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ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS PELA VIA PARENTERAL Por Profª Gisele Simas dos Santos

Curso de injetáveis

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Administração de Medicamentos

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Page 1: Curso de injetáveis

ADMINISTRAÇÃO DE

MEDICAMENTOS PELA VIA

PARENTERAL

Por Profª Gisele Simas dos Santos

Page 2: Curso de injetáveis

FATORES QUE DETERMINAM

A ESCOLHA DA VIA

• Tipo de ação desejada

• Rapidez de ação desejada

• Natureza do medicamento

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• ENTERAIS

• PARENTERAIS

• TÓPICA

• INALATÓRIA

CLASSIFICAÇÃO

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VIA INTRAMUSCULAR

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Via Intramuscular

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Locais de aplicação

• REGIÃO DELTOIDEANA OU FACE LATERAL DO BRAÇO (MÚSCULO DELTÓIDE)

Evitar aplicar em:

•Adultos muito magros;• Crianças abaixo de 10 ano

• Idosos;• Injeções muito freqüentes• Volume acima de 3,0 ml

Page 12: Curso de injetáveis

Locais de aplicação

• GLÚTEO OU NÁDEGA (MÚSCULO GLÚTEO MÁXIMO)

Evitar aplicar

• volumes maiores que 5 ML

• Crianças menores de 2 anos

Page 13: Curso de injetáveis

Locais de aplicação

• REGIÃO ANTEROLATERAL DA COXA

(MÚSCULO VASTO LATERAL DA COXA)

Um dos locais mais confortáveis

para aplicação, é considerado

local seguro para aplicação em

adultos e principalmente em

crianças menores de 2 anos.

Page 14: Curso de injetáveis

Região Ventro GlúteaAplicação é realizada no terço médio do

músculo glúteo lateral, que constitui o

quadril. E considerado o local mais seguro

e indolor para aplicação intramuscular,

porém devido ao

desconhecimento por parte do paciente e

também do profissional, este local

normalmente não é

lembrado para realização da injeção.

O local é seguro e ideal para aplicação em

adultos, idosos e crianças.

Page 15: Curso de injetáveis

TÉCNICA EM Z

• Está técnica é muito usada em aplicaçõesintramusculares de medicamentos oleosos (ex.:

anticoncepcionais) ou a base de ferro, pois evita orefluxo (evitando perda de medicamento),nódulos, ou inflamações quando ocorre retomodestes tipos de medicamentos. O local ideal pararealizar esta técnica é a região dorso-glútea.

Page 16: Curso de injetáveis

• Técnica: após preparo da medicação e anti-sepsia das

mãos conforme descrito anteriormente, puxar firmemente

a pele para baixo ou para o lado com a parte lateral da

mão;

• Introduzir a agulha com movimento firme mantendo a pele

puxada;

• Verificar se existe refluxo de sangue aspirando lentamente,

caso não ocorra, aplicar lentamente;

• Retirar a agulha e somente depois soltar a pele. Desta

maneira a pele fechará a saída impedindo o retomo do

medicamento injetado.

Page 17: Curso de injetáveis

VIA INTRA-MUSCULAR - VANTAGENS

• Efeito rápido com segurança

• Via de depósito ou efeitos sustentados

• Fácil aplicação

Page 18: Curso de injetáveis

VIA INTRA-MUSCULAR - DESVANTAGENS

• Dolorosa

• Substâncias irritantes ou com pH diferente

• Não suporta grandes volumes

• Absorção relacionada com tipo de substância:

• sol. aquosa - absorção rápida

• sol. oleosa - absorção lenta

Formas farmacêuticas: injeções

Músculos: deltóide, glúteo, vasto lateral,

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VIA INTRA-MUSCULAR - RECOMENDAÇÕES

• Auxílio na absorção: calor/ massagens

• Retardamento na absorção: gelo

• Locais de aplicação:deltóide, glúteo, ventro-glúteo

• Posição da agulha: perpendicular ao músculo

• Aspirar antes da aplicação

• Escolha do bizel

• Pessoal treinado

• Assepsia local

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VIA INTRA-MUSCULAR - RISCOS

• Trauma ou compressão acidental de nervos

• Injeção acidental em veia ou artéria

• Injeção em músculo contraído

• Lesão do músculo por soluções irritantes

• Abcessos

Page 21: Curso de injetáveis

VIA ENDOVENOSA

É a administração de uma droga diretamente

na veia, a fim de obter uma ação imediata

do medicamento.

Page 22: Curso de injetáveis

• Vias de contato direto com o sistema circulatório periférico;

• Acesso para infusão de soros,

medicamentos e hemoderivados;

Page 23: Curso de injetáveis

INDICAÇÕES:

• Infusão de drogas, fluidos, hemoderivados

direto no sistema circulatório;

• Substância para ação rápida;

• Infusão contínua/intermitente/bolus;

• Manter acesso venoso;

Page 24: Curso de injetáveis

DISPOSITIVOS

UTILIZADOS

Page 25: Curso de injetáveis

EQUIPOInfusão intermitente ou contínua

Page 26: Curso de injetáveis

DISPOSITIVOS UTILIZADOS

• Infundir baixos volumes e medicação em

bollus;

Cateteres Agulhados- tipo “butterfly”

Page 27: Curso de injetáveis

DISPOSITIVOS UTILIZADOS

• Tempo de permanência e flexibilidade

maiores;

Cateteres flexíveis- tipo “abocath”

Page 28: Curso de injetáveis

Scalp X Abocath

Possuem uma extremidade destinada à PERFURAÇÃO e à

penetração das estruturas corporais e outra, ao “plug

adaptador”, para promover CONEXÕES com seringa(s) ou

equipo(s) ( ARREGUY-SENA, 2002).

Page 29: Curso de injetáveis

COMO ESCOLHER ENTRE OS DISPOSITIVOS ?

Finalidade e o tempo previsto!

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• Abocath Scalp

Page 31: Curso de injetáveis

CURIOSIDADE:

FONTE: CIRÚRGICA PASSOS - PR

Cateter intravenosomodelo

Angiocath - BD (Similar do Abocath

e Jelco) 14G

R$ 2,50

Scalp G asepto BDR$ 1,10

Page 32: Curso de injetáveis

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA

Avaliar condições físicas e objetivo da punção;

Lavar as mãos;

Reunir os materiais;

Page 33: Curso de injetáveis

Bandeja;

Dispositivo para punção;

Algodão;

Álcool 70%;

Gazes;

Garrote ou torniquete;

Luvas de procedimento;

Esparadrapo ou micro-pore;

Suporte para o braço*;

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA

Materiais utilizados:

Page 34: Curso de injetáveis

Material utilizado:

• Seringa

• Agulhas 40x12 / 25x7 (preta)

• Medicamento

Page 35: Curso de injetáveis

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA

Explicar o procedimento ao paciente;

Abrir a embalagem do dispositivo;

Separar os fixadores (adesivos);

Escolher a veia após garrotear a região;

Page 36: Curso de injetáveis

GARROTEAMENTO

Garrote mais comum Outros tipos

Geralmente de látex, é um cinto flexível que retém o sangue

venoso e o ingurgitamento da veia para facilitar a

visualização da veia no momento da punção.

Page 37: Curso de injetáveis

LOCAIS INDICADOS PARA PUNÇÃO PERIFÉRICA

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA

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Page 39: Curso de injetáveis
Page 40: Curso de injetáveis

DESCRIÇÃO DA TÉCNICACalçar luvas;

Fazer anti-sepsia do local escolhido;

Introduzir a agulha (ângulo de 30 a 40 graus);

Retirar garrote;

Conectar ao equipo;

Realizar a fixação e identificar a punção;

Page 41: Curso de injetáveis

DESCRIÇÃO DA TÉCNICAFixação de scalp:

Esparadrapo

impermeável

Fita

hipoalergênica

Page 42: Curso de injetáveis

MONITORAMENTO

• Observar sinais de inflamação;

• Máximo de 72 horas por acesso;

• Manter identificação visível;

• Caso o cateter obstrua, realizar nova punção em local

diferente;

• Cuidado para não provocar embolia;

ASSISTÊNCIA DE QUALIDADE

Page 43: Curso de injetáveis

ATENÇÃO!!!

HEPARINIZAÇÃO OU SALINIZAÇÃO NOS DISPOSITIVOS ?

ACESSOS

PERIFÉRICOS

SOLUÇÃO SALINA

ACESSOS

CENTRAIS

HEPARINA

(HOWARD & SWEARINGEN, 2001)

“Obedeça a rotina da própria instituição”

?

Page 44: Curso de injetáveis

VIA ENDOVENOSA - COMPLICAÇÕES

• Flebites, tromboflebites, acidentes embólicos

• Infecções

• Extravasamento

• Necrose

• Sobrecarga circulatória

• Reações alérgicas

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Page 47: Curso de injetáveis

Extravasamento:

Hematoma:

Page 48: Curso de injetáveis

Trombose e Tromboflebite:

Page 49: Curso de injetáveis

Vantagens :

• Efeito farmacológico imediato.

• Controle da dose.

• Admite grandes volumes.

• Permite substâncias com pH diferente da

neutralidade.

Page 50: Curso de injetáveis

Desvantagens:

• É necessário assepsia.

• Pode provocar dor.

• A velocidade de início é muito rápida,

podendo causar uma resposta cardiovascular

com drogas que normalmente tem efeitos

mínimos no sistema cardiovascular.

Page 51: Curso de injetáveis

VIA ENDOVENOSA - DESVANTAGENS

• Efeito farmacológico imediato

• Material esterilizado

• Pessoal competente

• Irritação no local da aplicação

• Facilidade de intoxicação

• Acidente tromboembólico

Page 52: Curso de injetáveis

VIA SUBCUTÂNEA

• Absorção constante e lenta

• Implante de Pellets (sobre a pele)

• Substâcias não irritantes (terminais nervosos)

Page 53: Curso de injetáveis

• Uma medicação injetada nos tecidos adiposos

(gordura), abaixo da pele, se move mais

rapidamente para a corrente sangüínea do que por

via oral. A injeção subcutânea permite uma

administração medicamentosa mais lenta e gradual

que a injeção intramuscular, ela também provoca

um mínimo traumatismo tecidual e comporta um

pequeno risco de atingir vasos sanguíneos de

grande calibre e nervos.

Page 54: Curso de injetáveis

• Absorvida principalmente através dos capilares, as

medicações recomendadas para injeção

subcutânea incluem soluções aquosas e suspensões

não irritantes contidas em 0,5 a 2,0 ml de líquido.

Page 55: Curso de injetáveis

• A heparina e a insulina, por

exemplo, são geralmente

administradas via subcutânea.

Para os casos emergências de

reação anafilática, pode-se

administrar adrenalina 1:1000

pm via subcutânea.

Page 56: Curso de injetáveis

• Os locais mais comuns de

injeção subcutânea são a face

externa da porção superior do

braço, face anterior da coxa,

tecido frouxo do abdômen

inferior, região glútea e dorso

superior.

Page 57: Curso de injetáveis

• A injeção é realizada através de uma agulha

relativamente curta. Ela é contra-indicada em

locais inflamados, edemaciados, cicatrizados ou

cobertos por uma mancha, marca de nascença ou

outra lesão. Elas também podem ser contra-

indicadas em pacientes com alteração nos

mecanismos de coagulação

Page 58: Curso de injetáveis

Modo de Aplicação

• Selecione um local de injeção

apropriado;

• Limpe o local da injeção com

um chumaço de algodão com

álcool, iniciando pelo centro do

local e movendo para fora em

movimento circular. Permita

que a pele seque sempre antes

de injetar a medicação para

evitar uma sensação de picada

pela introdução de álcool nos

tecidos subcutâneos;

Page 59: Curso de injetáveis

• Com a sua mão não dominante,

agarre a pele ao redor do ponto de

injeção firmemente para elevar o

tecido subcutâneo, formando uma

dobra de gordura de 2,5cm;

• Segurando a seringa com a sua mão

dominante , insira a bainha da

agulha entre os dedos anular e

mínimo da sua outra mão enquanto

agarra a pele ao redor do ponto de

injeção. Puxe para trás a seringa

com a sua mão dominante para

descobrir a agulha agarrando a

seringa como um lápis. Não toque a

agulha;

Page 60: Curso de injetáveis

• Posicione a agulha com o bisel lateralizado;

• Insira a agulha rapidamente em um único

movimento. Libere a pele do paciente para evitar

a injeção da medicação em um tecido comprimido

e irritar as fibras nervosas;

• Após a injeção, remova a agulha delicadamente

(mas de forma rápida) na mesma angulação

utilizada para a inserção;

Page 61: Curso de injetáveis
Page 62: Curso de injetáveis

VIA INTRADÉRMICA

• Fácil acesso

• Ações locais e sistêmicas

• Vacinas e testes alergenos

Formas farmacêuticas: cremes, pomadas, patch,

Page 63: Curso de injetáveis

Indicações

Vacinas

Testes diagnósticos

Page 64: Curso de injetáveis

Injeção intradérmica

Camadas da pele

Page 65: Curso de injetáveis

Formação de uma pápula no

local administrado

Page 66: Curso de injetáveis

Técnica Incorreta

Erro de angulação ou dosagem

Abscessos

Lipodistrofia

Laceração nervosa

por inoculação errada

do fármaco

Page 67: Curso de injetáveis

Via intradérmica

Quantidade mínima (0,01ml a

0,1ml)

Absorção lenta e local

Baixa absorção sistêmica

Efeito local

Page 68: Curso de injetáveis

Locais de Aplicação

Face ventral do antebraço

Facilmente acessível

Ausente de pêlos

Page 69: Curso de injetáveis

Técnicas de Aplicação da Injeção

Intradérmica

Materiais utilizados:

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Procedimento

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Page 72: Curso de injetáveis

Reação após injeção intradérmica

Page 73: Curso de injetáveis

Vantagens

BCG

PPD

Page 74: Curso de injetáveis

Desvantagens

Via restrita

Pequenos volumes – de 0,1 a

0,5 mililitros

Absorção pobre e lenta

Usadas em reações de

hipersensibilidade

-Provas de PPD

-Provas alérgicas

-Aplicação de vacinas: BCG

Page 75: Curso de injetáveis

OUTRAS VIAS PARENTERAIS

• INTRAARTERIAL

• INTRATECAL

• INTRAPERITONEAL

• INTRACEREBROVENTRICULAR

• SUBARACNOIDE

• EPIDURAL

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OUTRAS VIAS DE ADMINISTRAÇÃO

• INTRAOCULAR

• PULMONAR

• TRANSMUCOSAS

• DÉRMICA

• NASAL

• ACIDENTAL

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Page 80: Curso de injetáveis

SILVA, P. Farmacologia. 6 ed. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

KATZUNG, B.G. Farmacologia Básica e Clínica. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara

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Page 81: Curso de injetáveis

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