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Curso Reparo Placa Mae PDF

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  • Manuteno de Placa Me Em minha opinio grande parte dos defeitos de placa me tem concerto, isso vai depender muito da vontade de quem for concertar essa placa e da disponibilidade de peas. A maioria das pessoas devido aos altos valores cobrados pelo tcnico resolvem comprar outra.

    Montagem por partes:

    A pesquisa por defeitos em uma placa me envolve testes com o menor nmero possvel de componentes. Primeiro ligamos a placa me na fonte, no boto Reset e no alto falante. Instalamos tambm memria RAM, mesmo que em pequena quantidade. O PC dever funcionar, emitindo beeps pelo alto falante. A partir da, comeamos a adicionar outros componentes, como teclado, placa de vdeo, e assim por diante, at descobrir onde ocorre o defeito. Nessas condies, o defeito provavelmente no est na placa me, e sim em outro componente defeituoso ou ento causando conflito.

    Os piores casos so aqueles em que a placa me fica completamente inativa, sem contar memria, sem apresentar imagens no vdeo e sem emitir beeps. O problema pode ser muito srio.

    Confira os jumpers:

    Todos os jumpers da placa me devem ser checados. Erros na programao dos clocks e voltagens do processador impediro o seu funcionamento. Tambm preciso checar se existe algum jumper relacionado com as memrias. Algumas placas possuem jumpers para selecionar entre memria de 5 volts e memria de 3,3 volts. Os mdulos FPM e EDO operam com 5 volts, j os mdulos SDRAM operam em geral com 3,3 volts, mas existem modelos de 5 volts. No captulo 6 mostramos vrias listas de chips de memria, indicando vrias de suas caractersticas, como por exemplo, as voltagens.

    As placas mes possuem ainda um jumper relacionado com o envio de corrente da bateria para o CMOS. Se este jumper estiver configurado de forma errada, a placa me poder ficar inativa. Verifique, portanto como este jumper est programado. Logo mais voc ver todas as informaes necessrias para entender a configuraes de jumpers, mas em geral ser preciso consultar tambm o manual da placa me.

    Chipset danificado:

    Quando temos uma placa de diagnstico, a deteco de problemas pode ser muito facilitada. Mesmo quando a placa me est inativa, alguns cdigos de POST podem ser exibidos. Se o cdigo do POST diz respeito a um erro nos controladores de DMA, controladores de interrupo ou timers (circuitos que fazem parte do chipset) podemos considerar a placa como condenada, j que no ser possvel substituir o chipset.

    BIOS danificado:

    Uma placa me pode estar ainda com o BIOS defeituoso (uma placa de diagnstico apresentaria este resultado, o display ficaria apagado). No possvel substituir o BIOS pelo de outra placa (a menos que se trate de outra placa de mesmo modelo), mas voc pode, em laboratrio, experimentar fazer a troca. Mesmo no funcionando, este BIOS transplantado dever pelo menos emitir mensagens de erro atravs de beeps. Se os beeps forem emitidos, no os levem em conta, j que este BIOS inadequado. Os beeps apenas serviro para comprovar que o defeito estava no BIOS original. Se beeps no forem emitidos, voc ainda no poder ter certeza

  • absoluta de que o BIOS antigo estava danificado. Sendo um BIOS diferente, o novo BIOS poder realmente travar nas etapas iniciais do POST, no chegando a emitir beeps. Por outro lado, uma placa de diagnstico deve apresentar valores no seu display, mesmo com um BIOS de outra placa, e mesmo travando. Isto confirmaria que o BIOS original est defeituoso. Uma soluo para o problema fazer a sua substituio por outro idntico, retirado de uma outra placa defeituosa, mas de mesmo modelo, com os mesmos chips VLSI, o que no to difcil de conseguir. Sobre atualizao de BIOS:

    Apesar de ser uma operao simples, atualizar a BIOS algo um tanto arriscado. Tal risco se deve ao fato de que, se algo der errado, a placa me do computador pode ficar inutilizada. Mesmo assim, a atualizao de BIOS feita com grande freqncia. Isso acontece porque a tecnologia de hardware avana muito rpida, principalmente em relao aos HDs e processadores. A BIOS um programa que fica armazenado em uma memria especial localizada na placa me. Trata-se de um tipo de memria ROM. O tipo mais usado atualmente a Flash - ROM (ou Flash-BIOS), que pode sofrer modificaes, ou seja, atualizaes, por um software especial desenvolvido geralmente pelo fabricante. Um tipo de ROM utilizado em computadores mais antigos o EPROM (Erasable Programmable ROM), que precisa de equipamentos especiais para apagamento e escrita de dados.

    Chip CMOS:

    Essa memria ROM fica armazenada num chip conhecido como CMOS, onde tambm se encontram o SETUP (uma espcie de interface grfica que permite configurao de hardware) e o POST (teste de componentes do computador quando o mesmo ligado). A BIOS (Basic Input Output System), como j foi dito, tambm fica neste chip e consiste num programa responsvel pela traduo das instrues do sistema operacional e dos aplicativos em comandos que podem compreendidos pelo hardware da mquina.

    Motivos para atualizar a BIOS:

    Quando atualizamos a BIOS, estamos na verdade atualizando a ROM-BIOS, ou seja, a BIOS, o POST e o SETUP. E esta atualizao s necessria se existir problemas de funcionamento no PC, que podem ser corrigidos com a atualizao. Outra razo que equipamentos de hardwares so lanados constantemente e pode ser necessrio atualizar a BIOS para que seu computador suporte o novo hardware. Isso acontece muito com os processadores. Por isso, se seu computador no se situa em nenhum dos casos acima, no h motivos para atualizar a BIOS. Isso deixa claro que esse procedimento s deve ser feito em caso de utilidade. Atualizar simplesmente para manter a verso mais nova algo extremamente desnecessrio.

    O porqu dos riscos:

    A atualizao pode falhar e deixar a placa me fora de uso. Isso pode acontecer, por exemplo, se durante o processo de atualizao a energia eltrica faltar. Alm disso, o arquivo de atualizao pode estar corrompido ou um engano em relao ao arquivo de atualizao ocorrer e o usurio "pegar" uma verso errada para sua placa me. Mesmo se isso ocorrer, h como resolver o problema.

    Atualizando o BIOS:

  • A primeira coisa a se fazer para atualizar o BIOS identificar o fabricante, o modelo e a verso da placa me. Geralmente estas informaes se encontram no manual que acompanha a placa. Em seguida, conveniente anotar os dados existentes no SETUP. Isso porque o processo de atualizao costuma apagar toda a configurao existente no mesmo. Dependendo do modelo da placa me, pode ser necessrio alterar um jumper, que funciona como uma espcie de dispositivo de segurana contra gravaes indevidas. Para certificar-se desta necessidade, imprescindvel consultar o manual da placa me. Antes de prosseguirmos, necessrio citar que o processo de atualizao deste tutorial segue um modelo padro, que pode ter grandes diferenas em relao s determinadas placas me. Por isso mesmo, necessrio consultar o manual da placa ou consultar o site do fabricante para as devidas orientaes. Usaremos aqui, um guia baseado em BIOS da Award, muito comum no Brasil.

    Estando ciente dos pontos acima, acesse o site do fabricante da placa me e procure a rea correspondente atualizao de BIOS. Na pgina correspondente, siga as instrues fornecidas e faa o download dos arquivos necessrios operao. Pode ser que o arquivo que contenha a nova BIOS esteja em formato ZIP, sendo necessrio descompact-lo. Depois de descompactado, o arquivos com a BIOS geralmente possuem a extenso BIN. Um outro arquivo que geralmente baixado junto, o programa que faz a gravao da nova BIOS. No caso da Award, este programa recebe o nome de awdflash.exe (nada impede que novas verses utilizem um outro programa). Vale dizer que expressamente recomendvel utilizar o programa que o fabricante indica para o modelo de sua placa me. Alguns fabricantes de placa me, com o objetivo de facilitar o processo de atualizao, colocam ainda um arquivo com extenso BAT junto com os outros arquivos. Ele tem a finalidade de automatizar alguns processos da atualizao.

    Recuperando BIOS perdidos:

    A maioria das Motherboards modernas possuem um BIOS reserva, que ativado sempre que o principal tiver algum problema ou no existir. Esse BIOS reserva, permite que o computador seja iniciado, afim de que voc recupere o BIOS original. Porm, esse BIOS s traz suporte ao drive de disquetes e a dispositivos ISA (nesse caso, sua placa de vdeo AGP ou PCI, no ir funcionar). Eis o principal problema. Para "flashear" o BIOS novamente, necessrio ter uma placa de vdeo ISA. Mas, como uma placa relativamente difcil de encontrar (por ser muito antiga), s vezes necessrio recorrer a outros mtodos, sendo que alguns so at caros. Confira os 4 mtodos conhecidos para recuperar um BIOS apagado, danificado ou "flasheado" errado: O que necessrio?

    Em todos os mtodos abaixo, voc precisar de um disquete bootvel, com o arquivo .BIN ou .ROM correspondente a sua placa me, alm do programa Award Flash (caso sua BIOS seja Award) ou Ami Flash (caso seja AMI Bios). Ambos os programas voc encontra no site do fabricante da sua placa me.

    1) Mtodo 1: recuperando com uma placa de vdeo ISA. Nesse caso, voc precisar obrigatoriamente de uma placa de vdeo ISA. Conecte-a a um slot ISA livre no seu micro e ligue o monitor nela. Inicie o computador pelo disco de boot e flasheie novamente seu BIOS atravs do programa "flasheador" correspondente sua BIOS.

    2) Mtodo 2: hot-flash. Esse o mtodo mais complicado. Voc precisar de uma placa me idntica sua (e funcionando, claro) e de algum acessrio para arrancar (sim, arrancar) o chip do BIOS da placa-me.

  • Faa assim:

    a) Inicie o micro que possui a placa me boa (a que est com o BIOS funcionando).

    b) Com o micro ligado, tire o chip do BIOS da placa me e coloque no lugar, o chip da placa me com o BIOS perdido.

    c) Flasheie o BIOS.

    d) Desligue o micro e coloque os dois chips BIOS de volta em suas respectivas placas me.

    Note que esse o mtodo mais complicado de todos. Ah, no me responsabilizo por eventuais danos ao seu micro que podem acontecer atravs desse mtodo.

    3) Mtodo 3: gravador "de BIOS". Esse um mtodo usado por tcnicos, que possuem um aparelho capaz de gravar em chips EPROM (BIOS). Voc pega o chip do BIOS danificado, e em um disquete, o arquivo .ROM ou .BIN que deseja gravar. Voc pode comprar esse aparelho no Mercado livre (se tiver larga experincia em eletrnica pode fazer o seu). O pessoal costuma cobrar R$30,00 para gravar um chip.

    4) Mtodo 4: disco de boot automtico. Ok, voc no tem placa de vdeo ISA, no conhece ningum que tenha uma placa me igual sua (ou no quer arriscar)!! E agora, o que fazer? Bem, a placa de vdeo ISA serve apenas para ver o que est acontecendo. Um micro pode funcionar sem placa de vdeo, mas, claro, voc no v o que acontece.

    Faa o seguinte:

    a) Crie um disco de boot.

    b) Copie para esse disco o Awdflash.exe juntamente com o arquivo .BIN ou .ROM do seu BIOS.

    c) Edite o arquivo config.sys do disco de boot apagando TODAS as linhas dele. Salve-o (ficar com 0 bytes).

    d) Edite o arquivo autoexec.bat apagando todas as linhas. Depois, coloque a seguinte linha dentro dele:

    awdflash nome_do_arquivo.xxx /py/cp/cd/sn/R

    (onde "nome_do_arquivo.xxx o nome do arquivo que contm o seu BIOS. Por exemplo, 5eh1da1.bin, ds122d3.rom, etc....).

    e) Coloque o drive no micro onde tem a placa me com o BIOS que deseja recuperar, ligue-o e aguarde o show.

    O BIOS ser automaticamente atualizado e o micro ser reiniciado assim que o processo for concludo, j com o BIOS novinho e funcionando.

    OBS.: O exemplo usado acima foi com um micro usando BIOS Award. Caso voc possua BIOS AMI ou outro fabricante, ser necessrio usar o programa correspondente (ao invs do Awdflash). Observe tambm que os parmetros podero ser diferentes de um programa pra outro.

    No me responsabilizo por qualquer eventual erro que possa ocorrer, e caso d algum erro em qualquer um dos mtodos, certifique-se de que o arquivo .BIN ou .ROM no est corrompido, o correto para sua placa me e voc est usando o programa certo para o BIOS dela.

  • 5) Mtodo 5: disco com o arquivo do BIOS (p/ BIOS AMI). Para BIOS AMI mais simples ainda recuperar sua BIOS danificada.

    a) Formate um disquete e coloque APENAS o arquivo rom de sua BIOS renomeado para amiboot.rom. b) Insira o disco no drive e ligue o computador.

    c) Depois de alguns "bips", o micro reinicia sozinho e volta funcionando.

    Para obter um BIOS atualizado para seu micro, visite o site do seu fabricante.

    Cdigos de erro do BIOS:

    Durante o boot, o BIOS realiza uma srie de testes, visando detectar com exatido os componentes de hardware instalados no micro. Este teste chamado de POST (pronuncia-se poust), acrnimo de Power-On Self Test. Os dados do POST so mostrados durante a inicializao, na forma da tabela que aparece antes do carregamento do sistema operacional, indicando a quantidade de memria instalada, assim como os discos rgidos, drives de disquetes, portas seriais e paralelas e drives de CD-ROM padro IDE instalados no micro.

    Alm de detectar o hardware instalado, a funo do POST verificar se tudo est funcionando corretamente. Caso seja detectado algum problema em um componente vital para o funcionamento do sistema, como as memrias, processador ou placa de vdeo, o BIOS emitir certa seqncia de bips sonoros, alertando sobre o problema. Problemas menores, como conflitos de endereos, problemas com o teclado, ou falhas do disco rgido sero mostrados na forma de mensagens na tela.

    O cdigo de bips varia de acordo com a marca do BIOS (Award ou AMI por exemplo) podendo tambm haver pequenas mudanas de uma placa me para outra. Geralmente, o manual da placa me traz uma tabela com as seqncias de bips usadas. As instrues a seguir lhe serviro como referncia caso no tenha em mos o manual da placa me:

    1 Bip Curto: Post Executado com sucesso: Este um Bip feliz emitido pelo BIOS quando o POST executado com sucesso. Caso o seu sistema esteja inicializando normalmente e voc no esteja ouvindo este Bip, verifique se o speaker est ligado placa me corretamente.

    1 Bip longo: Falha no Refresh (refresh Failure): O circuito de refresh da placa me est com problemas, isto pode ser causado por danos na placa me ou falhas nos mdulos de memria RAM.

    1 Bip longo e 2 bips curtos: 1 Bip longo e 3 bips curtos: Falha no Vdeo: Problemas com o BIOS da placa de vdeo. Tente retirar a placa, passar borracha de vinil em seus contatos e recoloc-la, talvez em outro slot. Na maioria das vezes este problema causado por mau contato.

    2 bips curtos: Falha Geral: No foi possvel iniciar o computador. Este problema causado por uma falha grave em algum componente, que o BIOS no foi capaz de identificar. Em geral o problema na placa me ou nos mdulos de memria.

    2 Bips longos: Erro de paridade: Durante o POST, foi detectado um erro de paridade na memria RAM. Este problema pode ser tanto nos mdulos de memria quanto nos prprios circuitos de paridade. Para determinar a causa do problema, basta fazer um teste com outros mdulos de memria. Caso esteja utilizando mdulos de memria sem o Bit de paridade voc deve desativar a opo Parity Check encontrada no Setup.

  • 3 Bips longos: Falha nos primeiros 64 KB da memria RAM (Base 64k memory failure) => Foi detectado um problema grave nos primeiros 64 KB da memria RAM. Isto pode ser causado por um defeito nas memrias ou na prpria placa me. Outra possibilidade o problema estar sendo causado por um simples mau contato. Experimente antes de tudo retirar os mdulos de memria, limpar seus contatos usando uma borracha de vinil (aquelas borrachas plsticas de escola) e recoloca-los com cuidado.

    4 Bips Longos: Timer no operacional: O Timer 1 no est operacional ou no est conseguindo encontrar a memria RAM. O problema pode estar na placa me (mais provvel) ou nos mdulos de memria.

    5 Bips: Erro no processador: O processador est danificado, ou mal encaixado. Verifique se o processador est bem encaixado, e se por descuido voc no esqueceu de baixar a alavanca do soquete Zif.

    6 Bips: Falha no Gate A-20 (8042 - Gate A-20 failure): O gate A-20 um sinal gerado pelo chip 8042, responsvel por colocar o processador em modo protegido. Neste caso, o problema poderia ser algum dano no processador ou mesmo problemas relacionados com o chip 8042 localizado na placa me.

    7 Bips: Processor exception (interrupt error): O processador gerou uma interrupo de exceo. Significa que o processador est apresentando um comportamento errtico. Isso acontece s vezes no caso de um overclock mal sucedido. Se o problema for persistente, experimente baixar a freqncia de operao do processador. Caso no d certo, considere uma troca.

    8 Bips: Erro na memria da placa de vdeo (display memory error) : Problemas com a placa de vdeo, que podem estar sendo causados tambm por mau contato. Experimente, como no caso das memrias, retirarem a placa de vdeo, passar borracha em seus contatos e recolocar cuidadosamente no slot. Caso no resolva, provavelmente a placa de vdeo est danificada.

    9 Bips: Erro na memria ROM (rom checksum error): Problemas com a memria Flash, onde est gravado o BIOS. Isto pode ser causado por um dano fsico no chip do BIOS, por um upgrade de BIOS mal sucedido ou mesmo pela ao de um vrus da linhagem do Chernobil.

    10 Bips: Falha no CMOS shutdown register (CMOS shutdown register error): O chamado de shutdown register enviado pelo CMOS apresentou erro. Este problema causado por algum defeito no CMOS. Nesse caso ser um problema fsico do chip, no restando outra opo seno trocar a placa me.

    11 Bips: Problemas com a memria cache (cache memory bad): Foi detectado um erro na memria cache. Geralmente quando isso acontece, o BIOS consegue inicializar o sistema normalmente, desabilitando a memria cache. Mas, claro, isso no desejvel, pois deteriora muito o desempenho do sistema. Uma coisa a ser tentada entrar no Setup e aumentar os tempos de espera da memria cache. Muitas vezes com esse refresco conseguimos que ela volte a funcionar normalmente.

    Usando o Multmetro:

    Um multmetro digital pode ajudar bastante nas atividades de hardware, principalmente em manuteno. Com ele voc pode checar as tenses da fonte de alimentao e da rede eltrica, checar o estado da bateria da placa me, verificar se o drive de CD-ROM est reproduzindo CDs de udio, acompanhar sinais sonoros, verificar cabos e vrias outras aplicaes. Seu custo

  • menor do que voc pensa. Com cerca de R$7,00 voc compra um modelo bem simples, e com cerca de R$40,00 possvel comprar um modelo mais sofisticado.

    Um multmetro possui duas pontas de prova, uma vermelha e uma preta. A preta deve ser conectada no ponto do multmetro indicado com GND ou COM (este o chamado terra). A ponta de prova vermelha pode ser ligada em outras entradas, mas para a maioria das me-didas realizadas, a ligao feita no ponto indicado com V-W-mA. Uma chave rotativa usada para selecionar o tipo de medida eltrica a ser feita: V para voltagem, W para resistncia e mA para corrente. Uma chave usada para a medio de voltagens em AC (corrente alternada) ou DC (corrente contnua). Por exemplo, para medir as tenses da fonte de alimentao, ou a tenso da bateria, usamos a chave em DC. Para medir a tenso presente na sada de udio de um drive de CD-ROM ao tocar um CD musical (um tipo de corrente alternada), usa a escala AC. Para medir as tenses da rede eltrica, tambm utilizamos escala AC.

    Alguns multmetros possuem um nico conjunto de escalas para voltagem, e uma chave adicional para escolher entre AC e DC. Outros modelos, como o da mais abaixo, no possui esta chave AC/DC, e sim grupos independentes de escalas para voltagens e correntes em AC e DC. A maioria dos multmetros no mede corrente alternada (AC), apenas corrente contnua (DC), tenso alternada (AC) e tenso contnua (DC).

    Para cada grandeza eltrica existem vrias escalas. Por exemplo, entre as vrias posies da chave rotativa, podem existir algumas especficas para as seguintes faixas de voltagem: 200 mV, 2 V, 20 V, 200 V e 2000 V.

    Medio de voltagem.

    Se voc pretende medir a tenso da bateria da placa me (em torno de 3 volts), no use a escala de 2V, pois tenses acima de 2V sero indicadas como 1,9999 V. Escolha ento a escala de 20V, pois ter condies de fazer a medida esperada. Da mesma forma, para medir a tenso de uma rede eltrica de 220 volts (use AC, pois se trata de tenso alternada), no escolha a escala de 200 volts, pois a mxima tenso medida ser de 199,99 volts. Escolha ento a escala de 2.000 volts ou outra para tenses elevadas. Como regra geral, sempre que a leitura indicada tem valor mximo ou outra indicao que esteja fora da escala, devemos utilizar uma escala maior. Quando no temos idia aproximada da tenso que vamos medir, devemos comear com a escala de maior valor possvel, pois se medirmos uma tenso muito elevada usando uma escala baixa, podemos danificar o aparelho.

  • Para medir a tenso entre dois pontos, selecione a escala e encoste as pontas de prova nos terminais nos quais a tenso deve ser medida (figura acima). Muitas vezes queremos fazer medidas de tenso relativas ao terra (o terminal negativo da fonte de alimentao). Voc pode ento fixar a ponta de prova preta em um ponto ligado ao terra (por exemplo, os fios pretos do conector de alimentao da placa me) e usar a outra ponta de prova para medir a tenso no ponto desejado.

    A medio de resistncia tambm possui vrias escalas, e voc deve escolher uma escala que comporte a medida a ser realizada. Se voc no tem idia da escala a ser usada, escolha a maior delas. Por exemplo, se medir um resistor de cerca de 150 ohms em uma escala de 20.000, ser apresentado o valor 150. Se quiser maior preciso pode usar escalas menores. Por exemplo, na escala de 2000 ohms, o valor medido poder ser 150,3 e na escala de 200 poder ser 150,37.

    Note que no podemos medir o valor de um resistor quando ele est em um circuito. O valor medido ser influenciado pelos demais componentes do circuito ligados ao resistor. A medida correta feita quando o resistor est desacoplado do circuito, como mostra a figura abaixo.

    Medindo o valor de um resistor.

    Cuidado: para resistores com valores acima de 10k ohms, recomendvel no tocar as mos nas pontas de prova do multmetro, pois a resistncia do corpo humano provocar erro na medida.

    Podemos usar o multmetro na escala de resistncia para verificar se um cabo est partido ou se um fusvel est queimado. Quando um fio ou fusvel est em perfeitas condies, sua resistncia bem baixa, em geral inferior a 1 ohm. Colocamos ento o multmetro na escala mais baixa de resistncia e fazemos medida. Quando o cabo est partido ou o fusvel est queimado, a resistncia muito alta, e quando est bom baixa. Note que para fazer essas medidas preciso que o circuito esteja desligado.

    Muitos multmetros possuem ao lado da escala de resistncia, uma escala que emite um beep atravs de um pequeno alto falante em caso de resistncia baixa. Desta forma possvel medir as ligaes sem ter que olhar para o display do multmetro. Prestamos ateno apenas nas conexes que esto sendo medidas e no som emitido. Na gria de eletrnica isto chamado de bipar o circuito.

    A medio de corrente feita de forma um pouco diferente. Precisamos escolher a escala mais adequada, assim como nas medidas de tenso e resistncia, mas as pontas de prova devem ser colocadas em srie com o fio por onde passa a corrente a ser medida. Em muitos casos preciso cortar e desencapar o fio para fazer a medida, e soldar e isolar o corte posteriormente. Como uma operao trabalhosa, devemos faz-la apenas em caso de necessidade.

  • Os multmetros possuem entradas adicionais para medir altas tenses e altas correntes.

    O deste exemplo possui uma entrada para medir volts, ohms e Hertz (este mede tambm freqncia), uma outra entrada para medir miliampres e outra para correntes de at 10 ampres. Alguns multmetros podem ainda medir transistores para verificar se esto bons ou queimados.

    Tome cuidado, pois a ponta de prova vermelha poder precisar ser colocada em outras entradas, dependendo da grandeza a ser medida. Em geral os multmetros possuem entradas adicionais para medir altas voltagens e altas correntes. Certos modelos possuem uma entrada independente para medio de corrente (figura acima).

    Capacitor danificado:

    Capacitores so componentes usados em eletrnica como reservatrios de cargas eltricas. So formados por duas placas condutoras separadas por um isolante chamado "dieltrico". o dieltrico que d nome ao capacitor. Por exemplo se o capacitor de cermica, na verdade o dieltrico que de cermica.

    A placa me pode estar com algum capacitor eletroltico danificado (figura ao lado). Infelizmente os capacitores podem ficar deteriorados depois de alguns anos. O objetivo dos capacitores armazenar cargas eltricas. Quando a tenso da fonte sofre flutuaes, os capacitores evitam quedas de voltagens nos chips, fornecendo-lhes corrente durante uma frao de segundo, o suficiente para que a flutuao na fonte termine. Normalmente existe um capacitor ao lado de cada chip, e os chips que consomem mais corrente so acompanhados de capacitores de maior tamanho, que so os eletrolticos. Com o passar dos anos, esses capacitores podem apresentar defeitos, principalmente assumindo um comportamento de resistor, passando a consumir corrente contnua. Desta forma, deixam de cumprir o seu papel principal, que fornecer corrente aos chips durante as flutuaes de tenso. Toque cada um dos capacitores e sinta a sua temperatura. Se um deles estiver mais quente que os demais, provavelmente est defeituoso. Faa o teste e sua substituio por outro equivalente ou com maior valor. Note que um capacitor eletroltico possui trs indicaes: voltagem, capacitncia e temperatura. Nunca troque um capacitor por outro com parmetros menores. Voc sempre poder utilizar outro de valores iguais ou maiores. Por exemplo, um capacitor de 470 uF, 10 volts e 105C pode ser trocado por outro de 470uF, 12 volts e 105C, mas nunca por um de 1000 uF, 12 volts e 70C (apesar de maior capacitncia e maior voltagem, a temperatura mxima suportada inferior).

  • O TESTE NOS CAPACITORES FEITO COM O CAPCIMETRO:

    Capacmetro o instrumento usado para medir o valor dos capacitores comuns e eletrolticos. H dois tipos de capacmetro: o analgico (de ponteiro) e o digital (de cristal lquido).

    Existem os multmetros digitais com um capacmetro que podem medir capacitores de 0 a 20 F e os capacmetros propriamente ditos (sem outras funes) que podem alcanar valores maiores como por exemplo de 0 a 20.000 F. Abaixo vemos um multmetro digital com vrias funes entre elas um capacmetro:

    ESCALAS DO CAPACMETRO:

    Cada uma das escalas indica a mxima capacitncia que pode ser medida. No se esquea de descarregar o capacitor antes de test-lo num capacmetro. Veja abaixo:

  • A seqncia certa para testar o capacitor com este instrumento a seguinte: a) Faa a leitura do valor do capacitor indicado no corpo do mesmo; b) Coloque o capacmetro na escala mais prxima acima do valor da pea; c) Descarregue o capacitor e encaixe-o nos terminais do aparelho; d) A leitura deve ser prxima ao valor indicado no corpo; e) Se a leitura for muito diferente ao indicado no corpo, o capacitor est com defeito. TESTE DE CAPACITORES ELETROLTICOS:

    Estes capacitores so os de mais alto valor na eletrnica. Portanto devemos usar as escalas mais altas do capacmetro. Infelizmente o multmetro usado como exemplo s pode ser usado para medir pequenos capacitores eletrolticos (at 20 F). Porm os capacmetros sem outras funes podem medir eletrolticos maiores. O capacitor pode ser colocado em qualquer posio para fazer este teste. Veja alguns exemplos abaixo:

    CRISTAL DE QUARTZO:

    Tm internamente duas lminas de cristal de quartzo que vibram com velocidade constante quando aplicamos uma tenso eltrica nos terminais. So usados em osciladores que devem trabalhar sempre numa freqncia constante. Abaixo vemos alguns exemplos:

  • Cristais danificados:

    As placas mes possuem vrios cristais, como os mostrados na figura acima. Esses frgeis componentes so responsveis pela gerao de sinais de clock. Os cristais mais comuns so apresentados na tabela abaixo:

    Freqncia Funo

    32768 Hz Este pequeno cristal, em forma de cilindro, gera o clock para o CMOS. Define a base para contagem de tempo.

    14,31818 MHz Este cristal gera o sinal OSC que enviado ao barramento ISA. Sem ele a placa de vdeo pode ficar total ou parcialmente inativa. Algumas placas de expanso tambm podem deixar de funcionar quando o sinal OSC no est presente. Algumas placas de diagnstico so capazes de indicar se o sinal OSC est presente no barramento ISA.

    24 MHz Este cristal responsvel pela gerao do clock para o funcionamento da interface para drives de disquetes. Quando este cristal est danificado, os drives de disquete no funcionam.

    Cristais podem apresentar diversos formatos, mas seu encapsulamento sempre metlico.

  • Nem todos os clocks so gerados diretamente por cristais. Existem chips sintetizadores de clocks, como o CY2255SC, CY2260, W48C60, W84C60, CMA8863, CMA8865, CY2273, CY2274, CY2275, CY2276, CY2277, ICS9148BF, W48S67, W48S87, entre outros. Esses chips geram o clock externo para o processador e outros clocks necessrios placa me, como por exemplo o clock necessrio ao barramento USB. Todos esses clocks so gerados a partir de um cristal de 14,31818 MHz, o mesmo responsvel pela gerao do sinal OSC. Nessas placas, se este cristal estiver danificado, no apenas o sinal OSC do barramento ISA ser prejudicado todos os demais clocks ficaro inativos, e a placa de CPU ficar completamente paralisada. Normalmente os chips sintetizadores de clocks ficam prximos ao cristal de 14,31818 MHz e dos jumpers para programao do clock externo do processador. Dificilmente esses chips ficam danificados, mas o cristal pode quebrar com um pequeno choque mecnico.

    Lojas de material eletrnico fornecem cristais com vrias freqncias, principalmente os de 32768Hz (usado pelo CMOS) e o de 14,31818 MHz, usado para a gerao do sinal OSC e para os sintetizadores de clock. Se tiver dificuldade em comprar esses cristais, voc pode retir-los de qualquer placa me antiga e defeituosa, obtida em uma sucata de componentes eletrnicos. Tome muito cuidado ao manusear esses cristais. Se voc deixar cair no cho, certamente sero danificados.

    Um chip sintetizador de clock. Observe o cristal 14.31818 MHz ao seu lado, bem como os jumpers para selecionamento do clock externo do processador.

    Reguladores de voltagem:

    Esses so os componentes responsveis por gerar as tenses necessrias aos processadores. Recebem em geral 5 volts ou 3,3 volts (dependendo da fonte) e geram tenses programadas pelo usurio, de acordo com as voltagens interna e externa requeridas pelos processadores. Alguns geram tenses fixas, outros podem gerar tenses variveis. Infelizmente muito difcil fazer a substituies desses componentes, pois vrias placas mes diferentes utilizam os mais variados modelos de reguladores. Em laboratrios bem equipados, podemos encontrar catlogos com informaes sobre milhares de transistores, diodos, reguladores e semicondutores de todos os tipos. Esses catlogos possuem tambm tabelas de referncia, a partir das quais possvel encontrar modelos equivalentes de outros fabricantes. Um tcnico paciente pode localizar um regulador em um desses catlogos e descobrir equivalentes disponveis no mercado nacional, fazendo assim a substituio.

  • Reguladores de voltagem.

    Interface de teclado:

    A maioria das placas mes, mesmo as mais modernas, utilizam uma interface de teclado formada pelo chip 8042 (figura 17). Em geral este chip possui a indicao Keyboard BIOS. Todos esses chips so compatveis. Em caso de mau funcionamento na interface de teclado, voc pode procurar obter este chip em uma placa me danificada, encontrada venda em sucatas eletrnicas. Note que quando este chip est defeituoso, tambm pode ocorrer erro no acesso memria estendida.

    Interface de teclado 8042.

    Troca do processador:

    A culpa de todo o problema pode ser o prprio processador, por estar danificado. Voc pode fazer o teste instalando em seu lugar outro processador equivalente, ou ento outro modelo que seja suportado pela placa me. Neste caso ser preciso, antes de lig-la com o novo processador, configurar corretamente os jumpers que definem os clocks e voltagens do processador. Use as instrues do manual da placa me.

  • Instale uma interface auxiliar:

    Uma placa me pode ficar com uma determinada interface danificada. Como essas interfaces esto localizadas nos chips VLSI, invivel consert-las. Para no condenar a placa s por causa de uma interface, podemos desabilitar no CMOS Setup a interface danificada e deixar a placa funcionar sem esta interface. Uma COM1 no far falta, pois podemos ligar o mouse na COM2, ou ento na interface para mouse padro PS/2 normalmente presente nas placas mes. Entretanto, outras interfaces faro muita falta. A soluo para este problema instalar uma placa IDEPLUS de 16 bits. Devemos deixar esta placa com todas as suas interfaces desabilitadas (isto feito atravs dos seus jumpers) e habilitar apenas a interface correspondente que est defeituosa na placa me. O custo desta placa IDEPLUS muito menor que o de uma placa de me nova.

    Vazamento da bateria:

    Baterias de nquel-cdmio podem vazar, deixando cair um cido que deteriora as trilhas de circuito impresso sua volta. Voc ver na parte afetada, uma crosta azul, que o resultado da reao entre o cido e o cobre da das trilhas de circuito da placa. Quando a rea deteriorada muito grande, preciso descartar a placa me. A figura abaixo mostra um vazamento que no chegou a causar estragos significativos. Podemos neste caso tentar recuperar a placa me.

    Uma bateria com vazamento. Observe o ataque que o cido fez na placa.

    Quando isto ocorre, devemos antes de tudo, retirar a bateria. Usamos spray limpador de contatos e algodo para limpar a parte corroda. Talvez seja possvel recuperar a rea afetada, raspando os terminais dos componentes (em geral no existem chips prximos da bateria, apenas resistores, capacitores, diodos, etc) e reforando a soldagem. Tambm pode ser necessrio reconstruir trilhas de circuito impresso corrodas pelo cido. Use uma pequena lixa para raspar a parte afetada do cobre, e aplique sobre o cobre limpo, uma camada de solda. Solde uma nova bateria e deixe o PC ligado para carreg-la. Se as funes do PC estiverem todas normais, a placa me estar recuperada. Use esmalte de unhas transparente para cobrir a rea da placa na qual foi feito o ataque pelo cido. O cobre exposto poder oxidar com o tempo, e o esmalte funcionar como o verniz que os fabricantes aplicam sobre as placas para proteger o cobre da oxidao.

    Se continuar com problemas, possvel que o cido tenha afetado trilhas que voc no enxergou. Se voc no conseguir recuperar a rea afetada pelo cido, ser preciso comprar uma nova placa me.

  • Protegendo a placa me com cola plstica.

    Veja o estrago que a placa me da figura acima sofrer em caso de vazamento da bateria. Logo ao seu lado existe um chip VLSI. Esses chips so soldados sobre a superfcie da placa, e no em furos como ocorre com outros componentes. O cido da bateria soltar as ligaes deste chip na placa com muita facilidade. Voc pode reduzir bastante o risco de dano por vazamento, cobrindo a rea em torno da bateria com cola plstica (veja na parte direita da figura acima). Espere algumas horas at a cola secar, antes de ligar novamente o computador.

    Problemas maiores:

    Uma placa me pode estar com um chip VLSI danificado, ou uma trilha partida, ou ainda um capacitor, diodo, bobina ou transistor danificado. Agora voc ter que ter equipamentos para concertar essa placa como capacmetro (mostrado acima), ferro de solda, solda, outra pea para poder substituir pelas danificadas e etc..

    SEGUE ALGUMAS TCNICAS DE SOLDAGEM E DESSOLDAGEM:

    Uma boa soldagem o primeiro passo para o perfeito funcionamento de qualquer circuito eletrnico. Atualmente os ferros de solda mais utilizados so os de 30 e os de 40 W. Abaixo vemos estes dois tipos, assim como a estrutura interna desta importante ferramenta:

  • O ferro de solda ou soldador formado por um tubo de ferro galvanizado contendo uma resistncia de nquel-cromo e uma ponta metlica em seu interior. Ao passar corrente eltrica pela resistncia, esta aquece a ponta at chegar numa temperatura apropriada para derreter a solda.

    Estanho.

    Suportes para o ferro de solda.

  • Hora de soldar:

    Para soldar voc tem que unir o estanho com a ponta do ferro de solda em cima do ponto onde voc quer aplicar a solda, e esperar derreter a fim de cobrir o ponto desejado como na figura abaixo:

    Tente manter a ponta do ferro sempre limpa, voc pode usar uma lima, ou qualquer outra coisa que sirva para retirar os resduos. E lembrar que quando for realizar uma soldagem, a maioria dos componentes exigem uma posio correta para seu encaixe. Normalmente existe alguma indicao da posio correta na placa de circuito impresso. Se no existir tal indicao anote a posio correta

    antes de retirar o componente defeituoso, para que o novo componente seja posicionado com a polaridade correta. Alguns componentes simplesmente no funcionam se forem soldados de forma invertida (Ex.: diodos, LEDs). Outros podem ser permanentemente danificados pela inver-so (transistores, capacitores eletrolticos, chips). Dessoldar um componente:

    Para retirar um componente da placa colocamos o ferro quente, mais o sugador de solda e assim que o ferro derreter o estanho voc suga ele com o sugador, como na figura abaixo:

    Dessoldagem de CIs SMD usando o mtodo tradicional (com solda):

    A partir daqui ensinaremos ao visitante como se deve proceder para substituir um CI SMD seja ele de 2 ou 4 fileiras de pinos. Comeamos por mostrar abaixo e descrever o material a ser utilizado nesta operao:

  • 1 - Ferro de solda - Deve ter a ponta bem fina, podendo ser de 20 a 30 W. De preferncia com controle de temperatura (estao de solda), porm ferro comum tambm serve; 2 - Solda comum - Deve ser de boa qualidade ("best" ou similares: "cobix", "cast", etc); 3 - Fluxo de solda - Soluo feita de breu misturado com lcool isoproplico usada no processo de soldagem do novo CI. Esta soluo vendida j pronta em lojas de componentes eletrnicos; 4 - Solda "salva SMD" ou "salva chip" - uma solda de baixssimo ponto de fuso usada para facilitar a retirada do CI do circuito impresso; 5 - Escova de dente e um pouco de lcool isoproplico - Para limparmos a placa aps a retirada do CI. Eventualmente tambm poderemos utilizar no processo uma pina se a pea a ser tirada for um resistor, capacitor, diodo, etc. Retirada do SMD da placa:

    Aquea, limpe e estanhe bem a ponta do ferro de solda. Determine qual vai ser o CI a ser retirado. A limpeza da ponta o ferro deve ser feita com esponja vegetal mida.

    OBS IMPORTANTE - PARA O TCNICO ADQUIRIR HABILIDADE NA SUBSTITUIO DE SMD DEVE TREINAR BASTANTE DE PREFERNCIA EM PLACAS DE SUCATA.

    Veja abaixo como deve estar o ferro e o exemplo do CI que vamos retirar de um circuito:

  • Derreta a solda "salva chip" nos pinos do CI, misture com um pouco de solda comum at que a mistura (use s um pouco de solda comum) cubra todos os pinos do CI ao mesmo tempo. Veja:

    Cuidadosamente passe a ponta do ferro em todos os pinos ao mesmo tempo para aquecer bem a solda que est nos neles. Usando uma pina ou uma agulha ou dependendo a prpria ponta do ferro faa uma alavanca num dos cantos do C, levantando-o cuidadosamente. Lembre-se que a solda nos pinos deve estar bem quente. Aps o CI sair da placa, levante-a para cair o excesso de solda. Observe:

    Passe cuidadosamente a ponta do ferro de solda na trilhas do CI para retirar o restante da solda. Aps isto passe a ponta de uma chave de fenda para ajudar a retirar o excesso de solda tanto das trilhas do CI quanto das peas prximas. V alternando ponta do ferro e ponta da chave at remover todos ou quase todos os resduos de solda das trilhas. Tome cuidado para no danificar nenhuma trilha. Veja abaixo:

  • Para terminar a operao, pegue a escova de dente e limpe a placa com lcool isoproplico para eliminar qualquer resduo de solda que tenha ficado. Veja abaixo o aspecto da placa aps ser concluda limpeza.

    Soldagem de CI SMD

    Em primeiro lugar observamos se o CI a ser colocado est com os terminais perfeitamente alinhados. Um pino meio torto dificultar muito a operao. Use uma lente de aumento para auxili-lo nesta tarefa. Observe abaixo:

  • Coloque o CI na placa tomando o cuidado de posicion-lo para cada pino ficar exatamente sobre a sua trilha correspondente. Se necessrio use uma lente de aumento. A seguir mantenha um dedo sobre o CI e aplique solda nos dois primeiros pinos de dois lados opostos para que ele no saia da posio durante a soldagem. Observe abaixo:

    Coloque um pouco de fluxo de solda nos pinos do CI. Derreta solda comum num dos cantos do CI at formar uma bolinha de solda. A soldagem dever ser feita numa fileira do CI por vez. Veja:

    Coloque a placa em p e cuidadosamente corra a ponta do ferro pelos pinos de cima para baixo, arrastando a solda para baixo. Coloque mais fluxo se necessrio. Quando a solda chegar a baixo, coloque novamente a placa na horizontal, aplique um pouco mais de fluxo e v puxando a solda para fora dos pinos. Se estiver muito difcil, retire o excesso de solda com um sugador de solda. Repita esta operao em cada fileira de pinos do CI. Veja abaixo:

  • Concluda a soldagem, verifique de preferncia com uma lente de aumento se no ficaram dois ou mais pinos em curto. Se isto ocorreu aplique mais fluxo e retire o excesso de solda. Para finalizar, limpe a placa em volta do CI com lcool isoproplico. Veja abaixo como ficou o CI aps o processo:

    Por enquanto s, espero que esse tutorial tenha dado uma luz para voc!!

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    Apresentao Voc fez uma tima escolha ao adquirir este manual. Ele ir lhe proporcionar conhecimentos at hoje pouco explorados e procedimentos de manuteno at hoje desconhecidos pela maioria. Todo esse trabalho fruto de meses de pesquisa e estudos. O conserto de placa-me uma atividade lucrativa, mas que exige muito empenho, estudo e disciplina alm de investimentos em ferramentas apropriadas para o trabalho com microeletrnica. Logo a necessidade de conhecimentos de eletrnica ser indispensvel e facilitar muito o desenvolvimento da aprendizagem. Para facilitar e atingirmos diretamente o objetivo deste manual, no iremos nos prender muito com teorias que voc aprende em bons cursos de montagem, manuteno e eletrnica. Obrigado por sua escolha e bom aprendizado.

    Thiago BarrosText Box

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    Por que consertar placa-me? Em meados dos anos 90 depois da popularizao dos computadores no Brasil, muitos se depararam com um problema que se tornou cada vez mais conhecido e que com certeza voc deve conhecer algum que j disse essa frase: Minha placa-me queimou. No to logo como se esperava, apareceram pessoas dedicadas a investigar e solucionar esse problema. No se sabe quem foi pioneiro e iniciou tal processo que demorou um pouco a se popularizar, sabe-se que com certeza deve ter ganhado muita grana. Em virtude da complexidade e escassez de componentes direcionados para este segmento, um dos grandes problemas enfrentados at hoje com certeza a falta de componentes e por isso quem entrar no ramo deve ficar sabendo que essencial adquirir sucatas para poder consertar outras placas. O conserto de placa-me muito til principalmente porque cada vez mais se popularizam o uso dos computadores e conseqentemente a exigncia de profissionais qualificados para atuar no conserto de placa-me. Muitos dos clientes preferem recuperar ao invs de comprar outra, tendo em vista que na maioria das vezes no h novas para vender devido terem se tornado obsoletas e exigir um gasto maior com upgrade. Planejando-se bem, investindo em equipamentos e sucata, voc ser um forte candidato a ganhar bastante exercendo essa funo que mesmo ainda hoje deficiente de profissionais na rea.

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    NDICE Ferramentas de trabalho para manuteno de micros e microeletrnica .................................... .5 Construindo gravador Universal de Eprom para gravar BIOS ..................................................... 18 Conhecendo Sockets e slots de processadores ......................................................................... 26 CONHECENDO A ESTRUTURA DA PLACA-ME ......................................................................... 41 Circuito Regulador de Tenso Circuito Controlador Super I/O ............................................................................................... 43 Circuito Gerador de Clock ....................................................................................................... 44 Chip Cmos Circuito Controlador de memria cache (Ponte Norte) .............................................................. 45 Funcionamento Ponte Norte e Ponte Sul .................................................................................. 46 MICROCOMPONENTES SMD ................................................................................................... 49 Trabalho e retrabalho com componentes SMD Pesquisando defeitos Dessoldagem de Circuitos Integrados com solda convencional passo a passo Dessoldagem de Circuitos Integrados com Estao de Retrabalho e Soprador Trmico Soldagem de Circuitos Integrados CONSIDERAES INICIAIS SOBRE MANUTENO DE PLACA-ME ............................................ 67 Primeiros testes Sinais Bsicos ........................................................................................................................ 69 Teste de alimentao Teste de Clock ...................................................................................................................... 71 Teste do sinal Reset .............................................................................................................. 73 Teste do Microprocessador Teste da Bios ........................................................................................................................ 74 Teste de RAM ........................................................................................................................ 75 Testes Avanados .................................................................................................................. 76 Testes usando Slots e Placa de diagnstico ............................................................................. 80 Testando Microprocessador, RAM, Chipset, 8042, TTLs, Funo e Interface IDE, Sadas seriais e paralelas, Floppy drive. Teste de placa de vdeo SVGA ................................................................................................ 87 Pinagens de Memrias e Slots ................................................................................................ 89 Encapsulamentos de Reguladores de Tenso ......................................................................... 105 PROBLEMAS E SOLUES - PROCEDIMENTOS PRTICOS PASSO A PASSO .............................. 107 No aparece vdeo (liga a fonte) No aparece vdeo (no liga a fonte) Travamentos e reset aleatrio Placa-me queimando processador Placa-me reseta (reinicia) ou trava: No salva configuraes na cmos Problemas com porta serial (Mouse no funciona) Problemas com porta PS/2 (Teclado ou Mouse no funciona) Problemas com porta Teclado DIN Placa-Me com Problema na porta Paralela, Floppy Disk e portas IDE COMO MEDIR UM FET ......................................................................................................... 113 Esquemas de porta serial e paralela CONCLUSO ....................................................................................................................... 116

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    Ferramentas de trabalho para manuteno de micros e microeletrnica No mundo da manuteno de computadores algumas ferramentas so vitais como a

    chave Philips e outras podem ser usadas eventualmente para alguma funo como um sacador de chip. Qualquer que seja a natureza, ferramenta merece ser estudada para que voc possa ter uma seleo confivel em sua mala de manuteno e no passe pelo vexame de faltar determinada ferramenta, bem na hora que est chegando perto do defeito e o cliente est olhando. Primeiro necessrio que voc possua uma boa mala de ferramentas que deve ser prtica, elegante com um certo tom executivo e de preferncia com as divises adequadas para acomodao do material. Existe no mercado maletas especficas para a funo, consulte as lojas de sua confiana. necessrio colocarmos as ferramentas ditas necessrias em primeiro lugar nesta maleta, Ferramentas Bsicas

    Estilete - Por incrvel que parea a primeira ferramenta utilizada pelo montador de computadores. Lembre-se que necessrio a desembalagem do equipamento e que

    normalmente vem lacrado com fitas adesivas e caixa de papelo que precisam ser abertas, ou no caso de importao do pas vizinho, vem embalado em matria plstica inviolvel que s um bom estilete pode superar.

    Chave Philips - Esta a principal ferramenta de um mantenedor ou montador de computadores. Todos os parafusos do gabinete

    que vem acomodado em um saquinho plstico so do tipo Philips. De acordo com muitos profissionais o simples uso de uma chave Philips o suficiente para a substituio de qualquer componente de um microcomputador PC, por isso, recomendada a compra da melhor marca de chave que voc possa encontrar, verifique junto a uma loja de ferramentas quais so as marcas de confiana. E no esquea de solicitar que venha imantada.

    Alicate de bico - Um alicate de bico extremamente necessrio. Muito verstil, substitui uma pina, principalmente na hora de retirada de um determinado jumper da placa de sistema ou do jumper do display que determina o clock que aparecer para o usurio. Eventualmente pode ser usado para pegar aquele

    parafuso difcil que caiu exatamente entre dois pontos de difcil acesso no computador.

    Alicate de corte - Como o nome diz serve para cortar ou aparar determinados componentes do computador. Em eletrnica tem a funo bsica de descascar fios ou cort-los, aqui em informtica, usamos para este fim, mas tambm, para aparar os suportes de nylon da placa de sistema que no possuem furos

    apropriados na placa metlica do gabinete, fazendo assim um apoio improvisado da placa ao gabinete.

    Vasilhame de parafusos - Na verdade no s de parafusos de todos os tamanhos ou tipos, mas de arruelas, suportes de nylon para a

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    placa de sistema, arruelas isoladoras, parafusos de fixao da placa de sistema ao gabinete, elsticos ou amarras, Straps etc. Poderamos afirmar que guarda as miudezas necessrias para que o mantenedor tenha tudo a mo em qualquer hora.

    Chave de fenda - No item anterior falamos que o obrigatrio uma chave Philips, no mentimos, mas o uso de uma pequena chave de

    fenda necessrio para conectar ou desconectar uma impressora da LPT1 ou mesmo para equipamentos que fogem do padro genrico. Da mesma forma verifique as marcas de conceito, na verdade todas sua ferramentas devem obedecer ao princpio da qualidade.

    Chave tipo canho - ferramenta necessria para a montagem ou substituio da placa de sistema. com ela que fixamos firmemente os parafusos sextavados que unem a placa de sistema ao gabinete.

    Ferramentas complementares Osciloscpio: O osciloscpio um instrumento fundamental na eletrnica avanada para

    visualizao de sinais na placa me. (Veja no CD material sobre o assunto) MO-1230g (www.minipa.com.br) - Instrumento analgico de bancada, com resposta em freqncia de 30MHz, dois canais, duplo trao, CRT de 6 polegadas e alta tenso de acelerao de 1.9kV, sensibilidade de 1mV/DIV a 20V/DIV, varredura de 20ns/DIV a 0.2s/DIV, circuito separador de sincronismo de TV e mxima tenso de

    entrada de 400V (DC + Pico AC). Caractersticas Tcnicas: 30MHz. - 2 Canais. - Duplo Trao CRT 6 e Alta Tenso de Acelerao de 1.9kV. Sensibilidade: 1mV/DIV. - Circuito Separador de Sincronismo de TV. Mxima Tenso de Entrada: 400V (DC+Pico AC). Temperatura de Operao: 10C (50F) ~ 35C (95F), para manter a preciso. Temperatura de Operao: 0C (32F) ~ 0C (104F), limites mximos. Temperatura de Armazenamento: -20C (-4F) ~ 70C (158F). Umidade Relativa: 45% ~ 85%, para manter a preciso. Umidade Relativa: 35% ~ 85%, limites mximos. Alimentao: 98V ~ 125V (50Hz/60Hz) - Fusvel 1.25A/250V. 198V ~ 250V (50Hz/60Hz) - Fusvel 0.63A/250V. Consumo: Aprox. 45W. Conformidade: EN50081-1, EN50082-1, IEC801-2,3,4. Dimenses: 132(A) x 316(L) x 410(P)mm. Peso: 7.8kg.

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    Multiteste - um instrumento mais elaborado que no deve faltar na mala do mantenedor. Usado para verificao de tenses na fonte de alimentao, chipsets e demais componentes de placa me quando usado em escala de Volts. Bem como verificao de continuidade nos diversos flat cables ou possveis curtos em cabos de rede coaxial como por exemplo quando usado na escala de resistncia. (veja no CD apostila sobre o assunto) DM 2040 (www.minipa.com.br)

    Multmetro Digital Visor "LCD": 3 Dig. ( 1999) Tenso AC (V): 2/ 20/ 200/ 750 Tenso DC (V): 200m/ 2/ 20/ 200/ 1.000 Corrente AC (A): 20m/ 200m/ 10 Corrente DC (A): 2m/ 20m/ 200m/ 10 Resistncia (W): 200/ 2K/ 20K/ 200K/ 2M/ 20M/ 200M Freqncia: 20KHz Capacitncia (F): 2n/ 20n/ 200n/ 2m/ 20m Temperatura: -20C at 1000C Teste de Diodo e Teste de Transistor (hFE) Auto Power Off Sinal Sonoro de Teste de Continuidade

    Alimentao: 1 bateria de 9V Dimenso (mm): 189x91x31,5 Peso (g): 310 (aprox.) Kit de micro chaves - para uso eventual para pequenos parafusos de fenda ou do tipo Phillips.

    Borracha - Normal do tipo que apaga caneta, usada quando precisamos limpar contatos de placas do micro que com o tempo podem zinabrar , causando mau contato e conseqente defeito.

    Lanterna de inspeo - Usada principalmente em manuteno quando necessrio enxergar nos cantinhos escuros do gabinete para verificar se determinado straps est habilitado ou desabilitado, ou mesmo o nmero de um chipset qualquer. Para facilitar a operao, lmpada est posicionada na ponta de uma haste flexvel.

    Lupa -, a lupa aumenta, e com isto possvel verificar as pequenas inscries e cdigos de componentes SMD ou VLSI.

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    Pina trplice - Usada normalmente para pegar aquele parafuso que caiu bem no meio dos chips da placa me. Agarra e dispensa o uso de presso pela mo humana, segurando o parafuso automaticamente.

    Soprador Trmico Para dessoldagens de componentes SMD e chips VLSI pode ser usado um soprador trmico. Tambm podemos usar este equipamento para aquecimento de chip suspeito em uma placa eletrnica que apresenta defeito somente depois que aquece.

    Pincel tipo trincha - Usado normalmente para limpar possveis sujeiras incrustadas nos slots de memria ou de placa de expanso. Recomenda-se tambm aps a pincelada o uso de um limpa contato qumico que vendido em lojas de eletrnica.

    Pina metlica - Para pegar pequenos objetos ainda uma excelente ferramenta essencial na mala de ferramentas.

    Sacador de chip - raro o uso, mas quando precisar a melhor ferramenta para fazer o procedimento, normalmente j vem junto com o kit de ferramentas. Ferro de solda e acessrios:

    Atividades podem exigir eventualmente o uso de solda, o que justifica a compra de um pequeno ferro de solda de 24 ou 30 Watts com ponta cnica de 1,0mm, temperatura mxima 380C,.pois os componentes eletrnicos no toleram altas temperaturas por muito tempo alm de ponteiras para substituio e tambm

    bicos de proteo. O modelo sugerido na ilustrao da Marca Exare Nos trabalhos de solda torna-se necessrio tambm a aquisio de um suporte de ferro de solda com o devido limpador de excesso de estanho (espuma

    vegetal). Claro que necessrio tambm comprar solda, ao qual recomendo a BEST, que vendida em tubo, blister ou rolo.

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    O ferro de solda ou soldador formado por um tubo de ferro galvanizado contendo uma

    resistncia de nquel-cromo e uma ponta metlica em seu interior. Ao passar corrente eltrica pela resistncia, esta aquece a ponta at chegar numa temperatura apropriada para derreter a solda. Abaixo temos vrios itens relacionados com uma boa soldagem. Limpeza do ferro de solda Existem muitas marcas de ferros de solda. Algumas muito boas como "Hikary", "Weller", "Fame", etc e outras no to boas. Porm qualquer que seja a marca do soldador deve-se tomar alguns cuidados para ele durar o mximo tempo possvel:

    Limpeza e estanhagem da ponta - Segure o ferro pelo cabo e medida que ele vai esquentando, derreta a solda na ponta para esta ficar brilhante e da cor do estanho. Abaixo vemos como deve ficar: Quando a ponta j est quente, vai acumulando uma crosta de sujeira. Para limp-la basta passar numa esponja de ao ou numa esponja vegetal mida, daquelas que vm no suporte do ferro. Tambm possvel comprar esta esponja separada. NO SE DEVE NUNCA LIXAR OU LIMAR A PONTA. ISTO ACABA RAPIDAMENTE COM A MESMA.

    Manuteno do ferro de solda

    - Troca da resistncia - Os ferros mais caros podem ter a resistncia trocada com certa facilidade e compensa. Desparafuse e retire a ponta. Tire os parafusos do cabo e empurre o fio da resistncia para dentro. Retire o "espaguete" da emenda da resistncia. No perca estes

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    "espaguetes" j que alm de isolantes eltricos, so isolantes trmicos. Coloque a nova resistncia dentro do tubo metlico. Refaa a emenda do cabo de fora e recoloque os "espaguetes". Posicione a resistncia at ela encostar bem perto da ponta. Recoloque os parafusos do cabo e a ponta. Abaixo vemos o procedimento:

    -Troca da ponta - Basta retirar o parafuso que prende a mesma e retir-la do tubo da resistncia. Na colocao da ponta nova, no a deixe muito para fora seno ela esquentar pouco. Abaixo vemos como deve ficar:

    A solda Existem diversas marcas de solda para eletrnica. Uma marca de solda considerada de boa qualidade quando, ao se fazer uma soldagem com um ferro de solda limpo e estanhado, esta

    soldagem ficar brilhante. Se ficar opaca (cinza) a solda no de boa qualidade. As soldas de boa qualidade so "Best", "Cobix", "Cast", etc. Abaixo vemos um tubinho e uma cartela de solda. Ela tambm vendida em rolo de 500 g e 250 g como visto: As soldas usadas em eletrnica possuem 30 % de

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    chumbo e 70 % de estanho, alm de uma resina para a solda aderir ao circuito. Esta resina era substituda antigamente pela "pasta de solda" (breu). Aplicao de solda nos circuitos eletrnicos

    1 - Segue o ferro de solda da mesma forma que o lpis para escrever; 2 - Limpe e estanhe a ponta do ferro de solda; 3 - Encoste a ponta ao mesmo tempo na trilha e no terminal do componente. Mantenha o ferro imvel durante esta operao; 4 - Aplique solda na trilha at ela cobrir toda a ilha e o terminal do componente; 5 - Retire o ferro rapidamente. A operao da soldagem deve ser feita rapidamente para no danificar as trilhas da placa. Abaixo vemos o procedimento:

    Sugadores de solda

    Esta ferramenta usada para retirar a solda do circuito. formada por um tubo de metal ou plstico com um embolo impulsionado atravs de uma mola. Abaixo vemos diversos modelos de sugadores de solda: e ao lado bicos de reposio.

    Para o sugador durar o mximo de tempo possvel, de vez em quando temos que desmont-lo para fazer uma limpeza interna e colocar grafite em p para melhorar o deslizamento do embolo. Tambm podemos usar uma

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    "camisinha" para proteger o bico. A "camisinha" um bico de borracha resistente ao calor e adquirido nas lojas de ferramentas ou componentes eletrnicos. Uso correto do sugador de solda

    Abaixo podemos ver a seqncia para aplicar o sugador de solda e retirar um componente de uma placa de circuito impresso:

    1 - Encoste a ponta do ferro na solda que vai ser retirada. O recomendvel aqui colocar um pouco mais de solda no terminal do componente. Isto facilita a dessoldagem; 2 - Derreta bem a solda no terminal do componente; 3 - Empurre o embolo (pisto) do sugador e coloque-o bem em cima da solda na posio vertical, sem retirar o ferro; 4 - Aperte o boto, o pisto volta para a posio inicial e o bico aspira solda para dentro do sugador; 5 - Retire o ferro e sugador ao mesmo tempo. Agora o componente est com o terminal solto. Se ficar ainda um pouco de solda segurando o terminal, coloque mais e repita a operao. Acessrios para ferro de soldar

    Estes acessrios so basicamente uma esponja vegetal que deve ser umedecida para limpar a ponta do ferro, suportes para colocar o ferro aquecido e a pasta de solda (breu) usada quando vamos soldar numa superfcie onde difcil a aderncia da solda. Abaixo vemos os elementos citados:

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    Pistola de solda

    um tipo de ferro de solda que aquece a ponteira quase instantaneamente quando apertamos um boto que ele tem em forma de gatilho. Tambm tem uma pequena lmpada para iluminar o local onde est sendo feita a soldagem. Este ferro indicado para soldas mais pesadas, ou seja, componentes grandes com terminais mais grossos. Abaixo vemos um tipo de pistola:

    Estao de retrabalho

    As Estaes de Retrabalho so dotadas de controle de temperatura e controle de vazo de ar. Dessa forma, em funo da aplicao, pode-se obter maior temperatura com menor fluxo de ar e vice-versa. Os ajustes podem ser feitos se encontrar a melhor sincronia para execuo de seu trabalho. Indicado para aplicao de tubos termoencolhveis para isolao de terminais em circuitos eltricos. Solda e dessolda de componentes em circuitos SMD, na telefonia, informtica e outros segmentos da eletro eletrnica. Trabalhos de solda de pequeno porte em materiais plsticos.

    O modelo acima uma estao de retrabalho da marca Steinel (www.steinel.com.br)

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    Caractersticas Tcnicas: - Tenso : 127V ou 220V. - Temperatura: 140-450 graus Celcius. - Vazo de ar: 12 a 25 Litros/Minuto - Potncia: 170W - Peso: 2,4KG - Fonte de ar ventilao a motor - Possui um valor comercial entre R$ 850,00 e R$1000,00 Abaixo alguns acessrios da estao de retrabalho:

    Malha dessoldadora

    Luminria de bancada ajustvel com lupa - pode ser usada em servios de montagem de micro para melhor visualizao do local de trabalho, existem modelos portteis com base e tambm modelos como que so fixados na mesa ou bancada de trabalho. Os modelos abaixo so da marca Toyo. (www.tectoyo.com.br)

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    Suporte de placa com lupa

    Pode ser muito til possuir tambm um suporte para pequenas placas com lupas e garras de fixao fazendo ento a terceira mo. A ilustrao mostra um produto da Toyo. (www.tectoyo.com.br)

    Pulseira antiesttica - A eletricidade esttica (ESD) a maior inimiga dos componentes do computador e principalmente componentes VLSI e SMDs, usando uma pulseira antiesttica devidamente aterrada, voc vai proteger seu trabalho de possveis prejuzos. .Ferramentas de Apoio SMD

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    Estao de Solda Estao de Solda Uma estao de solda com temperatura controlvel um equipamento indispensvel na manuteno em eletrnica e no pode deixar de ser adquirido. Este modelo o modelo da Toyo (www.tectoyo.com.br) E apresenta as seguintes caractersticas. -temperatura ajustvel de 150 a 450 C -Painel digital LCD -Resistncia cermica de 28W/24 VAC -Ponta aterrvel e intercambivel sem parafuso

    -Bi volt chaveamento manual -Gaveta para esponja vegetal Banheira de solda para PCB (Cadinho) O MD-2030 Banho de Solda , aquecido pela resistncia tubular de alta isolao em contato com a solda, o que garante maior transferncia de calor. A temperatura desejada controlada atravs de termostato. destinado soldagem de PCBs, terminais compridos, multiterminais de conector regular etc. leve e facilita a operao apresentando um timo desempenho e segurana. Valor aproximado R$ 1.700,00 encontrada em www.meguro.com.br

    Especificaes do modelo MD-2030

    QUANTIDADE DE SOLDA (Sn-Sb) / Kg 30

    POTNCIA / Kw 4,0 TENSO / AC 220V REA EFETIVA Cm 20x30

    PROFUNDIDADE Cm 5,5

    TEMPERATURA / o.C 50 a 300C (5%) CABO DE LIGAO 1,5 m DIMENSO (LxAxF) Cm 26x13x47 PESO -Kg 10

    , ME-4

    148A estanhador de fios

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    Estanhador de fios O ME- 4148A Soldering Pot um estanhador de fios desenvolvido pela www.meguro.com.br , ele oferece economia e segurana no seu manuseio. Caractersticas: Compacto e com maior eficincia. Baixo consumo de energia. Menor desperdcio de materiais. Racionalizao de trabalho. Ncleo de Resistncia em cermica para melhor transmisso de calor.

    Modelo Me 4148 A

    Capacidade til 50 cm3

    Potncia alta/baixa 200/140W

    Tenso AC 127V

    Cabo de ligao 1,5 m

    Dimenses do cadinho 80 x 130 x 72 mm

    Temperatura alta/baixa 480 a 340 C

    Peso 500g Suporte para placa me

    MSP-300 suporte para PCB com lupa da www.meguro.com.br O MSP-300 um suporte para PCB alm de um design totalmente moderno, possui lente de aumento em vidro para melhor visualizao e preciso,(amplia 2x) especialmente para montagem e retrabalho de PCB etc; possui ajuste de PCB. e suporte de metal cromado, pesa 8 KG que garante estabilidade no manejo de placas e custa aproximadamente R$ 400,00.

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    Gravador Universal de memrias e microcontroladores 8 e 16 bits O BIOS (Basic Input Output System) contm o programa de gerenciamento do POST (Program On Self Test) e tambm o programa BIOS propriamente dito (Award, AMI Phoenix ou proprietrio (IBM, Compaq etc)). Para que se possa atualizar esse chip presente na placa me ou outros que se tornem necessrio recomendvel aquisio de um equipamento destinado leitura e gravao de EPROM e EEPROM, microcontroladores e FlashRom. Um exemplo desse equipamento descrito abaixo na integra atravs de seu manual completo., que mostra esquema eltrico e tambm os chips compatveis para teste. Trata-se do gravador que pode ser encontrado em www.supergravador.com.br

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    Conhecendo SOCKETS e SLOTS de processadores As Placas Mes (motherboard) possuem um ou mais sockets ou ainda slots onde instalado o processador. O tipo de processador que pode se usar est identificado no tipo de socket ou slot presente na placa me. Cada socket suporta uma determinada faixa de processadores.

    SOCKETS

    Presocket Socket 486 Socket 1 Socket 2 Socket 3

    Socket 4 Socket 5 Socket 6 Socket 7 Socket 8

    Socket 370 Socket 423 Socket 478 Socket 603 Socket A

    SLOTS

    Socket 486

    Nomes Pinos Tenso Core Bus Muti Processadores

    486 Socket 168 pin LIF 5v 20MHz25MHz

    1.02.0

    486DX 20~33 486DX2 50~66

    486DX4 75~120

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    33MHz 3.0 486DX2ODPR 50~66 486DX4ODPR 75~100

    Am5x86 133 Cx5x86 100~120

    Socket 1

    Nomes Pinos Tenso Core Bus Fator Processadores

    Socket 1 169 Pin

    LIF ZIF

    5v

    16Mhz20Mhz25Mhz33Mhz

    1.02.03.0

    486SX 16~33 486SX2 50~66

    486SXODP 25~33 486SX2ODP 50 486DX 20~33

    486DX2 50~66 486DX4 75~120

    486DXODP 25~33 486DX2ODP 50~66 486DX4ODP 75~100 486DX2ODPR 50~66 486DX4ODPR 75~100

    Am5x86 1331 Cx5x86 100~120

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    Socket 2

    Nomes Pinos Tenso Core Bus Fator Processadores

    Socket 2 238 pin

    LIF ZIF

    5v

    25Mhz33Mhz40Mhz50Mhz

    1.02.03.0

    486SX 25~33 486SX2 50~66

    486SXODP 25~33 486SX2ODP 50 486DX 25~50

    486DX2 50~80 486DX4 75~120

    486DXODP 25~33 486DX2ODP 50~66 486DX4ODP 75~100 486DX2ODPR 50~66 486DX4ODPR 75~100 Pentium ODP 63~83

    Am5x86 133 Cx5x86 100~1201

    Socket 3

    Permitan la insercin de un procesador de tipo 486 o de un procesador

    Nomes Pinos Tenso Core Bus Fator Processadores

    Socket 3 237 pins LIF

    3.3v 5 v

    25Mhz33Mhz40Mhz

    1.02.03.0

    486SX 25~33 486SX2 50~66

    486SXODP 25~33

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    ZIF 50Mhz 486SX2ODP 50 486DX 25~50 486DX2 50~80

    486DX4 75~120 486DXODP 25~33 486DX2ODP 50~66

    486DX4ODP 75~100 486DX2ODPR 50~66 486DX4ODPR 75~100 Pentium ODP 63~83

    Am5x86 133 Cx5x86 100~120

    Socket 4

    Nomes Pinos Tenso Core Bus Fator Processadores

    Socket 4 273 Pin

    LIF ZIF

    5 v 60Mhz66Mhz ningunoPentium 60~66

    Pentium OverDrive 120~133

    Socket 5

    Nomes Pinos Tenso Core Bus Fator Processadores

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    Socket 5

    296 Pin 320 Pin

    LIF ZIF

    CPU 50Mhz60Mhz66Mhz

    1.52.0

    K5 PR75~PR133 6x86L PR120+~PR166

    Pentium 75~133 Pentium ODP 125~166

    K6 166~3001 K6-2 266~400

    Winchip 180~200 Winchip-2 200~240

    Winchip-2A 233 6x86MX PR166~PR233

    Pentium ODP MMX 125~180 Pentium MMX 166~233

    Socket 6

    Nomes Pinos Tenso Core Bus Fato

    r Processadores

    Socket 6 234 Pin ZIF 3.3v 25Mhz33Mhz40Mhz

    2.03.0

    486DX4 75~120 Este processador nunca foi produzido em

    massa

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    Socket 7 Permitiam a insero de uma ampla faixa de processadores, j que permaneceu no mercado durante muito tempo. Este Socket era vlido para instalar processadores da Intel tipo Pentium, Pentium MMX, processadoresde AMD tipo K6, K6-2, etc, entre outros.

    Nomes Pinos Tenso Core Bus Fator Processadores

    Socket 7 Super Socket

    7

    296 Pin LIF

    321 PINZIF

    CPU 40 - 100Mhz 1.5 ~ 6.0

    K5 PR75~PR200 6x86 PR90+~PR200

    6x86L PR120+~PR200 Pentium 75~200

    Pentium ODP 125~166 K6 166~300

    K6-2 266~550 K6-2+ 450~550 K6-III 400~450

    K6-III+ 450~500 Winchip 150~240

    Winchip-2 200~240 Winchip-2A 200~266

    6x86MX PR166~PR333 M II 233~433

    Pentium ODP MMX 125~200 Pentium MMX 166~233

    mP6 166~266

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    Socket 8 Socket vlido para o micro dae Intel "Pentium Pro", muito famoso a pesar de ser antigo j que foi o primeiro processador cache interno (L1) e permitia comunicao na mesma velocidade (clock interno)

    Nomes Pinos Tenso Core Bus Fator Processadores

    Socket 8 387 Pin

    LIF ZIF

    2.1 ~ 3.5 60Mhz65Mhz75Mhz

    2.0 ~ 8.0 Pentium Pro 150~200 Pentium II OverDrive 300~333

    Socket 370 Tipo de conector usado pelos ltimos processadores Pentium III e Celeron da Intel. PGA significa "Pin Grid Array"

    Nomes Pinos Tenso Core Bus Fator Processadores

    Socket 370

    370 Pin Zif

    1.05 ~ 2.1

    66Mhz 100Mhz133Mhz

    4.5 ~ 14.0

    M3 600~??? (Mojave) Celeron 300A~533 (Mendocino)

    Celeron 500A~1.1GHz (Coppermine-128)Celeron 1.0A~??? (Tualatin)

    Pentium III 500E~1.13GHz (Coppermine)Pentium III 866~1.13GHz (Coppermine-T)

    Pentium III 1.0B~1.33GHz (Tualatin) Pentium III-S 700~??? (Tualatin) Cyrix III PR433~PR533 (Joshua)

    Cyrix III 533~667 (Samuel) C3 733A~800A (Samuel 2)

    C3 800A~866A (Ezra) C3 800T~??? (Ezra-T)

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    Socket 423

    Os dois sockets correspondem ao Pentium 4, o Segundo (478 pinos) mais moderno e admite freqncias superiores aos 2 Ghz. Tambm pode admitir os processadores Celeron mais novos

    Nomes Pinos Tenso Core Bus Fator Processadores

    Socket 423 423 Pin

    ZIF 1.0 ~ 1.85 100Mhz

    13.0 ~ 20.0

    Pentium 4 1.3GHz~2.0GHz (Willamette)

    Pentium 4 1.6A~???1 (Northwood)

    Celeron 1.7GHz~???1 (Willamette)

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    Socket 478

    Nomes Pinos Tenso Core Bus Fator Processadores

    Socket 478

    478 Pin ZIF

    1.1 ~ 1.85 100Mhz 133Mhz 200Mhz

    15.0 ~ 26.0

    Celeron 1.7GHz~??? (Willamette)

    Pentium 4 1.4GHz~2.0GHz (Willamette)

    Pentium 4 1.6A~??? (Northwood)Pentium 4 2GHz+ (Prescott)

    Socket A (462)

    Nomes Pinos

    Tenso Core Clock Fator Processadores

    Socket A

    (462)

    462 PinZIF

    1.1 ~ 2.5

    100 ~ 133Mhz 6.0 ~ 15.0 Duron 600~950 (Spitfire) Duron 1.0GHz~??? (Morgan)

    Duron ??? (Appaloosa) Athlon 750~1.4GHz (Thunderbird)

    Athlon Ultra (Mustang) Athlon 4 850~??? (mobile Palomino)Athlon MP 1.0GHz~??? (Palomino) Athlon XP 1500+~2100+ (Palomino)

    Athlon XP 1700+~??? (Thoroughbred)Athlon XP ??? (Barton)

    Athlon XP??? (Thoroughbred-S

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    Socket 603

    Nomes Pinos Tenso Core Clock Fator Processadores

    Socket 603

    603 Pin

    ZIF 1.1 ~ 1.85 100Mhz 17.0 ~ 22.0

    Xeon 1.4GHz~2.0GHz (Foster) Xeon 1.8GHz~??? (Prestonia)

    Xeon ??? (Nocona) Xeon MP 1.4GHz~??? (Foster MP)

    Xeon MP 1.6GHz~??? (Gallatin)

    Slot 1

    Nomes Pinos Tenso Core Clock Fator Processadores

    Slot 1 242 Pin 1.3 ~ 3.3 60 ~ 133Mhz 3.5 ~ 12.0

    Celeron 266~300 (Covington) Celeron 300A~433 (Mendocino)

    Celeron 300A~5331 (Mendocino PGA) Celeron 500A~1.1GHz (Coppermine-128)

    Pentium II 233~300 (Klamath) Pentium II 266~450 (Deschutes) Pentium III 450~600B (Katmai)

    Pentium III 533EB~1.13GHz (Coppermine)

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    Slot 2

    Nomes Pinos

    Tenso Core Clock Fator Processadores

    Slot 2 330 pin 1.3 ~ 3.3 100 ~ 133Mhz 4.0 ~ 7.0Pentium II Xeon 400~450 (Drake)

    Pentium III Xeon 500~550 (Tanner) Pentium III Xeon 600~1GHz (Cascades)

    Slot A

    Nomes Pinos

    Tenso Core Clock Fator Processadores

    Slot A 242 Pin

    1.3 ~ 2.05 100 ~ 133Mhz 5.0 ~ 10.0

    Athlon 500~700 (K7) Athlon 550~1GHz (K75)

    Athlon 700~1GHz (Thunderbird) Athlon Ultra (Mustang)

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    Soquetes Mais recentes

    Socket 604

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    ___________________ ______________________ 40

    Socket 754

    Socket 939

    Socket - T

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    ___________________ ______________________ 41

    Conhecendo a estrutura da Placa Me

    Circuito Regulador de Tenso Voc encontrar nas placas de CPU, circuitos chamados de reguladores de tenso. Esses circuitos so pequenas fontes de alimentao do tipo CC-CC (convertem tenso contnua em outra tenso contnua com valor diferente). A figura abaixo mostra um desses circuitos. So formados por um transistor chaveador , o transformador (o anel de ferrite com fios de cobre ao seu redor), capacitores eletrolticos de filtragem e o

    regulador de tenso (so similares aos transistores chaveadores). O objetivo do regulador de tenso regular as tenses necessrias ao funcionamento dos chips. Por exemplo, memrias DDR operam com 2,5 volts, mas a fonte de alimentao no gera esta tenso, ento um circuito regulador na placa me recebe uma entrada de +5 ou +3,3 volts e a converte para

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    ___________________ ______________________ 42

    2,5 volts. Na poca dos primeiros PCs, a esmagadora maioria dos chips operavam com +5 volts. Esta era, portanto a nica sada de alta corrente (fontes padro AT). A sada de +12 volts naquela poca operava com corrente menor que nas fontes atuais. Chegaram ento os primeiros processadores a operarem com 3,3 volts, como o 486DX4 e o Pentium. As placas de CPU passaram a incluir circuitos reguladores de tenso, que geravam +3,3 volts a partir da sada de +5 volts da fonte. Novos processadores, chips e memrias passaram a operar com voltagens menores. Memrias SDRAM operavam com +3,3 volts, ao contrrio das antigas memorais FPM e EDO, que usavam +5 volts. Chipsets, que fazem entre outras coisas, a ligao entre a memria e o processador, passaram a operar com +3,3 volts. Os slots PCI ainda usam at hoje, +5 volts, mas o slot AGP no seu lanamento operava com +3,3 volts, e depois passou a operar com +1,5 volt. Por isso uma placa de CPU moderna tem vrios reguladores de tenso. Interessante o funcionamento do regulador de tenso que alimenta o processador. Este regulador era antigamente configurado atravs de jumpers. Por exemplo, a maioria dos processadores K6-2 operava com 2,2 volts, e esta tenso tinha que ser configurada. A partir do Pentium II, a tenso que alimenta o ncleo do processador passou a ser automtica, apesar de muitas placas continuarem oferecendo a opo de configurao manual de tenso para o ncleo do processador. Um processador moderno tem um conjunto de pinos chamados VID (Voltage Identification). So 4, 5 ou 6 pinos, dependendo do processador. Esses pinos geram uma combinao de zeros e uns que ligada diretamente nos pinos de programao do regulador de tenso que alimenta o processador. Na maioria das placas de CPU, este circuito gera a tenso do ncleo do processador a partir da sada de +12 volts da fonte. Por isso as fontes de alimentao atuais (ATX12V, mas conhecidas vulgarmente no comrcio como fonte de Pentium 4)

    tem o conector de +12 volts dedicado e de alta corrente. O funcionamento dos diversos reguladores de tenso da placa me est ilustrado na figura acima. Usamos como exemplo a gerao de +1,5 volts para um processador Pentium 4 a partir dos +12 volts da fonte. Os +12 volts passam pelo transistor chaveador e so transformados em +12 volts

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    pulsantes (onda quadrada) de alta freqncia. Esta onda passa pelo transformador e reduzida para uma tenso adequada reduo posterior (+2 volts, por exemplo). Esta tenso retificada e filtrada. Finalmente passa por um regulador que corta o excesso de tenso, deixando passar exatamente a tenso exigida pelo ncleo do processador. Circuito Controlador Super I/O Depois do processador, das memrias e do chipset, o Super I/O o prximo chip na escala de importncia. Trata-se de um chip LSI, encontrado em praticamente todas as placas de CPU. Note entretanto que existem alguns chipsets nos quais a Ponte Sul j tem um Super I/O embutido. O chip mostrado na figura 41 um exemplo de Super I/O, produzido pela Winbond. Podemos entretanto encontrar chips Super I/O de vrios outros fabricantes, como ALI, C&T, ITE, LG, SiS, SMSC e UMC. Os chips Super I/O mais simples possuem pelo menos:

    Duas interfaces seriais Interface paralela Interface para drive de disquetes Interface para mouse e teclado

    Diagrama em blocos do chip super I/O PC87366.

    Outros modelos so bem mais sofisticados, com vrios outros recursos. A figura acima mostra o diagrama de blocos do chip PC87366 (Veja datasheet no CD) fabricado pela National Semiconductor. Alm das interfaces bsicas, este chip tem ainda recursos para monitorao de hardware (temperaturas e voltagens), controle de Wake Up (para o computador ser ligado automaticamente de acordo com eventos externos), Watchdog (usado para detectar travamentos), controle e monitorador de velocidade dos ventiladores da placa de CPU, interface MIDI, interface para joystick e portas genricas de uso geral. Podemos ainda encontrar modelos dotados de RTC (relgio de tempo real) e RAM de configurao (CMOS). Note pelo diagrama da figura 42 que todas as sees deste chip so interfaces independentes, conectadas a um

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    barramento interno. Externamente, este chip ligado ao barramento ISA ou LPC (depende do chip), diretamente na Ponte Sul. Circuito Gerador de Clock Nem todos os clocks so gerados diretamente por cristais. Existem chips sintetizadores de clocks, como o CY2255SC, CY2260, W48C60, W84C60, CMA8863, CMA8865, CY2273, CY2274, CY2275, CY2276, CY2277, ICS9148BF, W48S67, W48S87, entre outros. Esses chips geram o clock externo para o processador e outros clocks necessrios placa de CPU, como por exemplo o clock necessrio ao barramento USB. Todos esses clocks so gerados a partir de um cristal de 14,31818 MHz, o mesmo responsvel pela gerao do sinal OSC. Nessas placas, se este cristal estiver danificado, no apenas o sinal OSC do barramento ISA ser prejudicado todos os demais clocks ficaro inativos, e a placa de CPU ficar completamente paralisada. Normalmente os chips sintetizadores de clocks ficam prximos ao cristal de 14,31818 MHz e dos jumpers para programao do clock externo do processador.

    Praticamente todos os circuitos eletrnicos utilizam um cristal de quartzo para controlar o fluxo de sinais eltricos responsveis pelo seu funcionamento. Cada transistor como um farol, que pode estar aberto ou fechado para a passagem de corrente eltrica. Este estado pode alterar o estado de outros transistores mais adiante, criando o caminho que o sinal de clock ir percorrer para que cada instruo seja processada. De acordo com o caminho tomado, o sinal ir terminar num local diferente, gerando um resultado diferente. Chip CMOS

    Fisicamente, o chip CMOS pode estar implementado de diversas formas, Na figura 46, vemos um exemplo de chip CMOS, com tamanho particularmente grande. Na maioria dos casos, este chip tem um tamanho bem menor. Na maioria das placas de CPU atuais, o CMOS no na verdade um chip isolado, e sim, uma parte do SUPER I/O ou do chipset.

    Os chips CMOS de placas de CPU antigas, tanto os isolados quanto os embutidos em chips Super I/O ou Ponte Sul, podem apresentar um srio problema: incompatibilidade com o ano 2000. Modelos antigos podem ser incapazes de contar datas superiores a 31 de dezembro de 1999 (o velho bug do ano 2000). Por isso pode no valer a pena recuperar placas de CPU antigas que sejam incompatveis com a virada do ano 2000. Fisicamente, o chip CMOS pode estar implementado de diversas formas, Na figura 46, vemos um exemplo de chip CMOS, com tamanho particularmente grande. Na maioria dos casos, este chip tem um tamanho bem menor. Na maioria das placas de CPU atuais, o CMOS no na verdade um chip isolado, e sim, uma parte do SUPER I/O ou do chipset.

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    A Figura acima mostra o diagrama de blocos de um chip CMOS. O bloco principal deste chip tem 128 bytes de RAM, mantidas pela bateria. Desses bytes, 14 so usados para armazenar as informaes de tempo (clock registers) e controle, e os demais 114 so para uso geral. Nessas posies so armazenadas as opes de configurao do CMOS Setup. Note que os bytes usados para contagem de tempo so tambm ligados a um oscilador. A base de tempo deste

    oscilador gerada a partir de um cristal de 32,768 kHz. Note ainda que o chip tem um mdulo de