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SOLUÇÕES I PHOTOSHOP - CURSO COMPLETO 24 ABRIL 2006 / EDIÇÃO 130 INICIAÇÃO AO PHOTOSHOP Iniciamos neste número uma sequência de tutoriais para aprender a editar as suas imagens. Vamos começar pelas dicas iniciais e pelos conceitos de base... E ste mês vamos voltar ao Photoshop e iniciar um curso que tem por ob- jectivo ajudá-lo a conseguir editar as suas imagens preferidas de um modo mais profissional. Queremos, acima de tudo, que fique com os conhecimentos básicos neces- sários para que o Photoshop possa ser a sua ferramenta de eleição para o tra- tamento de imagens. E, não se esque- ça que está perante uma das ferramen- tas mais poderosas para esse trabalho. Como sempre, esquematizamos o tu- torial de modo a poder absorver toda a informação de uma forma que lhe permita apreender os conhecimentos rapidamente. Não se esqueça: esta é a primeira parte de um curso completo sobre a melhor ferramenta de edição de imagens do mercado. Para próximo mês continuamos. CONFIGURAR A GESTÃO DA COR Menu “Edit > Color Settings” Este é um tema complexo que futuramente vamos abordar em profundidade. Lida com as referências de cor (perfis ICC/ICM) que vêm incluídas nas imagens para indicar ao PhotoShop que tipo de máquina capturou a imagem e qual o respectivo leque de cores nesse acto. Por norma, escolha “Europe Prepress Defaults” excepto se estiver a preparar imagens para a Internet, onde escolhe um com o termo “Web ou Internet”. CONFIGURAR AS PREFERÊNCIAS PRINCIPAIS Por norma, não devemos usar nenhum programa sem configurarmos previamente o seu comportamento. As preferências são armazenadas para que não seja necessário repetir as modificações. Aceda ao menu “Edit > Preferences > Units & Rulers” Configura as unidades de medida gerais e as de texto ( type) que deve ser em pontos ( points), pois é a unidade habitual. Na janela superior escolha “Plug-Ins & Scratch Disks” Normalmente os computadores possuem no mínimo dois discos rígidos ou duas unidades lógicas (vulgo C: e D:). Estes são os discos que a aplicação usa para fazer ficheiros temporários (scratch) durante as sessões de trabalho. Para evitar conflitos com os temporários do sistema operativo, deve colocar como scratch a unidade secundária (D) e a principal (C) no fim da lista. Na janela superior, escolha “Memory & Image Cache” Aqui configura a quantidade de memória RAM atribuída quando inicia o programa. Se tem apenas aprox. 500Mb de Ram atribua 350 Mb. Se tem 1Gb ou mais fica ao seu critério, mas deixe livre aprox. 250Mb.

Curso Completo Photoshop

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SOLUÇÕES I PHOTOSHOP - CURSO COMPLETO

24 ABRIL 2006 / EDIÇÃO 130

INICIAÇÃO AO PHOTOSHOP Iniciamos neste número uma sequência de tutoriais para aprender a editar as

suas imagens. Vamos começar pelas dicas iniciais e pelos conceitos de base...

E ste mês vamos voltar ao Photoshop e iniciar um curso que tem por ob-

jectivo ajudá-lo a conseguir editar as suas imagens preferidas de um modo mais profissional. Queremos, acima de tudo, que fique com os conhecimentos básicos neces-

sários para que o Photoshop possa ser a sua ferramenta de eleição para o tra-tamento de imagens. E, não se esque-ça que está perante uma das ferramen-tas mais poderosas para esse trabalho. Como sempre, esquematizamos o tu-torial de modo a poder absorver toda

a informação de uma forma que lhe permita apreender os conhecimentos rapidamente. Não se esqueça: esta é a primeira parte de um curso completo sobre a melhor ferramenta de edição de imagens do mercado. Para próximo mês continuamos.

CONFIGURAR A GESTÃO DA CORMenu “Edit > Color Settings”Este é um tema complexo que futuramente vamos abordar em profundidade. Lida com as referências de cor (perfis ICC/ICM) que vêm incluídas nas imagens para indicar ao PhotoShop que tipo de máquina capturou a imagem e qual o respectivo leque de cores nesse acto. Por norma, escolha “Europe Prepress Defaults” excepto se estiver a preparar imagens para a Internet, onde escolhe um com o termo “Web ou Internet”.

CONFIGURAR AS PREFERÊNCIAS PRINCIPAISPor norma, não devemos usar nenhum programa sem configurarmos previamente o seu comportamento. As preferências são armazenadas para que não seja necessário repetir as modificações.

Aceda ao menu “Edit > Preferences > Units & Rulers”Configura as unidades de medida gerais e as de texto (type) que deve ser em pontos (points), pois é a unidade habitual.

Na janela superior escolha “Plug-Ins & Scratch Disks”Normalmente os computadores possuem no mínimo dois discos rígidos ou duas unidades lógicas (vulgo C: e D:). Estes são os discos que a aplicação usa para fazer ficheiros temporários (scratch) durante as sessões de trabalho. Para evitar conflitos com os temporários do sistema operativo, deve colocar como scratch a unidade secundária (D) e a principal (C) no fim da lista.

Na janela superior, escolha “Memory & Image Cache”Aqui configura a quantidade de memória RAM atribuída quando inicia o programa. Se tem apenas aprox. 500Mb de Ram atribua 350 Mb. Se tem 1Gb ou mais fica ao seu critério, mas deixe livre aprox. 250Mb.

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25ABRIL 2006 / EDIÇÃO 130

A janela de enquadramento da imagem fornece informações rápidas sobre a mesma. Esta é a

versão CS 2; se tem uma versão anterior, esta informação está na base da aplicação. Nesse caso,

verifique no menu "View" se tem a opção "Status Bar" activa.

PASSO 1

Clique e mantenha a pressão no botão do rato.

Esta janela mostra-lhe a dimensão que a

imagem tem em relação a uma folha A4. Desta

forma, tem uma ideia visual da dimensão física

da imagem.

PASSO 2

Repita a operação, pressionando a tecla ALT.

Agora a informação é específica sobre os

atributos da imagem. Interessa sobretudo saber

a qualidade (resolution) da mesma que neste

caso é de 72 pixel por polegada (72 ppi).

PASSO 3

A parte superior da janela indica:

O nome e tipo de ficheiro: Fish.psd

O zoom (ampliação): 100%

Modelo de cor: RGB

Nº de bits por canal: 8 (255 cores)

PASSO 4

O símbolo que segue o nº de bits (8) relaciona-se

com a gestão da cor (color management) e os

perfis de cor. Há dois símbolos de aviso possíveis:

*- A imagem não tem um perfil atribuído;

# - O perfil é diferente do activo no Photoshop.

Entender o pixelO pixel é mais pequena unidade que uma imagem contém, É normalmente um quadrado e tem apenas uma cor.É também a unidade de medida da qualidade da imagem (resolution).Essa qualidade é referida em ppi ou seja pixel per inch (pixel por polegada) e estabelece uma referência numérica que deve coincidir com a finalidade da imagem. Um exemplo: uma imagem para a Internet deve ter como resolução 72 ppi. Porquê? Bem, a finalidade dela é ser representada num monitor e estes funcionam (em média) com a resolução de 72 ppi. Em resumo, a qualidade da imagem deve ser a necessária para o periférico (monitor, impressora, vídeo, etc.).Estabelecida a lógica, vamos agora ao termo ppi. A forma de medir é por área, que é um quadrado com uma polegada de cada lado. Trata-se de saber quantos pixéis cabem dentro dessa área para definir a qualidade. Tornando ao exemplo dos 72 ppi, esse quadrado de área tem cada um dos lados subdividido em 72 unidades. Simples.Isto define então um tamanho físico para o pixel.Uma imagem é um agrupamento de pixéis (imagine uma folha de papel milimétrico) e é intuitivo que quanto menor o tamanho dessa grelha maior a qualidade da imagem. Dito de outra forma, quanto maior a resolução, mais pequeno o pixel, maior a qualidade. Claro que a imagem fica mais pesada no disco porque as unidades individuais aumentam.Por norma, consideramos que as qualidades médias são (em ppi): 72 ou 96 para a Internet ou apresentações tipo PowerPoint, 150 para imprimir em impressoras, 220 para imprimir num jornal e 300 para impressão em gráfica ou digital. Quando fizer o seu cartão de visita para uma gráfica já sabe; são 300 ppi.

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SOLUÇÕES I PHOTOSHOP - CURSO COMPLETO

26 ABRIL 2006 / EDIÇÃO 130

PASSO 4 PASSO 6

1 – ENQUADRAR IMAGENS

PASSO 1

Na barra de ferramentas seleccione

a ferramenta "Crop", clique e arraste

em diagonal sobre a imagem.

PASSO 2 PASSO 3

Na barra de opções (por baixo da barra de

menú), estão os atributos à ferramenta. Neste

caso é a opacidade da moldura que nos ajuda

a visualizar o enquadramento do corte.

A opção "Shield" controla a existência desta

moldura em cor. Para configurar a cor clique

no quadrado para abrir a janela "Color Picker".

Esta é a janela de construção de cores.

A janela apresenta do lado direito vários

modelos de cor (CMYK, Lab, RGB e HSB) onde

pode inserir valores para a construção de uma

cor. Quando insere valores num modelo os

outros actualizam com a cor correspondente.

O quadrado de cor à esquerda serve para

escolher as cores visualmente.

PASSO 5

A barra vertical com o gradiente arco-íris serve

para mudar a cor apresentadano quadro da

esquerda. Verique se o espectro respresentado

depende de “H” (Hue = Cor). Pressione o

triângulo e arraste para escolher a cor.

Como exemplo escolhemos a gama dos azuis.

Deixe o triangulo e no quadrado da esquerda

(onde está o círculo branco) escolha a cor por

cliques sucessivos. A cada clique a cor escolhida

é apresentada na área da seta vermelha.

Entendemos enquadrar como sinónimo de aparar

e "endireitar" as imagens. Esta operação pode ser

feita de várias formas e abordamos aqui algumas.

U ma das operações que mais efec-tuamos no PhotoShop é o “Crop”,

termo associado ao nome da ferramenta que serve precisamente para cortar as imagens. Há muitas situações em que aparar a imagem tem apenas finalida-

des estéticas ou porque necessitamos que a imagem tenha um tamanho espe-cífico: por exemplo, quer colocar uma foto de família numa moldura que tem em casa. Neste caso, basta-lhe tirar as medidas da área útil da mesma e inserir

essas medidas antes de efectuar o corte (veja o tutorial no passo 10). Depois é só imprimir e colocar no caixilho. No entanto, no processo posterior de edição de imagem vamos falar de vá-rios comandos que lêm, quantificam e agrupam os pixéis de várias formas para produzir resultados. E é nestas si-tuações que se torna técnicamente im-portante aparar a imagem antes para que a que a avaliação do pixel feita pelo programa resulte exclusivamente das áreas que nos interessam.

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27ABRIL 2006 / EDIÇÃO 130

PASSO 11

PASSO 7

Escolha novamente a cor branca e pressione

"OK". A área que traçou tem oito quadrados

que servem para redefinir a área de corte. Se

pressionar e arrastar dentro da área, pode

deslocar a mesma sem alterar a dimensão.

PASSO 8

Para redimensionar, pressione um quadrado

e arraste. Se num quadrado de canto

pressionar em simultâneo a tecla "Shift" () a

modificação é proporcional e a forma inicial é

sustentada. Com a tecla "ALT" modifica a partir

do centro.

PASSO 9

Pode cancelar a operação usando a tecla "Esc"

(canto superior esquerdo do teclado). Pressione

a tecla "Enter" ou duplo clique para finalizar.

Repare que a área rodou e o conteúdo está

com a inclinação que atribuiu.

PASSO 10

Vamos recomeçar. Aceda a menu "File > Revert" para retornar à imagem original (é o equivalente

a fechar a imagem sem gravar e tornar a abrir). Agora, antes de traçar a diagonal da área pode

escolher a dimensão física final. "Width" é a largura e "Height" a altura. "Resolution" é a qualidade

e "pixel/inch" o tipo de medida. Digite os valores que pretende e, de seguida, trace a diagonal da

área sobre a imgem. Qualquer área que seleccione terá sempre a dimensão escolhida.

Quando digita valores para o enquadramento

(passo 10), o Photoshop arquiva esses valores

e sempre que escolher a ferramenta "Crop" vai

estar condicionado aos mesmos. Para limpar

os valores, clique no botão "Clear".

Há ainda opções adicionais, como por

exemplo aparar uma perspectiva com

correcção automática da mesma de que

falaremos num dos próximos números.

Não esqueça que aparar uma imagem pode ser

definitivo porque depois de gravada não pode

recuperar a informação que excluiu da

imagem. Deve, por isso, habituar-se sempre

a gravar com outro nome antes ou depois

de efectuar o corte.

PASSO 12

"Doc" é o tamanho do documento quando

arquivado no disco. Repare que ele é maior

agora por comparação com o passo 9 onde o

que fizemos foi reduzir a dimensão da foto.

PASSO 9

Para rodar o enquadramento, posicione o rato

ligeiramente fora de um quadrado. Quando

visionar uma seta semelhante à da figura

pressione e arraste. Se usar em conjunto a tecla

"Shift" () roda com incrementos de 15 graus.

No caso, a imagem tem a aparência do obtido

no passo 9. A diferença está no tamanho do

documento. Usando o passo 10 pôde definir a

medida específica que pretende antes de aparar.

NOTAS

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SOLUÇÕES I PHOTOSHOP - CURSO COMPLETO

28 ABRIL 2006 / EDIÇÃO 130

PASSO 6

PASSO 2

PASSO 4

ATENÇÃO

PASSO 3

A ferramenta permite traçar uma linha de

referência que não imprime. Se arrastar a linha,

ela move-se. Se arrastar uma das extremidades

(cruz), a linha roda tendo a outra extremidade

como eixo de rotação.

PASSO 5

Reposicione a linha (ou desenhe uma nova) de

forma a encontrar uma referência horizontal ou

vertical na imagem. No caso, escolhemos a mesa.

"Menu Image > Rotante Canvas > Arbitrary".

O valor de rotação é indicado. Pressione "OK".

A imagem está corrigida em função do eixo

estabelecido: o tampo da mesa está horizontal.

A imagem aumenta de tamanho com a adição

de um fundo que depende da cor Background.

A cor Background ou Papel (aqui branco) é uma

das cores na base da caixa de ferramentas (veja

a imagem no passo 2). Não tem influência no

resultado porque vamos aparar a imagem com a

ferramenta de "Crop" e essa área será excluída.

PASSO 7

Evite que a área definida com a ferramenta de

"Crop" saia fora da área que pretende como neste

exemplo. Neste caso o resultado traria duas zonas

com fundo branco. A área seleccionada deve

sempre estar contida na área da foto.

Objectivo atingido! Note que as imagens com

ângulos muito pronunciados têm uma grande

taxa de desperdício no corte . De facto, quanto

maior o ângulo de inclinação do original menor

a dimensão da imagem final.

"CROP" COM EIXOS X/Y

Por vezes, a opção de aparar a imagem pode

ser manifestamente irritante... quando

a mesma tem apenas um pequeno ângulo

de inclinação, o que acontece muitas vezes

quando digitalizamos imagens. Por mais

cuidado que haja ao posicionar a foto no tampo

do scanner, o resultado traz sempre um ligeiro

desvio. O cérebro consegue detectar facilmente

um ângulo de 0,2 graus, logo a imagem está

torta! E ainda bem que o faz, o problema

é encontar a rotação certa para compensar.

Com a ferramenta de "Crop", ângulos tão

pequenos são uma dor de cabeça. A solução

passa por descobrir uma linha vertical ou

horizontal na imagem e deixar o programa

efectuar sozinho a rotação necessária.

PASSO 1

Esta imagem tem uma inclinação pronunciada.

Podemos detectar duas linhas que poderiam

ser eixos: as traves da janela (Y - Vertical) e o

tampo da mesa (X - Horizontal). Também lhe

podemos chamar linha do horizonte.

Na barra de ferramentas pressione a ferramenta

"Eyedropper", aguarde um pouco sempre

a pressionar o rato (para permitir a abertura

do quadro com as ferramentas adicionais)

e deslize até à ferramenta "Measure".

Page 6: Curso Completo Photoshop

29ABRIL 2006 / EDIÇÃO 130

A opção de espelhar as imagens deve ser

usada com cautela. Por exemplo, se a foto

tiver um carro a matrícula fica invertida...

mesmo com rostos, além de o lado esquerdo

e direito serem ligeiramente diferentes há

a questão do penteado. Nada pior que usar

risco à direita e imprimir à esquerda.

No próximo número vamos falar sobre

o redimensionamento das imagens e os

problemas associados a essa operação.

Até lá, boas imagens!

NOTAS

Diogo Gonçalves

PASSO 5

"CROP" AUTOMÁTICO

O Photoshop CS e CS 2 têm alguns

comandos automáticos novos. Um deles,

o comando "Crop and Straighten Photos"

serve especificamente para as digitalizações

no scanner feitas com várias imagens em

simultâneo que produzem uma única imagem

final, embora também funcione com uma

única imagem desde que a mesma esteja

inserida num fundo branco. (Este comando

não existe na versão 7 e anteriores).

Neste caso, o processo de aparar as imagens

pode ser moroso e repetitivo. Nada melhor

que usar o "corte e endireita" automático.

Pode encontrar esta imagem na pasta

"Program Files / Adobe / Photoshop... /

/ Samples" no seu computador.

PASSO 1

Temos uma única imagem que contém as

áreas (imagens) que nos interessam. Note que

a imagem da direita está com um ângulo

pronunciado e será necessário ajustá-la para

ficar direita.

Aceda ao menu "File > Automate" onde estão

vários comandos automáticos de que falaremos

em próximas sessões. Escolha da lista "Crop

and Straighten Photos". Já está: fotos

separadas e preservando a original.

PASSO 6

Foi a nossa opção, porque a linha de horizonte

não curva no nosso sentido de leitura. Aceda

ao "Menú Image > Rotate Canvas > Flip

Canvas Horizontal".

ATENÇÃO

Pode optar por usar um dos médtodos de que já

falámos, mas com um inconveniente: sempre

que apara, tem de gravar a imagem com outro

nome e tornar a abrir a original para repetir a

operação tantas vezes quantas as necessárias.

No caso escolhemos "90º CW" para rodar a

imagem para a direita (sentido dos ponteiros

do relógio). Além disso, uma foto pode tornar-

-se mais interessante se for espelhada.

PASSO 2 PASSO 3 PASSO 4

Repare que a foto que estava inclinada está

agora corrigida, um bónus adicional do

comando. No entanto o mesmo não descobre

se a foto é vertical ou horizontal. Teremos

sempre de ser nós a escolher o sentido.

No menu "Image > Rotate Canvas" tem várias

opções associadas à posição da imagem.

CW - Rotação no sentido do ponteiro do relógio

CWW - Rotação no sentido oposto (Esquerda)

Flip - espelhar a imagem (inverter a posição)

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SOLUÇÕES I PHOTOSHOP - CURSO COMPLETO

24 MAIO 2006 / EDIÇÃO 131

PASSO 2A INTERPOLAÇÃO PASSO 1

PASSO 3 PASSO 4 PASSO 5

2 – REDIMENSIONARAlterar as dimensões de imagens é uma tarefa muito comum no Photoshop.

No entanto, é também das mais difíceis de compreender.

É verdade que podemos falar de maté-rias visualmente mais apelativas do

que outra vez do famigerado píxel! Sim, porque é novamente por ele que come-çamos este segundo tutorial. Esta insis-tência no píxel permite compreender as bases de funcionamento do Photoshop e torna-se fundamental para não se usar

o programa apenas de forma “intuitiva”, sobretudo porque poucos utilizadores lhe dão a devida atenção! Vamos portanto falar sobre os métodos de redimensionar imagens e tentar es-tabelecer um critério para saber o limite de ampliação que as mesmas suportam sem degradar demasiado a sua aparên-

cia. Como vai ver a seguir, a tarefa requer alguns conhecimentos teóricos. E porque redimensionar uma imagem tem aspec-tos negativos, torna-se com frequência necessário usar um fi ltro para compen-sar algum desfoque na imagem, como verá nas últimas páginas do tutorial. No CD encontra as imagens usadas.

Interpolação ou "Resample" no Photoshop,

é um termo associado à alteração das

dimensões da imagem. Os sistemas de

interpolação são algoritmos matemáticos que

calculam a cor de um novo píxel em função

da cor dos píxeis que o rodeiam, por forma a

obter uma imagem com a maior semelhança

possível com a original. Um pouco complexo

não? De forma mais simples, o Photoshop

tem de "inventar" novos píxeis, intercalá-los

na imagem e atribuir a cada um deles uma

nova cor, de cada vez que a redimensiona.

Pode usar a imagem “Teste_Pixel.tif” que

está no CD, para testar os diferentes sistemas,

alterando o "Resample" do "Image Size". Tem

de ampliar muito a imagem para a visionar.

Temos de começar por nos lembrar de que uma

imagem é semelhante a uma folha de papel

milimétrico, em que cada unidade é um píxel.

Esse píxel pode variar de tamanho, mas só pode

ter uma única cor. O píxel é tão pequeno que

não o notamos sem ampliar as imagens.

Se alterarmos a dimensão da imagem para

4x4 píxeis compreendemos bem o problema.

O Photoshop tem agora de decidir quais as

melhores cores a usar para continuar a

representar a imagem original. É aqui que

actuam os sistemas de interpolação.

Neste exemplo temos uma imagem com

apenas 3x3 píxeis. O problema reside no facto

de se alterar a dimensão da imagem, mas não

a dimensão do píxel. O mesmo é dizer que

queremos outro tamanho de imagem com a mesma resolução ou qualidade.

Os sistemas simples estudam todos os píxeis

em função dos que os rodeiam, e fazem uma

média aritmética. As cores mais frequentes

são as usadas na transformação, pelo que

não inventam novas cores. Estes sistemas são

aplicados apenas em situações específi cas.

Os sistemas mais complexos estudam as

cores que rodeiam cada píxel e, na maioria dos

casos, calculam novas cores, para representar

a imagem inicial com maior semelhança.

Estes sistemas são melhores na maioria das

situações mas mais lentos a alterar a imagem.

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Page 8: Curso Completo Photoshop

25MAIO 2006 / EDIÇÃO 131

COMPREENDER O COMANDO "IMAGE SIZE"

2

3

1

ZONA 1Scale StylesSe a imagem tiver alguns efeitos de ca-mada (Layer Styles), como "Drop Sha-dows", eles são automaticamente ajusta-dos à nova dimensão. Se a opção estiver inactiva e diminuir o tamanho da ima-gem, o "Drop Shadow" retém o tamanho original. Deve estar activo por defeito.Constrain ProportionsQuando activo, se altera uma das dimen-sões, a outra ajusta-se à proporção. Inac-tivo deforma as imagens.Resample ImageActiva os sistemas de interpolação. Para uma explicação mais detalhada, veja a caixa “Sistemas de interpolação”. Se inactivo, a zona 2 também fi ca inac-tiva, pois não vai criar novos píxeis.

ZONA 2Pixel DimensionsLista o peso da imagem (28,5Mb) sem-pre que alteramos as dimensões. Widht: largura – Height: alturaOs dois valores podem ser alterados em função da quantidade de píxeis que de-sejamos ou em função da percentagem de alteração. Esta última opção é muito útil no cálculo de ampliação. (Veja o tutorial “Calcular a Resolução”, nas páginas seguintes).

ZONA 3Document SizeWidht: largura – Height: alturaOs valores podem ser alterados em fun-cão de diferentes unidades de medida.Resolution: a qualidade ou resolução da imagem. O valor deve ser ajustado em função do destino da imagem. (Veja a coluna “Entender o Píxel” no tutorial do número anterior da Exame Informática).Há dois sistemas de valoração:Pixel/cm: PPC – Pixel Per CentimeterPixel/inch: PPI – Pixel Per InchAs medidas usadas na área gráfi ca, bem como todas as normas apresentadas nes-tes tutoriais são em função do ppi. Como exemplo, a resolução 118,11ppc que o quadro apresenta é o equivalente a 300ppi, que é o sistema mais habitual e serve de referência nas artes gráfi cas.

Sistemas de InterpolaçãoComo vimos na página anterior, a interpolação pode ser de dois tipos, em função de criar ou não novas cores quando se altera a dimensão da imagem com a mesma resolução. O Photoshop apresenta cinco opções de “RESAMPLE” (interpolação), mas as versões mais antigas do programa possuem apenas três (Nearest Neighbour, Bilinear e Bicubic). Vamos tentar compreender as diferenças entre elas, para que possamos escolher o sistema mais adequado ao tipo de imagem ou operação.

NEAREST NEIGHBOUR – É o único que não gera novas cores. Deve usá-lo com imagens de contornos muito defi nidos. Por exemplo, plantas de arquitectura digitalizadas, onde se pretende que as linhas não alterem a cor nem a forma. Também deve usá-lo noutras situações, como assinaturas digitalizadas ou desenhos feitos a traço (Lineart).

BILINEAR – É usado com imagens de baixa resolução, como para a Internet, mas também quando necessitamos de ampliar uma imagem de forma exagerada, uma vez que tem pouca tendência para gerar grão ou ruído. Contudo, pode perder-se algum detalhe.

BICUBIC – É considerado o melhor com boas imagens e é o que vem activo por defeito. Este algoritmo tem agora duas opções: o “SMOOTHER”, a ser usado quando amplia as imagens, e o “SHARPER”, que deve ser usado quando reduz a dimensão das imagens, porque gera um maior contraste nas zonas de detalhe.

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Page 9: Curso Completo Photoshop

SOLUÇÕES I PHOTOSHOP - CURSO COMPLETO

26 MAIO 2006 / EDIÇÃO 131

N o anterior número da revista, na coluna “Entender o Píxel”, falá-

mos do PPI – Pixel Per Inch – e da forma como é usado para medir a qualidade das imagens. Voltando à comparação com a folha de papel milimétrico, o ppi defi ne o tamanho da unidade ou seja, o píxel. Trata-se de saber quantos píxeis cabem numa mesma área, pelo que quanto maior o valor, mais pequeno o píxel, logo maior resolução na imagem.

Quando se amplia uma imagem, temos duas opções: ou aumentamos o tama-nho dos quadrados (píxeis) ou aumen-tamos a sua quantidade. À primeira op-ção – alterar o tamanho dos quadrados – chama-se resolução óptica, uma vez que não altera a integridade da imagem, apenas o seu tamanho. Usamos a reso-lução interpolada quando aumentamos a imagem mas queremos os quadrados (píxeis) do mesmo tamanho. Não es-

SOBRE A RESOLUÇÃO ÓPTICA E A RESOLUÇÃO INTERPOLADA

PASSO 1

PASSO 2

RESOLUÇÃO ÓPTICA

Abra a imagem "Relogio.tif" no CD da revista.

A resolução óptica nunca altera a integridade

da imagem, sustentando sempre uma relação

entre resolução e dimensão. Nada é alterado excepto os píxeis que mudam de tamanho.

PASSO 2

Menu "Image > Image Size", onde pode

verifi car que a qualidade original é 72ppi.

Agora, desactive a opção "Resample" para

não activar os sistemas de interpolação

do Photoshop (fi cam inactivos).

Mude a resolução para o dobro, no caso

144ppi. Repare que a dimensão da imagem

passou automaticamente para metade. Porque

cabem mais píxeis na mesma área, a imagem

reduz de tamanho e vice-versa.

PASSO 1

Menu "Image > Image Size", onde pode verifi car

que a qualidade original é 72ppi. Verifi que se

a opção “Resample” está activa. O algoritmo

“Bicubic Sharper” não é relevante, porque não

interfere na operação apresentada.

Mude a resolução para o dobro, no caso

144ppi. Agora, a dimensão da imagem não foi

alterada, embora os píxeis passem a ter metade

do tamanho inicial. Tal só é possível porque o

algoritmo de "Resample" vai calcular esses píxeis.

RESOLUÇÃO INTERPOLADA

A resolução interpoladas está a funcionar

por defeito no Photoshop, porque a opção

"Resample" está activa. Esta opção indica que

queremos a mesma qualidade; deste modo,

os píxeis nunca mudam de tamanho. A imagem

aumenta de dimensão porque são removidos

ou acrescentados píxeis. Por outro lado,

hardware como o scanner e a máquina

fotográfi ca digital também costumam ter estes

dois tipos de resolução. Suponhamos um

hardware que tem como capacidade de leitura

1200ppi. Se a resolução óptica for 400ppi, há

um software interno que aumenta a imagem

três vezes! Leia a documentação técnica do

equipamento com atenção, pois esta não é a

resolução que lhe interessa para criar imagens.

quecer que a dimensão dos quadrados (píxeis) defi ne a qualidade ou resolução da imagem. Em resumo, quando quere-mos uma imagem maior, sustentando a qualidade, têm de ser “encaixados” mais quadrados até se atingir a dimen-são pretendida. É nesta situação que o Photoshop usa os algoritmos listados em “Resample”. O problema é tentar saber até onde po-demos aumentar a dimensão da imagem sem se notar a “batota” ou perda de qualidade... Não existe para isso uma fórmula rígida, apenas algumas premis-sas e bom senso. Vamos então estudar as duas opções.

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Page 10: Curso Completo Photoshop

27MAIO 2006 / EDIÇÃO 131

TESTE 1

Abra a imagem "Relogio.tif" no CD da revista.

Agora, vamos ao teste: queremos imprimir num

A3 Extra e consideramos como dimensão 30cm.

A impressão é feita numa impressora jacto de

tinta para a qual se recomenda 150ppi.

Digite o valor 150 em "Resolution", porque é o

valor que a impressora requer para uma boa

impressão. Repare que agora já sabe qual a

dimensão física que a imagem produz (20cm

de largura em vez dos 40cm do original).

As etapas do processo são:

1 - Atribuir à imagem a resolução óptica

pretendida – sem "Resample".

2 - Da dimensão física resultante calculamos

se é possível a medida que queremos. Use

150 “percent” na zona “Pixel Dimensions”.

3 - Se em “Document Size” o valor que

pretende fi car abaixo do resultante, active

o "Resample" e digite o valor na zona das

dimensões. Se o resultado for superior está

a exceder os limites de segurança.

Por vezes, não é mesmo possível aumentar

a imagem com estas regras. Pode fazê-lo

na mesma, mas tenha um "olho clínico"

e muita atenção aos resultados impressos.

Repita o teste com a imagem "Girassol.tif", mas

tome muita atenção no quadro "Image Size".

Descubra se pode imprimir a imagem com:

– 300ppi e 15cm de altura ("Height").Resultado: é possível.

PASSO 1

Menu "Image > Image Size", onde pode

verifi car que a qualidade original é 72ppi.

Desactive a opção "Resample" para encontrar

a dimensão produzida com a resolução óptica

e saber a qualidade original.

Propomos-lhe que teste este procedimento com

a imagem "Rosto.tif". Tente descobrir se é

possível imprimir a imagem com:

– 120ppi e 40cm de largura ("Width").

Resultado: não é possível.

CALCULAR A AMPLIAÇÃO

Acabámos de estudar as diferenças entre

qualidade interpolada e óptica. As operações

para alterar a dimensão da imagem usam

habitualmente a interpolada, mas já sabemos

que há uma "batota" com a criação de novos

píxeis. E onde está o problema? Bom, será

que podemos aumentar uma imagem de 5cm

para 500cm? Não, porque vai perder muita

defi nição. Então, como estabelecer os limites,

sobretudo na ampliação de uma imagem? Até

que percentagem podemos aumentar sem

perder (muita) defi nição? Aqui os "gurus" da

área dividem-se, mas considera-se seguro

aumentar 150%, e, se a imagem for de boa

qualidade, pode mesmo tentar os 200%.

Vamos então ver como proceder.

Aqui, entra o bom senso e a regra dos 150%.

Active o "Resample" e em “Pixel Dimensions”

mude para “percent” (percentagem). Digite

150, que é o nosso limite. A dimensão máxima

é calculada em “Document Size”. Está à justa!

As mudanças em modo de qualidade óptica

não aumentam o peso da imagem. Por outro

lado, aumentar a imagem 150% em modo

interpolado duplica o peso da imagem, porque

se trata de uma área.

TESTE 2 TESTE 3 REVISÃO DO MÉTODO

PASSO 2 NOTAPASSO 3

cad_p24a29.indd 27 03-04-2006 11:39:44

Page 11: Curso Completo Photoshop

SOLUÇÕES I PHOTOSHOP - CURSO COMPLETO

28 MAIO 2006 / EDIÇÃO 131

Quadro fi nal. Será criada uma cópia da imagem no Photoshop com o nome “Resize Wizard 1”

e com os atributos escolhidos. No entanto, o quadro tem mais uma mensagem que nos diz que

devemos usar o fi ltro “Unsharp Mask”, para melhorar o foco da imagem. De facto, aumentar ou diminuir o tamanho da imagem retira sempre um pouco de nitidez (foco) devido à interpolação.

Quadro fi nal. Será criada uma cópia da imagem no Photoshop com o nome “Resize Wizard 1”

PASSO 5

PASSO 2

PASSO 4PASSO 3

COMANDO “RESIZE IMAGE”

Esta é outra forma de alterar o tamanho das

imagens. O comando está escondido num local

onde não seria provável procurar uma acção

deste tipo: no menu “Help”. Funciona baseado

em LPI – lineatura, em português –, que é uma

medida de qualidade para impressoras, sendo

usada em impressão profi ssional.

Por comparação com o “Image Size”, tem

menos opções de controlo de qualidade e pode

oferecer resultados semelhantes usando o

botão “Auto” do “Image Size”, que também é

baseado em lineatura. No entanto, este

comando pode ser funcional para diminuir a

dimensão de forma rápida. Vejamos então

como funciona este “semi-automático”.

PASSO 1

Para o resultado fi nal, não trabalhamos em PPI

mas sim em LPI. Na documentação técnica da

sua impressora deve vir referido o termo

“halftone screen” ou “line screen frequency”

para saber o valor correcto. Botão “Next”.

Há uma relação pura entre o LPI e o PPI. A qualidade da imagem (PPI) deve ser o dobro da lineatura

de impressão (LPI). Como fórmula seria: (LPI x 2) = PPI. Para uma impressão de boa qualidade, tem

de deslocar o triângulo para a opção , que signifi ca o dobro da lineatura. Note que, aqui,

o triângulo amarelo na base nos avisa que a imagem não tem qualidade sufi ciente. Isto porque o

comando só funciona com a resolução óptica e não usa a regra dos 150% ou semelhante. “Next”.

Menu “Help > Resize Image”. Tem de decidir se

a imagem é para impressão – “Print” – ou para a

Internet – “Online”. Escolhemos “Print”. Botão

“Next” para avançar para o quadro seguinte.

Aqui, o programa quer saber quais as dimensões

fi nais da imagem. Repare que não tem forma

possível de descobrir se a imagem tem ou não

qualidade sufi ciente. Botão “Next”.

RESUMO

Embora este comando seja um processo mais

intuitivo de redimensionar imagens, é menos

funcional que o “Image Size”, onde temos

mais possibilidades de antever e controlar a

qualidade fi nal. No Passo 4 há até um aviso

de qualidade insufi ciente no original para a

ampliação, mas a única solução proposta é

parar e digitalizar a imagem novamente...

Se for uma fotografi a digital, talvez voltar atrás

no tempo e fotografar novamente?

Humor à parte, já sabemos que lineatura é uma defi nição de qualidade de impressão e que o PPI deve ser o dobro da mesma. Vejamos

por que razão o último quadro recomendou a

utilização de um fi ltro para melhorar o contraste

da imagem.

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Page 12: Curso Completo Photoshop

29MAIO 2006 / EDIÇÃO 131

ANTES DEPOIS

PASSO 1

Experimente o fi ltro na imagem “Relogio.tif”

mas sem acentuar o grão ou ruído que já

existe na zona do lado direito da imagem.

No próximo número, vamos continuar a falar

sobre os “Sharpen” e, fi nalmente, avançar

para a edição e controlo de cor no Photoshop.

Até lá, boas imagens!

NOTAS FINAIS

OS FILTROS “SHARPEN”

Os fi ltros diferenciam-se dos outros comandos

do Photoshop por alterarem a ordem original

dos píxeis, ou seja, alteram a cor, a posição e

produzem resultados que podem ser muito

diferentes do original. Os fi ltros estão

agrupados em função dos resultados

produzidos, e a secção “Sharpen” serve para

aumentar o contraste de pormenor ou para

reforçar o desenho da imagem – aquilo que

na gíria poderíamos referir como “focar”,

embora no caso o termo seja incorrecto.

Como regra, qualquer fi ltro deve ser aplicado à imagem com ampliação de 100% para se

visionar os resultados da forma mais correcta.

Se optar por outro zoom, escolha sempre

valores múltiplos de 50 – 100, 150, 200, etc..

PASSO 2

PASSO 7

3 – “UNSHARP MASK”

Este fi ltro serve para “focar” os detalhes

e tem a vantagem de ser regulável.

Menu “Filter > Sharpen > Unsharp Mask”

e active “Preview”. A janela tem três campos:

Amount: Quantidade do efeito a aplicar

e é regulado ao gosto do utilizador.

Radius: Área de comparação para detectar

os pormenores. Aqui, há algumas

recomendações em função da qualidade:

Até 96ppi: entre 0 a 1 de Radius.

De 96 a 200ppi: entre 1 a 1,5 de Radius.

Acima de 200ppi: entre 1,5 a 3 de Radius.

Treshold: defi ne a diferença de tonalidades

que os píxeis comparados devem ter para

o fi ltro actuar. Valores entre 0 a 6 dão bom

resultado, porque evitam o ruído ou lixo.

Se pressionar a parte superior da janela, pode

arrastar e visionar outra área (aparece a

“Hand”). Se clicar sobre a imagem, essa área

é a representada na janela. Os botões “+” e “-”

permitem controlar o zoom dessa área.

Active e desactive o “Preview” para visionar

o efeito. É bem visível o incremento de detalhe

conseguido. Comece sempre por acertar o Radius,

depois coloque o Amount no máximo e vá

diminuindo com pausas. Afi ne com o “Treshold”.

PASSO 5PASSO 4 PASSO 6

Diogo Gonçalvesdg [email protected] t

Abra a imagem “Rosto.tif” no CD da revista.

No menu “View” escolha “Actual Pixel” ou

digite “100” no campo destacado a vermelho.

Isto permitirá que 1 píxel do monitor

represente 1 píxel da imagem.

Seleccione a ferramenta “Hand”, pressione a

imagem e arraste para visionar a área que

pretende. É o equivalente a usar as barras laterais

de “scroll” na janela. Também pode usar a barra

de espaços como tecla de atalho para “Hand”.

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Page 13: Curso Completo Photoshop

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Page 14: Curso Completo Photoshop

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Page 15: Curso Completo Photoshop

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Page 16: Curso Completo Photoshop

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Page 17: Curso Completo Photoshop

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Page 18: Curso Completo Photoshop

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Page 19: Curso Completo Photoshop

SOLUÇÕES I PHOTOSHOP - CURSO COMPLETO

24 JULHO 2006 / EDIÇÃO 133

4 – LUZ E CANAIS DE CORO comando "Curves" é o complemento fi nal para

efectuar ajustes delicados nas imagem, pois permite

controlar manualmente 16 zonas de luz diferentes

Neste número, iniciamos uma nova abordagem às matérias. Até aqui,

cada tutorial centrou-se numa matéria específi ca, para alicerçar conhecimentos nucleares; de ora em diante, vamos pas-sar a diversifi car essas mesmas matérias, também porque passa a ser necessário

saber articular diferentes ferramentas, comandos e conceitos para atingir ob-jectivos específi cos.Dada esta explicação preliminar, vamos avançar para a janela “Curves” (um outro tipo de histograma), que é a continuação natural do comando “Levels” no tratamen-

Este é um outro tipo de histograma que serve

para remapear zonas específi cas da imagem.

Por comparação com o quadro “Levels” (veja

a edição anterior da revista), tem a vantagem

de trabalhar em zonas mais específi cas da

imagem.

No “Levels” podemos mapear apenas 3 pontos

que representam preto, meios-tons e branco,

enquanto nas curvas podemos adicionar até 14 pontos de controlo, o que permite

alterações muito sofi sticadas.

Ao lado temos alguns exemplos de tipos

de curvas. Através da barra vertical com

contorno vermelho pode visionar

o resultado de cada exemplo.

Histograma inicial. Estão representados pelos

círculos os pontos preto, ½ tom e branco.

A branco, o tracejado vertical corresponde aos valores originais; o horizontal, aos de alteração.

O ajuste deve ter uma curva harmoniosa e um ponto de referência nunca fi car acima de outro.

Os dois círculos azuis mostram duas zonas que

deviam ter luz diferente, o que produz um

efeito incorrecto de solarização na imagem.

Os ajustes em linha curva produzem melhores

resultados, com transições menos vincadas.

Aqui o branco e o preto estão iguais, os 25%

foram mapeados para ±40% (linha azul) e os

75% foram mapeados para ±60% (linha verde).

to de imagem, e para o comando “Sha-dow/Highlight”, para usar em imagens com problemas de excesso de contraste. Finalizamos com uma introdução aos con-ceitos de modelos de cor e à forma como estes são construídos através do canais. Estas matérias serão aprofundadas nos próximos tutoriais, sobretudo o coman-do “Curves”, pois com ele resolvemos a maioria dos problemas nas imagens.Termino com a minha recomendação ha-bitual: para corrigir imagens não use o “Brightness/Contrast”!

AJUSTES COM CURVAS

Luz

alte

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Neste caso, o valor input 0% (preto) foi

alterado para 25%. Esse movimento obriga

também os 50% a alterarem para ± 60%.

Resultado: imagem mais clara mas sem preto.

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CURVA LINEAR (1) FINAL

Luz original – input

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CURVA NÃO-LINEAR FINAL

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CURVA DE "NEGATIVO" FINAL

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CURVA "INCORRECTA" FINAL

Para fazer um negativo basta colocar o ponto

preto na zona mais clara do tracejado horizontal

e o branco no ponto oposto, ou seja, o preto

passa a branco e o branco a preto. O ponto de

½ tom fi ca exactamente na mesma posição.

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Page 20: Curso Completo Photoshop

25JULHO 2006 / EDIÇÃO 133

COMANDOS E OPÇÕES DE AJUSTE DO "CURVES"

ZONA 1ChannelLista os canais do modelo de cor da imagem, no caso, RGB.

ZONA 2Gradiente e Grelha VerticalValores de output; apresenta os valores da alteração efectuada em cada ponto.Gradiente e Grelha HorizontalValores de input; valores originais de cada um dos pontos seleccionados.Grelha de MapeamentoAs linhas verticais indicam os valores de origem que quer alterar.As linhas horizontais indicam os novos valores atribuídos.Os dois pontos existentes são o ponto preto e branco da imagem. Clique na linha para adicionar e arraste para fora do quadro ou “delete” para remover.Mova os pontos com as teclas de di-reccção sempre na vertical.

ZONA 3Input LevelsValores dos pontos originais.Output LevelsValores dos pontos após a alteração.NOTA: Em RGB os valores vão de 0 (preto) a 255 (branco). O valor 128 é equivalente a 50% de luz (meios-tons).

ZONAS 4 E 5Veja o tutorial do quadro “Levels” no número anterior da revista.O duplo clique nas pipetas permite confi gurar os respectivos valores .Recomendamos que na pipeta branca mude os valores de L (luminosidade) para 97, pois a zona mais clara da imagem não deve ter ausência total de tinta.

ZONA 6Dimensão da JanelaClique alternadamente para diminuir ou aumentar a dimensão da janela.

ALT clique – altera a grelhaSe repetir reverte a operação

Clique – inverte a direcção da luzNão altera o resultado, apenas a forma

de funcionar e posicionar os pontos

Clique na linha – adição de pontosPode adicionar até 14 pontos

Input: valor da luz originalOutput: valor da luz após a alteração

linha: desenho por pontoslápis: desenho “mão-livre”

2

3

1

4

5

6

INPUT

OU

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T

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Page 21: Curso Completo Photoshop

SOLUÇÕES I PHOTOSHOP - CURSO COMPLETO

26 JULHO 2006 / EDIÇÃO 133

RESULTADOTESTE 3

TESTE 2 RESULTADO

TESTE 1

Abra a imagem FLOR_CONTRASTE.tif e aceda

ao menu Image > Adjustments > Curves.

A imagem tem um ar pouco nítido, sobretudo

no centro da fl or.

CURVA "CONTRASTE"

Insira 3 pontos de luz (clique na linha):

10% (preto), 50% (½ tom) e 90% (branco).

- 90% sobem para ±95%- 10% descem para ±5%

Conseguimos tornar a fl or mais natural e com

mais detalhe e volume. No entanto, como pode

ver pela escala de luz na base da foto, os ½ tons

escureceram, mas os brancos e os negros estão

muito semelhantes ao original.

CURVA "DESCONTRASTE"

Insira 3 pontos de luz (clique na linha):

10% (preto), 50% (½ tom) e 90% (branco).

- 90% descem para ±85%- 10% sobem para ±15%

CURVA "MISTA"

Adição de 4 pontos de luz: 90, 75, 40, 10%.

- 90% descem para ±95% (escurecer)- 75% descem para ±60% (escurecer)- 40% descem para ±30% (escurecer)- 10% não se desloca (proteger as sombras)

RESULTADO

Abra a imagem FLOR_DESCONTRASTE.tif e menu Image > Adjustments > Curves.

A imagem apresenta muito contraste e as

zonas mais escuras não têm detalhe.

A chamada curva em “Z” permite repor

desenho nos brancos e clarear as zonas de

sombra. Brancos mais escuros e negros mais

claros. O branco e preto puro não alteram.

Abra a imagem FLOR_MISTA.tif e aceda ao

menu Image > Adjustments > Curves.

A imagem tem boa nitidez mas tem alguma

falta de detalhe nas zonas claras e nos ½ tons.

Vamos escurecer estas duas zonas.

A chamada curva em “S” permite incrementar

a nitidez. Trata-se de colocar os brancos mais

brancos e os negros mais escuros. Compare as

tonalidades marcadas com a seta vermelha.

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Page 22: Curso Completo Photoshop

27JULHO 2006 / EDIÇÃO 133

Abra a imagem SHADOWS.tif e vá ao menu

Image > Adjustments > Shadow/Highlight.A imagem tem alto contraste e sombras

fechadas no lado direito e no pescoço.

Agora ajuste as zonas claras. Elas vão

escurecendo, mas repare que as zonas sem desenho (o brilho na testa) não recuperam, pois aí não há informação, só luz pura.

Veja no passo 5 a nova informação; o desenho

parece ter sido “empurrado” para o interior.

SHADOW/HIGHLIGHT

Em imagens problemáticas, sobretudo com

contrastes muito fortes (sombras e brancos

exagerados), os comandos “Levels” e

“Curves” podem não resolver o problema de

forma satisfatória. Nesse caso, o comando

Image > Adjustments > Shadow/Highlight tem algoritmos preparados para resolver

os excessos de contraste. Neste tutorial

usamos o comando com a interface mais

simples, pois há outros comandos aos quais

voltaremos no próximo número.

O comando deve ser usado antes do “Levels” para depois remapear o pontos preto e branco, mas, lembre-se, deve usá-lo só e apenas quando a imagem tem problemas!

Por defeito, o quadro abre com as sombras

clareadas a 50% o que parece nivelar os dois

lados do rosto. Escolhemos o valor 60%, mas

pode ajustar ao seu gosto.

Ao mesmo tempo que ajusta, vá verifi cando a

forma como a janela “Histogram” altera a

informação. Se não tem o quadro ainda aberto

pode aceder a Window > Histogram.

PASSO 4 PASSO 5

PASSO 1 PASSO 3PASSO 2

Clarear as zonas mais escuras

Escurecer as zonas mais claras

Os ajustes com “Levels” e “Curves” geram

buracos na informação (píxeis), mas este

algoritmo é tão optimizado que a imagem parece um novo original com boa informação e uniformemente distribuída. Agora é preciso

usar o “Levels” e começar a edição normal.

FINAL

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Page 23: Curso Completo Photoshop

SOLUÇÕES I PHOTOSHOP - CURSO COMPLETO

28 JULHO 2006 / EDIÇÃO 133

PASSO 3

PASSO 2PASSO 1

Abra a imagem MIUDOS_03.tif. Ela apresenta

algumas cores exageradas, nomeadamente

amarelos e azuis. Não vamos corrigir a imagem

para melhor compreender as alterações de cor.

No quadro “Histogram” (menu Window > Histogram) vamos activar

opções escondidas. Pressione a zona do círculo vermelho e siga os

passos representados para ter também a informação de todos os canais

de cor da imagem. A última opção, “Show Channels in Colors”, não deve

estar activa por defeito, para todos os canais terem o mesmo impacto

visual, mas neste estudo permite uma melhor associação.

Menu Window > Channels. Este é o quadro de selecção dos

canais da imagem. Vamos também aqui activar a opção de

ver os canais em cores: menu Edit > Preferences > Display & Cursors e active a opção Color Channels in Color.

OS MODELOS DE COR E RESPECTIVOS CANAIS

Uma imagem pode transitar entre vários modelos

de cor, mas há sempre um preço a pagar – as cores

alteram-se perdendo-se por vezes informação

Modelos de cor, espaços de cor, saturação, luminosidade... enfi m

tanta terminologia para falar de quê?Comecemos pelos modelos de cor. Ima-gine que alguém lhe pergunta se está interessado numa camisola azul. Talvez sim... mas é azul-claro? Azul-escuro? Azul-marinho? Afi nal, azul “quê”?

Bom, cada modelo de cor tem uma tabela que permite identifi car uma cor específi ca através de um código numérico. Assim em RGB a cor é a R:50 G:100 e B:150. A mesma cor no modelo CMYK é iden-tifi cada por C:95 M:53 Y:18 K:3. Claro que o programa tem de reconhecer a ta-bela, ou seja, o modelo de cor usado.

Um espaço de cor é uma adaptação do modelo de cor a um periférico. O espa-ço sRGB é o adequado para a Internet, porque as cores que contém são idênti-cas às que um monitor consegue produ-zir. O espaço ProPhotoRGB é o adequado para máquinas fotográfi cas digitais por-que contém muitas cores. Há modelos de cor que usam outras referências para além da cor, como o HSL – Hue, Saturation e Lightness, que também vamos espreitar. Note que no Photoshop não pode usar o HSL como modelo, apenas como comando.

Esta janela lista os canais de cores contidos na

imagem. O canal RGB chama-se “Composite”

e verdadeiramente não existe na imagem, é

apenas a soma dos canais RGB.

Se clicar no símbolo pode cancelar a

forma como os canais somam; por exemplo se

clicar no Blue vê a soma Red + Green

(amarelo).

Se usar a tecla SHIFT pode seleccionar dois

canais ao mesmo tempo (para isso clique em

cima dos nomes) e depois ajustar esses dois

canais ao mesmo tempo no comando “Levels”

ou no “Curves”.

Neste tutorial a janela serve apenas como

referência visual para ajudar a compreender

visualmente o que são os canais de cor.

A JANELA “CHANNELS”

2 – DESACTIVAR

1 – ACTIVAR

3 – ACTIVAR

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Page 24: Curso Completo Photoshop

29JULHO 2006 / EDIÇÃO 133

C R E A T I V E T E C H N O L O GY

TINTADA (DUAS CORES)

CMYK

No próximo número, vamos ter um exercício

prático (imagem) envolvendo várias matérias

que já aprendemos nestes tutoriais.

Até lá, boas imagens!

NOTAS FINAIS

RGB

PASSO 6

Pressione a tecla ALT e clique no botão Reset para repor as defi nições originais. Active a

opção Colorize, para produzir uma imagem

a duas cores. Uma delas é sempre o preto

e a outra é controlada no campo Hue.

Hue signfi ca cor, Saturation a intensidade dessa

cor e em Lightness pode colocar a imagem mais

clara ou escura. Esta é uma forma rápida de

produzir tonalidades sépias. Depois pode melhorar

o resultado usando o “Levels” e o “Curves”.

Diogo Gonçalvesdg [email protected] t

A imagem está convertida. As janelas “Channels”

e “Histogram” apresentam agora quatro canais

de cor, e o desenho da informação é diferente.

Pressione CTRL Z (Undo/Redo) várias vezes para

visionar as alterações.

E será que só mudaram os canais? Bom,

se a informação mudou, as cores também

se alteraram... e os azuis de forma drástica!

Estas são as cores Out-of-Gamut, cores que

não existem em simultâneo nos dois modelos.

Pressione a tecla F12 para reverter a imagem

para o original em RGB. Repita o Passo 4 e

escolha Grayscale. A imagem fi ca apenas a

uma cor. A perda cromática não é reversível.

Se gravar, a imagem não recupera as cores.

Tecla F12. Agora vamos simular outros

modelos de cor pois, apesar da aparência,

a imagem vai estar sempre em RGB.

Menu Image > Adjustments > Hue/Saturation.

Em Saturation coloque o valor em -100.

Esta imagem simula “Grayscale” apesar de

estar em RGB. Note que este ajuste produz

tonalidades diferentes (veja as calças).

Este falso “Grayscale” pode imprimir com mais

qualidade porque usa mais “tintas” (RGB).

PASSO 5GRAYSCALE DESATURADA (CINZAS)

PASSO 4

Este é o quadro de modelos de cor disponíveis.

O modelo “Duotone” está inactivo, porque tem

de converter a imagem para o modelo

“Grayscale” antes de o escolher.

Menu Image > Mode > CMYK Color.

CMYK

FORMADOR:

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Page 25: Curso Completo Photoshop

SOLUÇÕES I PHOTOSHOP - CURSO COMPLETO

24 AGOSTO 2006 / EDIÇÃO 134

5 – EDIÇÃO CROMÁTICADepois de efectuadas as correcções na luminosidade,

iniciamos as alterações na cor. Mas será que as

cores que vemos no monitor são as correctas?

O monitor é o nosso fi el da balança em relação às cores. Ora, se vamos

editar imagens e corrigir cores, será que as estamos a corrigir ou a desviar ainda mais? Para comprovar isto, nada melhor que visionar uma imagem que corrigiu num outro monitor. De certeza que vai

fi car espantado com as diferenças! Para calibrar e caracterizar monitores existem aparelhos no mercado que se podem ad-quirir hoje em dia já a preços interessan-tes. No entanto, também pode calibrar o monitor visualmente, embora os resulta-dos possam ser muito menos efi cientes.

Existem vários programas de calibração de

monitor. Este tem a vantagem de ser muito

simples de usar, mas rigoroso nos acertos...

e, claro, é grátis!

Para calibrar um monitor visualmente existem

algumas premissas: o mesmo deve estar ligado

pelo menos durante 30 minutos, não deve ter

uma fonte de luz a incidir directamente no

“vidro” e, de preferência, estar contra um

fundo neutro. Por exemplo, pode usar uma

cartolina cinzenta por trás do monitor, para

que nada exerça infl uência nos olhos. Este

software está no CD e DVD da revista, mas

também pode encontrá-lo em http://www.

hex2bit.com/products/product_mcw.asp.

A calibração deve sempre ser efectuada com uma referência no monitor (veja a página seguinte) e, no início, o proces-so pode ser moroso e frustrante. Não desista, pois se o monitor estiver bem calibrado a impressão das imagens vai fi car muito melhor.Apresentamos neste número um tutorial que engloba alterações na cor das ima-gens. Alguns comandos são novos, mas o percurso explica o processo de edição básico para a correcção e ajuste de qual-quer tipo de imagem.

CALIBRAR O MONITOR

Depois de instalar a aplicação, active as opções

apresentadas no quadro anterior. No quadro

“Brightness/Contrast” tem de acertar os botões

de calibração do hardware do monitor.

No canto superior direito de cada quadro há

um “Help” (botão com “?” em amarelo).

PASSO 1

No “Step 2” deve semicerrar os olhos para

desfocar um pouco a visão. Dessa forma, o

comparativo funciona melhor. Terá de repetir a

operação para os três canais do RGB. Descanse

a vista de vez em quando, olhando para o lado.

PASSO 2

Quadro fi nal, onde pode testar o ajuste feito.

Use também o cursor “Brightness” para

ajustar a luminosidade. Antes de usar este

programa leia a página seguinte, para criar

uma “mira” de acerto de cor e ter de imediato

um comparativo da calibração produzida.

PASSO 3

NO CD E DVD

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Page 26: Curso Completo Photoshop

25AGOSTO 2006 / EDIÇÃO 134

Criou uma imagem com um fundo branco.

Não esqueça que a mesma deve estar no

modelo de cor “Grayscale”.

Agora escolha a ferramenta Gradient.

O gradiente deve ter um resultado semelhante

ao apresentado. Agora, para visionar a maior

área possível esconda as janelas adicionais,

pressionando a tecla TAB (se pressionar

novamente elas reaparecem). Aumente a

imagem no menu View > Fit on Screen ou use

as teclas CTRL 0 (zero). A imagem ocupa

agora a largura disponível no monitor.

CRIAR UMA ESCALA PARA AVALIAR OS DESVIOS DE COR NEUTROS NO MONITOR

A melhor forma de avaliar os desacertos de

cor no monitor é criar uma escala de cinzas

com incrementos de 5% ou 10% até atingir

o preto puro. Se o monitor estiver desacertado,

os desvios de cor são facilmente detectados

mas nem sempre se conseguem corrigir; tal

depende da capacidade e da idade do

monitor. No mínimo fi ca de sobreaviso sobre

esses desvios.

A melhor opção é visionar a escala enquanto

usa um software de calibração como o

apresentado na página anterior.

Comece por criar no menu File > New uma

imagem com as características apresentadas

no quadro ao lado.

Na barra, clique na zona indicada pela seta

para abrir a colecção de gradientes. Escolha o

Black and White e verifi que se o botão tem

activo o gradiente linear (caixa azul).

Pressione a tecla SHIFT para traçar o gradiente

rigorosamente na horizontal, até aos limites da

imagem. A tecla SHIFT força o uso de ângulos

de 45º. Verifi que as opções da barra superior.

PASSO 4 PASSO 5

PASSO 1 PASSO 3PASSO 2

EXEMPLOS

Apresentamos aqui dois exemplos de escalas

com desvios de cor nas sombras e nos claros.

Menu Image > Adjustments > Posterize. Digite

o valor 11 (escala com incrementos de 10%)

ou 21 (incrementos de 5%).

Aprecie o resultado de forma cuidadosa,

olhando o monitor de diferentes ângulos

horizontais e verticais. Active o software de

calibração e faça ajustamentos visionando

também os resultados dos ajustes na escala.

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Page 27: Curso Completo Photoshop

SOLUÇÕES I PHOTOSHOP - CURSO COMPLETO

26 AGOSTO 2006 / EDIÇÃO 134

PASSO 2 PASSO 4

Menu Image > Adjustments > Levels. Há falta

de informação nas sombras, pelo que vamos

deslocar o triângulo preto para o valor 20,

onde começa o “desenho” da informção.

PASSO 1

Se repetir a mesma operação estando a

pressionar a tecla ALT tem informação mais

rigorosa sobre a dimensão, modelo de cor e

resolução da imagem. Pode assim decidir se

precisa de usar o Image > Image Size para

alterar alguma propriedade.

Redistribuída a luminosidade, ajustamos os

neutros para corrigir a “patine” azulada da

imagem. Use a pipeta dos meios-tons e clique

na zona escura indicada pela seta vermelha.

Para ter uma noção da dimensão física da

imagem pressione a zona indicada com a seta

vermelha na base da imagem. O “X” interior

indica a proporção da imagem em relação a

uma folha A4.

EXERCÍCIO PRÁTICO

Conforme o prometido no número anterior,

vamos executar um possível percurso de

edição/correcção de imagem. Vamos usar os

comandos já explicados em tutoriais

anteriores, bem como novos comandos e

ferramentas, que serão aprofundadas nos

próximos tutoriais.

Note que a revista é impressa no modelo de

cor CMYK a 300ppi, ao passo que as

imagens aqui apresentadas são “capturas de

monitor” no modelo RGB a 72ppi; como tal,

pode haver desvios de cor nas imagens da

revista... Começe por abrir a imagem “Patine”.

Repare que há uma carga exagerada de azul

e que a imagem não tem bom contraste.

PASSO 3

PASSO 5

Menu Image > Adjustments > Curves. Se a

grelha não estiver idêntica faça “ALT clique”

na mesma. Depois adicione quatro pontos

com o movimento indicado. Não mova o ponto

vermelho, para proteger as zonas de sombra.

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Page 28: Curso Completo Photoshop

27AGOSTO 2006 / EDIÇÃO 134

Image > Adjustments > Color Balance. Serve para ajustar “patines” ou tendências de cor

indesejadas na imagem. Funciona por cores opostas – cores que, quando somadas, produzem

preto, branco ou cinzento. Anula a “patine”, somando a cor que a neutraliza. Nos meios- tons

(Midtones) havia muito “Cyan”; a imagem fi cou mais “quente”. Nas sombras (Shadows)

retirámos “Yellow”, para fazer um maior contraste de temperaturas (Red=quente e Blue=frio).

PASSO 11

PASSO 10PASSO 9

PASSO 6

Image > Adjustments > Shadow/Highlight e active a opção Show more options. Em “Shadows”

(sombras) e “Highlights” (luzes) há três comandos: AMOUNT= quantidade. TONAL WIDHT= zona de

actuação; quanto maior o valor maior a área alterada. RADIUS= zona de comparação para defi nir

se um píxel está nas sombras ou nas luzes. Valores muito baixos produzem um efeito desagrável

semelhante à posterização. Compare nas zonas indicadas pelas setas as alterações produzidas.

PASSO 7 PASSO 8

Em Adjustments pode corrigir apenas as áreas alteradas pelos dois quadros anteriores.

COLOR CORRECTION= altera o grau de

saturação ou intensidade das cores.

MIDTONE CONTRAST= contraste dos meios-tons.

Image > Adjustments > Hue/Saturation.

Em Edit escolha o canal Yellows. Algumas

zonas da imagem têm excesso de amarelo,

como o pescoço e a mão. As alterações

permitem aliviar essa tendência indesejada.

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Page 29: Curso Completo Photoshop

SOLUÇÕES I PHOTOSHOP - CURSO COMPLETO

28 AGOSTO 2006 / EDIÇÃO 134

PASSO 12

Pintámos a vermelho a área que deve alterar. Para clarear os olhos confi gure a ferramenta como está

na barra. Esta também tem três zonas de actuação (sombras, meios-tons e claros). Escolhemos os

meios-tons com uma intensidade de 35%, para clarear aos poucos. Use a ferramenta quantas vezes

for necessário porque o resultado é somativo. Pode também escolher outras zonas.

Iniciamos agora a edição localizada ou seja,

a correcção de cor em áreas específi cas.

Escolha a ferramenta Dodge, que serve para

clarear zonas.

PASSO 13

PASSO 17

PASSO 15

PASSO 16

Seleccione ferramenta Sponge. Esta controla

a saturação de uma área e só tem duas

opções de actuação; Saturate para intensifi car

as cores e Desaturate para o oposto.

PASSO 14

Escolha agora a ferramenta Burn. Esta é o

oposto da anterior pois serve para escurecer

embora seja semelhante nas opções de

confi guração.

Pintámos a vermelho a área que deve alterar. Escolhemos novamente os meios-tons, mas com uma

intensidade superior, 45%. O resultado também é somativo mas use mais cautela e faça movimentos

mais precisos e com um único movimento. Há várias zonas do rosto que requerem este tratamento,

mas vá alterando a intensidade (Exposure). Use o “Undo” se precisar de recomeçar.

Pintámos a vermelho a área que deve alterar. A sombra projectada pelo casaco na camisola

branca tem uma dominante de “Blue” (azul escuro). Vamos colocar a ferramenta em modo

“remover a cor” (Desaturate) com a intensidade máxima (Flow). Cuidadosamente, passe várias

vezes sobre a zona indicada até a sombra ficar cinzenta.

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Page 30: Curso Completo Photoshop

29AGOSTO 2006 / EDIÇÃO 134

Há neste tutorial muita matéria nova que

vamos aprofundar nos próximos números.

Até lá, boas imagens!

NOTAS FINAIS

Diogo Gonçalvesdg [email protected] t

FORMADOR:

CREATIVE TECHNOLOGY

Image > Adjustments > Selective Color. Este é também um comando de fi nalização e é o único que permite alterar a tonalidade dos brancos, cinzas e meios-tons. Usa as tintas do modelo

CMYK e permite alterar a cor escolhida em “Colors”. Por exemplo, se os amarelos estiverem

alaranjados, pode remover magenta. No caso, controlámos os brancos (estão por cima da

cabeça) e adicionámos um pouco mais de azul e preto para fechar as sombras.

PASSO 22PASSO 21

Ferramenta Eyedropper (pipeta). Copie uma cor

para a barra de ferramentas. Basta clicar numa

zona da imagem. Dê cliques sucessivos na

zona demarcada a vermelho no cabelo até ter

um tom creme/amarelado.

Agora vamos “alourar” o cabelo. Ferramenta Brush (pincel), que pinta com a cor que escolhemos.

Para que a mesma se misture com a textura da imagem escolhemos um modo de “Blend” (condição

iluminante) que permite colorir: “Soft Light”. Agora com cuidado, pinte sobre a zona do cabelo. Este

processo não é somativo, pelo que, se a cor não for do seu agrado, faça “Undo” e recomece com a

ferramenta “Pipeta”. Experimente pintar os olhos com verde, mas com a opacidade (Opacity) a 40%.

PASSO 18 PASSO 19

Vamos fi nalizar a imagem incrementando o

seu desenho e detalhe. Aceda ao menu Filter > Sharpen > Unsharp Mask.

Não esqueça que o valor “Treshold” regula

as zonas de actuação do fi ltro.

PASSO 20

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Page 31: Curso Completo Photoshop

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Page 32: Curso Completo Photoshop

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Page 33: Curso Completo Photoshop

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Page 36: Curso Completo Photoshop

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Page 37: Curso Completo Photoshop

SOLUÇÕES I PHOTOSHOP - CURSO COMPLETO

24 OUTUBRO 2006 / EDIÇÃO 136

7.1 – "LAYERS" E "CHANNELS"A utilização de camadas permite potenciar o uso

dos canais de cor de formas pouco habituais e que

não seriam possíveis com outros métodos.

A utilização de camadas no Photoshop como forma de trabalho permite

explorar de facto as reais capacidades do programa. De outra forma, muitas das suas possibilidades actuais fi cariam excluídas nos trabalhos com imagens.

Neste tutorial vamos relembrar como funcionam as somas de cores e usar o comando Blend Options para combinar canais de cor da própria imagem. Os modos de Blend são formas de combinar o píxel de uma camada com uma outra

imediatamente abaixo, usando algorit-mos para produzir resultados diferentes da simples variação de opacidade. O modo de Blend utilizado, o Multiply, produz sempre cores mais escuras do que as originais e obriga as cores a so-mar, o que será equivalente a pensar que se num layer temos amarelo e no outro azul-claro o resultado será verde. O potencial destas combinações com layers é muito interessante, como va-mos ver.

Por termos usado o comando Channel Mixer no número anterior, começámos a

aprofundar a matéria sobre canais e as cores

resultantes das somas desses canais.

Por lapso, distracção ou senilidade precoce,

as cores produto do modelo RGB surgiram

trocadas... Nada como dar a mão à

palmatória e pedir muitas desculpas aos

nossos atentos leitores!

Emendada a mão, vamos então aprofundar

esta matéria, bem como lembrar que estes

conceitos, embora possam parecer muito

teóricos, têm um grande cariz prático, já que

a maioria dos comandos de controlo de cor

funciona com base nestas premissas.

SOMAR OS CANAIS...

A forma como as cores somam e funcionam

no Photoshop não é compatível com o nosso

conhecimento empírico; por exemplo, blue e

yellow (azul-escuro e amarelo) produzem

preto, branco ou cinzento, consoante o

modelo e precentagem de tinta usada. Isto

porque só pensamos em tinta, enquanto

muitos modelos funcionam baseados em luz.

Mas a lógica é dedutível! Veja como:

1 – A soma CMY produz preto K

Se somarmos só duas cores:

2 – C + M = B

Se ao resultado somarmos a que falta (amarelo)

3 – B + Y = K

A lógica permite demonstrar o que são as

cores opostas e como são deduzidas.

... E AINDA OS CANAIS

Das somas apresentadas deduzimos que a soma de duas cores de um modelo produz sempre uma cor do outro modelo. Esta regra é importante, pois permite intuir que os dois modelos “trabalham”

em conjunto. O modelo CMY é o modelo teórico de impressão com tintas, mas que nas impressoras

precisa da junção de uma quarta cor, o preto (K), para os negros fi carem mais retintos. Se nunca

ouviu falar do modelo CMY ou CMYK basta abrir a sua impressora a cores e olhar para os tinteiros.

CORES OPOSTAS (COMPLEMENTARES): são cores que quando somadas produzem um tom

neutro (preto, cinza ou branco). É um conceito usado para anular tendências de cor indesejadas

numa imagem sem dessaturar as intensidades; a adição da cor oposta permite anular a patine.

RODA DE CORES: permite saber rapidamente duas coisas:

1 – Cada cor é construída pela soma das adjacentes; o amarelo é a soma do verde com o encarnado;

2 – As cores opostas que como o nome indica são as diametralmete opostas (veja as setas).

A SOMA CMYA SOMA RGB

A RODA DE CORESAS CORES OPOSTAS

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Page 38: Curso Completo Photoshop

25OUTUBRO 2006 / EDIÇÃO 136

Vamos fazer uma cópia exacta da imagem

num novo layer (duplicar o layer).Menu Layer > Duplicate Layer e no quadro

confi rme com OK.

PASSO 2 PASSO 3

Menu Layer > Layer Style > Blending Options.

Este quadro tem inúmeras funções avançadas

mas só nos interessam as áreas Blend Mode e

Channels.

Abra a imagem “CHANNELS.tif” no

CD da revista. Já a usámos num

tutorial anterior e sabemos que tem

uma dominante de cyan (azul-claro).

PASSO 4 PASSO 6

PASSO 1

Precisamos de construir a cor dominante da

nossa imagem, o Cyan. Pela roda de cores

sabemos que G + B = C .

Os dois canais vão aumentar a cor oposta ou

complementar na imagem.

Mude o Blend Mode para “Multiply” que

obriga as cores do layer a somar com as dos

layers abaixo. Em Channels deixe só activo

o canal Green (verde). Muito bem, e qual é a

cor oposta do verde?

PASSO 7 PASSO 8 FINAL

Na área Blend Mode tem o cursor Opacity, que

permite regular a visibilidade do layer. Se o

colocar a 0 (zero), fi ca invisível. Escolha agora

a intensidade necessária para compensar a

imagem. Escolhemos 70. OK.

Este é o resultado fi nal com as cores mais

aproximadas de um tom natural. O comando

usado é um pouco avançado, mas serviu no

caso para demonstrar como funcionam a

soma das cores e as cores opostas.

Cá está! A cor oposta é o vermelho (Red) e a

imagem caminha agora para um tom mais

natural. Removemos a patine mas agora a

tendência para o vermelho parece ser

exagerada. Como compensar?

PASSO 5

O magenta (rosa-velho)! Além de o quadro

mostrar a cor resultante, também pode ver

imediatamente a alteração de cor na imagem.

Estamos a somar apenas um canal de cor da própria imagem. Não pressione o botão OK.

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Page 39: Curso Completo Photoshop

SOLUÇÕES I PHOTOSHOP - CURSO COMPLETO

26 OUTUBRO 2006 / EDIÇÃO 136

PASSO 1 PASSO 3

Vamos transformar o layer numa camada

normal. Menu Layer > New > Layer From Background. Na nova janela pode atribuir

outro nome à camada. Pressione OK.

Abra a imagem “DISTORCE.tif” no CD da

revista. Como a maioria das imagens, tem o

layer “Background”, o que não permite alterar

a forma da imagem; a camada está trancada.

Agora esta é uma camada normal, pelo que

movimentar a foto ou deformá-la já é possível.

Estes layers também suportam transparência

(ausência de píxel) e deslocação.

PASSO 2

PASSO 4

A zona cinzenta é neutra e não imprime, mas é

aí que vamos usar o comando de deformação.

Ajuste a sua janela até ter uma área

semelhante à apresentada. Se necessário

reduza a foto com a ferramenta de Zoom.

PASSO 6

Menu Edit > Free Tansform. Este comando

altera a dimensão e proporção da imagem.

O comando Transform contém operações

similares mas separadas, enquanto o Free Transform é mais versátil, como vamos ver.

Para a transformação que vamos fazer

precisamos de mais área à volta da foto.

Coloque o cursor na zona indicada, pressione

e arraste para aumentar a dimensão da janela

que contém a imagem.

PASSO 5

7.2 – "LAYERS" E DISTORÇÃOPara alterar a esquadria de uma imagem temos

de trabalhar numa camada transparente pois a

camada "Background" não permite deformação.

Há alguns anos fi z um trabalho de edi-ção de imagem para um livro sobre

azulejos em monumentos nacionais. Para meu espanto, quando as fotos chegaram, nem sequer uma estava aproximada da esquadria! Não fora o potencial do Pho-toshop (com muita paciência) e todo o

trabalho de fotografi a teria de ser refeito! Esta capacidade de o programa alterar o mapeamento do píxel só é viável porque consegue reconstruir (interpolar) a ima-gem e as cores com muita qualidade.No entanto, essas transformações não são possíveis na camada “Background”,

pois a mesma não suporta transparência (por exemplo apagar com a borracha para ausência de cor), nem permite o uso de comandos de deformação ou mesmo a deslocação do píxel. O “Background” é criado por defeito com imagens capturadas a partir de máquinas fotográfi cas digitais ou scan-ners ou quando funde vários layers (Layer > Flatten Image), e não acarreta qualquer problema na sua utilização... excepto, claro, limitar as capacidades de trabalho no Photoshop.

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Page 40: Curso Completo Photoshop

27OUTUBRO 2006 / EDIÇÃO 136

Se pressionar a tecla CTRL pode deformar a

imagem usando apenas um dos quatro cantos

da imagem. Outras combinações possíveis:

ALT – Alteração de escala nos quatro lados;

ALT + SHIFT – Igual mas preserva a proporção.

PASSO 6-B PASSO 6-C

Com CTRL + SHIFT apenas um dos lados da

imagem é transformado, conforme a direcção

em que arrasta. Outras combinações:

CTRL + ALT – Deformação axial

CTRL + ALT + SHIFT – Perspectiva

A caixa permite alterar a forma, arrastando os

quadrados a vermelho. Se colocar o cursor

num canto, ligeiramente fora da caixa, pode

rodá-lo (seta azul). Quando deforma,

a tecla SHIFT permite sustentar a proporção.

PASSO 7 PASSO 8 PASSO 9

PASSO 6-A

CTRLCTRL

SHIFT

Sem pressionar CTRL, arraste o quadrado

no meio do segmento esquerdo para colocar

as janelas centradas na imagem.

Se necessário, torne a repetir operações.

Para fi nalizar pressione a tecla Enter.

Verifi que atentamente a imagem e se

for necessário ajustar volte ao “Passo 6”.

Experimente as outras combinações de teclas

descritas nos passos “6-B” e “6-C”.

Use a tecla Esc para cancelar.

Não se preocupe pois vamos apenas usar a

tecla CTRL na deformação. Pressione CTRL e

arraste o canto superior direito na direcção da

seta vermelha, até que lhe pareça que o relevo

superior está horizontal.

IMAGEM ORIGINAL AJUSTE DE DISTORÇÃO

cad_p24a29.indd 27 30-08-2006 18:09:48

Page 41: Curso Completo Photoshop

SOLUÇÕES I PHOTOSHOP - CURSO COMPLETO

28 OUTUBRO 2006 / EDIÇÃO 136

PASSO 10

A PERDA DE NITIDEZ

As alterações de escala e/ou distorção na

imagem obrigam a um esforço de cálculo

na remontagem (interpolação) dos píxeis.

Com frequência, a imagem perde nitidez

ou detalhe e, se a transformação for grande,

pode mesmo parecer desfocada.

Veja ao lado a diferença no pormenor da

imagem original e da imagem alterada.

Para combater este problema podemos

recorrer ao fi ltro Unsharp Mask, mas de

certeza que vamos ao mesmo tempo

aumentar o lixo/ruído nas paredes ao lado

das janelas... a solução é criar uma nova

camada, com as partes da imagem que

nos interessam para lhes aplicar o fi ltro.

PASSO 11

Como a selecção activa é a área que não

pretendemos vamos seleccionar o oposto.

Menu Select > Inverse. Temos agora os dois

relevos devidamente seleccionados.

PASSO 13

Vamos então passar uma cópia da área

seleccionada para uma nova camada, para

trabalhar exclusivamente essa área.

Menu Layer > New > Layer via Copy.

Na barra de ferramentas escolha Polygonal Lasso tool. Esta ferramenta cria pequenos segmentos de recta entre cada clique do rato.

Para acabar, clique no ponto inicial (aparece

um pequeno círculo no cursor) ou clique duas

vezes numa sequência rápida.

Para remover a selecção e recomeçar, aceda

ao menu Select > Deselect.

PASSO 12A OPÇÃO "FEATHER"

Feather é um comando exclusivamente

associado a selecções e serve para evitar

que as mesmas pareçam ter sido cortadas

de forma rígida, como com uma tesoura.

É gerada uma zona extra (medida em píxeis)

nos limites da área, que faz uma transição

para transparência pura. Também existe

como comando no menu Select.

Vamos melhorar o contraste do

relevo superior e inferior.

Faça uma selecção semelhante à

apresentada no tracejado preto, que

inclua apenas as partes que não

queremos – contorne também os

vértices superiores das janelas.

Dê pequenos cliques enquanto

contorna a área pretendida.

Use as teclas Esc para cancelar

ou Backspace para apagar o último

segmento que criou.

Sem Feather

Com Feather

Com o dobro do Feather

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Page 42: Curso Completo Photoshop

29OUTUBRO 2006 / EDIÇÃO 136

FORMADOR:

CREATIVE TECHNOLOGY

Na janela Layers pode verifi car que os

elementos estão separados.

Nas camadas, os comandos aplicados actuam apenas na camada activa.

Menu Filter > Sharpen > Unsharp Mask. No tutorial n.º 2 (revista Soluções n.º 10) já explicámos

devidamente este fi ltro. Usámos os valores Amount:100, Radius: 1,0 e Threshold: 4, mas pode

regular o fi ltro ao seu gosto. Repare na diferença antes e depois da aplicação do mesmo.

Em Sharpen há um novo fi ltro semelhante (Smart Sharpen) de que falaremos posteriormente.

PASSO 15PASSO 14

PASSO 16

Clique sobre o Layer 0 para o activar. Clique no botão das camadas de justamento e escolha

Hue/Saturation. Esta nova camada apenas vai

alterar o Layer 0 que está por baixo.

No próximo tutorial continuamos a avançar

no trabalho com camadas.

Até lá, boas imagens!

NOTAS FINAIS

Diogo Gonçalvesdg [email protected] t

PASSO 17

AJUSTE DE DISTORÇÃO AJUSTE FINAL

Porque as janelas e a parede estão muito

saturadas de cor, dispersam a atenção e não

valorizam os relevos. Mova a saturação para -30 para remover o excesso de cor. Botão OK.

cad_p24a29.indd 29 30-08-2006 18:10:51

Page 43: Curso Completo Photoshop

SOLUÇÕES I PHOTOSHOP - CURSO COMPLETO

24 NOVEMBRO 2006 / EDIÇÃO 137

PASSO 2

Abra a imagem “AMIGOS.tif” no CD da revista.

É uma fotografi a feliz, com boas tonalidades

mas que está obviamente fora do eixo

horizontal. Começamos por corrigir o plano.

PASSO 1

PASSO 3

A zona cinzenta é neutra e não imprime mas é

aí que vamos usar o comando de deformação.

Menu “Edit > Free Tansform”. Este comando

altera a dimensão e proporção da imagem,

como vimos no tutorial anterior.

PASSO 5

Além da deformação, o comando “Edit > Free Tansform” também permite a rotação. Coloque

o cursor no exterior de um dos cantos, um

pouco afastado. Clique a arraste na direcção

desejada. Repita a operação se necessário.

Para a transformação que vamos fazer

precisamos de mais área à volta da foto.

Coloque o cursor na zona indicada, pressione

e arraste para aumentar a dimensão da janela

que contém a imagem.

PASSO 4

7.3 – "LAYERS" E MÁSCARASAs máscaras têm um potencial fantástico para

a composição de imagens e substituem com uma

qualidade muito superior qualquer selecção.

Para impressionar alguém menos ex-periente na utilização do Photoshop

basta a expressão... “máscaras”!Primeiro porque a máscara pressupõe a utilização de camadas. Segundo porque cada camada fi ca com um misterioso de-senho a preto e branco ao lado.

No entanto apenas a aparência é compli-cada; uma vez percebido o sistema são muito fáceis de usar e passamos a utilizá-las por tudo e por nada.Uma máscara é a mesma coisa que uma selecção, uma área defenida que é mos-trada ou não. A vantagem sobre as selec-

ções é a de não necessitar de remover (apagar) a informação, pois ela é apenas escondida. A outra vantagem é a de a mioria dos comandos, incluindo fi ltros e ferramentas poderem ser usadas para melhorar uma máscara. Aliás, não há outra forma de recortar zonas delicadas como cabelos... apenas requer prática.Vamos começar por criar o efeito “vinhe-ta” com uma selecção que repetimos de-pois com uma máscara para melhor com-preender o processo. No fi nal aprendemos a retocar a máscara produzida.

O EFEITO "VINHETA"

As alterações de escala e/ou distorção na

imagem obrigam a um esforço de cálculo na

remontagem (interpolação) do pixel contido

na mesma. Com frequência, a mesma perde

nitidez ou detalhe e, se a transformação for

grande, pode mesmo parecer desfocada.

Veja ao lado a diferença no pormenor da

imagem original e da imagem alterada.

Para combater este problema podemos

recorrer ao fi ltro “Unsharp Mask” mas de

certeza que vamos ao mesmo tempo

aumentar o lixo/ruído nas paredes ao lado

das janelas... a solução é criar uma nova

camada, com as partes da imagem que nos

interessam para lhes aplicar o fi ltro.

Vamos transformar o layer numa camada

normal. Menu “Layer > New > Layer From Background”. Na nova janela pode atríbuir

outro nome à camada. Pressione OK.

cad_p24a29.indd 24 26-09-2006 11:11:50

Page 44: Curso Completo Photoshop

25NOVEMBRO 2006 / EDIÇÃO 137

Vamos criar uma nova camada que vai servir

de fundo. Aceda ao menu “Layer > New Layer” ou clique no símbolo destacado pela

caixa vermelha. A quadrícula da nova camada signifi ca transparência ou ausência de pixel.

PASSO 7 PASSO 8

Vamos pintar a camada de branco. Aceda ao

menu “Edit > Fill” e em “Contents” escolha

“White” (Branco). OK. Também pode usar a

ferramenta balde de tinta “Paint Bucket” com

a cor em branco.

Coloque a imagem de forma semelhante à

apresentada e depois fi nalize com um duplo

clique do rato ou com a tecla “Enter”. Note

que não pode usar o “Crop” pois vai perder

muita área importante da fotografi a.

PASSO 9 PASSO 10 FINAL

PASSO 6

Seleccione a ferramenta “Marquee” e

trace uma área semelhante à

apresentada. Se necessário, ajuste

com o comando do menu “Select > Transform selection”.

Menu “select > Inverse” para seleccionar a

área que vamos apagar.

Menu “select > Feather” com o valor 22 para

a transição “vinheta”. Pressione a tecla

“Delete” para remover a área.

Agora é necessário colocar a camada por baixo

do “layer 0” que contém a fotografi a.

Pressione, arraste e largue por baixo da camada que contém a fotografi a. (Aparece um traço a

negro a indicar qual a posição da camada).

IMAGEM ORIGINAL EFEITO "VINHETA"

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Page 45: Curso Completo Photoshop

SOLUÇÕES I PHOTOSHOP - CURSO COMPLETO

24 NOVEMBRO 2006 / EDIÇÃO 137

PASSO 2

Abra a imagem “AMIGOS.tif” no CD da revista.

É uma fotografi a feliz, com boas tonalidades

mas que está obviamente fora do eixo

horizontal. Começamos por corrigir o plano.

PASSO 1

PASSO 3

A zona cinzenta é neutra e não imprime mas é

aí que vamos usar o comando de deformação.

Menu “Edit > Free Tansform”. Este comando

altera a dimensão e proporção da imagem,

como vimos no tutorial anterior.

PASSO 5

Além da deformação, o comando “Edit > Free Tansform” também permite a rotação. Coloque

o cursor no exterior de um dos cantos, um

pouco afastado. Clique a arraste na direcção

desejada. Repita a operação se necessário.

Para a transformação que vamos fazer

precisamos de mais área à volta da foto.

Coloque o cursor na zona indicada, pressione

e arraste para aumentar a dimensão da janela

que contém a imagem.

PASSO 4

7.3 – "LAYERS" E MÁSCARASAs máscaras têm um potencial fantástico para

a composição de imagens e substituem com uma

qualidade muito superior qualquer selecção.

Para impressionar alguém menos ex-periente na utilização do Photoshop

basta a expressão... “máscaras”!Primeiro porque a máscara pressupõe a utilização de camadas. Segundo porque cada camada fi ca com um misterioso de-senho a preto e branco ao lado.

No entanto apenas a aparência é compli-cada; uma vez percebido o sistema são muito fáceis de usar e passamos a utilizá-las por tudo e por nada.Uma máscara é a mesma coisa que uma selecção, uma área defenida que é mos-trada ou não. A vantagem sobre as selec-

ções é a de não necessitar de remover (apagar) a informação, pois ela é apenas escondida. A outra vantagem é a de a mioria dos comandos, incluindo fi ltros e ferramentas poderem ser usadas para melhorar uma máscara. Aliás, não há outra forma de recortar zonas delicadas como cabelos... apenas requer prática.Vamos começar por criar o efeito “vinhe-ta” com uma selecção que repetimos de-pois com uma máscara para melhor com-preender o processo. No fi nal aprendemos a retocar a máscara produzida.

O EFEITO "VINHETA"

As alterações de escala e/ou distorção na

imagem obrigam a um esforço de cálculo na

remontagem (interpolação) do pixel contido

na mesma. Com frequência, a mesma perde

nitidez ou detalhe e, se a transformação for

grande, pode mesmo parecer desfocada.

Veja ao lado a diferença no pormenor da

imagem original e da imagem alterada.

Para combater este problema podemos

recorrer ao fi ltro “Unsharp Mask” mas de

certeza que vamos ao mesmo tempo

aumentar o lixo/ruído nas paredes ao lado

das janelas... a solução é criar uma nova

camada, com as partes da imagem que nos

interessam para lhes aplicar o fi ltro.

Vamos transformar o layer numa camada

normal. Menu “Layer > New > Layer From Background”. Na nova janela pode atríbuir

outro nome à camada. Pressione OK.

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Page 46: Curso Completo Photoshop

SOLUÇÕES I PHOTOSHOP - CURSO COMPLETO

26 NOVEMBRO 2006 / EDIÇÃO 137

PASSO 10

Faça menu “File > Revert” para voltar à

imagem original. Execute as operações até ao

“Passo 9” em que colocou a nova camada por

baixo da fotografi a. Preencha com branco.

PASSO 9

PASSO 11

Uma máscara usa um código de cores para identifi car as áreas. Preto signifi ca omitido e branco área visível. Para o ajudar, não esqueça este código: “preto = apagar”.

Uma máscara é também pixel, pelo que os comandos habituais e fi ltros podem ser utilizados.

Na camada, clique na máscara para trabalhar na mesma.

Na camada da fotografi a (Layer 0) clique no

botão destacado pela caixa vermelha .

Este cria uma máscara baseada na área que já defi niu.

PASSO 12

AS MÁSCARAS (MASK)

A forma como criámos o efeito é destrutiva

pois apagar o pixel é algo que nunca

devemos fazer numa imagem. Para além

disso, não sabemos qual a zona de actuação

do comando “Feather”, pois não visionamos

a zona de transição até a apagarmos.

Vamos executar agora a mesma operação

mas usando uma máscara. A vantagem da máscara é a de não remover o pixel, apenas o ocultar. Isto permite recuperar e modifi car as

áreas não visíveis em qualquer altura.

Em resumo, máscara e selecção têm

funcões semelhantes, mas o potencial da

máscara é muito superior. Vamos recomeçar

o tutorial no “Passo 9”.

Defi na novamente a área com a ferramenta

“Marquee”, mas não se preocupe em acertar

com rigor porque pode modifi car a máscara

depois de a criar.

O resultado fi nal é idêntico ao do tutorial das páginas anteriores em que só foi usado uma selecção.

Com uma máscara, pode ajustar a transição ao seu gosto e mesmo retocar as áreas posteriormente.

Duas teclas de atalho importantes no uso de máscaras:

ALT clique – Visionar apenas a máscara. Bom para retocar imperfeições. Repita para saír da máscara.

SHIFT clique – Desactiva a máscara, mostrando toda a imagem. Repita para a activar novamente.

FINAL

Menu “Filter > Blur > Gaussian Blur”.

Este é o efeito “vinheta” numa máscara, mas

com a vantagem de visionar a transição que

pretende o que não é possível com selecções

e o uso do comando “Feather”.

PASSO 13

IMAGEM MÁSCARA (MASK)

MÁSCARA COM TRANSIÇÃO

PARA TRANSPARÊNCIA

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Page 47: Curso Completo Photoshop

27NOVEMBRO 2006 / EDIÇÃO 137

PASSO 14 PASSO 15

PASSO 16 PASSO 17 PASSO 18

Clique na máscara da camada superior.

Menu “Edit > Transform > Free Transform” e

ajuste a área de forma idêntica ao “Passo 18”.

Agora já vê aparecer a tonalidade azul da

camada inferior. Clique duas vezes para fi nalizar.

Temos agora duas camadas com máscaras.

A camada “azul” omite para o fundo branco.A camada no topo omite para a camada “azul”.Se necessário, active/desactive na janela

“Layers” para compreender melhor.

Vamos colorir a camada com o mesmo tom.

Menu “Image > Adjustments > Hue & Saturation”. Active a caixa “Colorize” e atribua

os valores mostrados. Botão OK. Note que não

vê alteração porque há uma camada por cima.

Clique no símbolo de “link” (agrupado) entre a

imagem e a máscara. Isto permite deslocar e

alterar a dimensão da máscara sem afectar a

imagem. Depois clique na máscara.

Duplique a camada com o comando menu

“Layer > Duplicate layer”.

Clique na imagem da camada que está por baixo pois não vamos alterar a máscara.

CONTROLAR A "MASK"

Já sabemos que na máscara:

preto = ocultar e branco = mostrar.

E os cinzas? Bom, são os que geram as

zonas transparentes. Cinza escuro omite

muito e cinza claro omite pouco.

Quanto mais escura a tonalidade mais omite,

logo menos transparente fi ca.

Como a máscara é pixel também podemos

usar comandos que já conhecemos como o

“Free Transform” para ajustar a máscara.

Na continuação do tutorial vamos

“complicar” um pouco para percepcionar

melhor o potencial das máscaras. Vamos

duplicar a camada para termos uma

tonalidade azul fora da zona dos rostos.

EFEITO "VINHETA" DUAS MÁSCARAS SOBREPOSTAS

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Page 48: Curso Completo Photoshop

SOLUÇÕES I PHOTOSHOP - CURSO COMPLETO

28 NOVEMBRO 2006 / EDIÇÃO 137

PASSO 21

RETOCAR MÁSCARAS

As máscaras são uma imagem a preto e

branco pelo que além de comandos e fi ltros

também podemos usar ferramentas nas

máscaras. Este processo de refi namento das

máscaras permite um elevado rigor na

defi nição de áreas visíveis e/ou omitidas.

Note que o uso de tinta branca revela a área

e o inverso com tinta preta, pelo que pode retocar muitas vezes uma área alternando entre as cores e sem nunca perder a informação defi nitivamente.

As máscaras fi nais que aqui apresentamos

podem ser melhoradas mas não quisemos

fazê-lo para o ajudar a perceber que uma

máscara não precisa de grande rigor.

PASSO 22

Vamos usar a ferramenta “Brush” (Pincel).

Com esta ferramenta vamos conseguir refi nar

a máscara usando tinta preta ou branca e

variando a espessura do pincel com que

retocamos.

A ferramenta é confi gurada com 3 característica importantes

em relação às máscaras:

MASTER DIAMETER – Largura de actuação, como mudar o

tamanho de pincéis. Com a tecla “Caps Lock” activa (a das

maiúsculas) não vê a espessura.

HARDNESS – Rigidez do desenho. A 100% desenha como uma

caneta, sem desfoque nos limites. A 0% (zero) tem o desfoque

máximo. Esta é a opção recomendada neste tutorial embora em

zonas mais delicadas possa usar um “Hardness” maior.

OPACITY – Variação da opacidade (transparência) da tinta

usada). Por exemplo, preto a 50% é semelhante a um cinza

intermédio e faz uma zona de transição semi-transparente.

PASSO 20

Temos sempre de nos lembrar que com uma

máscara há como que duas imagens na

mesma camada. Clique na máscara para iniciar o trabalho na mesma.

PASSO 19

Apenas como experiência use a ferramenta

“Move” para mover a máscara. Uma máscara

pode sempre ser reposicionada. Reponha a máscara na posição original.

Antes de iniciar o retoque da máscara deve

sempre activar a tinta branca e preta pura.

A tecla “X” é usada para alternar entre ambas

consoante quer mostrar ou esconder a área.

Pressione a tecla “D”. Verifi que se está a tinta preta por cima. Vamos pintar as áreas á volta dos

rostos com preto para as omitir. Conforme pinta, vai fi cando na cor da camada inferior que está azul.Caso se engane ou fi que imperfeito, faça menu “Edit > Undo” (CTRL Z) ou pinte novamente mas

com a cor branca para repor a informação.

PASSO 24PASSO 23

Alternaras cores(tecla X)

Preto e branco puro

(tecla D)

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Page 49: Curso Completo Photoshop

29NOVEMBRO 2006 / EDIÇÃO 137

Com ALT clique na máscara pode visionar a

máscara que está a fazer. Repare que a mesma

não precisa de fi car perfeita... quando lhe

parecer bem não retoque mais. Alt clique.

Agora vamos retocar os rostos. Mude para tinta branca. Escolha uma espessura fi na mas com o

“Hardness” a 20. Pinte com pequenos toques (pinceladas) as zonas interiores do rosto onde

visiona azul ou uma tonalidade do mesmo. Está a revelar essa área da camada ou seja as zonas

que pinta são as que fi cam visíveis na camada.

PASSO 25

PASSO 27

Clique na máscara do layer “azul” que está por

baixo. Com espessuras maiores e o “Hardness”

a zero dê pequenos toques com tinta preta para

remover e visionar o branco por baixo.

Esta foi uma introdução ao uso de máscaras.

Agora deve praticar com outras imagens,

sobretudo a partir do “Passo 19”, com o

sistema de pintura. Uma vez dominada a

técnica a qualidade dos seus recortes e vai

aumentar muito. E já sabe... boas imagens!

NOTAS FINAIS

Diogo Gonçalvesdg [email protected] t

PASSO 28

DUAS MÁSCARAS SOBREPOSTAS AJUSTE FINAL

Finalmente, para que as transições não

pareçam falsas dê um toque de grão na

máscara. Menu “Filter > Noise > Add Noise”.

Repita na camada branca de fundo.

PASSO 26

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