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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA CURSO DE DOUTORADO EM SAÚDE COLETIVA Março 2008

CURSO DE DOUTORADO EM SAÚDE COLETIVA

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Page 1: CURSO DE DOUTORADO EM SAÚDE COLETIVA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA

CURSO DE DOUTORADO

EM SAÚDE COLETIVA

Março 2008

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA

Coordenação

Prof. Dr. Marco Aurélio de Anselmo Peres

Vice-coordenação

Profa. Dra. Marta Verdi

O presente projeto fundamenta-se nas instruções básicas para o

preenchimento do Aplicativo para Propostas de Cursos Novos, APNC 2008 da

CAPES e pela portaria CAPES no88, publicada em 3 de outubro de 2006. Este

projeto foi aprovado em colegiado do Programa de Pós-Graduação em Saúde

Pública no dia 8 de novembro de 2007.

Page 3: CURSO DE DOUTORADO EM SAÚDE COLETIVA

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SUMÁRIO

1. NOME DO PROGRAMA ........................................................................................... 4

2. ÁREA DE AVALIAÇÃO ............................................................................................. 4

3. HISTÓRICO ................................................................................................................ 4

4. ÁREA DE CONCENTRAÇÃO ................................................................................. 5

5. LINHAS DE PESQUISA ........................................................................................... 5

6. CARACTERIZAÇÃO DO CURSO ........................................................................... 5

6.1 Missão ................................................................................................................... 5

6.2 Total de créditos .................................................................................................. 6

6.3 Periodicidade de seleção ................................................................................... 6

6.4 Início proposto ..................................................................................................... 6

6.5 Vagas por seleção .............................................................................................. 6

6.6 Descrição sintética do funcionamento do curso............................................. 6

7. DISCIPLINAS ............................................................................................................. 8

8. CORPO DOCENTE ................................................................................................. 30

9. PROJETOS DE PESQUISA ................................................................................. 32

10. INFRAESTRUTURA ................................................................................................ 46

10.1 Infraestrutura física ......................................................................................... 46

10.2 Infraestrutura - Biblioteca ............................................................................... 47

10.3 Infraestrutura - Recursos de Informática ..................................................... 47

11. OUTRAS INFORMAÇÕES ..................................................................................... 48

11.1 Intercâmbios Internacionais: ........................................................................ 48

11.2 Intercâmbios com Universidades e Instituições Nacionais ...................... 48

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1. NOME DO PROGRAMA:

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA – DOUTORADO

EM SAÚDE COLETIVA

2. ÁREA DE AVALIAÇÃO:

Saúde Coletiva

3. HISTÓRICO:

O Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública, Nível de Mestrado, da

Universidade Federal de Santa Catarina – PPGSP-UFSC - foi criado em 1996 e

titulou até o mês de dezembro de 2007 145 mestres em Saúde Pública. Os

egressos do Programa atuam como docentes, pesquisadores e como gestores

dos diferentes níveis do Sistema Único de Saúde em Santa Catarina e outros

estados da federação. Possui 17 docentes, 14 permanentes e 3 colaboradores, 4

bolsistas de produtividade em pesquisa do CNPq, todos graduados em diversas

áreas do conhecimento, todos com título de doutor obtido por instituições de

renome nacional e internacional. Os docentes do PPGSP atuam ainda como

consultores de Instituições Nacionais (MS, CNPq, CAPES, FINEP,) Estaduais

(SES SC) e Municipais (Secretarias Municipais de Saúde de SC), são membros

de corpo editorial e pareceristas dos mais importantes periódicos da área O

PPGSP mantém intercâmbio com instituições nacionais e internacionais de

reconhecida competência acadêmica e com o Ministério da Saúde e Secretaria de

Estado da Saúde de Santa Catarina. Os docentes do Programa têm atuado em

diversos cursos de pós-graduação Latu Sensu, especialização em Saúde Pública,

Saúde da Família, Gestão e Planejamento de Serviços de Saúde e Epidemiologia

e Residência Multiprofissional em Saúde da Família. No âmbito da Graduação os

docentes do Programa têm inserção em todos os cursos da área de saúde e

contribuem de maneira significativa com as mudanças curriculares nos cursos de

Medicina, Odontologia e Enfermagem. Diversos projetos de pesquisa vêm sendo

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desenvolvidos com financiamento de agências de fomento como a FAPESC,

CNPq, Fundação FORD dentre outras.

O Mestrado em Saúde Pública, credenciado junto a CAPES-MEC, tem

ingresso anual e é desenvolvido no prazo máximo de 24 meses. Sua estrutura

curricular apresenta um bloco de disciplinas obrigatórias gerais e especificas para

cada uma das áreas de concentração – Epidemiologia e Ciências Humanas e

Políticas Públicas em Saúde - e disciplinas optativas totalizando 32 créditos,

sendo 5 deles destinados à elaboração da dissertação. A CAPES destina ao

PPGSP bolsas de estudos para as quais existe um processo de seleção

específico. No triênio 2004-2006 o Curso de Mestrado foi avaliado com conceito

4 pela CAPES. Com este histórico, os docentes do PPGSP julgam estar

preparados para o desafio de implementar o Curso de Doutorado em Saúde

Coletiva, o primeiro da área na região Sul do país.

4. ÁREA DE CONCENTRAÇÃO:

Saúde Coletiva

5. LINHAS DE PESQUISA:

Desigualdades em saúde.

Avaliação em Saúde.

Estudos epistemológicos, históricos e bioéticos em saúde.

6. CARACTERIZAÇÃO DO CURSO

6.1 Missão:

Formar pesquisadores com alto grau de qualificação, dotados de plena

autonomia para o desenvolvimento de pesquisa e docência na área da Saúde

Coletiva.

Page 6: CURSO DE DOUTORADO EM SAÚDE COLETIVA

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6.2 Total de créditos:

48 créditos divididos em:

- 12 créditos disciplinas obrigatórias

- 12 créditos referentes à tese;

- 24 créditos podem ser validados do Curso de Mestrado em Saúde Pública;

doutorandos não mestres em Saúde Pública deverão cursar algumas disciplinas

obrigatórias a serem definidas com o orientador.

6.3 Periodicidade de seleção:

De dois em dois anos.

6.4 Início proposto:

Agosto de 2009.

6.5 Vagas por seleção:

Dez (10).

6.6 Descrição sintética do funcionamento do curso

O Curso de Doutorado em Saúde Coletiva funcionará em regime

semestral, devendo os doutorandos cumprir 48 créditos, sendo 12 de disciplinas

obrigatórias, 12 referentes à tese e 24 créditos podem ser validados do mestrado

Saúde Pública realizado na UFSC ou em outro programa reconhecido pela

CAPES. Os doutorandos não mestres em Saúde Pública deverão cursar

disciplinas a serem definidas com o orientador e discutidas e aprovadas em

colegiado; doutorandos que não tenham realizado mestrado em Saúde

Pública/Coletiva poderão validar no máximo 12 créditos; a validação de créditos

será avaliada caso a caso.

Page 7: CURSO DE DOUTORADO EM SAÚDE COLETIVA

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Os doutorandos poderão ainda desenvolver estágio de docência, sendo

que o plano de atividades do estágio de docência será discutido caso a caso, não

deve ultrapassar 4 créditos (60 horas) e será obrigatoriamente supervisionado.

Será instituída uma comissão docente com a finalidade de acompanhar os

estágios. Cada doutorando elaborará em conjunto com seu orientador um plano

de trabalho que será discutido e aprovado em colegiado.

Como complementação da formação do doutorando será estimulada a

sua participação em disciplinas e/ou outras atividades acadêmicas em outros

programas da UFSC e outras IES.

Em relação aos produtos esperados ao longo e ao final do curso:

• Até o final do 1º ano – produção e apresentação de um curso/seminário

com carga horária a ser definida e a ser oferecido aos mestrandos e

doutorandos (“estado da arte” do tema sob investigação);

• Até o final do 2º ano – exame geral de qualificação. O exame geral de

qualificação deverá ser precedido por um seminário de doutorado, aberto

ao público. Nesta oportunidade, será apresentado e discutido o projeto do

candidato;

• Até a data da defesa de tese (até no máximo 48 meses): publicação (ou

aceite) de um artigo científico em periódico Qualis A Nacional ou superior;

• Na defesa de tese (até o final do 4º ano): apresentação da Tese

(contextualização da pesquisa, revisão bibliográfica, procedimentos

metodológicos) + dois artigos científicos a serem submetidos a periódico

Qualis A ou B Internacional. O artigo deve ser objeto de avaliação da

banca de doutorado.

• Na entrega definitiva da tese - (até 90 dias após a data da defesa) o

artigo deverá ter sido submetido para publicação, cujo comprovante de

recebimento da revista deve ser entregue junto com a tese revisada e o

artigo.

O Programa terá inicialmente uma bolsa de doutorado “sanduíche” ao ano

(ou 2 bolsas de 6 meses; ou 3 bolsas de 4 meses). Todos os candidatos serão

fortemente incentivados a realizar período de estágio no exterior.

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7. DISCIPLINAS:

7.1 DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS

7.1.1 Seminários Avançados em Saúde Coletiva

Carga Horária: 45 horas – 3 créditos

Ementa: Apresentação e discussão dos projetos de pesquisa em curso pelos

discentes, docentes e pesquisadores convidados. Debates contemporâneos

envolvendo as dimensões conceituais, históricas, éticas e sociais da Saúde

coletiva, referidos tanto à produção e transformação de conhecimentos, discursos

e saberes, quanto à tematização das práticas e instituições de saúde.

Bibliografia:

Anand, S.; Peter, F. e Sen, A. Public health, ethics and equity. Oxford: Oxford

University, 2004.

Arendt, H. A condição humana. 10ª ed, Rio de Janeiro: Forense Univ., 2003.

Briceño-León, R.; Minayo, M C S e Coimbra JR., C. Salud y equidad – una

mirada desde lãs ciências sociales. Rio de Janeiro: Ed. Fiocruz, 2000.

Campos, G.W. Saúde paidéia. São Paulo: Hucitec, 2003.

Canguilhem, G. O normal e o patológico. 6ª ed, Rio de Janeiro: Forense, 2006.

Castel, R. Da indigência à exclusão, a desfiliação. Rev. Saudeloucura nº4/ 1993.

Castiel, L. D e Diaz, C.A-D. A saúde persecutória – os limites da

responsabilidade. Rio de Janeiro: Ed. Fiocruz, 2007.

Czeresnia, D. e Freitas, CM. Promoção da saúde – conceitos, reflexões,

tendências. Rio de Janeiro: Ed. Fiocruz, 2003.

Dejours, C. A banalização da injustiça social. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 2000.

Fleck, L. La Genesis y el desarrollo de un hecho científico. Madrid: Alianza, 1986.

Foucault, M. O nascimento da clínica. 6ª ed., Rio de Janeiro: Forense Univ., 2004.

Goldenberg, P; Marsiglia, Ri e Gomes, MH. O clássico e o novo – tendências,

objetos e abordagens em ciências sociais e saúde. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2003.

Hasenbalg, C. Discriminação e desigualdades raciais no Brasil. Belo Horizonte:

Ed. UFMG; Rio de Janeiro: IUPERJ, 2005.

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Levy, BS. e Sidel, VW. Social injustice and public health. Oxford: Oxford

University, 2005.

Lima, NT et al. (org.) Saúde e democracia: história e perspectivas do SUS. Rio

de Janeiro: Ed. Fiocruz, 2006.

Marmot, M e Wilkinson, R. Social determinants of health. Oxford: Oxford

University, 2005.

Martins, PH e Nunes, BF. A nova ordem social – perspectivas da solidariedade

contemporânea. Brasília: Paralelo 15, 2004.

Minayo, MCS. Violência e saúde. Rio de Janeiro: Ed. Fiocruz, 2006.

Paim, JS e Almeida Filho, N. A crise da saúde pública e a utopia da saúde

coletiva. Salvador: Casa da qualidade Ed., 2000.

Porter, R. History of Medicine. Cambridge University Press, 2000.

Rosenberg, C. Explaining Epidemics and Other Studies in the History of Medicine.

Cambridge University Press, 1999.

7.1.2 Métodos quantitativos em saúde coletiva

Carga horária: 45 horas – 3 créditos.

Ementa: A disciplina aborda métodos avançados em estatística aplicada à

Epidemiologia. Métodos de regressão múltipla usando modelos lineares

generalizados, análise de regressão hierárquica (modelos multi-nível), análise de

regressão estratificada, verificação da qualidade do modelo serão apresentados e

aplicados. Avaliação de parâmetros diagnósticos como sensibilidade,

especificidade, valor preditivo positivo e negativo.

Bibliografia

Agresti A. An Introduction to categorical data analysis. New York: John Wiley &

Sons, 1996.

Armitage P, Berry G. Statistical methods in medical research. 3rd ed. Oxford:

Blackwell Science, 1994.

Collet D. Modelling survival data in medical research.London:Chapman Hall, 1994.

Dobson AJ. An introduction to generalized linear models. Boca Raton, FL:

Chapman & Hall/CRC, 2002.

Fletcher RH, Fletcher S, Wagner EH. Epidemiologia Clínica: elementos

essenciais. Porto Alegre: Artmed, 2002.

Page 10: CURSO DE DOUTORADO EM SAÚDE COLETIVA

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Hamilton LC. Statistics with STATA. Belmont, USA: Thomson Brooks/Cole, 2006.

Hosmer D, Lemeshow S. Applied logistic regression. New York, Wiley, 1989.

Kirkwood B, Sterne AC. Medical statistics. 2ªed. Oxford: Blackwell Science, 2003.

Scott Long J, Freese J. Regression models for categorical dependent variables

using STATA. College Station, TX: Stata Press, 2003.

7.1.3 Métodos qualitativos em saúde coletiva

Carga horária: 45 horas – 3 créditos

Ementa: A disciplina está estruturada em dois eixos. No primeiro serão

apresentados e discutidos os principais métodos utilizados na abordagem

qualitativa das investigações em saúde coletiva, como análise de conteúdo,

análise de discurso, fenomenologia em saúde, método histórico e pesquisas

documentais. No segundo eixo, as principais técnicas de coleta e análise de

dados serão discutidas e aplicadas pelos alunos, durante o desenvolvimento da

disciplina, com destaque para pesquisa participante, grupos focais; entrevistas,

formulários e questionários; análise de dados qualitativos.

Bibliografia:

Alves, PC. A fenomenologia e as abordagens sistêmicas nos estudos sócio-

antropológicos da doença: breve revisão crítica. Cad. Saúde Pública, 2006, 22(8):

1547-1554.

Aróstegui, J. Pesquisa histórica: teoria e método. Bauru, EDUSC, 2006.

Bardin, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1979.

Boemer, MR. A condução de estudos segundo a metodologia de investigação

fenomenológica. Revista Latino Americana de Enfermagem. Ribeirão Preto, v.2,

nº 1, p. 83-94, jan. 1994.

Marconi, MA; Lakatos, EV. Técnicas de Pesquisa. 2 ed., São Paulo, Atlas, 1990.

Martins, A. Filosofia e saúde: método genealógico e filosófico-conceitual. Cad.

Saúde Públ., 20(4):950-958, jul-ago, 2004.

Minayo, MCS. Introdução à metodologia da pesquisa social. In: Minayo, MCS O

desafio do conhecimento. 2ª ed., São Paulo: Hucitec, 1993.

Minayo, MCS. Fase de Análise ou tratamento do material. In: Minayo, MCS. O

desafio do conhecimento. 2ª ed., São Paulo: Hucitec, 1993.

Page 11: CURSO DE DOUTORADO EM SAÚDE COLETIVA

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Minayo, MCS et al. (org.). Métodos, técnicas e relações em triangulação. In:

Minayo, MCS et al. (org.). Avaliação por triangulação de métodos: abordagem de

programas sociais. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2005, p.71-103.

Orlandi, E. Análise de discurso: princípios, procedimentos. São Paulo: Fontes, s/d.

Pereira, J.C.R. Análise de dados qualitativos. 2ª ed., São Paulo, EDUSP, 1999.

Triviños, ANS. Introdução à pesquisa em ciências sociais. São Paulo:Atlas, 1987.

7.1.4 Seminários de Pesquisa em Saúde Coletiva

Carga horária: 45 horas

Ementa: Apresentação e discussão pública dos projetos e pesquisas dos

doutorandos, dos docentes e pesquisadores especialmente convidados

abordando as diferentes áreas da Saúde Coletiva.

Bibliografia: Variada e referida à temática a ser abordada em cada seminário e

deverá ser fornecida previamente a cada sessão.

7.2. DISCIPLINAS OPTATIVAS

7.2.1 Epidemiologia Geral

Carga Horária: 45 horas

Ementa: Historicidade do conceito de causa; Noções de demografia e estatística

vital; Índices, taxas e coeficientes mais utilizados em Saúde Pública;

Padronização de coeficientes; Medidas de ocorrência de doenças; Medidas de

efeito; Sistemas de Informação em Saúde; Vigilância Epidemiológica;

Epidemiologia descritiva: variáveis relacionadas às pessoas, ao tempo e ao lugar;

Tipos de estudos epidemiológicos.

Bibliografia

Beaglehole R., Bonita R., Kjellström T. Epidemiologia Básica. São Paulo: Santos

Livraria Editora/Organização Mundial de Saúde, 1996

Hennekens CH, Buring SL. Epidemiology in Medicine. Boston/Toronto: Little

Brown and Company, 1987.

Laurenti R, Mello Jorge MHP, Lebrão ML, Gotlieb SLD. Estatísticas de saúde. São

Paulo: EPU, 1987.

Page 12: CURSO DE DOUTORADO EM SAÚDE COLETIVA

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Medronho R. Epidemiologia. Rio de Janeiro: Atheneu, 2002.

Mello Jorge MHP, Gotlieb SLD. As condições de saúde no Brasil. Retrospecto de

1979 a 1995. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2000.

Monteiro CA (organizador). Velhos e novos males da saúde no Brasil. A evolução

do país e suas doenças. São Paulo: HUCITEC/NUPENS-USP, 2000.

Pereira MG. Epidemiologia: Teoria e Prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

1995.

Rouquayrol MZ; Almeida Filho N. Epidemiologia e Saúde. 5ªed. Rio de Janeiro:

Medsi, 1999.

7.2.2 Estado, Políticas Públicas e Planejamento em Saúde

Carga Horária: 45 horas

Ementa: Conceitos e discussões fundamentais sobre as relações entre o Estado

e a produção social da saúde; desenvolvimento, implementação e gestão das

Políticas Públicas e sua articulação com as políticas de saúde. Fundamentos da

Administração, Planejamento e Gestão em Saúde.

Bibliografia

Arretche, M. Financiamento federal e gestão local de políticas sociais: o difícil

equilíbrio entre regulação, responsabilidade e autonomia. Ciência. e Saúde

Coletiva. 8 (2) 331-345. 2003.

Arretche, M., Marques, E. Municipalização da Saúde no Brasil: diferenças

regionais, poder do voto e estratégias de governo. Programa de Políticas Públicas

e Saúde. Divisão de Saúde e Desenvolvimento Humano. Organização Pan-

Americana da Saúde Washington, DC Outubro de 2001.

Barros, E. Financiamento do sistema de saúde no Brasil: marco legal e

comportamento do gasto. In: Projeto de Desenvolvimento de Sistemas e Serviços

de Saúde – série técnica. OPAS-MS-SAS. 2003.

Bosi, M. L. M.; Mercado, F. J. (org): Pesquisa qualitativa de serviços de saúde.

Editora Vozes. Petrópolis, RJ, 2004.

Branco, MAF; Ferreira, SMG. Informação em saúde como elemento estratégico

para a gestão. Textos Básicos. Coordenação Geral de Política de Recursos

Humanos (Cgprh) da Secretaria de Políticas do Ministério da Saúde (Sps/Ms) .

Page 13: CURSO DE DOUTORADO EM SAÚDE COLETIVA

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Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. O Sistema Público

de Saúde Brasileiro. Seminário Internacional Tendências e Desafios dos Sistemas

de Saúde nas Américas.São Paulo, Brasil 11 a 14 de agosto de 2002.

Brasil. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. O desenvolvimento do

Sistema Único de Saúde: avanços, desafios e reafirmação dos seus princípios e

diretrizes. Ed. Ministério da Saúde, 2003.

Hartz, Z. M. A (org): Avaliação em saúde: dos modelos conceituais à prática na

análise da implantação de programas. Editora Fiocruz, Rio de Janeiro, 2002.

Matida, AH; Camacho, LAB. Pesquisa avaliativa e epidemiologia: movimentos e

síntese no processo de avaliação de programas de saúde. Cad. Saúde Pública,

Rio de Janeiro, 20(1):37-47, jan-fev, 2004.

Mello Jorge, MHP. Indicadores básicos para a saúde no Brasil: conceitos e

aplicações. OPAS, Brasília, 2002, pp. 267-277.

Novaes, HMD. Avaliação de programas, serviços e tecnologias em saúde. Rev

Saúde Pública 2000;34(5):547-59.

Silva, LMV; Formigli, VLA. Avaliação em Saúde: Limites e Perspectivas. Cad.

Saúde Públ., Rio de Janeiro, 10 (1): 80-91, jan/mar, 1994.

Souza, C. Governos locais e gestão de políticas sociais universais. São Paulo em

perspectiva, 18(2): 27-41, 2004.

Tanaka, OY; Melo, C. Avaliação de Programas de Saúde do Adolescente- um

modo de fazer. São Paulo : Edusp, 2001.

Ugá, MAD; Santos, IS. Uma análise da progressividade do financiamento do

Sistema Único de Saúde (SUS). Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 22(8):1597-

1609, ago, 2006

Viana, AL et al. Mudanças significativas no processo de descentralização do

sistema de saúde no Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro,

18(Suplemento):139-151, 2002.

Worthen, B. R; Sanders, J. R.; Fitzpatrick, J. L. Avaliação de Programas.

Concepções e Práticas. Editora Gente, São Paulo. Edusp, São Paulo. 2004.

Page 14: CURSO DE DOUTORADO EM SAÚDE COLETIVA

14

7.2.3 Fundamentos Teóricos da Saúde Coletiva

Carga Horária: 45 horas

Ementa: Fundamentos filosóficos, históricos e sociais relacionados à evolução

dos principais problemas teóricos e conceituais da saúde coletiva: análise da

oposição público-privado; os conceitos de prevenção e de promoção da saúde; o

conceito de risco; o problema da causalidade; a oposição normalidade-patologia;

o processo saúde-doença; a história da higiene e da saúde coletiva; as diferentes

correntes de pensamento em saúde coletiva; Estado, globalização,

neoliberalismo; a construção e a estrutura do SUS.

Bibliografia

Arendt, H. La condición humana. Barcelona: Paidos, 2000.

Bauman, Z. Em busca da política. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1992.

Beck, U. Risk society. Towards a New Modernity. Londres: Sage Pub., 1992.

Beck, U; Giddens, A; Lash, S. Modernización reflexiva: política, tradición y estética

en el orden social moderno. Madrid: Alianza, 1997.

Betto, F. Vamos mudar: desafios do Neoliberalismo ao movimento popular. Caros

Amigos, São Paulo, n.36, p.15, mar. 2000.

Canguilhem, G. O normal e o patológico.Rio de Janeiro: Forense, 1982.

Czeresnia, D; Freitas, CM (org). Promoção da Saúde: conceitos, reflexões,

tendências. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2003.

Da Ros, MA. A ideologia nos cursos de medicina. In: Marins, JJ et al. Educação

médica em transformação: instrumentos para a construção de novas realidades.

Saõ Paulo: Hucitec, 2004. p. 224 - 244.

Da Ros, Marco Aurélio. Fleck e os estilos de pensamento em saúde pública. Um

estudo da produção da FSP-USP e ENSP-FIOCRUZ, entre 1948 e 1994. Tese de

Doutorado. UFSC - 2000.

Da Ros, MA. Uma visão da reforma curricular a partir do movimento sanitário. In:

Pereima, MJL; Coelho, EBS; Da Ros, MA. Da proposta à ação: currículo integrado

do curso de medicina da UFSC. Florianópolis: Ed. UFSC, 2005. p. 59 - 80.

Da Ros, MA. Políticas públicas de saúde. In: Bagrichesky, M et al. A saúde em

debate na Educação Física. Blumenau: Nova Letra, 2006. p. 47 – 66.

Escorel, S. Reviravolta na saúde: origem e articulação do movimento sanitário.

Rio de janeiro: Fiocruz, 1998.

Page 15: CURSO DE DOUTORADO EM SAÚDE COLETIVA

15

Escorel, S. Saúde: uma questão nacional. In: Teixeira, SF (org.). Reforma

Sanitária: em busca de uma teoria. São Paulo/Rio de Janeiro: Cortez/Abrasco,

1989. p. 181 - 192.

Fleck ,L. La génesis y el desarollo de un hecho científico. Madrid: Alianza

Editorial,1986.

Foucault, M. História da sexualidade I a vontade de saber. Rio de Janeiro:Graal,

1977.

Foucault, M. La verdad y las formas juridicas. Barcelona: Gedisa, 1980.

Foucault, M. Tecnologías del yo. Y otros textos afines. Barcelona: Paidós, 1991.

Matus, C. Planificacion en situaciones de poder compartido. Caracas, 1981.

Rosen, G. Da Polícia Médica a Medicina Social. Rio de Janeiro: Graal, 1980

Rosen, G. Uma História da Saúde Pública. São Paulo: Ed. Unesp- 1994.

Sontag, S. A doença como metáfora. Rio de Janeiro: Zahar. 1990.

Testa, M. Pensamento estratégico e lógica de programação: o caso da saúde.

São Paulo - Rio de Janeiro: Hucitec/ABRASCO, 1995.

7.2.4 Metodologia do Ensino e da Pesquisa

Carga Horária: 45 horas

Ementa: Conhecimento científico. Método científico. Tipos de pesquisa.

Pesquisas quantitativas e qualitativas. Introdução às teorias do conhecimento.

Didática aplicada; planejamento, avaliação e algumas técnicas de ensino.

Bibliografia

Babbie, E. Métodos de pesquisa de survey. Belo Horizonte: Edufmg, 1999.

Bunge, M. Ciência e desenvolvimento. Belo Horizonte/São Paulo: Itatiaia/Edusp,

1980.

Cervo, AL; Bervian,PA. Metodologia científica. 3ªed,São Paulo:McGraw-Hill, 1983.

Contandriopoulos, A-P. et al. Saber preparar uma pesquisa. São Paulo/ Rio de

Janeiro, Hucitec/Abrasco,1994.

Koche, JC. Fundamentos de metodologia científica. 12 ed., Caxias do Sul/ Porto

Alegre, Vozes, 1988.

Lakatos, EV; Marconi, MA. Metodologia de pesquisa. 4ª ed., São Paulo: Atlas, 2002. Lima, BB. Ampla didática. 2ª ed., Niterói, Eduff, 1993.

Marconi, MA; Lakatos, EV. Técnicas de Pesquisa. 2ª ed., São Paulo, Atlas, 1990.

Page 16: CURSO DE DOUTORADO EM SAÚDE COLETIVA

16

Minayo, MCS. O desafio do conhecimento. São Paulo/Rio de Janeiro,

Hucitec/Abrasco, 1992.

Pereira, J.C.R. Análise de dados qualitativos. 2ª ed., São Paulo, Edusp, 1999.

Triviños, ANS. Introdução à pesquisa em ciências sociais. São Paulo:Atlas, 1987.

7.2. 5 Bioética

Carga Horária: 45 horas – 3 créditos

Ementa: Conceitos, princípios e caminhos da bioética contemporânea.

Paradigmas e referenciais de análise em bioética. O modelo principialista de

análise bioética, seus fundamentos e críticas. Bioética e saúde pública:

referenciais de análise da Bioética cotidiana, da Bioética da Intervenção e da

Bioética da proteção. Temas emergentes e temas persistentes em bioética. Ética

na pesquisa em saúde.

Bibliografia:

Agamben, G. Homo sacer: o poder soberano e vida nua. Belo Horizonte: Editora

Humanitas, 2002.

Barchifontaine, CP; Pessini, L. Bioética – alguns desafios. São: Loyola, 2001.

Beuchamp, T; Childress,J. Princípios de ética biomédica. São Paulo:Loyola, 2002.

Berlinguer, G. Questões de vida – ética, ciência, saúde. Salvador/São Paulo/Londrina: APCE/HUCITEC/CEBES, 1993.

Berlinguer, G. Ética da saúde. São Paulo: Hucitec, 1996.

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internacionais para a pesquisa biomédica em seres humanos. São Paulo: Loyola,

2004.

Cortina, A. Ética de la razón cordial. Astúrias: Ed. Nobel, 2007.

Costa, S.; Diniz, D. Bioética: ensaios, Brasília: S.I.F.Costa, D. Diniz, 2001.

Diniz, D. Conflitos morais e bioética. Brasília: D. Diniz, 2001.

Engelhardt Jr, HT. Fundamentos da bioética. São Paulo: Loyola, 1998.

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17

Fortes, PAC; Zoboli, EL. Bioética e saúde pública. São Paulo: Loyola, 2003.

Garrafa, V. A dimensão da ética na saúde pública. São Paulo: Edusp, 1995.

Garrafa, V.; Costa, S. I. A bioética no século XXI. Brasília: Editora UnB, 2000.

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Brasília: Editora UnB, 1997.

Oliveira, F. Bioética – uma face da cidadania. São Paulo: Moderna, 1997.

Oselka, G; Garrafa, V. Iniciação à bioética. Brasília: CFM, 1998.

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Rawls, J. Justiça como eqüidade – uma reformulação. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

Rego, S. A formação ética dos médicos – saindo da adolescência com a vida (dos outros) nas mãos. Rio de Janeiro: Ed. Fiocruz, 2003.

Schramm, FR. A bioética da proteção em saúde pública. In: Fortes, PAC; Zoboli, EL. Bioética e saúde pública. São Paulo: Loyola, 2003, p. 71-84.

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Segre, M. e Cohen, C. (org.) Bioética. 2a ed., São Paulo: EDUSP, 1999.

Silva, RP; Lapa, FB. Bioética e direitos humanos. Florianópolis: OAB/SC, 2002.

Page 18: CURSO DE DOUTORADO EM SAÚDE COLETIVA

18

Singer, P. Ética prática. 3ª ed., São Paulo: Martins Fontes, 2002.

Siqueira, JE; Prota, L; Zancanaro, L. (org.) Bioética: estudos e reflexões. Londrina: Ed. UEL, 2000.

Siqueira, JE; Prota, L; Zancanaro, L. (org.) Bioética: estudos e reflexões 2. Londrina: Ed. UEL, 2001.

Vieira, TR (org.) Bioética nas profissões. Petrópolis: Vozes, 2005.

7.2.6 Seminário de Controvérsias em Saúde Pública

Carga Horária: 45 horas – 3 créditos

Ementa: Debates contemporâneos sobre questões emergentes ou persistentes

em saúde coletiva.

Bibliografia: diversificada e de acordo com a temática de cada seminário.

7.2.7 Epidemiologia I

Carga Horária: 45 horas

Ementa: Medidas de freqüência e medidas de associação; Causalidade e

inferência causal; Modelos teóricos; Teste de hipóteses; Amostragem; Validade e

precisão em estudos epidemiológicos; Confusão, Interação e Modificação de

efeito; Análise estratificada; Métodos e técnicas do trabalho de campo em

epidemiologia; Delineamento de estudos epidemiológicos; Estudos de coorte;

Estudos de caso-controle; Estudos transversais; Levantamentos epidemiológicos

(surveys); Estudos ecológicos; Noções de análise multivariada; Estudos de

intervenção; Meta-análise.

Bibliografia:

Antunes JLF, Peres MA. Epidemiologia da Saúde Bucal. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2006.

Armitage P. & Berry G. Statistical Methods in Medical Research. 3rd edition.

Oxford: Blackweell Science Ltd. 1994.

Beaglehole R., Bonita R., Kjellström T. Epidemiologia Básica. São Paulo: Santos

Livraria Editora/Organização Mundial de Saúde, 1996.

Hennekens CH, Buring SL. Epidemiology in Medicine. Boston/Toronto: Little

Brown and Company, 1987.

Kirkwood BR. Essentials of medical statistics. Blackwell Science: Oxford. 1988.

Last JM. A Dictionary of Epidemiology. New York: Oxford University Press, 1988.

Page 19: CURSO DE DOUTORADO EM SAÚDE COLETIVA

19

Luiz RR, Costa AJL, Nadanovsky P. Epidemiologia e Bioestatística na Pesquisa

Odontológica.São Paulo: Atheneu, 2005.

Massad E, Menezes RX, Silveira PSP, Ortega NRS. Métodos quantitativos em

Medicina. São Paulo: Manole, 2005.

Medronho R. Epidemiologia. Rio de Janeiro: Atheneu, 2002.

Pereira MG. Epidemiologia: Teoria e Prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

1995.

Rothman KJ, Greenland S. Modern Epidemiology. Philadelphia: Lippincott-Raven

Publishers, 1998.

Szklo M, Javier Neto. Epidemiology. Beyond the basics. Gaithersburg, Maryland:

an Aspen Publication, 2000.

7.2.8 Corrente de Pensamento e Métodos em Saúde

Carga Horária: 45 horas – 3 créditos

Ementa: Correntes de pensamento, métodos e técnicas de pesquisa em Ciências

Humanas vinculados à saúde.

Bibliografia:

Bardin, L. Análise de conteúdo. Lisboa, Edições 70, 1979.

Becker, HS. Métodos de pesquisa em ciências sociais. São Paulo: Hucitec, 1994.

Bloor, M; Taraborrelli, P. Qualitative studies in health and medicine. London:

Avebury, 1994.

Boehs, AE. Os movimentos de aproximação e distanciamento entre os sistemas

de cuidado familiar e profissional. Florianópolis: UFSC, 2001. Tese (Doutorado em

Enfermagem), Universidade Federal de Santa Catarina, 2001.

Breilh, J. Las tecnicas intensivas (cualitativas) em la investigacion em salud:

debate sobre sus usos y distorciones. In: Nuevos conceptos y técnicas de

investigación – Guía pedagógica para um taller de metodologia. Quito, Centro de

studios y asesoría em salud, 1994. p. 104-148.

Bruyne, P; Heman, J; Schoutheete, M. Dinâmica da pesquisa em ciências

sociais, 2ª. ed., Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves Ed. S.A., 1977.

Canguilhem, G. Ideologia e racionalidade nas ciências da vida, Lisboa: Edições

70, 1977.

Canguilhem, G. O normal e o patológico. 2ªed., Rio de Janeiro: Forense, 1982.

Page 20: CURSO DE DOUTORADO EM SAÚDE COLETIVA

20

Carlini-Cotrim, B. Potencialidades da técnica qualitativa grupo focal em

investigações sobre abuso de substâncias. Revista de Saúde Pública, 30 (3): 285-

93, 1996.

Castiel, LD. Integração entre epidemiologia e antropologia. História, Ciências e

Saúde, Seção Debates, vol. VI (3), 691-5, nov.1999-fev.2000.

Demo, P. Metodologia científica em ciências sociais. São Paulo: Atlas, 1995.

Langdon, EJ. Cultura e os processos de Saúde e Doença. In: Jeola, LS; Oliveira,

M. (org.) Anais do Seminário Cultura, Saúde e Doença. Londrina, PR, pp.91-107,

2003.

Mimayo, M.CS. O desafio do conhecimento - pesquisa qualitativa em saúde, São

Paulo, Hucitec/Abrasco, 1992.

Minayo, MCS; Deslandes, SF (org) Caminhos do pensamento - epistemologia e

método. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2002.

Minayo, MCS ; Sanches, O. Quantitativo-qualitativo: oposição ou

complementaridade? Cad. de Saúde Pública, Rio de Janeiro, 9 (3):239-262,

jul./set., 1993.

Minayo, MCS; Minayo-Gómez, C. Difíceis e possíveis relações entre métodos

quantitativos e qualitativos nos estudos de problemas da saúde. In: Goldenberg,

P; Marsiglia, RMG; Gomes, MHA. O clássico e o novo: tendências, objetos e

abordagens em ciências sociais e saúde. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2003.

Nunes, EO (org.). A aventura sociológica – objetividade, paixão, improviso e

método na pesquisa social. Rio de janeiro: Zahar Editores, 1978.

Pope, C; Mays, N. Pesquisa qualitativa na atenção à saúde. São Paulo: Artmed,

2005. .

Queiroz, MIP. Relatos orais: do ‘indizível’ ao ‘dizível’. Ciência e cultura, São

Paulo, 39 (3): 272-286, mar.,1987.

Rabinow, P; Sulivan, W. Interpretative social science – a reader. Berkeley,

University of California Press, 1986.

Santos, BS. A crítica da razão indolente: contra o desperdício da experiência.

2ª ed. São Paulo: Cortez, 2000. (V.1).

______. Introdução a uma ciência pós-moderna. Rio de Janeiro: Campus, 1982.

______. Um discurso sobre as ciências. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 2006.

Triviños, ANS. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa

em educação. 1ª ed. 14ª reimp. São Paulo: Atlas, 2006.

Page 21: CURSO DE DOUTORADO EM SAÚDE COLETIVA

21

Turato, ER. Tratado da metodologia da pesquisa clínico-qualitativa: construção

teórico-epistemológica, discussão comparada e aplicação nas áreas da saúde e

humanas. Petrópolis: Vozes, 2003.

7.2.9 Avaliação de Serviços, Programas e Sistemas de Saúde

Carga Horária: 45 horas – 3 créditos

Ementa: Conceitos e aplicações de avaliação em saúde. Diferentes abordagens.

Elaboração de modelos de avaliação. Critérios, indicadores e medidas em

avaliação em saúde.

Bibliografia: Bosi, MLM; Mercado, FJ. (org) Pesquisa qualitativa de serviços de saúde.

Petrópolis: Vozes, 2004.

Hartz, ZMA.(org) Avaliação em saúde: dos modelos conceituais à prática na

análise da implantação de programas. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2002.

Hartz, ZMA; Silva, LMV. Avaliação em saúde: dos modelos teóricos à prática na

avaliação de programas e sistemas de saúde. Salvador: Edufba, 2005

Matida, AH; Camacho, LAB. Pesquisa avaliativa e epidemiologia: movimentos e

síntese no processo de avaliação de programas de saúde. Cad. Saúde Pública,

Rio de Janeiro, 20(1):37-47, jan-fev, 2004.

Novaes, HMD. Avaliação de programas, serviços e tecnologias em saúde.

Rev.Saúde Pública. São Paulo, 2000:34(5):547-59

Revista Ciência e Saúde Coletiva, volume 11, número 3, 2006: Avaliação como

estratégia de mudança na Atenção Básica.

Silva, LMV; Formigli, VLA. Avaliação em saúde: limites e perspectivas. Cad.

Saúde Pública., Rio de Janeiro, 10 (1): 80-91, jan/mar, 1994.

Tanaka, OU; Melo, C. Avaliação de programa de saúde do adolescente: um

modo de fazer. São Paulo: Edusp, 2001.

Worthen, BR; Sanders, JR; Fitzpatrick, JL. Avaliação de programas: concepções e

práticas. São Paulo: Edusp, 2004.

7.2.10 Projeto Articulado de Pesquisa - Bioética Cotidiana

Carga Horária: 45 horas

Ementa: Conceitos e elementos norteadores da bioética cotidiana de Giovanni

Berlinguer. Desafios éticos na perspectiva da bioética cotidiana em saúde.

Page 22: CURSO DE DOUTORADO EM SAÚDE COLETIVA

22

Bibliografia:

Berlinguer, G. Questões de vida – ética, ciência, saúde. Salvador/São

Paulo/Londrina: APCE/HUCITEC/CEBES, 1993.

Berlinguer, G. Ética da saúde. São Paulo: HUCITEC, 1996.

Berlinguer, G. Bioética cotidiana. Brasília: UnB, 2004.

Berlinguer, G; Garrafa, V. O mercado humano. 2aed., Brasília: Editora UnB, 2001.

Castiel, LD. A saúde persecutória – os limites da responsabilidade. Rio de

Janeiro: Ed. Fiocruz, 2007.

Fortes, PAC; Zoboli, EL. Bioética e saúde pública. São Paulo: Loyola, 2003.

Garrafa, V. A dimensão da ética na saúde pública. São Paulo: Edusp, 1995.

Garrafa, V; Costa, S. I. A bioética no século XXI. Brasília: Editora UnB, 2000.

Oliveira, F. Bioética – uma face da cidadania. São Paulo: Moderna, 1997.

Silva, RP; Lapa, FB. Bioética e direitos humanos. Florianópolis: OAB/SC, 2002.

7.2.11 Projeto Articulado de Pesquisa - O Imperativo da Normalidade

Carga Horária: 45 horas – 3 créditos

Ementa: Emergência histórica e dimensões sócio-culturais do conceito de risco.

Normalidade, risco e patologia. Continuidades e descontinuidades na definição e

gestão social dos riscos. A problemática do risco na modernidade tardia.

Tecnologias biopoliticas da atribuição e gestão de riscos.

Bibliografia:

Ayres, JRCM. 1995 Ação comunicativa e conhecimento científico: Origens e significados do conceito de risco. Tese de Doutorado. Faculdade de Medicina. Universidade de São Paulo, 1995.

Bauman, Z. 2000. Em busca da política. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.

Beck, U. 1992.Risk society. Towards a New Modernity. Londres: Sage Publications,

Beck, U.; Giddens, A.; Lash, S. 1997 Modernización reflexiva: política, tradición y estética en el orden social moderno. Madrid: Alianza.

Bücking, E. Risk - one term, many perceptions and assessments. Universitas 36(3):188-98, 1994.

Canguilhem, G. 1982. O normal e o patológico.Rio de Janeiro, Editora Forense.

Cardoso, MHCA; Castiel, LD. Collective health, the new genetics, and market eugenics. Cad. Saúde Pública, Mar./Apr. 2003, vol.19, no.2, p.653-662. ISSN 0102-311X..

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23

Castel, R. 1981. La gestion des risques. De l'Antipsichiatrie a l'Aprés-psychanalyse. Paris, Editions du Minuit.

Castel, R 2003. La inseguridad social. Qué es estar protegido? Buenos Aires, Editora Manantial

Castel, R. 1986. De la peligrosidad al riesgo. In: Alvarez-Uría, F; Varela, J. (Ed.) Materiales de Sociología crítica. Madrid: La Piqueta, p. 219-243.

Castiel, L 1999. A medida do possível... saúde, risco e tecnobiociências. Rio de Janeiro: Contra Capa Libraría/Editora Fiocurz.

_________ e Vasconcellos-Silva. 2005 Precariedades del Exceso: Información y comunicación en Salud Colectiva. Buenos Aires, Lugar Editorial.

Czeresnia, Dina. Science, technique, and culture: relations between risk and health practices. Cad. Saúde Pública, Mar./Apr. 2004, vol.20, no.2, p.447-455. ISSN 0102-311X..

Douglas, M La aceptabilidad del riesgo según las ciencias sociales. Barcelona: Paidós, 1996.

Douglas, M. 1990. Risk as Forensic Resource. Daedalus, 119 (4), 11-16.

Douglas, M.; WIDAVSKY, A. 1982. Risk and Culture. Oxford, Basil Blakwell.

Giddens, A.. 1995. Modernidad e identidad del yo. El yo y la sociedad en la época contemporánea. Barcelona: Ediciones Península.

Giddens, A. 2002. Modernidade e identidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.

Hayes, M.V. 1992 On the epistemology of risk: language, logic and social science. Social Science and Medicine . 35, 401-7.

Hacking, I. 2005 L´autisme: le nom, la connaissance, les instituitions, les autistas – et leurs interactions. Courses du College de France. Paris

_________ 2006. Biosocial Identity: Which Biology? Whose Society?. Rev. Biosocial for Columbia.

Luhmann, N. 1992. Sociología del riesgo. Guadalajara: Universidad Iberoamericana, Universidad de Guadalajara.

Lupton, D. 1999. Risk. London, Routledge.

Lupton, D. 1993. Risk as moral danger: the social and political functions of risk discourse in Public Health. International Journal of Health Services. n23, p 425-35.

MITJAVILA, M.. 2002. O risco como recurso para a arbitragem social. Tempo Social. Revista de Sociologia da USP. São Paulo: USP, n. 14, v. 2, p. 129-145.

Mitjavila, M; Jesús, C. de. 2004. Globalização, modernidade e individualização social. Revista Katálysis, Florianópolis, 7 (1): 69-79, ISSN 1414-4980.

Peretti-Watel, P. La societé du risque. Paris, Éditions La Découverte, 2001.

Pinheiro, P 2003. Medo em todo lugar e em lugar nenhum. In: Glassner, B. Cultura do Medo. São Paulo: Francis, p. 11-18.

Rabinow, P. 1991. Artificialidade e ilustração. Da Sociobologia à Bio-sociabilidade. Novos Estudos, n. 31, p. 79-93.

Skolbekken, JA. 1995. The risk epidemic in medical journals. Social Science and Medicine 40: 291-305.

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24

Stoeckle, JD. 1990. On looking risk in the eye. American Journal of Public Health, n. 80, p. 1170-1171.

Zinn, JO. 2004 Literature Review: Sociology and Risk. Social Contexts and Responses to Risks Network (SCARR). Working Paper 2004/1. Disponível em www.kent.ac.uk/scarr

7.2.12 Projeto Articulado de Pesquisa – Epidemiologia da Saúde Bucal

Carga Horária: 45 horas

Ementa: Epidemiologia dos principais agravos bucais: formas de medidas, quadro

internacional e nacional e fatores associados; Tendência temporal dos agravos à

saúde bucal no Brasil; Análise de banco de dados; Elaboração de artigo científico.

Bibliografia:

Antunes JLF, Peres MA. Epidemiologia da Saúde Bucal. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2006.

Armitage P. & Berry G. Statistical Methods in Medical Research. Oxford:

Blackweell Science Ltd. 1994. 3rd edition.

Kirkwood BR. Essentials of medical statistics. Blackwell Science: Oxford. 1988.

Last JM. A Dictionary of Epidemiology. New York: Oxford University Press, 1988.

Luiz RR, Costa AJL, Nadanovsky P. Epidemiologia e Bioestatística na Pesquisa

Odontológica.São Paulo: Atheneu, 2005.

Massad E, Menezes RX, Silveira PSP, Ortega NRS. Métodos quantitativos em

Medicina. São Paulo: Manole, 2005.

Rothman KJ, Greenland S. Modern Epidemiology. Philadelphia: Lippincott-Raven

Publishers, 1998.

7.2.13 Projeto Articulado de Pesquisa – Epidemiologia das Doenças

Transmissíveis.

Carga Horária: 45 horas – 3 créditos

Ementa: Tópicos específicos da epidemiologia das doenças transmissíveis, com

ênfase na metodologia. Os tópicos incluem métodos estatísticos para estimar o

número de casos de doença numa população pela técnica de captura-recaptura,

tipos de erro no diagnóstico e parâmetros relacionados (sensibilidade,

especificidade, valor preditivo positivo e negativo), correção da estimativa de

Page 25: CURSO DE DOUTORADO EM SAÚDE COLETIVA

25

prevalência e incidência com relação a sensibilidade e especificidade do

diagnóstico, custo e utilidade das intervenções em saúde pública, doenças

emergentes/re-emergentes e seu impacto na saúde da população.

Bibliografia

Garrett L. The coming plague: Newly emerging diseases in a world out of balance. New York: Farrar, Straus and Giroux, 1994.

7.2.14 Saúde Mental I

Carga Horária: 45 horas – 3 créditos.

Ementa: Fundamentação filosófica, contextualização sócio-cultural e formação

histórica dos conceitos, valores, das escolas de pensamento e paradigmas que

orientam a ação profissional em saúde mental.

Bibliografia

Alexander, F; Selesnick, S. História da psiquiatria. 2aed., São Paulo: Ibrasa, 1980.

Amarante, P(org.) Archivos de saúde mental. Vol 1 e 2. Rio de Janeiro: Nau, 2005.

Caplan, G. Princípios de psiquiatria preventiva. Rio de Janeiro: Zahar, 1980.

Foucault, M. História da loucura na idade clássica. 6aed, São Paulo: Perspectiva,

1999.

Freud, S. Novas lições introdutórias à psicanálise. 1932.

Guattari, F. As três ecologias. Campinas: Papirus, 1990.

Marx, M; Hillix, WA. Sistemas e teorias em psicologia. 12aed, São Paulo: Cultrix,

1973.

Mueller, FL. História da psicologia. 2aed., São Paulo: Cia. Edit. Nacional, 1978.

Oliveira, WF (ed.) Dynamis. Revista Tecno-científica. Ed. Especial, Vol. 1 e 2.

Blumenau: Editora FURB, 2005.

Pessotti, I. A loucura e as épocas. Rio de Janeiro: Editora 34, 1994.

Rotelli, F.; Leonardis, O; Mauri, D; Risio, C. Desinstitucionalização: uma outra via.

In: Nicácio, F. (org.). Desinstitucionalização. São Paulo: Hucitec, 1990.

7.2. 15 Saúde Mental II

Carga Horária: 45 horas – 3 créditos

Ementa: Estudo dos valores, conceitos e paradigmas que orientam a prática

profissional em saúde mental, contextualização sócio-cultural e formação histórica

Page 26: CURSO DE DOUTORADO EM SAÚDE COLETIVA

26

das escolas e estilos de pensamento que balizam ações contemporâneas em

saúde mental.

Bibliografia:

Amarante, PDC. Loucos pela vida. A trajetória da reforma psiquiátrica no Brasil.

Rio de Janeiro: Panorama ENSP, 1995.

Amarante, PDC. Saúde mental e atenção psicossocial. Rio de Janeiro: Fiocruz,

2007.

Caplan, G. Princípios de psiquiatria preventiva. Rio de Janeiro: Zahar, 1980.

Costa-Rosa, A. O modo psicossocial: um paradigma das práticas substitutivas ao

modelo asilar. Archivos de Saúde Mental, 1: 143-168;

Gentil, V. Uma leitura anotada do projeto brasileiro de “Reforma Psiquiátrica”.

Revista USP,43: 6-23, São Paulo, set.-nov. 1999.

Jones, M. Comunidades terapêuticas. In: A comunidade terapéutica. Petrópolis:

Vozes, 1972. p. 88-123

Kaplan, HI; Sadock, BJ; Grebb, JA. Compêndio de psiquiatria.7aed., Porto Alegre:

Artes Médicas, 1997.

Laing, RD. O eu dividido - estudo existencial da sanidade e da loucura. Petrópolis:

Vozes, 1973.

Marx, M.; Hillix, WA. Sistemas e teorias em psicologia. 12aed, São Paulo: Cultrix,

1973.

Mueller, FL. História da psicologia. 2aed, São Paulo: Cia. Edit. Nacional, 1978.

Oliveira, WF. Educaçao social de rua. Porto Alegre: Artmed, 2004.

Rotelli, F; Leonardis, O; Mauri, D.; Risio, C. Desinstitucionalização: uma outra via.

In: Nicácio, F (org.). Desinstitucionalização. São Paulo: Hucitec, 1990.

Saraceno, B; Asioli, F; Tognoni, G. Manual de saúde mental. 3aed, São Paulo:

Hucitec, 2001. série Saudeloucura)

Sasz, T. Ideologia e doença mental. Ensaios sobre a desumanização psiquiátrica

do homem. Trad. J. Sanz. Rio de Janeiro: Zahar, 1977.

Souza, ER. Impacto da violência no Brasil e em alguns países da América. In:

Minayo, MCS; Coimbra Jr, CEA. Críticas e atuantes: ciências sociais e humanas

em saúde na América Latina. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2005.

Page 27: CURSO DE DOUTORADO EM SAÚDE COLETIVA

27

7.2.16 Estatística

Carga Horária: 45 horas – 3 créditos

Ementa: Noções básicas da estatística e suas aplicações em saúde. Tabelas e

gráficos. Fontes de dados e logística. Principais indicadores de saúde.

Comunicação de dados estatísticos avaliação da sua qualidade. Amostragem.

Medidas de tendência central e de dispersão. Distribuições principais. Intervalo de

confiança. Medidas de associação e de risco. Regressão linear e regressão.

Bibliografia

Mota VT, Wagner, MB. Bioestatística. Caxias do Sul/São Paulo: Educs/ Robe

Editorial, 2003.

Levin, J. Estatística aplicada as Ciências Humanas. São Paulo: Harbra, 1992.

7.2.17 Filosofia e História das Ciências da Saúde

Carga Horária: 45 horas – 3 créditos

Ementa: Fundamentos filosóficos, históricos e sociais relacionados à evolução

dos principais problemas teóricos e conceituais da saúde coletiva e das ciências

biomédicas. Estudos histórico- epistemológicos vinculados com o problema da

causalidade; a oposição normalidade-patologia; o processo saúde-doença; a

história da psiquiatria, da higiene e da saúde coletiva. O surgimento das ciências

da memória.

Bibliografia:

Foucault, M Le Pouvoir Psyquiatrique. Paris: Ed. Gallimard. 2003.

Fassin, D. “Biopolitique”. Em Lecourt D. (org) Dictionaire de la pensée medicale.

Paris. PUF. 2003 : 176 –179

Bauman, Z. Miedo Liquido. Buenos Aires: Paidos. 2007.

Goffman, E. Estigma. Notas sobre a Manipulação da Identidade Deteriorada. Rio

de Janeiro. LTC. 1988.

Illich, I. A expropriação da Saúde- Nêmesis da medicina. Rio de Janeiro. Ed. Nova

fronteira. 1975.

Hacking, I. Kinds of People: Moving Targets . London. The British Academy. 2006.

________O autismo: o nome o conhecimento e as instituições. Em. “Filosofia e

História das ciências biomédicas” Caponi, Russo (org). São Paulo. Ed. Discurso.

2006.

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28

Lecourt, D. Normas. Em Lecourt D. (org) Dictionaire de la pensée medicale.

Paris. PUF. 2003

Guenancia, P. Descartes: a natureza, o artifício. Em. “Filosofia e História das

ciências biomédicas” Caponi, S e Russo, M. (org). São Paulo. Ed. Discurso. 2006

Fagot-Largeault, A . A pesquisa etiológica. Em. “Filosofia e História das ciências

biomédicas” Caponi, S e Russo, M. (org). São Paulo. Ed. Discurso. 2006

Matos, O. A natureza desencantada. Em. “Filosofia e História das ciências

biomédicas” Caponi, S e Russo, M. (org). São Paulo. Ed. Discurso. 2006

Jorland, G. Higiene Pública na França e Inglaterra. Em. “Filosofia e História das

ciências biomédicas” Caponi, S e Russo, M. (org). São Paulo. Ed. Discurso. 2006

Gayon, J. Epistemologia da medicina. Em. “Filosofia e História das ciências

biomédicas” Caponi, S e Russo, M. (org). São Paulo. Ed. Discurso. 2006

7.2.18 Comunicação Científica – Oficina de Redação de Artigos Científicos

Carga Horária: 45 horas – 3 créditos.

Ementa: Bases de dados bibliográficas (Medline, EMBASE, LILACS, SCIELO e

outras);Bases de dados de citação (JCR, Web of Science, Science Citation

Indexes e SCIELO)Normas de publicação (“Vancouver”); Estrutura do artigo

científico;Tendências na comunicação científica na área de Saúde Coletiva –

análise de periódicos nacionais e estrangeiros;Qualificação de periódicos

científicos: critérios utilizados e críticas mais comuns; Análise crítica de artigos

científicos;Redação do artigo científico;

Bibliografia:

Altman D. The Medical Literature. In: Altman D. Practical Statistics for Medical

Research. London: Chapman & Hall, 1991. p 477-504.

Beaglehole R, Bonita R, Kjellström T. Epidemiologia Básica. São Paulo: Santos,

1996. pp.145-152,

Beaglehole R, Bonita R, Kjellström T. Epidemiologia Básica. São Paulo: Santos,

1996. pp.169-170.

Folha de SP. Manual de redação. São Paulo: Folha de SP, 1994.

International Committee of Medical Journal Editors. Requisitos Uniformes para

manuscritos apresentados a periódicos biomédicos. Rev. Saúde Pública 1999;

33(1): 6-15.

Page 29: CURSO DE DOUTORADO EM SAÚDE COLETIVA

29

Martins E. O Estado de São Paulo. Manual de redação e estilo. São Paulo: O

Estado de São Paulo, 1997.

Revista de Saúde Pública (artigos selecionados).

Rey L. Planejar e redigir trabalhos científicos. São Paulo: Edgard Blücher LTDA,

2ªed. 1993.

Severino JS. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 19ª ed, 1993.

Social Science and Medicine (artigos selecionados)

Thesis Writing Course – University College London Language School. Handbook.

London, 2000.

7.19 Oficina de análise de dados quantitativos

Carga Horária: 45 horas – 3 créditos

Ementa: Técnicas estatísticas aplicadas à Epidemiologia. Uso do STATA.

Estatística descritiva. Testes de hipóteses. Métodos de análise multivariada.

Bibliografia:

Agresti A. An Introduction to categorical data analysis. New York: John Wiley &

Sons, 1996

Altman DG. Practical Statistics for Medical Research. Weinhein, New York, Tokyo,

Melbourne, Madras : Ed. Chapman & Hall, 1997.

Armitage P, Berry G. Statistical methods in medical research. 3rd ed. Oxford:

Blackwell Science, 1994.

Hamilton LC. Statistics with STATA. Belmont, USA: Thomson Brooks/Cole, 2006.

Hosmer DW, Lemeshow S. Applied logistic regression. New York, Wiley, 1989.

Levin J. Estatística Aplicada às Ciências Humanas. 2ed. São Paulo: Harbra, 1987.

Kirkwood B, Sterne AC. Medical statistics. 2nd ed. Oxford: Blackwell Science,

2003. Scott Long J, Freese J. Regression models for categorical dependent

variables using STATA. College Station, TX: Stata Press, 2003.

7.2.20 Estágio de Docência

Carga Horária: 45 horas – 3 créditos

Ementa: Desenvolvimento de prática pedagógica referente ao campo da saúde

coletiva junto aos cursos de graduação da área da saúde.

Page 30: CURSO DE DOUTORADO EM SAÚDE COLETIVA

30

8. CORPO DOCENTE

Todos os docentes permanentes com regime de trabalho de dedicação exclusiva

à Universidade Federal de Santa Catarina.

Eleonora D`Orsi

Graduação em Medicina: Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ.

Mestrado em Saúde Pública: Escola Nacional de Saúde Pública – FIOCRUZ.

Doutorado em Saúde Pública: Escola Nacional de Saúde Pública – FIOCRUZ.

Elza Berger Salema Coelho

Graduação em Enfermagem: Universidade Federal de Santa Catarina.

Doutorado em Filosofia da Enfermagem: Universidade Federal de Santa Catarina.

Emil Kupek

Graduação em Psicologia: Universidade de Belgrado, Iugoslávia.

Mestrado em Psicologia: Universidade de Belgrado, Iugoslávia.

Doutorado em Public Health Medicine: University of London, Inglaterra.

Pós-Doutorado em Epidemiologia: Universidade de Oxford, Inglaterra.

Pesquisador Nível 2 CNPq

Josimari Telino de Lacerda

Graduação em Odontologia: Universidade Federal de Santa Catarina.

Mestrado em Saúde Pública: Universidade Federal de Santa Catarina.

Doutorado em Saúde Coletiva: Faculdade de Medicina da USP.

Karen Glazer de Anselmo Peres

Graduação em Odontologia: Universidade Paulista - UNIP.

Mestrado em Odontologia: Universidade Federal de Santa Catarina.

Mestrado em Saúde Pública: Faculdade de Saúde Pública da USP.

Doutorado em Saúde Pública: Faculdade de Saúde Pública da USP (sanduíche

University College London).

Pós-Doutorado em Epidemiologia: Universidade Federal de Pelotas.

Pesquisadora Nível 2 CNPq.

Page 31: CURSO DE DOUTORADO EM SAÚDE COLETIVA

31

Marco Aurélio Da Ros

Graduação em Medicina: Universidade Federal de Pelotas.

Mestrado em Saúde Pública: Escola Nacional de Saúde Pública -

ENSP/FIOCRUZ

Doutorado em Educação: Universidade Federal de Santa Catarina (sanduíche

Universidade de Paris).

Marco Aurélio de Anselmo Peres

Graduação em Odontologia: Faculdade de Odontologia da Universidade de São

Paulo.

Mestrado em Saúde Pública: Faculdade de Saúde Pública da USP.

Doutorado em Saúde Pública: Faculdade de Saúde Pública da USP (sanduíche

University College London).

Pós-Doutorado em Epidemiologia: Universidade Federal de Pelotas.

Pesquisador Nível 1 D CNPq.

Maria Cristina Marino Calvo

Graduação em Odontologia: Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade

de São Paulo.

Mestrado em Saúde Pública: Faculdade de Saúde Pública da USP.

Doutorado em Engenharia de Produção: Universidade Federal de Santa Catarina.

Sandra Noemi Cucurullo de Caponi

Graduação em Filosofia: Universidade Nacional de Rosário, Argentina.

Mestrado em Lógica e Filosofia da Ciência: Universidade Estadual de Campinas.

Doutorado em Lógica e Filosofia da Ciência: Universidade Estadual de Campinas,

Pós-Doutorado em Filosofia: Université de Picardie Jules Verne, França.

Pesquisadora Nível 2 CNPq.

Sérgio Fernando Torres de Freitas

Graduação em Odontologia: Universidade Federal Fluminense.

Mestrado em Odontologia Social: Universidade Federal Fluminense.

Doutorado em Odontologia Social: Universidade Federal Fluminense.

Page 32: CURSO DE DOUTORADO EM SAÚDE COLETIVA

32

9. PROJETOS DE PESQUISA EM ANDAMENTO

9.1 Utilização de punção por agulha grossa para diagnóstico de câncer de

mama nas unidades de saúde de Florianópolis/SC

Descrição: A Associação Brasileira de Portadores de Câncer, Amucc,

preocupada com o tempo de espera das mulheres para o diagnóstico de câncer

de mama, formalizou uma parceria com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS)

de Florianópolis, para o desenvolvimento de um projeto de utilização de punção

por agulha grossa na unidade de saúde central da SMS, com o objetivo de agilizar

o diagnóstico, possibilitando os encaminhamentos necessários em menor tempo e

tratamentos menos agressivos. A ausência de punção por agulha grossa para o

diagnóstico de câncer de mama entre os procedimentos do Sistema Único de

Saúde (SUS), gera um atraso no diagnóstico da doença, pois é uma técnica

recente e profissionais médicos do sistema não possuem treinamentos

necessários. A Amucc em parceria com a Medhcir, empresa do ramo de materiais

médico hospitalares, fornecerá a capacitação dos profissionais que realizarão as

punções. Ainda, a Amucc, através de seus coordenadores e seus voluntários

técnicos e portadores de câncer, capacitará novos voluntários para atuarem no

projeto. Estes voluntários auxiliaram na aplicação dos questionários aos médicos

capacitados e que atuam no projeto, com o intuito de conhecer a opinião dos

mesmos sobre a capacitação e a realização do procedimento, assim como serão

aplicados questionários as mulheres atendidas no projeto, com enfoque na

satisfação do atendimento. Também será realizada a coleta de dados relativos

aos atendimentos referentes ao projeto, e baseados nestes dados desenvolverá

relatórios periódicos. Baseados dados dos questionários e dos atendimentos

serão desenvolvidos artigos para publicação. Com o intuito de padronizar este

procedimento na SMS de Florianópolis será apresentado um projeto Conselhos

Municipal de Saúde, e para sua implantação no SUS, este mesmo projeto será

levado ao Conselho Estadual de Saúde através do representante das

Associações das Doenças Crônico-degenerativas. A SMS fará o recrutamento

das mulheres para a capacitação dos médicos e par. Situação: Em andamento;

Natureza:Pesquisa. Alunos envolvidos: Mestrado acadêmico ( 1) . Professora

Eleonora D`Orsi.

Page 33: CURSO DE DOUTORADO EM SAÚDE COLETIVA

33

9.2 Planejamento Familiar como foco de atenção à saúde da mulher.

Descrição: Este projeto pretende verificar as ações desenvolvidas na atenção à

saúde da mulher disponibilizada na rede municipal de saúde a luz das políticas de

governo, mais especificamente o planejamento familiar, uma vez que este é

considerado um direito humano básico, declarado e reconhecido pela

Organização das Nações Unidas (ONU), em 1968. Entretanto, no Brasil, somente

em 12 de janeiro de 1996 foi aprovada a Lei nº 9.263, sobre Planejamento

Familiar, que no capítulo 1º, Art. 2º declara: "entende-se Planejamento Familiar

como o conjunto de ações de regulação da fecundidade que garanta direito igual

de constituição, limitação ou aumento da prole pela mulher, pelo homem ou pelo

casal". Em seu art. 9º, a mesma Lei assegura que "para o exercício do direito ao

Planejamento Familiar, serão oferecidos todos os métodos de concepção e

contracepção aceitos e que não colocam em risco a vida e a saúde das pessoas,

garantida a liberdade de opção".

Alunos envolvidos: Graduação (1) / Mestrado acadêmico (1) / Doutorado

(1).Integrantes: Sheila Rubia Lindner - Integrante / Poliana Therese Nora -

Integrante / Elza Berger Salema Coelho - Coordenador.

Financiador: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico -

Bolsa.

9.3 Conhecendo a vítima de violência que procura do centro de atendimento

à vítima de crime na grande Florianópolis: perspectivas e desafios.

Descrição: O presente projeto insere-se na Pesquisa sobre Saúde da Mulher e

Políticas Públicas certificado pelo CNPq e aprovado no Departamento de saúde

Pública da Universidade federal de Santa Catarina, com dissertações na área. A

violência contra a mulher configura-se em nossa sociedade como um dos

problemas em relação aos direitos humanos das mulheres, pela magnitude e das

características da violência contra a mulher no Brasil. Alunos envolvidos:

Graduação (1) / Mestrado acadêmico (1) / Doutorado (1) .

Integrantes: Mariana Dal´Ri - Integrante / Luciane Lemos da Silva - Integrante /

Elza Berger Salema Coelho - Coordenador.

Financiador: Universidade Federal de Santa Catarina - Bolsa.Número de

orientações: 1.

Page 34: CURSO DE DOUTORADO EM SAÚDE COLETIVA

34

9.4 Saúde da Mulher e Políticas Públicas.

Descrição: O projeto tem a finalidade de fornecer instrumental teórico e

metodológico para a análise das políticas públicas na área de saúde da mulher.

Abrange pesquisas e disciplinas que buscam a inter-relação temática e a reflexão

que contemple a análise das relações entre saúde e sociedade, focalizando; 1) a

formulação de políticas de saúde, em particular no campo de direitos

reprodutivos; 2) as relações entre gênero, sexualidade e saúde reprodutiva; 3)

refletir e desvelar situações de violência que são vitimas mulheres e adolescentes

em nossa sociedade. 4) evidenciar e refletir sobre a assistência prestada a mulher

no Sistema Único de Saúde a luz de seus princípios. O projeto visa ainda,

promover a integração entre pesquisadores, mestrandos, alunos de graduação,

bolsistas de pesquisa e voluntários no conjunto das atividades desenvolvidas no

grupo.

Alunos envolvidos: Graduação ( 2) / Mestrado acadêmico ( 2) / Doutorado ( 1).

Integrantes: Sheila Rubia Lindner - Integrante / Mariana Dal´Ri - Integrante /

Poliana Therese Nora - Integrante / Luciane Lemos da Silva - Integrante /

Elza Berger Salema Coelho Coordenador.

Financiador: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.

9.5 Estudo populacional sobre saúde do adulto, Lages, SC, 2007.

Descrição: As atividades desenvolvidas pelo grupo visam contribuir para o

avanço do conhecimento de Epidemiologia, Políticas de Saúde e Recursos

Humanos em Saúde. Integram o grupo professores e pesquisadores da

Universidade do Planalto Catarinense e alunos de pós graduação em Saúde

Coletiva trabalhando, conjuntamente, em um ou mais projetos de pesquisa. O

grupo de professores e alunos desenvolve um estudo de base populacional tendo

como referência a população adulta do município de Lages com o objetivo de

investigar as condições socioeconômicas e os principais problemas de saúde

auto-referidos destes indivíduos. Os produtos do trabalho do grupo têm sido

divulgados em eventos científicos, em artigos publicados em periódicos de

reconhecida qualidade e no âmbito dos serviços de saúde. As atividades

desenvolvidas pelo grupo visam contribuir para o avanço do conhecimento de

Epidemiologia, Políticas de Saúde e Recursos Humanos em Saúde. Integram o

grupo professores e pesquisadores da Universidade do Planalto Catarinense e

Page 35: CURSO DE DOUTORADO EM SAÚDE COLETIVA

35

alunos de pós-graduação em Saúde Coletiva trabalhando, conjuntamente, em um

ou mais projetos de pesquisa. O grupo de professores e alunos desenvolvem um

estudo de base populacional tendo como referência a população adulta do

município de Lages com o objetivo de investigar as condições socioeconômicas e

os principais problemas de saúde autoreferidos destes indivíduos. Os produtos do

trabalho do grupo têm sido divulgados em eventos científicos, em artigos

publicados em periódicos de reconhecida qualidade e no âmbito dos serviços de

saúde.

Alunos envolvidos: Graduação (20) / Mestrado acadêmico (11) .

Integrantes: Kathie Njaine - Integrante / Izabella Barison Matos - Integrante /

Marina Patrício de Arruda - Integrante / Maria Conceição de Oliveira - Integrante /

Mari Lucia Campos - Integrante /

Karen Glazer de Anselmo Peres – Coordenador.

Financiamento; UNIPLAC (Lages, SC). R$ 79.856,00.

9.6 Avaliação da concentração de açúcares e do pH em medicamentos

pediátricos na forma líquida: novo campo de atuação para o sistema de

vigilância sanitária

Descrição: O consumo de medicamentos pediátricos contendo açúcares e a

automedicação expõem um grande número de crianças à cárie dental. No Brasil,

o consumo de açúcar é alto, não existem publicações acerca da concentração de

açúcares e do pH de medicamentos pediátricos. O objetivo principal deste estudo

é analisar a concentração de açúcares presentes e o nível de pH em

medicamentos pediátricos na forma liquida, solução ou suspensão mais

consumidos no Estado de Santa Catarina no ano 2004. O estudo será realizado

com os 50 medicamentos pediátricos, líquidos, solução ou suspensão utilizados

por via oral mais consumidos em nível estadual. Será obtida a listagem destes

medicamentos através de órgãos responsáveis pela sua distribuição. Os 50

medicamentos mais vendidos e/ou distribuídos serão adquiridos pelos

pesquisadores. Três amostras obtidas de três lotes diferentes de cada

medicamento (comercial e genérico) serão analisadas através do método geral de

análise volumétrica Lane-Eynon. Serão calculados a concentração média de

açúcar e seu desvio-padrão, bem como será realizada a análise do pH destes

medicamentos. As bulas de todos os medicamentos analisados serão

Page 36: CURSO DE DOUTORADO EM SAÚDE COLETIVA

36

investigadas e comparadas com o resultado da análise laboratorial. Os resultados

deste estudo serão publicados em periódicos Qualis A CAPES. Pretende-se com

este estudo contribuir para as diretrizes de políticas públicas nacionais, com a

implementação de sistema de vigilância sanitária dos teores de açúcares nos

medicamentos.

Alunos envolvidos: Graduação (2).Integrantes: Marco Aurélio Peres - Integrante

/ Melisssa dos Santos Raimundo - Integrante / Roseanne Fett - Integrante /

Karen Glazer de Anselmo Peres - Coordenador.

Financiador(es): Fundação de Apoio a Pesquisa Científica e Tecnológica do

Estado de SC - Auxílio financeiro R$: R$13.177,00.

9.7 Condições socioeconômicas, comportamentais e de acesso a serviços e

seus impactos na saúde bucal e qualidade de vida: um estudo longitudinal

em uma coorte de nascidos vivos no Sul do Brasil.

Descrição: Recentes pesquisas demonstraram associações entre eventos que

ocorrem nos primórdios da vida e a ocorrência de doenças crônicas anos mais

tarde, como doenças cardiovascular, câncer e diabetes. Duas teorias foram

propostas para explicar estas associações. A primeira preconiza que doenças

crônicas em adultos são biologicamente programadas no período intra uterino e

nos primórdios da infância. Uma segunda teoria propõe que riscos sociais e

biológicos acumulados através da vida, especialmente em períodos críticos

durante a infância, são os determinantes chaves da saúde anos mais tarde,

destacando o papel das condições socioeconômicas. Como existem fatores de

risco comum às doenças crônicas gerais e bucais, supõe-se que esta teoria possa

ser aplicada à área da saúde bucal. A confirmação desta teoria poderia elucidar

quando os fatores de risco ocorrem e indicar medidas mais apropriadas de

prevenção e assistência. O objetivo do presente estudo é investigar a relação

entre condições socioeconômicas, comportamentais e de saúde bucal adversas

experimentadas pelas crianças no curso da vida e o padrão de morbidade bucal

aos 12 anos de idade. Trata-se de um estudo longitudinal prospectivo numa

coorte de nascidos vivos iniciada em Pelotas, RS, em 1993 cujo objetivo foi

estudar a saúde perinatal e infantil das crianças. Em 1999, quando as crianças da

coorte completaram 6 anos de idade, foi desenvolvido o Estudo de Saúde Bucal

(ESB). Para este estudo foi obtida uma amostra probabilística, aleatória, de 400

Page 37: CURSO DE DOUTORADO EM SAÚDE COLETIVA

37

crianças. O ESB foi composto de aplicação de um questionário e de exames da

dentição de cada uma das crianças com o objetivo de obter-se o índice que mede

o ataque de cárie dentária à dentição decídua, o ceo-d, padrões de má oclusões,

condições gengivais e lesões de tecidos moles da cavidade bucal. Em 2005 será

realizado novo estudo de saúde bucal (ESB2) com a totalidade das crianças de

12 anos, nascidas em 1993 e pesquisadas em 1999.

Alunos envolvidos: Graduação (10) / Doutorado (1).

Integrantes: César Gomes Victora - Integrante / Flavio Demarco - Integrante /

Aluisio J D Barros - Integrante / Karen Glazer de Anselmo Peres - Integrante.

Marco Aurélio Peres - Coordenador

Financiador: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico -

Auxílio financeiro. Número de orientações: 1.

9.8 Condições de saúde da população adulta do município de Florianópolis,

Santa Catarina: estudo de base populacional.

Descrição: As mudanças demográficas e epidemiológicas ocorridas nas últimas

décadas no Brasil apontam a necessidade de investigações populacionais das

condições de saúde da população adulta com ênfase nas doenças e agravos

crônicos e nos comportamentos e condições sociais e econômicas a elas

associadas. Poucos são os estudos de base populacional desenvolvidos no Brasil

que envolveram a investigação das condições de saúde auto-referidas e de

fatores sociais, demográficos, nutricionais, de comportamentos relacionados à

saúde e de utilização de serviços de saúde associados. Desconhecem-se estudos

desta natureza em capitais brasileiras. Este tipo de investigação permite o

adequado planejamento do sistema de saúde, a reorientação de recursos assim

como propicia o desenvolvimento de futuros estudos que possibilitem o

monitoramento de agravos e exposições relacionadas à saúde. O presente

projeto tem como objetivo desenvolver um estudo de saúde, de base

populacional, na região urbana da cidade de Florianópolis, capital do estado de

Santa Catarina, a fim de permitir um extenso diagnóstico das condições de saúde

da população, gerando informações úteis para a elaboração e avaliação de

políticas, serviços e ações de saúde orientados às necessidades da população.

Alunos envolvidos: Mestrado acadêmico (4). Integrantes: Emil Kupek -

Integrante / Eleonora d´Orsi - Integrante / Francisco de Assis Guedes de

Page 38: CURSO DE DOUTORADO EM SAÚDE COLETIVA

38

Vasconcelos - Integrante / Markus Vinicius Nahas - Integrante / Pedro Cury Hallal

- Integrante / Karen Glazer de Anselmo Peres - Integrante.

Marco Aurélio de Anselmo Peres – Coordenador

Financiador(es): CNPq - Auxílio financeiro. R$: 63.295,32.

9.9 Desigualdades sociais, regionais, étnico-raciais e de gênero associadas

com morbi-mortalidade por doenças e agravos bucais e utilização de

serviços odontológicos no Brasil.

Descrição: Objetivos: Avaliar as evidências epidemiológicas acerca da

associação entre desigualdades sociais e morbi-mortalidade por doenças,

agravos bucais e utilização de serviços odontológicos no Brasil. Método: Será

realizada uma revisão sistemática da literatura. Os estudos epidemiológicos em

saúde bucal de abrangência nacional realizados nos anos de 1986 e 2003 serão

contemplados na presente revisão. Publicações e estudos referidos nos artigos

pesquisados serão obtidos e analisados. Serão considerados elegíveis os estudos

epidemiológicos observacionais realizados no Brasil com seres humanos, em

idade pré-escolar, escolar, adolescente, adulta e idosa publicados no período

entre janeiro de 1966 a dezembro de 2006. Não haverá restrição de idioma. Para

cada estudo será atribuído um escore baseado na proposta de Downs & Black

(1998) restrita aos estudos observacionais. Tendência no padrão de uso de

serviços odontológicos será analisada a partir dos dados das PNADs de 1998 e

2003.

Alunos envolvidos: Graduação (2) / Doutorado (2). Integrantes: José Leopoldo F

Junqueira Antunes - Integrante / / João L D Bastos - Integrante / Aluisio A Barros -

Integrante / Antonio Fernando Boing - Integrante / Andrea Bertoldi - Integrante /

Leticia Straub - Integrante / Karen Glazer de Anselmo Peres - Integrante.

Marco Aurélio de Anselmo Peres - Coordenador

Financiador(es): CNPq - Auxílio financeiro R$: R$: 42.658,88.

9.10 Estado nutricional na primeira infância e cárie dentária na dentição

decídua: uma revisão sistemática

Descrição: Os objetivos do presente projeto são avaliar as evidências científicas

a respeito do impacto da condição nutricional na primeira infância sobre a

Page 39: CURSO DE DOUTORADO EM SAÚDE COLETIVA

39

prevalência e gravidade da cárie dentária na dentição decídua; identificar os

estudos epidemiológicos existentes nas bases de dados on-line; rastrear as

referências bibliográficas dos estudos encontrados nas bases de dados e analisar

sistematicamente os estudos eleitos para a pesquisa. A meta do projeto é apontar

o nível de evidência científica existente a respeito do impacto da condição

nutricional na primeira infância sobre a prevalência e gravidade da cárie dentária

na dentição decídua.

Alunos envolvidos: Graduação (2). Integrantes:

Karen Glazer de Anselmo Peres - Coordenador.

Financiador(es): CNPq – Bolsa iniciação científica

9.11 Violência entre namorados adolescentes. Um estudo em dez capitais

brasileiras

Descrição: O presente projeto procurará investigar, através de um estudo sócio-

epidemiológico, a maneira pela qual adolescentes de 15 a 19 anos de ambos os

sexos, vivenciam a violência nas experiências contemporâneas de namoro,

(dentre elas o "ficar", que se apresenta como um novo código de relacionar-se

com o outro). Propõe-se, mediante metodologia quantitativa, identificar as

estimativas de prevalência do fenômeno estudado na cidade de Florianópolis e ,

através de abordagem qualitativa, compreender como se dão essas experiências

no contexto sócio-cultural específico de uma cidade da região do sul do país.

Alunos envolvidos: Graduação (1).Integrantes: Kathie Njaine - Integrante / Maria

Cecília de Souza Minayo - Coordenador / Simone Gonçalves de Assis - Integrante

/ Karen Glazer de Anselmo Peres - Integrante.

Financiador(es): Fundação Ford - Auxílio financeiro R$ 300.506,00.

9.12 Caracterização da produção científica brasileira da área de Odontologia

em Saúde Coletiva no período 1967-2007

Descrição: Avaliar quanti-qualitativamente as publicações científicas brasileiras

da área de Odontologia em Saúde Coletiva e sua tendência ao longo das últimas

quatro décadas.

Alunos envolvidos: Graduação (1). Integrantes: Leticia Straub - Integrante /

Marco Aurélio de Anselmo Peres - Coordenador.

Page 40: CURSO DE DOUTORADO EM SAÚDE COLETIVA

40

Financiador: CNPq – Bolsa de iniciação científica.

9.13 Uso de fluoretos em Saúde Pública no Brasil

Descrição: O uso correto de fluoretos reduz prevalência, incidência e gravidade

da cárie dentária. O objetivo do estudo foi investigar políticas adotadas nos

estados brasileiros e Distrito Federal com relação ao uso de fluoretos em escala

populacional.

Alunos envolvidos: Graduação (1). Integrantes: P C Narvai - Integrante / Karen

Glazer de Anselmo Peres - Integrante / Karla Vilhalba Pamplona - Integrante /

Marco Aurélio de Anselmo Peres - Coordenador.

Financiador(es): CNPq – Bolsa de iniciação científica.

9.14 Acompanhamento da implementação da Lei da Regulamentação das

Cantinas Escolares sobre os hábitos alimentares e o estado nutricional de

escolares.

Descrição: O objetivo principal desta pesquisa é acompanhar de forma

sistemática durante dois anos, o processo de implementação da Lei das Cantinas

sobre os hábitos alimentares e o estado nutricional dos alunos do ensino

fundamental de instituições públicas e privadas do Estado de Santa Catarina.

Alunos envolvidos: Graduação (3) / Mestrado acadêmico (3).

Integrantes: Arlete Catarina Tittoni Corso - Coordenador / Francisco de Assis

Guedes de Vanconcelos - Integrante / Dalton Francisco Andrade – Integrante.

Marco Aurélio de Anselmo Peres - Integrante. Financiamento: CNPq Valor R$

41.409,00. Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição do Escolar (CECANE

SUL)/Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) – Valor R$

22.000,00, FNDE Valor R$ 200.000,00.

9.15 Saúde Bucal no ciclo vital: estudo de duas coortes de base

populacional no Sul do Brasil

Descrição: Este projeto investiga os padrões de saúde bucal ao longo da vida

através do acompanhamento de amostras das coortes de nascidos vivos na

Page 41: CURSO DE DOUTORADO EM SAÚDE COLETIVA

41

cidade de Pelotas em 1982 e 1993. Integrantes: Karen Glazer de Anselmo

Peres (integrante)

Marco Aurélio de Anselmo Peres - Coordenador.

Financiamento: bolsa de produtividade em pesquisa.

9.16 Obesidade infantil em Florianópolis

Descrição: Nas duas últimas décadas a prevalência do sobrepeso em crianças e

adolescentes triplicou no Brasil e quase dobrou nos Estados Unidos. No ano de

2002 foi realizada uma pesquisa em Florianópolis para determinar a prevalência

do sobrepeso e obesidade e os fatores de estilo de vida, de uma amostra

representativa de escolares das primeiras quatro séries do ensino fundamental

(Vasconcelos et al., 2002). Associações com o estilo de vida têm sido relatadas

entre a obesidade e o hábito de assistir televisão, e a distribuição de ingestão

energética diária: deixar de fazer o café da manhã e grandes ingestões no jantar

(Bellisle et al, 1988; Maffeis et al., 2000). Nesse estudo o interesse é analisar se a

prática do aleitamento materno está associada à prevalência do sobrepeso e

obesidade dos escolares do ensino fundamental de Florianópolis que participaram

da pesquisa. Tipo de estudo: Pesquisa de corte transversal utilizando os dados

secundários da pesquisa "Sobrepeso e obesidade e sua relação com o estilo de

vida em escolares de 7 A 10 anos no município de Florianópolis, SC. Florianópolis

(Santa Catarina)" (Vasconcelos et al., 2002). Um questionário foi enviado aos pais

para coletar dados socioeconômicos, antropométricos dos pais, de atividades

físicas e padrão alimentar das crianças, e sobre a prática do aleitamento materno,

incluindo duração da amamentação. A prevalência do aleitamento materno será

avaliada nos escolares em sobrepeso (incluindo obesidade) e os classificados

dentro do limite de normalidade. Também serão efetuadas análises estratificadas

por tipo de escola (pública e privada), gênero (masculino e feminino) e idade

(sete, oito, nove e dez anos de idade). Os dados serão expressos como média e

desvio padrão. O coeficiente de correlação de Pearson (r) será determinado para

testar as relações entre sobrepeso (incluindo obesidade) e o aleitamento materno.

A diferença entre os grupos será analisada através do teste do qui-quadrado e

teste-t de student.

Page 42: CURSO DE DOUTORADO EM SAÚDE COLETIVA

42

Alunos envolvidos: Graduação (2) / Especialização (0) / Mestrado acadêmico (3) /

Mestrado profissionalizante (0) / Doutorado (0). Integrantes: Maria Alice Altenburg

de Assis - Integrante / Sueli Grosseman - Integrante / Heide Gauche - Integrante /

Franciso de Assis Guedes Vasconcelos - Integrante /

Maria Cristina Marino Calvo - Coordenador.

Financiador: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.

9.17 Avaliação da Atenção Básica em Santa Catarina

Descrição: Esse projeto propõe-se a avaliar as ações na atenção básica em

saúde. O setor saúde no Brasil vem sofrendo importantes transformações nas

últimas décadas, entre as mudanças mais recentes está à implantação do

Programa Saúde da Família (PSF). Este vem sendo foco de inúmeras análises

acadêmicas e institucionais, no entanto, em virtude de sua complexidade, há a

necessidade de novas pesquisas que possibilitem a avaliação de sua implantação

e impacto sobre as condições de saúde da população. Em Santa Catarina, a

implantação do PSF iniciou-se em 1994, e desde então convênios entre o

Ministério da Saúde e os municípios foram paulatinamente assinados, ampliando

o número de municípios e de equipes que participam do programa. Porém,

somente a partir do parecer nº 1886/GM de 18 de dezembro de 1997 que vincula

os recursos financeiros à alimentação do Sistema de Informação da Atenção

Básica (SIAB), tem-se dados sobre o PSF. Com a finalidade de aprimorar a

avaliação e o monitoramento da Atenção Básica serão desenvolvidos vários

estudos utilizando diferentes possibilidades de enfoque. Um dos estudos utilizará

o paradigma de Donabedian para avaliação em saúde, com indicadores de

estrtura, processo e resultado para avaliar os municípios catarinenses quanto à

implantação do PSF. Outro estudo propõe-se a avaliar a qualidade da atenção

básica nos municípios catarinenses a partir do enfoque administrativo proposto

por Benno Sander, com o paradigma multidimensional de eficiência, eficácia,

efetividade e relevância. Um outro estudo a ser desenvolvido propõe o

aprimoramento dos indicadores do pacto da Atenção Básica.

Alunos envolvidos: Graduação (0) / Especialização (0) / Mestrado acadêmico (2) /

Mestrado profissionalizante (0) / Doutorado (3). Integrantes: Sérgio Fernando

Torres de Freitas - Integrante / Jair dos Santos Lapa - Integrante / Claudia F.

Page 43: CURSO DE DOUTORADO EM SAÚDE COLETIVA

43

Colussi - Integrante / Magali Geovana Ramlow Campelli - Integrante / DANIELA

ALBA NICKEL - Integrante / SIRLÉSIA VIGARINO SCALCO - Integrante / Dirceu

Scarati - Integrante

Maria Cristina Marino Calvo - Coordenador.

9.18 Diferenciais intra-urbanos em municípios de médio e pequeno porte em

santa catarina: preditores de cárie dentária

Descrição: A recente inclusão da Odontologia na Estratégia de Saúde da Família

impõe a necessidade de reordenação do modelo assistencial na área, pautado

nos princípios de integralidade, universalidade e eqüidade. OBJETIVO

GERAL:Propor modelos de predição de cárie dentária para grupos populacionais

homogêneos quanto aos indicadores sócio-demográficos em municípios de

pequeno e médio porte em Santa Catarina. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Eleger

as características socioeconômicas que melhor expressam os diferenciais intra-

urbanos no município de pequeno e médio porte em Santa Catarina.Conhecer a

prevalência e severidade da cárie dentária em crianças de 12 anos de idade em

grupos populacionais homogêneos destes municípios. Analisar o comportamento

da prevalência e severidade de cárie dentária segundo as características que

definirem o agrupamento das áreas homogêneas quanto à condição de

vida.Identificar fatores preditivos em relação à cárie dentária nos grupos

populacionais homogêneos. Estimar modelos de predição de cárie dentária para

os municípios a partir das características de condição de vida.. Situação: Em

andamento;

Alunos envolvidos: Graduação ( 2) .

Integrantes: Jefferson Luiz Traebert - Integrante / Maria Cristina Marino Calvo -

Integrante / João Luiz Gurgel - Integrante /

Josimari Telino de Lacerda - Coordenador.

Financiador(es): MS/SES-SC/FAPESC - Auxílio financeiro

9.19 Avaliação da atenção básica à saúde nos municípios sede de

regionais de saúde em Santa Catarina

Descrição: A gestão de sistemas de saúde, em geral, é avaliada indiretamente

pelos procedimentos realizados e pelos resultados obtidos. Esse estudo tem a

finalidade de avaliar a gestão do sistema de saúde com foco na atenção básica,

cuja responsabilidade é da gestão municipal. O objetivo é desenvolver um modelo

Page 44: CURSO DE DOUTORADO EM SAÚDE COLETIVA

44

de avaliação que agregue múltiplos indicadores e identifique as melhores práticas

de gestão. O pressuposto da proposta é de que eficácia, eficiência, efetividade e

relevância são condições necessárias para que a gestão de um sistema de saúde

exiba qualidade. Nessa perspectiva, será desenvolvido e aplicado um modelo de

avaliação da gestão de sistemas municipais de saúde sob esses quatro critérios,

utilizando a Análise Envoltória de Dados (DEA) como técnica de agregação dos

indicadores. Os municípios analisados são sedes das regionais de saúde do

estado. No modelo proposto, a atenção básica é dividida em 12 sub-áreas de

análise e para cada uma serão selecionados indicadores e medidas de eficiência,

eficácia, efetividade e relevância dentre os disponíveis nos sistemas de

informação do Ministério da Saúde, da Secretaria de Estado da Saúde e das

Secretarias Municipais de Saúde. Esse modelo de avaliação da gestão municipal

da saúde oferecerá subsídios ao gestor estadual para tomada de decisão no

financiamento e nos mecanismos regulatórios do sistema..

Alunos envolvidos: Doutorado ( 2) . Integrantes: Maria Cristina Marino Calvo -

Coordenador / Sergio Fernando Torres de Freitas - Integrante / Jair Lapa -

Integrante / Josimari Telino de Lacerda – Integrante.

9.20 Avaliação da gestão da atenção básica

Descrição: A necessidade de aperfeiçoar os sistemas de avaliação em saúde

inspira esse projeto de pesquisa, que parte do pressuposto de que eficácia,

eficiência, efetividade e relevância são condições necessárias para que a gestão

de um sistema de saúde exiba qualidade. Nessa perspectiva, será desenvolvido e

aplicado um modelo de avaliação da gestão de sistemas municipais de saúde sob

esses quatro critérios. Para essa finalidade pretende-se utilizar a Análise

Envoltória de Dados (DEA ) como técnica de agregação dos indicadores, de

forma a propiciar um conceito que permita emissão de juízo de valor sobre a

gestão municipal da atenção básica. A Análise Envoltória de Dados é uma

metodologia recente, de amplo emprego no estudo de produtividade e eficiência

técnica de organizações que empregam múltiplos insumos para gerar múltiplos

produtos, e permite identificar as melhores práticas por meio de fronteiras

empíricas de programação linear. Essa pesquisa é viável, inovadora e relevante.

A sua principal contribuição é metodológica e conceitual, pois considera

simultaneamente no modelo avaliativo de qualidade da gestão municipal de

atenção básica à saúde os critérios de eficiência, eficácia, efetividade e

Page 45: CURSO DE DOUTORADO EM SAÚDE COLETIVA

45

relevância. A escolha de municípios com até 50 mil habitantes permite o

desenvolvimento de medidas apropriadas para a grande maioria dos municípios

brasileiros, diferentemente de grande parte dos estudos avaliativos, concentrados

em núcleos urbanos mais populosos. Integrantes: Maria Cristina Marino Calvo -

Coordenador / Sergio Fernando Torres de Freitas - Integrante / Jair Lapa -

Integrante / Fátima Buchele - Integrante / Elza Berger Salema Coelho -

Integrante / Josimari Telino de Lacerda - Integrante.

9.21 Da herança à localização cerebral: uma história do determinismo

biológico na explicação de condutas

Descrição: Objetivo Geral: Traçar uma história comparativa e crítica de diferentes

tentativas realizadas no século XX para construir explicações biológicas para

condutas consideradas como socialmente indesejadas. Objetivos Específicos: -

analisar os diferentes argumentos utilizados para justificar o recurso a explicações

biológicas das condutas indesejadas no início do século pelos higienistas,

médicos e psiquiatras, cujas explicações estavam centradas na hereditariedade e

conseqüentemente no caráter orgânico e inato dos desvios; - analisar os

diferentes argumentos utilizados para justificar as explicações biológicas das

condutas indesejadas que aparecem nos recentes estudos da medicina, da

sociobiologia, da genética e da neurociência. Este projeto tem uma bolsa para o

coordenador PQ nivel 2. Tem um financiamento de 4.000 reais de CNPq. Uma

bolsa de iniciação cientifica de CNpq

Integrantes: 4 alunos de mestrado (PGSP), 3 alunos de doutorado (DICH), 1

aluno de graduação com bolsa de IC de CNPq (aluno de história)

Sandra Noemi Cucurullo Caponi - Coordenadora

:

Page 46: CURSO DE DOUTORADO EM SAÚDE COLETIVA

46

10. INFRAESTRUTURA

10.1 Infraestrutura física

A visita dos representantes da CAPES em 2002 e o conseqüente relatório

apresentado deixaram evidentes dificuldades que o corpo docente do programa já

havia explicitado inúmeras vezes à Reitoria da UFSC. O espaço físico do

programa era, como foi manifestado pelos representantes da CAPES, limitado e

insuficiente.

Atualmente, esta situação encontra-se parcialmente superada. O programa

possui um laboratório de ensino e pesquisa para seus alunos, composto por uma

biblioteca básica, microcomputadores e programas estatísticos. Além disso,

contamos com sala de aula de uso exclusivo do Programa, climatizada, que

dispõe de computador, aparelho multimídia, quadro negro, tela, retroprojetor e

aparelho de TV com DVD. Utilizamos ainda salas do Centro de Ciências da

Saúde, os auditórios da Biblioteca Central, bem como o auditório do Centro de

Ciências da Saúde para evento de maior porte como palestras, seminários e as

defesas de dissertação.

A partir do auxílio da Pró-Reitoria de Pós-Graduação e do trabalho

conjunto com os Coordenadores de Pós-Graduação dos outros Programas do

Centro de Ciências da Saúde da UFSC, foram obtidas verbas necessárias para a

construção de um prédio específico para os Programas de Pós-Graduação do

CCS. Além de um espaço comum (andar térreo) com 4 salas de aula

(compartilhadas com 4 programas), teremos um auditório e uma sala multimídia.

O prédio está com conclusão prevista para o ano de 2008. Toda a

organização da planta do projeto, detalhes de distribuição de espaço físico,

janelas, pontos de internet, espaço para instalação de data show fixo nas salas de

aula, já foram desenhados com o engenheiro responsável da Universidade e as

Coordenações de Pós Graduação do CCS.

Por fim, é importante ressaltar que desde maio de 2004, contamos com o

Centro de Convenções da UFSC com capacidade para 1.400 participantes. Neste

local foi realizado o Congresso Brasileiro de Ciências Sociais em Saúde e todo

apoio necessário para o evento foi assegurado pela instituição. No campus da

UFSC existem ainda o Restaurante Universitário, teatros, museus, serviços

bancários e de correio além de outros serviços.

Page 47: CURSO DE DOUTORADO EM SAÚDE COLETIVA

47

10.2 Infraestrutura - Biblioteca

O Programa possui um acervo de livros próprios para a consulta de

professores e alunos. Além disso, possui um franco acesso aos principais

periódicos da área de saúde coletiva. Alunos e professores possuem fácil acesso

à Biblioteca através do Portal da CAPES, onde o acervo está todo disponibilizado.

Através do convênio com a Secretaria de Estado da Saúde de Santa

Catarina foi possível adquirir a totalidade de livros nacionais e estrangeiros

solicitados pelo corpo docente do Programa.

Temos ainda acesso à Biblioteca Universitária da UFSC, um órgão

suplementar vinculado à Vice-Reitoria, e coordena o sistema de Bibliotecas. Este

sistema é composto pela Biblioteca Central e por 7 Bibliotecas Setoriais

(BSCCSM-Medicina, BSCCSO- Odontologia, BSCCA-Agrárias, BSCAC-Col.

Agrícola Camboriú, BSCAA-Col. Agrícola Araquarí, BSCFM-Física e Matemática,

BSCA-Colégio de Aplicação, BSCED-Educação), com uma centralização

administrativa e técnica. Em 1995, o prédio da Biblioteca Central foi ampliado em

3.594m2 , resultando uma área de 9.134m2, sendo inaugurado em maio de 1996.

10.3 Infraestrutura - Recursos de Informática

O PPGSP dispõe, atualmente, de três salas exclusivas para atividades de

pesquisa e um laboratório de informática para alunos totalizando 15

microcomputadores e impressoras. Há um micro para cada professor em suas

salas de trabalho. Alunos têm ainda amplo acesso ao Laboratório de Informática

do Centro de Ciências da Saúde, que dispõe de trinta microcomputadores ligados

à rede e do laboratório geral da UFSC. Todos os participantes do Programa,

incluindo alunos regulares, têm contas de acesso à Internet de forma gratuita.

Consideramos ter conseguido um avanço considerável na melhoria do espaço

físico nos últimos anos. Diversos projetos de pesquisa financiados pela SES

(Secretaria de Estado de Saúde), FUNCITEC, FUNPESQUISA, CNPq, além dos

recursos da CAPES destinados ao programa possibilitaram a compra de novos

computadores, impressoras a jato de tinta, impressoras laser e scaners.

Page 48: CURSO DE DOUTORADO EM SAÚDE COLETIVA

48

11. OUTRAS INFORMAÇÕES

11.1 Intercâmbios Internacionais:

- O Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública mantém intercâmbio com o

Instituto Karolinska, da Suécia, através do desenvolvimento de projetos de

pesquisa conjuntos. O Instituto Karolinska tem contribuído com cessão de banco

de dados, apoio de infra-estrutura, utilização de softwares e passagens. Uma

aluna de mestrado, egressa de nosso Programa em 2005, realiza seu doutorado

nesta instituição.

- O programa mantém intercâmbio com a Universidade de Perúgia - Itália, assim

como com a equipe européia de Antropologia médica coordenada pelo Professor

Túlio Seppili desta Universidade.

- Convênio internacional foi realizado com a École de Hautes Étudies en Sciences

Sociales de Paris, França. Além disso, a pesquisa desenvolvida por professor do

programa no “Centre de Recherches Historiques” da EHESS possibilitou uma

parceria com o Centre de Recherches Historiques do Instituto Pasteur.

- Docentes do Programa desenvolvem projetos de pesquisa junto a University

College London e Oxford University da Inglaterra e University of Otago da Nova

Zelândia.

11.2 Intercâmbios com Universidades e Instituições Nacionais

Alguns docentes prestam assessoria/consultoria para instituições governamentais

como o Ministério da Saúde nas áreas de Qualificação da Atenção Básica,

Assessoria à Coordenação Nacional de Saúde Bucal e Equipe Técnica do

Programa de Reorientação da Formação Profissional em Saúde (PROSAÚDE) e

Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina.

Outras atividades regulares de intercâmbio têm sido intensificadas com diversos

programas de pós-graduação como: Mestrado em Nutrição (UFSC), Mestrado em

Educação Física (UFSC), Mestrado e Doutorado em Odontologia (UFSC);

Mestrado e Doutorado em Enfermagem (UFSC), Doutorado Interdisciplinar em

Page 49: CURSO DE DOUTORADO EM SAÚDE COLETIVA

49

Ciências Humanas (UFSC). Esta contribuição tem se dado através de disciplinas

ministradas regularmente por Professores do Programa, pela participação em

bancas de defesa de Dissertações e Teses de Doutorado, assessoria técnica para

elaboração de projetos, organização conjunta de cursos e Seminários, entre

outros. Existe também uma colaboração estreita com a USP, FIOCRUZ e UFPel

através da participação de Professores de nosso departamento em Bancas de

Mestrado e Doutorado destas instituições e de professores destas instituições em

atividades do nosso Programa. Projeto de pesquisa em parceria com o Centro de

Pesquisas Epidemiológicas da Universidade Federal de Pelotas vem sendo

desenvolvido por dois de nossos docentes do programa. Existe uma estreita

colaboração com a ENSP-FIOCRUZ, professores de nosso programa foram

convidados a participar com seus trabalhos no site "Esterisco" organizado pelo

Professor Dr. Luiz David Castiel, assim como a publicar no livro sobre Promoção

da Saúde organizado pela Professora Dra. Dina Czeresnia, ambos desta

Instituição.