fotografia. Se a luz do sol for fraca, produzirá apenas uma sombra leve e agradável sobre a parte frontal do assunto. Para fotografar um assunto que recebe iluminação posterior deve-se usar um protetor de lente (parasol2) para proteger a lente da iluminação direta, caso contrário o sol iluminará diretamente a lente produzindo listas e manchas brilhantes na foto (flare).

ALGUNS TIPOS DE CÂMERA De forma bem simples, a câmera fotográfica é um compartimento à prova de luz, uma espécie de câmara escura, que no lugar do orifício há uma lente com diafragma, por onde passa a luz e, na cena oposta, há um material sensível à luz (o filme ou, no caso das câmeras digitais, o sensor). • Câmeras de visor direto: São as mais simples. O fotógrafo observa a cena através de um sistema óptico separado, e a imagem que se vê no visor não tem exatamente o mesmo enquadramento que se vê na objetiva. A essa “diferença no enquadramento” dá-se o nome de “erro de paralaxe”. São limitadas, não intercambiais e o controle de velocidade/abertura é fixo ou automático.

1 Leia mais sobre luz lateral aqui http://jacifoiodiscovoador.blogspot.com.br/2013/04/papo-fotografico-luz-lateral-colorida.html

2 Leia sobre mais parasol aqui http://jacifoiodiscovoador.blogspot.com.br/2013/05/papo-fotografico-para-que-serve-um.html

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• Câmeras mono-reflex com pentaprisma: Esta tem o visor mais eficiente, que é um espelho situado atrás da objetiva, disposto em 45 graus em relação ao plano focal, ele dirige a luz incidente sobre uma imagem, a imagem atravessa um prisma pentagonal e alcança o visor.

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FOCO Foco é um efeito óptico que torna a imagem visualizada nítida no ponto em que os raios de luz convergem. • Foco Manual: O fotógrafo se guia “pelo olho” para regular o foco na lente da câmera. Existem facilitadores em algumas marcas, como guias mecânicos que sinalizam quando o foco chega à sua nitidez máxima. • Foco Automático (autofocus - AF): Autofocus ou autofocagem (AF) é uma característica de alguns sistemas ópticos que permite obter (em alguns também, manter continuamente) o foco correto no objeto. Normalmente, é executado ao fazer-se meia pressão nos disparador da câmera fotográfica. O AF pode ser: AF Único (ONE-SHOT) – Neste modo, cada meia pressão no botão de disparo, um único foco é feito por vez, e caso o objeto se movimente para frente ou para trás deste plano de focagem, o foco será perdido. Este modo de focagem é recomendado para objetos “estáticos”; AF Continuous (AL-SERVO) – Este modo é recomendado para motivos em movimento. Neste, quando pressionamos o disparador, em meio clique, e enquanto não finalizamos o clique, a câmera matem-se acompanhando o foco do objeto que esteja em movimento. AF Auto – Este modo é uma junção dos dois sistemas citados anteriormente. Neste, a câmera irá automaticamente selecionar o modo de foco que irá se utilizar, revezando entre ANO-SHOT e AL-SERVO, de acordo com a necessidade da cena.

ISO (ASA) ISO, quer dizer “internacional Standards Organization” (ASA “American Standards Association”), é um padrão que se usava antigamente para velocidade dos filmes. Mesmo nas câmeras digitais se manteve o termo ISO como nomenclatura, já que nelas não se usa filme. Os ISOS usualmente encontrados nos equipamentos são: 50; 100; 200; 400; 800; 1600; 3200; 6400. A escolha do ISO que se vai usar ao fotografar depende das condições de iluminação do ambiente que se vai fotografar. Quanto menos luz se tiver no ambiente, maior o ISO que precisará ser usado.

ISO VELOCIDADE GRANULAÇÃO (RUÍDO) CONDIÇÕES DE ILUMINAÇÃO

SATURAÇÃO

Até 100 Lenta Quase nula Ótimas Alta

Entre 200 e 400 Média Baixa Boas Média

Acima de 800 Rápida Alta Ruins Regular

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VELOCIDADE DO OBTURADOR “Obturador” é uma cortina que abre e fecha localizada entre a objetiva e o filme/sensor, cuja função é controlar o tempo de penetração de luz na câmera. Quando o obturador está fechado o filme/sensor não recebe luz (lembra que falamos nos começo que a câmera fotográfica é uma espécie de câmara escura?), quando ele abre o filme/sensor recebe luz e é sensibilizado, formando a imagem. Tomemos como referência a velocidade de 1 segundo (1’’), isso significa que o obturador vai ficar aberto sensibilizando o filme/sensor, durante 1 segundo. Velocidade do obturador é representada por frações de 1 segundo, assim a velocidade 1’’ permite a penetração de luz por 1 segundo, a velocidade 2 permite por meio segundo (só será 2 segundos se a informação aparecer assim: 2’’), a velocidade 125, significa que o tempo de exposição do filme à luz é de 1/125 segundos. Além das velocidades medidas por números, há também a velocidade B (Bulb), que quer dizer que a cortina do obturador vai permanecer aberta durante o tempo em que o fotógrafo estiver pressionando o botão do disparador. Quanto menor for o número, mas lenta é a velocidade e mais luz atinge o filme/sensor. Se a velocidade é lenta e o motivo estiver em movimento, a fotografia sairá borrada, ou seja, haverá o registro do movimento na fotografia3. Já com a velocidade rápida haverá o congelamento de qualquer movimento. Em condições de iluminação precária é preciso diminuir a velocidade do obturador para ganhar luz. Em velocidades abaixo de 30 recomenda-se o uso de um tripé. Recomendações:

SITUAÇÃO VELOCIDADE MÍNIMA RECOMENDADA

Objetos em movimento 1/125

Seres animados 1/60 (usando um tripé)

Objetos estáticos ou paisagens 1/30 (usando um tripé)

DIAFRAGMA O diafragma é um mecanismo que existe no interior da objetiva para possibilitar o controle da quantidade de luz que irá atingir o filme/sensor, ele fica entes do obturador, mas não “se meche” no momento do disparo da foto, como ocorre com o obturador. Quanto mais aberto estiver o diafragma, mais luz vai chegar até o filme/sensor. Os valores de abertura do diafragma são determinados por uma escala que tem relação

3 Veja experiências com obturador lento aqui http://jacifoiodiscovoador.blogspot.com.br/2013/05/papo-fotografico-light-painting.html

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direta com o diâmetro da abertura da objetiva e que podem ser: f/1.2 – f/1.4 – f/2.8 (lentes claras); f/4 - f/5.6 - f/8 (lentes comuns); f/11 - f/16 (lentes escuras).

Quanto maior o número do diafragma (f/16, por exemplo), mais fechado ele está e consequentemente menos luz atingirá o filme/sensor. Ao contrário, quanto menor o número do diafragma (f/1.4, por exemplo), mais aberto ele estará e, por conseguinte, mais luz atingirá o filme/sensor. • Profundidade de campo: Além de controlar a quantidade de luz que irá atingir o filme/sensor, a abertura do diafragma controla também a profundidade de campo, isto é, a extensão da região nítida (focada) quando se tira uma fotografia. Quanto maior a abertura do diafragma, menos será a profundidade de campo (deixando o fundo da foto “embaçado”), e quanto menor for a abertura do diafragma, maior será a profundidade de campo (deixando o fundo focado).

BALANÇO DE BRANCO O Balanço de Branco (ou Equilíbrio de Branco; em inglês “White Balance” ou WB) é o processo é o processo de remoção de cores não reais, de modo a tornar brancos os objetos que aparentam ser brancos para os olhos. O correto WB deve levar em consideração a “temperatura da cor” de uma fonte de luz, que se refere o quão é “quente” ou “fria” é uma fonte de luz. Nossos olhos (e cérebros) são muito bem “treinados” para julgar o que é branco em diferentes situações de luz, mas câmeras digitais normalmente encontram grande dificuldade ao fazê-lo usando

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o ajuste de branco automático (“WB Auto” ou “AWB”). Um balanço de branco incorreto pode gerar imagens “lavadas” com azul, laranja, amarelo, etc., que são irreais e podem estragar a fotografia. Na fotografia analógica, para fazer o WB correto, é preciso recorrer ao uso de filtros e filmes para diferentes temperaturas de luz, mas na fotografia digital isto não é necessário. A maioria das câmeras digitais (mesmo as mais simples) conta com uma variedade de valores pré-definidos para o WB. Os símbolos mais comuns para esses tipos de ajustes são os listados abaixo:

* Essas imagens foram feitas sob a luz fluorescente de uma luminária.

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O WB Personalizado permite que você tire uma foto de um objeto branco (ou cinza) sob a mesma luz, e o sensor da câmera vai toma-la como referência para o ajuste correto do branco das demais fotografias4.

TIPOS DE OBJETIVA A objetiva é uma espécie de “funil” para os raios de luz. Sem a objetiva, a luz atingiria o filme/sensor de forma difusa, irregular e não teríamos boas imagens. Os tipos de objetiva são: • Grande Angular: Provoca o afastamento da imagem, principalmente nas bordas, reduz seu tamanho, mas aumenta o ângulo de visão. Suas distâncias focais mais comuns são 6, 8, 15, 24, 28 e 35mm. A lente grande angular é boa para abranger um ângulo maior, porém seu usoem retratos é limitado porque ela “deforma” os objetos; • Normal: As objetivas normais têm ângulo de visão semelhante ao do olho humano e são, geralmente, mais claras, leves e baratas. Os fabricantes, consideram normais as lentes de 45, 50 ou 55mm. As mais usadas são as de 50mm; • Teleobjetiva: Ela aproxima a imagem do objeto, aumentando o seu tamanho e reduzindo o ângulo da visão (acima de 60mm). As mais usadas são as de distância focal de 80, 100, 200, 300, 600 e 1200mm. Geralmente se utiliza um tripé e velocidades mais altas para fotos com objetivas acima de 300mm. São as lentes mais escuras, caras e pesadas; • Objetiva Macro: A objetiva macro é uma lente para fotos de assuntos pequenos como flores, insetos, reproduções de fotografias ou ilustrações, etc.5; • Objetiva Zoon: É um tipo especial de objetiva que pode ser ajustada para diferentes distâncias focais. Com isso, podem-se substituir várias objetivas por uma só. Sua desvantagem está na sua menos luminosidade e no seu peso, geralmente superior quando comparadas a uma objetiva de distância focal única. Como exemplos de objetivas zoon, podemos citar a 28-70mm, a 70-300mm e assim por diante. Obs: Não existe “zoon digital”, só existe “zoon óptico”, o que se chama de “zoon digital” não dá zoon de verdade, é só um mecanismo que “corta” a foto e diminui sua qualidade.

FLASH Flash é o instrumento que dispara luz simultaneamente com a abertura do obturador. É usado em situações de pouca luz para forjar iluminação, ou em situações de luz excessiva (sob o sol, por exemplo) para preenchimento das sombras que se formam e/ou contraste exagerado (o chamado “fill flash” ou flash de preenchimento). Recomenda-se usar o flash em moderação, uma vez que ele é uma luz falsa no

4 Aprenda a fazer experiências com o WB Personalizado aqui http://jacifoiodiscovoador.blogspot.com.br/2013/08/papo-fotografico-desequilibrio-de.html

5 Veja uma boa (e barata!) alternativa para fotos macro aqui http://jacifoiodiscovoador.blogspot.com.br/2013/08/fotografia-resenha-kit-lentes-macro.html

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ambiente, o que capta o ambiente de maneira irreal. Portanto só o utilize quando realmente não tiver outro jeito. Uma sugestão para uso do flash em ambiente mal iluminados, é utilizar o flash rebatido para cima, num teto branco, isto é, desviando-o da incidência direta no objeto, para evitar que se formem sombras e suavizar a luz. Na falta de um teto branco (ou se um auxiliar que segure uma folha branco e grande de isopor), vale a pena usar um difusor de flash (que, em último caso, pode ser até um copinho descartável branco translúcido, cobrindo o flash)6.

MODOS DE CENA São funções com configurações pré-estabelecidas para determinadas situações de luz. Com essas funções é possível ter, rapidamente, uma câmera configurada da maneira correta para ser feito o registro da imagem. Algumas dessas funções são:

Auto: Neste modo, a câmera realiza todos os ajustes (abertura, ISO, velocidade do obturador, Balançado de Branco, flash etc.) de maneira automática de acordo como a luz é recebida.

M ou Manual: Este é o modo mais utilizado entre os fotógrafos avançados, pois neste o fotógrafo é quem faz todos os ajustes (abertura, ISO, velocidade do obturador, Balançado de Branco, flash etc.), de modo que a imagem sai como ele planejar.

Macro/ Close-up: Permite a captura muito nítida de objetos que estejam muito próximos

6 Segue aqui uma dica de difusor (bom e barato) para o flash que vem embutido na própria câmera http://jacifoiodiscovoador.blogspot.com.br/2012/10/resenha-spirit-pop-

up-diffuser.html

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Esporte ou ação/ Desporto: Aumenta a velocidade do obturador, permitindo que o fotógrafo possa modificar a compensação de luz de modo a congelar algo em movimento.

Neve (Snow) / Praia (Beach): Ajusta o Balanço de Branco e exposição para equilibrar as áreas como

muita luz.

Paisagem / Landscape: Utiliza pequenas aberturas para deixar mais nítida a profundidade.

Retrato / Portrait: Aumenta a abertura, de modo a separar o objeto do primeiro plano e o fundo, mantendo o fundo

levemente desfocado.

Paisagem noturna: Aumenta o tempo de exposição, de modo que seja capturada a imagem com o mínimo de luz. É ótima

para aproveitar a iluminação colorida da noite, no entanto enseja o uso de um tripé para não tremer a imagem.

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Pôr-do-sol / Sunset: Diminui o diâmetro do diafragma da objetiva.

Fogos de artifício / Fireworks: Aumenta o tempo de exposição do obturador.

COMPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA Depois que se aprende o básico de fotografia (que é controlar a exposição e a luz), começa-se a apurar o olhar para os elementos de composição fotográfica, pois de nada adianta fazer uma foto com exposição perfeita e não saber equilibrar sua composição. Pode-se dizer que a Composição é a parte mais importante na arte da Fotografia! É a composição que vai diferenciar uma "foto" de uma "fotografia". Esse elemento é o que demonstra que fotografia é mais do que velocidade, abertura, ISO e objetivas, tanto que chega a ser seguro dizer que a composição não depende quase nada do seu equipamento, depende mais do "olho fotográfico" de cada um. Todo tempo que dedicamos nos esforçando para decidir a velocidade e o ISO a ser usando, tem como fim organizar os elementos visuais dentro do enquadramento para "compor" a fotografia, portanto, composição fotográfica pode ser definida como a seleção de como devem, e quais elementos devem entrar no campo fotográfico. Por isso, para que se criar uma boa fotografia é preciso ter paciência e fazer um planejamento cuidadoso. Algumas situações são boas composições por si só, mas quando não é este o caso, pode-se "criar" uma fotografia legal. Assim, uma fotografia bem composta depende, no final das contas, da criatividade de quem fotografa. A partir da observação de alguns pontos, pode-se conseguir uma fotografia bonita e bem composta. A seguir dois links com dicas de composição fotográfica: • "Composição Fotográfica" para fazer sua fotografia se destacar na multidão! ► http://jacifoiodiscovoador.blogspot.com.br/2013/07/papo-fotografico-composicao-fotografica.html • Dicas de Composição Fotográfica ► http://jacifoiodiscovoador.blogspot.com.br/2013/07/papo-fotografico-dicas-de-composicao.html

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POR FIM... O fotógrafo quer com suas lentes registrar todos os sentimentos possíveis. Ele faz do silêncio recado; ele diz enquanto cala. Sinto que uma boa foto é aquela que nos faz sentir como se ela estivesse vendo a nós... e não nós a ela, isto é, aquela que tão calada consegue mostrar o que a gente sente, mas que não há palavras que consiga muito bem dizer. Então, a dica é: imagem não basta, precisa-se também de sentimento, de poesia. Pode-se dizer que fotografia se revela arte na medida em que extrapola o mero registro de um momento, de um lugar, de uma coisa. É arte quando se firma como expressão humana, de uma visão de mundo única, particular. A parte técnica você já aprendeu brevemente com essa apostila, agora é sua é com você o olho artístico. Divirta-se!

Para uma boa foto, não se esqueça de seguir algumas dicas básicas: Segure a câmera com firmeza; Aproxime-se do assunto; Escolha um fundo neutro e simples; Componha o cenário; Observe a luz; Escolha um ângulo diferente; Congele a ação; Capture sentimentos; Faça experiências; Divulgue suas melhores criações na internet, mas crescente uma marca d’água identificadora nas suas fotos publicadas7. Para se aprofundar leia: A fotografia como arte ► http://jacifoiodiscovoador.blogspot.com.br/2013/08/papo-fotografico-fotografia-como-arte.html Fotografia em Preto e Branco ► http://jacifoiodiscovoador.blogspot.com.br/2013/05/papo-fotografico-fotografia-em-preto-e.html Fotografia Dadaísta ► http://jacifoiodiscovoador.blogspot.com.br/2013/01/papo-fotografico-fotografia-dadaista.html Experiências com luz do sol, sombra e renda ► http://jacifoiodiscovoador.blogspot.com.br/2013/01/experiencias-com-luz-do-sol-sombra-e.html Cores Através de gotas... ► http://jacifoiodiscovoador.blogspot.com.br/2012/11/tutorial-cores-atraves-de-gotas.html Claro que pode editar, mas calma! ► http://jacifoiodiscovoador.blogspot.com.br/2013/07/papo-fotografico-claro-que-pode-aditar.html

Para dicas de fotografia visite http://jacifoiodiscovoador.blogspot.com.br/search/label/%E2%80%A2%20Fotografia

Esta apostila foi disponibilizada por Jacilene Silva para ser baixada gratuitamente em http://jacifoiodiscovoador.blogspot.com.br Toda reprodução e/ou citação é permitida, desde que citada a fonte e que não seja para fins lucrativos. SOCIALIZE O CONHECIMENTO! Contato via e-mail: [email protected] e twitter https://twitter.com/jacilene_sil Visite:

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7 Dicas de como fazer uma marca d’água aqui http://jacifoiodiscovoador.blogspot.com.br/2013/01/papo-fotografico-marca-dagua-e.html

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