Upload
duongthu
View
228
Download
5
Embed Size (px)
Citation preview
eliezer © 2007www.farmacia.ufrj.br/lassbiowww.farmacia.ufrj.br/lassbio
Eliezer J. BarreiroEliezer J. Barreiro
Introdução à Química Farmacêutica Medicinal
Parte 1
eliezer © 2007
Introdução à Química Farmacêutica Medicinal
1.1. IntroduIntroduççãoãoDefiniDefiniçção e evoluão e evoluçção da Quão da Quíímica Medicinalmica MedicinalComo nascem os fComo nascem os fáármacos? rmacos? FFáármacos e Medicamentos rmacos e Medicamentos
2. A Origem dos F2. A Origem dos Fáármacos Irmacos IPapel dos produtos naturaisPapel dos produtos naturaisO O DecanoDecano dos dos FFáármacosrmacosDomesticandoDomesticando molmolééculas selvagens: morfina, quininaculas selvagens: morfina, quininaAntiAnti--câncercâncer: : VincaVinca, , TaxolTaxolRR et alet al.; .; DiosgeninaDiosgenina e a e a esteresteróóideterapiaideterapiaÍÍndiosndios & & indindóóisisO O epepíísodiosodio do do EspecEspecííficofico PessoaPessoa…… de cobras e de cobras e outrosoutros bichosbichos, , aosaos inibidoresinibidores dada ECAECA
eliezer © 2007
Introdução à Química Farmacêutica Medicinal
4. 4. As razões moleculares da aAs razões moleculares da açção dos fão dos fáármacosrmacosO centenO centenáário modelo rio modelo ““chavechave--fechadurafechadura”” de Emil Fisherde Emil Fisher
A A bioinformbioinformááticatica e a Que a Quíímica Medicinalmica Medicinal
ConstruConstruçção de mapas topogrão de mapas topográáficos de ficos de biorreceptoresbiorreceptores
O conceito de grupamento O conceito de grupamento farmacoffarmacofóóricoricoFatores estruturais e atividade: Fatores estruturais e atividade: similaridadesimilaridade e e dissimilaridadedissimilaridade
3. 3. A Origem dos FA Origem dos Fáármacos IIrmacos IIProdutos naturais de origem marinhaProdutos naturais de origem marinhaO acaso na descoberta de fO acaso na descoberta de fáármacos: rmacos: serendipityserendipityFFáármacos sintrmacos sintééticos: AASticos: AAS
eliezer © 2007
Introdução à Química Farmacêutica Medicinal
FFáármacosrmacos inteligentesinteligentesEstratEstratéégias de desenho estrutural:gias de desenho estrutural:•• A importância do A importância do bioisosterismobioisosterismo: an: anáálogos & logos & meme--tootoo•• O processo de hibridaO processo de hibridaçção molecularão molecular•• O O processoprocesso de de simplificasimplificaççãoão molecularmolecular
66. . ConsideraConsideraçções finaisões finais
5.5. Planejamento racional de fPlanejamento racional de fáármacosrmacosO O processoprocesso dada descobertadescoberta de de ffáármacosrmacosA estratA estratéégia da abordagem fisiolgia da abordagem fisiolóógica: mecanismo de agica: mecanismo de aççãoãoO paradigma do compostoO paradigma do composto--protprotóótipotipoEstratEstratéégias modernas para a descoberta de fgias modernas para a descoberta de fáármacosrmacosA importância do metabolismo: ADMEA importância do metabolismo: ADME
1.1. IntroduIntroduççãoãoDefiniDefiniçção e evoluão e evoluçção da Quão da Quíímica Medicinalmica MedicinalComo nascem os fComo nascem os fáármacos? rmacos? FFáármacos e Medicamentosrmacos e Medicamentos
2. A Origem dos F2. A Origem dos Fáármacos Irmacos IPapel dos produtos naturaisPapel dos produtos naturaisO O DecanoDecano dos dos FFáármacosrmacosDomesticandoDomesticando molmolééculas selvagens: morfina, quininaculas selvagens: morfina, quininaAntiAnti--câncercâncer: : VincaVinca, , TaxolTaxolRR et alet al.; .; DiosgeninaDiosgenina e a e a esteresteróóideterapiaideterapiaÍÍndiosndios & & indindóóisisO O epepíísodiosodio do do EspecEspecííficofico PessoaPessoa…… de cobras e de cobras e outrosoutros bichosbichos, , aosaos inibidoresinibidores dada ECAECA
é uma disciplina que estuda os aspectos relacionados
à descoberta, invenção e preparação de
substâncias bioativas,
de interesse terapêutico, i.e. fármacos.
Estuda os fatores moleculares do modo de ação dos fármacos,
incluindo a compreensão
da relação entre a estrutura química e a atividade terapêutica,
absorção, distribuição, metabolismo, eliminação e toxicidade.
Monge Monge etet al., al., EurEur. J. . J. MedMed. . ChemChem. 2000, 35, 1121. 2000, 35, 1121
C. R. C. R. GanellinGanellin etet al., al., EurEur. J. . J. MedMed. . ChemChem. 2000, 35, 163. 2000, 35, 163
C. G. C. G. WermuthWermuth etet al., al., PurePure ApplAppl. . ChemChem. 1998, 70, 1129 . 1998, 70, 1129
AnnAnn. . RepRep. . MedMed. . ChemChem.1998, 33, 385. .1998, 33, 385.
EurEur. J. . J. MedMed. . ChemChem. 1996, 31. 1996, 31, 747., 747.
Subcommittee Medicinal Chemistry and Drug Development
Chemistry and Human Health Division (VII)Subcommittee on Medicinal Chemistry and Drug Development.IUPAC
http://www.iupac.org
eliezer © 2007
eliezer © 2007
PurePure AppliedApplied ChemChem. 1998, . 1998, 7070, 1129, 1129--11431143
http://www.iupac.org/publications/pac/1998/7005/index.htmlhttp://www.iupac.org/publications/pac/1998/7005/index.htmlhttp://www.chemdiv.com/en/Information/glossary/http://www.chemdiv.com/en/Information/glossary/
Nobel Prize, 1959Nobel Prize, 1959“for their discovery of the mechanisms in the
biological synthesis of RNA and DNA”
“We have the paradox of the two cultures, chemistryand biology, growing further apart even as they
discover more common ground. For the chemists,the chemistry of biological systems is either too
mundane or too complex…”Arthur Körnberg
Annual Meeting of AAAS, 1987
eliezer © 2007
Roger Roger KornbergKornberg, 2006, 2006
Prêmio Nobel de QuPrêmio Nobel de Quíímicamica20062006
“…“…Change is in the air for drug Change is in the air for drug discoverydiscovery…… the excitement of this the excitement of this
interdisciplinaryinterdisciplinary field at a timefield at a timeof transitionof transition ......””
J. J. UppenbrinkUppenbrink & J. & J. MervisMervis (Eds.), (Eds.), ScienceScience 287, 1951 (2000)287, 1951 (2000)
(Special Issue)(Special Issue)eliezer © 2007
A evolução da QuQuíímicamica MedicinalMedicinal
2025202519501950 19601960 19701970 19801980 19901990 20002000
Produtos naturaisFarmacologiaSíntese orgânicaMétodos físicos
BioquímicaFísico-química orgânica
Biofísica
Química computacional
Biologiamolecular
Biotecnologia
Bases do planejamento racional
QuQuíímicamica combinatcombinatóóriariaHTS HTS Genoma/proteomaGenoma/proteomaRobRobóóticaticaNanotecnologiaNanotecnologia
AAS
penicilina propranolol
cimetidina aciclovir
lovastatina
celecoxib
eliezer © 2007Adaptado de F. King
imatinib
AAS *
barbitúricos
nifedipina
1889
1923
sulfonamidas
1934
1935cloroquina
1942penicilina1952nitrofurano1953progesterona1954talidomida1958
verapamil 19621963196419681970
haloperidol
indometacinapropranololsalbutamol
prostaglandinas1970oxamniquina1975
1976
1976cimetidina
atenolol1977captopril1980oxicams
praziquantel1981
1985
1985
19901989
1981
19871987
azidovudina
lovastatina19891989
ozagrelmifepristonafluoxetina
indinavir, saquinavir19951993
19961996
199719981999
ranitidinamisoprostol
mefloquina
salmeterol, amlodipina
tacrina, fanciclovir
docetaxel, atorvastatinaatorvastatinazileuton, efavirenz, olanzapinazafirlukast, montelukast
sildenafilorlistatcelecoxib
rofecoxib2000 galantamina
apomorfina, etoricoxib2002
2003 vardenafil, gefitinibid, aripiprazola
1980
CC
RR
OO
NN
OO
LL
OO
GG
II
AA2004 rosuvastatina, rofecoxib
2001 imatinib
infliximab
2005 pregabalin, CaduetR
aciclovir
eliezer © 2007
2006 risperidona, vorinostat (ZolynzaR)
Química Medicinal
EJ Barreiro, CAM Fraga, ALP Miranda, EstratEJ Barreiro, CAM Fraga, ALP Miranda, Estratéégias em Qugias em Quíímica Medicinal para mica Medicinal para o Planejamento de Fo Planejamento de Fáármacos, rmacos, Braz. J. Braz. J. PharmPharm. Sc., 37. Sc., 37, 269, 269--292 (2001).292 (2001).
Atualmente, os novos Atualmente, os novos ffáármacos, capazes de rmacos, capazes de
atuarem em atuarem em qualquerqualqueralvoalvo--terapêuticoterapêutico, são , são
descobertosdescobertos por por planejamento planejamento
racionalracional..
eliezer © 2007
Como nascem os Como nascem os ffáármacosrmacos
eliezer © 2007
eliezer © 2007
eliezer © 2007
1.1. IntroduIntroduççãoãoDefiniDefiniçção e evoluão e evoluçção da Quão da Quíímica Medicinalmica MedicinalComo nascem os fComo nascem os fáármacos? rmacos? FFáármacos e Medicamentos rmacos e Medicamentos
2. 2. A Origem dos FA Origem dos Fáármacos Irmacos IPapel dos produtos naturaisPapel dos produtos naturaisO O DecanoDecano dos dos FFáármacosrmacosDomesticandoDomesticando molmolééculas selvagens: morfina, quininaculas selvagens: morfina, quininaAntiAnti--câncercâncer: : VincaVinca, , TaxolTaxolRR et alet al.; .; DiosgeninaDiosgenina e a e a esteresteróóideterapiaideterapiaÍÍndiosndios & & indindóóisisO O epepíísodiosodio do do EspecEspecííficofico PessoaPessoa…… de cobras e de cobras e outrosoutros bichosbichos, , aosaos inibidoresinibidores dada ECAECA
Produtos NaturaisProdutos Produtos NaturaisNaturais
AcasoAcasoAcasoEstudo do metabolismoEstudo do Estudo do
metabolismometabolismo
SintéticosSintSintééticosticos
FFáármacosrmacos
vegetaisvegetais
marinhosmarinhos
penicilinaspenicilinas
sulfas sulfas diurdiurééticasticas
benzodiazepbenzodiazepíínicosnicos
hicantonahicantona
propranololpropranolol
cimetidinacimetidina
taxoltaxolRR
galantaminagalantamina
AZT, ETAZT, ET--743743
NovosNovos
85%85%
CADDCADD
atorvastatinaatorvastatina
antibiantibióóticosticos
oxifenilbutazonaoxifenilbutazona
microorganismos,microorganismos,fungosfungos
robrobóóticatica
eliezer © 2007
eliezer © 2007
C Viegas Jr, V S Bolzani, EJ Barreiro, C Viegas Jr, V S Bolzani, EJ Barreiro, QuimQuim NovaNova 2006, 29, 3262006, 29, 326--337337
ioimbinaioimbina
YohimbeYohimbe barkbark ((RubiaceaeRubiaceae))AspidospermaAspidosperma spsp., (., (ApocynaceaeApocynaceae))
CO2H
H
SugarO
O
NN
OH
H
HHH
O
OH3C
T. G. Waddell, H. Jones & A.L. KeithT. G. Waddell, H. Jones & A.L. KeithJ. Chem. EdJ. Chem. Ed. 1980, . 1980, 5757, 341, 341--342342
eliezer © 2007
Aphrodisiacs are substances that Aphrodisiacs are substances that stimulate/increase sexual desire and stimulate/increase sexual desire and performance.performance.
Waddell TG, Ibach D Modernchemical aphrodisiac, Indian J Pharm Sci., 1989, 51, 79-82.
Adaikan PG; Ratnam SS. Pharmacology of penile erection in humans.Cardiovasc Intervent Radiol. 1988, 11, 191-4.
hecogeninahecogenina
O
HO
CH3
CH3
H
H3C OCH3
O
N
OH
CH3
HO
morfinamorfina
N
HO
MeO
N
quininaquinina
OAcOH
O
CH3
CH3OH
OH
AcO O
O
OH
NHOH3C
H3C
O
Otaxoltaxol
CardenolidoCardenolidodigitdigitáálicolico
N
N
O
O
OOH
H3Ccamptotecinacamptotecina
emetinaemetina
N
HN
CH3
H3CO
H3OC
HOOH
pilocarpinapilocarpina
OO
H3CN
N
CH3
CH3
OH
HCH3
HO
H
O O
O
OHO
CH3
O
OHO
CH3
O
OHHO
CH3
Digitalis purpurea
1,000 kg of das folhas secas produzem 1 kg de digoxina
” U”
CH3
H
HO
O
O
HOH
CH3
H
D
A
1 a 4 oses
bufodienolidos
cardenolidos
aglicona ou O
OGlicósido
cardiotônicogenina
3
O
HO
CH3
O
O
CH3
HO
O
OH
CH3
HO
O
digitoxose
α, β , γ , δ-insaturada-δ-lactona
α, β -insaturada-γ -lactona
OO
HO
H
CH3
OH
CH3O
H
2,6-dideoxi-D-ribo-hexose
aglicona
A
BC
D
B
C
A/B-cis
B/C-trans
C/D-cis
3
17
eliezer © 2007
eliezer © 2007
CH3
H
HO
O
O
HOH
CH3
H
OO
H
HOH
CH3
OH
CH3
H
aglicona3
17
O
CH3
OCH3
CH3H
HH
17
3
O
CH3
CH3
O CH3
H
H
H
H
progesterona
A Importância da ConformaA Importância da Conformaççãoão
eliezer © 2007
.
eliezer © 2007
EFEITO
C O N C E N T R A Ç Ã O
EC50 = ED50 Dose efetiva em 50%
1.1. IntroduIntroduççãoãoDefiniDefiniçção e evoluão e evoluçção da Quão da Quíímica Medicinalmica MedicinalComo nascem os fComo nascem os fáármacos? rmacos? FFáármacos e Medicamentos rmacos e Medicamentos
2. A Origem dos F2. A Origem dos Fáármacos Irmacos IPapel dos produtos naturaisPapel dos produtos naturaisO O DecanoDecano dos dos FFáármacosrmacosDomesticandoDomesticando molmolééculas selvagens: morfina, quininaculas selvagens: morfina, quininaAntiAnti--câncercâncer: : VincaVinca, , TaxolTaxolRR et alet al.; .; DiosgeninaDiosgenina e a e a esteresteróóideterapiaideterapiaÍÍndiosndios & & indindóóisisO O epepíísodiosodio do do EspecEspecííficofico PessoaPessoa…… de cobras e de cobras e outrosoutros bichosbichos, , aosaos inibidoresinibidores dada ECAECA
O
HO
OH
N
CH3O
HO
OH
N
CH3
Papaver somniferum
O
H3CO
OH
N
CH3
N
OCH3
OCH3
H3CO
H3CO
Papaver somniferum
14931493--1541 1541 Marco Polo (Marco Polo (VenezaVeneza) ) ⇒⇒ ÓÓpio pio 18061806 ⇒⇒ FriedrichFriedrich SertSertüürnerrner isola aisola amorfinamorfina ((””MorpheusMorpheus””) ) ⇒⇒ hipnohipno--analgesiaanalgesiaP. W. Schiller, P. W. Schiller, ProgrProgr. . MedMed. . ChemChem.. 1991, 28, 3011991, 28, 301
SubSub--tipos de receptores centrais: tipos de receptores centrais: δδ, , κκ, , μ μ
morfinamorfina
codecodeíínene
papaverinapapaverina Alcalóides fenantrênicos e benzilisoquinolínicos(papaverina 0,2%)
eliezer © 2007
analgesiaanalgesia central; tolerância; dependência qucentral; tolerância; dependência quíímica; mica; ssííndrome de abstinênciandrome de abstinência
eliezer © 2007
O
N
OH
CH3
HO
H O
HO
HO
N CH3
H
O
HO
O
N CH3
H
H3 C
O
HO
O
N CH3
H
O
H3 C
O
O
O
N CH3
H
O
H3 C
O
H3 C
O
HO
HO
N H
H
OH
CO2 H
O
CO2 HO
CH3Fe lix Hoffman
HO
H HOH
HO
H
HO
H
HO
H
HOH
H3CO
H CH3OH
HO
H
HO
H3C
HO
H3C
CH3OH
OH
OH
HO
H
HO
HO
HO
H3C
H3C
H3C
H3C
CH3
+1C +1C
OH
OH
H3C
CH3
HO
H3C
H3C
H3CO H
OH
n-octanol
LigaLigaççãoão--HH
ááguaguametanolmetanol etanoletanol
eliezer © 2007
Visão dos Grupos Funcionais
Visão dos Grupos Funcionais
eliezer © 2007
OH
OH
HO
H
HO
HO
OH
H3CCH3
H3C
CH3CH3
H3COH
H3C OR
HOH
CH3
OR
H3CO R
CH3
OR
OH
OH
HO
H
O
HO
H
ROH3C
H3CO R
O
álcool éter éster
eliezer © 2007
Visão dos Grupos Funcionais
O
N
H
OH
CH3
HO
introdução de hidróxilaaumenta a atividade
redução da insaturaçãoaumenta a atividade
* redução da hidróxilaaumenta a atividade;
* oxidação a carbonilareduz a atividade;
* acetilação aumenta a atividade;
remoção aumenta a atividade
* remoção da hidróxilareduz a atividade;
* troca bioisostéricareduza atividade;
* metilação reduz aatividade;
* acetilação reduz aatividade;
N-CH2-CH2Ph aumenta a atividadeN-CH2-CH=CH2 produz antagonismo
eliezer © 2007
O
N
OH
CH3
HO
4
morfina
H3CO
codeínaDiacetilmorfina = heroína
1
Gênese dos Analgésicos Centrais
Papaver somniferum "strip-tease" molecular
simplificação molecular
N
O
OEt
CH31
4
4-fenilpiperidinas
meperidinaDolantinaR
metadonametadonaFenadonaFenadona RR
Schultz et al., 1947
Morfina: protMorfina: protóótipotiponatural para classe dosnatural para classe dos
hipnohipno--analganalgéésicossicos eliezer © 2007
eliezer © 2007
O
O CH3
CH3N
O
OH
CH3N
esterasesplasmáticas << P<< P
4
3
2
1
O
NCH3
HO
OH
morfina
CH3
NCH3
O
H3C
H3C
metadona
Hipno-analgésicosintético
1947194766--DimetilaminoDimetilamino--4,44,4--difenildifenil--33--heptanonaheptanona
CC2121HH2727NONODepridolDepridol
CH3N
Ph
H3C
OH3CCH3 4
1
C21H27NO
CH3
NH3C
H3C
O
H3C
NCH3
O
OH3C
C15H21NO2
RCH3
NCH3
O
OH3C
NH3C
CH3
CH3
O
H3C
C21H27NO C14H20NO2R
LigaLigaççãoão aaaa
-- O O + Ph; + Ph;
+ CH+ CH33
eliezer © 2007
O
O CH3
CH3N
meperidinameperidina
Paul Paul JanssenJanssen19261926--20032003
R.A. Galemmo, Jr., F. E. Janssens, P. J. Lewi, B. E. Maryanoff, “In Memoriam: Dr Paul A. J. Janssen (1926-2003)”, J. Med. Chem. 2005, 48, 1668.
N
O
OH
Cl
haloperidolhaloperidol
... da morfina ... da morfina ààs s butirofenonasbutirofenonas...!...!
O
O CH3
N
O
O
O CH3
N
O
2
R1187
Alcalóide quinolínico isolado de Cinchona officinalis que originou os
fármacos anti-maláricosquinolínicos.
eliezer © 2007
AnophelesCondessaCondessa del del CinchonCinchon
Francisca Francisca HenriquezHenriquez de Riverade Rivera(1576(1576--1639)1639)
N
HO
HO
N
H2C
H
H
H3C
Bernardino Gomes, 1811Pelletier & Caventou, 1820R.Woodward & WE DoeringJ. Am. Chem. Soc. 1944, 66, 849.
N
S NNCH3
CH3
CH3
H3C
Cl-
Azul de metileno(Heinrich Caro, 1876;
Paul Ehrlich, 1881)
N
HN
CH3
N
OCH3
Cl
CH3
CH3
Mepacrina (1932)
Azul de metileno como antimalarial:JL Vennerstrom et al., Antimicrob.Agents Chemother. 1995, 39, 2671.
A gênese dos antimalariais: quinina, protótipo natural
9-aminoacridina
N
HHO
O
H2CN
H
H
H3CN
HO
HO
N
H2C
H
H
H3C
quininaquinina quinidinaquinidina
1833 1833 –– (D)(D)--isômeroisômero óóticotico (0.25(0.25--3.0%)3.0%)IsoladoIsolado porpor L. Henry & A. L. Henry & A. DelondreDelondre
ConfiguraConfiguraçção: ão: PrelogPrelog, , ZalZaláánn, , HelvHelv. . ChimChim. . ActaActa 27, 535 (1944)27, 535 (1944)
1912 1912 ––efeitoefeito cardioativocardioativo reconhecidoreconhecidoantiarrantiarríítmicotmico
N
HN
CH3
N
OCH3
Cl
CH3
CH3
N
HN
CH3
N
CH3
CH3
CH3Cl
santoquinamepacrina
-metoxifenila N
HN
CH3
N
CH3
CH3
Cl
Cloroquina(1934)
HN
CH3
NH2
H3CO
N
Primaquina1944 –Un. Columbia
8-aminoquinolina
4-aminoquinolina4-aminoquinolina9-aminoacridina
6,43A
hemolítico
fotossensibilizante
cloroquina
Cloroquina-primaquina
primaquina
C. J. Ohnmacht et al., J. Med. Chem. 14, 926 (1971)
N
HONH
CF3
CF31
2
345
6
78
mefloquina
N
HOH
OH3C
HH2C
N
H -C4
Quinolina-metanol
LarianR
Walter Reed InstituteUS Army
Uma única dose ao dia p.o.
EvoluEvoluççãoão dos dos AntimalariaisAntimalariais: : O produto natural como protO produto natural como protóótipotipo
Molécula “selvagem” Molécula
“domesticada”
Protótiponatural quinina
piperidinilquinuclidinil
OO
OO
HH3C
CH3
O
H3CH
C15H22O5
OO
OO
HH3C
CH3H3C
H
OR
Borstnik, K.; Paik, I.-H.; Posner, G. H. Malaria: New Chemo-therapeuticPeroxide Drugs. Mini-Rev. Med. Chem. 2002, 2, 573.Avery, M. A.; Alvim-Gaston, M.; Woolfrey, J. R. Synthesis andStructure-Activity Relationships of Peroxidic AntimalarialsBased on Artemisinin. Adv. Med. Chem. 1999, 4, 125.
SimplificaSimplificaççãoãomolecularmolecular
ArtemisiaArtemisia annuaannua (Composta)(Composta)
GaryGary H. H. PosnerPosner
QinghaoQinghao
ADMEADME
G. H. Posner et al., J. Am. Chem. Soc. 117, 5885 (1995)
eliezer © 2007
Screening a library of more than 2687 existing drugs, Sullivan and co-workers
have identified an antihistamine that shows activity against malaria.
CeliaCelia H. Arnaud, C&EN, Volume 84, H. Arnaud, C&EN, Volume 84, NumberNumber 28, July 10, 2006, p. 628, July 10, 2006, p. 6
Chong CR, Chen X, Shi L, Liu JO, Sullivan DJ JrSullivan DJ Jr. A clinical drug library screen identifies astemizole as an antimalarial agent. Nat. Chem. Biol. 2006, 2, 415-416.
The antihistamine astemizole and its principal human metabolite are promising new inhibitorsof chloroquine-sensitive and multidrug-resistant parasites, and they show efficacy in two mouse models of malaria.
David J. Sullivan Jr.David J. Sullivan Jr.The Johns Hopkins University Schoolof Medicine, Baltimore, Maryland
eliezer © 2007
NH
N
HO
N
N
O
HOH
HO
CH3
OO
CH3
O
O CH3
O
CH3
CH3
CH3
vinc ristina R = Hvim bla stina R = CHO
E. Wenkert, 1955
Inibidor mitótico ( metafase)
AlcalAlcalóóides ides bisbis--indindóólicoslicos
Alcalóides
CâncerCâncerCatharanthus roseus(Vinca rosea, Apocynaceae)
Medicinal Natural Products: A Biosynthetic ApproachMedicinal Natural Products: A Biosynthetic Approach, , DewickDewick, P. M., Wiley, 1997, P. M., Wiley, 1997eliezer © 2007
CâncerCâncer
O
NH
O
O
O OCH3
HAcO
OH
CH3CH3
HOO
O
H3C
OH
O
OH3C
eliezer©2007
M. E. Wall,,M. E. Wall,,““Chronicles of Drug DiscoveryChronicles of Drug Discovery””,,
D. D. LednicerLednicer, vol.3, ACS, 1993,, vol.3, ACS, 1993,pp. 327pp. 327--348348
M. E. Wall & M. C. M. E. Wall & M. C. WaniWaniRes. Triangle Park, 1967Res. Triangle Park, 1967
1996 1996 -- National Cancer National Cancer Institute Award of Recognition Institute Award of Recognition
M. C. M. C. WaniWani etet alal., J. Am. ., J. Am. ChemChem. . SocSoc. 93, 2325 (1971). 93, 2325 (1971)
Terpenos
M. E. Wall,M. E. Wall,““Chronicles of Drug DiscoveryChronicles of Drug Discovery””,,
D. D. LednicerLednicer, vol.3, ACS, 1993,, vol.3, ACS, 1993,pp. 327pp. 327--348348
HemisHemisííntesentese do do TaxotereTaxotereRR
GreeneGreene etet alal., ., J. Org. J. Org. ChemChem. 1991, . 1991, 5656, 6939, 6939
10
13
acetilbaccatina-III
HOH3C
H3C
H3C
CH3CH3
OHOCH3 OH
OOHO
HO
O
H3C
OO
H3C
CH3CH3
OH OCH3 OH
OHOHO
O
NOHH
O
OO
H3C
O
CH3
H3C
CH3
10
13
taxotere
CâncerCâncer
eliezer©2007
E. J. E. J. RohRoh etet al.al., , BioorganicBioorganic & Medicinal & Medicinal ChemistryChemistry 2002, 2002, 1010, 3145., 3145.
D.GUD.GUÉÉNARD, F. GUERITTENARD, F. GUERITTE--VOEGELEIN, P. POTIER,VOEGELEIN, P. POTIER,““TaxolTaxol andand TaxotereTaxotere: Discovery, : Discovery, ChemistryChemistry, , andandStructureStructure--ActivityActivity RelationshipsRelationships””, , AccAcc. . ChemChem. . ResRes. 1993, 26, 160. 1993, 26, 160--167.167.
eliezer©2007
eliezer © 2007
WallWall, ME, MC , ME, MC WaniWani, CE , CE CookCook, KH Palmer, AT , KH Palmer, AT McPhailMcPhail, GA Sim, , GA Sim, ““PlantPlant antitumorantitumoragentsagents. 1. . 1. TheThe isolationisolation andand structurestructure of of camptothecincamptothecin, a novel , a novel alkaloidalalkaloidal leukemialeukemiaandand tumor tumor inhibitorinhibitor fromfrom CamptothecaCamptotheca acuminataacuminata”” J. Am. J. Am. ChemChem. . SocSoc..1966, 88, 3888.1966, 88, 3888.
alcalalcalóóide ide quinolquinolííniconico de de biossbiossííntesentese mistamista
Wall, ME & Wani, MC “Camptothecin: Discovery to Clinic”Annals of the New York Academy of Sciences 1996, 803, 1
Camptothecaacuminata
IrinotecanIrinotecanUpjohnUpjohn
InibidorInibidor de de topoisomerasetopoisomerase--11
topotecantopotecanSK&BSK&B
CâncerCâncer
OtimizaOtimizaççãoãoMolécula
“domesticada”
1.1. IntroduIntroduççãoãoDefiniDefiniçção e evoluão e evoluçção da Quão da Quíímica Medicinalmica MedicinalComo nascem os fComo nascem os fáármacos? rmacos? FFáármacos e Medicamentos rmacos e Medicamentos
2. A Origem dos F2. A Origem dos Fáármacos Irmacos IPapel dos produtos naturaisPapel dos produtos naturaisO O DecanoDecano dos dos FFáármacosrmacosDomesticandoDomesticando molmolééculas selvagens: morfina, quininaculas selvagens: morfina, quininaAntiAnti--câncercâncer: : VincaVinca, , TaxolTaxolRR et alet al.; .; DiosgeninaDiosgenina e a e a esteresteróóideterapiaideterapiaÍÍndiosndios & & indindóóisisO O epepíísodiosodio do do EspecEspecííficofico PessoaPessoa…… de cobras e de cobras e outrosoutros bichosbichos, , aosaos inibidoresinibidores dada ECAECA
Russell E. Marker (1902Russell E. Marker (1902--1995) 1995)
& Gregory & Gregory PincusPincus
((J. Chem. J. Chem. EducEduc.. 1973, 1973, 5050, 195)., 195).EmEm 1937 no 1937 no ““ Pond LaboratoryPond Laboratory”” dada UniversidadeUniversidade dada
PensilvaniaPensilvania, EUA, Marker , EUA, Marker concluiuconcluiu a a primeiraprimeira ssííntesentese dadaprogesteronaprogesterona a a partirpartir dada diosgeninadiosgenina: JACS 1947, 69, 2167: JACS 1947, 69, 2167
Carl Carl DjerassiDjerassi
http://www.djerassi.com/
eliezer © 2007
CH3
CH3O
HO
O
OH3C
H
CH3
CH3
CH3
O CH3
O
H
H
H
diosgeninadiosgenina
progesteronaprogesterona
DioscoreaDioscorea sp.sp.
Dioscorea sp.Cabeza de negro
Barbasco
TheThe decadedecade of of TheThe Sex Sex HormonesHormones
P. A. Lehman et al, J. Chem. Ed. 1973, 50, 195.
eliezer © 2007
CH3
O
N
CH3
CH3
OH
CH3
eliezer © 2007
JG JG TeutschTeutsch, R , R DeraedtDeraedt, D , D PhilibertPhilibert““Chronicles of Drug DiscoveryChronicles of Drug Discovery””,,
D. D. LednicerLednicer, vol.3, ACS, 1993,, vol.3, ACS, 1993,pp. 1pp. 1--4343
1.1. IntroduIntroduççãoãoDefiniDefiniçção e evoluão e evoluçção da Quão da Quíímica Medicinalmica MedicinalComo nascem os fComo nascem os fáármacos? rmacos? FFáármacos e Medicamentos rmacos e Medicamentos
2. A Origem dos F2. A Origem dos Fáármacos Irmacos IPapel dos produtos naturaisPapel dos produtos naturaisO O DecanoDecano dos dos FFáármacosrmacosDomesticandoDomesticando molmolééculas selvagens: morfina, quininaculas selvagens: morfina, quininaAntiAnti--câncercâncer: : VincaVinca, , TaxolTaxolRR et alet al.; .; DiosgeninaDiosgenina e a e a esteresteróóideterapiaideterapiaÍÍndiosndios & & indindóóisisO O epepíísodiosodio do do EspecEspecííficofico PessoaPessoa…… de cobras e de cobras e outrosoutros bichosbichos, , aosaos inibidoresinibidores dada ECAECA
9.198 km9.198 km22
costa Atlânticacosta Atlântica
8.547.404 Km8.547.404 Km22
188.088.783 188.088.783 habhab..(30/01/2007)(30/01/2007)
((caca. 6.502.867.116 hab.;mundo). 6.502.867.116 hab.;mundo)www.ibge.gov.brwww.ibge.gov.br
eliezer © 2007
NH
eliezer © 2007
VirolaVirola sppspp
Cactus: Lophephora sp.Cactus: Lophephora sp.
Castañeda: Segredos de D. Juan
NH
N CH3
H3C
H3CO
VirolaVirola spsp
NH
N
CH3
CH3
SNCSNC
AlcalAlcalóóidesides indindóólicoslicos
NH
NH2
HO
serotoninaserotonina
NH
CO2HHO
MAO
NH2
CH3O
CH3OOCH3
Aril-etil aminas:mescalina
PeyotPeyot
Substâncias naturais alucinogênicas
eliezer © 2007
Bloqueadores Bloqueadores ganglionaresganglionares
eliezer © 2007
Chondrodendron_tomentosum
O
O
H
H
CH3HO
HO
O
O
TetrahedronTetrahedron LettLett. 1982, 23, 3855. 1982, 23, 3855
““EspecEspecíífico Pessoafico Pessoa””, criado pelo farmacêutico , criado pelo farmacêutico JosJoséé Torquato Pessoa na cidade de Torquato Pessoa na cidade de CamocimCamocim, ,
no Cearno Cearáá, como preparado antiof, como preparado antiofíídico dico (Francisco Jos(Francisco Joséé de Abreu Matos)de Abreu Matos)
UnUn. Columbia EUA. Columbia EUAK. K. NakanishiNakanishi, ACS, 1991, ACS, 1991““A A WanderingWandering Natural Natural ProductsProducts ScientistScientist ““CabenegrineCabenegrine--AA
www.iq.ufrj.br/gigantes/otto/angelo.pdfwww.iq.ufrj.br/gigantes/otto/angelo.pdf
.
Medicinal Natural Products: A Biosynthetic Approach, Medicinal Natural Products: A Biosynthetic Approach, DewickDewick, Paul M., Wiley, 1997, Paul M., Wiley, 1997 eliezer © 2007
1.1. IntroduIntroduççãoãoDefiniDefiniçção e evoluão e evoluçção da Quão da Quíímica Medicinalmica MedicinalComo nascem os fComo nascem os fáármacos? rmacos? FFáármacos e Medicamentos rmacos e Medicamentos
2. A Origem dos F2. A Origem dos Fáármacos Irmacos IPapel dos produtos naturaisPapel dos produtos naturaisO O DecanoDecano dos dos FFáármacosrmacosDomesticandoDomesticando molmolééculas selvagens: morfina, quininaculas selvagens: morfina, quininaAntiAnti--câncercâncer: : VincaVinca, , TaxolTaxolRR et alet al.; .; DiosgeninaDiosgenina e a e a esteresteróóideterapiaideterapiaÍÍndiosndios & & indindóóisisO O epepíísodiosodio do do EspecEspecííficofico PessoaPessoa…… de cobras e de cobras e outrosoutros bichosbichos, , aosaos inibidoresinibidores dada ECAECA
S. H. FerreiraS. H. Ferreira19341934--
M. O. Rocha e SilvaM. O. Rocha e Silva19101910--19831983
S.H. Ferreira, A S.H. Ferreira, A BradykininBradykinin--potentiatingpotentiatingfactorfactor (BFP) (BFP) presentpresent in in thethe venonvenon of of BothropsBothrops jararaca, jararaca, BritBrit. J. . J. PharmacolPharmacol..1965, 1965, 2424, 163., 163.
Bothrops jararaca
OOH
HSH3C H
O
N
CaptoprilCaptopril((CapotenCapotenRR))D. W. D. W. CushmanCushman & & M. A. M. A. OndettiOndetti
M. A. M. A. OndettiOndetti, D. W. Cushman & B. Rubin, , D. W. Cushman & B. Rubin, Chronicles of Drug DiscoveryChronicles of Drug Discovery, vol. 2, , vol. 2, J.S. J.S. BindraBindra & D. & D. LednicerLednicer, Eds., Wiley, Nova , Eds., Wiley, Nova IorqueIorque, 1983, p. 1, 1983, p. 1--3232eliezer © 2007
Sistema Sistema ReninaRenina--AngiotensinaAngiotensina
1934 – Harry Goldblat (EUA)1940 – Bruno Menendez (ARG)1949 – Maurício Rocha e Silva (BR)1965 – Sérgio H. Ferreira (BR)
eliezer © 2007
Agentes Anti-hipertensivos: inibidores da ECA
eliezer © 2007
> interaçãoanelação: > conformação bioativa
Cilazapril1986
EnalaprilMerck, 1980
NHO2CH
NN
OHO2C
HH
N
O
H3C H
CO2HNH
HO2C
Ondetti, 1997Squibb [ SQ14,225)
IC 5 0
23nMN
O
HSH3C H
CO2H
H
CaptoprilACEi = 10
Anti-hipertensivos inibidores da enzima conversora
eliezer © 2007
3. 3. A Origem dos FA Origem dos Fáármacos IIrmacos IIProdutos naturais de origem marinhaProdutos naturais de origem marinhaO acaso na descoberta de fO acaso na descoberta de fáármacos: rmacos: serendipityserendipityFFáármacos sintrmacos sintééticos: AASticos: AAS
4. 4. As razões moleculares da aAs razões moleculares da açção dos fão dos fáármacosrmacosO centenO centenáário modelo rio modelo ““chavechave--fechadurafechadura”” de Emil Fisherde Emil Fisher
A A bioinformbioinformááticatica e a Que a Quíímica Medicinalmica Medicinal
ConstruConstruçção de mapas topogrão de mapas topográáficos de ficos de biorreceptoresbiorreceptores
O conceito de grupamento O conceito de grupamento farmacoffarmacofóóricoricoFatores estruturais e atividade: Fatores estruturais e atividade: similaridadesimilaridade e e dissimilaridadedissimilaridade
eliezer © 2007
N. N. FusetaniFusetani
N
N
O
CH3
O
H
OHO
N3 Welcome
AZT
zidovudina (AZT)
Retrovir
Análogo de C-nucleosídeo de
esponjas: Cryptotheca crypta
(Ara-A; Ara-C)
GM Cragg et al.,“Biodiversity:New Leads for the Pharmaceutical & Agrochemical
Industries”, RSC, 2000.
R. Gallo, 1980
citarabina (Ara-C)
1959
N
NO
NH2
O OH
OH
HO
ββ--CitosinaCitosina--arabinosidoarabinosido
JP JP HorwitzHorwitz et alet al., ., J. Org. ChemJ. Org. Chem. 1964, . 1964, 2929, 2076, 2076
H. H. MitsuyaMitsuya et al.et al., 1985, 1985
Síntese: Nicolaou, 199523 centros estereogênicoss11 ciclos trans
7
7 8
Alga vermelhaPtychodycus brevis
costa Flórida
C50H70O14LD50 16 ng/ml
(peixes, 1h)
Estrutura: Lin, 1981, 1987Atividade: canais de sódio(“Probe” farmacológico)
O
J Am. Chem. Soc. , 117, 117 & 1173 (1995)].eliezer © 2007
1971 - Isolada de corais marinhosdo gen. Palythoa1982 - vasoconstrição intensa1983 -estrutura elucidada1989 -síntese total estereosseletiva
LD50 0.45 uM i.v.( rato)
64 centros assimétricos8 ligações duplas42 grupos hidroxilas
226464 isômerosisômeros
Palitoxina
C129H227N3O54PM 2684.20
O OH
NH2
OO OH
OH
O
OHHO
OH
CH3
H2COH
HO
OHOH
OH
HO
O
OH
OH
OH
OH
HO
OH
OOH
OHHO
OH
OH
H3C
OH
OOH
OH
OH
HOHO
O
O
H3C
H3C
HOOH
HO
H3C
OH
OH
O
OH
OH
HOHO
HO
CH3HOH3C
HO
O
HN
O
HN
OH
Y. Y. KishiKishi etet al.,al., 19891989eliezer © 2007
N
NMe
O
O
MeO
NH
O
NH2
OH
H
HO
OMeN
NMe
OAc
O
O
OH
H
HO
OMe
O
O
S
NHMeO
HO
ET 743ET 743
Síntese Total FermentaçãoPseudomonas fluorescens
Semi-síntese
49 etapas
19 etapasMarinocultura
Safracina BNatural: Rinehart et al, J. Nat. Prod. 1990, 53, 771Síntese: Corey et al, J. Am. Chem. Soc. 1996, 118, 9202Hemi-síntese: Manzanares et al, Org Lett. 2000, 2, 2545
YondelisTM (ET-743, trabectedina)
Ecteinascidia turbinata
eliezer © 2007
Derivado Derivado tetraidroquinoltetraidroquinolííniconico100 vezes mais ativo que 100 vezes mais ativo que taxoltaxol
ETET--743: 743: PromissorPromissor AgenteAgente parapara o o TratamentoTratamento de Sarcomasde Sarcomas
ChemicalChemical Review, 1995Review, 1995
Nobel 1990
1928 -
eliezer © 2007
3. 3. A Origem dos FA Origem dos Fáármacos IIrmacos IIProdutos naturais de origem marinhaProdutos naturais de origem marinhaO acaso na descoberta de fO acaso na descoberta de fáármacos: rmacos: serendipityserendipityFFáármacos sintrmacos sintééticos: AASticos: AAS
4. 4. As razões moleculares da aAs razões moleculares da açção dos fão dos fáármacosrmacosO centenO centenáário modelo rio modelo ““chavechave--fechadurafechadura”” de Emil Fisherde Emil Fisher
A A bioinformbioinformááticatica e a Que a Quíímica Medicinalmica Medicinal
ConstruConstruçção de mapas topogrão de mapas topográáficos de ficos de biorreceptoresbiorreceptores
O conceito de grupamento O conceito de grupamento farmacoffarmacofóóricoricoFatores estruturais e atividade: Fatores estruturais e atividade: similaridadesimilaridade e e dissimilaridadedissimilaridade
O acaso ...O acaso ...
eliezer © 2007
N
SHN
OO
CH3
CH3
CO2H
N
SHN
OO
CH3
CH3
CO2H
19451945
E. B. Chain1906-1979Sir A. FlemingSir A. Fleming
1881-1955
Sir H. W. Florey1898-1968
PenicillumPenicillum notatumnotatum
eliezer © 2007
serendipityserendipity
PM Blumberg & JL Stroming, Interaction of penicillin with bacterial Cell – Penicillin-binding proteins and penicillin-sensitive enzymes, Bacterial Reviews 1974, 38, 291-335.
Inibição da D-alaninacarboxipeptidase do microorganismo,prevenindo a inserção da unidade dipeptídica acil-D-alanil-D-alanina,
etapa final da construção da membrana celular externa.
O N H
CH3O
NH
O OH
CH3
cadeia peptídica
O NH
NO
S
O OHCH3
CH3
Penicilina G
eliezer © 2007http://pubs.acs.org/cen/coverstory/83/8325/8325penicillin.html
a
b
a
b
N
S
O
CH3CH3
HH
O
OH
HN
O
Penicilina G
RESISTÊNCIA:Sensível à β-lactamases
alergênicoalergênicoáácido cido lláábilbil
Ativo em cepas resistentesAtivo em cepas resistentesAtivo p.o.Ativo p.o.Amplo espectroAmplo espectroMenor MICMenor MICNãoNão--alergênicoalergênico
NO
H HHO CH3
OOH
S
NH2
tienamicinatienamicina nocardicinanocardicina
Antibiótico β-lactâmicodo Grupo dos Carbapenenos
Resistente à β-lactamases
Antibiótico β-lactâmico monocíclicoNocardia uniformis
Ativo via Oralazetidinones(Sintético)
NO
OH
O OH
HN
O
NOH
OH2N
O OH
eliezer © 2007
eliezer © 2007
Os Os FFáármacos: rmacos:
sintsintééticosticos ......
eliezer © 2007
O
OH
O
O CH3
C9H8O4
eliezer © 2007
3. 3. A Origem dos FA Origem dos Fáármacos IIrmacos IIProdutos naturais de origem marinhaProdutos naturais de origem marinhaO acaso na descoberta de fO acaso na descoberta de fáármacos: rmacos: serendipityserendipityFFáármacos sintrmacos sintééticos: AASticos: AAS
4. 4. As razões moleculares da aAs razões moleculares da açção dos fão dos fáármacosrmacosO centenO centenáário modelo rio modelo ““chavechave--fechadurafechadura”” de Emil Fisherde Emil Fisher
A A bioinformbioinformááticatica e a Que a Quíímica Medicinalmica Medicinal
ConstruConstruçção de mapas topogrão de mapas topográáficos de ficos de biorreceptoresbiorreceptores
O conceito de grupamento O conceito de grupamento farmacoffarmacofóóricoricoFatores estruturais e atividade: Fatores estruturais e atividade: similaridadesimilaridade e e dissimilaridadedissimilaridade
eliezer © 2007
eliezer © 2007
19021902
A importância dos fatores estruturaisA importância dos fatores estruturais
glicoseglicose
O
HO
HH
OH
OH
H
OH
H OH
H
O
O
HH
OH
OH
H
OH
H OH
HPO O
O
adenosina-trifosfato
OH
OH
OH
H
H
O
H
OH
HO
H
OH
OH
OH
H
H
O
H
OH
OP
H
N
N N
N
NH2
H
O
HH
OH
H
OH
OP
O OOP
O O
OPO
OO
ATP ADP
α -D-Glicose-6-fosfatoα -D-Glicose
Mg+ +
HEXOQUINASE
GLUCOQUINASE
α -D-Glicose + ATP α -D-Glicose-6-fosfato + ADPMg
2 +
Biocatálise enzimática: monomolecular, bimolecular; co-fatores, co-enzimaseliezer © 2007
O
OH
O
OH3C
O
OH
O
OH3C
DissecaDissecaçção Molecularão Molecularáácido carboxcido carboxíílicolico
fenila
ésterÁcido acetilsalicílico
eliezer © 2007
O
OH
O
O CH3
O
O
O
O CH3
pH 7.4
biofasea
O
OH
O
OH3C
O
O
O
OH3C
H
AAS
pm
b
A
B
C A
B
C
H H
HH
H H
Visão dos Grupos Funcionais
eliezer © 2007
O
OH
O
OH3C
O
O
O
OH3C
H
O
O
O
O
H
CH3
O
OH
O
OH3C
O
O
OH3C
OH
O
O
OH3C
OH
O
OH
O
OH3C
O
OH
O CH3
O
O
OH
O O
CH3
ConfôrmerosConfôrmeros do do áácido cido acetilsalicacetilsalicíílicolico
eliezer © 2007
Visão dos Grupos Funcionais
eliezer © 2007
NN
HNN
O
H3C
NN
HNN
O
H3C
minaprinaKi = 1700 nM
C17H22N4O
C17H22N4O
Ki = 55 nMN
O
HN
NN
S
O O conhecimentoconhecimento dada estruturaestrutura ququíímicamica dada ““chavechave””::efeitosefeitos conformacionaisconformacionais ortoorto--
eliezer © 2007
O
O
O
N
H
NS
C13H10N2O3SPM 274
LASSBioLASSBio--294294 cardioativocardioativo
eliezer © 2007
Visão dos Grupos Funcionais:NAH
http://www.scielo.br/pdf/qn/v25n1/10436.pdfhttp://www.scielo.br/pdf/qn/v25n1/10436.pdf
aceptoraceptor--HH
aceptoraceptor--HH
aceptoraceptor--HH
ssíítio tio aceptoraceptor--HHssíítio doadortio doador--HH
ssíítio doadortio doador--HH
doadordoador--HH
SSíítio hidroftio hidrofóóbicobicoProvProváávelvel modelomodelo topogrtopográáficofico de de interainteraççãoão: NAH: NAH
eliezer © 2007
Visão dos Grupos Funcionais
Fraga & Barreiro, Fraga & Barreiro, CurrCurr MedMed ChemChem 2006, 13, 1672006, 13, 167--98 98
O
O
O
N
H
NS
O
O
O
NH
N
S
O
O
O
NH
N
S
O
O
O
N
H
NS
O
O
O
NH
N
S
1200
10,13 A10,13 A
8,11 A8,11 A
6,79 A6,79 A
10,49 A10,49 A
11,26 A11,26 A
O O conhecimentoconhecimento dada estruturaestrutura ququíímicamica dada ““chavechave””::efeitosefeitos conformacionaisconformacionais
eliezer © 2007
eliezer © 2007
9,37 A9,37 A
10,71 A10,71 A
10,30 A10,30 A 9,68 A9,68 A
9,34 A9,34 A
11,52 A11,52 A
eliezer © 2007
NN
O
NH
N H
NN--acilidrazonaacilidrazona
WN
N
O
NH
N H
•• Qual subQual sub--unidade unidade aa--cc éé farmacoffarmacofóóricarica ??•• Como construir uma sComo construir uma séérie congênere?rie congênere?•• Como otimizar o compostoComo otimizar o composto--protprotóótipo?tipo?
Visão dos Grupos Funcionais
eliezer © 2007
NN
R
O
NH
N H
ArArW
NN
O
NH
N H
R
W
> espa> espaçço molecularo molecular
AA
eliezer © 2007
WN
N
O
NH
N H
ON N
R
Y
NN
N
R
H
NH
R
N
NCH3
R
R
ClCl
SR
OR
N
R
R
N
R
N R
N
NH
CH3
R
ZR
O
O
O
H3C R
R
O
O
NN
S
RH3C
NN
N
H3CS
R
OH
NN
N
S
R
OH
H3C
NN
N
RH3C
NHS R
AA
Desenho da série congênere
eliezer © 2007
WN
N
O
NH
N H
NN
H
O
H
Ar
NN
H
O
H
OH
Ar
NN
H
O
H
N
Ar
NN
H
O O
H
Ar
NN
H
O S
H
Ar
BB
LASSBioLASSBio--294294
A diversidade molecular
eliezer © 2007
eliezer © 2007
A
Sítio doador
Sítiohidrofóbico
Sítio iônico
Sítio iônico
eliezer © 2007
Isomêros do Ácido Acetil Salicilíco (AAS)
orto metapara eliezer © 2007
O
O
H3C
O
OH O
O
H3C
O
O
H
O
O
H3C
O OH
OH
H
O
Tyr-385
Tyr-348
CH3O
O
O
O
OH
Ser-530
O
O
H3CSer-530
OH
O
O
OH
Ser-530
hidrólise
COX-1
COX-2
"12-LOX"
epi-lipoxina
C O X
Mecanismo molecular de aMecanismo molecular de açção do AASão do AAS
trans-acetilação
eliezer © 2007
E. J. E. J. BarreiroBarreiro et et alal.,Selective.,Selective PGHSPGHS--2 Inhibitors: A Rational Approach for 2 Inhibitors: A Rational Approach for Treatment of the Inflammation, Treatment of the Inflammation, Current Medicinal Chemistry, 9Current Medicinal Chemistry, 9, 849, 849--867 (2002).867 (2002).
Arginina
O
OH
NH2
NH
NH2
NH
O
OH
NH2
Serina
Tirosina
O
OH
NH2 OH
Fenilalanina
O
OH
NH2
eliezer © 2007
eliezer © 2007
EstruturaEstrutura PrimPrimááriaria dasdas ProteProteíínasnas
HN
R1
O
N
H
N
R2
O
H
R3
O
N
H
R4
O
NHCADEIA PROTÊICA CADEIA PROTÊICA
LIGAÇÃO PEPTÍDICA
RESÍDUO DE AMINO ÁCIDO
AMINO ÁCIDOS:Essenciais: His, Ile, Leu, Lys, Met, Phe, Thr, Trp, Val
Não-essenciais: Ala, Arg, Asn, Asp, Cys, Glu, Gln, Gly, Pro, Ser, Tyr
Força das Ligações Droga-Bioreceptor:
Covalente: >200kJ/mol
Iônica: 20kJ/mol
Hidrogênio: 7-40kJ/mol
Van der Waals:1.9kJ/mol
eliezer © 2007
OH
O
H2N
O
NH2
OHH3C
O
NH2
CH3
valina
OH
O
H3C
CH3
NH2
isoleucina (Ile)
OH
O
NH
H2N
NH
NH2arginina
OH
O
NH2
fenilalanina (Phe)
OH
O
NH2HO
prolina
tirosina (Tyr)
OH
O
NH
OH
O
HO
NH2
serina
OH
O
H3C
OH
NH2
treonina (Thr)
asparagina (Asn)
OH
O
NH2
HS
cisteína (Cys)
OH
O
HO
O NH2
ácido aspártico
OH
O
HO
O
NH2
ácido glutâmico
OH
O
H2N
NH2lisina (Lys)
H3COH
O
NH2
alanina
H2NOH
O
leucina
OH
O
H3C
CH3 NH2glicina (gly)
HN
NH2
OH
Otriptofano (Trp)
OH
O
SH3C
NH2
metionina
OH
O
HN
N NH2
glutamina (Gln)
O
OH
NH2O
H2N
histidinaeliezer © 2007
P R O T E P R O T E ÍÍ N A SN A Seliezer © 2007
C6H14 C6H12
C6H10
C6H8
C6H6
24 24 compostoscompostoseliezer © 2007