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Núcleo de Telessaúde Técnico-Científico do Rio Grande do Sul Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia - PPGEPI Faculdade de Medicina - FAMED Ed. Módulo 2 – parte 2 feridas agudas

Curso Ead Tratamento Feridas Modulo 2

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modulo II

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  • Ncleo de Telessade Tcnico-Cientfico do Rio Grande do Sul Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS

    Programa de Ps-Graduao em Epidemiologia - PPGEPI Faculdade de Medicina - FAMED

    1 Ed. Mdulo 2 parte 2 feridas agudas

  • 1 Ed. Mdulo 2 feridas agudas

    O que voc ir estudar nesse modulo?

    Reconhecer tipos de leso por trauma

    Reconhecer leses por queimadura Conhecer os cuidados de enfermagem em pacientes com leses agudas

  • Gravidade da leso: Objeto agressor

    Resistncia da estrutura envolvida e

    sua importncia funcional

    Agente vulnerante

    Alterao na fisiologia tissular

    Com rompimento Sem rompimento da pele da pele

    Leses TRAUMTICAS

    JORGE; DANTAS, 2003 Feridas Agudas

  • Classificao de Leses TRAUMTICAS

    JORGE; DANTAS, 2003

    Leso Aberta Ruptura da superfcie da pele, com ou sem exposio de estruturas internas Leso Fechada Ao mecnica direta do agente vulnerante no rgo afetado sem ruptura da pele

    Figura 3 - Leso por corte

    Figura 1 -Leso perfuro-incisa

    Figura 2 - Leso por queda ao solo

    Figura 4 -Leso por contuso

    Figura 5 -Leso por contuso

    Figura 6 -Leso por contuso

    Feridas Agudas

  • Agentes Produtores de Leso Traumtica

    Agentes mecnicos: Abraso Cortante Perfurante Contuso Lacerao Mordedura de animais Agentes qumicos: Substncias cidas, alcalinas e compostos orgnicos Agentes fsicos: Temperatura: (calor queimaduras) e (frio - geladuras)

  • Leses por ABRASO

    Agentes Mecnicos

    Definio Leso por atrito e lacerao tangencial da pele ao longo de uma superfcie rugosa.

    Informaes Gerais Cuidados de Enfermagem

    Limpar com soro 0,9% em temperatura ambiente

    Cobertura com leos e gaze.

    Relacionados a queda

    Comum em crianas e idosos

    GLENN, 2012

  • Leses por CORTE

    Definio Leses produzidas por deslizamento sobre a pele de instrumentos dotados de lmina e gume afiado

    GLENN, 2012; PRAZERES, 2009; JORGE.; DANTAS, 2003

    Caractersticas Gerais

    Bordas regulares, ntidas e retilneas Extenso da ferida maior que a profundidade Sangramento de acordo com o local atingido

    Agentes Mecnicos

  • Leses por CORTE

    Cuidados de Enfermagem

    Observar presena de corpos estranhos; Limpeza da ferida com soro fisiolgico 0,9% em

    temperatura ambiente; Aproximao das bordas com fixao; Curativo compressivo na presena de

    sangramento

    PRAZERES, 2009; JORGE; DANTAS, 2003 Agentes Mecnicos

  • Leso PUNCTRIA ou PUNTIFORME

    Definio Leso causada por objeto perfuro-cortante, provocando leso pequena porm profunda.

    Cuidados de Enfermagem Limpeza local abundante com SF 0,9%; Observar e remover presena corpos

    estranhos; Grande risco de ttano- rever vacina

    antitetnica e aplic-la se necessrio.

    GLENN, 2012; JORGE; DANTAS, 2003 Agentes Mecnicos

  • Leso por CONTUSO

    PRAZERES, 2009; BRUNNER E SUDDARTH, 2009

    Definio Leso em tecidos moles produzida por fora no penetrante.

    Eritema traumtico Edema Equimose Hematoma Ruptura visceral-

    encaminhar para ateno terciria

    Cuidados de Enfermagem

    Compressa de gelo seguido de bolsas de gua quente;

    Procurar por edemas e deformidades

    Agentes Mecnicos

    Variao da Leso

  • Leso por LACERAO

    GLEEN, 2012; PRAZERES, 2009

    Definio Ferimento produzido por ao de fora externa exercida sobre o corpo, dilacera pele e outros tecidos moles.

    Inciso Pequena rea Instrumento

    de bordo cortante

    Tenso Trao da

    pele Ruptura

    Esmagamento Aplicao de

    fora Pode atingir

    os ossos Caractersticas o Bordas irregulares o Tecido desvitalizado

    Agentes Mecnicos

  • Caractersticas Gerais

    Destruio tecidual acentuada

    Favorece necrose e contaminao.

    Pode acompanhar fraturas fechadas ou expostas.

    As vezes necessrio amputao

    Cuidados de Enfermagem Controlar sangramento, proteger ferimento com

    gaze estril, realizar tcnica compressiva; Encaminhar para ateno secundrio de acordo

    com a necessidade; Lacerao simples com mnima leso tecidual =>

    irrigao com SF 0,9% temperatura ambiente Lacerao complexa e extensa necrose tecidual =>

    irrigao e desbridamento. Avaliao da ferida com o mdico Sutura Cicatrizao por 2 inteno Enxerto Desbridamento

    Leso por LACERAO

    GLEEN, 2012; PRAZERES, 2009 Agentes Mecnicos

  • Leso por MORDIDAS DE ANIMAIS

    GLEEN, 2012; GUIA DE VIGILNCIA EPIDEMIOLGICA, 2009

    Caractersticas Gerais Leso geralmente ocorre em extremidades Em crianas ocorre principalmente na regio da cabea,

    pescoo, face e membros superiores. Possveis complicaes Infeco

    Agentes Mecnicos

  • Leso por MORDIDAS DE ANIMAIS

    Cuidados de Enfermagem Lavar imediatamente os ferimentos em gua corrente com sabo neutro para eliminar a

    saliva do animal; Avaliar aspectos da leso Buscar informaes com o responsvel sobre o animal; Fornecer orientaes claras ao paciente e familiares; Observar comportamento do animal por 10 dias; Vacina antitetnica conforme esquema vacinal; Vacina antirrbica e soro se o animal apresentar sinais clnicos sugestivos de raiva,

    morrer ou desaparecer.

    GLEEN, 2012; GUIA DE VIGILNCIA EPIDEMIOLGICA, 2009

  • Grau de Contaminao das Feridas

    CRTES, 2013

    Limpa Contaminada Infectada Leses feitas em condies

    asspticas e isentas de microrganismos patognicos

    Incises cirrgicas; Sem indcios de sinais

    flogsticos.

    Leses decorrentes de quebra da tcnica assptica em ato cirrgico ou causadas por acidente;

    Feridas recentes e abertas; Sem processo infeccioso

    local.

    So leses colonizadas por microorganismos como parasitas, bactrias, vrus ou fungos.

    Possui intensa reao inflamatria

    Destruio de tecidos Presena de exsudao

    purulenta Odor ftido Edema Hiperemia Aumento da temperatura da

    pele Presena de sinais flogsticos.

    Agentes Mecnicos

  • Referncias

    Brasil. Ministrio da Sade. Secretaria de Vigilncia em Sade. Departamento de Vigilncia Epidemiolgica. Guia de vigilncia epidemiolgica / Ministrio da Sade, Secretaria de Vigilncia em Sade, Departamento de Vigilncia Epidemiolgica. 7. ed. Braslia : Ministrio da Sade, 2009. BRUNNER E SUDDARTH. Tratado de enfermagem mdico cirrgica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 11ed, vol 2, 2009. CRTES, S. O Tratamento de Ferida: Um Artigo de Reviso. Revista de Divulgao Cientfica Sena Aires, Braslia DF, v. Janeiro-Junho, n. 1, p. 55-64, 2013. GLENN, L. Feridas: Novas abordagens, manejo clnico e atlas em cores. 2. ed. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2012. JORGE, S.; DANTAS, S. Abordagem multiprofissional do tratamento de feridas. So Paulo: Editora Atheneu, 2003. Silvana Janning Prazeres: Tratamento de Feridas. Teoria e Prtica. POA: Mori, 2009.

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