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    CURSO ESPECFICO DE SEGURANA PARA

    O TRE, TRT, TRF, STM, TJ, MPU E MPE

    TEORIA E QUESTES CESPE/UnB

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    DISCIPLINAS QUE SERO ABORDADAS

    * SEGURANA DE DIGNITRIOS;

    * SEGURANA FSICA E PATRIMONIAL DE INSTALAES;* ARMAMENTO E TIRO;

    * TCNICAS OPERACIONAIS;

    * DEFESA PESSOAL;

    * RELAES HUMANAS;

    * TRABALHO EM EQUIPE;

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    RELAES HUMANAS

    As relaes interpessoais desenvolvem-se em decorrncia doprocesso de interao. Em situao de trabalho, compartilhadas por duasou mais pessoas, h atividades predeterminadas a serem executadas, bemcomo interaes e sentimentos recomendados, tais como: comunicao,cooperao, respeito, amizade.

    Valores:Representa as convices bsicas de que um modo especfico deconduta ou de condio de existncia individualmente ou socialmenteprefervel a modo contrrio ou oposto de conduta ou de existncia. Elescontm um elemento de julgamento, baseado naquilo que o indivduoacredita ser correto, bom ou desejvel. Os valores costumam ser

    relativamente estveis e duradouros.

    Atitudes: As atitudes so afirmaes avaliadoras favorveis oudesfavorveisem relao a objetos, pessoas ou eventos. Refletem comoum indivduo se sente em relao a alguma coisa. Quando digogostodo

    meutrabalhoestou expressando minha atitude em relao ao trabalho. Asatitudes no so o mesmo que os valores, mas ambos esto inter-relacionados e envolve trs componentes: cognitivo, afetivo ecomportamental.

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    Passos para Resoluo de Conflitos

    Identificar o problema (diagnose do conflito);

    Resolv-lo (discusso aberta);

    Buscar minimizar as diferenas entre as partes conflitantes; e Enfatizar os interesses comuns.

    ESTILOS DE ADMINISTRAO DE CONFLITOS

    Estilo de Evitao

    Reflete uma postura nem assertiva e nem cooperativa, napretenso de evitar ou fugir ao conflito. usado quando o problema

    trivial, ou quando no h chance de ganhar ou requer tempo paraobter informaes ou um desacordo pode ser oneroso ou perigoso.

    Pode criar um conflito do tipo perder/perder

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    Estilo de acomodao

    Reflete alto grau de cooperao para suavizar as coisas e manter aharmonia. Consiste em resolver os pontos menores de discordncia edeixar os problemas maiores para frente. Funciona quando se pretendeconstruir crditos sociais, quando manter a harmonia o mais importante.

    Na prtica a suavizao pode ignorar a essncia real do conflito.

    Estilo Competitivo

    o comando autoritrio que reflete forte assertividade para impor o seuprprio interesse. utilizado quando uma ao decisiva deve serrapidamente imposta em situaes importantes. uma atitude de confrontoe dominao.

    Tende a criar um conflito do tipo ganhar/perder. Uma das partes ganha custa da outra.

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    Estilo de compromisso

    Reflete uma combinao de ambas as caractersticas de assertividade e decooperao. utilizado quando uma parte aceita solues razoveis para aoutra e cada parte aceita ganhos e perdas na soluo. Ocorre quando

    ambos tm igual poder e querem reduzir as diferenas.Tende a criar um conflito do tipo ganhar/perder. Ocorre quando cada parted algo e ganha algo de valor.

    Estilo de colaborao

    Tambm chamado de soluo de problemas. Reflete elevado grau deassertividade e de cooperao. O estilo colaborativo habilita ambas aspartes a ganhar. utilizado quando os interesses de ambos os lados soimportantes e quando o equilbrio requer bom senso. O negcio queambas as partes ganhem e se comprometam com a soluo encontrada.

    Tende a reconciliar diferenas entre as partes.

    o estilo mais eficaz de administrao de conflitos. a formaGANHAR/GANHAR.

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    EFICCIA NO RELACIONAMENTO INTERPESSOAL

    A competncia interpessoal habilidade de lidar eficazmentecom relaes interpessoais, de lidar com outras pessoas de formaadequada necessidade de cada uma delas e s exigncias dasituao. Segundo C. Argyris (1968) a habilidade de lidareficazmente com relaes interpessoais de acordo com trs critrios:

    Percepo acurada da situao interpessoal, de suas variveisrelevantes e respectiva inter-relao.

    Habilidade de resolver realmente os problemas de tal modo que nohaja regresses.

    Solues alcanadas de tal forma que as pessoas envolvidascontinuem trabalhando juntas to eficientemente, pelo menos, comoquando comearam a resolver seus problemas.

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    O AUTOCONHECIMENTO

    NovasCOMPETNCIAScomeam a ser exigidas pelas organizaes,

    que reinventam sua dinmica produtiva, desenvolvendo novas formas de

    trabalho e de resoluo de conflitos. Surgem novos paradigmas de relaes

    das organizaes com fornecedores, clientes e colaboradores. Nessecontexto, as relaes humanas no ambiente de trabalho tem sido foco da

    ateno dos gestores, para que sejam desenvolvidas habilidades e atitudes

    necessrias ao manejo inteligente das relaes interpessoais.

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    DEFINI O DE COMPETNCIA

    Chamamos de competncia integrao e a coordenao deum conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes (C.H.A.) que

    na sua manifestao produzem uma atuao diferenciada.

    Cconhecimento - SABER

    HhabilidadeSABER FAZER

    A- atitude - QUERER FAZER

    A COMPETNCIA TCNICA envolve o C.H.A em reas tcnicasespecficas.

    A COMPETNCIA INTERPESSOAL envolve o C.H.A nas relaesinterpessoais.

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    INTELIGNCIA EMOCIONAL

    Como trabalhar bem com os outros? Como entender os outrose fazer-se entender?

    A inteligncia acadmica pouco tem a ver com a vida emocional. Aspessoas mais brilhantes podem se afogar nos recifes das paixes edos impulsos desenfreados, pessoas com alto nvel de QI podemser pilotos incompetentes de sua vida particular.

    A aptido emocional uma capacidade que determina at ondepodemos usar bem quaisquer outras aptides que tenhamos,incluindo o intelecto bruto.

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    Inteligncia emocional: a habilidade de lidar eficazmente comrelaes interpessoais, de lidar com outras pessoas de formaadequada s necessidades de cada uma e s exigncias dasituao, observando as emoes e reaes evidenciadas nocomportamento do outro e no seu prprio comportamento.

    Inteligncia intrapessoal: a habilidade de lidar com o seuprprio comportamento. Exige autoconhecimento, controle

    emocional, auto-motivao e saber reconhecer os sentimentosquando eles ocorrem.

    Inteligncia interpessoal: a habilidade de lidar eficazmente comoutras pessoas de forma adequada.

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    ELEMENTOS BSICOS DA INTELIGNCIA EMOCIONAL

    Autoconhecimento: Conhecer a si prprio, gerar autoconfiana, conhecerpontos positivos e negativos.

    Controle Emocional: Capacidade de gerenciar as prprias emoes eimpulsos.

    Auto-motivao: Capacidade de gerenciar as prprias emoes com

    vistas a uma meta a ser alcanada. Persistir diante de fracassos edificuldades.

    Reconhecer emoes nos outros:Empatia.

    Habilidade em relacionamentos interpessoais: aptido social

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    EMPATIA

    Colocar-se no lugar do outro, mediante sentimentos e situaesvivenciadas.

    A empatia leva ao envolvimento, ao altrusmo e a piedade. Ver ascoisas da perspectiva dos outros quebra esteretipos tendenciosos eassim leva a tolerncia e a aceitao das diferenas.

    A empatia um ato de compreenso to seguro quanto apreenso do sentido das palavras contidas numa pgina impressa.

    A empatia o primeiro inibidor da crueldade humana: reprimir ainclinao natural de sentir com o outro nos faz tratar o outro como umobjeto.

    O ser humano capaz de encobrir intencionalmente a empatia, capaz de fechar os olhos e os ouvidos aos apelos dos outros. Suprimir

    essa inclinao natural de sentir com outro desencadeia a crueldade.Empatia implica certo grau de compartilhamento emocional - umpr-requisito para realmente compreender o mundo interior do outro.

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    A EMPATIA NAS EMPRESAS

    Qual a relao entre empatia e produtividade?

    Oconceito de empatia est relacionado capacidade de ouvir o outrode tal forma a compreender o mundo a partir de seu ponto de vista.No pressupe concordncia ou discordncia, mas o entendimento daforma de pensar, sentir e agir do interlocutor. No momento em que issoocorre de forma coletiva, a organizao dialoga e conhece saltos de

    produtividade e de satisfao daspessoas.Silvia DiasDiretora deRH da Alcoa

    "A empatia primordial para o desenvolvimento de lideranas e oaperfeioamento da gesto de pessoas, pois pressupe o respeito ao

    outro; em uma dinmica que favorece o aumento da produtividade.Olga LofrediPresidente da Landmark

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    COMPREENSO MTUA

    representada por um tipo de relacionamento onde as partescompreendem bem os valores, deficincias e virtudes do outro. No

    contexto das relaes humanas, pode-se afirmar que o sucesso dosrelacionamentos interpessoais depende do grau de compreensoentre os indivduos. Quando h compreenso mtua as pessoascomunicam-se melhor e conseguem resolver conflitos de modosaudvel.

    De acordo com Gualberto (2008) osprocessos de relacionamentointerpessoal so submetidos a dois tipos de foras: as queimpulsionam e as que restringem.

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    Foras que Impulsionam

    Empatia

    Motivao

    Iniciativa Competncia

    Apoio

    Foras que Restringem

    Vaidade

    Apatia

    Dependncia

    Timidez Manipulao

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    RELAES HUMANAS

    As seis palavras mais importantes:

    Admito que o erro meu

    As cinco palavras mais importantes:

    Voc fez um bom trabalho

    As quatro palavras mais importantes:

    Qual a sua opinio?

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    As trs palavras mais importantes:

    Faa o Favor.

    As duas palavras mais importantes:

    Muito Obrigado.

    A palavra mais importante:

    Ns

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    OS DEZ MANDAMENTOS DAS RELAES HUMANAS

    1) FALEcom as pessoas. No h nada to agradvel e animadoquanto uma palavra de saudao, particularmente hoje em diaquando precisamos mais de sorrisos amveis.

    2) SORRIA para as pessoas. Lembre-se, que acionamos 72msculos para franzir a testa e somente 14 para sorrir.

    3) CHAMEpelo nome. A msica mais suave para muitos, aindacontinua sendo o prprio nome.

    4) SEJA amigo e prestativo. Se voc quer ter um amigo, sejaum amigo.

    5) SEJA cordial. Fale e aja com toda sinceridade: tudo o quefizer, faa-o com todo o prazer.

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    6) INTERESSE-SEsinceramente pelos outros. Mostre que as coisasda qual gostam e com as quais se preocupam tambm tm valor paravoc, de forma espontnea, sem precisar se envolver diretamente.

    7) SEJA generoso em elogiar, cauteloso em criticar. Os ldereselogiam. Sabem encorajar, dar confiana, e elevar os outros.

    8) SAIBA considerar os sentimentos dos outros. Existem trslados em qualquer controvrsia: o seu, o do outro, e o que est certo.

    9) PREOCUPE-SE com a opinio dos outros. Trscomportamentos de um verdadeiro lder: oua, aprenda e saiba elogiar.

    10)PROCURE apresentar um excelente trabalho. O que realmente

    vale nessa nossa vida aquilo que fazemos para os outros.

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    EXERCCIOS(CESPE/Unb Agente Administrativo/Ministrio do Esporte/2008)Integrante de uma equipe de uma unidade administrativa, Elisa apresentaum comportamento rspido e ofensivo nos seus contatos interpessoais,fazendo ironias freqentemente e demonstrando desvalorizao dossentimentos dos colegas, de modo que estes evitam estar em contato comela, o que prejudica a consecuo das metas do grupo. Com base nessa

    situao hipottica e a respeito de trabalho em equipe, julgue os itens aseguir.

    01. Uma abordagem adequada para o lder do grupo resolver o problemaseria buscar a harmonizao da equipe por meio de atitudes de bomhumor, que subestimassem os efeitos do problema interpessoal.

    02. Elisa poderia melhorar sua competncia interpessoal desenvolvendouma percepo mais acurada das variveis e inter-relaes envolvidas nocontexto grupal.

    03. O comportamento do grupo, de evitar o contato com Elisa, justifica-se,pois essa atitude mais adequada do que a exposio dos sentimentos decada um com relao ao comportamento da servidora, com vistas aodilo o.

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    04. Pode-se considerar o comportamento de Elisa com os membrosda equipe como no-construtivo, devido aos impactos negativos nasatividades e no grupo.

    05. Ao desenvolver uma atitude emptica, tentando entender ossentimentos de Elisa, o grupo contribuiria para a possibilidade decompreenso mtua e efetividade interpessoal.

    06. (CESPE/Unb Assistente de Chancelaria/ MRE/2008)

    Sentimentos de antipatia entre os membros de um grupo podemgerar climas negativos que provocam uma forma de interao socialespecfica.

    07. (CESPE/Unb Assistente de Chancelaria/ MRE/2008) A

    maneira como as pessoas se relacionam segue um padro comumque se sobrepe a possveis diferenas entre elas.

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    08. (CESPE/Unb Assistente de Chancelaria/ MRE/2008) Aproximidade fsica entre as pessoas pressupe a interao social,que prescinde da troca de influncias entre essas pessoas.

    09. (CESPE/Unb Assistente de Chancelaria/ MRE/2008)Relaes Humanas so interaes entre pessoas emcircunstncias sociais especficas e recorrentes.

    10.(CESPE/Unb Assistente de Chancelaria/ MRE/2008)Fatores

    psicolgicos e sociais determinam a forma de interao social dogrupo.

    (CESPE/Unb Assistente de Chancelaria/ MRE/2008) Qualidadenas relaes depende das atitudes de cada um, ou seja, da

    comunicao e do relacionamento estabelecidos. A respeito desseassunto, julgue os itens que se segue.

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    11. O relacionamento harmonioso entre pessoas que trabalham juntas importante para se garantir a eficincia na prestao de servios.

    12. A comunicao, quando visa ao entendimento mtuo, tem umpapel primordial nas relaes humanas.

    13. De maneira geral, diferentes interlocutores possuem diferentesvalores, que se refletem no modo como reagem em diversas situaes.Essa caracterstica, normalmente, facilita a comunicao interpessoal.

    14. A habilidade de compreender as pessoas possibilita um melhorrelacionamento humano, somente quando h amizade entre osenvolvidos.

    15. O uso de franqueza nas relaes humanas a atitude maisadequada, mesmo que possa causar constrangimentos, poisdemonstra autenticidade.

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    (Unb/CESPE Analista Judicirio/STJ/2008) No que concerne aogerenciamento de conflitos, julgue os itens a seguir.

    16. Conflito pode ser definido como um processo que comeaquando uma parte, X, percebe que outra, Y, a afetou, ou vai afetarnegativamente algo que interessa a X.

    17. Conflitos funcionais destroem as metas do grupo.

    18. A negociao uma estratgia adequada para lidar comconflitos.

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    19. (Unb/CESPE Analista Judicirio/STF/2008) A maneira pelaqual um conflito resolvido influencia os futuros episdios deconflito. No padro de resoluo perder/perder, ambas as partes

    no abrem mo de coisa alguma e, portanto, nenhuma delasalcana nada do que pretendia, o que encerra o conflito e tende aelimin-lo no futuro.

    20.(Unb/CESPESTF/ Tcnico Judicirio/Administrativo/2008)

    O estilo de gesto de conflitos denominado evitao se caracterizapor uma postura assertiva, que indicada para conflitos referentesa assuntos complexos, nos quais existem grandes possibilidades deganhos e, portanto, a demora para obter maior nmero deinformaes torna-se necessria e desejvel.

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    (UnB/CESPE MPE/RR - Assistente Administrativo/2007) Nasorganizaes, o estabelecimento de boas relaes entre os seus membros fator importante para o alcance das metas estabelecidas. Com respeito arelaes humanas, julgue os itens abaixo:

    21. H, normalmente, no mbito das organizaes, um distanciamentoentre os discursos a respeito do relacionamento interpessoal e a suaprtica efetiva, que exige habilidades interpessoais.

    22. Relaes satisfatrias no trabalho podem ser obtidas por meio dareflexo sobre a importncia do papel que cada um desempenha naorganizao.

    23. Embora a organizao funcione como um sistema de cooperao, aspessoas, ao interagirem, devem buscar alcanar objetivos individuais.

    24. Dificuldades de comunicao interpessoal tm um impacto menor emsituaes de conflito no ambiente de trabalho.

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    25. (CESPE/Unb Assistente Administrativo/ Metr-DF) Margarida funcionria pblica h apenas um ano, mas j reconhecida por seuscolegas de trabalho como uma pessoa de bom relacionamentointerpessoal. Margarida apresenta empatia nas relaes humanas no seuambiente profissional. Nessa situao, correto concluir que Margarida

    hbil ao perceber necessidades, atitudes e emoes das pessoas, o que atorna competente nas relaes interpessoais.

    (CESPE/Unb Tcnico Judicirio/TST)Julgue os itens a seguir, relativosao trabalho em equipe e ao comportamento interpessoal dentro de umaorganizao.

    26. Para que o comportamento interpessoal seja eficaz, necessrio saberouvir, eximindo-se, contudo, de buscar o significado subjetivo das palavrase da linguagem corporal, do outro.

    27. As pessoas devem sempre reagir ao outro no nvel emocional,privilegiando as circunstncias do fato em detrimento dos sentimentos neleenvolvidos.

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    (CESPE/Unb SGA/METRDF)O item a seguir apresenta umasituao hipottica acerca de relaes humanas, seguida de umaassertiva a ser julgada.

    28. Ari, funcionrio pblico de um rgo distrital, tem controleemocional, automotivado e sabe reconhecer os seus sentimentosno momento em que eles ocorrem. Por essas caractersticas, Ari considerado por seus pares um excelente colega de trabalho.Nessa situao, correto afirmar que essas caractersticas da

    personalidade de Ari referem-se inteligncia interpessoal.

    (CESPE/Unb Agente Administrativo/ MEC) O item a seguir, apresentado uma situao hipottica acerca das relaes humanasno trabalho, seguida de uma assertiva a ser julgada.

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    29. Eleni, gestora pblica h 10 anos, tem autocontrole, iniciativa esensibilidade. Eleni zela pelo fiel cumprimento das metas setoriais, mastambm se preocupa com o grau de estresse que pode surgir emdecorrncia de altos nveis de cobrana da equipe. Por isso, procuraconciliar esses dois aspectos do trabalho. Nessa situao, correto afirmarque Eleni uma pessoa que tem inteligncia emocional.

    Considere a seguinte situao hipottica.

    30. Ricardo, agente administrativo de um rgo pblico, um timoservidor. Ricardo tem produtividade acima da mdia e sabe lidar com os

    prprios sentimentos, o que permite que ele raramente se envolva emconflitos interpessoais. Nessa situao, correto afirmar que Ricardodemonstra ser uma pessoa que tem inteligncia emocional e competnciatcnica.

    31. Nas relaes humanas compensatrias, o compartilhamento depreocupaes e ansiedades particulares facilita a integrao. As emoespodem ser evidenciadas, pois so importantes para validar ocomprometimento com a cooperao e buscar a reciprocidade.

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    32. O domnio da competncia tcnica essencial para umempregado galgar posies gerenciais no trabalho. Alm dacompetncia tcnica, o empregado precisa ser criativo e mostrarfreqentemente para seu chefe imediato que consegue inovar semerrar.

    A competncia interpessoal um requisito imprescindvel em todosos nveis ocupacionais de uma organizao, desde o atendimento comunidade externa at o convvio dirio com o pblico interno, no

    mesmo setor (os colegas e a chefia imediata) e intersetores. Acercade relaes humanas, julgue os itens subseqentes.

    33. A competncia interpessoal a habilidade de ser eficaz nasrelaes interpessoais, de lidar com outras pessoas de maneira

    diferenciada, adequada s necessidades de cada uma.

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    34. Perceber de forma acurada uma situao e suas variveispermite que o indivduo seja capaz de se posicionar de formahabilidosa na rede de relaes interpessoais interna e externa nolocal de trabalho.

    (CESPE/Unb Agente Administrativo/Ministrio da IntegraoNacional)Em cada um dos itens subseqentes, apresentada umasituao hipottica acerca de relaes humanas no trabalho,seguida de uma assertiva a ser julgada.

    35. Veridiana evita ao mximo o surgimento de conflitos no grupode trabalho, pois acredita que o conflito s tem conseqnciasnegativas para o funcionamento do grupo. Nessa situao, a crenade Veridiana correta do ponto de vista de desenvolvimento de

    anlise do comportamento organizacional.

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    Considere a seguinte situao hipottica.

    36. Mrio h anos trabalha em uma repartio pblica, no falta ou chegatarde e tem boa produtividade, porm no recebe palavras dereconhecimento e de incentivo. Nessa situao, no h indicaes de boasrelaes humanas.

    (CESPE/Unb Agente Administrativo/ MEC) Em cada um dos itens aseguir, apresentada uma situao hipottica acerca das relaeshumanas no trabalho, seguida de uma assertiva a ser julgada.

    37. Abel, funcionrio pblico, recebeu de seu chefe a tarefa de planejar ummodo de baixar os custos da sua unidade de lotao. Abel fezlevantamentos de todos os gastos setoriais, mapeou essas informaes,correlacionando-as produo estabelecida para o setor, identificou pontosque poderiam ter o custo minimizado sem prejuzo da qualidade e do

    volume do trabalho. Abel props um mtodo para atingir o objetivo traado,que foi altamente elogiado pela administrao superior, mas, infelizmente,no conseguiu o engajamento dos colaboradores da unidade. Nessasituao, Abel foi eficiente, mas no foi eficaz.

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    (CESPE/Unb Analista Judicirio/ TRT 16 Regio)Em cada um dos itensque se seguem, apresentada uma situao hipottica acerca do trabalhoem equipe do comportamento profissional, seguida de uma assertiva a serjulgada.

    38. Cleide, servidora pblica, lotada h trs anos no mesmo setor e tematitude favorvel em relao ao seu trabalho. Nessa situao, corretoafirmar que a atitude de Cleide resultado do julgamento positivo de seutrabalho com relao aos componentes cognitivos, afetivos ecomportamental.

    (CESPE/Unb Agente Administrativo/ Ministrio do DesenvolvimentoSocial e Combate Fome)No que se refere a relaes humanas, julgueos itens que se seguem:

    39. O relacionamento entre as pessoas refere-se a relaes humanas,

    sendo que nessa interao h influncias mtuas, que podem ser positivas,negativas ou neutras.

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    40. Cibele coordena suas emoes em funo de objetivos quejulga importantes para seu trabalho e sua carreira profissional.Nessa situao, correto afirmar que Cibele tem auto-motivao.

    (CESPE/UnB TRE/BA 2010) Em situaes de trabalhocompartilhadas por duas ou mais pessoas, h atividades a seremexecutadas, interaes e sentimentos envolvidos. Acerca dasrelaes humanas no trabalho, julgue os prximos itens.

    41. Competncia interpessoal a habilidade de lidar eficazmentecom outras pessoas de forma adequada s necessidades de cadauma e exigncia da situao.

    42. Para atuar de forma competente e eficaz no trabalho, o servidor

    deve evitar ver por vrios ngulos os aspectos de uma mesmasituao, deve atuar de maneira formal e padronizada, pois se tratado cumprimento de regras institucionais.

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    43. Os feedbacks fornecidos a respeito de colegas de trabalho devemincluir julgamentos e avaliaes acerca desses colegas, devem serespecficos quanto aos eventos tratados e compatveis com asnecessidades de ambos.

    44. As necessidades de estima envolvem, entre outros aspectos, oautorreconhecimento das capacidades pessoais e o reconhecimentodos outros em face da capacidade individual de adequao s funesque so desempenhadas.

    45. Para uma relao positiva entre as pessoas no ambiente detrabalho, necessrio avaliar quais condies de trabalho predominamem cada momento.

    46. Os conflitos interpessoais so de natureza disfuncional, traduzida

    pela intensidade, estgio de evoluo, contexto e forma como sotratados e, por tais motivos, esses conflitos devem ser evitados nocontexto de trabalho.

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    (CESPE/UnB - MPU 2010) No que se refere s relaeshumanas no ambiente de trabalho, julgue os prximos itens.

    47. Os conflitos devem ser considerados situaes anmalas, com

    conseqncias negativas para a vida social.

    48. Quanto maior for a complexidade das atividades realizadas,maior ser o nmero mximo de subordinados que deve se reportara um gestor.

    49. A produtividade e a eficincia de um grupo esto estreitamenterelacionadas no apenas competncia de seus membros, mas,sobretudo, natureza de suas relaes interpessoais.

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    50. Considere que, em uma organizao, o gerente de determinadosetor, para resolver o conflito entre grupos de trabalho cujosmembros se ofendiam mutuamente e no repassavam informaes,convoque todos os integrantes desses grupos para participarem deum seminrio em local afastado da sede da organizao. Nessasituao, o contato social pode ser oportunidade para aintensificao do conflito.

    51. A identificao e o reconhecimento das prprias emoes soaes primordiais para que o lder de grupo consiga reconhecer asemoes dos outros membros do grupo e possa apresentar umaproposta de comportamento mais adequada para resolver situaesde conflito.

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    CURSO ESPECFICO DE SEGURANA PARA

    O TRE, TRT, TRF, STM, TJ, MPU E MPE

    TEORIA E QUESTES CESPE/UnB

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    DISCIPLINAS QUE SERO ABORDADAS

    * SEGURANA DE DIGNITRIOS;

    * SEGURANA FSICA E PATRIMONIAL DE INSTALAES;

    * ARMAMENTO E TIRO;* TCNICAS OPERACIONAIS;

    * DEFESA PESSOAL;

    * RELAES HUMANAS;

    * TRABALHO EM EQUIPE.

    TRABALHO EM EQUIPE

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    TRABALHO EM EQUIPE

    Cada vez mais, as equipes se tornam a forma bsica detrabalho nas organizaes do mundo contemporneo. Asevidncias sugerem que as equipes so capazes de melhorar odesempenho dos indivduos quando a tarefa requer mltiplashabilidades, julgamentos e experincias. Quando as organizaesse reestruturaram para competir de modo mais eficiente e eficaz,escolheram as equipes como forma de utilizar melhor os talentosdos seus funcionrios.

    As empresas descobriram que as equipes so mais flexveis ereagem melhor s mudanas do que os departamentos tradicionaisou outras formas de agrupamentos permanentes. As equipes tmcapacidade para se estruturar, iniciar seu trabalho, redefinir seufoco e se dissolver rapidamente. Outras caractersticas importantes que as equipes so uma forma eficaz de facilitar a participaodos trabalhadores nos processos decisrios e aumentar amotivao dos funcionrios.

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    Diferena entre Grupo e Equipe

    Grupo definido como dois ou mais indivduos, em interao einterdependncia, que se juntam para atingir um objetivo.

    Um grupo de trabalho aquele que interage basicamente paracompartilhar informaes e tomar decises para ajudar cada membro emseu desempenho na sua rea de responsabilidade.

    Os grupos de trabalho no tm necessidade nem oportunidade de se

    engajar em um trabalho coletivo que requeira esforo conjunto. Assim, seudesempenho apenas a somatria das contribuies individuais de seusmembros. No existe uma sinergia positiva que possa criar um nvel geralde desempenho maior do que a soma das contribuies individuais.

    Uma equipe de trabalhogera uma sinergia positiva por meio do esforo

    coordenado. Os esforos individuais resultam em um nvel de desempenhomaior do que a soma daquelas contribuies individuais. A principalcaracterstica de uma equipe: COOPERAO

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    Transformando indivduos em membros de equipe

    - partilham suas idias para a melhoria do que fazem e de todos os processosda equipe;

    - respeitam as individualidades e sabem ouvir;

    - comunicam-se ativamente;- desenvolvem respostas coordenadas em benefcios dos propsitos definidos;

    - constroem respeito, confiana mtua e afetividade nas relaes;

    - participam do estabelecimento de objetivos comuns;

    - desenvolvem a cooperao e a integrao entre os membros.

    Fatores que interferem no trabalho em equipe

    Estrelismo;

    Ausncia de comunicao e de liderana;

    Posturas autoritrias;

    Incapacidade de ouvir; Falta de treinamento e de objetivos;

    No saber quem quem na equipe.

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    So caractersticas das equipes eficazes:

    Comprometimento dos membros com propsitos comuns e significativos;

    O estabelecimento de metas especficas para a equipe que conduzam osindivduos a um melhor desempenho e tambm energizam as equipes.Metasespecficas ajudam a tornar a comunicao mais clara. Ajudam tambm a

    equipe a manter seu foco sobre a obteno de resultados; Os membros defendem suas idias, sem radicalismo;

    Liderana situacional: o lder age de acordo com o grau de maturidade daequipe; ou seja, de acordo com a contingncia;

    Questes comportamentais so discutidas abertamente, principalmente as quepodem comprometer a imagem da equipe ou organizao;

    O nvel de confiana entre os membros elevado;

    Demonstram confiana em seus lderes, tornando a equipe disposta a aceitar ea se comprometer com as metas e as decises do lder;

    Flexibilidade, permitindo que os membros da equipe possam completar astarefas uns dos outros. Isso deixa a equipe menos dependente de um nico

    membro; Conflitos so analisados e resolvidos;

    H uma preocupao / ao contnua em busca do auto-desenvolvimento.

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    O desempenho de uma equipe no apenas a somatria das capacidadesindividuais de seus membros. Contudo, estas capacidades determinamparmetros do que os membros podem fazer e do quo eficientes elessero dentro da equipe. Para funcionar eficazmente, uma equipe precisa de

    trs tipos diferentes de capacidades.

    Primeiro, ela precisa de pessoas comconhecimentos tcnicos.

    Segundo, pessoas com habilidades para soluo de problemas e

    tomada de decises que sejam capazes de identificar problemas, geraralternativas, avaliar essas alternativas e fazer escolhas competentes.

    Finalmente, as equipes precisam depessoas que saibam ouvir, demfeedback, solucionem conflitos e possuam outras habilidadesinterpessoais.

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    Tipos de Equipe

    As equipes podem realizar uma grande variedade de coisas. Elaspodem fazer produtos, prestar servios, negociar acordos, coordenarprojetos, oferecer aconselhamentos ou tomar decises.

    Equipes de trabalho autogerenciadas: So equipes autnomas, quepodem no apenas solucionar os problemas, mas tambm implementar assolues e assumir total responsabilidade pelos resultados. So grupos defuncionrios que realizam trabalhos muito relacionados ouinterdependentes e assumem muitas das responsabilidades que antes

    eram de seus antigos supervisores. Normalmente, isso inclui oplanejamento e o cronograma de trabalho, a delegao de tarefas aosmembros, o controle coletivo sobre o ritmo de trabalho, a tomada dedecises operacionais e a implementao de aes para solucionarproblemas. As equipes de trabalho totalmente autogerenciadas atescolhem seus membros e avaliam o desempenho uns dos outros.

    Conseqentemente, as posies de superviso perdem a sua importnciae at podem ser eliminadas.

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    Equipes multifuncionais: So equipes formadas por funcionrios domesmo nvel hierrquico, mas de diferentes setores da empresa, que sejuntam para cumprir uma tarefa. As equipes desempenham vrias funes(multifunes), ao mesmo tempo, ou seja, no h especificao para cadamembro. O sentido de equipe exatamente esse, os membros compensam

    entre si as competncias e as carncias, num aprendizado contnuo.

    As equipes multifuncionais representam uma forma eficaz de permitirque pessoas de diferentes reas de uma empresa (ou at de diferentesempresas) possam trocar informaes, desenvolver novas idias esolucionar problemas, bem como coordenar projetos complexos.Evidentemente, no fcil administrar essas equipes. Seus primeirosestgios de desenvolvimento, enquanto as pessoas aprendem a lidar coma diversidade e a complexidade, costumam ser muito trabalhosos edemorados. Demora algum tempo at que se desenvolva a confiana e oesprito de equipe, especialmente entre pessoas com diferentes histricos,

    experincias e perspectivas.

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    Equipes Virtuais:Os tipos de equipes analisados at agora realizam seutrabalho face a face. As equipes virtuais usam a tecnologia da informticapara reunir seus membros, fisicamente dispersos, e permitir que eles atinjamum objetivo comum. Elas permitem que as pessoas colaborem on-line utilizando meios de comunicao como redes internas e externas,videoconferncias ou correio eletrnico quando esto separadas apenas

    por uma parede ou em outro continente. So criadas para durar alguns diaspara a soluo de um problema ou mesmo alguns meses para concluso deum projeto. No so muito adequadas para tarefas rotineiras e cclicas.

    LIDERANA

    a habilidade de influenciar pessoas para trabalharementusiasticamente visando a atingir aos objetivos identificados como sendopara o bem comum.

    Fonte: O monge e o Executivo: James C. Hunter

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    TEORIA DA LIDERANA SITUACIONAL OU CONTIGENCIAL de Herseye Blanchard

    O verdadeiro lder assume as quatro posies, de acordo com asituao em que est envolvido. Liderar uma questo de bom senso, de

    saber posicionar-se na medida certa em relao s pessoas ecircunstncias.

    LIDER AUTOCRTICO/DIRETIVO

    Orientado para resultados. Decidido, eficiente, rpido, objetivo, assume

    riscos. Valoriza resultados, cumprimento de metas. Sob a influncia desteestilo o grupo age como ser dependente de uma orientao constante.

    LIDER DEMOCRTICO/APOIADOR

    Orientado para idias; criativo, entusiasmado, estimulante e persuasivo.Valoriza o reconhecimento e promove o Esprito de Equipe / time.

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    LIDER PARTERNALISTA/APOIADOR

    Orientado para o relacionamento. Amvel, compreensivo,prestativo. Valoriza a ateno que recebe, criando assim constantedependncia de seus colaboradores.

    LDER LIBERAL / LAISSEZ FAIRE

    Significa literalmente deixar fazer, deixar ir, deixar passar.

    Neste tipo de liderana a equipe atingiu a maturidade e no maisprecisa de superviso extrema de seu lder. Os liderados ficam mais

    livres para por seus projetos em prtica.

    EXERCCIOS

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    EXERCCIOS

    (CESPE/Unb Tcnico Judicirio/TST/2008)Para trabalhar em equipe, oservidor pblico deve apresentar comportamento adequado a essa formade atuar. Acerca das caractersticas que envolvem o trabalho em equipe,julgue os itens que se seguem:

    01. A confiana deve fazer parte das relaes entre os membros das

    equipes de trabalho. Para estabelec-la, cada membro deve agir comlealdade, coerncia e integridade, e deve defender radicalmente suasprprias idias no grupo, como forma de demonstrar competncia eautoconfiana.

    02. Cada membro da equipe de trabalho deve responsabilizar-se pelaorganizao e pelo sucesso de sua parte no trabalho, no sendo adequadose envolver nas tarefas dos colegas, uma vez que eles, sendoresponsveis por essas tarefas, sero cobrados pelos resultados queobtiverem.

    03. No existe um modo ideal de se liderar em todas as situaes, ou seja,o melhor estilo de se liderar depende da situao encontrada.

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    04. O estilo de liderana autocrtico caracterizado pela tomada dedecises pelo grupo, com participao mnima do lder e liberdadeaos indivduos.

    05. Um estilo de deciso conceituado com laissez-faire caracteriza-se pelas atitudes mais positivas em relao aos integrantes, ouseja, solicita dos funcionrios as suas opinies acerca de umatomada de deciso.

    06. Vtor, diretor administrativo de uma empresa pblica, tem 3gerncias sob seu comando direto. Vtor adota uma conduta decongruncia entre seus objetivos e os dos gerentes, exercendo umainfluncia descendente sobre eles. Vtor incentiva seus gerentes ater relao de independncia em relao s decises setoriais.Nessa situao, a conduta de Vtor, perante os gerentes,caracteriza uma relao de poder.

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    (CESPE/Unb Agente Administrativo/ DFTrans/2008) Servidoresde uma instituio pblica necessitam realizar um trabalho emconjunto. Embora apresentem as competncias tcnicasnecessrias, no conseguem atingir os objetivos negociados,devidos a problemas interpessoais. Considerando a situao

    hipottica, julgue os itens a seguir, relativos a o trabalho em equipe.

    07. Os conflitos entre os membros do grupo podem estarrelacionados insatisfao de necessidades individuais ligadas apoder e afetividade.

    08. A explorao de percepes e sentimentos entre os membrosdo grupo aumentaria os problemas interpessoais e prejudicaria oalcance da compreenso mtua.

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    09. Com base nas informaes contidas na situao apresentada, no sepode definir o referido trabalho como trabalho em equipe, pois parece faltara disposio dos membros envolvidos para compartilhar objetivos ecooperar uns com os outros.

    10. Os problemas de participao do grupo podem ter como origemaspectos intrapessoais, no entanto, a apreenso da situao interpessoalest condicionada ao contexto do trabalho a ser desenvolvido.

    (UnB/CESPE Tcnico Judicirio / STJ/2008) No trabalho em equipe,normas bsicas asseguram a qualidade dos resultados e o bom clima entre

    os integrantes. Acerca desse tema, julgue os prximos itens.

    11. Se, em um grupo de trabalho, quando um membro fala, outrohabitualmente o interrompe com piadas acerca do assunto ou com relatode caso irrelevante, a possibilidade de que esse grupo venha a funcionar

    como equipe eficaz ser diminuda.

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    12. Um trabalho em equipe ser tanto menos produtivo quanto maiso chefe do servio definir os objetivos e metas, porque essaconduta reduz a criatividade do grupo.

    (CESPE/UnbAgente Administrativo/ Secretaria de Estado de

    Gesto Administrativa/2004)

    13. Para o bom desempenho gerencial, imprescindvel que semantenha a disciplina da equipe, sem, porm, usar deautoritarismo. Um bom gerente percebe que suas aes hoje tm

    repercusso sobre os resultados que ele vai obter no futuro.

    A respeito do trabalho em equipe, julgue os itens subseqentes.

    14. A gesto do trabalho em equipe pressupe o despojamento daarrogncia, da vaidade e da superestimao do cargo por parte dossupervisores.

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    15. A eficcia e a eficincia do trabalho em equipe so, igualmente,resultantes do empenho individual e coletivo.

    16. No trabalho em equipe, a subordinao enseja atitudes de lealdade,dedicao, disciplina e colaborao com os pares e com a gerncia.

    (CESPE/Unb Tcnico Judicirio/TRT)No que se refere ao trabalho emequipe e ao relacionamento interpessoal, julgue o item seguinte.

    17. Para que o trabalho em equipe seja eficiente e eficaz, necessrio queseus membros tenham competncias de integrao, criem regras de

    convivncia, no imponham limites e busquem o alcance das metas.

    18. Bruno, administrador pblico, interage com os demais colaboradoresde seu setor basicamente para compartilhar informaes e tomar decisesque ajudem cada pessoa no seu desempenho funcional, no campo definido

    como de responsabilidade individual. Nessa situao, essa coletividadefuncional com a qual Bruno interage denominada equipe de trabalho.

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    As organizaes que tm orientao para a qualidade buscam,freqentemente, planejar seus trabalhos por meio da utilizao de equipesde trabalho. Essa estratgia gerencial, se bem conduzida, d maisconfiana aos colaboradores e possibilita melhores resultados para aorganizao. Tendo o texto acima por referncia inicial, julgue os itens quese seguem, a respeito do trabalho em equipe.

    19. O nvel potencial de desempenho de uma equipe pouco depende dosrecursos individuais de seus membros. O bom nvel de desempenho daequipe depende mais do recurso global, constitudo pelo grupo.

    20. As equipes de trabalho precisam de um lder formal. Essa liderana temos propsitos de organizar melhor o desenvolvimento do trabalho, conduzira equipe para o alcance das metas e intermediar a comunicao com ossuperiores.

    21. Para ser eficaz, uma equipe de trabalho deve ter os papis de seus

    membros preestabelecidos, por meio de definio clara e objetiva deatribuies e competncias, que restrinja o campo de atuao individual deseus membros.

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    22. O relacionamento interpessoal um dos aspectos mais importantes quecontribuem para a eficcia do trabalho em equipe. Esse tipo de trabalho exigeque seus membros tenham empatia, postura profissional participativa,capacidade de comunicao e respeito individualidade do outro.

    (CESPE/Unb Assistente Administrativo/FUB) Nas organizaes, o sucesso

    profissional resultante de alguns fatores interligados, mas os dois aspectosmais significativos esto representados nas competncias tcnica einterpessoal. No final do sculo XX, a competncia interpessoal ganhou novoalento com a insero do conceito de inteligncia emocional no mbito dosestudos das relaes humanas no trabalho. Com referncia a esse assunto,

    julgue os itens subseqentes.

    23. O verdadeiro lder deve saber se colocar no lugar de seus colaboradores;se no conseguir ser emptico, certamente cometer inmeros erros, queinfluenciaro negativamente o trabalho de sua equipe.

    24. A capacidade de desenvolver trabalhos em equipe, com postura profissionalparticipativa e aceitao da premissa de que cada pessoa tem uma contribuioa oferecer, uma competncia exclusivamente gerencial.

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    (CESPE/Unb MPU - 2010) Um time de futebol, cujo objetivo marcar

    gols e vencer jogos e campeonatos, desenvolve habilidades diferenciadasde acordo com os papis de cada jogador, como o goleiro, o zagueiro, oatacante, o volante. coordenado por um tcnico, que desenvolve umplano de trabalho configurado no esquema ttico. Uma orquestra sinfnica,cujo objetivo executar uma sinfonia, desenvolve habilidades diferenciadasde acordo com os papis de cada msico, como o pianista, o clarinetista, oviolinista, o trompetista. coordenada por um maestro, que desenvolve umplano de trabalho configurado nas partituras. Com base nesses exemplos,julgue os itens a seguir.

    27. Comparando-se os dois exemplos, conclui-se que a orquestra sinfnica

    tende a ser mais eficaz na consecuo de seu objetivo, visto que os papisde seus membros so preestabelecidos e especficos, o que restringe ocampo de atuao individual de seus membros.

    28. Para haver uma equipe, basta que as pessoas trabalhem em umamesma atividade. A interao entre elas gera a equipe, a exemplo do timede futebol e da orquestra sinfnica.

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    33. O nmero de integrantes da equipe, as caractersticas de cadaum deles e o grau de interferncia de ganhos e perdas no trabalhosobre a atuao profissional no afetam o desempenho da equipe.

    34. A relao de dependncia e de complementaridade deconhecimentos e habilidades necessrios para a realizao dedeterminadas atividades no ambiente organizacional justifica anecessidade do trabalho em equipe.

    35. No trabalho em equipe, as recompensas igualitrias para ogrupo e proporcionais para os indivduos geram melhordesempenho.

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    DISCIPLINAS QUE SERO ABORDADAS

    * SEGURANA DE DIGNITRIOS;

    * SEGURANA FSICA E PATRIMONIAL DE INSTALAES;

    * ARMAMENTO E TIRO;* TCNICAS OPERACIONAIS;

    * DEFESA PESSOAL;

    * RELAES HUMANAS;

    * TRABALHO EM EQUIPE;

    * QUALIDADE NO ATENDIMENTO AO PBLICO;

    * PRIMEIROS SOCORROS;

    * PREVENO E COMBATE A INCNDIO.

    SEGURANA DE DIGNITRIOS

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    CONCEITOSA Segurana de Autoridade uma atividade de apoio executada emtarefa nica (prover segurana), sendo os conceitos segurana eproteo, fundamentais ao cumprimento do servio.

    Dignitrio a pessoa que exerce um cargo elevado. Pessoa importante emdecorrncia de sua funo. Para o agente aquele que deve serprotegido.

    Ex.: um magistrado, um procurador, um presidente, um governador,um prefeito, etc.

    Mosca

    Denominao utilizada, na Segurana Aproximada, para o Agenteque anda mais prximo da autoridade. Se todas as medidas desegurana falharem, atuar como escudo-humano da autoridade.

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    Segurana

    Conceito que tem um sentido amplo, j que abrange um conjunto de

    medidas a serem observadas e executadas, direta ouindiretamente, com o propsito de preservar a integridade dodignitrio (fsica, moral, psicolgica, imagem). Caracteriza-se pelosentimento de que sua integridade no ser atingida.

    ProteoAtividade que prov ao dignitrio segurana imediata, por meio deagentes de segurana que realizam tarefas especficas de garantiada integridade. Configura-se principalmente pela seguranaaproximada.

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    Princpio da massaO princpio da massa na doutrina de segurana significa que umafora inferior pode obter superioridade decisiva, desde que sejaaplicada no momento e no local oportunos.

    Servio de Segurana (SS)

    uma organizao destinada a garantir a integridade de umaautoridade. No planejamento do SS devem ser considerados osconceitos de Segurana e Proteo. O xito do SS dependente dograu de colaborao da autoridade.

    FUNES E COMPOSIO DAS EQUIPES DE SEGURANA

    Chefe de Segurana (CS)

    quem conduz o SS, sendo o principal responsvel pela seguranafsica da autoridade. Cabe ao CS planejar, orientar e acompanharas aes do SS.

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    Subchefe de SeguranaSubstituto eventual do CS e responsvel pelo adestramento daequipe.

    Agente de Segurana

    Elemento habilitado e selecionado para compor as Equipes deSegurana, com capacidade fsica e moral para evitar, de formapreventiva, que o dignitrio seja posto em situaes de elevadosriscos.

    Planejador de Segurana

    o responsvel pela realizao do planejamento da segurana deeventos, levantamento das informaes referentes aos eventos,efetuar a coordenao entre as Equipes e ligaes com rgos

    externos.

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    ATRIBUTOS ESSENCIAIS DOS AGENTES DE SEGURANA

    - Pessoais

    a) Resistncia fadiga

    b) Honestidade

    c) Discrio

    d) Coragem

    e) Estabilidade Emocional

    f) Nvel intelectual e cultural

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    - Profissionais

    g) Manuseio de armas

    h) Noes de defesa pessoal

    NORMAS DE CONDUTA PESSOAL

    a) Durante a execuo do Servio de Segurana o agente no devecomer, beber ou fumar no mesmo ambiente da autoridade, excetoquando houver o convite que, normalmente, dirigido ao Chefe deSegurana. As refeies e o fumo devero ser feitos em horrio elocal adequados e quando a situao permitir.

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    b) Usar trajes adequados ao local e tipo de misso, devendo ser omais discreto possvel, e nunca se descuidar da apresentaopessoal (cabelo, barba, asseio corporal, apuro no traje);

    c) No ostentar armas e equipamentos (discrio). Utilizar

    equipamento rdio somente o necessrio de modo a no chamar aateno, tratando apenas de assuntos relacionados misso;

    d) Ser pontual, lembrando que a autoridade tambm deve ser, tendoem vista as medidas de segurana e coordenao existentes. Paratal, todas as medidas de precauo nos deslocamentos devemcontemplar o horrio;

    e) Nunca ter dvida, por menor que seja, do que dever ser feito e damisso como um todo. A mnima dvida pode gerar grande prejuzoao Servio de Segurana, comprometendo, inclusive, aincolumidade da autoridade.

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    f) Conhecer os elementos de outras organizaes empenhados namisso, assim como suas identificaes, de modo a evitar barrar osoutros profissionais com a mo no peito, o que geraconstrangimento e pode ocasionar confuso entre equipes eorganizaes diferentes.

    g) Uma das formas da Equipe de Segurana cumprir sua misso desestimular quaisquer elementos adversos de realizar qualquerato agressivo contra a autoridade a ser protegida. Esta dissuasotem incio com a credibilidade que os Agentes de Segurana e a

    estrutura inspiram. Portanto, por meios dos gestos, atitudes eposturas dos Agentes de Segurana j surge a primeiraoportunidade para se construir a imagem de seriedade, eficcia,respeito e profissionalismo.

    PRINCPIOS DE SEGURANA E PROTEO

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    PRINCPIOS DE SEGURANA E PROTEO

    a) No existe meia segurana. A atividade deve ser realizada com todo otipo de precauo possvel, proporcional ao risco que corre a autoridade. importante uma boa coleta de informaes a respeito da autoridade,locais a serem visitados e itinerrios, para um melhor planejamento.

    b) O itinerrio a ser percorrido pelo dignitrio deve, o quanto possvel,restringir-se ao conhecimento da assessoria de segurana.

    c) Uma situao de perigo no deve ser enfrentada, caso exista a

    possibilidade de evit-la, pois mesmo com superioridade a situaopoder evoluir para o descontrole.

    d) Precisamos dispor de dados relativos s caractersticas pessoais,personalidade e hbitos da autoridade a ser protegida, mas

    consideremos que a sua vontade pessoal no deve ser levada emconsiderao, se o seu atendimento implicar em risco para o esquemade segurana e conseqentemente para a sua prpria proteo.

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    e) O grau de risco, a importncia do dignitrio e a conjuntura poltica,econmica e social so fatores que condicionam o planejamento ea execuo de um servio de segurana de dignitrios.

    f) Os graus de segurana classificam-se em proteo, cobertura e

    vigilncia.

    g) Caber ao elemento de segurana, e somente a ele, a decisosobreoqufazer, como fazerequando fazer.

    h) Objetividade, iniciativa, simplicidade, surpresa e, se necessrio,emprego da fora.

    i) No existem planos padro eficazes. Todos os planejamentos

    devem ser particularizados.

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    j) Em caso de atentado ou ameaa de agresso contra a autoridade, possvel que procedimentos de proteo, remoo e reao devamser adotados.

    k) Quando a segurana de um dignitrio for complexa e exigir grande

    nmero de agentes, devem ser estabelecidos cdigos paraidentificao dos agentes e tambm do dignitrio.

    l)Ondequer que voc tenha de atuar, que sua mente j tenha estadol antes.

    m) No se pode confundir a boa sorte com boas tticas.

    n) A verdadeira segurana no se improvisa! Preveno a palavra

    chave.

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    ESCOLTAS

    1 - Escolta a p

    Durante a realizao da escolta p de uma determinadaautoridade, regras bsicas de proteo pessoal devem serobservadas:

    - estabelecer formaes flexveis;

    - cobrir o corpo da autoridade;- manter preservada a imagem da autoridade;

    - observar constantemente todas as situaes e comportamentossuspeitos;

    - manter vigilncia sobre o seu setor de responsabilidade; e

    - observar distncias e intervalos corretos.

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    Formaes

    - em Losango

    utilizada quando se faz necessrio cerrar sobre a autoridade aqualquer momento. o tipo de formao que proporciona melhorsegurana aproximada. Deve ser desenvolvida de acordo com opblico e nmero de agentes.

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    -em cunha ou em V

    utilizada quando a frente para onde a autoridade se desloca estprotegida. o tipo de formao que menos chama a ateno e a quemelhor favorece a imagem da autoridade. Tambm varia com o nmerode agentes.

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    -em S ou Israelense

    conhecida como formao emSpor causa da disposio dosagentes. mundialmente empregada na segurana como uma dasmais compactas e eficientes formas de se conduzir um dignitrio ap. Sendo que praticamente todos os ngulos de ataque poderoser cobertos por qualquer dos agentes de segurana. A maiorvantagem da formao em S, baseada na metodologia israelense,

    a descrio das funes dos membros de uma equipe de seguranaaproximada.

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    2Escolta motorizada

    Durante a realizao dos deslocamentos motorizados, a Equipe deSegurana passar a observar outro conjunto de medidasapropriadas para esta nova situao. A estrutura de segurana

    empregada variar em funo da disponibilidade de viaturas,nmero de agentes, caractersticas do itinerrio e dos locais dedesembarque.

    Prescries a serem observadas por ocasio do emprego de

    viaturas:

    I) inspecionar o carro antes de guard-lo e antes de us-lo;

    II) deslocar-se por itinerrio previamente escolhido;

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    III) variar os itinerrios;

    IV) manter as portas trancadas e vidros fechados, manter o veculoengrenado nas paradas temporrias (no carro da autoridade);

    V) ter a mxima ateno em todos os movimentos;

    VI) manter velocidade alta com segurana;

    VII) em caso de ataque, manter-se em movimento;

    VIII) estacionar sempre com a frente voltada para a sada;

    IX) ter sempre em mente a necessidade posicionar a viatura parauma eventual sada antecipada ou fuga;

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    X) no permanecer sentado no carro estacionado, aguardando aautoridade em locais que no sejam efetivamente seguros; e

    XI) ter bastante ateno ao passar por pontos crticos nodeslocamento motorizado de autoridades, como: Sinais luminosos,

    bancas de jornais, telefones pblicos e subidas ngremes.

    b) Situaes que o motorista da autoridade deve evitar

    I - Paradas mesmo rpidas, junto a nibus, viaturas fechadas ecaminhes;

    II - Paradas prximas ao meio fio;

    III - Paradas prximas a filas para coletivos;

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    IV - Paradas prximas acarrocinhasde vendedores; e

    V - Deslocamento junto ao meio fio.

    c) Formas de desembarque de autoridade

    - ORTODOXO - desembarque realizado pela direita do comboio -no sentido da via, a autoridade desembarca pela direita, no mesmolado que o Chefe da Segurana.

    - NO-ORTODOXO - desembarque realizado pela esquerda docomboio no lado oposto ao sentido da via, a autoridadedesembarca pela esquerda, no lado oposto ao do Chefe daSegurana.

    d) Escolta com duas viaturas

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    )

    e) Escolta com trs viaturas

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    e) Escolta com trs viaturas

    EXERCCIOS

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    Acerca de segurana de autoridades que ocupam cargo elevado,julgue os itens.

    1. (CESPE TSE 2006) Quando o agente de segurana faz asegurana de uma autoridade em uma festa, o ideal que ele se

    misture aos convidados, comendo, bebendo, pois assim ele nolevantar suspeita.

    2. (CESPETSE2006) A segurana em torno de uma autoridadedeve-se desenvolver em crculos concntricos.

    3. (CESPETSE2006) As equipes de segurana esto distribudasem dois grandes grupos: o grupo de execuo e o grupo precursor.

    4. (CESPE TSE 2006) O chefe da segurana o principalresponsvel pela segurana da autoridade; portanto, ele ter deficar sempre frente da autoridade.

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    5. (CESPE TSE 2006) Acerca da composio das equipes desegurana, a equipe queno faz parte do grupo de execuo aequipe de segurana externa.

    Acerca das formaes das escoltas a p, julgue os itens a seguir.

    6. (CESPE TSE 2006) A formao em cunha ou V muitoutilizada, nesse tipo de escolta, pois chama menos a ateno efavorece a imagem de quem se est protegendo.

    7. (CESPE TSE 2006) Na formao em losango, utiliza-se onmero mnimo de cinco agentes.

    8. (CESPETSE2006) Qualquer que seja a formao, o mosca o

    ltimo recurso utilizado em caso de um atentado.

    9. (CESPE TSE 2006) Na formao em losango, o mosca se

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    posiciona direita da pessoa que est sendo protegida.

    No tocante segurana de dignitrios, julgue os itens a seguir.

    10. (CESPETRE/PA2007) A equipe de segurana aproximada,responsvel pela proteo direta da autoridade, acompanhando-aem todos os seus passos, deve observar posicionamentos, regrasbsicas e procedimentos especficos.

    11. (CESPE TRE/PA 2007) O membro da equipe de seguranaaproximada que anda mais prximo da autoridade denominadoponta.

    12. (CESPETRE/PA2007) A maior vantagem da formao em S,

    baseada na metodologia israelense, a descrio das funes dosmembros de uma equipe de segurana aproximada.

    13. (CESPE TRE/PA 2007) O grau de risco, a importncia do

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    dignitrio e a conjuntura poltica, econmica e social so fatores quecondicionam o planejamento e a execuo de um servio desegurana de dignitrios.

    14. (CESPE TRE/PA 2007) A principal tarefa do agente de

    segurana pessoal evitar, de forma preventiva, que o dignitrioseja posto em situaes de elevados riscos.

    De acordo com os conceitos mundialmente consagrados a respeitoda segurana de dignitrios, julgue os itens a seguir.

    15. (CESPETJ/DF - 2008) Os graus de segurana classificam-se emproteo, cobertura e vigilncia.

    16. (CESPETJ/DF - 2008) O itinerrio a ser percorrido pelo dignitriodeve, o quanto possvel, restringir-se ao conhecimento daassessoria de segurana.

    17. (CESPETJ/DF - 2008) Nos deslocamentos motorizados de uma

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    autoridade, o mnimo aceitvel so dois veculoso da equipe desegurana pessoal, que segue avanado, e o veculo do dignitrio,que se desloca retaguarda.

    18. (CESPETJ/DF - 2008) As regras bsicas no transporte de uma

    autoridade incluem manter os vidros abertos durante osdeslocamentos; engrenar o veculo nas paradas temporrias;acionar as travas das portas, no iniciando o deslocamento doveculo sem que todas estejam travadas.

    19. (CESPETJ/DF - 2008) Considere que determinada autoridade,no obstante forte esquema de segurana pessoal a suadisposio, tenha sido vtima de um atentado que resultou em seuseqestro. Nessa situao hipottica, a equipe de seguranapessoal dessa autoridade, obrigatoriamente, deve integrar a

    investigao e eventual operao anti-seqestro, em face de suaproximidade com a vtima.

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    22. (CESPETJ/DF - 2008) Considere que uma autoridade, detentorado mais alto cargo do poder executivo de um pas, tenha agendadoviagem a um pas estrangeiro, onde visitar vrios locais pblicos eparticipar de inmeros eventos. Nessa situao hipottica, cabeinicialmente ao servio de segurana deslocar o grupo depreparao, composto pelas equipes precursora e de vistoria para olocal, visando ao reconhecimento, com antecedncia, dos lugares aserem visitados pela autoridade, verificando as condies desegurana e captando sinais quanto possibilidade de ocorreremacidentes naturais ou provocados, alm de identificar, neutralizar ouremover dispositivos que ofeream perigo.

    23. (CESPE TJ/DF - 2008) O princpio da massa na doutrina desegurana significa que uma fora inferior pode obter superioridadedecisiva, desde que seja aplicada no momento e no localoportunos.

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    Julgue os itens a seguir, que versam sobre a segurana deautoridades.

    24. (CESPEMPE/AM2008) Sinais luminosos, bancas de jornais,telefones pblicos e subidas ngremes so pontos crticos do

    deslocamento motorizado de autoridades.

    25. (CESPE MPE/AM 2008) Grau de risco, importncia ecomportamento do dignitrio, conjuntura poltica e disponibilidadede recursos so fatores que condicionam o planejamento e a

    execuo de um trabalho de segurana de dignitrios.

    26. (CESPE MPE/AM 2008) Recomenda-se que o agenteresponsvel pela segurana de dignitrios ostente armas eequipamentos de rdio, com o objetivo de inibir qualquer tipo de

    ameaa autoridade.

    27. (CESPE MPE/AM 2008) Verificar condies do local e do

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    pblico antes da passagem ou chegada da autoridade responsabilidade da equipe de segurana ostensiva.

    28. (CESPE MPE/AM 2008) As equipes de segurana sodistribudas em grupos de execuo e de preparao. A equipe

    precursora e a equipe de vistoria fazem parte do grupo deexecuo.

    29. (CESPEMPE/AM2008) A formao bsica em cunha ou V daescolta a p, utilizada quando o dignitrio se desloca para uma

    frente j protegida, o tipo de formao mais discreta e que maisfavorece a imagem da autoridade.

    30. (CESPE MPE/AM 2008) Se uma autoridade estiverparticipando de um jantar e, subitamente, faltar energia eltrica, a

    atitude da equipe de segurana deve ser cercar a autoridade econtrolar imediatamente as entradas e sadas do local.

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    31. (CESPEMPE/AM2008) Em escolta motorizada realizada comduas viaturas, do chefe da segurana a responsabilidade de abrira porta do dignitrio no momento do desembarque.

    32. (CESPEMPE/AM2008) Em inaugurao de uma indstria emrecinto aberto com a presena de autoridade, os seguranas sdevem liberar o pblico presente aps a sada do dignitrio.

    33. (CESPEMPE/AM2008) Quando uma autoridade for assistir a

    uma pea teatral, a segurana deve posicion-la na primeira filaprxima ao palco, aos corredores e s portas, para facilitar suasada do ambiente em caso de crise.

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    40. (CESPETRE/BA2010) Quando a segurana de um dignitrio

    f l i i d d t d

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    for complexa e exigir grande nmero de agentes, devem serestabelecidos cdigos para identificao dos agentes e tambm dodignitrio.

    No que diz respeito s atividades relacionadas com a segurana de

    dignitrios, julgue os itens subseqentes.

    41. (CESPEMPU2010) No que se refere escolta a p, o tipo deescolta que proporciona melhor segurana aproximada representado por uma formao em losango em torno da

    autoridade, sendo um agente posicionado frente dela, um ao ladoesquerdo, um ao lado direito e um retaguarda.

    42. (CESPE MPU 2010) Para proteo contra emboscadas, ocomboio que conduza, em velocidade reduzida, autoridade deve

    manter distncia de 1,5 m entre as viaturas, e, em alta velocidade,distncia de 2,5 m a 3 m.

    43. (CESPE MPU 2010) Considere que determinada autoridade

    ti i d j t t t b t bli N

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    participe de um jantar em restaurante aberto ao pblico. Nessasituao, o responsvel pela segurana deve orientar a autoridadea ficar posicionada de costas para uma parede, afastada deentradas e sadas, e sempre no centro do dispositivo de segurana,para facilitar, em caso de atentado, fuga rpida e eficaz.

    44. (CESPEMPU2010) Em eventos pblicos de que participemautoridades, a equipe de vistoria responsvel pela verificao depontos crticos, pelo estabelecimento de contato com o organizadordo evento e pelo policiamento ostensivo, incluindo-se escolta e

    batedores.

    Acerca da segurana de dignitrios, julgue os itens a seguir.

    45. (CESPESTM2011) vedada a utilizao de telefonia mvel

    para a comunicao entre os agentes de segurana que realizam asegurana de dignitrio.

    46. (CESPE STM 2011) Quando uma equipe de segurana de

    dignitrios realiza a segurana prxima da autoridade e adota a

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    dignitrios realiza a segurana prxima da autoridade e adota aformao em cunha ou V, ilustrada na figura abaixo, porque afrente do dignitrio encontra-se protegida. Esse tipo de formaochama menos a ateno e favorece a imagem da autoridadeperante a imprensa e o pblico.

    segurana segurana

    dignitrio

    segurana

    sentido

    do

    deslocamento

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    CURSO ESPECFICO DE SEGURANA PARA

    O TRE, TRT, TRF, STM, TJ, MPU E MPE

    TEORIA E QUESTES CESPE/UnB

    DISCIPLINAS QUE SERO ABORDADAS

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    * SEGURANA DE DIGNITRIOS;

    * SEGURANA FSICA E PATRIMONIAL DE INSTALAES;

    * ARMAMENTO E TIRO;

    * TCNICAS OPERACIONAIS;* DEFESA PESSOAL;

    * RELAES HUMANAS;

    * TRABALHO EM EQUIPE;

    * QUALIDADE NO ATENDIMENTO AO PBLICO;

    * PRIMEIROS SOCORROS;

    * PREVENO E COMBATE A INCNDIO.

    TCNICAS OPERACIONAIS

    DEFINIO

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    toda ao que visa operacionalizar a atividade fim daquelesque possuem por lei a obrigao de prover a segurana pblica ouprivada.

    Estas aes fazem parte da formao profissional e vivncia

    diria , dispostas em lei, que complementam o profissional desegurana.

    REQUISITOS BSICOS

    Alm das tcnicas e conhecimentos adquiridos durante suaformao, o profissional de segurana deve ter algumascaractersticas, que definiremos agora a partir de alguns pontosimportantes:

    1) CONHECIMENTO DA MISSO:

    Desempenhar as funes determinadas pelos supervisores com

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    Desempenhar as funes determinadas pelos supervisores, cominteresse e preparo tcnico-profissional.

    2) CONHECIMENTO DO LOCAL DE ATUAO:

    Estudar e conhecer todos os aspectos fsicos do local de trabalho,servindo de referncia para o melhor desempenho da misso.

    3) RELACIONAMENTO:

    Familiarizar-se com hbitos, costumes e rotinas de forma aassegurar o desejvel nvel de controle, detectar anormalidades eeliminar as situaes de risco no local de trabalho.

    4) POSTURA E COMPOSTURA:

    Atitude composta de apresentao pessoal e correo demaneiras influi decisivamente aos olhos de um intruso, prevendoao indesejada, e qualifica o profissional aos olhos da chefia.

    5) COMPORTAMENTO

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    5) COMPORTAMENTO:

    Ser o carto de visitas aos que tiverem acesso, permitindoafirmar que evitaro ao de intrusos bastando verificar ocomportamento do agente diante do posto, sua ateno, postura,

    senso de observao, etc.

    ABORDAGEM

    DEFINIO

    Ato de aproximar-se de uma pessoa, a p ou motorizado e queemana indcios de suspeio que tenha praticado ou que esteja naiminncia de praticar ilcitos penais.

    ABORDAGEM A PESSOAS

    S b it t d li i i fi i i d

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    Sabe-se que muitas mortes de policiais e profissionais desegurana privada esto ligadas a abordagens executadas ouplanejadas de maneira equivocada. A doutrina policial nos ensina queuma abordagem segura, no aspecto efetivo, deve contar com trspoliciais para cada abordado. Porm, na prtica, isso raramenteacontece, fazendo com que as atenes sejam redobradas.

    Quando a abordagem puder contar com trs agentes, dois delesdevem concentrar-se no suspeito, e o terceiro deve posicionar-se ondepossa vigiar o permetro protegendo seus companheiros, evitandoassim a aproximao de curiosos.

    Ao abordar algum, o agente deve identificar-se como tal diantede um infrator empunhando uma arma eORDENARSolteaarma!.O agente deve manter especial ateno nas mos e na linha de cinturado abordado, determinando desde logo:Levanteasmos!.

    O agente deve estabelecer o controle do campo de viso do

    abordado, e ento, dar incio ao controle psicolgico da situao, assimdeve-se dizer:Olheparamim!.

    ABORDAGEM A VECULOS

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    Tambm devem ser observados alguns princpios bsicos desegurana: o agente deve procurar fazer a abordagem em localonde no ponha em risco a vida de terceiros, caso haja confrontocom os suspeitos. A abordagem deve ser planejada de forma que o

    condutor do veculo a ser abordado no possa tentar empreenderfuga. Neste caso imprescindvel o emprego do fator surpresa. Sepossvel, deve ser sempre em um semforo, pois ali ser possvelbloquear o veculo. Nessa situao, o referido agente deve parar aviatura oficial atrs do veculo suspeito, distncia aproximada de

    dois metros, ou esquerda do veculo, a um metro e meio, e nuncadefronte ou ao lado do veculo suspeito.

    A voz de comando deve ser pronunciada com energia e demaneira clara para que o receptor entenda, ou seja: Desligue omotor !;Mosespalmadas contra o pra-brisadianteiro!.

    PRINCPIOS DA ABORDAGEM:

    a) SEGURANA:

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    a) S GU

    a certeza, a confiana, a garantia, a condio de estar seguro.Basicamente, estar cercado de todas as cautelas necessrias para aeliminao dos riscos de perigo.

    b) SURPRESA:

    Ato ou efeito de surpreender, aparecer inopinadamente. O fatorsurpresa, alm de contribuir decisivamente para a segurana da equipe,

    dissuador psicolgico da resistncia do abordado.

    c) RAPIDEZ:

    Qualidade de ser rpido, instantneo, ligeiro, veloz. O princpio da

    rapidez, dentro da progresso policial, visa impossibilitar uma reao porparte do abordado.

    d) AO VIGOROSA:

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    Maneira como se exerce uma fora fsica. No se podeconfundir vigor com arbitrrio. O agente deve fazer com que oinfrator sinta que h uma deciso de sua parte, neutralizando omenor esboo de reao. O importante o impacto psicolgico, a

    postura e a conduta, fatores inibidores de uma possvel reao.

    e) UNIDADE DE COMANDO:

    Ao se realizar uma abordagem, certos comandos verbaisdevem ser emitidos visando ao entendimento por parte do abordadodas aes que deva realizar. Somente um dos agentes da equipedeve ser incumbido de comandar a abordagem e de dar as ordens,pois, se vrios agentes emitirem ordens ao mesmo tempo, aconfuso dominar a ao, prejudicando seriamente seu xito.

    BUSCA PESSOAL

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    aquela feita na prpria pessoa. A busca pessoal feita nosomente nas vestes ou nos objetos que a pessoa tenha consigo,mas tambm imediatamente sobre o corpo, quer atravs deinvestigaes visuais ou manuais. Proceder busca pessoal

    quando houver flagrante delito, solicitao de vtima ou testemunha,que algum oculte consigo arma proibida ou objetos relacionados prtica de crime ou contraveno, e independente de mandado

    judicial.

    BUSCA PESSOAL EM MULHERES

    A busca pessoal em mulheres ser feita por outra mulher.

    DIVISO E PROCEDIMENTOS EM BUSCA PESSOAL

    A busca pessoal divide se quanto atuao do agente de

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    A busca pessoal divide-se, quanto atuao do agente desegurana em:

    BUSCA PRELIMINAR e BUSCA MINUCIOSA

    PROCEDIMENTOS NA BUSCA PRELIMINAR

    a) Esta busca realizada em situaes de flagrante delito,

    solicitao de vtimas ou testemunhas de crimes ou contravenessobre a pessoa a ser verificada, em razo de local e hora deatuao.

    b) Antes de iniciar a busca, evitar que o indivduo fique de

    posse de quaisquer objetos como blusa, sacola, bolsa, pacote,guarda-chuva, jornal etc.

    c) O revistado deve permanecer de p com a frente voltada para a

    parede. Se no houver paredes, utilizar a lateral da viatura, de veculoprximo ou qualquer superfcie vertical.

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    p q q p

    d) Se estiver em campo aberto, a pessoa a ser revistada deve ficar dejoelhos ou deitado de frente para o solo com as mos entrelaadas atrs dacabea.

    e) Proceder busca pessoal atrs do revistado, mantendo sempre,quando estiver revistando o lado esquerdo, a perna direita a frente,levemente flexionada atrs do p esquerdo do revistado, e a perna esquerdaatrs dando apoio, a mo direita deve permanecer apoiada nas costas

    Quando estiver revistando o lado direito da pessoa, inverter a posio, ouseja, manter a perna esquerda frente; a perna direita atrs; e a moesquerda deve permanecer apoiada nas costas do revistado.

    f) Em caso de reao, desequilibrar o revistado, deslocando a pernacom o p.

    DURANTE A BUSCA OBSERVAR A SEGUINTE SEQNCIA

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    1) Proceder busca dividindo os lados, esquerdo e direito de cadavez, da cabea aos ps.

    2) Tirar qualquer tipo de cobertura. Ex: gorro, chapu etc., eexamin-la.

    3) Apalpar firmemente, para que possa sentir se h qualquer tipo deobjeto por baixo da roupa.

    4) Comeando pelo trax e cintura, passando os dedos por dentroda cintura da roupa.

    5) Ao longo das costas, desde o ombro at a cintura, ndegas e

    axilas.

    6) Se estiver de mangas longas, apalpar firmemente ao longo dos

    braos at as mos.

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    7) Examinar as partes interna e externa das pernas at o calcanhar.

    8) Na regio pubiana examinar fazendo presso com o punho ou amo espalmada de lado, principalmente na rea da virilha.

    9) Esvaziar todos os bolsos da roupa.

    10) Terminando a busca pessoal, solicitar ao revistado que fiqueencostado parede.

    11) Verificar todos os objetos e volumes em poder do revistado,inclusive cigarros e fsforos.

    PROCEDIMENTOS NA BUSCA MINUCIOSA

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    Dever ser feita, sempre em local isolado do pblico e, sepossvel na presena de no mnimo uma testemunha. Para estaao, o agente dever adotar os seguintes procedimentos:

    1) O agente dever retirar as roupas e os sapatos do revistado.

    2) Se estiver com ataduras ou gesso, verificar se so falsos.

    3) Visualizar todo o corpo do revistado, indagando sobre cicatrizes etatuagens.

    4) Verificar orifcios externos (ouvido; nariz e boca).

    5) Para verificar orifcios internos (vagina e nus), solicitar ao revistado

    que se abaixe na posio de ccoras, e se levante, repetindo essemovimento por duas ou trs vezes.

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    movimento por duas ou trs vezes.

    6) Se o revistado tiver cabelos compridos ou espessos, passar umpente ou as mos.

    7) Verificar a roupa do revistado minuciosamente.

    RECOMENDAES PARA A BUSCA PESSOAL

    A busca deve ser feita por no mnimo, dois agentes, ficando umencarregado da busca propriamente dita e o outro encarregado dasegurana da ocorrncia. O agente que faz a segurana deve ficaratrs do infrator e do lado contrrio de seu companheiro, mantendo-seatento ao revistado. A busca deve ser feita com toda aplicao e sem

    pressa, visando apreender armas ou objetos que possam ser usadosem ilcito penal.

    BUSCA EM VECULOS

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    caracterizada pela verificao visual com a presena docondutor do veculo e preferencialmente de uma testemunha.Podemos subdividir o foco de observao em quatro partes, quais

    sejam: frontal; central; traseira e chassi. So inspecionados: portas;painel; porta luvas; bancos; forro do teto; motor; porta malas; estepee a base do Chassi (este ltimo com o auxlio de um jogo deespelhos sobre um suporte mvel).

    LOCAL DO CRIME

    todo local onde tenha ocorrido um crime previsto peloCdigo Penal. O local onde ocorre um crime deve ser preservadopelo vigilante, de forma a possibilitar Polcia a coleta das provas

    materiais para a ao penal.

    FINALIDADE

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    Proteger todos os vestgios que possam ser relacionados coma ocorrncia: o suspeito instrumento da ocorrncia, a forma deatuao, etc., para que o perito possa fazer a percia.

    Os locais podem ser classificados como:

    1InternosSo aqueles confinados por paredes e coberturas;so protegidos das intempries (sol, ventos, chuva, etc.)

    2ExternosSo os que se encontram a cu aberto, expostos intempries .

    3Ambiente ImediatoTrata-se do local da ocorrncia .

    4Ambiente MediatoLocal prximo ao ambiente e que tenha

    vestgios que possam ser considerados na investigao .

    Os locais podem ser classificados ainda como: idneo, inidneo erelacionado.

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    1 Idneo aquele em que os vestgios foram mantidosinalterados, desde a ocorrncia dos fatos at seu completo

    registro.

    2Inidneo aquele em que os vestgios foram alterados e noservem adequadamente investigao policial .

    3 Relacionado So os locais interligados numa mesmaocorrncia, ainda que fisicamente estejam separados.

    O local do crime pode ser alterado de trs formas:

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    1Por AdioQuando algum, inclusive a autoridade policial,introduz suas impresses digitais em objetos encontrados no localdo crime.

    2 Por Subtrao muito comum; muitas vezes, de formadolosa ou culposa, o prprio agente pode retirar do local objetosque interessem investigao.

    3Por SubstituioA subtrao de um objeto, substituindo-opor outro, altera gravemente os indcios.

    Ocorreu o crime ou algum evento crtico, quais so asprovidncias?

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    1. Salvar vidas.

    2. Deter as partes envolvidas.

    3. Acionar a polcia.

    4. Comunicar ao Supervisor imediato (Empresa).

    5. Proteger os vestgios que podero desaparecer.

    6. No deixar que pessoas no autorizadas entrem no local.

    7. No mexer nos instrumentos do crime, principalmente armas;caso seja obrigado a recolh-los, use uma luva e guarde em sacoplstico limpo e ou local que no altere os vestgios

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    plstico limpo e ou local que no altere os vestgios.

    8. Isolar o local do crime.

    9. Arrolar testemunhas.

    10. Coletar provas que esto fora do permetro de isolamento e quepodem desaparecer antes da chegada da polcia tcnica.

    11. Observar e descrever pessoas, armas, veculos, coisas, rea,locais especficos, bem como reconstituir mentalmente a ocorrncia.

    12. Elaborar o relatrio.

    ALGEMAO

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    A utilizao de algemas deve se restringir a casos

    excepcionais, quando haja, efetivamente, perigo de fuga ou

    resistncia por parte do preso. Fora da, o uso desnecessrio desteinstrumento fere a dignidade da pessoa humana, representando

    uma ilegtima (e desautorizada) restrio a direito fundamental.

    Atente-se que a j referida Lei de Execuo Penal impe a todas as

    autoridades o respeito integridade fsica e moral dos condenados

    e dos presos provisrios (art. 40).

    TCNICAS DE ALGEMAO

    )U ti it i d i t

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    a)Um preso: se estiver com o suspeito em posio de revistacontra a parede para algem-lo proceda assim. algemeprimeiramente a mo direita do suspeito, com um movimento derotao traga esta mo para trs do corpo do suspeito e firme estamo junto ao corpo do suspeito. com a sua mo esquerda segureos dedos da mo esquerda do suspeito e traga at a algema,finalizando.

    b) do is presos com dois pares de algemas:algeme-os com osbraos nas costas, sendo que o brao direito de um ficar cruzadocom o do outro, as palmas das mos so sempre para fora ficandodorso com dorso.

    c) trs presos com dois pares de algemas: algeme a mo

    esquerda do que est no meio com a mo direita do que est direita dele. algeme a mo direita do que est no meio com a moesquerda do que est esquerda dele

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    esquerda do que est esquerda dele.

    QUANDO FOR NECESSRIO O USO DE ALGEMAS,

    OBSERVAR O SEGUINTE:

    - Algemar o detido sempre com os braos para trs;

    - No apertar demais as algemas nos pulsos, pois poder provocar

    leses.

    - Quando tiver que conduzir dois detidos, algemar sempre o pulsodireito de um com o pulso direito do outro. Dessa forma dificultaruma possvel fuga.

    CONDUO DO DETIDO

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    A conduo do DETIDO a parte final da operao e mesmoestando o indivduo algemado deve-se ainda priorizar a seguranado agente; muitas fugas so empreendidas com o indivduo

    algemado para tanto seguem algumas tcnicas a serem utilizadas:

    a) Conduo a p:o agente dever passar o brao contrriodo qual usa sua arma pegando o pulso ou a corrente da algema ecolocando o seu cotovelo de encontro ao cotovelo do detido,

    puxando para o seu lado e empurrando para frente, fazendo destaforma uma alavanca. o agente passa o brao contrrio do qual eleusa a sua arma, encaixando o seu ombro sob a axila do detido epressionando para baixo.

    b) Conduo em viatu ra sem caixa ou desc arac teri zada: o

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    detido jamais dever ir sentado ao lado do motorista ou atrs do

    mesmo e dever sempre ser acompanhado por outro agente; em

    caso de conduzir dois detidos algemados, deve o agente sentar-seatrs do motorista e os detidos do seu lado direito algemados com

    os braos para trs e cruzados, certificando-se de que as portas

    encontram-se devidamente travadas.

    c) Conduo de detid o em viatu ra com caixa / compart im entoapropr iado:sempre que for conduzir detido em viatura com ou sem

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    caixa a algemao deve ser feita com as mos do detido para trs.

    Antes de colocar o detido na caixa verificar se a mesma encontra-se

    em perfeitas condies de segurana , se no foi deixado

    anteriormente por outro detido qualquer objeto que possa ser usado

    para empreender fuga ou ataque ao detido que o est conduzindo.

    Quando chegar ao local de destino, aps retir-lo da caixa,novamente examinar a mesma para averiguar se o detido no

    dispensou qualquer objeto pessoal ou que possa ser usado como

    prova de crime , tais como : giletes , canivetes, facas, drogas ,

    munio etc...

    d ) Conduo den t ro da delegac ia: Quando da

    movimentao de detido no interior da Delegacia, para que seja

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    ouvido em cartrio, deve ser sempre feito com toda a segurana,

    usando no mnimo dois agentes. Se o infrator estiver na cela, nunca

    deve ser retirado dela sem antes ser algemado com as mos paratrs. Antes de abrir as grades pea para que o preso aproxime-se e

    vire com as mos nas costas, proceda a algemao e s ento abra

    as grades. Antes ainda de abrir as agrades o agente deve ordenar

    que os demais presos posicionem-se no fundo da cela. O agente

    que for algemar o preso no deve estar portando a chave da cela, e

    sim o agente que estiver lhe dando apoio.

    Para finalizarmos, segue algumas dicas para que no se

    tenham ocorrncias no planto:

    Nunca deixe seu posto de servio;

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    Nunca deixe seu posto de servio;

    Atentar para indivduos suspeitos carregando objetos;

    No se distrair com favores, jornais, revistas, rdios portteis;

    No agir sozinho, no banque o heri, chame reforos;

    Sempre avisar a chefia em caso de emergncia;

    Mantenha-se informado e atualizado;

    Mantenha sempre a calma.

    EXERCCIOS

    Um vigilante deve ser capaz de identificar de forma precisa um local

    de crime para conserv-lo inalterado e, ainda, descrever pessoas,objetos, veculos, reas e locais, recolher coisas e efetuar de

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    maneira clara e objetiva o registro de ocorrncias. A respeito dosprocedimentos para preservar o local do crime, julgue os itens aseguir.

    1. (CESPETSE2006) No se deve admitir trnsito de pessoasem torno do lugar onde se verificou o delito.

    2. (CESPE TSE 2006) Deve-se proteger os vestgios quepodem desaparecer pela ao dos elementos da natureza, comomanchas de sangue, pegadas digitais etc.

    3. (CESPETSE2006) Caso existam objetos espalhados, deve-

    se concentr-los em um nico local para facilitar sua anlise.

    4. (CESPETSE2006) No se deve permitir que se modifique a

    posio do cadver.

    Entre as funes do agente de segurana est a responsabilidade

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    Entre as funes do agente de segurana est a responsabilidadede realizar busca pessoal, ou seja, recolher pessoas em atitudesuspeitas ou comportamento irregular. Acerca dessa

    responsabilid