CURSO DE TÉCNICO CURSO DE TÉCNICO EM RADIOLOGIAEM RADIOLOGIA

PSICOLOGIA E ÉTICA PROFISSIONALPSICOLOGIA E ÉTICA PROFISSIONAL

ÉTICA- DefiniçãoÉTICA- Definição Código de ÉticaCódigo de Ética é um documento de texto é um documento de texto

que, foi criado em vista de algumas atividades que, foi criado em vista de algumas atividades profissionais, profissionais,

É redigido, analisado e, por último, aprovado É redigido, analisado e, por último, aprovado pela entidade, organização ou governo pela entidade, organização ou governo competente (responsável, entidade-mor que competente (responsável, entidade-mor que controla tais atividades), de acordo com as controla tais atividades), de acordo com as atribuições da atividade desempenhada, de atribuições da atividade desempenhada, de forma que ela venha se adequar aos interesses, forma que ela venha se adequar aos interesses, lutas ou anseios da comunidade beneficiada lutas ou anseios da comunidade beneficiada pelos serviços que serão oferecidos pelo pelos serviços que serão oferecidos pelo profissional sobre o qual o código tem efeito.profissional sobre o qual o código tem efeito.

CÓDIGO DE ÉTICA CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONALPROFISSIONAL

TÉCNICO EM RADIOLOGIATÉCNICO EM RADIOLOGIA

Art. 1ºArt. 1º - É objeto da profissão do - É objeto da profissão do Técnico em Radiologia conforme o Técnico em Radiologia conforme o disposto na disposto na Lei 7.394Lei 7.394 de 29 de de 29 de Outubro de 1985, regulamentada Outubro de 1985, regulamentada pelo pelo Decreto Decreto nºnº 92.790 92.790 de 27 de de 27 de Junho de 1986, nas seguintes Junho de 1986, nas seguintes áreas:áreas:

II - Radiológica, no setor de - Radiológica, no setor de diagnóstico Médico.diagnóstico Médico.

IIII - Radioterápicas, no setor de - Radioterápicas, no setor de terapia médica.terapia médica.

IIIIII - Radioisotópicas, no setor de - Radioisotópicas, no setor de Radioisótopos.Radioisótopos.

IVIV - Industrial, no setor industrial. - Industrial, no setor industrial.VV - de medicina nuclear. - de medicina nuclear.

CAPÍTULO IICAPÍTULO II

Normas Normas fundamentaisfundamentais

Art. 2ºArt. 2º - O Técnico em - O Técnico em Radiologia, no desempenho de Radiologia, no desempenho de suas atividades profissionais, suas atividades profissionais, deve respeitar integralmente a deve respeitar integralmente a dignidade da pessoa humana do dignidade da pessoa humana do paciente/cliente, sem distinção paciente/cliente, sem distinção de raça, nacionalidade, partido de raça, nacionalidade, partido político, classe social ou político, classe social ou religião.religião.

Art. 3ºArt. 3º - Deve o Técnico em - Deve o Técnico em Radiologia, pautar sua vida Radiologia, pautar sua vida observando na profissão e observando na profissão e fora dela, os mais rígidos fora dela, os mais rígidos princípios morais para a princípios morais para a elevação de sua dignidade elevação de sua dignidade pessoal, de sua profissão e pessoal, de sua profissão e de toda a classe.de toda a classe.

Art. 4ºArt. 4º - Deve o Técnico em - Deve o Técnico em Radiologia, dedicar-se Radiologia, dedicar-se permanentemente ao permanentemente ao aperfeiçoamento de seus aperfeiçoamento de seus conhecimentos técnicos-conhecimentos técnicos-cientiíficos e à sua cultura cientiíficos e à sua cultura geral, para promover o bem geral, para promover o bem estar da pessoa e da estar da pessoa e da humanidade.humanidade.

Art. 5ºArt. 5º - O Técnico em - O Técnico em Radiologia, no exercício de Radiologia, no exercício de sua profissão, completará a sua profissão, completará a definição de suas definição de suas responsabilidades, direitos e responsabilidades, direitos e deveres nas disposições da deveres nas disposições da legislação especial ou geral legislação especial ou geral em vigor no País.em vigor no País.

CAPÍTULO IIICAPÍTULO III

Relações com o Relações com o PacientePaciente

Art. 6ºArt. 6º - O alvo de toda a - O alvo de toda a atenção do Técnico em atenção do Técnico em Radiologia é o doente, em Radiologia é o doente, em benefício do qual deverá agir benefício do qual deverá agir com o máximo de zelo e o com o máximo de zelo e o melhor de sua capacidade melhor de sua capacidade técnica e profissional.técnica e profissional.

Art. 7ºArt. 7º - Jamais deve o - Jamais deve o Técnico em Radiologia Técnico em Radiologia esquecer que o pudor do esquecer que o pudor do paciente merece, de sua paciente merece, de sua parte, o maior respeito, parte, o maior respeito, mesmo em se tratando mesmo em se tratando de crianças.de crianças.

Art. 8ºArt. 8º - O Técnico em Radiologia, - O Técnico em Radiologia, no setor de diagnóstico, jamais no setor de diagnóstico, jamais deverá fornecer ao paciente deverá fornecer ao paciente informações diagnóstica, verbais informações diagnóstica, verbais ou escritas, sobre o exame ou escritas, sobre o exame realizado, e no setor de realizado, e no setor de radioterapia, informações sobre o radioterapia, informações sobre o prognóstico do tratamento.prognóstico do tratamento.

§ Único§ Único - Tanto ao diagnóstico - Tanto ao diagnóstico radiológico como a orientação e radiológico como a orientação e prognóstico do tratamento prognóstico do tratamento radioterápico são da radioterápico são da competência exclusiva dos competência exclusiva dos Médicos daquelas respectivas Médicos daquelas respectivas especialidades.especialidades.

CAPÍTULO IVCAPÍTULO IVRelações com os ColegasRelações com os Colegas

Art. 9º Art. 9º - Não deve o Técnico em Radiologia, praticar qualquer ato - Não deve o Técnico em Radiologia, praticar qualquer ato de concorrência desleal aos colegas.de concorrência desleal aos colegas.

§ 1º § 1º - Não é permitido ao Técnico em Radiologia aceitar emprego - Não é permitido ao Técnico em Radiologia aceitar emprego deixado por colega que tenha sido injustamente dispensado, com deixado por colega que tenha sido injustamente dispensado, com flagrante prejuízo para o mesmo, salvo consentimento do Conselho flagrante prejuízo para o mesmo, salvo consentimento do Conselho Regional dos Técnicos em Radiologia.Regional dos Técnicos em Radiologia.

§ 2º § 2º - Constitui ato atentatório a dignidade profissional, o Técnico - Constitui ato atentatório a dignidade profissional, o Técnico em Radiologia procurar ocupar emprego que esteja sendo exercício em Radiologia procurar ocupar emprego que esteja sendo exercício por outro colega.por outro colega.

Art. 10ºArt. 10º - Deve o Técnico em Radiologia abster-se de cumpliciar-se - Deve o Técnico em Radiologia abster-se de cumpliciar-se ou colaborar por qualquer forma com os que exercem ilegalmente a ou colaborar por qualquer forma com os que exercem ilegalmente a Técnica Radiológica, devendo denunciar as situações irregulares.Técnica Radiológica, devendo denunciar as situações irregulares.

Art. 11ºArt. 11º - Deve o Técnico em Radiologia adotar uma atitude tal, de - Deve o Técnico em Radiologia adotar uma atitude tal, de solidariedade e consideração a seus colegas, respeitando sempre solidariedade e consideração a seus colegas, respeitando sempre os padrões de ética profissional e pessoal estabelecidos, os padrões de ética profissional e pessoal estabelecidos, indispensáveis ao bom atendimento, harmonia e elevação cada vez indispensáveis ao bom atendimento, harmonia e elevação cada vez maior de sua profissão, dentro da classe e no conceito público.maior de sua profissão, dentro da classe e no conceito público.

CAPÍTULO VCAPÍTULO VRelações com outros profissionaisRelações com outros profissionais

Art. 12ºArt. 12º - Deve o Técnico em Radiologia pautar o inter- - Deve o Técnico em Radiologia pautar o inter-relacionamento com outros profissionais ligados à área relacionamento com outros profissionais ligados à área com cordialidade e respeito às normas do empregador.com cordialidade e respeito às normas do empregador.

§ 1º§ 1º - Deve o Técnico em Radiologia Médica, - Deve o Técnico em Radiologia Médica, Radioterápica, Medicina Nuclear e Radioisótopos, Radioterápica, Medicina Nuclear e Radioisótopos, reconhecer a limitação de suas atividades, procurando reconhecer a limitação de suas atividades, procurando desempenhas suas funções segundo as prescrições e desempenhas suas funções segundo as prescrições e orientações técnicas do responsável pelo serviço.orientações técnicas do responsável pelo serviço.

§ 2º § 2º - Quando investido em função de chefia, deve o - Quando investido em função de chefia, deve o Técnico em Radiologia em suas relações com colegas e Técnico em Radiologia em suas relações com colegas e demais auxiliares e funcionários, pautar sua conduta demais auxiliares e funcionários, pautar sua conduta pelas normas do presente Código, exigindo deles pelas normas do presente Código, exigindo deles igualmente fiel observância dos preceitos éticos.igualmente fiel observância dos preceitos éticos.

CAPÍTULO VICAPÍTULO VIRelações com os Serviços Relações com os Serviços

Empregadores.Empregadores. Art. 13º Art. 13º - O Técnico em Radiologia deverá abster-se junto ao - O Técnico em Radiologia deverá abster-se junto ao

paciente de fazer crítica aos Serviços Hospitalares e Assistenciais, paciente de fazer crítica aos Serviços Hospitalares e Assistenciais, à sua enfermagem ou a seus Médicos, devendo encaminhá-la à sua enfermagem ou a seus Médicos, devendo encaminhá-la discretamente, à consideração das autoridades competentes.discretamente, à consideração das autoridades competentes.

Art. 14ºArt. 14º - Não se considera exploração, o Técnico em Radiologia - Não se considera exploração, o Técnico em Radiologia receber remuneração por trabalho prestado a instituição real e receber remuneração por trabalho prestado a instituição real e comprovadamente filantrópica.comprovadamente filantrópica.

Art. 15ºArt. 15º - Deverá o Técnico em Radiologia quando empregado em - Deverá o Técnico em Radiologia quando empregado em Empresas de Prestação de Serviços Técnicos Radiológicos Empresas de Prestação de Serviços Técnicos Radiológicos respeitar as normas da instituição utilizadora dos serviços.respeitar as normas da instituição utilizadora dos serviços.

Art. 16ºArt. 16º - É obrigação do Técnico em Radiologia, empregado ou - É obrigação do Técnico em Radiologia, empregado ou sócio de empresas prestadores de Serviços Técnicos Radiológicos sócio de empresas prestadores de Serviços Técnicos Radiológicos o respeito integral pela determinação da legislação vigente e do o respeito integral pela determinação da legislação vigente e do presente Código de Ética Profissional.presente Código de Ética Profissional.

CAPÍTULO VIICAPÍTULO VIIResponsabilidade profissionalResponsabilidade profissional

Art. 17ºArt. 17º - Deve o Técnico em Radiologia reconhecer as possibilidades e limitações no - Deve o Técnico em Radiologia reconhecer as possibilidades e limitações no desempenho de suas funções profissionais e só executar técnicas, radiológicas, desempenho de suas funções profissionais e só executar técnicas, radiológicas, radioterápicas, radioisótópicas e nuclear, mediante requisição ou pedido médico.radioterápicas, radioisótópicas e nuclear, mediante requisição ou pedido médico.

Art. 18º Art. 18º - O Técnico em Radiologia responderá civil e penalmente por atos profissionais - O Técnico em Radiologia responderá civil e penalmente por atos profissionais danosos ao paciente a que tenha dado causa por imperícia, imprudência, negligência ou danosos ao paciente a que tenha dado causa por imperícia, imprudência, negligência ou omissão.omissão.

Art. 19ºArt. 19º - Deve o Técnico em Radiologia assumir sempre a responsabilidade profissional - Deve o Técnico em Radiologia assumir sempre a responsabilidade profissional de seus atos, deixando de atribuir, injustamente seus insucessos a terceiros ou a de seus atos, deixando de atribuir, injustamente seus insucessos a terceiros ou a circunstâncias ocasionais. Deve primar pela boa qualidade do seu trabalho.circunstâncias ocasionais. Deve primar pela boa qualidade do seu trabalho.

Art. 20ºArt. 20º - O Técnico em Radiologia deve observar, rigorosa e permanentemente, as - O Técnico em Radiologia deve observar, rigorosa e permanentemente, as normas legais de proteção contra as radiações ionizantes no desempenho de suas normas legais de proteção contra as radiações ionizantes no desempenho de suas atividades profissionais para resguardar sua saúde, a do paciente, de seus auxiliares e atividades profissionais para resguardar sua saúde, a do paciente, de seus auxiliares e de seus descendentes.de seus descendentes.

Art. 21º Art. 21º - O Técnico em Radiologia Industrial, deve precaver-se de que pessoas não - O Técnico em Radiologia Industrial, deve precaver-se de que pessoas não circulem ou trabalhem nas áreas próximas a região exposta a irradiação.circulem ou trabalhem nas áreas próximas a região exposta a irradiação.

§ 1º§ 1º - Será responsabilidade do Técnico que estiver operando o equipamento, a isolação - Será responsabilidade do Técnico que estiver operando o equipamento, a isolação do local, a proteção das pessoas nas áreas irradiadas e a utilização dos equipamentos do local, a proteção das pessoas nas áreas irradiadas e a utilização dos equipamentos de segurança.de segurança.

§ 2º§ 2º - Deve o Técnico em Radiologia exigir dos serviços em que trabalhe todo o - Deve o Técnico em Radiologia exigir dos serviços em que trabalhe todo o equipamento indispensável de proteção radiológica, cumprindo determinações legais, equipamento indispensável de proteção radiológica, cumprindo determinações legais, podendo negar-se a executar exames ou tratamento na falta dos mesmos.podendo negar-se a executar exames ou tratamento na falta dos mesmos.

  

CAPÍTULO VIIICAPÍTULO VIIIRemuneração profissional.Remuneração profissional.

Art. 22º Art. 22º - Os serviços profissionais do Técnico, devem ser remunerados - Os serviços profissionais do Técnico, devem ser remunerados em níveis compatíveis com a dignidade da profissão e sua importância em níveis compatíveis com a dignidade da profissão e sua importância reconhecida no quadro da medicina.reconhecida no quadro da medicina.

Art. 23ºArt. 23º - Deve o Técnico em Radiologia ao candidatar-se a emprego, - Deve o Técnico em Radiologia ao candidatar-se a emprego, procurar estipular as suas pretensões salariais, nunca aceitando ofertar procurar estipular as suas pretensões salariais, nunca aceitando ofertar inferiores as estabelecidas na legislação em vigor e nas negociações inferiores as estabelecidas na legislação em vigor e nas negociações feitas pelo órgão de classe e os empregadores.feitas pelo órgão de classe e os empregadores.

Art. 24ºArt. 24º - É vetado ao Técnico receber dicotomia. - É vetado ao Técnico receber dicotomia. § Único - A remuneração do Técnico em Radiologia será composta de § Único - A remuneração do Técnico em Radiologia será composta de

salários, comissões, produtividade, por qualidade, participações em salários, comissões, produtividade, por qualidade, participações em faturamento de empresas ou Departamentos Radiológicos, cursos, faturamento de empresas ou Departamentos Radiológicos, cursos, aulas, palestras, supervisão, chefia, e outras receitas por serviços aulas, palestras, supervisão, chefia, e outras receitas por serviços efetivamente prestados.efetivamente prestados.

CAPÍTULO IXCAPÍTULO IXTrabalho em equipe.Trabalho em equipe.

Art. 25º Art. 25º - O trabalhos em equipe não - O trabalhos em equipe não diminui a responsabilidade individual dos diminui a responsabilidade individual dos profissionais empenhados em suas profissionais empenhados em suas funções específicas.funções específicas.

CAPÍTULO XCAPÍTULO XRelações com a Justiça.Relações com a Justiça.

Art. 26º Art. 26º - O Técnico em Radiologia está obrigado pela - O Técnico em Radiologia está obrigado pela Ética e pela Lei (art. 154 do Código Penal) a guardar Ética e pela Lei (art. 154 do Código Penal) a guardar segredo sobre todas as confidências recebidas e fatos segredo sobre todas as confidências recebidas e fatos de que tenha conhecimento ou haja observado no de que tenha conhecimento ou haja observado no exercício de sua profissão, obrigando-se a exigir o exercício de sua profissão, obrigando-se a exigir o mesmo segredo de seus auxiliares.mesmo segredo de seus auxiliares.

§ Único § Único - O Técnico em Radiologia não se obriga a - O Técnico em Radiologia não se obriga a depor, como testemunha sobre fatos de que tenha depor, como testemunha sobre fatos de que tenha conhecimento profissional, mas, intimado a prestar conhecimento profissional, mas, intimado a prestar depoimento, deverá comparecer perante à autoridade depoimento, deverá comparecer perante à autoridade competente para declarar-lhe que está ligado a guarda competente para declarar-lhe que está ligado a guarda do segredo profissional conforme o art. 144 do Código do segredo profissional conforme o art. 144 do Código Civil.Civil.

CAPÍTULO XICAPÍTULO XIDos Conselhos Nacional e Regionais.Dos Conselhos Nacional e Regionais.

Da Observância e aplicação do Código.Da Observância e aplicação do Código. Art. 27º Art. 27º - Compete somente ao Conselho Nacional e - Compete somente ao Conselho Nacional e

aos Conselhos Regionais, orientar, disciplinar e fiscalizar aos Conselhos Regionais, orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício da profissão do Técnico em Radiologia, bem o exercício da profissão do Técnico em Radiologia, bem como lhes cabe a aplicação de medidas disciplinares como lhes cabe a aplicação de medidas disciplinares que possam garantir a fiel observância do presente que possam garantir a fiel observância do presente Código.Código.

§ 1º § 1º - Ao se inscrever em qualquer Conselho Regional, o - Ao se inscrever em qualquer Conselho Regional, o Técnico em Radiologia assume tacitamente a obrigação Técnico em Radiologia assume tacitamente a obrigação de respeitar o presente Código.de respeitar o presente Código.

§ 2º§ 2º - Deve o Técnico em Radiologia ser solidário com - Deve o Técnico em Radiologia ser solidário com os movimentos generalizados e justos de defesa dos os movimentos generalizados e justos de defesa dos interesses da Classe.interesses da Classe.

CAPÍTULO XII - CAPÍTULO XII - das penalidades.das penalidades.

Art. 28º Art. 28º - Aos Técnicos em Radiologia infratores deste Código serão aplicados as seguintes medidas - Aos Técnicos em Radiologia infratores deste Código serão aplicados as seguintes medidas disciplinares:disciplinares:

a) Advertência Confidencial;a) Advertência Confidencial; b) Censura Confidencial;b) Censura Confidencial; c) Multa;c) Multa; d) Censura Pública em publicação oficial;d) Censura Pública em publicação oficial; e) Suspensão do exercício profissional, até 30 (trinta) dias;e) Suspensão do exercício profissional, até 30 (trinta) dias; f) Cassação do exercício profissional, "ad referendum" do Conselho Nacional.f) Cassação do exercício profissional, "ad referendum" do Conselho Nacional. § 1º § 1º - Salvo nos casos de gravidade manifesta, que exijam aplicação imediata das penalidades mais sérias, - Salvo nos casos de gravidade manifesta, que exijam aplicação imediata das penalidades mais sérias,

a imposição das penas obedecerá à graduação conforme a reincidência.a imposição das penas obedecerá à graduação conforme a reincidência. § 2º § 2º - A pena da multa será aplicada em casos de transgressões que envolvam principalmente valores, - A pena da multa será aplicada em casos de transgressões que envolvam principalmente valores,

ainda assim não prejudicando a aplicação de outra penalidade concomitantemente.ainda assim não prejudicando a aplicação de outra penalidade concomitantemente. § 3º§ 3º - As referidas penas serão aplicadas pelos Conselhos Regionais e comunicadas ao Conselho Nacional - As referidas penas serão aplicadas pelos Conselhos Regionais e comunicadas ao Conselho Nacional

que dará ciência aos demais Conselhos Regionais.que dará ciência aos demais Conselhos Regionais. § 4ª § 4ª - Ao penalizado caberá recurso suspensivo ao Conselho Nacional, até 30 dias após a notificação.- Ao penalizado caberá recurso suspensivo ao Conselho Nacional, até 30 dias após a notificação. § 5º § 5º - A parte reclamante ou à acusação, também caberá recurso até 30 dias após o julgamento.- A parte reclamante ou à acusação, também caberá recurso até 30 dias após o julgamento. Art. 29º Art. 29º - Somente na Secretaria do Conselho Regional, poderão as partes ou seus procuradores ter "vista" - Somente na Secretaria do Conselho Regional, poderão as partes ou seus procuradores ter "vista"

do processo, podendo, nesta oportunidade, tomar as notas que julgarem necessárias à defesa ou do processo, podendo, nesta oportunidade, tomar as notas que julgarem necessárias à defesa ou acusação.acusação.

§ Único § Único - É expressamente vedada a retirada de processos pelas partes ou seus procuradores, sob - É expressamente vedada a retirada de processos pelas partes ou seus procuradores, sob qualquer pretexto, da Secretaria do Conselho Regional, sendo igualmente vedado lançar notas nos autos qualquer pretexto, da Secretaria do Conselho Regional, sendo igualmente vedado lançar notas nos autos ou sublinhá-los de qualquer forma.ou sublinhá-los de qualquer forma.

  

CAPÍTULO XIIICAPÍTULO XIIIDisposições Gerais.Disposições Gerais.

Art. 30ºArt. 30º - As dúvidas e os casos omissos serão - As dúvidas e os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho Nacional, para o qual podem resolvidos pelo Conselho Nacional, para o qual podem ser encaminhadas consultas que , não assumindo ser encaminhadas consultas que , não assumindo caráter de denunciar, incorrerão nas mesmas exigências caráter de denunciar, incorrerão nas mesmas exigências de discrição e fundamentação.de discrição e fundamentação.

Art. 31º Art. 31º - Caberá ao Conselho Nacional e aos - Caberá ao Conselho Nacional e aos Conselhos Regionais bem como a todo Técnico em Conselhos Regionais bem como a todo Técnico em Radiologia, promoveram a mais ampla divulgação do Radiologia, promoveram a mais ampla divulgação do presente Código.presente Código.

Art. 32º Art. 32º - O presente Código de Ética do Técnico em - O presente Código de Ética do Técnico em Radiologia elaborado pelo Conselho Nacional de Radiologia elaborado pelo Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia, atende ao disposto do art. 16, Técnicos em Radiologia, atende ao disposto do art. 16, parágrafo IV da parágrafo IV da Lei Lei nºnº 7.394 7.394, de 29 de outubro de 1985, , de 29 de outubro de 1985, regulamentada pelo regulamentada pelo Decreto Decreto nºnº 92.790 92.790 de 17 de junho de 17 de junho de 1986.de 1986.

Crime DolosoCrime Doloso O crime doloso, também chamado de crime O crime doloso, também chamado de crime

comissivocomissivo ou ou intencionalintencional, é aquele em que o agente , é aquele em que o agente prevê o resultado lesivo de sua conduta e, mesmo prevê o resultado lesivo de sua conduta e, mesmo assim, leva-a adiante, produzindo o resultado. assim, leva-a adiante, produzindo o resultado. Classifica-se em Classifica-se em diretodireto, quando há a previsão do , quando há a previsão do resultado lesivo mais a vontade livre e consciente resultado lesivo mais a vontade livre e consciente de produzi-lo, e de produzi-lo, e indiretoindireto, quando há a previsão do , quando há a previsão do resultado lesivo mais a aceitação de sua ocorrência.resultado lesivo mais a aceitação de sua ocorrência.

Crimes Dolosos contra a vida (Lei nº 11.689/08)Crimes Dolosos contra a vida (Lei nº 11.689/08)

Crime Culposo Crime Culposo Culpa Inconsciente ou Pré- Culpa Inconsciente ou Pré-

Consciente:Consciente: é uma conduta é uma conduta voluntária, sem intenção de produzir o voluntária, sem intenção de produzir o resultado ilícito, porém, previsível, resultado ilícito, porém, previsível, que podia ser evitado. A conduta que podia ser evitado. A conduta deve ser resultado de negligência, deve ser resultado de negligência, imperícia ou imprudênciaimperícia ou imprudência

Crime OmissivoCrime Omissivo "Art. 135. Deixar de prestar assistência, "Art. 135. Deixar de prestar assistência,

quando possível fazê-lo sem risco quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente ao desamparo ou em grave e iminente perigo de vida; ou não pedir, nesses perigo de vida; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública: casos, o socorro da autoridade pública: Pena – detenção, de 1 (um) a 6 (seis) Pena – detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa.meses, ou multa.

O PACIENTE/CLIENTEO PACIENTE/CLIENTE

O PACIENTE/CLIENTEO PACIENTE/CLIENTE

O ser humano é uma unidade O ser humano é uma unidade biopsicossocial e seus aspectos biopsicossocial e seus aspectos afetivos são o que mais o diferencia afetivos são o que mais o diferencia dos outros animais. dos outros animais.

Para avaliá-los o TR se vale de sua Para avaliá-los o TR se vale de sua capacidade de sentir e de estabelecer capacidade de sentir e de estabelecer um relacionamento positivo ou um relacionamento positivo ou favorável, ou seja, que tenha empatia.favorável, ou seja, que tenha empatia.

O PACIENTE/CLIENTEO PACIENTE/CLIENTE As pessoas se comportam de maneiras As pessoas se comportam de maneiras

diversas, em função de seu temperamento, de diversas, em função de seu temperamento, de suas condições culturais, de seu modo de viver suas condições culturais, de seu modo de viver e das circunstâncias do momento.e das circunstâncias do momento.

A doença modifica a personalidade e determina A doença modifica a personalidade e determina uma regressão emocional a níveis infantis de uma regressão emocional a níveis infantis de dependência, com perda de segurança e dependência, com perda de segurança e desenvolvimento de fantasias que têm por desenvolvimento de fantasias que têm por objetivo (inconsciente) fugir à realidade.objetivo (inconsciente) fugir à realidade.

O paciente/cliente ansiosoO paciente/cliente ansioso

Toda enfermidade, até o medo de Toda enfermidade, até o medo de estar doente, provoca certo grau estar doente, provoca certo grau de ansiedade — ansiedade de ansiedade — ansiedade reativa — e, em muitas ocasiões, reativa — e, em muitas ocasiões, são as manifestações da são as manifestações da ansiedade que levam o indi víduo ansiedade que levam o indi víduo a procurar o serviço de saúde.a procurar o serviço de saúde.

O paciente/cliente sugestionávelO paciente/cliente sugestionável

O paciente/cliente sugestionável O paciente/cliente sugestionável costuma ter excessivo medo de costuma ter excessivo medo de adoecer, vive procurando médicos e adoecer, vive procurando médicos e realizando exames para confirmar sua realizando exames para confirmar sua higidez, mas, ao mesmo tempo, teme higidez, mas, ao mesmo tempo, teme exageradamente a possibilidade de os exageradamente a possibilidade de os exames mostrarem alguma exames mostrarem alguma enfermidadeenfermidade..

O paciente/cliente hipocondríacoO paciente/cliente hipocondríaco

O paciente hipocondríaco está sempre O paciente hipocondríaco está sempre se queixando de diferentes sintomas. se queixando de diferentes sintomas. Tem tendência a procurar o médico ao Tem tendência a procurar o médico ao surgirem indisposições sem importância surgirem indisposições sem importância ou sem motivo concreto, quase sempre ou sem motivo concreto, quase sempre manifestando o desejo de fazer exames manifestando o desejo de fazer exames laboratoriais.laboratoriais.

O paciente/cliente deprimidoO paciente/cliente deprimido O paciente deprimido apresenta O paciente deprimido apresenta

desinteresse por si mesmo e pelas coisas desinteresse por si mesmo e pelas coisas que acontecem ao seu redor. Tem forte que acontecem ao seu redor. Tem forte tendência para se isolar e durante a tendência para se isolar e durante a entrevista reluta em descrever seus entrevista reluta em descrever seus padecimentos, respondendo pela metade padecimentos, respondendo pela metade às perguntas feitas a ele ou às perguntas feitas a ele ou permanecendo calado.permanecendo calado.

O paciente/cliente O paciente/cliente eufóricoeufórico

O paciente eufórico apresenta exaltação O paciente eufórico apresenta exaltação do humor, fala e movimenta-se do humor, fala e movimenta-se demasiadamente. Sente-se muito forte e demasiadamente. Sente-se muito forte e sadio e fica fazendo referências às suas sadio e fica fazendo referências às suas qualidades. Seu pensamento é rápido, qualidades. Seu pensamento é rápido, muda de assunto inesperadamente, muda de assunto inesperadamente, podendo haver dificuldade de ser podendo haver dificuldade de ser compreendido.compreendido.

O paciente/cliente hostilO paciente/cliente hostil

A hostilidade pode ser percebida à A hostilidade pode ser percebida à primeira vista, após as primeiras primeira vista, após as primeiras palavras, ou pode ser velada, palavras, ou pode ser velada, traduzida em respostas reticentes traduzida em respostas reticentes e insinuações mal disfarçadas.e insinuações mal disfarçadas.

Muitas situações podem Muitas situações podem determinar este comportamento. determinar este comportamento.

O paciente/cliente inibido ou tímidoO paciente/cliente inibido ou tímido O paciente inibido ou tímido não encara o O paciente inibido ou tímido não encara o

médico, sentar-se na beirada da cadeira e fala médico, sentar-se na beirada da cadeira e fala baixo. Não é difícil notar que ele não está à baixo. Não é difícil notar que ele não está à vontade naquele lugar e naquele momento.vontade naquele lugar e naquele momento.

O TR deve ajudá-lo a vencer a inibição. Para O TR deve ajudá-lo a vencer a inibição. Para isso, uma demonstração de interesse pelo isso, uma demonstração de interesse pelo seus problemas é fundamental. Algumas seus problemas é fundamental. Algumas palavras amistosas podem ajudar.palavras amistosas podem ajudar.

O paciente/cliente psicóticoO paciente/cliente psicótico Reconhecer o paciente psicótico ou doente Reconhecer o paciente psicótico ou doente

mental costuma ser difícil para o TR pouco mental costuma ser difícil para o TR pouco experiente nesta área.experiente nesta área.

As principais alterações mentais são a As principais alterações mentais são a confusão mental, as alucinações, os delírios, a confusão mental, as alucinações, os delírios, a desagregação do pensamento, a depressão, a desagregação do pensamento, a depressão, a excitação patológica do humor e as alterações excitação patológica do humor e as alterações do juízo crítico que levam à alteração do do juízo crítico que levam à alteração do comportamento.comportamento.

O paciente/cliente em estado O paciente/cliente em estado gravegrave

O paciente em estado grave cria problemas O paciente em estado grave cria problemas especiais para o TR, do ponto de vista psicológico.especiais para o TR, do ponto de vista psicológico.

De uma maneira geral não desejam ser De uma maneira geral não desejam ser perturbados por ninguém, e os exames, de perturbados por ninguém, e os exames, de qualquer natureza, representam um incómodo qualquer natureza, representam um incómodo para eles. Por isso, no que respeita ao exame para eles. Por isso, no que respeita ao exame radiológico, é necessário ser objetivo, fazendo-se radiológico, é necessário ser objetivo, fazendo-se apenas o que for estritamente necessário e apenas o que for estritamente necessário e mesmo assim adaptando-se às condições do mesmo assim adaptando-se às condições do paciente.paciente.

O paciente/cliente terminalO paciente/cliente terminal Conceituar paciente/cliente terminal é Conceituar paciente/cliente terminal é

uma tarefa difícil. uma tarefa difícil. Em senso estrito, é o que sofre de uma Em senso estrito, é o que sofre de uma

doença incurável em fase avançada, doença incurável em fase avançada, para a qual não há recursos de saúde para a qual não há recursos de saúde capazes de alterar o prognóstico de capazes de alterar o prognóstico de morte a curto ou médio prazo. morte a curto ou médio prazo.

O paciente/cliente de pouca O paciente/cliente de pouca inteligênciainteligência

Não estamos fazendo referências apenas Não estamos fazendo referências apenas aos casos de franco retardamento mental.aos casos de franco retardamento mental.

A todo momento, o TR entra em contato A todo momento, o TR entra em contato com pessoas de inteligência reduzida. É com pessoas de inteligência reduzida. É necessário reconhecê-las para se adotar necessário reconhecê-las para se adotar uma linguagem mais simples, adequada uma linguagem mais simples, adequada ao nível de compreensão do paciente.ao nível de compreensão do paciente.

O paciente/cliente surdo-mudoO paciente/cliente surdo-mudo

A comunicação entre o TR e um paciente que A comunicação entre o TR e um paciente que não fala e nem escuta depende do interesse não fala e nem escuta depende do interesse do primeiro e da inteligência do segundo.do primeiro e da inteligência do segundo.

Quase sempre alguma pessoa da família faz o Quase sempre alguma pessoa da família faz o papel de intérprete e, neste caso, a entrevista papel de intérprete e, neste caso, a entrevista assume características idênticas às que assume características idênticas às que exigem a participação de uma terceira pessoa.exigem a participação de uma terceira pessoa.

As criançasAs crianças

O comportamento das crianças varia O comportamento das crianças varia conforme a idade, e o TR deve adaptar-conforme a idade, e o TR deve adaptar-se para conseguir estabelecer uma boa se para conseguir estabelecer uma boa relação com o pequeno paciente.relação com o pequeno paciente.

Comumente as crianças têm medo do Comumente as crianças têm medo do TR e dos aparelhos. Este receio é TR e dos aparelhos. Este receio é lógico porque ela teme o desconhecido.lógico porque ela teme o desconhecido.

Os idososOs idosos O comportamento dos idosos varia muito em O comportamento dos idosos varia muito em

função de seu temperamento e, talvez, seja em função de seu temperamento e, talvez, seja em boa parte um reflexo do que a vida lhe boa parte um reflexo do que a vida lhe propiciou.propiciou.

O paciente idoso precisa sentir desde o primeiro O paciente idoso precisa sentir desde o primeiro momento que está sendo alvo de atenção e momento que está sendo alvo de atenção e respeito, pois as pessoas idosas costumam ter respeito, pois as pessoas idosas costumam ter uma certa amargura e uma dose de pessimismo uma certa amargura e uma dose de pessimismo diante de todas as coisas da vida; às vezes, diante de todas as coisas da vida; às vezes, tornam-se indiferentes e arredias.tornam-se indiferentes e arredias.

ConclusãoConclusão O TR, no exercício da função, deve ter a O TR, no exercício da função, deve ter a

consciência de que a relação TR/Paciente deve consciência de que a relação TR/Paciente deve ser , acima de tudo humana, onde a questão ser , acima de tudo humana, onde a questão humana deve prevalecer e que todas as humana deve prevalecer e que todas as atividades devem ser realizados seguindo o atividades devem ser realizados seguindo o padrão ético/moral e objetivando sempre o estado padrão ético/moral e objetivando sempre o estado psicológico do cliente e se adaptando o serviço psicológico do cliente e se adaptando o serviço em pró a esse indivíduo trazendo nesta postura a em pró a esse indivíduo trazendo nesta postura a melhor qualidade dos serviços prestados.melhor qualidade dos serviços prestados.