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CURSO EM PDF – CONTABILIDADE GERAL – EXERCÍCIOS – ISS SP Prof. Cláudio Cardoso www.canaldosconcursos.com.br/curso_pdf 1 Aula Demonstrativa Apresentação Antes de mais nada, permitam-me apresentar: quem terá o prazer de trocar experiências com vocês e tentar encurtar seu caminho até a sonhada função de Fiscal de Tributos do Município de São Paulo, mais conhecido como Fiscal do ISS de SP é Cláudio Cardoso. Formado em Ciências Contábeis pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro em 2002, obtive o 1º lugar no V Exame de Suficiência do Conselho Regional de Contabilidade (CRC-RJ). Neste mesmo ano, iniciei minha experiência de concursando logrando aprovações para o cargo de contador e de auditor na Transpetro S.A e Petrobras S.A, respectivamente. Como meu foco era a área fiscal, tentei, também, alguns concursos nesta área, acumulando, como qualquer candidato, frustrações por não ter tido êxito nestes primeiros concursos. Aprendendo com os erros, finalmente, consegui aprovação no concurso que era meu objetivo: Fiscal de Tributos do Município do Rio de Janeiro (ISS-RJ), onde atualmente desempenho minhas funções. Minha carreira como professor inicia-se no final de 2003 e estende- se até os dias de hoje, preparando candidatos em diversas áreas onde a contabilidade geral, societária e avançada se fizerem presentes, tais como: área fiscal, contábil, polícia federal, Banco Central, CVM, dentre outras. São, portanto, alguns anos de experiência a seu inteiro dispor.

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Aula Demonstrativa

Apresentação

Antes de mais nada, permitam-me apresentar: quem terá o prazer de trocar experiências com vocês e tentar encurtar seu caminho até a sonhada função de Fiscal de Tributos do Município de São Paulo, mais conhecido como Fiscal do ISS de SP é Cláudio Cardoso. Formado em Ciências Contábeis pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro em 2002, obtive o 1º lugar no V Exame de Suficiência do Conselho Regional de Contabilidade (CRC-RJ). Neste mesmo ano, iniciei minha experiência de concursando logrando aprovações para o cargo de contador e de auditor na Transpetro S.A e Petrobras S.A, respectivamente. Como meu foco era a área fiscal, tentei, também, alguns concursos nesta área, acumulando, como qualquer candidato, frustrações por não ter tido êxito nestes primeiros concursos. Aprendendo com os erros, finalmente, consegui aprovação no concurso que era meu objetivo: Fiscal de Tributos do Município do Rio de Janeiro (ISS-RJ), onde atualmente desempenho minhas funções.

Minha carreira como professor inicia-se no final de 2003 e estende-se até os dias de hoje, preparando candidatos em diversas áreas onde a contabilidade geral, societária e avançada se fizerem presentes, tais como: área fiscal, contábil, polícia federal, Banco Central, CVM, dentre outras. São, portanto, alguns anos de experiência a seu inteiro dispor.

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Apresentação do Curso

Este curso, denominado “Fiscal do ISS de São Paulo – Exercícios de Contabilidade Geral”, tem por finalidade dar a você, caro aluno, a vivência necessária no que se refere a como a Fundação Carlos Chagas (FCC), organizadora do próximo certame para este cargo, aborda a ciência contábil em suas questões. Durante o curso você notará a predileção da banca por certos assuntos em detrimento de outros e que a banca tem se mostrado interessada em cobrar assuntos ligados ao recente processo de convergência das normas contábeis brasileiras aos padrões internacionais estipulados pelas “International Financial Reporting Standards (IFRS)”, inaugurado no Brasil pelas Leis 11.638/2007 e 11.941/2009 e continuado pelos pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC).

Quanto ao conteúdo deste curso, tendo em vista o extenso programa de contabilidade, optamos aqui no Canal dos Concursos por dividi-lo em duas partes, afim de agilizar a disponibilização a você, caro aluno. Assim, o edital abaixo foi dividido da seguinte forma:

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CONTABILIDADE GERAL

1. CONTABILIDADE GERAL: Conceituação, objetivos, campo de atuação e usuários da informação contábil. 2. Estrutura conceitual da Contabilidade, aprovada pela resolução 1.374/2011 do CFC (Conselho Federal de Contabilidade). 3. Componentes do patrimônio: Ativo, passivo e patrimônio líquido - Conceitos, forma de avaliação e evidenciação. 4. Variação do patrimônio líquido: Receita, despesa, ganhos e perdas. – Apuração dos resultados. - Conceitos, forma de avaliação e evidenciação. 5. Escrituração contábil: Método das partidas dobradas; Contas patrimoniais e de resultado; Lançamentos contábeis; Estornos; Livros contábeis obrigatórios e Documentação contábil. 6. Balanço patrimonial. Estrutura, forma de evidenciação, critérios de elaboração e principais grupamentos de acordo com as modificações introduzidas pelas leis n.º 11.638/2007 e n.º 11.941/2009. 7. Ativo circulante – Estrutura, evidenciação, conceitos, formas e métodos de avaliação. Tratamento contábil das provisões incidentes. 8. Ativo Não Circulante – Realizável a Longo Prazo – Composição, classificação das contas, critérios de avaliação, aderência aos princípios e normas contábeis e tratamento das provisões. 9. Ativo Não Circulante – Investimentos – Formação, classificação das contas, métodos de avaliação, tratamento contábil específico das participações societárias, conceitos envolvidos, provisões atinentes, critérios e métodos para companhias fechadas e abertas. 10. Ativo Não Circulante – Imobilizado – Itens componentes, métodos de avaliação, tratamento contábil, processo de avaliação, controles patrimoniais, processo de provisionamento, tratamento das baixas e alienações. 11. Ativo Não Circulante – Intangível: Tratamento contábil, itens componentes e critérios de avaliação. Tratamento a ser dado ao saldo das contas do extinto Ativo Diferido. 12. Passivo circulante: Composição, classificação das contas, critérios de avaliação, aderência aos princípios e normas contábeis e tratamento das provisões. 13. Passivo Não Circulante: Estrutura, evidenciação, conceitos, formas e métodos de avaliação. 14. Tratamento contábil das provisões. 15. Resultados de Exercícios Futuros: Conceito. Extinção do Grupo e tratamento a ser dado ao saldo remanescente das contas de acordo com a lei n.º

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11.638/2007. 16. Patrimônio líquido: Itens componentes, evidenciação, métodos de avaliação, tratamento contábil, classificação, formas de evidenciação, distribuição dos resultados, constituição e reversões de reservas, ações em tesouraria, alterações e formação do capital social. Mudança no tratamento dado à contabilização de prêmios na emissão de debêntures e subvenções e doações para investimento. 17. Demonstração do resultado do exercício: conteúdo e forma de apresentação de acordo com a Resolução CFC n.º 1.376/2011. Apuração e procedimentos contábeis para a identificação do resultado do exercício. 18. Reorganização e reestruturação de empresas: Processos de incorporação, fusão, cisão e extinção de empresas - Aspectos contábeis, fiscais e legais da reestruturação social. (Os itens abordados no programa devem estar em conformidade com as normas atualizadas, emanadas pelo CFC – Conselho Federal de Contabilidade, CVM – Comissão de Valores Mobiliários e Legislação Societária).

Professor Cláudio Cardoso

Professora Lissandra Bischoff

Desta forma, caberá a mim resolver os exercícios ligados aos itens 1 a 16 do edital. Quando fizermos a divisão das questões por assuntos dentro das aulas, veremos a correlação dos assuntos com os itens do edital!!

Ao longo das pouco mais de 130 questões resolvidas você perceberá que as mesmas estão agrupadas por assuntos, permitindo, também, ao candidato analisar que conteúdos foram mais ou menos cobrados pela banca em suas provas mais recentes. Além disto, estão, também, organizadas dentro dos assuntos por ordem cronológica para facilitar a sua avaliação de qual assunto tem sido cobrado mais recentemente e de que forma. Ah, sim, a propósito, seu curso é composto pelas questões mais recentes aplicadas pela banca, enxertadas por algumas questões um pouco mais antigas, mas aplicadas em concursos específicos para a área fiscal. Neste estudo, utilizaremos as seguintes provas:

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• ICMS Paraíba 2006 • ICMS São Paulo 2006 • ISS Jaboatão dos Guararapes/PE 2006 • ISS São Paulo 2007 • MP Sergipe 2009 • ICMS SP 2009 • Infraero 2009 • PGE Rio de Janeiro 2009 • TJ Amapá 2009 • TRF 3ª Região 2009 • TRT 16ª Região 2009 • TRT 3ª Região 2009 • Espec. em Adm, Orçamento e Fin. Públicas – Município de SP

2010 • Analista de Planejamento e Orçamento São Paulo 2010 • BahiaGás 2010 • ICMS Rondônia 2010 • TCE Goiás 2010 • TCM Ceará 2010 • TCM Pará 2010 • TRE Alagoas 2010 • TRE Amazonas 2010 • TRF 4ª Região 2010 • TRT 20ª Região 2010 • TRT 23ª Região 2010 • Infraero 2011 • TRE Amapá 2011 • TRF 1ª Região 2011

Finalmente, você terá a oportunidade de não apenas verificar a resolução das questões, mas rever algumas dicas teóricas preciosas sobre certos temas espinhosos e refazer as questões por sua própria conta já que, ao término de cada aula, encontraremos as questões para sua resolução.

Neste curso, teremos a seguinte organização das aulas e conteúdos (ao lado de cada assunto a correlação com o(s) item(ns) do edital:

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Aula Demo

Princípios de Contabilidade (2), Equação Patrimonial (3), Regime de Caixa X Regime de Competência (4), Escrituração Contábil: Lançamentos Contábeis (5)

Aula 1

Escrituração Contábil: Classificação dos Fatos Contábeis (5), Classificação de Contas Contábeis (5), Livros Contábeis (5), Provisões (7, 8, 9, 10, 12 e 14), Depreciação, Amortização e Exaustão (10), Operações Financeiras (12 e 13)

Aula 2 Operações com Mercadorias (7), Teoria Geral das Demonstrações (Obs1)

Aula 3

Balanço Patrimonial: Estrutura (6), Classificação de Contas (6), Arrendamento Mercantil – Leasing (10), Critérios de Avaliação de Ativos e Passivos – Estoques (7), Instrumentos Financeiros (7), Ajustes e Valor Presente (8 e 13)

Aula 4

Balanço Patrimonial: Critérios de Avaliação de Ativos e Passivos – Testes de Recuperabilidade de Ativos (10), Outros Investimentos (9), Passivos (12 e 13), Participações Permanentes (Equivalência Patrimonial e Custo de Aquisição) (9), Intangíveis (11)

Aula 5 Patrimônio Líquido: Capital Social, Reservas de Capital, Reservas de Reavaliação de Ativos, Ajustes de Avaliação Patrimonial, Reservas de Lucros e Ações em Tesouraria (16)

Obs1: Este assunto abrange o conhecimento de quais são as demonstrações contábeis obrigatórias e alguns aspectos que são comuns a todas elas. Embora não previsto expressamente no edital, sempre é cobrado em prova.

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1.Princípios de Contabilidade

Quanto a este assunto, tão importante e cobrado em prova, devemos observar que a Resolução CFC 1.282/2010 alterou recentemente a Resolução CFC 750/93, revogando, ainda a Resolução 774/94. As principais alterações são as seguintes:

1) Foi alterado o termo “Princípios Fundamentais de Contabilidade” para, simplesmente, “Princípios de Contabilidade”.

2) O art 5º que trata do princípio da continuidade teve seus parágrafos revogados, não havendo, portanto, mais menção à ligação estrita entre continuidade e competência.

3) O art 6º que trata do princípio da oportunidade teve seus parágrafos revogados, restando, apenas, um parágrafo único. Importante notar que foi revogado o inciso I que falava da obrigação de fazer o registro mesmo que houvesse apenas razoável certeza da ocorrência do fato gerador.

4) O art 7º que trata do princípio do Registro pelo Valor Original, passa a prever o registro pelo custo histórico ou por algumas variações do custo histórico, tais como o custo corrente, o valor realizável, o valor presente, o valor justo e a atualização monetária.

5) Não existe mais o princípio da atualização monetária. Como visto no item anterior, a atualização monetária passa a ser tratada como variação do registro pelo valor original e seu texto antigo representa hoje o parágrafo 2º do art 7º.

6) O art 9º, que trata de competência, foi bastante simplificado, contendo, agora, apenas o caput e um parágrafo único. Foram revogados os parágrafos, inclusive os que tratavam dos casos de ocorrência de despesas e receitas, antes tão cobrados em prova.

7) O art 10, que trata da prudência, passa a prever menor valor não apenas para ativos, mas também para receitas, assim como, maior valor não apenas para passivos, como também para despesas.

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1. (ISS/SP - 2007 – FCC) Em relação ao princípio contábil da Competência, é correto afirmar que:

a) o reconhecimento de despesas deve ser efetuado quando houver o efetivo desembolso financeiro por parte da pessoa jurídica que efetuou o gasto.

b) uma despesa é considerada incorrida quando há um surgimento de um ativo, sem o concomitante desaparecimento de um passivo.

c) as perdas involuntárias de ativos por razões fortuitas ou por força maior não devem ser computadas na apuração do resultado do exercício, porque não estão correlacionadas com a realização de receitas.

d) as receitas são consideradas realizadas, nas transações com terceiros, quando estes efetuarem o pagamento.

e) a extinção, mesmo que parcial, de um passivo, sem o desaparecimento concomitante de um ativo, de valor igual ou maior, é considerada realização de receita.

Comentários

Esta questão é do último concurso do ISS-SP, aplicado em 2007. Ela trata dos casos de ocorrência de receitas e despesas, que estavam elencados nos §3º e 4º do artigo 9º da Resolução CFC 750/93, a respeito do princípio da competência. Como comentado na introdução ao assunto, estes parágrafos foram revogados e não devem ser mais cobrados em prova. No entanto, por ser questão do último concurso, optei por mantê-la na lista. Vamos analisar as alternativas:

a) o reconhecimento de despesas deve ser efetuado quando houver o efetivo desembolso financeiro por parte da pessoa jurídica que

São Princípios de Contabilidade:

ENTIDADE;

CONTINUIDADE;

OPORTUNIDADE;

REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL;

COMPETÊNCIA;

PRUDÊNCIA.

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efetuou o gasto. Como sabemos, o princípio da competência dispõe que receitas e despesas devem ser reconhecidos no momento da ocorrência do fato gerador, independente de seus efeitos financeiros (recebimento da receita ou pagamento da despesa). Falso.

b) uma despesa é considerada incorrida quando há um surgimento de um ativo, sem o concomitante desaparecimento de um passivo. Quando surge um ativo sem o desaparecimento de um passivo, temos um caso de receita. Exemplo é o nascimento de rebanhos ou o recebimento de uma herança. Falso.

c) as perdas involuntárias de ativos por razões fortuitas ou por força maior não devem ser computadas na apuração do resultado do exercício, porque não estão correlacionadas com a realização de receitas. Quando ocorre um perda involuntária de ativo (insubsistência do ativo), devemos reconhecer seus efeitos no resultado como despesas (insubsistências passivas). Bom exemplo é o furto de um veículo. Neste caso, creditamos o veículo, baixando-o e debitamos despesa, no resultado. Falso.

d) as receitas são consideradas realizadas, nas transações com terceiros, quando estes efetuarem o pagamento. Conforme já exposto na alternativa a), a receita ocorre quando ocorre seu fato gerador, independente de recebimento dos valores. Na transação de venda a terceiros, por exemplo, ocorrem com a entrega do produto. Falso.

e) a extinção, mesmo que parcial, de um passivo, sem o desaparecimento concomitante de um ativo, de valor igual ou maior, é considerada realização de receita. Se ocorre a extinção de um passivo sem que um ativo o liquide, estamos diante de um caso de receita. Pode ser o caso de um perdão fiscal qualquer (lembre-se: você será fiscal!!) como uma anistia ou remissão de um tributo antes devido. Neste caso, baixamos a obrigação debitando-a e creditamos receita. Correta.

(O gabarito procurado é a letra e).

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2. (Analista TRT 16ª Região – 2009 / FCC) O valor de aquisição de um ativo ou dos insumos necessários para fabricá-lo e colocá-lo em condições de gerar benefícios para a entidade representa um parâmetro correto para seu registro contábil. Essa afirmação está de acordo com o seguinte Princípio Fundamental de Contabilidade:

a) Oportunidade.

b) Entidade.

c) Conservadorismo.

d) Prudência.

e) Registro pelo Valor Original.

Comentários

O enunciado afirma que o custo de aquisição de um ativo (ou dos insumos para fabricá-lo) deve ser utilizado como base de valor para registro. Tal afirmativa está de acordo com o princípio do registro pelo valor original, que assim dispõe na Resolução 750/93, atualizada:

“Art. 7º O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional.”

Vale perceber que, além do custo histórico, este princípio passa a admitir o registro por algumas variações do custo histórico, como: custo corrente, valor realizável, valor presente, valor justo e atualização monetária (deixou de ser princípio para ser incorporada ao registro pelo valor original). Tais situações podem ser observadas no §1º do citado artigo 7º da norma.

(O gabarito procurado é a letra e).

(TCM CE – 2010 / FCC) “O critério de menor valor para os itens do Ativo e da Receita, e o de maior valor para os itens do Passivo e da Despesa, com os efeitos correspondentes no patrimônio Líquido, serão adotados para registro, diante de opções na escolha de valores.” Considerando os Princípios Fundamentais de Contabilidade, editados pelo Conselho Federal de Contabilidade, o enunciado acima refere-se ao Princípio da:

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a) Prudência.

b) Entidade.

c) Formalização dos Registros Contábeis.

d) Uniformidade.

e) Continuidade.

Comentários

O enunciado consagra o texto contido no § único do artigo 10 da Resolução CFC 750/93, alterada pela Lei 1.282/2010:

“Parágrafo único. O Princípio da Prudência pressupõe o emprego de certo grau de precaução no exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de que ativos e receitas não sejam superestimados e que passivos e despesas não sejam subestimados, atribuindo maior confiabilidade ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)”

Note que trata de novidade no princípio da prudência que antes impunha maior valor apenas para o passivo e hoje contempla as despesas. O mesmo vale para o ativo que antes determinava menor valor apenas para os ativos e hoje o faz, também, para as receitas.

(O gabarito procurado é a letra a).

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3. (TRE AM 2010 / FCC) Considere as seguintes assertivas:

I. As receitas e despesas devem ser consideradas, pelas empresas, para apuração do resultado do período a que se referirem, no momento de sua ocorrência.

II. Sempre que apresentarem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido, as empresas deverão adotar o menor valor para os componentes do ativo e o maior para os do passivo.

III. As empresas devem registrar os seus componentes patrimoniais pelos valores originais das transações com o mundo exterior, expressos a valor presente na moeda do país.

As assertivas referem-se, respectivamente, aos princípios contábeis:

a) da competência, da continuidade e da oportunidade.

b) do registro pelo valor original, da entidade e da continuidade.

c) da competência, da atualização monetária e da prudência.

d) da oportunidade, da competência e da prudência.

e) da competência, da prudência e do registro pelo valor original.

Comentários

Vamos analisar as afirmativas oferecidas:

I. As receitas e despesas devem ser consideradas, pelas empresas, para apuração do resultado do período a que se referirem, no momento de sua ocorrência. A afirmativa está relacionada com o artigo 9º da resolução CFC 750/93. Conforme já comentado na primeira questão, a ideia de que os resultados só devem ser reconhecidos no período em que ocorrer seu fato gerador, independentemente de seus efeitos financeiros está ligada ao princípio da Competência.

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II. Sempre que apresentarem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido, as empresas deverão adotar o menor valor para os componentes do ativo e o maior para os do passivo. A afirmativa está relacionada com o artigo 10 da resolução CFC 750/93. Como visto na questão anterior, está relacionada com o princípio da Prudência.

III. As empresas devem registrar os seus componentes patrimoniais pelos valores originais das transações com o mundo exterior, expressos a valor presente na moeda do país. A afirmativa está relacionada com o artigo 7º da resolução CFC 750/93 e, como visto na questão número 2), está ligada ao princípio do Registro pelo Valor Original.

(O gabarito procurado é a letra e).

4. (TCM CE – 2010 / FCC) Recursos controlados pela entidade como resultado de eventos passados e dos quais se espera que resultem futuros benefícios econômicos para a entidade devem ser classificados no:

a) Relatório da Administração.

b) Patrimônio Líquido.

c) Ativo.

d) Passivo.

e) Passivo e no Ativo.

Comentários

Questão baseada na Nova Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade, aprovada pelo Pronunciamento CPC 0 (Deliberação CVM 675/2011), norma fundamental para seu estudo em prova, vem explorar um conceito contido no item 4.4 da citada norma. Como eu disse, este pronunciamento traz os mais modernos conceitos para os medidores da posição patrimonial e financeira (ativos, passivos e patrimônio líquido). Também contem os conceitos dos medidores de performance (receitas e despesas).

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A definição do enunciado diz respeito ao conceito de ativo. São bens e direitos controlados pela sociedade que consegue fazer valer seus direitos sobre eles, inclusive judicialmente, se necessário. Resultam de eventos passados provocados pela sociedade e espera-se que sejam capazes de gerar benefícios econômicos futuros (lucros) para a entidade.

Não custa observar os conceitos de passivo e patrimônio líquido:

• Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados, cuja liquidação se espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos;

• Patrimônio Líquido é o interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos.

(O gabarito procurado é a letra c).

2. Equação Patrimonial

Antes de iniciarmos o estudo das questões, vale relembrar a nossa equação patrimonial:

6. (ISS Jaboatão dos Guararapes – PE/2006 – FCC) Em uma empresa cujo valor total do passivo é superior em 20% ao total do ativo, identifica-se:

a) A inexistência de capital social

b) Uma situação líquida positiva

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c) Um capital de terceiros negativo

d) Uma situação líquida de equilíbrio

e) Um passivo a descoberto

Comentários

A questão trata da situação em que o passivo exigível é superior ao ativo, no caso específico, em 20%. Podemos, pois, estar diante da seguinte configuração de equação patrimonial:

A = PE + PL → 100 = 120 – PL → PL = -20

Nesta situação, chamada de situação líquida deficitária (ou passivo a descoberto, desfavorável, passiva ou negativa), o patrimônio líquido se torna negativo. Esta situação é desfavorável à empresa, pois os bens e direitos são inferiores às obrigações.

Durante muito tempo houve a obrigatoriedade de, na existência de passivo a descoberto, representá-lo no lado esquerdo do balanço. Tal obrigação era decorrente da Resolução CFC 686/91 que aprovavam as NBC T3 (Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas Nº 3). Ocorre que a Resolução 1.049/2005 do mesmo órgão, revogou as disposições da primeira, fazendo com que hoje o PL negativo permaneça no lado direito com sinal negativo. A representação gráfica deste estado patrimonial hoje seria:

(O gabarito procurado é a letra e).

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7. (ISS/SP - 2007 – FCC Adaptada) A Cia. Beta possui bens e direitos no valor total de R$ 1.750.000,00, em 31.12.2005. Sabendo-se que, nessa mesma data, o Passivo Exigível da companhia representa 2/5 (dois quintos) do valor do Patrimônio Líquido, este último corresponde a, em R$:

a) 1.373.000,00

b) 1.250.000,00

c) 1.050.000,00

d) 750.000,00

e) 500.000,00

Comentários

A questão envolve a montagem da equação patrimonial. Pelo enunciado, podemos perceber que o ativo (bens e direitos) vale R$ 1.750.000 e que o passivo exigível é 2/5 do patrimônio líquido. Nossos dados então, são:

A = 1.750

PE = 2/5 PL

1) Montando a nossa equação patrimonial A = PE + PL

2) Substituindo os dados da questão 1.750 = 2/5 PL + PL

3) Multiplicando a equação por 5 8.750 = 2PL + 5PL

4) Chegamos a igualdade final PL = 8.750 ÷ 7

Podemos perceber que o patrimônio líquido vale R$ 1.250.000,00.

(O gabarito procurado é a letra b).

8. (Analista TRF 4ª Região – 2010 / FCC) No Balanço Patrimonial da Cia. Bem-Te-Vi, relativo ao exercício encerrado em 31/12/2009, o Ativo Não Circulante representava 70% do total dos ativos da companhia. O Passivo Circulante no valor de R$ 180.000,00 representava 60% do valor do Ativo Circulante e 50% do Passivo

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Não Circulante. O Patrimônio Líquido da companhia, no dia 31/12/2009, equivalia, em R$, a:

a) 700.000,00.

b) 360.000,00.

c) 460.000,00.

d) 180.000,00.

e) 300.000,00.

Comentários

A questão nos permite extrair os seguintes dados, eliminando três zeros:

ANC = 0,7 AT

PC = 180 = 60% X AC → AC = 300

PC 180 = 50% X PNC → PNC = 360

Com estes dados, podemos montar a primeira igualdade e obter o total do ativo:

AT = AC + ANC → AT = 300 + 0,7 AT → 0,3 AT = 300 → AT = 1.000

Como sabemos, o ativo total é igual ao passivo total. Desta forma, o passivo total também vale 1.000 e podemos montar a segunda igualdade que nos levará ao gabarito:

PT = PC + PNC + PL → 1.000 = 180 + 360 + PL → PL = 460.

(O gabarito procurado é a letra c).

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9. (Analista Contador / TRT 20ª Região / 2011) Quando a soma do Passivo Circulante com o Passivo Não Circulante for superior ao total dos ativos, verifica-se a presença de:

a) uma riqueza própria.

b) um ativo negativo.

c) um PL negativo.

d) um ativo inferior ao PL.

e) um PL nulo.

Comentários

A questão traz assunto semelhante ao já debatido na questão de número 6, ou seja, o passivo exigível (passivo circulante + passivo não circulante) é superior ao total dos ativos. Naquela ocasião, vimos que, quando isto ocorre, o patrimônio líquido torna-se negativo, também sendo chamado de “passivo a descoberto”.

Vale notar que não existe possibilidade do ativo e de passivo exigível assumirem totais negativos. Serão sempre positivos, ou, na pior das hipóteses, nulos. Apenas o PL pode ser positivo, nulo ou negativo.

(O gabarito procurado é a letra c).

3. Regimes de Caixa e Competência

Antes de iniciarmos a resolução das questões, vale lembrar a diferença entre a forma de apuração de resultados pelos métodos de caixa e competência:

Regime de Caixa: neste regime, como o próprio nome já diz, as receitas e despesas são consideradas ocorridas quando do efetivo ingresso ou desembolso do dinheiro, respectivamente, nos cofres da companhia, independendo de ter ocorrido ou não o fato gerador.

Regime de Competência: reconhece a ocorrência das receitas e despesas pela ocorrência do “Fato Gerador”, independentemente da entrada ou saída dos valores do caixa da empresa.

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10. (ISS/SP - 2007 – FCC) Uma companhia contratou, em 01.09.2005, um seguro contra incêndio para sua fábrica, com prazo de três anos e vigência imediata, tendo pago, pela respectiva apólice, a importância de R$ 115.200,00. Em 31.12.2005, deverá constar no grupo do Ativo Circulante, do Balanço Patrimonial da companhia, como despesa do exercício seguinte, a importância correspondente a, em R$:

a) 38.400,00

b) 32.000,00

c) 25.600,00

d) 19.200,00

e) 12.800,00

Comentários

Contratos como os de seguros tem a particularidade de terem seus prêmios pagos antecipadamente em relação à ocorrência do fato gerador. Vale dizer que o contratante paga o prêmio na data da assinatura do contrato e só vai usufruir da cobertura oferecida pela seguradora a medida que o tempo passe. Note, portanto, que se a contratante, na data do pagamento, não usufruiu dos serviços oferecidos pela seguradora, não houve fato gerador para a despesa de seguros. Assim, o valor pago antecipadamente por algo que ainda não usufruí será considerado um direito da empresa, registrado na conta “Seguros a Vencer”. Somente, a medida que o tempo passe, em base mensal, é que vamos apropriar a despesa ao resultado, reduzindo o direito da empresa. Assim, devemos perceber que, na data da contratação, foi efetuado o seguinte lançamento:

Seguros a Vencer

A Caixa 115.200

Somente a medida que o tempo passe é que devemos reconhecer a despesa, pelo efetivo consumo do serviço oferecido pela seguradora. Desta forma, iremos reconhecer mensalmente:

R$ 115.200 ÷ 36 meses = R$ 3.200

Assim, a cada mês, deveremos efetuar o seguinte lançamento:

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Despesa com Seguros

A Seguros a Vencer 3.200

Como, entre a assinatura do contrato (01/09/2005) e o encerramento do exercício (31/12/2005) temos 4 meses, ocorrerá o mesmo número de repetições do lançamento. Assim, serão reconhecidos como despesa em 2005:

R$ 3.200 X 4 meses = R$ 12.800

Assim, o direito que era, originalmente de R$ 115.200 estaria reduzido a R$ 102.400, divididos em direitos de curto prazo (realizáveis até o término do exercício social seguinte e classificados no ativo circulante) e de longo prazo (realizáveis após o término do exercício social seguinte e classificáveis no ativo não circulante realizável a longo prazo).

Portanto, se estamos em 31.12.2005, estarão no curto prazo as parcelas realizáveis até 31.12.2006, ou seja, 12 parcelas, estando as demais classificadas no longo prazo. Desta forma:

AC = 12 parcelas X R$ 3.200 = R$ 38.400

(O gabarito procurado é a letra a).

11. (ICMS SP-2009 – FCC) A empresa Amandia S.A. atua no mercado varejista, em todo território nacional, emitindo mais de um milhão de notas fiscais/mês. Sua cobrança é realizada integralmente por intermédio do Banco Cobrança S.A. Por seus serviços, o Banco cobra R$ 2,20 por título enviado. A empresa

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contabiliza o serviço bancário contratado no ato do débito da despesa em conta corrente, que ocorre no momento da efetivação da cobrança pelo banco. A adoção desse procedimento, pela empresa, evidencia a aplicação:

a) do princípio da materialidade.

b) da confiabilidade.

c) do regime de competência.

d) do regime de caixa.

e) da essência sobre a forma.

Comentários

Nesta questão, uma empresa consome os serviços de cobrança prestados por uma instituição financeira. Quanto a este serviço, podemos destacar dois momentos bem distintos: O momento em que o banco informa a empresa os clientes que já foram cobrados efetivamente, caracterizando o fato gerador do serviço prestado pelo banco. Se a empresa reconhecesse a despesa neste momento, independente de ter pagou ou não ao banco, estaria atendendo o princípio da competência dos exercícios. Não é o que ocorre!! O segundo momento é aquele em que o banco cobra os valores da empresa contratante e então ocorre o débito na conta, caracterizando o desembolso financeiro. Só aí a despesa está sendo reconhecida na Amandia S.A. Fica claro o uso do regime de caixa!!

(O gabarito procurado é a letra d).

12. (Analista TRT 16ª Região – 2009 / FCC) A empresa Violeta Ltda. iniciou suas atividades em janeiro de 2000. Nos livros contábeis, constam os seguintes elementos:

I. Receitas com vendas em 2000 de R$ 146.000,00, com 70% à vista e o restante a prazo.

II. Despesas de R$ 98.000,00, sendo R$ 63.000,00 pagos até 30/12/2000.

III. Em 2001, recebeu as duplicatas de 2000 e pagou as despesas contraídas em 2000.

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IV. Realizou vendas de R$ 150.000,00, em 2001, recebendo 2/3 à vista.

V. Incorreu em despesas de R$ 85.000,00, em 2001, pagando 40% delas.

Os resultados apurados em 2001, em reais, pelo Regime de Competência e pelo Regime de Caixa foram, respectivamente, de:

a) 65.000,00 e 74.000,00.

b) 65.000,00 e 74.800,00.

c) 75.000,00 e 74.800,00.

d) 74.800,00 e 65.000,00.

e) 64.800,00 e 72.000,00.

Comentários

Nesta questão, devemos verificar os fatos geradores (competência) e os efeitos financeiros (caixa), ocorridos durante 2001:

I. Receitas com vendas em 2000 de R$ 146.000,00, com 70% à vista e o restante a prazo. Venda em 2000 e, até o momento nada recebido em 2001. Não afeta caixa ou competência de 2001.

II. Despesas de R$ 98.000,00, sendo R$ 63.000,00 pagos até 30/12/2000. Despesas relativas a 2000 e pagamentos em 2000. Não afeta caixa ou competência de 2001.

III. Em 2001, recebeu as duplicatas de 2000 e pagou as despesas contraídas em 2000. Agora sim, recebeu os 30% restantes das vendas do item I em 2001 (30% X 146.000 = 43.800) e teve uma receita pelo regime de caixa. Da mesma forma, ao pagar a despesa restante (98.000 – 63.000 = 35.000), reconheceu-a pelo regime de caixa.

IV. Realizou vendas de R$ 150.000,00, em 2001, recebendo 2/3 à vista. Se a venda foi em 2001, há receita em 2001 por competência de R$ 150.000. Se só recebeu 2/3 a vista, a receita por caixa é de apenas R$ 100.000.

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V. Incorreu em despesas de R$ 85.000,00, em 2001, pagando 40% delas. Se as despesas são de 2001, há efeito no regime de competência de R$ 85.000. Como só pagou 40% (34.000), a despesa por caixa terá apenas este valor.

Assim:

Eventos Caixa Competência

Receitas com vendas em 2000 de R$ 146.000,00, com 70% à vista e o

restante a prazo. - -

Despesas de R$ 98.000,00, sendo R$ 63.000,00 pagos até 30/12/2000. - -

Em 2001, recebeu as duplicatas de 2000 43.800 -

Em 2001, pagou as despesas contraídas em 2000. (35.000) -

Realizou vendas de R$ 150.000,00, em 2001, recebendo 2/3 à vista. 100.000 150.000

Incorreu em despesas de R$ 85.000,00, em 2001, pagando 40% delas. (34.000) (85.000)

Total 74.800 65.000

(O gabarito procurado é a letra b).

13. (TRT 3ª Região 2009 / FCC) No mês de setembro de 2009, a Cia. Z adquiriu mercadorias no valor de R$ 350,00, sendo pago 30% à vista, 40% em outubro de 2009 e 30% em novembro de 2009. No dia 06 de outubro de 2009 a Cia. Z vendeu todas estas mercadorias por R$ 1.750,00. Do valor da venda, recebeu R$ 750,00 à vista e o restante será recebido em dezembro de 2009. Dado que a Cia. A apura o seu resultado de acordo com o regime de competência, o resultado apurado pela Cia. Z com a venda destas mercadorias foi de:

a) R$ 400,00

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b) R$ 505,00

c) R$ 645,00

d) R$ 1.400,00

e) R$ 1.505,00

Comentários

Nesta questão, devemos apurar o resultado das operações comerciais pelo regime de competência, vale, perceber, então, que nos interessa o fato gerador, ou seja, se comprou ou vendeu mercadorias, independente de quais tenham sido as condições de pagamento da compra ou de recebimento da venda.

Estas últimas informações só nos seriam úteis se fôssemos utilizar o regime de caixa. Assim, se compramos mercadorias por R$ 350,00, registramos o estoque por este valor e quando vendemos a mercadoria, temos um custo da mercadoria vendida (CMV) de idêntico valor.

Da mesma forma, se vendemos esta mercadoria por R$ 1.750,00, entregando ao cliente mercadorias neste valor, praticamos o fato gerador da receita e teremos esta mensurada por competência neste valor, em nada importando se a venda foi a vista ou a prazo.

Assim:

Receita de Vendas 1.750

(-) CMV (350)

(=) Lucro 1.400

(O gabarito procurado é a letra d).

14. (TCE GO 2010 / FCC) A empresa KW recebeu de clientes R$ 10.000,00 em janeiro, R$ 15.000,00 em fevereiro e R$ 20.000,00 em março, referentes a mercadorias a serem entregues em meses

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subsequentes. Sabendo que a KW entregou em março as mercadorias referentes ao recebimento de janeiro e em abril as mercadorias referentes ao recebimento de fevereiro e que ainda não entregou as mercadorias referentes ao recebimento de março, o valor da receita reconhecida, nos meses de março e abril, no resultado da empresa foi, respectivamente,

a) R$ 10.000,00 e R$ 0,00 (zero)

b) R$ 10.000,00 e R$ 15.000,00

c) R$ 20.000,00 e R$ 0,00 (zero)

d) R$ 20.000,00 e R$ 15.000,00

e) R$ 30.000,00 e R$ 0,00 (zero)

Comentários

Nesta questão, o enunciado não deixa explícito se o resultado

desejado seria apurado por caixa ou por competência. Quando isto ocorrer,

tenha em mente que você deve apurar o resultado pelo regime de competência!!!

Estabelecida esta premissa, vamos verificar que a empresa recebeu

adiantamentos de clientes em janeiro, fevereiro e março por conta de

produtos que ainda serão entregues. Assim, se fôssemos utilizar o regime

de caixa, reconheceríamos estes valores como receita. Mas como vamos

adotar a competência, temos que perceber que se não houve entrega do

produto, não houve fato gerador e não há receita. Em verdade, a empresa

passa a ter uma conta de obrigação (“Adiantamento de Clientes”)

registrada em seu passivo exigível, registrando a obrigação de entrega

futura do bem. Assim:

Adiantamentos Caixa Competência

Janeiro 10.000 -

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Fevereiro 15.000 -

Março 20.000 -

Total 45.000 -

Apenas podemos começar a pensar em resultados por competência

quando ocorrer a entrega. Assim, se entregou em março o produto cujo

adiantamento foi feito em janeiro, vai reconhecer aquele adiantamento de

janeiro como receita, por competência, apenas em março. Da mesma

forma, se entregou em abril o produto cujo adiantamento foi feito em

fevereiro, vai reconhecer aquele adiantamento de fevereiro como receita,

por competência, apenas em abril. Se ainda não entregou o produto

relativo ao adiantamento recebido em março, ainda não há receita. Assim:

Adiantamentos Entrega Caixa Competência

Janeiro - 10.000 -

Fevereiro - 15.000 -

Março 10.000 20.000 10.000

Abril 15.000 - 15.000

Total 45.000 25.000

(O gabarito procurado é a letra b).

4.Escrituração contábil

4.1Lançamentos Contábeis

Para resolvermos questões sobre o tema, parte essencial de nosso

estudo contábil, só temos uma saída: conhecer a natureza dos saldos

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dos principais grupos de contas (ativo, passivo exigível, patrimônio líquido, receitas e despesas), se devedores ou credores. Assim,

saberemos o que fazer para aumentar ou diminuir seu saldo. É bom notar

que só saber como funcionam os grupos não basta. Devemos conhecer as contas que devem ser classificadas em cada grupo. Candidato bem

preparado é aquele que tem uma vasta literatura de contas contábeis,

sabendo sua função e classificação, consequentemente a natureza de seu

saldo.

N A T U R E Z A PARA O SALDO

DAS CONTAS DO SALDO AUMENTAR DIMINUIR

ativo = bens e direitos Devedor Débito Crédito

passivo = obrigações com terceiros

Credor Crédito Débito

patrimônio líquido = capital + lucro

Credor Crédito Débito

receitas = origens de recursos

Credor Crédito Débito

despesas e custos = aplicações

Devedor Débito Crédito

contas retificadoras do ativo

Credor Crédito Débito

contas retificadoras do passivo

Devedor Débito Crédito

Assim, para efetuarmos um lançamento contábil, devemos seguir uma sequência de quatro passos:

1º passo: identificação das contas envolvidas no fato;

2º passo: identificação da natureza das contas, ou seja, a que grupo pertencem (se ativo, passivo, patrimônio líquido, receitas, despesas);

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3º passo: identificar se o fato lançado aumenta ou diminui o saldo das contas envolvidas;

4º passo: efetuar o lançamento segundo o método das partidas dobradas, ou seja, a cada débito corresponde um crédito de igual valor ou a cada crédito corresponde um débito de igual valor.

15. (Analista TRT 16ª Região – 2009 / FCC) O Princípio basilar do Método das Partidas Dobradas, permite que se chegue à seguinte conclusão:

a) o total do Ativo será igual à soma do Passivo Exigível menos o Patrimônio Líquido.

b) a soma dos débitos referentes às contas patrimoniais e de resultado é sempre igual à soma dos créditos apenas das contas patrimoniais.

c) a um débito ou mais de um débito, numa ou mais contas, deve corresponder um crédito equivalente em uma ou mais contas.

d) a soma das despesas é sempre igual à soma das receitas.

e) a soma dos débitos referentes apenas às contas patrimoniais é sempre igual à soma dos créditos referentes às contas patrimoniais e de resultado.

Comentários

Questão sobre aplicação pura e direta do método das partidas dobradas. O método das partidas dobradas constitui-se de duas premissas básicas:

“O total lançado a débito sempre será igual ao total lançado a crédito”

“Toda partida corresponde a uma contrapartida”

Consequentemente, o valor do fato contábil será registrado, concomitantemente, a débito de uma ou mais contas e a crédito de uma ou mais contas e vice-versa (partida dobrada).

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Podemos, então, constatar que, num determinado lançamento, a soma do(s) lançamento(s) a débito deve sempre ser igual à soma do(s) lançamento (s) a crédito.

Outra conclusão importantíssima a que podemos chegar é que sempre que fizermos um lançamento a débito, obrigatoriamente teremos pelo menos uma contrapartida a crédito e vice-versa.

(O gabarito procurado é a letra c).

16. (ICMS SP/2006 – FCC) A quitação de um passivo circulante com incidência de juros de mora e multa é um evento que:

a) não afeta a situação líquida.

b) permuta valores na situação líquida.

c) afeta negativamente a situação líquida.

d) gera um lançamento de crédito na situação líquida.

e) altera positivamente a situação líquida.

Comentários

No caso em tela, devemos, analisar o fato contábil envolvido. Se a questão fala em quitação de um passivo circulante, com incidência de juros de mora, podemos imaginar, por exemplo, a quitação de uma duplicata a pagar com atraso, ocasionando a mora. Assim, se houve o pagamento de uma duplicata, devemos diminuir o saldo desta conta que tem natureza credora, ou seja, devemos debitá-la. Se houve cobrança de juros por parte do fornecedor, temos que debitar uma despesa (Juros Passivos) que tem sempre natureza devedora. Finalmente, perceba que se pagamos um determinado valor, devemos diminuir o saldo da conta BCM que tem natureza devedora, ou seja, devemos creditá-la.

Assim, um lançamento possível para ilustrar a hipótese do enunciado é:

Duplicatas a Pagar 1.000

Juros Passivos 100 Resultado

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A BCM 1.100

Perceba, pois, que este lançamento reduz a situação líquida, uma vez que reconhecemos uma despesa. Perceba, ainda, que isto só ocorre por conta da cobrança de juros pelo atraso. Se fosse uma simples quitação de passivo circulante, seria mera permuta patrimonial, não afetando a situação líquida.

(O gabarito procurado é a letra c).

17. (Analista TRT 16ª Região – 2009 / FCC) Ocorre aumento de Patrimônio Líquido:

a) recebimento de duplicatas a receber, com juros.

b) pagamento de obrigações em dinheiro.

c) compra à vista de móveis e utensílios.

d) compra de mercadorias a prazo.

e) recebimento de duplicadas a receber.

Comentários

Vamos analisar os lançamentos envolvidos

a) recebimento de duplicatas a receber, com juros.

Se houve o recebimento de uma duplicata, devemos diminuir o saldo desta conta que tem natureza devedora, ou seja, devemos creditá-la. Se houve cobrança de juros, temos que reconhecer uma receita que tem natureza credora, aumentando o PL. Finalmente, perceba que se recebemos um determinado valor, devemos aumentar o saldo da conta BCM que tem natureza devedora, ou seja, devemos debitá-la.

Bancos conta Movimento

a Duplicatas a Receber

a Juros Ativos Resultado

b) pagamento de obrigações em dinheiro.

Se houve quitação de obrigação que é credora, devemos debitar a conta, reduzindo seu saldo; Se houve pagamento em dinheiro, temos que reduzir a conta Caixa que é devedora, creditando-a. Note que não afeta o PL.

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Fornecedores (Exemplo)

A Caixa

c) compra à vista de móveis e utensílios. Se houve compra de móveis e utensílios, temos que aumentar o

saldo da conta de ativo (Móveis e Utensílios), que é devedora, debitando-a. Vamos pressupor compra a vista e, então, creditar caixa, como na alternativa anterior. Note que o PL não é afetado

Móveis e Utensílios A Caixa

d) compra de mercadorias a prazo. Se houve compra de mercadorias (ativos), devemos aumentar o saldo da conta (Estoques), debitando-a, por ser devedora. Se a compra se deu a prazo, estamos assumindo uma obrigação com terceiros (Fornecedores) que é conta de passivo exigível, portanto credora. Se queremos aumentar conta credora, creditamos a mesma. Não afeta, também, o PL!!

Estoques A Fornecedores

e) recebimento de duplicadas a receber.

Se houve o recebimento de uma duplicata, devemos diminuir o saldo desta conta que tem natureza devedora, ou seja, devemos creditá-la. Se recebemos um determinado valor, devemos aumentar o saldo da conta BCM que tem natureza devedora, ou seja, devemos debitá-la.

Bancos conta Movimento

A Duplicatas a Receber

(O gabarito procurado é a letra a).

18. (ICMS SP-2009 – FCC) A empresa Inova S.A. realizou aumento de capital para entrada de um novo sócio que alugava o prédio da sede para a empresa. O valor do aumento de capital foi de R$ 1.100.000 sendo R$ 1.000.000 integralizado com o imóvel e o

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restante em dinheiro. Esse evento tem como consequência um lançamento de:

a) débito no Intangível.

b) crédito no Disponível.

c) crédito em Capital Social.

d) débito no Patrimônio Líquido.

e) crédito em Compensação.

Comentários

Em um lançamento desta natureza, devemos observar que o capital social é a parcela do capital particular do sócio que este entrega à sociedade para que esta realize seu objeto social. A empresa passa a ter uma obrigação com o sócio. Portanto esta conta é uma conta de PL, com natureza credora. Se está havendo aumento de capital, vamos creditar esta conta, aumentando seu saldo. Tal aumento se deu na forma de um imóvel, conta representativa de bem, portanto de ativo, que é devedor. Se queremos aumentar o saldo de imóveis, vamos debitar esta conta. Raciocínio semelhante funciona para a parcela entregue em dinheiro, com registro a débito do ativo representado pela conta Caixa. O lançamento em comento é:

Imóveis 1.000.000

Caixa 100.000

A Capital Social 1.100.000

(O gabarito procurado é a letra c).

19. (Analista TRF 4ª Região – 2010 / FCC) O registro de uma venda a prazo no valor de R$ 300.000,00 com 20% de lucro sobre o valor do custo da mercadoria vendida, no mesmo dia em que o fornecedor das citadas mercadorias era pago em virtude do vencimento da duplicata aceita pelo comprador, provoca a seguinte alteração no patrimônio da entidade vendedora:

a) diminuição dos estoques em R$ 240.000,00.

b) aumento do Ativo Circulante em R$ 60.000,00.

c) aumento do Patrimônio Líquido em R$ 50.000,00.

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d) diminuição do Passivo Circulante em R$ 240.000,00.

e) diminuição do Patrimônio Líquido em R$ 60.000,00.

Comentários

Nesta questão, temos que observar que existem dois eventos: uma venda de mercadorias e um pagamento de fornecedores:

Quanto a venda de mercadorias, temos que, primeiramente, apurar o custo da mercadoria vendida. Importante notar nesta questão que o lucro de 20% é sobre o custo do produto e não sobre o preço de venda! Assim:

CMV X 1,20 = 300.000 → CMV = 250.000

Apurado o CMV, podemos efetuar os lançamentos de venda do produto:

I. Pelo recebimento do valor (supondo venda a vista) Caixa A Receita de Vendas 300.000

II. Pela baixa do estoque vendido CVM A Estoques 250.000

Desta forma, podemos apurar o resultado desta operação:

Receita de Vendas 300.000

(-) CMV (250.000)

(=) Lucro 50.000

Note que este lucro aumentará o PL em R$ 50.000.

Mas, vamos lembrar que ocorreu, também, o pagamento dos fornecedores da mercadoria ora vendida:

Se houve quitação de obrigação com fornecedores, que é credora, devemos debitar a conta, reduzindo seu saldo; Se houve pagamento em dinheiro, temos que reduzir a conta Caixa que é devedora, creditando-a.

Fornecedores

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A Caixa 250.000

Perceba que este último lançamento não afeta o PL!!

(O gabarito procurado é a letra c).

20. (TRE AL – 2010 / FCC) Uma empresa adquire uma máquina no valor de R$ 10 milhões, pagando à vista uma entrada de 10% e financiando o restante em 4 anos, com juros mensais de 2%, pagos mensalmente e, amortizável em 8 prestações semestrais. Na ocasião do registro dessa operação ocorre no patrimônio da empresa um aumento, em reais, de:

a) 10.000.000 no ativo total.

b) 10.000.000 nas obrigações.

c) 9.800.000 no ativo permanente.

d) 9.200.000 em conta do passivo.

e) 9.000.000 no total do ativo.

Comentários

Nesta questão, temos que observar que a sociedade adquire um ativo no valor de R$ 10.000.000, pagando uma entrada de R$ 1.000.000 e financiando o restante (R$ 9.000.000) em 8 parcelas semestrais de R$ 1.125.000.

Analisando, temos um aumento de ativo na conta Máquinas, portanto, um débito na mesma que é devedora. Temos, também, uma redução no caixa da empresa pelo pagamento da entrada. Para reduzir o caixa que é devedor, temos que creditá-lo.

Quanto às obrigações, temos que segregá-las em curto e longo prazo. Admitindo que a operação tenha sido feita em 31.12 de determinado exercício, teremos duas parcelas (R$ 2.250.000) no curto prazo (vencendo até o fim do exercício seguinte) e as demais (6 parcelas = R$ 6.750.000) no longo prazo (vencimento após o fim do exercício seguinte).

Os juros mencionados no problema são posfixados e serão reconhecidos apenas no final de cada mês, quando serão incorridos e pagos ao mesmo tempo.

Assim, nosso lançamento é:

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Máquinas 9.000.000 Ativo

A Caixa 1.000.000 Ativo

A Financiamentos a Pg CP 2.250.000 PE

A Financiamentos a Pg LP 6750.000 PE

Note, então, que o ativo da empresa será aumentado em 10.000.000 pelo aumento em máquinas e diminuído em 1.000.000 pelo pagamento da entrada, tendo, este lançamento, então, um efeito final de aumentar o ativo em R$ 9.000.000.

(O gabarito procurado é a letra e).

21. (ICMS RO / 2010 – FCC) A Cia. Exatos, empresa de consultoria contábil, iniciou suas atividades em 01/12/X9, com um capital social de R$ 100.000,00, sendo R$ 60.000,00 integralizados em dinheiro e R$ 40.000,00 a serem integralizados no mês de janeiro. Durante o mês de dezembro de X9, ocorreram os seguintes fatos contábeis:

Aquisição, a prazo, de material de consumo R$ 6.000

Pagamento de assinatura de jornal em 31/12/X9 R$ 1.000

Compra equipamentos c/ pagamento em 35 dias s/juros R$ 40.000

Pagamento a fornecedores de material de consumo R$ 2.000

Adiant. de clientes por serviços a serem prestados em 40 dias. R$ 36.000

Reconhec. desp. c/ salários e pró-labore, pgto. em 01/X10 R$ 48.000

Aplicação financeira em 31/12/X9 R$ 20.000

Serviços prestados a clientes para recebimento em 60 dias R$ 85.000

Reconhecimento e pagamento de despesas gerais R$ 5.000

Obtenção de empréstimos bancários de longo prazo R$ 28.000

Compra à vista de um imóvel R$ 75.000

O valor total do Ativo da Cia. Exatos, em 31/12/X9 era, em reais,

a) 296.000,00

b) 288.000,00

c) 269.000,00

d) 248.000,00

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e) 220.000,00

Comentários

Nesta questão, vamos efetuar os lançamentos nos razonetes para, ao final, buscar o total do ativo:

BCM Capital Subscrito Capital a Realizar Mat. de

Consumo

(SI) 60 1 (2) 100 (SI) (SI) 40 (1) 6

(5) 36 2 (4) 100 (SF) (SF) 40 (SF) 6

(10) 28 20 (7)

5 (9)

75 (11)

(SF) 21

Fornecedores Assinat. a Vencer Máq. e Equip. Adiant. de Clientes

(4) 2 6 (1) (2) 1 (3) 40 36 (5)

40 (3) (SF) 1 (SF) 40 36 (SF)

44 (SF)

Desp. c/ Salários Salários a Pagar Aplic.

Financeiras Clientes

(6) 48 48 (6) (7) 20 (8) 85

(SF) 48 48 (SF) (SF) 20 (SF) 85

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Rec. Sv. Prestados Despesas Gerais Emprest. a Pg LP Imóveis

85 (8) (9) 5 28 (10) (11)

75

85 (SF) (SF) 5 28 (SF) (SF) 75

Onde:

1) Aquisição, a prazo, de material de consumo R$ 6.000

2) Pagamento de assinatura de jornal em 31/12/X9 R$ 1.000

3) Compra equipamentos c/ pagamento em 35 dias s/juros R$ 40.000

4) Pagamento a fornecedores de material de consumo R$ 2.000

5) Adiant. de clientes por serviços a serem prestados em 40 dias. R$ 36.000

6) Reconhec. desp. c/ salários e pró-labore, pgto. em 01/X10 R$ 48.000

7) Aplicação financeira em 31/12/X9 R$ 20.000

8) Serviços prestados a clientes para recebimento em 60 dias R$ 85.000

9) Reconhecimento e pagamento de despesas gerais R$ 5.000

10) Obtenção de empréstimos bancários de longo prazo R$ 28.000

11) Compra à vista de um imóvel R$ 75.000

Observações:

a) Observe que a FCC trata a conta Material de Consumo como patrimonial e não como despesa!!

b) Observe que a assinatura de jornais é tratada como despesa paga antecipadamente.

Note, então, que o total das contas de ativo, destacadas em negrito nos razonetes, é de R$ 248.000.

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(O gabarito procurado é a letra d).

22. (ICMS RO / 2010 – FCC) Gera lançamento contábil em conta de resultados:

a) a aquisição de computadores para a área de vendas.

b) a compra de ações de própria emissão da empresa.

c) o recebimento de ágio na emissão de ações.

d) a baixa da provisão para créditos de liquidação duvidosa por perdas reconhecidas.

e) o ajuste pela taxa efetiva de juros de títulos mantidos até o vencimento.

Comentários

Nesta questão, vejamos os lançamentos envolvidos:

a) a aquisição de computadores para a área de vendas.

Computadores e Periféricos (ANC Imobilizado)

A BCM (AC)

b) a compra de ações de própria emissão da empresa.

Ações em Tesouraria (Retificadora PL)

A BCM (AC)

c) o recebimento de ágio na emissão de ações.

BCM (AC)

A Capital Social (PL)

A Reserva de Capital – Ágio (PL)

d) a baixa da provisão para créditos de liquidação duvidosa por perdas reconhecidas.

Provisão para Devedores Duvidosos (Retificadora AC)

A Clientes (AC)

e) o ajuste pela taxa efetiva de juros de títulos mantidos até o vencimento.

Títulos do Governo (Exemplo) (AC)

A Juros Ativos (Receita)

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Os lançamentos envolvidos, alguns de maior complexidade em relação a esta parte inicial da matéria, serão melhor comentados quando tratarmos dos capítulos pertinentes a estes assuntos.

(O gabarito procurado é a letra e).

23. (Analista Contador / TRT 23ª Região / 2011) A Cia. Comercial Girassol iniciou suas atividades com capital totalmente integralizado pelos sócios no valor de R$ 850.000,00 em numerário. Adquiriu móveis e utensílios para seu escritório, a prazo, no valor de R$ 170.000,00. Comprou mercadorias à vista por R$ 480.000,00, tendo vendido metade desse lote por R$ 310.000,00, a prazo. Supondo-se inexistentes os impostos sobre vendas e o pagamento de despesas administrativas no montante de R$ 90.000,00, no final dessas atividades, o valor de seu patrimônio líquido:

a) era superior ao valor inicial em R$ 20.000,00.

b) correspondia a 83% do valor total de seu ativo na mesma data.

c) montava a R$ 960.000,00.

d) era inferior ao valor inicial em R$ 50.000,00.

e) era igual ao valor de seus estoques na mesma data multiplicado por quatro (4).

Comentários

Nesta questão, vamos efetuar os lançamentos nos razonetes para, ao final, buscar o total do ativo:

BCM Capital Social Móveis e Utens. Fornecedores

(SI) 850 480 (2) 850 (SI) (1) 170

170 (1)

90 (5) 850 (SF) (SF) 170 170 (SF)

(SF) 280

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Estoques RBV Clientes CMV

(2) 480 240 (4) 310 (3) (3) 310

(4) 240

(SF) 240 310 (SF) (SF) 310 (SF) 240

Despesas Adm.

(5) 90

(SF) 90

[ Onde:

1) Aquisição de móveis a prazo

2) Compra de estoques a Vista

3) Venda de estoques a prazo

4) Apuração do CMV (480 ÷ 2 = 240)

5) Pagamento de despesas administrativas

Observando que as contas de patrimônio líquido estão destacadas na cor verde e as de ativo na cor azul, vamos verificar seus totais:

Patrimônio Líquido = 850 + 310 – 240 – 90 = 830

Ativo = 280 + 170 + 240 + 310 = 1.000

Desta forma, podemos observar que o patrimônio líquido corresponde a 83% do total do ativo.

(O gabarito procurado é a letra b).

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Questões para sua Resolução

Princípios de Contabilidade

1. (ISS/SP - 2007 – FCC) Em relação ao princípio contábil da Competência, é correto afirmar que:

a) o reconhecimento de despesas deve ser efetuado quando houver o efetivo desembolso financeiro por parte da pessoa jurídica que efetuou o gasto.

b) uma despesa é considerada incorrida quando há um surgimento de um ativo, sem o concomitante desaparecimento de um passivo.

c) as perdas involuntárias de ativos por razões fortuitas ou por força maior não devem ser computadas na apuração do resultado do exercício, porque não estão correlacionadas com a realização de receitas.

d) as receitas são consideradas realizadas, nas transações com terceiros, quando estes efetuarem o pagamento.

e) a extinção, mesmo que parcial, de um passivo, sem o desaparecimento concomitante de um ativo, de valor igual ou maior, é considerada realização de receita.

2. (Analista TRT 16ª Região – 2009 / FCC) O valor de aquisição de um ativo ou dos insumos necessários para fabricá-lo e colocá-lo em condições de gerar benefícios para a entidade representa um parâmetro correto para seu registro contábil. Essa afirmação está de acordo com o seguinte Princípio Fundamental de Contabilidade:

a) Oportunidade.

b) Entidade.

c) Conservadorismo.

d) Prudência.

e) Registro pelo Valor Original.

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(TCM CE – 2010 / FCC) “O critério de menor valor para os itens do Ativo e da Receita, e o de maior valor para os itens do Passivo e da Despesa, com os efeitos correspondentes no patrimônio Líquido, serão adotados para registro, diante de opções na escolha de valores.” Considerando os Princípios Fundamentais de Contabilidade, editados pelo Conselho Federal de Contabilidade, o enunciado acima refere-se ao Princípio da:

a) Prudência.

b) Entidade.

c) Formalização dos Registros Contábeis.

d) Uniformidade.

e) Continuidade.

3. (TRE AM 2010 / FCC) Considere as seguintes assertivas:

I. As receitas e despesas devem ser consideradas, pelas empresas, para apuração do resultado do período a que se referirem, no momento de sua ocorrência.

II. Sempre que apresentarem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido, as empresas deverão adotar o menor valor para os componentes do ativo e o maior para os do passivo.

III. As empresas devem registrar os seus componentes patrimoniais pelos valores originais das transações com o mundo exterior, expressos a valor presente na moeda do país.

As assertivas referem-se, respectivamente, aos princípios contábeis:

a) da competência, da continuidade e da oportunidade.

b) do registro pelo valor original, da entidade e da continuidade.

c) da competência, da atualização monetária e da prudência.

d) da oportunidade, da competência e da prudência.

e) da competência, da prudência e do registro pelo valor original.

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4. (TCM CE – 2010 / FCC) Recursos controlados pela entidade como resultado de eventos passados e dos quais se espera que resultem futuros benefícios econômicos para a entidade devem ser classificados no:

a) Relatório da Administração.

b) Patrimônio Líquido.

c) Ativo.

d) Passivo.

e) Passivo e no Ativo.

Equação Patrimonial

5. (ISS Jaboatão dos Guararapes – PE/2006 – FCC) Em uma empresa cujo valor total do passivo é superior em 20% ao total do ativo, identifica-se:

a) A inexistência de capital social

b) Uma situação líquida positiva

c) Um capital de terceiros negativo

d) Uma situação líquida de equilíbrio

e) Um passivo a descoberto

6. (ISS/SP - 2007 – FCC Adaptada) A Cia. Beta possui bens e direitos no valor total de R$ 1.750.000,00, em 31.12.2005. Sabendo-se que, nessa mesma data, o Passivo Exigível da companhia representa 2/5 (dois quintos) do valor do Patrimônio Líquido, este último corresponde a, em R$:

a) 1.373.000,00

b) 1.250.000,00

c) 1.050.000,00

d) 750.000,00

e) 500.000,00

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7. (Analista TRF 4ª Região – 2010 / FCC) No Balanço Patrimonial da Cia. Bem-Te-Vi, relativo ao exercício encerrado em 31/12/2009, o Ativo Não Circulante representava 70% do total dos ativos da companhia. O Passivo Circulante no valor de R$ 180.000,00 representava 60% do valor do Ativo Circulante e 50% do Passivo Não Circulante. O Patrimônio Líquido da companhia, no dia 31/12/2009, equivalia, em R$, a:

a) 700.000,00.

b) 360.000,00.

c) 460.000,00.

d) 180.000,00.

e) 300.000,00.

8. (Analista Contador / TRT 20ª Região / 2011) Quando a soma do Passivo Circulante com o Passivo Não Circulante for superior ao total dos ativos, verifica-se a presença de:

a) uma riqueza própria.

b) um ativo negativo.

c) um PL negativo.

d) um ativo inferior ao PL.

e) um PL nulo.

Regimes de Caixa e Competência

9. (ISS/SP - 2007 – FCC) Uma companhia contratou, em 01.09.2005, um seguro contra incêndio para sua fábrica, com prazo de três anos e vigência imediata, tendo pago, pela respectiva apólice, a importância de R$ 115.200,00. Em 31.12.2005, deverá constar no grupo do Ativo Circulante, do Balanço Patrimonial da companhia, como despesa do exercício seguinte, a importância correspondente a, em R$:

a) 38.400,00

b) 32.000,00

c) 25.600,00

d) 19.200,00

e) 12.800,00

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10. (ICMS SP-2009 – FCC) A empresa Amandia S.A. atua no mercado varejista, em todo território nacional, emitindo mais de um milhão de notas fiscais/mês. Sua cobrança é realizada integralmente por intermédio do Banco Cobrança S.A. Por seus serviços, o Banco cobra R$ 2,20 por título enviado. A empresa contabiliza o serviço bancário contratado no ato do débito da despesa em conta corrente, que ocorre no momento da efetivação da cobrança pelo banco. A adoção desse procedimento, pela empresa, evidencia a aplicação:

a) do princípio da materialidade.

b) da confiabilidade.

c) do regime de competência.

d) do regime de caixa.

e) da essência sobre a forma.

11. (Analista TRT 16ª Região – 2009 / FCC) A empresa Violeta Ltda. iniciou suas atividades em janeiro de 2000. Nos livros contábeis, constam os seguintes elementos:

I. Receitas com vendas em 2000 de R$ 146.000,00, com 70% à vista e o restante a prazo.

II. Despesas de R$ 98.000,00, sendo R$ 63.000,00 pagos até 30/12/2000.

III. Em 2001, recebeu as duplicatas de 2000 e pagou as despesas contraídas em 2000.

IV. Realizou vendas de R$ 150.000,00, em 2001, recebendo 2/3 à vista.

V. Incorreu em despesas de R$ 85.000,00, em 2001, pagando 40% delas.

Os resultados apurados em 2001, em reais, pelo Regime de Competência e pelo Regime de Caixa foram, respectivamente, de:

a) 65.000,00 e 74.000,00.

b) 65.000,00 e 74.800,00.

c) 75.000,00 e 74.800,00.

d) 74.800,00 e 65.000,00.

e) 64.800,00 e 72.000,00.

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12. (TRT 3ª Região 2009 / FCC) No mês de setembro de 2009, a Cia. Z adquiriu mercadorias no valor de R$ 350,00, sendo pago 30% à vista, 40% em outubro de 2009 e 30% em novembro de 2009. No dia 06 de outubro de 2009 a Cia. Z vendeu todas estas mercadorias por R$ 1.750,00. Do valor da venda, recebeu R$ 750,00 à vista e o restante será recebido em dezembro de 2009. Dado que a Cia. A apura o seu resultado de acordo com o regime de competência, o resultado apurado pela Cia. Z com a venda destas mercadorias foi de:

a) R$ 400,00

b) R$ 505,00

c) R$ 645,00

d) R$ 1.400,00

e) R$ 1.505,00

13. (TCE GO 2010 / FCC) A empresa KW recebeu de clientes R$ 10.000,00 em janeiro, R$ 15.000,00 em fevereiro e R$ 20.000,00 em março, referentes a mercadorias a serem entregues em meses subsequentes. Sabendo que a KW entregou em março as mercadorias referentes ao recebimento de janeiro e em abril as mercadorias referentes ao recebimento de fevereiro e que ainda não entregou as mercadorias referentes ao recebimento de março, o valor da receita reconhecida, nos meses de março e abril, no resultado da empresa foi, respectivamente,

a) R$ 10.000,00 e R$ 0,00 (zero)

b) R$ 10.000,00 e R$ 15.000,00

c) R$ 20.000,00 e R$ 0,00 (zero)

d) R$ 20.000,00 e R$ 15.000,00

e) R$ 30.000,00 e R$ 0,00 (zero)

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Lançamentos Contábeis

14. (Analista TRT 16ª Região – 2009 / FCC) O Princípio basilar do Método das Partidas Dobradas, permite que se chegue à seguinte conclusão:

a) o total do Ativo será igual à soma do Passivo Exigível menos o Patrimônio Líquido.

b) a soma dos débitos referentes às contas patrimoniais e de resultado é sempre igual à soma dos créditos apenas das contas patrimoniais.

c) a um débito ou mais de um débito, numa ou mais contas, deve corresponder um crédito equivalente em uma ou mais contas.

d) a soma das despesas é sempre igual à soma das receitas.

e) a soma dos débitos referentes apenas às contas patrimoniais é sempre igual à soma dos créditos referentes às contas patrimoniais e de resultado.

15. (ICMS SP/2006 – FCC) A quitação de um passivo circulante com incidência de juros de mora e multa é um evento que:

a) não afeta a situação líquida.

b) permuta valores na situação líquida.

c) afeta negativamente a situação líquida.

d) gera um lançamento de crédito na situação líquida.

e) altera positivamente a situação líquida.

16. (Analista TRT 16ª Região – 2009 / FCC) Ocorre aumento de Patrimônio Líquido:

a) recebimento de duplicatas a receber, com juros.

b) pagamento de obrigações em dinheiro.

c) compra à vista de móveis e utensílios.

d) compra de mercadorias a prazo.

e) recebimento de duplicadas a receber.

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17. (ICMS SP-2009 – FCC) A empresa Inova S.A. realizou aumento de capital para entrada de um novo sócio que alugava o prédio da sede para a empresa. O valor do aumento de capital foi de R$ 1.100.000 sendo R$ 1.000.000 integralizado com o imóvel e o restante em dinheiro. Esse evento tem como consequência um lançamento de:

a) débito no Intangível.

b) crédito no Disponível.

c) crédito em Capital Social.

d) débito no Patrimônio Líquido.

e) crédito em Compensação.

18. (Analista TRF 4ª Região – 2010 / FCC) O registro de uma venda a prazo no valor de R$ 300.000,00 com 20% de lucro sobre o valor do custo da mercadoria vendida, no mesmo dia em que o fornecedor das citadas mercadorias era pago em virtude do vencimento da duplicata aceita pelo comprador, provoca a seguinte alteração no patrimônio da entidade vendedora:

a) diminuição dos estoques em R$ 240.000,00.

b) aumento do Ativo Circulante em R$ 60.000,00.

c) aumento do Patrimônio Líquido em R$ 50.000,00.

d) diminuição do Passivo Circulante em R$ 240.000,00.

e) diminuição do Patrimônio Líquido em R$ 60.000,00.

19. (TRE AL – 2010 / FCC) Uma empresa adquire uma máquina no valor de R$ 10 milhões, pagando à vista uma entrada de 10% e financiando o restante em 4 anos, com juros mensais de 2%, pagos mensalmente e, amortizável em 8 prestações semestrais. Na ocasião do registro dessa operação ocorre no patrimônio da empresa um aumento, em reais, de:

a) 10.000.000 no ativo total.

b) 10.000.000 nas obrigações.

c) 9.800.000 no ativo permanente.

d) 9.200.000 em conta do passivo.

e) 9.000.000 no total do ativo.

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20. (ICMS RO / 2010 – FCC) A Cia. Exatos, empresa de consultoria contábil, iniciou suas atividades em 01/12/X9, com um capital social de R$ 100.000,00, sendo R$ 60.000,00 integralizados em dinheiro e R$ 40.000,00 a serem integralizados no mês de janeiro. Durante o mês de dezembro de X9, ocorreram os seguintes fatos contábeis:

Aquisição, a prazo, de material de consumo R$ 6.000

Pagamento de assinatura de jornal em 31/12/X9 R$ 1.000

Compra equipamentos c/ pagamento em 35 dias s/juros R$ 40.000

Pagamento a fornecedores de material de consumo R$ 2.000

Adiant. de clientes por serviços a serem prestados em 40 dias. R$ 36.000

Reconhec. desp. c/ salários e pró-labore, pgto. em 01/X10 R$ 48.000

Aplicação financeira em 31/12/X9 R$ 20.000

Serviços prestados a clientes para recebimento em 60 dias R$ 85.000

Reconhecimento e pagamento de despesas gerais R$ 5.000

Obtenção de empréstimos bancários de longo prazo R$ 28.000

Compra à vista de um imóvel R$ 75.000

O valor total do Ativo da Cia. Exatos, em 31/12/X9 era, em reais,

a) 296.000,00

b) 288.000,00

c) 269.000,00

d) 248.000,00

e) 220.000,00

21. (ICMS RO / 2010 – FCC) Gera lançamento contábil em conta de resultados:

a) a aquisição de computadores para a área de vendas.

b) a compra de ações de própria emissão da empresa.

c) o recebimento de ágio na emissão de ações.

d) a baixa da provisão para créditos de liquidação duvidosa por perdas reconhecidas.

e) o ajuste pela taxa efetiva de juros de títulos mantidos até o vencimento.

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22. (Analista Contador / TRT 23ª Região / 2011) A Cia. Comercial Girassol iniciou suas atividades com capital totalmente integralizado pelos sócios no valor de R$ 850.000,00 em numerário. Adquiriu móveis e utensílios para seu escritório, a prazo, no valor de R$ 170.000,00. Comprou mercadorias à vista por R$ 480.000,00, tendo vendido metade desse lote por R$ 310.000,00, a prazo. Supondo-se inexistentes os impostos sobre vendas e o pagamento de despesas administrativas no montante de R$ 90.000,00, no final dessas atividades, o valor de seu patrimônio líquido:

a) era superior ao valor inicial em R$ 20.000,00.

b) correspondia a 83% do valor total de seu ativo na mesma data.

c) montava a R$ 960.000,00.

d) era inferior ao valor inicial em R$ 50.000,00.

e) era igual ao valor de seus estoques na mesma data multiplicado por quatro (4).

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Gabarito

1-E 2-E 3-A 4-E 5-C 6-E 7-B 8-C 9-C 10-A

11-D 12-B 13-D 14-B 15-C 16-C 17-A 18-C 19-C 20-E

21-D 22-E 23-B

Boa Sorte!!!