73
Módulo 01 A tela do Rhino O Rhino divide sua janela principal em seis áreas que fornecem informações e com um prompt para a entrada de comandos.

Curso Rhino

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Curso Rhino

Módulo 01

A tela do Rhino

 

O Rhino divide sua janela principal em seis áreas que fornecem informações e com um prompt para a entrada de comandos.

Área da tela Descrição

Barra de Menus Acessa comandos, opções e ajuda

Área de Comandos Lista o prompt, comandos que você entra, e informações

Page 2: Curso Rhino

mostradas pelo comando

Barra de Ferramentas

Acessa atalhos para comandos e opções

Área GráficaMostra o modelo aberto. Várias viewports podem ser abertas mas o padrão de vieports mostradas são quatro (Top, Front, Right, Perspective)

Viewports Mostra diferentes vistas do modelo na área gráfica

Barra de StatusMostra as coordenadas de um ponto, o status do modelo, opções e dicas

MenusMuitos dos comandos do Rhino podem ser encontrados nos menus

ToolbarsA Toolbars, ou barra de ferramentas, do Rhino contém butões que provém atalhos para os comandos. Você pode flutuar uma barra de ferramentas para qualquer posição na tela, ou docar-la em alguma aresta da área gráfica. O Rhino começa com algumas barras padrões já docadas na área gráfica.

Page 3: Curso Rhino

TooltipsTooltips ou nome de ferramentas diz o que cada botão representa. Para isso basta mover o ponteiro do mouse sobre um botão sem clicá-lo. Uma pequena tarja amarela com o nome do comando irá aparecer. No Rhino, muitos botões podem executar dois comandos e a tarja indicará isso quando o botão possuir função dupla.

FlyoutsUm botão na barra de ferramentas pode incluir outros botões de comandos e barras de ferramentas flutuantes, uma flyout. Usualmente a flyout contém variações de um comando base. Depois de selecionar um botão de uma flyout ela desaparecerá. Botões com a opção de flyout são marcados com um pequeno triângulo branco no canto inferior direito. Para ativar uma flyout, clique com o botão esquedo do mouse por alguns momentos sobre o botão que possui a flyout e pronto, ela aparecerá.

A barra de ferramentas de linhas está alocada na barra de ferramentas Main1. Por exemplo, se você segurar um clique com o botão direito do mouse sobre o botão Line na barra de ferramentas Main1, uma flyout com comandos de linhas será ativada.

Área GráficaA área gráfica do Rhino é disposta em viewports que podem ser customizadas de acordo com sua preferência. A posição das viewports podem ser arrumadas em diferentes configurações.

ViewportsViewports são janelas com uma área que mostra uma vista de seu modelo. Para mover e redefinir o tamanho de uma viewport, arraste a viewport pelo título

Page 4: Curso Rhino

dela ou então pelas bordas. Você pode criar uma nova viewport, renomear e usar uma configuração pré-definida. Toda viewport é provida de um plano de construção no qual o cursor se move em um tipo de projeção.

Para alterar entre uma pequena viewport e uma que preencha toda a área gráfica, basta um clique duplo no título da viewport.

O arranjo da figura mostra a seguinte personalização: a linha de comandos na parte inferior, uma única viewport maximizada e barras de ferramentas

docadas em diferentes locais.

Área de ComandosA área de comandos mostra comandos utilizados e alerta de comandos. Ela pode ser docada na parte superior ou inferior da tela ou então ficar flutuando solta na tela. A janela de comandos mostra três linhas como padrão. Para abrir uma janela que mostre um históricos de comandos, pressione a tecla F2 do teclado. O texto no histórico de comandos pode ser selecionado e copiado para o clipboard do Windows.

O Mouse

Na viewport do Rhino, o botão esquerdo do mouse pode selecionar objetos e indicar localizações. O clique direito do mouse possui muitas funções

Page 5: Curso Rhino

incluindo Pan e Zoom, mostrar um menu e ativar algo com a mesma função da tecla Enter. Use o botão esquerdo para selecionar objetos no modelo, comandos ou opções nos menus e botões nas barras de ferramentas. Use o botão direito para completar um comando, para mover entre estágios de um comando, e para repetir o último comando utilizado, também é usado para inicializar comandos a partir de alguns botões nas barras de ferramentas. Arraste o mouse seguranto o clique direito para ativar a função de Pan ou RotateView na viewport, mas usando em conjunto com a tecla Ctrl pressionada, o comando ativado será o Zoom, entrando ou saindo da tela de acordo com o movimento feito pelo mouse.

Entrando com ComandosUse a linha de comandos para entrar com um comando, selecionar uma opção do comando, entrar com coordenadas, entrar com distâncias, ângulos, ou raios, entrar com atalhos e ver alerta de comandos.

Para entrada com informações na linha de comandos, pressione Enter, barra de espaços, ou butão direito do mouse sobre uma viewport

Notas:

As teclas Enter e Barra de Espaços possuem a mesma função; Atalhos são customzáveis com combinações de teclas. Você pode

programar uma tecla de função e Ctrl + combiação de teclas para personalizar comandos no Rhino.

Opções "Clicáveis"Para usar opções de comandos, clique na opção na linha de comando ou escreva a letra marcada com uma underline da opção e pressione Enter.

Autocompletar Nome de ComandosAo escrever com poucas letras o nome de um comando irá ativar uma lista para autocompletar o nome do comando. Quando apenas letras do comando aparecerem, sem uma lista, quer dizer que ele é único, e o nome do comando será completado na linha de comandos. Pressione Enter para ativar o comando

Page 6: Curso Rhino

quando o nome completo do comando aparecer. Quando você escreve o nome de um comando, uma lista de comandos irá aparecer para completar o nome do comando. Se você escrever um pouco mais de letras, a lista irá diminuir a quantidade de possíveis comandos, e com um clique esquerdo do mouse na lista de comandos que aparecerá dará início ao comando escolhido.

Repetir ComandosPara repetir o comando que foi usado por último basta dar um clique com o botão direito do mouse, ou pressionar Enter ou a barra de espaços do teclado. Para repetir algum comando utilizado anteriormente, dê um clique com o botão direito do mouse em cima da janela de linha de comandos e selecione em uma lista.

Cancelando ComandosPara cancelar um comando, pressione Esc ou entre com um novo comando a partir de um botão da barra de ferramentas ou de um menu.

AjudaPressione F1 a qualquer hora para acessar o Help do Rhino. Para uma busta de informações sobre um dado comando, a ajuda do Rhino possui informações conceituais com muitos bons exemplos e gráficos para ajudar-lo a completar seu modelo. Quando você estiver com problemas sobre algum comando, o primeiro passo é consultar o arquivo de ajuda. Você pode acessar o help para um comando específico inicializando um comando e depois pressionando F1.

Visualizar o Histórico de ComandosO histórico de comandos lista até 500 linhas de comandos para cada sessão do Rhino. Pressione F2 para visualizar o histórico de comandos.

Page 7: Curso Rhino

Módulo 02

CâmeraVamos abrir um arquivo no Rhino para podermos visualizar melhor alguns

comandos que utilizaremos agora.É de suma importância para continuidade deste curso que você tenha o Rhino

3.0 instalado neste computador!

Clique no botão ao lado para abrir um arquivo do Rhino, que usaremos agora:

Page 8: Curso Rhino

Mudando o Número de ViewportsPodemos modificar o número de viewports à vontade, aumentando ou

diminuindo a quantidade.Vamos ver primeiro como aumentar o número de viewports.

Um exercício interessante é dividir uma viewport já existente. Vamos escolher uma viewport... vejamos... vamos escolher primeiro a viewport TOP. No menu

View, vamos escolher a opção Viewport Layout e clicar em Split Vertical. Agora vamos repetir esse mesmo processo nas outras vistas paralelas. Clicando

no nome da viewport com o botão direito do mouse vai aparecer um menu e nele há uma opção chamada Set View. Nessa opção, escolhemos que tipo de vista paralela teremos, que será uma vista de topo (Top), ou uma vista pela direita (Right) e por aí vai. Vamos escolher um tipo diferente de vista para

cada viewport. Concluido o nosso exercício, teremos uma área gráfica mais ou menos assim:

Page 9: Curso Rhino

Sincronizando as ViewportsAprendemos no ítem anterior como aumentar o número de viewports, agora

vamos ver como sincronizar-las.Um exemplo que eu gosto de fazer pra poder comparar com que o Rhino faz é: quando sincronizamos nossos relógios, ajustamos a hora dos demais baseado em um escolhido. Sincronizar as viewports é a mesma coisa, escolhemos uma para ser nossa base e as outras viewports serão sincronizadas a partir da escolhida. Pode parecer um pouco confuso mas vamos ver agora como é bem simples.Vamos escolher uma viewport... que tal a Front? Pois bem... vamos ajustar o zoom para que a câmera fique totalmente visível na viewport. Feito isso, vamos clicar com o botão direito do mouse em cima do nome da nossa viewport escolhida. Como sabemos, irá aparecer um menu e nesse menu, vamos escolher a opção Zoom e depois a opção Synchronize Views e pronto! O resultado deverá ser semelhante ao resultado obtido na figura abaixo

Page 10: Curso Rhino

Maximizar e Restaurar uma ViewportToda viewport possui uma caixa no canto superior direito com um nome. O nome geralmente é o nome da vista que está sendo mostrada por ela, mas pode ser modificado de acordo com o gosto do usuário em uma personalização. Bem, para maximizar ou minimizar basta dar um clique duplo com o botão direito do mouse em cima do título da viewport.

Zoom para uma JanelaEste é um tipo de zoom no qual é ampliada a vista de um setor escolhido.

Para entendermos isso, vamos treinar anpliando a vista para um zoom que aumente a região da lente da máquina. Para ativar o comando, podemos seguir vários caminhos diferentes. Uma opção é ir pelo menu do programa, clicando no menu View, depois em Zoom e finalmente escolhendo a opção Window. Outra forma de ativar a função zoom window é digitar o comando Zoom na linha de comandos.Vamos maximizar a viewport Front para termos uma vizualização maior do que queremos. Agora, executando o comando Zoom. Ao ativá-lo, ele pedirá pra você arrasar o mouse fazendo uma espécie de janela de seleção no qual será ampliado visualmente. O que queremos ampliar é a área onde fica a lente de captação de imagens da câmera, então basta fazer o procedimento anterior e tchan nam nam nam... zás!... o zoom será feito.

Page 11: Curso Rhino

01 - Selecione uma área com o mouse.

02 - A imagem inscrita na área selecionada será ampliada.

Zoom para um Objeto Selecionado

Page 12: Curso Rhino

Este é um tipo de zoom no qual é ampliada um(s) objeto(s) selecionado(s)No procedimento anterior, vimos como fazer um zoom de acordo com uma janela feita com o mouse, agora, veremos como fazer um zoom para um objeto selecionado. Há momentos que é bastante útil essa função pois além da função zoom, esse comando que vamos ver, possibilita que o "alvo da visualização" fique centrado no ou nos objetos selecionados.Para ativar o comando zoom para um objeto selecionado, uma forma é ir pelo menu View e na opção Zoom clicar em Selected. Outra forma é digitar o comando Zoom na linha de comandos e selecionar a opção Selected. O Rhino vai fazer o pedido pra você selecionar um ou mais objetos, depois é só finalizar o comando e zás!Vamos treinar agora. Primeiro, vamos escolher a viewport Perpective e maximizar-la para termos uma boa visão do que vai acontecer. Vejamos... vamos escolher o botão da máquina para um zoom.

01 - Fazendo o procedimento retrocitado, escolheremos nosso alvo.

Page 13: Curso Rhino

02 - Nossa vista da viewport será ampliada para o objeto selecionado. No caso, nosso alvo foi o botão da máquina.

Rotacionando uma VistaServe para rotacionar a vista para termos diferentes ângulos de visão de nosso

modelo.Podemos fazer isso apenas usando o mousee as setas do teclado. Em vistas em perpectiva, basta segurar o botão direito do mouse e arrastar para se rotacionar a vista. Em vistas em paralelo, por exemplo Top, Front, Right, podemos fazer isso usando as setas do teclado. Há também a possibilidade de conseguir ativar a função de rotacionar a vista usando o botão da função na barra de ferramentas ou indo pelo menu do programa.

Módulo 03

Ajudas para Modelagem

Essas ajudas são ferramentas que podemos utilizar para facilitar nosso trabalho. Elas são: Ortho, Grid, Snap, Planar e Osnap, mas a opção Osnap não será discutida agora, por enquanto do ateremos às quatro primeiras.

Page 14: Curso Rhino

Ortho

O Otho é uma ajuda que serve para desenhar ou mover ou copiar objetos em direções paralelas aos eixos de orientação ortogonais. Tipo, fazer uma linha apenas entrando com a coordenada e tendo certeza de que ela estará paralela ou perpendicular com os eixos de referência.Para habilitar ou desabilitar essa opção, você pode clicar na opção Ortho na barra de status, aquela barra inferior da tela do Rhino, ou então apertar o botão F8 do teclado.

Grid

A grid é uma grade de referência sobre o plano de construção da viewport. Ela funciona como uma espécie de papel milimetrado. A grid pode ser personalizada de acordo com a necessidade. Para altera-la, clique no botão Options e altere suas configurações na opção Grid da tela que aparecerá. Você poderá alterar o tamanho total da grid e também a dimensão da unidade de grade (os quadradinhos menores da grade).

Para visualizar a grid ou "desliga-la", você pode fazer pela tela de opções do Rhino ou simplesmente apertando o butão F7.

Snap

A opção Snap é uma opção às vezes muito chatinha que pode nos atrapalhar bastante. Ela é uma ferramenta que força o cursor a utilizar a grid para desenhar, copiar ou movimentar objetos, o que pode ser agente causador de erro numa modelagem. A grid é bastante útil por passar uma noção dimensional para o usuário, mas a opção Snap não é muito utilizada por causa de que geralmente, um modelo não possui todas suas dimensões múltiplas de um número.

Para ativar ou desativar essa opção, basta apertar o butão F9 do teclado ou clicar na opção Snap na barra de status.

Planar

Planar é uma opção semelhante ao Ortho, com a diferença que o Ortho força

Page 15: Curso Rhino

um paralelismo com os eixos e a opção Planar força um paralelismo com o plano de construção da viewport em uso.

Podemos ativar ou desativar essa opção clicando em Planar na barra de status.

Model Setup

No Rhino, você pode criar seu modelo sem redução, usando medidas precisas. Você pode necessitar mudar o ambiente de trabalho dependendo do tipo de modelo que está criando e as opções padrão podem não serem muito adequadas para se trabalhar.Para editar as propriedades do Rhino ou as propriedades do documento, podemos clicar no botão Options da barra de ferramentas ou ir pela barra de menus, na opção Properties do menu File.

Salvando seu Trabalho

Temos várias opções e formas diferentes de salvar o trabalho que estamos fazendo a tabela abaixo mostra como as opções de salvamento funcionam.

Opção Descrição

Save Salva o modelo e torna-o ativo

Save SmallSalva o modelo sem renderizações, análise de malha de polígonos ou preview de imagens para minimizar o tamanho do arquivo

Incremental SaveSalva sequências numeradas de seu modelo. Por exemplo: Carro 001, Carro 002, Carro 003...

Save AsSalva seu modelo para um arquivo com nome, local e formatos específicos

Save As Template Salva como um arquivo template

Trabalhando com Camadas

Às vezes vamos nos encontrar em situações em que organização será fundamental para continuidade de nossas atividades. Um modelo organizado pode nos render informações incomparavelmente melhor do que um modelo

onde os objetos estão muito embaralhados. Uma foma de evitar essa desordem é trabalhar com camadas. Uma analogia muito boa que eu gosto de fazer é

utilizar um laboratório de informática como exemplo. Temos cadeiras, mesas, monitores, teclados de computador, mouses, gabinetes, armários, luzes,

Page 16: Curso Rhino

aparelhos de ar-condicionado. Digamos que eu precise modelar esse laboratório, mas vai chegar uma hora que o volume de objetos possa

atrapalhar. É aí onde entram as camadas. Vamos supor que precisemos visualizar apenas as cadeiras e as mesas, basta desligar as outras camadas e deixar ativas apenas as camadas Cadeiras e Mesas. Vamos entender melhor

brincando com as camadas... então, vamos lá!

Vamos abrir nosso arquivo do Rhino que possui esses objetos:

 

Sala completa com todos os objetos separados em camadas

Page 17: Curso Rhino

Modelo apenas com as camadas Cadeiras e Mesas ligadas 

Esta é nossa janela de camadas, onde podemos criar, editar e apagar-las

Exemplo de nossa janela de camadasClicando em uma camada, podemos

edita-la ou exclui-la.

Butão

FunçãoButã

oFunção

Cria uma nova camadaSeleciona as camadas dos

objetos selecionadosExclui uma camada Insere o(s) objeto(s)

selecionado(s) para a camada selecionada

Page 18: Curso Rhino

Move uma camada para cima na ordem das camadas

Seleciona todas as camadas da lista

Move uma camada para baixo na ordem das camadas

Inverte a seleção das camadas da lista

Visualiza camadas de acordo com a preferência. Exemplo: Visualizar camadas vazias ou

camadas travadas

Este é um botão que leva direto ao Help do programa sobre

camadas.

Para travar ou destravar uma camada, basta clicar na figura do cadeado. Cadeado fechado = camada travada e vice-versa.

Para ativar ou desativar os objetos de uma camada basta clicar na figura da lâmpada. Lâmpada acesa = objetos visíveis e vice-versa.

Selecioando ObjetosPara selecionar um único objeto, basta clicar em cima dele. Foi assim que aprendemos a fazer logo no Módulo 1. Mas surge a pergunta: Como selecionar mais de um objeto? Para isso, podemos fazer a seleção de várias formas diferentes. Uma delas é clicar nos objetos com a tecla Shift do teclado pressionada, assim os objetos selecionadas não serão desselecionados na próxima seleção. Outra forma é usar o mouse gerando uma janela de seleção. Para isso, muito simples, clicamos em algum lugar da tela, seguramos o clique, arrastamos o cursor e tchan nam nam, geramos uma janela e selecionaremos nossos objetos. Mas há uma diferença de como arrastar o cursor do mouse e veremos isso nas figuras a seguir.

Se clicarmos em um ponto da área gráfica e arrastarmos o cursor da esquerda pra direita, como na figura, apenas os objetos totalmente inseridos na janela

serão selecionados.

Page 19: Curso Rhino

Se clicarmos e depois arrastarmos o cursor da direita pra esquerda, todos os objetos inseridos e cortados pela aresta da janela serão selecionados.

Esconder e Reaparecer com ObjetosPara abordarmos esse assunto precisamos fazer antes alguns esclarecimentos. Sabemos que o nosso espaço está definido na área gráfica da viewport. Imaginemos agora um espaço paralelo no qual nós não o enchergamos mas sabemos que ele existe. Esse "espaço virtual paralelo" é muito útil para nos auxiliar quando precisamos desaparecer objetos mas que futuramente devam serem reincorporados ao nosso modelo. Calma, calma, calma!!! Isso é muito simples... vamos tomar a figura do exemplo anterior pra explicar isso.

Page 20: Curso Rhino

Vamos supor que a figura ao lado possua muitos objetos que estão me atrapalhando pra executar algo. Preciso limpar minha área, mas é de suma importância que eu não apague esses objetos. Vamos fazer a seguinte consideração: eles estão em uma mesma camada e não é viável eu gerar uma camada temporária apenas para esconder alguns objetos, isso daria muito trabalho e já não se trata mais de uma questão de organização.

     

Page 21: Curso Rhino

 

Para jogarmos nosso objetos incovenientes, mas importantes para o nosso "espaço paralelo", basta selecionar-mos o que desejamos e usar o comando Hide na linha de comandos ou fazer uso do butão Hide da barra de ferramentas.

     

 

E zássss... nossos objetos selecionados sumiram, mas não foram apagados!

     

Page 22: Curso Rhino

 

Para voltarmos nossos objetos ao nosso espaço "real" ou melhor, nosso espaço de trabalho, basta digitar o comando ShowSelected na linha de comandos ou clicar com o butão direito do mouse segurando sobre o butão Hide da barra de ferramentas. Podemos perceber que há um triâgulo pequeno no canto direito inferior no butão, o que indica que nele há uma Flyout. Nessa Flyout há um outro butão chamado SHOW SEL, que é o que nós desejamos.

     

Page 23: Curso Rhino

 

Selecionando os objetos que devem reaparecer, e finalizando o comando, eles voltarão à posição que estavam antes, permanecendo com as mesmas referências de coordenadas.

Travando e Destravando Objetos

Essa é função parecida com a de esconder objetos, sendo que eles ficam tavados, sem poderem ser alterados mas com a opção de poderem ser utilizados como referência para outros objetos.

Para travar um objeto, usamos o comando Lock. Para destravar, usamos o comando Unlock. Podemos achar essas opções na Flyout do butão Hide da barra de ferramentas.

Apagar ObjetosSimples, selecionamos o(s) objeto(s) a ser(em) apagado(s) e usamos a tecla Delete do teclado ou então podemos fazer uso do comando Delete na linha de comandos.

 

Módulo 04

Neste módulo, vamos dar um passo super importante em nosso aprendizado, que será criarmos curvas conscientemente com a entrada de pontos de coordenadas. Isso pode parecer um pouco complexo, mas você se lembra das

Page 24: Curso Rhino

aulas de matemática no qual fazíamos uso de coordenadas cartesianas? Pois bem, aqui, as coordenadas funcionam da mesma forma, sendo que, ao invés de termos apenas duas coordenadas, uma no eixo x e outra no eixo y, há também uma terceira, a coordenada no eixo z. Uma coordenada é representada da seguinte forma padrão: (x,y,z)

Coordenadas Absolutas

Coordenadas absolutas são as coordenadas de um ponto em relação ao ponto zero, istó é, à origem do nosso espaço cartesiano.

Podemos, por exemplo, desenhar linhas entrando com as coordenadas dos pontos que desejamos.

 

Page 25: Curso Rhino

Ou podemos desenhar polígonos fazendo uso de suas coordenadas 

Você pode estar agora fazendo a mesma pergunta que eu fiz uma certa vez e ainda faço toda vez que vejo um programa desse tipo.

"Será que toda vida que eu quiser desenhar algo, eu tenho entrar com um valor absoluto de coordenada? Isso não torna o programa meio maçante de se

trabalhar?"

Pois bem, entrar com coordenadas absolutas é apenas um modo de se gerar objetos. Podemos modelar uma linha, por exemplo, indicando o primeiro ponto que é onde ela tem inicio, digitar em seguida um número que será o

comprimento desta linha e depois definir a direção com o mouse. Mas precisamos saber como "andar" no espaço, saber onde "pisar". Comparando esta sala onde estamos, sendo nosso "espaço", podemos definir nosso zero

como sendo um dos cantos de parede. Podemos agora sabem em que pontos estão localizadas nossas cadeiras, mesas, armários e etc. Isso é uma forma de

nos basear no espaço.

Vamos voltar ao exemplo de nosso cubo, o da figura acima. Podemos copia-lo do ponto zero para o ponto (1,1,1), fazer outra cópia do ponto (1,1,0) para o

ponto (0,0,1). Uma cópia do ponto (1,0,0) para o ponto (0,1,1) e outra cópia do ponto (0,1,0) para o ponto (1,0,1). Vamos ter o seguinte resultado:

Page 26: Curso Rhino

"Mas Robson, Você ainda não respondeu à minha pergunta. Temos sempre que entrar com coordenadas absolutas pra criar um objeto? Eu sempre tenho

que estar amarrado à coordenada do ponto zero?"

A resposta é não. Não há necessidade de ficarmos amarrados a nenhum ponto no espaço sem que haja necessidade. Mas isso nós vamos ver agora no

próximo tópico.

Coordenadas Relativas

Tudo bem, você insiste em não utilizar coordenadas absolutas, por achar muito trabalhoso, por ter que ficar sempre calculando para qual ponto no espaço deverá ser utilizado. Mas você tem toda razão. É muito maçante ficar calculando pontos e mais pontos. Por isso, podemos fazer uso de zeros relativos, isto é, entrar com uma coordenada como se o primeiro ponto clicado no espaço, no qual não temos nem idéia de sua coordenada, se torne o nosso zero.

"Como é Robson? O que você quis dizer com o ponto se tornar meu zero?"

Vamos tomar novamente como exemplo o nosso exemplo da linha, por ser mais simples pois exige apenas dois pontos.

Page 27: Curso Rhino

O que vocês acham de testarmos isso na viewport Top?

Vamos clicar em qualquer ponto. Este foi nosso primeiro clique. Precisamos entrar agora com a coordenada de nosso segundo ponto. Mas e se eu precisar de uma linha que seja horizontal e com comprimento de 7 unidades? Então,

digitamos uma coordenada relativa:

R7,0,0

A letra R indica que é uma coordenada relativa, e o resto da coordenada é equivalente à coordenada comum, ( x,y,z ). Uma informação muito útil para

alguns que utilizam AutoCAD, é que pode ser utilizado a letra @ em vez de R para indicar que a coordenada é relativa.

Mas e se eu precisar de uma linha que seja paralela ao eixo y e com comprimento de 12?

Simplesmente eu digito uma coordenada relativa para meu segundo ponto:

R0,12,0 ou @0,12,0

"Bem Robson, assim tá bem mais fácil. Mas e se eu não quiser uma linha nem na horizontal e nem na vertical? Pronto, decidi que eu quero uma linha

inclinada com comprimento 50, e... inclinação 30º."

Agora você complicou. Para usar esse tipo de coordenada, seja absoluta ou relativa, vamos precisar calcular por trigonometria o valor dos catetos que

serão as componentes das nossas coordenadas.

Page 28: Curso Rhino

R43.3,25,0 ou @43.3,25,0

"Chiii Robson.... putz... detestei isso. Agora toda vida que eu quiser fazer uma linha inclinada eu vou ter que fazer um monte de cálculos, e é porque é apenas para desenhar uma linha simples. O que vai acontecer comigo caso eu queira complicar mais? Vou passar o dia todo fazendo contas pra criar, por exemplo,

uma polylinha mais complexa?"

A resposta é não mais uma vez. Há casos e casos, e para esse nosso caso da linha inclinada, vamos fazer uso de outro tipo de coordenada, chamada

coordenada polar.

Coordenadas Polares

Nos deparamos no exemplo anterior com um baita problema. Toda vida que precisarmos construir uma linha inclinada a um determinado ângulo, deveremos fazer cálculos e mais cálculos. Isso é fácilmente resolvido com esse tipo de coordenadas. Você precisa saber que a base de formação de uma coordenada polar é totalmente diferende de uma coordenada relativa ou absoluta, mas bastante simples.

A forma da coordenada polar é a seguinte: R Módulo < Ângulo

Ou: @ Módulo < Ângulo

Page 29: Curso Rhino

Se quizermos repetir o exemplo anterior, de construir uma reta com comprimento de 50 e inclinação de 30º, basta digitarmos a seguinte

coordenada para o segundo ponto:

@50<30

 

O interessante é que podemos usar e abusar desses tipos de coordenadas, tanto polares como relativas e absolutas, alternando entre usar uma e outra de

acordo com nossa preferência. 

 Planos de Construção

Já falamos algumas vezes em planos de construção, mas ainda não paramos para saber melhor o que são.

Planos de construção são referências que utilizamos para modelar. Cada viewport possui um plano de construção distinto e independente que pode ser

alterado de acordo com a conveniência. Uma forma de identificar onde se localiza o plano de costrução de uma viewport, é só reparar na grid. Falamos anteriormente que a grid é projetada sobre o plano de construção da viewport.

Page 30: Curso Rhino

Na geometria analítica, podemos dizer que um plano pode ser definido por três pontos. No caso de duas retas com um ponto em comum, um ponto é comum às duas, mas cada uma tem mais um ponto para definir seus finais. O que temos? Três pontos, duas retas. Essas duas retas podem ser nossos eixos e nosso plano de construção ser definido por eles. E é exatamente isso que ocorre em cada viewport. Na Top, o plano de costrução está formado pelos eixos X e Y. Já na viewport Front, nosso plano de construção é definido pelos eixos X e Z, assim como na viewport Right, pelos eixos Y e Z. O plano de construção da viewport Perspective é o mesmo da viewport Top, definido pelos eixos X e Y.

Modelando no Espaço - 3DFinalmente vamos poder sair um pouco do plano e poder fazer algo em 3D como superfícies e sólidos. Vamos fazer algumas coisas sem nos preocupar muito com o aspecto dimensional, mas lembrando que tudo pode e deve ser feito conscientemente. Como estamos aqui para aprender coisas novas, não vou me ater muito em tentar fazer algo concreto pois nosso objetivo é ter em mente as ferramentas necessárias para podermos facilitar nossas vidas na hora de construir-mos nossos modelos.

Elevator Mode

Page 31: Curso Rhino

Sabemos que ao criarmos alguma linha, ela estará projetada sobre o plano de construção da viewport utilizada. Mas desenhando na viewport Perspective, podemos passear com nosso cursor criando curvas com coordenadas em Z, isto é, fazer uma curva com uma elevação em Z.

Quando desenhamos uma curva, temos de inserir pontos e mais pontos. Estando na viewport Perspective, durante o processo de entrada de pontos para geração de curvas segurar-mos a tecla Ctrl do teclado, o próximo ponto a ser inserido terá a mesma coordenada em X e em Y mas terá uma variação em Z.

Pipe

Aqui está um comando sensacional, que faz com que o Rhino desbanque muitos modeladores. O Pipe é um comando que gera um tubo com espessura de parede ou não, sólido ou apenas uma casca de tubo a partir de uma curva qualquer.

Vamos desenhar uma curva qualquer no espaço, fazendo uso do comando Interpcrv e da função Elevator Mode.

Page 32: Curso Rhino

Vamos agora, com a curva em mãos, usar o comando Pipe na linha de comandos.

Page 33: Curso Rhino

Barabim... barabem... baraBUM!!! Um tubo com uma forma super maluca acaba de ser criado.

Estrude Planar Curve

Extrudecrv é um comando usado para gerar uma superfície ou sólido por meio de extrusão de uma curva.

Vamos criar mais uma curva interpolada, uma coisa bem louca, para poder-mos observar o poder de construção deste comando.

Page 34: Curso Rhino

Gerada a curva, vamos executar o comando Extrudecrv na linha de comandos, e depois selecionar a curva criada por nós.

Definimos uma distância de extrusão qualquer e záss!!!! Geramos um sólido

Page 35: Curso Rhino

com uma forma louca por meio de extrusão de maneira super rápida.

Cap ( yes, no )Cap é uma opção de comando, geralmente existente em comandos que possam gerar sólidos ou superfícies a partir de curvas de referência, como por exemplo, os comandos Extrudecrv e Pipe, apresentados a alguns instantes. A opção Cap se refere à formação de sólidos ou superfícies. Com a opçao em YES, o corpo gerado será uma polysurface fechada, enquanto com a opção NO, o objeto gerado será uma casca aberta.

Cap (Yes) Cap (No)

Object Snaps

Como vimos anteriormente, a opção snap é uma ajuda para modelagem que se baseia na grid. Object snaps é quase a mesma coisa, só que em vez de bustar referências na grid, a opção busca referências em objetos. Object Snaps ou simplismente Osnaps pode ser ativada com um clique na opção referente na barra de status. Irá aparecer uma barra de ferramentas com uma série de opções que podem ser utilizadas.

Por exemplo, podemos utilizar a opção Cen para achar o centro de uma arco, e a opção Mid para usar sua coordenada média como referência.

Os Osnaps se dividem em:

Page 36: Curso Rhino

OSNAPDescrição de Referência

OSNAP Descrição de Referência

EndPontos finais de uma curva ou aresta

PerpReferência de perpendicularidade em relação a uma outra curva

NearPonto qualquer sobre a curva

Tan Tangência a uma curva

PointUsa um ponto como referência

Quad Quadrante

MidPonto médio de uma curva ou aresta

Knot Nó

Cen Centro ProjectConstrói uma curva projetando-a automaticamente sobre o plano de construção

IntIntersecção entre duas curvas ou arestas

DisableDesliga temporariamente a opção Osnap

 Módulo 06

No módulo passado optamos por não utilizar o que foi abordado no módulo anterior a ele, mas agora que temos noções de como gerar superfícies e sólidos, vamos voltar a pôr um pouco os pés no chão e voltar a tentar gerar uma visão espacial do que estávamos desenvolvendo.

Vimos que podemos gerar curvas por meio de entrada de coordenadas absolutas, relativas e polares, e como podemos utilizar-las. Mas, depois de termos gerado algo, não aprendemos como ter controle de conferência. Será que o que modelamos está correto? As dimensões do modelo estão certas? E agora que sabemos utilizar referências no objeto, que são as ferramentas de Osnap, como as utilizar, por exemplo pra mensurar algo?

Alguns Comandos de Análise

Não podemos ter uma ferramenta forte de trabalho se não conseguimos ter o controle do que desenvolvemos. Para isso, exetem ferramentas para o qual podemos mensurar o que criamos.

Distance

Este comando serve para mensurar a distância linear entre dois pontos.

Lenght

Usado para obter o comprimento de uma curva.

 

Angle Radius

Page 37: Curso Rhino

Mede o ângulo entre duas linhasIndica o raio de uma curvatura em

quarquer ponto escolhido sobre uma curva.

Evaluate PT

Indica o ponto de coordenada de um ponto qualquer.

Desenhando Círculos

Para desenhar círculos, usamos o comando Circle, mas com o mesmo comando, podemos desenhar círculos de muitas formas diferentes e utilizando formas características próprias.

 

Circle

A forma mas geral de se desenhar um círculo é entrando com a coordenada

de centro e o valor do raio, ou diâmetro.

3Point

Uma outra forma é fazendo uso da opção 3Point, no qual entramos com

três pontos para definir-la.

 

Diameter

Podemos também definir um círculo por dois pontos do diâmetro.

Tangent

Há também a possibilidade de construir uma circunferência usando

duas ou três retas como referência para tangência, ou usar apenas duas e entrar

com o valor do raio. 

Around Curve

Também Podemos fazer um círculo perpendicular para uma curva em um

ponto escolhido.

Deformable

Desenha um círculo reconstruido com uma quantidade definida de pontos de

controle. 

Vertical

Desenha o círculo perpendicular ao plano de construção da viewport. 

Page 38: Curso Rhino

 Desenhando Arcos

Para desenhar círculos, usamos o comando Arc, mas com o mesmo comando, podemos desenhar arcos de muitas formas diferentes e utilizando suas opções de comando.

 

Arc

A forma mas geral de se desenhar um arco. É necessário a entrada da

coordenada do centro do arco, depois o raio e por fim o ângulo.

 

StartPoint

Desenha um arco por meio de 3 pontos. Dois pontos finais e um

ponto pra definir a abertura.

 

Deformable

É praticamente a mesma coisa do comando Circle. Ele desenha o arco normalmente e ao final do comando

ele reconstroi o arco feito com a quantidade de pontos de controle

pedidos.

 

Tangent

Há também a possibilidade de construir um arco usando duas retas

como referência para tangência e entrar com o valor do raio.

 

Extension

Essa opção serve para fazer uma continuidade com tangência de uma outra curva.

Há uma opção que pode ser muito útil em certos momentos. Um comando que transforme curvas de n graus para seguimentos de arcos ou linhas

Convert

Usando esse comando, você tem a possibilidade de transformar qualquer curva em segmentos de linhas ou de arcos e com tolerância pré-definida.

Desenhando Elipses

Page 39: Curso Rhino

Assim como todos os outros comandos, podemos fazer uso de várias opções de comandos para poder-mos construir elipses.

Comando Descrição

EllipseDesenha uma elipse, definindo o centro, e as dimensões dos

eixosDiameter Cria a elipse apenas através da definição dos eixos.FromFoci Cria a elipse através dos pontos de foco

AroundCurveGera uma elipse com a forma padrão do comando, mas há a necessidade de que a extremidade de um nos eixos possua

alguma referência de um outro objeto.

VerticalA elipse criada é perpendicular ao plano de construção da

viewport ativa.

Desenhando Polígonos

Gerar um polígono, é necessário algumas informações que o comando pede para que seja executado. Por exemplo, número de lados, se ele é inscrito ou

circunscrito e qual o raio do polígono.Comando DescriçãoPolygon Comando que gera um polígono

Edge Cria o polígono a partir da definição de uma das arestas.

VerticalGera o polígono perpendicular ao plano de construção da

viewport ativa

AroundCurvaGera um polígono perpendicular ao plano de construção através

de uma curva referência

StarCria uma estrela direto com o número de pontas igual à

quantidade lados do polígono base 

Retângulos

O comando utilizado aqui é o Rectangle, e como os outros comandos de construção citados anteriormente, ele possui opções de comandos parecidas.

Comando Descrição

RectangleComando principal para criação de retângulos. O padrão é entrar com as coordenadas da diagonal do retângulo.

CenterPara criar um círculo essa opção necessita da entrada de duas coordenadas, uma de centro e outra coordenada que representa um dos vértices do retângulo.

3PointUtiliza três pontos para desenhar o objeto. No caso, três vértices do retângulo.

Page 40: Curso Rhino

Vertical Desenha o retângulo perpendicular ao plano de trabalho.Rounded Cria o retângulo com cantos arredondados.

Curvas de Forma LivreJá vimos anteriormente como trabalhar com curvas de formas livres. Falamos também sobre pontos de controle e como são usados na formação das curvas. Aprendemos também, como trabalhar com curvas conscientemente por meio de coordenadas. O que eu acho que devemos fazer agora é treinar um pouco o desenvolvimentos destas curvas. Dependendo das coordenadas, já podemos criar uma curva 3D no espaço diretamente sem fazer muitos arrudeios. Meu foco de trabalho é modelagem naval, e nessa área, trabalho muito com curvas que interpolam pontos no espaço e que necessitam de processos de reconstrução e análises de curvatura. Mas o princípio de tudo, é o processo de construção das curvas com pontos de coordenadas em mãos.

Vamos praticar um pouco. A tabela abaixo há uma série de pontos no qual podemos utilizar pra tentar fazer algo. Vamos utilizar o comando Curve e usar

as coordenadas abaixo para os pontos. 

PontoCooedenada ( x, y,

z ) PontoCooedenada ( x, y, z

)

X Y Z X Y Z

P 01 0 0 0 P 09 84.71 -14.70 0

P 02 0 -4.59 0 P 10 105.86 -13.79 0

P 03 1.59 -9.19 0 P 11 126.76 -10.02 0

P 04 4.77 -9.65 0 P 12 137.33 -7.56 0

P 05 18.88 -11.70 0 P 13 145.81 -5.84 0

P 06 42.05 -13.82 0 P 14 150.03 -2.93 0

P 07 65.37 -14.70 0 P 15 150.03 0 0

P 08 74.40 -14.70 0

 Podemos perceber uma coisa apenas olhando para a tabela, você consegue perceber? Bem, todas coodenadas em Z são zero, o que significa que nossa curva está projetada sobre o plano de construção XY, logo, a melhor vista no qual podemos utilizar para construir-la é a TOP.

Nossa curva deve ficar mais ou menos assim: 

Page 41: Curso Rhino

 Vamos construir essa curva e guardar-la pois utilizar-la-emos mais tarde.

 

Curvas CônicasA forma padão de se desenhar uma curva cônica no Rhino é entrando com altura do cone e depois com o raio. A curva gerada será desviada pela geratriz e pelo raio do cone. A opção Apex serve para que a curva seja desviada pela altura do cone, e não pela geratriz.

Comando: Conic

Curva cônica sendo criada Opção Apex 

Helicoidais e EspiraisHelicoidais e espirais possuem o mesmo princípio de construção, com a diferença que uma helicoidal é construida com base em um cilindro e a espiral é construida com base em um cone ou tronco de cone.

Os comandos são: Helix ( para helicoidais ) e Spiral ( para espirais ) Na construção de uma helidoidal, serão necessárias informações a serem

Page 42: Curso Rhino

digitadas na linha de comandos que são: Ponto de início do eixo central da helicoidal, Ponto final do eixo, e por fim, raio da helicoidal. Mas antes de digitar o raio da helicoidal, pelas opções do comando na linha de comandos, podemos definir o passo da helicoidal ou então o número de espiras que devem existir, escolhendo também o modo que a helicoidal será construida 

( Helicoidal ) Para construir uma espiral, o processo é o super parecido com a da helicoidal. Precisamos entrar com o início e o ponto final do eixo central da espiral, em seguida com o primeiro raio e depois com o segundo raio. Mas durante o processo de construção, podemos definir o número de espirais ou o passo da espiral. 

( Espiral com base em um tronco de cone ) 

Page 43: Curso Rhino

( Espiral com base em cone ) 

 

 

 

 

Vimos até agora, formas de construir as mais diferentes formas, principalmente com curvas. Apredemos não só como construir curvas, mas como as construir conscientemente e a utilizar ferramentas de precisão. Sabemos também, como organizar nossos trabalhos, utilizando camadas, escondendo objetos úteis que não queremos apagar por possuir ainda alguma importância, mas ainda não sabemos como editar o que fazemos, o que é muito importante, pois é uma forma muito grande de economizar-mos tempo em vez de reconstruir tudo novamente, mas não nos frustemos quando não puder-mos editar algo e tiver-mos que refazer algumas coisas.

FilletO Fillet é um comando que serve para arredondar cantos vivos. Por exemplo, se temos um "canto vivo" ou, matematicamente falando, um ponto não diferenciável entre duas curvas, podemos fazer com que nesse ponto haja um arredondamento. Vimos, por exemplo, que no comando Rectangle, podemos construir uma forma retangular com os cantos já arredondados automaticamente, mas não temos essa opção sempre, e é para isso que esse

Page 44: Curso Rhino

comando existe. O comando é bem simples de ser usado. Primeiro, precisamos ter duas curvas.  

 Depois ativamos o comando Fillet.

Você precisará entrar com o valor do raio do arredondamento que será feito.Selecione uma curva e depois a outra clicando próximo de onde deve ser

arredondado e záss! 

 Caso queiramos formar um canto não diferenciável entre duas curvas, é só

utilizar-mos um valor de raio = 0. 

Page 45: Curso Rhino

ChamferO princípio deste comando é super parecido com o do comando Fillet. Chamfer é um comando que gera não um arredondamento, mas sim, uma espécie de quebra retificada entre duas curvas. 

 

 

JoinLembra-se quando diferenciamos os comandos Lines e Polyline? A diferença é que as linhas geradas pelo comando polyline estavam unidas e as linhas geradas pelo comando Lines estavão isoladas. Esse comando, Join, é a diferença, serve para unir linhas e tornar-las uma como as linhas geradas pelo comando Polyline. 

TrimQuando uma curva cruza outra e há a necessidade que ela não a ultrapasse, podemos cortar o excesso. O princípio de uso deste comando é o seguinte: escolhemos o(s) objeto(s) que seja(m) o(s) cortante(s), e em seguida, o(s) objeto(s) a ser(em) cortado(s).  O exemplo a seguir pode ilustrar isso facilmente. A curva 1 será a nossa linha

Page 46: Curso Rhino

cortante. a curva 2 será a cortada. A parte da curva 2 que será descartada será a parte onde for clicada para selecionar a curva 2, dividida pela interseção da curva 1. 

Curva 1 e curva 2 se iterseptam e há a necessitade de que a curva 2 tenha final à curva 1. Usamos então o comando Trim para excluir o excesso.

 

Ativando o comando, selecionamos a curva 1 como cortante. 

Page 47: Curso Rhino

Selecionamos a curva 2 clicando na parte que deverá desaparecer. 

Rotate

Esse comando é utilizado para rotacionar algum objeto em tono de um pivô. Você lembra quando fomos construir aquela linha com tamanho 50 e que fizesse um ângulo de 30º com o eixo horizontal? Com esse comando, poderíamos ter-la construido com coordenada relativa na horizontal ou vertical, e ter-la rotacionardo depois.

Vamos pegar como exemplo, as curvas do exemplo anterior e rotacionar-las.Ativamos o comando Rotate na linha de comando, selecionamos as curvas a serem rotacionadas, definimos o pivô, depois o ângulo de rotação e kapenga!!! Nossas curvas serão rotacioandas. 

Page 48: Curso Rhino

Rotacionando, pelo pivô escolhido, os objetos selecionados.

Rotação concluida. 

LoftPense agora num comando arretado de bom! O Loft é um comando usado para gerar superfícies a partir de curvas. Mas é necessário tomarmos alguns cuidados com ele. Esses cuidados e uso serão apresentados durante a aula, devido extensão de uso desse comando. 

Exemplo do comando Loft:

Page 49: Curso Rhino

Curvas no espaço.

Superfície sendo criada interpolando as curvas.

Page 50: Curso Rhino

Superfície gerada. 

Group

Este comando é usado para agrupar objetos. Parecido com o comando Join, com a diferença que ele não une objetos, mas o agrupa.

Para criar um grupo, usamos o comando Goup e para desfazer-lo, o comando Ungroup.

 

MirrorComando usado para espelhar objetos. Ao executar-lo, selecionamos os objetos e definimos o eixo no qual os objetos selecionados serão espelhados. 

Page 51: Curso Rhino

Objeto escolhido e definindo-se eixo de espelhamento. 

Comando efetuado com sucesso. 

Scale

Bastante simples, este é um comando usado para modificar a escala de um

Page 52: Curso Rhino

objeto. Por exemplo, vamos mudar a escala de um dos objetos do exemplo anterior para 0,5. Isso implicará que ele ficará com dimensões com metade do valor primário. 

A escala do objeto da direita foi modificada para 0.5 

ArrayAqui está um comando que descomplicará um pouco nossa vida em relação a

cópias ordenadas e repetidas.

Bem, vamos imaginar que estamos modelando uma sala de aula, acabamos de concluir a modelagem de carteira escolar. Agora, precisamos copiar-las para suas respectivas posições na sala de aula. Há um jeito de não perder muito tempo executando várias vezes o comando copy e entrando com as coordenadas de posição de cada carteira. Podemos adotar nossa sala como sendo uma matriz, com um número em X linhas e Y colunas, também, com espaçamento entre colunas e linhas. Sendo assim, usamos o comando Array para fazer nossas cópias ordenadas. 

Page 53: Curso Rhino

Nossa carteira escolar modelada 

Arranjo depois de executar o comando array. 

Vamos treinar um pouco esse comando e tentar fazer o mesmo que a figura.Clique no botão ao lado para abrir-mos o arquivo que

Page 54: Curso Rhino

contém nossa carteira escolar: Mas cê pode perguntar: "Mas Robson, E se ao invés de uma arrumação normal das carteiras eu quizer fazer um círculo de cadeiras? não dá pra fazer isso com

o array, dá?"Bem, podemos fazer sim, mas não com o comando ARRAY, mas com uma variação do comando. Essa variação é o comando ARRAYPOLAR. Esse comando funciona da seguinte forma, definimos o ponto de centro, em seguida, selecionamos nossos objetos a serem copiados, definimos a quantidade a ser distribuida e, por fim, o ângulo no qual será distuido nossas cópias.

Por exemplo, vamos pegar a nossa carteira e fazer uma círculo de carteiras com ela. Vamos definir nosso centro, a quantidade e para o ângulo, definiremos como 360º, que é uma revolução completa e zássss.... o resultado será o seguinte: 

Nossa carteira

Page 55: Curso Rhino

Nosso círculo de carteira após o comando ArrayPolar. 

SplitEsse comando é muito parecido com o comando Trim. Observamos que na execução desse comando, precisamos ter um objeto de corte e um outro a ser cortado, sendo que o objeto cortado terá a parte selecionada excluida. O Split faz quase a mesma coisa, sendo que ele apenas divide o objeto cortado, sem apagar nada. 

ExtendSimples, o Extend serve para extender uma curva. O exemplo a seguir explica

bem isso. 

Page 56: Curso Rhino

Preicisamos extender a curva 1 até a curva 2. Executamos o comando EXTEND.

 

A curva 1 é extendida até a curva 2. 

Page 57: Curso Rhino

OffsetO Offset é um comando que serve para copiar de forma paralela uma curva.

 

Vamos copiar essa linha de forma paralela. Basta executar o comando OFFSET

Page 58: Curso Rhino

Definida a distância, informamos com o mouse para onde deve ser a cópia

Linha copiadaO Offset pode ser usado para fazer esse tipo de cópias, não só com curvas, mas também com superfícies, usando a variação do comando OFFSETSRF para superfícies. 

Page 59: Curso Rhino

Operações BooleanasQuando temos uma polysurface fechada, como por exemplo um cubo ou uma esfera ou uma curva fechada extrudada com a opção cap: yes, podemos considerar esse corpo como um sólido, e com isso, usar ferramentas de edição de sólidos.

Duas ferramendas de edição de sólidos muito importantes é a união de sólidos e a subtração de sólidos.

Para unir objetos sólidos, usamos o comando BooleanUnion.

Vamos ver o seguinte exemplo: temos um paralelepípedo e quatro esferas e precisamos fazer a união destes sólidos

 

Sólidos ajustados na posição correta 

Page 60: Curso Rhino

Sólidos unidos em um único corpo Mas agora imaginemos que precisamos subtrair os sólidos esféricos de nosso paralelepípedo. Vamos voltar aos primeiros sólidos e subtrair os corpos esféricos usando o comando BooleanDifference.  

Page 61: Curso Rhino

Sólidos ajustados na posição correta 

Sólido resultado da subtração dos esferóides