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Curso objetivo de Controle de
Constitucionalidade
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Co
ntr
ole
de
Va
lida
de
Controle de Constitucionalidade
Controle de Convencionalidade ouSupralegalidade
Controle Legalidade
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Relação de compatibilidade vertical
ou
Hierarquia das fontes
BLOCO DE CONSTITUCIONALIDADE
(ADI 514/PI)***
Normas Constitucionais Originárias
Normas Constitucionais Derivadas (E.C.)
Tratados Internacionais sobre
Direitos Humanos (art. 5º § 3º CF)
EC 45/2004
Princípios Positivados e Não
Positivados
STF
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Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: OAB
Prova: Exame de Ordem Unificado - XVIII
1) A supremacia da Constituição e a hierarquia das
fontes normativas destacam-se entre os pressupostos
do controle de constitucionalidade.
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RESULTADOS DE AVALIAÇÃO DE NORMAS EM FACE À
CONSTITUIÇÃO
INCOMPATÍVEL
Inconstituci
onalidade
Invalidade
direta da
norma
Promoção da:
Interpretação
conforme
Decisão
positiva
Indica o sentido
constitucional
Declaração sem
redução de texto
Decisão negativa
Exclui os sentidos
inconstitucionais
COMPATÍVEL
A “norma”
avaliada é
Constitucional
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Escada de Pontes de Miranda
(Planos dos atos/normas jurídicas)
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Existência
Validade
Eficácia
Existe?N S
Inexistente
Válido?N
Eficaz?
SInválido
Nulidade
ou
anulabilidadeN
Ineficaz
S
Condição ou
termo para a
produção dos
efeitos
Suspensiva Resolutiva
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Natureza da lei inconstitucional
Teoria da Nulidade Teoria da Anulabilidade
Sistema Americano (Marshall) Sistema Austríaco (Kelsen)
Lei inconstitucional – Ato nulo Lei inconstitucional – Ato anulável
Decisão Judicial
declaratóriaDecisão Judicial constitutiva
Vício no plano da validade Vício no plano da eficácia
Efeito Ex Tunc Efeito Ex Nunc
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Qual é a natureza jurídica do ato
inconstitucional?
Resposta: ato existente, embora
inválido. Em regra nulo e
excepcionalmente anulável.
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Espécies de Supremacia da
Constituição
Material Formal
Relacionada à
matéria, conteúdo,
substância.
Constituição rígida ou
flexível
Relevância
sociológica
Relacionada à forma,
procedimento,
formalidade.
Constituições rígidas
Relevância jurídica*
(fundamento para o c.
de constitucionalidade)
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ESAF - Auditor Federal de Controle Externo/Controle
Externo
2) Em relação à supremacia material e formal das constituições,
podemos afirmar:
a) a formal é reconhecida nas constituições flexíveis
b) a material está relacionada à produção de um documento
escrito
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c) a material tem a ver com o modo como as normas
constitucionais são elaboradas
d) a formal resulta da situação da Constituição no topo da
hierarquia das normas, independentemente da matéria tratada
e) a jurisdição constitucional está concebida para proteger a
supremacia material, mas não a supremacia formal da
Constituição
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Prova: CESPE - MPU - Técnico Administrativo
3) Todas as normas presentes na CF,
independentemente de seu conteúdo, possuem
supremacia em relação à lei ordinária, por serem
formalmente constitucionais.
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Parâmetros
de controle
Regra: Toda a Constituição
Exceção: 1) preâmbulo; 2) Normas do ADCT
de eficácia exaurida.
Tratados internacionais de direitos humanos
aprovados em dois turnos por 3/5 em cada
Casa do CN.
Princípios positivados e não positivados
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Normas constitucionais do Ato das
Disposições Constitucionais transitórias -
ADCT que tiverem sua eficácia exaurida
não podem ser usadas como paradigma
para controle de constitucionalidade?
Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TRT-SE
Prova: Analista Judiciário
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ESPÉCIES DE CONTROLE DE VALIDADE
1ª CORRENTE (STF)
(a) controle de legalidade;
(b) controle difuso de
convencionalidade (ou de
supralegalidade);
(c) controle concentrado de
convencionalidade;
(c) controle de
constitucionalidade
2ª CORRENTE
(Valerio Mazzuoli)
(a) controle de legalidade;
(b) controle de supralegalidade;
(d) controle de convencionalidade
concentrado;
(e) controle de constitucionalidade
(c) controle de convencionalidade difuso;
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CONTROLE DE CONVENCIONALIDADE
VERTENTE NACIONAL
(STF)
Há limite a este controle
Não pode haver controle
de convencionalidade com
base em normas editadas
pelo Poder Constituinte
Originário
VERTENTE INTERNACIONAL
Não há limite a este controle
Mesmo normas da Constituição
editadas pelo poder constituinte
originário podem ser objeto de
controle.
Não importa a hierarquia das
normas
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Teoria das Normas Constitucionais Inconstitucionais (Otto Bachof)
Violação aodireito natural
Inobservância de procedimentoestabelecido no momento daelaboração da constituição.
Inconstitucionalidade em normaadvinda do poder originário noscasos de:
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LEITURA OBRIGATÓRIA
"No Brasil, tanto a doutrina quanto a jurisprudência do Supremo Tribunal
Federal refutam a possibilidade de haver inconstitucionalidade de normas
constitucionais originárias. Entende-se que não há normas constitucionais
originárias "superiores" e "inferiores"; a Constituição é um todo orgânico
(princípio da unidade da Constituição) e todas as normas originárias de seu
texto 'têm igual dignidade, sem que tenha qualquer influência, para efeito de
controle de constitucionalidade, a distinção doutrinária ente normas formal e
materialmente constitucionais e normas só formalmente constitucionais.
Ademais, a interdição de que se reconheçam no texto originário da Carta da
República "normas constitucionais inconstitucionais" decorre da absoluta
ausência de competência do Supremo Tribunal Federal, bem como de
qualquer outro órgão constituído do País, para controlar a obra do constituinte
originário.
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A matéria já foi percucientemente analisada no julgamento da ADI 8 1 5-DF
(28.03 . 1 996). Nela, o Ministro Moreira Alves, relator, em seu voto condutor,
deixa claro que a análise da validade de normas constitucionais
originárias não consubstancia, na verdade, questão de constitucionalidade,
mas de legitimidade do constituinte originário e a aferição dessa legitimidade
escapa inteiramente à competência do STF (e de qualquer outro órgão do
País)."
Fonte: PAULO, Vicente & ALEXANDRINO, Marcelo - Direito Constitucional
Descomplicado - 14ª Edição 2015
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Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRE-SE
Prova: Analista Judiciário - Área Judiciária
4) Ora, (...) ‘se uma norma constitucional infringir uma outra
norma da Constituição, positivadora de direito supralegal, tal
norma será, em qualquer caso, contrária ao direito natural’, o que,
em última análise, implica dizer que ela é inválida, não por violar
a ‘norma da Constituição positivadora de direito supralegal’, mas,
sim, por não ter o constituinte originário se submetido a esse
direito suprapositivo que lhe impõe limites.
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Essa violação não importa questão de inconstitucionalidade, mas
questão de ilegitimidade da Constituição no tocante a esse
dispositivo, e para resolvê- la não tem o Supremo Tribunal
Federal − ainda quando se admita a existência desse direito
suprapositivo − competência.
O trecho acima transcrito, retirado do voto do Ministro Moreira
Alves na Ação Direta de Inconstitucionalidade no 815 (DJ de
10/05/1996), expressa manifestação do STF quanto à teoria
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a) da recepção do direito pré-constitucional, de Hans Kelsen.
b) da força normativa da Constituição, de Konrad Hesse.
c) das normas constitucionais inconstitucionais, de Otto Bachof.
d) da supremacia da Constituição, de John Marshall.
e) da constituição dirigente, de J. J. Gomes Canotilho.
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Normas Legais
Normas Infralegais
Bloco de
Constitucionalidade
Norma Supralegal
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(Equiparado a EC)
Controle de
ConstitucionalidadeC
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Controle de Legalidade
(Não cabe ADI / RE)Inconstitucionalidade
Reflexa
Contr
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CONTROLE DE VALIDADE CONFORME POSIÇÃO DO STF
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Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: DPE-BA
Prova: Defensor Público
5) O controle de convencionalidade na sua vertente nacional
quando comparado com a vertente internacional apresenta
inúmeras diferenças, destacando-se:
a) Para que o controle de convencionalidade seja exercido, no
âmbito interno, é necessário o prévio esgotamento das vias
ordinárias e a matéria precisa ser objeto de prequestionamento.
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b) Na vertente internacional o parâmetro de controle é a norma
internacional e pouco importa a hierarquia da lei local, podendo,
inclusive, ser oriunda do poder constituinte originário.
c) No que diz respeito ao aspecto nacional apenas o Supremo
Tribunal Federal tem competência para exercê-lo e, por isso, é
uma forma de se apresentar o controle concentrado de
constitucionalidade.
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d) Na vertente internacional o parâmetro de controle é a norma
internacional, porém, é impossível exercer tal controle no que diz
respeito às normas oriundas do poder constituinte originário.
e) Em que pese ser objeto de estudo, o controle de
convencionalidade se resume à aplicação doutrinária.
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O QUE É DUPLO CONTROLE VERTICAL DE
CONSTITUCIONALIDADE?
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RESPOSTA
Expressão trazida por Luis Flávio Gomes, ocorrequando uma lei para ser válida passa por um duploprocesso de compatibilidade vertical, ou seja, deveser compatível com a Constituição, assim como comos Tratados Internacionais de Direitos Humanos (comstatus de EC ou norma supralegal).
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Bloco deConstitucionalidade
NORMAS SUPRALEGAIS
Normas legais
NORMAS INFRALEGAIS
Prisão do Dep.
Infiel
ANTIGO CPC
Estabelecia a
regulamentação
da Prisão do Dep.
Infiel.
Inaplicável *
Prisão do
Dep. InfielRegulamen
tação legal
do
CPC
Prisão do Dep. Infiel
(S. Vinculante 25)
(Pacto de San José da
Costa Rica)
Controle de
Convencionalidade
ou
Supralegalidade
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(Súmula Vinculante 25)
É ilícita a prisão civil de depositário infiel,qualquer que seja a modalidade do depósito
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* Segundo o professor e Ministro do STF, Gilmar Mendes, em suaobra Curso de Direito Constitucional, editora Saraiva 11ª Ed.2016, os tratados internacionais de direitos humanos nãoaprovados conforme o procedimento das EmendasConstitucionais possuem efeito revogador da legislação internaanterior que com eles seja incompatível, assim como um efeitoparalisador ou impeditivo da eficácia das leis contráriasposteriores.
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É possível controle de
constitucionalidade nas
relações entre particulares?
Prova oral - TJGO 2015
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RESPOSTA
O STF reconhece a eficácia horizontal dos direitos
fundamentais, também chamada de aplicabilidade ou vinculação
dos direitos fundamentais nas relações privadas. Decidiu a Corte
pela necessária observância do devido processo legal como
requisito prévio à exclusão de cooperado ante a cooperativa
(STF; RE – 158.215/RS) de modo que seria possível, nesses
termos, a luz dos direitos fundamentais, o controle de
constitucionalidade difuso ou concreto nas relações privadas.
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O que pode ser objeto de
controle de constitucionalidade?
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BLOCO DE
CONSTITUCIONALIDA
DE (ADI 514/PI)
NORMAS
SUPRALEGAIS
Normas Legais ou Atos
normativos primários
NORMAS
INFRALEGAIS
Normas do art. 59 ao 69 da CF/88;
Leis (U,E,DF,M)
Tratados Internacionais;
Decretos autônomos;
Regimentos dos tribunais;
Resoluções do CNJ e CNMP;
Regimentos das Casas Legislativas
Decretos Regulamentares
Instruções Normativas
Portarias etcRegulamentam ou dão executoriedade
`as normas legais
Normas Constitucionais Originárias
Normas Constitucionais Derivadas (EC )
Tratados Internacionais sobre Direitos
Humanos (art. 5º § 3º CF)
Princípios Positivados e Não Positivados
TIDH NÃO
aprovados
conforme art.
5º § 3º CF
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BLOCO DE
CONSTITUCIONALIDA
DE (ADI 514/PI)
NORMAS
SUPRALEGAIS
NORMAS
LEGAIS
(Art. 59 II a VII CF)
NORMAS
INFRALEGAIS
Regra: não cabe
inconstitucionalidade
indireta
ADPF
Controle de legalidade
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NORMAS
LEGAIS
(Art. 59 II a VII CF)
NORMAS
INFRALEGAIS
✓ Relação de dependência entre,
pelo menos, duas normas: uma
delas é a principal; as outras,
acessórias.
✓ Se a norma principal for
declarada inconstitucional,
todas as normas dela
dependentes também deverão
ser consideradas
inconstitucionais.
INCONSTITUCIONALIDADE POR ARRASTAMENTO
(derivada, consequencial ou “por atração”)
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FGV – XXXIII EXAME DE ORDEM – 2017
(ADAPTADA)
6) Como ato normativo secundário, a Resolução não pode ser
objeto de controle de constitucionalidade.
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COMENTÁRIO DO PROFESSOR
O Supremo Tribunal Federal já assentou que atos normativos
secundários poderão ser objeto de controle de
constitucionalidade, caso afronte diretamente a Constituição da
República e não apenas de maneira reflexa. Nesse sentido, o
STF:
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"Os decretos regulamentares ou regulamentos de execução
podem ser objeto de controle de constitucionalidade se, a
pretexto de regulamentar lei, vai além da sua normatização,
inovando no ordenamento jurídico, não por mera ilegalidade, mas
por inconstitucionalidade, já que supriu a lei onde a Constituição a
exige. Se um decreto regulamentar fere o texto constitucional,
das duas uma: ou a lei que ele regulamenta (ou aplica) é
inconstitucional, e como tal deve ser objeto de uma ação direta,
ou houve exorbitância do poder regulamentar e existe um conflito
de ilegalidade entre o ato e a lei matriz" (ARE 679.045 AL, rel.
min. Dias Toffoli, julg. 28/11/2012).
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Atos normativos
ou
Expressões de função normativa
Função regulamentar (do Executivo) - ADPF
Função regimental (do Judiciário)
Função legislativa (do Legislativo)
Decretos que veiculam ato normativo
Atos passíveis de controle concentrado
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IMPORTANTE!!!
"Estão sujeitos ao controle de constitucionalidade concentrado os
atos normativos, expressões da função normativa, cujas espécies
compreendem a função regulamentar (do Executivo), a função
regimental (do Judiciário) e a função legislativa (do Legislativo).
Os decretos que veiculam ato normativo também devem sujeitar-
se ao controle de constitucionalidade exercido pelo STF. O Poder
Legislativo não detém o monopólio da função normativa, mas
apenas de uma parcela dela, a função legislativa." (ADI 2.950-
AgR, rel. p/ o ac. min. Eros Grau, julgamento em 6-10-2004,
Plenário, DJ de 9-2-2007.)
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Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: PC-PE
Prova: Delegado de Polícia
7) Como atos interna corporis, as decisões normativas
dos tribunais, estejam elas sob a forma de resoluções
administrativas ou de portarias, não são passíveis do
controle de constitucionalidade concentrado.
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✓ Violação as regras do processo
legislativo constitucional
Vícios de inconstitucionali
dadeMATERIAL
(nomoestática)
Conteúdo compatível com a
CF/88
Procedimento viola a CF/88
Conteúdo
compatível c/ a CF/88Procedimento
viola a CF/88
(nomodinâmica)
FORMAL
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É possível impetrar uma ADI
contestando o aspecto formal e
futuramente impetrar outra ADI
contestando o aspecto material?
STF. Plenário. ADI 5081/DF, Rel.Min. Roberto Barroso, julgado em27/5/2015 (Info 787).
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Nova ADI por inconstitucionalidade material contra ato
reconhecido formalmente constitucional
A Lei “X” foi questionada no STF por meio de ADI. Na ação, o
autor afirmou que a lei seria formalmente inconstitucional. O STF
julgou a ADI improcedente, declarando a lei constitucional. Quatro
anos mais tarde, outro legitimado ajuíza nova ADI contra a Lei
“X”, mas desta vez alega que ela é materialmente
inconstitucional.
Essa ação poderia ter sido proposta? O STF poderá, nesta
segunda ação, declarar a lei materialmente inconstitucional? SIM
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Na primeira ação, o STF não discutiu a inconstitucionalidade
material da Lei “X” (nem disse que ela era constitucional nem
inconstitucional do ponto de vista material).
Logo, nada impede que uma segunda ADI seja proposta
questionando, agora, a inconstitucionalidade material da lei e
nada impede que o STF decida declará-la inconstitucional sob o
aspecto material.
O fato de o STF ter declarado a validade formal de uma norma
não interfere nem impede que ele reconheça posteriormente que
ela é materialmente inconstitucional.
STF. Plenário. ADI 5081/DF, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado
em 27/5/2015 (Info 787).
Fonte: dizerodireito@profluisalberto www.masterjuris.com.br1
O que é princípio da
contemporaneidade?
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INCONSTITUCIONALIDADE
SUPERVENIENTE
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INCONSTITUCIONALIDADE SUPERVENIENTE
Acepção tradicional Acepção moderna
Entrada em vigor de uma nova
CF e leis anteriores incompatíveis
A lei anterior a CF/88 não pode
ser taxada de inconstitucional
com base na atual constituição.
Não é admitida no Brasil.
A lei sofreu um processo de
inconstitucionalização
As mudanças no cenário político,
jurídico, econômico e social do
país influenciam o STF a alterar a
visão de uma lei que era
constitucional para
inconstitucional.
É admitido no Brasil.
14
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Mudanças no cenário jurídico, político,
econômico ou social do país
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*Reforma das decisões anteriores contrárias ao
novo entendimento do STF
Interposição de recurso próprio
Ação rescisória própria
Instrumentos
Nos termos do art.
485 do CPC,
observado o
respectivo prazo
decadencial (art.
495).
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Ano: 2016 Banca: CESP EÓrgão: FUNPRESP-EXE
Prova: Especialista - Área Jurídica
8) A decisão do STF declarando seja a constitucionalidade, seja a
inconstitucionalidade de preceito normativo não produz a
automática reforma ou rescisão de sentença que lhe seja anterior
e na qual tenha sido adotado entendimento contrário a tal
decisão, sendo necessário, como regra, que a parte impugne a
sentença mediante recurso processualmente adequado ou
mediante ação rescisória.
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INCONSTITUCIONALIDADE SUPERVENIENTE(Visão Tradicional)
STF DOUTRINA MAJORITÁRIA
REVOGAÇÃO NÃO-RECEPÇÃO
* O que importa é a incompatibilidade material e
não a formal. Ex: Código Tributário Nacional
(CTN)
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Requisitos para a recepção de normas
Esteja em
vigor no
momento do
advento da
NOVA
constituição;
Não ter sido
reconhecida
(independente
de declaração)
a
inconstitucionali
dade durante a
sua vigência no
ordenamento
jurídico
ANTERIOR;
Ter
compatibilidade
FORMAL e
MATERIAL com
a constituição
sob cuja
regência FOI
EDITADA;
Ter apenas
compatibilida
de
MATERIAL
com a NOVA
constituição.
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O que diferencia a filtragemconstitucional da recepção?
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Recepção Filtragem Constitucional
A norma legal tem que ser
compatível MATERIALMENTE
com a NOVA constituição.
.
.
.
É um “plus” da recepção.
Avalia se a norma legal é
compatível com a nova
Constituição
+
Como a norma compatível
deve ser interpretada, lida.
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Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: Câmara dos Deputados
Prova: Analista Legislativo
9) Considere que lei editada sob a égide de determinada
Constituição apresentasse inconstitucionalidade formal, apesar
de nunca de ter sido declarada inconstitucional. Nessa situação,
com o advento de nova ordem constitucional, a referida lei não
poderá ser recepcionada pela nova constituição, ainda que lhe
seja materialmente compatível, dado o vício insanável de
inconstitucionalidade.
16
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Prova: CESPE - 2014 - PM-CE - Oficial da Polícia Militar
10) Se houver incompatibilidade de caráter formal entre uma lei
preexistente e uma nova norma constitucional, tal lei não poderá
ser recepcionada, mesmo que seja materialmente compatível
com o novo diploma constitucional.
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FORMAS DE INCONSTITUCIONALIDADE FORMAL
ou
VÍCIOS FORMAIS DE INCONSTITUCIONALIDADE
ORGÂNICAPROPRIAMENTE
DITA
POR VIOLAÇÃO AOS
PRESSUPOSTOS
OBJETIVOS DO ATO
NORMATIVO
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Inconstitucionalidade
formal orgânica
Vício sobre o ente
federativo que legisla
Exemplo: Município edita lei que versa sobre
matéria inserta na competência privativa da
União estabelecida no art. 22, da CF/88.
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Inconstitucionalidade Propriamente Dita
vício no processo legislativo
Formal Subjetiva Formal Objetiva
Vício sobre o sujeito competentepara deflagrar o processolegislativo.
Sum.05, STF - “A sanção do
projeto supre a falta de iniciativa
do Poder Executivo” - Súmula
SUPERADA.
Relacionada as DEMAIS FASES
do processo legislativo, por
exemplo, quando o quórum
estabelecido não é observado.
17
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2
Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TRT - 8ª Região (PA e AP)
Prova: Analista judiciário - Oficial de Justiça Avaliador
Federal
11) A sanção presidencial a projeto de lei não supre vícios de
iniciativa, padecendo de vício formal a lei sancionada, a ser
declarado por meio de ação judicial própria.
Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TRE-PI
Prova: Analista Judiciário – Judiciária
12) Convalida o vício de iniciativa a sanção presidencial a projeto
de lei de autoria de senador acerca de matéria de iniciativa
privativa do presidente da República.
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Inconstitucionalidade
formal por violação
aos pressupostos
objetivos do ato
normativo
Exemplos:
1) Estudo de viabilidade municipal na criação
de município;
2) “Relevância e urgência” na edição de MP.
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É possível a responsabilidade doEstado por danos causados aparticulares decorrentes de leideclarada inconstitucional peloPoder Judiciário?
1
Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: TCE-RJ
Prova: Auditor Substituto
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RESPOSTA
O dano tem que ser especifico, caso contrário, toda lei
declarada inconstitucional geraria responsabilidade do Estado,
logo não basta um dano decorrente do risco social.
18
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Inconstitucionalidade por vício de decoro parlamentar
Não se trata de umainconstitucionalidadeformal ou material
Vício naformação davontade doparlamentar
Exemplo: esquema decompra de votosapurado pelo STF naAção Penal nº 470 (quetratou do “Mensalão”)
❖ Direito Constitucional Esquematizado, Pedro Lenza, 21
edição)
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Fundamento
Art. 55, § 1º, CF/88, que dispõe que “é incompatível
com o decoro parlamentar, além dos casos definidos no
regimento interno, o abuso das prerrogativas
asseguradas a membro do Congresso Nacional ou a
percepção de vantagens indevidas”.
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Controle
Preventivo
✓ Prévio ou “a priori”
✓ Exceção no Brasil
✓ Visa impedir que projetos
inconstitucionais tornem-
se atos normativos.
Poder Legislativo CCJ
ou
Plenário do
parlamento
(principal controle
preventivo)
Poder Executivo Veto Jurídico
(art. 66, § 1º)
Poder Judiciário MS impetrado
por parlamentar✓ Violação do processo
legislativo constitucional
✓ PEC violadora de
Clausulas Pétreas.
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Introdução
CONTROLE PREVENTIVO – PODER LEGISLATIVO
ESQUEMA BÁSICO DA LEI ORDINÁRIA E COMPLEMENTAR
19
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CONTROLE
PREVENTIVOProjeto de Lei
ou EC
Regra: Controle Político
(PL e PE)
Comissão de Constituição e
Justiça (Art. 58 caput)
Veto Jurídico (Art.66 § 1º)
Art. 66. § 1º - Se o Presidente da República considerar o projeto, no todo ou
em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou
parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contados da data do
recebimento, e comunicará, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente do
Senado Federal os motivos do veto.
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Comunicação por meio de
mensagem do P.República
(48 h)
VETO
15 dias úteis+
motivação
• total• parcial• jurídico• político
palavras isoladasinconstitucionalcritério subjetivo
Presidente do SF
✓ Sessão conjunta✓ 30 dias✓ Maioria absoluta✓ Sessão aberta
VETO
MANTIDO
ARQUIVA
SUPERADO (Ex Nunc)
PROMULGA/PUBLICAP.R. P. do S.F. (48h)
Art. 66 § 2º - O vetoparcial somenteabrangerá texto integralde artigo, de parágrafo,de inciso ou de alínea.
Art. 66 § 7º - Se a lei não for promulgada dentro de
quarenta e oito horas pelo Presidente da República,
nos casos dos § 3º e § 5º, o Presidente do Senado
a promulgará, e, se este não o fizer em igual prazo,
caberá ao Vice-Presidente do Senado fazê-lo.
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Promulgação
Presidente da
República
Presidente
ou
Vice Presidente do
Senado Federal
Publicação
Presidente da
República
Presidente e Vice
Presidente do
Senado Federal
Posicionamento do professor José Afonso da
Silva
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Art. 66 § 4º O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro detrinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelovoto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores. (Redação dadapela Emenda Constitucional nº 76, de 2013)
§ 5º - Se o veto não for mantido, será o projeto enviado, parapromulgação, ao Presidente da República.
§ 6º Esgotado sem deliberação o prazo estabelecido no§ 4º, o vetoserá colocado na ordem do dia da sessão imediata, sobrestadas asdemais proposições, até sua votação final. (Redação dada pela EmendaConstitucional nº 32, de 2001)
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CESPE/FINEP
13) Embora o Poder Executivo possa negar-se a aplicar ato
normativo manifestamente inconstitucional, exercendo o controle
de constitucionalidade repressivo, não há previsão no
ordenamento jurídico brasileiro para que exerça também o
controle de constitucionalidade preventivo.
14) O Supremo Tribunal Federal, julgando uma ação direta de
inconstitucionalidade, pode declarar inconstitucionais apenas
algumas expressões do caput de um artigo de lei.
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CONTROLE
PREVENTIVO
Projeto de Lei
ou EC
Regra: Controle Político
(PL e PE)
Comissão de Constituição e
Justiça (Art. 58 caput)
Veto Jurídico (Art. 66 §1º)
Exceção: Controle Jurisdicional Mandado de Segurança
impetrado por
parlamentar*
*1) Visando o cumprimento das regras do processo
legislativo
ou
2) Proposta de emenda violadora das Cláusulas Pétreas;
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Tramitação da proposta
Câmara dos
Deputados
Senado Federal
DEPUTADO
SENADOR
Tramitação da proposta
Mandado de Segurança impetrado por parlamentar
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Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TRE-GO Prova: Analista
Judiciário - Área Judiciária
15) Considere que um deputado federal tenha impetrado, perante
o Supremo Tribunal Federal, mandado de segurança em face de
proposta de emenda à constituição em tramitação na Câmara dos
Deputados, por entender que a proposta tendia a abolir o voto
direto, secreto, universal e periódico. Nessa situação, ainda que
haja a perda superveniente do mandato parlamentar, será
possível o prosseguimento do feito, já que a atualidade do
mandato só é exigida para a instauração da ação.
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16- (CESPE/AGU) É admissível o controle de constitucionalidade de emenda
constitucional antes mesmo de ela ser votada, no caso de a proposta atentar
contra cláusula pétrea, sendo o referido controle feito por meio de mandado de
segurança, que deve ser impetrado exclusivamente por parlamentar federal.
17- (CESPE/Promotor-MPE-RN) O parlamentar dispõe de legitimação ativa
para suscitar, por meio de mandado de segurança, o controle incidental de
constitucionalidade pertinente à observância, pelo Parlamento, dos requisitos
que condicionam a válida elaboração das proposições normativas, enquanto
essas se acharem em curso na Casa legislativa a que pertença esse
parlamentar; no entanto, se a proposta legislativa for transformada em lei,
haverá a perda do objeto da ação e a perda da legitimidade ativa do
parlamentar.
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CESPE/ TCE-AC
O texto a seguir deverá ser utilizado para as próximas questões.
Determinado parlamentar federal impetrou mandado de
segurança junto ao STF, questionando a legalidade do processo
legislativo na tramitação de determinada medida provisória.
Argumentou o parlamentar que a referida medida provisória fora
enviada para votação em plenário antes da apreciação pela
comissão que deveria emitir juízo prévio sobre o atendimento de
seus pressupostos constitucionais, da qual o impetrante faz parte.
2
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18) O parlamentar dispõe de legitimação ativa para suscitar o
controle incidental de constitucionalidade pertinente à
observância dos requisitos que condicionam a válida elaboração
das proposições normativas.
19) O mandado de segurança não será conhecido pelo STF, visto
que a ação cabível é a ação direta de inconstitucionalidade.
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20) O mandado de segurança será conhecido pelo STF, visto que
o parlamentar tem legitimidade ativa para exercer o controle
concentrado de constitucionalidade.
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CONTROLE
REPRESSIVORegra: Poder Judiciário
Via de Exceção: Difuso/ Concreto/
Incidental
✓ Leis;
✓ Emendas Constitucionais
✓ Atos normativos;
✓ Expressões de função normativa.
Origem: direito americano ("Marbury vs Madison“ – Juiz:
John Marshal)
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CEGO + CÃO GUIA Teatro Municipal Segurança impede
entrada
LEI
MUNICIPAL
proíbe entrada de animais no
Teatro Municipal
MANDADO DE
SEGURANÇA
• concede Mandado de
Segurança
• declara inconstitu-
cionalidade lei municipal
(inter partes)
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CESPE/TRE-MA
21) O STF considera legítima a utilização da ação civil pública
como instrumento de fiscalização incidental de
constitucionalidade de leis ou atos do poder público municipal,
pela via difusa, quando a controvérsia constitucional não se
apresentar como o único objeto da demanda, mas como questão
prejudicial, necessária à resolução do conflito principal.
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FGV - OAB UNIFICADO - Nacional
22) A respeito da ação de habeas corpus, assinale a afirmativa
incorreta.
a) Pode ser impetrado por estrangeiro residente no país.
b) É cabível contra punição disciplinar militar imposta por
autoridade incompetente.
c) Não é meio hábil para controle concreto de constitucionalidade.
d) A Constituição assegura a gratuidade para seu ajuizamento.
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Controle
Repressivo
✓ “a posteriori”
✓ Incide sobre
norma já
elaborada
✓ Regra no
Brasil.
Jurídico
Difuso, aberto,
incidental
ou
Concreto
(via de defesa)
(Regra)
1) Cláusula de
Reserva de Plenário
(art. 97)Exceção: precedente do
Tribunal ou STF
❖ Ver S. Vinculante n. 10
2) Senado Federal:
art. 52, X (Ex nunc;
Erga Omnes)
3) Ação Civil Pública:
causa de pedir e não o
pedido da ação.
➢ Qualquer Juiz ou Tribunal
em um caso concreto.
Regra: eficácia inter partes e
ex tunc
Origem: direito americano
("Marbury contra Madison“
– Juiz: John Marshal)
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VIA DE EXCEÇÃO: DIFUSO/ CONCRETO/ INCIDENTAL
Características:
✓ Qualquer órgão do PJ poderá julgar STF
STJ
TJ
STM
JD
TRF TRT
JT JM
TST TSE
TRE
JEJF1º grau
2º grau
Tribunais Superiores
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Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros
ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os
tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo
do Poder Público.
Maioria Absoluta
DECLARAÇÃO DE
INCONSTITUCIONALIDADE
Requisito
TRIBUNAL PLENO
ÓRGÃO ESPECIAL
CLÁUSULA DE RESERVA DE PLENÁRIO
OU
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Tribunais . . .
Os órgãos fracionários dos
tribunais podem ser
chamados de Turmas,
Câmaras ou Seções.
O plenário é o conjunto de
todos os juízes que integram
o tribunal.
Órgãos Fracionários
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1ª TURMA5 MEMBROS
PRESIDENTE
DO STF 2ª TURMA5 MEMBROS
STF11 MEMBROS
TRIBUNAL PLENO
Exemplo:
Regra: não podem declarar uma lei ou ato
normativo inconstitucional, nem afastar a
sua incidência (S. Vinculante n. 10).
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Súmula Vinculante nº 10 STF: Viola a cláusula de reserva de
plenário, a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora
não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato
normativo do poder público afasta sua incidência, no todo ou
em parte.
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EXCEÇÕES À RESERVA DE PLENÁRIO.
a) Existência de pronunciamento do plenário ou da corte
especial do tribunal, bem como do plenário do Supremo
Tribunal Federal sobre a questão.
b) Normas anteriores à constituição: nesse caso, o órgão
fracionário menor declarará que a lei ou ato normativo foram
revogados ou não recepcionados pela nova ordem constitucional.
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c) Interpretação conforme a constituição: nessa situação, há o
reconhecimento de que a lei é constitucional, desde que
interpretada em certo sentido que a compatibilize com a Carta
Magna.
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INTERPRETAÇÃO CONFORME A CONSTITUIÇÃO.
Impõe que, no caso de normas polissêmicas ou
plurissignificativas, dê-se preferência à interpretação que lhes
compatibilize o sentido com o conteúdo da CF.
Admitem mais de uma interpretação
Deve-se escolher a que
não seja contrária ao
texto da Constituição.
A regra é a conservação da
validade da lei, e não a
declaração de sua
inconstitucionalidade.
Implementada pelo Judiciário e, em última instância, de
maneira final, pela Suprema Corte.
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Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: MPE-RJ
Prova: Analista do Ministério Público - Administrativa
23) Determinado Procurador de Justiça foi intimado de acórdão
proferido pelo Tribunal de Justiça do respectivo Estado, que havia
negado provimento a recurso de apelação interposto pelo
Ministério Público. Após detida análise do acórdão, percebeu que
a Câmara julgadora havia deixado de aplicar, voluntariamente, ao
caso concreto, uma norma inserida em lei federal. Na medida em
que não era possível a interposição de qualquer recurso no
âmbito do Tribunal de Justiça, o Procurador de Justiça deveria:
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a) interpor recurso especial endereçado ao Superior Tribunal de
Justiça, tendo por fundamento a não aplicação da lei federal;
b) interpor recurso extraordinário endereçado ao Supremo
Tribunal Federal, isso em razão da afronta ao princípio
democrático;
c) impetrar mandado de segurança, junto ao Superior Tribunal
de Justiça, por ter sido violado o direito líquido e certo à
observância da lei federal em vigor;
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d) ajuizar reclamação, perante o Supremo Tribunal Federal, por
inobservância à súmula vinculante que considera dissonante da
cláusula de reserva de plenário o obrar da Câmara;
e) interpor recurso ordinário, endereçado ao Superior Tribunal
de Justiça, em razão da não observância do dever processual de
correta fundamentação das decisões judiciais.
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Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TRT - 8ª Região (PA e AP)
Prova: Analista judiciário - Oficial de Justiça Avaliador
Federal
24) Na apreciação do controle de constitucionalidade em grau de
recurso, os autos devem ser remetidos ao relator da Câmara
Julgadora do Tribunal, que poderá monocraticamente declarar a
inconstitucionalidade da lei.
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✓Analisa o caso concreto
VIA DE EXCEÇÃO: DIFUSO/ CONCRETO/ INCIDENTAL
Características:
✓Legitimados: Qualquer pessoa
✓Efeitos: Regra:
Exceção:
Inter partes / Ex tunc
Erga omnes / Ex nunc – Teoria da abstrativização do
controle difuso ou em aplicação da S. Vinculante.
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Teoria da abstrativização do controle difuso
STF
Decisão do STF: interpartes
Senado Federal: eficácia erga omnes (art. 52, X, da CF/88)
Min. Gilmar Mendes.
Decisão do STF: erga omnes
Senado Federal: conferir simples efeito de publicidade
Decisões do Plenário do STF proferidas em controle difuso
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O controle concentrado deconstitucionalidade, realizado peloTribunal de Justiça, não impede que amatéria seja rediscutida, pelo SupremoTribunal Federal, em sede de controledifuso de constitucionalidade?
Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: TCM-SP
Prova: Agente de Fiscalização
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Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TRT - 8ª Região (PA e AP)
Prova: Analista judiciário - Oficial de Justiça Avaliador
Federal
25) Os efeitos da declaração de inconstitucionalidade em controle
de constitucionalidade difuso no âmbito do tribunal de justiça são
erga omnes e ex nunc, como o são os efeitos de declaração de
inconstitucionalidade de lei em controle difuso no âmbito do STF.
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FGV - OAB EXAME DA ORDEM
26) Declarando o Supremo Tribunal Federal, incidentalmente, a
inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal em face da
Constituição do Brasil, caberá
a) ao Procurador-Geral da República, como chefe do Ministério
Público da União, expedir atos para o cumprimento da decisão
pelos membros do Ministério Público Federal e dos Estados.
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b) ao Presidente da República editar decreto para tornar inválida
a lei no âmbito da administração pública.
c) ao Senado Federal suspender a execução da lei, total ou
parcialmente, conforme o caso, desde que a decisão do Supremo
Tribunal Federal seja definitiva.
d) ao Advogado-Geral da União interpor o recurso cabível para
impedir que a União seja compelida a cumprir a referida decisão.
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Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: Prefeitura de Cuiabá – MT
Prova: Técnico de Nível Superior - Bacharel em Direito
27) Determinada causa foi inicialmente ajuizada perante um juízo
de primeira instância e, após regular tramitação, com a prolação
de inúmeras decisões e a interposição de diversos recursos, foi
encaminhada ao Supremo Tribunal Federal sob o argumento de
que certa lei editada pela União era inconstitucional.
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O Tribunal, pela unanimidade dos seus membros, reconheceu o
vício de inconstitucionalidade da lei e deu provimento à pretensão
formulada pelo autor da ação, decisão esta que transitou em
julgado no início de 2006.
A respeito dessa espécie de controle de constitucionalidade
realizado pelo Supremo Tribunal Federal, considerando o teor da
sistemática constitucional, é correto afirmar que
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a) não afeta a vigência da lei considerada inconstitucional, que
somente deixará de ser aplicada no caso concreto apreciado pelo
Tribunal.
b) deve necessariamente, por se tratar de decisão definitiva de
mérito, produzir eficácia contra todos e efeito vinculante,
excetuando-se o Poder Legislativo.
c) deve necessariamente, em razão da teoria da transcendência
dos motivos determinantes, estender-se a todas as leis de
conteúdo semelhante.
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d) produz efeitos em relação às partes envolvidas e, por força do
princípio da isonomia, sobre todos aqueles alcançados por leis de
conteúdo semelhante.
e) produz eficácia contra todos e efeito vinculante, pelo fato de a
decisão ter sido proferida por uma maioria qualificada, incluindo o
Poder Legislativo.
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Art. 103-A - O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou
por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus
membros, após reiteradas decisões sobre matéria
constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação
na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos
demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública
direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem
como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma
estabelecida em lei.
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IMPORTANTE !!!
Não é possível o controle concentrado de
constitucionalidade das súmulas, de jurisprudências,
ainda que vinculantes, pois segundo o STF elas não
possuem caráter normativo suficiente para que o
controle seja exercido.
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VINCULANTE
STF
STJ
TJ
STM
JD
TRF TRT
JT JM
TST
TRE
JEJF
TSE
ADM PÚBLICA
Fed. Est. /DF Mun.
ABRANGÊNCIA DA SÚMULA VINCULANTE
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* A súmula vinculante NÃO alcança o Poder Legislativo em
sua função típica (legislar e fiscalizar), porém nas funções
atípicas (administrar e julgar), o referido Poder deverá
obedecer à súmula vinculante (Rcl 2.617, Inf. 386/ STF).
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SUPERAÇÃO LEGISLATIVA DA JURISPRUDÊNCIA
Quando o legislador edita nova lei com o mesmo conteúdo
daquilo que foi declarado inconstitucional pelo STF, não caberá
reclamação ao STF pedindo que essa lei seja automaticamente
julgada também inconstitucional (Rcl 13019 AgR, julgado em
19/02/2014). Será necessária a propositura de uma nova ADI
para que o STF examine essa nova lei e a declare
inconstitucional. Vale ressaltar que o STF pode até mesmo mudar
de opinião no julgamento dessa segunda ação.
http://www.dizerodireito.com.br/2015/10/superacao-legislativa-
da-jurisprudencia.htm
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O que é reversão jurisprudencial, reação legislativa ou ativismo
congressual?
STF. Plenário. ADI 5105/DF, Rel. Min. Luiz
Fux, julgado em 1º/10/2015 (Info 801).
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Resposta
É a possibilidade do legislador, por emenda
constitucional ou lei ordinária, superar/contrariar a
jurisprudência. Porém, há limitações.
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Proposta por meio de emenda
constitucionalProposta por lei ordinária
Regra: pode haver PEC para
superar jurisprudência ou
súmula;
Exceção: se a PEC ofender
uma cláusula pétrea ou o
processo legislativo para
edição de emendas poderá
ser declarada inconstitucional.
Condição: o Congresso
Nacional deverá comprovar que
as premissas fáticas e jurídicas
sobre as quais se fundou a
decisão do STF no passado não
mais subsistem.
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Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TCU
Prova: Procurador do Ministério Público
28) A deliberação do STF em controle abstrato de
constitucionalidade acerca da interpretação de determinada
cláusula constitucional não impede que o Congresso Nacional,
observados os limites ao poder de reforma, aprove emenda
constitucional em sentido contrário à referida deliberação.
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CONTROLE
REPRESSIVORegra: Poder Judiciário
Via de Exceção: Difuso/ Concreto/
Incidental
✓ Leis;
✓ Emendas Constitucionais
✓ Atos normativos;
✓ Expressões de função normativa.
Origem: direito americano ("Marburycontra Madison“ – Juiz: John Marshal)
Origem: europeu (austríaco)
Via de Ação: Concentrado/
Abstrato/Em tese/ direto
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Controle Jurisdicional de Constitucionalidade
Difuso/Concreto Concentrado/Abstrato
Acesso à Justiça Maior Menor
Legitimados Qualquer
pessoaArt. 103 da CF/88
Órgão
CompetenteArt. 93, CF/88 STF ou TJ
Direito tutelado Direito SubjetivoDireito objetivo
(proteção da CF)
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Controle Jurisdicional de Constitucionalidade
Difuso/Concreto Concentrado/Abstrato
Meios de alegação
Questão
incidente em
qualquer
processo
Questão principal com
ações próprias
Eficácia
RetrospectivaPara as partes Para todos
Eficácia
Prospectiva
Para todos a
partir da
decisão do S.F.
Exceção
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Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: MPE-RJ
Prova: Técnico do Ministério Público - Administrativa
29) De acordo com o art. 97 da Constituição da República
Federativa do Brasil, “somente pelo voto da maioria de seus
membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão
os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato
normativo do Poder Público”. Determinado juiz de direito, após ler
esse preceito, que somente faz menção a tribunais, e constatar
que nenhum comando expresso na Constituição o autorizava a
realizar o controle de constitucionalidade, negou requerimento
formulado pelo Ministério Público em sede de ação civil pública.
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No caso concreto, o Ministério Público pretendia que o juiz de
direito deixasse de aplicar uma norma que considerava
inconstitucional, o que teria influência direta na resolução do
problema concreto. À luz da sistemática constitucional, o controle
de constitucionalidade pretendido pelo Ministério Público é
considerado:
a) difuso, podendo ser realizado pelo juiz de direito;
b) concentrado, somente podendo ser realizado por tribunal;
c) abstrato, podendo ser realizado pelo juiz de direito;
d) difundido, somente podendo ser realizado por tribunal;
e) concreto, somente podendo ser realizado por tribunal.
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IMPORTANTE!!!
“As decisões proferidas em sede de controle concentrado de
constitucionalidade, em regra, passam produzir efeitos a partir da
publicação, no veículo oficial, da ata de julgamento.”
(STF - Rcl 6.999-AgR, rel. min. Teori Zavascki, julgamento em
17-10-2013, Plenário, DJE de 7-11-2013.)
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CESPE/DETRAN-DF
30) Constituem atos normativos, passíveis de controle de
constitucionalidade pelo sistema concentrado, as leis, as
resoluções administrativas dos tribunais, as súmulas de
jurisprudência, as emendas constitucionais e as medidas
provisórias.
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Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: Prefeitura de Cuiabá – MT
Prova: Auditor Fiscal Tributário da Receita Municipal
31) Com o objetivo de assegurar a plena execução de lei que
veiculava matéria de natureza tributária, o Presidente da
República expediu o respectivo regulamento.
Ocorre que esse ato normativo foi considerado pelo Congresso
Nacional como exorbitante do poder regulamentar, o que o levou
a sustá-lo.
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O Chefe do Poder Executivo, irresignado com o ocorrido,
determinou que fossem adotadas as providências necessárias à
submissão do decreto legislativo, que sustou o regulamento, ao
controle concentrado de constitucionalidade exercido pelo
Supremo Tribunal.
À luz dessa narrativa e da sistemática constitucional, é correto
afirmar que esse decreto legislativo
a) não pode ser submetido ao referido controle, pois, ao aferir a
compatibilidade do regulamento com a lei, sua essência
enquadra-se no plano legal, não no constitucional.
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b) pode ser submetido ao referido controle, a exemplo do que
ocorre com todos os atos normativos, de natureza legal ou
infralegal.
c) não pode ser submetido ao referido controle, pois não
apresenta os atributos da generalidade e da abstração.
d) pode ser submetido ao referido controle, pois aufere o seu
fundamento de validade na Constituição e sua força normativa é
negativa.
e) não pode ser submetido ao referido controle, pois somente os
atos normativos estão sujeitos a ele.
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EM FACE DA
EM FACE DA
VIA DE AÇÃO/ CONCENTRADO/ EM TESE/ ABSTRATO/ DIRETO
Características:
STF
TJ
Constituição
Federal
Constituição
Estadual
✓ Competência ✓ Lei federal;
✓ Lei estadual;
✓ Lei distrital;
✓ Lei municipal.
✓ Lei estadual;
✓ Lei municipal.
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AÇÕES (COMPETÊNCIA DO STF)
LEI OU ATO NORMATIVO
FEDERAL ESTADUAL DISTRITAL MUNICIPAL
ADC
ADI
ADOOmissão de qualquer dos Poderes ou de órgão
administrativo
ADPF
*
* interesse regional
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LEGITIMADOS NAS AÇÕES DE CONTROLE ABSTRATO:
Mesa
Presidente da República
Procurador Geral da República
CFOABPartido político rep. no CN/ Confederação
Sindical/ Entidade de Classe de âmbito nacional
Governador de Estado e do DF.
Câmara dos Deputados
Senado Federal
Assembleia Legislativa
Câmara Legislativa
* Os legitimados que são
“órgãos” não precisam de
advogado para propor a ADI
(Presidente, PGR, Gov, etc.),
mas aqueles que são pessoas
jurídicas são obrigados a
constituir advogado e com
poderes específicos para a
propositura desta ação (partido
político, confederação,
associação, etc).
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A mesa do Congresso Nacional possui
legitimidade ativa para a propositura de
Ação Direta de Inconstitucionalidade?
Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TRT
Prova: Analista Judiciário
2
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Ações d
e c
ontr
ole
abstr
ato
esta
dual Constituição Federal não enumerou os legitimados ativos
Competência do legislador estadual
Atenção!!! A Carta da República veda a atribuição dalegitimação de agir um único órgão.
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ANAMAGES
Associação que
representa apenasos juízes estaduais
ADPFQuestionando
dispositivo da LOMAN
As associações que representam fração de categoria profissional
não são legitimadas para instaurar controle concentrado de
constitucionalidade de norma que extrapole o universo de seus
representados.
STF. Plenário. ADPF 254 AgR/DF, Rel. Min. Luiz Fux, julgado
em 18/5/2016 (Info 826).
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Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRE-PE
Prova: Analista Judiciário - Área Judiciária
32) Se o ato normativo impugnado repercute sobre a esfera
jurídica de toda uma categoria profissional, é ilegítima a
impugnação da norma pela via abstrata por associação
representativa de apenas uma parte dos membros dessa
categoria.
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Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: MPE-RJ Prova: Analista do
Ministério Público – Processual
33) Determinado Promotor de Justiça, no curso de um inquérito
civil, constatou que certa lei estadual, cuja aplicação, ou não,
tinha influência direta na resolução do problema concreto
submetido à sua apreciação, era flagrantemente inconstitucional.
A partir de então, realizou amplos estudos a respeito de como
deflagrar o controle de constitucionalidade. À luz da sistemática
constitucional brasileira, é correto afirmar que:
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a) a lei estadual somente poderia ser submetida, pelo devido
legitimado, ao controle concentrado de constitucionalidade
realizado pelo Supremo Tribunal Federal;
b) não há nenhum instrumento, ao alcance do Promotor de
Justiça, para pleitear a não aplicação da lei estadual a um caso
concreto;
c) a declaração de inconstitucionalidade da lei estadual poderia
fazer parte do pedido da ação civil pública que viesse a ajuizar;
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d) a lei estadual poderia ser submetida, pelo devido legitimado,
ao controle concentrado de constitucionalidade realizado pelo
Tribunal de Justiça;
e) a lei estadual poderia ser declarada inconstitucional, por
qualquer órgão jurisdicional, unitário ou colegiado, a partir de
pedido formulado pelo interessado.
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Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: PC-PE
Prova: Delegado de Polícia
34) Se a câmara de vereadores de um município entender que o
prefeito local pratica atos que lesam princípios ou direitos
fundamentais, ela poderá propor uma ADPF junto ao STF
visando reprimir e fazer cessar as condutas da autoridade
municipal.
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BESC FGV
35) Perante o Supremo Tribunal Federal, a ação direta declaratória de
inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual em
face da Constituição Federal pode ser proposta:
a) pelo Procurador-Geral da República, com exclusividade.
b) pelo Presidente da República, pela Mesa do Senado Federal, pela
Mesa da Câmara dos Deputados ou pelo Procurador-Geral da
República.
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c) pelo Presidente da República, pela Mesa do Senado Federal, pela
Mesa da Câmara dos Deputados, por Mesa de Assembléia Legislativa,
por Governador do Estado, pelo Procurador-Geral da República, pelo
Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, por partido
político com representação no Congresso Nacional, por confederação
sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
d) pelo Procurador-Geral da República, pelo Conselho Federal da
Ordem dos Advogados do Brasil e pelo Advogado-Geral da União.
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e) pela Mesa do Senado Federal, pela Mesa da Câmara dos
Deputados, por Mesa de Assembléia Legislativa, por Governador do
Estado, pelo Procurador-Geral da República, pelo Conselho Federal da
Ordem dos Advogados do Brasil, por partido político com representação
no Congresso Nacional, por confederação sindical ou entidade de
classe de âmbito nacional e estadual.
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Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: TCM-SP
Prova: Agente de Fiscalização - Ciências Jurídicas
36) Os legitimados à deflagração do controle de
constitucionalidade, perante o Tribunal de Justiça, devem ser os
mesmos previstos para realizar esse tipo de controle perante o
Supremo Tribunal Federal;
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✓Pertinência Temática – Legitimidade Ativa Relativa
RelaçãoNorma impugnada
+
Atividades institucionais do requerente
Sujeitos
• Governador de Estado ou Distrito Federal• Mesa da Assembléia Legislativa• Mesa da Câmara Legislativa (DF)• Confederação Sindical• Entidades de Classe de Âmbito Nacional
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Conceito: Não há relação entre norma impugnada e as atividades
institucionais do requerente
Sujeitos
• Presidente da República
• Mesa do Senado Federal
• Mesa da Câmara dos Deputados
• Procurador Geral da República
• Partido Político com representação no Congresso Nacional
• Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil
✓Legitimidade Ativa Absoluta ou Universal
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Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: PC-PE
Prova: Delegado de Polícia
37) Se o governador de um estado da Federação ajuizar ADI
contra lei editada por outro estado, a ação não deverá ser
conhecida pelo STF, pois governadores de estado somente
dispõem de competência para ajuizar ações contra leis e atos
normativos federais e de seu próprio estado.
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Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TRT - 8ª Região (PA e AP)
Prova: Analista judiciário - Oficial de Justiça Avaliador
Federal
38) Entre os legitimados universais para a propositura de ação
direta de inconstitucionalidade inclui-se o governador de estado, e
entre os legitimados especiais inclui-se o presidente da
República.
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Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: PC-PE
Prova: Delegado de Polícia
39) São legitimados para propor ADI, não se sujeitando ao
exame da pertinência temática, o presidente da República, as
mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, o
procurador-geral da República, partido político com
representação no Congresso Nacional e o Conselho Federal da
OAB.
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CESPE/Procurador-TCE-ES
40) Não se exige, para fins de ajuizamento e conhecimento da
ADI, a prova da pertinência temática por parte das Mesas do
Senado Federal, da Câmara dos Deputados, das Assembleias
Legislativas dos estados ou da Câmara Legislativa do DF.
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MENSAGEM DO PROFESSOR
“Ao longo da vida, muitas pessoas vão tentar te
desencorajar e esgotar a tua força. Não perca tempo
com elas, e procure a companhia daquelas que te dão
valor por aquilo que você é e não pelas coisas que você
tem. Essas pessoas serão a tua força.”
https://www.mundodasmensagens.com