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UNIÃO DOS ESCOTEIROS DO BRASIL REGIÃO DO RIO GRANDE DO NORTE Curso de Monitores e Monitoras Natal, Janeiro de 2011 GRUPO ESCOTEIRO: PATRULHA:

Curso de Monitores 2011 - gemantique.dominiotemporario.comgemantique.dominiotemporario.com/doc/Apostila_CM_Escoteiro[UEB-RN... · Estes tipos de barracas geralmente são bastante

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UNIÃO DOS ESCOTEIROS DO BRASIL

REGIÃO DO RIO GRANDE DO NORTE

Curso de

Monitores e

Monitoras

Natal, Janeiro

de 2011

GRUPO ESCOTEIRO:

PATRULHA:

União dos Escoteiros do Brasil / Região do Rio Grande do Norte Equipe Técnica do Curso de Monitores e Monitoras 2011

AOS MONITORES E MONITORAS

Esta apostila é o resultado de uma pesquisa e foi organizada especialmente para você

MONITOR e MONITORA e para quem está se preparando para assumir esse cargo em

uma nova Patrulha. Os assuntos presentados estão distribuídos na ordem das

CONVERSAS que teremos com vocês durante o Curso. O nosso objetivo é colaborar com

a sua capacitação para que alcance o seu "Melhor Possível" no desempenho desse cargo

tão importante.

Ao mesmo tempo que você está vivendo o seu próprio crescimento, estará contribuindo e

incentivando aos membros da sua Patrulha a também encontrarem o seu próprio

caminho. É por este motivo que se diz que este cargo representa muito mais

RESPONSABILIDADE do que PRIVILÉGIOS.

Para desenvolver bem sua função na Patrulha, você deve consultar esta apostila que

contém um resumo de orientações básicas utilizadas no dia-a-dia da Patrulha, mas

também conhecer e utilizar o livrinho Tropa Escoteira em Ação, o Guia da Aventura

Escoteira Pista e Trilha e o Guia da Aventura Escoteira Rumo e Travessia,

publicados pela União dos Escoteiros do Brasil. Estes documentos deverão fazer parte da

bibliografia da sua Tropa e das Patrulhas.

É impossível abranger em um final

de semana, todos os assuntos

importantes para o desempenho da

monitoria de uma patrulha. Mas

fiquem atentos/as ao surgimento de

outras oportunidades para você

continuar aprendendo, seja no seu

Grupo Escoteiro ou em atividades

distritais, regionais e até nacionais.

Não pense que ao participar deste

curso e ao ter em mãos esta

apostila e os demais documentos

sugeridos, você já está preparado/a

para ser Monitor/a e dar conta da

sua Patrulha sem o

acompanhamento dos adultos da

sua Tropa e do Grupo Escoteiro.

O papel da chefia é fundamental na

sua formação. É ela que buscará

esclarecer suas dúvidas e dará a

orientação necessária para que

você venha a se tornar UM BOM

MONITOR e uma BOA MONITORA.

Converse sempre com os/as escotistas da sua Tropa. Conte com a chefia pois

ela também conta com vocês!

Ana Marcelino Equipe de Formação Regional

União dos Escoteiros do Brasil / Região do Rio Grande do Norte Equipe Técnica do Curso de Monitores e Monitoras 2011

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União dos Escoteiros do Brasil / Região do Rio Grande do Norte Equipe Técnica do Curso de Monitores e Monitoras 2011

1 ª C O N V E R S A : M O N T A G E M D O C A M P O

Os preparativos para a realização de qualquer acampamento, exige um planejamento anterior

que envolve a Corte de Honra e a Chefia da Tropa que darão a última palavra tanto no que

diz respeito ao local, à programação, a segurança, etc. A Chefia ficará encarregada de

providenciar a autorização do proprietário da área a ser utilizada e apresentarão aos pais da

programação da atividade, solicitará apoio e a autorização para que os seus filhos participem

da atividade. Neste curso, será trabalhado especialmente os assuntos a seguir:

Escolha do local para o Sub-Campo de Patrulha

O terreno não deve ser muito inclinado nem úmido e argiloso, pois neste tipo de solo

podem se formar poças de lama ou valas naturais de drenagem da água da chuva

prejudicando a área das barracas. Deve existir sombra e poucas irregularidades no solo

para não dificultar a colocação de espeques e estacas para a armação das barracas e

toldos. Os terrenos arenosos exigem cuidados especiais na fixação dos espeques ou

estacas para maior segurança das barraca e toldos.

Observados estes primeiros pontos, também é importante procurar se informar se o

terreno é sujeito a enchentes. Não se pode montar acampamento em terrenos localizados

em leito de rio ou de riacho ou em área de lagoa, mesmo que esteja seca. Até em períodos

sem chuvas, você pode ser surpreendido com uma forte precipitação fora de época.

O local deve ser plano e desmatado (para evitar insetos como aranha, escorpião, cobra,

etc), deve estar abrigado do vento forte e ser bem drenado.

Barracas

Todas as patrulhas devem se esforçar para ter uma, duas ou três barracas. No caso da

patrulha ser mista, deverá haver barracas para as meninas e para os meninos.

Os tamanhos das barracas são de acordo com a quantidade de pessoas que podem dormir:

2, 3, 4, 6. Uma boa barraca deve ser leve, resistente, bem vedada contra água e insetos,

ser bem arejada e isolar razoavelmente da chuva e da temperatura externa.

Barracas tipo Iglu: Em forma de domo, é atualmente a mais utilizada.

Fabricada em diversos tamanhos que permitem inclusive que se fique em

pé no seu interior.

Barraca tipo Canadense: Cobertura dividida em duas partes.

Estes tipos de barracas geralmente são bastante leves e fácil de armar.

São confeccionada com tecidos sintéticos como

nylon e possuem estruturas de varetas de fibra ou

alumínio. Deve-se dar preferência as que possuem

teto duplo com a parte superior em tecido reflexivo na cor prateada

para diminuir a absorção do calor na exposição a luz solar.

Espeques ou Estacas: serão cravados no solo de modo a

construírem uma boa ancoragem em um ângulo de 45 graus em relação ao terreno.

Piso da Barraca: é necessária uma boa impermeabilização. A irradiação do calor terrestre

traz sempre umidade pela evaporação.

Como armar sua barraca

Oriente a entrada da barraca de forma que receba sol pela manhã e sombra a tarde e que

a entrada não fique na direção dos ventos dominantes.

Não a coloque sob árvores frutíferas, principalmente sob coqueiros.

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União dos Escoteiros do Brasil / Região do Rio Grande do Norte Equipe Técnica do Curso de Monitores e Monitoras 2011

Em períodos chuvosos não acampe em terrenos baixos nas

margens de rios e lagoas, pois são sujeitos a alagamentos.

Se o nível da água subir poderá causar uma enxurrada e

colocar em risco você, os membros da patrulha e o

acampamento.

Como verificar a direção dos ventos

Observando o movimento da copa das árvores;

Soltando no ar folhas, pedaços de papel, um pouco de pó;

Umedecendo o dedo e notando de que lado ele esfria mais

depressa.

Armando a Barraca:

Antes de erguer a barraca, limpe o terreno, removendo quaisquer pedras, galhos, raízes e

nivelando lombadas na superfície. Então estenda a barraca no local escolhido, alisando-a

bem para não deixar dobras. Durante a montagem, todos os zíperes devem estar

fechados.

Conte o número de espeques utilizados para, ao desarmar a barraca, verificar se todos

foram resgatados.

Fixe piso da barraca com espeques, iniciando pelos vértices opostos, cuidando para que

fique bem esticada.

Monte a armação da estrutura, abra a barraca e introduza-a para o local indicado. Coloque

a armação e volte a fechar os zíperes.

Para a fixação da barraca, estique e fixe no solo primeiramente os estais principais (porta

e parte traseira) com espeques da mesma forma que fez com o piso.

Se o solo for muito duro ou muito arenoso para usar espeques ou estacas, amarre os

estais da barraca em pedras grandes ou em troncos de árvores.

Deve haver uma camada isolante de ar entre a barraca e o sobre-teto. Não deixe que eles

se encostem, senão a condensação pode se formar no interior da barraca, resultando em

poças d'água no perímetro do chão.

Procure manter o piso da barraca sempre limpo e seco.

Em tempo de chuva, evite alagamentos: cave um canal de no máximo 10 cm de

profundidade circundando a base de sua barraca para que a água seja escoada para a

parte mais baixa do terreno. Reserve a terra retirada em um local para tapar a valeta

quando desmontar o acampamento.

Ajuste diariamente os estais da barraca para mantê-la firmemente fixa ao solo.

Mantenha os zíperes totalmente abertos ou totalmente fechados para que não se quebrem

facilmente.

Permitindo o arejamento da barraca:

A fixação deve possibilitar o levantamento das abas ou extremidades (portas e janelas)

durante o dia, para que o movimento do ar retire a umidade decorrente da evaporação do

solo. Não estando chuvoso o tempo, todo material existente no interior da barraca deve

ser inteiramente exposto ao sol.

Depois de um tempo, a barraca deve ser fechada para que não entre animais, insetos ou

sujeira.

Procure não entrar e sair constantemente da barraca e se entrar tire antes os tênis.

Dentro da barraca

Organize a barraca para poder alcançar o maior número possível de coisas de dentro da

sua mochila. Só desempacote itens à medida que for necessário usar e guarde novamente

quando tiver terminado.

A cabeça de quem dorme deve estar voltada para a porta, a fim de facilitar uma saída de

emergência.

Os calçados devem ficar no fundo da barraca.

Coloque as roupas na área central, pois as paredes laterais podem ficar molhadas pela

condensação do ar.

As roupas ou itens impermeáveis podem ficar nos cantos, uma vez que são menos

afetados por poças de condensação.

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Desmontando a Barraca:

Antes de desmontar, limpe-a bem por dentro e por fora.

Caso seja necessário, coloque-a em lugar arejado para secar.

Siga os mesmos passos da montagem, porém em sentido inverso.

Dobre a barraca, desmonte a estrutura organizadamente, conte e limpe os espeques e

coloque-os na sacola.

Cuidando bem da barraca, tomando cuidado para não rasgá-la, ela estará sempre em

ordem quando a patrulha dela precisar.

Dicas importantes:

Em áreas públicas como parques e outras áreas protegidas ou mesmo em propriedades

privadas, existem regras para o uso do lugar e as vezes não é permitido fazer buracos,

valetas e fogo. É importante saber antes sobre as regras de uso do lugar.

Antes de sair para o acampamento, encontrel um loca no seu grupo para erguer a sua

barraca e garantir que ela esteja em ordem. Você deve ser capaz de armá-la rapidamente

mesmo que esteja chovendo ou ventando. Aprenda a fazer as coisas rapidamente,

seguindo a seqüencia correta, deixando a barraca bem armada e firme.

2 A C O N V E R S A : C O Z I N H A N O C A M P O

Utensílios para a cozinha e seu acondicionamento:

O Grupo Escoteiro deve providenciar o material de campo em geral e para atender também

as patrulhas. Além disto, uma patrulha bem organizada, com o auxílio dos pais e a orientação

da Chefia da Tropa, pode providenciar, das mais variadas formas, a aquisição de alguns

utensílios mínimos para levar ao campo, como:

Toldo para a cozinha de plástico ou lona na medida mínima de 2m x 2m.

Peças de corda e rolos de sisal ou barbante.

Duas panelas de preferência que se encaixem uma dentro das outras pois ocupam menor

espaço.

Frigideira e chaleira.

Recipiente de plástico para colocar suco.

Escorredor de macarrão e peneira de tela pequena.

Concha para feijão, garfo ou escumadeira e colher grande para macarrão e arroz.

Faca adequada para cortar carne.

Recipientes plásticos pequenos para acondicionar açúcar, café, tempero, óleo, etc.

Fogareiro e bujão pequeno de gás.

Grelha quadrada ou comprida para por sobre fogareiro de lenha, ou 6 ferrinhos de + ou -

40cm de comprimento e na espessura de um lápis.

Lampião.

Bacia e balde de plástico.

Caixa para guardar os utensílios no canto de patrulha na sede e que poderá servir para

levar o material para o campo e para apoio na cozinha.

Como colocar o toldo da cozinha:

Evite os locais sob coqueiros.

Arme a estrutura utilizando os galhos de árvores ou estacas, unindo-os com cordas. Na

falta de corda, faça um jogo de encaixe com peças de bambu ou outra madeira com

amarras.

Cubra com o plástico ou lona.

Para que o toldo fique mais firme e seguro para os seus ocupantes, os paus da estrutura,

podem ser fincados no chão.

A inclinação do toldo deve ter cerca de 45º para permitir que a água escoe facilmente.

Em período de chuva, faça valetas ao redor da cobertura da cozinha, para permitir que a

água da chuva não vire poças.

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A alimentação em atividade escoteira:

Um dos aspectos mais importantes para o sucesso de uma atividade é sem dúvida uma boa

alimentação, pois o espírito e o bom humor de um acampamento ou acantonamento, são

resultantes de um bom programa desenvolvido e de uma boa alimentação, adequada à

atividade e ao clima.

Para as atividades que solicitem maiores esforços físicos, a alimentação deve ser nutritiva,

porém leve e de fácil digestão. Exemplos:

Para atividades que exijam muito esforço físico, uma feijoada não seria a refeição mais

adequada, pois é indigesta e pesada.

Um tempo mais quente pede saladas, frutas, sucos, cereais e carne.

Uma temperatura mais baixa solicita sopas, chocolate quente e alimentação mais

forte, como ensopados e macarronadas.

Passos para elaboração do cardápio e definição de quantidades:

1. Realizar uma reunião de patrulha para que o/a Cozinheiro/a anote as sugestões para o

cardápio que deve ser variado.

EXEMPLO DE CARDÁPIO

DIA 01 DIA 02

CAFÉ DA

MANHÃ

Leite em pó Suco de laranja

Nescau

Melão Pão

Pão Ovos

Presunto

Queijo Maçã e Abacaxi

Manteiga

LANCHE Melancia Manga

ALMOÇO

Macarronada com macarrão

parafuso e molho com salsicha

Entrada: Pão de Caçador

Prato Principal: Arroz de Carreteiro

Limonada Complemento: Batata assada na brasa

Sobremesa: doce de goiaba Sobremesa: Banana assada no papel alumínio

LANCHE Banana Biscoito e Limonada

JANTAR

Cuscuz Tapioca

Carne de Sol Queijo

Leite em pó Ovos

Nescau Leite em pó

Pão com manteiga Nescau

Pão com manteiga

CEIA Chocolate Quente Chá

Biscoito Cream Cracker Biscoito

2. Feito o cardápio, vem a etapa do cálculo das quantidades.

TABELA PARA O CÁLCULO DE ALGUNS GÊNEROS

GÊNEROS Por pessoa em cada refeição Arroz 50 a 80 gramas Açúcar 01 colher de chá ou de sobremesa Aveia 35 gramas Azeite (saladas, molhos) 10 mililitros ou 01 colher de sobremesa Batata 200 a 250 gramas Bacalhau 150 gramas Café 10 mililitros ou 01 colher de sobremesa Camarão 50 gramas Carne de Sol 100 gramas Carne Verde 150 a 200 gramas

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(Continuação)

GÊNEROS Por pessoa em cada refeição Cebola (tempero) 30 gramas Cereal 25 a 50 gramas Chocolate 10 gramas Doce 25 a 50 gramas Farrinha de mandioca 50 gramas Farinha de Trigo 80 gramas Farinha de milho (cuscuz) 30 gramas Feijão 100 gramas Frutas em geral 01 a 02 unidades Frango ou galinha 100 gramas Geléia 30 gramas Goma para tapioca 50 gramas Laranja (suco) 02a 03 unidades Limão (tempero salada) 2,5 mililitros ou 01 colher de chá Limão (limonada) 01 unidade Lingüiça 150 gramas Legumes 150 gramas Maçã 01 a 02 unidades Manga 01 unidade Manteiga 25 gramas Macarrão 80 gramas Milho (grão) 80 gramas Mel 20 mililitros ou 02 colheres de sobremesa Ovos 01 unidade Pão 100 gramas Peixe 120 gramas Presunto ou mortadela 50 gramas Queijo 30 a 50 gramas Salsicha 100 gramas Sardinha em lata 1/2 lata Suco de frutas 150 mililitros ou um copo Tomate (salada) 02 unidades Tomate (tempero) 1/2 unidade Vinagre (salada/vinagrete) 05 mililitros ou 1/2 colher de sobremesa

TABELA PARA O CÁLCULO DAS QUANTIDADES E DOS CUSTOS DA ALIMENTAÇÃO

PARA UM ACAMPAMENTO DE DOIS DIAS PARA UMA PATRULHA

(Com base no exemplo de cardápio)

PRODUTOS UNIDADE QUANTIDADE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

Banana Kg (10 Unidades)

R$ 1,69

Laranja Kg (05 Unidades)

R$ 2,19

Melão Kg (01 Unidade)

R$ 3,39

Melancia Unidade

R$ 3,00

Maçã Kg (10 Unidade)

R$ 3,79

Limão Kg (15 Unidade)

R$ 3,99

Abacaxi Unidade

R$ 3,50

Leite em pó 400 gr

R$ 6,98

Nescau 400 gr

R$ 3,49

Pão Kg

R$ 2,34

Cream Cracker Unidade

R$ 1,98

Manteiga Kg

R$ 2,00

Açúcar Kg

R$ 1,78

Sal Kg

R$ 0,97

Doce de goiaba Unidade

R$ 2,00

Óleo ou azeite Litro

R$ 2,68

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(Continuação)

PRODUTOS UNIDADE QUANTIDADE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

Arroz Kg

R$ 1,99

Carne de Sol kg

R$ 12,89

Cenoura Kg (06 Unidades)

R$ 2,79

Batata Kg (06 Unidades)

R$ 2,04

Chuchu Kg (04 Unidades)

R$ 1,88

Cebola Kg (06 Unidades)

R$ 1,29

Alho Cabeça ?

R$ 3,74

Tomate Kg (06 Unidades)

R$ 1,59

Cheiro Verde Unidade

R$ 0,89

Queijo Kg

R$ 17,30

Ovos Unidade

R$ 6,99

Salsicha Kg

Goma para

Tapioca

Kg

Farinha de Trigo Kg

Batata doce Kg

TOTAL DAS DESPESAS COM ALIMENTAÇÃO

3. A pessoa responsável pela cozinha, junto com outros membros da patrulha, procuram

coletar os preços dos produtos constantes do cardápio e completam o cálculo dos custos.

4. A estes custos devem ser acrescentado:

TABELA PARA O CÁLCULO DAS QUANTIDADES E DOS CUSTOS DE OUTROS

MATERIAIS

PRODUTOS UNIDADE QUANTIDADE PREÇO UNITÁRIO TOTAL Detergente para louça Sabão em barra Bucha de Nylon Bucha de alumínio Papel Higiênico Papel Alumínio OUTROS...

5. O custo total é dividido entre os membros da patrulha e o valor é informado à Chefia e aos

pais.

6. Coletado o dinheiro, o/a tesoureiro, o/a cozinheiro da patrulha e outro(s) membros, se

responsabilizam por fazer as compras, solicitando o apoio dos pais e da chefia para o

transporte.

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Preparo da alimentação para uma patrulha de 08 membros com base no exemplo de

cardápio:

No campo os demais membros da patrulha podem revezar com o Cozinheiro

Macarrão com salsicha

Ingredientes:

Macarrão: 640 gramas (80 gramas X 08 membros)

Salsicha: 800 gramas (100 gramas X 08 membros)

Molho de Tomate: 1 lata de molho de tomate de 500

gramas

Cebola: a metade de uma cebola média

Alho: 03 dentes

Sal: 01 colher de chá

Óleo: 01 colher de sobremesa

Tomate: 02 tomates grandes

Salsinha: 01 porção média

Modo de preparo:

Macarrão: Coloque a água pra ferver em uma panela grande. A água deve ser suficiente para

que o macarrão fique todo submerso. Quando iniciar a fervura, coloque na água

uma colher de sobremesa de óleo e uma colher de chá de sal. Não deixe a massa

ficar mole demais. Quando estiver macia e consistente (ao dente), escorra a água.

Molho: Enquanto cozinha o macarrão, coloque em outra panela, uma colher de sobremesa de

óleo, a cebola e o alho picados bem miudinho e leve ao fogo. Deixe refogar até a

cebola ficar dourada. Misture a salsicha cortada em rodelinhas finas e o molho de

tomate. Deixe ferver uns 03 minutos. Desligue o fogo e misture o molho ao macarrão

já cozido e escorrido.

Cuscuz Nordestino com Carne de Sol

Ingredientes:

Para a Carne de Sol:

Carne: 800 gramas (100 gramas X 08 membros)

Cebola: 01 grande

Manteiga: 01 colher de sopa

Para o Cuscuz:

Massa para cuscuz: 240 gramas (30 gramas X 08

membros)

Água: 1 e 1/2 xícaras (chá ou 375 ml)

Sal: 1/2 colher (sobremesa ou 05 g)

Manteiga para o cuscuz: 02 colheres de sopa.

Água para derreter a manteiga: 1/2 xícara de chá

Modo de preparo:

Carne de Sol: Retire as peles e partes brancas da carne, deixando-a limpa. Corte-a em

cubinhos ou em fatias tipo bife, sempre no sentido das fibras da carne. Lave

bem várias vezes. Verifique se a carne é muito salgada. Se não for, coloque

de molho na água para retirar o excesso do sal. Se for muito salgada, dê

uma fervura, troque a água e repita outra fervura se ainda continuar muito

salgada.

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União dos Escoteiros do Brasil / Região do Rio Grande do Norte Equipe Técnica do Curso de Monitores e Monitoras 2011

Coloque a carne em uma panela ou frigideira e deixe uns minutinhos para

que ela solte a água. Enquanto isto, corte a cebola em fatias fininhas. Jogue

fora a água da fervura da carne. Coloque a manteiga no fundo da panela e

deixe derreter. Jogue a cebola cortadinha e misture com a carne. Mexa

sempre para que a carne asse por igual.

Cuscuz: Numa tigela, misture o cuscuz, o sal e a água até formar uma farofa úmida. Coloque

água na parte inferior da cuscuzeira. Ponha a massa na parte de superior da

cuscuzeira e alise sem apertar. Leve ao fogo não muito alto por cerca de 15 minutos.

Quando começar a sentir o cheiro forte e gostoso do cuscuz, é sinal de que ele está

pronto. Retire e coloque em um recipiente que o comporte. Derreta as colheres de

manteiga na água e derrame sobre a massa, em círculos, para que ela toda fique

soltinha.

Sirva as porções do cuscuz com a Carne de Sol.

Observação: Caso não disponha de uma cuscuzeira, coloque a massa na parte de

baixo de uma tampa de panela, dando o formato de um bolo. Faça furos na massa

para facilitar o cozimento. Cubra a massa com um pano de prato úmido e bem

limpinho. Prenda as pontas sobre a tampa, de forma que fique bem ajustado. Tampe

a panela e siga os demais procedimentos indicados para a cuscuzeira.

Café

Coloca-se água para ferver. Quando estiver em ebulição mistura-se o pó de café, mexe-se

um pouco, tira-se do fogo e despeja-se no coador, logo que tirar a panela do fogo lança-se à

bebida uma brasa acesa, ou um pouco de água bem fria: isto provocará a queda do pó para o

fundo do recipiente.

Leite

Porção individual: Desmancha-se três colheres cheias de leite em pó (porção para um copo

de 150 mililitros) em um pouco de água fria. Depois coloca-se mais água fria, quente ou

morna (a gosto). Se preferir, coloca-se uma colher de sopa cheia de chocolate.

Chocolate Quente

Desmancha-se o chocolate e o leite em água fria, depois leva-se ao fogo para esquentar.

Chá

Derrama-se o chá em uma porção de água fervendo. Após uns cinco minutos passa-se no

coador.

Chá de saquinho

Coloca-se uma porção de água fervendo em uma caneca e coloca-se o saquinho de molho.

Cobre-se a caneca com o prato e deixa corar por cinco minutos.

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3 ª C O N V E R S A : O P A P E L D O M O N I T O R E M O N I T O R A . M E N S A G E M D E B P .

D E M A I S F U N Ç Õ E S D A P A T R U L H A .

O QUE É SER MONITOR/MONITORA?

O Monitor e a Monitora são eleitos, em um Conselho de

Patrulha, para exercer a sua liderança.

Ser Monitor ou Monitora não significa apenas ser a “pessoa

que leva o bastão” ou “a que sabe mais que as outras”. Ser

monitor/a é ser um/a líder a serviço da patrulha, a quem

todos ouvem, admiram e respeitam. A pessoa que ajuda

todos os membros da patrulha a atingirem suas metas, sem

esquecer de ninguém, agindo sempre com “justiça e

honestidade”.

A Missão do/a Monitor/ é ser um/a verdadeiro/a guia, a

pessoa que orienta os membros da patrulha sobre o

caminho a seguir, com consciência e responsabilidade.

SUAS ATITUDES: Ser um exemplo

Ser um exemplo de lealdade, fraternidade, alegria e disciplina

Demonstrar que suas atitudes são coerentes com os valores do Movimento Escoteiro

(Promessa e Lei Escoteira)

Representar os valores da patrulha: o líder personifica os valores, motivos e aspirações

dos demais jovens.

Ser amiga(o) de cada um dos membros da patrulha e da Tropa

Ter bom relacionamento com todos(as)

Ter Espírito Escoteiro, esforçando-se para vivenciar os Valores do Movimento Escoteiro

representados na Lei e na Promessa.

Ser animado/a

Ouvir e respeitar as opiniões, mesmo que divergentes da sua própria

Ser humilde e não agir como se fosse superior aos demais

Respeitar os membros da Patrulha, da Tropa, das outras seções, os/as Escotistas e

demais pessoas em casa, na escola e na comunidade.

Buscar estar sempre preparado/a, pois assim poderá repassar o que aprendeu para os

demais e mostrar confiança e conhecimento.

SUA AÇÃO: Conhecer e agrupar

Conhecer os membros da patrulha

Ser responsável pela orientação dos membros e pelo seu exemplo fazer com que todos

trabalhem afinados e em prol da patrulha.

Criar e manter elevado o Espírito de Patrulha (símbolos, místicas, características,

atividades de patrulha)

Participar da Corte de Honra

Coordenar as atividades de Patrulha

Atuar como mediador dos conflitos que ocorrem na patrulha.

Se esforçar para manter a coesão da patrulha.

Dividir com o/a sub-monitor(a) a a administração da patrulha

Preparar o/a sub-monitor(a) para substituí-lo(a) nas suas ausências (que não

devem ser freqüentes)

Nas horas difíceis, ser a primeira pessoa a estar disposta a superar barreiras dizendo: Se

eu consigo, vocês também conseguirão!

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União dos Escoteiros do Brasil / Região do Rio Grande do Norte Equipe Técnica do Curso de Monitores e Monitoras 2011

SUA FINALIDADE: formar os membros da patrulha e contribuir para que ela alcance

objetivos.

Zelar para que sejam atendidas as necessidades de seus/suas companheiros/as de

patrulha.

Manter-se informado/a sobre assuntos em geral para o crescimento pessoal e da patrulha

Ser um/a instrutor/a: Cuidar do aprimoramento técnico dos membros

Agir como indicador/a das ações da patrulha.

Colaborar com a Chefia na direção da Tropa

LIDERANÇA: “Um líder não se improvisa, um líder se cria!”

Dirija a sua PATRULHA no sentido de fazê-la a melhor da tropa porque assim estará ajudando

a fazer melhores pessoas e entre elas, você mesmo.

"A monitoria significa mais responsabilidade do que privilégio!"

Existem muitas outras coisas que com o tempo você irá descobrir pois a vida de Monitor e

Monitora é um aprendizado constante.

IMPORTANTE:

Nunca abandone a patrulha nas horas importantes ou difíceis, senão os seus membros

perderão a confiança em você. Quando houver motivo justo para não estar presente, prepare

o/a sub-monitor/a e delegue as tarefas que seriam desempenhadas por você. Mas estas

ausências não devem ser repetidas. Se assim for, a patrulha pode escolher outro/a

monitor/a.

O/a Sub Monitor/a:

É escolhido/a pelo Monitor/a se o Conselho de Patrulha assim concordar. Todas as funções da

patrulha são decididas pelo Conselho. O/a Monitor/a, comunicará à Corte de Honra e a/o

Chefe da Tropa fará a nomeação. No caso de um Monitor entregar a Monitoria, deverá ser

feita uma votação para eleger o novo Monitor. As funções da patrulha poderão ser trocadas

sempre que se fizer necessário, por eleições do Conselho de Patrulha.

MENSAGEM DE BADEN POWELL

"Uma Palavra aos Monitores:

Quero que vocês, Monitores, entrem em ação e adestrem suas Patrulhas inteiramente sozinhos e à sua moda porque, para vocês, é perfeitamente possível pegar cada rapaz da Patrulha e fazer dele um bom camarada, um verdadeiro Homem. De nada vale ter um ou dois rapazes admiráveis e o resto não prestando para nada. Vocês devem procurar fazê-los todos positivamente bons.

Para conseguir isso, a coisa mais importante é o próprio exemplo, porque, o que vocês fizerem, os seus Escoteiros também farão.

Mostrem a todos eles que vocês sabem obedecer às ordens dadas, sejam elas ordens verbais, ou sejam regras que estejam escritas ou impressas; e que vocês cumprem ordens, esteja ou não o Chefe Escoteiro presente. Mostrem que conseguem conquistar distintivos de Especialidades e, com um pouco de persuasão, os seus rapazes seguirão o seu exemplo.

Mas, lembrem-se que vocês devem guiá-los, e não empurrá-los."

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AS DEMAIS FUNÇÕES DA PATRULHA

As funções abaixo listadas podem ter caráter mais instável, visto que tem a sua

funcionalidade voltada para atividades externas, e pode ser executadas por mais de uma

pessoa, além de não serem obrigatórias na Patrulha. É importante, neste caso, levar em

consideração as aptidões de cada integrante e seu interesse por determinadas áreas, como

em casos de membros da patrulha que estejam querendo realizar sua progressão ou fazer

especialidades em áreas específicas.

Funções e Atribuições do/a Secretário/a:

Organizar o livro de patrulha, anotando os resultados dos Conselhos de Patrulha.

Organizar um álbum de fotografias da Patrulha.

Organizar um jornalzinho da patrulha para colocar na sede.

Outras tarefas que o Conselho de Patrulha definir.

Funções e Atribuições do/a Tesoureiro/a:

Recolher qualquer contribuição que for feita para a patrulha.

Organizar um livro caixa para anotar a movimentação do dinheiro da patrulha.

Prestar contas ao Conselho de Patrulhas.

Participar das compras para atividades da patrulha.

Outras tarefas que o Conselho de Patrulha definir.

Funções e Atribuições do/a Enfermeiro/a:

Cuidar da manutenção da caixa de primeiros socorros da Patrulha.

Ter uma ficha médica de todos os membros da patrulha na caixa de primeiros socorros.

Buscar fazer treinamento de primeiros socorros e repassar esses conhecimentos para os

membros da patrulha.

Outras tarefas que o Conselho de Patrulha definir.

Funções e Atribuições do Cozinheiro:

Preocupar-se com a variedade das refeições da Patrulha.

Listar o material necessário para a manutenção da cozinha e a preparação dos alimentos.

Cuidar dos equipamentos de cozinha.

Pesquisar cardápios e sugerir ao Conselho de Patrulha.

Preparar os alimentos para a Patrulha.

Outras tarefas que o Conselho de Patrulha definir.

Funções e Atribuições do/a Almoxarife e Intendente:

Manter o material da patrulha sempre limpo e organizado (material de campo, de cozinha,

etc)

Cuidar da manutenção das barracas, toldos, fogareiro, lampião, etc.

Ter uma lista do material existente e indicar o que será necessário adquirir ou repor.

No campo, será a pessoa responsável por providenciar água, receber os mantimentos na

intendência do campo quando a patrulha estiver participando de acampamentos grandes.

Outras tarefas que o Conselho de Patrulha definir.

Funções e Atribuições do/a Recreador/a:

Conhecer muitos jogos.

Conhecer muitas músicas escoteiras e danças.

Ter sempre um jogo, uma música ou uma dança oportunos para propor.

Outras tarefas que o Conselho de Patrulha definir.

Funções e Atribuições do/a responsável pelas expressões culturais:

Preparar boas apresentações artísticas (danças, teatro, esquetes, etc).

Preparar a patrulha para encenações em fogo de conselho e outras atividades.

Outras tarefas que o Conselho de Patrulha definir.

Funções e Atribuições do/a Bibliotecário/a:

Buscar doações de bibliografia e vídeos importante para o funcionamento da patrulha;

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União dos Escoteiros do Brasil / Região do Rio Grande do Norte Equipe Técnica do Curso de Monitores e Monitoras 2011

Organizar esse material em local adequado, mantendo um caderno de anotações dos

empréstimos.

Outras tarefas que o Conselho de Patrulha definir.

4 ª C O N V E R S A : E S P Í R I T O D E P A T R U L H A

O QUE É ESPÍRITO DE PATRULHA?

É o Espírito Escoteiro aplicado na Patrulha, ou seja, o espírito da Promessa e Lei

Escoteira. Permite que a patrulha se converta em um sólido bloco cuja base está

fundamentada na satisfação que os membros sentem por ela.

O êxito da Patrulha depende do esforço de cada um, num trabalho conjunto, coordenado

pelo/a Monitor/a. A única forma de atingi-lo é por meio da vida em comum, onde o interesse

coletivo é maior que os interesses individuais, onde a palavra eu é substituída pela palavra

nós.

A característica especial da patrulha é marcada por alguns símbolos próprios como:

Grito de Patrulha

É uma forma de expressão de alegria, garra e união. Serve para anunciar com alegria uma

tarefa concluída.

Totem de Patrulha

O bastão com a bandeirola fica sob a guarda do/a monitor/a,

mas todos os membros da patrulha deve zelar por ele. No bastão

também devem ser colocadas bandeirolas de eficiência

conquistadas pela patrulha em atividades.

Distintivo de Patrulha

Todos os membros da patrulha deve usar no uniforme ou

traje escoteiro, o distintivo que o identifica com a patrulha a

qual pertence.

Livro de Patrulha ou Livro de Ata

Onde são registradas as decisões do Conselho de Patrulha e

outros fatos importantes.

Álbum de Patrulha

É a história da Patrulha contada através de fotos, relatórios, depoimentos de seus membros

ou de visitantes, mapas de locais de atividades, relação dos membros da Patrulha, etc.

São as recordações que trazem satisfação para todos os que pertenceram ou pertencem a

ela.

Canto de Patrulha

Cada Patrulha deve ter um local somente seu, onde possa se reunir, guardar material, expor

troféus e lembranças, decorá-lo da maneira que desejar.

O importante nas tradições de Patrulha é a manutenção das tradições. Os velhos membros

sempre devem contar aos novos o significado de cada troféu ou lembrança, para que as

tradições possam passar de geração a geração.

Jornal Mural

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No canto de patrulha ou no mural do grupo, a patrulha deve noticiar seus assuntos para o

conhecimento de todos. O jornal deve ser bem criativo.

Música da Patrulha

Usando a criatividade, a patrulha pode compor uma música própria.

5 ª C O N V E R S A . O S I S T E M A D E P A T R U L H A S E A C O R T E D E H O N R A

O QUE É SISTEMA DE PATRULHAS?

O Sistema de Patrulhas não é apenas um item do Método Escoteiro pelo qual o Escotismo

possa ser posto em prática. É a única maneira possível de se praticar o Escotismo criado por

Baden Powell. O Sistema de Patrulhas pode ser adotado e utilizado em maior ou menor grau,

mas é essencial que existam pequenos grupos, permanentes, sob a responsabilidade de um

dos membros deste grupo, e que estejam organizados em Patrulhas Escoteiras.

Foi Empregado na primeira vez, na prática, no acampamento da Ilha de Brownsea, Inglaterra,

em 1907.

É a base do funcionamento do Movimento Escoteiro.

É uma forma de administração da seção escoteira e funciona da segunte maneira:

A Patrulha no Ramo Escoteiro

A Patrulha na Tropa Escoteira é formada por

uma equipe de cinco a oito jovens.

Cada Patrulha é identificada pelo nome de um

animal, de uma estrela ou constelação, e todos

os seus componentes devem conhecer

detalhadamente as suas principais

características.

A Bandeirola da Patrulha deve conter o

desenho do animal, estrela ou constelação, nas

suas respectivas cores, conforme orienta o

Anexo I do Princípio de Organizações e Regras

da UEB.

Deve ter o seu Grito de Patrulha que será mais

um dos seus símbolos e fará parte das suas

tradições.

CONSELHO DE PATRULHA

É a uma reunião formal da Patrulha dirigida pelo Monitor. É a ocasião em que cada

membro apresenta suas idéias e desejos para atividades e procedimentos a serem seguidos

pela Patrulha. As decisões são tomadas sempre respeitando o desejo de todos, mesmo que

diferente da vontade do Monitor.

O Conselho de Patrulha também se preocupa com a progressão de seus membros, e procura

traçar planos para auxiliá-los e incentivá-los a vencer suas dificuldades.

A partir das resoluções aprovadas no Conselho de Patrulha, o/a Monitor/a está preparado

para participar da Corte de Honra.

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A prática tem demonstrado que para realizar um Conselho de Patrulha são necessários 30

minutos, pelo menos. Reuniões muito demoradas ou muito repetidas fazem os membros

perderem o interesse.

É excelente que cada Patrulha tenha seu Conselho de Patrulha constituído por todos os seus

membros e sob a presidência do Monitor.

O principal objetivo desse Conselho é planejar e avaliar as atividades da patrulha, sugerir

atividades para os ciclos de programas e avaliá-lo, avaliar o andamento da patrulha e dos

seus membros.

Os conselhos de patrulha também têm o objetivo de colocar o/a Monitor/a em contato com os

desejos e aspirações dos Escoteiros e Escoteiras que coordena, para que possa agir, tanto

quanto possível, de acordo com as suas aspirações.

O/a Monitor/a tem lugar na Corte de Honra, mais como representante das decisões da sua

patrulha do que para expressar seus pontos de vista pessoais.

É muito importante que o/a Monitor/a não imponha seus desejos à sua Patrulha. Esta prática

democrática acaba trazendo um bom espírito de cooperação.

O Conselho pode ter o seguinte desenvolvimento:

O/a Secretário/a lê a última ata do Conselho;

O/a Monitor/a recorda as decisões da sessão anterior e verifica se foram cumpridas;

O/a tesoureiro/a informa a situação das finanças da Patrulha;

O/a Monitor/a relata os pontos da Corte de Honra que se relacionam com as atividades e o

trabalho da Patrulha;

O/a Almoxarife informa a situação das guarda e conservação do material da Patrulha;

O Monitor propõe um plano de atividades para as próximas atividades;

São analisados diversos assuntos da Patrulha inclusive indisciplina;

Fixa-se a pauta e a data da próxima reunião.

Todos os membros com promessa devem participar do Conselho de Patrulha, com direito a

voz e voto, pois são os seus interesses que estão em jogo e cabe ao Monitor conscientizá-los

disso.

A patrulha também pode realizar reuniões não formais, as Reuniões de Patrulha. Estas

podem acontecer na casa dos membros da patrulha, no shopping, um encontro de lazer, etc.

Nas reuniões informais os membros não promessados também podem participar.

Atividades de patrulha

Toda atividade de patrulha deve ser

aprovada previamente pela Corte de

Honra.

Para uma patrulha representar a tropa em

atividades inter-grupos requer uma

avaliação minuciosa da Corte de Honra,

pois ela levará o nome da tropa e do

Grupo Escoteiro para fora.

A Corte de Honra pode compor uma

patrulha com os melhores membros da

tropa para representá-la em alguma

atividade especial. Normalmente esta

patrulha tem um nome diferente das da

tropa.

CORTE DE HONRA

A Corte de Honra, uma vez constituída deve ser o órgão máximo da Tropa, sendo sua maior

vantagem estimular o Sistema de Patrulhas ao mais alto grau e incrementar o Espírito de

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Patrulha. Cada Monitor sabe muito bem que é o responsável pela sua Patrulha, mas só sente

com clareza esta responsabilidade no momento em que está numa reunião de Corte de Honra.

Ela é O GOVERNO DA TROPA e é composta por:

Monitores/as e pelos Sub-monitores se a Tropa tiver menos de 04 patrulhas.

Chefe da Tropa que participa como conselheiro/a.

Os/as Assistentes também podem ser convidados/as pelo Presidente da Corte de Honra.

As funções dos monitores na Corte de Honra:

Presidente: É um/a monitor/a eleito/a pelos demais. É quem convoca e preside a Corte de

Honra.

Secretário/a: responsável por relatar todas as reuniões no Livro de Atas da Corte de Honra

e por ler, no início de cada uma delas, a ata da reunião anterior que será assinada por todos

os presentes.

Tesoureiro/a: Responsável pelas finanças da Tropa, mantendo um livro caixa para a

movimentação de dinheiro (contribuições das patrulhas e outros).

A Corte de Honra pode definir outra função importante para a Tropa, eleger e nomear um dos

seus membros para assumi-la.

A Corte de Honra é o órgão mais importante da tropa. A Tropa não funciona bem sem

uma boa Corte de Honra que tem as seguintes atribuições:

Administra e cuida das finanças da tropa.

Faz a programação e a avaliação do Ciclo de Programas e de atividades a partir das

sugestões das patrulhas.

Conhece aprofundadamente as etapas e traça metas de progressão dos membros da tropa.

Zela pelo alto nível de capacitação de seus monitores.

Assegura um alto nível de disciplina.

Cuida da organização e da boa apresentação dos membros da tropa.

Trabalha em conjunto com a chefia de seção.

Os chefes auxiliam no que for preciso como um irmão mais velho.

Julga os casos de quebra do compromisso representado pela Promessa Escoteira.

A reunião da Corte de Honra deve ser formal, solene, oficial e secreta.

Guarda as verdadeiras aspirações e sentimento da tropa.

Zela pelo funcionamento correto das patrulhas dando-lhes condições e infra-estrutura para

tal.

Prepara para a tropa, bandeira, hino, grito, etc...

Formula tradições e as mantém.

Suas decisões não podem ir contra a Lei e a Promessa Escoteira ou levar qualquer membro

da tropa ao perigo ou ao ridículo.

É guardiã dos costumes e tradições da tropa.

Como deve ser uma reunião da Corte de Honra

Após todos os presentes terem chegado ao local e hora marcada o/a Presidente da Corte

de Honra deve dizer: Como presidente da Corte de Honra da tropa, declaro aberta esta

reunião.

Um membro da Corte previamente escolhido já preparou uma oração de abertura.

Segue-se a saudação à Bandeira Nacional, se tiver presente.

Após a oração, o secretário/a da Corte fará a leitura da ata da última reunião.

Se todos estiverem de acordo a assinarão, se houver algum engano ou erro, na próxima

ata se fará a correção ou complemento.

O presidente da Corte de Honra lerá a pauta do dia, previamente preparada por ele com a

sugestão de todos os monitores, que trouxeram as sugestões dos Conselho de Patrulha.

Após a debate e colocação de todos os assuntos do dia, o/a presidente deve perguntar aos

escotistas presentes se eles tem alguma pergunta a fazer ou aconselhar ou esclarecer

algum assunto.

Após todos tirarem suas dúvidas, o/a presidente da Corte deve dar início a votação e

contagem dos votos para cada deliberação.

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Todos os dados da Corte devem ser anotados pelo secretário em um rascunho, para que

depois possa elaborar a ata no Livro de Atas da Tropa.

Será realizada a prece de encerramento seguindo-se da homenagem ao pavilhão nacional.

Observações importantes:

O livro de atas da Corte de Honra fica sobre a guarda do/a chefe da tropa.

A Chefia da Seção tem direito a voz mas não tem direito a voto.

O/a Chefe de Seção tem o poder de vetar decisões da Corte de Honra, mas só o exerce em

casos excepcionais que impliquem riscos para a segurança física, para a moral ou violação

dos regulamentos escoteiros. Deve orientar para que não decida pela realização de

atividades que o Grupo Escoteiro e o Conselho de Pais da Seção não possam viabilizar.

Quando da aplicação do veto, a decisão é levada ao conhecimento da Diretoria do Grupo.

Medidas Disciplinares

Medidas disciplinares só deverão ser pauta da Corte de Honra em casos excepcionais, pois

esta não é a sua principal função. É aconselhável que a Corte de Honra busque a resolução

dos problemas e não a punição dos membros da tropa, devendo sempre considerar os

seguintes aspectos:

A capacidade de cada indivíduo.

Se está passando por alguma dificuldade pessoal ou familiar.

Se foi induzido ou o que o levou a determinada atitude.

Se tem algum problema físico ou mental.

Se foi acidental ou proposital.

Em caso de ser pautada na Corte de Honra alguma questão disciplinar, consultar a Regra 41

do Princípio de Organizações e Regras da UEB.

Votações

Quem coloca em votação e conta os votos é o presidente da Corte de Honra.

É de uma importância que, antes de um assunto entrar em votação, seja discutido

abertamente, analisando todos os prós e contras, nos mínimos detalhes, tirando todas as

dúvidas. Todos na Corte de Honra tem o direito e a obrigação de discutir todos os assuntos.

Quando um assunto entra em votação na Corte de Honra e a contagem dos votos termina

empatada:

1. O/a Presidente pergunta se algum membro da Corte quer mudar seu voto.

2. Persistindo o impasse, adiar a votação no mínimo por 7 dias para que os membros da

Corte reflitam.

3. Persistindo, o impasse, o chefe da tropa, deve ser o juiz dando o voto de Minerva. Esta

hipótese deve ser usada em último caso.

4. É aconselhável que todas as votações tenham um resultado unânime, para que

demonstre as verdadeiras aspirações da tropa.

5. Quando persistir um empate as vezes é aconselhável que as partes entrem em acordo

que seja razoável para todos.

Tradições

Toda tropa deve ter suas tradições tais como bandeira, grito, cerimônias, hino, etc e a

Corte de Honra é responsável pelas suas criações. É dever da Corte de Honra manter

todas as tradições da tropa.

A Corte de Honra também pode ter a sua própria tradição e somente os seus membros

poderão conhecê-la.

É aconselhável criar uma sala para a Corte de Honra que deve ficar fechada à sete

chaves, ninguém deve saber o que há dentro.

Agilizando o Trabalho da Corte de Honra

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Uma semana antes da reunião da Corte de Honra, as Patrulhas devem se reunir para

discutirem os assuntos que deverão ser levados para a Corte.

Os monitores repassam o resultado dos Conselhos de Patrulha para o/a presidente da

Corte de Honra preparar a pauta. Assim também todos os membros da Corte terão

tempo para ir formando sua opinião sobre todos os assuntos que serão tratados.

O/A PRESIDENTE DA CORTE DE HONRA:

SUAS FUNÇÕES:

Representa a Tropa sempre que houver necessidade.

Coordena o Conselho de Tropa.

Coordena a Corte de Honra.

Com auxílio dos outros monitores, define os locais onde serão realizados o Conselho de

Tropa e a Corte de Honra.

Prepara a pauta antecipadamente com sugestões dos/as monitores/as e Chefia para a

Corte de Honra e Conselho de Tropa.

Com o auxilio dos demais monitores é responsáveis pelo material comum à tropa,

devendo guardá-lo, limpá-lo, conservá-lo e relacioná-lo.

É eleito entre os membros da Corte de Honra por voto direto e aberto. Para esta função

é necessário que o candidato tenha alto grau de espírito escoteiro, seja bem

preparado e seja um líder na tropa.

Para um eleito assumir o cargo de presidente da Corte de Honra terá que ter a aprovação

do/a Chefe da Tropa, que poderá vetar este cargo, caso avalie que não tem perfil

adequado ao cargo de Presidente.

É aconselhável que cada Corte de Honra crie uma cerimônia de passagem do cargo de

Presidente.

Ser presidente da Corte de Honra é um privilégio e uma honra que só poucos

alcançam.

Quem sucede ou substitui o Presidente da Corte?

Quando o/a Presidente da Corte de Honra chega a idade de transferir-se para o Ramo

Sênior ou se afasta do movimento ou não pode estar presente as reuniões da Corte de

Honra, a Corte deve eleger um substituto de preferência antes do atual se afastar. O/a

Presidente deverá preparar a pessoa indicada pela Corte para substituí-lo durante o

período necessário para que a pessoa se capacite para assumir as novas responsabilidades

que o cargo impõem.

É aconselhável haver um substituto eleito para o caso de uma falta inesperada do

presidente da Corte de Honra.

Para a escolha de quem vai substituir o/a Presidente é essencial levar em conta o

espírito escoteiro, responsabilidade, conhecimento de escotismo, experiência, enfim

tudo que possa levar a uma boa administração da tropa.

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6 ª C O N V E R S A : A M A R R A S E C A V A L E T E D E P O N T E

CAVALETE DE PONTE OU BIGA ROMANA:

Para construir um cavalete de ponte ou Biga Romana, bem como outras pioneirias no campo,

utiliza-se a Amarra Quadrada ou Plana e a Amarra Diagonal conforme apresenta-se a

seguir:

Amarra Diagonal serve para aproximar e unir duas varas que se encontram formando

um ângulo agudo. É muito utilizada na construção de cavaletes de ponte, pórticos etc.

Para começar usa-se a Volta da Ribeira apertando fortemente as duas peças, dão-se três

voltas redondas em torno das varas no sentido dos ângulos, e em seguida, mais três

voltas no sentido dos ângulos suplementares, arrematando-se com um anel de duas ou

três voltas entre as peças (enforcamento) e uma Volta de Fiel para encerrar. Pode-se

também encerrar unindo a ponta final a inicial com um nó direito.

As toras ou varas são rodeadas por três voltas completas redondas entre as peças

(enforcamento) concluindo-se com a Volta do Fiel na vara oposta ao que se deu o nó de início

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ou com o nó direito na extremidade inicial. Observe o desenho.

A ponta que sobre desse nó, deve ser torcida com o cabo para maior segurança ou utilizada

para terminar a amarra unindo-se a ponta final com um nó direito.

Amarra Quadrada é usada para unir dois troncos ou varas mais ou menos em

ângulo reto. O cabo deve medir aproximadamente setenta vezes o diâmetro da

peça mais grossa. Começa-se com uma Volta do Fiel bem firme ou uma Volta da

Ribeira.

As toras ou varas são rodeadas por três voltas completas redondas entre as

peças (enforcamento) concluindo-se com a Volta do Fiel na vara oposta ao que

se deu o nó de início ou com o nó direito na extremidade inicial. Observe o

desenho.

Para unir varas em ângulos retos ou em cruz.

Em volta de uma das varas faça uma Volta do Fielou ou dê um Nó Direito.

Coloque as duas varas na posição mostrada.

Faça passar a extremidade mais comprida da corda pelo laço, conforme

mostra a figura 2, o que fortalece o nó.

Mantenha firmemente unidas as varas, passando a corda por baixo e em

frente a vara horizontal, então por trás e para cima, de novo em torno e pela

frente, de modo que a corda volta a posição inicial. Repetir esse enlaçamento

pelo menos três vezes, firmando fortemente a marra. Não cruzar a corda

sobre e centro das varas ou no topo ou em baixo.

Termine por apertar bem, isto é feito enrolando a corda entre as duas varas e

puxando firmemente para uní-las com a primeira volta.

A ponta que sobre desse nó, deve ser torcida com o cabo para maior segurança

ou utilizada para terminar a amarra unindo-se a ponta final com um nó direito.

7 ª C O N V E R S A : L I D A N D O C O M P R O B L E M A S N A P A T R U L H A

COMO LIDAR COM “MEMBROS PROBLEMÁTICOS”!

Este é um assunto delicado para o/a monitor/a. Terá que ter muita paciência e consciência do

que está fazendo e até que ponto sabe o que fazer. Tem casos que não poderá fazer muita

coisa e terá que buscar ajuda junto a Chefia para o problema.

Pessoas problemáticas na patrulha são aquelas que atrapalham a patrulha, tendo

atitudes fora do padrão na forma de se comportar e não

demonstra ter espírito escoteiro.

Passos para tentar resolver esse problema:

1. Tenha uma boa conversa para procurar saber o porquê de

tais atitudes.

2. Escute com atenção.

3. Descubra junto com esta pessoa o que você pode fazer para

ajudá-la a melhorar.

4. Confie e espere para ver se acontecem mudanças.

5. Se necessário, volte a conversar com o membro

problemático.

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6. Se depois de algum tempo não der certo, você vai até a Chefia da Tropa e pede auxilio

para o problema. A Chefia juntamente você vai tentar resolver a questão. Somente em

último caso o problema deverá ser levado à Corte de Honra.

Nunca pense primeiro em tirá-la da patrulha, pois:

Contribuir para que uma pessoa problemática melhore é também papel do/a monitor/a,

mesmo consistindo em uma das maiores dificuldades do cargo. Seria mais fácil retirá-lo da

patrulha e passar o problema para outro/a monitor/a. Mas agindo assim você não estará

bancando o desafio de ser monitor/a e de agir como um/a irmão/ã mais velho/a. Lembre-se

que a Chefia está para ajudar e inclusive, em momentos adequados e caso seja necessário,

conversar com a família da pessoa que apresente problemas.

Alguns problemas podem parecer que não têm solução, principalmente para quem os está

vivendo. O Monitor ou Monitora e a Chefia, devem ser os amigos que a pessoa com

problemas tem no movimento escoteiro, com quem pode conversar, desabafar. Você junto

com a Chefia pode auxiliar a enfrentar o problema e mostrar as saídas que poderá ter.

Todas as pessoas tem problemas e o escotismo também pode ajudar na superação dos

mesmos. O Escotismo não serve só para aprendizado de campo e desenvolvimento de

atividades escoteiras, contribui principalmente para a formação do caráter e com a educação

de cada jovem.

Perdi o controle da patrulha!

As dificuldades durante a época de monitor/a são normais e não imagine que outros nunca

passaram por situações parecidas. Quem já exerceu esse cargo sabe os problemas e as

responsabilidades que enfrentaram.

Quando a patrulha entra em conflito com o monitor, fica muito difícil de monitorá-la. Esta

patrulha pode ter percebido o seu ponto fraco ou não o quer mais como líder. Você irá

perceber logo quando isso acontecer, pois o clima ficará chato e pesado. Eles farão de tudo

para tornar seus dias de monitor/a um “inferninho”. O que você pode fazer:

Conversar com a patrulha, procurando

entender o que está se passando e o

porquê de tal comportamento.

Dar um tempo para “baixar a poeira”.

Conversar com a chefia e ouvir os

conselhos sobre o que poderá ser feito.

Sair do cargo (temporariamente), dando

tempo para você pensar melhor no que

acontece, evitando se aborrecer e fazer

inimizades.

Última coisa a fazer é mudar de patrulha

(só se estiver um clima muito ruim e

desagradável).

Lidar com brigas e fofocas

Em algum momento este tipo de confusão acaba existindo em quase todas as Tropas. É

quando junta um certo grupo de pessoas que adoram tumultuar o ambiente.

Mas é simples, não dê importância para as fofocas e tente ver de onde elas surgiram, sem

levantar alerta do que procura. As fofocas vão e vem e algumas são só para se ter o que

comentar, então não se preocupe com elas.

As brigas você terá que resolver conversando com ambas as partes, procurar o melhor

caminho. Algumas brigas são tão graves que a chefia terá que intervir, pois ao invés de

"briguinhas", poderão se tornar grandes problemas.

Converse, explique que vocês fazem parte de uma tropa de garra e união, não de brigas.

Tente expor o lado bom da Tropa, a união que é demonstrada para todos e que não é

simplesmente um grupo de jovens e sim uma tropa de amigos jovens.

A embromação na patrulha e o desanimo nas atividades

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Você logo irá perceber e a chefia mais ainda, quando a patrulha estiver com muita má

vontade por estarem onde estão. Irão discutir, brigar e qualquer pretexto será motivo de

reclamação, inclusive nos jogos.

Então esta é a hora de parar, sentar, conversar e buscar entender o porquê da patrulha

estar agindo assim. Com certeza você irá organizar a patrulha, pois algo estava errado e

conversando tudo se resolve.

Caso você tenha qualquer problema como esse na hora de montar barracas e pioneirias no

acampamento, por exemplo, pare, converse e observe o motivo. Os membros da patrulha

podem estar cansados. Tome uma simples decisão e os convide para uns minutinhos de

descanso e a embromação pode acabar.

Minha patrulha é a melhor!

Todas as patrulhas devem buscar junto com o/a Monitor/a, ter um ótimo desempenho, mas

isto não deve se tornar uma competição na tropa. Em primeiro lugar está a fraternidade

escoteira e a vivência do espírito escoteiro.

Alguns monitores/as ao querer o destaque nos jogos e nas atividades da tropa (ganhar

sempre), chegam a extrapolar e a levar ao máximo a insistência e reclamações para chefia.

Isto é muito desagradável. Então, pense duas vezes antes de reclamar. Analise se vale à

pena.

Ser educado/a, é sempre bom

Em qualquer lugar que estiver, tente ser educado/a. Palavras simples podem significar muito

e surtir grande efeito, como um:

Dá licença, De nada, Desculpe, Obrigado, Por favor,...

Aplicar isto dentro da patrulha e claro, fora também. A educação vem de casa, mas se você

não a aplicar, não irá adiantar nada.

Levantar a Moral da Tropa e da Patrulha

É razoavelmente fácil levantar o moral da patrulha, a vontade de competir, ganhar e

participar de qualquer atividade com palavras de incentivo, canções, sempre mantendo a

alegria.

A garra é fundamental e puxar a patrulha é um dos papeis do/a monitor/a. E quanto a

alegria, se você tiver essa qualidade, lhe será muito útil, pois sempre estará, no ritmo, com

disposição e garra para encarar as situações mais difíceis.

Cantar as canções e dar o grito da patrulha como se fosse a última vez, com todo ânimo e

vontade, procurando a força que vem de dentro de você, pelo amor e afinidade que você tem

com a patrulha e com a tropa.

Falar e não fazer

Este é um defeito muito grave que afeta o caráter e a da palavra dada.

Quando falamos ou nos comprometemos com alguém em fazer alguma tarefa ou favor, entra

nosso comprometimento pessoal de realizar. Se não fizermos e deixarmos só no dito, ficará

muito chato e você irá perdendo a confiança.

As pessoas saberão que não podem contar com a sua ajuda, pelas falhas repetidas. Então,

antes de se comprometer com alguém, pegar algum encargo, tarefa ou função, pense consigo

mesmo se tem disposição, vontade e conhecimento para fazer ou tentar fazer. E se for fazer,

faça o melhor que você puder. Mas se for fazer as coisas de mau gosto e má vontade, deixe

para outra pessoa que possa fazer melhor. Mesmo se ela fizer pior que você, terá feito com

disposição ou pelo menos tentado fazer.

Dificuldade com a Chefia

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União dos Escoteiros do Brasil / Região do Rio Grande do Norte Equipe Técnica do Curso de Monitores e Monitoras 2011

Essas dificuldades, na maioria das vezes, vem da sua

imaginação, pois é comum tentarmos culpar alguém

pelo nosso fracasso. Então pense bastante antes de

responsabilizar a Chefia pelas suas dificuldades ou

pelo insucesso da patrulha.

Mas se você perceber alguma atitude da chefia que

você não entenda ou que não concorde, tenha calma

e postura para conversar com eles e elas.

Entenda a sua chefia, pois como irmãos e irmãs

mais velhos/as eles e elas só querem o seu

bem.

Os adultos que se dedicam ao Movimento Escoteiro são voluntários e não ganham para estar

com você. São educadores, alguns são pais e mães, outros são jovens adultos que

escolheram trabalhar com jovens e crianças e gostam de fazer o que fazem. Estão disponíveis

para contribuir com o seu desenvolvimento.

Pedir ou exigir da Chefia ?

As informações sobre o que os elementos necessitam vem de você monitor/a, pois a chefia

nem sempre percebe o que realmente a sua tropa quer. É tão mais simples os/as monitores

juntarem informações do que estão sentindo falta e depois passarem para os escotistas o

que querem, como atividades, jogos e instruções. É só pedir para chefia.

Peça também aos escotistas da sua Tropa para que façam os cursos do Movimento Escoteiro,

pois como você, eles também tem etapas de formação a cumprir. Não se sinta constrangido

em falar sobre isto com a Chefia, pois eles tem de ser o exemplo para sua Tropa e se os

membros virem seus Chefes fazendo os cursos, certamente terão mais vontade em cuidar da

sua própria progressão.

Hora do desanimo, já é hora de parar ?

As vezes pode acontecer um momento de desânimo por vários motivos: muitas

responsabilidades, patrulha fraca, chefia “pegando no pé”, dificuldades com a sua

progressão e a dos membros da patrulha.

Nesse momento você terá que pensar bastante e encontrar o verdadeiro motivo para você

estar neste cargo e no Movimento Escoteiro. Juntar forças e conversar com seus amigos e

com a chefia para superá-los.

Não esqueça que a patrulha precisa de você e que se você está neste cargo é porquê ela

confiou em você para liderá-la.

Pense nos amigos que criou dentro do movimento e nas mudanças que o escotismo trouxe

para sua vida.

Não fale para todos que você está desanimado, pois ele irão perder a confiança em você e

alguns até farão coisas para te desanimar mais ainda. Procure só os verdadeiros amigos

para solucionar este problema.

Não faça a tolice de sair da monitoria por um dia porque está desanimado para assumi-la.

Se isto acontecer tenha a coragem para dar uma resposta definitiva se ficará no cargo ou

não. A monitoria não é uma brincadeira que pode ser deixada de lado por qualquer motivo

banal.

PARA SEU CRESCIMENTO PESSOAL COMO MONITOR/A, PERGUNTE! RESPONDA!

Existe um momento em que temos de parar, pensar e nos auto-avaliar sobre como estamos

desempenhando a função de monitoria, sendo honesto/a e justo/a consigo mesmo. Sempre

que o desempenho da patrulha não estiver satisfatório ou você sentir-se em dúvida em

relação a sua capacidade de liderar, faça-se as seguintes perguntas:

1. Sou um bom exemplo para a minha patrulha ?

2. Eu demonstro autoconfiança, iniciativa e garra ?

3. Estou promovendo um ambiente de respeito, amizade e união ?

4. Estou planejando e ouvindo as pessoas da patrulha nas tomadas de decisão ?

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União dos Escoteiros do Brasil / Região do Rio Grande do Norte Equipe Técnica do Curso de Monitores e Monitoras 2011

5. Estou seguindo a promessa e a Lei escoteira ?

6. Estou fazendo bem o meu papel como monitor/a?

7. Estou cumprindo com os meus deveres na patrulha?

8. Estou sendo exemplo para os demais na vivência do espírito escoteiro?

9. Estou de alguma forma prejudicando a patrulha?

10. Existem outras pessoas que poderiam estar em meu cargo e desempenhá-lo melhor?

Seja justo/a e não tente fingir que você é o que não é. Quem sabe se você ainda não está

preparado/a para o cargo ou está vivendo algum problema em casa, na escola... Se for

assim, talvez seja bom dar um tempo para si.

Quem sabe, futuramente você possa assumir esse cargo com mais experiência e tempo? Seja

justo consigo e perceba se a sua consciência não está pesada por estar ocupando um lugar e

sem estar conseguindo dar de si tanto quanto gostaria de dar.

8 ª C O N V E R S A : F O G O D E C O N S E L H O

O Fogo de conselho é uma atividade muito importante, sobretudo em acampamentos. Através

das representações, jogos, pequenas palestras, canções e danças, num clima jovial e alegre,

movimentado, interessante e informal cria situações propícias para desenvolver e incentivar:

a criatividade e a imaginação

a facilidade de expressão

a alegria

a sociabilidade

a espiritualidade

cultivo às tradições

a autoconfiança

habilidades artísticas

Para que essa finalidade educacional seja

alcançada, é indispensável que o/a Monitor/a, a

Chefia ou Dirigentes do Grupo Escoteiro, cuide

sempre para que as atividades do Fogo de

Conselho seja a expressão dos Princípios

Escoteiros.

É importante que as patrulhas apresentem

previamente à Chefia o conteúdo das esquetes, canções e brincadeiras que serão

apresentadas. Quando julgar necessário, recomendará que sejam feitas alterações.

Portanto, é primordial que situações inconvenientes sejam tratadas com cortesia e firmeza. O

Dirigente do Fogo de Conselho pode valer-se desses acontecimentos, que serão raros, para

propor uma reflexão de todos os pressentes sobre o acontecido. Isso também é educação.

Tipos de Fogos de Conselho

O tipo e o tamanho da fogueira dependem do Fogo de Conselho que se quer fazer. A

concepção inicial de Baden Powell era de uma reunião íntima de uma Tropa. Este continua

sendo o mais significativo de todos os Fogos de Conselho.

Atualmente são realizados Fogos de Conselhos maiores, envolvendo várias Seções de um

Grupo Escoteiro, Região ou em grandes atividades. Nestes caso, os pais e membros da

comunidade podem ser convidados.

Quanto aos participantes

O Fogo de Conselho da Tropa é normalmente realizados em acampamentos. Dele participam

os membros da seção e seus chefes. As apresentações são por patrulha ou individuais.

Componentes

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União dos Escoteiros do Brasil / Região do Rio Grande do Norte Equipe Técnica do Curso de Monitores e Monitoras 2011

No Fogo de Conselho a chave do sucesso também se chama planejamento. É preciso portanto

tomar as medidas necessárias para que essa atividade cumpra os seus objetivos.

Local: Não deve ser muito afastado do acampamento, mas será ótimo que não tenha sido

usado para outras atividades. Normalmente, forma-se uma ferradura em torno da fogueira,

devendo ser observada a direção do vento, para evitar que a fumaça atrapalhe.

O local deve permitir que todos se sentem, e exista espaço para as apresentações e recuar os

participantes, caso o fogo fique muito quente. Deve oferecer privacidade ao público a que se

destina. Por exemplo, num Fogo de Conselho de Seção, outras Seções não devem participar.

Esta privacidade faz com que os jovens se sintam mais a vontade.

Fogueira: Deve ser preparada com antecedência pelos membros da patrulha encarregados

deste serviço, que deverão possuir conhecimentos adequados para essa tarefa. Se não for

esse o caso, um chefe poderá estar presente para orientar os trabalhos de preparação. Em

caso de neblina, cobrir com uma lona a madeira da fogueira para evitar que se molhe e

dificulte na hora de acender o fogo.

Não esquecer de observar a direção do vento e o tamanho da fogueira, para que o calor de

chamas muito altas não pertubem os participantes e nem danifiquem a vegetação próxima. A

fogueira deve durar o tempo da atividade. Deve-se evitar fogueiras muito grandes, que além

de consumirem muita lenha, fazem com que os participantes tenham que ficar muito

distantes para evitar o seu calor.

9 ª C O N V E R S A : M O N T A G E M D A S A P R E S E N T A Ç Õ E S D O F O G O D E

C O N S E L H O

Tipos de fogueiras: pirâmide (bastante luz); estrela (pouca fumaça,luz e calor), caixa de

doce (duradoura, bastante luz e calor) ou

canadense (bastante luz e calor e mais

duradoura)

É importante existir pessoa encarregada de

realizar o trabalho de alimentar a fogueira, se

houver necessidade. Nesse caso, deverão fazê-

lo entre um número e outro, para não interferir

nas apresentações, palestras, etc. O material

para alimentar a fogueira, deve ser colocado

fora da ferradura do Fogo de Conselho.

Todos os cuidados com a segurança devem ser

tomados, o local para o fogo deve ser limpo e

sem grama. No caso de existir grama, ela deve

ser removida em quadrados de 12 cm de

espessura. Após o Fogo de Conselho devemos

nos assegurar que não existam brasas que

possam provocar algum incêndio. No dia

seguinte realizar o rescaldo, a eliminação dos

vestígios, a troca do solo, se necessária, bem

como o replantio da grama.

Iscas para fogo

Massa de isopor - misturar isopor e gasolina.

Algodão e parafina - Mergulhar um pedaço de algodão na parafina derretida.

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Saquinho de pano - Esfarele uma vela e coloque dentro de uma pequena trouxinha de

pano.

Composto GIP - Misturar gasolina, isopor e pólvora.

Caso se utilizem líquidos combustíveis (álcool, gasolina, querosene, parafina e outros) nunca

deve ser colocado após o fogo ter sido aceso a partir da garrafa ou recipiente que a contém,

pois existe o risco do fogo residual incendiar o liquido e explodir a garrafa. O procedimento

correto é colocar o líquido em uma lata ou recipiente de boca larga e utilizar uma haste ou

bastão para levá-lo ao fogo.

Dirigente

O/a Dirigente deve ser um/a escotista que deve ser auxiliado pelos/as responsáveis por

expressões culturais e recreação nas patrulhas. É recomendado que os jovens dediquem

parte do tempo das reuniões de sede e (de Tropa ou de Patrulha), para prepararem-se para o

Fogo de Conselho.

O Dirigente deverá planejar e dividir as tarefas. Escolher o(s) animador(es) e elaborar a

programação. Realizar a abertura e o encerramento. Elaborar e apresentar o Minuto do

Chefe. Cuidar para que a atividade seja bem planejada com a devida antecedência. Assim

assegura-se melhores efeitos. Um Fogo de Conselho anunciado no próprio acampamento,

para o qual os jovens não tiveram oportunidade de se preparar, perderá parte dos aspectos

educacionais e o interesse dos participantes.

Para que os Princípios do Movimento Escoteiro sejam observados, o dirigente do Fogo de

conselho deve reunir as seguintes características: jovialidade; cortesia firmeza; entusiasmo

liderança; conhecer canções e atividades próprias de Fogos de Conselho.

Programa: Um bom programa deve conter os seguinte ingredientes:

canções calmas e movimentadas, alegres ou inspiracionais

jogos calmos ou agitados

danças

concursos

estórias e palestras curtas

representações e oração.

Esses elementos intercalados da maneira adequada e dirigidos com entusiasmo, resultarão no

sucesso da atividade.

Os aplausos também são fator de animação para o Fogo de Conselho. Deve-se estimular a

criatividade e a rapidez. Muitas vezes, os aplausos e agradecimentos relacionam-se com a

apresentação que acabou de ser encerrada.

É necessário que o dirigente ou o Chefe da Tropa avise aos Monitores, confirmando o dia e a

hora do Fogo de Conselho com antecedência, pedindo então que cada Patrulha prepare uma

representação ou um número que seja de interesse e adequado à ocasião.

Nas seções novas, é convenientes dar temas, que facilitem e orientem o trabalho dos jovens,

sem no entanto impedir sua criatividade. Melhor ainda é apresentar uma lista de sugestões e

deixar que escolham ou sugiram algo equivalente. O importante é que não façam algo

medíocre por falta de inspiração.

Uma hora antes da atividade o dirigente terá

montado o programa, ficando as canções,

jogos e estórias sob sua responsabilidades e as

representações das Patrulhas intercaladas

adequadamente, para produzir um conjunto

equilibrado

Como parte importante do programa estão a

abertura e o encerramento, ambos tem que ser

momentos marcantes. Não precisa ser graves,

mas devem ser inspiracionais.

Distribuição das tarefas:Com o programa

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União dos Escoteiros do Brasil / Região do Rio Grande do Norte Equipe Técnica do Curso de Monitores e Monitoras 2011

traçado caberá ao Dirigente a tarefa de manter a animação e o interesse dos participantes.

Daí a importância de reunir todas as características citadas acima e conduzir a atividade com

entusiasmo. É necessário criar um clima de alegria, animação e movimento, mas

disciplinado e apropriado para os momentos de reflexão.

Partes de um Fogo de Conselho

Abertura: Geralmente a abertura de um Fogo de Conselho tem caráter formal. Pode ser feita

por uma ou mais pessoas. Abaixo estão relacionados alguns dos itens que podem compor a

abertura:

saudação aos participantes e mensagem de otimismo;

acendimento do Fogo com tochas ou engenhoca.

declaração de abertura do Fogo feita pelo dirigente.

canção animada de abertura.

Canções: As canções podem ter temas variados, desde as mais tradicionais do Movimento

Escoteiro até modernas ou músicas populares.

Um bom dirigente deve ter uma pequena lista

agrupada por: movimentadas, alegres,

calmas, tradicionais. O ambiente e animação

dos participantes determinará a escolha ou

introdução de mais canções.

Não se deve utilizar canções complicadas que

ninguém conhece. Elas devem ser simples e

de fácil assimilação.

Para criar um ambiente mais alegre podem ser

utilizados toca-fitas ou instrumentos musicais,

inclusive aqueles improvisados pelos próprios

jovens, que criam efeitos especiais, tais como

latas com pedras, areia, assopros em garrafas com água e outros.

Brincadeiras, concursos, charadas e jogos: Estas atividades alegram o Fogo de Conselho.

A Chefia deve cuidar para que elas não causem constrangimentos, humilhações ou medo nos

participantes. Elas devem ser agradáveis a todos.

Histórias:Histórias bem contadas cativam os participantes. O escuro da noite e o fogo criam

um clima propício para contar histórias.

Esquetes: São representações teatrais de curta

duração feitas pelas Patrulhas ou por alguns jovens.

Elas criam oportunidades para os jovens perderem a

inibição, desenvolvendo a facilidade de expressão, a

comunicação e a criatividade.

Assim como as outras atividades no Movimento

Escoteiro, as esquetes também evoluem de forma

progressiva. Quando os jovens têm pouca

experiência, as apresentações e os papéis que

representam são simples. Com passar do tempo é

esperada (e incentivada) a busca de melhorias no

conteúdo e na representação de esquetes.

A escolha dos temas pode ser feita pela Tropa, pela Corte de Honra, pela Chefia ou pela livre

escolha da Patrulha.

A falta de treinamento, criatividade, motivação ou tempo para a pesquisa do tema e

elaboração do roteiro da esquete e ensaios, faz com que os jovens improvisem as esquetes,

repetindo muitas vezes os programas de TV. Esse procedimento diminui a possibilidade do

jovem se desenvolver.

Existem vários critérios de avaliação das esquetes que podem ser empregados pela Corte de

Honra ou Chefia: o tema é apropriado para o momento e tipo de Fogo de Conselho ?

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União dos Escoteiros do Brasil / Região do Rio Grande do Norte Equipe Técnica do Curso de Monitores e Monitoras 2011

o tema trará interesse e novidade aos participantes ?

o tema é adequado? Está de acordo com os Princípios da Promessa Escoteira ?

a distribuição dos papeis dá oportunidade a todos os elementos da Patrulha ou Equipe ?

Minuto de Chefe: Antes do encerramento deve haver alguns minutos, nos quais o Chefe da

Tropa fará uma palestra curta sobre um tema inspiracional.

Este momento representa uma mensagem final relacionada com valores, objetivando de levar

os participantes a uma reflexão. A mensagem não deve ser lida, nem ser moralista, nem ter o

objetivo de criticar. Deve ser contada como uma história e ser uma mensagem positiva.

Encerramento: Geralmente o encerramento do Fogo de Conselho também tem um caráter

formal. Pode ser formada a Cadeia da Fraternidade e cantada uma canção calma. É muito

usada a Canção da Despedida, com sua saudação apropriada no final.

1 0 ª C O N V E R S A : P R O G R E S S Ã O P E S S O A L : U T I L I Z A N D O O S M A N U A I S

D O R A M O E S C O T E I R O

O que é Progressão no Movimento Escoteiro?

Primeiro falemos de PROGREDIR. Progredir é seguir sempre em frente, superando obstáculos,

crescendo e aprendendo coisas novas.

PROGRESSÃO PESSOAL é, portanto, o caminho que

cada pessoa escolhe para seguir em frente. É também

uma referência para que os escotistas possam facilitar

o que você quer aprender e acompanhar o seu

aprendizado e crescimento, tanto no Movimento

Escoteiro quanto em outras áreas da sua vida familiar,

na escola, etc.

O que você aprende no Movimento Escoteiro é através

de atividades divertidas e variadas como jogos,

investigação da natureza do ambiente em que vive,

prestação de serviços para ajudar ao próximo, etc.

Quanto mais você e sua patrulha participarem de

atividades escoteiras, mais terão oportunidades para avançar nas suas progressões pessoais.

É importante que você esteja sempre animado/a como Monitor/a a "seguir em frente", dando

o exemplo aos demais membros da patrulha e incentivando-os a também seguirem em frente

nas suas próprias progressões.

Fale e demonstre para eles que para progredir na educação proposta pelo Movimento

Escoteiro vocês necessitam compartilhar atividades com os amigos e amigas da patrulha e da

tropa. Vivendo em equipe encontra-se mais facilmente a solução para as dificuldades que se

apresentarem.

As atividades fora do Movimento Escoteiro (natação, teatro, outras atividades físicas e

intelectuais), em casa e na escola, também fazem parte da sua progressão e o/a auxiliam a

tornar-se COMPETENTE em vários assuntos. São coisas que você faz no dia-a-dia e para os

escotistas observarem esse crescimento, você não vai necessitar "fazer prova" como na

escola. Vai conquistar COMPETÊNCIAS.

No Ramo Escoteiro os passos dados para ir sempre em frente são marcados por quatro

Distintivos de Progressão: Pistas, Trilhas, Rumo e Travessia, que serão entregues no início de

cada etapa de progressão para que você se motive a conclui-la, iniciar a seguinte e assim

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União dos Escoteiros do Brasil / Região do Rio Grande do Norte Equipe Técnica do Curso de Monitores e Monitoras 2011

sucessivamente. Esses distintivos se completam com os distintivos de especialidades e

insígneas que você conquistará e que o/a levarão ao Distintivo de Escoteiro/a Lis de

Ouro. Este distintivo você estará recebendo como fechamento dourado do seu período no

Ramo Escoteiro.

Distintivos de progressão: Pista, Trilha, Rumo, Travessia e Liz de Ouro.

Alguns distintivos de Especialidades e Insígnias de Conservacionismo:

Para compreender melhor o Sistema de Progressão Individual e a conquista das

COMPETÊNCIAS no Ramo Escoteiro, a União dos Escoteiros do Brasil publicou estes três

livrinhos. O Tropa Escoteira em Ação é individual, onde você vai anotar todas as atividades

que participar e as COMPETÊNCIAS que conquistar. Os Guias da Aventura Escoteira Pista e

Trilha / Rumo e Travessia deverão existir na biblioteca do Grupo Escoteiro ou na biblioteca da

Tropa sob a responsabilidade da Corte de Honra. O ideal é que cada patrulha tenha os seus,

pois são ótimos para orientar o/a monitor/a e o Conselho de Patrulha na definição das suas

atividades e planejamento da progressão dos seus membros.

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União dos Escoteiros do Brasil / Região do Rio Grande do Norte Equipe Técnica do Curso de Monitores e Monitoras 2011

1 1 ª C O N V E R S A : A T R O P A E S C O T E I R A

A Tropa Escoteira é composta por, no mínimo 02 patrulhas e 04 no máximo. Realiza

atividades semanais ou de acordo com o planejado para o Ciclo de Programas. O/a Monitor/a

é responsável por cuidar da sua patrulha, zelando para que as reuniões e demais atividades

da Tropa sejam organizadas, alegres e disciplinadas.

Além das Patrulhas, existem na Tropa três instâncias ou componentes. Estas instâncias são

parte de Tropa Escoteira, como organização que dá respaldo ao sistema de patrulhas,

porém não representam uma estrutura de poder e nem guardam entre si uma ordem

hierárquica:

• A Conselho de Tropa;

• A Corte de Honra;

• A equipe de Escotistas.

CONSELHO DE TROPA

O Conselho é integrado por todos os jovens da Tropa, que nele atuam

individualmente, e não como representantes de suas patrulhas.

Se reúne pelo menos duas vezes em cada ciclo de programa ou quando as circunstancias o

exigem.

Sugere a inclusão de atividades no planejamento do Ciclo de Programas, avalia atividades

logo após sua realização, avalia o Ciclo de Programas e emite opiniões sobre decisões

especialmente relevantes para a vida da Tropa.

O Conselho de Tropa apenas sugere e avalia, cabendo as decisões à Corte de Honra.

O Conselho de Tropa é dirigido pelo Presidente da Corte de Honra ou por um membro

juvenil eleito para essa função no momento da sua instalação.

O Chefe de Seção e seus Assistentes atuam como conselheiros e sintetizadores dos

assuntos em discussão.

O Conselho estabelece normas de convivência e decide quanto aos objetivos e atividades

da Tropa.

Sempre que se faz necessário, a Tropa deve realizar um Conselho para estabelecer normas

de funcionamento ou de convivência. Como as normas afetam a todos, todos participam de

sua determinação. Este é o principal aporte do Conselho de Tropa ao

funcionamento do sistema de patrulhas.

A Corte de Honra dá a palavra final.

CORTE DE HONRA (comentada em item anterior)

EQUIPE DE ESCOTISTAS

A Chefia da Tropa é composta por 01 Chefe de Tropa e seus/suas Assistentes. O ideal é que a

tropa possa contar, no mínimo, com 01 Chefe de Tropa e 03 Assistentes, para que cada um

dos escotistas possa se dedicar ao acompanhamento individual de no máximo 08 jovens.

Os Escotistas têm como principal responsabilidade a orientação individual a todos os

membros da Tropa e oportunizar a realização das atividades e conquistas de Competências

para a Progressão de cada jovem. Este trabalho é fundamental para que você seja cada vez

mais, um ótimo escoteiro ou escoteira.

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União dos Escoteiros do Brasil / Região do Rio Grande do Norte Equipe Técnica do Curso de Monitores e Monitoras 2011

1 2 ª C O N V E R S A : P R E P A R A Ç Ã O D O A L M O Ç O E D E C O M I D A M A T E I R A

Pão de Caçador

Ingredientes:

Farinha de trigo: 640 gramas (80 gramas X 08 membros)

Sal

08 varas de bambu ou de outra madeira

água

Modo de preparo:

Despeje a farinha com pitadas de

sal numa vasilha. Coloque água

aos poucos, até que a massa fique

macia, mas não muito mole.

Misture bastante até que a massa

desgrude do fundo.

Pegue porções da massa e as

enrole formando tiras compridas.

Coloque-as enroladas em um

pedaço de bambu ou madeira

limpo e sem fiapos.

Leve o espeto à fogueira, não

muito perto do fogo. O pão estará no ponto quando estiver dourado.

Arroz de Carreteiro

Ingredientes:

Arroz: 400 gramas (50 gramas X 08 membros)

Carne de Sol: 400 gramas (50 gramas X 08 membros)

OPCIONAL: Lingüiça: 400 gramas (50 gramas X 08 membros)

Cebola: 01 grande

Cenoura: 01 grande

Batatinha Inglesa: 02 grandes

Alho: 03 dentes

Tomates: 03 grandes

Manteiga: 01 colher de sopa

Molho de tomate: 05 colheres de sopa cheias

Modo de preparo:

Descasque e corte (ou rale) a cenoura

Corte a batatinha em cubinhos

Corte a cebola e o alho bem picadinhos

Corte o tomate em cubinhos

Carne de Sol e Lingüiça: Retire as peles e partes brancas da carne e da lingüiça. Corte a

carne em cubinhos e lave bem para retirar o excesso de sal. Separe

os pedaços da lingüiça. Coloque a cebola e o tomate para refogar

junto com a carne e a lingüiça sem acrescentar gordura. Misture e

dê uma fervura para facilitar o cozimento com o arroz.

Arroz: Coloque água para ferver em uma panela ou chaleira. Na panela que vai cozinhar o

arroz, coloque a colher de manteiga e refogue o alho e a cebola. Quando a cebola

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estiver dourada, acrescente a cenoura, a batatinha e o arroz. Refogue. Quando a

água ferver, jogue sobre o arroz até cobri-lo. Acrescente a carne e a lingüiça. Observe

a água secar, não deixando a panela queimar. O arroz, a carne, a lingüiça, a cenoura

e a batatinha devem ficar macios e úmidos.

Batata doce assada na brasa

Ingredientes:

08 batatas médias

Papel alumínio (opcional)

Fogueira

Modo de preparo:

Colocar as batatas em enterradas nas brasas, enroladas ou não em papel alumínio. Neste

caso, a parte mais brilhosa deve ficar para dentro. Depois de um tempo, perfurar as batatas

com um garfo ou palito. Quando entrar com facilidade, a batata estará cozida.

Banana assada na brasa envolta em papel alumínio

Ingreditentes:

Banana: 01 por pessoa

Açúcar: 01 colher de sobremesa por pessoa

Canela: 01 colher de chá por pessoa

Papel Alumínio

Modo de preparo:

Pegue a banana e abra pela metade uma de suas abas no sentido do seu comprimento.

Recheie a banana com o açúcar e a canela. Agora, feche novamente a aba da banana, e

envolva-a cuidadosamente e completamente com papel alumínio, deixando a parte mais

brilhosa do papel para dentro. Coloque-a entre as brasas. Após cerca de 15 minutos, estará

pronta.

Fontes:

1. Princípio de Organizações e Regras da UEB

2. Tropa Escoteira em Ação. UEB. 2010.

3. Guia da Aventura Escoteira: Pista e Trilha. UEB, 2010.

4. Guia da Aventura Escoteira: Rumo e Travessia. 2010.

5. Apostila do Curso Técnico do Ramo Escoteiro. UEB/RN. ERF, maio de 1996

6. TEIXEIRA, Alex de Carvalho. Manual do Monitor. 11º GE do Mar Colégio do Carmo/SP.

1999.

7. http://gearaguacu.com.br/download/arquivos/apostila_monitores.pdf 8. http://tropasenior-ares.blogspot.com/2008/03/barracas-e-abrigos.html 9. http://capitaobressane2.tripod.com/docs/Patrulhas.pdf 10. Clickjogos.uol.com.br

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M Ú S I C A S

01. DESENGONÇADA

(REFRÃO)

Vem dançar, vem requebrar

Vem fazer o corpo se mexer e acordar

Vem dançar, vem requebrar

Vem fazer o corpo se mexer e acordar

É a mão direita, a mão direita, a mão direita agora

É a mão direita que eu vou acordar

É a mão esquerda, a mão esquerda, é a mão esquerda agora

As duas juntas que vou acordar (REFRÃO)

E é o ombro direito, é o ombro direito, é o ombro direito

Que vou acordar

É o ombro esquerdo, é o ombro esquerdo, o ombro esquerdo

Os dois juntos que vou acordar. (REFRÃO)

É o cotovelo direito, o cotovelo direito, o cotovelo direito agora

É o cotovelo que eu vou acordar

É o cotovelo esquerdo, o cotovelo esquerdo, os dois juntos

Que vou acordar (REFRÃO)

E é o braço direito, o braço direito, o braço direito

Que eu vou acordar

É o braço esquerdo, é o braço esquerdo, os dois juntos

Que vou acordar (REFRÃO)

É o joelho direito, é o joelho direito, o joelho direito

Que eu vou acordar

É o joelho esquerdo, o joelho esquerdo, os dois juntos

Que vou acordar (REFRÃO)

É o pé direito, é o pé direito, o pé direito

Que eu vou acordar

É o pé esquerdo, o pé esquerdo, o pé esquerdo agora

Os dois juntos que vou acordar (REFRÃO)

É a cabeça, os ombros, as mão, cotovelos e braços

Tudo junto que eu vou acordar

É a cintura, barriga, bumbum, joelhos os pés

Tudo junto que eu vou acordar (REFRÃO)

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02. DÊ UM SORRISO

Dê um sorriso, só sorriso aberto / Sorriso certo cheio de amor Dê um

sorriso, só sorriso aberto

Sorriso certo cheio de amor

Quem tem amor, gosta de cantar, / Vive sempre sorrindo,

Mesmo quando não dá / Tropeça aqui e cai acolá

Mas logo se levanta e começa a cantar

(Repete)

03. STODOLA

Brilha a fogueira aos pés do acampamento

Para alegria não há melhor momento

Velhos amigos não perdem a ocasião

De reunidos cantar essa canção

Stodola Stodola Stodola

Pum-pa Stodola pum-pa Stodola

Stodola Stodola Stodola

Pum-pa Stodola pum-pa-pum-pa-pum

No acampamento que faz o escoteiro

Muito trabalha durante o dia inteiro

Mas quando a noite já trouxe a escuridão

Ascende o fogo e canta essa canção

Stodola Stodola Stodola

Pum-pa Stodola pum-pa Stodola

Stodola Stodola Stodola

Pum-pa Stodola pum-pa-pum-pa-pum

Stódola…

04. BRAVO

Bra-a-vo bra-a-vo bravo bravíssimo

Bra-a-vo bra-a-vo bravo bravíssimo

Bravo bravíssimo bravo bravíssimo

Bra-a-vo bra-a-vo bravo bravíssimo

Gra-a-to gra-a-to grato gratíssimo

Gra-a-to gra-a-to grato gratíssimo

Grato gratíssimo grato gratíssimo

Gra-a-to gra-a-to grato gratíssimo

05. GOSTO DAS FLORES

Gosto das flores, até do mal-me-quer,

Gosto dos montes e de um vale qualquer,

Gosto dos ventos que cantam para mim.

Guli ali guli ali guli ali guli (2x)

Gosto dos bichos, do besouro ao elefante,

Gosto das árvores de porte exuberante,

Gosto dos rios que cantam para mim.

Guli ali guli ali guli ali guli (2x)

Gosto das coisa que Deus criou na Terra,

Que ele as conserve sempre em paz e sem guerra,

Para que cantem esta canção pra mim,

Guli ali guli ali guli ali guli (2x)

06. FALA BUM DIGA BUM

~ 38 ~

União dos Escoteiros do Brasil / Região do Rio Grande do Norte Equipe Técnica do Curso de Monitores e Monitoras 2011

Fala bum, diga bum…

Fala bum, diga bum…

Fala bum, diga uaca, diga uaca, diga bum…

Fala bum, diga uaca, diga uaca, diga bum…

Hum hum…

Oh! Yes…

Mais uma vez…

Bem rápido…

(Depois como quiser… Alto, baixo. Fino, grosso…)

07. O MAR ESTAVA SERENO

O mar estava sereno, sereno estava o mar.

O mar estava sereno, sereno estava o mar.

(REFRÃO)Vamos ver la luna, la luna, la luna

Hei hei….

Vamos ver la luna, la luna, la luna

Hei hei….

Vamos ver la luna, la luna, la lunaaaaaaaaaa

Vamos ver la luna, la luna, la luna

La mar estava sarana, sarana astava la mar.

La mar estava sarana, sarana astava la mar.

(REFRÃO)

Le mer esteva serene, serene estave le mer.

Le mer esteva serene, serene estave le mer.

(REFRÃO)

Cantar só com as vogais terminando no U.

08. ÁRVORE DA MONTANHA

A árvore da montanha ô leria ô

A árvore da montanha ô leria ô

Essa árvore tinha um galho, ó que galho, belo galho, ai, ai , ai, que amor

de galho.

O galho da árvore.

A árvore da montanha ô leria ô

A árvore da montanha ô leria ô

Esse galho tinha um broto, ó que broto, belo broto, ai, ai , ai, que amor

de broto.

O broto do galho, o galho da árvore.

A árvore da montanha ô leria ô

A árvore da montanha ô leria ô

Esse broto tinha uma folha, ó que folha, bela folha, ai, ai , ai, que amor

de folha.

A folha do broto, o broto do galho, o galho da árvore.

A árvore da montanha ô leria ô

A árvore da montanha ô leria ô

E assim por diante….

Árvore, galho, broto, folha, ninho, ovo, ave, pena, índio, arco, flexa,

árvore….. e começa outra vez.

09. NA NORUEGA DISTANTE

Na Noruega distante, começou a canção, cante Cuco uma vez, preste

bem atenção.

Xiiiiiiiiiiia oriatiriao ia cucu

oriat iriao ia cucu

oriatiriao ia cucu

~ 39 ~

União dos Escoteiros do Brasil / Região do Rio Grande do Norte Equipe Técnica do Curso de Monitores e Monitoras 2011

oriatiria o ia

Na Noruega distante, continua a canção, cante Cuco duas vezes, preste

bem atenção.

Xiiiiiiiiiiia oriatiriao ia cucu

oriat iriao ia cucu

oriatiriao ia cucu

oriatiria o ia

e assim por diante… até que na ultima canta: Na Noruega distante,

terminou a canção…..

10. MARIANA

Mariana conta um,

Mariana conta um é um é Ana,

Viva Mariana, viva Mariana

Mariana conta dois,

Mariana conta dois, é dois, é um é Ana,

Viva Mariana, viva Mariana

Mariana conta três,

Mariana conta três, é três, é dois, é um é Ana,

Viva Mariana, viva Mariana

Mariana conta quatro e continua...

11. A MARCHAR

Quando você for caminhando

Ale, ale, oh, ale, ale, oh

Experimente ir cantando

Ale, ale, oh, oê

Ale, ale, ale, oh,

Ale, ale, oh, oh, ale, ale, oh

Ale, ale, ale, oh, ale, ale, oh, oê

Uma canção, um sorriso

Ale, ale, oh, ale, ale, oh

E a vida é um paraíso

Ale, ale, oh, oê

Ale, ale, ale, oh,

Ale, ale, oh, oh, ale, ale, oh

Ale, ale, ale, oh, ale, ale, oh, oê

12. GATITOS

Eu tinha uma gatita, eu tinha uma gatita,

Que ela era ética, pelética, pelimplimplética,

Pelada, peluda, pelimplimpluda.

Casou-se com um gatito, casou-se com um gatito,

Que ele era ético, pelético, pelimplimplético,

Pelado, peludo, pelimplimpludo.

Tiveram dois gatitos, tiveram dois gatitos,

Que eles eram éticos, peléticos, pelimplimpléticos,

Pelados, peludos, pelimplimpludos.

Formaram uma família, formaram uma família,

Que ela era ética, pelética, pelimplimplética,

Pelada, peluda, pelimplimpluda.

13. PIABA

Sai, sai, sai, piaba – saia da lagoa (Bis)

~ 40 ~

União dos Escoteiros do Brasil / Região do Rio Grande do Norte Equipe Técnica do Curso de Monitores e Monitoras 2011

Põe a mão na cabeça – outra mão na cintura

Dá uma voltinha no corpo / E da uma umbigada no outro

14. HUM, HUM

Hum, hum,

Quero ficar aqui

Hum, hum,

Mais um pouquinho só,

Hum, hum,

Mais um pouquinho com você.

Hum, hum

A noite vem eu sei,

Hum, hum,

Não quero crer que vou,

Hum, hum,

Para bem longe de você.

Hum, hum

Por isso eu canto assim,

Hum, hum,

Para alegrar o a Deus,

Hum, hum,

Nossa amizade não tem fim.

Hum, hum

Uma grande amizade,

Hum, hum,

Conosco se formou,

hum, hum,

E para sempre há de ficar.

15. ORAME SAME SAME

orame, same, same

orame, same, same,

guli guli guli guli

guli orame, same, same

orame, same, same

orame, same, same,

guli guli guli guli

guli orame, same, same

orame, orame,

guli, guli, guli, guli, guli, guli,

orame same same.

16. QUANDO SE QUER O FRIO ESPANTAR

Quando quer o frio espantar põe-se os cavalos todos a trotar

Cavalos trotando, 1 pata

Quando quer o frio espantar põe-se os cavalos todos a trotar

Cavalos trotando, 1 pata, 2 patas

Quando quer o frio espantar põe-se os cavalos todos a trotar

Cavalos trotando, 1 pata, 2 patas, 3 patas

Quando quer o frio espantar põe-se os cavalos todos a trotar

Cavalos trotando, 1 pata, 2 patas, 3 patas, 4 patas

Quando quer o frio espantar põe-se os cavalos todos a trotar

Cavalos trotando, 1 pata, 2 patas, 3 patas, 4 patas, a cabeça

Quando quer o frio espantar põe-se os cavalos todos a trotar

~ 41 ~

União dos Escoteiros do Brasil / Região do Rio Grande do Norte Equipe Técnica do Curso de Monitores e Monitoras 2011

Cavalos trotando, 1 pata, 2 patas, 3 patas, 4 patas, a cabeça, o corpo.

17. ACAMPEI LÁ NA MONTANHA:

Acampei lá na montanha, de manhã fiz meu café,

Arrumei minha mochila, e toquei pra frente a pé

Refrão: Como é bom viver acampando assim,

Ver o sol no horizonte nascer,

Todos devem ter um grande ideal,

E por ele lutar e vencer

Acampei num lindo bosque

E já era escuridão

Acendi uma fogueira,

E cantei esta canção (REFRÃO)

18. A VIAGEM

Eu vim de longe para encontrar o meu caminho

Tinha um sorriso, e o sorriso ainda valia

Achei difícil a viagem até aqui

Mas eu cheguei, mas eu cheguei.

Eu vim depressa, eu não vim de caminhão

Eu vim a jato neste asfalto e nesse chão

Achei difícil a viagem até aqui

Mas eu cheguei, mas eu cheguei.

Eu vim por causa daquilo que não se vê

Vim nu, descalço, sem dinheiro e o pior

Achei difícil a viagem até aqui

Mas eu cheguei, mas eu cheguei.

Eu tive ajuda de quem você não acredita

Tive a esperança de chegar até aqui

Vim caminhando, aqui estou, me decidi

19. ACENDA ESTA FOGUEIRA

Acenda fogo, acenda; Acenda esta fogueira;

Aqueça minha tenda; Ilumine esta clareira!

Acenda fogo, acenda; Acenda esta fogueira;

Aqueça minha tenda; Ilumine esta clareira!

Pelo símbolo vermelho; A fogueira nos faz irmãos; Neste fogo de

conselho; Vamos todos dar as mãos!

Pelo símbolo vermelho; A fogueira nos faz irmãos;

Neste fogo de conselho; Vamos todos dar as mãos!

20. A ORQUESTRA

Fiz um teste musical

Numa grande orquestra (Todos)

Tinha zabumba (fazendo gesto de tocar o zabumba)

Tinha zabumba (Todos)

Zumba, zumba, zumba zá

Tinha Piano (fazendo gesto de tocar o piano)

Tinha Piano (todos)

Piano, Piano, Piano lá

Piano, Piano, Piano lá

~ 42 ~

União dos Escoteiros do Brasil / Região do Rio Grande do Norte Equipe Técnica do Curso de Monitores e Monitoras 2011

Tinha Violino (fazendo gesto de tocar violino)

Tinha Violino (todos)

Lino, lino, lino lá

Lino, lino, lino lá

Tinha Corneta (fazendo gesto de tocar corneta)

Tinha Corneta (todos)

Neta, neta, netá lá

Neta, neta, netá lá

Tinha Flauta (fazendo gesto de tocar flauta)

Flauta, flauta, flauta lá

Flauta, flauta, flauta lá

21. O PAPAI PATO

Cadê o papai pato?

Qua! (Todos)

Cadê a mamãe pata?

Qua! (Todos)

Cadê os patinhos?

Patinho patinho patinho pa tá! (Todos)

Patinho patinho patinho pa tá! (Todos)

Em círculo - Mãos nos ombros da pessoa da frente - mãos na cintura da

pessoa da frente - mãos na cintura da segunda pessoa à frente

22. PAI ABRAÃO TEM MUITOS FILHOS

Pai Abraão tem muitos filhos

Muitos filhos ele tem

Eu sou um deles, você também

Louvemos ao senhor - braço direito

Pai Abraão tem muitos filhos

Muitos filhos ele tem

Eu sou um deles, você também

Louvemos ao senhor - braço esquerdo

Pai Abraão tem muitos filhos

Muitos filhos ele tem

Eu sou um deles, você também

Louvemos ao senhor - perna direita

Pai Abraão tem muitos filhos

Muitos filhos ele tem

Eu sou um deles, você também

Louvemos ao senhor - perna esquerda

Pai Abraão tem muitos filhos

Muitos filhos ele tem

Eu sou um deles, você também

Louvemos ao senhor - com a cabeça

Pai Abraão tem muitos filhos

Muitos filhos ele tem

Eu sou um deles, você também

Louvemos ao senhor! (Braços para o alto)

23. TCHEI, TCHEI, COLÊ

~ 43 ~

União dos Escoteiros do Brasil / Região do Rio Grande do Norte Equipe Técnica do Curso de Monitores e Monitoras 2011

Tchei, tchei, colê (todos repetem)

Tchei, Tchei cô, liza (todos repetem)

Liza, liza lizantê (todos repetem)

Amandaquê (todos repetem)

Iiiiiiiiiiiiiaaaaaaaaa (todos repetem o grito de artes marciais, com direito a

gestos)

Aaaaaaaaaaaiiiiiiiiiiaaaaa (todos repetem o grito de artes marciais, com

direito a gestos).

Ruuuuuuuuuooooooooo (todos repetem)

Piri, piri, piri, piri, pipiripi, piripipi, pipi (todos cantam e dançam imitando

os gestos da musica da Gretchen)

24. BONECO DE LATA

O meu boneco de lata / Bateu a cabeça no chão

Levou mais de uma hora / Prá fazer a operação

Desamassa aqui prá ficar bom

O meu boneco de lata / Bateu o nariz no chão

Levou mais de duas horas / Prá fazer a operação

Desamassa aqui (nariz)

Desamasa aqui (cabeça) prá ficar bom

O meu boneco de lata / Bateu o queixo no chão

Levou mais de três horas / Prá fazer a operação

Desamassa aqui (queixo) desamasa aqui (nariz) Desamassa aqui

(cabeça) prá ficar bom

Ombro - Cotovelo - Mão - Bumbum - Joelho

4 - 5 - 6 - 7 - 8

25. DO NORDESTE DISTANTE

Do nordeste distante, veio esta canção,

Diga oxente uma vez, preste bem a atenção.

Cabra da peste, bichinho da gota, oxente

Cabra da peste, bichinho da gota, oxente

Do nordeste distante, continua a canção.

Diga oxente duas vezes, preste bem a atenção.

Cabra da peste, bichinho da gota, oxente, oxente

Cabra da peste, bichinho da gota, oxente, oxente

Do nordeste distante, continua a canção.

Diga oxente três vezes, preste bem a atenção.

Cabra da peste, bichinho da gota, oxente, oxente, oxente…

Cabra da peste, bichinho da gota, oxente, oxente, oxente…

26. SEU MATIAS

(Chefe) Você conhece o Matias? O rapaz que o trem pegou?

(Resposta) Não Senhor, não conhecemos, mas queremos conhecer.

(Chefe) Coitadinho do Matias, que pegou uma pneumonia, e ficou com o

braço assim,

Tcha tchacá, tchacá, tchacá.

{cabeça, perna, língua, bumbum}

~ 44 ~

União dos Escoteiros do Brasil / Região do Rio Grande do Norte Equipe Técnica do Curso de Monitores e Monitoras 2011

27. ZINHÂNHA AWÊ

(Folclore do Alto-Xingú)

Awê, zinhânha awê, zinhânha awê, zinhânha awê.

Awê, zinhânha awê, zinhânha awê, zinhânha, zinhânha.

DANÇA:

bater as mãos no peito e nas pernas,bater as mãos no peito e nas pernas,

andando para o lado direito,

batendo as mãos nas cabeças ao lado,

batendo palmas c/as pessoas ao lado,

batendo palmas egípcias (cruzadas),

batendo nas pernas das pessoas ao lado, alternadamente,

bater nas canelas alternadamente,

bater nos pés alternadamente,

bater as mãos no peito e nas pernas e... FIM!

FIM DO DIA

Fim do dia... Foi-se o Sol... /

Lá no céu... Nas campinas...

No mar... Veio a noite

Tudo em paz ! Deus nos Guarde !

(REPETE)

28. COMO É FELIZ O ACAMPAMENTO

Como é feliz o acampamento na floresta.

Junto de nos passa um regato a murmurar.

Cantam as aves pelos ninhos sempre em festa.

E o vento sopra a ramagem a dança... e a dançar.

E sobre o coração... o coração!

Porque sou tão feliz... sou tão feliz!

Eu levo com amor... e com amor!

A minha flor de lis... a flor de lis!

E sobre o coração... o coração!

Porque sou tão feliz... sou tão feliz!

Eu levo com amor... e com amor!

A minha flor de lis... a flor de lis!

Perto de mim eu tenho tantos companheiros.

A cada um deles eu estimo como irmão.

É a amizade que reúne os escoteiros.

Faz com que todos tenha um só coração... só coração!

29. DÁ-NOS, FOGO, TUAS CHAMAS

Dá-nos fogo, Tuas chamas / Dá-nos fogo, Luz e calor

As fagulhas da fogueira / Dançam, brilham pela noite

Qual estrela cuja esteira / Perde-se no ar.

Dá-nos fogo, Tuas chamas / Dá-nos fogo, Luz e calor

As fagulhas da fogueira / Dançam, brilham pela noite

Qual estrela cuja esteira / Perde-se no ar.

30. GOSTO DE ANDAR E PASSEAR

~ 45 ~

União dos Escoteiros do Brasil / Região do Rio Grande do Norte Equipe Técnica do Curso de Monitores e Monitoras 2011

Um passinho cá, um passinho lá

Gosto de andar e passear, TRALALALALA

Calcanhar e ponta, gira 1, 2, 3.

Até logo! Olá, muito prazer. TRALALALALA

31. DEUS ESTÁ AQUI

Deus está aqui / Tão certo quanto o ar que eu respiro

Tão certo quanto o amanhã que se levan an ta

Tão certo quanto eu te falo e podes me ouvir

32. BELO

Belo prá mim, é criança a brincar!

É ouvir mil canções num concha de mar!

É chuva caindo, é campo em flor!

E acima de tudo é o amor!

Belo prá mim quando estou a sofrer,

e a treva na alma começa a crescer,

é lembrar com alegria que além, muito além,

a espera de mim, existe ALGUÉM!

33. ACAMPEI LÁ NA MONTANHA

Acampei lá na montanha...De manhã fiz meu café,

Arrumei minha mochila e toquei prá frente a pé.

Como é bom viver acampando assim,

vendo o sol no horizonte nascer.

Vale a pena ter um grande ideal e por ele lutar e vencer.

34. ORAÇÃO DE SÃO FRANCISCO

Senhor fazei de mim um instrumento de tua paz

H: Onde houver ódio ...M: que eu leve amor

H: Onde houver ofensa ...M: que eu leve o perdão

H: Onde houver discórdia ...M: Que eu leve a união

H: Onde houver dúvida ... M: Que eu leve a fé

H: Onde houver erro ... M: Que eu leve a verdade

H: Onde houver desespero ...M: Que eu leve a esperança

H: Onde houver tristeza ...M: Que eu leve a alegria a a a

H:Onde houver trevas ...M: Que eu leve a luz

Oh Mestre, fazei que eu procure mais

H: Consolar... M: que ser consolado

H: Compreender... M: que ser compreendido

H: Amar... M: que ser amado

H: Pois é dando... M: que se recebe

H: É perdoando... M: que se é perdoado...

E é Morrendo que se vive.

Para a vida eterna a a

35. GULI ALI GULI

Gosto das flores, até do mal-me-quer.

Gosto dos montes e de um vale qualquer.

Gosto dos rios que cantam para mim:

Guli ali guli ali guli ali gu...gu

Po rom pom pom guli ali guli ali guli ali gu

Gosto dos bichos, do besouro ao elefante.

Gosto das árvores de copa exuberante.

Gosto dos ventos que cantam para mim:

~ 46 ~

União dos Escoteiros do Brasil / Região do Rio Grande do Norte Equipe Técnica do Curso de Monitores e Monitoras 2011

Guli ali guli ali guli ali gu...gu

Po rom pom pom guli ali guli ali guli ali gu

Gosto das coisas que Deus criou na Terra.

Que Ele as conserve sempre em paz e sem guerra!

Para que cantem esta canção prá mim:

Guli ali guli ali guli ali gu...gu

Po rom pom pom guli ali guli ali guli ali gu

36. CANÇÃO DA DESPEDIDA

Por que perder a esperança de nos tornar a ver?

Por que perder a esperança se há tanto querer?

Não é mais que um até logo, não é mais que um breve adeus.

Bem cedo, junto ao fogo, tornaremos a nos ver

Com nossas mãos entrelaçadas ao redor do calor,

Formemos nesta noite mais um círculo de amor.

Não é mais que um até logo, não é mais que um breve adeus.

Bem cedo, junto ao fogo, tornaremos a nos ver

Pois o Senhor que nos protege e nos vai abençoar,

um dia, certamente, vai de novo nos juntar

Não é mais que um até logo, não é mais que um breve adeus.

Bem cedo, junto ao fogo, tornaremos a nos ver

37. BRILHA A FOGUEIRA (Stodola)

Brilha a fogueira ao pé do acampamento

para alegria não há melhor momento.

Velhos amigos não perdem a ocasião

de reunidos cantar uma canção – Ei!!!

Stodola stodola stodola

Pumpa stodola pumpa stodola pumpa

Stodola stodola stodola

Pumpa stodola pumpa pumpa pum!

Stodola stodola stodola

Pumpa stodola pumpa stodola pumpa

Stodola stodola stodola

No acampamento que faz o escoteiro

muito trabalha durante o dia inteiro,

mas, quando a noite já trouxe a escuridão,

acende o fogo e canta uma canção – Ei!!!

Stodola stodola stodola

Pumpa stodola pumpa stodola pumpa

Stodola stodola stodola

Pumpa stodola pumpa pumpa pum!

Stodola stodola stodola

Pumpa stodola pumpa stodola pumpa

Stodola stodola stodola

38. O ESPÍRITO DE BP

De BP trago o espírito sempre na mente,

sempre na mente, sempre na mente.

De BP trago o espírito sempre na mente, sempre na mente estará.

De BP trago o espírito no coração,

no coração, no coração.

De BP trago o espírito no coração, no coração estará.

De BP trago o espírito junto de mim,

~ 47 ~

União dos Escoteiros do Brasil / Região do Rio Grande do Norte Equipe Técnica do Curso de Monitores e Monitoras 2011

junto de mim, junto de mim.

De BP trago o espírito junto de mim, junto de mim estará.

De BP trago o espírito sempre na mente,

no coração, junto de mim.

De BP trago o espírito sempre na mente, no coração estará.

39. O MANÁ DO Ô O

O maná do o o - O maná do o o

O iepe no no iê - O iepe no no iê

O iepe pe pe no no iê - O iepe pe pe no no iê

O iepe no no iê - O iepe no no iê

Ikidá apodilela - Ikidá apodilela

Gramanú - Gramanú

Apo a pá a po di pô - Apo a pá a po di pô

40. GUIM GAM GULI

Chali, guli chali, guli chali, guli chali, guli

Umpa umpa umpa umpa ...

Guim guam guli guli guli uátcha

Guim guam gu, guim guam gu

Guim guam guli guli guli uátcha

Guim guam gu, guim guam gu

Ei la – ei la cheila – ei la cheila – ei la ei la ô

Ei la – ei la cheila – ei la cheila – ei la ô

Chali, guli chali, guli chali, guli chali, guli

Umpa umpa umpa umpa ...

Chali, guli chali, guli chali, guli chali, guli

Umpa umpa umpa umpa ...

Chali, guli chali, guli chali, guli chali, guli

Umpa umpa umpa umpa ...

41. SAPO DE BARRIGA VERDE

Primeira parte:

Eu vi um sapo na beira do rio

de barriga verde a tremer de frio.

Segunda parte:

A mulher do sapo foi quem me falou

que o marido dela era professor.

42. ACORDA ESCOTEIRO, ACORDA!

Acorda escoteiro, acorda, que o galo já cantou! (2 vezes)

Cantou, cantou, cantou, cantou, cantou! (2 vezes)

Có córi córi córi - Có córi córi có

Có córi córi córi - Có córi córi có

Acorda escoteiro, acorda, que o boi já mugiu! (2 vezes)

mugiu, mugiu,mugiu,mugiu,mugiu! (2 vezes)

mumu mumu mumu - mumu mumu mumu!

Có córi córi córi - Có córi córi có

Acorda escoteiro, acorda, que a ovelha já baliu (2 vezes)

baliu, baliu, baliu, baliu, baliu, baliu (2 vezes)

mémé mémé mémé - mémé mémé mémé

mumu mumu mumu - mumu mumu mumu!

~ 48 ~

União dos Escoteiros do Brasil / Região do Rio Grande do Norte Equipe Técnica do Curso de Monitores e Monitoras 2011

Có córi córi córi - Có córi córi có

Acorda escoteiro, acorda, que o gato já miou (2 vezes)

miou, miou, miou, miou, miou (2 vezes)

miau miau miau - miau miau miau

mémé mémé mémé - mémé mémé mémé

mumu mumu mumu - mumu mumu mumu!

Có córi córi córi - Có córi córi có

43. PAI DO CÉU

QUE FEZ AS ESTRELAS A LUA E O SOL

PAI DO CÉU

CRIOU SOBRE A TERRA BELEZA SEM FIM

PAI DO CÉU

EU QUERO PRA SEMPRE PODER TE AMAR

PAI DO CÉU

QUE BOM ESTAR SEMPRE EM TI A PENSAR

PAI DO CÉU

SER FILHO DE DEUS MELHOR COISA NÃO HÁ

COMO É TÃO LINDO SABER O QUE SEI

SOBRE A VIDA E AS COISAS

QUE TUDO FOI O PAI QUEM FEZ

TER PAZ E ALEGRIA

E FÉ NO AMANHÃ

UMA VIDA MELHOR

SÓ DEPENDE DE NÓS

PAI DO CÉU

QUE BOM ESTAR SEMPRE EM TI A PENSAR

PAI DO CÉU

SER FILHO DE DEUS MELHOR COISA NÃO HÁ

44. TINDÔ LÊ LÊ

Ô TINDÔ LÊ LÊ, Ô TINDÔ LÊ LÊ LÁ LÁ

Ô TINDÔ LÊ LÊ

NÃO SOU EU QUE CAIO LÁ

Ô TINDÔ LÊ LÊ, Ô TINDÔ LÊ LÊ LÁ LÁ

Ô TINDÔ LÊ LÊ

NÃO SOU EU QUE CAIO LÁ

EU VI A IZABELA NA JANELA DA ESCOLA

ESPERANDO AS 4 HORAS PARA VER COM QUEM NAMORA

Ô TINDÔ LÊ LÊ, Ô TINDÔ LÊ LÊ LÁ LÁ

Ô TINDÔ LÊ LÊ

NÃO SOU EU QUE CAIO LÁ

Ô TINDÔ LÊ LÊ, Ô TINDÔ LÊ LÊ LÁ LÁ

Ô TINDÔ LÊ LÊ

NÃO SOU EU QUE CAIO LÁ

PENEIROU PRÁ LÁ PENEIROU PRÁ CA,

A CIÊNCIA DA MENINA É SABER DANÇAR

~ 49 ~

União dos Escoteiros do Brasil / Região do Rio Grande do Norte Equipe Técnica do Curso de Monitores e Monitoras 2011

Ô TINDÔ LÊ LÊ, Ô TINDÔ LÊ LÊ LÁ LÁ

Ô TINDÔ LÊ LÊ

NÃO SOU EU QUE CAIO LÁ

Ô TINDÔ LÊ LÊ, Ô TINDÔ LÊ LÊ LÁ LÁ

Ô TINDÔ LÊ LÊ

NÃO SOU EU QUE CAIO LÁ

E OLHA A RODA TINDÔ LÊ LÊ

E OLHA A RODA TINDÔ LÁ LÁ

E OLHA A RODA TINDÔ LÊ LÊ, TINDOÔ LÊ LÊ, TINDÔ LÁ LÁ

E OLHA A RODA TINDÔ LÊ LÊ, TINDOÔ LÊ LÊ, TINDÔ LÁ LÁ

E ABRE A RODA ...

E FECHA A RODA ...

E OLHA A CHUVA...

E DAR UM PULO...

BATENDO OS PÉS...

BATENDO PALMAS...

DAR UM ABRAÇO...

E OLHA A RODA...

E ABRE A RODA...

E ABRE A RODA...