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Vice-Reitoria de Graduação Rua Uruguai, 458 • Centro • Itajaí • Santa Catarina • 88302-901 • Caixa Postal 360 • Tel.: (47) 3341 7674 CURSO DE MEDICINA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 1 Objetivo do Curso Atualmente, o Curso de Medicina da UNIVALI convive com três matrizes curriculares. As matrizes curriculares 1 e 2, que apresentam a mesma estrutura curricular, apenas com o diferencial de inclusão de Atividades Complementares na 2, têm como objetivo formar um médico generalista e policlínico, capaz de atuar na investigação, na prevenção e no tratamento das doenças, promovendo a saúde de pessoas e comunidade, voltado especialmente para as atividades do “médico da família”. Na matriz 3, adequada às novas DCN, o objetivo é formar o médico com competências relacionadas à atenção à saúde, gestão em saúde, educação permanente e continuada, de acordo com as necessidades do sistema nacional de saúde e da população brasileira. Ainda que apresentem estruturas curriculares diferentes, a expressão das matrizes em vigência é de responder às necessidades que o sistema de saúde e a população impõem para a prática médica e de saúde. 2 Perfil profissional do egresso A matriz curricular 3 do Curso de Medicina apresenta como perfil do profissional egresso um médico com formação geral, humanista, crítica, reflexiva e ética, com capacidade para atuar nos diferentes níveis de atenção à saúde, por meio de ações de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação, no âmbito individual e coletivo, com responsabilidade social e compromisso com a defesa da cidadania, da dignidade humana, da saúde integral do ser humano, tendo como referência a integralidade em sua prática. 3 Matriz curricular A nova matriz curricular é composta por uma carga horária de 8295 horas e apresenta dois eixos transversais que permeiam todas as disciplinas: o eixo técnico voltado para a formação geral; e o eixo atitudinal que considera os aspectos éticos, humanísticos e sociais na prática médica. Os conteúdos curriculares estão organizados para que o acadêmico possa conhecer, entender e intervir em todo o processo saúde-doença do cidadão, família e comunidade, tanto no âmbito individual quanto coletivo, a partir da realidade sanitária, proporcionando a visão de integralidade do ato de cuidar . Os conteúdos das ciências básicas estão estruturados para dar suporte aos conteúdos desenvolvidos nas disciplinas das ciências médicas, proporcionando a integração curricular. Já os conteúdos das disciplinas de ciências médicas estão voltados para a formação geral e integral do médico e incluem a compreensão e o domínio da propedêutica médica, a realização de diagnóstico, prognóstico e conduta terapêutica das doenças mais comuns que acometem todos os ciclos de vida.

CURSO DE MEDICINA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO … · A UNIVALI e o curso de Medicina, entendendo a relevância de flexibilização do currículo, tem iniciado o processo de internacionalização

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CURSO DE MEDICINA

ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

1 Objetivo do Curso

Atualmente, o Curso de Medicina da UNIVALI convive com três matrizes curriculares. As matrizes curriculares 1 e 2, que apresentam a mesma estrutura curricular, apenas com o diferencial de inclusão de Atividades Complementares na 2, têm como objetivo formar um médico generalista e policlínico, capaz de atuar na investigação, na prevenção e no tratamento das doenças, promovendo a saúde de pessoas e comunidade, voltado especialmente para as atividades do “médico da família”.

Na matriz 3, adequada às novas DCN, o objetivo é formar o médico com competências relacionadas à atenção à saúde, gestão em saúde, educação permanente e continuada, de acordo com as necessidades do sistema nacional de saúde e da população brasileira.

Ainda que apresentem estruturas curriculares diferentes, a expressão das matrizes em vigência é de responder às necessidades que o sistema de saúde e a população impõem para a prática médica e de saúde.

2 Perfil profissional do egresso

A matriz curricular 3 do Curso de Medicina apresenta como perfil do profissional egresso um médico com formação geral, humanista, crítica, reflexiva e ética, com capacidade para atuar nos diferentes níveis de atenção à saúde, por meio de ações de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação, no âmbito individual e coletivo, com responsabilidade social e compromisso com a defesa da cidadania, da dignidade humana, da saúde integral do ser humano, tendo como referência a integralidade em sua prática.

3 Matriz curricular

A nova matriz curricular é composta por uma carga horária de 8295 horas e apresenta dois eixos transversais que permeiam todas as disciplinas: o eixo técnico voltado para a formação geral; e o eixo atitudinal que considera os aspectos éticos, humanísticos e sociais na prática médica. Os conteúdos curriculares estão organizados para que o acadêmico possa conhecer, entender e intervir em todo o processo saúde-doença do cidadão, família e comunidade, tanto no âmbito individual quanto coletivo, a partir da realidade sanitária, proporcionando a visão de integralidade do ato de cuidar . Os conteúdos das ciências básicas estão estruturados para dar suporte aos conteúdos desenvolvidos nas disciplinas das ciências médicas, proporcionando a integração curricular. Já os conteúdos das disciplinas de ciências médicas estão voltados para a formação geral e integral do médico e incluem a compreensão e o domínio da propedêutica médica, a realização de diagnóstico, prognóstico e conduta terapêutica das doenças mais comuns que acometem todos os ciclos de vida.

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Esse direcionamento para a formação geral e integral, também orienta a estruturação dos cenários de prática com a diversificação necessária entre atenção básica, atenção especializada e atenção hospitalar, condizentes com esta lógica de perfil desejado. As disciplinas de Humanidades Médicas e Saúde Coletiva/Atenção Básica/Medicina de Família e Comunidade, distribuídas longitudinalmente na matriz curricular, também são espaços de integração de conteúdos e saberes desenvolvidos em outras disciplinas, mantendo coerência com os objetivos do curso e o perfil desejado do profissional egresso. Os temas transversais, como direitos humanos e de pessoas com deficiência, proteção dos direitos da pessoa com transtorno do espectro autista, educação ambiental, educação das relações étnico-raciais e história da cultura afro-brasileira e indígena, também são discutidos e vivenciados nestas disciplinas. As disciplinas e suas respectivas cargas horárias e créditos, estão assim distribuídas:

1º período

Disciplina Carga horária

Créditos

Anatomia Humana 150 10 Biologia Celular E Imunologia 75 5

Bioquímica 45 3 Embriologia Humana 30 2

Genética 30 2 Humanidades Médicas 30 2

Parasitologia E Micologia 45 3 Saúde Coletiva 60 4

Semiologia 30 2

2º período

Disciplina Carga Horária

Créditos

Anatomia Humana 150 10 Fisiologia Humana 90 6

Histologia 60 4 Humanidades Médicas 30 2

Microbiologia 45 3 Bioquímica Aplicada 45 3

Saúde Coletiva 60 4 Semiologia 60 4

3º Período

Disciplina Carga Horária

Créditos

Anatomia Humana 60 4 Anatomia Patológica 45 3

Atenção Básica 60 4 Clínica Cirúrgica 60 4 Clínica Médica 90 6 Farmacologia 30 2

Fisiologia Humana 90 6 Humanidades Médicas 30 2

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4º Período

Disciplina Carga Horária

Créditos

Anatomia Patológica 30 2 Atenção Básica 60 4 Clínica Cirúrgica 60 4 Clínica Médica 90 6

Diagnóstico Por Imagem 30 2 Epidemiologia Clínica 30 2

Farmacologia 30 2 Ginecologia e Obstetrícia 60 4

Humanidades Médicas 30 2 Pediatria 60 4

Semiologia 60 4

5º Período

Disciplina Carga Horária

Créditos

Anatomia Patológica 30 2 Atenção Básica 60 4 Clínica Cirúrgica 60 4 Clínica Médica 90 6

Diagnóstico por Imagem 30 2 Farmacologia 30 2

Ginecologia e Obstetrícia 60 4 Humanidades Médicas 30 2

Medicina Legal 30 2 Metodologia Científica 30 2

Nutrição 30 2 Pediatria 60 4

6º Período

Disciplina Carga Horária

Créditos

Anatomia Patológica 30 2 Atenção Básica 60 4 Clínica Cirúrgica 60 4 Clínica Médica 90 6

Diagnóstico Por Imagem 30 2 Ginecologia E Obstetrícia 60 4

Humanidades Médicas 30 2 Pediatria 60 4

Saúde Mental 45 3 Trabalho de Iniciação Científica 30 2

7º Período

Disciplina Carga Horária

Créditos

Atenção Básica 60 4 Clínica Cirúrgica 60 4 Clínica Médica 90 6

Diagnóstico por Imagem 30 2

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Ginecologia e Obstetrícia 60 4 Humanidades Médicas 30 2

Pediatria 60 4 Saúde Mental 60 4

Trabalho de Iniciação Científica 30 2 Urgência e Emergência 30 2

8º Período

Disciplina Carga Horária

Créditos

Internato de Ginecologia e Obstetrícia 300 20 Internato de Pediatria 300 20

Internato de Saúde Coletiva 150 10 Internato de Saúde Mental 150 10

Trabalho de Iniciação Científica 30 2

9º Período

Disciplina Carga Horária

Créditos

Internato de Clínica Médica 300 20 Internato de Medicina de Família e

Comunidade 300 20

Internato de Pediatria 300 20

10º Período

Disciplina Carga Horária

Créditos

Internato de Clínica Cirúrgica 300 20 Internato de Ginecologia e Obstetrícia 300 20

Internato de Medicina de Família e Comunidade

300 20

11º Período

Disciplina Carga Horária

Créditos

Estágio Eletivo 300 20 Internato de Clínica Médica 300 20

Internato de Medicina de Família e Comunidade

300 20

12º Período

Disciplina Carga Horária

Créditos

Internato de Urgência e Emergência 450 30 Internato de Medicina de Família e

Comunidade 450 30

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4 Flexibilização e internacionalização do currículo A UNIVALI e o curso de Medicina, entendendo a relevância de flexibilização do currículo, tem iniciado o processo de internacionalização do currículo, e incentiva acadêmicos e docentes a participarem de eventos científicos internacionais, bem como a cursar disciplinas em língua estrangeira. As disciplinas em língua estrangeira ofertadas, que podem ser cursadas pelos acadêmicos do curso, são as seguintes: - Brazilian Biodiversity: Plants, Their Uses And Application In Foods, Cosmetics And Medicines – com carga horária de 30 horas e 2 créditos. - Biodiversidad brasileña: plantas, sus usos y aplicaciones en alimentos, cosméticos y medicamentos - com carga horária de 30 horas e 2 créditos. - Major Brazilian Tropical Diseases - com carga horária de 60 horas e 4 créditos. - Biopsychosocial Aspects Of Pain: Comprehension And Treatment –com carga horária de 30 horas e 2 créditos. Além disso, os acadêmicos podem cursar as seguintes disciplinas optativas: - Disciplina Optativa a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, de 60 horas e 4 créditos - Disciplina de Gestão Profissional, com 15 horas e 01 crédito Ainda como estratégia de flexibilização do currículo e também como forma de ampliação na produção de conhecimentos dos acadêmicos, o curso de Medicina tem ampliado as oportunidades de vivência em projetos de extensão, seja por meio de projetos próprios ou mesmo articulados com outros cursos e centros da universidade. A Vice-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Cultura é quem apoia o desenvolvimento de projetos de extensão em toda a universidade. Os principais projetos que contam com participação dos acadêmicos de Medicina estão disponíveis no site do curso: http://www.univali.br/ensino/graduacao/ccs/cursos/medicina/extensao/Paginas/default.aspx

5 Metodologia

A UNIVALI, como instituição universitária, fundamenta seu compromisso com a produção da ciência e com a universalização do saber. Para tal, no seu Projeto Pedagógico Institucional – PPI orienta os cursos de graduação para a promoção de um processo educacional que leve em conta a realidade histórico-social, a formação de valores que dignifiquem o ser humano e a apropriação de princípios científicos de produção do conhecimento e sua consequente extensão à sociedade.

Nesse sentido, o processo educacional na universidade sustenta-se em uma ação pedagógica dinâmica que pressupõe uma postura investigativa do professor e do aluno frente ao conhecimento e ao domínio dos modos de sua produção. Trata-se da proposição de um ensino que conduza o aprender a pensar, a integrar e relacionar conceitos, a produzi-los e avaliá-los com rigor, precisão, correção, clareza, e que permitam a elaboração do pensamento de forma mais refinada do que o senso-comum. “Esse

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processo se implementa com base na missão de educar, formar e realizar pesquisas sob a égide da ética, da cidadania e da responsabilidade social” (UNIVALI, 2005, p. 15).

Sustentados nos princípios e propostas de ação do Projeto Pedagógico Institucional, o Curso de Medicina busca a superação da lógica de distribuição e fragmentação dos conteúdos, de desarticulação entre a teoria e a prática, e do distanciamento entre os domínios genéricos e específicos das atividades profissionais. São conhecidos os inúmeros prejuízos que a compartimentação dos saberes e a incapacidade de articulá-los causam à formação do profissional, especialmente no contexto histórico-social contemporâneo, cujos desafios da globalidade e da complexidade se apresentam com mais intensidade.

Para o Curso de Medicina, assumir a indissociabilidade entre a teoria e a prática, o pensar e o agir, representa algo mais que propor ações que visem à articulação entre esses níveis de atuação. Implica repensar e reconstruir essa articulação no interior dos processos de ensino-aprendizagem. Significa assumir que o aprender se dá mediante uma ação sobre a realidade, ação esta que inclui teoria e prática usualmente definida como práxis. “A práxis é a ação humana que funde a compreensão da realidade com a ação realizada sobre ela. Um de seus elementos é a teoria e o outro é a prática, sendo que ambos se apresentam juntos, no mesmo processo” (WACHOWICZ, 2009, p.22).

Numa sociedade em que os saberes se superam e se reconstroem continuamente, exige-se do futuro profissional da saúde a competência para pensar e atuar em face das realidades ou problemas cada vez mais complexos, para enfrentar situações inéditas e incertas e para analisar com criticidade e consistência teórica a realidade.

Neste contexto, o Curso de Medicina busca contemplar discussões acerca das questões étnico-raciais, da educação ambiental e dos direitos humanos a partir de procedimentos de ensino, procurando assumir a função social explícita de fornecer aos acadêmicos referenciais teórico-metodológicos adequados para interagir ativamente com o conhecimento, com a prática e com a vivência na área da saúde.

O conhecimento também passa por transformações, sendo então organizado sob a forma de saber que abrange não apenas os conceitos, os processos e os princípios, mas também, habilidades cognoscitivas, métodos de compreensão e de aplicação, hábitos de estudo, de trabalho e de convivência social, valores e atitudes.

Nessa nova relação de ensino-aprendizagem, o aluno se torna investigador, descobridor, transformador e produtor do conhecimento. O professor, por sua vez, assume o papel do mediador capaz de propiciar situações de aprendizagens que instiguem a capacidade interrogativa, o exercício da dúvida e da atividade crítica, à arte da argumentação e da discussão, orientadas para a compreensão dos problemas fundamentais de nossa condição e de nossa época.

Libâneo argumenta que a promoção de atividades que estimulam a capacidade de raciocínio e julgamento e melhoram a capacidade reflexiva de nossos acadêmicos deve nortear a prática docente, pois essas capacidades os ajudarão a constituir-se "[...] como sujeitos pensantes, capazes de pensar e lidar com conceitos, argumentar, resolver problemas, para se defrontarem com dilemas e problemas da vida prática” (LIBÂNEO, 2004, p. 5).

Em face da concepção de ensino adotada, o curso busca não apenas a mudança de método, mas também de postura pedagógica, que requer a interação intencional, planejada e responsável entre aluno, professor e objeto do conhecimento. Para isso procura implantar no cotidiano pedagógico o uso de metodologias que desenvolvam o raciocínio, a precisão de conceitos, o crescimento em atitudes de participação e crítica que

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se constituem em objetivos essenciais do processo de ensino e contribuem para a construção da profissionalidade buscada na universidade.

O ensino compreendido como um processo interativo e intencional que conduz ao aprender baseia-se em procedimentos que:

valorizem a aprendizagem colaborativa, o trabalho coletivo, a discussão em grupo, a cooperação e o espírito de entre ajuda;

propiciem a análise, a capacidade de compor, recompor e sistematizar dados, argumentos e ideias;

trabalhem o conhecimento em um processo de interação com a realidade observada e vivenciada em suas diferentes manifestações;

promovam o confronto/conciliação de ideias, projetos, posicionamentos, visões de mundo, métodos de compreensão e de aplicação;

lidem com o conhecimento sob as mais diversas designações: científicos, simbólicos, iconográficos, culturais, cotidianos, artísticos;

viabilizem a construção contínua do pensamento dialético que conduz à elaboração e reelaboração de sínteses cada vez mais complexas e criativas.

Buscando ampliar a produção de conhecimento e também possibilitar significantes possibilidades de o sujeito estabelecer relações em dimensões distintas, desenvolvem-se trabalhos interdisciplinares, de modo a articular conceitos aprendidos nas várias disciplinas do curso.

O propósito destas ações interdisciplinares é viabilizar situações de aprendizagem que possibilitem ao aluno vivenciar todo o processo necessário à produção e sistematização do conhecimento, envolvendo as abordagens metodológicas básicas: dedutiva, indutiva e dialética.

Na abordagem dedutiva, o professor apresenta uma generalização – conceito, princípios, lei, conclusão – e solicita que o aluno a aplique a fatos particulares; procede do geral para o particular, empregando proposições amplas para entender, explicar, avaliar eventos específicos; utiliza a representação gráfica, por exemplo, que permite ativar o conhecimento prévio e abrir espaços para novas ideias; aplica ideias gerais ou conceitos a problemas específicos, à experiência particular envolvendo previsões, planejamento e solução de problemas.

Na abordagem indutiva, o ponto de partida é a apresentação de casos particulares e o ponto de chegada, a formulação de generalizações. Nesse processo, o conhecimento é construído com base na experiência, envolvendo significados por meio da busca deliberada dos fatos da experiência, sua categorização e construção teórica.

Na abordagem dialética, a intervenção do professor se dá num processo de construção de análises e sínteses que se ampliam em complexidade e consideram as seguintes categorias:

significação: o conteúdo ensinado procura manter nexos com a experiência, os interesses e a prática social do aluno;

problematização: o conteúdo se apresenta sob a forma de um problema que deve ser investigado exigindo a mobilização dos processos cognitivos do aluno;

práxis: demanda a ação (motora, perceptiva e reflexiva) do sujeito sobre o objeto a ser conhecido;

criticidade: o conhecimento é trabalhado na perspectiva da compreensão crítica da realidade, da verdadeira causa determinante dos fenômenos;

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continuidade e ruptura: parte-se do ponto onde se encontra o aluno (senso comum, visão sincrética ou inicial) para conduzi-lo à construção de novas sínteses que representem um conhecimento mais elaborado e qualitativamente superior;

historicidade: trabalha o conhecimento em sua relação com a história e com os diferentes contextos que determinaram sua constituição.

totalidade: articula análise e síntese, conhecimento e realidade, teoria e prática, fatores históricos e culturais que interferem no fenômeno estudado.

As diversificadas estratégias definidas pelos professores do curso nos seus planos de ensino, tais como: aulas práticas, estudos de caso, projetos, estudos dirigidos, seminários, júris simulados, interpretação e discussão de textos, entre outros, viabilizam aprendizagens nestas três direções. Um ritmo que alterna o trabalho individual com o de grupo e uma abordagem pedagógica que combina as metodologias indutiva, dedutiva e dialética, o que contribui para a melhoria do desempenho dos alunos.

Essas estratégias são organizadas individual e coletivamente pelos docentes nas reuniões pedagógicas e nas formações continuadas, momentos nos quais se realizam as discussões teórico-metodológicas que norteiam o ensino buscando a coerência das ações com o perfil do egresso definido no Projeto Pedagógico e com o desempenho dos alunos no decorrer do semestre. Nestes encontros, os docentes discutem e delineiam os projetos e demais atividades a serem desenvolvidas no seu respectivo período e sua articulação com os demais períodos do curso.

Considera-se, a cada avaliação dos trabalhos, que a dinâmica de aprendizagem pautada na investigação, sistematização e divulgação do conhecimento, assim como na articulação do conhecimento de diferentes áreas, possibilita o desenvolvimento da maturidade intelectual do aluno e também sua capacidade de trabalhar em grupo e articular teoria e prática, aspectos determinantes no processo de formação profissional.

O Curso de Medicina, especialmente a partir da reestruturação da matriz curricular, intensificou o processo de articulação entre ensino, pesquisa e extensão. As atividades curriculares propostas e baseadas na concepção pedagógica descrita, organizam-se em torno da articulação teoria-prática, das inovações tecnológicas, da regionalidade e sua articulação com a área de abrangência, imprescindível para o perfil de formação geral e integral do médico pretendida desde a criação do curso

6 Estágio Curricular Supervisionado

O Estágio Curricular Supervisionado, ou estagio obrigatório, é um importante componente do Projeto Pedagógico do Curso, evidenciando a indissociabilidade entre teoria e prática. Contribui para o aperfeiçoamento e o entendimento da ação formativa como dimensão permanente na área profissional tanto em nível de ensino, quanto na área da pesquisa e extensão. Proporciona articulação e integração entre a academia e serviço no qual o futuro profissional vai edificar a sua identidade, a partir da dinamicidade entre o saber, o saber fazer e o saber ser; entre situação de formação e situação de trabalho. O estágio supervisionado no curso de Medicina é conhecido como Internato Médico.

Os conteúdos desenvolvidos nas disciplinas de ciências médicas da fase pré-internato foram eleitos a partir da prevalência geral que envolve cada uma das disciplinas e ainda com o grau de aprofundamento que envolve a prática do médico generalista. As atividades práticas nesta fase, da mesma forma, evidenciam estes aspectos. Na vivência prática do internato, o acadêmico terá a oportunidade de solidificar estes conhecimentos e habilidades clínicas, a partir do acompanhamento mais sistemático da rotina dos serviços, com supervisão docente, o que garante a relação teórico-prática. Desta forma, as ementas

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do internato médico expressam muito mais o enfoque e o cenário das atividades práticas do que propriamente conteúdos, garantindo a flexibilidade necessária para o aprendizado a partir da realidade dos serviços. Essa flexibilidade também gera a necessidade da busca de conhecimentos teóricos já desenvolvidos na fase pré-internato e também de conteúdos que eventualmente não tenham sido abordados até então no currículo formal.

Os cenários de práticas do estágio supervisionado possuem a diversificação necessária para o entendimento do sistema de saúde na perspectiva de rede de atenção, enfatizando especialmente o papel e as competências do médico generalista, ainda que sejam realizados em cenários de média e alta complexidade.

Cada grande área (Medicina de Família e Comunidade, Clínica Médica, Clínica Cirúrgica, Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia, Saúde Coletiva, Saúde Mental, Urgência e Emergência) possuiu um coordenador geral que congrega todas as disciplinas de sua área. Além disso, conta com um professor responsável por cada disciplina, e ainda com outros docentes responsáveis pela orientação e supervisão direta dos acadêmicos nas atividades práticas. Os acadêmicos ainda se integram em algumas atividades com os residentes e profissionais dos serviços de saúde, porém, sempre sob supervisão direta dos professores, que em quase todos os cenários, fazem parte do próprio corpo profissional do serviço.

Todos os cenários externos à universidade possuem convênio para as atividades de estágio supervisionado.

O internato médico é respaldado pela Lei nº11.788, de 25/09/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes de Medicina, e pelas DCNs (Resolução CNE/CES nº 3, de 20 de junho de 2014).

As atividades são desenvolvidas de segunda a sexta-feira em ambulatório próprio da UNIVALI, no Hospital Pequeno Anjo (HUPA-UNIVALI), Unidades de saúde do Município e Hospitais conveniados, com duração de 8 (oito) horas diárias.

Para a aprovação nas disciplinas do Internato Médico o acadêmico deverá obter média final igual ou superior a 7,0 (sete vírgula zero), prevista em regulamento (em vigor para a matriz curricular 1 e 2).

O Estágio Obrigatório Supervisionado (internato médico) previsto na matriz curricular nº 3, aprovada pela Resolução nº 112/CONSUN-CaEn/2014, obedecerá a regulamento próprio, ora em processo de elaboração, e será realizado em 5 períodos (do 8º ao 12º). Cada turma de cada período será dividida em 3 grandes grupos que farão um rodízio entre as disciplinas do semestre, ou seja, o aluno cursa uma disciplina por vez, totalizando 3 ao longo do semestre, de acordo com o rodízio que é definido por meio de sorteio nos grandes grupos.

Atendendo às novas DCN de 2014, compõem a nova matriz as disciplinas de Internato de Saúde Coletiva, Internato de Saúde Mental e Internato de Urgência e Emergência, que não constavam anteriormente como obrigatórias.

O 8º período é composto pelas disciplinas de Internato em Ginecologia e Obstetrícia (20 créditos – 300 horas), Internato em Saúde Coletiva (10 créditos – 150 horas), Internato em Saúde Mental (10 créditos – 150 horas), e Internato de Pediatria (20 créditos – 300 horas).

O 9º período é composto pelas disciplinas de Internato de Clínica Médica (20 créditos – 300 horas), Internato de Medicina de Família e Comunidade (20 créditos – 300 horas) e Internato de Pediatria (20 créditos – 300 horas).

O 10º período é composto pelas disciplinas de Internato de Clínica Cirúrgica (20 créditos – 300 horas), Internato em Ginecologia e Obstetrícia (20 créditos – 300 horas), e Internato de Medicina de Família e Comunidade (20 créditos – 300 horas).

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O 11º período é composto pelas disciplinas de Internato de Clínica Médica (20 créditos – 300 horas), Internato de Medicina de Família e Comunidade (20 créditos – 300 horas) e Estágio Eletivo (20 créditos – 300 horas).

O 12º período é composto pelas disciplinas de Internato de Medicina de Família e Comunidade (30 créditos – 450 horas) e Internato em Urgência e Emergência (30 créditos – 450 horas).

7 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

Em 2014, com a aprovação da matriz 3, o Trabalho de Conclusão de Curso em Medicina na UNIVALI deixa de ser denominado de TCC e passa a denominar-se Trabalho de Iniciação Científica –TIC, com o seguinte fluxo: as disciplinas de Trabalho de Iniciação Científica (TIC) se iniciam no 5º período com Metodologia da Pesquisa (código 18716), em que o acadêmico trabalha com pesquisa bibliográfica, regras da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), revisão de literatura e apresentação gráfica de trabalhos, enfocando o planejamento da investigação científica.

No 6º período, a disciplina Trabalho de Iniciação Científica (código 18728) proporciona ao acadêmico escolher o tema do TIC; apresentá-lo, elaborar o projeto e encaminhá-lo para o Comitê de Ética em Pesquisa-CEP.

No 7º período, na disciplina Trabalho de Iniciação Científica (código 18737), as atividades desenvolvidas são a coleta e organização dos dados da pesquisa; a elaboração parcial dos resultados e considerações; a apresentação de um relatório das atividades desenvolvidas ao Professor Responsável pelo TIC.

No 8º período, na disciplina Trabalho de Iniciação Científica (código 18743), o aluno apresenta os resultados da pesquisa e da versão escrita do Trabalho/Artigo Científico e faz defesa oral perante Banca Examinadora, conforme cronograma definido pela Coordenação de Curso.

O Regulamento do Trabalho de Iniciação Científica da matriz 3, que configura os trabalhos de conclusão, está tramitando nos órgãos responsáveis para posterior aprovação pelos Conselhos Superiores da Universidade, uma vez que os alunos vinculados a essa matriz iniciarão o trabalho em 2016/2.

Já entre os acadêmicos vinculados à matriz 1 e 2, as atividades de conclusão de curso, aprovadas em regulamento próprio, estão previstas na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso (código 2987) e são obrigatórias para todos os acadêmicos.

O desenvolvimento do trabalho implica elaboração e execução do projeto de pesquisa, cujas tarefas estão vinculadas da seguinte forma de acordo com as matrizes 1 e 2: o TCC pode ser elaborado individualmente ou em dupla de acadêmicos, na forma de trabalho científico, de acordo com o roteiro dos Cadernos de Ensino – Elaboração de Trabalhos Acadêmico-Científicos da UNIVALI, disponível no site www.univali.br/biblioteca e demais disposições do Centro de Ciências da Saúde – CCS.

As modalidades previstas são: I – monografia; II – pesquisa científica, desde que o acadêmico produza, no mínimo, cinco resumos apresentados em eventos científicos de nível nacional, a critério da Comissão de Internato Médico (CIM); III – artigo técnico-científico, texto completo, desde que publicado ou formalmente aceito em revista científica, a critério da CIM; IV – artigo técnico-científico, texto completo, desde que apresentado, premiado ou publicado em anais de congresso oficial de entidade médica ou científica reconhecida.

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Os acadêmicos que desenvolvem o TCC nas modalidades previstas nos incisos II, III e IV submetem-no à apreciação e aprovação da Comissão de Internato Médico – CIM com, no mínimo, seis meses de antecedência à data prevista para a banca fechada de sua respectiva turma.

O tema do TCC é de escolha dos acadêmicos, dentro das linhas de pesquisa aprovadas para o Curso de Medicina, devendo ser apresentado à CIM até 30 dias após o início do Internato, sob a forma de Projeto.

O Professor Orientador do TCC deve ser docente do Curso de Medicina da UNIVALI, preferencialmente portador do título de mestre ou doutor.

A defesa do TCC perante Banca Examinadora realiza-se durante o 11º período letivo, no decorrer da Semana Acadêmica de Iniciação Científica, conforme calendário acadêmico do curso publicado nos primeiros trinta dias de cada ano letivo.

O TCC, revisado e autorizado pelo Professor Orientador, deve ser entregue para avaliação, no máximo, 60 dias antes da Semana de Iniciação Científica na qual deverá ser defendido.

Os acadêmicos do 9º e 10º períodos, com anuência do Professor Orientador, podem antecipar a defesa do TCC, mediante solicitação à Comissão de Internato Médico – CIM, por escrito.

Em qualquer das modalidades, o TCC obrigatoriamente deve ser defendido por seu(s) autor (es) perante uma Banca Examinadora.

A Banca Examinadora é composta pelo Professor Orientador e por 2 (dois) docentes indicados pelo Professor Orientador que, após avaliação do TCC e de sua apresentação, emitem nota de 0 (zero) a 10 (dez).

A avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso – TCC é realizada em sessão específica, pela Banca Examinadora, em 2 (duas) etapas: banca fechada e apresentação pública e consta de:

I – apreciação da relevância do tema e da consistência do conteúdo;

II – apreciação da formatação do trabalho, considerando o projeto gráfico e sua adequação às normas técnicas e de metodologia científica;

III – apreciação da apresentação pública do trabalho em sessão pública e dos recursos utilizados para tal, em sessão pública.

O acadêmico é considerado aprovado se obtiver nota mínima igual ou superior a 7,0 na disciplina Trabalho de Iniciação Científica.

8 Atividades Complementares

A inclusão de Atividades Complementares nos currículos dos cursos de graduação tem por finalidade o enriquecimento do processo de aprendizagem e a complementação da formação social e profissional dos acadêmicos. Assim como estimulam práticas de estudo independentes, as Atividades Complementares possibilitam o reconhecimento de competências e conhecimentos adquiridos pelos acadêmicos fora do ambiente escolar.

As Atividades Complementares citadas no PPC permitem ao aluno vivenciar diretamente atitudes e valores relacionados à relação étnico-racial, dos direitos humanos e das pessoas.

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Caracterizadas pela flexibilidade e diversidade, as Atividades Complementares admitem a participação dos estudantes em eventos internos e externos à UNIVALI.

A regulamentação das Atividades Complementares dos cursos de graduação do Centro de Ciências da Saúde está definida por meio da Resolução n.º 147/CONSUN-CaEn/2012 e atualizada pela Resolução n.º 29/CONSUN-CaEn/2014.

As Atividades Complementares dos Cursos de Graduação do Centro de Ciências da Saúde previstas em Regulamento são obrigatórias para todos os acadêmicos regularmente matriculados.

No Curso de Medicina, foram incluídas a partir da matriz 2 e mantidas na matriz 3 com carga horária de 120 horas. Conforme o regulamento das atividades complementares, próprio da matriz 1 e 2, enquadram-se nessa categoria as atividades extra-curriculares de ensino, pesquisa, produção bibliográfica, extensão, cultura e trabalhos técnicos desenvolvidas a partir do ingresso no curso e que, mediante documentação comprobatória, complementam a formação profissional.

Para validação das horas, o acadêmico deve requerer registro das Atividades Complementares ao coordenador do curso, mediante protocolo na Secretaria Acadêmica, acompanhado dos documentos originais e respectivas cópias.

Na matriz 2, o acadêmico pode distribuir as horas necessárias para o cumprimento da carga horária em quaisquer das modalidades previstas, conforme o Apêndice G da Resolução nº 147/CONSUN-CaEn/2012.

As Atividades Complementares relativas ao Ensino compreendem:

– disciplinas concluídas pelo acadêmico em cursos de graduação, pós-graduação ou realizadas no exterior e não previstas na respectiva matriz curricular, desde que pertinentes à área ou a áreas afins e integrantes da matriz curricular de cursos de instituições de ensino superior credenciadas pelos Conselhos Estaduais de Educação e/ou pelo Conselho Nacional de Educação, nas modalidades presencial e/ou a distância;

– conclusão de curso de atualização profissional presencial e/ou a distância, formação continuada ou capacitação na área;

– conclusão de curso de língua estrangeira;

– conclusão de curso de informática;

– atividades de monitoria voluntária e monitoria remunerada, de acordo com a normatização interna da UNIVALI;

– participação em estágios não obrigatórios e aproveitamento de carga horária de estágio obrigatório, excedente às aproveitadas na integralização da matriz curricular do respectivo curso, devidamente comprovados, desenvolvidos em instituições conveniadas com a Universidade;

– participação como ouvinte em apresentação pública de trabalhos de conclusão de graduação, monografias (pós-graduação), dissertações e teses;

– participação como ouvinte em seminários, semana acadêmica, fóruns, debates, mesas redondas, palestras, conferências, congressos, cursos de curta duração (workshops, oficinas);

– participação em atividades práticas extracurriculares em laboratório.

Só poderão ser consideradas como Atividades Complementares de Ensino as disciplinas não aproveitadas para convalidar outras disciplinas do currículo do curso específico.

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As Atividades Complementares relativas à Pesquisa compreendem:

– participação em Programa de Iniciação Científica concluída: PIBIC, PIBIT, PROBIC, PIPG, artigo 170 e 171 da Constituição do Estado de Santa Catarina e outros, mediante documentação comprobatória;

– participação em grupos de pesquisa da UNIVALI na área ou em área afim;

– participação em Projetos de Pesquisa de empresas conveniadas com a UNIVALI ou de editais internos.

As Atividades Complementares relativas à Produção Bibliográfica compreendem:

– apresentação oral de trabalhos em eventos científicos (comunicação, conferência ou palestra, congresso, seminário, simpósio, painel, pôster ou outra);

– organização de obra publicada na área ou afim (periódico, livro, anais, catálogo, coletânea, enciclopédia, outros);

– publicação de artigos completos em periódicos nacionais e/ou internacionais;

– publicação de trabalhos completos ou resumos de trabalhos em anais de eventos;

– publicação de livro, capítulo de livro, prefácio, posfácio, apresentação, introdução e organização de obra na área ou afim;

– publicação de texto da área ou afim em jornal (de notícias) ou revista (magazine);

– tradução reconhecida de artigo, livro ou capítulo, outra publicação na área ou afim.

As Atividades Complementares relativas à Extensão e Cultura compreendem:

– participação como representante de turma em colegiados institucionais, conselhos de classe, diretoria de Centro Acadêmico, Diretório Central de Estudantes ou Ligas Acadêmicas no âmbito da UNIVALI;

– participação em eventos técnicos e científicos, como convidado (conferencista, simposiasta, moderador, avaliador, homenageado, outros);

– participação em eventos técnicos e científicos, como participante, com apresentação oral de trabalho, apresentação de pôster, painel ou outra modalidade;

– participação em ações sociais e comunitárias, excetuando as obrigatórias relacionadas ao artigo 170/171 da Constituição Estadual;

– atuação em programas de serviço voluntário, excetuando as obrigatórias relacionadas ao artigo 170/171 da Constituição Estadual;

– participação em programas e projetos de extensão;

– organização de evento na área ou afim (concerto, concurso, congresso, exposição, festival, outro);

– apresentação de obra artística (coreográfica, literária, musical, teatral, outra);

– apresentação em rádio ou TV (dança, música, teatro, outra);

– produção de sonoplastia (cinema, música, rádio, televisão, teatro, outras);

– criação de arranjo ou composição musical (canto, coral, orquestral, outra);

– criação de obra de arte visual ou artística (coreográfica, literária, musical, teatral, cinema, desenho, escultura, fotografia, gravura, instalação, pintura, televisão, vídeo, cenários, outra).

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As Atividades Complementares relativas a Trabalhos Técnicos compreendem:

– atividade profissional na área, devidamente comprovada pelo registro na carteira de trabalho e declaração da empresa, em que constem atividades exercidas na área;

– participação em bancas de comissões julgadoras na área ou afim (para professor, concurso público, avaliação de cursos);

– premiação em eventos técnicos e científicos, concursos e festivais da área ou afim;

– produção/criação de software (computacional, multimídia, outro) ou de produto (piloto, projeto, protótipo, outro) com ou sem registro ou patente;

– participação em editoração de publicações (livro, anais, catálogo, coletânea, enciclopédia, periódico, outro);

– atuação como membro de corpo editorial de revistas, periódicos e publicações da área ou afim;

– atuação como revisor de revistas, periódicos e publicações da área ou afim;

– realização de trabalhos técnicos (assessoria, consultoria, parecer, elaboração de projeto, relatório técnico ou material didático/institucional), devidamente comprovada mediante declaração da empresa/instituição;

– curso de curta duração ministrado (extensão, aperfeiçoamento, especialização ou outro);

– participação em programa de rádio ou TV com temática da área (entrevista, mesa redonda, comentário, outra).

A avaliação das Atividades Complementares é realizada pelo Colegiado do Curso ou por comissão própria designada pela Coordenação do Curso, que poderá solicitar avaliadores ad hoc quando necessário.

Na matriz 3, embora a realização das atividades seja de iniciativa do(a) aluno(a), para garantir a flexibilidade e a diversidade das Atividades Complementares são exigidos alguns registros em cada grupo (Ensino, Pesquisa, Produção Bibliográfica, Extensão e Cultura). Estas atividades relativas à matriz 3 encontram-se em fase de regulamentação e incluem oportunidades para as vivências relacionadas às questões étnico-raciais e de direitos humanos.

9 Apoio ao discente

Os acadêmicos da Univali contam com o Núcleo de Acessibilidade da Univali – NAU, concebido de acordo com os referenciais de acessibilidade na Educação Superior e a avaliação in loco do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – Sinaes. O NAU está organizado para garantir o atendimento educacional especializado nas seguintes áreas com os respectivos objetivos: Área de atendimento e apoio à acessibilidade; Área intelectual: Área sensorial e Área auditiva:

A Instituição também implantou o Banco de Talentos para estabelecer ligação entre acadêmicos/egressos e empresas. Desde 2007, alunos e egressos podem cadastrar seus currículos via intranet para pesquisar as vagas disponíveis e candidatar-se. Para as empresas, o recurso oportuniza selecionar os que correspondam ao perfil desejado. O acesso ao Banco de Talentos se dá pelo portal do aluno e pelo portal do egresso (www.univali.br/egresso).

Quanto a bolsas de estudo, estas incluem os seguintes programas: Universidade para Todos (ProUni); Lei Orgânica dos Municípios; Bolsa Funcionários, Professores e Dependentes; Bolsa Coral UNIVALI, Bolsa Atleta, Bolsas de Pesquisa (Art. 170 da

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Constituição Estadual, ProBIC, PIBIC e PIPG), Bolsa Estágio, Bolsa Monitoria, Bolsa Intercâmbio, Desconto Escola de Idiomas da UNIVALI, Bolsa Egresso, Bolsa Convênio Empresa, Programa UNIVALI Mais, Mérito Estudantil, Desconto-Família, Bolsa Ouro e Bolsa Aluno Multiplicador. Em termos de financiamento: Programa de Financiamento Estudantil – FIES.

Intercâmbios também são oferecidos e ficam sob os cuidados da Coordenadoria de Assuntos Internacionais (CoAI), que tem como missão inserir a UNIVALI no cenário acadêmico internacional, fortalecendo a cooperação e a interação com instituições de ensino superior estrangeiras.

10 Avaliação Institucional

O Programa de Avaliação Institucional da UNIVALI encontra-se consolidado e prevê a realização sistemática do processo de avaliação interna, em todos os semestres letivos. Esse processo de Avaliação Institucional - AI ocorre de forma independente da autoavaliação, prevista pela Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, que instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES. Os resultados desse processo auxiliam e orientam as ações e análises realizadas pela Comissão Própria de Avaliação – CPA. As estratégias decorrentes desse processo têm abrangência institucional, mas resultam em ações específicas para o curso. Em face dos resultados da avaliação foram implementadas, entre outras benfeitorias: climatização dos ambientes de estudo, como salas de aula, laboratórios e bibliotecas; manutenção e atualização dos equipamentos e laboratórios de informática; formação continuada de docentes e atualização de acervo bibliográfico. Sempre em sinergia com o ambiente institucional como um todo.

11 Tecnologia de informação e comunicação – TICs – no processo ensino-aprendizagem

O histórico das Tecnologias de Informação e Comunicação no processo de ensino-aprendizagem na UNIVALI teve início em 2001 com a adoção do ambiente virtual Teleduc como apoio a disciplinas presenciais dos cursos de graduação. Atualmente o ambiente virtual da Universidade é o Sophia, oferece fórum de discussão, chat, ferramenta para envio de atividades com controle de prazos, ferramenta Questionários, que permite ao professor fazer avaliações on-line com correção automatizada, ferramentas de relatório de acessos e disponibilização de materiais e ferramentas específicas, tais como: caixa de mensagens - um e-mail interno ao ambiente; portfólio - um repositório de trabalhos dos alunos que permite compartilhamento entre aluno-professor e entre colegas, com a opção de professor e acadêmicos fazerem comentários nos portfólios da turma.

O ambiente Sophia está integrado a todos os serviços da UNIVALI, desta forma o aluno possui um único login e senha para toda a universidade e efetua o acesso ao ambiente por uma interface chamada de Portal do Aluno. Neste mesmo local, o acadêmico visualiza notas, programação acadêmica, questões financeiras e de biblioteca. Disponível para todos os professores, muitos deles utilizam-no como forma de sugerir materiais, organizar a disciplina, interagir com o grupo em fóruns de discussão e comunicar-se pelo correio eletrônico.

Em paralelo ao uso do Ambiente Virtual de Aprendizagem, há o repositório Material Didático para o corpo docente disponibilizar vídeos aos alunos, textos e outros recursos, além do uso de redes sociais como o Twitter e o Facebook para compartilhamento de informações e comunicações mais dinâmicas, bem como recursos como o Slideshare para busca de conteúdos.

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A Universidade mantém uma rede wireless de qualidade, acessível a todos os alunos da Instituição, laboratórios de informática com máquinas atualizadas e salas de videoconferência em todos os campi.

12 Procedimentos de avaliação dos processos de ensino-aprendizagem

O processo ensino-aprendizagem na UNIVALI adota a cultura da avaliação formativa, que busca auxiliar o ensino e orientar a aprendizagem, conforme procedimentos estabelecidos no Regimento Geral da Universidade.

A avaliação neste paradigma é concebida como um processo mediador na construção do currículo intimamente ligada à gestão da aprendizagem dos alunos e tem como objetivos: esclarecer acadêmicos e professores sobre o processo de aprendizagem em ação; privilegiar a autorregulação do processo ensino/aprendizagem; diversificar a prática pedagógica; explicitar o que se espera construir e desenvolver por meio do ensino; tornar os dispositivos e critérios de avaliação transparentes; e ampliar o campo de observação dos avanços e progressos do aluno pelo uso de variados instrumentos, procedimentos e critérios de avaliação.

Esses objetivos se viabilizam nas normas regimentais vigentes e por meio da transparência dos instrumentos e critérios de avaliação divulgados no plano de ensino, da publicação periódica das médias parciais, da diversificação dos instrumentos e da devolução, discussão e análise dos resultados com os acadêmicos.

A avaliação compreende a frequência e o aproveitamento nos estudos, este, expresso em notas. Será reprovado o acadêmico com média inferior a seis e/ou que não obtiver frequência de, no mínimo, 75% da carga horária prevista para a disciplina. Para as atividades de conclusão de curso, poder-se-á exigir frequência superior a 75% e média acima de seis, desde que previsto em regulamento próprio, aprovado por CONSUN-CaEn.

Os instrumentos de avaliação, os respectivos critérios e pesos são definidos previamente no plano de ensino e/ou redefinidos no decorrer do semestre com ciência dos acadêmicos, devendo resultar em três médias parciais: M1, M2, M3. As médias parciais são publicadas, aproximadamente, nos períodos que completam um terço, dois terços e ao fim da carga horária da disciplina, expressas por notas graduadas de zero a dez, com duas casas decimais, sem arredondamento. É facultado ao acadêmico requerer revisão da avaliação à coordenação de curso, observando-se as normas específicas aprovadas pelo CONSUN-CaEn. O registro de notas e frequência é efetuado no diário on-line, e ao fim do semestre é impresso, assinado e entregue à coordenação para arquivamento na Secretaria Acadêmica Discente.

13 Integração com o sistema local e regional de saúde e o SUS

Historicamente, a UNIVALI, com os cursos de Enfermagem e Medicina, sempre manteve interface com os serviços local e regional do SUS. O desenvolvimento de projetos financiados pelo Ministério da Saúde potencializou especialmente a ampliação no cenário da Atenção Básica, estendendo-a inclusive a outros cursos.

A UNIVALI foi contemplada com os editais: PRÓ-Saúde 1 em 2007 (Medicina e Odontologia); PRÓ-Saúde 2 em 2009 (Enfermagem, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Farmácia, Nutrição, Psicologia e Educação Física); Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde, a partir de 2009 (PET- Saúde: Atenção Básica, Vigilância em Saúde, Saúde Mental e Rede de Atenção a Saúde); Pro/PET - Saúde em 2013 (todos os cursos da área da saúde).

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As principais atividades desenvolvidas pelos Programas Pró/PET- Saúde UNIVALI visam à transformação do ensino, ajustadas às Diretrizes Curriculares Nacionais e à mudança do serviço de saúde de acordo com os princípios do Sistema Nacional de Saúde. Os projetos, elaborados em parceria com os municípios, têm como eixo a integralidade no cuidado em saúde, propondo uma educação que provoque novas atitudes e ideias na formação e atenção à saúde.

Destaca-se que, além dos programas e projetos mencionados, a integração entre a universidade e o sistema local de saúde está firmada e se concretiza por meio de convênios que buscam atender à diversidade de situações, tecnologias e abordagens, abrangendo a atenção básica, a atenção ambulatorial, a atenção hospitalar, entre outros, todos com vinculação com o Sistema Único de Saúde loco-regional.

A agenda de atendimento ambulatorial das especialidades médicas dos serviços universitários é ofertada pela universidade para todos os municípios da microrregião, via SUS, inclusive para algumas especialidades, em integração com o Sistema de Regulação – SISREG.

A UNIVALI também disponibiliza na sua unidade de saúde, localizada no Campus Itajaí, todo espaço físico e infraestrutura de equipamentos para quatro equipes da Estratégia Saúde da Família do município de Itajaí. A parceria com Itajaí se estende a outras unidades de saúde do município, que servem como cenários de prática em especial no internato médico na Medicina Familiar e Comunitária, Pediatria e Clínica Cirúrgica. Destaca-se que a Fundação UNIVALI, mantenedora da universidade, assumiu a gestão do Hospital Universitário Pequeno Anjo, referência regional na atenção infantil.

Grande parte do corpo docente do internato médico também faz parte do corpo clínico dos hospitais conveniados (Hospital Marieta Konder Bornhausen e Hospital Rute Cardoso). O Hospital e Maternidade Marieta Konder Borhausen é um hospital geral de grande porte. Presta atendimento em praticamente todas as áreas da medicina, clínica médica (diversas especialidades), cirurgias: desde geral até cirurgia cardíaca, maternidade, onde são desenvolvidas grande parte das atividades de estágio.

O Hospital e Maternidade Marieta Konder Bornhausen - HMMKB- está localizado no centro da cidade de Itajaí. Atualmente, o HMMKB conta com cerca de 350 leitos distribuídos em 16 Unidades de Internação para atender pacientes de Itajaí e região em diversas especialidades médicas. O Ambulatório de Especialidades presta atendimentos nas áreas de ortopedia, oftalmologia, cirurgia vascular, neurocirurgia e cirurgia cardíaca. Conta com um centro de diagnóstico por imagem, Unidade de Nutrição.

O Centro Cirúrgico tem capacidade para 09 cirurgias simultâneas. Tem as seguintes especialidades de Clínica Cirúrgica: Anestesiologia, Cirurgia Geral e Especialidades Cirúrgicas, Cirurgia Cardíaca, Cirurgia Endovascular, Cirurgia Vascular e Angiologia, Cirurgia Vídeo-Endoscopia, Oftalmologia, Ortopedia e Traumatologia, Otorrinolaringologia e Urologia.

A Maternidade do Hospital Marieta funciona com a sistemática de “Alojamento Conjunto”. Na própria Unidade, também existe uma sala de pronto-atendimento para a mãe e o bebê, onde são tiradas dúvidas e repassadas orientações.

O Centro Obstétrico está apto para realizar tanto partos normais quanto cirúrgicos (cesáreas). A equipe conta com anestesista de plantão, médico, enfermeira obstetra e equipe de enfermagem. Bem equipado. Centro de Neonatologia atende a toda a comunidade de Itajaí e região da AMFRI (Associação dos Municípios da Foz do Rio Itajaí-Açu), como Hospital Referência para esta especialidade. É composto pela UTI Neonatal, Unidade de Cuidados Semi-Intensivos e Banco de Leite Humano. O Hospital recebeu em dezembro de 2002 do UNICEF e do Ministério da Saúde o título de "Amigo da Criança". O

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Pronto-Socorro conta com 02 médicos plantonistas, mais 05 especialistas de plantão nas dependências do Hospital para atender a urgência e emergência nas seguintes especialidades: Clínica Médica, Clínica Cirúrgica, Ginecologia/Obstetrícia, Ortopedia/Traumatologia e Anestesiologia.

O Centro de Terapia Intensiva é formado por duas UTI’s (Unidades de Terapia Intensiva), abrangendo 22 leitos adultos e contando com equipamentos modernos e equipe multiprofissional.

Pela Portaria Ministerial nº 253, de 19 de abril de 2008, o Hospital e Maternidade Marieta Konder Bornhausen foi credenciado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia, passando a atender toda população da região da Foz do Rio Itajaí - nas diversas especialidades determinadas pelo Termo de Compromisso de Acesso.

As atividades de internato são realizadas em forma de rodízio pelo grupo de alunos, divididos a cada semestre em três disciplinas. As turmas matriculadas nas disciplinas do internato subdividem-se ainda em 3 ou 4 grupos menores, que por sua vez são compostos em média por 3 ou 4 alunos. Em todas as atividades em unidades básicas, ambulatoriais e hospitalares, os acadêmicos estão sob supervisão direta de docentes da universidade, e contam ainda com o apoio de outros profissionais dos serviços. A relação professor/alunos na fase pré-internato para as atividades práticas varia entre 4 e 6 alunos. Vale destacar que os profissionais dos serviços hospitalares, ambulatoriais e da atenção básica, mesmo não vinculados diretamente à universidade, participam da integração com os acadêmicos, pois as atividades são realizadas na rotina dos serviços e, desta forma, toda a equipe acaba acolhendo e participando da formação dos acadêmicos. Outro ponto relevante é que os acadêmicos, quando da interação com os pacientes/usuários, se organizam em grupos de 2 ou no máximo 3 em respeito à questão ética e de aproveitamento do processo ensino-aprendizagem.

Mais recentemente, a universidade, em convênio firmado com os municípios de Itajaí, Brusque, Itapema e Balneário Piçarras, concorreu a edital do Ministério da Saúde para criação de Programas de Residência Multiprofissional em Atenção Básica e Residência Médica em Medicina de Família e Comunidade, tendo sido contemplada em ambos os programas, com início no 1º semestre de 2015 e 1º semestre de 2016, respectivamente.

O processo de integração ensino-serviço tem trazido importantes avanços para ambos os segmentos: por um lado, a presença da universidade proporciona transformações que conduzem à reorganização do processo de trabalho das equipes, hoje mais ajustadas aos princípios do SUS; por outro lado, formar um profissional adequado às demandas sociais só é possível a partir da vivência cotidiana. Portanto, hoje existe consenso entre as

instituições quanto à necessidade de integração para consolidação dos objetivos educacionais e de atenção à saúde.

Ainda é importante destacar que a integração ensino-serviço tem contribuído para o aumento e melhoria da oferta de serviços de saúde na região, e que, portanto, beneficia toda a população de Itajaí e região, evidenciando o compromisso social e comunitário da universidade.

14 Cumprimento dos requisitos legais

Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena, nos termos da Lei N° 9.394/96, com a redação dada pelas Leis N° 10.639/2003 e N° 11.645/2008, e da Resolução CNE/CP N° 1/2004, fundamentada no Parecer CNE/CP N° 3/2004.

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Com a finalidade de “promover a educação de cidadãos atuantes e conscientes no seio da sociedade multicultural e pluriétnica do Brasil”, conforme preconiza a legislação vigente (BRASIL, 2004), as matrizes curriculares em vigor na Univali determinam a inclusão de conteúdos relativos à diversidade étnica brasileira, os quais podem ser trabalhados de duas maneiras: especificamente, com ementas especialmente formuladas para esse fim, em disciplinas optativas; ou de modo transversal, com temas correlatos perpassando o conteúdo de diversas disciplinas no decorrer de toda a formação. Esta segunda modalidade mostra-se bastante eficaz, fazendo com que a temática deixe de se constituir em um momento da trajetória acadêmica, para se constituir como parte inerente a ela e capaz de enriquecê-la sobremaneira.

Seja qual for o modelo, o objetivo é comum: contribuir para que o público acadêmico construa conhecimentos e desenvolva valores e atitudes de valorização e respeito à diversidade. E mais: reelabore a própria identidade, percebendo-se como resultado da miscigenação que forjou a Nação Brasileira, de modo a interagir com o que é considerado diferente – mas não desigual.

Importa garantir “o respeito aos direitos legais[...], na busca da consolidação da democracia brasileira” (idem, ibidem), destacar as contribuições das várias etnias à formação sociocultural do país e reforçar o sentido de pertencimento à grande comunidade formada por um povo que compartilha o mesmo território, a mesma língua, o mesmo cadinho de culturas originado da mescla de povos indígenas, africanos, europeus, asiáticos – cada qual com sua contribuição de valor inestimável à formação do Brasil.

Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, conforme disposto no Parecer CNE/CP Nº 8/2012, de 06/03/2012, que originou a Resolução CNE/CP N° 1, de 30/05/2012.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 é um marco nas políticas de convivência em sociedade. Base para as legislações posteriores – e para um sem número de códigos de ética e conduta – o documento é inspirador e perpassa outros definidores importantes, como a Declaração das Nações Unidas sobre a Educação e Formação em Direitos Humanos (Resolução A/66/137/2011). Junto com os demais balizadores, como a Carta Magna de 1988, o conjunto ajuda a definir a postura da Univali em relação ao tema.

Direitos Humanos são contemplados nos PPs dos cursos como reflexo do que se registra no PDI e no PPI de uma Instituição cujo surgimento remete à luta por acesso ao Ensino Superior. Em 1964, a entidade que daria origem à Univali surgiu em Itajaí como fruto do movimento de estudantes secundaristas e de trabalhadores portuários. Ávidos por conquistarem mais qualidade de vida a partir da qualificação profissional, esses grupos mobilizaram-se em torno da criação de faculdades fora da capital do estado.

O DNA da Instituição é, portanto, determinante de sua missão, visão, valores, os quais perfilam a Univali entre as entidades comunitárias de ensino superior, gestão colegiada e caráter filantrópico. Ou seja: voltada à ampliação e à guarda dos direitos essenciais à qualidade de vida. Tanto que a IES congrega uma série de cursos cujas atividades se estendem à prestação gratuita de serviços à comunidade. As iniciativas de natureza

filantrópica desenvolvidas pela Univali ao longo de toda a sua trajetória confirmam a vocação institucional para assumir a defesa da dignidade humana; lutar pela igualdade de direitos; fomentar o reconhecimento e a valorização das diferenças; defender uma educação democrática, pautada em transversalidade, vivência, globalidade e sustentabilidade socioambiental.

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Políticas de educação ambiental, conforme disposto na Lei N° 9.795/1999, no Decreto N° 4.281/2002 e na Resolução CNE/CP N° 2/2012.

Considerando a Resolução CNE/CP N° 2/2012, que “Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental”, e demais normativas da área, a Univali incorpora a seus princípios e valores educativos a dimensão ambiental, entendendo-a como substrato sobre o qual o conhecimento emerge em suas múltiplas faces. A Política Nacional de Educação Ambiental perpassa todos os níveis e modalidades do processo de ensino-aprendizagem e articula-se à consolidação dos direitos e deveres inerentes à cidadania, porquanto o cuidado com o meio ambiente está diretamente relacionado ao respeito pelo outro e por si mesmo. Pois, em última análise, danos ambientais estendem seus efeitos a todo o conjunto dos seres vivos no planeta.

Desenvolver esse entendimento é uma das responsabilidades do sistema de ensino, notadamente da Educação Superior. A Univali adota posturas firmes e amplas de adesão a esta causa, congrega número significativo de professores pesquisadores em campo, partícipes de programas e projetos (governamentais e da iniciativa privada) voltados à conservação e ao aproveitamento sustentável dos recursos naturais da região e do país. A efervescência desse trabalho contagia o ambiente institucional, contribuindo para estimular e aperfeiçoar a inserção de conteúdos de Educação Ambiental nos demais centros e cursos.

A Educação Ambiental está, portanto, incorporada ao PPC de todas as graduações na Univali não somente por se tratar de condição essencial ao cumprimento da legislação, mas principalmente porque o ambiente da IES favorece e dissemina a importância desse tipo de conhecimento – reconhecido como fundamental. No âmbito das matrizes curriculares, efetiva-se de duas maneiras: pela inserção de disciplinas específicas; ou como tema transversal, integrante das demais disciplinas da matriz curricular, conforme o curso.

Indo além das matrizes curriculares, a Univali fomenta ações e estrutura espaços pedagógicos no sentido de permitir “aos sujeitos a compreensão crítica da dimensão ética e política das questões socioambientais, situadas tanto na esfera individual, como na esfera pública.” (BRASIL, 2012).

Projetos e atividades de Educação Ambiental, inclusive artísticas e lúdicas são frequentes no ambiente acadêmico da Univali. Por meio deles, busca-se valorizar “o sentido de pertencimento dos seres humanos à natureza, a diversidade dos seres vivos, as diferentes culturas locais, a tradição oral, entre outras, inclusive em espaços nos quais os estudantes se identifiquem como integrantes da natureza, estimulando a percepção do meio ambiente como fundamental para o exercício da cidadania” (Idem, ibidem).

Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, conforme disposto na Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012.

A existência do Núcleo de Acessibilidade da Univali – Nau garante espaço e atendimento à pessoa com transtorno do espectro autista. Trata-se de segmento incluído entre aqueles cujos direitos estão resguardados pela política adotada nessa área. Uma política que se efetiva de uma série de formas:

- com equipe especializada de que fazem parte pedagogos, técnicos de Educação, profissionais de apoio pedagógico, psicólogos;

- mediante a formação continuada do corpo docente (palestras e oficinas no Programa de Formação Continuada) e do corpo técnico-administrativo visando à eliminação de barreiras

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atitudinais e pedagógicas, ao desenvolvimento de práticas educacionais inclusivas mediante uso de recursos adaptados e tecnologias assistivas;

- com assistência personalizada ao acadêmico e aos professores que com ele convivem, a fim de reduzir os obstáculos ao relacionamento social característicos do transtorno do espectro autista;

- pelo estabelecimento de uma aproximação com os familiares dos atendidos, de modo a que os profissionais da Instituição entendam o contexto de onde eles se originam e como vêm sendo tratados clinicamente fora da Instituição.

Todas as medidas adotadas visam ao estabelecimento de condições propícias ao bem estar do estudante autista, ajudando-o a adaptar-se e evitando sua evasão.

Condições de acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, conforme disposto na CF/88, Art. 205, 206 e 208, na NBR 9050/2004, da ABNT, na Lei N° 10.098/2000, nos Decretos N° 5.296/2004, N° 6.949/2009, N° 7.611/2011 e na Portaria N° 3.284/2003.

A Política de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva, publicada em 2008, considera que o acesso a um sistema educacional inclusivo em todos os níveis pressupõe a adoção de medidas de apoio específicas para garantir as condições de acessibilidade, necessárias à plena participação e autonomia dos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades, em ambientes que maximizem seu desenvolvimento acadêmico e social (BRASIL, 2008).

Em atenção aos requisitos legais de acessibilidade e à Política de Educação Inclusiva, em 2014, a Univali implantou o Núcleo de Acessibilidade - NAU, o qual responde pela organização de ações institucionais que garantam a inclusão desse público alvo à vida acadêmica, por meio da redução ou eliminação de barreiras pedagógicas, arquitetônicas e da comunicação e informação.

A Instituição tem organizadas algumas ações de garantia de acessibilidade. Entre elas citam-se:

- Adequação arquitetônica ou estrutural do espaço físico.

- Adequação de sanitários, alargamento de portas e vias de acesso, construção de rampas, instalação de corrimão e colocação de sinalização tátil e visual.

- Aquisição de mobiliário acessível, cadeira de rodas e demais recursos de tecnologia assistiva.

- Formação Continuada do corpo docente e do corpo técnico-administrativo visando à eliminação de barreiras atitudinais e pedagógicas, ao desenvolvimento de práticas

educacionais inclusivas com uso dos recursos adaptados e tecnologias assistivas, assim como da Língua Brasileira de Sinais - Libras e outros códigos e linguagens.

Em síntese, a administração superior da Univali e seu grupo gestor vêm investindo em planejamento e implementação das metas de acessibilidade preconizadas pela legislação

em vigor, bem como no monitoramento das matrículas dos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, para

provimento das condições de pleno acesso, permanência e participação de todos na vida acadêmica.

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CORPO DOCENTE

1 Quadro docente O curso de Medicina possui 152 docentes, distribuídos na área das Ciências Básicas e das Ciências Médicas, o que garante uma excelente proporção aluno/professor, possibilitando um processo de ensino-aprendizagem bastante adequado para atender as necessidades dos acadêmicos quanto à orientação e supervisão.

Informações com a lista completa de docentes e seu respectivo currículo lattes, estão disponíveis no site do curso:

http://www.univali.br/ensino/graduacao/ccs/cursos/medicina/docentes/Paginas/default.aspx

2 Atuação do Núcleo Docente Estruturante

Disposto pela Resolução nº 01/CONAES/2010, constituído na Universidade pela Resolução nº 123/CONSUN-CaEn/2009, o NDE foi alterado pela Resolução nº 028/ CONSUN-CaEn/2010 e pela Resolução nº 023/CONSUN-CaEn/2012, de 31 de maio de 2012. É de competência do NDE: formular, implementar e desenvolver o Projeto Pedagógico do Curso (PPC), definindo sua concepção, fundamentos e estratégias de execução, contribuindo para a consolidação do perfil profissional do egresso; participar na atualização periódica do PPC; participar nos trabalhos de reestruturação curricular para aprovação nos órgãos competentes, zelando pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais; auxiliar na supervisão dos processos de avaliação do curso e na análise dos seus resultados; contribuir para a promoção da integração horizontal e vertical do curso, respeitando os eixos/núcleos estabelecidos pelo PPC; participar na organização de estratégias de interação com estudantes, egressos e entidades de classe, na busca de subsídios à avaliação permanente do curso; contribuir para a articulação das atividades de ensino, pesquisa e extensão do curso; desenvolver atividades de pesquisa e/ou extensão, por meio de projetos de âmbito interno e externo; contribuir para a produção científica do curso e representá-lo em organizações e/ou conselhos profissionais.

Informações sobre o NDE do curso estão disponíveis no site do curso:

http://www.univali.br/ensino/graduacao/ccs/cursos/medicina/nucleo-docente-estruturante/Paginas/default.aspx

3 Funcionamento do colegiado do curso ou equivalente

De acordo com o Regimento Geral da UNIVALI, o Colegiado do Curso é órgão consultivo em matéria de ensino, pesquisa, extensão e cultura, sendo composto pelo coordenador do curso, quatro docentes escolhidos por seus pares, e dois acadêmicos também escolhidos por seus pares.

O Colegiado funciona como núcleo complementar de tomada das decisões peculiares ao curso, procurando estabelecer as metas e as estratégias condizentes com a realidade

circundante. Sendo assim, conforme o Regimento Geral da UNIVALI, compete ao Colegiado entre outras ações: participar ativamente da administração acadêmica do curso; auxiliar no planejamento, acompanhamento e avaliação do Projeto Pedagógico do Curso;

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zelar pelo fiel cumprimento dos dispositivos estatutários, regimentais e demais regulamentos e normas da UNIVALI; e, acompanhar, avaliar e deliberar sobre alterações curriculares.

Informações sobre o colegiado do curso estão disponíveis no site do curso:

http://www.univali.br/ensino/graduacao/ccs/cursos/medicina/colegiado-do-curso/Paginas/default.aspx

4 Doutores e mestres

Titulação Quantidade %

Doutor(a) 31 20,26%

Especialista 78 50,98%

Mestre 44 28,78%

Total Geral 152 100,00%

5 Experiência profissional do corpo docente

No ano de 2014, tanto no primeiro semestre como no segundo, o corpo docente estava constituído por 152 e 151 docentes, respectivamente, e tinha apenas 01 professor com menos de 05 anos de experiência profissional, o que representa 0,65% do grupo. Assim, 99,35% apresentavam experiência profissional acima de 05 anos. A mesma situação se manteve no primeiro semestre de 2015, com apenas 01 professor com menos de 05 anos de experiência profissional. No segundo semestre de 2015, todos os professores do Curso de Medicina têm mais de cinco anos de experiência profissional.

INFRAESTRUTURA

1 Espaço de trabalho docente, coordenação do curso e serviços acadêmicos

Para o planejamento e execução das atividades, os docentes do Curso de Medicina com tempo integral dispõem de espaço suficiente e adequado, com área física de aproximadamente 120m2. Localiza-se no primeiro andar do Setor F4 onde está praticamente toda a estrutura física do Curso de Medicina (salas de aula do ciclo básico e profissionalizante).

O ambiente é bem iluminado, ventilado e climatizado e tem acústica adequada. Dispõe de mesas de trabalho, cadeiras estofadas, armários, ramais telefônicos, computadores e impressoras.

A acessibilidade da sala se dá por escadas ou rampas cobertas. A limpeza é realizada diariamente pelos funcionários de uma empresa terceirizada responsável pela higienização da área física da UNIVALI.

Professores do ciclo básico, das clínicas médicas e cirúrgicas dispõem de gabinetes individuais, distribuídos em salas do Centro de Ciências da Saúde e em laboratórios de aula prática ou pesquisa em que estes docentes atuam, distribuídos nos Setores E1, F1,

F2, F6, F7, locais nos quais os alunos circulam enquanto cursam as disciplinas que estes docentes ministram.

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O espaço físico destinado à coordenação do curso é amplo e adequado, possui uma área de 120m2 composta por recepção, sala de atendimento, sala de secretaria, sala privativa para a coordenação, espaço para professores e atendimento ao aluno, sala de orientação pedagógica, espaço para refeições/cafezinho e banheiro.

O ambiente atende com conforto alunos, pais e professores, e conta com a presença de 02 funcionárias do curso. Trata-se de um espaço climatizado, com janelas amplas que proporcionam luminosidade e ventilação natural, e não há interferência de acústica externa. O acesso é feito por meio de escadas ou rampas cobertas.

O Centro de Ciências da Saúde dispõe de uma Secretaria Acadêmica para atender os alunos dos vários cursos do Centro no que se refere a matrículas, requerimentos, transferências e outros serviços acadêmicos. Localiza-se no Setor F3, sala térrea, e é de fácil acesso aos discentes. Possui 101m², climatização e informatização (seis computadores), uma impressora laser digital, telefone, scanner e fax. Os mobiliários estão dispostos na forma de ilha com quatro escrivaninhas, dois balcões e quatro armários com duas portas, um arquivo deslizante, um arquivo suspenso com capacidade de armazenar três mil pastas, cinco cadeiras estofadas e nove com rodízio, quatro gaveteiros, uma mesa retangular, cinco guichês para atendimento e quatro longarinas com três lugares em local destinado para a recepção aos usuários.

Conta com o apoio de 06 funcionários distribuídos nos períodos matutino, vespertino e noturno. O atendimento aos alunos é feito de forma organizada, individualizada, mediante distribuição de senhas, possibilitando realizar o controle e o acompanhamento da vida acadêmica bem como a guarda das documentações. O ambiente é iluminado, ventilado e climatizado e possui acústica adequada.

A limpeza das salas é realizada diariamente pelos funcionários de uma empresa terceirizada responsável pela higienização da área física da UNIVALI.

2 Sala de Professores

Os professores do Curso de Medicina dispõem de uma sala no Setor F4, medindo 120m2, contendo 02 mesas, 20 cadeiras e um condicionador de ar.

A sala é ventilada, bem iluminada e arejada. Com boa acústica e de fácil acesso, localizada no mesmo Setor onde estão as salas de aula e coordenação. É utilizada por professores para reuniões e planejamento de atividades.

A limpeza das salas é realizada diariamente pelos funcionários de uma empresa terceirizada responsável pela higienização da área física da UNIVALI.

3 Sala de aula

O Curso de Medicina dispõe de uma sala de aula para cada turma (do primeiro ao oitavo período), com capacidade mínima de 40 alunos. As salas estão localizadas no Setor F4. Todas as salas possuem boa ventilação, janelas amplas, luz natural, climatização e acústica adequadas.

Com referência ao mobiliário, as cadeiras são estofadas e as carteiras, ergonômicas. Todas possuem condicionador de ar, quadro branco e de giz, mural para informações, escrivaninha para o docente, tela branca, projetor multimídia e acesso a internet wireless.

O acesso às salas pode ser realizado por rampas ou por escadas, ambas cobertas. A higienização dos mobiliários é feita constantemente, inclusive com a contratação de uma empresa terceirizada para lavação periódica das cadeiras. Quanto à limpeza diária, é feita

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no intervalo das aulas e entre os turnos, como também no período noturno, trabalho este terceirizado, mantendo-se uma funcionária no andar para possíveis intercorrências.

Os equipamentos das salas de aula são revisados diariamente. A Universidade mantém serviços de manutenção, informática e apoio audiovisual que controlam a qualidade dos equipamentos disponíveis, realizando os consertos e substituições solicitados através de chamados pela intranet.

A disponibilidade de equipamentos como televisores, aparelhos de som, DVD e retroprojetores fica condicionada à solicitação do professor no Sistema Reserve (recurso institucional on line).

Além de o curso possuir salas apropriadas nos outros cenários de prática, tais como: Hospital Marieta Konder Bornhausen, Hospital Universitário Pequeno Anjo, Unidade Saúde da Família e Comunitária e Unidades Básicas de Saúde da rede municipal.

4 Acesso dos alunos a equipamentos de informática

Os laboratórios de informática da UNIVALI são equipados com computadores modernos e mobiliário confortável, necessário para que os alunos pesquisem e elaborem trabalhos. Nas bibliotecas, há espaços com internet disponíveis aos usuários. A universidade disponibiliza esses equipamentos de informática tanto para os alunos de graduação e pós-graduação, quanto para a comunidade externa que frequenta os espaços das bibliotecas comunitárias nos campi. A UNIVALI dispõe de sistema wireless em todas as áreas, proporcionando acesso fácil à rede para alunos, professores e funcionários.

5 Bibliografia básica e complementar

As bibliografias estão registradas nos planos de ensino. Semestralmente, os planos de ensino on-line são elaborados pelos docentes, validados pelo coordenador e revisados pelo professor responsável pelo apoio pedagógico. Os planos são disponibilizados na intranet durante todo o semestre letivo.

A Instituição mantém o Sistema Integrado de Bibliotecas da UNIVALI – SIBIUN. Trata-se de um modelo composto por várias bibliotecas. Em Itajaí, estão localizadas a Central Comunitária e duas setoriais: Setorial do Centro de Ciências da Saúde e Setorial de Odontologia. Além dessas três, há uma em cada campus da Instituição: Balneário Piçarras, Balneário Camboriú, Tijucas, Jardim Carandaí Biguaçu, Centro Biguaçu, Sertão do Maruim - São José, Kobrasol - São José, e Florianópolis.

O SIBIUN tem a preocupação de proporcionar maior cooperação entre as suas bibliotecas via Serviço de Empréstimos Inter-Bibliotecas – SEIB, unindo competências e recursos a fim de prestar serviços de qualidade com apoio a ensino, pesquisa e extensão e facilitando a busca e a recuperação da informação.

Dentre as possibilidades de consulta on-line disponibilizadas pelas bibliotecas, destaca-se o Sistema Pergamum, que permite acesso imediato às informações desejadas, no qual está armazenado o vasto acervo de livros, periódicos, multimeios, literatura cinzenta; incluindo a indexação de artigos das principais revistas adquiridas pelas bibliotecas da UNIVALI nas diversas áreas do conhecimento.É possível promover a circulação de materiais e o acesso ao acervo digital de cada obra na íntegra, caso esteja em formato eletrônico. A consulta, a reserva e a renovação de obras podem ser feitas nas próprias

bibliotecas ou pela internet e a devolução, em qualquer biblioteca da UNIVALI. Somada a essa variedade de informação, o SIBIUN possui uma biblioteca virtual com diversos links

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para outras fontes e bases de dados disponíveis na internet, com acesso livre ou restrito. São elas: Wilson, Micromedex, Springer-Medicine, Business Source Premier, Hospitality & Tourism.

Além de todas as possibilidades, há o acesso ao acervo de outras bibliotecas por meio de sistemas de intercâmbio bibliográfico, que permitem ao usuário dispor de publicações não constantes do acervo da UNIVALI, via convênios com: Câmara Setorial de Bibliotecas da Acafe, Centro Latino Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde – BIREME, Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia – IBICT/COMUT, Rede Brasileira de Bibliotecas da Área de Psicologia ReBAP, Rede de Apoio à Educação Médica – RAEM, Rede Pergamum, Rede de Bibliotecas da Área de Engenharia – REBAE, Rede de Informação em Comunicação dos Países de Língua Portuguesa – PORTCOM, Rede Virtual de Bibliotecas – Senado Nacional – RVBI.

6 Periódicos especializados

O Sistema Integrado de Bibliotecas (SIBIUN) adota uma Política de Formação e Desenvolvimento de Coleções cujos subsídios orientam a tomada de decisão quanto à seleção, aquisição e avaliação do acervo em seus diversos suportes, espaço físico, áreas de interesse, categorização da clientela e manutenção preventiva da coleção adquirida.

A Política de Formação e Desenvolvimento de Coleções é analisada anualmente para possíveis atualizações. O resultado da análise orienta o SIBIUN no desenvolvimento de seu acervo, para que este seja compatível com as necessidades informacionais dos usuários e com a utilização racional da coleção, tendo como objetivos: apresentar prioridades para aquisição; estabelecer critérios de seleção, critérios para evitar a duplicação de títulos de periódicos e critérios de recebimento de doações; proporcionar o crescimento racional do acervo; identificar os materiais e suportes de informação adequados à formação do acervo; definir diretrizes para avaliação da coleção; determinar princípios de descarte de material; assegurar a manutenção de medidas preventivas de conservação. Atualmente, há mais de cem títulos de periódicos com assinaturas ativas com mais de total de 1.500 exemplares.

A UNIVALI é uma das integrantes da rede da Comunidade Acadêmica Federada (CAFe), na qual a CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) disponibiliza acesso remoto ao portal de periódicos para professores, pesquisadores, alunos de pós-graduação, graduação e funcionários da Instituição. Internamente, nos campi da UNIVALI, o acesso ao Portal da CAPES é realizado por faixa de IP. A UNIVALI também assina bases de dados da EBSCO em que se encontram artigos indexados para as áreas de Administração, Turismo e Hotelaria, como também a base Wilson, com áreas multidisciplinares.

As bibliotecas da UNIVALI realizam a indexação de artigos de periódicos científicos. Atualmente são mais de quarenta mil artigos indexados no banco de dados do Sistema Pergamum.

7 Laboratórios didáticos especializados: quantidade

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Os laboratórios didáticos especializados são os seguintes: anatomia humana, biologia molecular, bioquímica, farmacologia, histologia, imunopatologia, microbiologia, parasitologia, técnica operatória.

Anatomia – com 711,22 m2, localizado no setor F1, salas térreas 101 até 109, totalizando 09 salas climatizadas e especializadas em receber aulas teóricas e práticas de anatomia humana e animal. Distribuídas em seis laboratórios de atividade teórica e prática com dissecação, sala para professores, sala de pesquisa, sala para os monitores e acondicionamento das peças anatômicas, área especializada para técnicas anatômicas, sala de tanques hidráulicos e um museu com peças anatômicas. Equipamentos fundamentais: 5 tanques hidráulicos, 4 exaustores, 8 negatoscópios, 11 lupas (tripé), 1 furadeira de bancada, 1 furadeira manual, 1 balança de precisão, 1 purificador de ar, 1 guilhotina, 1 agitador magnético, 1 vibrador para gesso, 1 serra de bancada, 1 serra tico-tico, 1 serra-fita, 1 esmeril, 1freezer, 1 lupa estereoscópica, 1 destilador de água, 2 compressores de ar, 1 microscópio monocular, 1 caneta de baixa rotação, 1 módulo odontológico, 1 bomba manual, 1 estufa, 1 fogareiro, 1 desumidificador de ar, 5 projetores de slides. Equipamentos de segurança: extintor de incêndio e chuveiro de segurança.

Biologia Molecular - situado na sala 205 (Setor F1) com área física de 62,09 m² e capacidade para 25 usuários. Ambiente climatizado com iluminação natural e artificial, paredes de alvenaria e revestimento epóxi. Possui duas bancadas centrais de trabalho para realização das aulas práticas, onde os alunos desenvolvem os experimentos. Equipamentos essenciais: balcão com pia; computador, impressoras, cronômetros, fluxo laminar, banho-maria, centrífuga, microondas, autoclave, aparelho de revelação ultravioleta, eletroforese, termociclador, pipetas automáticas, placas para gel de eletroforese. Equipamentos de segurança: extintor de incêndio.

Bioquímica - com 107,60 m² (Setor F1 sala 308) e capacidade para 24 usuários. Ambiente climatizado com iluminação natural e artificial. Possui cinco bancadas de trabalho equipadas com banho-maria, bicos de Bunsen e agitadores térmicos. Quatro bancadas para lavagem de materiais. Laboratório utilizado para aulas e pesquisa por alunos do CCS. Equipamentos essenciais: três geladeiras, duas estufas de secagem, duas centrífugas, dois espectrofotômetros, três pHmetros, uma capela para manipulação de reagentes tóxicos, um destilador e um deionizador de água, uma cuba para banho-maria com refrigeração, 1 máquina de fazer gelo, 1 refratômetro e demais equipamentos laboratoriais como vidrarias e pipetadores automáticos. Equipamentos de segurança: extintor de incêndio.

Farmacologia – salas 207, 208, 209, 210, 212, Bloco F6, com área total de 128,35 m2. Os laboratórios de farmacologia são utilizados para o desenvolvimento de trabalhos de iniciação científica e projetos aprovados ou não em editais, porém, sempre após aprovação pela Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA). Os laboratórios são climatizados e com iluminação artificial, conforme necessidades para os experimentos e bem-estar animal. Os laboratórios são dotados de bancadas experimentais, bancos, pias para lavagem dos materiais, estantes para guardar os materiais dos alunos, mesas para reunião e discussão em grupo, quadros brancos. Equipamentos essenciais: estufas de secagem, destilador de água, geladeiras, freezer, microcentrífugas, balanças de precisão, pHmetro, microondas, banho-maria, banho-maria de ultrassom, agitador de tubos, microscópios, fluxo lâmina, vidrarias em geral. Nestes laboratórios há ainda diversos equipamentos para

testes específicos em farmacologia: pletismômetro, analgesímetro, microscópio cirúrgico, Hot Plate, VonFrey, Tail-flik, guilhotina, mesas para estereotaxia, broca para estereotaxia, Rota Rod, Plantar test, Pluzmaze para ratos, Pluzmaze para camundongos, Open field de

acrílico, Open field de madeira. Equipamentos de segurança: extintor de incêndio, lava-olhos, chuveiro de segurança (corredor), capela de exaustão.

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Histologia – com 95,77,60 m² (Setor F1 Sala 202) e capacidade para 40 usuários em ambiente climatizado com iluminação natural e artificial. Utilizado para aulas práticas e atividades de pesquisa por diversos cursos do CCS. Equipamentos fundamentais: 1 retroprojetor, 1 microscópio trinocular, 1 TV, 40 microscópios binoculares, 1 projetor de slides, 1 adaptador (vídeo), coleções de lâminas para cada microscópio, balança de precisão. Equipamentos de segurança: extintor de incêndio.

Imunopatologia - com 107,60 m² (Setor F1 sala 401) e capacidade para 32 usuários. Ambiente climatizado com iluminação natural e artificial. Possui duas bancadas de trabalho. Laboratório utilizado para aulas e pesquisa por alunos do CCS. Equipamentos essenciais: 1 televisão, 1 microscópio trinocular, 8 microscópios binoculares, 1 estufa, 2 banho-maria, 1 centrífuga, 1 destilador de água, 1 lavador de pipetas, 1 geladeira, 2 balanças de precisão, 2 estufas de secagem. Equipamentos de segurança: extintor de incêndio, capela de exaustão.

Microbiologia - com 62,09 m2 (Setor F1 sala 407), capacidade para 24 alunos, em ambiente climatizado. Laboratório utilizado para aula e pesquisa por alunos do CCS. As principais atividades desempenhadas são: preparação de meios de cultura, coloração. Equipamentos essenciais: 2 estufas de secagem, 1 estufa bacteriológica, 1 destilador de água, 2 geladeiras, 1 microondas, balança de precisão, 1 microscópio binocular, 1 pHmetro, 1 banho-maria, 1 agitador de tubos, 2 autoclaves, contadores de colônia. Equipamentos de segurança: extintor de incêndio, lava olhos, chuveiro de segurança (corredor), capela de exaustão.

Parasitologia - com 62,09 m2 (Setor F1 sala 406), capacidade para 15 alunos, em ambiente climatizado. Laboratório utilizado para aula e pesquisa por alunos do CCS. As principais atividades desempenhadas são: preparação de meios de cultura, coloração, exames de fezes, micológicos, repique bacteriano e limpeza dos materiais destinados às práticas, atendimento a pacientes das clínicas (fezes, feridas e frieiras, entre outras). Equipamentos essenciais: 1 estufa de secagem, 2 estufas bacteriológicas, 2 centrífugas, 1 geladeira, 1 destilador de água, 1 balança analítica, 13 microscópios binoculares. Equipamentos de segurança: extintor de incêndio, lava-olhos, chuveiro de segurança (corredor), capela de exaustão.

Laboratório de Técnicas Operatórias e Cirurgia Experimental (TOCE) - com 583 m² (Setor F6) destinado a demonstrações de cirurgias e técnicas cirúrgicas experimentais em aulas práticas. Possui a estrutura de um Centro Cirúrgico, criando cenários de práticas adequados, incluindo salas de cirurgia, de escovação, de esterilização, expurgo, de estudo, rouparia, vestiário masculino e feminino, farmácia, de materiais cirúrgicos, totalizando 17 ambientes, com capacidade para atender 90 alunos. Como estrutura física de apoio, há seis banheiros, vestiários (feminino e masculino), sala de professores (15,5m²), duas salas cirúrgicas, espaço pré e pós-operatório, setor de animais, expurgo, farmácia, câmara escura, rouparia e depósito.

Laboratórios didáticos especializados: qualidade

Os laboratórios disponíveis no curso atendem ao ensino, à pesquisa e à extensão. Servem também a outros cursos da Universidade no desenvolvimento de pesquisas científicas. Materiais e insumos estão disponíveis aos alunos e professores. A supervisão é realizada sistematicamente por funcionário responsável, que insere as necessidades no programa para aquisição da Universidade. Insumos de alta demanda estão em estoque suficiente no

almoxarifado situado no próprio curso. A manutenção dos equipamentos é feita por um técnico especializado, disponível em tempo integral que, além da manutenção preventiva, corrige/conserta equipamentos sempre que solicitado.

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Todos os laboratórios obedecem às normas de biossegurança previstas em legislações específicas e pela comunidade científica internacional. Os alunos podem utilizar os laboratórios mesmo que fora do horário de aula, mas sob supervisão dos professores.

O acesso aos laboratórios se dá por meio de escadas e rampas.

Laboratórios didáticos especializados: serviços

O Curso de Medicina presta atendimento à população de Itajaí e região através do Ambulatório de Medicina Comunitária instalado no Bloco F7, atende em diversas áreas de atenção à saúde, clínica médica (cardiologia, pneumologia, reumatologia, infectologia, geriatria, pediatria, ginecologia e obstetrícia, alergologia, hematologia, dermatologia, neurologia, gastroenterologia), além de Atenção Básica - Saúde da Família. Também atende em cirurgia geral, pequenas cirurgias, cirurgia vascular, cirurgia pediátrica, entre outras. É um ambulatório que atua em parceria com outros cursos da área da saúde, como Nutrição, Psicologia, Enfermagem, Fisioterapia, e de outras áreas, como Música. O atendimento é regulado pelo SUS, quase 100% da demanda é proveniente da Atenção Básica do município de Itajaí e região, e regulada pelo SISREG.

Há muitas outras modalidades de atendimento, como grupo de gestantes, ambulatório multidisciplinar de doenças inflamatórias de intestino, doenças do assoalho pélvico, geriatria e gerontologia, grupo de apoio a portadores de doença de Alzheimer, entre outros.

A manutenção dos equipamentos, os suprimentos de todos os insumos utilizados, é regular e frequentemente realizada pela direção administrativa da Universidade

8 Biotérios

O biotério da UNIVALI, localizado no 4º piso do Setor F6, foi concebido para proporcionar aos animais (camundongos e ratos) condições adequadas à reprodução e manutenção. Conta com uma área construída de 538 m2 e uma área de reserva técnica de 537 m2, com 6 salas de criação e capacidade de produzir 5.000 animais/mês.

A infraestrutura contempla: salas de criação com sistema de ar-condicionado e exaustão com filtros de ar absolutos, havendo 15-20 trocas de ar por hora; sistema diferencial de ventilação com fluxo unidirecional, pressão positiva e filtros HEPA com 99,8 % de eficiência, separando o interior do exterior, e o lado séptico do asséptico; monitoração computadorizada da temperatura e umidade de cada sala individualmente; ciclo de luz controlado individualmente para cada sala (12 horas claro – 12 horas escuro); monitoramento 24 h de todos os ambientes através de um sistema de vídeo com 16 câmeras espalhadas por todas as salas do biotério. Todo material em contato com os animais é autoclavado, existem duas autoclaves de barreira de 875 L.

Os funcionários se banham e se paramentam com avental, gorro, máscara e luvas antes de entrar em contato com os animais.

Em 2009, houve o aumento no número de linhagens disponíveis para pesquisa. Além dos ratos da linhagem Wistar e camundongos da linhagem Swiss, o biotério passou a fornecer camundongos BalbC, C57BL6 DBA e CBA, fruto de um convênio com a Fiocruz.

Os referidos animais são utilizados no Curso de Farmácia em atividade relacionada somente à pesquisa, quando os acadêmicos realizam os Trabalhos de Iniciação Científica.

9 Comitê de ética em pesquisa

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A apreciação ética de projetos de pesquisa é realizada por dois comitês independentes, o Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos (CEP-UNIVALI) e a Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA/Univali).

O Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos (CEP-UNIVALI) está subordinado ao Conselho Nacional de Saúde (CNS), vinculado à Comissão Nacional de Ética em Pesquisa - CONEP/CNS/MS, e, portanto, respeita as características de um órgão colegiado interdisciplinar e independente, de relevância pública, de caráter consultivo, deliberativo e educativo, criado para defender os interesses dos participantes da pesquisa em sua integridade e dignidade e para contribuir no desenvolvimento da pesquisa de acordo com padrões éticos. A apreciação dos protocolos de pesquisa segue as prerrogativas éticas previstas na Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012.

O CEP/UNIVALI foi instituído em 16 de abril de 1997 a fim de atender a necessidades de pesquisadores da Universidade do Vale do Itajaí e também a demandas externas, por solicitação da CONEP/CNS/MS. Teve seu registro renovado junto à CONEP/CNS/MS, documentado por meio da CARTA CIRCULAR Nº 055/2013 CONEP/CNS/GB/MS de 23 de abril de 2013.

Na composição do CEP/UNIVALI vigente, conforme portaria de designação nº. 291/2014, de 18 de agosto de 2014, contam-se 48 membros, entre titulares e suplentes. Reuniões são realizadas mensalmente, sendo o calendário divulgado por e-mail, além de permanecer disponível na página da instituição (www.univali.br/etica).

Desde a sua criação, o CEP/UNIVALI dispõe de regulamento interno próprio. A última atualização se deu em 2012. Atualmente, a tramitação ocorre por meio do sistema Plataforma Brasil, criado em 2012, o qual consiste em um portal para inserção das pesquisas envolvendo seres humanos realizadas em todas as instituições que atuam nessa área em Território Nacional.

Pela Plataforma, o CEP recebe o protocolo da pesquisa e o pesquisador responsável poderá acompanhar todas as etapas da análise através de seu login.

O CEP/UNIVALI tem exercido também seu papel educativo no âmbito dos cursos. O programa “CEP/UNIVALI vai aos Cursos” leva representantes do Comitê a participar das disciplinas de metodologia da pesquisa ou de bioética, discutindo com os acadêmicos aspectos relacionados ao respeito aos seres humanos envolvidos em pesquisas.

Ressalta-se que a coordenação do CEP disponibiliza agenda para os pesquisadores que necessitam de orientação pessoal, no sentido de acolher suas demandas e acompanhar a submissão dos projetos.

10 Comitê de Ética na Utilização de Animais (CEUA)

A Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA/Univali) é um colegiado interdisciplinar e independente, criado para zelar pelo bem-estar de animais utilizados em pesquisa e/ou em aulas práticas, vinculado ao CONCEA (Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal), cujas atribuições foram instituídas pela Resolução Normativa nº01/2010, com base na Lei nº 11.794/2008. A comissão também se encontra credenciada junto ao Cadastro das Instituições de Uso Científico de Animais (Ciuca) que objetiva contribuir ao desenvolvimento de pesquisa científica de acordo com normativas estabelecidas pela SBCAL (Sociedade Brasileira da Ciência de Animais de Laboratório).

A CEUA/UNIVALI foi instalada pela Portaria nº067/2010 e regulamentada por Regimento Geral (Resolução nº. 034/CONSUN-CaPPEC/2010), compondo-se por 19 membros

Vice-Reitoria de Graduação Rua Uruguai, 458 • Centro • Itajaí • Santa Catarina • 88302-901 • Caixa Postal 360 • Tel.: (47) 3341 7674

(titulares/suplentes), conforme Portaria nº 332/2014, de 20/11/2014. Localiza-se no bloco F6 no Centro de Ciências da Saúde, térreo, com expediente de segunda a sexta das 08h às 12h e das 13h30min às 17h30min. As reuniões de análise de projetos envolvendo animais de laboratório ocorrem mensalmente. Os projetos são protocolados online ou no setor próprio da CEUA. Os membros apreciam e relatam os projetos, procedendo à votação quanto ao parecer final.

Além de suas atribuições regimentais, a CEUA capacita os usuários de animais de laboratório, oferecendo cursos semestrais.