Upload
others
View
2
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DO EXÉRCITO
CENTRO DE CAPACITAÇÃO FÍSICA DO EXÉRCITO
ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO EXÉRCITO
CURSO DE INSTRUTOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA
ALUNO: Marcos Antônio de Souza Filho - 1º Ten
ORIENTADOR: Cláudia de Mello Meirelles - Prof.ªDrª
INGESTÃO ALIMENTAR E DISPONIBILIDADE DE ENERGIA NOS
ATLETAS DA SELEÇÃO BRASILEIRA DE PENTATLO MILITAR NO ANO
DE 2020
Rio de Janeiro-RJ
2020
1
ALUNO: Marcos Antônio de Souza Filho – 1º Ten
INGESTÃO ALIMENTAR E DISPONIBILIDADE DE ENERGIA NOS
ATLETAS DA SELEÇÃO BRASILEIRA DE PENTATLO MILITAR NO ANO
DE 2020
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial
para conclusão da graduação em Educação Física na Escola de
Educação Física do Exército.
ORIENTADOR: Cláudia de Mello Meirelles - ProfªDrª
Rio de Janeiro-RJ
2020
2
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DO EXÉRCITO
CENTRO DE CAPACITAÇÃO FÍSICA DO EXÉRCITO
ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO EXÉRCITO
ALUNO: Marcos Antônio de Souza Filho - 1º Ten
TÍTULO: INGESTÃO ALIMENTAR E DISPONIBILIDADE DE ENERGIA NOS ATLETAS
DA SELEÇÃO BRASILEIRA DE PENTATLO MILITAR NO ANO DE 2020
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Aprovado em ____ de ___________ de 2020
Banca de Avaliação
__________________________________________ Ângela Nogueira Neves – Profª Drª – EsEFEX
Avaliador
__________________________________________ Laércio Camilo Rodrigues – Maj – EsEFEX
Avaliador
__________________________________________ Michel Moraes Gonçalves – Ten Cel – EsEFEX
Avaliador
3
SOUZA FILHO, Marcos Antônio de. Ingestão alimentar e Disponibilidade de Energia nos atletas da seleção brasileira de pentatlo militar no ano de 2020. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Educação Física). Escola de Educação Física do Exército. Rio de Janeiro – RJ, 2020.
RESUMO INTRODUÇÃO: O conceito de Disponibilidade de Energia (DE) vem sendo sugerido como a melhor estratégia para verificar o balanço energético em atletas. O presente estudo buscou avaliar se a ingestão alimentar dos atletas da seleção brasileira de Pentatlo Militar está de acordo com o conceito de DE. MÉTODOS: Foram submetidos nove atletas à avaliação, incluindo equipe masculina e equipe feminina. Para calcular a DE foi subtraído dos Valores Energéticos Totais da dieta (VET) o Gasto Energético com Atividades Físicas (GAEF) e o resultado foi dividido pela massa magra (mm). Para quantificar o VET os atletas preencheram um registro alimentar de 3 dias; para o GAEF, foram utilizados como referência os valores de equivalentes metabólicos (METs) do Compêndio de Atividades Físicas; e para o cálculo da massa magra (mm), foi utilizado o protocolo de três dobras cutâneas proposto por Jackson e Pollock e a equação de Siri. Para a avaliação estatística foi realizado o teste de aderência à normalidade de Shapiro-Wilk. RESULTADOS: Constatou-se inadequação de DE quando comparado ao recomendado pela American College of Sports Medicine (ACMS) para as mulheres e, embora até o momento, não haja diretrizes prescrevendo uma DE ideal para homens, valores abaixo do referencial (<40 kcal/kg mm/dia) citado em estudos foram encontrados para os atletas da equipe masculina. Apenas uma atleta da equipe feminina apresentou um valor acima do que é considerado como ingestão mínima para a manutenção da saúde (>30 kcal/kg mm/dia). CONCLUSÃO: Somente um atleta estava com a DE dentro da faixa considerada como mínima para a manutenção da saúde, desta forma, faz-se necessária uma supervisão médica e acompanhamento de nutricionista esportivo para rever ingestão alimentar dos atletas da seleção brasileira de Pentatlo Militar e garantir mínimas ocorrências de saúde adversas ao longo do treinamento, bem como evitar queda no rendimento. Palavras-chave: balanço energético, Compêndio de Atividades Físicas, desempenho, esportes militares, saúde
4
SOUZA FILHO, Marcos Antônio de. Food intake and Energy Availability in athletes from the Brazilian Military Pentathlon team in 2020. Course Conclusion Paper (BS in Physical Education). Physical Education College of the Brazilian Army. Rio de Janeiro – RJ, 2020.
ABSTRACT INTRODUCTION: The concept of Energy Availability (EA) has been suggested as the best strategy to check the energy balance in athletes. The present study sought to assess whether the food intake of athletes from the Brazilian Military Pentathlon team is in accordance with the concept of EA. METHODS: nine athletes were submitted to the evaluation, including men's team and women's team. To calculate the EA, the Energy Expenditure on Exercise (EEE) was subtracted from the Energy Intake (EI) and the result was divided by the Fat Free Mass (FFM). To quantify the EI, athletes filled out a 3-day food record; for EEE, the values of metabolic equivalents (METs) of the Compendium of Physical Activities were used as a reference; and for the calculation FFM, the three skinfold protocol proposed by Jackson and Pollock and the Siri equation were used. For the statistical evaluation, the Shapiro-Wilk adherence test was performed. RESULTS: Inadequacy of EA was found when compared to that recommended by the American College of Sports Medicine (ACMS) for women and, although so far, there are no guidelines prescribing an ideal EA for men, values below the benchmark (<40 kcal/kg FFM/d) mentioned in studies were found for male team athletes. Only one athlete from the female team showed a value above what is considered as the minimum intake for maintaining health (> 30 kcal/kg FFM/d). CONCLUSION: Only one athlete had EA within the range considered to be minimum for maintaining health, so it is necessary medical supervision and monitoring by a sports nutritionist to review the food intake of athletes from the Brazilian Military Pentathlon team and ensure minimal occurrences adverse health conditions during training, as well as avoiding a drop in performance. Key words: energy balance, Compendium of Physical Activities, performance, military sports, health
5
INTRODUÇÃO
Resultados expressivos na carreira esportiva dependem da combinação de diversos
fatores, entre eles um bom desenvolvimento físico, técnico e psicológico, que por sua vez
necessitam de uma estrutura pessoal capaz de sustentar a elevada carga de estímulos do
treinamento desportivo. A alimentação adequada fornece o apoio necessário para construir essa
estrutura pessoal e atender às demandas de combustível das atividades físicas e funções cognitivas
(1).
A nutrição esportiva ganhou espaço dentro do cenário esportivo e se tornou alvo de
grande interesse por parte dos atletas e seus técnicos, uma vez que a ingestão alimentar influencia
diretamente o desempenho na prática esportiva, seja na melhoria da performance e obtenção de
melhores resultados ou nos diversos aspectos negativos decorrentes de uma ingestão calórica não
condizente à energia demandada ou ingestão incorreta de nutrientes (2).
Um balanço energético desequilibrado decorrente da ingestão calórica insuficiente
e/ou gasto energético excessivo (3) pode causar diversas influências fisiológicas negativas, por
exemplo na taxa metabólica basal, função menstrual, saúde óssea, síntese proteica, saúde
cardiovascular e imunidade (4). Além disso, de acordo com a Sociedade Brasileira de Medicina
do Esporte (SMBE) (5), a ingestão insuficiente de macro e micronutrientes em atletas podem
ocasionar perda de massa muscular, maior incidência de lesão e risco de overtraining (6) -
condição associada à diminuição do desempenho esportivo devido a um aumento no volume e/ou
intensidade da atividade física sem recuperação adequada e/ou devido a uma dieta inadequada (7).
Resultados de ingestão dietética em atletas militares de triátlon do Exército Brasileiro
antes de uma prova de IRONMAN®, obtidos por Santos (8), apontaram um consumo energético
inadequado em relação às recomendações sobre nutrição esportiva, tanto na ingestão habitual em
semana de treino quando na véspera de uma prova IRONMAN®.
Essa alimentação inadequada foi observada também em dois estudos distintos feitos
com a equipe brasileira de pentatlo militar. No primeiro estudo, em 2014, com 10 atletas, foi
constatado que apenas dois integrantes da equipe estavam com o consumo energético dentro do
esperado e os demais estavam abaixo do valor recomendado (9). No segundo estudo, em 2019,
que também avaliou 10 atletas, resultados semelhantes foram encontrados, a saber 7 atletas
estavam com ingestão energética abaixo da recomendada, evidenciando uma dieta hipocalórica, e
apenas três estavam acima do recomendado (10).
O pentatlo militar é constituído por cinco provas: tiro com rifle standard (200 ou 300
metros) dividida em tiro lento e tiro rápido; pista de obstáculos com 500 metros contendo vinte
obstáculos militarizados; natação utilitária em uma raia de 50 metros com quatro obstáculos;
lançamento de granadas, simbolizadas por pesos que são lançados com precisão e à distância; e,
6
por fim, a corrida através Campo (8 km para homens e 4 km para mulheres) (11). Esse Desporto
Militar simula situações de combate e trabalha múltiplas capacidades importantes no campo de
batalha (12), por isso recebe especial atenção no meio militar, especificamente sob a égide das
Instruções Gerais para os Desportos no Exército (IG 10-39) (13), que tem por finalidade regular a
prática dos desportos no âmbito do Exército Brasileiro (EB) e caracteriza Desporto Militar como
“toda a atividade desportiva que interessa direta ou indiretamente à eficiência individual ou
coletiva dos integrantes das Forças Armadas (FA)”.
A avaliação do balanço energético vem sendo realizada nos estudos, como os citados
anteriormente, através de técnicas pensadas para populações moderadamente ativas e sedentárias,
entretanto, existem limitações para o uso dessa abordagem em atletas, uma vez que a Taxa
Metabólica Basal (TMB) em sedentários representa 60-80% do Gasto Energético Total (GET),
diferentemente dos atletas, que possuem 38-47% do GET referente à TMB e uma proporção de
aproximadamente 50% referente ao Gasto Energético com Atividades Físicas (GAEF). Desta
forma, o conceito de Disponibilidade de Energia (DE) vem sendo sugerido como a melhor
estratégia para realizar essa análise. (1)
A DE é um conceito utilizado para verificar se a ingestão de energia está adequada aos
requisitos de treinamento físico, saúde e função vitais (14). Seu cálculo é realizado ao subtrair dos
Valores Energéticos Totais da dieta (VET) o Gasto Energético com Atividades Físicas (GAEF)
(1, 15) e a normalização desse valor para a massa magra (mm), uma vez que essa composição
corporal afeta diretamente os níveis de gastos energéticos (16). O GAEF pode ser estimado através
da utilização das US Dietary Guidelines de 2015 (17) e Dietary Reference Intakes (DRIs) (18),
entretanto, essas metodologias geralmente subestimam os requisitos dos atletas, ao contrário da
utilização de registros de atividades físicas com estimativas subjetivas de suas intensidades e
equivalentes metabólicos (METs) (19, 20).
Estudos indicam que uma DE equivalente a 45 kcal/kg mm/dia pode ser associado com
o equilíbrio de energia e saúde ótima, 30 kcal/kg mm/dia seria a ingestão mínima para a
manutenção da saúde em mulheres e 40 kcal/kg mm/dia em homens, enquanto valores mais baixos
estão associados com deficiência em uma variedade de funções corporais (15), por exemplo à
Deficiência Relativa de Energia no Esporte (RED-S). A RED-S é definida como uma descrição
inclusiva de todo o conjunto de fatores fisiológicos e complicações observadas em atletas do sexo
masculino e feminino que não consomem energia adequada aos conceitos de DE (4). Foram
descritas consequências negativas para a saúde óssea, função menstrual, endócrino, metabólica,
hematológica, de crescimento e de desenvolvimento psicológico, cardiovascular, gastrointestinal
e sistemas imunológicos, relacionadas às RED-S. Além disso, pesquisas associaram baixos níveis
de DE à resistência reduzida, aumento do risco de lesões, diminuição da resposta ao treinamento,
7
julgamento prejudicado, coordenação aumentada, diminuição da concentração, irritabilidade,
depressão, diminuição das reservas de glicogênio e diminuição da força muscular (4).
A mesma realidade deficitária em relação ao consumo energético em atletas foi
observada como uma baixa DE em diversos estudos (22-32), nos mais variados esportes, entretanto
esportes militares ainda não foram estudados através desse conceito. Tendo em vista a importância
do monitoramento do gasto e ingestão energética na dieta como parte integrante de um programa
de treinamento de longo prazo (33), este estudo tem como objetivo avaliar a Ingestão alimentar
dos atletas da seleção brasileira de Pentatlo Militar e verificar se a mesma está de acordo com o
conceito de DE.
8
MÉTODOS
Este é um estudo original, transversal e descritivo. A pesquisa foi inserida na
Plataforma Brasil e aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital da Força Aérea do
Galeão de acordo com o parecer número 2.274.773 de 14 de setembro de 2017.
Procedimentos
A participação no estudo foi voluntária e primeiramente foi feito contato com o Chefe
de Equipe com a finalidade de verificar a possibilidade de participação dos atletas, após a
confirmação, conforme resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde, todos os participantes
assinaram voluntariamente o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE - Anexo 1).
Para avaliação do perfil antropométrico, foram avaliadas as seguintes variáveis:
estatura, massa corporal e três dobras cutâneas (DC) (tricipital, suprailíaca e coxa para as mulheres
e peitoral, abdominal e coxa para os homens), com os participantes trajados com roupas leves e
sem sapatos seguindo o protocolo proposto por Filho (34). Cada DC foi medida três vezes em
forma de circuito por um único avaliador, sendo considerada como valor final a média entre os
registros e a densidade corporal foi estimada pela equação do somatório de três DC proposto por
Jackson e Pollock para homens (1978) e mulheres (1980) (35). O resultado foi convertido em
percentual de gordura corporal (%GC) por meio da equação proposta por Siri (1961) (36).
Os atletas preencheram um registro alimentar de 3 dias, sendo 1 dia referente ao final
de semana, nos quais tiveram que discriminar tudo o que ingeriam ao longo de cada dia, durante
um período específico de treinamento. O método de inquérito alimentar ainda é considerado, para
situações como esta, a mais fidedigna forma de coleta da informação (37). Foi levado em
consideração, na alimentação das amostras, apenas os macronutrientes (proteínas, carboidratos e
lipídios), que foram convertidos em gramas para a análise quantitativa de energia e nutrientes
ingeridos, e analisados utilizando o software Programa de Apoio à Nutrição, NutWin®, versão 1.6
desenvolvido por Anção et. al. (2009). A partir da ingestão calórica foi subtraído o GAEF e
normalizado para a massa magra, de acordo com o conceito de DE. Dois exemplos desse cálculo
foram oferecidos na Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, Periódico do Instituto Brasileiro de
Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício (22), e podem ser encontrados no quadro abaixo
(Figura 1):
9
Figura 1 – Exemplos de cálculo da DE
Os técnicos forneceram cópias de Quadros de Treinamento Semanal, que foram
utilizados para mensurar o GAEF utilizando como referência os valores de gasto calórico do
Compêndio de Atividades Físicas (CAF), proposto por Ainsworth em 1993 e atualizado em 2011
(21).
Para quantificar o equivalente metabólico dos treinos neuromusculares foi utilizado o
código 2035 referente a Treinos de circuito de esforço vigoroso, com movimentos aeróbicos e
descanso mínimo, tendo em vista as características da sessão neuromuscular realizada pela equipe.
Para os treinos de tiro foi utilizado o código 4140, referente a Tiro com rifle deitado. Para os
treinos de Pista de Pentatlo Militar foi utilizado como referência o código 12170 referente a
Treinamentos de corrida com escadas e subidas. Para os treinos de natação foram utilizados os
códigos 18280, 18240 e 18230, respectivamente referentes à Natação crawl esforço vigoroso,
Natação estilo livre esforço moderado fazendo alusão aos exercícios educativos e com
implementos e Natação livre, rápida e de esforço vigoroso fazendo alusão à Pista de Natação
Utilitária. Para os treinos de Lançamento de granada foram utilizados como referência os códigos
15732 e 15620, referentes a Lançamento de peso e Arremesso de softball, baseball e similares,
respectivamente, e realizada uma média de seus valores de METs, tendo em vista não existir a
descrição da modalidade Lançamento de granada no CAF e as modalidades em questão são as que
mais se assemelham à modalidade do Pentatlo Militar. Para os treinos de Corrida foram utilizados
os códigos 12029 a 12135, referentes às diferentes velocidades de corrida presentes nas sessões de
treino.
Os dados foram tabulados em um arquivo do programa Excel, da empresa Microsoft,
versão 2019, e dúvidas a respeito da constituição das refeições e suas quantidades exatas foram
sanadas via internet. Como forma de retorno a todos os voluntários, foram entregues os resultados
dessa pesquisa ao final do trabalho.
Amostra
A amostra deste estudo foi não probabilística, formada por 9 atletas da Seleção
10
Brasileira de Pentatlo Militar, incluindo equipe masculina e equipe feminina, sendo indivíduos
treinados, com idades entre 22 e 31 anos, com regime de treinamento de 6 a 7 vezes na semana.
Como critério de inclusão, foram convidados todos os atletas pertencentes à equipe em 2020
enquanto que como critério de exclusão os atletas que não concordaram com a pesquisa e não
preencheram o TCLE. Também foi adotado como critério de exclusão os atletas que estavam
afastados do treinamento habitual por alguma razão na data da coleta dos dados.
Instrumentos
Para aferição do peso corporal utilizou-se balança eletrônica da marca Líder com
precisão de 100g, capacidade de 200kg, para a estatura foi utilizando o estadiômetro vertical
acoplado à própria balança e régua antropométrica com precisão de 0,001 m. Foi utilizado um
compasso de dobras cutâneas científico e uma fita métrica, ambos da marca CESCORF com
precisão de 0,1mm, para aferição das dobras e suas medidas longitudinais respectivamente.
Análise estatística
Para as medidas antropométricas e valores energéticos referentes à amostra, foi
realizada a análise estatística descritiva, cálculo da média e desvio padrão. Foi realizado o teste de
Shapiro-Wilk para verificar a aderência dos dados à normalidade. Foi utilizado o programa SPSS,
versão 20, para Mac, para a execução dos testes estatísticos e os dados foram tabulados em
planilhas do software Microsoft® Excel® 2010 e transcritos como estatística descritiva com
medidas de tendência central e dispersão.
11
RESULTADOS Na Tabela 1 é apresentada a composição corporal dos quatro atletas da equipe
masculina e cinco atletas da equipe feminina, contendo idade, massa corporal total, estatura, Índice
de massa corporal (IMC), mm e %GC.
Tabela 1: Idade e composição corporal da Seleção Brasileira de Pentatlo Militar
Variáveis Equipe masculina Equipe feminina média ± DP média ± DP
N 4 5 Idade 26,5 ± 1,73 24,4 ± 3,91
Massa corporal total(kg) 78,12 ± 8,9 55,76 ± 1,46 Estatura(m) 1,83 ± 0,06 1,64 ± 0,03
IMC (kg/m2) 23,16 ± 1,12 20,65 ± 0,97 mm(kg) 73,81 ± 9,14 45,64 ± 1,36 %GC 5,59 ± 0,91 18,11 ± 2,85
Análise descritiva, dados apresentados em média ± desvio-padrão; DP=desvio padrão; N=número de atletas.
A Tabela 2 compara a média de Disponibilidade de Energia apresentada pela amostra
com o valor recomendado pelos estudos.
Tabela 2: VET, GAEF e DE média da Seleção Brasileira de Pentatlo Militar
Análise descritiva, dados apresentados em média ± desvio padrão; N=número de atletas; (VET) = Valores Energéticos Totais da dieta; GAEF = Gasto Energético com Atividades Físicas; (DE) Disponibilidade de Energia; %DE = percentual de adequação aos valores mínimos DE.
As Tabelas 3 e 4 comparam os níveis de DE entre os atletas de mesmo gênero da
equipe com os valores considerados como ingestão mínima para a manutenção da saúde e crítico.
Tabela 3: DE mínima e crítica para mulheres, individual e média da Seleção Brasileira de Pentatlo Militar
Variáveis DE Mínima Crítica N 5
30 kcal/kg mm/dia 10 kcal/kg mm/dia
Atleta 1 21,84 Atleta 2 21,43 Atleta 3 24,29 Atleta 4 37,79 Atleta 5 18,49
DE Média 24,77 ± 7,56 Análise descritiva, dados apresentados em média ± desvio-padrão; N=número de atletas;
DE média=Disponibilidade de Energia média das atletas.
Variáveis Equipe masculina Equipe feminina média ± DP média ± DP
N 4 5 VET 2.379 ± 441,32 1.809 ± 348,61
GAEF 1050,31 ± 135,09 676,26 ± 7,77 DE 18,39 ± 6,95 24,77 ± 7,56
12
Tabela 4: DE mínima e crítica para homens, individual e média da Seleção Brasileira de Pentatlo Militar
Variáveis DE Mínima Crítica N 5
40 kcal/kg mm/dia 25 kcal/kg mm/dia
Atleta 1 10,21 Atleta 2 20,73 Atleta 3 16,01 Atleta 4 26,58
DE Média 18,39 ± 6,95 Análise descritiva, dados apresentados em média ± desvio-padrão; N=número de atletas; F=Feminino;
DE média=Disponibilidade de Energia média das atletas.
Também foi analisado o Gasto energético Total (GET) dos atletas através da utilização
das US Dietary Guidelines de 2015 (17) e fórmula de Cunninghan (1991) (38), e DRIs (18):
Tabela 5: VET da seleção Brasileira de Pentatlo Militar dividida por gênero
Tabela 6: Análise do GET da seleção Brasileira de Pentatlo Militar
Análise descritiva, dados apresentados em média ± desvio padrão; N=número de atletas; (VET) = Valores Energéticos Totais da dieta; (GET1) = Gasto energético total de acordo com US Dietary Guidelines; (GET2) = Gasto energético total de acordo com DRI; %GET1(2) = percentual de adequação ao gasto energético total.
Variáveis Equipe masculina Equipe feminina N 4 5
Atleta 1 2.123 1.659 Atleta 2 2362,67 1.671 Atleta 3 2024,33 1.830 Atleta 4 3005,67 2394,67 Atleta 5 - 1491
Variáveis Equipe masculina Equipe feminina média ± DP média ± DP
N 4 5 VET 2.379 ± 441,32 1.809 ± 348,61
GET1 3928,78 ± 394,7 2711,72 ± 58,58 GET2 3884,88 ± 323,49 2422,77 ± 38,56
%GET1 60,55 ± 11,23 66,71 ± 12,85 %GET2 61,23 ± 11,35 74,67 ± 14,39
13
DISCUSSÃO O objetivo do presente estudo foi avaliar a ingestão alimentar dos atletas da seleção
brasileira de Pentatlo Militar e verificar se a mesma está de acordo com o conceito de
Disponibilidade de Energia, uma vez que a adequação do consumo energético é essencial para a
manutenção da performance, da composição corporal e da saúde desses indivíduos (4, 39).
Quanto à DE, de acordo com as Tabelas 2 e 3, os valores médios estão inadequados
tanto para a equipe masculina quanto feminina, o que aumenta o risco de queda no rendimento e
complicações relacionadas a RED-S, mesmo com medidas antropométricas (Tabela 1) na faixa
considerada como normal e sem risco à saúde (4). Constatou-se inadequação dos valores
individuais quando comparado ao recomendado pela ACMS (1) para as mulheres e, embora até o
momento, não haja diretrizes prescrevendo uma DE ideal para homens, valores abaixo do
referencial (<40 kcal/kg mm/dia) citado em estudos (15) foram encontrados para os homens.
Apenas uma atleta da equipe feminina apresentou um valor acima do que é considerado como
ingestão mínima para a manutenção da saúde (>30 kcal/kg mm/dia) e apenas um atleta da equipe
masculina apresentou DE acima do valor crítico (>25 kcal/kg mm/dia), mas ainda estava abaixo
do valor mínimo.
A duração do estado de baixa DE necessária para induzir queda no rendimento ou
prejudicar funções fisiológicas é desconhecida, entretanto, foram observadas alterações negativas
em marcadores relacionados ao RED-S, como redução da TMB e triiodotironina (T3) e aumento
do cortisol em homens ciclistas mediante um período de 4 semanas de intervenção de treinamento
intensivo de endurance sobrepostas ao treinamento regular, sem qualquer aumento aparente na
ingestão de energia (40). Além disso, valores críticos de DE estão relacionados a redução de níveis
hormonais, de força, massa muscular e efeitos negativos psicológicos e cardiovasculares (41).
Em outro estudo, Van Heest (42) relatou um declínio de 9,8% na velocidade de nado
de 400 m durante uma temporada competitiva de 12 semanas em mulheres jovens de elite com
supressão ovariana crônica e perturbação metabólica e hormonal secundária à deficiência de
energia, em contraste com uma melhoria de 8,2% em nadadoras com disfunções menstruais. Desta
forma, observa-se que uma baixa DE a longo de semanas pode afetar o desempenho
negativamente, seja por meio de mecanismos diretos de falta de energia ou indiretos, como
recuperação reduzida, comprometimento da massa muscular e função ideais (4, 43) e maior risco
de lesões e doenças, levando à perda de treinamento (44).
Esses resultados foram confirmados por um estudo de corredores da África Oriental
(45), que mostrou o impacto potencial que a antropometria e composição corporal causam no
desempenho esportivo em detrimento de consequências graves para a saúde relacionadas a maiores
riscos de RED-S.
14
Também foi analisado o Gasto energético Total (GET) dos atletas através da utilização
das US Dietary Guidelines de 2015 (17) e fórmula de Cunninghan (1991) (38), e DRIs (18), mesmo
essas formas geralmente subestimando os requisitos dos atletas. As Tabelas 4 e 5 mostram que
novamente a média do consumo energético diário encontra-se inadequada tanto para homens
quanto para mulheres, e do total de atletas, apenas uma estava com ingestão energética dentro dos
valores recomendados. Resultados semelhantes foram obtidos por Souza (10), que avaliou o Perfil
Dietético de 13 atletas da Seleção Brasileira de Pentatlo Militar e encontrou valores médios de
consumo energético diário inadequados, tanto para homens quanto para mulheres. Do total de
atletas, 10 (77%) estavam com ingestão energética abaixo da recomendada, evidenciando uma
dieta hipocalórica e apenas três (23%) estavam acima do recomendado.
Uma ingestão energética inadequada e baixa DE podem ser causadas por ausência de
conhecimento sobre quais alimentos e quando os ingerir para manter os valores energéticos
adequados, falta de apetite para compensar o gasto energético do treinamento e falta de tempo ou
motivação para planejar e preparar refeições perante uma rotina de diversas sessões de treinos
durante o dia (40, 46). Outrossim, a periodização da DE ao longo de dias ou semanas e dentro do
dia pode ser uma estratégia de perda de peso (47), embora existam descobertas contrárias (48).
Os estados de baixa DE podem se desenvolver em diferentes estágios de treinamento
e competição, intencionalmente ou não, devido a demandas fisiológicas variáveis (4), o que cresce
de importância a periodização da ingestão energética para fazer mudanças nas demandas
nutricionais durante as diferentes fases do treinamento (49). Isso deve ser enfatizado para melhorar
as adaptações do treinamento, especialmente quando os atletas são submetidos a uma intensa
rotina de treinamento (50).
É importante ressaltar que qualquer esforço de um atleta para manipular
intencionalmente a DE para atingir um fim específico para o esporte, ou modificação na carga de
treinamento (intensidade, volume ou ambos) requerem supervisão médica, acompanhamento de
nutricionista esportivo e uma periodização de energia, afim de garantir disponibilidade de
combustível entre as sessões de treinamento, ingestão adequada de nutrientes e permitir o bom
funcionamento das funções vitais do organismo (40, 51).
O Comitê Olímpico Internacional recomenda que seja voltada certa atenção às atitudes
e práticas nutricionais, com exames clínicos contendo história menstrual para mulheres e
marcadores endócrinos para atletas masculinos e femininos, que indicarão se um atleta está em
risco RED-S. Além disso, os treinadores devem: sugerir acompanhamento nutricional ou orientar
um aporte energético maior quando ocorrerem aumentos na carga de treinamento (40); manter um
olhar crítico sobre o peso corporal do atleta e seu comportamento alimentar, principalmente em
15
esportes onde os atletas podem ter um melhor desempenho com um peso corporal menor, por
exemplo, corrida (4).
Limitações
Algumas limitações do estudo devem ser consideradas, como o reduzido n amostral,
devido ao pequeno universo da atletas pertencentes à equipe do Brasil de pentatlo militar.
Não foram encontrados no Compêndio de Atividades Físicas os equivalentes
metabólicos de algumas modalidades do Pentatlo Militar, o que dificultou um cálculo preciso dos
gastos energéticos com cada atividade e sessão de treino. Entretanto, este estudo surge como
pioneiro a comparar e estimar valores de MET para as modalidades do esporte Pentatlo Militar e
enriquece a literatura, ainda restrita desse esporte.
Apesar da importância de determinar se um atleta está com uma DE adequada, existem
fatores que dificultam essa medição. Primeiramente, não existe um protocolo padronizado para
realizar uma avaliação de DE (por exemplo, o número de dias de coleta, metodologias para avaliar
a ingestão de energia, gasto energético de exercício ou mm). A estimativa do gasto energético por
meio do equivalente metabólico possui limitações não controladas como: diferenças
físicoanatômicas no padrão de movimento, sexo, idade, composição corporal e fatores ambientais,
o que pode ser necessário um fator de correção para ajustar as diferenças individuais na estimativa
do gasto energético. Ademais, após a realização de exercícios físicos observa-se aumento do
consumo de oxigênio e gasto energético acima dos valores de repouso, mecanismo conhecido
como EPOC (excesso do consumo de oxigênio pós-exercício), tornando estimativa do gasto
calórico ainda mais complexa. Mecanismo que de certa forma é negligenciada na estimativa do
gasto energético diário (52). Além disso, existem dúvidas sobre a confiabilidade e a validade das
equações conhecidas para avaliação da composição corporal da população brasileira (53).
Outros desafios são: obter um registro preciso da ingestão usual de energia de fontes
auto referidas, pois necessita de boa motivação e experiência do atleta uma vez que demanda
tempo manter um registro alimentar com precisão de informações (51,54) e realizar uma medição
do gasto de energia do exercício durante muitas das atividades de treinamento e a contabilização
de suas atividades recreativas (51,55).
Sugestões para pesquisas futuras
Realizar estudos que consigam quantificar os gastos metabólicos e estimar valores de
MET das modalidades do Pentatlo Militar para maior precisão em pesquisas futuras. Trabalhos
que sugerem valores de MET são analisados pela comunidade científica através do Projeto CPA
de Arizona State University e National Cancer Institute (20). Outra sugestão é repetir o desenho
deste estudo utilizando uma forma de medição do gasto de energia do exercício diferenciada, por
16
exemplo sensores capazes de medir o gasto energético durante atividades (28) e, tendo em vista
os diferentes níveis de regimes de exercícios do Pentatlo Militar, usar marcadores sanguíneos para
avaliar indicadores de RED-S, a fim de se conhecer alguma relação entre tempo exposto a uma
baixa DE e o início dos sintomas de RED-S, servindo como medida preventiva (4, 41).
17
CONCLUSÃO Apenas um atleta da Seleção Brasileira de Pentatlo Militar estava com um valor de DE
dentro da faixa considerada como ingestão mínima para a manutenção da saúde durante o período
específico do treinamento, o que pode ser justificado pelo preenchimento inadequado do registro
alimentar (54), ausência de conhecimento sobre quais alimentos e quando os ingerir para manter
os valores energéticos adequados, falta de apetite para compensar o gasto energético do
treinamento e falta de tempo ou motivação para planejar e preparar refeições perante uma rotina
de diversas sessões de treinos durante o dia (40, 46). Períodos curtos de DE subclínica podem ser
necessários para atingir certos objetivos físicos ideais, como baixa massa corporal total e um baixo
teor de gordura, especialmente perto da temporada de competição (12), entretanto, a baixa DE a
longo prazo pode afetar negativamente o desempenho e acarretar complicações à saúde, como
RED-S (4). Portanto, um controle cuidadoso do balanço energético deve ser considerado uma
estratégia útil para combater o estresse metabólico associado ao suprimento inadequado de
combustível para os músculos e o cérebro e permitir o bom funcionamento das funções vitais do
organismo (40, 51).
18
REFERÊNCIAS
1. Thomas DT, Erdman KA, Burke LM. Nutrition and Athletic Performance. Academy of
Nutrition and Dietetics Dietitans of Canada Joint Position Statement. Med Sci Sports Exerc. 2016;
116(3):543–568.
2. Jeukendrup A. Periodized Nutrition for athletes. Sports Medicine. 2017; 47:51-67.
3. Statuta SM, Asif IM, Drezner JA. Relative energy deficiency in sport (RED-S). Br J Sports
Med. 2017; 51(21):1570–1.
4. Mountjoy M, Sundgot-Borgen JK, Burke LM, Ackerman KE, Blauwet C, Constantini N, et al.
IOC consensus statement on relative energy deficiency in sport (RED-S): 2018 update. British
Journal of Sports Medicine. 2018; 52:687-697.
5. Hernandez AJ, Nahas RM. Modificações dietéticas, reposição hídrica, suplementos alimentares
e drogas: Comprovação de ação ergogênica e potenciais riscos para a saúde. Rev Bras Med do
Esporte. 2009; 15(Suppl 3):3–12.
6. Baranauskas M, Stukas R, Tubelis L, Žagminas K, Šurkienė G, Švedas E, et al. Nutrition habits
among high-performance endurance athletes. Medicina. 2015; 51:351-362.
7. Kreider RB, Fry AC, O'Toole ML. Overtraining in sport. International Conference on
Overtraining in Sport; Jul 1996; U Memphis, Memphis, TN, US: Human Kinetics, 1998.
8. Santos J. Perfil nutricional de atletas militares na prova de Ironman. Trabalho de Conclusão de
Curso (Graduação em Educação Física). Rio de Janeiro: Escola de Educação Física do Exército;
2017.
9. Silva B. Avaliação do perfil dietético dos atletas da equipe brasileira de Pentatlo Militar.
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Educação Física). Rio de Janeiro: Escola de
Educação Física do Exército; 2014.
19
10. Souza DA. Perfil Dietético de atletas da equipe da seleção brasileira de Pentatlo Militar.
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Educação Física). Rio de Janeiro: Escola de
Educação Física do Exército; 2019.
11. International Military Sports Council (CISM). Regras gerais do Pentatlo Militar – Parte A;
Bruxelles, Belgique: CISM; 2019. 10 p.
12. Schramm FF, Bastos LV, Mainenti MM. Atletas de Pentatlo Militar feminino com melhor
composição corporal apresentam melhor desempenho na modalidade. J. Phys. Educ. [Internet].
2017 [acesso em 01 Nov 2020]; 28: e2806. Disponível em:
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S2448-
24552017000100106&script=sci_abstract&tlng=pt#:~:text=SCHRAMM%2C%20Fernando%20
Fracalossi%3B%20BASTOS%2C,APRESENTAM%20MELHOR%20DESEMPENHO%20NA
%20MODALIDADE. Epub June 29, 2017. ISSN 2448-
2455. https://doi.org/10.4025/jphyseduc.v28i1.2806.
13. Exército Brasileiro. Portaria nº 445/ 2004. Instruções Gerais para os Desportos no Exército (IG
10-39). Boletim do Exército nº 32, de 6 de agosto de 2004.
14. Joaquim DP, Juzwiak CR, Winckler C. Energy Availability in Paralympic Athletes. Rev Bras
Cineantropom Desempenho Hum. 2018; 20(1):71-81.
15. Wasserfurth P, Palmowski J, Hahn A, Krüger K. Reasons for and Consequences of Low
Energy Availability in Female and Male Athletes: Social Environment, Adaptations, and
Prevention. Sports Med Open. 2020; 6(1):44.
16. Spriet LL. New insights into the interaction of carbohydrate and fat metabolism during
exercise. Sports medicine. 2014; 44(Suppl 1):87–96.
17. US Department of Health and Human Services, US Departmentof Agriculture. Dietary
Guidelines for Americans, 2015–2020. 8th edition [acesso em 21 jun de 2020]. Disponível em:
https://www.dietaryguidelines.gov/current-dietary-guidelines/2015-2020-dietary-guidelines
20
18. Institute of Medicine. Dietary Reference intakes for Energy, Carbohydrate, Fiber, Fat, Fatty
Acids, Cholesterol, Protein and Amino Acids. Washington, D.C.: National Academies Press;
2005.
19. Guebels CP, Kam LC, Maddalozzo GF, Manore MM. Active women before/after an
intervention designed to restore menstrual function: resting metabolic rate and comparison of four
methods to quantify energy expenditure and energy availability. International Journal of Sport
Nutrition and Exercise Metabolism. 2014; 24(1):37–46.
20. Ainsworth BE, Haskell WL, Herrmann SD, Meckes N, Bassett Jr DR, Tudor-Locke C, et al.
The Compendium of Physical Activities Tracking Guide. Healthy Lifestyles Research Center,
College of Nursing & Health Innovation, Arizona State University [Internet]. [Acesso em 01 Nov
2020]. Disponível em: https://sites.google.com/site/compendiumofphysicalactivities/
21. Costa AA, Silva JF, Viebig RF. Atualização sobre estimativas do gasto calórico de atletas: uso
da disponibilidade energética. RBNE. 2017; 11(66):788-794.
22. Condo D, Lohman, R, Kelly, M, Carr A. Nutritional intake, sports nutrition knowledge and
energy availability in female australian rules football players. Nutrients. 2019; 11:971.
23. Silva MG; Silva HH, Paiva T. Sleep duration, body composition, dietary profile and eating
behaviours among children and adolescents: A comparison between Portuguese acrobatic
gymnasts. Eur. J. Pediatr. 2018; 177:815–825.
24. Civil R, Lamb A, Loosmore D, Ross L, Livingstone K, Strachan F, et al. Assessment of dietary
intake, energy status, and factors associated with RED-S in vocational female ballet students. Front
Nutr. 2018; 5:136.
25. Brown MA, Howatson G, Quin E, Redding E, Stevenson EJ. Energy intake and energy
expenditure of pre-professional female contemporary dancers. PLoS ONE. [Acesso em 09 Set
2020]; 2017; 12(2): e0171998. Disponível em:
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5315282/ DOI: 10.1371/journal.pone.0171998
26. Costa PB, Richmond SR, Smith CR, Currier B, Stecker RA, Gieske BT, et al. Physiologic,
metabolic, and nutritional attributes of collegiate synchronized swimmers. Int. J. Sports Physiol.
21
Perform. 2019; 14:658–664.
27. Zanders BR, Currier BS, Harty PS, Zabriskie HA, Smith CR, Stecker RA, et al. Changes in
energy expenditure, dietary intake, and energy availability across an entire collegiate women’s
basketball season. J. Strength Cond. Res. 2018;17.
28. Ong JL, Brownlee IA. Energy expenditure, availability, and dietary intake assessment in
competitive female dragon boat athletes. Sports. 2017; 5:45.
29. Zabriskie HA, Currier B, Harty PS, Stecker R, Jagim AR, Kerksick CM. Energy status and
body composition across a collegiate women’s lacrosse season. Nutrients. 2019; 11:470.
30. Cherian KS, Sainoji A, Nagalla B, Yagnambhatt VR. Energy balance coexists with
disproportionate macronutrient consumption across pretraining, during training, and posttraining
among indian junior soccer players. Pediatr. Exerc. Sci. 2018; 30:506–515.
31. Braun H, von Andrian-Werburg J, Schänzer W, Thevis M. Nutrition status of young elite
female german football players. Pediatr. Exerc. Sci. 2017; 30:157–167.
32. Silva MG, Silva HH. Comparison of body composition and nutrients’ deficiencies between
Portuguese rink-hockey players. Eur. J. Pediatr. 2017; 176:41–50.
33. Sawicki P, Kaczor JJ. The preliminary analysis of protein catabolism and nitrogen balance in
young gymnasts. Science & Sports. 2018; 33(1):33-38.
34. Filho JF. A prática da avaliação física. 2. ed. Rio de janeiro: Shape, 2003:33-108.
35. Jackson AS, Pollock ML. Generalized equations for predicting body density of men. Br J Nutr.
1978; 40(3):497–504.
36. Siri WE. Body composition from fluids spaces and density: analyses of methods. Body
composition from fluid spaces and density: analysis of methods: 1961. Nutrition. 1993; 9(5):480-
492.
22
37. Panza V, Coelho M, Pietro P, Assis M, Vasconcelos F. Consumo alimentar de atletas: reflexões
sobre recomendações nutricionais, hábitos alimentares e métodos para avaliação do gasto e
consumo energéticos. Rev. Nutr. 2007; 20(6):681-692.
38. Cunningham JJ. Body composition as a determinant of energy expenditure: a synthetic review
and a proposed general prediction equation. Am J Clin Nutr. 1991;54;963-963.
39. Cazal, MM. Práticas alimentares, efeito do índice glicêmico e da hidratação no desempenho
de ciclistas. (Pós-Graduação em Ciência da Nutrição) Viçosa: Universidade Federal de Viçosa;
2010.
40. Stenqvist TB, Torstveit MK, Faber J, Melin AK. Impact of a 4-Week Intensified Endurance
Training Intervention on Markers of Relative Energy Deficiency in Sport (RED-S) and
Performance Among Well-Trained Male Cyclists. Front Endocrinol (Lausanne). 2020; 11:512365.
41. Wasserfurth P, Palmowski J, Hahn A, Krüger K. Reasons for and Consequences of Low
Energy Availability in Female and Male Athletes: Social Environment, Adaptations, and
Prevention. Sports Med Open. 2020; 6(1):44.
42. Van Heest J, Rodgers CD, Mahoney CE, De Souza MJ. Ovarian suppression impairs sport
performance in junior elite female swimmers. Medicine & Science in Sports & Exercise.
2014; 46(1),156–166.
43. Tenforde AS, Barrack MT, Nattiv A, et al. Parallels with the Female Athlete Triad in male
athletes. Sports Med 2016; 46:171–82.
44. Drew MK, Vlahovich N, Hughes D, Appaneal R, Peterson K, Burke L, et al. A multifactorial
evaluation of illness risk factors in athletes preparing for the Summer Olympic games. Journal of
Science and Medicine in Sport. 2017; 20(8),745–750.
45. Mooses M, Hackney AC. Anthropometrics and body composition in East African runners:
Potential impact on performance. International Journal of Sports Physiology and Performance.
2017; 12(4), 422–430.
23
46. Powers SK, Howley ET. Fisiologia do Exercício: Teoria e Aplicação ao Condicionamento e
ao Desempenho. 8ª ed. São Paulo: Manole, 2014; 502-506
47. Sundfør TM, Svendsen M, Tonstad S. Effect of intermittent versus continuous energy
restriction on weight loss, maintenance and cardiometabolic risk: A randomized 1-year
trial. Nutrition, Metabolism & Cardiovascular Diseases. 2018; 28(7), 698–706.
48. Trexler ET, Smith-Ryan AE, Norton LE. Metabolic adaptation to weight loss: Implications for
the athlete. Journal of the International Society of Sports Nutrition. 2014; 11(1), 7.
49. Woods AL, Garvican-Lewis LA, Lundy B, Rice AJ, Thompson KG. New approaches to
determine fatigue in elite athletes during intensified training: resting metabolic rate and pacing
profile. PLoS ONE. (2017) 12:e0173807. [Internet]. [Acesso em 01 Nov 2020]. Disponível em:
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/28296943/ DOI:10.1371/journal.pone.0173807
50. Stellingwerff T, Morton JP, Burke LM. A framework for periodized nutrition for athletics. Int
J Sport Nutr Exerc Metab. 2019; 29:141–51.
51. Melin AK, Heikura IA, Tenforde A, Mountjoy M. Energy Availability in Athletics: Health,
Performance, and Physique, International Journal of Sport Nutrition and Exercise Metabolism.
2019. 29(2), 152-164.
52. Crisp A, Verlengia R, Oliveira M. Limitações da utilização do equivalente metabólico (MET)
para estimativa do gasto energético em atividades físicas. R. Bras. Ci. e Mov. 2014; 22(3):148-
153.
53. Rezende F, Rosado L, Priore S, Franceschini S. Aplicabilidade de equações na avaliação da
composição corporal da população brasileira. Rev. Nutr. [Internet] [Acesso em 22 Out 2020];
2006;19(3):357-367. ISSN 1678-9865. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1415-
52732006000300007.
54. Burke LM, Melin A, Lundy B. Pitfalls and problems with measuring energy availability in
Free-Living Athletes. Int J Sport Nutr Exerc Metab 2018; 28(4):350-363.
24
55. Cialdella-Kam L, Guebels CP, Maddalozzo GF, et al. Dietary intervention restored menses in
female athletes with exercise-associated menstrual dysfunction with limited impact on bone and
muscle health. Nutrients. 2014; 6:3018–39.
25
ANEXO 1
MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO
D E C Ex – C C F Ex Escola de Educação Física do Exército
(CMil Edc Fis / 1922)
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Resolução n.º 466/12 do Conselho Nacional de Saúde
O Sr.(a) está sendo convidado(a) como voluntário(a) a participar da pesquisa INGESTÃO ALIMENTAR E DISPONIBILIDADE DE ENERGIA NOS ATLETAS DA SELEÇÃO BRASILEIRA DE PENTATLO MILITAR NO ANO DE 2020, aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital da Força Aérea do Galeão, com o número de parecer 2274773. Nesta pesquisa pretendemos avaliar a ingestão alimentar de atletas de Pentatlo Militar. O motivo que nos leva a estudar é a conhecida relevância do adequado estado nutricional para o bom desempenho físico e a manutenção da saúde de atletas. Assim, faz-se fundamental identificar se os hábitos dietéticos atuais estão apropriados à promoção da saúde e desempenho esportivo.
A sua participação no estudo envolverá o preenchimento de um formulário sobre seu consumo alimentar e a avaliação, pelos pesquisadores, em seu local de treinamento, dos seguintes dados: estatura, massa corporal, três dobras cutâneas (_______________, ______________ e coxa) e circunferências dos membros superiores e do membro inferior. Tempo aproximado: 60 min.
O formulário a ser preenchido será um Registro alimentar de três dias típicos e alternados, sendo dois dias de semana e um de fim de semana. Neste, todos os alimentos sólidos e líquidos consumidos deverão ser registrados com a maior riqueza de detalhes possível, inclusive no relato das quantidades ingeridas. Você preencherá o registro durante uma semana típica de treinamento e encontrará maiores informações sobre o preenchimento no “Manual de instruções para realização do Registro Alimentar”, que está sendo disponibilizado juntamente com este documento. Tempo aproximado: 60 min.
Para participar deste estudo o Sr (a) não terá custo, nem receberá qualquer vantagem financeira. Terá o esclarecimento sobre o estudo em qualquer aspecto que desejar e estará livre para participar ou recusar-se a participar. Poderá retirar seu consentimento ou interromper a participação a qualquer momento. A sua participação é voluntária e a recusa em participar não acarretará qualquer penalidade ou modificação na forma em que é atendido pelo pesquisador, que tratará a sua identidade com padrões profissionais de sigilo.
O risco derivado da sua participação é mínimo, tal como o pequeno incômodo que pode sofrer ao preencher os questionários, que demandam atenção e tempo destinados a reportar o consumo alimentar com a maior veracidade e riqueza de detalhes possível, e o risco de expor a forma como se alimenta e suas medidas corporais, porém, estas informações serão fornecidas em ambiente restrito e todos os cuidados serão tomados para minimizar estes riscos.
Os resultados da pesquisa estarão à sua disposição quando finalizada. Todas as informações obtidas serão sigilosas e seu nome não será identificado em nenhum momento. Os dados serão guardados em local seguro e a divulgação dos resultados será feita de maneira que não permita a identificação de nenhum voluntário.
26
Este termo de consentimento encontra-se impresso em duas vias, sendo que uma cópia será arquivada pelo pesquisador responsável, na EsEFEx e a outra será fornecida ao senhor(a). Os dados e instrumentos utilizados na pesquisa ficarão arquivados com o pesquisador responsável por um período de 5 (cinco) anos, e após esse tempo serão destruídos.
Eu, ____________________________________________________, portador do documento de identidade ____________________ fui informado (a) dos objetivos da pesquisa “INGESTÃO ALIMENTAR E DISPONIBILIDADE DE ENERGIA NOS ATLETAS DA SELEÇÃO BRASILEIRA DE PENTATLO MILITAR NO ANO DE 2020”, de maneira clara e detalhada e esclareci minhas dúvidas. Sei que a qualquer momento poderei solicitar novas informações e modificar minha decisão de participar, se assim o desejar.
Declaro que concordo em participar. Recebi uma cópia deste termo de consentimento livre e esclarecido e me foi dada à oportunidade de ler e esclarecer as minhas dúvidas.
Rio de Janeiro, _________ de __________________________ de 2020.
____________________________________________________________________________ Nome Assinatura participante Data ____________________________________________________________________________ Nome Assinatura pesquisador Data Em caso de dúvidas com respeito aos aspectos éticos desta pesquisa, você poderá consultar: COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA DO HOSPITAL DA FORC ̧A AÉREA DO GALEÃO, E FOI APROVADO COM O NÚMERO DE PARECER 2274773 EST. DO GALEÃO Nº 4101 – ILHA DO GOVERNADOR- RIO DE JANEIRO - RJ CEP 21.941-353 TEL. : (21)2468-5154 E-MAIL: [email protected] PESQUISADOR RESPONSÁVEL: PROFA. DRA. CLAUDIA DE MELLO MEIRELLES ENDEREÇO: ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO EXÉRCITO. AV. JOÃO LUIZ ALVES, S/N. URCA. CEP: 22291-090 – RIO DE JANEIRO, RJ. FONE: (21) 2586-2297/E-MAIL: [email protected]
27
APÊNDICE 1
Por favor anote tudo que irá consumir durante o dia de hoje, desde o momento que acordar até o
dia seguinte e não se esqueça das dicas ao final do registro.
Entrevistado: _________________________________________________________________
Sexo: ( )M ( )F Ocupação:_________________________________
Data: ____________________________ Dia da semana: _____________________________
Desjejum:_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Colação:____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Almoço_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Registro Alimentar número: 1 ( ) 2 ( ) 3 ( )
28
Lanche(s):_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Janta:___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Informações adicionais: ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
29
APÊNDICE 2
MANUAL DE INSTRUÇÕES PARA REALIZAÇÃO DO REGISTRO ALIMENTAR:
Esta etapa da pesquisa consiste em preencher o Registro Alimentar de 3 dias. O(a) senhor(a) deve
anotar todos os alimentos, refeições, lanches e bebidas consumidas em 3 diferentes dias. Dois
registros devem ser feitos durante a semana em dias alternados e um dia no final de semana.
Pedimos que não mude seu consumo habitual nos dias dos registros e para o correto preenchimento
das informações, aqui vão algumas dicas:
• Anotar tudo aquilo que consome logo após a refeição, para evitar esquecer algum detalhe.
Coloque também se é café da manhã, almoço, lanche, etc.
• Anote a quantidade dos alimentos da forma como conhece, por exemplo: 1 xícara de leite,
1 copo pequeno de suco natural de laranja, 1 colher de arroz de carne moída, 1 concha
cheia de feijão, etc. Para ajudar, verifique a tabela abaixo.
• No caso de preparações com mais de um alimento, descrever os ingredientes que foram
utilizados. Exemplo: legumes refogados (cenoura, chuchu e vagem) 1 colher de servir,
vitamina (leite integral, 1 banana e 1 colher de sopa de aveia) 1 copo grande.
• Anotar sempre que repetir os alimentos e refeições.
• Não se esquecer de incluir bebidas, sobremesas e lanches.
• Incluir tudo que é consumido fora de casa.
• Tirar foto de todos os alimentos e refeições referentes ao dia do registro.
Utensílio/porção Detalhes
Colher Chá, sobremesa, sopa, grande (de arroz), cafezinho ou de pau
Copo Cafezinho, americano, geleia, requeijão, tulipa
Concha Pequena, média, grande
Xícara Café, chá, caneca
Pires Pequeno, grande
Escumadeira Pequena, grande
Fatia Pequena, média, grande
Pacote Pequeno, médio, grande, extra-grande
Pão Forma (sanduíche), francês (100g), baby (50g), baguete (50g), caseiro
30
IDENTIFICAÇÃO DOS ALIMENTOS (exemplos):
• Açúcar: cristal ou refinado.
• Bolacha: folhada, recheada, doce, salgada e, se possível, a marca.
• Carne: especificar a variedade (costela de porco, chuleta de rês, coxa degalinha, magra
ou gorda, com ou sem osso, charque, fígado de rês, fígado degalinha etc).
• Feijão: anotar a variedade: preto, branco, mulatinho, verde
• Leite: especificar se integral ou desnatado, enriquecido.
• Manteiga ou margarina: não confundir a margarina com a manteiga.
• Óleo: anotar o tipo de óleo (de soja, de milho, de arroz, etc).
• Pão: branco, integral, caseiro, doce, de milho, de centeio, etc.
• Peixe: anotar se é fresco ou seco, filé ou em postas. Anotar também o tipo de peixe (por
exemplo: pescada, namorado, linguado, etc).
• Queijos: anotar o tipo (mussarela, lanche, prato, etc).
• Frutas: anotar o tamanho (pequena, média ou grande), se é cozida, crua ou seca, se foi
consumida com ou sem casca.
• Banana: anotar a variedade: prata, comprida, caturra ou d’água. Se foi consumida crua ou
preparada (anotar o tipo de preparação).
• Laranja: comum, lima, do céu, natal, umbigo e se foi consumida como fruta ou em suco
(com ou sem adição de açúcar).
• Maçã: argentina, nacional, fuji.
• Limão: comum (casca alaranjada), galego (casca grossa), taiti (casca fina) e se foi
consumido em suco (com ou sem adição de açúcar).
• Cebola e cebolinha: especificar qual das duas.
• Tomate: paulista ou gaúcho, verde ou maduro.
• Ovos: especificar de que ave (galinha, codorna).