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Curso de Biologia 2008-2009 1 CURSO DE BIOLOGIA RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO (European University Association) BEJA, DEZEMBRO 2009

Curso de Biologia de Autoavaliao/ESA... · 10.2.1. – Recursos utilizados pelo curso de Biologia 10.2.2. - Perspectiva global da Escola 71 71 75 11

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Curso de Biologia 2008-2009

1

CURSO DE BIOLOGIA

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO

(European University Association)

BEJA, DEZEMBRO 2009

Curso de Biologia 2008-2009

2

ÍNDICE

INTRODUÇÃO 5

1 – Memória histórica do Curso 6

1.1 - Criação/Início de Funcionamento 6

1.2 - Avaliação/Acreditação 6

1.3 - Reestruturação (cursos que estiveram na origem do curso actual) 6

2 – Plano de Estudos do Curso 8

2.1 - Plano curricular do curso (Unidades Curriculares/Áreas

Científicas/Tipo e horas de trabalho/Tipo de aulas/Créditos)

8

2.2 - Número de Unidades Curriculares por ano lectivo 10

2.3 – Unidades Curriculares de formação geral e formação específica 10

3 – Recursos Físicos afectos ao Curso 13

3.1 – Instalações afectas ao Curso 13

3.2 – Equipamento específico afecto ao Curso 13

3.3 – Equipamento audio-visual e informático afecto ao Curso 14

4 – Modelo de gestão do Curso 15

5 – Corpo Docente do Curso 17

5.1 – Composição do corpo docente e distribuição por Departamento 17

5.2 – Formação académica do corpo docente 19

5.3 – Estrutura etária do corpo docente 22

5.4 – Caracterização do corpo docente por género 24

5.5 – Caracterização do corpo docente por tipo de contratação 24

5.6 – Rácio pessoal docente / alunos no ano. 24

6 – Alunos do Curso 30

6.1 – Caracterização dos alunos do curso, por ano, idade, género,

proveniência geográfica, número de trabalhadores estudantes, Grau

académico dos pais

30

Curso de Biologia 2008-2009

3

6.2. - Alunos com apoio social no Politécnico 33

6.3. - Evolução do número de alunos nos últimos 3 anos lectivos, por

ano curricular

33

6.4. - Número de vagas; número de candidatos; número de ingressos

pela 1ª vez (1ª/2ª e 3ª fases; relação vagas/ingresso); Nº de candidatos 1ª

opção; Nota mínima de entrada; nota média de entrada; Tipo de acesso.

34

7 – Desempenho/Sucesso 36

7.1 - Número/taxas de sucesso nos últimos anos lectivos, por ano

lectivo

36

7.2 - Distribuição do número de créditos ECTS aprovados por

estudantes

38

7.3 - Distribuição das classificações finais 41

7.4 - Distribuição das classificações obtidas pelos alunos com sucesso

no último ano lectivo por unidade curricular

44

7.5 - Número/taxas de sucesso por unidade curricular 49

7.6 - Número/taxas de abandono nos últimos anos lectivos 50

7.7 - Número/taxas de conclusão do curso nos últimos anos lectivos 50

7.8 - Tempo de conclusão do curso nos últimos anos lectivos (n, n+1,

n+2, ≥ n + 3)

51

7.9 - Inserção no mercado de trabalho dos alunos que concluíram em

2008/2009

51

8 – Desempenho/Sucesso 52

8.1 – Projectos de I&D desenvolvidos no âmbito do curso 52

8.2 – Produção científica (investigação e publicações) desenvolvida no

âmbito do curso

52

8.3 – Seminários/Congresso/Encontros realizados no IPB, no âmbito

do curso

56

8.4 – Parcerias/Protocolos/Mobilidade realizados no IPB, no âmbito

do curso

57

9 – Internacionalização 59

Curso de Biologia 2008-2009

4

9.1 – Mobilidade de Estudantes 59

9.2 – Mobilidade de Professores na área do curso 60

10 – Grau de satisfação de docentes e alunos 61

10.1 - Plano de estudos do curso de Biologia 61

10.2 – O processo de ensino-aprendizagem no curso de Biologia

10.2.1. – Os alunos do curso de Biologia

10.2.2. - Os docentes do curso de Biologia

65

65

68

10.3 - Os recursos físicos da Escola

10.2.1. – Recursos utilizados pelo curso de Biologia

10.2.2. - Perspectiva global da Escola

71

71

75

11 – Conclusões 79

Curso de Biologia 2008-2009

5

INTRODUÇÃO

No presente Relatório, elaborado no âmbito da avaliação externa proposta pelo Instituto

Politécnico de Beja, apresenta-se uma caracterização do curso de Biologia, da Escola Superior

Agrária, nomeadamente, a memória histórica do curso, plano de estudos e caracterização das

unidades curriculares, recursos físicos e humanos afectos ao curso, caracterização dos alunos,

avaliação do desempenho e sucesso, investigação associada, mobilidade de docentes e alunos, e

uma análise do grau de satisfação de docentes e alunos.

Na parte final do Relatório apresentam-se os pontos fortes e fracos relacionados com o curso,

e considerações sobre medidas correctivas a serem adoptadas.

Os dados sobre docentes, alunos e resultados obtidos nas unidades curriculares, utilizados na

elaboração deste Relatório, foram fornecidos pelo Gabinete de Qualidade, Avaliação e

Procedimentos, do Instituto Politécnico de Beja, encontrando-se disponíveis na página do

mesmo.

Curso de Biologia 2008-2009

6

1 – Memória histórica do Curso

Código do Curso: 9011

Designação do Curso: BIOLOGIA

Grau: Licenciatura

1.1- Criação/Início de Funcionamento

O actual curso de Biologia, com o código 9011, do Instituto Politécnico de Beja/Escola

Superior Agrária, iniciou o seu funcionamento no ano lectivo 2008-2009 e resultou da

alteração de designação do curso de Biologia e Recursos Naturais adequado a Bolonha no

ano lectivo 2007/2008, mantendo-se o plano curricular e a área científica dominante

“Biologia e Bioquímica”, conforme o publicado no Despacho 21552/2008, de 18 de Agosto

(Diário da República, IIª série) e Rectificação 1968/2008, de 3 de Setembro.

1.2- Avaliação/Acreditação

O curso de Biologia não foi, até ao momento, sujeito a qualquer tipo de avaliação, externa

ou interna, devido ao facto de funcionar apenas desde o ano lectivo 2008-2009.

1.3- Reestruturação (cursos que estiveram na origem do curso actual)

No Quadro 1 apresenta-se o historial do curso de Biologia, relativamente a cursos

antecedentes e legislação associada.

O curso de licenciatura bietápica Biologia e Recursos Naturais oferecido pela Escola

Superior Agrária iniciou o seu funcionamento no ano lectivo 2005-2006, mas por força do

Decreto-Lei nº 74/2006, de 24 de Março, foi adequado ao Processo de Bolonha. Com esta

reestruturação, a licenciatura passou a estar organizada em três anos (seis semestres) e

Curso de Biologia 2008-2009

7

apresentou uma alteração significativa na estrutura curricular, passando, por isso, a ter,

como área científica dominante “Biologia e Bioquímica” (Despacho nº 2015/200, de 7 de

Fevereiro e Despacho nº 13350-L/2007, de 12 de Julho). Esta licenciatura iniciou o seu

funcionamento no ano lectivo 2007/2008, passando a designar-se licenciatura em Biologia

no ano lectivo 2008-2009 (Despacho 21552/2008, com Rectificação 1968/2008, de 3 de

Setembro)

Quadro 1 – Cursos antecedentes ao curso de Biologia e respectiva legislação

Curso

Código

do

Curso

Grau Aprovação do Curso Período de

Funcionamento

Observaçõe

s Documento Data

Biologia e

Recursos

Naturais

L Portaria 1246/2005 28 de

Novembro

2005/06 a

2006/07

Licenciatura

bietápica

Biologia e

Recursos

Naturais

9618 L Despacho nº 2015/ 7 de

Fevereiro 2007/08

Adequação a

Bolonha

Biologia 9011 L

Despacho 21552/2008, com

Rectificação 1968/2008, de

3 de Setembro

18 de

Agosto

Desde

2008/09

Alteração

de

designação

Curso de Biologia 2008-2009

8

2 – Plano de Estudos do Curso

2.1 – Plano curricular do Curso (Unidades Curriculares/Áreas

Científicas/Tipo/Horas de trabalho/Tipo de aulas/Créditos)

O Quadro 2 traduz a organização do plano curricular do curso de Biologia, bem como o

número de horas de trabalho, o tipo de horas de contacto e o número de créditos,

associados a cada unidade curricular (UC) que integram o plano curricular.

Quadro 2 – Plano curricular e número de horas de trabalho e créditos, por unidade

curricular do curso de Biologia.

Horas de Trabalho Créditos

Unidades Curriculares Área

Científica

Semes

tre

Tipo

(1) Total

Contacto

Obrigat

órios

Faculta

tivos

Matemática 461 1 S

162 T:30; PL:45 6,0

Biologia 421 1 S

162 T:30; PL:30 6,0

Química 442 1 S

162 T:30; PL:45 6,0

Zoologia Geral 421 1 S

135 T:30; PL:30 5,0

Tecnologias de Informação e Comunicação

482 1 S

81 TP:45 3,0

Actividades de Campo 621 1 S

108 TP: 60 4,0

Microbiologia 421

2 S 135 T:30; PL:45 5,0

Genética 421 2 S

135 T:30; PL:30 5,0

Botânica 421 2 S

135 T:30; PL:30 5,0

Geologia 443 2 S

135 T:30; PL:30 5,0

Climatologia 443 2 S

135 T:30; PL:30 5,0

Ecologia 422 2 S

135 TP:45 5,0

Anatomia e Fisiologia Animal 421

3 S 121,5 T:30; PL:30 4,5

Fisiologia Vegetal 421 3 S

148,5 T:30; PL:30 5,5

Estatística 462 3 S

94,5 TP: 45 3,5

Curso de Biologia 2008-2009

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Quadro 2 (cont.) – Plano curricular e número de horas de trabalho e créditos, por unidade

curricular do curso de Biologia.

Horas de Trabalho Créditos

Unidades Curriculares Área

Científica

Semes

tre

Tipo

(1) Total

Contacto

Obrigat

órios

Faculta

tivos

Fitogeografia 421 3 S 148,5 TP: 45 5,5

Química Orgânica 442 3 S 162 T:30;TP:45 6,0

Pedologia e Conservação do Solo

621 3 S 135 T:30; PL:30 5,0

Microbiologia Ambiental 421 4 s 135 T:30; PL:30 5,0

Delineamento Experimental 462 4 S 108 TP:45 4,0

Plantas Aromáticas e

Medicinais

421 4 S 135 T:30; PL:30 5,0

Bioquímica 421 4 S 162 T:30; PL:45 6,0

Biologia do Meio Aquático 421 4 S 135 T:30; PL:30 5,0

Aerobiologia 421 4 S 135 T:30; PL:30 5,0

Ecologia das Populações 422 5 s 108 TP: 45 4,0

Recursos Florestais 852 5 S 121,5 T:30; PL:30 4,5

Etnobiologia 421 5 S 121,5 T:30; PL:30 4,5

Biotecnologia 524 5 S 108 TP: 45 4,0

Recursos Faunísticos 852 5 S 121,5 T:30; PL:30 4,5

Entomologia 421 5 S 121,5 TP: 45 4,5

Ecoturismo 812 5 S 108 TP:45 4,0

Cartografia e Sistemas de Informação Geográfica

443 6 S 108 TP: 60 4,0

Conservação dos Recursos Naturais

852 6 S 108 T:30; PL:30 4,0

Ecossistemas Mediterrânicos 422 6 S 121,5 T:30; PL:30 4,5

Educação Ambiental 850 6 S 108 TP: 45 4,0

Evolução e Biodiversidade 421 6 S 121,5 TP: 45 4,5

Estágio 421 6 S 243 OT:90 9,0

(1) Anual (A), semestral (S), trimestral (T)

Curso de Biologia 2008-2009

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2.2 – Número de Unidades Curriculares por ano lectivo

Como já referido anteriormente, o plano curricular da licenciatura em Biologia encontra-se

organizado em seis semestres (3 anos curriculares), correspondendo a cada um total de 60

créditos, e é constituído por 37 UC´s, distribuídas conforme indicado no Quadro 3.

Quadro 3 – Distribuição das UC´s por semestre.

Ano

curricular

Número de unidades curriculares

1º semestre 2º semestre Total

1º 6 6 12

2º 6 6 12

3º 7 6 13

2.3 – Unidades Curriculares de formação geral e formação específica

As UC´s do plano curricular do curso de Biologia foram agrupadas por áreas científicas de

acordo com os códigos CNAEF, utilizados quando da apresentação da adequação do curso ao

Processo de Bolonha. Como se constata pela análise do Quadro 4, 50% dos créditos da

licenciatura correspondem à área científica “Biologia e Bioquímica”, estando os restantes

créditos repartidos, de forma sensivelmente idêntica, por outras 11 áreas científicas.

As unidades curriculares foram agrupadas em quatro tipos: de base, (UC-B), da área científica

(UC-AC), da especialidade (UC-E) e complementares (UC-C). A distribuição das UC’s pelos

vários tipos está representada no Quadro 5 e na Fig. 1, verificando-se que, no 1º ano

curricular, predominam as UC´s de base, enquanto as UC´s da especialidade predominam nos

últimos dois semestres do curso.

Curso de Biologia 2008-2009

11

Quadro 4 – Caracterização das UC´s que integram o plano curricular do curso de Biologia,

por área científica.

Área Científica Código CNAEF Créditos

Obrigatórios %

Biologia e Bioquímica 421 90 50,0

Ciências do Ambiente 422 13,5 7,5

Química 442 12 6,7

Ciências da Terra 443 14 7,8

Matemática 461 6 3,3

Estatística 462 7,5 4,2

Ciências Informáticas 482 3 1,7

Tecnologia dos Processos Químicos 524 4 2,2

Produção Agrícola e Animal 621 9 5,0

Turismo e Lazer 812 4 2,2

Protecção do Ambiente 850 4 2,2

Ambiente Natural e Vida Selvagem 852 13 7,2

Total 180 100

Quadro 5 - Distribuição percentual de créditos por tipos de unidades curriculares (UC´s).

Ano

Sem

estr

e

Distribuição das UC’s

Total créditos

UC-B UC-AC UC-E UC-C

créditos % créditos % créditos % créditos %

1 1 18,0 60,0 5,0 16,7 0,0 0,0 7,0 23,3 30

1 2 15,0 50,0 15,0 50,0 0,0 0,0 0,0 0,0 30

2 3 6,0 20,0 15,5 51,7 5,0 16,7 3,5 11,7 30

2 4 6,0 20,0 20,0 66,7 4,0 13,3 30

3 5 4,5 15,0 17,5 58,3 8,0 26,7 30

3 6 0,0 22,0 73,3 8,0 26,7 30

Total 39,0 21,7 46,0 25,6 64,5 35,8 30,5 16,9 180

Curso de Biologia 2008-2009

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Fig. 1 – Distribuição percentual dos créditos (ECTS) por tipos de UC´s e por semestre

Curso de Biologia 2008-2009

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3 – Recursos Físicos afectos ao Curso

3.1- Instalações afectas ao Curso

Para além das salas de aula e dos laboratórios afectos às diferentes Áreas Departamentais

e Departamentos da Escola Superior Agrária e dos espaços do IPB destinados aos alunos,

apresentam-se no Quadro 6 as áreas existentes na Escola Superior Agrária utilizadas,

maioritariamente, pela e para a docência do curso de Biologia.

Quadro 6 – Instalações e Áreas afectas maioritariamente ao curso de Biologia.

Tipo de Área Número Capacidade Área

Museu Botânico 50,65

Laboratório de Ecologia 20 44,5

Laboratório de Protecção de Plantas 20 60,5

Laboratório de Biologia e Botânica 20 59,3

Salas de aula

Sala de preparações e material

3.2- Equipamento específico afecto ao Curso

Os alunos e docentes do curso de Biologia dispõem, para além do equipamento de carácter

geral e utilizado pelos restantes cursos da ESA, do seguinte equipamento específico:

a) Câmara de simulação climática Fitoclima 700 EDTU (Câmara de crescimento,

germinação e cultura de algas) (Lab 13)

b) Microscópio óptico Olympus CH30 acoplado a monitor Sony (Lab 14)

c) Lupa Binocular estereoscópica Olympus SZX12 e Lupa Binocular Olympus

SZX9, ambas com monitor, máquina fotográfica e fonte de iluminação externa (Lab 12)

d) medidor de área foliar (Lab.12)

e) microscópios binoculares (Lab 13)

f) microscópios monoculares (Lab 14)

g) mantas de aquecimento (Lab 13)

Curso de Biologia 2008-2009

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h) balança de precisão (sala preparações)

i) agitador magnético c/ aquecimento (sala de preparações)

j) micrótomo (Lab 13)

k) banho maria s/ agitação (Lab 13)

l) câmara de fluxo laminar (Lab 13)

m) lupas binoculares (Lab 13)

n) arca congeladora e frigoríficos (Lab 14 e sala de preparações)

o) destilador (sala de preparações)

p) estufas de crescimento e secagem(laboratórios e sala de preparações)

q) autoclave

r) estufa de secagem (sala de preparações)

s) duas máquinas fotográficas e objectiva

O recurso a este equipamento é facultado aos alunos estagiários para o desenvolvimento de

actividades experimentais inerentes ao seu trabalho de estágio, assim como aos docentes

em formação e com projectos de investigação.

3.3 - Equipamento audio-visual e informático afecto ao Curso

O equipamento abaixo indicado encontra-se afecto às instalações referidas no ponto 3.1:

a) dois computadores portáteis

b) um projector

c) três retroprojectores

d) dois televisores acoplados a microscópicos e lupa

e) monitor video Hitachi

Curso de Biologia 2008-2009

15

4 – Modelo de gestão do Curso

A gestão do curso de Biologia ao longo do ano lectivo 2008/2009 teve por base, o

Regulamento das Comissões de Curso da Escola Superior Agrária, aprovado em Conselho

Científico de 18/12/2006, que contemplava a figura de uma Comissão de Curso, eleita pelos

docentes da Área Departamental a que o curso se encontrava afecto, no caso concreto, a

Área Departamental de Ciências do Ambiente. Esta Comissão, com mandato por dois anos,

era constituída por três docentes da ESA, que entre si, elegiam o Director de Curso.

Este modelo de gestão, então em vigor na Escola Superior Agrária, não contemplava a

representação dos alunos, e atribuía à Comissão de Curso, as seguintes competências:

- Desempenho da função de interlocutor do curso perante os órgãos de gestão, os

docentes e os estudantes;

- Acompanhar o funcionamento do curso, informar sobre os regulamentos e normas

científico-pedagógicas e contribuir para a resolução de eventuais questões decorrentes da

actividade docente;

- Zelar pela boa articulação dos programas e pelo aperfeiçoamento curricular do

curso, em cooperação com os professores de grupos de disciplinas ou de áreas científicas

que integram o plano de estudos;

- Elaborar estudos e pareceres sobre a estrutura e funcionamento do curso e

propor ao Conselho Científico as alterações que entenda necessárias;

- Participar, contínua e activamente, no processo de avaliação institucional,

assumindo a direcção desta avaliação quando tal estiver previsto ou lhe for solicitado;

- Reunir pelo menos uma vez por semestre com representantes dos alunos do curso,

para auscultação de opiniões e identificação de eventuais problemas;

- Aprovar os temas de estágio e projecto que lhe são sugeridos e pronunciar-se

sobre a designação de Orientadores;

- Nomear Júris e promover as respectivas avaliações, de acordo com propostas

do(s) Orientador(es);

- Pronunciar-se sobre equivalências de habilitações que sejam requeridas;

Curso de Biologia 2008-2009

16

- Propor a seriação dos candidatos ao curso (regimes especiais) com base em

critérios previamente definidos.

Relativamente ao Director de Curso, o referido Regulamento definia as seguintes

atribuições:

- Coordenar a Comissão de Curso;

- Convocar a Comissão, por sua iniciativa ou a pedido de outro dos seus elementos ou

dos órgãos representativos dos estudantes;

- Assegurar a articulação do trabalho da Comissão com o dos restantes órgãos da

escola.

Com a entrada em vigor dos novos Estatutos do IPB, este modelo de gestão terminou no fim

do ano lectivo 2008/2009, passando a aplicar-se o disposto nos referidos Estatutos sobre

gestão dos cursos.

Curso de Biologia 2008-2009

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5 – Corpo docente do Curso

A caracterização do corpo docente tem por base a sua composição no lectivo 2008-2009,

sendo o corpo docente do curso de Biologia constituído por 25 docentes.

5.1 – Composição do corpo docente e distribuição por Departamento

Os docentes do curso de Biologia no ano lectivo 2008-2009 (Quadro 7), estão associados a

três Áreas Departamentais da Escola Superior Agrária: Ciências Agrárias, Ciências do

Ambiente, Ciências e Tecnologia dos Alimentos.

Quadro 7 – Categorias do corpo docente e respectivas Áreas Departamentais.

Nome Categoria Áreas Departamentaiso

Ana Maria Caeiro Lebre Professor Adjunto C. Agrárias

Carlos Manuel Sequeira José Equip. Professor Adjunto C. Agrárias

José Carlos S. D’Alvarenga da Costa Mira Professor Adjunto C. Agrárias

Alice de Jesus Teixeira Equip. Assistente 2º Triénio C. Agrárias

Luis Miguel Pinheiro da Luz Equip. Assistente 2º Triénio C. Agrárias

António Manuel Rocha Parreira Prof. Coord. s/agregação C. Agrárias

Manuel Joaquim Marques Patanita Professor Adjunto C. Agrárias

Sofia Teresa Assunção Ramôa Professor Adjunto C. Agrárias

Pedro Manuel do Vale Oliveira e Silva Professor Adjunto C. Agrárias

Isabel Maria de Brito Raposo Guerreiro Professor Adjunto C. Agrárias

José Manuel Açucena Ferro Palma Equip. Assistente 2º Triénio C. Agrárias

Maria Albertina Amantes Raposo Professor Adjunto C. Agrárias

Luis Eduardo Perfeito Santa Maria Equip. Professor Adjunto C. Agrárias

Fernando Manuel Santos Mota Professor Adjunto C. Agrárias

Luis Manuel Mendonça Carvalho Professor Adjunto C. do Ambiente

Paula Maria da Luz Figueiredo de Alvarenga Professor Adjunto C. do Ambiente

Rosa Maria Cabral S. Cunha Fernandes Prof. Coord. s/agregação C. do Ambiente

João Martim de P. Vasconcelos Fernandes Professor Adjunto C. do Ambiente

Maria Margarida da Fonseca Ribeiro Pereira Professor Adjunto C. do Ambiente

Curso de Biologia 2008-2009

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Quadro 7 (cont.) – Categorias do corpo docente e respectivos Departamentos.

Nome Categoria Departamento

Humberto Manuel Índio Tomas Chaves Equip. Professor Adjunto C. do Ambiente

Nuno Manuel Ramos dos Santos Beja Equip. Professor Adjunto C. do Ambiente

Maria Isabel Fernandes Cardoso Patanita Professor Adjunto C. do Ambiente

Vitor Manuel do Sacramento Figueira Equip. Professor Adjunto C. do Ambiente

Maria Teresa Pereira Gonçalves dos Santos Professor Adjunto C. Tecn. dos Alimentos

Sandra Maria Alves F. Almeida Palma Ferro Equip. Assistente 2º Triénio C. Tecn. dos Alimentos

O corpo docente é constituído, maioritariamente, por docentes da área departamental das

Ciências do Ambiente (CAMB) (Fig. 2) e por Professores de carreira (64%), sendo os

restantes docentes equiparados (Quadro 8 e Fig. 2).

Quadro 8 – Categorias do corpo docente e respectivos Áreas Departamentais.

Categoria nº de docentes %

Prof. Coordenador s/agregação 2 8

Professor Adjunto 14 56

Equiparado a Professor Adjunto 5 20

Equiparado a Assistente 2º Triénio 4 16

Total 25 100

Fig. 2 – Distribuição do corpo docente afecto ao curso de Biologia por Áreas

Departamentais/Departamentos.

Curso de Biologia 2008-2009

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Fig. 3 – Distribuição do corpo docente afecto ao curso de Biologia por categorias.

5.2 – Formação académica do corpo docente

O corpo docente do curso de Biologia no ano lectivo 2008-2009 era constituído por 36% de

docentes titulares do grau de Doutor (Quadro 9), 44% titulares do grau de Mestre e

apenas 5 docentes (20%) eram titulares apenas do grau de licenciatura. Relativamente às

áreas científicas da formação académica, elas estão indicadas no Quadro 10.

Quadro 9 – Formação académica do corpo docente (número e percentagem).

Formação Académica Nº de docentes %

Doutoramento 9 36

Mestrado 11 44

Licenciatura 5 20

Total 25 100

Curso de Biologia 2008-2009

20

Quadro 10 – Áreas científicas da formação académica do corpo docente.

Nome Categoria Habilitação Área de formação

Manuel Joaquim M.arques Patanita Professor Adjunto Doutoramento Produção Vegetal

Pedro Manuel do Vale Oliveira e Silva Professor Adjunto Doutoramento Ciências Agrárias

Luis Manuel Mendonça Carvalho Professor Adjunto Doutoramento Biologia

Rosa Maria Cabral Salgado da Cunha Fernandes Prof. Coord. s/agregação Doutoramento Farmácia (bioquímica)

João Martim de Portugal e Vasconcelos Fernandes Professor Adjunto Doutoramento Engenharia Agronómica

Maria Margarida da Fonseca Ribeiro Pereira Professor Adjunto Doutoramento Engenharia Agronómica

Humberto Manuel Índio Tomas Chaves Equip. Professor Adjunto Doutoramento Química

Maria Isabel Fernandes Cardoso Patanita Professor Adjunto Doutoramento Produção Vegetal

Vitor Manuel do Sacramento Figueira Equip. Professor Adjunto Doutoramento Turismo

Ana Maria Caeiro Lebre Professor Adjunto Licenciatura Engenharia Civil

Carlos Manuel Sequeira José Equip. Professor Adjunto Licenciatura Engenharia Agrícola

José Carlos Shearman Dálvarenga da Costa Mira Professor Adjunto Licenciatura Medicina Veterinária

Alice de Jesus Teixeira Equip. Assistente 2º Triénio Licenciatura Engenharia Agrícola

António Manuel Rocha Parreira Prof. Coord. s/agregação Licenciatura

Luis Miguel Pinheiro da Luz Equip. Assistente 2º Triénio Mestrado Sistemas de Informação Geográfica

Sofia Teresa Assunção Ramôa Professor Adjunto Mestrado Produção Vegetal

Isabel Maria de Brito Raposo Guerreiro Professor Adjunto Mestrado Nutrição Vegetal Fertilidade dos Solos e Fertilização

José Manuel Açucena Ferro Palma Equip. Assistente 2º Triénio Mestrado Agricultura e Horticultura Sustentáveis

Curso de Biologia 2008-2009

21

Quadro 10 (cont.) – Áreas científicas da formação académica do corpo docente.

Nome Categoria Habilitação Área de formação

Maria Albertina Amantes Raposo Professor Adjunto Mestrado Estudos Marinhos e Costeiros

Luis Eduardo Perfeito Santa Maria Equip. Professor Adjunto Mestrado Gestão de Recursos Naturais

Fernando Manuel Santos Mota Professor Adjunto Mestrado Veterinária e Zootecnia Tropicais

Paula Maria da Luz Figueiredo de Alvarenga Professor Adjunto Mestrado Química Analítica

Nuno Manuel Ramos dos Santos Beja Equip. Professor Adjunto Mestrado Materiais Lenhocelulósicos

Maria Teresa Pereira Gonçalves dos Santos Professor Adjunto Mestrado Ciência e Tecnologia dos Alimentos

Sandra Maria Alves Fialho de Almeida Palma Ferro Equip. Assistente 2º Triénio Mestrado Ciência e Engenharia dos Alimentos

Curso de Biologia 2008-2009

22

5.3 – Estrutura etária do corpo docente

As idades dos docentes do curso variam entre 38 anos e 58 anos (Quadro 11)

Quadro 11 – Idades dos docentes do curso.

Idades Nº de Docentes %

38 1 4

39 1 4

40 1 4

41 2 8

42 1 4

43 1 4

44 1 4

45 4 16

46 3 12

47 2 8

48 1 4

49 1 4

50 2 8

51 1 4

52 1 4

53 0

54 0

55 0

56 0

57 1 4

58 1 4

Total 25 100

Esta distribuição etária é apresentada graficamente na Fig. 4, na qual se constata que a

idade predominante no corpo docente do curso, no ano lectivo 2008-2009, é a idade de 45

anos (4 dos docentes), logo seguida da idade de 46 anos (3 docentes), a que corresponde,

respectivamente, 16% e 12% dos docentes do curso.

Curso de Biologia 2008-2009

23

Fig. 4 – Distribuição do número de docentes por idade.

Se agruparmos os docentes por intervalos de idade (Quadro 12), verificamos que a maioria

dos docentes (72%) se situa no intervalo 41-50 anos (Fig 5).

Quadro 12 – Distribuição dos docentes por intervalos etários.

Intervalos de Idades Nº de Docentes %

até 40 anos 5 20

41-50 anos 17 68

mais 50 anos 3 12

Fig. 5 – Distribuição do corpo docente afecto ao curso de Biologia por intervalos etários.

Curso de Biologia 2008-2009

24

5.4 – Caracterização do corpo docente por género

O corpo docente do curso de Biologia, no ano lectivo 2008-2009, era constituído,

maioritariamente, por docentes do sexo masculino (Quadro13), numa proporção aproximada

de 1:1,2 (sex ratio).

Quadro 13 – Distribuição dos docentes género (número e percentagem).

Género Nº de Docentes %

Feminino 11 44

Masculino 14 56

5.5 – Caracterização do corpo docente por tipo de contratação

Todo o corpo docente é constituído por docentes de carreira, embora com relação jurídica

de emprego diferente. No Quadro 14 apresenta-se o número e percentagem de docente por

cada tipo de relação jurídica considerada. Constatando-se que a maioria do corpo docente

(64%) apresenta um CTFP por tempo indeterminado, com nomeação definitiva.

Quadro 14 – Distribuição dos docentes género (número e percentagem).

Tipo de relação jurídica de

emprego Nº de Docentes %

CTFP por tempo indeterminado 16 64

CTFP a termo resolutivo certo 9 36

Apenas com excepção de um docente (este em regime de tempo integral), todos os

restantes docentes do curso apresentaram, em 2008-2009, dedicação exclusiva.

5.6 – Rácio pessoal docente / alunos no ano.

Considerando um total de 25 docentes em regime de tempo integral/exclusividade, e um

número de alunos, no ano lectivo 2008-2009, de 73, o ratio pessoal docente/alunos

Curso de Biologia 2008-2009

25

apresenta o valor de 12,7 (Quadro 15), acima do valor de 11 alunos/professor indicado pelo

MCTES, para cursos deste tipo de formação.

Também relativamente ao número de ETI’s afectos ao curso, que no ano 2008-2009 foi de

5,7 ETI’s (considerando todos os anos curriculares), abaixo de 6,64, valor este de

referência do MCTES. Para estes cálculos, foi tido em consideração o seguinte:

a) a relação 1 ETI = 360 horas lectivas/ano

b) foi considerada a totalidade do número de horas teóricas por unidade

curricular, embora em algumas delas, as aulas teóricas sejam comuns a vários

cursos da Unidade Orgânica.

Estes rácios tornam evidente a existência de um deficit em termos de ETI’s, sendo

possível afectar ao curso a quase a totalidade de mais um ETI, o que contribuirá para

colmatar a necessidade de docentes com formação específica na área do curso.

Curso de Biologia 2008-2009

26

Quadro 15 – Esforço de docência (dos docentes afectos ao curso de Biologia) em unidades de ETI’s, no ano lectivo 2008-2009.

Unidade Curricular Docente(s)

Nº horas de docência no curso de

Biologia Nº ETI's

(3)=(1)/360 Tipo Horas (1)

nº Alunos

(2)

Matemática Ana Lebre T 30 48 0,083

Carlos Sequeira José P 45 48 0,125

Zoologia Geral Maria Albertina Raposo T 30 31 0,083

Maria Albertina Raposo P 30 31 0,083

Biologia Luís Carvalho T 30 30 0,083

Luís Carvalho P 30 30 0,083

Tecnologia de Informação e Comunicação Alice Teixeira TP 45 33 0,125

Quimica Paula Alvarenga T 30 40 0,083

Paula Alvarenga P 45 40 0,125

Actividades de Campo António Nunes Ribeiro TP 15 31 0,042

Fernando Mota TP 15 31 0,042

Isabel Guerreiro TP 15 31 0,042

Nuno Santos Beja TP 15 31 0,042

Botânica João Portugal Fernandes T 30 30 0,083

João Portugal Fernandes P 30 30 0,083

Microbiologia Teresa Santos T 30 32 0,083

Sandra Ferro Palma P 45 32 0,125

Curso de Biologia 2008-2009

27

Quadro 15 (cont.) – Esforço de docência (dos docentes afectos ao curso de Biologia) em unidades de ETI’s, no ano lectivo 2008-2009.

Unidade Curricular Docente(s)

Nº horas de docência no curso de

Biologia Nº ETI's

(3)=(1)/360 Tipo Horas (1)

nº Alunos

(2)

Genética Manuel Patanita T 30 50 0,083

Manuel Patanita P 30 50 0,083

Geologia Sofia Ramoa T 30 32 0,083

Sofia Ramoa P 30 32 0,083

Climatologia Sofia Ramoa T 30 32 0,083

Isabel Guerreiro P 30 32 0,083

Ecologia Maria Margarida Pereira TP 45 31 0,125

Anatomia e Fisiologia Animal Fernando Mota T 30 25 0,083

Fernando Mota P 30 25 0,083

Fisiologia Vegetal João Portugal Fernandes T 10 25 0,028

João Portugal Fernandes P 10 25 0,028

Maria Isabel Patanita T 10 25 0,028

Maria Isabel Patanita P 10 25 0,028

Maria Margarida Pereira T 10 25 0,028

Maria Margarida Pereira P 10 25 0,028

Fitogeografia João Portugal Fernandes TP 45 24 0,125

Química Orgânica Humberto Chaves T 30 24 0,083

Ana Pardal P 45 24 0,125

Curso de Biologia 2008-2009

28

Quadro 15 (cont.) – Esforço de docência (dos docentes afectos ao curso de Biologia) em unidades de ETI’s, no ano lectivo 2008-2009.

Unidade Curricular Docente(s)

Nº horas de docência no curso de

Biologia Nº ETI's

(3)=(1)/360 Tipo Horas (1)

nº Alunos

(2)

Pedologia e Conservação do Solo Pedro Oliveira e Silva T 15 27 0,042

Pedro Oliveira e Silva P 15 27 0,042

Isabel Guerreiro T 15 27 0,042

Isabel Guerreiro P 15 27 0,042

Estatística Sofia Ramoa TP 45 25 0,125

Microbiologia Ambiental Sandra Ferro Palma T 30 25 0,083

Sandra Ferro Palma P 30 25 0,083

Delineamento Experimental Pedro Oliveira e Silva TP 45 25 0,125

Plantas Aromáticas e Medicinais Luís Carvalho T 30 24 0,083

Luís Carvalho P 30 24 0,083

Bioquímica Rosa Fernandes T 30 25 0,083

Patricia Palma P 45 25 0,125

Biologia do Meio Aquático Nuno Santos Beja T 30 24 0,083

Nuno Santos Beja P 30 24 0,083

Aerobiologia Luís Carvalho T 30 24 0,083

Luís Carvalho P 30 24 0,083

Ecologia das Populações Maria Margarida Pereira TP 45 12 0,125

Recursos Florestais Nuno Santos Beja T 30 11 0,083

Nuno Santos Beja P 30 11 0,083

Curso de Biologia 2008-2009

29

Quadro 15 (cont.) – Esforço de docência (dos docentes afectos ao curso de Biologia) em unidades de ETI’s, no ano lectivo 2008-2009.

Unidade Curricular Docente(s)

Nº horas de docência no curso de

Biologia Nº ETI's

(3)=(1)/360 Tipo Horas (1)

nº Alunos

(2)

Etnobiologia Luís Carvalho T 30 12 0,083

Luís Carvalho P 30 12 0,083

Biotecnologia José Ferro Palma TP 45 12 0,125

Recursos Faunísticos Fernando Mota T 15 12 0,042

Fernando Mota P 15 12 0,042

Luis Santa Maria T 15 12 0,042

Luis Santa Maria P 15 12 0,042

Entomologia Maria Isabel Patanita TP 45 12 0,125

Ecoturismo Victor Manuel Figueira TP 45 12 0,125

Cartografia e Sistemas de Informação Geográfica Luis Luz TP 60 11 0,167

Conservação dos Recursos Naturais Victor Manuel Figueira T 30 10 0,083

Victor Manuel Figueira P 30 10 0,083

Ecossistemas Mediterrânicos Nuno Santos Beja T 30 10 0,083

Nuno Santos Beja P 30 0,083

Educação Ambiental Victor Manuel Figueira TP 45 11 0,125

Evolução e Biodiversidade Maria Margarida Pereira TP 45 10 0,125

Estágio 11

TOTAL 2070 5,750

Rácio aluno (73)/docente 12,696

Curso de Biologia 2008-2009

30

6 – Alunos do Curso

Nos quadros abaixo apresentam-se os dados referentes a alunos, considerando apenas os

anos lectivos a partir de 2007/2008, inclusive, uma vez que aquele ano lectivo corresponde

ao início do funcionamento do curso adequado a Bolonha, ainda que com a designação de

Biologia e Recursos Naturais.

6.1 – Caracterização dos alunos do curso, por ano, idade, género,

proveniência geográfica, número de trabalhadores estudantes, Grau

académico dos pais

Idade (Quadro 15) - Verifica-se que mais de metade (54,8 %) dos alunos do curso de

Biologia, no ano 2008-2009, tinham idades compreendidas entre os 20 e os 22 anos, sendo

a idade de 21 anos a mais representativa.

Género (Quadros 15 e 16) - Os alunos do curso de Biologia, no ano 2008-2009, são,

maioritariamente, do sexo feminino, tal como aconteceu em 2007-2008, no curso de

Biologia e Recursos Naturais.

Proveniência (Quadro 17) - Cerca de 55% dos alunos do curso de Biologia, no ano 2008-

2009, são provenientes do distrito de Beja.

Trabalhadores estudantes (Quadro 18) - Os trabalhadores estudantes representam cerca

de 15% do total de estudantes matriculados no curso no ano lectivo 2008/2009, repartidos

pelos três anos curriculares do curso.

Grau académico dos pais (Quadro 19) - A habilitação literária dos pais predominante nos

alunos do curso é o 12º ano de escolaridade, com 49,3%

Curso de Biologia 2008-2009

31

Quadro 15 - Distribuição dos Alunos por Ano Curricular, Idade e Género, - Ano lectivo

2008/2009

Idade

1º Ano 2º Ano 3º Ano

Total % Nº

Alunos

Género %

Aluno

s

Género %

Alunos

Género %

M F M F M F

17 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0

18 1 1 3,13 0 0,00 0 0,00 1 1,37

19 6 1 5 18,75 1 1 3,70 0 0,00 7 9,59

20 10 2 8 31,25 4 4 14,81 0 0,00 14 19,18

21 2 2 6,25 11 3 8 40,74 2 2 14,29 15 20,55

22 2 2 6,25 3 1 2 11,11 6 1 5 42,86 11 15,07

23 2 2 6,25 0 0,00 0 0,00 2 2,74

24 2 2 6,25 0 0,00 1 1 7,14 3 4,11

25 1 1 3,13 1 1 3,70 1 1 7,14 3 4,11

26 0 0,00 3 1 2 11,11 1 1 7,14 4 5,48

27-29 3 1 2 9,38 1 1 3,70 1 1 7,14 5 6,85

30-34 2 1 1 6,25 2 2 7,41 0 0,00 4 5,48

35-39 1 1 3,13 0 0,00 0 0,00 1 1,37

40-44 0 0,00 0 0,00 2 1 1 14,29 2 2,74

≥ 45 0 0,00 1 1 3,70 0 0,00 1 1,37

Total 32 11 21 100 27 8 19 100 14 3 11 100 73 100

Quadro 16 - Caracterização dos alunos por género - Ano Lectivo 2008/2009

2007-2008 (Biologia e Recursos Naturais) 2008-2009 (Biologia)

F M F M

Nº % Nº % Nº % Nº %

1 ano 27 42,2 8 12,5 21 29 11 15,1

2 ano 12 18,8 3 4,7 19 26 8 11

3 ano 9 14,1 5 7,8 11 15 3 4,1

Total 48 75,0 16 25,0 51 69,9 22 30,1

Curso de Biologia 2008-2009

32

Quadro 17 – Proveniência geográfica dos alunos - Ano Lectivo 2008/2009

Distrito

1º Ano 2º Ano 3º Ano

Total % Nº Alunos % Nº Alunos % Nº Alunos %

Beja 27 84,38 11 40,74 2 14,29 40 54,8

Lisboa 1 3,13 1 3,70 0,00 2 2,7

Portalegre 0,00 1 3,70 0,00 1 1,4

Vila Real 0,00 1 3,70 0,00 1 1,4

Não Inserido 4 12,50 13 48,15 12 85,71 29 39,7

Total 32 100,00 27 100,00 14 100,00 73 100

Quadro 18 – Estudantes trabalhadores - Ano Lectivo 2008/2009

Ano Curricular Alunos Inscritos

no Curso

Nº Estudantes

Trabalhadores

Género

M F

1º 32 5 2 3

2º 27 4 2 2

3º 14 2 1 1

Total 73 11 5 6

Quadro 19 – Habilitações Literários dos Pais - Ano Lectivo 2008/2009

Habilitações

1º Ano 2º Ano 3º Ano Mãe Pai

Mãe

%

Pai

%

Mãe

%

Pai

%

Mãe

%

Pai

%

Tot

al

%

Tot

al

%

Doutoramento 0,0 1 3,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0 0,0 1 1,4

Mestrado 0,0 1 3,1 1 3,7 0,0 0,0 0,0 1 1,4 1 1,4

Licenciatura 2 6,3 0,0 0,0 0,0 1 7,1 0,0 3 4,1 0 0,0

12º ano de

escolaridade 26 81,3 26 81,3 7 25,9 8 29,6 1 7,1 2 14,3 34 46,6 36 49,3

Outra 4 12,5 4 12,5 19 70,4 19 70,4 12 85,7 12 85,7 35 47,9 35 47,9

Desconhecido 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0 0,0 0 0,0

Total 32 100 32 100 27 100 27 100 14 100 14 100 73 100 73 100

Curso de Biologia 2008-2009

33

6.2. - Alunos com apoio social no Politécnico;

No ano lectivo em análise, o número de alunos bolseiros matriculados no curso de Biologia

era de 27, representando 37% dos alunos do curso, de acordo com informação do SAS

(Quadro 20).

Quadro 20 - Alunos Bolseiros - Ano Lectivo 2008/2009

Ano Curricular Alunos Inscritos no curso Alunos Bolseiros %

Total 73 27 37,0

6.3. - Evolução do número de alunos nos últimos 3 anos lectivos, por

ano curricular

O número de alunos do curso cresceu cerca de 14% em 2008-2009 (Quadro 21).

Quadro 21 - Evolução do número de alunos do curso

Ano 2007-08 (*) 2008-09

curricular Total Total

1 ano 35 32

2 ano 15 27

3 ano 14 14

Total 64 73

(*) Biologia e Recursos Naturais

Curso de Biologia 2008-2009

34

6.4. - Número de vagas; número de candidatos; número de ingressos

pela 1ª vez (1ª/2ª e 3ª fases; relação vagas/ingresso); Nº de

candidatos 1ª opção; Nota mínima de entrada; nota média de entrada;

Tipo de acesso.

Com a alteração de designação do curso para “BIOLOGIA”, verificou-se um aumento muito

significativo no número de alunos colocados na 1º fase do concurso nacional de acesso

(Quadro 22): a percentagem de ingressos na 1ª fase aumentou de 24% em 2007-2008, para

96% em 2008-2009.

Quadro 22 - Relação vagas/ingresso

Vagas

1ª fase 2º fase 3º fase

Ano lectivo Total % das vagas Total % das vagas Total % das vagas

2007/2008 (*) 25 6 24 23 92 1 4

2008/2009 25 24 96 9 36 3 12

(*) Biologia e Recursos Naturais

No Quadro 23 pormenorizam-se os dados referentes aos concursos de 2008 e de 2007, o

que permite avaliar o impacto da alteração da designação no número de candidatos e de

colocados em ambas as fases do concurso. Verifica-se que o número de colocados na 1ª

fase aumentou de forma significativa, bem como o de candidatos.

Quadro 23 – Resultados das 1ª e 2ª fases do concurso nacional de acesso nos concursos de

2007 e 2008.

1ª fase 2ª fase

Vag

as

Can

did

atos

Col

ocad

os

Média

dos

colo

cados

Not

a úl

tim

o

colo

cado

Vag

as

Can

did

atos

Col

ocad

os

Média

dos

colo

cados

Not

a úl

tim

o

colo

cado

2007/2008(*) 25 47 6 107,7 23 86 23 117,3

2008/2009 25 79 24 125,8 115,2 7 34 9 125,1 117,7

(*) designação de Biologia e Recursos Naturais

Curso de Biologia 2008-2009

35

A via de acesso predominante no ano lectivo 2008-2009 (Quadro 24), entre os alunos do

curso de Biologia, é o regime geral (concurso nacional de acesso), sobretudo na 1ª fase do

concurso nacional de acesso ao ensino superior.

Quadro 24 - Tipos de acesso – Ano Lectivo 2008-2009

Ano lectivo Total Concurso Nacional

de acesso

Mudança

de curso

>23

anos

Titulares

de DET

Titulares de

curso superior

2008/2009 28 24 1 2 0 1

A média de candidatura é, em ambas as fases, ligeiramente superior a 125 (Quadro 25),

enquanto a nota de candidatura do último colocado é 115,2 na 1ª fase, e 117,7 na 2ª fase, no

concurso de 2008. As percentagens de alunos colocados no curso de Biologia como 1ª opção,

são de 36% e 43% das vagas disponíveis, respectivamente para a 1ª e 2ª fases do concurso

nacional de acesso.

Quadro 25 - Candidatos, Colocados em 1ª opção e notas de candidatura – Concurso 2008

Descrição 2008 (*)

1ª Fase 2ª Fase

Vagas 25 7

Candidatos

Candidatos 79 34

do Sexo Feminino 48 21

em 1ª Opção 9 3

Colocados

Colocados 24 9

do Sexo Feminino 17 5

em 1ª Opção 9 3

Médias dos Colocados

Nota de Candidatura 125,8 125,1

Provas de Ingresso 118 117,1

Notas do 12º Ano 130 129,3

Notas do 11º Ano 130 129,3

Nota de Candidatura do Último Colocado pelo Contingente Geral 115,2 117,7

Curso de Biologia 2008-2009

36

7 – Desempenho / Sucesso

7.1 - Número/taxas de sucesso nos últimos anos lectivos, por ano

lectivo

Pela análise do Quadro 26, verifica-se que a taxa de sucesso dos alunos do curso é elevada,

uma vez que a percentagem de alunos inscritos pela primeira vez em cada ano curricular é

sempre superior a 85%.

Quadro 26 – Alunos inscritos pela 1ª vez, por ano curricular

Ano

curricular Curso

Número de Alunos % do total

Género 1ª vez outros total 1ª vez outros total

20

07

-20

08

1º 9618-Biologia

e Recursos

M 8 0 8 22,9 0,0 22,9

F 27 0 27 77,1 0,0 77,1

Naturais totais 35 0 35 100,0 0,0 100,0

2º 9618-Biologia

e Recursos

M 3 0 3 20 0 20

F 11 1 12 73,3 6,7 80,0

Naturais totais 14 1 15 93,3 6,7 100,0

3º 9618-Biologia

e Recursos

M 4 1 5 28,6 7,1 35,7

F 9 0 9 64,3 0,0 64,3

Naturais totais 13 1 14 92,9 7,1 100,0

20

08

-20

09

1º 9011-Biologia M 11 0 11 34,4 0,0 34,4

F 21 0 21 65,6 0,0 65,6

totais 32 0 32 100,0 0,0 100,0

2º 9011-Biologia H 8 0 8 29,6 0,0 29,6

M 18 1 19 66,7 3,7 70,4

totais 26 1 27 96,3 3,7 100,0

3º 9011-Biologia M 3 0 3 18,8 0,0 18,8

F 11 0 11 68,8 0,0 68,8

9618-Biologia

e Recursos

M 0 0 0 0,0 0,0 0,0

F 0 2 2 0,0 12,5 12,5

Naturais totais 14 2 16 87,5 12,5 100,0

Curso de Biologia 2008-2009

37

Os gráficos das Fig. 6 e 7 , evidenciam estas conclusões, para cada um dos anos lectivos

considerados.

Fig. 6 - Taxa de sucesso 2007-2008 (% de inscritos pela 1º vez no curso de Biologia e

Recursos Naturais)

Fig. 7 - Taxa de sucesso 2008-2009 (% de inscritos pela 1º vez no curso de Biologia)

Curso de Biologia 2008-2009

38

7.2 - Distribuição do número de créditos ECTS aprovados por

estudantes

Nesta análise foram considerados os alunos com ingresso até 2008, inclusive, excluindo os

alunos que terminaram as licenciaturas no ano lectivo 2008-2009, considerados na análise

dos diplomados.

No Quadro 27 apresenta-se a distribuição de frequências do número de alunos, por

intervalos de ECTS realizados. Esta distribuição é evidenciada, graficamente no

histograma da Fig. 8.

Quadro 27 – Frequências de distribuição do total de ECTS realizados por alunos.

Bloco (*) Frequência (**)

0 2

10 0

20 0

30 0

40 3

50 3

60 20

70 0

80 1

90 1

100 4

110 8

120 6

130 0

140 0

150 0

160 0

170 1

180 0

Mais 0

(+) intervalos de valores de ECTS realizados; (**) número de alunos

Curso de Biologia 2008-2009

39

Fig. 8– Histograma de distribuição de frequências de ECTS realizados por aluno.

Considerando os anos de ingresso de cada aluno, obtêm-se a distribuição representada no

gráfico da Fig 6.

Fig 9 – Distribuição do número de ECTS realizados por aluno, considerando o ano de

ingresso.

Este tipo de informação, sobre o número de ECTS realizados por aluno, e considerando o

número de anos lectivos de inscrição, permite-nos avaliar o sucesso dos alunos e estimar a

média de ECTS realizado por aluno e por ano lectivo (Quadro 28).

Curso de Biologia 2008-2009

40

Quadro 28 – Taxas de sucesso e médias de ECTS realizados por aluno e por número de anos

de inscrição.

Ano de Ingresso Nº alunos Média ECTS

realizada/aluno

Média ECTS

realizada/ano/aluno

Máximo

ECTS

possíveis

Taxa de

sucesso

2003 1 54,5 9,1 180 30,3

2004 0

2005 1 98 24,5 180 54,4

2006 5 99,7 33,2 180 55,4

2007 21 88,3 44,4 120 73,6

2008 21 53,3 53,3 60 88,8

Da análise do quadro anterior, verifica-se que a taxa de sucesso (valor de ECTS realizados)

dos alunos ingressados em 2008 é elevada (quase 90% dos alunos completaram os 60

créditos considerados no plano curricular), mas que este valor diminui à medida que os

alunos progridem no plano curricular.

Relativamente aos alunos ingressados em 2007, é de referir que um dos alunos não realizou

qualquer crédito até ao momento, o que penaliza o valor da média de ECTS

realizados/aluno/ano assim como a taxa de sucesso. Numa análise com exclusão da situação

referida, a média de ECTS realizados/aluno/ano é 93,4, e a taxa de sucesso passaria para

77,7%.

De salientar, ainda, que dos 49 alunos considerados nesta análise, apenas 7 não

completaram o curso no tempo previsto de 3 anos, o que representa uma percentagem de

14%.

Curso de Biologia 2008-2009

41

7.3 - Distribuição das classificações finais

A média das avaliações realizadas por UC no ano lectivo 2008-2009 (Quadro 29) são

sempre positivas (igual ou maior que 10 valores), com excepção da UC Bioquímica, que

apresenta uma média de 7,35, sendo a média mais elevada de 17,0 valores.

Verifica-se que 48,7% das UC´s apresentam uma média de classificações igual ou superior

a 13,0 valores, sendo a média global de todas as UC´s do plano curricular de 12,9 valores.

Constata-se que as unidades curriculares apresentam médias de avaliações superiores no 3º

ano curricular, o que reflecte a progressiva aquisição de competências pelos alunos. Os

gráficos das Fig. 9 a 11, evidenciam as médias das avaliações realizadas por UC e por ano

curricular, no ano lectivo 2008-2009.

Curso de Biologia 2008-2009

42

Quadro 29 – Média das classificações obtidas pelos alunos no ano lectivo 2008-2009, por

unidade curricular (UC).

Ano

curricular

Codigo

UC Nome UC

Nº de

matriculados

Média da

UC

1º ano

901112 Zoologia Geral 31 13,94

901126 Ecologia 31 13,27

901124 Geologia 32 12,98

901116 Actividades de Campo 31 12,80

901115 Quimica 40 12,63

901125 Climatologia 32 12,49

901122 Microbiologia 32 12,32

901113 Biologia 30 11,66

901114 Tecnologia de Informação e Comunicação 33 11,63

901111 Matemática 48 11,35

901121 Botânica 30 10,91

901123 Genética 50 10,79

2º ano

901146 Aerobiologia 24 14,34

901142 Delineamento Experimental 25 13,56

901145 Biologia do Meio Aquático 24 13,50

901141 Microbiologia Ambiental 25 13,00

901135 Pedologia e Conservação do Solo 27 12,89

901143 Plantas Aromáticas e Medicinais 24 12,70

901133 Fitogeografia 24 12,26

901131 Anatomia e Fisiologia Animal 25 12,26

901136 Estatística 25 11,63

901134 Química Orgânica 24 11,17

901132 Fisiologia Vegetal 25 10,92

901144 Bioquímica 25 7,53

3º ano

901166 Estágio 11 17,00

901151 Ecologia das Populações 12 16,15

901153 Etnobiologia 12 15,23

901152 Recursos Florestais 11 14,69

901155 Recursos Fausnísticos 12 14,54

901165 Evolução e Biodiversidade 11 14,31

901164 Educação Ambiental 11 14,23

901156 Entomologia 12 14,15

901162 Conservação dos Recursos Naturais 10 13,54

901161

Cartografia e Sistemas de Informação

Geográfica 11 13,31

901157 Ecoturismo 12 13,15

901154 Biotecnologia 12 12,62

901163 Ecossistemas Mediterrânicos 10 11,85

Curso de Biologia 2008-2009

43

Fig 9 – Média das avaliações realizadas por UC do 1º ano curricular, no ano lectivo 2008-

2009.

Fig 9 – Média das avaliações realizadas por UC do 2º ano curricular, no ano lectivo 2008-

2009.

Curso de Biologia 2008-2009

44

Fig 11 – Média das avaliações realizadas por UC do 3º ano curricular, no ano lectivo 2008-

2009.

7.4 - Distribuição das classificações obtidas pelos alunos com sucesso

no último ano lectivo por unidade curricular

No Quadro 30 apresenta-se a distribuição das classificações obtidas nas avaliações

realizadas por UC, no ano lectivo 2008-2009, bem como a percentagem de classificações

positivas (iguais ou superiores a dez valores). Pela análise do quadro, constata-se que a

distribuição das classificações é maioritariamente positiva, com excepção da UC

Bioquímica.

As classificações foram agrupadas em intervalos, respectivamente: ≤ 3, [4-6], [7-9], [10-

12], [13-15], [16-18] e ≥ 19, considerando uma escala até 20 valores. Verifica-se que as

classificações das UC´s localizam-se, maioritariamente, nos intervalos [10-12] e [13-15]

(Fig. 10), respectivamente 40% e 40,5% da totalidade das UC´s. Nos gráficos das Fig 12 a

14, é possível analisar a distribuição das classificações, tendo sido considerados os

intervalos atrás referidos.

Curso de Biologia 2008-2009

45

Quadro 30 – Distribuição das classificações finais obtidas nas avaliações realizadas e percentagem de classificações positivas, por unidade

curricular A

no

curr

icul

ar

Cód

igo

UC

Unidades Curriculares

Avaliações Intervalos de classificações

Avaliações % avaliações

Alunos Realizadas ≥ 10 positivas

s/Aval ( 1) ≥ 3 4-6 7-9 10-12 13-15 16-18 ≥ 19 (2) (2)/(1)*100

1º a

no

901111 Matemática 18 50 1 4 0 27 16 2 0 45 90,0

901112 Zoologia Geral 4 64 0 1 0 18 24 20 1 63 98,4

901113 Biologia 1 67 4 40 12 11 0 63 94,0

901114 Tecnologia de Informação e Comunicação 4 64 2 2 1 31 22 6 0 59 92,2

901115 Quimica 12 55 1 2 3 18 23 8 0 49 89,1

901116 Actividades de Campo 9 59 0 0 0 28 26 5 0 59 100,0

901121 Botânica 0 68 6 40 21 1 0 62 91,2

901122 Microbiologia 11 58 1 0 0 28 25 4 0 57 98,3

901123 Genética 13 57 0 8 3 37 7 2 0 46 80,7

901124 Geologia 7 63 2 0 0 23 29 8 1 61 96,8

901125 Climatologia 8 60 0 0 0 29 30 1 0 60 100,0

901126 Ecologia 6 61 0 0 0 22 31 8 0 61 100,0

ano

901131 Anatomia e Fisiologia Animal 2 38 0 0 0 22 16 0 0 38 100,0

901132 Fisiologia Vegetal 2 37 0 2 4 22 9 0 0 31 83,8

901133 Fitogeografia 2 37 1 2 1 12 18 3 0 33 89,2

901134 Química Orgânica 5 35 0 3 1 21 7 3 0 31 88,6

901135 Pedologia e Conservação do Solo 2 37 1 0 0 12 20 4 0 36 97,3

901136 Estatística 5 34 2 3 3 13 7 6 0 26 76,5

901141 Microbiologia Ambiental 3 36 0 0 0 14 20 2 0 36 100,0

Curso de Biologia 2008-2009

46

Quadro 30 (cont.) – Distribuição das classificações finais obtidas nas avaliações realizadas e percentagem de classificações positivas, por unidade

curricular A

no

curr

icul

ar

Cód

igo

UC

Unidades Curriculares

Avaliações Intervalos de classificações

Avaliações % avaliações

Alunos Realizadas ≥ 10 positivas

s/Aval ( 1) ≥ 3 4-6 7-9 10-12 13-15 16-18 ≥ 19 (2) (2)/(1)*100

ano

901142 Delineamento Experimental 8 31 0 1 1 6 20 3 0 29 93,5

901143 Plantas Aromáticas e Medicinais 0 39 3 8 22 6 0 36 92,3

901144 Bioquímica 3 37 10 7 2 15 3 0 0 18 48,6

901145 Biologia do Meio Aquático 4 35 0 0 0 12 18 5 0 35 100,0

901146 Aerobiologia 0 40 4 4 14 16 2 36 90,0

ano

901151 Ecologia das Populações 1 13 0 0 0 0 2 11 0 13 100,0

901152 Recursos Florestais 1 12 0 0 0 0 7 5 0 12 100,0

901153 Etnobiologia 1 13 0 0 0 0 8 5 0 13 100,0

901154 Biotecnologia 1 13 0 0 0 6 7 0 0 13 100,0

901155 Recursos Fausnísticos 1 13 0 0 0 2 8 3 0 13 100,0

901156 Entomologia 1 13 0 0 0 2 8 3 0 13 100,0

901157 Ecoturismo 1 13 0 0 0 1 12 0 0 13 100,0

901161 Cartografia e Sistemas de Informação Geográfica 0 13 0 0 0 2 11 0 0 13 100,0

901162 Conservação dos Recursos Naturais 0 12 0 0 0 3 7 2 0 12 100,0

901163 Ecossistemas Mediterrânicos 0 12 0 0 0 9 3 0 0 12 100,0

901164 Educação Ambiental 0 13 0 0 0 0 13 0 0 13 100,0

901165 Evolução e Biodiversidade 0 12 0 0 0 1 7 4 0 12 100,0

901166 Estágio 5 8 0 0 0 0 2 5 1 8 100,0

Curso de Biologia 2008-2009

47

Fig 11 – Distribuição percentual das classificações das avaliações realizadas no ano lectivo

2008-2009.

Fig 12 – Distribuição percentual das avaliações positivas realizadas, por UC do 1º ano

curricular, no ano lectivo 2008-2009.

Curso de Biologia 2008-2009

48

Fig 13 – Distribuição percentual das avaliações positivas realizadas, por UC do 2º ano

curricular, no ano lectivo 2008-2009.

Fig 14 – Distribuição percentual das avaliações positivas realizadas, por UC do 3º ano

curricular, no ano lectivo 2008-2009.

Curso de Biologia 2008-2009

49

7.5 - Número/taxas de sucesso por unidade curricular

Recorrendo, de novo, à análise do Quadro 30, constata-se que a percentagem de avaliações

positivas apresenta sempre valores elevados, sendo, no 3º ano curricular, de 100%.

Conclui-se assim, que a taxa de sucesso das UC´s do plano curricular do curso de Biologia é

elevada, comprovado pela distribuição de frequências apresentada no histograma da Fig. 15.

Para a construção deste histograma foram considerados os seguintes blocos de valores: ≤

50 %, [51-60] %, 61-70] %, [71-80] %, [81-90] %, [91-95] % e [96-100] %.

Fig 15 – Histograma de distribuição de frequências dos valores percentuais das avaliações

positivas realizadas no ano lectivo 2008-2009.

Entre as 37 UC´s que integram o plano curricular, apenas duas apresentam percentagem de

avaliações positivas inferior a 80%, o que representa apenas 6 % da totalidade de UC´s do

plano curricular (Fig. 16); em contraste, 23 da totalidade das UC’s do plano curricular,

apresentam taxas de avaliações positivas superiores a 95%, o que representa 62% das

UC’s.

Curso de Biologia 2008-2009

50

Fig 16 – Distribuição dos valores percentuais das avaliações positivas realizadas no ano

lectivo 2008-2009.

7.6 - Número/taxas de abandono nos últimos anos lectivos

Não existem dados sobre abandono referentes ao curso de Biologia, uma vez que o curso

com esta designação apenas se iniciou no ano lectivo 2008-2009.

De referir, no entanto, que informações do IPB consideram uma taxa de abandono de 81,3%

no curso de Biologia e Recursos Naturais, no ano lectivo 2007-2008, o que não

correspondente à realidade, uma vez que estes alunos, devido a alteração de designação do

curso para Biologia, foram transferidos, em 2008-2009, para o actual curso, que apresenta

um código diferente.

7.7 - Número/taxas de conclusão do curso nos últimos anos lectivos

À semelhança do referido no ponto anterior, também não existem dados sobre licenciados

em Biologia em anos anteriores a 2008-2009, mas dados do IPB referem o número de 10

licenciados em Biologia e Recursos Naturais em 2007-2008.

Curso de Biologia 2008-2009

51

No ano lectivo de 2008-2009, formaram-se os primeiros licenciados em Biologia, sendo,

neste momento, o seu número de oito (Quadro 31).

Quadro 31 – Número e percentagem de alunos com curso concluído.

Ano Alunos Inscritos no

3º ano do curso

Número de alunos com curso

concluído (**)

% de conclusão do

curso

2007-2008 (*) 14 10 71,4

2008-2009 11 8 72,7

(*) Biologia e Recursos Naturais

(**) até 10/12/2009

7.8 - Tempo de conclusão do curso nos últimos anos lectivos (n, n+1,

n+2, ≥ n + 3)

Devido à inexistência de dados, uma vez que o primeiro ingresso no curso de Biologia se

verificou no ano lectivo 2008-2009, não é possível determinar tempos de conclusão (n, n+1,

n+2, ≥ n + 3) nos últimos 3 anos lectivos.

7.9 - Inserção no mercado de trabalho dos alunos que concluíram em

2008/2009

Não existe informação sobre o grau de empregabilidade dos alunos que terminaram a sua

licenciatura no ano lectivo 2008-2009, uma vez que a apresentação e discussão dos

Relatórios de estágio decorreu até 15 de Dezembro de 2009.

Curso de Biologia 2008-2009

52

8 – Investigação / intervenção comunitária

8.1 – Projectos de I&D desenvolvidos no âmbito do curso

No Quadro 32 apresenta-se a listagem de projectos de I&D, desenvolvidos por e/ou com

participação de docentes afectos ao curso de Biologia, mas apenas os que enquadram nas

temáticas associadas às competências do curso de Biologia. Obviamente, existem outros

projectos de I&D desenvolvidos por e/ou com a colaboração de docentes do curso, mas

afectos a outras áreas do conhecimento.

Neste momento, alguns dos docentes afectos ao curso de Biologia estão a preparar

candidaturas a programas de financiamento da Fundação para a Ciência e Tecnologia e

PRODER.

8.2 – Produção científica (investigação e publicações) desenvolvida no

âmbito do curso

As temáticas que têm vindo a ser desenvolvidas no âmbito do curso de Biologia integram-se

nas seguintes áreas científicas: Entomologia, Conservação de Recursos Naturais (habitas e

espécies ameaçadas), Dinâmica Populacional de vertebrados e invertebrados,

Fitossociologia, Etnobiologia, Turismo em Áreas Protegidas, protecção da Floresta

Mediterrânica. Este desenvolvimento corporiza-se na listagem de publicações científicas

apresentada no Quadro 33, no qual se indicam apenas as publicações científicas dos

docentes relacionados, directamente, com temáticas associadas às competências do curso

de Biologia.

Tal como no ponto anterior, os docentes do curso têm publicado outros artigos, mas em

diferentes áreas do conhecimento.

Curso de Biologia 2008-2009

Quadro 32 - Projectos desenvolvidos no âmbito do Curso

Designação Anos Docentes envolvidos Parceiros

MICOSYLVA – Programa SUDOE 2009 Nuno Santos Beja ADP Mértola, INRB e entidades de Castilla y León,

Midi-Pyrénées, Aquitaine, Navarra, Alentejo y Cataluña

RITECA – Red de Investigación Transfronteriza

de Extremadura, Centro y Alentejo

2009 Maria Margarida Pereira

Nuno Santos Beja

Junta de Extremadura, Associação dos Centros

Tecnológicos de Portugal, Universidade de Évora INRB,

IPPortalegre, COTR, Associação de Desenvolvimento

Regional do IPP

SISPROFLOR – AGRIS 3.4 – “Sistema de

Prevenção contra Pragas e Doenças em Espaços

Florestais”,

2003-2008 Maria Margarida Pereira

Nuno Santos Beja

FloraSul, ESAB, EFN, UE, DRAA, DGRF e IBET

ECOVERGER – “Desenvolvimento económico e

ambiental dos pomares de porte elevado no

Sudoeste Europeu”,

2005 Nuno Santos Beja 11 parceiros, dos quais 4 franceses, 4 espanhóis e 3

portugueses

ECHAINE - Energy Wood Production Chains in

Europe, programa 5th Framework Programme Nº

NNE-2001-00522

2005 Nuno Santos Beja Parceiros: SLU (Suécia), CERTH/ISFTA (Grécia),

UOULU (Finlânda), CRES (Grécia), ESAB (Portugal), IFF

(Alemanha), ETHZ-CEPE (Suiça), ATOS ORIGIN

(Espanha), TUS (Bulgária), OVM-ICCPET (Roménia)

Curso de Biologia 2008-2009

54

Quadro 33 – Publicações de artigos científicos publicados por docentes e/ou alunos do curso de Biologia

(Obs.: As publicações assinaladas com (*) têm, como principal (ou único) autor, alunos do Curso de Biologia.

Título Ano Autores Edição

Biodiversidade e gestão da flora espontânea no

perímetro urbano de uma cidade

2009 Portugal, J. e Vasconcelos, T XII Congresso da Sociedad Española de Malherbologia; XIX

Congresso da Associacion Latinoamericana de Malezas; II

Congresso Ibérico de Ciencias de las Malezas. ISA Press.

Lisboa, 10 a 13 de Novembro de 2009. v1:47-50.

Collection Of Pineapple Fibers - Ananas Comosus

(Bromeliaceae) At The Harvard University

Herbaria.

2009 Carvalho, L.; Fernandes, F.;

Zabel, S.

Harvard Papers In Botany. Vol. 14 (2): 105–109.

(*) Avaliação da ordem Odonata na Ribeira do

Vascão para estatuto Ramsar – Relatório de Estágio

2009 Vieira, C. Portal do ICNB: http://portal.icnb.pt/NR/rdonlyres/7A69E97F-4A32-

40ED-8F42-23C4201B1B78/0/PNVG_Rel_Odonata_completo.pdf

(*) Identificação de artrópodes associados à

decomposição de um cadáver de Aquila adalberti

2009 Gonçalves, C. & Gonçalves, V. Revista Entomológica Aragonesa. España (aguarda publicação)

(*) Registo de quatro novas espécies de Odonata

para a Ribeira do Vascão, Parque Natural do Vale do

Guadiana

2009 Vieira, C., Gonçalves, V.,

Cardoso, A.C. & Patanita, M. I

Revista Entomológica Aragonesa. España (aguarda publicação)

Curso de Biologia 2008-2009

55

Quadro 33 (cont.) – Publicações de artigos científicos publicados por docentes e/ou alunos do curso de Biologia

(Obs. As publicações assinaladas com (*) têm, como principal (ou único) autor, alunos do Curso de Biologia.

Título Ano Autores Edição

Dinâmica populacional de Ceratitis capitata em duas

importantes regiões citrícolas do Baixo Alentejo

2008 Cardoso, M. & Pereira, M.. Congresso de Citricultura do Algarve, Janeiro de 2008, Faro. (aguarda

publicação)

(*) Contribuição para o conhecimento da

entomofauna auxiliar em pomares de citrinos.

2008 Silva, C. & Patanita, M.I XIII Congresso Ibérico de Entomologia. CISE, Seia, Portugal

(*) Coleópteros da Fauna Ibérica associados à

Ciência Forense: revisão bibliográfica

2008 Gonçalves, C., Gonçalves, V. &

Patanita, M. I

XIII Congresso Ibérico de Entomologia. CISE, Seia, Portugal

O Turismo, o Ambiente e as Áreas Protegidas 2008 Figueira, V. Tomar: 14º Congresso da APDR/2º Congresso de Gestão e Conservação

da Natureza – Instituto Politécnico de Tomar, 04-05 de Julho de 2008

Flora tóxica para ruminantes no Baixo Alentejo 2008 Portugal, J.; Vasconcelos, T. ;

Mira, J.; Forte, P.

XVIII Congresso de la Associacion Latino Americana de

Malezas. Ouro Preto, 5 a 9 de Maio de 2009.

Spider mites population changes in corn and the

relationship to leaf damage

2006 Pereira M. M. & Mexia, A. M. 22nd IWGO Conference - International Working Group on Ostrinia and

other Maize Pests, Vienna, 5 – 8 November 2006 IWGO Newsletter, 28

(1):57

O Pinheiro-Wollemi e o Retorno da Fénix 2006 Carvalho, L.; Fernandes, F.

(Prefácio do Prof. Galopim de

Carvallho)

Instituto Politécnico de Beja

Evaluación de la entomofauna beneficiosa en nogal 2006 Patanita, M. I., Martins, M. F. &

Vargas Osuna, E

Boletin Sanidad Vegetal-Plagas. Vol 32: 37-43. Com referee

Curso de Biologia 2008-2009

56

8.3 – Seminários/Congressos/Encontros realizados no IPB, no âmbito do

curso

No Quadro 34 apresenta-se uma listagem de seminários/congressos/encontros, realizados

no IPB, desenvolvidas no âmbito dos cursos de Biologia (2008-2009) e de Biologia e

Recursos Naturais (até 2007-2008, inclusive). As temáticas destas actividades reflectem

as áreas de investigação que têm vindo a ser desenvolvidas no âmbito do curso de Biologia

(pontos 8.1 e 8.2).

Quadro 34 – Seminários, Congressos, Encontros realizados no IPB, no âmbito do curso

Tema Ano Lectivo Convidado

Criança por Um dia 2008/2009 Educação Ambiental - EcoCentro de

Compostagem Caseira – EC3

Monitorização de Actividade de

Educação Ambiental no EC3

2008/2009 Educação Ambiental - EcoCentro de

Compostagem Caseira – EC3

Conservação da Natureza e Turismo 2008/2009 Diversos intervenientes com

responsabilidades nas áreas

Conservação da Natureza e Turismo 2008/2009 Diversos intervenientes com

responsabilidades nas áreas

Apresentação de projectos de

educação ambiental

2008/2009 Escola EB 2, 3/S de José Gomes Ferreira

(Ferreira do Alentejo) e EB 2, 3 de Santiago

Maior (Beja)

O Papel do Agricultor na Protecção

da Biodiversidade

2008/2009 Dr. Domingos Leitão (SPEA)

Valores Patrimoniais e Gestão

Sustentável dos Recursos naturais

numa Área Protegida – o PNSACV

2008/ 2009 Dr. Paulo Fonseca (PNSACV)

Anilhagem de Passeriformes como

forma de Inventariar e Monitorizar

2008/2009 Dr. Carlos Carrapato, Técnico do ICNB

Reintrodução do veado europeu no

Parque de Noudar - Barrancos

2007/2008 Rosana Peixoto - Doutoranda da

Universidade de Évora e Professora na

Universidade Federal da Bahia

Curso de Biologia 2008-2009

57

Quadro 34 – (cont.) Seminários, Congressos, Encontros realizados no IPB, no âmbito do

curso

Tema Ano Lectivo Convidado

A estrutura ecológica da paisagem e

as áreas protegidas

2007/2008 Nuno Lecoq – Eng.º Agrónomo e Arquitecto

Paisagista, ex-Director do Parque Natural

da Ria Formosa, Técnico da Autoridade

Florestal Nacional

Repovoamento de pradarias

marinhas na zona da Arrábida

2007/2008 Alexandra Cunha - Doutora em Modelação

Ecológica pela Universidade de Auburn

(EUA), Investigadora do CCMAR (Univ.

Algarve) e Presidente da LPN

II Encontro Nacional do Grupo de

Trabalho em Etnobotânica

2006/2007 Diversos intervenientes com

responsabilidades nas áreas

Seminário Internacional sobre

Plantas Aromáticas e Medicinais

2006/2007 Diversos intervenientes com

responsabilidades nas áreas

VIII International Violet Congress 2006/2007 Diversos intervenientes com

responsabilidades nas áreas

8.4 – Parcerias/Protocolos/Mobilidade realizados no IPB, no âmbito do

curso

Relativamente a Protocolos/Parcerias, não foram, até ao momento, oficializadas, embora

estejam algumas em preparação, para além do apresentado no Quadro 35. Esta situação

deve-se, sobretudo, ao facto os trabalhos de estágio dos alunos do curso apresentarem

objectivos e naturezas muito diversas, variando entre os alunos e entre anos lectivos,

sendo necessário manter contactos com um vasto leque de entidades, susceptíveis de

receberem os nossos alunos.

Curso de Biologia 2008-2009

58

Não obstante a curta duração do período de funcionamento do curso de Biologia, foram

realizadas já algumas mobilidades de docente e alunos do curso, no âmbito se subáreas

científicas da Biologia, ao abrigo do programa ERASMUS. No Quadro 36 apresenta-se uma

listagem descritiva dessas mobilidades.

Quadro 35 – Protocolos desenvolvidos no âmbito do curso

Tipo de

Mobilidade

Ano Lectivo Local

Protocolo 2008/2009 Protocolo de Colaboração com o Zoomarine

(Algarve).

Quadro 36 – Mobilidades de docentes e alunos, no âmbito do curso

Tipo de

Mobilidade

Ano Lectivo Nome Local

Erasmus 2008/2009 Docente:Maria

Isabel Patanita

Universidade de Córdoba, Espanha

Erasmus 2007/2008 Docente Maria

Margarida Pereira

Universidade de Molise, Campobasso, Itália

Erasmus 2008/2009 Alunas que

frequentaram a UC

Ecoturismo

Lituânia

Erasmus 2007/2008 Docente Luís

Carvalho

Haute Ecole de Liége (Bélgica)

Erasmus 2007/2008 Docente Luís

Carvalho

Universidade de Sussex (UK)

Erasmus 2007/2008 Docente Luís

Carvalho

Universidade Tomas Bata (Zlín, República

Checa)

Erasmus 2007/2008 Docente João

Portugal

Universidade Vilnius (Lituânia)

Erasmus 2007/2008 Docente José Mira Universidade Vilnius (Lituânia)

Curso de Biologia 2008-2009

59

9 - Internacionalização

Neste ponto do relatório apresentam-se os dados referentes à internacionalização de

docentes e alunos, ao longo do ano lectivo 2008-2009 (Quadros 35 e 37), e primeiro

semestre de 2009-2010 (Quadro 36 e 38).

9.1 – Mobilidade de Estudantes

Os Quadros 37 e 38 resumem os dados sobre alunos recebidos e enviados, no âmbito a

mobilidade no ensino superior.

Quadro 37 – Mobilidades de alunos recebidos, no âmbito do curso, no ano lectivo 2008-

2009.

Unidade Orgânica Curso País

2008/2009

Alunos Recebidos

Sexo Total

M F

ESA Biologia Lituânia 2 2

Total 0 2 2

Quadro 38 – Mobilidades de alunos do curso de Biologia enviados, no âmbito do curso, no

ano 1º semestre do lectivo 2009-2010.

Unidade

Orgânica Curso País

2009/2010 (1º Semestre)

Alunos Enviados

Sexo Total

M F

ESA Biologia Itália 2 2

Total 0 2 2

Curso de Biologia 2008-2009

60

9.2 – Mobilidade de Professores na área do curso

Os Quadros 39 e 40 resumem os dados sobre mobilidade de docentes afectos ao curso de

Biologia , nos anos lectivos 2008-2009 e 2009-2010(1º semestre).

Quadro 39 – Mobilidades de docentes enviados, no âmbito do curso, no ano lectivo 2008-

2009.

Unidade Orgânica Curso País

2008/2009

Docentes Enviados

Sexo Total

M F

ESA Biologia Espanha 1 1

Total 1 1 2

Quadro 40 – Mobilidades de docentes enviados, no âmbito do curso, no ano 1º semestre do

lectivo 2009-2010.

Unidade Orgânica Curso País

1º semestre 2009-2010

Docentes Enviados

Sexo Total

M F

ESA Biologia Espanha 1

Total 1 1

Curso de Biologia 2008-2009

61

10 – Grau de satisfação dos professores e alunos

A perspectiva dos alunos e docentes sobre a qualidade do curso de Biologia foi avaliada

através de um inquérito realizado entre 27/11 e 4/12/2009. Adaptou-se para o efeito um

inquérito modelo utilizado para avaliação do funcionamento das unidades curriculares dos

cursos de licenciatura. Os temas analisados foram o plano de estudos do curso de Biologia e

os recursos físicos da Escola, utilizados pelo curso e de utilização comum. O inquérito

incluiu também questões relativas à perspectiva recíproca dos alunos e dos Docentes e um

conjunto de questões de auto-avaliação. A escala escolhida para avaliar o grau de

satisfação incluía 5 níveis (1: nível mais baixo de classificação e significa muito fraco/muito

baixo; 3: nível médio de classificação e 5: nível mais elevado de qualidade, classificação,

expectativas, etc.) e uma opção N (sem opinião).

10.1 - Plano de estudos do curso de Biologia

Nos Quadros 41 a 43 e Fig. 17 a 19, apresentam-se os resultados da análise das respostas

relativas ao plano de estudos do curso de Biologia. A perspectiva global do curso é positiva,

variando de média (alunos do 2º ano) a alta (alunos do 1º ano e Docentes), observando-se

maior homogeneidade nas respostas dos Docentes. Para estes, os pontos mais positivos são

os elementos de estudo e o método de avaliação dos estudantes, sendo menos positiva a

articulação entre programas das UC’s. Na perspectiva dos alunos a sua preparação inicial é

adequada à frequência do curso e consideram como pontos mais positivos a carga horária

semanal, os elementos de estudo (alunos do 2º ano) e o volume de trabalho (alunos do 1º

ano) e menos positivos a articulação de programas e a componente prática (alunos do 1º

ano). O elevado número (cerca de 25%) de respostas omissas no inquérito aos Docentes e a

referência menos positiva à articulação entre programas das UC’s sugere a necessidade de

iniciativas que permitam aumentar o envolvimento do corpo docente.

Curso de Biologia 2008-2009

62

Quadro 41 Perspectiva dos Docentes relativa ao plano de estudos do curso de Biologia

Omissas Válidas Mínimo Máximo Média

Coeficiente

de Variação

(%)

Componente Prática 6 16 3 5 3.8 16.9

Componente Teórica 5 17 3 5 3.7 19.7

Relação Prática / Teórica 5 17 3 5 3.9 17.9

Carga Horária Semanal 6 16 3 5 3.8 19.5

Elementos de Estudo 5 17 3 5 4.1 17.4

Articulação de Programas 5 17 2 5 3.5 17.9

Processo de Avaliação 7 15 3 5 4.2 17.3

Apreciação Global do Curso 2 20 3 5 3.9 15.3

Fig. 17 - Perspectiva dos Docentes relativa ao plano de estudos do curso de Biologia

Curso de Biologia 2008-2009

63

Quadro 42 - Perspectiva dos Alunos do 1º ano, relativa ao plano de estudos do curso de

Biologia

Omissas Válidas Mínimo Máximo Média

Coeficiente

de Variação

(%)

Preparação Inicial 1 17 2 4 3.2 11.7

Componente Prática 0 18 1 4 3.0 22.9

Componente Teórica 0 18 3 4 3.2 14.3

Relação Prática / Teórica 0 18 1 4 3.1 22.4

Volume de Trabalho 0 18 1 5 3.7 28.3

Carga Horária Semanal 0 18 1 5 3.6 25.0

Elementos de Estudo 0 18 2 4 3.1 19.7

Articulação de Programas 0 18 2 4 2.9 16.8

Processo de Avaliação 0 18 2 4 3.4 18.0

Apreciação Global do Curso 0 18 1 5 3.6 24.1

Fig. 18 - Perspectiva dos Alunos do 1º ano, relativa ao plano de estudos do curso de Biologia

Curso de Biologia 2008-2009

64

Quadro 43 - Perspectiva dos Alunos do 2º ano relativa ao plano de estudos do curso de

Biologia

Omissas Válidas Mínimo Máximo Média

Coeficiente

de Variação

(%)

Preparação Inicial 1 14 3 4 3.4 17.0

Componente Prática 0 15 2 4 3.3 18.9

Componente Teórica 0 15 3 4 3.4 16.9

Relação Prática / Teórica 0 15 3 5 3.4 20.2

Volume de Trabalho 0 15 3 5 3.4 20.2

Carga Horária Semanal 0 15 3 5 3.5 19.6

Elementos de Estudo 0 15 3 5 3.5 22.4

Articulação de Programas 0 15 2 5 3.0 17.8

Processo de Avaliação 0 15 3 4 3.4 16.9

Apreciação Global do Curso 0 15 2 5 3.1 21.1

Fig. 19 - Perspectiva dos Alunos do 2º ano, relativa ao plano de estudos do curso de Biologia

Curso de Biologia 2008-2009

65

10.2 – O processo de ensino-aprendizagem no curso de Biologia

A análise das respostas aos inquéritos sugere a presença de um bom ambiente pedagógico,

evidenciando um grau de satisfação elevado de alunos e docentes.

10.2.1 - Os Alunos do curso de Biologia

Nos Quadros 44 a 46 e Fig. 20 a 22, apresentam-se os resultados da análise das respostas

relativas aos Alunos do curso de Biologia. A auto-avaliação reflecte uma imagem positiva,

média a alta, em que se destaca a motivação dos alunos do 1º ano, sendo os pontos menos

positivos a participação em actividades extracurriculares e, para os alunos do 2º ano, a

motivação (com grande heterogeneidade nas respostas) e os resultados obtidos. Na

perspectiva dos Docentes a imagem dos alunos é globalmente positiva, média a alta,

destacando-se como menos positivo o ponto relativo aos conhecimentos prévios.

Quadro 44 - Auto-avaliação dos Alunos do 1º do curso de Biologia

Omissas Válidas Mínimo Máximo Média

Coeficiente

de Variação

(%)

Adequação da Preparação

Inicial 1 17 3 4 3.8 12.2

Assiduidade do Aluno 0 18 2 5 3.6 21.3

Motivação do Aluno 0 18 3 5 4.2 14.2

Participação em Actividades 2 16 2 5 3.4 20.8

Resultados Obtidos 0 18 3 5 3.5 19.0

Curso de Biologia 2008-2009

66

Fig. 20 - Auto-avaliação dos Alunos do 1º do curso de Biologia

Quadro 45 - Auto-avaliação dos Alunos do 2º do curso de Biologia

Omissas Válidas Mínimo Máximo Média

Coeficiente

de Variação

(%)

Adequação da Preparação

Inicial 0 15 3 5 3.5 20.0

Assiduidade do Aluno 0 15 2 5 3.7 10.6

Motivação do Aluno 0 15 1 5 3.2 29.4

Participação em Actividades 0 15 2 4 3.0 15.4

Resultados Obtidos 1 14 2 4 3.2 11.1

Curso de Biologia 2008-2009

67

Fig. 21 - Auto-avaliação dos Alunos do 2º do curso de Biologia

Quadro 46 - Perspectiva dos Docentes relativa aos Alunos do curso de Biologia

Omissas Válidas Mínimo Máximo Média

Coeficiente

de Variação

(%)

Assiduidade do Aluno 0 22 2 5 3.8 14.2

Pontualidade do Aluno 0 22 2 5 3.4 19.4

Capacidade de Comunicação 0 22 2 5 3.4 21.5

Conhecimentos Prévios 1 21 2 4 3.0 15.0

Participação em Actividades

Extracurriculares 5 17 2 5 3.9 18.6

Participação em Actividades na Sala 0 22 2 5 3.7 19.8

Apreciação Global dos Alunos 0 22 3 5 3.7 15.9

Curso de Biologia 2008-2009

68

Fig. 22 - Perspectiva dos Docentes relativa aos Alunos do curso de Biologia

10.2.2 - Os Docentes do curso de Biologia

Nos Quadros 47 a 49 e Fig. 23 a 25, apresentam-se os resultados da análise das respostas

relativas aos Docentes do curso de Biologia. A auto-avaliação reflecte uma imagem positiva,

alta a muito alta, em que se destaca a assiduidade e a disponibilidade dos Docentes, sendo a

capacidade de motivar os alunos o ponto menos positivo. Na perspectiva dos alunos a

imagem dos Docentes é globalmente positiva, quase sempre alta, destacando-se como

menos positivo o ponto relativo à capacidade de motivar.

Quadro 47 - Auto-avaliação dos Docentes do curso de Biologia

Omissa

s

Válida

s

Mínim

o Máximo Média

Coeficiente de

Variação (%)

Assiduidade dos Docentes 0 22 4 5 4.7 10.7

Pontualidade dos Docentes 0 22 3 5 4.4 17.4

Capacidade de Comunicação 1 21 3 5 4.1 12.7

Capacidade de Motivar 0 22 3 5 3.8 15.2

Disponibilidade Dentro da

Sala 0 22 3 5 4.6 15.3

Disponibilidade Fora da Sala 0 22 3 5 4.6 15.3

Curso de Biologia 2008-2009

69

Fig. 23 - Auto-avaliação dos Docentes do curso de Biologia

Quadro 48 - Perspectiva dos Alunos do 1º ano relativa aos Docentes do curso de Biologia

Omissas Válidas Mínimo Máximo Média

Coeficiente

de Variação

(%)

Assiduidade dos Docentes 0 18 3 5 4.1 21.1

Pontualidade dos Docentes 0 18 3 5 3.8 22.3

Capacidade de Comunicação 0 18 3 4 3.4 16.4

Capacidade de Motivar 0 18 2 4 3.2 11.6

Disponibilidade Dentro da

Sala 0 18 2 5 3.8 22.2

Disponibilidade Fora da Sala 0 18 2 5 3.8 19.3

Apreciação Global dos

Docentes 0 18 3 5 3.6 18.1

Curso de Biologia 2008-2009

70

Fig. 24 - Perspectiva dos Alunos do 1º ano relativa aos Docentes do curso de Biologia

Quadro 49 - Perspectiva dos Alunos do 2º ano relativa aos Docentes do curso de Biologia

Omissas Válidas Mínimo Máximo Média

Coeficiente

de

Variação

(%)

Assiduidade dos Docentes 0 15 4 5 4.5 13.0

Pontualidade dos Docentes 0 15 3 5 4.1 13.0

Capacidade de Comunicação 0 15 3 5 4.0 14.9

Capacidade de Motivar 0 15 2 5 3.6 13.8

Disponibilidade Dentro da

Sala 0 15 3 5 4.1

20.7

Disponibilidade Fora da

Sala 0 15 2 5 3.9

15.6

Apreciação Global dos

Docentes 0 15 3 5 4.3

15.3

Curso de Biologia 2008-2009

71

Fig. 25 - Perspectiva dos Alunos do 2º ano, relativo aos Docentes do curso de Biologia

10.3 - Os recursos físicos da Escola

10.3.1 Recursos utilizados pelo curso de Biologia

Nos Quadros 50 a 52 e Fig. 26 a 28 apresentam-se os resultados da análise das respostas,

que revelam uma elevada dispersão relativa, referentes aos recursos utilizados pelo curso

de Biologia. Na perspectiva dos Docentes os recursos podem considerar-se globalmente

adequados, destacando-se negativamente a disponibilidade de meios informáticos, de salas

de estudo e o acesso à internet. A classificação média atribuída pelos alunos é, em geral,

mais baixa, indicando como pontos mais negativos a disponibilidade de salas de estudo e,

para os alunos do 2º ano, a adequação dos espaços.

Curso de Biologia 2008-2009

72

Quadro 50 - Perspectiva dos Docentes relativa aos recursos utilizados pelo curso de

Biologia

Omissas Válidas Mínimo Máximo Média Desvio

Padrão

Qualidade das Instalações 0 22 2 5 4.1 12.3

Adequação dos Espaços 0 22 3 5 4.0 19.1

Salas de Aula 0 22 1 5 3.6 25.2

Equipamentos 1 21 1 5 3.4 27.4

Meios Informáticos 0 22 1 4 2.5 37.7

Acesso à Internet 0 22 1 4 2.2 51.5

Salas de Estudo 1 21 1 5 2.7 39.4

Acesso a Livros (biblioteca) 1 21 3 5 3.7 20.8

Estruturas de Apoio Diversas 0 22 3 5 3.8 18.3

Fig. 26 - Perspectiva dos Docentes relativa aos recursos utilizados pelo curso de Biologia

Curso de Biologia 2008-2009

73

Quadro 51 - Perspectiva dos Alunos do 1º ano relativa aos recursos utilizados pelo curso de

Biologia

Omissas Válidas Mínimo Máximo Média

Coeficiente

de Variação

(%)

Qualidade das Instalações 0 18 2 4 3.5 11.5

Adequação dos Espaços 0 18 2 4 3.1 12.8

Salas de Aula 0 18 2 5 3.3 27.4

Equipamentos 0 18 2 5 3.2 16.7

Meios Informáticos 0 18 2 5 3.2 22.9

Acesso à Internet 1 17 2 5 3.2 23.5

Salas de Estudo 0 18 1 5 2.8 31.3

Acesso a Livros (biblioteca) 0 18 1 4 3.3 21.7

Estruturas de Apoio Diversas 1 17 2 4 3.4 12.2

Fig. 27 - Perspectiva dos Alunos do 1º ano relativa aos recursos utilizados pelo curso de

Biologia

Curso de Biologia 2008-2009

74

Quadro 52 - Perspectiva dos Alunos do 2º ano relativa aos recursos utilizados pelo curso

de Biologia

Omissas Válidas Mínimo Máximo Média

Coeficiente

de Variação

(%)

Qualidade das Instalações 1 14 1 4 3.4 26.4

Adequação dos Espaços 0 15 1 4 2.9 20.6

Salas de Aula 0 15 1 4 3.1 23.1

Equipamentos 0 15 2 4 3.3 11.7

Meios Informáticos 0 15 2 4 3.1 17.0

Acesso à Internet 0 15 2 4 3.2 11.1

Salas de Estudo 1 14 1 4 2.6 34.5

Acesso a Livros (biblioteca) 0 15 2 5 3.5 14.8

Estruturas de Apoio

Diversas 0 15 2 5 3.2 16.2

Fig. 28 - Perspectiva dos Alunos do 2º ano relativa aos recursos utilizados pelo curso de

Biologia

Curso de Biologia 2008-2009

75

10.3.2 Perspectiva global da Escola

Nos Quadros 53 a e Fig. 29 a seguintes apresentam-se os resultados da análise das

respostas, que revelam uma elevada dispersão relativa, referentes às condições oferecidas

pela Escola. Na perspectiva dos Docentes os recursos podem considerar-se globalmente

adequados, destacando-se negativamente a disponibilidade de meios informáticos em

quantidade e qualidade. A classificação média atribuída pelos alunos é, em geral, mais baixa,

indicando como pontos mais negativos a qualidade dos equipamentos informáticos e

também, para os alunos do 2º ano, a quantidade destes equipamentos, bem como a

disponibilidade de locais de estudo / trabalho.

Quadro 53 - Perspectiva dos Docentes relativa às condições oferecidas pela Escola

Omissas Válidas Mínimo Máximo Média

Coeficiente

de Variação

(%)

Disponibilidade de Locais de

Estudo/Trabalho 0 22 1 5 3.6 25.2

Informação Disponibilizada pela Escola na

Internet 0 22 1 5 3.6 22.5

Funcionamento do Serviço de Reprografia 1 21 2 5 3.8 21.9

Funcionamento do Bar 5 17 2 5 3.4 21.2

Acesso aos Equipamentos Informáticos 2 20 1 4 3.0 25.4

Quantidade de Equipamentos

Informáticos 2 20 1 4 2.5 23.8

Qualidade dos Equipamentos

Informáticos 1 21 1 5 2.5 38.1

Número de Alunos por Sala 0 22 2 5 3.8 21.4

Condições Físicas dos Espaços de Aulas 0 22 1 5 3.8 23.1

Curso de Biologia 2008-2009

76

Fig. 29 - Perspectiva dos Docentes relativa às condições oferecidas pela Escola

Quadro 54 - Perspectiva dos Alunos do 1º ano relativa às condições oferecidas pela Escola

Omissas Válidas Mínimo Máximo Média

Coeficiente

de Variação

(%)

Disponibilidade de Locais de

Estudo/Trabalho 0 18 1 4 3.2 25.6

Informação Disponibilizada pela Escola

na Internet 1 17 2 4 3.5 17.2

Funcionamento do Serviço de

Reprografia 0 18 1 5 3.6 31.0

Funcionamento do Bar 1 17 2 4 3.4 12.2

Acesso aos Equipamentos Informáticos 0 18 2 4 3.2 12.9

Quantidade de Equipamentos

Informáticos 0 18 1 4 3.0 22.9

Qualidade dos Equipamentos

Informáticos 0 18 1 4 2.8 24.5

Número de Alunos por Sala 0 18 1 4 3.2 16.5

Condições Físicas dos Espaços de Aulas 0 18 1 4 3.0 26.8

Curso de Biologia 2008-2009

77

Fig. 30 - Perspectiva dos Alunos do 1º ano relativa às condições oferecidas pela Escola

Quadro 55 - Perspectiva dos Alunos do 2º ano relativa às condições oferecidas pela Escola

Omissas Válidas Mínimo Máximo Média

Coeficiente

de Variação

(%)

Disponibilidade de Locais de

Estudo/Trabalho 0 15 1 4 2.7 27.7

Informação Disponibilizada pela Escola

na Internet 0 15 2 4 3.1 18.0

Funcionamento do Serviço de

Reprografia 0 15 3 5 3.9 21.4

Funcionamento do Bar 0 15 2 5 3.1 21.7

Acesso aos Equipamentos Informáticos 0 15 1 4 2.7 26.5

Quantidade de Equipamentos

Informáticos 0 15 1 4 2.7 21.7

Qualidade dos Equipamentos

Informáticos 0 15 2 4 2.6 22.4

Número de Alunos por Sala 0 15 1 4 2.9 18.9

Condições Físicas dos Espaços de Aulas 0 15 2 4 3.2 18.6

Curso de Biologia 2008-2009

78

Fig. 31 - Perspectiva dos Alunos do 2º ano relativa às condições oferecidas pela Escola.

Curso de Biologia 2008-2009

79

11 – Conclusões

Face ao anteriormente exposto, salientam-se os seguintes aspectos:

A importância do concurso nacional de acesso, como via predominante de acesso dos

alunos do curso

Mais de metade dos alunos são provenientes do distrito de Beja

A maioria dos alunos do curso é do sexo feminino

A idade predominante entre os alunos é 21 anos

A média de candidatura é ligeiramente superior a 125, em ambas as fases do

concurso nacional de acesso

As percentagens de colocados em 1ª opção é de 36% e 43% das vagas disponíveis,

respectivamente para a 1ª e 2ª fases do concurso nacional de acesso

O ratio pessoal docente/alunos apresenta o valor de 12,7 e o número de ETI’s

afecto ao curso foi de 5,7, representando um deficit de cerca de 1 ETI

Cerca de 85% dos alunos estão inscritos pela 1ª vez no ano curricular

72,7% dos alunos inscritos no último ano curricular concluíram o curso

Apenas uma UC não apresenta uma média de classificações positiva

48,7% das UC’s apresentam médias de classificações igual ou superior a 13 valores,

sendo a média de todas as UC’s de 12,9 valores

A taxa de sucesso dos alunos ingressados em 2008 é elevada (quase 90% dos alunos

completaram os 60 créditos considerados no plano curricular)

Apenas 7 alunos do curso (14%) já têm mais do que três matrículas

Vários docentes do curso estiveram envolvidos em 5 projectos de I&D

Foram produzidos 13 artigos científicos na área do curso

Desenvolveram-se 14 actividades extracurriculares, algumas delas com o apoio e

intervenção de outras Instituições

A perspectiva global sobre o plano curricular do curso é positiva

Para os docentes os aspectos mais positivos do plano curricular são os elementos de

estudo e o método de avaliação dos estudantes, e o menos positivo a articulação

entre programas das UC’s

Curso de Biologia 2008-2009

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Para os alunos a sua preparação inicial é adequada à frequência do curso e

consideram como pontos mais positivos a carga horária semanal, os elementos de

estudo e o volume de trabalho, e menos positivas a articulação de programas e a

componente prática

Na perspectiva dos Docentes a imagem dos alunos é globalmente positiva,

destacando-se como menos positivo o ponto relativo aos conhecimentos prévios

Na perspectiva dos alunos a imagem dos Docentes é globalmente positiva, quase

sempre alta, destacando-se como menos positivo o ponto relativo à capacidade de

motivar

Na perspectiva dos Docentes, os recursos podem considerar-se globalmente

adequados, destacando-se negativamente a disponibilidade de meios informáticos,

em quantidade e qualidade, de salas de estudo e o acesso à internet

Na opinião dos alunos, a classificação média atribuída aos recursos físicos é, em

geral, mais baixa, indicando como pontos mais negativos a quantidade dos

equipamentos, a disponibilidade de salas de estudo/trabalho e a adequação dos

espaços

Em resumo, os intervenientes no curso apresentam uma boa relação interpessoal,

apresentando uma dinâmica e iniciativa elevadas, atendendo sobretudo à curta existência

do curso. Esta dinâmica reflecte-se, entre outros aspectos, na publicação de artigos

científicos e nas actividades extracurriculares desenvolvidas em conjunto.

Em termos de propostas correctivas, consideram-se como mais prementes e a curto prazo,

a conjugação de conteúdos entre UC’s, e a integração de seminários com especialistas

internacionais, leccionados preferencialmente em inglês, nas horas de contacto da UC

Estágio.

Propõe-se o reforço dos programas de mobilidade de docentes e alunos, nomeadamente

através do aumento do número de bolsas disponíveis, assim como do número de protocolos

com instituições de investigação e de ensino superior. De referir que os programas de

mobilidade implicam um adequado domínio da língua inglesa, o que poderá justificar a oferta

de cursos extracurriculares nesta área.

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Face ao deficit de ETI’s afectos ao curso e com o objectivo de reforçar o corpo docente

na área científica do curso, propõe-se a correcção deste deficit com a afectação de outros

docentes com formação específica na área.

Estes rácios tornam evidente a existência de um deficit em termos de ETI’s, sendo

possível afectar ao curso a quase a totalidade de mais um ETI, o que contribuirá para

colmatar a necessidade de docentes com formação específica na área do curso.

Propõe-se, ainda, a criação de um curso de especialização tecnológica (CET), na área da

Conservação da Natureza e, particularmente, da floresta, que permita a integração

posterior destes alunos na licenciatura de Biologia.

A jusante, é notória a falta de oportunidade dada aos alunos para a continuidade dos seus

estudos, sendo necessária a criação de um 2º ciclo, conducente ao grau de Mestre,

preferencialmente em colaboração com outras instituições de ensino superior.

Em termo de equipamentos, é fundamental a renovação de algum do equipamento

informático existente e a aquisição de equipamento laboratorial que possibilite a

dinamização dos trabalhos prático de âmbito curricular e trabalhos de investigação de

docentes e alunos, possivelmente através de projectos de I&D.

Considera-se importante continuar a promover a publicação de artigos científicos com a

colaboração dos alunos finalistas do curso, bem como a realização de actividades

extracurriculares, que têm constituído um elemento agregador da comunidade envolvida no

curso de Biologia.