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  • CURSO DE BOMBEIRO HIDRULICO

    GUA FRIA, GUA QUENTE E

    ESGOTO DOMSTICO

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    Coordenao de Ensino.

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  • Apresentao

    A Misso Educompany Educao Profissional:

    Contribuir na formao de profissionais qualificados para o mercado de trabalho.

    A Educompany Departamento de Ensino direciona suas aes ao suporte tcnico e

    mercadolgico com intuito de colaborar com o desenvolvimento de novos profissionais.

    O presente material dispe de informaes imprescindveis aos participantes dos

    cursos Educompany elaborado atravs dos tcnicos especializados.

    Rosemberg da C. Bastos

    Diretor de Operaes

    [email protected]

    Edilton da C. Bastos

    Coordenador

    [email protected]

  • SUMRIO

    1.0 INSTALAES PREDIAIS DE GUA FRIA ____________________________ 6

    1.1 RECOMENDAES GERAIS _________________________________________ 6

    1.2 TUBULAES DE PVC _______________________________________________ 9

    1.2.1 EXECUO DE JUNTA SOLDVEL _________________________________ 9

    1.2.2 EXECUO DE JUNTA ROSCVEL ________________________________ 11

    1.3 CONEXES E ACESSRIOS _________________________________________ 12

    1.3.1 CONEXES E ACESSRIOS SOLDVEIS ___________________________ 13

    1.3.2 CONEXES E ACESSRIOS ROSCVEIS ___________________________ 14

    1.4 REGISTROS ________________________________________________________ 15

    1.4.1 REGISTROS DE FECHAMENTO ____________________________________ 15

    1.4.2 REGISTROS DE UTILIZAO ______________________________________ 15

    1.5 RESERVATRIOS __________________________________________________ 16

    1.5.1 COMPONENTES DA CAIXA DGUA _______________________________ 16

    1.5.2 INSTALAO DA CAIXA DGUA _________________________________ 18

    1.5.3 LIMPEZA DA CAIXA DGUA _____________________________________ 21

    2.0 INSTALAES PREDIAIS DE GUA QUENTE _______________________ 22

    2.1 SISTEMA CPVC ____________________________________________________ 22

    2.1.1 CARACTERSTICAS TCNICAS ____________________________________ 22

    2.1.2 INSTALAO DE JUNTA SOLDVEL ______________________________ 22

    2.1.3 INSTALAO DE JUNTA ROSCVEL ______________________________ 23

    2.1.4 INSTALAO DE CHUVEIRO _____________________________________ 24

    2.1.5 INSTALAO DE RESERVATRIO / AQUECEDOR ___________________ 30

    2.2 SISTEMA PEX ______________________________________________________ 31

    2.2.1 CARACTERSTICAS TCNICAS ____________________________________ 31

    2.2.2 INSTALAO ___________________________________________________ 31

    3.0 INSTALAES DE ESGOTO DOMSTICO ____________________________ 37

    3.1 PRINCIPAIS PARTES CONSTITUINTES DA INSTALAO _____________ 37

    3.2 TANQUE SPTICO _________________________________________________ 40

    3.3 SUMIDOURO _______________________________________________________ 41

  • 3.4 TUBOS E CONEXES _______________________________________________ 42

    3.4.1 EXECUO DAS JUNTAS ELSTICAS _____________________________ 43

    3.4.2 EXECUO DAS JUNTAS SOLDVEIS _____________________________ 44

    3.4.3 RAMAL DE VENTILAO ________________________________________ 45

    3.4.4 PS DE COLUNA _________________________________________________ 45

    3.4.5 VLVULA DE RETENO ________________________________________ 46

    3.4.6 CAIXAS E RALOS ________________________________________________ 47

    3.4.7 CAIXAS DE INSPEO ___________________________________________ 48

    3.4.8 CAIXAS DE GORDURA ___________________________________________ 48

    4.0 PLANTAS E DETALHES DE PROJETOS ______________________________ 49

    4.1 PLANTAS E ALTURA DE PONTOS DE UTILIZAO ___________________ 49

    4.2 DETALHES CONSTRUTIVOS ________________________________________ 50

    4.2.1 LAVATRIO ____________________________________________________ 50

    4.2.2 LAVATRIO DE COLUNA ________________________________________ 51

    4.2.3 CHUVEIRO ______________________________________________________ 51

    4.2.4 VASO SANITRIO COM CAIXA DE SOBREPOR ______________________ 52

    4.2.5 TANQUE DE LAVAR ROUPA ______________________________________ 52

    5.0 REPAROS HIDRULICOS ______________________________________________ 53 5.1.1 DESENTUPIR A PIA ______________________________________________ 53

    5.1.2 CONSERTAR A TORNEIRA QUE EST VAZANDO ___________________ 54

    5.1.3 DESENTUPIR O CHUVEIRO _______________________________________ 55

    5.1.4 REGULAR A CAIXA DE DESCARGA ACOPLADA DA BACIA SANITRIA 55

    5.1.5 COMO DETECTAR VAZAMENTOS _________________________________ 56

    BIBLIOGRAFIA __________________________________________________________________ 57

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    1.0 INSTALAES PREDIAIS DE GUA FRIA

    Os principais objetivos de um projeto desse tipo de instalao so:

    Fornecimento contnuo de gua aos usurios e em quantidade suficiente,

    amenizando ao mximo os problemas decorrentes da interrupo do funcionamento do

    sistema pblico de abastecimento;

    Limitao de certos valores de presses e velocidades, definidos na referida

    Norma Tcnica, assegurando-se dessa forma o bom funcionamento da instalao e, evitando-

    se assim, consequentes vazamentos e rudos nas canalizaes e aparelhos;

    Preservao da qualidade da gua atravs de tcnicas de distribuio e

    reservao coerentes e adequadas propiciando aos usurios boas condies de higiene, sade e

    conforto.

    Os tubos e as conexes compem o sistema hidrulico de uma edificao e so

    responsveis por conduzir a gua fria at os pontos de consumo ou descarga. O sistema

    instalado em trs fases na obra: as prumadas ligam a fonte de gua da edificao do seu nvel

    superior aos inferiores; a distribuio conecta as prumadas aos ambientes; e os ramais e sub-

    ramais fazem a gua chegar aos pontos de consumo.

    Neste captulo, veremos as principais recomendaes para a correta utilizao das

    tubulaes e das conexes para gua fria.

    1.1 RECOMENDAES GERAIS

    A tubulao no dever ficar solidria estrutura da construo, ou seja, deve existir

    folga ao redor do tubo nas travessias de estruturas ou paredes, para se evitar danos tubulao

    na ocorrncia de eventuais recalques.

    Para a estocagem, deve-se procurar locais de fcil acesso e sombra, livre de ao

    direta ou de exposio direta ao sol.

    Deve-se proteger o material estocado com cobertura formada por uma grade de ripas

    ou estrutura de cobertura de simples desmontagem.

    Assim como no transporte, os tubos no agrupados em feixes devem ser empilhados

    com as pontas e as bolsas alternadas.

  • CURSO DE BOMBEIRO HIDRULICO Pgina | 7

    A primeira camada de tubos tem que

    estar totalmente apoiada, ficando livres apenas

    as bolsas. Para se conseguir esse apoio contnuo,

    pode ser utilizado um tablado de madeira ou

    caibros (em nvel) distanciados de 1,50 m,

    colocados transversalmente pilha de tubos.

    Nas instalaes aparentes, os tubos devem ser fixados com

    braadeiras de superfcies internas lisas e largas, com um

    comprimento de contato de no mnimo 5 cm, abraando o tubo

    quase totalmente (em ngulo de 180).

    Para tubos na posio vertical, deve-se

    colocar um suporte (braadeira) a cada 2

    metros. Os apoios devero estar sempre o mais

    prximo possvel das mudanas de direo

    (curvas, ts, etc).

    O traado da tubulao

    eventualmente precisar desviar de portas e

    janelas. Estes desvios no devero ter

    formato de sifo, pois este formato causa a

    incidncia de ar na tubulao, prejudicando

    o desempenho da instalao em casos de

    falta de abastecimento de gua. Utilize

    sempre um traado retilneo.

    Em trechos longos de tubulaes enterradas,

    recomendvel instalar a tubulao em formato de

    cobra, ou seja, no muito alinhada. Desta forma ela

    ter maior flexibilidade para absorver as possveis

    dilataes.

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    Por exemplo, imagine que uma rede de PVC soldvel foi montada numa tarde de sol

    quente, para interligar uma bomba a uma caixa d'gua a 500 metros de distncia. Aps

    terminar o servio, o encanador espera at o dia seguinte para ligar a bomba. As valas ficaram

    abertas. O tubo foi colocado de forma bem alinhada, reto. No outro dia, na ligao do registro

    de sada da bomba, o adaptador estava rompido. O que aconteceu?

    Durante a noite, a tubulao resfriou-se com a queda da temperatura, e se retraiu,

    forando o adaptador at romp-lo. Se a tubulao estivesse vontade, no to alinhada, seu

    comprimento seria suficiente para compensar esta retrao.

    Em casos onde as instalaes so enterradas, as mesmas devem ser assentadas em

    terreno resistente ou sobre base apropriada, livre de detritos ou materiais pontiagudos. O

    fundo da vala dever ser uniforme. Quando for preciso regularizar o fundo, utilize areia ou

    material granular.

    Estando o tubo colocado no seu leito, preencha lateralmente com o material indicado,

    compactando-o manualmente em camadas de 10 a 15 cm at atingir a altura da parte superior

    do tubo. Complete a colocao do material at 30 cm acima da parte superior do tubo.

    A seguir, tabela de profundidade mnima h de assentamento de acordo com as

    cargas:

    CARGAS h

    Interior dos lotes 0,30 m

    Passeio 0,60 m

    Trfego de veculos leves 0,80 m

    Trfego pesado e intenso 1,20 m

    Ferrovia 1,50 m

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    Recomenda-se que a largura da vala a

    ser aberta para realizar o assentamento da

    tubulao seja: DN + 30 cm. Por exemplo, se

    voc tiver uma tubulao com DN 110 (11

    cm), voc ter de abrir uma vala de 41

    centmetros, pois seria os 11 cm da tubulao

    mais 30 cm.

    Caso no seja possvel executar o recobrimento mnimo, ou se a tubulao estiver

    sujeita carga de rodas, fortes compresses ou, ainda, situada sob rea edificada, dever

    existir uma proteo adequada, com uso de lajes ou canaletas de concreto que impeam a ao

    desses esforos sobre a tubulao.

    1.2 TUBULAES DE PVC

    O sistema composto por tubos de PVC (sigla em ingls que significa Cloreto de

    Polivinila) com comprimentos de 3 e 6 metros, nos dimetros de 20, 25, 32, 40, 50, 60, 75, 85

    e 110mm (linha soldvel), ou 2 , 3 , 4 , 5, 6 (linha roscvel). A temperatura mxima

    de trabalho de 20C.

    1.2.1 EXECUO DE JUNTA SOLDVEL

    O uso dos seguintes materiais e ferramentas recomendado na execuo:

    Lixa de pano n100

    Arco de serra

    Lima

    Pincel

    Estopa branca

    Lpis de carpinteiro

  • CURSO DE BOMBEIRO HIDRULICO Pgina | 10

    Os procedimentos a serem executados vistos a seguir:

    PASSO 01: Corte o tubo no esquadro e lixe

    as superfcies a serem soldadas. Observe que

    o encaixe deve ser bastante justo, quase

    impraticvel sem o adesivo, pois sem presso

    no se estabelece a soldagem.

    PASSO 02: Utilizando a estopa, limpe as

    superfcies lixadas com Soluo Preparadora,

    eliminando impurezas e gorduras.

    PASSO 03: Distribua uniformemente o

    adesivo com um pincel ou com o bico da

    prpria bisnaga nas bolsas e nas pontas a

    serem soldadas. Evite excesso de adesivo.

    PASSO 04: Encaixe de uma vez as

    extremidades a serem soldadas, promovendo,

    enquanto encaixar, um leve movimento de

    rotao de de volta entre as peas, at que

    atinjam a posio definitiva. Remova o excesso de adesivo e espere 1 hora para encher a

    tubulao de gua e 12 horas para fazer o teste de presso.

    O consumo de Adesivo Plstico e Soluo

    Preparadora depende da quantidade de bolsas a

    serem soldadas. Cada bolsa representa o que

    chamamos de junta.

    Para os tubos, consideramos 1 junta;

    Para os joelhos, 2 juntas;

    Para os ts, 3 juntas.

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    Caso ocorram problemas nos tubos em instalaes j concludas, em consequncia de

    pequenos acidentes (furos por pregos ou furadeiras), ou vazamentos em juntas mal

    executadas, o uso da Luva de Correr essencial. Para o reparo, proceda da seguinte forma:

    PASSO 01: Corte o local danificado e

    substitua por um novo trecho de tubo.

    PASSO 02: Faa a unio utilizando duas luvas

    de correr, uma em cada extremidade do novo

    trecho.

    1.2.2 EXECUO DE JUNTA ROSCVEL

    O uso dos seguintes materiais e ferramentas recomendado na execuo:

    Arco de serra

    Lpis de carpinteiro

    Tarraxa

    Trena

    Fita veda rosca

    Morsa

    Os procedimentos a serem executados sero vistos a seguir:

    PASSO 01: Para efetuar o corte no tubo, fixe-o

    em uma morsa. Evite que ele seja ovalizado, o

    que resultaria numa rosca imperfeita.

    PASSO 02: Corte o tubo no esquadro e remova

    as rebarbas, medindo em seguida o comprimento

    mximo da rosca a ser feita, para evitar uma rosca

    muito grande.

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    PASSO 03: Encaixe o tubo na tarraxa pelo lado da

    guia, girando 1 volta para a direita e de volta

    para a esquerda, repetindo a operao at que a

    ponta do tubo alcance o final do cossinete. Desta

    forma se obtem o comprimento de rosca ideal.

    PASSO 04: Limpe o tubo e aplique a Fita Veda

    Rosca sobre os filetes, em favor da rosca, de tal

    modo que cada volta transpasse a outra em meio

    centmetro, num total de 3 a 4 voltas em mdia.

    IMPORTANTE:

    No faa aperto excessivo, nem utilize ferramentas. Isto

    no garante vedao e rompe a conexo. No utilize

    Adesivo Plstico para PVC nas roscas. Os cossinetes

    usados para tubos de ao no devem ser utilizados nos

    tubos de PVC.

    Ao conectar peas metlicas em tubulaes com rosca, importante:

    a) Verificar se o padro de rosca das peas a serem unidas compatvel;

    b) Aplicar a Fita Veda Rosca no sentido horrio, sobre a rosca da ponta a ser unida;

    c) Cuidado para no deixar sobrar fita sobre a extremidade, pois isso pode dificultar

    fluxo normal de gua;

    d) A forma de rosquear simples, porm muito importante. Quando bem feita

    preserva a tubulao, evita vazamentos e no causa danos rosca. Rosquear com as mos, da

    esquerda para a direita (sentido horrio), sem aperto excessivo.

    1.3 CONEXES E ACESSRIOS

    As conexes e acessrios para tubulaes de PVC podem ser soldveis (na cor

    marrom) ou roscveis (na cor branca).

  • CURSO DE BOMBEIRO HIDRULICO Pgina | 13

    1.3.1 CONEXES E ACESSRIOS SOLDVEIS

    As conexes e acessrios de PVC rgido soldvel so marrons e a lista de materiais pode

    ser fornecida pelo fabricante. Abaixo, algumas das principais peas utilizadas nas instalaes:

    Adaptador soldvel com

    anel para caixa dgua

    Adaptador Soldvel com

    Flanges Livres para Caixa

    Dgua

    Braadeira para Tubo

    Soldvel

    Bucha de Reduo

    Soldvel Curta

    Cruzeta Soldvel

    Curva 90 Soldvel

    Curva de Transposio

    Soldvel

    Joelho 90 Soldvel

    Joelho de Reduo 90

    Soldvel

    Luva de Reduo Soldvel

    T de Reduo Soldvel

    T Soldvel

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    1.3.2 CONEXES E ACESSRIOS ROSCVEIS

    As conexes e acessrios de PVC rgido roscvel so brancos e a lista de materiais

    pode ser fornecida pelo fabricante. Abaixo, algumas das principais peas utilizadas nas

    instalaes:

    Adaptador roscvel com

    anel para caixa d'gua

    Braadeira para Tubo

    Bucha de Reduo

    Cruzeta Roscvel

    Curva 90 Roscvel

    Flange Com Sextavado

    Joelho 45 Roscvel

    Joelho 90 Roscvel

    Juno 45 Roscvel

    Luva de Correr Roscvel

    Npel Roscvel

    Plug Roscvel

    T de Reduo Roscvel

    Unio Roscvel

    Cossinete / Guia

    Corpo Tarraxa

  • CURSO DE BOMBEIRO HIDRULICO Pgina | 15

    1.4 REGISTROS

    Os registros podem ser:

    De fechamento: instalado para permitir a interrupo da passagem de gua.

    Deve ser usado totalmente fechado ou totalmente aberto. Geralmente emprega-se registros de

    gaveta ou esfera;

    De utilizao: destinado a controlar a vazo da gua utilizada. Geralmente

    empregam-se registros de presso ou vlvula-globo em sub-ramais.

    1.4.1 REGISTROS DE FECHAMENTO

    O registro de esfera utilizado nas ligaes prediais e na

    tubulao de entrada das caixas d'gua. Pode ser metlico ou

    fabricado de PVC, nas bitolas de , , 1, 1 , 1 , 2

    (roscvel) ou 20, 25, 32, 40, 50, 60 mm (soldvel). As tubulaes

    ligadas ao registro devem estar alinhadas como o mesmo, para no

    transmitir esforos mecnicos.

    Deve ser utilizado totalmente aberto ou fechado, nunca

    semi-aberto, para no danificar as vedaes, e deve ser realizado

    somente aperto manual. No deve ser embutido em paredes.

    O registro de gaveta usado como registro geral em

    ambientes como cozinhas, banheiros, reas de servios, permitindo bloqueio do fluxo da gua

    para manutenes na rede. Tambm pode ser metlico ou fabricado de PVC. Quando for de

    PVC, basta soldar com o Adesivo Plstico para PVC ou rosquear com Fita Veda Rosca.

    1.4.2 REGISTROS DE UTILIZAO

    Podem ser metlicos ou fabricados de PVC, e so

    especialmente voltados para chuveiros residenciais. So

    utilizados para controlar a vazo e so encontrados no mercado

    nas bitolas de 20, 25 mm (soldvel) ou , (roscvel).

  • CURSO DE BOMBEIRO HIDRULICO Pgina | 16

    1.5 RESERVATRIOS

    Os reservatrios domiciliares tm sido comumente utilizados para compensar a falta

    de gua na rede pblica, resultante de falhas no funcionamento do sistema de abastecimento

    ou de programao da distribuio. evidente que se o fornecimento de gua fosse constante

    e adequado, no haveria a necessidade do uso desses dispositivos.

    1.5.1 COMPONENTES DA CAIXA DGUA

    O ladro fica localizado na parte superior da caixa d'gua, prximo borda. Sua

    funo evitar que gua transborde, caso a torneira de boia falhar. Justamente para isto, o

    dimetro do ladro tem que ser maior do que a tubulao de entrada. Em geral, nas

    residncias se usa tubo de 25 mm na alimentao e de 32 mm no ladro e na tubulao de

    lavagem. Esta ltima fica exatamente no fundo, bem rente borda, e sua funo esvaziar

    totalmente a caixa para limpeza ou manuteno. Para tanto a tubulao de lavagem tem um

    registro, para ser aberto nica e exclusivamente nesta ocasio.

    Barrilete o nome que se d para

    as sadas onde sero conectadas as

    tubulaes de distribuio da gua fria

    pelo imvel.

    Na foto ao lado, pode-se ver o

    barrilete do reservatrio superior de um

    edifcio residencial, com medio

    individual para os apartamentos, onde

    cada ramal possui um hidrmetro.

  • CURSO DE BOMBEIRO HIDRULICO Pgina | 17

    Nos edifcios, entre a laje do ltimo

    apartamento e a laje inferior do

    reservatrio superior, deixa-se um espao

    para a passagem das tubulaes de

    distribuio, geralmente de 80cm, como

    mostra a figura ao lado.

    IMPORTANTE: Quando instalada sob

    telhado, recomenda-se aberturas de

    ventilao para a circulao do ar. Tal

    procedimento evita a formao de massas de ar quente e mido que podem provocar

    condensao na lateral da caixa e consequentemente, umedecer a base da mesma, causando

    danos ao forro ou laje.

    Alguns profissionais recomendam ainda que a caixa dgua tenha um tubo de

    ventilao, como na figura abaixo:

    Mas por que ventilar?

    Para evitar a contaminao da instalao ocasionada pelo fenmeno chamado

    retrossifonagem). A retrossifonagem pode ocorrer em aparelhos que apresentam a entrada de

    gua potvel abaixo do plano de transbordamento dos mesmos. Desta forma, devido a um

    entupimento na sada destes aparelhos, as guas servidas podem ser introduzidas nas

    canalizaes que conduzem gua potvel, contaminando-a;

    Para permitir a expulso do ar acumulado.

  • CURSO DE BOMBEIRO HIDRULICO Pgina | 18

    Deve-se seguir as seguintes recomendaes:

    O tubo de ventilao dever estar ligado coluna, aps o registro de passagem

    existente;

    Ter sua extremidade superior aberta;

    Estar acima do nvel mximo dgua do reservatrio;

    Ter o dimetro igual ou superior ao da coluna.

    Nos casos das caixas dgua FORTLEV, o fabricante faz as seguintes recomendaes

    de quantidade mnima de materiais para a instalao do produto:

    1 Adaptador com anel (flange) DN 25

    2 Adaptadores com anel (flange) DN 32

    1 Adaptador com anel (flange) DN 50

    1 Registro de esfera DN 25 mm

    1 Registro de esfera DN 32 mm

    1 Registro de esfera DN 50 mm

    1 Joelho 90 DN 32

    1 T 90 DN 32

    1 Filtro de entrada para caixa d'gua

    1 Torneira boia 1/2

    1.5.2 INSTALAO DA CAIXA DGUA

    Caso seja de madeira, as

    tbuas devero ser de mesma

    espessura e resistncia, sem

    espaamento entre ela, alm de ser

    maior do que a largura do fundo da

    caixa.

    A base para a instalao da caixa

    deve ser lisa, nivelada, isenta de sujeira ou

    materiais pontiagudos, podendo ser de

    concreto ou de madeira. Deve ter

    resistncia compatvel com o peso da caixa

    cheia, e deve ser maior do que a largura do

    fundo da caixa.

  • CURSO DE BOMBEIRO HIDRULICO Pgina | 19

    PASSO 01: Inicie a furao da caixa nos pontos indicados pelo fabricante. Para isso, utilize

    serra-copo compatvel com o dimetro dos flanges. Faa pelo menos trs furos: um para a

    entrada, outro para a sada de gua (descarga) e um terceiro para o extravasor (ladro). Em

    seguida, inicie a fixao dos flanges.

    PASSO 02: Com uma chave de grifo, aperte os flanges

    rosqueveis pelo lado interno da caixa. Faa isso com

    cuidado, de forma a garantir a juno perfeita das peas sem

    danific-las. O uso de flanges com vedao de borracha

    dispensa vedao adicional, com silicone, por exemplo.

    PASSO 03: Inicie a instalao

    do encanamento utilizando tubos

    de bitolas equivalentes aos dos

    flanges. Para aumentar a

    aderncia, lixe os flanges. Faa o

    mesmo com a ponta dos tubos

    que iro entrar em contato com a

    caixa d'gua.

    PASSO 04: Passe cola de PVC nos

    flanges e nos canos que sero

    conectados. Em seguida, conecte os

    canos aos flanges.

  • CURSO DE BOMBEIRO HIDRULICO Pgina | 20

    PASSO 05: Do lado interno

    da caixa d'gua, instale a

    torneira de bia junto ao

    flange de entrada de gua.

    Para tanto, fixe a torneira

    separada da bia.

    PASSO 06: Fixe a bia rosquevel na haste.

    Antes de concluir, limpe

    toda a caixa d'gua com

    um pano mido, em

    especial o lado interno,

    para garantir a retirada

    de cavacos e outros

    resduos da instalao.

    Aps ser fechada com a tampa, a caixa d'gua estar pronta para ser conectada rede

    hidrulica e utilizada.

    possvel aumentar o volume de armazenamento atravs da interligao dos produtos.

    Para tanto, as ligaes para abastecimento (entradas de gua) devero ser instaladas nos

    painis superiores das caixas e a tubulao de interligao (sada de gua) nos painis

    inferiores, conforme demonstra a figura abaixo. As vlvulas permitiro manutenes

    individuais para cada caixa.

  • CURSO DE BOMBEIRO HIDRULICO Pgina | 21

    1.5.3 LIMPEZA DA CAIXA DGUA

    A limpeza da caixa dgua recomendvel de 6 em 6 meses. Para isso, inicie o

    fechamento do registro da entrada da casa ou amarre a bia. Depois, reserve uma quantidade

    de gua da caixa para a sua utilizao nas etapas finais de limpeza da caixa.

    Deixe uma reserva de gua na caixa de

    aproximadamente um palmo. Utilize esta gua

    para lavar as paredes e o fundo da caixa com um

    pano mido, evitando o uso de escova de ao e

    vassoura. Nunca use sabo, detergente ou outro

    produto. Tampe as sadas de gua da caixa, para

    que essa gua suja que ficou no fundo no desa

    pela tubulao de distribuio da casa. Retire a

    gua da lavagem e a sujeira com uma p de plstico, balde e panos, deixando-a bem limpa.

    Utilize panos limpos para secar o fundo.

    Ainda com as sadas da caixa fechadas, deixe entrar um palmo de altura de gua,

    adicione 2 litros de gua sanitria e deixe por 2 horas. Com uma broxa, balde ou caneca

    plstica, molhe as paredes internas com esta soluo desinfetante. A cada 30 minutos

    verifique se as paredes internas da caixa secaram. Caso isso ocorra, fazer nova aplicao dessa

    mistura at completar 2 horas. No use de forma nenhuma essa gua durante 2 horas.

    Passadas as 2 horas, ainda com a boia da caixa amarrada ou o registro fechado, esvazie

    a caixa abrindo as suas sadas. Abra todas as torneiras e acione as descargas. Essa gua poder

    ser utilizada para lavagem de quintais, banheiros e outros pisos. Tampe adequadamente a

    caixa d'gua, fixando com os parafusos, para que no entrem pequenos animais, insetos ou

    sujeiras. Lave a tampa antes de sua utilizao. Anote numa etiqueta auto-adesiva a data da

    limpeza e cole na caixa.

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    2.0 INSTALAES PREDIAIS DE GUA QUENTE

    Os principais sistemas de instalaes para gua quente so o CPVC, PPR e PEX. O

    cobre foi bastante utilizado alguns anos atrs, porm est perdendo seu espao no mercado

    com o surgimento de novas tecnologias mais fceis de trabalhar e mais baratas.

    As recomendaes gerais so as mesmas indicadas para manuseamento e estocagem de

    tubulaes de gua fria.

    2.1 SISTEMA CPVC

    Os tubos de CPVC tm sido bastante usados em redes de gua quente, j que sua

    instalao simples e dispensa o uso de ferramentas especiais e mo de obra especializada. O

    CPVC um PVC que emprega mais cloro em sua fabricao, e por isso mais resistente

    conduo de lquidos sob presso e temperatura elevados. Possui vida til, se instalado

    corretamente, de pelo menos 50 anos.

    2.1.1 CARACTERSTICAS TCNICAS

    O mesmo sistema serve para gua quente ou fria. Suporta presso de servio de

    6,0 kgf/cm conduzindo gua a 80C e de 24,0 kgf/cm conduzindo gua fria a 20C;

    Dispensa isolao trmica em trechos de tubulao de at 20 m de extenso;

    Emprega junta soldvel a frio com adesivo plstico. No requer mo-de-obra

    especializada.

    Disponvel no mercado nos dimetros de DN 15, 22, 28, 35, 42, 54, 73, 89 e 114.

    2.1.2 INSTALAO DE JUNTA SOLDVEL

    PASSO 01: Faa uma rpida verificao

    antes de iniciar a operao de solda e

    observe o ajuste entre a ponta do tubo e

    a bolsa da conexo. Com o auxlio de

    um pincel, aplique o Adesivo especial

    para CPVC na conexo e em seguida na

    ponta do tubo.

  • CURSO DE BOMBEIRO HIDRULICO Pgina | 23

    PASSO 02: Encaixe de uma vez as

    extremidades a serem soldadas, d de

    volta e mantenha a junta sob presso

    manual por aproximadamente 30

    segundos, at que o adesivo adquira

    resistncia.

    IMPORTANTE: Eventuais excessos de adesivo devem ser retirados com uma estopa. No

    interfira na junta soldada nos primeiros 15 minutos. Espere por 24 horas para fazer o teste de

    presso.

    2.1.3 INSTALAO DE JUNTA ROSCVEL

    Numa instalao de gua quente ser necessrio fazer a interligao com peas

    metlicas, como registros de gaveta, de presso, de esfera, pontos terminais de utilizao,

    entradas e sadas de aquecedores, etc. Nesses casos ser necessrio realizar juntas roscveis.

    PASSO 01: Aplique a fita no sentido da rosca;

    PASSO 02: Aps a aplicao do

    material vedante, rosqueie as peas.

    IMPORTANTE: Sempre limpe as

    superfcies das roscas antes de aplicar

    o produto. A Fita Veda Rosca suporta a temperatura mxima de 250C, portanto pode ser

    utilizada tanto para gua fria quanto para gua quente, em roscas de PVC ou metlicas.

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    2.1.4 INSTALAO DE CHUVEIRO

    Veja nas prximas pginas como

    montar a tubulao que ir alimentar o

    chuveiro com gua quente e fria, misturada

    prxima do aparelho.

    Os materiais necessrios na

    instalao so: cortador de tubo, adesivo

    para CPVC, flanela, trena, lpis, luva,

    culos, mscara e capacete.

    PASSO 01: Limpe as conexes e

    os tubos com uma flanela para

    remover a poeira.

    PASSO 02: Aplique o adesivo para CPVC na

    conexo e na ponta do tubo.

    PASSO 03: Encaixe as duas peas, d 1/4 de

    volta e pressione por aproximadamente 30

    segundos. Repita o procedimento em todas as

    conexes.

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    PASSO 04: Encaixe o registro

    no tubo sem adesivo e verifique

    o alinhamento correto das peas.

    Observe que as setas que esto

    na ponta do registro devem estar

    alinhadas com a marcao feita

    no tubo. Marque o tubo com o

    lpis para fazer a soldagem a frio

    corretamente.

    PASSO 05: Limpe a extremidade do tubo que ser

    soldado ao registro para remover a poeira.

    DETALHE: A seta no corpo do registro indica o

    sentido que a gua ir percorrer dentro da tubulao.

    PASSO 06: Na soldagem, a seta do registro e

    a marcao feita no tubo devem ficar

    alinhadas.

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    PASSO 07: Com o adesivo para CPVC, faa

    a soldagem dos dois registros no misturador

    soldvel.

    PASSO 08: Use uma trena e um lpis

    para medir e marcar a quantidade de

    tubo que ser necessria para as

    prximas ligaes.

    PASSO 09: Utilize um cortador de tubos ou

    uma serra e corte no local marcado. Depois de

    cort-lo, veja se no necessrio remover

    alguma rebarba para continuar a instalao.

  • CURSO DE BOMBEIRO HIDRULICO Pgina | 27

    DICA: No remova as rebarbas com

    lixa ou serra. Isso pode fissurar o

    tubo, causando vazamento de gua

    durante sua operao. Se necessrio,

    faa um novo corte com o cortador de

    tubos.

    PASSO 10: Faa a

    transio do tubo de CPVC

    para o tubo de PVC do

    mesmo jeito que nas etapas

    anteriores. O uso de adesivo

    para CPVC obrigatrio

    em todas as soldagens que

    incluam este material.

    PASSO 11: Faa a

    soldagem do joelho com

    bucha de lato na sada do

    chuveiro.

  • CURSO DE BOMBEIRO HIDRULICO Pgina | 28

    PASSO 12: Agora, solde a sada do

    chuveiro ao t misturador.

    DETALHE

    O registro vem com uma capa protetora vermelha que j

    tem a marcao para fazer o reboco.

    PASSO 13: Retire a capa protetora e encaixe o

    acabamento nos registros.

    DETALHE

    Estrutura da tubulao para o

    chuveiro com o misturador para gua

    quente mostrada ao lado.

    Depois de pronta, marque na parede o local onde sero posicionados os tubos e depois faa o

    chumbamento.

    As fotos a seguir mostram uma instalao mista de gua quente (tubulaes de CPVC)

    e gua fria (tubulaes de PVC, soldvel).

  • CURSO DE BOMBEIRO HIDRULICO Pgina | 29

    Na foto ao lado, h o uso

    do misturador. A gua fria

    percorre a tubulao

    marrom, de PVC

    soldvel, e a gua quente

    percorre a tubulao

    branca, de CPVC. H o

    uso tambm de outra pea

    bastante importante, a

    curva de transposio.

    Na foto ao lado, h o uso de

    dois misturadores, e agora h

    duas curvas de transposio

    de CPVC, diferente da foto

    acima, que era de PVC.

    Misturador

    Curva de

    transposio

    Curva de

    transposio

    Curva de

    transposio

  • CURSO DE BOMBEIRO HIDRULICO Pgina | 30

    2.1.5 INSTALAO DE RESERVATRIO / AQUECEDOR

    Na instalao dos aquecedores de acumulao, a sada da tubulao de gua quente

    deve ser provida de respiro. Essa soluo indicada em residncias onde a alimentao da

    rede de distribuio feita atravs de reservatrio superior (por gravidade).

    Quando o respiro no for de execuo prtica, deve ser substitudo por dispositivo de

    idntico desempenho. Vrios fabricantes de aquecedores de acumulao recomendam o uso de

    vlvula de alvio de presso na entrada de gua fria e um sifo para dificultar o retorno da

    gua quente para o ramal de gua fria e facilitar a abertura da vlvula.

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    2.2 SISTEMA PEX

    O PEX a opo mais moderna para

    instalao de gua quente, fria e calefao no Brasil.

    Suporta temperaturas at 95C, os tubos so

    semiflexveis (o que possibilita sua passagem por

    dentro de condutes) e dispensa o uso de conexes

    como joelhos e cotovelos para fazer a grande

    maioria das curvas. Por ser leve, facilita o transporte

    e a montagem. fornecido em bobinas, o que facilita a instalao de grandes trechos, sem

    necessidade de conexes. Possui vida til de, no mnimo, 50 anos.

    2.2.1 CARACTERSTICAS TCNICAS

    Podem ser encontradas no mercado as seguintes bitolas: 16, 20, 25, 32, 40, 50,

    63, 75, 90 e 110mm;

    Presso mxima: 60 m.c.a a 80C (monocamada) ou 100 m.c.a. a 95C

    (multicamada);

    O fabricante TIGRE disponibiliza no mercado dois tipos de tubo PEX: o

    Monocamada e o Multicamada.

    2.2.2 INSTALAO

    As conexes so crimpadas, ou seja, um mtodo de instalao que utiliza ferramentas

    especiais para que seja executada uma junta. Crimpar unir o tudo conexo com o auxlio

    de um alicate crimpador, que conforma o anel metlico da conexo ao tubo.

    As ferramentas necessrias para execuo da instalao do sistema PEX so:

    Cortador de tubos Alicate crimpador

  • CURSO DE BOMBEIRO HIDRULICO Pgina | 32

    Anis de crimpagem Calibrador/chanfrado

    Curvador

    Os procedimentos de instalao so mostrados a seguir:

    PASSO 01: Coloque os anis de crimpagem correspondentes ao dimetro do tubo a ser

    utilizado com o auxlio da chave em L;

    PASSO 02: Caso necessrio, corta-se o tubo na

    medida necessria para conect-lo conexo;

  • CURSO DE BOMBEIRO HIDRULICO Pgina | 33

    PASSO 03: Insira dentro do tubo o calibrador at o

    limite da ferramenta e gire no sentido horrio para

    fazer o chanfro no interior do tubo;

    PASSO 04: O chanfro feito pelo calibrador facilitar

    a entrada do tubo na conexo;

    PASSO 05: Insira o tubo na conexo at que o

    tubo aparea no espio (furo de checagem);

    IMPORTANTE: caso o tubo no seja inserido

    at o espio, poder ocorrer vazamento na

    conexo.

    PASSO 06: Utilize o alicate crimpador para fazer a crimpagem da conexo no tubo,

    fixando-a assim definitivamente. O alicate deve ser totalmente fechado a fim de garantir a

    estanqueidade.

  • CURSO DE BOMBEIRO HIDRULICO Pgina | 34

    A curvatura dos tubos Monocamada realizada sem a necessidade do curvador,

    obedecendo aos seguintes raios mnimos:

    RAIOS MNIMOS TUBOS MONOCAMADA

    Dimetro do tubo (mm) Raio de curvatura (mm)

    16 65

    20 100

    25 120

    32 160

    Tais raios devem ser respeitados para no colapsar o tubo.

    J os tubos Multicamada devem ser dobrados com o auxlio dos curvadores. Deve-se

    introduzir a mola curvadora por fora do tubo at chegar no local desejado. Uma vez situada no

    ponto a curvar, dobramos com a mo, seguindo a tabela seguinte com os raios mnimos de

    curvatura:

    RAIOS MNIMOS TUBOS MULTICAMADA

    Dimetro do tubo (mm) Raio de curvatura (mm)

    16 64

    20 80

    25 100

    32 128

    Ao lado v-se um exemplo de execuo de

    curvatura de tubo utilizando o curvador.

    Quando instalados os tubos monocamada

    embutidos em alvenaria, obrigatrio o uso de tubos

    bainha, como mostra a

    figura abaixo.

    Esse procedimento garante uma livre

    movimentao das tubulaes condutoras de gua por no

    estarem solidrias ao concreto, como tambm diminui o

    rudo como isolante acstico e previne contra a

    condensao de gua.

  • CURSO DE BOMBEIRO HIDRULICO Pgina | 35

    Esse simples procedimento permite, quando utilizado numa instalao ponto a ponto

    (com distribuidor), a fcil e rpida substituio de um tubo sem necessidade de quebrar a

    parede. Basta desligar o tubo do conector (distribuidor) e retir-lo pela sada do ponto de gua,

    podendo ser substitudo por um novo trecho de tubo.

    Obs.: Os tubos Multicamada no necessitam de tubos bainha nas instalaes.

    Numa instalao ponto a ponto, as sadas dos

    distribuidores so tantas quantos os pontos de uso. Nestes

    casos, deve-se usar distribuidores modulares de 2 a 3

    sadas, como nas figuras abaixo:

    Quando for necessria a passagem das tubulaes por elementos estruturais, como

    vigas, pilares e laje, devem ser previstas passagens livres, de forma a garantir sua livre

    movimentao.

    Passagem em viga Passagem em laje

  • CURSO DE BOMBEIRO HIDRULICO Pgina | 36

    As alimentaes principais de cada andar so feitas a partir das prumadas. Para derivar

    os ramais de distribuio, pode-se usar dois mtodos principais:

    1) com colar de tomada 2) com t + luva soldvel e com rosca

    Essa derivao por ser realizada independente do material da tubulao de se unir

    tubulao PEX, como mostram as figuras abaixo, onde so mostradas derivaes em

    tubulaes de CPVC e de PPR, respectivamente:

    1) com colar de tomada 2) com t + luva de transio

    1) com colar de tomada 2) com t nornal + conector fmea

  • CURSO DE BOMBEIRO HIDRULICO Pgina | 37

    3.0 INSTALAES DE ESGOTO DOMSTICO

    O desenho abaixo representa o esquema de um sistema de esgoto domstico, as

    canalizaes, as conexes e os desconectores:

    3.1 PRINCIPAIS PARTES CONSTITUINTES DA INSTALAO

    RAMAL DE DESCARGA: tubulao que recebe diretamente efluente de aparelho

    sanitrio.

    RAMAL DE ESGOTO: tubulao que recebe efluentes de ramais de descarga.

    COLUNA DE VENTILAO: tubulao vertical que conduz os gases para a atmosfera.

    DESCONECTOR: peas que contm uma

    camada lquida chamada de fecho hdrico,

    fundamentais para impedir a passagem dos gases

    contidos nos esgotos. A norma brasileira NBR 8160

    recomenda um mnimo de 5 cm para altura dos

    fechos hdricos dos desconectores. Caixas

    sifonadas, sifes e ralos sifonados so exemplos.

    RAMAL DE VENTILAO: tubulao que

    liga o esgoto primrio coluna de ventilao

  • CURSO DE BOMBEIRO HIDRULICO Pgina | 38

    TUBO DE QUEDA: tubulao vertical que recebe

    efluente de subcoletores, ramais de esgoto e ramais de

    descarga. Geralmente passa por um shaft (figura ao lado).

    ESGOTO PRIMRIO: a parte da instalao qual

    os gases e os animais tm acesso. a parte da instalao

    entre os desconectores e o coletor pblico, quando h

    coletor pblico.

    ESGOTO SECUNDRIO: a parte da instalao

    qual os gases e animais no tm acesso. So os aparelhos

    e a canalizao que vem antes dos desconectores.

    Deve-se sempre prever e posicionar corretamente os desconectores e ligar

    corretamente os aparelhos sanitrios ao sistema de esgoto.

    Os aparelhos devem ser ligados segundo o esquema a seguir:

    lavatrios ralos sifonados

    banheiras caixas sifonadas

    chuveiros ligam-se a tubulaes primrias usando sifes

    tanques tubulaes secundrias

  • CURSO DE BOMBEIRO HIDRULICO Pgina | 39

    pia de cozinha caixas de gordura

    mquina de lavar loua ligam-se

    pia de copa tubos de gordura

    vaso sanitrio liga-se tubulao primria (100mm)

    Pia de despejo liga-se tubulao primria usando sifo

    Mquina de lavar roupa: devido ao sabo em p que forma espuma na grelha da

    caixa sifonada, liga-se a mquina de lavar roupa diretamente na tubulao primria. Convm

    construir uma caixa sifonada especial, para evitar o retorno dos gases do esgoto.

    Mictrios: devem ser ligados a caixas sifonadas sem grelha, a tampa deve ser

    hermticamente fechada.

    Quando a edificao localizar-se

    em lugar desprovido de Rede Pblica de

    Coleta de Esgotos, ser construdo um

    sistema individual de tratamento de

    esgotos. O sistema mais usual formado

    por um tanque sptico (fossa) e um

    sumidouro, que trabalham em conjunto.

  • CURSO DE BOMBEIRO HIDRULICO Pgina | 40

    3.2 TANQUE SPTICO

    Um tanque sptico, tambm chamado de fossa sptica, um tanque enterrado,

    estanque, projetado e construdo para receber esgotos. Nessas fossas, os esgotos sofrem a ao

    das bactrias e, durante o processo, a parte slida (lodo) depositada no fundo da fossa,

    enquanto que na superfcie forma-se uma camada de escuma, constituda de substncias

    insolveis mais leves. A fase lquida segue para o sumidouro ou para as valas de infiltrao e

    os slidos ficam retidos no fundo da fossa.

    As fossas spticas no devem ficar muito perto das moradias (para evitar mau cheiro)

    nem muito longe (para evitar tubulaes muito longas). A distncia recomendada de 4

    metros, mas deve obedecer algumas distncia mnimas:

    1,5m de construes, limites de terreno, sumidouros, valas de infiltrao e

    ramal predial de gua.

    3,0m de rvores e de qualquer ponto de rede pblica de abastecimento de gua.

    15,0m de poos freticos e de corpos de gua de qualquer natureza.

    Os tanques spticos devem ser localizados, de preferncia, na frente das edificaes.

    Isto facilita a limpeza e a futura ligao no coletor pblico. O tamanho da fossa sptica

    depende do nmero de pessoas da moradia. Porm sua capacidade nunca deve ser inferior a

    1000 litros.

    As fossas spticas podem ser de dois tipos:

    - Pr-moldadas com anis de concreto (manilhas);

  • CURSO DE BOMBEIRO HIDRULICO Pgina | 41

    - Feitas no local (de alvenaria ou de concreto)

    A execuo da fossa sptica no local comea pela escavao do buraco onde a fossa

    vai ficar enterrada no terreno. O fundo do buraco deve ser compactado, nivelado para

    colocao do fundo (tampa) ou pode fazer uma camada de concreto magro de 5cm de

    espessura.

    A fossa sptica circular com anel de concreto a que apresenta maior estabilidade,

    utiliza-se na entrada e na sada, Ts de PVC de dimetro 100mm.

    As tubulaes de esgoto no devem ser ligadas diretamente fossa sem antes passar

    por uma caixa de inspeo.

    3.3 SUMIDOURO

    O sumidouro um poo sem laje de fundo que permite a penetrao do efluente da

    fossa sptica no solo.

    O dimetro e a profundidade dos sumidouros dependem da quantidade de efluentes e

    do tipo de solo. Mas, no deve ter menos de 1,0 m de dimetro e mais de 3,0 m de

    profundidade, para simplificar a construo.

    A construo de um sumidouro comea pela escavao do buraco, a cerca de 3m da

    fossa sptica e num nvel um pouco mais baixo, para facilitar o escoamento dos efluentes por

    gravidade. A profundidade do buraco deve ser 70 cm maior que a altura final do sumidouro.

  • CURSO DE BOMBEIRO HIDRULICO Pgina | 42

    Isso permite a colocao de uma camada de 50 a 70 cm de pedra (brita n 3 ou 4), no fundo do

    sumidouro, para infiltrao mais rpida no solo, e de uma camada de terra, de 20cm, sobre a

    tampa do sumidouro.

    Quando construdo com anis de concreto, os mesmos devem ser apenas colocados uns

    sobre os outros, sem nenhum rejuntamento, para permitir o escoamento dos efluentes. Se for

    construdo com alvenaria, os tijolos devem ser espaados, formado uma parede vazada, como

    mostra a foto abaixo:

    3.4 TUBOS E CONEXES

    Os tubos, conexes e acessrios de PVC rgido para esgoto so brancos e a lista de

    materiais pode ser fornecida pelo fabricante. Abaixo, algumas das principais peas utilizadas:

    Curva de 90

    Joelho 90 com visita

    Juno dupla

  • CURSO DE BOMBEIRO HIDRULICO Pgina | 43

    Juno invertida

    T

    Cruzeta

    Luva simples

    Plug

    Bucha de reduo

    3.4.1 EXECUO DAS JUNTAS ELSTICAS

    Antes da execuo das juntas, verifique se todos os materiais necessrios j esto

    reunidos no local da obra: anis de borracha, Pasta Lubrificante, trena ou metro, lpis.

    PASSO 01: Limpe a ponta e a bolsa do tubo

    e acomode o anel de borracha na virola da

    bolsa.

    PASSO 02: Marque a profundidade da bolsa

    na ponta do tubo.

  • CURSO DE BOMBEIRO HIDRULICO Pgina | 44

    PASSO 03: Aplique a pasta lubrificante no

    anel e na ponta do tubo. No use leo ou

    graxa, que podero atacar o anel de borracha.

    Faa um chanfro na ponta do tubo para

    facilitar o encaixe.

    PASSO 04: Encaixe a ponta chanfrada do

    tubo no fundo da bolsa, recue 5mm no caso

    de tubulaes expostas e 2mm para

    tubulaes embutidas, tendo como referncia

    a marca previamente feita na ponta do tubo.

    3.4.2 EXECUO DAS JUNTAS SOLDVEIS

    PASSO 01: Utilizando uma lixa, tire o brilho

    das superfcies a serem soldadas para

    aumentar a rea de ataque do adesivo.

    PASSO 02: Limpe as superfcies lixadas

    com soluo preparadora. Observe que o

    encaixe deve ser bastante justo, quase

    impraticvel sem o adesivo, pois sem

    presso no se estabelece a soldagem.

    PASSO 03: Distribua uniformemente o

    adesivo com o pincel ou com o bico da

    prpria bisnaga nas superfcies a serem

    soldadas. Evite excesso de adesivo.

  • CURSO DE BOMBEIRO HIDRULICO Pgina | 45

    PASSO 04: Encaixe as partes e remova

    qualquer excesso de adesivo.

    3.4.3 RAMAL DE VENTILAO

    Ventilao o conjunto de tubulaes que permite a

    entrada de ar da atmosfera para o interior da instalao de

    esgoto. Desta forma, a ventilao protege os desconectores,

    impedindo o rompimento do fecho hdrico, ou seja, a falta do

    fecho hdrico no desconector ocasionado por uma eventual

    presso negativa na instalao. Alm disso, a ventilao

    permite a sada dos gases do esgoto para a atmosfera.

    A extremidade superior da coluna ou do tubo ventilador deve estar sempre aberta

    atmosfera, ultrapassando o telhado em no mnimo 30 cm.

    Os terminais de ventilao, fabricados nos dimetros de

    50, 75 e 100 mm, so usados na extremidade das colunas de

    ventilao, possuem aberturas laterais e servem para proteger

    contra a entrada de gua, objetos e animais de maior porte que

    poderiam obstruir a ventilao.

    3.4.4 PS DE COLUNA

    Nos ps-de-coluna, onde podem ocorrer impactos

    provocados pela queda de resduos slidos, normalmente

    lanados nos esgotos, devem ser utilizadas conexes reforadas.

    A Curva 87 30' da linha Srie Reforada da TIGRE permite

    tubulao horizontal, a ela ligada, uma declividade apropriada,

    sem que seja necessrio curvar o tubo junto bolsa.

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    3.4.5 VLVULA DE RETENO

    A Vlvula de Reteno de Esgoto foi projetada

    para evitar retorno nas instalaes prediais de esgoto e

    guas pluviais, principalmente nos casos de

    inundaes, enchentes, refluxo das mars,

    entupimentos ou ainda vazes elevadas nos perodos

    de fortes chuvas.

    Ela possui um anel de borracha para vedao

    da tampa, o que impede a liberao de mau cheiro, e

    pode trabalhar a uma temperatura de 45C em regime no contnuo.

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    3.4.6 CAIXAS E RALOS

    As caixas sifonadas e ralos

    podem ser fabricadas de PVC, e oferece

    vrias opes de dimenses para uso em

    reas de servios, banheiros, terraos e

    quaisquer outros pontos onde seja

    necessrio conectar ramais de descarga

    de esgoto.

    a) INSTALAO DAS CAIXAS SINFONADAS

    PASSO 01: As aberturas para as tubulaes

    de entrada das caixas so realizadas com

    serra copo no dimetro de entrada da caixa

    ou fazendo-se vrios furos com uma

    furadeira, lado a lado, em torno da

    circunferncia interna.

    PASSO 02: Faa o arremate final com uma

    lima meia-cana (rasqueta). Os furos no

    podem ser abertos atravs de pancadas de

    martelo ou uso de fogo sob risco de danificar

    o produto.

    PASSO 03: Solde os tubos de esgoto provenientes dos aparelhos sanitrios, como lavatrio,

    ralo de chuveiro, banheira, nestas aberturas. Utilize o Adesivo Plstico.

    PASSO 04: Posteriormente, instale a tubulao de sada da caixa, na qual pode-se optar tanto

    pela junta soldvel, quanto pela junta elstica.

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    3.4.7 CAIXAS DE INSPEO

    Podem ser pr-fabricadas de concreto, fabricadas

    em alvenaria ou em PVC (foto ao lado). A caixa de

    inspeo recebe o esgoto dos ramais e subcoletores das

    edificaes, conduzindo ao destino final. Deve ser

    instalada sempre que houver mudanas de direo na

    rede, e a cada 25 metros de rede, no mximo.

    Caixa de inspeo pr-moldada Caixa de inspeo de tijolo macio

    3.4.8 CAIXAS DE GORDURA

    Caixa destinada a receber o esgoto de cozinha. Da mesma forma que a caixa de

    inspeo, pode ser pr-moldada, construda com tijolo ou fabricada de PVC.

    Caixa de gordura pr-moldada Caixa de gordura TIGRE

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    4.0 PLANTAS E DETALHES DE PROJETOS

    4.1 PLANTAS E ALTURA DE PONTOS DE UTILIZAO

    PEAS DE UTILIZAO ALTURA DO PONTO DE

    UTILIZAO

    DE

    (mm)

    D. ref.

    (polegadas)

    Bacia sanitria com caixa de

    descarga 2,0 m 20

    Bacia sanitria com vlvula de

    descarga 1 1,10 m 50 1

    Chuveiro 2,20 m 20

    Lavatrio 0,60 m 20

    Mquina de lavar roupa 0,75 m 20

    Pia de cozinha 1,10 m 20

    Tanque de lavar roupa 0,90 m 25

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    4.2 DETALHES CONSTRUTIVOS

    4.2.1 LAVATRIO

    1) Vlvula para Lavatrio 7/8

    2) Sifo Copo Multiuso

    3) Joelho 90 Esgoto Srie Normal DN 40

    4) Tubo Esgoto Srie Normal DN 40

    5) Caixa Sifonada Girafcil DN 100x140x50

    6) Torneira para Lavatrio

    7) Engate Flexvel de PVC

    8) Joelho 90 Soldvel e com rosca DN 25 x

    9) Tubo Soldvel Marrom DN 25

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    4.2.2 LAVATRIO DE COLUNA

    1) Vlvula para Lavatrio 7/8

    2) Adaptador para Vlvula de Pia e Lavatrio

    DN 40

    3) Luva de Correr DN 40

    4) Tubo Esgoto Srie Normal DN 40

    5) Joelho 90 Esgoto Srie Normal DN 40

    6) Caixa Sifonada Girafcil DN 100x140x50

    7) Torneira para Lavatrio

    8) Engate Flexvel de PVC

    9) Joelho 90 Sold. e com rosca DN 25 x

    10) Tubo Soldvel Marrom DN 25

    4.2.3 CHUVEIRO

    1) Chuveiro Eltrico

    2) Joelho 90 Sold. e com Bucha de Lato DN 25

    x

    3) Tubo Soldvel Marrom DN 25

    4) Registro de Chuveiro Soldvel DN 25

    5) T Soldvel Marrom DN 25

    6) Ralo com Sada Articulada DN 100x40

    7) Tubo Esgoto Srie Normal DN 40

    8) Caixa Sifonada Girafcil DN 100x140x50

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    4.2.4 VASO SANITRIO COM CAIXA DE SOBREPOR

    1) Caixa de Descarga Alta com Boto

    2) Engate Flexvel de PVC

    3) Tubo de descarga com boto (j

    acompanha o item 1)

    4) Espude

    5) Anel de Vedao

    6) Tubo Esgoto Srie Normal DN 100

    7) Curva 90 Curta DN 100

    8) Joelho 90 Soldvel e com rosca

    DN 25 x

    9) Tubo Soldvel Marrom DN 25

    10) T Soldvel Marrom DN 25

    4.2.5 TANQUE DE LAVAR ROUPA

    1) Tanque de Lavar Roupas

    2) Vlvula para Tanque 1

    3) Sifo Copo Multiuso

    4) Joelho 90 Esgoto Srie Normal DN 40

    5) Tubo Esgoto Srie Normal DN 40

    6) Torneira para Lavatrio

    7) Joelho 90 Soldvel e com Bucha de Lato

    DN 25 x

    8) Tubo Soldvel Marrom DN 25

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    5.0 REPAROS HIDRULICOS

    Mesmo que a instalao hidrulica seja realizada de forma correta, ainda h problemas

    que possam vir a ocorrer. A seguir, algumas dicas de como agir nesses casos.

    5.1.1 DESENTUPIR A PIA

    a) Materiais necessrios

    Luvas de borracha Desentupidor Chave inglesa

    b) Procedimentos

    Encha a pia de gua;

    Coloque o desentupidor sobre o ralo,

    pressionando-o para baixo e para cima.

    Porm, no adianta apenas fazer presso

    sobre o ralo da pia. necessrio tampar o

    orifcio que evita que a pia transborde de

    gua, caso a torneira seja esquecida ligada.

    Para fazer isso, voc pode pegar um pedao

    de pano ou at mesmo um papel higinico, molh-lo um pouco e enfiar nos buracos de escape

    da gua. Confira a imagem;

    Se a gua no descer, tente com a mo ou com auxlio de uma chave inglesa, desatarraxar o

    copo do sifo. Mas no se esquea de colocar um balde embaixo do sifo, pois a gua pode

    cair no cho;

    Com um arame, tente desobstruir o ralo da pia, de baixo para cima. Algumas vezes, os

    resduos localizam-se nesse trecho do encanamento, da a necessidade de usar o arame;

    Coloque o copo que voc retirou do sifo. No convm colocar produtos base de soda

    custica dentro da tubulao de esgoto;

    Depois do servio pronto, abra a torneira e deixe correr gua em abundncia para limpar

    bem.

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    5.1.2 CONSERTAR A TORNEIRA QUE EST VAZANDO

    a) Materiais necessrios

    chave de fenda alicate ou chave ajustvel vedaes de reposio

    b) Procedimentos

    Ao lado pode-se ter a noo

    do esquema de uma torneira de haste

    tipo compresso, que fechada por

    uma arruela de vedao quando

    o manpulo girado.

    O manpulo a pea que

    giramos para ligar e desligar a

    torneira, podendo ser duas, caso a

    torneira seja para uso de gua fria e

    quente.

    Abaixo, segue a etapas de

    conserto.

    Interrompa o fornecimento de gua (fechando o

    registro do ambiente) e remova o manpulo da

    torneira, soltando o pequeno parafuso na parte

    superior ou na parte de trs do manpulo (figura ao

    lado). Alguns parafusos esto ocultos por uma tampa

    metlica ou plstica de encaixe ou parafusada. Assim

    que remover a tampa, ver o parafuso instalado na

    parte superior do manpulo. Se necessrio, use leo penetrante, como WD-40, para ajudar a

    afroux-lo;

    Remova o manpulo e observe o conjunto da

    torneira. Remova a porca da gaxeta com um alicate

    ou chave ajustvel de bom tamanho, com cuidado

    para no deixar marcas no metal. Tora a haste ou

    fuso girando-o na mesma direo que faria para

    abrir a torneira;

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    Remova o parafuso que prende a vedao. Se

    necessrio, use leo penetrante para soltar o

    parafuso. Examine o parafuso e a haste, e substitua-

    os se estiverem danificados.

    Substitua a vedao antiga por uma nova. As

    arruelas de vedao podero deter quase todo o

    vazamento;

    Encaixe a nova arruela de vedao na haste e reinstale o conjunto na torneira. Gire a haste

    no sentido horrio. Com a haste no local instale novamente a porca da gaxeta. Tome cuidado

    para no marcar o metal com a ferramenta;

    Reinstale o manpulo e coloque novamente a tampa do parafuso. Libere o fornecimento de

    gua e verifique se os vazamentos continuam.

    5.1.3 DESENTUPIR O CHUVEIRO

    Desligar a rede eltrica (no quadro de

    distribuio geral), caso haja necessidade;

    Desrosqueie a capa protetora do crivo;

    Retire a proteo metlica (quando houver);

    Retire o plstico ou borracha preta;

    Com o auxlio de uma escova de dente, limpe o

    crivo, desobstruindo os orifcios que podem ter

    acumulado detritos;

    Abra o registro (torneira) para encher o chuveiro antes de ligar a rede eltrica novamente.

    5.1.4 REGULAR A CAIXA DE DESCARGA ACOPLADA DA BACIA

    SANITRIA

    o REGULAGEM

    Com cuidado, abra e retire a tampa da caixa acoplada;

    Com ajuda de um alicate, rosqueie a bia deixando-a mais firme, para que quando a caixa

    estiver cheia, no permita que a gua transborde pelo ladro.

    o SUBSTITUIO

    Com cuidado, abra e retire a tampa da caixa acoplada;

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    Desrosqueie a bia;

    Leve-a a um depsito de materiais de construo, para que sirva de modelo para a compra

    de uma nova;

    Com a nova bia em mos, encaixe-a e rosqueie-a, exatamente no local de onde a antiga

    foi retirada.

    5.1.5 COMO DETECTAR VAZAMENTOS

    Podem ser visveis ou ocultos. Os vazamentos visveis ocorrem nas torneiras (jardim,

    tanque, pia de cozinha, bia da caixa dgua), ou nas tubulaes embutidas na parede.

    a) No ramal proveniente da caixa dgua

    Feche todas as torneiras e no utilize os sanitrios;

    Feche completamente a torneira de bia, amarrando-a dentro da caixa dgua, impedindo a

    entrada de gua;

    Marque na caixa o nvel da gua, e aps uma hora, no mnimo, verifique se ele baixou;

    Em caso afirmativo, h vazamentos na canalizao, ou nos sanitrios alimentados pela

    caixa dgua;

    Tratando-se de prdios com caixa subterrnea, deve-se desligar a bomba de recalque,

    fazendo o mesmo processo, acrescentando a marcao do nvel da gua dentro da caixa

    subterrnea, observando o nvel para detectar possveis vazamentos.

    b) Na loua sanitria

    Na bacia sanitria com vlvula de descarga: jogue cinzas de cigarro, ou um corante na

    bacia sanitria e fique observando;

    A cinza ou o corante devem ficar depositados no fundo do vaso; caso isto no acontea,

    deve existir algum vazamento na vlvula de descarga;

    Na bacia sanitria com caixa acoplada: coloque algum corante forte na caixa acoplada.

    Espere de 15 a 20 minutos; se a gua do poo da bacia sanitria aparecer colorida, ento pode

    haver algum problema no mecanismo da caixa acoplada.

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    BIBLIOGRAFIA

    TIGRE, Catlogo Tcnico 2012. PREDIAL gua Fria

    TIGRE, Catlogo Tcnico 2012. PREDIAL Aquatherm

    TIGRE, Catlogo Tcnico 2012. PREDIAL PEX TIGRE

    TIGRE, Catlogo Tcnico 2012. PREDIAL Esgoto

    www.equipedeobra.com.br

    http://casa.hsw.uol.com.br