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Curso de Concreto Armado

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Curso de concreto utilizando CAD e TQS

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Curso de Concreto Armado utilizando CAD/TQS Sumário I

Prof. Eduardo Leite UNIFOR – Universidade de Fortaleza Janeiro/2004

Curso de Concreto Armado Utilizando CAD/TQS Versão - EPP

Edificações de Pequeno Porte Sumário

1.1. Responsabilidade do Engenheiro .................................................................................................................................. 1 1.2. Características Gerais.................................................................................................................................................... 2

1.2.1. CAD/Formas .......................................................................................................................................................... 2 1.2.2. CAD/Lajes ............................................................................................................................................................. 2 1.2.3. CAD/Vigas............................................................................................................................................................. 3 1.2.4. CAD/Pilares ........................................................................................................................................................... 3 1.2.5. Blocos Sobre Estacas ............................................................................................................................................. 3 1.2.6. Sapatas Isoladas ..................................................................................................................................................... 3

2.1. O Desenho é um Objeto Independente.......................................................................................................................... 4 2.2. Desenhos que Contém Dados........................................................................................................................................ 5 2.3. Unidade e Escala ........................................................................................................................................................... 5

2.3.1. O fator de Escala .................................................................................................................................................... 5 2.3.2. Como a Escala Influi no Texto............................................................................................................................... 6 2.3.3. Tratamento de Alturas de Texto............................................................................................................................. 6

2.4. Quando Fornecemos a Escala de um Desenho.............................................................................................................. 6 2.4.1. Escalas Horizontal e Vertical Diferentes................................................................................................................ 6

2.5. Dispositivos de Saída de Desenhos ............................................................................................................................... 6 2.6. Desenho Visto e Plotado ............................................................................................................................................... 7

3.1. Notações........................................................................................................................................................................ 8 3.2. Coordenadas.................................................................................................................................................................. 9

3.2.1. Coordenadas Absolutas.......................................................................................................................................... 9 3.2.2. Coordenadas Relativas ........................................................................................................................................... 9 3.2.3. Entrada Visual Pelo Cursor.................................................................................................................................... 9

3.3. Controles de Exibição ................................................................................................................................................. 10 3.3.1. Controle de Vistas................................................................................................................................................ 11 3.3.2. Controle de Janela................................................................................................................................................ 11

3.4. Propriedades de Desenho ............................................................................................................................................ 11 3.4.1. Sistema e Subsistema ........................................................................................................................................... 11 3.4.2. Escalas de Desenho.............................................................................................................................................. 12

3.5. Níveis de Desenho....................................................................................................................................................... 12 3.5.1. Nível Ativo, Ligado, Desligado e Travado .......................................................................................................... 12

3.6. Operações de Seleção.................................................................................................................................................. 12 3.6.1. Brilho de Seleção ................................................................................................................................................. 13 3.6.2. Filtro de Seleção – Modelador Estrutural ............................................................................................................ 13 3.6.3. Filtrando Apenas um Tipo de Elemento – Modelador Estrutural ........................................................................ 14

3.7. Parâmetros de Visualização – Modelador Estrutural .................................................................................................. 14 3.7.1. Parâmetros de Visualização Padrão ..................................................................................................................... 14

3.8. Copiando Dados de Outro Pavimento – Modelador Estrutural ................................................................................... 15 3.9. Aceleradores de Teclado ............................................................................................................................................. 15 3.10. Barra de Status .......................................................................................................................................................... 16 3.11. Desfazer e Refazer .................................................................................................................................................... 16 3.12. Autosalvamento ........................................................................................................................................................ 16

3.12.1. Arquivos de Dados de um Modelo..................................................................................................................... 17 3.12.2. Restauração de Dados do Autosalvamento ........................................................................................................ 17 3.13. Salvar – Restaurar – Compactar............................................................................................................................ 17

1. Introdução .......................................................................................................................................................................... 1

2. O que é um Desenho?......................................................................................................................................................... 4

3. Operação Básica................................................................................................................................................................. 8

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Curso de Concreto Armado utilizando CAD/TQS Sumário II

Prof. Eduardo Leite UNIFOR – Universidade de Fortaleza Janeiro/2004

5.1. Edifício Novo.............................................................................................................................................................. 25

6.1. Ligando a Captura Automática ................................................................................................................................... 30 6.2. Inserindo o Desenho de Arquitetura............................................................................................................................ 31 6.3. Definição dos Pilares no Pavimento Mezanino........................................................................................................... 36 6.4. Verificando Consistência de Dados ............................................................................................................................ 54 6.5. Definição das Vigas no Pavimento Mezanino ............................................................................................................ 54 6.6. Definição das Lajes no Pavimento Mezanino ............................................................................................................. 68 6.7. Definição do Pavimento Fundação ............................................................................................................................. 75

6.7.1. Definição dos Pilares no Pavimento Fundação................................................................................................. 75 6.7.2. Definição das Vigas no Pavimento Fundação .................................................................................................. 81 6.7.3. Acertando os modelos dos pilares P10 e P15 ................................................................................................... 85 6.7.4. Definição de Vigas Alavanca ........................................................................................................................... 86

6.8. Salvando o seu Modelo Estrutural .............................................................................................................................. 86 6.9. Definição do Pavimento Superior ............................................................................................................................... 87

6.9.1. Definição das Vigas no Pavimento Superior .................................................................................................... 87 6.9.2. Definição das Lajes no Pavimento Superior ..................................................................................................... 88 6.9.3. Definição dos Pilares no Pavimento Superior .................................................................................................. 88

6.10. Definição do Pavimento Cobert ................................................................................................................................ 91 6.10.1. Definição dos Pilares no Pavimento Cobert ................................................................................................... 91 6.10.2. Definição das Vigas no Pavimento Cobert ..................................................................................................... 94 6.10.3. Definindo vigas que recebem transição .......................................................................................................... 96 6.10.4. Definição das Lajes no Pavimento Cobert...................................................................................................... 97

6.11. Definição do pavimento Atico .................................................................................................................................. 98 6.12. Inserindo Cargas Adicionais ..................................................................................................................................... 99 6.13. Visualizando o Edifício em 3D ............................................................................................................................... 108 6.14. Refazendo intersecções ........................................................................................................................................... 110

7.1. Processamento Global............................................................................................................................................... 112

7.1.1. Visualização de Erros ..................................................................................................................................... 112 7.2. Análise de Esforços................................................................................................................................................... 114

7.2.1. Visualização de Diagramas de Esforços e Deslocamentos das Lajes - Grelhas ............................................ 114 7.2.2. Visualização de Diagramas de Esforços e Deslocamentos de Vigas e Pilares – Pórtico Espacial................. 116 7.2.3. Carga na Viga de Transição............................................................................................................................ 117

7.3. Dimensionamento e Detalhamento de Pilares........................................................................................................... 118 7.3.1. Visualização de Listagens............................................................................................................................... 118 7.3.2. Visualização de Desenhos de Armaduras ....................................................................................................... 119 7.3.3. Modificando as Dimensões do Pilar P2.......................................................................................................... 120

7.4. Dimensionamento e Detalhamento de Vigas ............................................................................................................ 123 7.4.1. Visualização de Listagens............................................................................................................................... 123 7.4.2. Edição Rápida de Armaduras ......................................................................................................................... 123 7.4.3. Visualização de Desenhos de Armaduras ....................................................................................................... 125

7.5. Dimensionamento e Detalhamento de Lajes ............................................................................................................. 126 7.5.1. Visualização de Desenhos de Armaduras ....................................................................................................... 127 7.5.2. Editor de Esforços e Armaduras ..................................................................................................................... 127 7.5.3. Lajes por Processo Simplificado..................................................................................................................... 128

8.1. Geração dos Desenhos de Formas.............................................................................................................................. 132 8.2. Edição Gráfica do Desenho de Formas ...................................................................................................................... 136

4. Entendendo o exemplo..................................................................................................................................................... 215. Criação do Edifício........................................................................................................................................................... 25

6. Iniciando o Modelador Estrutural.................................................................................................................................. 30

7. Calculando o Edifício..................................................................................................................................................... 112

8. Desenhos de Formas....................................................................................................................................................... 132

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Curso de Concreto Armado utilizando CAD/TQS Sumário III

Prof. Eduardo Leite UNIFOR – Universidade de Fortaleza Janeiro/2004

10.1. Calculando um Bloco sobre Estacas ....................................................................................................................... 139

10.1.1. Entrada de Dados ............................................................................................................................................. 139 10.1.2. Dimensionando e Detalhando o Bloco............................................................................................................. 141

10.2. Calculando uma Sapata ........................................................................................................................................... 143 10.2.1. Entrada de Dados ............................................................................................................................................. 143 10.2.2. Pré-dimensionando a Sapata ............................................................................................................................ 146 10.2.3. Dimensionando e Detalhando a Sapata ............................................................................................................ 147

11.1. Aspectos Gerais da Plotagem CAD/TQS................................................................................................................ 150

11.1.1. Arquivos de Desenho.................................................................................................................................... 150 11.1.2. Tabelas de Plotagem..................................................................................................................................... 150 11.1.3. Driver do Plotter ........................................................................................................................................... 150 11.1.4. Funcionamento da Plotagem......................................................................................................................... 150

11.2. Configuração do Driver do Plotter no Windows..................................................................................................... 151 11.3. Definição do Driver do Plotter Windows para os Sistemas CAD/TQS .................................................................. 153 11.4. Utilizando a “Plotagem Especial TQS HPGL2” ..................................................................................................... 154 11.5. Arquivo de Moldura................................................................................................................................................ 155 11.6. Configuração dos Critérios de Geração de Plantas ................................................................................................. 156

11.6.1. Inserindo um novo formato .......................................................................................................................... 157 11.7. Configuração da Tabela de Penas ........................................................................................................................... 158 11.8. Configuração das Tabelas de Plotagens .................................................................................................................. 159

11.8.1. Exemplo de Configuração de uma Tabela de Plotagem ............................................................................... 159 11.9. Edição de Plantas .................................................................................................................................................... 162

11.9.1. Seleção dos Desenhos................................................................................................................................... 163 11.9.2. Montagem da Planta ..................................................................................................................................... 163 11.9.3. Preenchimento do Carimbo .......................................................................................................................... 164 11.9.4. Extração da Tabela de Ferros ....................................................................................................................... 165 11.9.5. Visualização da Planta.................................................................................................................................. 166

11.10. Plotagem em Plotter (Geração do Arquivo .PLT) ................................................................................................. 167 11.10.1. Interpretação de Plotagem (Geração do Arquivo .DWG)........................................................................... 168

11.11. Plotagem em Desenho (Geração de Arquivo .DWG e Arquivo DXF).................................................................. 169 11.12. Resumos para configuração e plotagem................................................................................................................ 170

A.1. Aceleradores de Teclado......................................................................................................................................... 171 A.2. Modificadores de Coordenadas............................................................................................................................... 171 A.3. Modos de Seleção de Elementos Gráficos .............................................................................................................. 171 A.4. Comandos de Criação de Linha Múltipla................................................................................................................ 171 A.5. Cores Lógicas – Principais...................................................................................................................................... 172 A.6. Atributos de Estilo de Linhas.................................................................................................................................. 172 A.7. Giro Dinâmico de Blocos e Textos ......................................................................................................................... 172

B.1. CAD/Formas ........................................................................................................................................................... 173

B.1.1. Desenho de formas .......................................................................................................................................... 173 B.2. CAD/Vigas.............................................................................................................................................................. 173 B.3. CAD/Pilar ............................................................................................................................................................... 174 B.4. CAD/Lajes .............................................................................................................................................................. 174

B.4.1. Processo simplificado ...................................................................................................................................... 174 B.4.2. Editor de Esforços ............................................................................................................................................. 175

B.5. CAD/Fundações ....................................................................................................................................................... 175 B.5.1. Desenho de armação de Blocos ......................................................................................................................... 175

9. Cargas na Fundação ...................................................................................................................................................... 137 10. Fundações ..................................................................................................................................................................... 139

11. Plotagem em Plotter..................................................................................................................................................... 150

Apêndice A. Principais Teclas e Funções.................................................................................................................... 171

Apêndice B. Tabela de níveis padrão.......................................................................................................................... 173

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Curso de Concreto Armado utilizando CAD/TQS Sumário IV

Prof. Eduardo Leite UNIFOR – Universidade de Fortaleza Janeiro/2004

B.5.2. Desenho de armação de Sapatas........................................................................................................................ 176

C.1. Compatibilidades: Níveis de desenho...................................................................................................................... 177 C.2. Compatibilidades: Elementos gráficos ..................................................................................................................... 177

C.2.1. Compatibilidades: Linhas ................................................................................................................................. 177 C.2.2. Compatibilidades: Linhas com espessura......................................................................................................... 177 C.2.3. Compatibilidades: Linhas múltiplas ................................................................................................................. 177 C.2.4. Compatibilidades: Curvas ................................................................................................................................ 177 C.2.5. Compatibilidades: Textos................................................................................................................................. 177 C.2.6. Compatibilidades: Arcos e Círculos ................................................................................................................. 178 C.2.7. Compatibilidades: Blocos de desenho .............................................................................................................. 178

C.3. Condições de transferência....................................................................................................................................... 178 C.3.1. Eliminação de blocos não usados ...................................................................................................................... 178

Apêndice C. Compatibilidades.................................................................................................................................... 177

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Curso de Concreto Armado utilizando CAD/TQS Introdução 1

Prof. Eduardo Leite UNIFOR – Universidade de Fortaleza Janeiro/2004

1 Introdução Os sistemas computacionais CAD/TQS Versão EPP e Versão Completa adquiridos pela UNIFOR são conjuntos de ferramentas para cálculo, dimensionamento, detalhamento e desenho de estruturas de concreto armado. Este manual tem por objetivo mostrar, através de um exemplo, os comandos e funções do Sistema CAD/TQS Versão EPP e Completa utilizados nos curso de Estruturas de Concreto Armado I e II e Projeto Estrutural da UNIFOR. Neste exemplo apresentamos o cálculo completo de um edifício, desde a concepção estrutural até a plotagem dos desenhos. Você pode ter ajuda adicional estudando os manuais eletrônicos que estão disponíveis através do comando “Ajuda” no menu suspenso. O principal objetivo do curso é dar conhecimento ao aluno de Engenharia Civil da UNIFOR de uma ferramenta computacional adequada, onde o engenheiro possa desenvolver o projeto estrutural de concreto armado com segurança, qualidade e produtividade de tal forma que sua atuação seja competitiva no mercado de projetos de Fortaleza e do Brasil. Outros aspectos importantes que também nortearam o desenvolvimento do curso utilizando o sistema computacional CAD/TQS para o projeto estrutural foram: abrangência de tipos de estruturas, integração de informações entre diversos segmentos de projeto, capacitação e treinamento dos alunos de Engenharia Civil da UNIFOR para aprendizado de utilização de um software que é mais utilizado no mercado de Fortaleza. Estes foram os principais conceitos utilizados para o desenvolvimento do curso. Faremos o detalhamento de cada um deles nos capítulos subseqüentes. 1.1. Responsabilidade do Engenheiro No curso de Concreto Armado utilizando os sistemas computacionais CAD/TQS, insistimos na tese de responsabilidade do engenheiro: Se sistemas computacionais fizessem projeto, não precisaríamos de engenheiros. Isto, entretanto não acontece. O sistema utilizado neste curso, funciona apenas como uma ferramenta de trabalho a serviço do engenheiro, e o ajudará na produção de projetos, que serão tão bem elaborados quanto for o trabalho de concepção e análise desenvolvido por ele. A mera produção de desenhos de detalhamento de concreto pelo computador não implica em um projeto tecnicamente correto. Os sistemas computacionais não tomam decisões de engenharia, e não ensinam a fazer projeto. Por ser responsável pela realização do projeto, o engenheiro é obrigado a validar tanto os dados de entrada quanto os resultados obtidos, usando todos os recursos à sua disposição. Os sistemas CAD/TQS em hipótese alguma geram o detalhamento completo da estrutura. Isto significa que, além de validar os resultados, o engenheiro deverá decidir a necessidade de alterar o detalhamento já gerado e/ou incluir novas armaduras para garantir o funcionamento correto da estrutura, dentro das especificações de projeto. Para atender diferentes critérios de cálculo usados por escritórios de projeto estrutural em todo o Brasil, os sistemas CAD/TQS podem ser adaptados pelo engenheiro, com a definição de critérios próprios às suas necessidades. Assim, uma mesma estrutura pode ser calculada de maneiras diferentes, produzindo resultados diferentes. Os critérios disponíveis no sistema atendem de uma maneira geral aos bons princípios de engenharia aplicados a determinados tipos de projeto podendo ou não estar de acordo com as normas técnicas, dependendo dos valores definidos pelo engenheiro. Antigamente, a norma brasileira era considerada como uma diretriz a ser seguida, não obrigatória. Com a entrada em vigor do Código de Defesa do Consumidor (CDC), as normas passam a valer como um "padrão mínimo" de referência, tornando-se obrigatórias. Se você deseja evitar problemas futuros, modifique os critérios em uso, defina dados e modelos estruturais em acordo com a norma NBR6118:03 da A.B.N.T. (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e outras normas em vigor. A definição de critérios não é feita automaticamente pelo sistema. O engenheiro deve se conscientizar dos critérios em uso pelo sistema através da leitura dos manuais e da verificação das listagens dos processamentos. A utilização deste sistema deverá ser feita exclusivamente sob controle de um engenheiro experiente.

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Curso de Concreto Armado utilizando CAD/TQS Introdução 2

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1.2. Características Gerais O seu edifício será calculado com as seguintes características:

• Edifício de concreto armado constituído de lajes, vigas, pilares e blocos sobre estacas ou sapatas, com um a cinco (4) pavimentos.

• As lajes e vigas são discretizadas e calculadas por grelhas, com simulação de plastificação nos apoios (lajes e vigas), onde a continuidade das lajes se dá pela continuidade das barras das lajes e não pela torção de vigas. Como opção, as lajes podem ser calculadas por processos simplificados – elásticos e plásticos.

• A estrutura é calculada por pórtico espacial, com nós semi-rígidos, em que o modelo matemático, gerado automaticamente, é uma representação muito boa da realidade, levando-se em conta o processo construtivo.

• As forças cortantes das barras das lajes são transferidas automaticamente para o modelo de pórtico espacial.

• Os carregamentos de vento (esforço horizontal) são em quatro direções e são combinados com os esforços das cargas verticais (automaticamente).

• Separação automática de sobrecargas acidentais, cargas permanentes e peso próprio.

• Criação automática de barras de pilares e vigas, onde você só precisa se preocupar com a fôrma e carregamentos.

• Editor gráfico próprio. Específico e orientado para as tarefas da engenharia estrutural.

• Editor gráfico completo com funções de desenhos, cotas, biblioteca de blocos, várias janelas do mesmo desenho, possibilidade de se misturar desenhos raster (BMP e JPG), utilização do comando copiar e colar do Windows para fazer cópias parciais de um desenho para outro, etc.

• Captura automática de pontos notáveis de desenho.

• Os desenhos podem ter 256 níveis numéricos e ilimitados níveis alfanuméricos.

• Visualização prévia da plotagem através do Editor gráfico, possibilitando imprimir na impressora ou plotter todo o desenho, parte dele, rotacionando e mudando sua escala.

1.2.1. CAD/Formas • Lançamento da estrutura será feito pelo “Modelador Estrutural” onde você pode importar desenhos arquitetônicos de outros editores gráficos através de arquivos DXF e colocá-los como desenhos de referência.

• Possibilidades de criar automaticamente cortes e cotas.

• Lançamento de cargas alfanuméricas, com possibilidade de criar várias bibliotecas de cargas, inclusive com parâmetros.

• Visualização em 3D do pavimento ou edifício, diretamente do Modelador Estrutural, com possibilidade de se “passear” dentro da estrutura.

• Possibilidade de adicionar vários desenhos de referência (arquitetura, outra forma, etc) para lançamento da estrutura.

• As cargas podem ser lançadas junto com as peças, ou separadamente facilitando a edição posterior da estruturas.

• Cálculo das vigas de transição através do pórtico espacial, levando-se em consideração o processo construtivo. 1.2.2. CAD/Lajes • Discretização automática das lajes de formato qualquer em grelhas, com simulação de plastificação nos apoios (diminuição nos momentos negativos).

• Verificação de concentrações de tensão, com carregamentos “reais” e não homogeneizados por toda a laje.

• Verificação de punção, com cálculo da armadura.

• Cálculo da reação de apoio considerando o posicionamento de cada barra.

• Visualização em 3D dos esforços Cortantes, Fletores e Deformada da estrutura.

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Curso de Concreto Armado utilizando CAD/TQS Introdução 3

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• Possibilidade de utilização de processos simplificados para cálculos de esforços, por vários métodos elásticos e vários plásticos.

1.2.3. CAD/Vigas • Cálculo automático das mesas colaborantes inferiores e superiores, de acordo com a Norma NBR6118:03.

• Cálculo das armaduras de flexão, levando-se em conta o posicionamento real do centro de gravidade da armadura.

• Possibilidade de se impor bitolas e/ou quantidade de armadura para um determinado vão e/ou apoio. Neste caso o cálculo das flechas e fissuras já leva em consideração a nova configuração de armadura.

• Visualização das envoltórias resultantes dos carregamentos do pórtico espacial, levando em conta os carregamentos e combinações.

• Editor rápido de armaduras, onde podemos juntar, agrupar, apagar, criar armaduras.

• Editor de desenhos de armaduras, onde podemos alterar a viga como um desenho comum: criar furos, dentes, armaduras, etc.

1.2.4. CAD/Pilares • Cálculo de pilares submetidos a flexo-compressão oblíqua com seção transversal retangular, em L, em U e circular.

• Cálculo de pilares inclinados, tirantes e pilares de compatibilização. 1.2.5. Blocos Sobre Estacas • Cálculo de blocos sobre estacas de 1 a 12 estacas, pelo método das Bielas comprimidas.

• Colocação automática de fretagem, quando necessária.

• Várias opções de disposição de armaduras.

• Definição automática (opcional) das dimensões em plantas. 1.2.6. Sapatas Isoladas • Cálculo de sapatas isoladas normais ou excêntricas.

• Pré-dimensionamento com definição automática (opcional) das dimensões em planta.

• Verificação quanto ao deslizamento e área mínima comprimida.

• Verificação ao cisalhamento e à punção.

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Curso de Concreto Armado utilizando CAD/TQS O que é um Desenho? 4

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2 O que é um Desenho? No computador os desenhos são armazenados em arquivos, sendo simplesmente conjuntos de elementos gráficos como linhas, círculos, textos, etc. Na prática, é comum usar o termo desenho para designar uma planta ou prancha em formato ABNT, com a representação do projeto estrutural. Nos sistemas CAD/TQS, uma planta é uma composição de desenhos.

Desenhos são gerados automaticamente por diversos sistemas. Veja o que contém um desenho gerado:

No computador, cada desenho é armazenado em um arquivo com nome tipo:

nome.DWG

onde o nome do desenho é um nome válido de arquivo1. A grande vantagem de termos os vários desenhos de projeto separados em arquivos, é que podemos manipular um desenho sem nos preocuparmos com os demais. Um pavimento pode ter 200 vigas, mas editaremos o desenho de apenas uma viga por vez. Desenhos não são gerados apenas de maneira automática. Você pode criar desenhos novos simplesmente usando um dos editores gráficos. 2.1. O Desenho é um Objeto Independente O desenho, depois de gerado, é um objeto totalmente independente do sistema usado para a geração. Isto é, podemos tratar um desenho no computador como um desenho na prancheta, apagando partes, criando detalhes novos, etc.

1Nos desenhos gerados automaticamente, o nome é convencionado de acordo com o sistema usado na geração.

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Curso de Concreto Armado utilizando CAD/TQS O que é um Desenho? 5

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Você pode editar um desenho de vigas, modificar armaduras, acrescentar detalhes executivos tais como chanfros, furos, variações de seções, mísulas, reforços, etc. Você fará isto por conta própria, sob sua responsabilidade, da mesma maneira como alteraria um desenho na prancheta. A edição de desenhos é feita usualmente através do editor gráfico do próprio sistema que gerou o desenho. Todos os editores gráficos são baseados no módulo básico do EAG. A maioria dos editores gráficos permite a construção de desenhos partindo da estaca zero. Desenhos podem ser: • Lidos para a geração de tabela de ferros; • Plotados em impressora; • Plotados em plotter, após um processo de composição de desenhos chamado de Edição de Plantas; • Convertidos para uso em outro sistema CAD; • Duplicados, misturados, inseridos dentro de outros desenhos, etc. A informação contida em um desenho pode ser

facilmente reaproveitada e modificada em outro desenho. • Cortados e colados segundo o padrão Windows dentro de aplicativos como o Word e o Paint. Certos módulos do sistema CAD/TQS permitem definir armaduras graficamente, levando em consideração o comportamento estrutural, e verificando interativamente o efeito das modificações. Um exemplo é o editor de esforços e armaduras em lajes. Estes módulos operam sobre uma base de dados estrutural, não de desenho, mas permitem salvar o resultado final em desenho. O desenho gerado então, poderá ser editado independentemente como qualquer outro. Um outro módulo a ser utilizado é o Modelador Estrutural, que você edita como se fosse um desenho, com os comandos de desenho, mas na verdade ele é um banco de dados com informações de geometria, carregamento, opções de cálculo e também com desenhos “verdadeiros” anexados como referências externas. Para maiores detalhes, veja o manual “Manual do Modelador Estrutural”. 2.2. Desenhos que Contém Dados Certos tipos de desenho podem conter dados, codificados através de elementos de desenho segundo uma convenção. Os desenhos de armaduras também contêm dados. O CAD/TQS gera uma tabela de ferros por planta, relativa aos desenhos contidos na planta. Para fazer isto, todos os desenhos da planta são lidos, e as informações de armadura de cada desenho extraídas. Qualquer modificação de armaduras que você fizer em um desenho, se refletirá automaticamente na tabela de ferros da planta, pois esta é gerada antes da planta ir para o plotter. Em desenhos de armaduras, você precisa respeitar a convenção de representação para que a tabela de ferros seja gerada corretamente. Você faz isto usando um editor gráfico orientado especificamente para esta tarefa, que é o Editor de Armação, acionado quando um desenho de armação é editado. 2.3. Unidade e Escala Nos desenhos feitos à nanquim, determinamos a escala e convertemos todas as medidas durante a confecção do desenho. No computador, para maior comodidade, trabalhamos com a escala 1:1 e deixamos a tarefa de conversão de escala para o momento de plotagem. Assim, para desenhar uma viga de 300 cm na planta de formas, forneceremos exatamente esta medida. Os editores gráficos têm capacidade para trabalhar com desenhos em qualquer unidade de medida. Nos sistemas CAD/TQS, a maior parte dos desenhos trabalha em centímetros, com exceção dos visualizadores de pórtico e grelhas que trabalham em metros. 2.3.1. O fator de Escala Os programas de plotagem recebem o fator de escala no momento da plotagem. A definição do fator de escala é:

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Todas as medidas do desenho, divididas pelo fator de escala resultam em centímetros no papel de plotagem. Isto significa que o fator de escala depende das unidades adotadas. Se a unidade de desenho é centímetros, para plotarmos em escala 1:50 usaremos um fator de escala 50, de modo que cada 100 cm de desenho resultarão em 100/50 = 2 cm no plotter. Para desenhos em metros, o fator de escala será 0.5, pois 1 metro dividido por 0.5 resultará nos mesmos 2 cm. 2.3.2. Como a Escala Influi no Texto Os textos também são elementos de desenhos convertidos pela escala no momento da plotagem. Se em um desenho em escala 1:50, um determinado texto for plotado com altura 0.2 cm, isto significará que sua altura real no desenho será de 10 cm, pois no momento da plotagem, o programa plotará um texto de 10/50 = 0.2 cm. O que acontecerá se plotarmos em escala 1:100 um desenho preparado na escala 1:50? O resultado é que o texto de 10 cm de altura será plotado com 10/100 = 0.1 cm, ou seja, metade da altura! A conclusão é que uma vez escolhida a escala de desenho, ela não deve ser mudada, a menos que a modificação dos textos não seja importante (um desenho de rascunho na impressora, por exemplo). Os textos no desenho dependem da escala, assim, a escolha da escala é uma das primeiras decisões a tomar antes de se iniciar o detalhamento de um projeto. 2.3.3. Tratamento de Alturas de Texto Para facilitar a definição de alturas de texto, em todos os menus de parâmetros onde é solicitada a entrada de altura de texto e em todos os editores gráficos, a altura é sempre fornecida no valor final a ser plotado, isto é, em centímetros plotados. Dentro dos editores gráficos, a escala é conhecida. O editor gráfico converte a altura de texto sempre que necessário, de modo que a qualquer momento o valor fornecido é o do texto plotado. 2.4. Quando Fornecemos a Escala de um Desenho Nos desenhos gerados automaticamente, a escala deve ser fornecida antes da geração do desenho, da seguinte maneira: • No CAD/Formas, na Entrada Gráfica de Formas, ao iniciarmos um desenho novo. • O CAD/Lajes assume a escala definida no CAD/Formas. • No CAD/Pilar e no CAD/Fundações, as escalas são definidas nos respectivos arquivos de critérios. • No CAD/Vigas, a escala é fixa em 1:50. Se você não definir a escala, o sistema adotará valores que são adequados para a média de projetos de edificações. No CAD/AGC & DP e nos demais editores gráficos, a escala é definida para desenhos novos, dentro do editor gráfico, através do comando "Arquivo", "Propriedades". 2.4.1. Escalas Horizontal e Vertical Diferentes Todo o desenho tem um fator de escala, que pode ser chamado de fator de escala principal. Todos os textos são convertidos por este fator de escala, e é este o fator conhecido no momento da plotagem. Se um determinado desenho tem escalas horizontal e vertical diferentes, ou ainda, detalhes em uma escala diferente, uma das escalas arbitrariamente é escolhida como escala principal. Todas as medidas geradas em outra escala devem ser convertidas em relação à escala principal. Por exemplo, em um desenho em escala 1:50, uma medida de 100 cm terá exatamente este comprimento, mas em um detalhe em escala 1:25, uma medida de 100 cm terá:

100 5025

200x =

Como o tamanho do desenho na tela não dá noção do tamanho real do texto, um erro na escolha de escala pode não ser detectado a priori. Por isto, tenha sempre em mente a escala do desenho em que está trabalhando. 2.5. Dispositivos de Saída de Desenhos O Windows criou a abstração de desenho independente de dispositivo, que faz com que os desenhos possam ser impressos em qualquer dispositivo com controlador (driver) instalado, seja impressora, plotter ou mesmo um aparelho de fax. Os

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desenhos são plotados com cores, espessuras, hachuras, fontes e estilos qualquer que seja o dispositivo de saída. Dentro do CAD/TQS é feita uma distinção entre impressoras e plotters: • As impressoras são equipamentos para plotagens em formato pequeno. A plotagem em impressora é feita geralmente

com o objetivo de obter desenhos de rascunho, que podem ficar fora de escala e com letra reduzida. Qualquer desenho pode ser enviado diretamente para a impressora, com qualquer escala, mesmo diferente da escala planejada inicialmente.

• Os plotters são equipamentos para plotagem em formato grande, para o desenho final do projeto. Cada planta gerada em plotter pode ser composta por um ou mais desenhos, moldura, carimbo preenchido, tabela de ferros, etc. No plotter, os desenhos são plotados sempre com a escala planejada.

Esta distinção é artificial, uma vez que é possível enviar tanto plantas montadas quanto desenhos independentes, para impressoras ou plotters. Para maior comodidade, os sistemas armazenam configurações separadas para a impressora (onde normalmente se enviam desenhos) e para o plotter (onde se enviam plantas). Resumindo: Você deve instalar os “drivers” das impressoras e plotters no Windows e depois configurá-los no CAD/TQS. 2.6. Desenho Visto e Plotado Para maior rapidez na visualização, certos detalhes do desenho plotado não são mostrados diretamente durante a edição: são as espessuras e estilos de linha, cores de plotagem, hachuras e fontes de texto. Entretanto a qualquer momento dentro do editor gráfico, você pode pedir visualização prévia de impressão, onde estes detalhes serão mostrados. A interpretação de cores, penas, pesos, estilos, hachuras e fontes é controlada pelas tabelas de plotagem e outros arquivos, que serão mostradas adiante.

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3 Operação Básica Veja a tela do editor gráfico e seus elementos principais:

3.1. Notações Adotaremos um padrão de notações para descrever os comandos do editor. Todos os textos que aparecerem na tela do editor serão mostrados com letra menor: TEXTO Texto não sublinhado: mensagens e perguntas feitas pelo EAG na janela de mensagens. TEXTO Texto sublinhado: entradas feitas pelo projetista; "Comando" Nome entre aspas: um comando do menu. Por exemplo: "Editar", "Apagar". Muitos comandos do menu têm equivalente no teclado de funções, que mostraremos no decorrer do manual; <B1> Botões 1 a 3 do mouse. Os botões <B2> e <B3> tem equivalente no <B2> teclado2. Veja como é a numeração dos botões na figura abaixo: <B3>

<x> Uma tecla do teclado. Quando mostramos a tecla entre os sinais < >, estamos indicando que não há necessidade de se apertar <ENTER> após a tecla.

2O botão <B3> corresponde à tecla <ENTER>, e o botão <B2>, ao menu sensível ao contexto e corresponde à tecla <SHIFT>+<ENTER>.

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<ESC> Tecla de escape - para abandonar comandos <ENTER> Tecla de return ou enter. <CTL> Tecla Ctrl ou Control. <SHF> Tecla Shift. <ALT> Tecla Alt. <F1>.. <F12> Teclas de funções. Muitos comandos do editor estão disponíveis nas teclas de função, que funcionam

como um meio rápido de acesso a comandos. Cada tecla de função pode chamar 4 comandos diferentes, combinadas com as teclas <SHF>, <CTL> e <ALT>.

3.2. Coordenadas Todas as entidades de desenho (linhas, arcos, textos, etc) são armazenadas com coordenadas fixas em relação a um sistema de eixos cartesianos. Normalmente o desenho é definido em Verdadeira Grandeza, ou seja, em escala 1:1. Em qualquer editor gráfico a principal entrada de dados é a de coordenadas. O editor pede a entrada de coordenadas em todos os comandos da edição e de criação de elementos, assim como em vários comandos de visualização. Mostraremos as alternativas básicas de entrada de coordenadas. Ao longo do manual, estaremos mostrando mais alguns modos de entrada de coordenadas. 3.2.1. Coordenadas Absolutas Um modo de se definir coordenadas precisamente, é digitando diretamente do teclado, a coordenada X,Y. A digitação de coordenadas é feita na janela de mensagens do editor. Por exemplo:

100,130 3.2.2. Coordenadas Relativas Muitas vezes não conhecemos as coordenadas absolutas de um ponto, mas sabemos sua posição relativa a outro ponto no desenho. O modo de definição de coordenadas relativas permite definir uma coordenada com um deslocamento a partir do último ponto definido. Este modo pode ser de dois tipos, cartesiana ou polar:

• Cartesianas

A definição da coordenada relativa cartesiana é feita a partir do último ponto definido. Isto é feito da forma @deltax,deltay, como no exemplo:

@20,30

• Polares

Uma outra maneira de definir coordenadas relativas é através de coordenadas polares. As coordenadas polares têm a seguinte forma: @distancia<angulo. Exemplo:

@100<45

3.2.3. Entrada Visual Pelo Cursor Para entrar um par de coordenadas visualmente, posicione o cursor e aperte o botão <B1> do mouse. Este tipo de entrada serve normalmente para elementos de desenho que não precisam ter uma posição bem definida, tais como anotações e detalhes fora do desenho.

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Existem facilidades de desenho que permitem a modificação precisa de uma entrada visual. As facilidades são: Captura automática e modificadores de coordenadas:

• Captura Automática A maneira que nos dá maior produtividade e facilidade é o modo de captura automática. Com o modo de captura ligado, o cursor “pula” entre as coordenadas pré-definidas, bastando a você apenas apertar o botão <B1> do mouse.

Para controlar em quais elementos a captura automática deverá selecionar, acione o comando no gerenciador: “Arquivo” “Configurações” “Edição gráfica” “Captura”. A captura automática pode ser ligada e desligada no editor gráfico pressionando a tecla <SHIFT> + <F11>. Veremos mais adiante sua utilização.

• Modificadores de Coordenadas

Uma outra maneira de capturar pontos notáveis do desenho é através dos modificadores de coordenadas. Estes modificadores são acionados durante a entrada de uma coordenada qualquer, apertando-se um botão do teclado. O Teclado funciona como uma extensão do mouse e não é necessário apertar <ENTER>. Os modificadores são os seguintes:

Tecla Função <E> Ponto final de uma linha <I> Intersecção de duas linhas que se encontram <Z> Intersecção de linhas que não se encontram <S> Ponto exatamente Sobre uma linha <M> Ponto Médio entre 2 pontos <J> Ponto médio de reta<K> Ponto em fração entre 2 pontos <A> Ponto Auxiliar, de referência para a entrada de outro ponto. <O> Ponto da projeção Ortogonal do ponto anterior com uma reta <T> Ponto da Tangente a um arco ou círculo <Y> Centro de uma circunferência ou círculo <B> Ponto de inserção de Bloco

Ao apertar simultaneamente <Shift + Enter> ou <Shift + Botão B3>, no meio de um comando, é aberto um menu com todas as opções de modificadores de coordenada. Trata-se de uma ótima maneira de memorizá-los.

3.3. Controles de Exibição Todo desenho pode ser visualizado através de uma janela. Esta janela pode englobar todo o desenho ou apenas uma parte dele. No CAD/TQS você pode controlar a visualização dentro de uma janela e também a quantidade e tamanho das janelas, que podem ser do mesmo desenho ou de desenhos distintos. O termo "janela" será usado no manual principalmente para designar uma região visualizada de um desenho. As janelas gerenciadas pelo Windows serão chamadas de janelas Windows. Uma janela Windows de visualização de desenhos também será chamada de Vista.

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3.3.1. Controle de Vistas O editor gráfico trabalha com uma vista atual, sendo o desenho atual aquele mostrado nesta vista. A cada desenho novo que você abre, uma nova vista é criada. Você pode também criar novas vistas de um mesmo desenho. Para exibir todas as vistas simultaneamente em uma tela, você deve acionar o comando: “Exibir” “Vistas” “Organizar”. Para criar várias vistas de um mesmo desenho, execute o comando: “Exibir” - “Vistas divididas”. 3.3.2. Controle de Janela Você pode controlar uma janela para enxergar todos os elementos de desenho ao mesmo tempo ou simplesmente um detalhe ampliado. Os comandos de visualização alteram somente o modo de visualizar os elementos e nunca suas coordenadas.

Botão Comando Tecla

Regerar <ALT> <F9>

Janela por 2 pontos <F8>

Janela total <SHIFT><F8>

Janela anterior <CTL> <F8>

Deslocamento de janela <ALT> <F8>

Deslocamento dinâmico <ALT> <F11>

Afastar <F11>

3.4. Propriedades de Desenho Todos os desenhos gerados pelo CAD/TQS têm propriedades armazenadas dentro do próprio arquivo de desenho. As propriedades de desenho são divididas em duas partes: Padrão de desenho e Escalas, conforme o quadro mostrado a seguir, acessado pelo comando “Arquivo” “Propriedades” no editor gráfico.

3.4.1. Sistema e Subsistema Todo desenho tem definido um atributo de sistema e subsistema. Isto permite que os sistemas CAD/TQS assumam automaticamente certas operações conforme o arquivo de desenho escolhido. Dependendo do sistema e subsistema de um desenho, são assumidos:

• Menu de edição gráfica • Tabela de plotagem • Se o desenho deve ter tabela de ferros extraída

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• As cores default • A pasta de critérios associados

3.4.2. Escalas de Desenho Uma característica associada ao desenho é o fator de escala. Você pode obter mais detalhes sobre escalas e alturas de textos nos desenhos no Capítulo “Unidade e Escala”. O multiplicador de dimensões é um número que multiplica todos os valores das novas cotas. 3.5. Níveis de Desenho Todo elemento gráfico recebe um atributo denominado nível de desenho. Intuitivamente, poderíamos dizer que níveis são como acetados, onde partes diferentes do desenho estão desenhadas:

O editor gráfico tem capacidade de visualizar todos os níveis (ou acetatos) separadamente ou juntos, à escolha do usuário:

São definidos níveis numéricos de 0 a 255 e também alfanuméricos. Todo elemento novo no desenho pertence ao nível atual, definido pelo projetista. Os desenhos gerados automaticamente pelos sistemas CAD/TQS têm uma organização de níveis que pode variar de sistema para sistema. 3.5.1. Nível Ativo, Ligado, Desligado e Travado Quando um elemento qualquer é criado, ele sempre pertence a um nível. O nível onde entram os elementos que estão sendo criados é o nível ativo. O nível ativo default é o nível 0, e pode ser alterado a qualquer momento. Elementos gráficos podem estar em qualquer nível. Somente os elementos que estão em níveis ligados são visíveis; os elementos em níveis desligados não aparecem na tela, embora estejam fisicamente no desenho. Existe um único nível ativo no desenho, mas cada nível pode ser ligado ou desligado independentemente dos demais. Podemos ter um nível travado ou uma seleção de níveis travados. Este é um recurso útil para a localização de elementos exclusivos, no meio de muitos outros que não devem ser selecionados. 3.6. Operações de Seleção Os comandos de edição pedem a seleção de elementos. Esta seleção é feita do mesmo modo que no EAG: a princípio, somente um elemento será selecionado, clicando-se com o cursor sobre uma linha ou um retângulo imaginário em volta dos textos deste elemento. O modo de seleção é alterado apertando-se uma das letras abaixo durante a seleção:

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Letra Seleção <W> O editor pedirá uma janela entre dois pontos, e todos os elementos que

tenham linhas ou textos completamente contidos na janela serão selecionados.

<C> O mesmo que <W>, mas elementos com algum ponto dentro da janela serão selecionados.

<D> O mesmo que <W>, mas elementos com linhas parcialmente na janela serão selecionados.

<R> O editor pedirá uma cerca poligonal, que selecionará elementos com linhas ou textos contidos na cerca.

<N> Será permitida seleção múltipla de elementos por pontos ou qualquer combinação acima, até que seja apertado <Enter> ou <B3> para terminar a seleção.

Na maioria dos comandos de edição você pode selecionar elementos de tipos diferentes (por exemplo, vigas e pilares) ao mesmo tempo, e o comando se aplicará a todos os selecionados. Em comandos específicos de um tipo (como o comando Alterar), apenas um tipo pode ser escolhido. 3.6.1. Brilho de Seleção Quando um comando de edição for acionado por tecla aceleradora (ex: <F4> - Mover elemento), se o editor encontrar um elemento na posição do cursor o elemento será imediatamente aceito e o comando processado. Se nenhum elemento for achado, ou em todos os outros casos de seleção, o editor mostrará os elementos selecionáveis brilhando-os na tela quando o cursor passar próximo a eles. Para acelerar esta operação, atualmente somente pilares, vigas e lajes recebem brilho na seleção, embora qualquer outro tipo de elemento possa ser selecionado. No caso de vigas e pilares, a parte do elemento que recebe brilho reflete também o tipo de alteração que poderá ser feita no elemento. 3.6.2. Filtro de Seleção – Modelador Estrutural Muitas vezes pode ser necessário manipular diversos elementos do mesmo tipo de uma vez. Por exemplo, você deseja selecionar somente vigas dentro de uma janela, mas o Modelador selecionará todos os elementos na janela, além das vigas.

Este problema é resolvido através do filtro de seleção. O comando "Modelo" - "Definir filtro de seleção" chama a janela de edição do filtro, que indica quais tipos de elementos poderão ser selecionados pelo próximo comando.

O filtro pode ser definido por uma combinação dos elementos acima, mas somente entrará em funcionamento quando o item "Ativado" acima estiver marcado. Você deve se lembrar de desligar o filtro quando não precisar mais, caso contrário não conseguirá selecionar outros elementos senão os do filtro. O desligamento do filtro atual, assim como a sua ativação pode ser feita diretamente na barra de ferramentas.

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3.6.3. Filtrando Apenas um Tipo de Elemento – Modelador Estrutural

Existe um comando direto para acionar o filtro no caso comum de se querer apenas um elemento: é o "Modelo, Filtrar um elemento". Este comando pede pela seleção visual do elemento a ser filtrado. O filtro será desativado se você responder com um <ESC>.

3.7. Parâmetros de Visualização – Modelador Estrutural Muitos tipos de informação podem ser mostradas pelo Modelador a qualquer momento, mas mostrar tudo ao mesmo tempo pode atrapalhar. O modelo estrutural contém informações geométricas (locação de faces e contornos), estruturais (vinculações, apoios, engastamentos), cargas, desenho (cortes, cotagens, eixos, referências externas) e outras informações de controle.

O comando "Modelo" - "Parâmetros de visualização" chama a janela que permite controlar quais elementos devem ser mostrados em um dado momento.

Os capítulos de Pilares, Vigas e Lajes mostram em detalhes a representação destes elementos pelo Modelador e os parâmetros de visualização correspondentes. A visualização das referências externas é independente deste comando, para desligar uma referência, vá direto ao comando "Modelo" - "Referências externas". 3.7.1. Parâmetros de Visualização Padrão Por padrão definem-se três grupos de parâmetros de visualização: • Os parâmetros para a gravação do arquivo MODELO.DWG, com o esquema a ser mostrado da planta no painel direito do

gerenciador, o mínimo possível de elementos mas o suficiente para reconhecer a planta no gerenciador. • Os parâmetros para gravação da planta de formas FORnnnn.DWG com todas as informações e detalhes de desenho, tais

como cortes e cotagens. • Parâmetros para verificar o lançamento, com informações estruturais, vinculações, nós, eixos, mas sem detalhes de

acabamento de desenho.

Estes grupos são comumente usados, e por isto são pré-definidos pelo Modelador, podendo ser recuperados respectivamente pelos botões "Modelo", "Formas" e "Verificar". Aperte qualquer botão para observar os parâmetros ligados e desligados em cada caso.

Note ao lado de cada botão padrão, um pequeno ícone . Este ícone faz com que os parâmetros mostrados na janela sejam fixados como padrão. Por exemplo, se você quer que os eixos de vigas sejam desenhados na planta de formas, aperte "Formas" para recuperar estes parâmetros de desenho, marque "Eixos" no quadro "Vigas", e em seguida aperte ao lado do botão "Formas" para tornar este modificação permanente.

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O botão "limpar" modifica os parâmetros mostrados para um número mínimo, possibilitando a visualização dos elementos. O botão "Gravar padrão", grava um arquivo de "Grupos padrão" na pasta suporte, onde serão guardadas todos os parâmetros mostrados. O botão "Ler padrão", lê um arquivo de "Grupos padrão" na pasta suporte.

O botão "Cargas", independente dos demais, permitindo ligar e desligar todas as cargas atuando na planta de formas ao mesmo tempo. 3.8. Copiando Dados de Outro Pavimento – Modelador Estrutural Os comandos padrão de Copiar e Colar (menu "Editar") permitem que você copie elementos estruturais de um pavimento e depois cole em outro. Para copiar vigas e lajes de um pavimento para outro, você precisa ter o cuidado de definir um filtro para que os pilares não sejam copiados também (uma vez que valem para todo o edifício). Você deve lembrar-se de copiar também outras cargas lineares ou por área lançadas separadamente.

Em vez disto, use o comando "Modelo" - "Copiar planta". Este comando faz a cópia dos elementos comuns de uma planta, e dá a opção de copiar alguns elementos de acabamento de desenho. Você só pode copiar uma planta para outra onde nenhum outro elemento estrutural foi definido. Em outros casos, use os comandos Copiar/Colar, CtrlC/CtrlV".

3.9. Aceleradores de Teclado Os aceleradores de teclado são uma maneira de acionar os comandos pelo teclado. As outras maneiras são pelo menu suspenso e pelas barras de ferramentas. A maioria dos aceleradores de teclado usada pelo editor está no teclado de funções <F1> a <F12>, combinados com as teclas <SHIFT>, <CTL> e <ALT>. O teclado de funções aciona comandos quando o editor está esperando por comandos, mas pode assumir outras funções durante a execução de um determinado comando, como por exemplo, na inserção de pilares e vigas. Você pode visualizar um resumo deste teclado dentro do editor gráfico, através do comando "Ajuda" "Resumo de aceleradores". As funções padrão são:

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Tecla <SHIFT> <CTL> <ALT>

<F1> Ajuda Orto girado Refazer Criar bloco

<F2> Linha Linha múltipla Insere bloco

<F3> Texto Escala janela Espelha janela Roda janela

<F4> Move Move janela Copia Copia janela

<F5> Apaga Apaga janela Apaga parcial Limpa intersec

<F6> Altera Altera texto Altera nível Paralela

<F7> Nível atual Nível ligado Nível deslig Nível colorido

<F8> Janela 2 ptos Janela total Janela ant Janela desloc

<F9> Desfazer Distância Salvar desenho Redesenhar

<F10> Nível travado Modo ortogonal Curva rápida Grade

<F11> Afastarx Sistema girado Desloc dinâmic

<F12> Move parcial

3.10. Barra de Status

A barra de status, linha inferior com ícones de estado do editor, também pode ser selecionada com o mouse para o acionamento de comandos de controle de estado. Para alterar o estado, dê um duplo clique no ícone correspondente.

3.11. Desfazer e Refazer Todos os comandos executados pelo Modelador ou em qualquer editor gráfico podem ser desfeitos ou refeitos, através do comando mostrado a seguir:

3.12. Autosalvamento O autosalvamento de desenhos definidos nos critérios de edição gráfica do Gerenciador também grava os dados do Modelador a cada intervalo de tempo. Para configurar o Autosalvamento, acione o comando “Arquivo” – “Configurações” – “Edição gráfica”:

Selecione a pasta “Salvamento” e configure a ativação ou não do salvamento (é altamente recomendado deixá-lo ligado) e o tempo entre os salvamentos em minutos:

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3.12.1. Arquivos de Dados de um Modelo O modelo de um edifício é armazenado em arquivos separados, da seguinte maneira: • Arquivo EDIFICIO.DAT na raiz do edifício com os pilares e outros dados gerais. • Um arquivo EDIFICIO.DAT para cada planta, na respectiva pasta da planta. Contêm todos os outros tipos de elementos,

mais informações por pavimento. Uma maneira de enviar um edifício completo para outro projetista ou mesmo para a TQS para análise é enviando uma cópia da pasta raiz do edifício (\TQS\nome-do-edifício se a árvore for \TQS), mais todos os EDIFICIO.DAT nas pastas abaixo. 3.12.2. Restauração de Dados do Autosalvamento Na saída do Modelador, quando você opta por salvar dados, o Modelador grava somente os arquivos modificados, ou seja, o EDIFICIO.DAT da raiz se forem modificados pilares ou dados gerais3, e os arquivos EDIFICIO.DAT de cada pavimento modificado. Quando um arquivo EDIFICIO.DAT é salvo, a versão anterior passa a se chamar EDIFICIO.BAK, ou seja, sempre fica uma cópia da versão anterior ao último salvamento, o que ocorre também quando você aciona o comando "Arquivo" - "Salvar o modelo estrutural". Se você tiver ativado o autosalvamento de desenhos nos critérios de edição gráfica (a partir do gerenciador), então, a cada intervalo de autosalvamento o Modelador gerará arquivos de nome AutoSalvamento de EDIFICIO.BAK para cada planta carregada e modificada, e para os dados de pilar. O ideal quando se trabalha com edição gráfica, é salvar constantemente o trabalho. Em caso de pane ou falta de energia, todo trabalho feito até o último salvamento será perdido. Também pode acontecer de você cometer erros demais de edição, salvar e desejar restaurar uma versão anterior. Então, para restaurar dados, você deverá: • Examinar as pastas do edifício com o Explorer, e decidir quais arquivos deseja restaurar. A restauração é feita

renomeando-se os arquivos salvos para EDIFICIO.DAT. Você deve decidir primeiro se renomeará um arquivo .BAK ou o de autosalvamento, talvez pela data destes arquivos.

• As vigas das plantas restauradas podem não ter intersecções corretas com os pilares. Acione o comando "Arquivo" - "Refazer intersecções" em cada uma das plantas restauradas, ou em todas as plantas se você restaurar os dados na raiz do edifício.

3.13. Salvar – Restaurar – Compactar Juntamente com os sistemas CAD/TQS, existe um programa que permite compactar ou restaurar os dados de um edifício. Trata-se de uma ótima opção para criação de um backup.

3 Parâmetros de visualização, por exemplo, são armazenados no edifício, não no pavimento.

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Este programa é específico para compactar ou restaurar um edifício gerado no TQS. Não se trata de um compactador geral. A extensão do arquivo deverá ser sempre TQS. Ex: “Proj-Epp.TQS”

Para inicializar o programa, basta selecionar a árvore do edifício no gerenciador e executar o comando “Arquivo” – “Utilidades” – “Salvar / Restaurar / Compactar”.

Note que, na janela aberta existem três opções de seleção de arquivos: “Otimizado” (inclui configuração mínima de um edifício), “Edifício” (inclui todos arquivos do edifício) e “Pavimento(s)” (inclui arquivos de determinados pavimentos). A primeira opção é a default, isto é, toda vez que o programa de compactação é inicializado, a seleção otimizada é automaticamente restaurada. Para compactar o edifício, defina o nome para o backup (com extensão TQS) e clique no botão “Compactar”, conforme mostra a figura a seguir.

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(1) Defina o nome do backup com extensão TQS (2) Clique no botão “Compactar” Já, para restaurar um edifício compactado, siga as instruções indicadas na figura a seguir.

(1) Clique na guia “Restaurar” (2) Selecione o arquivo de backup com extensão TQS (3) Defina onde o edifício será extraído (4) Clique no botão “Restaurar”

Uma outra opção é dar um duplo-clique sobre o arquivo com extensão TQS no próprio gerenciador do Windows (“Windows Explorer”), e em seguida restaurar o edifício como foi mostrado anteriormente.

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Curso de Concreto Armado utilizando CAD/TQS Entendendo o exemplo 21

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4 Entendendo o exemplo Nos próximos capítulos, um exemplo real será resolvido passo-a-passo, mostrando seqüencialmente cada uma das etapas envolvidas num projeto estrutural. O objetivo principal é demonstrar o funcionamento global dos sistemas CAD/TQS, desde a definição dos dados de entrada até a visualização das armações calculadas. Durante a instalação do programa é copiado no diretório \TQSW\USUARIO\TESTE o arquivo Proj-Epp.TQS que possui a entrada de dados completa do exemplo. Caso você queira utilizá-lo, descompacte-o utilizando os comandos descritos no capítulo “Salvar – Restaurar – Compactar” deste manual. No entanto, sugerimos que você faça o exemplo, pois ele fornece um conjunto de noções básicas de como utilizar o programa de forma correta e produtiva. Antes de iniciar o exemplo propriamente dito, vamos demonstrar algumas características do edifício que será analisado. Trata-se de um prédio comercial com 4 pavimentos, cuja estrutura será composta por pilares, vigas e lajes. Seu corte esquemático está mostrado na figura a seguir.

Os desenhos de arquitetura (DXF) dos pavimentos são gravados em seu computador durante a instalação do programa. Eles serão utilizados como referência durante a entrada de dados. Veja, por exemplo, como é a planta do pav. “SUPERIOR” a seguir.

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Serão lançados pilares de diversos formatos: retangulares, em L e circular.

No pavimento “FUNDACAO”, serão definidas vigas baldrames, bem como blocos apoiados sobre o solo, que por sua vez serão considerados como pilares especiais com propriedades específicas de um elemento de fundação.

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Curso de Concreto Armado utilizando CAD/TQS Entendendo o exemplo 23

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No pavimento “MEZANINO”, serão definidas vigas e lajes maciças (com e sem vigas de bordo).

No pavimento “SUPERIOR”, serão definidas diversas vigas de transição.

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Curso de Concreto Armado utilizando CAD/TQS Entendendo o exemplo 24

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No pavimento “COBERT”, será mostrado com inserir um furo numa laje.

Enfim, espera-se que ao final dos cinco capítulos seguintes, você aprenda a lançar, calcular e dimensionar um edifício real sem dificuldades.

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Curso de Concreto Armado utilizando CAD/TQS Criação do Edifício 25

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5 Criação do Edifício

A instalação do Sistema CAD/TQS cria um ícone na área de trabalho do Windows com o símbolo TQS, e coloca uma entrada dentro do menu “Iniciar”, “Programas”, do Windows.

Para acionar o TQS, dê um duplo-clique no ícone correspondente. 5.1. Edifício Novo

Para criar um edifício novo, basta clicar no botão “Edifício Novo” localizado no gerenciador, ou então execute o comando “Arquivo” – “Edifício” – “Novo”.

Nosso exemplo se chamará PROJ-EPP. Digite o nome do edifício no quadro correspondente.

Na instalação do Sistema TQS, será instalado também dados de um edifício chamado ModEPP, Você já deve ter tido contato com este projeto na ocasião dos testes de instalação.

(1) Digite o nome do edifício (“PROJ-EPP”). (2) Clique no botão “OK”. Para o Aluno: (1) digite o número de sua matrícula com até 8 dígitos; (“matrícula do aluno”) (2) Clique no botão “OK”. Uma janela chamada “Edição do edifício Proj-Epp” será aberta. Defina os dados do edifício como mostrado a seguir. Para o Aluno será aberta uma janela chamada “Edição do edifício matrícula”.

(1) Defina o título do edifício. (2) Defina o título do cliente. (3) Defina o número do projeto. (4) Defina a cota inicial do edifício.

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(1) Defina o valor do fck para os pilares. (2) Defina o valor do fck para as vigas. (3) Defina o valor do fck para fundações.

(1) Certifique que a opção “IV” esteja selecionada. Em “Pavimentos”, defina todos os pavimentos que compõem o edifício. Inicialmente clique no pavimento “Fundação”, e note que seus dados já estão configurados (Default).

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Para inserir o pavimento Mezanino acima do pavimento Fundação, clique no botão “Inserir acima” e defina os dados conforme a ilustração a seguir.

(1) Clique no botão “Inserir acima”. (2) Defina o nome do pavimento: “Mezanino”. (3) Título: “Mezanino”. (4) Número de pisos: “1”. (5) Pé direito: “2.8 metros”. (6) Classe: “Mezanino”. (7) Titulo opcional. (8) Continuidade: “Continua”. (9) Modelo estrutural “Grelha de lajes planas”. Seqüencialmente insira os pavimentos “Superior”, “Cobert” e “Atico”.

Em “Sobrecargas” O Sistema CAD/TQS trata de maneira diferenciada as cargas permanentes e acidentais. A parcela de cargas acidentais atuando sobre os pilares pode ser reduzida conforme o pavimento.

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Note que neste exemplo o edifício é relativamente baixo. Então, o “Redutor” definido na tabela de redutores é zero, ou seja, não ocorrerá redução de sobrecargas acidentais nos pilares. Porém é importante que a opção de separação de sobrecargas seja ativada para que exista a possibilidade de análise de deslocamentos do pórtico espacial e das grelhas dos pavimentos para os distintos casos de carregamentos. Em “Vento”, não é necessário alterar os dados para este exemplo, pois já estão definidos valores (Default) para os parâmetros que serão utilizados para a montagem dos casos de carregamentos de vento. Neste exemplo, devido o modelo estrutural adotado, “IV Esforços horizontais e verticais serão usados para detalhar vigas e pilares”, o Sistema CAD/TQS irá gerar automaticamente os casos de carregamentos para os quais o Pórtico espacial será processado.

Em “Critérios”, é possível acionar os programas de edição de critérios que serão utilizados no dimensionamento e detalhamento dos elementos estruturais que irão compor a estrutura do edifício. Neste exemplo veremos quando e como alterar os critérios nos próximos capítulos.

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Finalmente, clique seqüencialmente nos botões “Atualizar Dwg”, “Salvar Dwg” e “Ok” para terminar a definição dos dados do edifício. Assim que a janela de edição dos dados do edifício é fechada, uma nova árvore de edifício será mostrada no painel esquerdo do gerenciador. Note que os pavimentos ficam automaticamente definidos.

Neste painel estão representados todos os edifícios da árvore atual, e por edifício, as diversas pastas, incluindo a espacial, pilares, fundações e pavimentos. As pastas de pavimento por sua vez, podem ter ramificações para vigas e projeto de formas de madeira. A operação deste controle é intuitiva, bastando clicar diretamente nos sinais "+" e "-" para expandir ou contrair os ramos da árvore. Para entrar em qualquer pavimento ou pasta do edifício, apenas selecione o pavimento desejado. O gerenciador não apenas mudará a pasta atual para a selecionada, como também tentará escolher um novo sistema, dependendo da pasta. Por exemplo, o gerenciador sempre entra no CAD/Vigas quando vai para uma pasta de vigas, ou no CAD/Pilar dentro da pasta de pilares.

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6 Iniciando o Modelador Estrutural Uma vez o edifício definido, o lançamento estrutural deverá ser iniciado. O modelador estrutural é um programa específico para a entrada dos dados de geometria e cargas dos pavimentos do edifício. Neste exemplo o primeiro pavimento a ser definido será o pavimento “Superior”.

(1) Clique no quadradinho à esquerda da pasta pavimento. (2) Clique no pavimento “Superior”. (3) Ative o sistema “CAD/Formas”. (4) Selecione o item “Modelo – Estrutural” na caixa de lista localizada na barra de ferramentas do gerenciador. (5) Clique no botão “Edição gráfica do desenho” para iniciar o modelador estrutural.

Na realidade, você pode iniciar o lançamento do seu edifício de qualquer pavimento. Apenas a título de exemplo, iniciamos pelo “Superior”.

6.1. Ligando a Captura Automática Para Ligar/Desligar a captura automática, clique na barra de status, conforme indicado na figura seguir:

Deixe a captura ligada. Além disso, também é necessário configurar o modo de captura. Para isso execute o comando “Modelo” – “Captura Automática”:

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(1) Clique em tudo. (2) Clique em “OK”. 6.2. Inserindo o Desenho de Arquitetura Todo lançamento deste exemplo será baseado em desenhos de arquiteturas (DXF) que estão na pasta: \TQSW\USUARIO\TESTE. O nome do primeiro arquivo a ser selecionado é “Arq-Sup.DXF”. Insira o desenho “Arq-Sup.DXF” como um desenho de referência. Executando o comando “Modelo” – “Referências externas”:

Na janela “Referências externas”, clique no botão “Inserir”.

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Então será acionada a janela “Abrir”

(1) Ative a visualização de Arquivos do tipo (*.DXF). (2) Examinar a pasta \Tqsw\Usuario\Teste . (3) Clique no nome do arquivo (“Arq-Sup.DXF”) para que o desenho seja selecionado e atualizado na janela gráfica inferior. (4) Clique no botão “Abrir”. Note que o desenho de arquitetura aparecerá na lista de desenhos. Feche a janela através do botão “Fechar”.

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Assim que a janela de referências é fechada, o desenho de arquitetura será desenhado na janela gráfica principal do modelador. Execute o comando “Exibir” – “Janela total” para que o desenho seja inteiramente englobado na tela, ou pressione o atalho <Shift+F8>.

Inicialmente, deve-se verificar se o desenho de arquitetura está em escala correta. Neste exemplo, sabemos que a espessura da parede lateral externa, junto à divisa é de 25 centímetros. Veja a seguir como aferir este dado e acertar a escala do desenho. Execute o comando “Exibir” – “Janela por dois pontos” para aproximar com zoom, da região na qual será medida a espessura da parede.

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Utilize o comando “Exibir” – “Listar” – “Distância” conforme a ilustração a seguir:

(1) Clique para definir o primeiro ponto onde a distância será medida. (2) Clique para definir o segundo ponto onde a distância será medida.

Utilize a captura automática, isto é, mova o cursor próximo ao ponto desejado. Um pequeno quadrado será mostrado indicando o ponto que vai ser selecionado.

Na janela de mensagens inferior, leia a distância Dy medida entre os dois pontos (0.250 cm). Como a distância real é de 25 cm, será então necessário acertar a escala do desenho de arquitetura.

Para acertar a escala. Execute novamente o comando “Modelo” – “Referências externas”, para tornar atual a arquitetura e acertar a escala deste desenho.

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(1) Selecionar o desenho de referência. (2) Clique no botão “Atual”. (3) Clique no botão “Medir escala”.

(1) Clique para definir o primeiro ponto. (2) Clique para definir o segundo ponto. Na janela de mensagens, digite a distância real equivalente à distância medida entre os dois pontos selecionados graficamente (“25”) e depois <Enter>.

A janela de referência aparecerá novamente já com a escala corrigida.

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(1) Selecionar “Modelo estrutural”. (2) Clique no botão “Atual”. (3) Finalmente, aperte o botão “Fechar”. Para dar seqüência a execução do edifício exemplo, deve-se inserir os arquivos Dxf correspondentes das arquiteturas dos demais pavimentos. Mude para o pavimento mezanino e repita os mesmos procedimentos para inserir o arquivo C:\TQSW\USUÁRIO\TESTE\Arq-Mez.DXF. Para mudar do pavimento “Superior” para o pavimento “Mezanino”, não é necessário fechar o editor gráfico. Mude a partir do comando “Modelo” – “Pavimento atual”, conforme a ilustração a seguir:

Seqüencialmente, insira o arquivo C:\TQSW\USUÁRIO\Arq-Fun.DXF no pavimento “Fundação” e o arquivo C:\TQSW\USUÁRIO\Arq-Sup.DXF nos pavimentos “Cobert” e “Atico”. Ao inserir o desenho de arquitetura nestes dois últimos pavimentos, será emitido um aviso informando que o arquivo C:\TQSW\USUÁRIO\Arq-Sup.DWG já existe. Isto ocorre porque o programa automaticamente criou um DWG quando o mesmo DXF foi inserido no pavimento “Superior”. Opte por regravar o DWG, conforme mostra a figura a seguir.

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Em cada pavimento, não se esqueça de acertar a escala dos desenhos de referência após serem inseridos. 6.3. Definição dos Pilares no Pavimento Mezanino A ilustração a seguir mostra como estarão dispostos os pilares no pavimento Mezanino.

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A definição dos pilares poderia ser realizada em qualquer um dos pavimentos, apenas para efeito de facilidades vamos começar pelo pavimento mezanino, acesse o pavimento “Mezanino”:

Através da caixa de seleção localizada na barra de ferramentas, é possível mudar o pavimento em que você está trabalhando a qualquer momento, sem sair do Modelador Estrutural. Basta clicar nas setinhas, para cima ou para baixo.

Com o comando “Modelo” – “Referências externas”, certifique-se que o “Modelo estrutural” é o desenho atual, conforme a ilustração a seguir:

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(1) Seleção do “Pavimento MEZANINO – Modelo estrutural”. (2) Clique no botão “Atual”. (3) Clique no botão “Visível”. (4) Clique no botão “Fechar”. Execute o comando “Exibir” – “Janela por dois pontos” para aproximar com zoom, da região na qual será posicionado o pilar P1. Clique no botão localizado na barra de ferramentas principal, como mostrado ao lado, para que a os comandos referentes a pilares fiquem visíveis.

Clique Aqui

Para definir a geometria do primeiro pilar P1. Execute o comando “Pilares” – “Dados” – “Dados atuais p/ a próxima inserção:

(1) Defina o número do pilar P1. (2) Selecione a opção seção.

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(1) Selecione seção: Em L (2) Defina a dimensão B1. (3) Defina a dimensão H1. (4) Defina a dimensão B2. (5) Defina a dimensão H2. (6) Escolha a posição de inserção: Canto. (7) Defina o canto de inserção: 4. (8) Defina o ângulo de inserção: 180. (9) Defina o revestimento: 2.5cm. (10) Clique no botão “Inserir”. Após o comando ser acionado, note que a geometria do pilar fica junto do cursor. Posicione o pilar P1 utilizando a captura automática.

Para visualizar na tela, onde um pilar nasce e morre, execute comando “Modelo” – “Parâmetros de visualização”, e ative o item “Outros dados de pilares”.

Vamos agora inserir o P2 utilizando um ponto auxiliar de referência localizado no P1. O primeiro passo a ser feito é definir os dados do P2, para isso utilizaremos novamente o comando:

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(1) Defina o número do pilar P2. (2) Selecione a opção seção.

(1) Selecione seção: Retangular. (2) Defina a dimensão B1. (3) Defina a dimensão H1. (4) Defina o canto de inserção: 4. (5) Defina o ângulo de inserção: 0. (6) Defina o revestimento: 0 cm. (7) Clique no botão “Inserir”. Agora iremos posicionar o P2 a 5,48 m do P1. Para isso acionaremos o comando <Shift> + <Enter> escolhendo a opção “Ponto de Referência Auxiliar”:

Clicaremos, utilizando a captura automática, em cima do ponto auxiliar mostrado abaixo. Ele será o canto superior direito do P1:

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Acionaremos novamente o comando <Shift> + <Enter> para definirmos onde será o ponto final de inserção do P2 através do comando “Relativo ao último ponto”:

Definiremos o deslocamento em X:

Clicamos em “OK” e pronto o P2 esta definido a 5,48 m do P1:

Definiremos o P3 da mesma maneira que definimos o P2, com uma única diferença, a distância do P3 em relação ao P1 é de 12,05 m. Portanto na janela do deslocamento cartesiano, que é acionada através do comando <Shift> + <Enter> “Relativo ao último ponto” definiremos 1205 cm:

Pronto, já temos o P3 inserido:

Para lançarmos o P4 iremos espelhar o P1, acionando o comando “Modificar” – “Espelhar”:

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Primeiro clique no pilar a ser espelhado selecionando-o e depois definiremos a linha de espelho através do comando <J> “Ponto médio de reta”:

(1) Selecione o P1 que será espelhado. (2) Acione o comando <J> “Ponto médio de reta” e clique no local indicado. (3) <Shift> + <F10> ortogonal ligado. (4) Clique na linha indicada para definirmos o segundo ponto da linha de espelho. Pressione a tecla <Enter> quando a janela de mensagens perguntar: Apaga os elementos originais ? [N/S] <Enter> Pronto, espelhamos o P1, através de uma linha de espelho localizada bem no meio de nossa planta de arquitetura. Note que automaticamente o número do pilar já é o 4, pois seria o próximo a ser inserido:

Para inserirmos o P5, utilizaremos um de seus cantos, mas primeiro vamos acionar o comando “Pilares” – “Dados” – “Dados atuais p/a próxima inserção”, já demonstrado anteriormente:

(1) Defina o número do pilar P5. (2) Selecione a opção seção.

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(1) Selecione seção: Retangular. (2) Defina a dimensão B1. (3) Defina a dimensão H1. (4) Defina a posição de inserção: Canto (4). (5) Defina o ângulo de inserção: 0. (6) Defina o revestimento: 0 cm. (7) Clique no botão “Inserir”. Agora clique no ponto indicado:

Definiremos agora o P6 com seção circular de diâmetro 40 cm. Primeiro acionamos o ícone:

Definimos os dados do P6:

(1) Defina o número do pilar P6. (2) Selecione a opção seção.

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(1) Selecione seção: Circular. (2) Defina a dimensão B1. (3) Defina a posição de inserção: Centro. (4) Defina o ângulo de inserção: 0. (5) Defina o revestimento: 0 cm. (6) Clique no botão “Inserir”. Iremos agora utilizar o comando <A> “Ponto auxiliar” já demonstrado na inserção dos pilares P2 e P3. O P6 será posicionado a 5,98 m do P5, para isso acionaremos o comando <Shift> + <Enter> escolhendo a opção “Ponto de Referência Auxiliar":

Clicaremos, utilizando a captura automática, em cima do ponto auxiliar mostrado abaixo, o CG do P5, depois utilizaremos o comando <=> e colocaremos o deslocamento em x:

O P7 será definido da mesma forma que o P6 só que o valor do deslocamento será de 12,55 m, ou seja 1255 cm. O P8 será definido da mesma maneira que o P5, só que do lado oposto e com canto de inserção (3), é possível também espelhá-lo. Vejamos abaixo os pilares que nós já inserimos:

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Agora nós iremos espelhar nossa primeira fileira de pilares (P1, P2, P3 e P4), utilizando como linha de espelho o CG do P6 e do P7. O primeiro passo a ser feito é acionarmos o comando de espelho e selecionar todos os pilares a serem espelhados através do comando <W> que representa uma seleção dentro de uma janela:

(1) Comando <W> definindo primeiro ponto da janela. (2) Clique definindo a seleção dos pilares 1 a 4. Definição da linha de espelho usando o comando:

(1) Clique no CG do P6. (2) <Shift> + <F10> ligando o ortogonal. (3) 2o Clique no CG do P7 definindo o final da linha de espelho. Pressione a tecla <Enter> quando a janela de mensagens perguntar:

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Apaga os elementos originais ? [N/S] <Enter> Pronto, espelhamos os quatro pilares. Um dos pilares espelhados, o P11, não está com suas dimensões corretas. Vamos agora alterá-lo. Para isso, previamente, determinaremos qual é o ponto fixo4 desse pilar:

Selecionaremos o CG do pilar para ser o ponto fixo:

Podemos, agora, alterá-lo:

4 Ponto fixo é um ponto do pilar que nunca sairá do lugar no caso de mudanças de seções ou alterações em suas dimensões.

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(1) Selecione o item Seção. (2) Defina o tipo de seção: Circular. (3) Defina o diâmetro: 40. (4) Clique no botão “OK”. Pronto agora o P11 já está com os dados corretos. Faltam ainda os quatro últimos pilares para inserirmos. São quatro pilares com as mesmas dimensões (50/20). Vamos inserir o primeiro dos quatro no canto inferior esquerdo de nossa planta, abaixo do P9:

Definimos os dados do P13:

(1) Defina o número do pilar P13. (2) Selecione a opção seção.

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(1) Selecione seção: Retangular. (2) Defina a dimensão B1: 50. (3) Defina a dimensão H1: 20. (4) Defina a posição de inserção: Canto. (5) Defina o canto: 1. (6) Defina o ângulo de inserção: 0. (7) Defina o revestimento: 2,5. (8) Clique no botão “Inserir”.

Agora faltam o P14, o P15 e o P16. Iremos inserí-los da mesma maneira que inserimos o P2, utilizando como ponto de referência o canto superior direito do P13. Os deslocamentos relativos serão: 5,48 m, 12,05 m e 16,45 m, respectivamente. Não se esqueça de redefinir antes o revestimento igual a 0cm.

Todos os pilares lançados até agora devem nascer no piso “Fundação” e morrer no piso “Cobertura”. Portanto iremos alterá-los, todos de uma vez, através da seção Plantas/Seções da janela de dados de pilares:

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(1) <W> Janela + Primeiro clique. (2) 2o Clique para selecionar todos os pilares dentro da janela. Pronto agora iremos seguir as indicações abaixo:

(1) Acionar Menu Plantas/Seções. (2) Selecionar planta “Morre” para ser editada. (3) Acionar a edição da planta.

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(1) Selecionar nova planta “Cobert”. (2) Clicar em “OK”. Clicar em “OK” novamente na outra janela. Pronto agora todos os pilares já lançados estão nascendo no pavimento “Fundação” e morrendo no pavimento “Cobert”. Para terminamos a inserção de pilares nesse pavimento, faltam apenas os dois em volta da caixa de escada. Esses pilares tem uma característica diferente de todos os outros já lançados, eles nascem no pavimento “Fundação” e morrem no pavimento “Mezanino”, para isso acionaremos o comando “Dados atuais do pilar a inserir”:

Definimos os dados do P17:

(1) Defina o número do pilar P17. (2) Selecione a opção seção.

(1) Defina a posição de inserção: Canto.

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(2) Defina o canto: 2. (3) Defina a dimensão B1: 20. (4) Defina a dimensão H1: 20. (5) Defina o ângulo de inserção: 0. (6) Defina o revestimento: 0. (7) Clique na pasta de definição de Plantas/Seções.

(1) Defina a planta a ser editada. (2) Clique no botão “Editar”.

(1) Selecione a planta que morre “Mezanino”. (2) Clique no botão “OK”. Agora clique no botão inserir:

Acione o comando <Shift> + <Enter> e selecione o ponto auxiliar:

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Acione o comando < Shift> + <Enter> novamente e escolha a opção relativa ao último ponto <=>:

Defina o deslocamento em Y:

Pronto o pilar 17 já está inserido. Agora iremos inserir o P18, do outro lado da escada. As únicas diferenças em sua inserção são o canto (use agora o canto 3) e o deslocamento em Y (utilizaremos agora Delta Y = -2.5). Veja abaixo os dois pilares já inseridos em planta e note que eles morrem num pavimento diferente dos demais:

Esses dois novos pilares estão fora de ordem pois foram inseridos depois. Portanto vamos utilizar o comando “Modelo” – “Renumerar elementos”:

Selecionando as seguintes opções:

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Pronto, estamos com todos os nossos pilares renumerados. Mas temos um problema, o pilar que deveria ser o P1 está sendo chamado de P3:

Isto se deve ao texto do primeiro pilar estar localizado um pouco abaixo do alinhamento dos demais pilares. Para consertarmos, basta mover através do comando <F4>, o texto do primeiro pilar (P3) um pouco mais para cima, no mesmo nível dos demais pilares localizados ao seu lado e renumerar novamente todos os pilares:

Pronto, a definição de pilares no pavimento Mezanino está feita. Veja abaixo todos os pilares dispostos:

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6.4. Verificando Consistência de Dados É possível verificar se existem erros de consistência no seu pavimento. O Modelador aponta para os mesmos e emite uma descrição do que está ocorrendo. Execute o comando “Modelo” – “Consistência de dados” para verificarmos se houve algum erro no lançamento dos pilares:

EXECUTE A VERIFICAÇÃO DE ERROS SEMPRE, ao invés de deixar somente para o final do lançamento.

6.5. Definição das Vigas no Pavimento Mezanino Os dados atuais de vigas são divididos em cinco categorias: identificação, inserção, seção/carga, modelo e inércia, sendo editados pelo comando "Vigas" - "Dados" - "Dados atuais p/a próxima inserção". Os dados de seção da viga incluem uma carga distribuída em toda a extensão da viga.

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Primeiramente, clique no botão localizado na barra de ferramentas principal, como mostrado ao lado, para que os comandos referentes a vigas fiquem visíveis.

Clique Aqui

A ilustração a seguir mostra como estarão dispostas as vigas no pavimento Mezanino.

Para facilitar a inserção das vigas, é interessante desabilitar a visualização do desenho de referência, execute o comando “Modelo” – “Referências externas”:

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(1) Comando: “Modelo” – “Referências externas”. (2) Desabilitar a visualização do desenho que esta sendo usado como referência. (3) Clique no botão “Fechar”. Para definir os dados e lançar a primeira viga, inicialmente execute o comando “Exibir” – “Janela por dois pontos” para aproximar com zoom, da região na qual será posicionada a viga V201. A viga V201 está apoiada sobre os pilares P1, P2, P3 e P4, porém o lançamento da mesma será realizado com um primeiro clique sobre o pilar P1 e um segundo clique sobre o pilar P4. O programa automaticamente reconhecerá os outros apoios “P2” e “P3”. Para iniciar o lançamento da viga V201, execute o comando "Vigas" - "Dados" - "Dados atuais p/a próxima inserção":

(1) Defina o primeiro número: 201. (2) Defina o número da viga: V201. (3) Clique na opção “Inserção”.

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(1) Defina o modo de inserção pela face esquerda. (2) Clique na opção “Seção/Cargas”.

(1) Defina a largura da viga: 20 cm. (2) Defina a altura da viga: 40 cm. (3) Clique no botão “Alterar”. (4) Defina o valor da carga principal ou permanente: 0.9 tf/m. (5) Clique no botão “Ok”. (6) Clique no botão “Inserir”.

(1) Clique com o botão esquerdo do mouse para definir o ponto inicial da viga. (2) Clique com o botão esquerdo do mouse para definir o ponto final da viga. Clique o botão direito do mouse (ou <Enter>) para finalizar o comando. A viga V202 tem as mesmas dimensões e cargas que a viga V201. Ela será inserida entre os pilares P9 e P11. O único dado que iremos alterar será a inserção pela face direita. Execute o comando "Vigas" - "Dados" - "Dados atuais p/a próxima inserção" e altere o modo de inserção:

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Agora vamos para a Viga 203, que também tem a mesma dimensão, carga e modo de inserção que a 202. Essa viga será inserida entre os pilares P14 e P18. Para isso basta clicarmos no botão “Inserir uma viga” que o Modelador Estrutural automaticamente utilizará as informações previamente definidas na viga anterior.

Já inserimos todos as vigas na horizontal do pavimento Mezanino:

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Agora vamos inserir as vigas verticais desse pavimento. A primeira viga a ser inserida será a Viga 204, entre os pilares P1 e P14, com os mesmos dados da viga inserida anteriormente:

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As duas próximas vigas a serem inseridas serão as vigas 205 e 206. Ambas recebem cargas da escada, portanto precisaremos alterar os seus dados referentes às cargas. Para isso temos duas opções: 1) Acionar o comando e alterar o valor da carga dentro da seção cargas dos dados da próxima viga a inserir:

2) A outra opção seria usar um atalho presente na barra de ferramentas. Ali estão presentes todos os dados referentes às vigas de uma maneira mais rápida de ser acessado. Iremos usar essa barra para alterarmos o valor da carga:

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(1) Clique no item “carga” da barra de ferramentas de vigas. (2) Defina o novo valor da carga: 2.05 tf/m. (3) Clique no botão “OK”. Pronto já alteramos o valor da carga e agora já podemos inserir a viga 205:

Para inserirmos a viga 206 precisaremos alterar a carga novamente, da mesma maneira mostrada anteriormente. O novo valor será 1.85 tf/m. Já com a carga alterada, vamos agora inserir a viga 206:

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1)Sempre mantenha a captura automática ligada. Ela auxilia, com muita facilidade, a captura correta dos pontos. 2)Quando clicamos no primeiro ponto da viga e percebemos que estamos inserindo-a pela face errada, clique no botão <F2> pois ele vai trocando as faces de inserção da viga passando pelo eixo.

Podemos notar na figura anterior, o desenho de um “X”, no contorno feito pelas vigas 202, 203, 204 e 205. Esse “X” indica que já é possível a inserção de uma laje nesse contorno fechado. Vamos agora inserir as vigas 207 e 208. Para inserirmos a viga 207 vamos ter que alterar alguns dados:

(1) Defina o número da próxima viga: V207. (2) Acione a pasta “Inserção”. (3) Clique em inserir pelo eixo. (4) Acione a pasta “Seção/Carga”.

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(1) Defina a largura da viga: 50 cm. (2) Defina a altura da viga: 40 cm. (3) Clique no botão “Alterar”. (4) Defina o valor da carga principal ou permanente: 0.9 tf/m. (5) Clique no botão “Ok”. (6) Clique no botão “Inserir”.

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Agora que já inserimos a viga 207, vamos ter que alterar a sua seção pois a partir do pilar 12 ela muda para 50/35. Para isso acionaremos o seguinte comando:

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(1) Clique no trecho a ser alterado. (2) Defina a nova altura: 35 cm. (3) Clique em “OK” para confirmar a alteração. Pronto agora vamos repetir os mesmos passos para alterarmos também a seção do último trecho da V207, entre os pilares P3 e P7, que terá 50/35. Agora que já redefinimos a seção da V207 podemos lançar a V208, ela terá seção de 20/40, carga de 0.9 tf/m e deverá ser lançada pela face esquerda:

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Iremos agora lançar uma viga que servirá de apoio para o patamar da escada que vem do pavimento inferior. Essa viga, que chamaremos de VE (viga escada), terá uma seção de 20/40, rebaixo de 131.5 (positivo para baixo) cm e uma carga distribuída linear de 2.19 tf/m. Ela será lançada no mesmo local em planta que a Viga 206 está ocupando, mas ela se posicionará abaixo da V206, devido ao rebaixo de 131.5 cm. Esta viga será melhor visualizada quando acionarmos a visualização 3D5 da estrutura. Definindo os dados da VE:

5 Mais detalhes sobre a visualização 3D da estrutura no capítulo “Visualizando o Edifício em 3D”.

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(1) Defina o número da próxima viga: V209. (2) Defina o título opcional: VE. (3) Acione a pasta “Inserção”.

(1) Defina inserir pela face direita. (2) Acione a pasta “Seção/Carga”.

(1) Defina a largura da viga: 20 cm (2) Defina a altura da viga: 40 cm (3) Defina o rebaixo da viga: 131.5 cm (4) Clique no botão “Alterar”

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(5) Defina o valor da carga principal ou permanente: 2.19 tf/m (6) Clique no botão “Ok” (7) Clique no botão “Inserir”.

Pronto, já definimos todas as vigas desse piso. Agora vamos lançar as lajes. 6.6. Definição das Lajes no Pavimento Mezanino Lajes são inseridas dentro de contornos formados por vigas, pilares e fechamentos de bordo. Estes contornos são detectados automaticamente pelo Modelador, e mostrados como um furo (um "X").

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Esta barra se alterna com as barras de ferramentas de pilares e vigas. Aperte o botão “Barra de ferramenta de lajes".

Vamos ligar nossa referência externa para auxiliar na definição das lajes. A nossa primeira laje a ser inserida, referente ao gradil ao lado da Viga 207, não está com o contorno definido. Para defini-lo acionaremos o comando:

Com a tecla <F8> dê uma janela por dois pontos próximo ao P12:

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(1) Janela por dois pontos próximo ao P12 <F8>. (2) Clique para definir a janela do zoom. (3) Clique no ponto inicial do fechamento de bordo. (4) Segundo ponto da poligonal que definirá nosso contorno. (5) Ortogonal Ligado. (6) Janela total <Shift> + <F8>. Continuando o comando, definiremos uma nova janela por dois pontos, só que agora próximo ao P3:

(1) Janela por dois pontos próximo ao P3 <F8>. (2) Clique para definir a janela. (3) Clique no ponto final da linha do fechamento de bordo. (4) Aperte <Enter> para finalizar o comando. Pronto, já definimos o contorno da laje 1. Agora vamos definir seus dados e depois inserí-la. Como no caso dos pilares e das vigas, primeiro é necessário definir os dados da laje. Execute o comando “Lajes” – “Dados” – “Dados atuais para a próxima inserção”, para definir e a geometria e os principais carregamentos da laje L1:

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(1) Defina o número da Laje L1. (2) Defina o ângulo principal: Zero. (2) Clique na opção “Seção/Cargas”.

(1) Defina a espessura da laje: 9 cm. (2) Clique no botão “Alterar”. (3) Defina o valor da carga principal ou permanente: 0.15 tf/m. (4) Defina o valor da carga acidental: 0.2 tf/m. (5) Clique no botão “Ok”. (6) Clique na opção “Grelha”.

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(1) Defina “Sim” para discretizar a laje em grelha. (2) Clique no botão “Inserir”. Assim que a janela de dados for fechada, aparecerá uma mensagem solicitando um ponto sobre a laje. Clique num ponto qualquer dentro da abertura onde a laje será inserida e na seqüência tecle <Enter> para definir zero graus, isto é, para definir as direções principais como sendo horizontal e vertical.

A laje L2 tem a mesma espessura e mesmas cargas distribuídas por área, sendo assim para inserir a laje L2 execute o comando “Lajes” – “Inserir” e clique em um ponto dentro da abertura limitada pelas vigas V201, V207, V203 e V208:

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Para inserirmos a Laje 3 precisaremos modificar alguns dados, pois ela possui dados diferentes:

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(1) Defina o número da Laje L3. (2) Defina o ângulo principal: Zero. (3) Clique na opção “Seção/Cargas”.

(1) Defina a espessura da laje: 10 cm. (2) Clique no botão “Alterar”. (3) Defina o valor da carga principal ou permanente: 0.75 tf/m. (4) Defina o valor da carga acidental: 0 tf/m. (5) Clique no botão “Ok”. (6) Clique na opção “Grelha”.

(1) Defina “Sim” para discretizar a laje em grelha. (2) Clique no botão “Inserir”.

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Pronto, já definimos todas as lajes do pavimento mezanino. 6.7. Definição do Pavimento Fundação Como já lançamos o pavimento Mezanino inteiro, passo a passo, os próximos pavimentos, inclusive este, serão feitos de maneira mais rápida, com exceção de casos onde utilizaremos comandos ou elementos novos. O primeiro comando a ser feito será mudar do pavimento Mezanino para o pavimento Fundação:

(1) Clique na seleção dos pavimentos. (2) Escolha o pavimento Fundação. Note que todos os pilares já estão definidos. 6.7.1. Definição dos Pilares no Pavimento Fundação Este item já está praticamente feito, pois todos os pilares lançados no pavimento Mezanino nascem no Fundação. Mas como iremos lançar agora os blocos, precisaremos alterar as características da maioria desses pilares. Agora eles não mais nascerão na fundação e sim em um outro pilar (o elemento de fundação). Os únicos pilares que não terão alterações, por enquanto, serão o P10 e o P15. Clique no botão localizado na barra de ferramentas principal, como mostrado ao lado, para que a os comandos referentes a pilares fiquem visíveis.

Clique Aqui

Como só dois pilares não vão ter suas características alteradas, optaremos pela alteração somente dos pilares selecionados:

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(1) Digite <N> para seleção múltipla. (2) Selecione todos os pilares, exceto o P10 e o P15. (3) Clique <Enter> para encerrar a seleção. (4) Selecione a pasta “Modelo”. (5) Clique que o pilar nasce em outro pilar. (6) Clique em “OK” para confirmar as alterações. Agora que todos os nosso pilares que nascerão em um bloco (elemento de fundação), já estão marcados como nascendo em outro pilar, vamos definir nossos blocos. Para definir a geometria do primeiro pilar como elemento de fundação. Execute o comando “Pilares” – “Dados” – “Dados atuais p/ a próxima inserção":

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(1) Defina o número do primeiro pilar: 201. (2) Clique no botão próximo. (3) Defina o título opcional: B1. (4) Selecione a opção Seção.

(1) Selecione seção: Retangular. (2) Defina a dimensão B1: 220. (3) Defina a dimensão H1: 70. (4) Escolha a posição de inserção: Centro. (5) Defina o ângulo de inserção: 0. (6) Defina o revestimento: 0 cm. (7) Selecione a pasta “Modelo”.

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(1) Selecione o elemento: “Fundação". (2) Clique no botão “Inserir”. Selecione o CG do P1, pois estamos inserindo o B1 pelo centro:

Seguindo os passos listados acima já podemos lançar a maioria dos elementos de fundação desse pavimento. Não se esqueça de inserí-los pelo centro, de utilizar o título opcional para o nome do bloco e que, por exemplo, o P4 deverá nascer em cima do B4 e assim por diante. Seguem abaixo os dados dos blocos: B2 – B3 – B4 – B5 – B8 – B9 – B13 Seção Retangular B=220 cm H=70 cm. B6 – B7 – B11 – B12 Seção Retangular B=180 cm H=180 cm. Vejam que só estão faltando os blocos da divisa:

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Pronto, só estão faltando os blocos de divisa. Eles deverão estar abaixo dos pilares 14, 16, 17 e 18 e terão todos Seção Retangular B=220 cm H=70 cm, vamos mostrar como inserí-los. Primeiro vamos acionar o comando:

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(1) Clique no botão próximo. (2) Defina o título opcional: B14. (3) Selecione pasta “Seção”. (4) Selecione seção “Retangular”. (5) Defina B1=220 cm. (6) Defina H1=70 cm. (7) Defina inserção Canto. (8) Defina canto: 1. (9) Clique em Inserir.

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(1) Acione o comando <F2> que mudará o ponto de inserção do Bloco para o meio de sua face inferior. (2) Posicione o curso na face inferior do P14 e acione o comando <J> Ponto médio de reta. (3) Visualize o B14 inserido.

Durante a inserção de pilares o comando <F2> é muito útil, pois ele vai trocando os pontos de inserção dos pilares.

Para os pilares P16, P17 e P18, insira os blocos B16, B17 e B18 respectivamente, da mesma maneira demonstrada acima. Pronto já definimos todos os pilares e blocos (pilares com propriedade de elemento de fundação) desse pavimento. 6.7.2. Definição das Vigas no Pavimento Fundação Primeiramente, clique no botão localizado na barra de ferramentas principal, como mostrado ao lado, para que os comandos referentes a vigas fiquem visíveis.

Clique Aqui

Para iniciar o lançamento da viga V101, entre os pilares 1 e 4, execute o comando "Vigas" - "Dados" - "Dados atuais p/a próxima inserção":

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(1) Defina o primeiro número: 101. (2) Defina o número da viga: V101. (3) Clique na opção “Inserção”.

(1) Defina o modo de inserção pela face esquerda. (2) Clique na opção “Seção/Cargas”.

(1) Clique na seção catalogada: 20/40 c0.9. (2) Clique no botão “Inserir”.

O modelador estrutural armazena os dados de vigas previamente inseridas no campo “Seções catalogadas”. Portanto, sempre que uma seção se repetir é só clicar em cima dela.

(1) Clique com o botão esquerdo do mouse para definir o ponto inicial da viga. (2) Clique com o botão esquerdo do mouse para definir o ponto final da viga.

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Clique o botão direito do mouse (ou <Enter>) para finalizar o comando. Seguem abaixo os dados das demais vigas:

Viga Seção/Carga DFS Início/Fim V101 20/40 c0.9 0 cm P1/P4 V102 20/40 c0 0 cm V111/V114 V103 20/40 c0.9 0 cm P9/P11 V104 20/40 c0.6 0 cm V112/P13 V105 20/40 c0.6 0 cm V112/V114 V106 20/40 c0.9 0 cm P14/P18 V107 20/40 c0 0 cm P14/P1 V108 20/40 c0 0 cm P15/P10 V109 20/40 c3.11 -50 cm P16/P11 V110 20/40 c0 0 cm P6/P2 V111 20/40 c0 0 cm P17/P3 V112 20/40 c0.6 0 cm V106/V102 V113 20/40 c0.6 0 cm V106/V104 V114 20/40 c0.9 0 cm P18/P4

As vigas 102, 104, 105, 112 e 113, são vigas que se apóiam em uma ou mais vigas, vamos mostrar mais de perto como essas vigas devem ser lançadas6:

No caso de vigas que se apóiam em vigas, precisamos definir quem está apoiando em quem. Para essa definição após o lançamento de todas as vigas utilizaremos o comando “Vigas” – “Apoios” – “Definir todos os apoios de vigas”:

Através desse comando definiremos para todas as vigas, quem apoia em quem:

6 Para o lançamento das vigas 102, 104, 105, 112 e 113, acompanhe as alvenarias presentes no desenho de referência.

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(1) Clique em 1, se a viga 102 se apoiar na 111. (2) Clique em 2, se a viga 111 se apoiar na 102. No nosso caso clicaremos em 1, veja abaixo o símbolo que o Modelador Estrutural utiliza para indicar que definimos a V102 apoiando na V111:

Veja abaixo quem apoiará em quem no pavimento Fundação:

Terminamos a definição do pavimento Fundação. Veja a seguir o pavimento inteiro lançado:

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6.7.3. Acertando os modelos dos pilares P10 e P15 Acione o comando “Pilares” – “Alterar” – “Dados gerais”, selecione os pilares P10 e P15 e defina que os mesmos nascem em viga:

Posteriormente defina que a viga V108 apoie nas vigas V103 e V106:

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6.7.4. Definição de Vigas Alavanca As vigas V107, V109, V111 e V114, já lançadas, serão tratadas como vigas alavanca. Dê um duplo clique em cima do título da viga 107, acione a pasta “Modelo”, ative o item “Alavanca Inicial: SIM” e clique no botão “OK”.

Faça o mesmo para as vigas V109, V111 e V114. 6.8. Salvando o seu Modelo Estrutural Antes de continuarmos o lançamento da nossa estrutura, vamos salvar o que fizemos até agora. Como o Modelador mantém as plantas editadas exclusivamente na memória, mesmo que várias sejam editadas simultaneamente, para evitar a perda de todo o trabalho em caso de problemas no computador, é recomendável salvar os dados do edifício com freqüência. Isto é feito através do comando "Arquivo" - "Salvar o modelo estrutural":

Este comando salva todos os pavimentos alterados, processando primeiro a consistência de dados e gravando também outros arquivos para possível processamento pelo CAD/Formas.

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Caso você não salve os dados em nenhum momento, o Modelador irá emitir uma pergunta antes do programa ser fechado. Você poderá então, salvar tudo ou descartar todas as alterações efetuadas na sessão (ou até o último salvamento). 6.9. Definição do Pavimento Superior Vamos agora para o pavimento Superior:

Podemos ver no pavimento superior que praticamente todos os pilares já estão lançados, nos restando agora, a definição das vigas. 6.9.1. Definição das Vigas no Pavimento Superior Para facilitar a inserção das vigas, é interessante desabilitar a visualização do desenho de referência, através do comando “Modelo” – “Referências externas”. Veja o pavimento já com todas as vigas lançadas:

Segue abaixo os dados de todas as vigas:

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Viga Seção/Carga DFS Início/Fim V301 20/40 c0.9 0 cm P1/P4 V302 20/60 c0 0 cm P5/P7 V303 20/40 c0 0 cm P9/P13 V304 20/40 c0.6 0 cm P14/P18 V305 20/40 c0.6 0 cm P14/P1 V306 50/40 c0 0 cm P11/P2 V307 20/40 c0 0 cm P16/P11 V308 50/40 c0 0 cm P17/P3 V309 20/40 c0.9 0 cm P18/P4

6.9.2. Definição das Lajes no Pavimento Superior Segue abaixo o pavimento já com todas as lajes lançadas:

Dados das lajes, todas maciças, discretizadas por grelha e sem nenhum rebaixo:

Laje Altura - Carga Grelha Contorno L1 12 cm - 0.15/0.2 Sim V301/V302/V305/V306 L2 12 cm - 0.15/0.2 Sim V301/V302/V306/V308 L3 12 cm - 0.15/0.2 Sim V301/V303/V308/V309 L4 12 cm - 0.15/0.2 Sim V302/V303/V305/V306 L5 12 cm - 0.15/0.2 Sim V302/V303/V306/V308 L6 9 cm - 0.15/0.2 Sim V303/V304/V307/V308 L7 9 cm - 0.15/0.2 Sim V303/V304/V308/V309

6.9.3. Definição dos Pilares no Pavimento Superior Como quase todos os pilares neste pavimento já estão inseridos em nosso modelo, só precisaremos lançar um pilar, o PT1, que nasce nesse piso, na V302, e morre no pavimento Cobert.

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Primeiro ligaremos o desenho de referências externas para nos auxiliar na inserção desse pilar e depois acionaremos o comando “Pilares” – “Dados” – “Dados atuais p/ a próxima inserção, onde definiremos os dados do PT1:

(1) Defina o primeiro número do pilar: 101. (2) Clique no botão próximo. (3) Defina o título opcional: PT1. (4) Selecione a opção seção.

(1) Selecione seção: Retangular. (2) Defina a dimensão B1: 20. (3) Defina a dimensão H1: 20. (4) Escolha a posição de inserção: Canto. (5) Defina o canto de inserção: 4. (6) Defina o ponto médio como seguido ao canto. (7) Defina o ângulo de inserção: 0. (8) Defina o revestimento: 2.5cm. (9) Clique na pasta “Planta/Seções”.

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(1) Clique em (Morre) + Editar e defina o pavimento que o pilar morre: Cobert. (2) Clique em (Nasce) + Editar e defina o pavimento que o pilar nasce: Superior. (3) Clique na pasta “Modelo”.

(1) Selecione o elemento: Pilar. (2) Selecione o pilar nasce em: Viga. (3) Clique em “Inserir”.

Pronto, finalizamos o pavimento Superior, agora vamos passar para o Cobert.

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6.10. Definição do Pavimento Cobert No Modelador Estrutural, acione o pavimento Cobert:

6.10.1. Definição dos Pilares no Pavimento Cobert Começaremos o pavimento Cobert pelo lançamento dos pilares PT2, PT3, PT4 e PT5. Esses pilares nascem em vigas desse pavimento e morrem no pavimento Atico. A definição dos seus dados será igual à definição dos dados do PT1, definido no último capítulo do pavimento Superior. Vamos lançar o PT2 como exemplo, para isso acione o comando: “Pilares” – “Dados” – “Dados atuais p/ a próxima inserção:

(1) Clique no botão próximo. (2) Defina o título opcional: PT2. (3) Selecione a opção seção.

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(1) Selecione seção: Retangular. (2) Defina a dimensão B1: 20. (3) Defina a dimensão H1: 20. (4) Escolha a posição de inserção: Canto. (5) Defina o canto de inserção: 2. (6) Defina o ângulo de inserção: 0. (7) Defina o revestimento: 0. (8) Clique na pasta Plantas/Seções.

(1) Clique em (Morre) + Editar e defina o pavimento que o pilar morre: Última planta. (2) Clique em (Nasce) + Editar e defina o pavimento que o pilar nasce: Cobert. (3) Selecione a pasta “Modelo”.

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(1) Selecione o elemento: Pilar. (2) Selecione o pilar nasce em: Viga. (3) Clique em “Inserir”. Acione o comando <Shift> + <Enter> e selecione o ponto de referência auxiliar:

Clique no ponto:

Acione novamente o comando <Shift> + <Enter>, escolhendo <=>:

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Pronto, o PT2 está inserido, o PT3 é semelhante a esse, para embire-lo basta mudarmos o canto de inserção ou acionar o comando <F2>. O PT3 e PT4, também tem os mesmos dados do PT1, com uma única diferença, ao lançá-los definiremos o revestimento de 2.5 cm. Veja abaixo os quatro pilares lançados, todos nascem em vigas e morrem no pavimento de cima:

6.10.2. Definição das Vigas no Pavimento Cobert Como já temos todos os pilares lançados, segue abaixo os dados das vigas desse pavimento:

Viga Seção/Carga DFS Início/Fim V401 20/60 c0.4 0 cm P1/P4 V402 14/30 c0 0 cm V409/V410 V403 20/60 c0 0 cm P5/V409 V404 20/60 c0 0 cm PT1/P8 V405 14/30 c0 0 cm V409/V410 V406 20/60 c0 0 cm P9/P13 V407 20/60 c0.4 0 cm P14/P18 V408 20/60 c0 0 cm P14/P1 V409 20/60 c0 0 cm V407/V401 V410 20/60 c0 0 cm V407/V401 V411 20/60 c0 0 cm P18/P4

Veja o desenho com todas as vigas lançadas:

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OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Não se esqueça de definir os apoios nos cruzamentos entre as vigas deste pavimento após o lançamento, conforme mostra a figura a seguir.

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6.10.3. Definindo vigas que recebem transição Acione o comando “Vigas” – “Alterar” – “Dados gerais”, selecione as vigas V401, V403 e V407 e acerte o modelo das mesmas:

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6.10.4. Definição das Lajes no Pavimento Cobert Segue abaixo o pavimento já com todas as lajes lançadas:

Dados das lajes, todas maciças, discretizadas por grelha e sem nenhum rebaixo:

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Laje Altura - Carga Grelha Contorno L1 12 cm - 0.15/0.2 Sim V401/V409/V403/V408 L2 9 cm - 0.15/0.2 Sim V401/V402/V409/V410 L3 12 cm - 0.15/0.2 Sim V401/V404/V410/V411 L4 9 cm - 0.15/0.2 Sim V402/V405/V409/V410 L5 12 cm - 0.15/0.2 Sim V403/V406/V408/V409 L6 12 cm - 0.15/0.2 Sim V404/V406/V410/V411 L7 9 cm - 0.15/0.2 Sim V405/V406/V409/V410 L8 9 cm - 0.15/0.2 Sim V406/V407/V408/V409 L9 9 cm - 0.15/0.2 Sim V406/V407/V409/V410

L10 9 cm - 0.15/0.2 Sim V406/V407/V410/V411 A Laje 10 possui um alçapão de 65 cm x 65 cm, para inserirmos esse furo em nossa laje, ligaremos o desenho de referência desse pavimento e acionaremos o comando “Lajes” – “Furos / Maciços” – “Recorte”:

Agora é só clicar nos pontos que definirão o contorno desse furo, seguindo a seqüência abaixo:

6.11. Definição do pavimento Atico Só nos resta agora o pavimento ático, como ele é muito simples, mostraremos somente o seu esquema estrutural:

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Note que as vigas têm carga distribuída de 0.6 tf/m, a laje é maciça e discretizada por grelha e os pilares nascem no piso Cobert e morrem no Atico. 6.12. Inserindo Cargas Adicionais Além das cargas distribuídas nas vigas e nas lajes que já foram definidas durante o lançamento dos mesmos, o Modelador Estrutural admite outros tipos de cargas adicionais. Todos os comandos referentes a estas cargas são executados no menu superior “Cargas” ou diretamente na barra de ferramentas.

Utilize os comandos anteriores para definir, por exemplo: uma carga concentrada no meio de um vão de viga, uma carga linear devido a uma parede no meio de uma laje ou uma carga especial numa área delimitada. Para inserir uma carga distribuída em toda a extensão de uma viga ou inserir uma carga distribuída em toda a área de uma laje, defina as mesmas nas janelas de dados, como já foi mostrado nos itens anteriores.

Para exemplificar como é feito o lançamento de cargas adicionais, vamos inserir algumas cargas devido às paredes de alvenaria, bem como devido às reações das escadas. Ambas serão tratadas como cargas linearmente distribuídas. Retorne ao pavimento “FUNDAÇÃO”, não esquecendo de ativar a visualização do desenho de referência - DXF da arquitetura.

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Inicialmente, vamos inserir a carga devido à reação da escada na viga “V108”, como mostra a figura a seguir:

Execute o comando no menu superior “Menu Cargas” – “Cargas distribuídas linearmente” ou clique diretamente na barra de ferramentas.

Na janela aberta, defina o valor da carga.

(1) Defina o valor da carga: 2,19 tf/m. (2) Clique no botão “OK”. Depois, posicione a carga linear como mostra a figura a seguir.

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(1) Aperte a tecla de atalho “M” para definir um ponto médio. (2) Selecione o primeiro ponto. (3) Selecione o segundo ponto. (4) Aperte a tecla de atalho “M” para definir um ponto médio. (5) Selecione o primeiro ponto. (6) Selecione o segundo ponto. (7) Aperte “ENTER” para finalizar o comando.

Agora, vamos inserir a carga devido a parede que fica somente sobre uma parte da viga V102.

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Execute o mesmo comando anterior agora definindo um valor de 0,6tf/m, e depois a posicione conforme mostra a figura a seguir.

(1) Aperte a tecla de atalho “M” para definir um ponto médio. (2) Selecione o primeiro ponto. (3) Selecione o segundo ponto. (4) Aperte a tecla de atalho “M” para definir um ponto médio. (5) Selecione o primeiro ponto. (6) Selecione o segundo ponto. (7) Aperte “ENTER” para finalizar o comando.

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Ative o pavimento “MEZANINO”.

Vamos inserir a carga devido à escada na viga “V207”.

Execute o comando de inserção de carga linear, defina um valor de 3,11tf/m, e depois a posicione conforme mostra a figura a seguir.

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(1) Aperte a tecla de atalho “M” para definir um ponto médio. (2) Selecione o primeiro ponto. (3) Selecione o segundo ponto. (4) Aperte “Shift+F10” para ativar o modo ortogonal. (5) Selecione o ponto. (6) Aperte “ENTER” para finalizar o comando.

Ative o pavimento “SUPERIOR”.

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De agora em diante, as cargas lineares não serão inseridas passo a passo como nos pavimentos anteriores. Defina cargas com o valor de 0,6tf/m nos locais indicados na figura a seguir.

Também defina cargas lineares com o valor de 0,9tf/m nos locais indicados na figura a seguir.

Depois defina uma carga de 2,05tf/m devido à reação da escada na viga “V309”, conforme mostra a figura a seguir.

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Ative o pavimento “COBERT”.

Neste pavimento, vamos inserir algumas cargas distribuídas em área na laje “L9” provocadas pela caixa d’água.

Execute o comando no menu superior “Menu Cargas” – “Cargas distribuídas em área delimitada” ou clique diretamente na barra de ferramentas.

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Na janela aberta, defina o valor da carga.

(1) Defina o valor da carga permanente: 0,05 tf/m. (2) Defina o valor da carga acidental: 1,00 tf/m. (3) Clique no botão “OK”. Depois, posicione a carga através de uma poligonal fechada, conforme mostra a figura a seguir.

(1) Selecione o ponto 1. (2) Selecione o ponto 2. (3) Selecione o ponto 3. (4) Selecione o ponto 4. (5) Aperte a tecla de atalho “C” para fechar a poligonal.

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Continue no comando para definir as demais poligonais ao lado.

No pavimento “ATICO”, não é necessário lançar nenhuma carga adicional. 6.13. Visualizando o Edifício em 3D A visualização do edifício em 3D é um recurso auxiliar muito importante na entrada de dados, pois possibilita uma verificação visual do posicionamento dos elementos da estrutura. É possível visualizar um pavimento ou vários em qualquer momento da entrada de dados. O lançamento da estrutura não precisa estar completo. A chamada do programa de visualização do edifício em 3D é feita dentro do próprio modelador estrutural. Execute o comando no menu superior “Menu Modelo” – “Visualização 3D” ou clique diretamente na barra de ferramentas.

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Na janela aberta, defina quais pavimentos serão visualizados.

(1) Selecione o pavimento “FUNDAÇÃO”. (2) Selecione o pavimento “ATICO”. (3) Clique no botão OK.

É possível movimentar-se pelo interior do edifício através de comandos localizados na barra de ferramentas ou através de teclas de atalho.

As principais teclas de atalho para movimentação são listadas na tabela a seguir: Tecla de Atalho Função A Aproximar Z Afastar Setas Direcionais Girar (Cima / Baixo / Esquerda / Direita) + Subir - Descer

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Veja por exemplo o posicionamento da viga de escada “VE” lançada no pavimento “MEZANINO”.

Feche o visualizador 3D e retorne ao modelador. 6.14. Refazendo intersecções Como resultado das edições de vigas, pilares e lajes, o Modelador passa a maior parte do tempo atualizando intersecções entre vigas e pilares e reconhecendo contorno de lajes. Normalmente estas operações são feitas automaticamente. Em caso de problemas, ou de restauração de arquivos de dados que podem ter intersecções não atualizadas, use o comando “Arquivo” – “Refazer intersecções”. Este comando varre todas as vigas, pilares e lajes e refaz intersecções, cotagens e cortes:

Pronto, já fizemos a entrada de dados completa do edifício Proj-Epp. Feche o Modelador Estrutural:

Salve seus dados:

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Retornamos ao Gerenciador Principal do CAD/TQS Versão EPP. Em seguida, iremos efetuar o cálculo do nosso edifício, acompanhando o próximo capítulo deste manual.

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7 Calculando o Edifício Uma vez lançados os dados7 de todos os pavimentos no Modelador Estrutural, vamos agora calcular o edifício, isto é, obter os esforços solicitantes nos elementos (vigas, pilares e lajes), dimensioná-los e detalhá-los. 7.1. Processamento Global É possível calcular todo o edifício através de um único comando, chamado de PROCESSAMENTO GLOBAL. Para isto, ative o sistema CAD/Formas e execute o comando “Menu Processar” – “Processamento global”.

CAD/Formas

Na janela aberta, vamos definir os itens que serão processados.

(1) Ative o item “Extração gráfica e processamento das formas”. (2) Ative o item “Esforços e desenho das lajes”. (3) Ative o item “Dimensionamento, detalhamento e desenho das vigas”. (4) Ative o item “Dimensionamento, detalhamento e desenho dos pilares”. (5) Ative o item “Relatório geral de pilares”. (6) Clique no botão OK. Após iniciar o processamento global, é possível acompanhar a evolução de todas etapas de cálculo na janela de mensagens inferior.

7.1.1. Visualização de Erros Após a finalização do processamento global, é possível verificar quais os erros que ocorreram durante os cálculos. Para isto, execute o seguinte comando no menu superior “Menu Visualizar” – “Erros” ou clique diretamente na barra de ferramentas.

7 Caso não tenha feito o lançamento completo dos dados, restaure o arquivo \TQSW\USUARIO\TESTE\Proj-Epp.TQS, utilizando os comandos descritos no capítulo “Salvar – Restaurar – Compactar”.

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Lista de Erros

Na janela aberta, todos erros são listados e descritos de forma clara e objetiva. E ainda, classificados em 3 categorias: leve (aviso), médio e grave. Vamos filtrar somente erros de classificação médio e grave configurando os parâmetros de visualização. Clique no botão da barra de ferramentas como indicado na figura a seguir.

Parâmetros de Visualização

(1) Clique para desativar a visualização dos erros de classificação “Leve, Aviso”. (2) Clique no botão OK.

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Note que na tabela de erros atualizada, o índice de esbeltez limite nos lances 1 e 2 do pilar P2 foi ultrapassado. Isto será acertado posteriormente no capítulo “Modificando as dimensões do pilar P2”. Feche o visualizador de erros e retorne ao gerenciador. 7.2. Análise de Esforços Toda análise quanto aos esforços solicitantes bem como dos deslocamentos da estrutura, pode ser feita graficamente ou através de listagens. Os itens a seguir demonstram sucintamente alguns exemplos. 7.2.1. Visualização de Diagramas de Esforços e Deslocamentos das Lajes - Grelhas Selecione o pavimento “SUPERIOR” na árvore do edifício, ative o sistema Grelha-TQS e depois execute o comando “Menu Visualizar” - “Visualizador de grelhas - Espacial”.

Grelha-TQS

Neste visualizador, é possível analisar graficamente todos os resultados do processamento de uma grelha. Isto facilita, por exemplo, a verificação dos deslocamentos e esforços em uma laje. Selecione o caso de carregamento 1 e ative a visualização dos momentos fletores My.

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Para que os esforços fiquem melhor visualizados, vamos aumentar o multiplicador de diagramas. Execute o comando no menu superior “Menu Visualizar” – “Parâmetros de diagramas” ou clique diretamente na barra de ferramentas.

Parâmetros de diagrama

(1) Altere o valor do multiplicador de diagramas para 10. (2) Clique no botão OK.

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Agora, ative os deslocamentos na barra de ferramentas.

Feche o visualizador de grelhas e retorne ao gerenciador. 7.2.2. Visualização de Diagramas de Esforços e Deslocamentos de Vigas e Pilares –

Pórtico Espacial Ative o sistema Pórtico-TQS e depois execute o comando “Menu Visualizar” –“Visualizador de pórticos - Espacial”.

Pórtico-TQS

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Neste visualizador, é possível analisar graficamente todos os resultados do processamento do pórtico espacial. Isto facilita, por exemplo, a verificação dos deslocamentos e esforços nas vigas e pilares. Selecione o caso de carregamento 1 e ative a visualização dos momentos fletores My.

Agora, selecione o caso de carregamento 8 e ative a visualização dos deslocamentos.

7.2.3. Carga na Viga de Transição No edifício analisado, há uma viga de transição “V302” no pavimento “SUPERIOR” onde nasce o pilar “PT1”. Veja a figura a seguir.

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Vamos verificar qual a carga que está sendo descarregada no meio do vão da viga de transição “V302” devido ao pilar “PT1” através do visualizador de pórtico. Selecione o caso de carregamento 1, o piso inicial 2 e ative a visualização do diagrama de força normal Fx.

Feche o visualizador de pórtico espacial e retorne ao gerenciador. 7.3. Dimensionamento e Detalhamento de Pilares Durante o processamento global, foram dimensionados e detalhados todos os pilares do edifício. A análise dos resultados obtidos, bem como de todas as considerações de cálculo feitas pelo programa, pode ser feita graficamente ou através de listagens. Os itens a seguir demonstram sucintamente alguns exemplos. 7.3.1. Visualização de Listagens Diversas listagens são geradas durante o dimensionamento e detalhamento dos pilares. A título de exemplo, vamos visualizar apenas uma delas. Ative o sistema CAD/Pilar e depois execute o comando “Menu Visualizar” – “Montagem de carregamentos”.

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CAD/Pilar

Esta listagem descreve os carregamentos iniciais, as excentricidades e os esforços finais lance a lance de cada pilar. Feche a visualização da listagem e retorne ao gerenciador. 7.3.2. Visualização de Desenhos de Armaduras Para visualizar os desenhos de armação dos pilares, basta selecionar o item “Pilares” na árvore do edifício e depois escolher um dos desenhos da caixa de listagem.

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É possível editar cada um dos desenhos de armação. Para isto, basta clicar no botão “Edição gráfica do desenho” conforme indica figura a seguir.

Feche o editor de desenho e retorne ao gerenciador. 7.3.3. Modificando as Dimensões do Pilar P2 No capítulo “Visualização de erros”, foi constatado através do Visualizador de Erros, que o índice de esbeltez limite nos lances 1 e 2 do pilar P2 foi ultrapassado. Para corrigir isto, vamos modificar sua dimensão para 25cmx50 cm. Entre novamente no modelador estrutural em um dos pavimentos que contém o pilar P2. Por exemplo, o pavimento “SUPERIOR”.

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Já dentro do modelador, vamos inicialmente definir um ponto fixo para o pilar P2 antes de alterar sua dimensão. Execute o seguinte comando no menu superior “Menu Pilares” – “Alterar” – “Ponto fixo” ou clique diretamente na barra de ferramentas.

Clique no ponto indicado abaixo.

Agora, dê um duplo-clique próximo ao título do pilar P2.

Altere a dimensão do pilar na janela “Dados de pilares”.

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(1) Altere a dimensão do pilar H1=25cm. (2) Clique no botão OK.

Feche o modelador estrutural, não esquecendo de salvar os dados e execute novamente o processamento global exatamente como já foi explicado no capítulo “Processamento Global”. Após o término do reprocessamento do edifício, entre novamente no Visualizador de Erros (ver capítulo anterior “Visualização de erros”) e constate que a mensagem de limite de flambagem ultrapassado não existe mais. Veja também como ficou a armação do pilar P2.

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7.4. Dimensionamento e Detalhamento de Vigas Durante o processamento global, foram dimensionadas e detalhadas todas as vigas do edifício. A análise dos resultados obtidos, bem como de todas as considerações de cálculo feitas pelo programa, pode ser feita graficamente ou através de listagens. Os itens a seguir demonstram sucintamente alguns exemplos. 7.4.1. Visualização de Listagens Diversas listagens são geradas durante o dimensionamento e detalhamento das vigas. A título de exemplo, vamos visualizar apenas uma delas. Selecione o item “Vigas” de um dos pavimentos na árvore do edifício (por exemplo, o pavimento “SUPERIOR”) e depois execute o comando “Menu Visualizar” – “Esforços em vigas”.

Esta listagem descreve os esforços solicitantes considerados no dimensionamento de cada um dos vãos das vigas. Feche a visualização da listagem e retorne ao gerenciador. 7.4.2. Edição Rápida de Armaduras Selecione o item “Vigas” de um dos pavimentos na árvore do edifício (por exemplo, o pavimento “SUPERIOR”) e depois execute o comando “Menu Editar” – “Edição rápida de armaduras”.

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Este é um editor específico para edição das armaduras das vigas. Como exemplo, vamos juntar duas armaduras à flexão. Na janela aberta, selecione a viga V305.

Execute o comando pelo menu superior “Menu Flexão” – “Juntar” ou clicando diretamente na barra de ferramentas.

Em seguida, selecione as barras a serem unidas, conforme mostra a figura a seguir.

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Finalize a seleção digitando <ENTER> e adote a maior bitola.

Feche o editor rápido de armaduras salvando a alteração e retorne ao gerenciador. 7.4.3. Visualização de Desenhos de Armaduras Para visualizar os desenhos de armação das vigas, basta selecionar o item “Vigas” de um pavimento na árvore de edifício e escolher um dos desenhos da caixa de listagem.

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É possível editar cada um dos desenhos de armação. Para isto, Basta clicar no botão “Edição gráfica do desenho” conforme indica figura a seguir.

Feche o editor de desenho e retorne ao gerenciador. 7.5. Dimensionamento e Detalhamento de Lajes Durante o processamento global, foram dimensionadas e detalhadas todas as lajes do edifício. A análise dos resultados obtidos, bem como de todas as considerações de cálculo feitas pelo programa, pode ser feita graficamente ou através de listagens.

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7.5.1. Visualização de Desenhos de Armaduras Para visualizar o desenho da armação das lajes calculada automaticamente pelo programa, basta selecionar um pavimento na árvore de edifício e escolher o desenho na caixa de lista.

(1) Ative o sistema CAD/Lajes. (2) Selecione o pavimento “SUPERIOR”. (3) Selecione o desenho na caixa de lista. 7.5.2. Editor de Esforços e Armaduras O Editor de esforços e armaduras é um programa específico para o detalhamento interativo de qualquer tipo de laje. Através dele, é possível facilmente otimizar o detalhamento das armaduras. Ative o sistema CAD/Lajes, selecione um pavimento na árvore do edifício (por exemplo, o pavimento “SUPERIOR”) e execute o comando “Visualizar” – “Editor de esforços e armaduras”.

CAD/Lajes

Na janela aberta, ative a visualização das faixas positivas pela barra de ferramentas, conforme mostra a figura a seguir.

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(1) Ative a visualização das faixas (2) Ative a visualização das faixas positivas Além das faixas positivas que foram visualizadas, existem outras duas (negativas e de cisalhamento), que podem ser editadas (eliminadas, igualadas, unidas, ...) através de comandos específicos do editor. Através destas faixas é que são dimensionadas e geradas as respectivas armaduras das lajes. Neste exemplo, não iremos editar nenhuma faixa. Feche o editor de esforços e armaduras e retorne ao gerenciador.

Caso seja feita alguma edição de faixas dentro do editor de esforços e armaduras, será necessário recalcular as armaduras executando o comando no menu superior “Armaduras” - “Calcular tudo” ou clicando diretamente na barra de ferramentas. E depois, salvar o desenho das armaduras (DWG) executando o comando no menu superior “Arquivo” – “Salvar DWG”.

7.5.3. Lajes por Processo Simplificado Toda as armaduras de lajes até então dimensionadas e detalhadas foram calculadas a partir dos esforços de grelha. Lembre-se que na definição dos dados do edifício, em todos os pavimentos com exceção a FUNDAÇÃO que não possui lajes, adotou-se a modelagem por grelha de lajes planas (ver capítulo “Criação do Edifício”).

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No entanto, as armaduras de lajes planas regulares apoiadas em vigas também podem ser calculadas baseadas em processo simplificado. Vamos fazer um exemplo. No gerenciador, edite os dados gerais do edifício e altere o modelo do pavimento “SUPERIOR” para: “Grelha somente de vigas”.

Entre no modelador estrutural, pavimento “SUPERIOR”.

Já dentro do modelador, ative o filtro de seleção somente para lajes através do comando no menu superior “Menu Modelo” – “Definir filtro de seleção” ou clicando diretamente na barra de ferramentas.

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(1) Ative o item Lajes. (2) Clique no botão OK. Vamos alterar o dado que define a discretização de todas as lajes em grelha. Primeiramente, execute o comando no menu superior “Menu Modificar” – “Alterar” – “Elemento” ou aperte a tecla de atalho <F6>. Depois selecione todas as lajes através de uma janela auxiliar utilizando a tecla de atalho <W>.

(1) Digite <F6>, tecla de atalho do comando Alterar. (2) Digite <W> para seleção por janela. (3) Clique com o botão esquerdo do mouse para finalizar. Na janela aberta, desative a discretização por grelha.

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Curso de Concreto Armado utilizando CAD/TQS Calculando o Edifício 131

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(1) Clique na opção “Não”. (2) Clique no botão OK. Feche o modelador estrutural, não esquecendo de salvar os dados e execute novamente o processamento global exatamente como já foi explicado no capítulo “Processamento Global”. Após o término do reprocessamento do edifício, visualize o desenho da armação das lajes, agora devidamente calculadas pelo processo simplificado.

Page 136: Curso de Concreto Armado

Curso de Concreto Armado utilizando CAD/TQS Desenhos de Formas 132

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8 Desenhos de Formas Neste capítulo, serão gerados os desenhos de formas. Além disso, será mostrado também como fazer o acabamento final de uma planta, isto é, introduzir desenhos de corte e as cotas. 8.1. Geração dos Desenhos de Formas Para gerar um desenho de formas, basta salvar o desenho que está sendo visualizado na janela gráfica do Modelador Estrutural. Como exemplo, vamos gerar a o desenho de formas do pavimento “SUPERIOR”. Dentro do Modelador Estrutural, ative o pavimento “SUPERIOR”.

Antes de salvar o desenho porém, será necessário configurá-lo. Primeiramente, desligue todos os desenhos de referência externos (arquitetura e rascunho).

(1) Desative o desenho de rascunho. (2) Desative o desenho de arquitetura. (3) Clique no botão Fechar. Configure os parâmetros de visualização executando o comando no menu superior “Menu Modelo” – “Parâmetros de visualização” ou clicando diretamente na barra de ferramentas.

Page 137: Curso de Concreto Armado

Curso de Concreto Armado utilizando CAD/TQS Desenhos de Formas 133

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(1) Clique no botão “Formas”. (2) Clique no botão OK.

Dentro do próprio Modelador Estrutural, existem comandos que permitem o acabamento final do desenho, como a criação de eixos, cortes e tabelas. Todas estas funções são executadas no menu superior “Acabamento”. Para exemplificar, vamos gerar o desenho de um corte. Execute o comando no menu superior “Menu Acabamento” – “Cortes” ou clique diretamente na barra de ferramentas.

Page 138: Curso de Concreto Armado

Curso de Concreto Armado utilizando CAD/TQS Desenhos de Formas 134

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Em seguida, defina a linha de corte bem como a posição final do desenho, conforme mostra a figura a seguir.

(1) Clique para definir o ponto inicial do corte. (2) Aperte <Shift + F10> para ativar o modo ortogonal. (3) Clique para definir o ponto final do corte. (4) Clique para definir a posição do desenho do corte. Digite um nome para o corte e clique no botão OK.

Page 139: Curso de Concreto Armado

Curso de Concreto Armado utilizando CAD/TQS Desenhos de Formas 135

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Para inserir cotas no desenho, utilize no menu superior “COTAGEM”.

Uma vez configurado o desenho na tela, basta salvá-lo agora como um DWG ou DXF executando o comando no menu superior “Menu Arquivo” – “Salvar DWG” ou clicando diretamente na barra de ferramentas.

Page 140: Curso de Concreto Armado

Curso de Concreto Armado utilizando CAD/TQS Desenhos de Formas 136

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(1) Defina um nome para o desenho. (2) Clique no botão “Salvar”. Feche o Modelador Estrutural e retorne ao gerenciador. 8.2. Edição Gráfica do Desenho de Formas Uma vez salvo o desenho de formas pelo modelador estrutural, o mesmo será incluído na caixa de lista do gerenciador.

Como qualquer outro desenho, é possível editá-lo clicando no botão “Edição gráfica do desenho”, conforme indica figura a seguir.

Page 141: Curso de Concreto Armado

Curso de Concreto Armado utilizando CAD/TQS Cargas na Fundação 137

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9 Cargas na Fundação Neste capítulo, será demonstrado como obter um resumo das cargas atuantes nas fundações resultantes do processamento do pórtico espacial. Ative o sistema Pórtico-TQS e depois execute o comando “Menu Processar” – “Tabela de reações de apoio em desenho”.

Pórtico-TQS

Na janela aberta, note que existe uma lista com todos os carregamentos considerados no processamento do pórtico espacial. Vamos definir hipoteticamente quais os casos farão parte da tabela de reações nas fundações.

(1) Selecione o caso 8. (2) Clique no botão “Editar”.

(1) Ative a opção “Caso atual selecionado”. (2) Clique no botão OK. Um desenho (Porlid.dwg) com a tabela dos esforços atuantes em cada um dos casos de carregamento selecionados será gerado. Para visualizá-lo, basta selecionar o mesmo na caixa de lista do gerenciador, conforme mostra a figura a seguir.

Page 142: Curso de Concreto Armado

Curso de Concreto Armado utilizando CAD/TQS Cargas na Fundação 138

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Page 143: Curso de Concreto Armado

Curso de Concreto Armado utilizando CAD/TQS Fundações 139

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10 Fundações Neste capítulo, serão calculados dois exemplos de fundações abrangidos pelo sistema CAD/Fundações: bloco sobre estacas e sapatas isoladas. 10.1. Calculando um Bloco sobre Estacas Tomaremos como exemplo a fundação sob o pilar P11. 10.1.1. Entrada de Dados Toda a entrada dos dados do bloco deve ser feita através de um programa interativo. Ative o sistema CAD/Fundações e execute o comando “Menu Editar” – “Blocos” – “Entrada de dados”.

CAD/Fundações

Na janela aberta, indique que um novo arquivo deverá ser criado e depois defina os dados gerais do projeto.

(1) Defina o título do projeto. (2) Defina o título do cliente. (3) Clique no botão OK. Execute o comando no menu superior “Menu Editar” – “Adicionar Bloco” ou clique diretamente na barra de ferramentas.

Defina os dados gerais do bloco.

Page 144: Curso de Concreto Armado

Curso de Concreto Armado utilizando CAD/TQS Fundações 140

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(1) Altere o título do bloco para “B11”. (2) Ative o roteiro automático. (3) Clique no botão OK. Agora, defina os dados de geometria do bloco, das estacas e do pilar.

(1) Defina os dados das estacas. (2) Defina a geometria do bloco. (3) Defina a geometria do pilar. (4) Clique no botão OK. Como carregamento, vamos adotar alguns esforços hipotéticos. Lembre-se que para definir os valores corretamente, basta utilizar a tabela de reações gerada anteriormente.

(1) Clique no botão Adicionar. (2) Defina os dados do carregamento. (3) Clique no botão Fechar.

Page 145: Curso de Concreto Armado

Curso de Concreto Armado utilizando CAD/TQS Fundações 141

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Neste exemplo, não definiremos nenhuma armadura de pilar no interior do bloco, pois as mesmas já foram detalhadas no desenho do pilar.

(1) Clique no botão OK. Uma vez definidos todos os dados, o desenho do bloco será mostrado na janela gráfica, conforme mostra a figura a seguir.

Feche o editor interativo e retorne ao gerenciador, não esquecendo de salvar os dados do bloco. 10.1.2. Dimensionando e Detalhando o Bloco Para dimensionar o bloco, execute o comando “Menu Processar” – “Blocos” – “Dimensionamento”.

Uma listagem com os resultados e as considerações utilizadas no dimensionamento é gerada durante o processamento. Para visualizá-la, execute o comando “Menu Visualizar” – “Dimensionamento de blocos”.

Page 146: Curso de Concreto Armado

Curso de Concreto Armado utilizando CAD/TQS Fundações 142

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Feche a listagem e retorne ao gerenciador. Para detalhar o bloco, execute o comando “Menu Processar” – “Blocos” – “Desenho”.

Para visualizar o desenho das armações, basta selecioná-lo na caixa de lista do gerenciador, conforme mostra a figura a seguir.

Page 147: Curso de Concreto Armado

Curso de Concreto Armado utilizando CAD/TQS Fundações 143

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10.2. Calculando uma Sapata Vamos agora calcular, dimensionar e detalhar uma sapata. Tomaremos novamente como exemplo a fundação sob o pilar P11. 10.2.1. Entrada de Dados Toda a entrada dos dados da sapata deve ser feita através de um programa interativo. Ative o sistema CAD/Fundações e execute o comando “Menu Editar” – “Sapatas” – “Entrada de dados”.

CAD/Fundações

Na janela aberta, indique que um novo arquivo deverá ser criado e depois defina os dados gerais do projeto.

(1) Defina o título do projeto. (2) Defina o título do cliente. (3) Clique no botão OK. Execute o comando no menu superior “Menu Editar” – “Adicionar Sapata” ou clique diretamente na barra de ferramentas.

Page 148: Curso de Concreto Armado

Curso de Concreto Armado utilizando CAD/TQS Fundações 144

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Defina os dados gerais da sapata.

(1) Altere o título da sapata para “S11”. (2) Ative o roteiro automático. (3) Clique no botão OK. Agora, defina os dados de geometria da sapata e do pilar.

(1) Defina a geometria da sapata. (2) Defina a geometria do pilar. (3) Clique no botão OK. Note que nos dados da sapata, o item “Dimensões Fixas” foi configurado como “Não”. Isto possibilitará que o programa faça um pré-dimensionamento das dimensões da sapata em função da tensão máxima no solo. Veja item “Pré-dimensionando a Sapata” mais adiante.

Page 149: Curso de Concreto Armado

Curso de Concreto Armado utilizando CAD/TQS Fundações 145

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Seguindo a definição dos dados, vamos adotar alguns esforços atuantes hipotéticos na sapata. Lembre-se que para definir os valores corretamente, basta utilizar a tabela de reações gerada anteriormente.

(1) Defina os dados do carregamento. (2) Clique no botão OK. Neste exemplo, não definiremos nenhuma armadura de pilar no interior da sapata, pois as mesmas já foram detalhadas no desenho do pilar.

(1) Clique no botão OK. Uma vez definidos todos os dados, o desenho da sapata será mostrado na janela gráfica, conforme mostra a figura a seguir.

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Curso de Concreto Armado utilizando CAD/TQS Fundações 146

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Feche o editor interativo e retorne ao gerenciador, não esquecendo de salvar os dados da sapata. 10.2.2. Pré-dimensionando a Sapata Conforme já foi dito no item anterior “Entrada de dados”, o sistema CAD/Fundações é capaz de fazer um pré-dimensionamento das dimensões da sapata em função das tensões máximas no solo. Para isto, execute o comando “Menu Processar” – “Sapatas” – “Pré-dimensionamento”:

Uma listagem com os resultados é gerada durante o processamento. Para visualizá-la, execute o comando “Menu Visualizar” – “Sapatas” – “Pré-dimensionamento”.

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Curso de Concreto Armado utilizando CAD/TQS Fundações 147

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Além da listagem, também é possível verificar as dimensões pré-dimensionadas através do editor interativo utilizado na entrada de dados da sapata. Uma vez o comando de pré-dimensionamento é executado, automaticamente os dados das sapatas são atualizados. Acione o comando “Editar” – “Sapatas” – Entrada de dados”:

10.2.3. Dimensionando e Detalhando a Sapata Para dimensionar a sapata, execute o comando “Menu Processar” – “Sapatas” – “Dimensionamento”.

Uma listagem com os resultados e as considerações utilizadas no dimensionamento é gerada durante o processamento. Para visualizá-la, execute o comando “Menu” - “Visualizar” – “ Sapatas” – “Dimensionamento”.

Page 152: Curso de Concreto Armado

Curso de Concreto Armado utilizando CAD/TQS Fundações 148

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Feche a listagem e retorne ao gerenciador. Para detalhar a sapata, execute o comando “Menu Processar” – “Sapatas” – “Desenho”.

Para visualizar o desenho das armações, basta selecioná-lo na caixa de lista do gerenciador, conforme mostra a figura a seguir.

Page 153: Curso de Concreto Armado

Curso de Concreto Armado utilizando CAD/TQS Fundações 149

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Page 154: Curso de Concreto Armado

Curso de Concreto Armado utilizando CAD/TQS Plotagem em Plotter 150

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11 Plotagem em Plotter A seguir, explicaremos os principais itens da plotagem pelo CAD/TQS e paralelamente iremos ilustrar um exemplo prático (passo a passo) das configurações, da montagem e edição de plantas e da efetiva plotagem em plotter ou geração do arquivo nnnnll.plt. 11.1. Aspectos Gerais da Plotagem CAD/TQS A plotagem pelos Sistemas CAD/TQS está baseada em três entidades:

1. Arquivo de desenho DWG e seus níveis.

2. Tabelas de plotagem para os diversos tipos de desenhos (planta de formas, armação, carimbo/moldura, etc.), com seus respectivos tipos de hachuras, fontes, etc.

3. Driver do plotter com a tabela de penas associada. Conhecendo estas três entidades e suas interligações você poderá facilmente configurar e modificar todos os parâmetros de plotagem 11.1.1. Arquivos de Desenho Os arquivos de desenhos do CAD/TQS não são mais compatíveis com o AutoCad. A transferência de dados de desenhos para programas externos deve ser feita pelo DXF. O controle de plotagem é feito por níveis de desenho. Todas as linhas e/ou textos escritos em um determinado nível serão desenhados com as mesmas propriedades. 11.1.2. Tabelas de Plotagem As tabelas de plotagem são a ponte de ligação entre os níveis de desenho e o índice das penas, tipos de hachuras, fontes, etc. As propriedades controladas pela tabela de plotagem são: Pena, Peso, Hachura e Fonte. Além destas propriedades, você pode também configurar vários tipos de hachura para serem usados na tabela de plotagem. 11.1.3. Driver do Plotter O driver do plotter controla o tamanho do papel, se a plotagem será feita em arquivo ou diretamente no plotter. Associado ao driver do plotter, temos as tabelas de penas. As tabelas de penas são tabelas que relacionam o índice de uma pena com sua espessura e cor. 11.1.4. Funcionamento da Plotagem Depois de descrevermos as três entidades, vamos mostrar como funciona a plotagem. A primeira parte é o desenho. Nele criamos linhas e textos nos seus diversos níveis. A tabela de plotagem faz a interligação destes níveis com o índice das penas, hachuras, fontes, etc. O driver do plotter lê o índice da pena e determina qual a espessura e cor ele irá plotar, além é claro, de fazer as hachuras automaticamente. A figura abaixo demonstra o esquema do funcionamento da plotagem:

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Curso de Concreto Armado utilizando CAD/TQS Plotagem em Plotter 151

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11.2. Configuração do Driver do Plotter no Windows O CAD/TQS para Windows utiliza o conceito de independência de dispositivos do Windows, usando os dispositivos de impressão previamente instalados no Windows. Para o Sistema Operacional Windows, o plotter é uma impressora de grandes dimensões. Portanto, os conceitos aplicados para impressora e plotter são os mesmos. O Windows é responsável pela parte do sistema de plotagem que faz interface com o CAD/TQS, mas não é responsável pelo controle do plotter ou da impressora. Quem tem esta responsabilidade é o fabricante do dispositivo, que deve entregar ao usuário, o software de controle no padrão Windows (o driver do dispositivo), algumas vezes este software já vem com o Sistema operacional Windows. Você deverá instalar este driver, através do menu de impressoras (no painel de controle), no comando de adicionar impressoras:

Na seqüência será apresentado o assistente para adicionar impressora, clique no botão “Avançar” para iniciar a instalação do driver de plotter:

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Curso de Concreto Armado utilizando CAD/TQS Plotagem em Plotter 152

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O assistente para adicionar impressora, apresentará uma lista de fabricante de impressoras com alguns Drivers. Provavelmente o Driver referente ao plotter que você pretende utilizar não estará disponível na lista apresentada, sendo assim será necessário que você consiga o arquivo para a instalação do Driver. Se você adquiriu um plotter, junto com o equipamento foi fornecido um disquete ou um CD. Utilize-o para instalar o driver do plotter através da opção “Com disco”. Se você não possui um plotter e irá utilizar os serviços de uma plotadora, solicite a esta, o arquivo para a instalação do Driver do plotter que será utilizado, ou então, se informe na plotadora qual o modelo e o fabricante do plotter que será utilizado e, pela Internet, faça um download do arquivo no site do fabricante.

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Curso de Concreto Armado utilizando CAD/TQS Plotagem em Plotter 153

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Finalize a instalação conforme instruções do fabricante. 11.3. Definição do Driver do Plotter Windows para os Sistemas CAD/TQS Após a instalação do driver no Windows, devemos informar aos Sistemas CAD/TQS, qual o driver de plotter que será utilizado, não só para a plotagem em plotter, mas também para outros recursos como a visualização prévia de plantas, etc.

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Curso de Concreto Armado utilizando CAD/TQS Plotagem em Plotter 154

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11.4. Utilizando a “Plotagem Especial TQS HPGL2” Este item é opcional, mas muito importante se você deseja gerar plotagens sem conhecer o tipo do plotter que será empregado. Importante: A opção pela utilização da plotagem TQS-HPGL2, não dispensa a configuração do driver de plotagem no CAD/TQS. Defina a opção “Usar o driver de plotagem TQS-HPGL2, exclusivamente para plotagem em plantas”, para que todos os arquivos de formato PLT gerados sejam compatíveis com a maioria dos fabricantes de Plotter com configuração para a linguagem HPGL2, (HP, Xerox e outros). A definição da plotagem TQS-HPGL2 é feita através da seqüência de comandos: “Arquivo” – “Configurações” – “Gerenciador” – “Plotter”

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Curso de Concreto Armado utilizando CAD/TQS Plotagem em Plotter 155

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Atenção especial para as opções “Dispositivo de saída – Arquivo”, para que o arquivo.PLT seja gravado no disco, para posterior cópia deste arquivo para o plotter, e para a opção “Tabela de penas – INDEFINI.PEN”, pois é na tabela de penas que estão configuradas as espessuras das penas que serão utilizadas na plotagem. Acionando novamente o comando “Plotagem” – “Critérios” – “Configuração de plotters” iremos definir esse parâmetros descritos acima para a plotagem TQS-HPGL2:

11.5. Arquivo de Moldura O arquivo de moldura é um desenho em formato DWG, neste exemplo, o desenho “Fl-a0.DWG”, e deverá existir na pasta C:\Tqsw\Suporte\Nge\Molduras\. Este desenho deve estar na escala 1:1 e seu canto inferior esquerdo na coordenada 0,0, segue abaixo a moldura que utilizaremos em nosso exemplo:

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Curso de Concreto Armado utilizando CAD/TQS Plotagem em Plotter 156

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Veja o detalhe do carimbo do nosso exemplo com os campos a serem preenchidos:

11.6. Configuração dos Critérios de Geração de Plantas Veja a seguir que estaremos configurando os critérios para a plotagem de plantas específicas do edifício exemplo “Proj-Epp”, caso deseje configurar os critérios comuns a todos os seus Edifícios, acione a opção “Comum a todos os projetos”, certificando-se que as configurações: “Específicos deste pavimento” e “Comum a todos os pavimentos” estão desabilitadas.

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Curso de Concreto Armado utilizando CAD/TQS Plotagem em Plotter 157

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11.6.1. Inserindo um novo formato Como vimos anteriormente, o arquivo de moldura é um desenho, neste exemplo utilizaremos o Fl-a0.DWG que foi anteriormente colocado na pasta C:\Tqsw\Suporte\Nge\Molduras. Veja a seguir como inserir o novo formato selecionando seu arquivo de moldura, o arquivo Fl-a0.DWG:

(1) Clique no botão “Inserir”. (2) Clique para definir o novo formato como padrão. (3) Defina o nome do formato: TA0. (4) Defina o comprimento: 118.9 cm. (5) Defina a altura: 84.1 cm. (6) Defina a margem em X: 1 cm. (7) Defina a margem em Y: 2.5 cm. (8) Selecione o desenho da moldura: fl-A0. Ver desenho a seguir. (9) Defina a escala: 1.

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Curso de Concreto Armado utilizando CAD/TQS Plotagem em Plotter 158

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(10) Clique no botão “OK”.

(1) Lista de pastas. (2) Seleção da pasta aonde deverão estar os desenhos de molduras. (3) Seleção do desenho de moldura, para este exemplo: (Fl-a0.DWG). (4) Confirmação da seleção. 11.7. Configuração da Tabela de Penas

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11.8. Configuração das Tabelas de Plotagens Todo desenho gerado pelo CAD/TQS tem uma propriedade específica só dele, por exemplo, um desenho de armação de vigas é um desenho do sistema CAD/Vigas, do subsistema Armação de vigas. Acionando o comando “Arquivo” – “Propriedades” dentro de um desenho no EAG é possível visualizar suas propriedades. Essas propriedades associam aquele desenho a uma tabela de plotagem específica. Veja abaixo um exemplo dessa janela de propriedades de um desenho de armação de vigas, note que já é mostrado qual a tabela que será utilizada na plotagem desse tipo de desenho:

11.8.1. Exemplo de Configuração de uma Tabela de Plotagem Primeiro acionamos o comando “Plotagem”- “Critérios” – “Tabelas de plotagem”:

Escolhemos o Sistema e o Subsistema, como exemplo o CAD/Formas e Planta de Formas:

Selecionamos que a tabela editada será a comum a todos os projetos:

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Agora os níveis do desenho de Formas (FORnnnn.DWG), deverão ser associados as penas, estilo de linhas e hachuras. No exemplo mostrado logo abaixo os pilares que morrem serão plotados com a pena 6 (espessura 0,5) e hachurados com a hachura 3 (80%):

Para a configuração de outras tabelas de plotagem devemos efetuar o mesmo procedimento descrito acima.

Lembre-se que para cada tipo de desenho, existe uma tabela de plotagem específica.

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Curso de Concreto Armado utilizando CAD/TQS Plotagem em Plotter 162

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11.9. Edição de Plantas Depois de configurado o driver de plotagem, o plotter, o arquivo de molduras, a tabela de penas e a tabela de plotagem, vamos montar a planta e efetuar a plotagem. Nesse exemplo, vamos utilizar o edifício Proj-Epp, pavimento Superior, pasta de vigas. O Edifício deverá estar processado. A primeira coisa que devemos fazer é selecionar a pasta de vigas do pavimento superior:

Com a pasta acima selecionada acionamos o comando “Plotagem” –“Edição de plantas” – “Editor de plantas”:

Escolha o nome do novo Layout, no nosso caso exemplo 0001, e clique em “OK” para que o editor de plantas seja aberto:

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11.9.1. Seleção dos Desenhos Já dentro do editor de plantas selecionaremos os desenhos que serão inseridos em nossa planta através do comando “Desenhos” – “Selecionar desenhos” ou pela seqüência de cliques mostrado na figura abaixo:

Podemos notar que a nossa lista de arquivos já esta atualizada com os desenhos que acabamos de selecionar:

11.9.2. Montagem da Planta Nosso próximo passo é inserir nossa planta com o formato TA0 baseada no nosso arquivo de moldura Fl-A0 que foi previamente selecionado na configuração dos critérios de geração de plantas, utilizaremos o comando “Distrib”-

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Curso de Concreto Armado utilizando CAD/TQS Plotagem em Plotter 164

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“Distribuição automática”, esse comando distribuirá automaticamente todos os desenhos selecionados no formato de planta atual que é o TA0. Veja a seqüência de comando na figura abaixo:

(1) Lista de formatos. (2) Seleção do formato TA0, que corresponde ao desenho de moldura Fl-a0.dwg. (3) Execução do comando de distribuição automática. (4) A planta montada com os desenhos após o comando. 11.9.3. Preenchimento do Carimbo Agora já com a planta montada iremos preencher o carimbo. Para isso, executaremos o comando “Plantas”- “Preencher carimbo”, seguido por um clique em cima do carimbo.

Notem na figura abaixo que será aberto um novo desenho com o nome cr000101.dwg, esse desenho é a nossa moldura e carimbo baseados no Fl-a0.dwg, que será usado na plotagem.

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Curso de Concreto Armado utilizando CAD/TQS Plotagem em Plotter 165

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(1) Preenchimento do carimbo. (2) Confirmação do preenchimento do carimbo. (3) Sair do desenho cr000101.dwg salvando-o. 11.9.4. Extração da Tabela de Ferros Agora, de volta ao Editor de Plantas, vamos extrair a tabela de ferros, para isso acionaremos o comando “Tabela” – “Extrair tabela”:

Este comando irá gerar a tabela de ferro na planta e um arquivo texto com os dados extraídos:

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Curso de Concreto Armado utilizando CAD/TQS Plotagem em Plotter 166

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Pronto, depois de fechado esse arquivo e de volta ao Editor de Plantas, já estamos com todos os comandos necessários para a geração correta de nossa planta efetuados. 11.9.5. Visualização da Planta Nesse momento já podemos visualizar nossa planta completa através do comando “Plantas”-“Visualização de plantas”:

Clicar em um ponto qualquer sobre o desenho e a seguir temos a visualização da planta montada:

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Pronto, já podemos sair do Editor de Plantas, para isso clique no botão fechar no canto superior direito de sua tela:

11.10. Plotagem em Plotter (Geração do Arquivo .PLT) Agora vamos gerar um arquivo.PLT para posterior plotagem em um plotter, execute o comando “Plotagem” – “Plotagem” – “Em plotter”, selecionando a planta a ser plotada, e o arquivo 000101.PLT será gerado e estará pronto para ser enviado ao plotter. Note que o nome do arquivo.PLT é o mesmo da planta, trocando somente a extensão (.PLT).

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Curso de Concreto Armado utilizando CAD/TQS Plotagem em Plotter 168

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Não podemos nos esquecer que a configuração do dispositivo de saída, em nosso plotter, estava como “Arquivo”, por isso que o .PLT foi gerado. O arquivo 000101.PLT deverá ser copiado para a porta de comunicação onde o plotter está conectado. Se você não possui um plotter e irá utilizar os serviços de uma plotadora, o arquivo .PLT poderá ser enviado a plotadora via e-mail, ou copiado em um disquete. Na UNIFOR poderemos utilizar os serviços de plotagem da Gráfica GR4, que se situa no centro de convivência da Universidade. Para copiar o arquivo 000101.PLT para o disquete ou para a porta de comunicação onde o plotter esta conectado, utilize o “Prompt do MS-DOS”, através da seqüência de comandos “Iniciar” – “Programas” – “Prompt do MS-DOS”, executados na área de trabalho do Windows. Exemplo de como copiar o arquivo .PLT para o disquete, usando o “Prompt do MS-DOS”: COPY C:\TQS\PROJ-EPP\SUPERIOR\VIGAS\000101.PLT A: Exemplo de como copiar o arquivo .PLT para a porta de comunicação onde o plotter esta conectado, usando o “Prompt do MS-DOS”: COPY C:\TQS\PROJ-EPP\SUPERIOR\VIGAS\000101.PLT LPT1: 11.10.1. Interpretação de Plotagem (Geração do Arquivo .DWG) O comando “Plotagem” – “Utilidades de desenho” – “Interpretação de plotagem PLT HPGL2”, gera um desenho em formato DWG, a partir do arquivo PLT gerado anteriormente. A principal aplicação deste recurso é a possibilidade de visualização do que será plotado, através da visualização gráfica do desenho gerado. Somente as plotagens geradas com a configuração para plotagem especial TQS-HPGL2, ou as plotagens geradas com o driver de plotter HP7585, poderão ser interpretados, gerando o arquivo DWG, para posterior visualização.

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Curso de Concreto Armado utilizando CAD/TQS Plotagem em Plotter 169

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11.11. Plotagem em Desenho (Geração de Arquivo .DWG e Arquivo DXF) Caso ocorra a necessidade de exportar uma planta gerada a partir da edição de planta do Sistema CAD/TQS, o caminho mais fácil é gerar um desenho da planta em formato DWG e posteriormente coverter o arquivo DWG para DXF. Sendo assim depois de terminar a edição de plantas, execute o comando: “Plotagem” – “Plotagem” – “Em Desenho”.

Finalmente, execute a conversão do desenho da planta que esta no formato DWG para o formato DXF, executando o comando “Plotagem” – “Utilidades de desenho” – “Converter DWG->DXF”.

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Curso de Concreto Armado utilizando CAD/TQS Plotagem em Plotter 170

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11.12. Resumos para configuração e plotagem Resumo para configuração de plotagem (apenas uma vez):

1. Configurar Critérios de geração de plantas.

2. Criar arquivo de moldura

3. Ajustar Tabelas de penas.

4. Ajustar Tabelas de plotagem.

5. Configurar driver do plotter no Windows.

6. Configuração de plotter no CAD/TQS. Resumo para plotagem:

1. Criar ou editar um layout de plantas.

2. Selecionar desenhos.

3. Montar plantas.

4. Preencher carimbos.

5. Salvar layout de plantas.

6. Plotar plantas.

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Curso de Concreto Armado utilizando CAD/TQS Principais Teclas e Funções 171

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Apêndice A. Principais Teclas e Funções A.1. Aceleradores de Teclado Tecla <SHIFT> <CTL> <ALT> <F1> Ajuda Orto girado Refazer Criar bloco <F2> Linha Linha múltipla Insere bloco <F3> Texto Escala janela Espelha janela Roda janela <F4> Move Move janela Copia Copia janela <F5> Apaga Apaga janela Apaga parcial Limpa intersec <F6> Altera Altera texto Altera nível Paralela <F7> Nível atual Nível ligado Nível deslig Nível colorido <F8> Janela 2 ptos Janela total Janela ant Janela desloc <F9> Desfazer Distância Salvar desenho Redesenhar <F10> Nível travado Modo ortogonal Curva rápida Grade <F11> Afastar Captura Autom Sistema girado Desloc dinâmic <F12> Move parcial A.2. Modificadores de Coordenadas

Tecla Função <E> Ponto final de uma linha <I> Intersecção de duas linhas que se encontram <Z> Intersecção de linhas que não se encontram <S> Ponto exatamente Sobre uma linha <M> Ponto Médio entre 2 pontos <J> Ponto médio de reta<K> Ponto em fração entre 2 pontos <A> Ponto Auxiliar, de referência para a entrada de outro ponto. <O> Ponto da projeção Ortogonal do ponto anterior com uma reta <T> Ponto da Tangente a um arco ou círculo <Y> Centro de uma circunferência ou círculo <B> Ponto de inserção de Bloco

A.3. Modos de Seleção de Elementos Gráficos

<W> Seleção de elementos totalmente incluídos em janela. <C> Seleção de elementos com pontos incluídos em janela <D> Seleção de elementos parcialmente incluídos em janela <R> Elementos totalmente dentro de uma cerca poligonal <L> Seleção dos últimos elementos criados <P> Pega a última lista de seleção <N> Seleção múltipla: Combinação dos modos acima.

A.4. Comandos de Criação de Linha Múltipla

<U> Desfaz o último segmento <C> Fecha o último ponto com o primeiro e termina o comando <R> Altera uma distância paralela para uso com os comandos <P> e <X>. <P> Traça uma paralela à reta apontada pelo cursor; <D> Traça uma paralela a uma reta por dois pontos fornecidos <X> Estende o trecho atual até uma reta apontada pelo cursor <L> Modifica o comprimento do trecho atual <F> Troca a ponta atual de definição da linha

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Curso de Concreto Armado utilizando CAD/TQS Principais Teclas e Funções 172

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A.5. Cores Lógicas – Principais

Cor Número Cor Número Vermelha 1 Vermelha fraca 9 Amarela 2 Marrom 10 Verde 3 Verde fraca 11 Azul claro 4 Azul claro fraca 12 Azul escuro 5 Azul escuro fraca 13 Roxa 6 Roxo fraco 14 Branca 7 Cinza 15 Cinza fraca 8

A.6. Atributos de Estilo de Linhas

Nível Estilo Representação 200 1 . . . . . . . . .201 2 204 3 . . . .205 4 .. .. ..210 1 . . . . . . . . .211 2 214 3 . . . .215 4 .. .. ..

Outros 0

A.7. Giro Dinâmico de Blocos e Textos

Tecla Função <F2> Trilha <F3> espelhamento vertical <SHIFT> <F3> espelhamento horizontal <F4> gira -90° <SHIFT> <F4> gira +90° <F5> gira -45° <SHIFT> <F5> gira +45° <F6> gira -5° <SHIFT> <F6> gira +5° <F7> gira -1° <SHIFT> <F7> gira +1°

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Curso de Concreto Armado utilizando CAD/TQS Tabela de níveis padrão 173

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Apêndice B. Tabela de níveis padrão A maioria dos níveis padrão do CAD/TQS é configurável. A seguir serão listadas as configurações padrão para os desenhos dos sistemas Cad/TQS B.1. CAD/Formas B.1.1. Desenho de formas Níveis Elementos do desenho 1 Contorno de vigas 2 Contorno dos pilares que nascem 3 Contorno dos pilares que continuam 4 Contorno dos pilares que morrem 5 Linhas de reforço do contorno do pilar 6 Hachura de pilares 7 Cotagem e outras linhas finas 8 Títulos de vigas 9 Títulos de pilares 10 Títulos de lajes 11 Dimensões de vigas 12 Dimensões de pilares 13 Dimensões de lajes 18 Linhas de corte de vigas 19 Poligonais 20 Pontos fixos de pilares variáveis 27 Nível do contorno das lajes rebaixadas 28 Nível de circulo de eixos 29 Nível do texto de eixos 30 Nível do fechamento do corte das vigas 201 Contorno tracejado de vigas 204 Linha de eixo de viga 205 Linha de eixos rotulados 206 Nível de shafts em laje nervurada / plana 207 Nível de capitel 208 Nível de vãos de nervuras 241 Nível de recortes em laje nervurada B.2. CAD/Vigas Níveis Elementos do desenho 0 Texto de resumo 0 Texto de corte da seção transversal 0 Títulos de pilares 0 Títulos adicionais de pilares 0 Texto de dimensão de vigas 0 Flecha de corte 0 Identificação da armadura lateral na vista explodida 0 Gabarito da seção longitudinal 1 a 199 Texto da posição de ferros 200 Linha de cotagem dos ferros na seção transversal 201 Linha invisível da armadura lateral 202 Texto de repetição de vigas 204 Linha de referência da face do pilar 210 Viga que se apóia

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Curso de Concreto Armado utilizando CAD/TQS Tabela de níveis padrão 174

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210 Linha de chamada dos ferros em corte 212 Linha que divide armadura positiva da armadura negativa 220 Linha de ferros 221 Textos da cotagem dos estribos na seção transversal 221 Cotagem: Nível dos textos 221 Cotagem: Linhas de cotagem nos estribos 222 Título da viga 239 Linha de armadura lateral 239 Ferro na seção longitudinal 239 Estribos na seção transversal 240 Poligonal do corte da seção transversal 244 Ferro em corte B.3. CAD/Pilar Níveis Elementos do desenho 1 a 199 Texto da posição de ferros 202 Texto de repetição do pilar 206 Texto de escala 206 Texto de pé-direito 207 Textos de lances idênticos 208 Indicação de viga invertida 210 Seção transversal outro lance 212 Contorno do quadro 213 Texto do piso 220 Linhas de ferro 221 Identificação de ferros (Resumo dos ferros longitudinais) 221 Cotagem Nível de cotagem 221 Cotagem Nível da linha de cotagem 221 Cotagem Nível das linhas de chamada 222 Titulo do pilar 224 Ferros em corte 225 Seção transversal (Poligonal fechada) 232 Identificador de lance p/tabela 233 Indicação da posição de estribo 239 Estribos na seção transversal 241 Texto de repetição do lance B.4. CAD/Lajes B.4.1. Processo simplificado Níveis Elementos do desenho 0 Contorno de lajes em balanço 0 Elementos de desenho da entrada gráfica 0 Texto de carga distribuída 202 Multiplicador de ferros 222 Título do desenho 226 Título de lajes 226 Dimensões das lajes 226 Eixos no desenho de esforços 227 Contorno de pilares 227 Texto de esforços negativos 228 Faces das vigas 228 Texto de esforços positivos

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Curso de Concreto Armado utilizando CAD/TQS Tabela de níveis padrão 175

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B.4.2. Editor de Esforços Níveis Elementos do desenho 202 Multiplicador de ferros 205 Eixos 206 Furos em lajes 207 Capitéis 208 Vãos de nervuras 209 Título de vigas 209 Dimensões das vigas 216 Títulos dos pilares 216 Dimensões de pilares 220 Linhas de ferros 220 Linhas de ferros negativos 221 Textos e flechas das faixas de distribuição 221 Detalhes de estribos 222 Título do desenho 223 Diagrama de momentos positivos 224 Diagrama de momentos negativos 225 Diagramas de forças cortantes 226 Títulos de lajes 226 Dimensões de lajes 227 Contorno de pilares 228 Desenho de faces de vigas 229 Isovalores negativos 230 Texto de posição zero 231 Texto de diagrama 232 Legenda 233 Faixas de armadura complementar 234 Hexágono do detalhe 235 Textos e círculos ligados aos eixos 237 Curva de isovalor zero 238 Faixa com momento médio ponderado 239 Faixas de distribuição 240 Faixas selecionadas 241 Isovalores positivos B.5. CAD/Fundações B.5.1. Desenho de armação de Blocos Níveis Elementos do desenho 0 Gabarito de blocos

Identificação de escala Flecha de indicação de corte/Texto de identificação de corte

1 a 199 Texto da posição de ferros 202 Texto de repetição de blocos 220 Linha de ferro 221 Cotagem 222 Titulo para desenho de armação 224 Ferro em corte 225 Poligonal do pilar 231 Poligonal fechada do lastro

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Curso de Concreto Armado utilizando CAD/TQS Tabela de níveis padrão 176

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B.5.2. Desenho de armação de Sapatas Níveis Elementos do desenho de Sapata 0 Gabarito de sapatas

Identificação de escala 1 a 199 Texto da posição de ferros 202 Texto de repetição de sapatas 220 Linha de ferro 221 Cotagem 222 Titulo para desenho de armação 223 Cotagem do trecho reto do ferro principal 224 Ferro em corte 225 Poligonal do pilar 231 Poligonal fechada de lastro

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Curso de Concreto Armado utilizando CAD/TQS Compatibilidades 177

Apêndice C. Compatibilidades O EAG pode ler e gravar arquivos de desenhos de outros sistemas CAD. Este é um recurso importante para que o projetista possa se comunicar com outras áreas de projeto. O padrão de transferência de arquivos de desenho é via arquivo DXF ASCII. Os utilitários de conversão de arquivos DXF fazem parte do CAD/TQS. O formato DXF, definido pela Autodesk® é um padrão de fato para os aplicativos CAD do mercado. Uma vez que o EAG trabalha com um subconjunto de elementos do AutoCad®, desenhos do EAG sempre podem ser transportados, via DXF, para o AutoCad®. Quando os desenhos são transportados para o EAG, parte dos elementos de desenho não são transportados. C.1. Compatibilidades: Níveis de desenho Layers do AutoCad® são níveis no EAG. Os layers numéricos recebem um nível de mesmo número. Layers com nome alfanumérico são convertidos para os níveis alfanuméricos. O EAG lê as cores associadas a cada layer. Os estilos de linha são lidos e ajustados para o padrão TQS. Os estilos de texto são ignorados (estilos de linha são fixos no EAG, e os estilos de texto não existem). Cores quando ligadas a elemento (e não a layer) são mantidas. Os níveis ligados e desligados do EAG correspondem aos níveis congelados e descongelados do AutoCad®. C.2. Compatibilidades: Elementos gráficos Apresentaremos os elementos gráficos tratados pelo EAG e os correspondentes do AutoCad®. C.2.1. Compatibilidades: Linhas Linhas são 100% compatíveis C.2.2. Compatibilidades: Linhas com espessura Linhas com espessura são armazenadas como elementos de TRACE do AutoCad®. O EAG representa estas linhas sem preenchimento interno. Se definidas dentro do EAG, recebem espessura fixa de 0.1 unidades. C.2.3. Compatibilidades: Linhas múltiplas São as POLYLINEs do AutoCad®. No entanto não podem ter espessura e nem elementos de arco. As linhas múltiplas do EAG são sempre abertas (POLYLINEs fechadas não são reconhecidas). C.2.4. Compatibilidades: Curvas O elemento de curva do EAG não é compatível com o AutoCad®. No transporte via DXF, as curvas são convertidas em polylines. C.2.5. Compatibilidades: Textos Textos no EAG são sempre alinhados a esquerda, com fonte de texto único.

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Curso de Concreto Armado utilizando CAD/TQS Compatibilidades 178

C.2.6. Compatibilidades: Arcos e Círculos São 100% compatíveis C.2.7. Compatibilidades: Blocos de desenho O EAG limita o aninhamento de bloco dentro de bloco em 4 ocorrências. C.3. Condições de transferência Como já foi dito anteriormente, o padrão de transferência de desenhos é o DXF. Outros elementos do AutoCad® não descritos aqui não são reconhecidos pelo EAG, e casos lidos, serão automaticamente descartados. C.3.1. Eliminação de blocos não usados Quando o arquivo DXF vem com layers desligados, os elementos normais dentro destes layers não são transportados, mas as definições de blocos são. Estas definições incluem os chamados blocos sem nome, entre eles as hachuras e podem ocupar muito espaço. Para remover os blocos não usados do desenho, use o comando “Eliminar blocos / níveis não usados” localizado no menu do gerenciador: “Plotagem” “Utilidades de desenho”.

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Curso de Concreto Armado utilizando CAD/TQS Compatibilidades 179