Curso de Obreiros Semear

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    PREFCIO

    Esta apostila foi elaborada e constituda com o propsito de preparar homens

    e mulheres dentro da igreja para a obra, instruindo-os para exercitarem a liderana

    dentro de suas funes no sagrado ministrio.

    Divide-se em trs temas, onde sero abordados assuntos primordiais quetodo aquele que anseia ser um lder deve conhecer, como o ato de orar, que na

    verdade um dos pilares que sustentam o ministro no exerccio de suas funes.

    Neste estudo voc aprender os atributos da orao, seus princpios e seus cuidados.

    Aprender tambm sobre o carter de um lder e por fim um enfoque rpido sobre a

    arte de preparar sermes. Que Deus abenoe voc neste estudo e aproveite cada

    passo dado dentro dele. DEUS TEM O MELHOR PRA VOCE!

    Escrita e digitada por:

    Sidney GisPastor 02.273/11

    OTEMEBDeus a minha meta!

    Revisada e corrigida por:

    Wagner RogrioPastor

    Presidente

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    NDICE

    Pgina Assunto1.................................... .. Saudao (prefcio)2.................................... .. ndice3.................................... .. Contedo programtico4.................................... .. O que orao5.................................... .. Desenvolvendo o hbito de orar8.................................... .. Elementos da orao11.................................... .. Liderana espiritual12................................... .. Tipos de obreiro19.................................... .. Hermenutica21.................................. .. Exegese22.................................. .. homiltica25.................................. .. Classificao dos semes29.................................. .. O texto do sermo31.................................. .. ilustraes35................................. .. Consideraes finais

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    CONTEDO PROGRAMTICOAULA ASSUNTO PGINAS

    1 AULA

    O que a orao Definio da orao Princpios da vida de orao Desenvolvendo o hbito de orar

    4 4 4 5

    2 AULA Elementos da orao Associao do ministrio da orao Orao e a igreja

    8 9 7

    3 AULA

    Liderana espiritual A necessidade de um lder O ensino de JESUS sobre liderana Princpios que ajudam na liderana O lder e os tipos de viso

    11 11 11 12 13

    4 AULA

    O princpio do estabelecimento de metas O princpio do amor O princpio da humildade O princpio do autocontrole O princpio da comunicao O princpio da oportunidade O princpio da energia O princpio da persistncia O princpio da conscientizao

    15 15 15 16 16 17 17 18 18

    5 AULA

    Hermenutica Origem Necessidade da hermenutica Exegese Principios bsicos

    20 21 21 22 22

    6 AULA Homiltica Objetivo geral do sermo Objetivo especfico do sermo Classificao do sermo quanto a estrutura

    23 24 25 26

    7 AULA O assunto e o titulo do sermo O texto do sermo A estrutura do sermo

    29 30 31

    8 AULA

    Ilustraes Sugestes prticas Estrutura da concluso Bons hbitos na pregao

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    DESENVOLVENDO O HBITO DE ORAR

    O HBITO DE ORAR

    Comemos duas ou mais vezes ao dia no por hbito, mas por necessidade denutrio no organismo fsico. A necessidade de nos alimentarmos formou o hbito. Omesmo deve acontecer em relao a orao. Devemos orar por necessidade de nutrir onosso organismo espiritual e isso acabar se tornando um hbito, observe os exemplosem Genesis 24,63; Daniel 6,10; Lucas 22,39,40 e Atos 3,1; 16,13.

    O hbito de orar diariamente nos trar uma comunho maior com o Senhor,

    porque assim como estaremos em constante dilogo com Deus possivelmente oconheceremos melhor e por sua vez ele estar tambm ouvindo nossas necessidades etudo isso com a caminhada em orao trar uma vida de sintonia com Ele.

    O hbito de orar diariamente nos fortalecer espiritualmente, e tambm nosensinar a usar nosso tempo com sabedoria. Cristo que ora com freqncia e forte edecisivo quando for preciso.

    REFLETINDO: E necessrio saber tambm saber como pedir.Pedis, mas norecebeis, porque pedis mal, com o fim de gastardes nos vossos deleites [...]? (Tg 4, 3).

    COMO DESENVOLVER O HBITO DE ORAR

    1. Acostume-se a dar bom dia e louvar o Criador a cada manh (Sl 17,15);2. Hora e lugar determinados sempre que possvel ajudam ( Dn 6,10);3. Mantenha-se em atitude de prontido para orar durante todo o dia ( 1Ts 5,17; Ef

    6,18);4. Escolha a hora de orar afim de evitar distraes, uma hora mais calma;5. Procure manter a sua hora de orar a todo custo, sempre que possvel isso

    representa compromisso com Deus;6. Ao cruzar com outras pessoas eleve seu pensamento ao Senhor em favor delas,

    isso desperta sentimento de amor pelas almas;

    7. Retiros espirituais, procure promover momentos de estudos bblicos e oraodurante seus eventos pessoais. Promovendo sua comunho com Deus e

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    8. Faa uma experincia, se estiver parado sem nada a fazer em alguma hora do seudia, se ligue em Deus abra espao no seu pensamento e converse com o Senhor,veja o quanto bom.

    O PODER DA ORAO

    1. O poder da orao o Senhor agindo quando invocado pela orao, (Jo15,16);

    2. O poder da orao invencvel no tempo e no espao ( Tg 5,13-18);3. O poder da orao ainda um elemento desconhecido, devido o fato de

    muitos cristos ainda no exercitarem sua f de maneira plena e4. O poder da orao pode ser manifesto de muitas maneiras, observe

    algumas a seguir:a) Para apresentar a palavra de Deus (Tg 1,5);

    b) Para avivamentos (Lc 11,13);c) Para mover a mo de Deus (Mt 7,7-8);d) Para solucionar grandes problemas (Mt 6,25-34);e) Para levar salvao a outras pessoas (Ef 6,18-20) ef) Para fazer o esprito Santo agir(At 4,31)

    CUIDADOS A OBSERVAR

    1. Devemos ter cuidado com nossos sentimentos, se estamos com bom oumal humor, se nosso dia no est sendo um dos melhores isso nuncadever ser um obstculo a orao, ideal ter em mente que a medida queconversamos com Deus nosso animo vai gradativamente melhorando, oque j por certo o efeito da orao.

    2. O que no podemos esquecer, que temos que organizar nossa vida demaneira que os muitos compromissos e rotinas no venham aos poucosnos tirando da vida de orao. Lembre-se o maior de todos oscompromissos do cristo, o seu encontro dirio com DEUS.

    3. Ateno com o legalismos e as formas, a orao e um ato de liberdade,ou seja, levamos pra Deus o que nosso corao sente em par com nossas

    peties, orar de forma decorada e massificante como se fosse pra

    cumprir a obrigao, no nos deixa em uma situao confortvel com oSenhor, ele conhece os nossos sentimentos e antes de pedir-mos, j sabeo que nossos lbios iro proferir (Jr 17,10). O que nos cabe somente eaplicar o exercicio do livre arbtrio para expor-mos a Deus nossasvontades. Deus nos dando a oportunidade de participarmos a Ele.

    4. Cuidado com as distraes5. Cuidado ao iniciar seu dilogo com Deus, tenha sabedoria no esquea:

    pedir pedir dar-se-vos-a, use de sabedoria em prol do bem maior (Tg4,3). Demais coisas vos sero acrescentadas quando usar de sabedoria

    para com DEUS.

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    (2 AULA)

    ELEMENTOS DA ORAO

    AO DE GRAAS E ADORAO

    Todas as nossas oraes devem ter incio com ao de graas e louvor. O salmo8 uma orao s de louvor. O louvor deve permanecer todo perodo de uma orao.

    A demonstrao de reconhecimento faz bem ao que a oferece, reconhecer emostrar a Deus que somos grato pelo que tens feito em nossa vida, que estamos ligadosnas mudanas acontecendo em nossa volta. Isso gera gratido que um sentimento queagrada ao Grande Deus, juntos reconhecimento e gratido geram o louvor. Completandoassim o ciclo da ao de graas.

    PERIGOS PARA O INTERCESSOR1. Pecado no confessado (Sl 32,1-5);2. Sentimento de culpa ( Is 43,25) e necessrio no levar carga de pecados j

    confessados e3. Falta de perdo (Mt 5,23,24).

    INIMIGOS DA ORAO

    1. Indiferena (Pv 21,13; 28,9);2. Rebeldia ( 1Sm 15,23) e3. Carnalidade ( Tg 4,1-3).

    OBS: satans o grande real inimigo da orao, o intercessor no pode de maneiranenhuma ignorar sua existncia e seus propsitos, (1Pe 5,8).

    ASPECTOS DA SPLICA

    1. A splica no precisa ser complicada ou conter muitas palavras. Pode e deve sersimples e objetiva. (Mt 6,5-12);

    2. A splica pode ser repetida e deve haver insistncia por parte do suplicante,quando esta certo de que o seu pedido esta de acordo com as escrituras. (Mt 7,7-8; Lc 11,5-10 e 18,1-8) e

    3. A splica deve ser honesta e sincera. (Fl 4,6).

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    REFLETINDO: Quando estamos levando uma vida de orao, aprendemos asuportar com toda pacincia uns ao outros.

    ASPECTOS DA INTERCESSO

    1. A orao intercessria aquela que suplica bnos em favor do prximo ( Tg5,15,16);2. Intercesso amor de joelhos, no h maior demonstrao de amor por uma

    pessoa do que orar por ela ( Lc 23,34; Ex 32,31-33);3. A intercesso pode preparar almas para a salvao, a ao do Esprito Santo

    pode ser desencadeada em meio a uma orao (Ef 3,14-21) e4. A intercesso deve ser uma preocupao constante do ganhador de almas, Paulo

    nos ensinou assim (Ef 6,18,19) .

    ASSOCIAO DO MINISTRIO DA ORAO

    ORAO E FAMLIA

    1. Separe um tempo para diariamente reunir a famlia em orao, desenvolvendo asimpatia pelo bem estar da sua famlia isso fundamental, um pilar excelente navida do intercessor(At 10,1,2);

    2. Ensine as crianas a orar(Pv 22,6);3. Ore por seus filhos sem cessar, quando eles estiverem dormindo ponha as mos

    sobre eles abenoando a todos ( 2Tm 1,5; J 1,4-6) e4. Esposo e esposa precisam orar juntos alem de individualmente.

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    ORAO E IGREJA

    1.

    Uma igreja que ora resiste com facilidade aos ataques do inimigo (At 12,5) e2. Uma igreja que ora produz santificao entre seus membros (At 9,31).

    ORAO E F

    1. A vida de orao de uma pessoa to forte quanto sua f em Deus. (Hb 11,1);2. A f antecede todas oraes respondidas ( Lc 17,6);3. F um passo fora da razo baseado na palavra. Como foi pela palavra que

    Pedro caminhou pelas guas, atendeu a palavra de Jesus VEM PEDRO ( Mt14,25-30);

    4. A f uma fonte de poder e est a nossa disposio (Sl 22,5) e5. A f espera milagres ( Mt 15,21-28).

    REFLETINDO: A orao apesar de ser fundamental para o crente continuasendo um tabu a ser quebrado, poucos so os cristos que estodeterminados a viver nela.

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    (3AULA)LIDERANA ESPIRITUAL

    A Necessidade de um Lder

    Deus inicia seu programa, no com uma organizao, mas com um homem.

    "Busquei dentre eles um homem que estivesse tapando o muro, e estivesse na brecha perante mim poresta terra, para que eu no a destrusse; mas a ningum achei".(Ezequiel 22.30);

    "Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era Joo".(Joo 1.6) e

    "Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei e quem h de ir por ns? Ento disseeu: Eis-me aqui envia-me a mim". (Isaias 6.8) .

    O ENSINO DE JESUS SOBRE A LIDERANA(Marcos 10:42-45)

    Duas lies que Jesus ensinou seus discpulos:1. H uma soberania na liderana espiritual. O ministrio liderana espiritual soberanamenteconferido por Deus.2. H sofrimento envolvido na liderana espiritual. H um elevado preo a ser pago por umministrio espiritual de grande influncia - preo que no pode ser pago de uma s vez. A liofundamental que a grandeza s vem mediante Ao nosso modo de servir, e o primeiro lugar emliderana obtido apenas mediante a pessoa tornar-se servo de todos.

    Alguns Pensamentos Sobre a Liderana EspiritualCada crente um ministro, um crente-sacerdote, que tem um papel de servio ativo no Corpo

    (no passivo, de ser servido).No h diferena essencial entre o "ministrio" de um pastor ou de outro lder da igreja e o

    ministrio (servio) executado por um crente-sacerdote. Cada um usa seu dom espiritual, recebido deDeus, para edificar outros no Corpo.

    A tarefa especfica dos lderes "servir" os membros do Corpo, e equipar outros para oministrio atravs do seu servio (compare com Efsios 4.12).

    O que a liderana?: A liderana o esforo de exercer conscientemente uma influncia especialdentro de um grupo no sentido de lev-lo a atingir metas de permanente benefcio que atendam asnecessidades reais do grupo.

    http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=vMZuYH3WI92NrM&tbnid=88snDZ9wV9EdZM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.toptalent.com.br/index.php/2010/05/10/lideranca-e-sustentabilidade-de-escolhas/&ei=XXkzUb7TCYTc8ASt6ID4DA&bvm=bv.43148975,d.eWU&psig=AFQjCNHh-bw5tQ-NTguTh-eIZ274OT_OSw&ust=1362414121775488
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    TIPOS DE OBREIROS

    1. INDIFERENTE - Os que no sabem o que est acontecendo;

    2. PASSIVO - Os que observam os acontecimentos e3. LDER- Os que fazem com que as coisas aconteam.

    REFLETINDO: O lder eficaz ele no s conduz os liderados ao foco que pretendemalcanar, como tambm estimula o povo quando ele por viso prpria consegue visualizarquando seus liderados esto entrando em desgaste pelos obstculos encontrados.

    PRINCPIOS QUE AJUDAM NA LIDERANA

    Viso __________________________ MetasAmor ______________________ HumildadeAutocontrole ______________ Comunicao

    Investimento _______________ OportunidadeEnergia _____________________ Persistncia

    Autoridade ________________ Conscientizao

    O tamanho do grupo no define a qualidade da liderana. O exemplo mximo de liderana temos emJesus. Seu grupo era constitudo por doze, incluindo um que duvidou, outro que negou conhec-lo eainda outro que o traiu entregando-o aos assassinos. No entanto, com este pequeno grupo, ele mudouo mundo.

    O Princpio da VisoJoo 4.35Toda liderana eficiente comea com uma viso adequada. Deus o nico que pode dar esta

    viso aos seus servos. Devemos pedir sinceramente ao Senhor: "Desvenda os meus olhos, para que euveja as maravilhas da tua lei".Salmo 119.18

    A. O princpio da viso a chave para se entender a liderana. Se uma pessoa tiver uma visoclara, qual est sinceramente dedicada, j deu o primeiro passo rumo liderana.B. Uma misso simplesmente uma viso levada ao.C. Qualquer viso de valor vem de Deus. As vises de valor so um dom de Deus.D. Sem uma entusistica dedicao a uma viso, ningum pode ser um bom lder.

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    O lder e os tipos de viso Mc. 8-22.26. Aqui ns temos trs tipos de viso:

    a) Viso Bloqueada. Est impossibilitado de ver por causa da incredulidade. Veja que Betsaida uma das trs cidadesrepreendidas por Jesus por causa de incredulidade (Mt. 11.20-24). Provavelmente foi este o motivo quelevou Jesus a conduzir o cego para fora da aldeia antes de cur-lo.Lderes acometidos desta anomalia, tero que mudar seus conceitos, sua crena e sua vida. (Jo. 3)

    REFLETINDO: CERTAMENTE NESTA SITUAO SEMPRE CONDUZIR O GRUPO DEMANEIRA INEFICAZ

    b) Viso Parcial ou Distorcida. o ministro que v mais ou menos. Mas est sempre equivocado. Acha que , mas no temcerteza de nada. Ele pouco convicto no que faz.A pergunta de Cristo foi relativa: "vs alguma coisa? ". Ele no perguntou: vs tudo! E a resposta dohomem foi: "vejo os homens, pois os vejo como rvores que andam". Esta uma viso distorcida, oshomens no se parecem com rvores e nem as rvores se locomovem.

    c) Viso Ntida. Jesus desconfiou quanto ao que o homem via e fez nova imposio de mos, ento o cego passoua ver tudo:

    viu ao longeComo a viso do Pai que enxergou seu filho prdigo quando ainda estava longe. viu distintamenteEle conseguiu distinguir os homens das rvores. Via a todosViso plena. Viso completa.

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    O lder para desempenhar a obra eficazmente precisa de cada uma delas: V ao longe - Antes que a igreja precise de ajuda ele j detectou o problema, a beno, a obra,

    etc...V mesmo antes que algum lhe procure: O necessitado, a ovelha cambaleante, o desviadoque volta, etc.

    V distintamente - Ele sabe detectar quando o diabo est operando e quando Deus orealizador dos milagres. Sabe distinguir a obra espiritual da obra da carne. Sabe distinguirpossesso demonaca de doena mental.

    V a todos - Ele tem percepo completa. conselheiro, evangelista, missionrio, lder nolar, etc.

    O lder com a viso de Deus Mc. 6.34, At. 26.19a) V a multido - "Viu uma grande multido" . (Mt. 9.37) O lder com a viso de Deus, conseguesempre ver grandes coisas, uma grande obra (Ne. 6.3). Ele faz grandes planos. No se contenta commigalhas ( Mc. 7.28)

    b) V suas necessidades "teve compaixo deles, porque eram como ovelhas que no tem pastor".(Ne. 1.1-4) O lder deve ver a necessidade da igreja. Ele tem os olhos aguados. piedoso,misericordioso e justo (Sl. 112.4).

    c) V suas possibilidades "comeou a ensinar-lhes, muitas coisas". Acredita, mesmo no cado.Investe na evangelizao porque acredita que Jesus Cristo ainda salva. Ensina a palavra de Deus aigreja porque acredita que nela h poder transformador. homem de orao porque cr que ela removemontanhas.

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    (4 AULA)O PRINCPIO DE ESTABELECIMENTO DE METAS

    A. A viso importante, mas a viso nunca se tornar realidade a menos que se estabelea umprograma de metas e que ele seja fielmente cumprido.

    REFLETINDO: Se pretende alcanar suas metas como um bom lder, faa isso demaneira organizada.

    O Princpio do Amor:No retrato sinptico o trao que sobressai com maior clareza o amor de Jesus. Ele no s nos

    mandou amar, mas primeiro Ele prprio o praticou. No meramente seu pensamento, mas sua

    vontade, e no meramente sua vontade, mas, acima de tudo, sua ao.A. O amor a transferncia da totalidade do ser de algum a outrem na forma debeneficncia e auxlio. O amor na forma aqui usada se refere a uma disposio da mente, um ato davontade. No o exerccio de emoes.

    B. O comandante governa pelo medo; o lder guia por amor. A viso distingue um lderde um gerente. O amor distingue o verdadeiro lder do ditador. A maior parte doschamados lderes hoje, tanto dentro como fora da igreja, no so verdadeiros lderes,mas detentores do poder."Alexandre, Csar, Carlos Magno e eu fundamos grandes imprios mas, sobre que

    fundamento criaram os nossos gnios? Sobre a fora. Somente Jesus fundou seuimprio sobre o amor, e at o dia de hoje. milhes morreriam porele."

    Amar a Deus Todo lder deve viver de tal maneira que jamais deixe dvida na mente dequalquer um sobre quem seu Deus. O amor para com Deus deve ser exclusivo.

    Amar a si prprio - Amar a Deus com a totalidade de nossa personalidade e aceitar o amor queEle tem por ns, a base para nos amarmos a ns prprios. Deus quer que tenhamos um amor-

    prprio sadio. Ele quer que nos amemos a ns mesmos. Um amor-prprio sadio essencial a umaboa liderana.

    O Princpio da Humildade:"A humildade o senso de incapacidade que permeia a conscincia do lder quando ele

    contempla a santa majestade e o, superabundante amor de Deus em contraste com sua desvalia a culpa

    e a total inaptido, se separado da graa divina."A. A humildade - ou mansido - a expresso do amor.B. A pessoa humilde est livre do orgulho ou da arrogncia. Submete-se aos outros e

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    prestativa e corts. O humilde no se considera auto-suficiente, todavia reconhece seus prpriosdons, recursos e realizaes.C. No pode haver amor genuno sem humildade.

    Cinco passos para se tornar um lder eficaz1. Na rea social, dever agir dentro do pensamento "preferindo-vos em honra uns aos outros".(Romanos 12.l0)2. Na rea intelectual, dever subordinar sua mente de Cristo de modo a que ela possa rendero mximo, ao servir a outros.3. Na rea familiar, dever demonstrar humildade em seu relacionamento com a esposa, e seconduzir de maneira a no provocar seus filhos ira (Efsios 6.4).

    O Princpio do Autocontrole:O autocontrole o domnio do amor. um modo de vida no qual, pelo poder do Esprito Santo,

    o crente capaz de ser equilibrado em tudo porque no deixa seus desejos dominarem sua vida.A. Significa que todos os aspectos de sua vida so colocados sob o domnio do Esprito Santo.Isso quer dizer que sua vida caracterizada pela disciplina.B. O autocontrole uma atitude essencial para o lder.C. O prprio sucesso dificulta a prtica do autocontrole.D. A falta de autocontrole destri a liderana.E. O autocontrole nos d coragem para posicionarmos sozinhos, acima do grupo.

    . O que o autocontrole produz:- Liberdade - O autocontrole o modo prtico com que Deus liberta-nos do domnio do pecado e dos

    pensamentos pecaminosos.

    - Confiana - O autocontrole produz a confiana e a certeza de que somos capazes de exercerliderana.- Alegria - A alegria vem do conhecimento de que estamos obedecendo vontade de Deus.- Estabilidade - Uma vida disciplinada no significa que no haver mudanas, mas, sim, que elastero um propsito certo e sero controladas.

    O Princpio da Comunicao:A liderana comea com uma viso. O comprometimento com aquela viso uma misso, que ,

    ento, cumprida pelo estabelecimento de certas metas. Mas, o lder no faz isso sozinho. Sua tarefa comunicar a viso, a misso e as metas aos seus seguidores, tudo com amor e humildade.

    A. A comunicao ocorre quando uma mensagem transmitida de uma pessoa a outra, e ambas

    compreendam a mensagem, aproximadamente do mesmo modo.B. Uma boa comunicao a base slida que mantm unido um grupo.C. Passar informao no comunicar. As pessoas respondem mais ao que ns sentimos porelas do que ao que lhes dizemos realmente.

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    Comunicando-se Com o Grupo Estabelea a importncia de cada membro, no grupo, com o qual voc deseja comunicar-se. No reflita atitudes de superioridade sobre o grupo (em sua maneira de falar, onde voc se

    senta, como voc se veste ou como os sada). Mantenha contato ocular com cada membro do grupo, sempre que possvel.

    Aprenda a usar os pronomes plurais "ns" e "nosso", em lugar dos pronomes singulares "eu" e"meu" Faa perguntas aos membros do grupo, indicando assim que voc precisa de sua ajuda e apoio. D aos membros do grupo a liberdade de exprimirem idias e opinies diferentes. Aprenda a admitir seus erros na presena do grupo, pedindo desculpas sinceras, quando as

    coisas sarem erradas ou no sarem como voc estava esperando. Nunca culpe o grupo pelo fracasso da organizao. Chame as pessoas por seus primeiros nomes. Comece e termine com uma orao.

    O Princpio da Oportunidade:Segundo o princpio da oportunidade, a vida uma srie de obstculos, e so esses obstculos

    que detm a chave que abre as portas de nossas maiores oportunidades, bastando apenas que nosdisciplinemos para enxerg-las em toda parte.

    A. Nossas maiores oportunidades nos aparecem habilmente disfaradas em problemasinsuperveis.B. Todo revs traz dentro de si a semente de um avano equivalente. Cabe a ns apenas

    procur-lo.C. Os obstculos existem e Deus no promete que sempre nos livrar deles. Entretanto, ele nosajudar a converter os erros em bnos. Pela sua fora todo obstculo pode ser uma

    oportunidade.APRENDENDO A MANEJAR OS ERROS E TIRAR PROVEITO DELESo Admitir o erro no momento em que tomarmos conhecimento deleo Assumir a responsabilidade pelo erroo Avaliar os prejuzoso Fazer um estudo em profundidade das possveis causas do erroo Eliminar imediatamente as causas geradoras do erro para que no se repitao Comear imediatamente a executar o novo programao Usar os erros como "placas de sinalizao" .

    O princpio da Energia:A energia o "vigoroso exerccio do poder" e "a capacidade de agir ou de ser ativo".A. Um lder sem energia como um pianista sem mos ou um corredor sem ps ou umorador sem voz. Falta-lhe a prpria ferramenta de que necessita para executar a tarefa.As pessoas seguem um lder entusiasta, e a energia que produz entusiasmo.B. Um lder de verdade deve transpirar energia. A primeira coisa que ele tem de fazer conquistar a ateno daqueles que lidera. E conquistar ateno requer movimento.Movimento exige energia. O lder eficiente trabalha mais horas, l muito, desperdiamenos tempo e, de modo geral, leva a vida muito bem. Ele transborda de energia.

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    O Princpio do Poder de Persistncia:Todo lder sofre presses e problemas que podem lev-lo a desistir. Mas se Deus nos deu

    uma viso e estabelecemos um programa de metas, para executar a misso precisamos do poder depersistncia para superar essas dificuldades.

    A. Quatro conceitos errneos acerca da vida crist:1. "Como somos crentes, todos os nossos problemas esto resolvidos".2. "Todos os problemas que temos so focalizados na Bblia."3. "Se estivermos tendo problemas, porque no somos espirituais".4. "Receber a s doutrina da Bblia resolve os problemas automaticamente".

    B. O Ldersempre ter problemas e desalentos, mas Deus quer que ele persevere na busca desua viso. "De todos os lados somos pressionados, mas no esmagados, ficamos perplexos,mas no desesperados, somos perseguidos, mas no abandonados, abatidos, mas nodestrudos." (II Corntios 4.8,9)

    Principio de Autoridade:O princpio de autoridade reconhece a distino entre a autoridade interior e a exterior. "Toda

    pessoa de mente, esprito e corpo normais possui as sementes da autoridade interior, alguns em maiormedida do que outros. Elas podem ser desenvolvidas para o benefcio das pessoas lideradas e, acima detudo, para a glria de Deus.

    uma autoridade interior que faz com que uma pessoa obtenha o respeito de outras, e por meioda qual esse lder pode exercer uma poderosa influncia sobre outros por virtude do seu prpriocarisma e de sua personalidade.

    Ningum deve exercer autoridade sobre outros enquanto no tiver aprendido primeiro a aceitarautoridade de outrem. Alm disso, mesmo quando uma pessoa est em posio de autoridadeela deve sentir-se responsvel perante os outros.

    Princpio da Conscientizao:O princpio da conscincia dispe que o lder deve estar sempre consciente de sua prpria

    liderana, controlando constantemente sua aplicao pessoal dos princpios da liderana em relao aum padro que estabeleceu para si mesmo, de modo a atingir a excelncia.

    A. Estar consciente a base da excelncia!B. Para destacar-se uma pessoa deve estar cnscia dos elementos que contribuem para umdesempenho excelente bem como deve avaliar constantemente seu prprio desempenho emrelao ao padro de excelncia que estabeleceu para si mesma.

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    (5 AULA)HERMENUTICA

    (estudo da palavra)"Toda a Escritura divinamente inspirada proveitosa para ensinar, para redarguir, paracorrigir, para instruir em; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instrudo paratoda a boa obra." (II Tm. 3.16,17).

    "Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura de particularinterpretao. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens

    santos de Deus falaram inspirados pelo Esprito Santo." (2 Pd 1.20,21)"Falando disto, como em todas as suas epstolas, entre as quais h pontos difceis de entender,

    que os indoutos e inconstantes torcem e igualmente as outras Escrituras, para sua prpria perdio. Vs,ortanto, amados, sabendo isto de antemo, guardai-vos de que, pelo engano dos homens

    abominveis, sejais juntamente arrebatados, e decaiais da vossa firmeza."(2 Pd 3.16,17)

    IntroduoDe muitas maneiras os homens se diferem entre si e esse fato, naturalmente, faz com que eles

    distanciem mentalmente uns dos outros na capacidade intelectual, no gosto esttico, na qualidade morale etc.

    Alguns foram instrudos em conhecimentos intelectuais e outros no tiveram estasoportunidades e isto provoca divergncias de interpretao.Apesar destas divergncias entre os homens, Deus tem um plano para os mesmos e este est reveladona Bblia Sagrada.

    Este plano de Deus traa um mesmo caminho para reunir uma grande famlia em Cristo Jesus,

    com a unificao dos povos sem distino de cor, raa, sexo, nacionalidades, condies social eeconmica. (Gl 3.28; Cl 3.11)

    Diante deste quadro a aplicao da hermenutica ser imprescindvel a unificao doconhecimento do Plano da Salvao para com todos os homens da terra.

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    (6 AULA)HOMILTICA

    INTRODUO:O obreiro precisa saber comunicar a Palavra de Deus com eficincia e de

    maneira clara. Surge ento, a necessidade da homiltica.

    PORQUE PREPARAR SERMES?"Sermo Deus quem d". Por que h nveis diferentes de sermes? Por que h

    pregadores melhores que outros? Todos os sermes e todos os pregadores deveriam seruniformes. H culto narcisismo nos plpitos. Quase todos os pregadores se acham bonse no gostam de ser corrigidos. Corrigir um pregador no significa duvidar de suavocao. H pregadores que encaram o preparo do sermo como descrena no poderespiritual deles.

    1. O valor da pregao: Helmut Thielicke, famoso pregador alemo, disse: "Onde querque encontremos, hoje em dia, uma congregao cheia de vida, encontraremos no centrouma pregao cheia de vida". Com isto podemos entender que a pregao a principaltarefa do pastor.

    2. Definio de pregao:Brook" a comunicao da verdade por um homem a outros homens."Pattison" a comunicao verbal da verdade divina com o propsito de persuadir."

    3. Definio de Homiltica: " a arte de pregar sermes", "a cincia da pregao","arte de fala religiosa". Do grego: "Homileo" (conversa, fala, em esprito decamaradagem).

    4. Objetivo da homiltica: Ajudar na confeco de sermes para uma pregao maiseficiente. Isto porque beneficia o pregador (torna mais fcil a pregao do sermo) e

    beneficia o auditrio (um sermo homileticamente preparado mais assimilvel).

    Muitos sermes falham por ser absolutamente sem ordem. As idias so confusas e apregao perde o sentido, por completo.

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    5. A homiltica no : Substituta da vida espiritual; b) Substituta do Esprito Santo; c) Uma garantia de ministrio eficiente.

    6. A homiltica : Um auxiliar no estudo e anlise do texto; b) Um auxiliar na exposio de idias; c) Uma compreenso de que o sermo tem muito a ver com o pregador. d) Uma compreenso de que Deus colocou no mundo recursos que devemos

    aproveitar. Inclusive os da cincia da comunicao verbal.

    OBJETIVO GERAL DO SERMOO objetivo geral o propsito geral do sermo, a categoria a que ele se encaixa

    em termos de fim ltimo. O que se pretende com um sermo? Ocupar o espao noculto? Dar algum material para o povo pensar? Os ouvintes de um pregador ou sosalvos ou so perdidos. A quem se destina o sermo? A nfase no seu contedo se paraos salvos, se para os perdidos, o que determina o seu objetivo geral. So seis osobjetivos gerais do sermo, conforme Crane. (El sermon eficaz pg. 57-75):evangelstico, doutrinrio, devocional, consagrao, tica (ou moral) e alento (pastoral).Destina-se a crentes e no crentes.

    1. Sermo evangelstico: Sua finalidade persuadir os perdidos a aceitarem JesusCristo como Senhor e Salvador. Infelizmente, os sermes evangelsticos so, hoje,repletos de frases feitas: "Deus te ama", "Voc pode morrer esta noite", "Vem agora",etc. No entanto, um sermo evangelstico pode ter um bom contedo (O evangelista nonecessita de pobreza de idias no cumprimento de sua misso). Quatro verdades devemse delinear no sermo evangelstico: O homem natural est perdido; b) A obra redentora de Cristo; c) As condies pelas quais o homem se apropria da obra redentora de Cristo; d) A necessidade de uma deciso, se no pblica, pelo menos no ntimo.

    2. O sermo doutrinrio: Sua finalidade instruir os crentes sobre as grandes verdadesda f e como aplic-las, portanto, didtico. O dom de ensino era muito difundido no

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    (7 AULA)O ASSUNTO E O TTULO DO SERMO

    1. Fontes para o assunto do sermoa) As Escrituras - Durante o estudo pessoal ou assunto devocional, textos procurados

    para servir de base a assuntos previamente escolhidos.b) A experincia do povo e do pregador. Problemas humanos concretos.c) Calendrio da igreja, da denominao, do pas.d) Momento histrico: - Fatos relevantes acontecidos no mundo. " em quem votar? " (Js24.15) . "A eleio do rei" ( Dt. 17.14-20) do Pr ber Vasconcelos.

    2. O ttulo do sermo: o nome do sermo. o condensado de um ttulo, numaexpresso.

    3. A necessidade de um ttuloa) Auxilia o pensamento do pregador na preparao do sermo

    b) Auxilia a congregao a entender o que o pregador quer dizer. bom que o povo

    saiba para onde vai andar.4. Qualidades de um bom ttuloa) Clareza - Deve permitir que o ouvinte saiba o que vai ser tratado.b) Especfico - No deve ser genrico. Salvao, Deus, universo, etc.c) Brevidade - De duas a sete palavrasd) Adequado ao plpito - Considere-se o que a pregao o que o plpito e qual oambiente em que se prega.e) Relevncia - Deve ter relao com a vida do povo. Qual o melhor "A vida de Jos"ou "A fidelidade de um jovem crente?" O que nos diz mais respeito "como Abrao se

    portou" ou "Porque devemos obedecer a Deus" ?

    f) Originalidade - No confunda com sensacionalismo, irreverncia ou vulgaridade.

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    5. Exemplos de ttulos negativos:a) "O homem que perdeu a cabea num baile" (Joo Batista)

    b) "Raposas com lanterna traseiras acesas" (Sanso)c) "O pecador est frito" (o rico Lzaro)

    d) "O homem que caiu do cavalo" (a converso de Saulo)

    6. Como redigir o ttuloa) Ter em mente que o ttulo vai ser "dividido". Deve haver um elemento "divisvel" nottulo.

    b) Tornar o ttulo em uma preposio.Exemplo: Sermo em Lc 9.23 ( preciso morrer), um sermo sobre o discipulado.

    7. Como formular o tituloa) Quais mtodos podem ser usados para conseguir um ttulo agradvel?

    b) Usando o sistema de palavras-chaves. Uma palavra que d rumo discusso. Emcada diviso, a palavra-chave deve aparecer.

    Exemplo : "O poder do evangelho" - Rm 1.16 I - O evangelho poder divino II - O evangelho poder salvador III - O evangelho poder universal

    O TEXTO DO SERMO

    Definio: Texto a passagem bblica que serve de base para o sermo.

    1. Necessidade e vantagens do uso do textoa) Est de acordo com a natureza da pregao: ensinar a palavra.

    b) vantajoso para o povo: ouvir a palavra.c) D autoridade ao pregador: vai falar da Bbliad) Valoriza o pregador: conhecedor da Bblia.e) Auxilia na variao de assuntos : "garantia de estoque inesgotvel de assuntos"f) Auxilia na determinao da estrutura do sermog) Leva o povo a crescer no conhecimento da Bblia

    2. O texto e a idia do sermoO texto bem escolhido aquele que apresenta a idia central do sermo em uma

    sentena clara e definida. A idia do sermo pode ser tirada diretamente do texto. Porexemplo: Em Joo 3, "A necessidade do novo nascimento". Que idia voc tiraria parao Salmo 23 e em Joo 20? A idia do sermo pode ser achada por referncia. QuandoPaulo fala sobre carne sacrificada aos dolos. "A importncia da influncia crist".Pode ser analogia. Mt 18.15-17 uma passagem sobre relacionamento pessoal, mas

    pode ser usada para falar sobre "Como evitar a guerra?".

    3. O texto e o planejamento da pregaoDeve haver orao e dependncia do Esprito Santo. Estabelecer um programa

    de ensino. A pregao eclesistica contempornea dispersiva quanto aos temas.

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    Tipos de conclusoO pregador caprichoso variar as maneiras de concluir seus sermes. Eis alguns tipos deconcluso:

    a) Com poesia ou hino Que se encaixe ao contedo da mensagem.b) Com contrateSermo sobre a volta de Cristo: "voc ser levado ou ser

    deixado?"c) Com apelo imaginao Sermo sobre o natal: "O ltimo natal"d) Com final abruptoe) Com oraof) Com demonstraoMostrando como praticar a verdade pregadag) Com perguntas Mas evite a generalidade ou banalidade de "Ser que estamos

    fazendo isso?"h) Com a repetio do texto Mas levando em conta a necessidade do desafio. Que

    deve ter em toda concluso.

    BONS HBITOS NA PREGAO

    A pregao no apenas o sermo: tambm o pregador. Alguns maus hbitospodem comprometer o sermo. O pregador deve tomar cuidado para evitar taiscostumes e maneirismo.1. Postura ereta. No se deite sobre o plpito nem se acorcunde.2. Cuidado com a aparncia: O uso de culos escuros em recinto fechado e noite, triste. O pregador descabelado, com barba por fazer, colarinho virado, sapatosenlameados, meia verde?

    3. Cultive o idioma: A pregao comunicao oral. Conhea pelo menos o seuidioma. sua ferramenta4. Cuidado com regionalismo: "Boto, mucidade, cruis de Jesuis, dolze, irrael, etc"5. Use seu prprio estilo: Seja voc mesmo. No copie. O uniforme de Saul no coubeem Davi.6. Fale toda a palavra: No engula os "r" e os "s" no engula as slabas finais. Evite assujeies "eles to" ao invs de "eles esto".7. Aprenda a ler: Pratique a pontuao correta, d entonao, viva os dilogos dotexto.8. Fale s pessoas: Olhe para elas. Paredes, bancos, teto e cho no se convertem nemaprendem.9. Fale com o corpo: Use expresso facial condizente. Evite a "cara de mau". Useambas as mos. No oscile o corpo para trs e para a frente. To pouco se levanteconstantemente na ponta dos ps. Evite o dedo indicador apontando para o ouvinte.10. Module a voz: Deve ser de acordo com o ambiente. No o grito. a consistnciae convico.

    11. Evite os vcios de linguagem: - "n", "into", " interessante notar", "a", etc12. Evite chaves: Como acompanhar um sermo de 30 minutos com mais de 60"aleluias" e "glrias a Deus?"

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    CONSIDERAES FINAIS

    REFLETINDO: Seja verdadeiro naquilo que voc aprendeu nesse curso, nasimplicidade do corao Deus honrar seu Ministrio, aplique com dedicaotudo o que lhe foi passado.

    Deus abenoe a sua igreja!

    Pr Sidney GisOTEMEB 02.273/11Deus a minha meta!

    Fonte: Bblia de Estudo do lder pentecostal, Seminrio de Evangelismo IMW eCurso de Lderes Pr. Wagner Rogrio Maio de 1999.