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SOLUÇÕES I PHOTOSHOP - CURSO COMPLETO
24 ABRIL 2006 / EDIÇÃO 130
INICIAÇÃO AO PHOTOSHOP Iniciamos neste número uma sequência de tutoriais para aprender a editar as
suas imagens. Vamos começar pelas dicas iniciais e pelos conceitos de base...
E ste mês vamos voltar ao Photoshop e iniciar um curso que tem por ob-
jectivo ajudá-lo a conseguir editar as suas imagens preferidas de um modo mais profissional. Queremos, acima de tudo, que fique com os conhecimentos básicos neces-
sários para que o Photoshop possa ser a sua ferramenta de eleição para o tra-tamento de imagens. E, não se esque-ça que está perante uma das ferramen-tas mais poderosas para esse trabalho. Como sempre, esquematizamos o tu-torial de modo a poder absorver toda
a informação de uma forma que lhe permita apreender os conhecimentos rapidamente. Não se esqueça: esta é a primeira parte de um curso completo sobre a melhor ferramenta de edição de imagens do mercado. Para próximo mês continuamos.
CONFIGURAR A GESTÃO DA CORMenu “Edit > Color Settings”Este é um tema complexo que futuramente vamos abordar em profundidade. Lida com as referências de cor (perfis ICC/ICM) que vêm incluídas nas imagens para indicar ao PhotoShop que tipo de máquina capturou a imagem e qual o respectivo leque de cores nesse acto. Por norma, escolha “Europe Prepress Defaults” excepto se estiver a preparar imagens para a Internet, onde escolhe um com o termo “Web ou Internet”.
CONFIGURAR AS PREFERÊNCIAS PRINCIPAISPor norma, não devemos usar nenhum programa sem configurarmos previamente o seu comportamento. As preferências são armazenadas para que não seja necessário repetir as modificações.
Aceda ao menu “Edit > Preferences > Units & Rulers”Configura as unidades de medida gerais e as de texto (type) que deve ser em pontos (points), pois é a unidade habitual.
Na janela superior escolha “Plug-Ins & Scratch Disks”Normalmente os computadores possuem no mínimo dois discos rígidos ou duas unidades lógicas (vulgo C: e D:). Estes são os discos que a aplicação usa para fazer ficheiros temporários (scratch) durante as sessões de trabalho. Para evitar conflitos com os temporários do sistema operativo, deve colocar como scratch a unidade secundária (D) e a principal (C) no fim da lista.
Na janela superior, escolha “Memory & Image Cache”Aqui configura a quantidade de memória RAM atribuída quando inicia o programa. Se tem apenas aprox. 500Mb de Ram atribua 350 Mb. Se tem 1Gb ou mais fica ao seu critério, mas deixe livre aprox. 250Mb.
25ABRIL 2006 / EDIÇÃO 130
A janela de enquadramento da imagem fornece informações rápidas sobre a mesma. Esta é a
versão CS 2; se tem uma versão anterior, esta informação está na base da aplicação. Nesse caso,
verifique no menu "View" se tem a opção "Status Bar" activa.
PASSO 1
Clique e mantenha a pressão no botão do rato.
Esta janela mostra-lhe a dimensão que a
imagem tem em relação a uma folha A4. Desta
forma, tem uma ideia visual da dimensão física
da imagem.
PASSO 2
Repita a operação, pressionando a tecla ALT.
Agora a informação é específica sobre os
atributos da imagem. Interessa sobretudo saber
a qualidade (resolution) da mesma que neste
caso é de 72 pixel por polegada (72 ppi).
PASSO 3
A parte superior da janela indica:
O nome e tipo de ficheiro: Fish.psd
O zoom (ampliação): 100%
Modelo de cor: RGB
Nº de bits por canal: 8 (255 cores)
PASSO 4
O símbolo que segue o nº de bits (8) relaciona-se
com a gestão da cor (color management) e os
perfis de cor. Há dois símbolos de aviso possíveis:
*- A imagem não tem um perfil atribuído;
# - O perfil é diferente do activo no Photoshop.
Entender o pixelO pixel é mais pequena unidade que uma imagem contém, É normalmente um quadrado e tem apenas uma cor.É também a unidade de medida da qualidade da imagem (resolution).Essa qualidade é referida em ppi ou seja pixel per inch (pixel por polegada) e estabelece uma referência numérica que deve coincidir com a finalidade da imagem. Um exemplo: uma imagem para a Internet deve ter como resolução 72 ppi. Porquê? Bem, a finalidade dela é ser representada num monitor e estes funcionam (em média) com a resolução de 72 ppi. Em resumo, a qualidade da imagem deve ser a necessária para o periférico (monitor, impressora, vídeo, etc.).Estabelecida a lógica, vamos agora ao termo ppi. A forma de medir é por área, que é um quadrado com uma polegada de cada lado. Trata-se de saber quantos pixéis cabem dentro dessa área para definir a qualidade. Tornando ao exemplo dos 72 ppi, esse quadrado de área tem cada um dos lados subdividido em 72 unidades. Simples.Isto define então um tamanho físico para o pixel.Uma imagem é um agrupamento de pixéis (imagine uma folha de papel milimétrico) e é intuitivo que quanto menor o tamanho dessa grelha maior a qualidade da imagem. Dito de outra forma, quanto maior a resolução, mais pequeno o pixel, maior a qualidade. Claro que a imagem fica mais pesada no disco porque as unidades individuais aumentam.Por norma, consideramos que as qualidades médias são (em ppi): 72 ou 96 para a Internet ou apresentações tipo PowerPoint, 150 para imprimir em impressoras, 220 para imprimir num jornal e 300 para impressão em gráfica ou digital. Quando fizer o seu cartão de visita para uma gráfica já sabe; são 300 ppi.
SOLUÇÕES I PHOTOSHOP - CURSO COMPLETO
26 ABRIL 2006 / EDIÇÃO 130
PASSO 4 PASSO 6
1 – ENQUADRAR IMAGENS
PASSO 1
Na barra de ferramentas seleccione
a ferramenta "Crop", clique e arraste
em diagonal sobre a imagem.
PASSO 2 PASSO 3
Na barra de opções (por baixo da barra de
menú), estão os atributos à ferramenta. Neste
caso é a opacidade da moldura que nos ajuda
a visualizar o enquadramento do corte.
A opção "Shield" controla a existência desta
moldura em cor. Para configurar a cor clique
no quadrado para abrir a janela "Color Picker".
Esta é a janela de construção de cores.
A janela apresenta do lado direito vários
modelos de cor (CMYK, Lab, RGB e HSB) onde
pode inserir valores para a construção de uma
cor. Quando insere valores num modelo os
outros actualizam com a cor correspondente.
O quadrado de cor à esquerda serve para
escolher as cores visualmente.
PASSO 5
A barra vertical com o gradiente arco-íris serve
para mudar a cor apresentadano quadro da
esquerda. Verique se o espectro respresentado
depende de “H” (Hue = Cor). Pressione o
triângulo e arraste para escolher a cor.
Como exemplo escolhemos a gama dos azuis.
Deixe o triangulo e no quadrado da esquerda
(onde está o círculo branco) escolha a cor por
cliques sucessivos. A cada clique a cor escolhida
é apresentada na área da seta vermelha.
Entendemos enquadrar como sinónimo de aparar
e "endireitar" as imagens. Esta operação pode ser
feita de várias formas e abordamos aqui algumas.
U ma das operações que mais efec-tuamos no PhotoShop é o “Crop”,
termo associado ao nome da ferramenta que serve precisamente para cortar as imagens. Há muitas situações em que aparar a imagem tem apenas finalida-
des estéticas ou porque necessitamos que a imagem tenha um tamanho espe-cífico: por exemplo, quer colocar uma foto de família numa moldura que tem em casa. Neste caso, basta-lhe tirar as medidas da área útil da mesma e inserir
essas medidas antes de efectuar o corte (veja o tutorial no passo 10). Depois é só imprimir e colocar no caixilho. No entanto, no processo posterior de edição de imagem vamos falar de vá-rios comandos que lêm, quantificam e agrupam os pixéis de várias formas para produzir resultados. E é nestas si-tuações que se torna técnicamente im-portante aparar a imagem antes para que a que a avaliação do pixel feita pelo programa resulte exclusivamente das áreas que nos interessam.
27ABRIL 2006 / EDIÇÃO 130
PASSO 11
PASSO 7
Escolha novamente a cor branca e pressione
"OK". A área que traçou tem oito quadrados
que servem para redefinir a área de corte. Se
pressionar e arrastar dentro da área, pode
deslocar a mesma sem alterar a dimensão.
PASSO 8
Para redimensionar, pressione um quadrado
e arraste. Se num quadrado de canto
pressionar em simultâneo a tecla "Shift" () a
modificação é proporcional e a forma inicial é
sustentada. Com a tecla "ALT" modifica a partir
do centro.
PASSO 9
Pode cancelar a operação usando a tecla "Esc"
(canto superior esquerdo do teclado). Pressione
a tecla "Enter" ou duplo clique para finalizar.
Repare que a área rodou e o conteúdo está
com a inclinação que atribuiu.
PASSO 10
Vamos recomeçar. Aceda a menu "File > Revert" para retornar à imagem original (é o equivalente
a fechar a imagem sem gravar e tornar a abrir). Agora, antes de traçar a diagonal da área pode
escolher a dimensão física final. "Width" é a largura e "Height" a altura. "Resolution" é a qualidade
e "pixel/inch" o tipo de medida. Digite os valores que pretende e, de seguida, trace a diagonal da
área sobre a imgem. Qualquer área que seleccione terá sempre a dimensão escolhida.
Quando digita valores para o enquadramento
(passo 10), o Photoshop arquiva esses valores
e sempre que escolher a ferramenta "Crop" vai
estar condicionado aos mesmos. Para limpar
os valores, clique no botão "Clear".
Há ainda opções adicionais, como por
exemplo aparar uma perspectiva com
correcção automática da mesma de que
falaremos num dos próximos números.
Não esqueça que aparar uma imagem pode ser
definitivo porque depois de gravada não pode
recuperar a informação que excluiu da
imagem. Deve, por isso, habituar-se sempre
a gravar com outro nome antes ou depois
de efectuar o corte.
PASSO 12
"Doc" é o tamanho do documento quando
arquivado no disco. Repare que ele é maior
agora por comparação com o passo 9 onde o
que fizemos foi reduzir a dimensão da foto.
PASSO 9
Para rodar o enquadramento, posicione o rato
ligeiramente fora de um quadrado. Quando
visionar uma seta semelhante à da figura
pressione e arraste. Se usar em conjunto a tecla
"Shift" () roda com incrementos de 15 graus.
No caso, a imagem tem a aparência do obtido
no passo 9. A diferença está no tamanho do
documento. Usando o passo 10 pôde definir a
medida específica que pretende antes de aparar.
NOTAS
SOLUÇÕES I PHOTOSHOP - CURSO COMPLETO
28 ABRIL 2006 / EDIÇÃO 130
PASSO 6
PASSO 2
PASSO 4
ATENÇÃO
PASSO 3
A ferramenta permite traçar uma linha de
referência que não imprime. Se arrastar a linha,
ela move-se. Se arrastar uma das extremidades
(cruz), a linha roda tendo a outra extremidade
como eixo de rotação.
PASSO 5
Reposicione a linha (ou desenhe uma nova) de
forma a encontrar uma referência horizontal ou
vertical na imagem. No caso, escolhemos a mesa.
"Menu Image > Rotante Canvas > Arbitrary".
O valor de rotação é indicado. Pressione "OK".
A imagem está corrigida em função do eixo
estabelecido: o tampo da mesa está horizontal.
A imagem aumenta de tamanho com a adição
de um fundo que depende da cor Background.
A cor Background ou Papel (aqui branco) é uma
das cores na base da caixa de ferramentas (veja
a imagem no passo 2). Não tem influência no
resultado porque vamos aparar a imagem com a
ferramenta de "Crop" e essa área será excluída.
PASSO 7
Evite que a área definida com a ferramenta de
"Crop" saia fora da área que pretende como neste
exemplo. Neste caso o resultado traria duas zonas
com fundo branco. A área seleccionada deve
sempre estar contida na área da foto.
Objectivo atingido! Note que as imagens com
ângulos muito pronunciados têm uma grande
taxa de desperdício no corte . De facto, quanto
maior o ângulo de inclinação do original menor
a dimensão da imagem final.
"CROP" COM EIXOS X/Y
Por vezes, a opção de aparar a imagem pode
ser manifestamente irritante... quando
a mesma tem apenas um pequeno ângulo
de inclinação, o que acontece muitas vezes
quando digitalizamos imagens. Por mais
cuidado que haja ao posicionar a foto no tampo
do scanner, o resultado traz sempre um ligeiro
desvio. O cérebro consegue detectar facilmente
um ângulo de 0,2 graus, logo a imagem está
torta! E ainda bem que o faz, o problema
é encontar a rotação certa para compensar.
Com a ferramenta de "Crop", ângulos tão
pequenos são uma dor de cabeça. A solução
passa por descobrir uma linha vertical ou
horizontal na imagem e deixar o programa
efectuar sozinho a rotação necessária.
PASSO 1
Esta imagem tem uma inclinação pronunciada.
Podemos detectar duas linhas que poderiam
ser eixos: as traves da janela (Y - Vertical) e o
tampo da mesa (X - Horizontal). Também lhe
podemos chamar linha do horizonte.
Na barra de ferramentas pressione a ferramenta
"Eyedropper", aguarde um pouco sempre
a pressionar o rato (para permitir a abertura
do quadro com as ferramentas adicionais)
e deslize até à ferramenta "Measure".
29ABRIL 2006 / EDIÇÃO 130
A opção de espelhar as imagens deve ser
usada com cautela. Por exemplo, se a foto
tiver um carro a matrícula fica invertida...
mesmo com rostos, além de o lado esquerdo
e direito serem ligeiramente diferentes há
a questão do penteado. Nada pior que usar
risco à direita e imprimir à esquerda.
No próximo número vamos falar sobre
o redimensionamento das imagens e os
problemas associados a essa operação.
Até lá, boas imagens!
NOTAS
Diogo Gonçalves
PASSO 5
"CROP" AUTOMÁTICO
O Photoshop CS e CS 2 têm alguns
comandos automáticos novos. Um deles,
o comando "Crop and Straighten Photos"
serve especificamente para as digitalizações
no scanner feitas com várias imagens em
simultâneo que produzem uma única imagem
final, embora também funcione com uma
única imagem desde que a mesma esteja
inserida num fundo branco. (Este comando
não existe na versão 7 e anteriores).
Neste caso, o processo de aparar as imagens
pode ser moroso e repetitivo. Nada melhor
que usar o "corte e endireita" automático.
Pode encontrar esta imagem na pasta
"Program Files / Adobe / Photoshop... /
/ Samples" no seu computador.
PASSO 1
Temos uma única imagem que contém as
áreas (imagens) que nos interessam. Note que
a imagem da direita está com um ângulo
pronunciado e será necessário ajustá-la para
ficar direita.
Aceda ao menu "File > Automate" onde estão
vários comandos automáticos de que falaremos
em próximas sessões. Escolha da lista "Crop
and Straighten Photos". Já está: fotos
separadas e preservando a original.
PASSO 6
Foi a nossa opção, porque a linha de horizonte
não curva no nosso sentido de leitura. Aceda
ao "Menú Image > Rotate Canvas > Flip
Canvas Horizontal".
ATENÇÃO
Pode optar por usar um dos médtodos de que já
falámos, mas com um inconveniente: sempre
que apara, tem de gravar a imagem com outro
nome e tornar a abrir a original para repetir a
operação tantas vezes quantas as necessárias.
No caso escolhemos "90º CW" para rodar a
imagem para a direita (sentido dos ponteiros
do relógio). Além disso, uma foto pode tornar-
-se mais interessante se for espelhada.
PASSO 2 PASSO 3 PASSO 4
Repare que a foto que estava inclinada está
agora corrigida, um bónus adicional do
comando. No entanto o mesmo não descobre
se a foto é vertical ou horizontal. Teremos
sempre de ser nós a escolher o sentido.
No menu "Image > Rotate Canvas" tem várias
opções associadas à posição da imagem.
CW - Rotação no sentido do ponteiro do relógio
CWW - Rotação no sentido oposto (Esquerda)
Flip - espelhar a imagem (inverter a posição)
SOLUÇÕES I PHOTOSHOP - CURSO COMPLETO
24 MAIO 2006 / EDIÇÃO 131
PASSO 2A INTERPOLAÇÃO PASSO 1
PASSO 3 PASSO 4 PASSO 5
2 – REDIMENSIONARAlterar as dimensões de imagens é uma tarefa muito comum no Photoshop.
No entanto, é também das mais difíceis de compreender.
É verdade que podemos falar de maté-rias visualmente mais apelativas do
que outra vez do famigerado píxel! Sim, porque é novamente por ele que come-çamos este segundo tutorial. Esta insis-tência no píxel permite compreender as bases de funcionamento do Photoshop e torna-se fundamental para não se usar
o programa apenas de forma “intuitiva”, sobretudo porque poucos utilizadores lhe dão a devida atenção! Vamos portanto falar sobre os métodos de redimensionar imagens e tentar es-tabelecer um critério para saber o limite de ampliação que as mesmas suportam sem degradar demasiado a sua aparên-
cia. Como vai ver a seguir, a tarefa requer alguns conhecimentos teóricos. E porque redimensionar uma imagem tem aspec-tos negativos, torna-se com frequência necessário usar um fi ltro para compen-sar algum desfoque na imagem, como verá nas últimas páginas do tutorial. No CD encontra as imagens usadas.
Interpolação ou "Resample" no Photoshop,
é um termo associado à alteração das
dimensões da imagem. Os sistemas de
interpolação são algoritmos matemáticos que
calculam a cor de um novo píxel em função
da cor dos píxeis que o rodeiam, por forma a
obter uma imagem com a maior semelhança
possível com a original. Um pouco complexo
não? De forma mais simples, o Photoshop
tem de "inventar" novos píxeis, intercalá-los
na imagem e atribuir a cada um deles uma
nova cor, de cada vez que a redimensiona.
Pode usar a imagem “Teste_Pixel.tif” que
está no CD, para testar os diferentes sistemas,
alterando o "Resample" do "Image Size". Tem
de ampliar muito a imagem para a visionar.
Temos de começar por nos lembrar de que uma
imagem é semelhante a uma folha de papel
milimétrico, em que cada unidade é um píxel.
Esse píxel pode variar de tamanho, mas só pode
ter uma única cor. O píxel é tão pequeno que
não o notamos sem ampliar as imagens.
Se alterarmos a dimensão da imagem para
4x4 píxeis compreendemos bem o problema.
O Photoshop tem agora de decidir quais as
melhores cores a usar para continuar a
representar a imagem original. É aqui que
actuam os sistemas de interpolação.
Neste exemplo temos uma imagem com
apenas 3x3 píxeis. O problema reside no facto
de se alterar a dimensão da imagem, mas não
a dimensão do píxel. O mesmo é dizer que
queremos outro tamanho de imagem com a mesma resolução ou qualidade.
Os sistemas simples estudam todos os píxeis
em função dos que os rodeiam, e fazem uma
média aritmética. As cores mais frequentes
são as usadas na transformação, pelo que
não inventam novas cores. Estes sistemas são
aplicados apenas em situações específi cas.
Os sistemas mais complexos estudam as
cores que rodeiam cada píxel e, na maioria dos
casos, calculam novas cores, para representar
a imagem inicial com maior semelhança.
Estes sistemas são melhores na maioria das
situações mas mais lentos a alterar a imagem.
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COMPREENDER O COMANDO "IMAGE SIZE"
2
3
1
ZONA 1Scale StylesSe a imagem tiver alguns efeitos de ca-mada (Layer Styles), como "Drop Sha-dows", eles são automaticamente ajusta-dos à nova dimensão. Se a opção estiver inactiva e diminuir o tamanho da ima-gem, o "Drop Shadow" retém o tamanho original. Deve estar activo por defeito.Constrain ProportionsQuando activo, se altera uma das dimen-sões, a outra ajusta-se à proporção. Inac-tivo deforma as imagens.Resample ImageActiva os sistemas de interpolação. Para uma explicação mais detalhada, veja a caixa “Sistemas de interpolação”. Se inactivo, a zona 2 também fi ca inac-tiva, pois não vai criar novos píxeis.
ZONA 2Pixel DimensionsLista o peso da imagem (28,5Mb) sem-pre que alteramos as dimensões. Widht: largura – Height: alturaOs dois valores podem ser alterados em função da quantidade de píxeis que de-sejamos ou em função da percentagem de alteração. Esta última opção é muito útil no cálculo de ampliação. (Veja o tutorial “Calcular a Resolução”, nas páginas seguintes).
ZONA 3Document SizeWidht: largura – Height: alturaOs valores podem ser alterados em fun-cão de diferentes unidades de medida.Resolution: a qualidade ou resolução da imagem. O valor deve ser ajustado em função do destino da imagem. (Veja a coluna “Entender o Píxel” no tutorial do número anterior da Exame Informática).Há dois sistemas de valoração:Pixel/cm: PPC – Pixel Per CentimeterPixel/inch: PPI – Pixel Per InchAs medidas usadas na área gráfi ca, bem como todas as normas apresentadas nes-tes tutoriais são em função do ppi. Como exemplo, a resolução 118,11ppc que o quadro apresenta é o equivalente a 300ppi, que é o sistema mais habitual e serve de referência nas artes gráfi cas.
Sistemas de InterpolaçãoComo vimos na página anterior, a interpolação pode ser de dois tipos, em função de criar ou não novas cores quando se altera a dimensão da imagem com a mesma resolução. O Photoshop apresenta cinco opções de “RESAMPLE” (interpolação), mas as versões mais antigas do programa possuem apenas três (Nearest Neighbour, Bilinear e Bicubic). Vamos tentar compreender as diferenças entre elas, para que possamos escolher o sistema mais adequado ao tipo de imagem ou operação.
NEAREST NEIGHBOUR – É o único que não gera novas cores. Deve usá-lo com imagens de contornos muito defi nidos. Por exemplo, plantas de arquitectura digitalizadas, onde se pretende que as linhas não alterem a cor nem a forma. Também deve usá-lo noutras situações, como assinaturas digitalizadas ou desenhos feitos a traço (Lineart).
BILINEAR – É usado com imagens de baixa resolução, como para a Internet, mas também quando necessitamos de ampliar uma imagem de forma exagerada, uma vez que tem pouca tendência para gerar grão ou ruído. Contudo, pode perder-se algum detalhe.
BICUBIC – É considerado o melhor com boas imagens e é o que vem activo por defeito. Este algoritmo tem agora duas opções: o “SMOOTHER”, a ser usado quando amplia as imagens, e o “SHARPER”, que deve ser usado quando reduz a dimensão das imagens, porque gera um maior contraste nas zonas de detalhe.
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SOLUÇÕES I PHOTOSHOP - CURSO COMPLETO
26 MAIO 2006 / EDIÇÃO 131
N o anterior número da revista, na coluna “Entender o Píxel”, falá-
mos do PPI – Pixel Per Inch – e da forma como é usado para medir a qualidade das imagens. Voltando à comparação com a folha de papel milimétrico, o ppi defi ne o tamanho da unidade ou seja, o píxel. Trata-se de saber quantos píxeis cabem numa mesma área, pelo que quanto maior o valor, mais pequeno o píxel, logo maior resolução na imagem.
Quando se amplia uma imagem, temos duas opções: ou aumentamos o tama-nho dos quadrados (píxeis) ou aumen-tamos a sua quantidade. À primeira op-ção – alterar o tamanho dos quadrados – chama-se resolução óptica, uma vez que não altera a integridade da imagem, apenas o seu tamanho. Usamos a reso-lução interpolada quando aumentamos a imagem mas queremos os quadrados (píxeis) do mesmo tamanho. Não es-
SOBRE A RESOLUÇÃO ÓPTICA E A RESOLUÇÃO INTERPOLADA
PASSO 1
PASSO 2
RESOLUÇÃO ÓPTICA
Abra a imagem "Relogio.tif" no CD da revista.
A resolução óptica nunca altera a integridade
da imagem, sustentando sempre uma relação
entre resolução e dimensão. Nada é alterado excepto os píxeis que mudam de tamanho.
PASSO 2
Menu "Image > Image Size", onde pode
verifi car que a qualidade original é 72ppi.
Agora, desactive a opção "Resample" para
não activar os sistemas de interpolação
do Photoshop (fi cam inactivos).
Mude a resolução para o dobro, no caso
144ppi. Repare que a dimensão da imagem
passou automaticamente para metade. Porque
cabem mais píxeis na mesma área, a imagem
reduz de tamanho e vice-versa.
PASSO 1
Menu "Image > Image Size", onde pode verifi car
que a qualidade original é 72ppi. Verifi que se
a opção “Resample” está activa. O algoritmo
“Bicubic Sharper” não é relevante, porque não
interfere na operação apresentada.
Mude a resolução para o dobro, no caso
144ppi. Agora, a dimensão da imagem não foi
alterada, embora os píxeis passem a ter metade
do tamanho inicial. Tal só é possível porque o
algoritmo de "Resample" vai calcular esses píxeis.
RESOLUÇÃO INTERPOLADA
A resolução interpoladas está a funcionar
por defeito no Photoshop, porque a opção
"Resample" está activa. Esta opção indica que
queremos a mesma qualidade; deste modo,
os píxeis nunca mudam de tamanho. A imagem
aumenta de dimensão porque são removidos
ou acrescentados píxeis. Por outro lado,
hardware como o scanner e a máquina
fotográfi ca digital também costumam ter estes
dois tipos de resolução. Suponhamos um
hardware que tem como capacidade de leitura
1200ppi. Se a resolução óptica for 400ppi, há
um software interno que aumenta a imagem
três vezes! Leia a documentação técnica do
equipamento com atenção, pois esta não é a
resolução que lhe interessa para criar imagens.
quecer que a dimensão dos quadrados (píxeis) defi ne a qualidade ou resolução da imagem. Em resumo, quando quere-mos uma imagem maior, sustentando a qualidade, têm de ser “encaixados” mais quadrados até se atingir a dimen-são pretendida. É nesta situação que o Photoshop usa os algoritmos listados em “Resample”. O problema é tentar saber até onde po-demos aumentar a dimensão da imagem sem se notar a “batota” ou perda de qualidade... Não existe para isso uma fórmula rígida, apenas algumas premis-sas e bom senso. Vamos então estudar as duas opções.
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27MAIO 2006 / EDIÇÃO 131
TESTE 1
Abra a imagem "Relogio.tif" no CD da revista.
Agora, vamos ao teste: queremos imprimir num
A3 Extra e consideramos como dimensão 30cm.
A impressão é feita numa impressora jacto de
tinta para a qual se recomenda 150ppi.
Digite o valor 150 em "Resolution", porque é o
valor que a impressora requer para uma boa
impressão. Repare que agora já sabe qual a
dimensão física que a imagem produz (20cm
de largura em vez dos 40cm do original).
As etapas do processo são:
1 - Atribuir à imagem a resolução óptica
pretendida – sem "Resample".
2 - Da dimensão física resultante calculamos
se é possível a medida que queremos. Use
150 “percent” na zona “Pixel Dimensions”.
3 - Se em “Document Size” o valor que
pretende fi car abaixo do resultante, active
o "Resample" e digite o valor na zona das
dimensões. Se o resultado for superior está
a exceder os limites de segurança.
Por vezes, não é mesmo possível aumentar
a imagem com estas regras. Pode fazê-lo
na mesma, mas tenha um "olho clínico"
e muita atenção aos resultados impressos.
Repita o teste com a imagem "Girassol.tif", mas
tome muita atenção no quadro "Image Size".
Descubra se pode imprimir a imagem com:
– 300ppi e 15cm de altura ("Height").Resultado: é possível.
PASSO 1
Menu "Image > Image Size", onde pode
verifi car que a qualidade original é 72ppi.
Desactive a opção "Resample" para encontrar
a dimensão produzida com a resolução óptica
e saber a qualidade original.
Propomos-lhe que teste este procedimento com
a imagem "Rosto.tif". Tente descobrir se é
possível imprimir a imagem com:
– 120ppi e 40cm de largura ("Width").
Resultado: não é possível.
CALCULAR A AMPLIAÇÃO
Acabámos de estudar as diferenças entre
qualidade interpolada e óptica. As operações
para alterar a dimensão da imagem usam
habitualmente a interpolada, mas já sabemos
que há uma "batota" com a criação de novos
píxeis. E onde está o problema? Bom, será
que podemos aumentar uma imagem de 5cm
para 500cm? Não, porque vai perder muita
defi nição. Então, como estabelecer os limites,
sobretudo na ampliação de uma imagem? Até
que percentagem podemos aumentar sem
perder (muita) defi nição? Aqui os "gurus" da
área dividem-se, mas considera-se seguro
aumentar 150%, e, se a imagem for de boa
qualidade, pode mesmo tentar os 200%.
Vamos então ver como proceder.
Aqui, entra o bom senso e a regra dos 150%.
Active o "Resample" e em “Pixel Dimensions”
mude para “percent” (percentagem). Digite
150, que é o nosso limite. A dimensão máxima
é calculada em “Document Size”. Está à justa!
As mudanças em modo de qualidade óptica
não aumentam o peso da imagem. Por outro
lado, aumentar a imagem 150% em modo
interpolado duplica o peso da imagem, porque
se trata de uma área.
TESTE 2 TESTE 3 REVISÃO DO MÉTODO
PASSO 2 NOTAPASSO 3
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SOLUÇÕES I PHOTOSHOP - CURSO COMPLETO
28 MAIO 2006 / EDIÇÃO 131
Quadro fi nal. Será criada uma cópia da imagem no Photoshop com o nome “Resize Wizard 1”
e com os atributos escolhidos. No entanto, o quadro tem mais uma mensagem que nos diz que
devemos usar o fi ltro “Unsharp Mask”, para melhorar o foco da imagem. De facto, aumentar ou diminuir o tamanho da imagem retira sempre um pouco de nitidez (foco) devido à interpolação.
Quadro fi nal. Será criada uma cópia da imagem no Photoshop com o nome “Resize Wizard 1”
PASSO 5
PASSO 2
PASSO 4PASSO 3
COMANDO “RESIZE IMAGE”
Esta é outra forma de alterar o tamanho das
imagens. O comando está escondido num local
onde não seria provável procurar uma acção
deste tipo: no menu “Help”. Funciona baseado
em LPI – lineatura, em português –, que é uma
medida de qualidade para impressoras, sendo
usada em impressão profi ssional.
Por comparação com o “Image Size”, tem
menos opções de controlo de qualidade e pode
oferecer resultados semelhantes usando o
botão “Auto” do “Image Size”, que também é
baseado em lineatura. No entanto, este
comando pode ser funcional para diminuir a
dimensão de forma rápida. Vejamos então
como funciona este “semi-automático”.
PASSO 1
Para o resultado fi nal, não trabalhamos em PPI
mas sim em LPI. Na documentação técnica da
sua impressora deve vir referido o termo
“halftone screen” ou “line screen frequency”
para saber o valor correcto. Botão “Next”.
Há uma relação pura entre o LPI e o PPI. A qualidade da imagem (PPI) deve ser o dobro da lineatura
de impressão (LPI). Como fórmula seria: (LPI x 2) = PPI. Para uma impressão de boa qualidade, tem
de deslocar o triângulo para a opção , que signifi ca o dobro da lineatura. Note que, aqui,
o triângulo amarelo na base nos avisa que a imagem não tem qualidade sufi ciente. Isto porque o
comando só funciona com a resolução óptica e não usa a regra dos 150% ou semelhante. “Next”.
Menu “Help > Resize Image”. Tem de decidir se
a imagem é para impressão – “Print” – ou para a
Internet – “Online”. Escolhemos “Print”. Botão
“Next” para avançar para o quadro seguinte.
Aqui, o programa quer saber quais as dimensões
fi nais da imagem. Repare que não tem forma
possível de descobrir se a imagem tem ou não
qualidade sufi ciente. Botão “Next”.
RESUMO
Embora este comando seja um processo mais
intuitivo de redimensionar imagens, é menos
funcional que o “Image Size”, onde temos
mais possibilidades de antever e controlar a
qualidade fi nal. No Passo 4 há até um aviso
de qualidade insufi ciente no original para a
ampliação, mas a única solução proposta é
parar e digitalizar a imagem novamente...
Se for uma fotografi a digital, talvez voltar atrás
no tempo e fotografar novamente?
Humor à parte, já sabemos que lineatura é uma defi nição de qualidade de impressão e que o PPI deve ser o dobro da mesma. Vejamos
por que razão o último quadro recomendou a
utilização de um fi ltro para melhorar o contraste
da imagem.
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29MAIO 2006 / EDIÇÃO 131
ANTES DEPOIS
PASSO 1
Experimente o fi ltro na imagem “Relogio.tif”
mas sem acentuar o grão ou ruído que já
existe na zona do lado direito da imagem.
No próximo número, vamos continuar a falar
sobre os “Sharpen” e, fi nalmente, avançar
para a edição e controlo de cor no Photoshop.
Até lá, boas imagens!
NOTAS FINAIS
OS FILTROS “SHARPEN”
Os fi ltros diferenciam-se dos outros comandos
do Photoshop por alterarem a ordem original
dos píxeis, ou seja, alteram a cor, a posição e
produzem resultados que podem ser muito
diferentes do original. Os fi ltros estão
agrupados em função dos resultados
produzidos, e a secção “Sharpen” serve para
aumentar o contraste de pormenor ou para
reforçar o desenho da imagem – aquilo que
na gíria poderíamos referir como “focar”,
embora no caso o termo seja incorrecto.
Como regra, qualquer fi ltro deve ser aplicado à imagem com ampliação de 100% para se
visionar os resultados da forma mais correcta.
Se optar por outro zoom, escolha sempre
valores múltiplos de 50 – 100, 150, 200, etc..
PASSO 2
PASSO 7
3 – “UNSHARP MASK”
Este fi ltro serve para “focar” os detalhes
e tem a vantagem de ser regulável.
Menu “Filter > Sharpen > Unsharp Mask”
e active “Preview”. A janela tem três campos:
Amount: Quantidade do efeito a aplicar
e é regulado ao gosto do utilizador.
Radius: Área de comparação para detectar
os pormenores. Aqui, há algumas
recomendações em função da qualidade:
Até 96ppi: entre 0 a 1 de Radius.
De 96 a 200ppi: entre 1 a 1,5 de Radius.
Acima de 200ppi: entre 1,5 a 3 de Radius.
Treshold: defi ne a diferença de tonalidades
que os píxeis comparados devem ter para
o fi ltro actuar. Valores entre 0 a 6 dão bom
resultado, porque evitam o ruído ou lixo.
Se pressionar a parte superior da janela, pode
arrastar e visionar outra área (aparece a
“Hand”). Se clicar sobre a imagem, essa área
é a representada na janela. Os botões “+” e “-”
permitem controlar o zoom dessa área.
Active e desactive o “Preview” para visionar
o efeito. É bem visível o incremento de detalhe
conseguido. Comece sempre por acertar o Radius,
depois coloque o Amount no máximo e vá
diminuindo com pausas. Afi ne com o “Treshold”.
PASSO 5PASSO 4 PASSO 6
Diogo Gonçalvesdg [email protected] t
Abra a imagem “Rosto.tif” no CD da revista.
No menu “View” escolha “Actual Pixel” ou
digite “100” no campo destacado a vermelho.
Isto permitirá que 1 píxel do monitor
represente 1 píxel da imagem.
Seleccione a ferramenta “Hand”, pressione a
imagem e arraste para visionar a área que
pretende. É o equivalente a usar as barras laterais
de “scroll” na janela. Também pode usar a barra
de espaços como tecla de atalho para “Hand”.
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SOLUÇÕES I PHOTOSHOP - CURSO COMPLETO
24 JULHO 2006 / EDIÇÃO 133
4 – LUZ E CANAIS DE CORO comando "Curves" é o complemento fi nal para
efectuar ajustes delicados nas imagem, pois permite
controlar manualmente 16 zonas de luz diferentes
Neste número, iniciamos uma nova abordagem às matérias. Até aqui,
cada tutorial centrou-se numa matéria específi ca, para alicerçar conhecimentos nucleares; de ora em diante, vamos pas-sar a diversifi car essas mesmas matérias, também porque passa a ser necessário
saber articular diferentes ferramentas, comandos e conceitos para atingir ob-jectivos específi cos.Dada esta explicação preliminar, vamos avançar para a janela “Curves” (um outro tipo de histograma), que é a continuação natural do comando “Levels” no tratamen-
Este é um outro tipo de histograma que serve
para remapear zonas específi cas da imagem.
Por comparação com o quadro “Levels” (veja
a edição anterior da revista), tem a vantagem
de trabalhar em zonas mais específi cas da
imagem.
No “Levels” podemos mapear apenas 3 pontos
que representam preto, meios-tons e branco,
enquanto nas curvas podemos adicionar até 14 pontos de controlo, o que permite
alterações muito sofi sticadas.
Ao lado temos alguns exemplos de tipos
de curvas. Através da barra vertical com
contorno vermelho pode visionar
o resultado de cada exemplo.
Histograma inicial. Estão representados pelos
círculos os pontos preto, ½ tom e branco.
A branco, o tracejado vertical corresponde aos valores originais; o horizontal, aos de alteração.
O ajuste deve ter uma curva harmoniosa e um ponto de referência nunca fi car acima de outro.
Os dois círculos azuis mostram duas zonas que
deviam ter luz diferente, o que produz um
efeito incorrecto de solarização na imagem.
Os ajustes em linha curva produzem melhores
resultados, com transições menos vincadas.
Aqui o branco e o preto estão iguais, os 25%
foram mapeados para ±40% (linha azul) e os
75% foram mapeados para ±60% (linha verde).
to de imagem, e para o comando “Sha-dow/Highlight”, para usar em imagens com problemas de excesso de contraste. Finalizamos com uma introdução aos con-ceitos de modelos de cor e à forma como estes são construídos através do canais. Estas matérias serão aprofundadas nos próximos tutoriais, sobretudo o coman-do “Curves”, pois com ele resolvemos a maioria dos problemas nas imagens.Termino com a minha recomendação ha-bitual: para corrigir imagens não use o “Brightness/Contrast”!
AJUSTES COM CURVAS
Luz
alte
rada
– o
utpu
t
Neste caso, o valor input 0% (preto) foi
alterado para 25%. Esse movimento obriga
também os 50% a alterarem para ± 60%.
Resultado: imagem mais clara mas sem preto.
0 25 50 75 100
0
25
5
0
75
10
0
CURVA LINEAR (1) FINAL
Luz original – input
CURVA LINEAR (2) FINAL
0 25 50 75 100
0
25
5
0
75
10
0
CURVA NÃO-LINEAR FINAL
0 25 50 75 100
0
25
5
0
75
10
0
CURVA DE "NEGATIVO" FINAL
0 25 50 75 100
0
25
5
0
75
10
0
CURVA "INCORRECTA" FINAL
Para fazer um negativo basta colocar o ponto
preto na zona mais clara do tracejado horizontal
e o branco no ponto oposto, ou seja, o preto
passa a branco e o branco a preto. O ponto de
½ tom fi ca exactamente na mesma posição.
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25JULHO 2006 / EDIÇÃO 133
COMANDOS E OPÇÕES DE AJUSTE DO "CURVES"
ZONA 1ChannelLista os canais do modelo de cor da imagem, no caso, RGB.
ZONA 2Gradiente e Grelha VerticalValores de output; apresenta os valores da alteração efectuada em cada ponto.Gradiente e Grelha HorizontalValores de input; valores originais de cada um dos pontos seleccionados.Grelha de MapeamentoAs linhas verticais indicam os valores de origem que quer alterar.As linhas horizontais indicam os novos valores atribuídos.Os dois pontos existentes são o ponto preto e branco da imagem. Clique na linha para adicionar e arraste para fora do quadro ou “delete” para remover.Mova os pontos com as teclas de di-reccção sempre na vertical.
ZONA 3Input LevelsValores dos pontos originais.Output LevelsValores dos pontos após a alteração.NOTA: Em RGB os valores vão de 0 (preto) a 255 (branco). O valor 128 é equivalente a 50% de luz (meios-tons).
ZONAS 4 E 5Veja o tutorial do quadro “Levels” no número anterior da revista.O duplo clique nas pipetas permite confi gurar os respectivos valores .Recomendamos que na pipeta branca mude os valores de L (luminosidade) para 97, pois a zona mais clara da imagem não deve ter ausência total de tinta.
ZONA 6Dimensão da JanelaClique alternadamente para diminuir ou aumentar a dimensão da janela.
ALT clique – altera a grelhaSe repetir reverte a operação
Clique – inverte a direcção da luzNão altera o resultado, apenas a forma
de funcionar e posicionar os pontos
Clique na linha – adição de pontosPode adicionar até 14 pontos
Input: valor da luz originalOutput: valor da luz após a alteração
linha: desenho por pontoslápis: desenho “mão-livre”
2
3
1
4
5
6
INPUT
OU
TPU
T
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SOLUÇÕES I PHOTOSHOP - CURSO COMPLETO
26 JULHO 2006 / EDIÇÃO 133
RESULTADOTESTE 3
TESTE 2 RESULTADO
TESTE 1
Abra a imagem FLOR_CONTRASTE.tif e aceda
ao menu Image > Adjustments > Curves.
A imagem tem um ar pouco nítido, sobretudo
no centro da fl or.
CURVA "CONTRASTE"
Insira 3 pontos de luz (clique na linha):
10% (preto), 50% (½ tom) e 90% (branco).
- 90% sobem para ±95%- 10% descem para ±5%
Conseguimos tornar a fl or mais natural e com
mais detalhe e volume. No entanto, como pode
ver pela escala de luz na base da foto, os ½ tons
escureceram, mas os brancos e os negros estão
muito semelhantes ao original.
CURVA "DESCONTRASTE"
Insira 3 pontos de luz (clique na linha):
10% (preto), 50% (½ tom) e 90% (branco).
- 90% descem para ±85%- 10% sobem para ±15%
CURVA "MISTA"
Adição de 4 pontos de luz: 90, 75, 40, 10%.
- 90% descem para ±95% (escurecer)- 75% descem para ±60% (escurecer)- 40% descem para ±30% (escurecer)- 10% não se desloca (proteger as sombras)
RESULTADO
Abra a imagem FLOR_DESCONTRASTE.tif e menu Image > Adjustments > Curves.
A imagem apresenta muito contraste e as
zonas mais escuras não têm detalhe.
A chamada curva em “Z” permite repor
desenho nos brancos e clarear as zonas de
sombra. Brancos mais escuros e negros mais
claros. O branco e preto puro não alteram.
Abra a imagem FLOR_MISTA.tif e aceda ao
menu Image > Adjustments > Curves.
A imagem tem boa nitidez mas tem alguma
falta de detalhe nas zonas claras e nos ½ tons.
Vamos escurecer estas duas zonas.
A chamada curva em “S” permite incrementar
a nitidez. Trata-se de colocar os brancos mais
brancos e os negros mais escuros. Compare as
tonalidades marcadas com a seta vermelha.
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27JULHO 2006 / EDIÇÃO 133
Abra a imagem SHADOWS.tif e vá ao menu
Image > Adjustments > Shadow/Highlight.A imagem tem alto contraste e sombras
fechadas no lado direito e no pescoço.
Agora ajuste as zonas claras. Elas vão
escurecendo, mas repare que as zonas sem desenho (o brilho na testa) não recuperam, pois aí não há informação, só luz pura.
Veja no passo 5 a nova informação; o desenho
parece ter sido “empurrado” para o interior.
SHADOW/HIGHLIGHT
Em imagens problemáticas, sobretudo com
contrastes muito fortes (sombras e brancos
exagerados), os comandos “Levels” e
“Curves” podem não resolver o problema de
forma satisfatória. Nesse caso, o comando
Image > Adjustments > Shadow/Highlight tem algoritmos preparados para resolver
os excessos de contraste. Neste tutorial
usamos o comando com a interface mais
simples, pois há outros comandos aos quais
voltaremos no próximo número.
O comando deve ser usado antes do “Levels” para depois remapear o pontos preto e branco, mas, lembre-se, deve usá-lo só e apenas quando a imagem tem problemas!
Por defeito, o quadro abre com as sombras
clareadas a 50% o que parece nivelar os dois
lados do rosto. Escolhemos o valor 60%, mas
pode ajustar ao seu gosto.
Ao mesmo tempo que ajusta, vá verifi cando a
forma como a janela “Histogram” altera a
informação. Se não tem o quadro ainda aberto
pode aceder a Window > Histogram.
PASSO 4 PASSO 5
PASSO 1 PASSO 3PASSO 2
Clarear as zonas mais escuras
Escurecer as zonas mais claras
Os ajustes com “Levels” e “Curves” geram
buracos na informação (píxeis), mas este
algoritmo é tão optimizado que a imagem parece um novo original com boa informação e uniformemente distribuída. Agora é preciso
usar o “Levels” e começar a edição normal.
FINAL
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SOLUÇÕES I PHOTOSHOP - CURSO COMPLETO
28 JULHO 2006 / EDIÇÃO 133
PASSO 3
PASSO 2PASSO 1
Abra a imagem MIUDOS_03.tif. Ela apresenta
algumas cores exageradas, nomeadamente
amarelos e azuis. Não vamos corrigir a imagem
para melhor compreender as alterações de cor.
No quadro “Histogram” (menu Window > Histogram) vamos activar
opções escondidas. Pressione a zona do círculo vermelho e siga os
passos representados para ter também a informação de todos os canais
de cor da imagem. A última opção, “Show Channels in Colors”, não deve
estar activa por defeito, para todos os canais terem o mesmo impacto
visual, mas neste estudo permite uma melhor associação.
Menu Window > Channels. Este é o quadro de selecção dos
canais da imagem. Vamos também aqui activar a opção de
ver os canais em cores: menu Edit > Preferences > Display & Cursors e active a opção Color Channels in Color.
OS MODELOS DE COR E RESPECTIVOS CANAIS
Uma imagem pode transitar entre vários modelos
de cor, mas há sempre um preço a pagar – as cores
alteram-se perdendo-se por vezes informação
Modelos de cor, espaços de cor, saturação, luminosidade... enfi m
tanta terminologia para falar de quê?Comecemos pelos modelos de cor. Ima-gine que alguém lhe pergunta se está interessado numa camisola azul. Talvez sim... mas é azul-claro? Azul-escuro? Azul-marinho? Afi nal, azul “quê”?
Bom, cada modelo de cor tem uma tabela que permite identifi car uma cor específi ca através de um código numérico. Assim em RGB a cor é a R:50 G:100 e B:150. A mesma cor no modelo CMYK é iden-tifi cada por C:95 M:53 Y:18 K:3. Claro que o programa tem de reconhecer a ta-bela, ou seja, o modelo de cor usado.
Um espaço de cor é uma adaptação do modelo de cor a um periférico. O espa-ço sRGB é o adequado para a Internet, porque as cores que contém são idênti-cas às que um monitor consegue produ-zir. O espaço ProPhotoRGB é o adequado para máquinas fotográfi cas digitais por-que contém muitas cores. Há modelos de cor que usam outras referências para além da cor, como o HSL – Hue, Saturation e Lightness, que também vamos espreitar. Note que no Photoshop não pode usar o HSL como modelo, apenas como comando.
Esta janela lista os canais de cores contidos na
imagem. O canal RGB chama-se “Composite”
e verdadeiramente não existe na imagem, é
apenas a soma dos canais RGB.
Se clicar no símbolo pode cancelar a
forma como os canais somam; por exemplo se
clicar no Blue vê a soma Red + Green
(amarelo).
Se usar a tecla SHIFT pode seleccionar dois
canais ao mesmo tempo (para isso clique em
cima dos nomes) e depois ajustar esses dois
canais ao mesmo tempo no comando “Levels”
ou no “Curves”.
Neste tutorial a janela serve apenas como
referência visual para ajudar a compreender
visualmente o que são os canais de cor.
A JANELA “CHANNELS”
2 – DESACTIVAR
1 – ACTIVAR
3 – ACTIVAR
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29JULHO 2006 / EDIÇÃO 133
C R E A T I V E T E C H N O L O GY
TINTADA (DUAS CORES)
CMYK
No próximo número, vamos ter um exercício
prático (imagem) envolvendo várias matérias
que já aprendemos nestes tutoriais.
Até lá, boas imagens!
NOTAS FINAIS
RGB
PASSO 6
Pressione a tecla ALT e clique no botão Reset para repor as defi nições originais. Active a
opção Colorize, para produzir uma imagem
a duas cores. Uma delas é sempre o preto
e a outra é controlada no campo Hue.
Hue signfi ca cor, Saturation a intensidade dessa
cor e em Lightness pode colocar a imagem mais
clara ou escura. Esta é uma forma rápida de
produzir tonalidades sépias. Depois pode melhorar
o resultado usando o “Levels” e o “Curves”.
Diogo Gonçalvesdg [email protected] t
A imagem está convertida. As janelas “Channels”
e “Histogram” apresentam agora quatro canais
de cor, e o desenho da informação é diferente.
Pressione CTRL Z (Undo/Redo) várias vezes para
visionar as alterações.
E será que só mudaram os canais? Bom,
se a informação mudou, as cores também
se alteraram... e os azuis de forma drástica!
Estas são as cores Out-of-Gamut, cores que
não existem em simultâneo nos dois modelos.
Pressione a tecla F12 para reverter a imagem
para o original em RGB. Repita o Passo 4 e
escolha Grayscale. A imagem fi ca apenas a
uma cor. A perda cromática não é reversível.
Se gravar, a imagem não recupera as cores.
Tecla F12. Agora vamos simular outros
modelos de cor pois, apesar da aparência,
a imagem vai estar sempre em RGB.
Menu Image > Adjustments > Hue/Saturation.
Em Saturation coloque o valor em -100.
Esta imagem simula “Grayscale” apesar de
estar em RGB. Note que este ajuste produz
tonalidades diferentes (veja as calças).
Este falso “Grayscale” pode imprimir com mais
qualidade porque usa mais “tintas” (RGB).
PASSO 5GRAYSCALE DESATURADA (CINZAS)
PASSO 4
Este é o quadro de modelos de cor disponíveis.
O modelo “Duotone” está inactivo, porque tem
de converter a imagem para o modelo
“Grayscale” antes de o escolher.
Menu Image > Mode > CMYK Color.
CMYK
FORMADOR:
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SOLUÇÕES I PHOTOSHOP - CURSO COMPLETO
24 AGOSTO 2006 / EDIÇÃO 134
5 – EDIÇÃO CROMÁTICADepois de efectuadas as correcções na luminosidade,
iniciamos as alterações na cor. Mas será que as
cores que vemos no monitor são as correctas?
O monitor é o nosso fi el da balança em relação às cores. Ora, se vamos
editar imagens e corrigir cores, será que as estamos a corrigir ou a desviar ainda mais? Para comprovar isto, nada melhor que visionar uma imagem que corrigiu num outro monitor. De certeza que vai
fi car espantado com as diferenças! Para calibrar e caracterizar monitores existem aparelhos no mercado que se podem ad-quirir hoje em dia já a preços interessan-tes. No entanto, também pode calibrar o monitor visualmente, embora os resulta-dos possam ser muito menos efi cientes.
Existem vários programas de calibração de
monitor. Este tem a vantagem de ser muito
simples de usar, mas rigoroso nos acertos...
e, claro, é grátis!
Para calibrar um monitor visualmente existem
algumas premissas: o mesmo deve estar ligado
pelo menos durante 30 minutos, não deve ter
uma fonte de luz a incidir directamente no
“vidro” e, de preferência, estar contra um
fundo neutro. Por exemplo, pode usar uma
cartolina cinzenta por trás do monitor, para
que nada exerça infl uência nos olhos. Este
software está no CD e DVD da revista, mas
também pode encontrá-lo em http://www.
hex2bit.com/products/product_mcw.asp.
A calibração deve sempre ser efectuada com uma referência no monitor (veja a página seguinte) e, no início, o proces-so pode ser moroso e frustrante. Não desista, pois se o monitor estiver bem calibrado a impressão das imagens vai fi car muito melhor.Apresentamos neste número um tutorial que engloba alterações na cor das ima-gens. Alguns comandos são novos, mas o percurso explica o processo de edição básico para a correcção e ajuste de qual-quer tipo de imagem.
CALIBRAR O MONITOR
Depois de instalar a aplicação, active as opções
apresentadas no quadro anterior. No quadro
“Brightness/Contrast” tem de acertar os botões
de calibração do hardware do monitor.
No canto superior direito de cada quadro há
um “Help” (botão com “?” em amarelo).
PASSO 1
No “Step 2” deve semicerrar os olhos para
desfocar um pouco a visão. Dessa forma, o
comparativo funciona melhor. Terá de repetir a
operação para os três canais do RGB. Descanse
a vista de vez em quando, olhando para o lado.
PASSO 2
Quadro fi nal, onde pode testar o ajuste feito.
Use também o cursor “Brightness” para
ajustar a luminosidade. Antes de usar este
programa leia a página seguinte, para criar
uma “mira” de acerto de cor e ter de imediato
um comparativo da calibração produzida.
PASSO 3
NO CD E DVD
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25AGOSTO 2006 / EDIÇÃO 134
Criou uma imagem com um fundo branco.
Não esqueça que a mesma deve estar no
modelo de cor “Grayscale”.
Agora escolha a ferramenta Gradient.
O gradiente deve ter um resultado semelhante
ao apresentado. Agora, para visionar a maior
área possível esconda as janelas adicionais,
pressionando a tecla TAB (se pressionar
novamente elas reaparecem). Aumente a
imagem no menu View > Fit on Screen ou use
as teclas CTRL 0 (zero). A imagem ocupa
agora a largura disponível no monitor.
CRIAR UMA ESCALA PARA AVALIAR OS DESVIOS DE COR NEUTROS NO MONITOR
A melhor forma de avaliar os desacertos de
cor no monitor é criar uma escala de cinzas
com incrementos de 5% ou 10% até atingir
o preto puro. Se o monitor estiver desacertado,
os desvios de cor são facilmente detectados
mas nem sempre se conseguem corrigir; tal
depende da capacidade e da idade do
monitor. No mínimo fi ca de sobreaviso sobre
esses desvios.
A melhor opção é visionar a escala enquanto
usa um software de calibração como o
apresentado na página anterior.
Comece por criar no menu File > New uma
imagem com as características apresentadas
no quadro ao lado.
Na barra, clique na zona indicada pela seta
para abrir a colecção de gradientes. Escolha o
Black and White e verifi que se o botão tem
activo o gradiente linear (caixa azul).
Pressione a tecla SHIFT para traçar o gradiente
rigorosamente na horizontal, até aos limites da
imagem. A tecla SHIFT força o uso de ângulos
de 45º. Verifi que as opções da barra superior.
PASSO 4 PASSO 5
PASSO 1 PASSO 3PASSO 2
EXEMPLOS
Apresentamos aqui dois exemplos de escalas
com desvios de cor nas sombras e nos claros.
Menu Image > Adjustments > Posterize. Digite
o valor 11 (escala com incrementos de 10%)
ou 21 (incrementos de 5%).
Aprecie o resultado de forma cuidadosa,
olhando o monitor de diferentes ângulos
horizontais e verticais. Active o software de
calibração e faça ajustamentos visionando
também os resultados dos ajustes na escala.
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SOLUÇÕES I PHOTOSHOP - CURSO COMPLETO
26 AGOSTO 2006 / EDIÇÃO 134
PASSO 2 PASSO 4
Menu Image > Adjustments > Levels. Há falta
de informação nas sombras, pelo que vamos
deslocar o triângulo preto para o valor 20,
onde começa o “desenho” da informção.
PASSO 1
Se repetir a mesma operação estando a
pressionar a tecla ALT tem informação mais
rigorosa sobre a dimensão, modelo de cor e
resolução da imagem. Pode assim decidir se
precisa de usar o Image > Image Size para
alterar alguma propriedade.
Redistribuída a luminosidade, ajustamos os
neutros para corrigir a “patine” azulada da
imagem. Use a pipeta dos meios-tons e clique
na zona escura indicada pela seta vermelha.
Para ter uma noção da dimensão física da
imagem pressione a zona indicada com a seta
vermelha na base da imagem. O “X” interior
indica a proporção da imagem em relação a
uma folha A4.
EXERCÍCIO PRÁTICO
Conforme o prometido no número anterior,
vamos executar um possível percurso de
edição/correcção de imagem. Vamos usar os
comandos já explicados em tutoriais
anteriores, bem como novos comandos e
ferramentas, que serão aprofundadas nos
próximos tutoriais.
Note que a revista é impressa no modelo de
cor CMYK a 300ppi, ao passo que as
imagens aqui apresentadas são “capturas de
monitor” no modelo RGB a 72ppi; como tal,
pode haver desvios de cor nas imagens da
revista... Começe por abrir a imagem “Patine”.
Repare que há uma carga exagerada de azul
e que a imagem não tem bom contraste.
PASSO 3
PASSO 5
Menu Image > Adjustments > Curves. Se a
grelha não estiver idêntica faça “ALT clique”
na mesma. Depois adicione quatro pontos
com o movimento indicado. Não mova o ponto
vermelho, para proteger as zonas de sombra.
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27AGOSTO 2006 / EDIÇÃO 134
Image > Adjustments > Color Balance. Serve para ajustar “patines” ou tendências de cor
indesejadas na imagem. Funciona por cores opostas – cores que, quando somadas, produzem
preto, branco ou cinzento. Anula a “patine”, somando a cor que a neutraliza. Nos meios- tons
(Midtones) havia muito “Cyan”; a imagem fi cou mais “quente”. Nas sombras (Shadows)
retirámos “Yellow”, para fazer um maior contraste de temperaturas (Red=quente e Blue=frio).
PASSO 11
PASSO 10PASSO 9
PASSO 6
Image > Adjustments > Shadow/Highlight e active a opção Show more options. Em “Shadows”
(sombras) e “Highlights” (luzes) há três comandos: AMOUNT= quantidade. TONAL WIDHT= zona de
actuação; quanto maior o valor maior a área alterada. RADIUS= zona de comparação para defi nir
se um píxel está nas sombras ou nas luzes. Valores muito baixos produzem um efeito desagrável
semelhante à posterização. Compare nas zonas indicadas pelas setas as alterações produzidas.
PASSO 7 PASSO 8
Em Adjustments pode corrigir apenas as áreas alteradas pelos dois quadros anteriores.
COLOR CORRECTION= altera o grau de
saturação ou intensidade das cores.
MIDTONE CONTRAST= contraste dos meios-tons.
Image > Adjustments > Hue/Saturation.
Em Edit escolha o canal Yellows. Algumas
zonas da imagem têm excesso de amarelo,
como o pescoço e a mão. As alterações
permitem aliviar essa tendência indesejada.
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SOLUÇÕES I PHOTOSHOP - CURSO COMPLETO
28 AGOSTO 2006 / EDIÇÃO 134
PASSO 12
Pintámos a vermelho a área que deve alterar. Para clarear os olhos confi gure a ferramenta como está
na barra. Esta também tem três zonas de actuação (sombras, meios-tons e claros). Escolhemos os
meios-tons com uma intensidade de 35%, para clarear aos poucos. Use a ferramenta quantas vezes
for necessário porque o resultado é somativo. Pode também escolher outras zonas.
Iniciamos agora a edição localizada ou seja,
a correcção de cor em áreas específi cas.
Escolha a ferramenta Dodge, que serve para
clarear zonas.
PASSO 13
PASSO 17
PASSO 15
PASSO 16
Seleccione ferramenta Sponge. Esta controla
a saturação de uma área e só tem duas
opções de actuação; Saturate para intensifi car
as cores e Desaturate para o oposto.
PASSO 14
Escolha agora a ferramenta Burn. Esta é o
oposto da anterior pois serve para escurecer
embora seja semelhante nas opções de
confi guração.
Pintámos a vermelho a área que deve alterar. Escolhemos novamente os meios-tons, mas com uma
intensidade superior, 45%. O resultado também é somativo mas use mais cautela e faça movimentos
mais precisos e com um único movimento. Há várias zonas do rosto que requerem este tratamento,
mas vá alterando a intensidade (Exposure). Use o “Undo” se precisar de recomeçar.
Pintámos a vermelho a área que deve alterar. A sombra projectada pelo casaco na camisola
branca tem uma dominante de “Blue” (azul escuro). Vamos colocar a ferramenta em modo
“remover a cor” (Desaturate) com a intensidade máxima (Flow). Cuidadosamente, passe várias
vezes sobre a zona indicada até a sombra ficar cinzenta.
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29AGOSTO 2006 / EDIÇÃO 134
Há neste tutorial muita matéria nova que
vamos aprofundar nos próximos números.
Até lá, boas imagens!
NOTAS FINAIS
Diogo Gonçalvesdg [email protected] t
FORMADOR:
CREATIVE TECHNOLOGY
Image > Adjustments > Selective Color. Este é também um comando de fi nalização e é o único que permite alterar a tonalidade dos brancos, cinzas e meios-tons. Usa as tintas do modelo
CMYK e permite alterar a cor escolhida em “Colors”. Por exemplo, se os amarelos estiverem
alaranjados, pode remover magenta. No caso, controlámos os brancos (estão por cima da
cabeça) e adicionámos um pouco mais de azul e preto para fechar as sombras.
PASSO 22PASSO 21
Ferramenta Eyedropper (pipeta). Copie uma cor
para a barra de ferramentas. Basta clicar numa
zona da imagem. Dê cliques sucessivos na
zona demarcada a vermelho no cabelo até ter
um tom creme/amarelado.
Agora vamos “alourar” o cabelo. Ferramenta Brush (pincel), que pinta com a cor que escolhemos.
Para que a mesma se misture com a textura da imagem escolhemos um modo de “Blend” (condição
iluminante) que permite colorir: “Soft Light”. Agora com cuidado, pinte sobre a zona do cabelo. Este
processo não é somativo, pelo que, se a cor não for do seu agrado, faça “Undo” e recomece com a
ferramenta “Pipeta”. Experimente pintar os olhos com verde, mas com a opacidade (Opacity) a 40%.
PASSO 18 PASSO 19
Vamos fi nalizar a imagem incrementando o
seu desenho e detalhe. Aceda ao menu Filter > Sharpen > Unsharp Mask.
Não esqueça que o valor “Treshold” regula
as zonas de actuação do fi ltro.
PASSO 20
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SOLUÇÕES I PHOTOSHOP - CURSO COMPLETO
24 OUTUBRO 2006 / EDIÇÃO 136
7.1 – "LAYERS" E "CHANNELS"A utilização de camadas permite potenciar o uso
dos canais de cor de formas pouco habituais e que
não seriam possíveis com outros métodos.
A utilização de camadas no Photoshop como forma de trabalho permite
explorar de facto as reais capacidades do programa. De outra forma, muitas das suas possibilidades actuais fi cariam excluídas nos trabalhos com imagens.
Neste tutorial vamos relembrar como funcionam as somas de cores e usar o comando Blend Options para combinar canais de cor da própria imagem. Os modos de Blend são formas de combinar o píxel de uma camada com uma outra
imediatamente abaixo, usando algorit-mos para produzir resultados diferentes da simples variação de opacidade. O modo de Blend utilizado, o Multiply, produz sempre cores mais escuras do que as originais e obriga as cores a so-mar, o que será equivalente a pensar que se num layer temos amarelo e no outro azul-claro o resultado será verde. O potencial destas combinações com layers é muito interessante, como va-mos ver.
Por termos usado o comando Channel Mixer no número anterior, começámos a
aprofundar a matéria sobre canais e as cores
resultantes das somas desses canais.
Por lapso, distracção ou senilidade precoce,
as cores produto do modelo RGB surgiram
trocadas... Nada como dar a mão à
palmatória e pedir muitas desculpas aos
nossos atentos leitores!
Emendada a mão, vamos então aprofundar
esta matéria, bem como lembrar que estes
conceitos, embora possam parecer muito
teóricos, têm um grande cariz prático, já que
a maioria dos comandos de controlo de cor
funciona com base nestas premissas.
SOMAR OS CANAIS...
A forma como as cores somam e funcionam
no Photoshop não é compatível com o nosso
conhecimento empírico; por exemplo, blue e
yellow (azul-escuro e amarelo) produzem
preto, branco ou cinzento, consoante o
modelo e precentagem de tinta usada. Isto
porque só pensamos em tinta, enquanto
muitos modelos funcionam baseados em luz.
Mas a lógica é dedutível! Veja como:
1 – A soma CMY produz preto K
Se somarmos só duas cores:
2 – C + M = B
Se ao resultado somarmos a que falta (amarelo)
3 – B + Y = K
A lógica permite demonstrar o que são as
cores opostas e como são deduzidas.
... E AINDA OS CANAIS
Das somas apresentadas deduzimos que a soma de duas cores de um modelo produz sempre uma cor do outro modelo. Esta regra é importante, pois permite intuir que os dois modelos “trabalham”
em conjunto. O modelo CMY é o modelo teórico de impressão com tintas, mas que nas impressoras
precisa da junção de uma quarta cor, o preto (K), para os negros fi carem mais retintos. Se nunca
ouviu falar do modelo CMY ou CMYK basta abrir a sua impressora a cores e olhar para os tinteiros.
CORES OPOSTAS (COMPLEMENTARES): são cores que quando somadas produzem um tom
neutro (preto, cinza ou branco). É um conceito usado para anular tendências de cor indesejadas
numa imagem sem dessaturar as intensidades; a adição da cor oposta permite anular a patine.
RODA DE CORES: permite saber rapidamente duas coisas:
1 – Cada cor é construída pela soma das adjacentes; o amarelo é a soma do verde com o encarnado;
2 – As cores opostas que como o nome indica são as diametralmete opostas (veja as setas).
A SOMA CMYA SOMA RGB
A RODA DE CORESAS CORES OPOSTAS
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25OUTUBRO 2006 / EDIÇÃO 136
Vamos fazer uma cópia exacta da imagem
num novo layer (duplicar o layer).Menu Layer > Duplicate Layer e no quadro
confi rme com OK.
PASSO 2 PASSO 3
Menu Layer > Layer Style > Blending Options.
Este quadro tem inúmeras funções avançadas
mas só nos interessam as áreas Blend Mode e
Channels.
Abra a imagem “CHANNELS.tif” no
CD da revista. Já a usámos num
tutorial anterior e sabemos que tem
uma dominante de cyan (azul-claro).
PASSO 4 PASSO 6
PASSO 1
Precisamos de construir a cor dominante da
nossa imagem, o Cyan. Pela roda de cores
sabemos que G + B = C .
Os dois canais vão aumentar a cor oposta ou
complementar na imagem.
Mude o Blend Mode para “Multiply” que
obriga as cores do layer a somar com as dos
layers abaixo. Em Channels deixe só activo
o canal Green (verde). Muito bem, e qual é a
cor oposta do verde?
PASSO 7 PASSO 8 FINAL
Na área Blend Mode tem o cursor Opacity, que
permite regular a visibilidade do layer. Se o
colocar a 0 (zero), fi ca invisível. Escolha agora
a intensidade necessária para compensar a
imagem. Escolhemos 70. OK.
Este é o resultado fi nal com as cores mais
aproximadas de um tom natural. O comando
usado é um pouco avançado, mas serviu no
caso para demonstrar como funcionam a
soma das cores e as cores opostas.
Cá está! A cor oposta é o vermelho (Red) e a
imagem caminha agora para um tom mais
natural. Removemos a patine mas agora a
tendência para o vermelho parece ser
exagerada. Como compensar?
PASSO 5
O magenta (rosa-velho)! Além de o quadro
mostrar a cor resultante, também pode ver
imediatamente a alteração de cor na imagem.
Estamos a somar apenas um canal de cor da própria imagem. Não pressione o botão OK.
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SOLUÇÕES I PHOTOSHOP - CURSO COMPLETO
26 OUTUBRO 2006 / EDIÇÃO 136
PASSO 1 PASSO 3
Vamos transformar o layer numa camada
normal. Menu Layer > New > Layer From Background. Na nova janela pode atribuir
outro nome à camada. Pressione OK.
Abra a imagem “DISTORCE.tif” no CD da
revista. Como a maioria das imagens, tem o
layer “Background”, o que não permite alterar
a forma da imagem; a camada está trancada.
Agora esta é uma camada normal, pelo que
movimentar a foto ou deformá-la já é possível.
Estes layers também suportam transparência
(ausência de píxel) e deslocação.
PASSO 2
PASSO 4
A zona cinzenta é neutra e não imprime, mas é
aí que vamos usar o comando de deformação.
Ajuste a sua janela até ter uma área
semelhante à apresentada. Se necessário
reduza a foto com a ferramenta de Zoom.
PASSO 6
Menu Edit > Free Tansform. Este comando
altera a dimensão e proporção da imagem.
O comando Transform contém operações
similares mas separadas, enquanto o Free Transform é mais versátil, como vamos ver.
Para a transformação que vamos fazer
precisamos de mais área à volta da foto.
Coloque o cursor na zona indicada, pressione
e arraste para aumentar a dimensão da janela
que contém a imagem.
PASSO 5
7.2 – "LAYERS" E DISTORÇÃOPara alterar a esquadria de uma imagem temos
de trabalhar numa camada transparente pois a
camada "Background" não permite deformação.
Há alguns anos fi z um trabalho de edi-ção de imagem para um livro sobre
azulejos em monumentos nacionais. Para meu espanto, quando as fotos chegaram, nem sequer uma estava aproximada da esquadria! Não fora o potencial do Pho-toshop (com muita paciência) e todo o
trabalho de fotografi a teria de ser refeito! Esta capacidade de o programa alterar o mapeamento do píxel só é viável porque consegue reconstruir (interpolar) a ima-gem e as cores com muita qualidade.No entanto, essas transformações não são possíveis na camada “Background”,
pois a mesma não suporta transparência (por exemplo apagar com a borracha para ausência de cor), nem permite o uso de comandos de deformação ou mesmo a deslocação do píxel. O “Background” é criado por defeito com imagens capturadas a partir de máquinas fotográfi cas digitais ou scan-ners ou quando funde vários layers (Layer > Flatten Image), e não acarreta qualquer problema na sua utilização... excepto, claro, limitar as capacidades de trabalho no Photoshop.
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27OUTUBRO 2006 / EDIÇÃO 136
Se pressionar a tecla CTRL pode deformar a
imagem usando apenas um dos quatro cantos
da imagem. Outras combinações possíveis:
ALT – Alteração de escala nos quatro lados;
ALT + SHIFT – Igual mas preserva a proporção.
PASSO 6-B PASSO 6-C
Com CTRL + SHIFT apenas um dos lados da
imagem é transformado, conforme a direcção
em que arrasta. Outras combinações:
CTRL + ALT – Deformação axial
CTRL + ALT + SHIFT – Perspectiva
A caixa permite alterar a forma, arrastando os
quadrados a vermelho. Se colocar o cursor
num canto, ligeiramente fora da caixa, pode
rodá-lo (seta azul). Quando deforma,
a tecla SHIFT permite sustentar a proporção.
PASSO 7 PASSO 8 PASSO 9
PASSO 6-A
CTRLCTRL
SHIFT
Sem pressionar CTRL, arraste o quadrado
no meio do segmento esquerdo para colocar
as janelas centradas na imagem.
Se necessário, torne a repetir operações.
Para fi nalizar pressione a tecla Enter.
Verifi que atentamente a imagem e se
for necessário ajustar volte ao “Passo 6”.
Experimente as outras combinações de teclas
descritas nos passos “6-B” e “6-C”.
Use a tecla Esc para cancelar.
Não se preocupe pois vamos apenas usar a
tecla CTRL na deformação. Pressione CTRL e
arraste o canto superior direito na direcção da
seta vermelha, até que lhe pareça que o relevo
superior está horizontal.
IMAGEM ORIGINAL AJUSTE DE DISTORÇÃO
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SOLUÇÕES I PHOTOSHOP - CURSO COMPLETO
28 OUTUBRO 2006 / EDIÇÃO 136
PASSO 10
A PERDA DE NITIDEZ
As alterações de escala e/ou distorção na
imagem obrigam a um esforço de cálculo
na remontagem (interpolação) dos píxeis.
Com frequência, a imagem perde nitidez
ou detalhe e, se a transformação for grande,
pode mesmo parecer desfocada.
Veja ao lado a diferença no pormenor da
imagem original e da imagem alterada.
Para combater este problema podemos
recorrer ao fi ltro Unsharp Mask, mas de
certeza que vamos ao mesmo tempo
aumentar o lixo/ruído nas paredes ao lado
das janelas... a solução é criar uma nova
camada, com as partes da imagem que
nos interessam para lhes aplicar o fi ltro.
PASSO 11
Como a selecção activa é a área que não
pretendemos vamos seleccionar o oposto.
Menu Select > Inverse. Temos agora os dois
relevos devidamente seleccionados.
PASSO 13
Vamos então passar uma cópia da área
seleccionada para uma nova camada, para
trabalhar exclusivamente essa área.
Menu Layer > New > Layer via Copy.
Na barra de ferramentas escolha Polygonal Lasso tool. Esta ferramenta cria pequenos segmentos de recta entre cada clique do rato.
Para acabar, clique no ponto inicial (aparece
um pequeno círculo no cursor) ou clique duas
vezes numa sequência rápida.
Para remover a selecção e recomeçar, aceda
ao menu Select > Deselect.
PASSO 12A OPÇÃO "FEATHER"
Feather é um comando exclusivamente
associado a selecções e serve para evitar
que as mesmas pareçam ter sido cortadas
de forma rígida, como com uma tesoura.
É gerada uma zona extra (medida em píxeis)
nos limites da área, que faz uma transição
para transparência pura. Também existe
como comando no menu Select.
Vamos melhorar o contraste do
relevo superior e inferior.
Faça uma selecção semelhante à
apresentada no tracejado preto, que
inclua apenas as partes que não
queremos – contorne também os
vértices superiores das janelas.
Dê pequenos cliques enquanto
contorna a área pretendida.
Use as teclas Esc para cancelar
ou Backspace para apagar o último
segmento que criou.
Sem Feather
Com Feather
Com o dobro do Feather
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29OUTUBRO 2006 / EDIÇÃO 136
FORMADOR:
CREATIVE TECHNOLOGY
Na janela Layers pode verifi car que os
elementos estão separados.
Nas camadas, os comandos aplicados actuam apenas na camada activa.
Menu Filter > Sharpen > Unsharp Mask. No tutorial n.º 2 (revista Soluções n.º 10) já explicámos
devidamente este fi ltro. Usámos os valores Amount:100, Radius: 1,0 e Threshold: 4, mas pode
regular o fi ltro ao seu gosto. Repare na diferença antes e depois da aplicação do mesmo.
Em Sharpen há um novo fi ltro semelhante (Smart Sharpen) de que falaremos posteriormente.
PASSO 15PASSO 14
PASSO 16
Clique sobre o Layer 0 para o activar. Clique no botão das camadas de justamento e escolha
Hue/Saturation. Esta nova camada apenas vai
alterar o Layer 0 que está por baixo.
No próximo tutorial continuamos a avançar
no trabalho com camadas.
Até lá, boas imagens!
NOTAS FINAIS
Diogo Gonçalvesdg [email protected] t
PASSO 17
AJUSTE DE DISTORÇÃO AJUSTE FINAL
Porque as janelas e a parede estão muito
saturadas de cor, dispersam a atenção e não
valorizam os relevos. Mova a saturação para -30 para remover o excesso de cor. Botão OK.
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SOLUÇÕES I PHOTOSHOP - CURSO COMPLETO
24 NOVEMBRO 2006 / EDIÇÃO 137
PASSO 2
Abra a imagem “AMIGOS.tif” no CD da revista.
É uma fotografi a feliz, com boas tonalidades
mas que está obviamente fora do eixo
horizontal. Começamos por corrigir o plano.
PASSO 1
PASSO 3
A zona cinzenta é neutra e não imprime mas é
aí que vamos usar o comando de deformação.
Menu “Edit > Free Tansform”. Este comando
altera a dimensão e proporção da imagem,
como vimos no tutorial anterior.
PASSO 5
Além da deformação, o comando “Edit > Free Tansform” também permite a rotação. Coloque
o cursor no exterior de um dos cantos, um
pouco afastado. Clique a arraste na direcção
desejada. Repita a operação se necessário.
Para a transformação que vamos fazer
precisamos de mais área à volta da foto.
Coloque o cursor na zona indicada, pressione
e arraste para aumentar a dimensão da janela
que contém a imagem.
PASSO 4
7.3 – "LAYERS" E MÁSCARASAs máscaras têm um potencial fantástico para
a composição de imagens e substituem com uma
qualidade muito superior qualquer selecção.
Para impressionar alguém menos ex-periente na utilização do Photoshop
basta a expressão... “máscaras”!Primeiro porque a máscara pressupõe a utilização de camadas. Segundo porque cada camada fi ca com um misterioso de-senho a preto e branco ao lado.
No entanto apenas a aparência é compli-cada; uma vez percebido o sistema são muito fáceis de usar e passamos a utilizá-las por tudo e por nada.Uma máscara é a mesma coisa que uma selecção, uma área defenida que é mos-trada ou não. A vantagem sobre as selec-
ções é a de não necessitar de remover (apagar) a informação, pois ela é apenas escondida. A outra vantagem é a de a mioria dos comandos, incluindo fi ltros e ferramentas poderem ser usadas para melhorar uma máscara. Aliás, não há outra forma de recortar zonas delicadas como cabelos... apenas requer prática.Vamos começar por criar o efeito “vinhe-ta” com uma selecção que repetimos de-pois com uma máscara para melhor com-preender o processo. No fi nal aprendemos a retocar a máscara produzida.
O EFEITO "VINHETA"
As alterações de escala e/ou distorção na
imagem obrigam a um esforço de cálculo na
remontagem (interpolação) do pixel contido
na mesma. Com frequência, a mesma perde
nitidez ou detalhe e, se a transformação for
grande, pode mesmo parecer desfocada.
Veja ao lado a diferença no pormenor da
imagem original e da imagem alterada.
Para combater este problema podemos
recorrer ao fi ltro “Unsharp Mask” mas de
certeza que vamos ao mesmo tempo
aumentar o lixo/ruído nas paredes ao lado
das janelas... a solução é criar uma nova
camada, com as partes da imagem que nos
interessam para lhes aplicar o fi ltro.
Vamos transformar o layer numa camada
normal. Menu “Layer > New > Layer From Background”. Na nova janela pode atríbuir
outro nome à camada. Pressione OK.
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25NOVEMBRO 2006 / EDIÇÃO 137
Vamos criar uma nova camada que vai servir
de fundo. Aceda ao menu “Layer > New Layer” ou clique no símbolo destacado pela
caixa vermelha. A quadrícula da nova camada signifi ca transparência ou ausência de pixel.
PASSO 7 PASSO 8
Vamos pintar a camada de branco. Aceda ao
menu “Edit > Fill” e em “Contents” escolha
“White” (Branco). OK. Também pode usar a
ferramenta balde de tinta “Paint Bucket” com
a cor em branco.
Coloque a imagem de forma semelhante à
apresentada e depois fi nalize com um duplo
clique do rato ou com a tecla “Enter”. Note
que não pode usar o “Crop” pois vai perder
muita área importante da fotografi a.
PASSO 9 PASSO 10 FINAL
PASSO 6
Seleccione a ferramenta “Marquee” e
trace uma área semelhante à
apresentada. Se necessário, ajuste
com o comando do menu “Select > Transform selection”.
Menu “select > Inverse” para seleccionar a
área que vamos apagar.
Menu “select > Feather” com o valor 22 para
a transição “vinheta”. Pressione a tecla
“Delete” para remover a área.
Agora é necessário colocar a camada por baixo
do “layer 0” que contém a fotografi a.
Pressione, arraste e largue por baixo da camada que contém a fotografi a. (Aparece um traço a
negro a indicar qual a posição da camada).
IMAGEM ORIGINAL EFEITO "VINHETA"
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SOLUÇÕES I PHOTOSHOP - CURSO COMPLETO
24 NOVEMBRO 2006 / EDIÇÃO 137
PASSO 2
Abra a imagem “AMIGOS.tif” no CD da revista.
É uma fotografi a feliz, com boas tonalidades
mas que está obviamente fora do eixo
horizontal. Começamos por corrigir o plano.
PASSO 1
PASSO 3
A zona cinzenta é neutra e não imprime mas é
aí que vamos usar o comando de deformação.
Menu “Edit > Free Tansform”. Este comando
altera a dimensão e proporção da imagem,
como vimos no tutorial anterior.
PASSO 5
Além da deformação, o comando “Edit > Free Tansform” também permite a rotação. Coloque
o cursor no exterior de um dos cantos, um
pouco afastado. Clique a arraste na direcção
desejada. Repita a operação se necessário.
Para a transformação que vamos fazer
precisamos de mais área à volta da foto.
Coloque o cursor na zona indicada, pressione
e arraste para aumentar a dimensão da janela
que contém a imagem.
PASSO 4
7.3 – "LAYERS" E MÁSCARASAs máscaras têm um potencial fantástico para
a composição de imagens e substituem com uma
qualidade muito superior qualquer selecção.
Para impressionar alguém menos ex-periente na utilização do Photoshop
basta a expressão... “máscaras”!Primeiro porque a máscara pressupõe a utilização de camadas. Segundo porque cada camada fi ca com um misterioso de-senho a preto e branco ao lado.
No entanto apenas a aparência é compli-cada; uma vez percebido o sistema são muito fáceis de usar e passamos a utilizá-las por tudo e por nada.Uma máscara é a mesma coisa que uma selecção, uma área defenida que é mos-trada ou não. A vantagem sobre as selec-
ções é a de não necessitar de remover (apagar) a informação, pois ela é apenas escondida. A outra vantagem é a de a mioria dos comandos, incluindo fi ltros e ferramentas poderem ser usadas para melhorar uma máscara. Aliás, não há outra forma de recortar zonas delicadas como cabelos... apenas requer prática.Vamos começar por criar o efeito “vinhe-ta” com uma selecção que repetimos de-pois com uma máscara para melhor com-preender o processo. No fi nal aprendemos a retocar a máscara produzida.
O EFEITO "VINHETA"
As alterações de escala e/ou distorção na
imagem obrigam a um esforço de cálculo na
remontagem (interpolação) do pixel contido
na mesma. Com frequência, a mesma perde
nitidez ou detalhe e, se a transformação for
grande, pode mesmo parecer desfocada.
Veja ao lado a diferença no pormenor da
imagem original e da imagem alterada.
Para combater este problema podemos
recorrer ao fi ltro “Unsharp Mask” mas de
certeza que vamos ao mesmo tempo
aumentar o lixo/ruído nas paredes ao lado
das janelas... a solução é criar uma nova
camada, com as partes da imagem que nos
interessam para lhes aplicar o fi ltro.
Vamos transformar o layer numa camada
normal. Menu “Layer > New > Layer From Background”. Na nova janela pode atríbuir
outro nome à camada. Pressione OK.
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SOLUÇÕES I PHOTOSHOP - CURSO COMPLETO
26 NOVEMBRO 2006 / EDIÇÃO 137
PASSO 10
Faça menu “File > Revert” para voltar à
imagem original. Execute as operações até ao
“Passo 9” em que colocou a nova camada por
baixo da fotografi a. Preencha com branco.
PASSO 9
PASSO 11
Uma máscara usa um código de cores para identifi car as áreas. Preto signifi ca omitido e branco área visível. Para o ajudar, não esqueça este código: “preto = apagar”.
Uma máscara é também pixel, pelo que os comandos habituais e fi ltros podem ser utilizados.
Na camada, clique na máscara para trabalhar na mesma.
Na camada da fotografi a (Layer 0) clique no
botão destacado pela caixa vermelha .
Este cria uma máscara baseada na área que já defi niu.
PASSO 12
AS MÁSCARAS (MASK)
A forma como criámos o efeito é destrutiva
pois apagar o pixel é algo que nunca
devemos fazer numa imagem. Para além
disso, não sabemos qual a zona de actuação
do comando “Feather”, pois não visionamos
a zona de transição até a apagarmos.
Vamos executar agora a mesma operação
mas usando uma máscara. A vantagem da máscara é a de não remover o pixel, apenas o ocultar. Isto permite recuperar e modifi car as
áreas não visíveis em qualquer altura.
Em resumo, máscara e selecção têm
funcões semelhantes, mas o potencial da
máscara é muito superior. Vamos recomeçar
o tutorial no “Passo 9”.
Defi na novamente a área com a ferramenta
“Marquee”, mas não se preocupe em acertar
com rigor porque pode modifi car a máscara
depois de a criar.
O resultado fi nal é idêntico ao do tutorial das páginas anteriores em que só foi usado uma selecção.
Com uma máscara, pode ajustar a transição ao seu gosto e mesmo retocar as áreas posteriormente.
Duas teclas de atalho importantes no uso de máscaras:
ALT clique – Visionar apenas a máscara. Bom para retocar imperfeições. Repita para saír da máscara.
SHIFT clique – Desactiva a máscara, mostrando toda a imagem. Repita para a activar novamente.
FINAL
Menu “Filter > Blur > Gaussian Blur”.
Este é o efeito “vinheta” numa máscara, mas
com a vantagem de visionar a transição que
pretende o que não é possível com selecções
e o uso do comando “Feather”.
PASSO 13
IMAGEM MÁSCARA (MASK)
MÁSCARA COM TRANSIÇÃO
PARA TRANSPARÊNCIA
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27NOVEMBRO 2006 / EDIÇÃO 137
PASSO 14 PASSO 15
PASSO 16 PASSO 17 PASSO 18
Clique na máscara da camada superior.
Menu “Edit > Transform > Free Transform” e
ajuste a área de forma idêntica ao “Passo 18”.
Agora já vê aparecer a tonalidade azul da
camada inferior. Clique duas vezes para fi nalizar.
Temos agora duas camadas com máscaras.
A camada “azul” omite para o fundo branco.A camada no topo omite para a camada “azul”.Se necessário, active/desactive na janela
“Layers” para compreender melhor.
Vamos colorir a camada com o mesmo tom.
Menu “Image > Adjustments > Hue & Saturation”. Active a caixa “Colorize” e atribua
os valores mostrados. Botão OK. Note que não
vê alteração porque há uma camada por cima.
Clique no símbolo de “link” (agrupado) entre a
imagem e a máscara. Isto permite deslocar e
alterar a dimensão da máscara sem afectar a
imagem. Depois clique na máscara.
Duplique a camada com o comando menu
“Layer > Duplicate layer”.
Clique na imagem da camada que está por baixo pois não vamos alterar a máscara.
CONTROLAR A "MASK"
Já sabemos que na máscara:
preto = ocultar e branco = mostrar.
E os cinzas? Bom, são os que geram as
zonas transparentes. Cinza escuro omite
muito e cinza claro omite pouco.
Quanto mais escura a tonalidade mais omite,
logo menos transparente fi ca.
Como a máscara é pixel também podemos
usar comandos que já conhecemos como o
“Free Transform” para ajustar a máscara.
Na continuação do tutorial vamos
“complicar” um pouco para percepcionar
melhor o potencial das máscaras. Vamos
duplicar a camada para termos uma
tonalidade azul fora da zona dos rostos.
EFEITO "VINHETA" DUAS MÁSCARAS SOBREPOSTAS
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SOLUÇÕES I PHOTOSHOP - CURSO COMPLETO
28 NOVEMBRO 2006 / EDIÇÃO 137
PASSO 21
RETOCAR MÁSCARAS
As máscaras são uma imagem a preto e
branco pelo que além de comandos e fi ltros
também podemos usar ferramentas nas
máscaras. Este processo de refi namento das
máscaras permite um elevado rigor na
defi nição de áreas visíveis e/ou omitidas.
Note que o uso de tinta branca revela a área
e o inverso com tinta preta, pelo que pode retocar muitas vezes uma área alternando entre as cores e sem nunca perder a informação defi nitivamente.
As máscaras fi nais que aqui apresentamos
podem ser melhoradas mas não quisemos
fazê-lo para o ajudar a perceber que uma
máscara não precisa de grande rigor.
PASSO 22
Vamos usar a ferramenta “Brush” (Pincel).
Com esta ferramenta vamos conseguir refi nar
a máscara usando tinta preta ou branca e
variando a espessura do pincel com que
retocamos.
A ferramenta é confi gurada com 3 característica importantes
em relação às máscaras:
MASTER DIAMETER – Largura de actuação, como mudar o
tamanho de pincéis. Com a tecla “Caps Lock” activa (a das
maiúsculas) não vê a espessura.
HARDNESS – Rigidez do desenho. A 100% desenha como uma
caneta, sem desfoque nos limites. A 0% (zero) tem o desfoque
máximo. Esta é a opção recomendada neste tutorial embora em
zonas mais delicadas possa usar um “Hardness” maior.
OPACITY – Variação da opacidade (transparência) da tinta
usada). Por exemplo, preto a 50% é semelhante a um cinza
intermédio e faz uma zona de transição semi-transparente.
PASSO 20
Temos sempre de nos lembrar que com uma
máscara há como que duas imagens na
mesma camada. Clique na máscara para iniciar o trabalho na mesma.
PASSO 19
Apenas como experiência use a ferramenta
“Move” para mover a máscara. Uma máscara
pode sempre ser reposicionada. Reponha a máscara na posição original.
Antes de iniciar o retoque da máscara deve
sempre activar a tinta branca e preta pura.
A tecla “X” é usada para alternar entre ambas
consoante quer mostrar ou esconder a área.
Pressione a tecla “D”. Verifi que se está a tinta preta por cima. Vamos pintar as áreas á volta dos
rostos com preto para as omitir. Conforme pinta, vai fi cando na cor da camada inferior que está azul.Caso se engane ou fi que imperfeito, faça menu “Edit > Undo” (CTRL Z) ou pinte novamente mas
com a cor branca para repor a informação.
PASSO 24PASSO 23
Alternaras cores(tecla X)
Preto e branco puro
(tecla D)
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29NOVEMBRO 2006 / EDIÇÃO 137
Com ALT clique na máscara pode visionar a
máscara que está a fazer. Repare que a mesma
não precisa de fi car perfeita... quando lhe
parecer bem não retoque mais. Alt clique.
Agora vamos retocar os rostos. Mude para tinta branca. Escolha uma espessura fi na mas com o
“Hardness” a 20. Pinte com pequenos toques (pinceladas) as zonas interiores do rosto onde
visiona azul ou uma tonalidade do mesmo. Está a revelar essa área da camada ou seja as zonas
que pinta são as que fi cam visíveis na camada.
PASSO 25
PASSO 27
Clique na máscara do layer “azul” que está por
baixo. Com espessuras maiores e o “Hardness”
a zero dê pequenos toques com tinta preta para
remover e visionar o branco por baixo.
Esta foi uma introdução ao uso de máscaras.
Agora deve praticar com outras imagens,
sobretudo a partir do “Passo 19”, com o
sistema de pintura. Uma vez dominada a
técnica a qualidade dos seus recortes e vai
aumentar muito. E já sabe... boas imagens!
NOTAS FINAIS
Diogo Gonçalvesdg [email protected] t
PASSO 28
DUAS MÁSCARAS SOBREPOSTAS AJUSTE FINAL
Finalmente, para que as transições não
pareçam falsas dê um toque de grão na
máscara. Menu “Filter > Noise > Add Noise”.
Repita na camada branca de fundo.
PASSO 26
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