Curso de Mediunidade

Embed Size (px)

Citation preview

MasaIntelisano

2 MasaIntelisano

CURSODEMEDIUNIDADEEESPIRITUALISMO MasaIntelisano IPPB InstitutodePesquisasProjeciolgicaseBioenergticas 2010 Brasil NOTA DO DIGITADOR: Ateno:aautoradestaobranoprofessaaDoutrinaEspritaeocontedodeste curso tem o carter suprarreligioso. A nomenclatura empregada e os conceitos aqui postados so prprios da Conscienciologia (que uma corrente filosfica e cientfica), a qual MasaIntelisanosegue,eque,emcertospontosmnimos,verdade,divergemcoma conceituao clssica do Espiritismo. Ainda assim, julgamos til o estudo deste livro, at para fins de comparao.

www.luzespirita.org.br

3CURSODE M EDIUNIDADEE E SPIRITUALIDADE

4 MasaIntelisano

ContedoConsideraesiniciais pag. 10 I INTRODUO pag. 12 1.Energiasebioenergias pag. 12 a) Definio b) Tiposefontesdeenergias c) Energias,pensamentosesentimentos d) Energiasealimentao e) Limpezaeharmonizaoenergtica 2.Duploetrico pag. 17 a) Definio,funesenomenclatura b) Caractersticas c) Cordodeprata d) Duploetricoemediunidade 3.Chacrasoucentrosdefora pag. 20 a) Histrico,definioecaractersticas b) Funesfsicasepsicofsicas c) Ossetechacrasprincipais d) Oschacrasmenoresousecundrios e) Divergnciasdesistemas f) Chacras,espiritualidadeemediunidade 4.Psicossoma,CorpoAstralouPerisprito pag. 24 a) Definioenomenclatura b) Caractersticas c) Funes d) Psicossomacomoidentidadeespiritual e) Psicossomaemediunidade 5.CorpoMental pag. 27 6.Projeodaconscinciaouviagemastral pag. 27 a) Definio b) Tiposbsicos c) Principaissintomasprojetivos d) Projeoeespiritualidade e) Projeoedesdobramento f) Projeoemediunidade

5 CURSODEMEDIUNIDADEEESPIRITUALIDADE

7.Aura,penseneoupsicosfera pag. 30 a) Definio b) Caractersticas c) Aauraeascores d) Leituraeinterpretaodaaura e) Auraemediunidade f) Transformaesdaaura g) AuraeefeitoKirlian 8.Ectoplasma pag. 30 a) Definio b) Caractersticas c) Ectoplasma,mediunidadeeassistncia 9.Afinidadeenergtica(ouvibratria) pag. 42 a) Energiasafins b) Energiasantagnicas c) Afinidadeenergticaemediunidade d) Mudandoopadroenergtico 10.Sensibilidadeenergtica pag. 44 a) Definio b) Sensibilidadeenergticaeafinidadeenergtica c) Asensibilidadeenergticanosmdiuns d) Asensibilidadeenergticacomoalavancaparaofenmenomedinico 11.Trabalhandoasprpriasenergias pag. 46 a) Benefcios b) Tiposdeprticas c) Prticasenergticasemediunidade d) Prticasenergticascomofacilitadorasdofenmenomedinico e) Prticasenergticaseespiritualidade f) Terapiascomplementaresemediunidade 12.Sintomasbioenergticos pag. 49 a) Definioeclassificao b) Sintomasbioenergticosemediunidade c) Sintomasbioenergticoscomodispositivosdealerta,seguranaedefesa 13.Holopenseneeegrgora pag. 51 a) Definioecaractersticas b) Sintoniaespiritualcomencarnados c) Sintoniaespiritualcomdesencarnados d) Sintoniaespiritualnogrupomedinico e) Osgruposmedinicosesuaegrgora f) Sintoniaespiritualnodiaadia

6 MasaIntelisano

14.Formaspensamento pag. 57 a) Definioecaractersticas b) Classificao c) Formaspensamentoemediunidade 15.Larvasastrais pag. 60 a) Definioecaractersticas b) Causaseconsequncias c) Comoeliminar d) Comoprevenir 16. Bloqueiosenergticos pag. 63 a) Definioecaractersticas b) Causaseconsequncias c) Comoeliminar d) Comoprevenir 17.Parasitasovoides pag. 64 II ESTUDANDOAMEDIUNIDADE pag. 66 1.Definio pag. 66 2.Histrico pag. 66 3.Mediunidadeemediunismo pag. 67 4.Mediunidadeeanimismo pag. 67 a) Definiodeanimismo b) Animismoemistificao c) Animismonodefeitomedinico d) Animismocomocoadjuvantenofenmenomedinico e) Mediunidadeconsciente,semiconscienteeinconsciente f) Animismocomoconscientizaoparaoestudoeaprticaconstantes g) Capacidadesanmicaserroneamenteclassificadascomomediunidades 5.Sintomasdemediunidade pag. 72 6.Mecanismosdamediunidade pag. 85 a) Acoplamentourico b) Circuitomedinico c) Mdiunsdesustentao d) Iscasoucabidesmedinicos e) Aparelhosextrafsicos 7.Tiposdemediunidade pag. 91 a) Quantonatureza b) Quantoaosefeitos c) 8.Mediunidadeeespiritualidade d) Omelhormdiumomdiumespiritualizado e) Melhorserespiritualizadoquesermdium f) Amelhortcnicaoamor

7 CURSODEMEDIUNIDADEEESPIRITUALIDADE

9.Mediunidadeevidafsica pag. 97 a) Alimentao b) Sade c) Higienefsicaemental d) Medicamentos e) Sexo f) Vidasocial,profissionalefamiliar 10.Mediunidadenodiaadia pag. 104 a) Mediunidadecomocapacidadepermanente,noocasional b) Mediunidadenosono enaviglia 10.Prticasbioenergticascomoprticasanmicomedinicas pag. 106 a) Passes,reiki,curaprnica,johrei,bno,benzimentoebenzedura b) TcnicaPasteurdepassespadronizados EdgardArmond c) Irradiaes,preces,vibraes,mentalizaes,visualizaesepassesadistncia d) Projeesluminosas,visualizaocoloridaoucromoterapiafludica e) Soproouinsuflao f) guafluidificada III DESENVOLVENDOAMEDIUNIDADE pag. 115 1.Percebendooduplo,aauraeoschacras pag. 115 2.Trabalhandoa auraeoschacras pag. 116 3.Identificandoemodificandoenergias pag. 117 4.Usandoopensamentoeossentimentos pag. 117 5.Manipulandoenergias pag. 118 6.Mtododascincofases EdgardArmond pag. 119 a) Primeirafase percepodefluidos b) Segundafase aproximao c) Terceira fase contato d) Quartafase envolvimento e) Quintafase manifestao IV EXERCENDOAMEDIUNIDADE pag. 123 1. Harmonizaoinicial,limpezaeencerramento pag. 123 a) Preparao b) Limpeza c) Encerramento 2.Acoplandocomespritoselevados pag. 125 3.Conversandocomespritoselevados pag. 126 4.Acoplandocomespritosperturbados pag. 126 5.Conversandocomespritosperturbados pag. 127 6.Curaespiritualouenergtica pag. 128 7.Assistnciadistncia pag. 130 8.Analisandoeinterpretandomensagensmedinicasescritasefaladas pag. 130

8 MasaIntelisano

V MEDIUNIDADENAPRTICA pag. 132 1.Estudo pag. 132 a) Necessidadeeimportnciadeestudocontnuo b) Amoraoestudo,semapegoaoqueestudado c) Aleituracomoumdos principaismeiodeestudo d) Cursoscomplementares e) Estudoeuniversalismo f) Aplicaoprticadoestudo 2.Mediunidadeecompromissos pag. 136 a) Compromissoespiritual b) Compromissomedinico c) Compromissocomainstituioeogrupomedinico d) Compromissocomamparadores e) Compromissocomnecessitadosencarnadosedesencarnados f) Compromissoconsigomesmo g) Compromissocomoestudoeoautoaperfeioamento h) Parceriaespiritualeparceriamedinica i) Espritodeequipeeequipedeespritos 3.Disciplina pag. 139 a) Disciplina exterioredisciplinainterior b) Disciplinaversusobedincia c) Disciplinaversusmalhumor d) Disciplinaespiritualedisciplinamedinica e) Preparoprvioparaotrabalhomedinico f) Sintoniaantesedepoisdotrabalhomedinico 4.tica pag. 143 a) Preconceitos b) Julgamentos c) Omdiumdoexemplo d) Discrio e) Compaixosempaixo 5.Autocontrolemedinico pag. 146 a) Passividademedinicaversusdisponibilidademedinica b) Omdiumcomandaofenmeno VI INFLUENCIAOESPIRITUAL pag. 148 1.Espritossimpticos pag. 148 a) Espritossopessoasdesencarnadasepessoassoespritosencarnados b) Amparadores,mentores,protetores,guias,amigos,guardies,etc. 2.Assdioseataquesespirituais pag. 149 a) Fsicoseespirituais b) Intrafsicoseextrafsicos

9 CURSODEMEDIUNIDADEEESPIRITUALIDADE

3.Defesaespiritualouenergtica pag. 151 4.Obsesso pag. 151 a) Causaseorigens b) Grausounveis c) Tipos d) Autoobsesso e) Prevenoetratamento f) Obsessoemediunidade 5.Desobsesso pag. 155 a) Mtodos b) Eficcia c) Cuidados d) Extenses 6.Vampirismoenergtico pag. 156 a) Definio b) Exemplos VII LENDASOUFATOS? pag. 160 1. Patus,amuletosetalisms pag.160 2. Magia,bruxariaedespachos pag.160 3. Exus,pombajiraseafins pag.161 4. Aparelhosparasitas pag. 161 5. Fluidoterapia:evidnciascientficas pag.162 6. Evidnciascientficassobreaeficciadopasse pag.167 7. Umbral pag.168

10 MasaIntelisano

Consideraes Iniciais

Embora seja um trabalho de intensa pesquisa e prtica, este no um trabalho cientfico. muito mais um trabalho de compilao e organizao de vrios conceitos, vivncias,hiptesesefatos,estudadosoutrazidosnospormim,mastambmporvrios outrosautores,pesquisadores,estudiososdareaespiritualemedinica. O projeto que deu origem a este material , por isto e de muitas maneiras, um trabalhoindito. Inditopelapropostaqueno,comonamaioriadoscasos,deformarmdiuns, mas de esclarecer pessoas sobre a mediunidade em si mesma e sobre a mediunidade de cadaum. Inditopeloambienteemquefoiconduzido:universalista,livredepreconceitos, dogmas, fanatismos, radicalismos e ranos de qualquer tipo, e distante das sesses em terreiros,centros,tendasemesasquetantosepopularizaramnoBrasil. Inditopelocontedoamplo,diversificadoeabrangente,quesepermitiubuscar refernciasnasmaisdiferentescorrentes,doutrinas,tcnicasefilosofias,inclusiveasmais tradicionais, tentando ser o mais completo e livre possvel, sem deixar de estar comprometido com a responsabilidade, o discernimento e o esclarecimento do maior nmeropossveldepessoas. Indito por vrios conceitos nele contemplados, que ainda no constam da literaturaconsiderada oficial sobreo assunto, mas, nempor isso, menos vlidos, uma vez quesovivenciadospormuitosmdiuns,emdiversoslugaresesituaes. Indito pela abordagem bem humorada, leve e despojada com que foi tratado, desmitificandomdiunsedesmistificandoamediunidade. Indito pela linguagem simples, popular e didtica com que os temas foram tratados, permitindo que todas as pessoas pudessem compreendlos sem rodeios, sem receiosesemmeiaspalavras. Indito pela pessoa que o idealizou, montou e concretizou, sendo eu mesma mdium h tanto tempo e poucas vezes tendo visto os prprios mdiuns falarem e esclareceremsobremediunidade. Inditoparamimque,mesmoestandoemcontatocomamediunidadehmaisde 25anoseenvolvidacomcursosmedinicoshalgunsanos,nuncativeaoportunidadede tratardoassuntodeformatoabertaeabrangente,paraumpblicotoecltico. justamente por seu carter inusitado que este trabalho no tem, como nunca teve,apretensodeserdefinitivooudefecharquestoemqualquerdostemaseconceitos

11 CURSODEMEDIUNIDADEEESPIRITUALIDADE

queexplora.Muitopelocontrrio,porsaberseinusitadoque,acimadetudo,pretendeser apenas mais uma contribuio que mereaser modificada, aperfeioada,complementada, enriquecida,criticada,analisadaepostaprovaporaquelesquerealmenteseinteressam peloassunto,estudandoeobservandoosmdiunseosfenmenosmedinicos. Se alcanarmos este merecimento da anlise sria e da crtica construtiva e responsvel, j nos daremos por felizes, pois teremos, com certeza, cumprido o papel original a que nos propusemos: promover o conhecimento da mediunidade por meio de dilogofranco,abertoeuniversalista.

MasaIntelisanoOutubrode2004

12 MasaIntelisano

I Introduo

1. ENERGIAS E BIOENERGIASa) DEFINIO Apalavraenergiavemdogregoenrgeiaesignificaatividadeoumovimento.O prefixo bio tambm vem do grego bios e significa vida. Assim, energia movimento ou atividade,ebioenergiaomovimentoouatividadedavidaoudetudooquevivo;ouo movimento/atividadequecaracterizatudooquetemvida. HojeaFsicajreconhecequetudonouniversoenergia,emvariadosgrausde condensao. Assim, at a matria mais grosseira de que feito o nosso corpo fsico energiae,portanto,movimento. Setudonouniversoenergiaeenergiamovimento,tudopossuiumavibrao caracterstica,umapulsao,umafrequnciaprpria,deacordocomavelocidadecomque oseu movimentoprprioserepetenumdeterminadoespaodetempo.

b) TIPOSEFONTESDEENERGIAS CombasenoquedizWagnerBorgesemseusite(www.ippb.org.br ),temos: Energiacsmicaouimanente:oprincipiovitalqueinterpenetraenutrea todasascoisasdouniversointerdimensional.,aparentemente,onipresente eimpessoal,permeandopraticamente todososplanosdemanifestao. Energia consciencial ou pessoal: a energia csmica que a conscincia (Esprito) absorve e emprega em todas as suas manifestaes. Essa energia consciencial chamada, em geral, de energia anmica ou magnetismo pessoal.Aosermetabolizadapelaconscincia,aenergiacsmicadeixadeser impessoaleassumeascaractersticaspessoaisdacriatura.

As energias que os seres vivos absorvem e metabolizam so oriundas de fontes variadas,taiscomooSol,oespaoinfinito,oprprioplaneta,agua,osoutrosastrosdo universo,eoutrasfontesbsicascomo:

13 CURSODEMEDIUNIDADEEESPIRITUALIDADE

Aratmosfrico,atravsdoaparelhorespiratrioedapele; Alimentaocomslidoselquidos,atravsdoaparelhodigestrio; Absorodeenergiapeloschacras; Sono,atravsdadescoincidnciadosveculosdemanifestaodaconscincia; Projeodaconscincia,atravsdaabsoroenergticanoplanoastral. Osocultistasorientaisdividiramessasenergiasemtrsgruposprincipaisdistintos:

Fohat(eletricidade):energiaconversvelemcalor,luz,som,movimento,etc.; Prana(vitalidade):energiaintegrantequecoordenaasmolculase clulasfsicase asrenenumorganismodefinido.Oprana,porsuavez,divideseemcincotipos: o Prana concentrase no crebro e movese para baixo governando a respirao.Estligadointeligncia,sensibilidade,sfunesmotoras principais. Penetra no corpo sutil pelo chacra da coroa ou coronrio, situado no alto da cabea, e pela inspirao do ar passando pelas narinas.oprincipaltipodeenergiacsmica. o Vyana concentrase no corao. Age no corpo inteiro governando o sistema circulatrio, as articulaes e os msculos. captado do ar inspiradonospulmesedaenergiadosalimentos. o Samana concentrase no intestino delgado, governa o aparelho digestivo e captado principalmente pela energia vital doa alimentos vivos(sementes,frutas,etc.). o Udhanaconcentrasenaregiodagargantaegovernaafala,oteorda voz,aforavital,aforadevontade,oesforo,amemriaeaexalao doar.captado sobretudodaenergiaqueadvmdochacradagarganta. o Apana concentrasenobaixo ventre,governaaevacuaoeamico,a potnciasexual,ofluxomenstrualeoprocessodeparto.captadopelo chacra localizadona base da coluna, bsico, e pelo dos rgosgenitais (chacrasexualougensico). Kundalini(fogoserpentino):energiaprimria,violenta,estruturadoradasformas. oriundadocentrodoplaneta,tambmcaptadapelochacrabsico.

c)ENERGIAS,PENSAMENTOSESENTIMENTOS Uma vez que, depois de absorvida, a energia csmica se transforma em energia consciencialoupessoal,assumindoascaractersticasvibratriaspessoaisdacriaturaquea absorveu,naturalquefalemosdarelaoentreenergias,pensamentosesentimentos. Pensamentosesentimentossoatividadespessoaisdinmicasecontnuasdecada conscincia. Todas as criaturas pensam e sentem 24 horas por dia, acordadas ou adormecidas. E so os seus pensamentos e sentimentos que as identificam espiritual e energeticamentenouniverso.

14 MasaIntelisano

Por serem atividades muito dinmicas, pensamentos e sentimentos agem facilmente nas energias ambientese de outrascriaturas, atuando diretamente sobreelas, interferindoemsuascaractersticas,intensificandoasouanulandoas,aomesmotempoem quesofremaaodetodaselas. Natural, portanto, que pensamentos e sentimentos sejam captadores, transformadoreseemissoresouirradiadoresdeenergias,deconscinciaparaconscincia, entreconscinciaeambiente,daconscinciaparasimesma,etc. VejamosoquedizRicardoDiBernardi,mdicohomeopata,esprita,presidenteda Associao Mdica Esprita de Santa Catarina, em sua coluna no site A Jornada ( www.ajornada.hpg.ig.com.br):Ns, mdicos homeopatas e espritas, procuramos esclarecer que a origem das doenas costuma estar numa causa ou fator de origem espiritual. Ou seja, quem adoeceinicialmente aalma doindivduo.Seus sentimentose pensamentosfragilizam no,permitindoqueadoea. Adoecemos, quase sempre, pelo desequilbrio psquico, o qual provoca uma alteraoenergtica(fludica),queirrepercutirdepoisnocorpofsico.

DaaimportnciadoconselhodeJesusquandodisseoraievigiai.Nosetrata dealgomstico,misteriosooureligioso,masderegrabsicadebemestarfsico,espirituale energtico, pois quando vigiamos nossos pensamentos, alinhandoos cosmoeticamente, e mantemosnossossentimentosemorao,ouseja,voltadosparaoamorincondicionale irrestrito que, em essncia, oprprio Deus ouo que quer que entendamos como o ser supremo do universo, no h como no estarmos em sintonia com o bem maior, o bem universal,obemdetudoedetodos,inclusiveonossoprprio.

d)ENERGIASEALIMENTAO Assim como as pessoas, os alimentos tambm tm energias e caractersticas prprias.Hosmaisdensoseosmaisleves,osmaisexcitanteseosmaiscalmantes,osmais eosmenosgordurosos,osdemaisdifcildigesto,osmaisricosemvitaminas,emprotenas, emgua,etc. Cada umadessascaractersticas fsicastemo seu correspondente energtico,ou seja, de acordo com as caractersticas materiais de um determinado alimento possvel determinaralgumasdesuascaractersticasbioenergticas.Eessascaractersticasdevemser sempre consideradas pela pessoa em sua alimentao, de acordo com suas prprias caractersticas,necessidadeseatividades,fsicasouespirituais. Noentanto,nohreceita,nohregra,nohcertoeerrado,nohmelhorou pior, pois as qualidades morais/espirituais/energticas de uma conscincia s so determinadasporseuspensamentosesentimentos,noporsuaalimentao,muitoembora osalimentospossam INTERFERIR emsuasenergias. Assim, RECOMENDASE, SUGERESE, que o consumo excessivo de determinados alimentos seja EVITADO por mdiuns e pessoas com atividades espirituais e energticas

15 CURSODEMEDIUNIDADEEESPIRITUALIDADE

regulares,especialmentenosdiasdetrabalho.Combasenascaractersticasmateriais,fica fcildeterminarquaissoalgunsdestesalimentos: v Carnes, principalmente as vermelhas, por serem de mais difcil digesto, sobrecarregandoosistemadigestrio,almde,muitasvezes,estaremcarregadas dasenergiasdemedoeangstiaporquepassouoanimalnomomentodoabate. Osanimaisdecarnevermelha,emgeral,somamferosetmjumaconscincia primitiva mais individualizada que lhes permite imprimir em seu corpo fsico as energiasdessasemoesmaisdensas.Josanimaisdecarnebrancatmumnvel deconscinciamaisprimitivoemaisgrupal,enoconseguemteressapercepo desimesmosedomomentodoabate. Sobre o efeito da carne vermelha para o mdium, vejamos tambm o quedizoDr.RicardoDiBernardiemsuacoluna:Os amigos espirituais nos falam que bom evitar carne vermelha nos dias de sesso medinica. Dizem eles que a carne dos mamferos possui energia vital de densidade muito semelhante nossa, o que leva a uma adernciamaiordestaenergia(fluidovital)aonossocampodeenergiavital. Vamos emitir uma hiptese como exerccio de raciocnio, e no como verdadedoutrinria: Lembramos que o mamfero foi morto precocemente, portanto cheiodevida,ouseja,deenergiavitalemseustecidosparaumaencarnaode muitos anos ainda. Sua carne, portanto, encontravase plena de energia vital (fluidovital).Partedestefluidovitalpermanecenosmatadourosecostumaser vampirizada pelos Espritos enfermos e desequilibrados que tenham o corpo astral (perisprito) muito denso. Outra parte desta energia vital, no sendo vampirizada, e no retornando massa de energia do universo, como ocorre nasmortesnaturais,ficaimpregnadanacarne. Aoingerirmosacarne(nosreferimos,emespecial,aosmamferos), h uma decomposio ou fragmentao de seus subcomponentes (aminocidos, etc.), os quais sero absorvidos pelo nosso sangue. A energia vital tambm absorvida, encaminhandose para o nosso corpo vital (denominao de Kardec), ou corpo etrico, que o campo de energia fixadoradoperispritoaocorpobiolgico.Estecorpovital(corpoetrico),ao absorver esta energia vital do mamfero, tornase mais denso, mais "oleoso", dificultandootrnsitodasenergiasdocorpobiolgicoparaocorpoespiritual (perisprito). Estadificuldadeacarretaria: maiordificuldadenodesdobramentomedinico maiordificuldadenacaptaodeenergiasespirituais maiordificuldadenadoaodeenergiaspelo passe maiordificuldadeemreceberopasse e, com o passar dos anos, crescente dificuldade nos sentidos mencionados Concluso:Osmentoresespirituaispedemparanosecomercarne vermelhanosdiasdesessoporumarazocientfica(cinciadeles),enopor qualquermotivopiegas.

16 MasaIntelisano Quando disse Jesus: atirai vossas redes ao mar, poderamos entender, tambm, ser melhor nos alimentarmos de peixes. Brincando, diramos: Claro, o peixinho limitado (burrinho), nem pineal desenvolvida tem, quase como um sinccio espiritual ou almagrupo. No existe uma individualidade bem constituda em peixes, como existe em mamferos. Portanto,ofluidovitaldospeixesnotemamesmacaractersticadosanimais superiores. Seria quase como nos vegetais, onde um conjunto de mudas de gramaformadoporcentenas de princpioespirituais quesefundem emum gramadosemindividualidade(almagrupo,umadenominaoesotrica,maso raciocnioomesmodosespritas).Aindividualidade,conformeJorgeAndra eoutrosautoresencarnadosedesencarnados,sseatingenoslacertdeos,eos peixes,pelapinealquaseinexistente,aindanotmestaorganizao.

v Caf,algunschsechocolate,porseremexcitanteseestimulantesreconhecidos; bebidas alcolicas em geral, por intoxicarem o sangue e o sistema nervoso, interferindonalucidez,nosreflexos,namemria,nasensibilidadeenacapacidade de raciocnio; alm de impregnarem o duplo etrico e provocarem um relaxamentoartificialdesuasenergiasemrelaoaocorpofsico. v Acar e frutas secas como nozes, castanhas, amndoas, etc., por serem altamenteenergticos,quentese, ouoleosos. EstassoapenasSUGESTESbsicasecadaumdeveadaptlasssuasprprias necessidades e caractersticas, acrescentando ou retirando itens desta lista, sempre que julgarconveniente. Almdestesalimentos,citaramostambmasdrogas,emgeral,inclusiveofumo, de qualquer tipo, e os medicamentos que atuam diretamente sobre o sistema nervoso, como que interferem na qualidade de nossas energias vitais e, consequentemente, na qualidadedonossotrabalhoespiritual.

e)LIMPEZAEHARMONIZAOENERGTICA Limpeza energtica toda e qualquer prtica que melhore a qualidade das energias de algum, eliminando e transformando energias pesadas e prejudiciais, e no precisa,nemdeveria,serpromovidadeforaparadentroouporterceiros. Qualquer criatura est habilitada, pela prpria natureza, a fazer sua prpria limpezaenergtica,harmonizandoseemantendoseequilibrada.Qualquerumcapazde captar, transformar e emitir energias, bastando para isso disparar pensamentos e sentimentosadequados,pormeiodaVONTADE. Quando se fala em fora de vontade, temse a ideia de algo puramente filosfico, ou apenas de fora de expresso. No entanto, a vontade , de fato, uma fora que, quando acionada por ns, pode muito, especialmente quando associada a pensamentosesentimentoselevados. Um pensamento alimentado pela vontade pode mover montanhas de

17 CURSODEMEDIUNIDADEEESPIRITUALIDADE

dificuldades,dores,perseguies,traumas,etc.Epormeiodessaforanatural,comque todosestamosequipados,quesepoderealizarumalimpezaenergticacontnua,evitando queinflunciasnegativasdoambienteedeoutrascriaturaspossampenetrarnossocampo energticoeinterferiremnossobemestar. Almdacapacidadenaturalquetodostemosderealizarnossaprprialimpezae harmonizao energtica, dispomos ainda de alguns mtodos que podem ajudar nesse processo,facilitandoofluxodasenergiasefavorecendoasuaharmonizao.Essesmtodos soconhecidosporvriosnomescomoprece,passe,bno,johrei,benzimento,reiki,cura prnica,homeopatia,acupuntura,yoga,etc.emuitosdelesusam,principalmente,asmos comoinstrumentos. Isso se explica pelo chamado poder das pontas descrito em Fsica e tambm aplicvel nos meios espiritualistas. Antes de ser irradiada, nas mos que a energia se concentra, direcionada, principalmente, pela vontade que, por sua vez, disparada pelos pensamentosepelossentimentos.

2. DUPLO ETRICOa)DEFINIO,FUNESENOMENCLATURA Segundo Wagner Borges, em seu livro VIAGEM ESPIRITUAL II, duplo etrico um campoenergticobastantedensificado,atravsdoqualopsicossomaseuneaocorpofsico. umazonaintermediria,pelaqualpassamascorrentesenergticasquemantmocorpo humanovivo.Semessazonaintermediria,aconscincianopoderiautilizarasclulasde seucrebrofsico,poisasemanaesemocionais,oriundasdoseupsicossoma,noteriam acessomatriafsica. J segundo Ricardo Di Bernardi, em sua coluna, duplo etrico um invlucro energtico,vibratrio,luminoso,vaporosoeprovisrioquecoexiste,estruturalmente,com o corpo fsico e ocircunvolve. Estligado doao ou exteriorizao de energias, poisno duplo etrico que se situam os chakras ou centros de fora. O duplo etrico tem importantepapelnasterapiasenergticasemuitoconfundidocomoperispritooucorpo astral.oveculoeareservadanossaenergiavital,absorveofluidovitaleodistribuipelo corpo humano, alm de transformlo em fluidos sutis enviandoos ao corpo astral (perisprito). tambm o principal responsvel pela elaborao do ectoplasma nos processosdeirradiao,passesmagnticosesimilares,emquehprojeodeenergiavital do corpo etrico em direo ao paciente. Magos, mdiuns, paranormais, feiticeiros, etc., usam(conscientementeouno),aprojeodeseucorpoetricocomfinalidadeteraputica oucriminosa. O duplo uma camada energtica,que varia entre 1 e 5cm de espessura, mais sutil que o corpo fsico e mais densa que o perisprito, composta de fluido vital, uma modificaodofluidocsmicouniversal(energiacsmica),aqualtemafunodeservirde "combustvelvibracional"paraocorpofsicoeelementodeligaoentreoperisprito(ou

18 MasaIntelisano

psicossoma)eocorpofsicoduranteaencarnao,jqueessesdoiscorpostmdensidades energticasepadresvibratriosbastantediferentes. Paraseterumaideia(bemgrosseira),vamosimaginarumaparelhodeultrassom: paraquehajaaperfeitaintegraoentreasondasqueoaparelhoemite(muitosutis)eo corpo fsico do paciente (muito denso em relao s ondas), o mdico usa um gel de contato, garantindo que no haver falhas na transmisso das ondas, que as mesmas chegaro inteiras ao corpo do paciente e sero captadas de volta com perfeio pelo aparelho.Bem, o duplo etrico seria o gel de contato entre operisprito (muito sutil) e o corpo fsico (muito denso em relao ao perisprito), funcionando como uma zona de contatoperfeitoentreosdois,garantindoperfeitatransmissodeenergias. Muita gente considera o duplo como um corpo, outros preferem dizer que apenasacamadaenergticaqueemanadocorpofsico,eporavai.Pessoalmente,peloque tenhoestudadoevisto,noconsiderooduploetricoumcorpopropriamente,masapenas um elo energtico (em FORMATO vaporosoenergtico de corpo humano), entre o corpo fsico e operisprito durante a encarnao, funcionando tambm como uma "bateria", de onde o corpo fsico tira as energias mais sutis para o seu funcionamento e onde esto tambmoschacrasoucentros deforadequetantosefala. issotambmoquedizDr.DiBernardiquandoafirmaqueoduploetricotraz, em si, a programao do tempo de vida fsica do indivduo e possui um quantum de energia vital. O corpo etrico no atua como veculo separado, individual, para a manifestaodaconscincia,nemestaptoacaptarinformaes,pornoterparacrebro (aocontrrio docorpoastral=perisprito). De acordo com a linha de pensamento, o duplo etrico pode tambm receber vriosoutrosnomescomocorpovital,corpobioplasmtico,duploenergtico,corpoetrico, corpoenergtico,holochacra,duplovital,etc.

b) CARACTERSTICAS Em seu livro VIAGEM ESPIRITUAL II, Wagner Borges diz que o duplo etrico observadopelosclarividentescomoumadistintamassadeneblinacinzavioleta,debilmente luminosa,queinterpenetraapartedensadocorpofsicoeseestendeumpoucomaisalm deste.Segundo o parapsiclogo brasileiro Hernani Guimares Andrade, o duplo etrico parece ser mais uma matriz energtica do que propriamente um corpo. um campo de fora vital que permeia cada parte do corpo fsico. Ele o pano de fundo, a verdadeirasubstnciadebaseparaamatriafsica.constitudodeumatrama,ourede, dendis deenergia,osquais,emsuas dezenasde milhares,soentrelaadoseformam, em certas localizaes, vrios pontos focais, dos quais os mais importantes receberam doshindusonomede chacras.

JBarbaraAnnBrennan,emseulivroMOSDELUZ,dizque:O corpoetrico(apalavravemde ter,estadointermedirioentreaenergiae a matria), se compe de minsculas linhas de energia, qual teia fulgurante de luz,

19 CURSODEMEDIUNIDADEEESPIRITUALIDADE parecidascomaslinhasnumateladeteleviso.Temamesmaestruturadocorpofsicoe incluitodasaspartesanatmicasetodososrgos. Ocorpoetricoconsistenumaestruturadefinidadelinhasdefora,oumatriz deenergia,sobreaqualsemodelaefirmaamatriafsicadostecidosdocorpo. A estrutura do corpo etrico, semelhante a uma teia, est em constante movimento.Paraavisoclarividente,fascasdeluzbrancoazulada semovemaolongo das linhas de energia por todo o denso corpo fsico. O corpo etrico se estende de um quartodepolegada(6,34mm)aduaspolegadas(50,78mm)almdocorpofsicoepulsa numritmo aproximadamenteentre 15a20ciclosporminuto. Acordocorpoetricovariadoazulclaroaocinzento.Oazulclarofoiligadoa uma forma mais fina que o cinzento. Ou seja, uma pessoa mais sensvel, com um corpo sensvel,tenderaterumaprimeiracamadaazulada,aopassoqueumtiporobusto,mais atltico,tenderaterumcorpoetricomaisacinzentado.

c) CORDODEPRATA Tambm chamado de cordo astral, cordo fludico, fio de prata, teia de prata, cordoluminoso,cordovital,cordoenergtico,caboastral,laoaeriforme,etc.,o cordo de prata uma extenso do duplo etrico, formando um conduto energtico que liga o conjunto composto de corpo fsico e duplo etrico ao psicossoma, quando este est projetado,eespelhaograudedesenvolvimentodo Esprito. Hmuitasversessobreondeocordodeprataestarialigadoaocorpofsicoeao perisprito.Noentanto,comodizRicardoDiBernardi,narealidade,aligaocomtodoo organismo,detodasasclulasfsicascomtodasasclulasdocorpoastral(perisprito).Estes minicordes se unem em cordes maiores, regionais, que se unem em um cordo ainda maior.Vistodelonge,parecesair dopeitooudeoutraregio,masiluso,poissevocunir trilhesdecordes,queformamoutrosmaiores,atformarumnicoquandoocorpoastral estiverdesdobrado(projetado),teraimpressodequesaideumpontos. Sua cor pode variar do prateado brilhante para o cinza chumbo, passando por graus intermedirios. Assim como a densidade que varia proporcionalmente ao desenvolvimento do Esprito, ou seja, de acordo com o seu grau de amor, sabedoria e elevao. Sendo de natureza energtica, no pode ser cortado, embaraado, torcido, enroscado, confundido, trocado, amarrado, arrebentado, etc., como temem alguns, e s ser rompido quando o corpo fsico, deixando de funcionar, ou seja, deixando de ter vitalidade, ejetar o psicossoma definitivamente, no processo que chamamos, inadequadamente, de morte. Ou seja, no o rompimento do cordo astral que causa a mortefsica,masamortefsicaquecausaorompimentodocordoastral.

d)DUPLOETRICOEMEDIUNIDADE Nosmdiuns,oduploetricoapresentaaindaumacondioespecial:solturaou predisposio descoincidncia espontnea e a relativa liberdade em relao aos outros

20 MasaIntelisano

corpos.comoseoduplodosmdiunsnoestivessebemaderidooupresoaoseucorpo fsico,soltandosefacilmentee,comisso,provocandoumasriedesensaes,quepodem seragradveisouno. Essasoltura,emgeral,naturaleplanejadaantesdoreencarnedomdium,para facilitaroseutrabalhodecomunicaocomoplanoespiritual.Ouseja,oduplodosmdiuns propositadamente deixado meio solto, para facilitar o transe medinico, que ocorre justamentequandohuma folga entreoduploetricoeocorpofsicodomdium.nesta folga, nesta brecha, que o Esprito comunicante intervm, dando a sua comunicao, no fenmenopopulareerroneamentechamadodeincorporao,jque,naverdade,o Esprito comunicantenoentranemseapossadocorpodomdium. Entre as sensaes mais comuns, provocadas pela soltura espontnea do duplo etrico,vamosencontrar: Tontura Enjoo Arrepiose, ouchoquesaolongodocorpo Sensaodeestufamento(ballonement) Sensaodecaminharnoar Alteraesvisuais(quenotmcausafsicaconhecida)

3. CHACRASOUCENTROSDEFORAa) HISTRICO,DEFINIOECARACTERSTICAS Apalavra chakra vemdosnscritoesignifica roda. Chacrassocentrosdefora,emformadevrticesouredemoinhos,situadosno duploetrico.Foramestudadosedescritosinicialmentepeloshindushmuitossculose, desde ento, vm sendo adotados e adaptados pelas mais diversas correntes filosfico religiosas. EdgardArmond,nolivro PASSESERADIAES,dizque:Noperisprito,osistemanervosoligaseatravsdosplexosegnglios,auma sriedecentrosdefora,denominadoschacrasnaliteraturaoriental... Osplexos(...)estosituadosnocorpofsico;soconjuntoseaglomeradosde nervos e gnglios do sistema vagosimptico que regula a vida vegetativa do corpo humano. Oscentrosdefora,aocontrrio, soestaes de foraespiritualou fludica no perisprito (no corpo etreo); formam um campo eletromagntico utilizado pelo Espritoefuncionamemplenaligaocomosplexosdocorpomaterial.

Segundo Hiroshi Motoyama, em seu livro TEORIA DOS CHAKRAS, nos estgios preliminares do despertar, os chakras so habitualmente percebidos como crculos de luz, ouauraslocalizadas,devriascores. EBarbaraAnnBrennan,nolivrojcitado,dizquequandooschakrasfuncionam

21 CURSODEMEDIUNIDADEEESPIRITUALIDADE

normalmente, cada qual est aberto e gira na direo dos ponteiros do relgio, a fim de metabolizarasenergiasnecessriasdocampouniversal.Umgironosentidodosponteiros do relgio tira energia do Campo de Energia Universal (CEU), para o chakra, de maneira muitosemelhantedaregradamodireitanoeletromagnetismo...Assim,classificamoso chakra de aberto s energias que entram (...). Quando um chakra gira num movimento contrrio ao dos ponteiros do relgio, a corrente flui para fora do corpo e, desse modo, interferenometabolismo (...). Nessascondies,classificamosochakrade fechado.

b) FUNESFSICASEPSICOFSICAS Aprincipalfunodoschacrasabsorverenergiasdoambienteparaocorpofsico e o campo energtico do ser encarnado. Eles servem tambm como ligao entre o psicossoma(perisprito)eocorpofsico. Edgard Armond, no livro citado acima, diz que os chacras so acumuladores e distribuidoresdeforaespiritual,situadosnocorpoetreo,pelosquaistransitamosfluidos energticosdeunsparaoutrosdosenvoltriosexterioresdoespritoencarnado. EMotoyama, nolivrojcitado,dizque:Almdecentrodecontroleemcadadimenso,ochakrafuncionacomocentro de intercmbio entre as dimenses fsica e astral, e entre as dimenses astral e causal. Atravsdoschakras,o pranasutil nocorpoastral podesertransformado,porexemplo, em energia para a dimenso fsica, fornecendo, assim, ao corpo fsico,essencial energia devida. Acreditase ainda que a energia fsica pode ser transformada em energia astral pormeiodaatividade doschakras,equea energiafsica podeserconvertidaem energiapsicolgica(ojas),dentrodadimensofsica. Portanto, o chakra considerado como um intermedirio de transferncia e converso de energia entre duas dimenses vizinhas do ser, tanto como um centro proporcionaaconversodeenergiaentreumcorpoesuamentecorrespondente. Quando os chakras so despertos e ativados, o homem no apenas se torna ciente das esferas superiores da existncia, mas tambm adquire o poder de entrar nessasesferas,eento,emcontrapartida,fortaleceedvidasdimensesinferiores.

c) OSSETECHACRASPRINCIPAIS Atradiohindudescrevesetechacrasprincipaiscomasseguintescaractersticas efunes: Chacra fundamental ou bsico localizado na base da coluna, entre as pernas, sobreoperneo,estligadosglndulassuprarrenaiseserelacionaaosinstintos. Controla tambm asfunes vegetativas do corpo humanoe responsvel pela captao de kundalini, a energia magntica da Terra. Sua cor principal o vermelhoeosclarividentesodescrevemcom4ptalas.

22 MasaIntelisano

Chacra gensico ou sexual localizado no baixo ventre, est ligado s gnadas (ovrios, na mulher; testculos, no homem), sendo responsvel pelo aparelho genitourinrio, pelas funes sexuais e reprodutivas, estando tambm intimamente ligado ao chacra bsico, especialmente na gravidez, para formao donovocorpodoreencarnante.Suacorprincipalolaranjaeosclarividenteso descrevemcomseisptalas.consideradoochacradaalegria. Chacra gstrico ou umbilical localizado cerca de 1 cm acima do umbigo, est ligado ao pncreas e responsvel pelasfunes do sistemadigestrio. Sua cor principaloamareloeosclarividenteslheatribuemdezptalas.consideradoo chacra das emoes e, por isso mesmo, bastante visado por entidades desequilibradasetambmnostrabalhosdedesobsesso. Chacracardaco localizadonocentrodopeito,estligadoglndulatimo,sendo responsvelpelosistemacrdiorespiratrio.Temdozeptalasesuacorprincipal overde. ochacradossentimentos. Chacralarngeolocalizadosobreagarganta,estligadosglndulastireoidese paratireoides, sendo responsvel pelo metabolismo, pela boca, os dentes, a garganta e as vias areas superiores. Tem o azul celeste como cor principal e apresenta16ptalas.Estrelacionadocomunicaoeexpressoetemgrande atuaonamediunidadedepsicofoniaenaclariaudincia. Chacra da testa oufrontal localizado no centro da testa,umpouco acimadas sombrancelhas,estligadoglndulahipfiseoupituitria,eresponsvelpelos olhosenariz,almdecomandartodososoutroschacras.Suacorprincipaloazul ndigoedescritotendo96ptalas.Estrelacionadosatividadesmentais,como raciocnio,memria,lucidezeintelecto,atuandodiretamentenaclarividnciaena intuio. Chacradacoroa ou coronrio localizadonoaltodacabea,estligadoglndula pinealecontrolaairrigaoenergticadocrebroedetodoosistemanervoso. Sua cor principal o violeta e apresenta mais de 900 ptalas, sendo, por isso mesmo, chamado de o ltus das mil ptalaspelos hindus. o chacra de ligao com o mundo superior e com o cosmos, captando as energias sutis necessrias para o bom funcionamento do organismo. Atua diretamente na telepatia e em todasasmediunidades.

d) OSCHACRASMENORESOUSECUNDRIOS Alm dos sete chacras principais, temos vrios chacras secundrios espalhados pelocorpo,dosquaisdestacamososseguintes: Nucaeombros Olhos,nariz,ouvidosetmporas Mos,pulsos,cotoveloseaxilas Ps,tornozelos,joelhosendegas

23 CURSODEMEDIUNIDADEEESPIRITUALIDADE

Mamilosergossexuais Estmago,fgadoebao Cudaboca,pontadalngua,etc.

Abemdaverdade,cadaporopoderiaserconsideradoummicrochacra,demodo quetodoonossocorpoestcobertoporminsculospontosdecaptaoedistribuiode energias.

e) DIVERGNCIASDESISTEMAS Dentre os chacras secundrios, um ganhou status de chacra principal quando o Reverendo Charles Leadbeater, ao estudar o sistema hindu, por motivos pessoais, considerouinadequadoeperigosocitaroutrabalharochacrasexual,substituindoopelodo bao,quepassouachamardeesplnico(doingls splen,quesignifica bao).Obaotemum chacraprprio,cujafunocaptarfluidovital,masnoumdosprincipais,jquenoest ligadoanenhumaglndulaendcrina,comotodosossetedosistemahindu. Porcontadessasubstituio,vamosencontrarmuitasdivergnciasnadescrioe nomenclaturadoschacrasprincipais,entreosdiversospesquisadoresqueosestudaram.No entanto, parece ser mais lgico tomar como referncia o sistema hindu, mais antigo e coerente.Almdisso,oestudomaisaprofundadonoslevaaperceberdiversascorrelaes para os sete chacras principais do sistema hindu, as quais no aparecem para os chacras secundrios,inclusiveoesplnico. Athoje,umadasmelhoressnteseseadaptaesdesistemasnoOcidenteparece tersidoadeEdgardArmond,quandoincluiuoestudodoschacrasnaFEESP,nadcadade 40,conformeestemseuslivros PSIQUISMO ECROMOTERAPIA e PASSESERADIAES.Armond estabeleceu um sistema de oito chacras principais, considerando tanto o sexual (ou gensico), que Leadbeater havia suprimido, quanto o esplnico, que Leadbeater havia promovidocategoriadeprincipal, nolugardosexual. Dessaforma,todososchacrasmaisconhecidospassaramaserconsideradosemseudevido lugarefuno.

f) CHACRAS,ESPIRITUALIDADEEMEDIUNIDADE Oestudo,oconhecimentoeotrabalhocomoschacrasserevestedeimportncia especial para todos os mdiuns que desejam aperfeioar sua prtica medinica ou energtica, por ser possvel perceber, identificar, captar, transformar, emitir, irradiar e equilibrar energias apenas pela sua movimentao, aliada elevao de sentimentos e pensamentos.Almdisso,oschacraspodemtambmfacilitar,melhorareintensificar,com segurana, o intercmbio com o mundo espiritual, alm de servir de radares energticos naturais,capazesdecaptarvariaesdeenergiaemdiversassituaes.

24 MasaIntelisano

Mesmooschacrassecundriostmumpapelespecialnaprticamedinica,jque emvriosdelessefazemasligaesparaotransemedinico,comooschacrasdosombrose danuca,eoutrosatuamdiretamentenatransmissodospasses,comooschacrasdasmos.

4. PSICOSSOMA,CORPOASTRALOUPERISPRITOa) DEFINIOENOMENCLATURA ODr.DiBernardidiz:Quando as entidades espirituais se nos tornam visveis, seja pela simples vidncia medinica, seja pelo fenmeno da materializao ectoplasmtica, observamos que elas possuem um corpo semelhante ao nosso corpo fsico. Alis, os Espritos nos dizemquensquepossumosumcorposemelhanteaodeles. No fenmeno da materializao, to estudado pelo famoso fsico ingls WillianCrookesepeloprmioNobeldeMedicinaeFisiologia,CharlesRichet,osEspritos tornamsevisveisepalpveisatodosospresentessessodeestudos,esopercebidos etocadosemseuscorposespirituais. Embora a essncia espiritual no tenha forma, pois oprincpiointeligente, osEspritospossuemumcorpoespiritualanatomicamentedefinidoecomumafisiologia prpriadadimensoextrafsica. O corpo dos Espritos tambm matria, um tipo especial de matria derivadadofluidocsmicouniversal.

WagnerBorges,nolivrojcitado,dizqueopsicossomapodeserdefinidocomoa contraparte extrafsica do corpo fsico, ao qual se assemelha e com o qual coincide minuciosamente, parte por parte. uma rplica exata do corpo fsico em toda a sua estrutura. ZalminoZimmermann,emseulivroPERISPRITO ,explica:Perisprito (dogregoperi,emtorno,e dolatim spiritus,alma,esprito),o envoltriosutileperenedaalma,quepossibilitasuainteraocomosmeiosespirituale fsico. ApalavrafoiempregadapelaprimeiravezporAllanKardec,noitem93de O LIVRO DOS ESPRITOS. Mais tarde, os Espritos Instrutores, endossando a designao, passaram a empregla regularmente. Tal denominao baseiase na forma com que se apresentaestecomplexofludico,envolvendoaalma. Outras denominaes conhecidas referemse mais sua natureza e funes. Assim, Andr Luiz, por Francisco Cndido Xavier, chamao de psicossoma e, tambm, corpoespirituallembrando,alis,adesignaodePaulo,emsuaprimeiraepstolaaos Corntios (15: 44). Hoje os autores do aos trs termos perisprito, corpo espiritual e psicossoma omesmosentido. Emboraosestudossobreoperispritotenhamsidosistematizadossapartir deKardec,temsidoelepercebidodesdepocasimemoriais,recebendoasmaisdiversas denominaesnocursodotempo.

O psicossoma, perisprito, corpo astral, duplo astral, corpo fludico, corpo espiritual,corposidreo,aerossoma,mediadorplstico,etc.,,portanto,ocorpocomque

25 CURSODEMEDIUNIDADEEESPIRITUALIDADE

nosmanifestamosnoplanoespiritualouastral,sejaprojetadosduranteosono,sejalibertos apsamortefsica.tambmcompostodeumavariaodofluidocsmicouniversal,mas numaversomaislight,ouseja,numaconstituiomaissutil,dedensidadebemmenorque adocorpofsicoemenor tambm queadoduploetrico. SegundooEspiritismo,operispritoquefuncionacomomoldeparaaformao decadanovocorpofsicoeneletambmqueficamgravadastodasasnossasexperincias encarnatriasetambmaquelasvividasentreumaencarnaoeoutra,comosefosseuma fitacasseteouumCDR(compactdiscregravvel).Vseaqui,portanto,queoEspiritismo incorporaoduploetricoaoperisprito,tratandotudocomoumanicaestrutura,quando, naverdade,sodoisenvoltriosdiferentesdo Esprito. comoperispritoqueosencarnadosseprojetamduranteosono,comocordo de prata, gerado no duplo etrico, fazendo a "ponte" entre os dois corpos nesse desprendimentoparcialetemporrio. Outrascorrentesinformamqueoperispritotemainda osseusprprioscentrosde fora, em correlao com os do duplo etrico, mas com funes mais sutis. o que diz EdgardArmond,nolivro PSIQUISMOECROMOTERAPIA:Os centros de fora (chacras) so ncleos de fora psquica e mental acumulados de existncias anteriores. Quantos aos centros de fora do corpo etreo, estes se dissolvem com a morte do corpo fsico; no entanto, os do perisprito so permanentes,acompanhandoo Espritoemsuatrajetriaevolutivaatlimitesignorados, masenquantonecessitar manifestarem esferasdevibraofenomnica.

Quandoocorpofsicomorre,operispritosedesprendee,comele,desprendese tambm a conscincia que animava aquele corpo. J o duplo etrico permanece com o corpofsicoesedesintegralentamente,numperodoquepodevariardealgumashorasa vriosanosapsodesencarne.

b) CARACTERSTICAS No livro EVOLUO EM DOIS MUNDOS, Andr Luiz, pela psicografia de Francisco Cndido Xavier, nos traz umaexcelente descrio do psicossoma, dizendo quesetrata de uma formao sutil, urdida em recursos dinmicos, extremamente porosa e plstica, em cujatessituraasclulas,noutrafaixavibratria,diantedosistemadepermutavisceralmente renovado,distribuemse mais ou menos feio das partculas coloides,com a respectiva carga eltrica, comportandose no espao segundo a sua condio especfica, e apresentandoestadosmorfolgicosconformeocampomentalaqueseajusta. ZalminoZimmermann,nomesmolivroacimacitadodizquelcitoconceberse que o perisprito ao menos para os Espritos ligados crosta terrestre possa ser o resultado da aglutinaodaenergia csmica matriz(fluido csmico), adequada natureza denossoplaneta,sobreumcampooriginadodaprpriaextensoenergticadaalma(fora espiritual), comportandose, depois dessa agregao, como uma estrutura de categoria eletromagntica(deordemfsica)eformandooenvoltrioconhecidocomoocorpodaalma,

26 MasaIntelisano

necessrio,insubstituveleperene,jdetexturadefinidacomomaterialemboratosutil, queosEspritosdaCodificaousaramotermo semimaterialparaqualificla. E mais adiante, em nota de rodap, acrescenta que o campo perispirticocomo um todo , na verdade, o resultante de vrios campos estruturadores, correspondentes, cada qual, a um determinado rgo. Sua integrao conjunta responde pelo estado fisiolgicogeral.

c) FUNES SegundoZalminoZimmermann,asfunesdopsicossomapodemserdivididasem quatrotipos: Instrumental: ou seja, o psicossoma serve de instrumento ao Esprito no seu intercmbiocomosmundosespiritualefsico. Individualizadora serve tambm para individualizar e identificar o Esprito, tornandoonicoeexclusivo. Organizadoraresponsvelaindapelaorganizaodocorpofsiconoprocesso de reencarnao, servindo de modelo (aqui Zalmino incorpora o duplo etrico estruturadoperisprito,exatamentecomofezKardecnaCodificao). Sustentadorafuncionacomocaptadoredistribuidordeenergiacsmicaevital, alimentandoocorpofsicoduranteoperododeencarnao.

d) PSICOSSOMACOMOIDENTIDADEESPIRITUAL VejamosalgumasinformaestrazidaspeloDr.DiBernardi:O corpo espiritual apresentase moldvel conforme as emoes mentais do Esprito. Cada Esprito apresenta seu perisprito com aspecto correspondente ao seu estado psquico. A maior elevao intelectomoral vai determinar, como consequncia, umasutilizaodoprpriocorpoespiritual. Em contrapartida, os Espritos cujas vibraes mentais so inferiores determinam, inconscientemente, que seu corpo espiritual se apresente mais denso, opacoeobscurecido,notendoairradiaoluminosadosprimeiros. Quantomaisprimitivaforaentidadeespiritual,maisescuroseopacosostons dascorescomqueseapresenta.medidaquegalgadegrausmaiselevadosnaescadado progresso,passaaemitirumaluminosidade.Pelaposturamentaladotada,decorrentede situaes momentneas, as vibraes se aceleram ou desaceleram, determinando modificaesnaestruturadocorpoespiritual,etodooconjuntosealtera.

Trazendoemsitodasasmemriaseexperinciasdo Esprito,maisassuasenergias caractersticas,operispritooupsicossomapode,portanto,sertambmcomparadoauma identidade espiritual, tanto para encarnados como para desencarnados, pois alm de individualizar o Esprito, expe suas caractersticas pessoais, morais, intelectuais, etc., exibindo tambm suas intenes, desejos, pensamentos, sentimentos, necessidades, etc., sobaformadeluz,vibrao,cor,textura, densidade,etc.

27 CURSODEMEDIUNIDADEEESPIRITUALIDADE

e) PSICOSSOMAEMEDIUNIDADE Dadas as suas caractersticas de arquivo e registro de memrias e experincias, maisasdeportavoz energticodo Esprito,opsicossomarepresentaexcelenterecursopara que os mdiuns possam perceber e identificar melhor as entidades que se aproximam, podendotambm,commaistreino,perceberseuspensamentos,sentimentoseintenes, facilitandooprocessodecomunicao. Almdisso,opsicossoma,namaioriadasvezes,oelodeligaoentremdiume comunicante, por ser ele o que ambos tm em comum, mesmo estando em planos de manifestaodiferentes.

5. CORPOMENTALSegundoWagnerBorges,nolivro VIAGEMESPIRITUALII:Corpomentaloveculodemanifestaopeloqualaconscinciasemanifesta usando os atributos da inteligncia (intelecto, intuio, memria, imaginao), etc., mente,corpodopensamento. (...) oveculoatravsdoqualaconscinciasemanifestanoplanomental.Em relaonossaconcepomaterial,estecorpoalgobastantediferente,poisestsujeito a leis diversas das quais estamos acostumados e sobre as quais pouco ou nada conhecemos.Considerandoapartirdeumaanlisetridimensional,ocorpomentalno, de modo algum, um corpo, nem subjetiva nem objetivamente, j que ele no est submetidoaodotempo,doespaoedaforma.um conglomeradodeenergiassutis, apresentandosecomoumaneblinaovaladadecorbranca,douradaouazul. Assimcomoopsicossomainterpenetraocorpofsicoduranteavigliafsica,o corpomental interpenetra opsicossoma. Damesmaformaqueopsicossomaconsideradocomoocorpodosdesejose das emoes, o corpo mental considerado o corpo do intelecto e do sentimento elevado.

,portanto,nocorpomentalqueseencontraregistradaavidamentaleintelectual doEsprito.Detexturamuitomaissutilqueopsicossoma,dedifcilvisualizao,mesmo paraclarividentescomalgumdesenvolvimento. O cordo que liga o psicossoma ao corpo mental, por analogia, chamado de cordodeouro.

6. PROJEODACONSCINCIAOUVIAGEMASTRALa) DEFINIO Projeo astral, viagem astral, experincia fora do corpo (EFC) ou projeo da conscincia a capacidade que todo ser humano encarnado tem de projetar sua conscincia,seu Esprito,paraforadocorpofsico,ouseja,desairdocorpofsico,enquanto

28 MasaIntelisano

estedorme,comopsicossoma,paraatividadesnoplanoastral. Nooferecequalquerperigofsico,espiritualoupsicolgico,eacontececomtodas as pessoas encarnadas, todas as noites, embora a maioria no se lembre ou no tenha conscinciadofenmeno.

b) TIPOSBSICOS Asprojeespodemser: Involuntriasouvoluntrias Conscientes,semiconscientesouinconscientes Assistidasounoassistidas Espontneasouprovocadas

c) PRINCIPAISSINTOMASPROJETIVOS Ossintomasmaiscomunsdeprojeoastralso: Sensaodeestufamento,chamadoballonement Paralisiafsica,chamadacatalepsiaprojetiva Sensaodecairouescorregarderepenteduranteocochiloinicialoufinaldo sono Sensaodeintensacorrenteeltricapercorrendoocorpo,chamadoestado vibracional(EV) Estalosouapitosdentrodacabea,chamadosrudosintracranianos

d) PROJEOEESPIRITUALIDADE Quandobemestudadaepraticadadeformasria,aprojeodaconscinciaum dos fenmenos que melhor atesta a existncia de vida aps a morte, Espritos, etc. Permitindo que a conscincia encarnada passeie pelo mundo espiritual, ou mundo dos desencarnados,aprojeopropiciameiosparaqueseestudeeobserveavidaespiritual in loco, alm de permitir o intercmbio entre as duas dimenses, sem a necessidade de um mdiumpropriamentedito.

e) PROJEOEDESDOBRAMENTO Uma das grandes discusses em relao projeo astral o uso do termo desdobramentoparadesignaromesmofenmeno.Algunsconsideramotermoinadequado, j que no h desdobramento da conscincia, ou seja, a conscincia no se divide, mas

29 CURSODEMEDIUNIDADEEESPIRITUALIDADE

permanece ntegra no psicossoma, ficando o corpo fsico apenas vegetando, adormecido. Outros,noentanto,referemseaumdesdobramentodecorpos,umavezqueocorpofsico seseparadocorpoespiritualduranteofenmeno. Outrosaindaadmitemodesdobramento da conscincia, em condies muito especiais, de modo que o corpo fsico permanece realizando tarefas normais, enquanto o Esprito se afasta com o psicossoma, para outras atividades.Nestecaso,ocorpofsiconoadormecedefato,masfuncionacomoumrob, comandadodistnciaporumapequenapartedaconscincia,sediadanopsicossoma. Usadoparadesignarodesprendimentodo Espritodomdiumdeseucorpofsico, otermodesdobramentomuitocomumentreosespritas,muitoemborasejausadopara designarfenmenoligeiramentediferente. Paraosespritas,odesdobramentoofenmenoqueocorreduranteotrabalho oureuniomedinica,emqueo Espritodomdium,deforadeseucorpofsico,podevere interagircomomundoespiritualeatmesmoseausentardolocalondeesteest,embusca deinformaesimportantesparaotrabalhoquerealiza. Tambm aqui h alguma divergncia, j que este fenmeno pode no ser necessariamente um desdobramento ou projeo astral propriamente ditos, mas uma clarividnciaespecial,adistncia,quepermiteaomdiumenxergarcoisasdiretamentecom operisprito,semusarocorpofsicoouqualquerdesuascapacidadespsquicas,ouusando recursosenergticosfornecidospelosamparadorese Espritosqueauxiliamnotrabalho. Paraarrematar,vejamosoquedizRicardoDiBernardisobreoassunto:Para os mais puristas, que no meu caso, dirseia: desprendimento ou desdobramento. H quem considere desdobramento como menos intenso ou menos expressivo do que desprendimento. Andr Luiz veio nos trazer, com outros autores espirituais, a informao de outros corpos: corpo etrico, astral e mental. Como este conhecimentoaindanoeradapocadeKardec,nohaviaadenominaoastral.Como esprita convicto, militante, estudioso, presidente da Associao Mdica Esprita de SC, notenhopreconceitoseuso,comnaturalidade,todosostermosmencionados,poisso corretosevlidos.

f) PROJEOEMEDIUNIDADE Sendoumfenmenoquepermiteaoserencarnadoconhecer,observareestudaro mundoespiritualpessoalmente,aprojeoastralrepresentaumexcelenterecursoparaque os mdiuns busquem informaes, faam cursos, encontrem instrutores desencarnados, sejamtreinados,aprendamtcnicas,estudemfenmenoseconheammtodoseprocessos de trabalho, etc., no mundo espiritual, recebendo instrues e informaes que lhes permitamaperfeioarsuamediunidadeaquinoplanofsico. Alm disso, quando projetados, nossa viso se amplia e nossa sensibilidade aumenta, de modo que podemos entender melhor fatos e situaes que, no mundo material, fogem nossa compreenso. De posse desse conhecimento, encontramos solues e alternativas para problemas que, na viglia, nos parecem insolveis ou incompreensveis.

30 MasaIntelisano

Aprojeoconsciente,oudesdobramento,praticadoporespritas,tambmum recurso a mais para os trabalhos de desobsesso, cura e assistncia, pois permite que os mdiunstragaminformaesdoplanoespiritualparaoplanofsico,facilitandoaatuaodo gruponaorientaodaentidadeedoassistido.

7. AURA,PENSENEOUPSICOSFERAa) DEFINIO A palavra aura vem do latim e significa sopro de ar. Aura o halo luminoso, multicolorido, que envolve e interpenetra o corpo fsico, refletindo, energeticamente, o mundontimodaconscinciaencarnada,seuspensamentos,sentimentoseexperincias. OtermopensenefoicriadoparaaConscienciologiaporWaldoVieira,pelajuno dasslabasiniciaisdaspalavraspensamento,sentimentoeenergia(pen+sen+e = pensene),e usado para designar o campo energtico, formado, ao redor da conscincia encarnada, pelosseuspensamentos,sentimentoseenergiascaractersticas. O termo psicosfera foi criado por Andr Luiz paradesignar o halo energticode queserevestemtodososseresvivos,ondeserefletemosseuspensamentosedesejos. Como vemos, portanto, aura, pensene e psicosfera so sinnimos e podem ser definidos como o campo resultante de emanaes de natureza eletromagntica, que envolvetodo ser humano, encarnado ou desencarnado, refletindo, no s asua realidade evolutivaeseupadropsquico,comotambmsuasituaofsicaeemocionaldomomento, espelhando seuspensamentos,sentimentos,desejos, ideias,opinies,etc.

b) CARACTERSTICAS VejamosoquedizoprprioAndrLuiz,emseulivro EVOLUOEMDOIS MUNDOS, pelapsicografiadeFranciscoCndidoXavier:AURAHUMANA Considerandosetodaclulaem aoporunidadeviva,qual motor microscpico, em conexo com a usina mental, claramente compreensvel que todas as agregaes celulares emitam radiaes e que essas radiaes se articulem, atravsdesinergiasfuncionais,aseconstituremderecursosquepodemosnomearpor tecidosdefora,emtornodoscorposqueasexteriorizam. Todososseresvivos,porisso,dosmaisrudimentaresaosmaiscomplexos,se revestemdeum haloenergtico quelhescorrespondenatureza. No homem,contudo,semelhanteprojeosurge profundamenteenriquecida emodificada pelosfatoresdopensamentocontnuoque,emseajustandosemanaes docampocelular,lhemodelam,em derredor da personalidade,oconhecidocorpovital ouduploetreodealgumasescolasespiritualistas,duplicatamaisoumenosradianteda criatura. Nas reentrncias e ligaes sutis dessa tnica eletromagntica de que o homemseentraja,circulaopensamento,colorindoacomasvibraeseimagensdeque

31 CURSODEMEDIUNIDADEEESPIRITUALIDADE se constitui, a exibindo, em primeira mo, as solicitaes e os quadros que improvisa, antesdeirradilosnorumodosobjetosedasmetasquedemanda. A temos, nessa conjugao de foras fsicoqumicas e mentais, a aura humana,peculiar acadaindivduo,interpenetrandoo,aomesmotempoemque parece emergir dele, maneira de campo ovoide, no obstante a feio irregular em que se configura, valendo por espelho sensvel em que todos os estados da alma se estampam comsinaiscaractersticoseemquetodasasideiasseevidenciam,plasmandotelasvivas, quandoperduramemvigoresemelhana,comonocinematgrafocomum. Fotosfera psquica, entretecida em elementos dinmicos, atende cromtica variada,segundoaondamentalqueemitimos,retratandonostodosospensamentosem cores e imagens que nos respondem aos objetivos e escolhas, enobrecedoras ou deprimentes.

JBarbaraAnnBrennan,emseulivroMosdeLuz,diz:O Campo da Energia Humana a manifestao da energia universal intimamenteenvolvidanavidahumana.Podeserdescritocomoumcorpoluminosoque cerca o corpo fsico e o penetra, emite sua radiao caracterstica prpria e habitualmentedenominadoaura.AauraapartedoCEU(CampodeEnergiaUniversal) associada a objetos. A aura humana, ou Campo da Energia Humana (CEH) a parte do CEU associada ao corpo humano. Estribados em suas observaes, os pesquisadores criaram modelos tericos que dividem a aura em diversas camadas. Essas camadas, s vezes chamadas corpos, se interpenetram e cercam umas s outras em camadas sucessivas.Cadacorposecompedesubstnciasmaisfinasedevibraesmaisaltas medida queseafastadocorpofsico.

VejamostambmoquedizWagnerBorgesnoportaldoIPPB (www.ippb.org.br):Aura(dolatim: aura, soprodear):ocampoenergticoqueseapresentaem tornodocorpodenso.Aparecepercepoparapsquicadoclarividentecomoumcampo luminosomescladoporvriascores.Essascoresrefletemaqualidadedospensamentose sentimentos manifestados pela conscincia. Apresenta vrias camadas vibratrias correspondentesaosdiversoscorpos(veculosdemanifestaodaconscincia)poronde aconscinciamanifestasenosvriosplanos. Parafacilitar,vamosdividilaemtrs frequncias bsicas: A aura do corpo fsico, tambm denominada duplo etrico: essa aura reflete apenasascondiesdocorpofsiconomomentoesuaspredisposiesenergticas. Contudo,bomlembrarqueosoma(dogrego soma,quesignificacorpo),afetado diretamentepeloclimapsquicodoscorpossutis.

A aura do corpo extrafsico, tambm chamada de alma: a aura do corpo espiritual e reflete as condies psquicas e parapsquicas da conscincia. Reflete diretamenteasemoesdoserhumano. A aura do corpo mental, tambm chamada de aura mental ou aura dos pensamentos. a aura que reflete diretamente o clima interno de nossos pensamentos e ideias. O corpo mental (Teosofia) tambm denominado mentalssoma.Nessaaurapossvelperceberasformaspensamentoesuascores.

c) AAURAEASCORES Como vimos acima, a aura apresenta cores que variam muito em tom, luminosidade,intensidadeebrilho,deacordocomoestadomental,emocional,psicolgico,

32 MasaIntelisano

espiritualefsicodoindivduo.Elafunciona,portanto,comoumverdadeirocartodevisitas energtico, por meio do qual o clarividente experiente pode traar um perfil bastante precisodoindivduo,desdequesaibainterpretarcorretamenteoquev. Emcadacor,cadamovimento,cadabrilho,cadatextura,cadaformaencontrada naauradealgum,esttambmumpoucodesuapersonalidade,desuahistria presente e passada , de seus anseios e crenas, de suas qualidades, sem que, para isso, seja necessriaqualquerinterfernciadiretado Esprito,jqueestaemanaoindependedesua vontadeeacontecedeformaespontnea.

d) LEITURAEINTERPRETAODAAURA Sobreisso,vejamosoquedizTedAndrews,emseulivroCOMOVEREINTERPRETARAAURA: A energia de uma aura refletida sob a forma de luzes e cores. A cor, sua nitidez e localizao indicam muito sobre o bemestar fsico, emocional, mental e espiritualdapessoa. As cores mais prximas do corpo fsico costumam refletir condies e energiasfsicas.Tambmindicamasenergiasmaisatuais,presenteseativasemsuavida. As cores mais afastadas refletem energias emocionais, mentais e espirituais que podem estar afetando essas cores fsicas. Indicam tambm as energias com que a pessoaestarlidandodentroembreve. Quanto mais claras e suaves (tons pastel) forem as cores, melhor. Cores embaadas e espessas podem indicar desequilbrios, excesso de atividade, e outros problemasnarearelacionadaacadacor. Cores escuras, mas brilhantes, podem indicar um elevado nvel energtico. Noumfatornecessariamentenegativo. Normalmente, cada aura tem mais de uma cor. Cada cor reflete aspectos diferentes. As auras mudam com frequncia. As cores mais prximas do corpo (a uma distncia de 30 a 50 cm) podem mudar diversas vezes em um nico dia. Toda emoo forte, toda atividade fsica ou mental forte, pode provocar flutuaes na cor e na luminosidadedaaura.Nossasaurastambmmudamcomotempo. A cor pode ser construtiva ou destrutiva. Ela pode estimular ou deprimir, repelir ou atrair. Seu carter pode at ser masculino ou feminino. Ela pode se mostrar positiva ou negativa, e, quando vista na aura, pode oferecer uma chave para a personalidade, humor, maturidade e sade do indivduo. Ela reflete aspectos fsicos e espirituais. precisomuitaprticaparainterpretarostonsdecoresvistosnaaura.Cada cor tem suas caractersticas gerais, mas cada tom dessa cor muda a interpretao. A localizao da cor, sua intensidade e at a forma que assume no campo devem ser levadosemconsiderao.

AsCoresdoArcoris porTedAndrews em COMOVEREINTERPRETARAAURA: VERMELHO:acormaisforte, daforacriativagneae bsica.aenergiaque d vida. quente. Pode indicar paixo, mente e vontade fortes. uma cor dinmica, quepoderefletirraiva,amor,dioemudanasinesperadas.Podeindicarumnovo

33 CURSODEMEDIUNIDADEEESPIRITUALIDADE nascimentoetransmutao.umacorqueafetaosistemacirculatriodocorpo,o sistema reprodutivo (energia sexual) e o despertar de habilidades e talentos latentes. Vermelho em excesso ou com aparncia opaca, enlameada, pode refletir estmulo excessivo, inflamao ou desequilbrio. Pode indicar nervosismo, destempero,agressividade,impulsividadeouexcitao. LARANJA:acordocalor,dacriatividadeedasemoes.Indicacoragem,alegriae sociabilidade.umacorquepodeespelharaaberturaparaumanovaconscincia especialmente domnios sutis da vida, como o plano astral. Dependendo do tom, pode indicar tambm desequilbrio e agitao emocionais. Alguns tons sujos do laranjapodemrefletirorgulhoegostopelaextravagncia,preocupaoevaidade. AMARELO: uma das primeiras cores que vemos na aura, pois mais facilmente identificada. O amarelo plido em torno dos cabelos pode indicar otimismo. Amareloacordaatividadementaledobrilhodosolnascente.Podeindicarnovas oportunidades de aprendizado, leveza, sabedoria e intelecto. Aproximao com os tonspastelcostumadenotarentusiasmoporalgumaatividadenova,especialmente na faixa do espectro que vai do amarelo plido ao branco. Amarelo a cor que representaopoderdasideias,odespertardedonspsquicosedasensitividade.Os tons sujos ouescurosdoamarelopodemrefletirexcessosmentaiseanalticos.Pode sugerir que a pessoa tem sido demasiadamente crtica ou dogmtica, ou que tem recebidopoucoreconhecimento. VERDE: a cor da sensibilidade e da compaixo crescentes. Reflete crescimento, empatiaecalma.Podeindicarquea pessoaconfivelequetem mente aberta.O espectroquevaidoverdemaisbrilhanteaoazulindicatalentoparaacura.acor daabundncia, daforaedaamizade.Ostonsopacosouescurosdoverde podem indicar incertezas, desespero. Os tons opacos tambm refletem cimes e possessividade.Podemindicarhesitaoepoucaconfiabilidade. AZUL: juntamente com o amarelo, uma das cores mais fceis de se enxergar na aura. a cor da calma e da tranquilidade. Reflete devoo, verdade e seriedade. Pode indicar a capacidade para a clariaudincia e para o desenvolvimento da telepatia.Ostonsmaisclarosdoazulrefletemumaimaginaoativaeboaintuio. Ostonsmaisescurospodemindicarsolidoe,emcertosnveis,refletemabuscado Divino. Os tons mais escuros indicam tambm honestidade e boa capacidade de julgamento.Tambmsugeremquea pessoaencontrououestprestesaencontrar seutrabalhomaisadequado. VIOLETA E PRPURA: violeta a cor da transmutao. a cor da mescla entre corao e mente, entre fsico e espiritual. Sugere independncia e intuio, bem comoumaatividadeonricaimportanteedinmica.Podeindicarapessoaqueest engajada numa busca.Os tonsde prpuracostumamrefletirsensoprticoeviso global. Os tons mais plidos e claros de violeta e de prpura podem refletir humildade e espiritualidade. Os tons avermelhados de prpura podem indicar grandepaixoouforadevontade.Podemrefletiraindaanecessidadedemaiores esforos pessoais. Os tons sombrios e opacos podem denotar a necessidade de superaralgo.Podemaindaindicarpensamentoserticosintensos.Atendnciaaser dominador, a estar carente de empatia e se sentindo incompreendido tambm refletida pelostonsopacos.

OutrasCoresdaAuraporTedAndrews no seulivro COMOVEREINTERPRETARAAURA ROSA:acordacompaixo,doamoredapureza.Podeindicaralegriaesatisfao, almdeumforteespritodecompanheirismo.Vistonaaura,orosapodeindicarum

34 MasaIntelisano indivduocaladoemodesto,bemcomooamorpelaarteepelabeleza.Dependendo do tom, pode refletir imaturidade, especialmente se o tom for opaco.Pode indicar sinceridade ou sua falta. Pode ainda refletir uma ocasio em que a pessoa est diantedeumnovoamoroudeumanovavisodevida. DOURADO: a cor que reflete uma energia espiritual dinmica e a aquisio de nossoprprio poder.Indica energiaselevadascomoa devooearecuperao da harmonia. Sugere grande entusiasmo e inspirao, uma poca de revitalizao. Os tonssujosdodouradopodemsugerirqueapessoaestpassandopeloprocessodo despertar para a inspirao superior e que ainda no a ps em prtica na vida. Reflete um processo alqumico ainda em andamento, ou seja, a pessoa est procurandotransformarochumbodesuavidaemouro. BRANCO:antesdeobservarmosasverdadeirascoresdaaura,obrancoacorque vemos. Geralmente, surge como uma sombra difana. O branco abrange todas as cores, e quando aparece intensamente na aura, est mesclado a outras cores. assimquevocdescobreseoqueestvendoumacorcomsignificadoouseest captando malaaura.Quandoobrancorepresenta defato umacordaaura,indica verdade e pureza. Sugere que a energia do indivduo est se limpando e se purificando.Costumaindicarquesuacriatividadeestaumentando. CINZA: a cor da iniciao. Indica que a pessoa est prestes a descobrir talentos inatos. Tons de cinza que pendem para o prateado refletem o despertar das energiasfemininas.Soasenergiasetalentosdailuminao,intuioeimaginao criativa. Os tons mais escuros do cinza podem indicar desequilbrios fsicos, especialmente quando vistos perto de certas reas do corpo. Podem indicar tambm a necessidade de no deixar nenhuma tarefa. A abundncia de cinza na auramostraqueapessoareservada,dotipo lobosolitrio. MARROM: um tom comum no campo da aura. Apesar de muitas pessoas consideraremnoumreflexodafaltadeenergiaoudedesequilbrios,nemsempre esteocaso.Marromacordaterra.Quandosurgenaaura,especialmenteacimada cabea ou em torno dos ps, pode indicar um novo crescimento. Reflete o estabelecimento de novas razes e o desejo de realizao. uma cor que pode sugerir senso de organizao e de ao. Por outro lado, se surge sobre o rosto ou tocaacabea,omarrompodeindicarafaltadediscernimentoesuanecessidade.Se visto na regio dos chakras pode indicar que esses centros precisam de limpeza. Nesses casos, reflete um entupimento em suas energias. Geralmente, difcil interpretaromarrom,poiselepoderefletirproblemasfsicos. PRETO:estaumadascoresmaiscontrovertidasdoespectrodaaura.Jencontrei quem dissesse que, se o preto aparece na aura, indica a morte ou algum desastre terrvel.Noentanto,pudeconfirmarque isso noverdade.O pretoumacorde proteo.acorquepodeisolaroindivduodeenergiasexternas.Quandosurgena aura,podeindicarqueapessoaestseprotegendo.Podesugeriraindaqueapessoa temsegredos.Nohnadadeerradocomisso,desdequenoseleveaextremos.O preto tambm pode indicar que a pessoa est prestes a ter de compreender o significado dos fardos e sacrifcios que fazemos na vida. Tambm pode sugerir desequilbrios. Os desequilbrios fsicos costumam surgir como reas negras ou escuras na aura que cerca o corpo fsico. A localizao d pistas sobre a parte do corpoafetada.Naperiferiadaaura,opretopodeindicarburacosnocampo.Tenho vistoestefenmenonaauradecrianasqueforamvtimasdeabusosedepessoas queforamousoconsumidorasvorazesdecertassubstncias(lcool,drogas,fumo, etc.).

35 CURSODEMEDIUNIDADEEESPIRITUALIDADE LAMPEJOSPRATEADOS:outroaspectoquetenhoobservadodevesermencionado. Muitasvezesencontronaauraalgocomoluzessuavesereluzentes.Sobrilhantese prateadas.Elaspodemindicarmuitascoisas.Esseslampejos,comooschamo,quase sempresugeremgrandecriatividadeefertilidade.Quandosurgemdentrodocampo de uma pessoa indicam que ela deve comear a perceber que est ficando mais criativa. Surgem com mais frequncia em mulheres, mas no se restringem a elas. Quandoosvejopertodeumamulhercujaauraestouinterpretando,perguntolhese est grvida. As grvidas e as mulheres que deram luz nos ltimos seis a nove meses sempre apresentam essa cor na aura, embora nem todas as mulheres que tmesteslampejosestejamgrvidas.

Pelaexperincia,almdoquenosdizTedAndrews,podemosacrescentar aindaos seguintescomentriossobreapresenadascoresnaaurahumana: VERMELHO: quandobrilhante,lembrandoorubi,acordaatividade,daaoeda capacidade de realizao, do movimento, dos instintos equilibrados. Quando embaada, pode representar desejo de vingana, fanatismo ou tendncia violncia. LARANJA: quando claro e brilhante, indica alegria, boa disposio, equilbrio e versatilidade, mas quando escurecido ou sujo pode indicar desnimo, desinteressepelavida,apatia. AMARELO: se claro, brilhante e luminoso, indica intelectualidade equilibrada, inteligncia, bom uso dos conhecimentos, ideias claras, etc. Aparece muito em pessoasligadasaoensino,pesquisa,aosestudoseproduocientfica.Quando acinzentado,escurecidoousembrilho,indicaexcessoderacionalidadeeausncia desentimentos,arrognciaevaidade,etc. VERDE: quando brilhante e lmpido, indica sade, vigor, energia, esperana. comum nos profissionais de sade, bem como em doadores de energia e ectoplasma em trabalhos espirituais. Quando impregnado de marrom ou cinza, escuroousembrilho,podeindicarproblemasdesadeouemocionais,fraqueza fsicaemoral,apego,inveja,etc. AZUL: quandoclaro,brilhante,luminoso,acordaespiritualidade,daserenidade, dapazedaharmonia.Quandoescuroouacinzentado,podeindicardepressoe revoltainterior. ROSA: a cor do amor, especialmente quando se apresenta brilhante, claro e suave.Mescladoaoazul,indicagrandecapacidadededoarse,deajudarosoutros. Aparece muito em pessoas que desempenham atividades de assistncia social, voluntariado, etc. Pode aparecer tambm na aura de pessoas que lidam ou trabalhamdiretamentecomcrianas.Quandosembrilho,podeindicarexcessode ingenuidadeouimaturidade,tendnciadependnciadoentia. LILSouVIOLETA: amisturadoazuledorosa.Altamentepositivo,quandoclaro eluminoso,acordaelevaoespiritualedosideaisnobres,datransmutaoe datranscendncia.Quandoescuro,tendendopararoxo,podeindicarinsatisfao, inveja,cimes,etc.

36 MasaIntelisano

VINHO:variaodorosa.Quandobrilhanteindicaprofundacompaixoeinteresse desapaixonadopeloprximo. CRISTAL: variao do prateado, indica pureza de sentimentos, pensamentos e propsitos. DOURADO:acordaelevaoespiritual.Aoladodoprateado,muitoassociado amentores,amparadores,guiasespirituais,etc.

e) AURAEMEDIUNIDADE Sendoaauraocampoenergticoqueomdiumproduzeirradia,equeoenvolve, naturalquesejaelaoprimeiroelementodecontatoentreomdiumeasentidadesnas comunicaesmedinicas. ,portanto,nocampouricodomdiumqueasentidadescomunicantes,elevadas ouno,buscaminformaesparaestabelecerasintoniacomele,pelaressonnciavibratria comasuaprpria aura,paradepoispassarcomunicaopropriamentedita.

f) TRANSFORMAESDAAURA A aura humana apresenta, principalmente, dois padres de cor e luminosidade. Umbeminstveledinmicoerefleteasemoeseoestadofsicodapessoa,podendo mudar at de hora em hora, conforme as suas condies de momento. O outro, que chamamosdecordefundo,maisduradouroemaisestvel,emboranosejaesttico,e refleteascaractersticaspsquicaseespirituaisdapessoa,bemcomoasuapersonalidade. neste segundo nvel que os clarividentes se baseiam para determinar em que tipo de trabalhoespiritualapessoamelhorseadaptar.Assim,porexemplo,pessoasdeauraverde so encaminhadas para trabalhos de cura ou desobsesso, pessoas de aura amarela so encaminhadas para oensinoou palestras, epessoasde aura rosa so encaminhadas para trabalhoscomcrianaseidososouparaaassistnciasocial. Noentanto,mesmoesta cordefundo deumaaurapodemudarcomopassardos anos,refletindonosoprprioamadurecimentopsicolgicodapessoaaolongodavida, bem como as adaptaes energticas por que passou ou est passando para melhor desempenharsuasfunessociais,profissionaisetambmespirituais. Assim,algumquetemaauraamarelanaadolescncia,porsertimoaluno,por exemplo, pode vir a ter a aura verde algum tempo depois de entrar para a faculdade de Medicina ou Enfermagem. Isso no significa que o amarelo desapareceu ou que a pessoa deixoudeserbomaluno,masqueasuaaurasofreuuma mudanaparaseadaptarsnovas exigncias energticas de suas atividades profissionais. Nesse caso especfico, pode acontecerdetermosverdeeamareloemsuaauradefundo,refletindotantoasuaatividade nareadasadecomoseugostopeloestudo.

37 CURSODEMEDIUNIDADEEESPIRITUALIDADE

g) AURAEEFEITOKIRLIAN Segundo o psiclogo Mrcio Pontes, no seu site (www.fluidos.hpg.ig.com.br), a descobertado efeitoKirlian sedeuporacaso,noanode1939. Certa noite, o casal Semyon (Semyon Davidovitch Kirlian) e Valentina Kirlian, na cidadedeKrasnodar(Rssia),trabalhavamemsuacasanomanuseiodechapasfotogrficas, prximosaumaaparelhagemderdioqueestavaabertaemreparos,quando,pordescuido, uma chapa fotogrfica caiu entre dois eletrodos do rdio. Ao retirar tal chapa, Kirlian, no escuro, fechou curtocircuito, com seus dedos, entre a chapa e os eletrodos. Notou ele, nesta ocasio, que algo de diferente tinha ocorrido. Banhou as chapas e, com espanto, notou que seus dedos apareciam e no apenas isto, mas uma estranha luz que, normalmente,elesnoapresentavam.Repetiuaoperao,agorasemaajudadoacaso,eo fenmenovoltouaacontecer.RepetiuaoperaocomValentinae,maistarde,comdiversos conhecidos,eomesmofatoseverificou. Destasobservaes,oumelhor,destasexperincias,notouqueasluminescncias emitidaspelosdedosdaspessoasnoeramiguais,variandodepessoaparapessoa.Eno apenasisto,masquepessoasemestadodesadeprecrioapresentavamumaemissode luz em menor potencial que as pessoas saudveis, havendo tambm casos de pessoas saudveisapresentandofracaemissodeluz,que,poucosdiasdepois,ficaramdoentes. EstesfatosocorreramnaRssia,nofinaldosanos30,massomentenadcadade 60 este processo tornouse mundialmente conhecido, tendo, tambm no Brasil, os seus pesquisadores, como Hernani Guimares Andrade, cientista de renome internacional na rea de estudos psicobiofsicos, que foi o primeiro pesquisador, fora da Rssia, a possuir umamquinaKirlian,tendoelemesmoelaboradotodooprocesso.Temostambmogrande pesquisador Henrique Rodrigues que, juntamente com Hernani, realizou e realiza estudos internacionalmentereconhecidos. J para Walter Lange Jr., em seu livro PARANORMALIDADE E ENERGIA MEDINICA UMA PESQUISA KIRLIANGRFICA, o russoKirlian trabalhava nos hospitais comequipamentos eletromagnticos e teve a oportunidade de observar o fenmeno quando aplicava em paciente em tratamento os eletrodos de um aparelho de diatermia: viu pequenas centelhas fulgurantes e coloridas na pele do doente. Em seu apartamento, montou um aparelho semelhante e reproduziu o observado, conseguindo registrar, em uma chapa fotogrfica, com a ajuda de sua esposa Valentina, que trabalhava como fotgrafa num jornal. Seja como for, muitos nomes foram dados a esta estranha luz emitida pelos corpos. Os russos chamaramna corpo bioplsmico, diversos msticos j a qualificaram como aura,algunsespritasmaisafoitos,napoca,chegaramafalarem fotodoperisprito, eosmaiscticosafirmavamquetudonopassavadeum efeitocorona.Ofatoque,ainda hoje, o assunto motivo de muitos estudos e discusses, sem que se tenha chegado a qualquerconclusocientfica. Emmeiopolmicaesdvidascausadaspeladescoberta,afotoKirlianacabou se tornando popularmente conhecida como foto da aura, o que, na verdade, no bem

38 MasaIntelisano

exato,jqueocomplexototaldaauramuitomaisamplo,colorido,dinmicoebrilhante doqueohaloqueaparecenessasfotos. O que a foto Kirlian capta, na verdade, e ficou conhecido como efeito Kirlian, apenasaprimeiracamadadaaura,apartemaisdensaemaisprximadocorpofsico,que nada mais que o duploetrico, ondetambmse refletem asmovimentaes mentais e emocionaisdoespritoencarnado. Paraesclarecermelhor,vejamosoquedizEdgardArmondemseulivro PSIQUISMO ECROMOTERAPIA:O duplo etreo, tambm conhecido como corpo energtico, no parte do perisprito,masumveculointermedirioentreocorpofsicoeoperisprito,quepossui chacrasoucentrosdeforaetreos.Oduploseprojetaparaalmdocorpofsicoeforma umaauraaauraetrica,umaemanaoleitosaedeaspectoovalado.Algunsautores,por consideraremo duplomaisligadoaocorpofsico,designam aauraetricacomoaaura da sade: um vidente, atravs de um exame acurado, pode avaliar o estado fsico do indivduoelocalizarenfermidades. A aura perispiritual ou astral, ou simplesmente aura, a projeo do perispritoparaalmdoslimitesfsicoseserevelacomoumaespciedeemanaobem maisbrilhanteedifanaqueaauraetrica.Atravsdela,ummdiumestabeleceoretrato psquicoespiritualdoindivduo,umavezqueospensamentoseemoesserefletemna aura,antesdealcanarocorpofsico.

H ainda alguns pesquisadoresnoBrasil, AlemanhaeRssia, que afirmam queo efeitoKirlian no nem mesmo a foto do duplo. Para eles, seria apenas a foto do efeito luminosocausadopelaionizaodosgasesexpelidospelocorpohumano. Seja como for, a foto Kirlian tem sido de grande valia em estudos feitos em trabalhos medinicos e de passe, como instrumento de medio dos efeitos da aplicao energticaedotransenofsicodomdium,daabsorodopassenosassistidos,bemcomo paraidentificaroindivduoquetemcapacidadesparanormaise/oumedinicas. Almdessaaplicao,afotoKirlianhojejvemsendousadatambmemMedicina e Psicologia, como um recurso a mais para detectar e diagnosticar doenas e distrbios, avaliaroefeitodemedicamentoseterapiasempacientes,bemcomoparaacompanharo progressodelesfrenteaostratamentosaplicados.

8. ECTOPLASMAa) DEFINIO SegundoHernaniGuimaresAndrade,emseulivro ESPRITO,PERISPRITOEALMA:Apalavraectoplasmaresultadacombinaodedoisvocbulosgregos:ekts = fora, exterior; e plasma = dar forma. Em Biologia, significa a parte perifrica do citoplasma.EmMetapsquicaeemParapsicologia,otermo ectoplasmafoi,pelaprimeira vez, sugerido por Charles Richet, referindose aos fenmenos de efeitos fsicos provocadospelamdiumEusapiaPaladino (...).

39 CURSODEMEDIUNIDADEEESPIRITUALIDADE Outros pesquisadores deram denominaes diferentes a esta substncia. SchrenkNotzing chamoua de teleplasma. Outros chamamna de psicoplasma, ter vitalizado(F.Melton),fluidoperispirtico(AllanKardec),substnciadavitalidade(Robert Crookall),etc.

Andr Luiz, em MISSIONRIOS DA LUZ, transcrevendo as palavras do instrutor Alexandre, chamao fora nervosa. E Ricardo Di Bernardi ainda destaca outras denominaes:atmoplasma,hyl,ideoplasma,paquiplasma,primeiramatria. Tratase de substncia produzida por todos os seres encarnados, que, em condies especiais, pode ser exteriorizada por pessoas tambm especiais, chamadas mdiuns de ectoplasmia, mdiuns de materializao ou mdiuns de efeitos fsicos, especialmentepelaboca,narizeouvidos,apresentandosenasmaisvariadasdensidadese texturas, podendo tornarse visvel e tangvel, servindo, inclusive, de material para os espritos desencarnados modelarem asmaisdiferentesformasnos fenmenos conhecidos comomaterializaes.

b) CARACTERSTICAS FazendoumresumodasinformaestrazidasporHernaniG.Andrade,nolivroj citado, em que trata do ectoplasma apenas como elemento dos fenmenos de materializao,podemosdizerquetemasseguintescaractersticas: Todasaspessoassocapazesdeproduzilodemaneiradiscretaerestrita,mash aquelesqueoproduzemdeformamaisabundante. Assumeaspectosmuitovariados,desdeaformamaissutileinvisvel,atoestado slidoeorganizadoemestruturascomplexas,passandoporoutrosestadoscomo gasoso,plasmtico,floculoso,amorfo,leitoso,filamentoso,lquido,etc. Quandonoestruturalmenteorganizado,sensvelluzcomum. Na maioria dos casos, liberado pelos principais orifcios do corpo, como boca, narizeouvidos,bemcomopelosporos. Alguns cientistas, no fim do sc. XIX e incio do sc. XX, descrevemno como matria esbranquiada, que surge, inicialmente, em estado gasoso ou nebuloso, parecendodifusa,comofumaa. De acordo com anlises realizadas na mesma poca, tratase de substncia albuminoide com elementos de gordura e clulas humanas, especialmente glbulos brancos e clulas da pele, e caractersticas de material proteico, sugerindoserderivadodocorpohumanofsico. Sua cor pode ser acinzentada, branca, amarelada, malhada ou negra, e sua consistncia pode ser, s vezes, semilquida, podendo apresentarse tambm porosoelustroso. Asensaoaotoquetambmvariadeacordocomoseuestado,podendoserde teiadearanha,untuosa,viscosa,mida,fria,etc. Podeatuarsobreobjetosmateriais,provocandomovimentos,mudanasdeforma emarcas.

40 MasaIntelisano

capazdeapresentarsecomdoisoumaisaspectosdiferentesaomesmotempo. extremamentedcilaocomandomentaldomdium,dosespritosedepessoas estranhasjuntoaomdium Com a mesma facilidade com que exteriorizado, reverte o processo de exteriorizaoevoltaaoorganismodomdium,sendoreabsorvido.

Matthieu Tubino, em seulivro UM FLUIDO VITAL CHAMADO ECTOPLASMA, aindanos dizquetodososestudosfeitos,desdeosculoXIX,sobreasmaterializaesdeEspritose os chamados efeitos fsicos, demonstraram que esses fenmenos ocorrem somente na presenadepessoasquepodemfornecerectoplasma.Issoleva bviaconclusodequeos Espritos no produzem ectoplasma. Eles apenas podem manipullo. (...) Desse modo, podesededuzirqueoectoplasmaumatributodocorpofsico,portantodamatria,uma vezqueocorpohumanomaterial,emborasejacontrolado peloEspritoneleencarnado. Mais adiante, o autor acrescenta algumas informaes interessantes, frutos de seusestudossobreoectoplasmanoGrupoEspritaCasadoCaminho(GECC),emCampinas, nasdcadasde70e80.Vejamosoqueelediz:Nasminhasobservaes,verifiqueialgumaspropriedadesdoectoplasma.Ele estsujeitoaodagravidadeterrestreeinteragefisicamentecomamatriadocorpo humano,causandodiversosefeitos,porexemplo,inchaodoabdome, comosefosseum gs. muito difcil afirmar, com certeza, onde se forma o ectoplasma humano. Contudo,aobservaoindicauma grandemovimentaofludicanoabdome,naalturado umbigo. Outro lugar onde comum se perceber que h quantidade relativamente grandedeectoplasmanotrax.

E,emnotaderodap,acrescenta:Em conversa com o Sr. Nedyr Mendes da Rocha, este disse que, segundo informao que recebeu de Esprito desencarnado, no tempo em que participava de trabalhos de materializao, o ectoplasma se formaria, principalmente, na regio do corpo prxima base da coluna dorsal. Nesta regio localizase o centro de fora (chakra)bsico,conhecidotambmpelosnomesdekundalneoefundamental.

PodemosaindaacrescentaralgunspontosdestacadosporRicardoDiBernardiem sua colunanoportal AJornada: Expelido,apresentaseligadoaomdiumemissorouaoindivduoprojetadofora do corpo fsico como um canal de alimentao. H impulsos vitais bidirecionais, dandoaaparnciadeumcordoumbelical. Ao se evidenciar, demonstra uma interao constante entre os dois corpos ou veculos da conscincia, o corpo biolgico mais denso e o corpo astral ou extrafsico menosdenso. Aocontrriodocorpoastral,queseprojetaalongasdistncias,oectoplasmatem raio de ao mais ou menos definido, a partir e em torno do corpo humano do mdium.

41 CURSODEMEDIUNIDADEEESPIRITUALIDADE

Temelasticidaderelativaaalgumasdezenasdemetros. Abaixaatemperaturadoambientehumanodecontatoimediato. Aocontrriodocordodeprata,quenoatendesempreaocomandomentaldo esprito,oectoplasmaapresentaseextremamentedomesticvel. Pode retornar ao emissor com partculas estranhas que aderem sua estrutura, podendocausarreaesnomdium. Em geral, apresentase como um combinaode elementos do corpo etrico do mdium (fluido vital), elementos do corpo humano, elementos provindos de vegetais, provavelmente direcionados por mentes extrafsicas, e at fragmentos molecularesdetecidosdaroupadomdium.

c) ECTOPLASMA,MEDIUNIDADEEASSISTNCIA Emboraat,aproximadamente,ametadedosculopassado,oectoplasmatenha sido usado quase que exclusivamente nas materializaes, muito raro, hoje em dia, encontrarmdiunsdessetipo,pormotivosque,segundoalguns,vodesdeainutilidadede fenmenostoostensivosnosdiasdehoje,atacomplexidadedasprovidnciasnecessrias paraasuaconcretizaocomseguranaparaomdiumeaentidademanifestante. Sejacomofor,oectoplasmahojeusadoquasequeexclusivamenteemsuaforma invisvel e mais sutil, em trabalhos que visam o bem estar fsico e espiritual das pessoas, sendo,porissomesmo,elementodegrandeimportnciaparamdiunsdetodosostipos. Atualmente, o ectoplasma muito usado em trabalhos de assistncia a desencarnados necessitadosedesequilibrados, pormentoreseamparadoresqueretiramo fluidodocorpodosmdiunseomodificamdeacordocomasnecessidades,transformando oembandagens,pomadas,cremes,medicamentosorais,antisspticos,alimentos,bebidas, roupas, objetos, imagens e at membros e rgos inteiros, na tentativa de acalmar o esprito, sanando suas necessidades mais imediatas, para depois poder orientlo e esclareclosobresuasituaoeasopesdequedispeapartirdali. usadotambmemtrabalhosdecuradeencarnados,onde, tambmmanipulado por mentores, amparadores e mdiuns, transformado em curativo fludico ou medicamento energtico, na tentativa de obter um efeito mais profundo, alcanando a matriz energtica das clulas doentes, provocando a sua mudana vibratria e, consequentemente,acurafsicadamesma. Sendofluidooriginadonocorpofsicoedadasuasensibilidadesondasmentais, naturalqueaqualidadedoectoplasmadomdiumestejasujeitaaoseuestadoenergtico comoumtodo,incluindoasuascondiesfsicas,mentais,emocionaiseespirituais.

42 MasaIntelisano

9. AFINIDADEENERGTICA(OUVIBRATRIA)a) ENERGIASAFINS Chamamosdeenergiasafinsaquelasenergiasque,derivadasdediferentesfontes, vibramemfrequnciassemelhantes,podendoentrar,assim,emressonncia. Ressonncia ofenmenopeloqualvibraescomfrequncias muitoprximasse encontrame,movimentandosejuntas,passamaintensificaravibraoumadaoutra. Tudoemnsenergia,portantotudoemnsvibrao.Nossocorpovibra,nosso pensamento emite vibraes e nossos sentimentos tambm geram diferentes frequncias vibratrias. Sempre que os pensamentos e sentimentos de uma pessoa encontram pensamentosesentimentosemumafrequnciaprxima,passamavibrarjuntos,passama emitiromesmotipodeenergia,intensificandoavibraoumdooutro,ouseja,fortalecendo os pensamentos e sentimentos um do outro e, consequentemente, as energias tambm. Isso pode acontecer tanto com energias negativas ou mais densas, quanto com energias positivas e mais sutis, j que a questo apenas de sintonia vibratria e no de tipo de energia.Assim,seenergiasnegativasedensasdeduaspessoasseencontram,atendncia NATURAL que entrem em ressonncia entre si e passem a se alimentar mutuamente, aumentandoanegatividade. Do mesmo modo, se energias positivas e sutis de duas pessoasse encontram, a tendncia NATURAL que entrem em ressonncia entre si e passem a se fortalecer mutuamente,aumentandoapositividade. Segundoamparadores/mentores,quantomaisaltaa frequnciavibratriadeuma pessoa,melhoresassuasqualidadesenergticas,ouseja,quantomaisaceleradaforasua vibrao,maiselevadaa seremelhorseranaturezadesuasenergias. importantenoconfundirmosafinidadeenergticacomsimpatia.Duaspessoas podemtergrandeafinidadeenergtica,mesmonosimpatizandoumacomaoutra,jque, alimentandopensamentosesentimentossemelhantesderejeio,antipatiaeanimosidade umapelaoutra,apresentamfrequnciasvibratriasmuito similarese,portanto,muitoafins, permitindograndesintoniaumacomaoutra,mesmoquenosegostemounemmesmose suportem.

b) ENERGIASANTAGNICAS De modo inverso, energias antagnicas so aquelas que no entram em ressonncia, no se harmonizam, ou seja, no tm qualquer semelhana em seu padro vibratrio,emsua frequncia,chegandomesmoaserepelirouanularmutuamente. Quandoenergiasantagnicasseencontram,atendnciaNATURALqueaenergia com padro vibratrio mais intenso prevalea sobre a energia de padro vibratrio mais fraco,impondoseuritmoeacelerandoafrequnciadaoutraenergia.Assim,atendncia que energias positivas e sutis prevaleam sobre energias negativas e mais densas,

43 CURSODEMEDIUNIDADEEESPIRITUALIDADE

modificando seu padro vibratrio para algo mais intenso e, portanto, mais positivo. No entanto,issonemsempreassimtomatemtico,pois,almdedependerdafrequncia, issodependetambmdocuidadoedoesforodespendidopelapessoanamanutenode seupadrovibratrio.Ouseja,paraqueumafrequnciaelevadaemaissutilprevalea,de fato,sobreumabaixaemaisdensanobastasermaiselevada,preciso,tambm,sermais concentrada, mais estvel, mais constante e mais homognea, persistindo, sem intermitncias,emsuavibrao. Essa informao especialmente importante em grupos medinicos onde se trabalha com entidades desequilibradas e perturbadas. O padro vibratrio de entidades nessa situao baixo, lento, mas pode ser mais constante e homogneo, sendo mais difcil deser modificadoourepelido. aqueentraacapacidadedomdiumdeelevarseupadrovibratrio,ouseja,de fazer com que suas energias se movimentem mais depressa, com firmeza, constncia e fora, de modo que a vibrao das entidades possa ser modificada ou anulada pela sua, garantindoseguranaespiritualparasimesmoeparaogrupo,comoumtodo. J no trabalho com entidades de luz, o mdium deve ser capaz de elevar o seu padro vibratrio, acelerando suas prprias energias, de modo a facilitar o contato e a comunicao,pelaaproximaodasuafrequnciadasentidadescomunicantes.

c) AFINIDADEENERGTICAEMEDIUNIDADE Todo fenmeno medinico , essencialmente, um fenmeno energtico e, portanto, vibratrio. Toda comunicao, todo transe medinico, depende, portanto, principalmente, da afinidade energtica entre mdium e comunicante. Quanto mais prximosforemospadresvibratriosdosdois,quantomaisprximaafrequnciaemque vibram seus pensamentos e sentimentos, quanto maior for, enfim, a sua sintonia, melhor ser a comunicao e maior ser a preciso e a clareza com que a informao ser transmitida,sejaelaescritaoufalada. Cabe ao mdium manterse atento s energias envolvidas no trabalho em que atua,paraquepossamodularasuaprpria frequncia nosentidodefacilitaromaispossvel ascomunicaes. Muitasvezes,issoimplicaemqueomdiumreduzaseupadrovibratrio, para alcanar afrequnciadeuma entidade em desequilbrio que precisaser atendida ou ajudada. Quando o mdium conhece e domina suas prprias energias, mantendo sempre pensamentos e sentimentos elevados, mais fcil reduzir seu padro para esses atendimentos,retornandoaoseupadronormallogoapsoafastamentodaentidade. Se, no entanto, o mdium for emocionalmente instvel, no dominando pensamentos e sentimentos, e no conhecendo suas energia