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Curso de Vigilância Sanitária Curso Vigilância Sanitária CursosOnlineSP.com.br Carga horária: 60hs

Curso Vigilância Sanitária CursosOnlineSP.com · Aspecto ambiental e sustentabilidade refletindo na saúde pública ..... Pág. 84 Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável

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  • Curso de Vigilncia Sanitria

    Curso

    Vigilncia Sanitria

    CursosOnlineSP.com.br

    Carga horria: 60hs

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  • ................................................................................. Pg. 39

    Curso de Vigilncia Sanitria

    Sumrio

    Introduo ............................................................................................................ Pg. 06

    Abordagem Inicial ................................................................................................ Pg. 07

    A vigilncia sanitria ............................................................................................ Pg. 07

    reas de atuao ................................................................................................. Pg. 10

    rgos e legislaes responsveis ...................................................................... Pg. 12

    Aspectos prticos ................................................................................................. Pg. 21

    tica em vigilncia sanitria e na sade pblica .................................................. Pg. 21

    Termos tcnicos em vigilncia sanitria ............................................................... Pg. 24

    Procedimentos para licenciamento dos estabelecimentos ................................... Pg. 30

    Roteiros de inspeo ........................................................................................... Pg. 33

    Banco de olhos .................................................................................................... Pg. 33

    Clnicas de idosos e similares .............................................................................. Pg. 36

    Escolas................................

    Estabelecimentos veterinrios ............................................................................. Pg. 44

    Hospitais .............................................................................................................. Pg. 49

    Institutos de beleza, lazer e similares .................................................................. Pg. 57

    Laboratrios de anlises clnicas e outras especialidades ................................... Pg. 60

    Maternidades ....................................................................................................... Pg. 64

    Servios de odontologia ....................................................................................... Pg. 69

    Anvisa .................................................................................................................. Pg. 73

    Conhecendo o rgo ............................................................................................ Pg. 73

    Proteo sade ................................................................................................. Pg. 75

    Ps-comercializao e ps-uso ........................................................................... Pg. 80

    Contribuies fundamentais da Vigilncia Sanitria para os municpios ............. Pg. 82

    Aspecto ambiental e sustentabilidade refletindo na sade pblica ...................... Pg. 84

    Gesto Ambiental e Desenvolvimento Sustentvel .............................................. Pg. 84

    Meio Ambiente, Biodiversidade e Recursos Naturais .......................................... Pg. 87

    Resduos slidos: tipos, tratamento e destinao ................................................ Pg. 89

    Encerramento ....................................................................................................... Pg. 92

    Bibliografia ........................................................................................................... Pg. 92

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  • de roteiros envolvem que sanitria vigilncia da atuao

    relacionada abordagem da trataremos Inicialmente

    Curso de Vigilncia Sanitria

    Introduo Ol, Este curso tem como objetivo apresentar de maneira prtica, um conjunto bsico de conceitos tcnicos e ferramentas sobre vigilncia sanitria no Brasil. Destacamos que ao longo das unidades, voc ver conceitos, teorias e metodologias aplicadas s modalidades de atuao da vigilncia sanitria. vigilncia sanitria no Brasil e no mundo, suas reas de atuao, legislao pertinente e termos tcnicos. Ao longo do curso voc ver tambm, procedimentos prticos de

    inspeo, especificaes para concesso de licena aos estabelecimentos e muitas outras caractersticas. O curso traz, ainda, informaes sobre a ANVISA Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria, rgo regulador da vigilncia sanitria no Brasil, suas especificidades, atuao e contribuies para a sade pblica da populao do pas. Bom curso.

  • Curso de Vigilncia Sanitria

    Unidade 1 Abordagem Inicial Ol, A primeira unidade deste curso pretende apresentar um pouco do que vem a ser vigilncia sanitria, a partir de uma abordagem sobre o tema. No primeiro tpico desta unidade voc ver como foi o incio dos trabalhos de vigilncia sanitria no mundo e a partir de quando ela surgiu no Brasil. Ao longo da unidade falaremos sobre as reas de atuao e trabalho da vigilncia, sua importncia para a sociedade e as formas de interveno que so aplicadas nas relaes entre produtores e consumidores. Para finalizar este tpico, voc conhecer um pouco sobre os rgos e as legislaes responsveis pela atuao e aplicao da vigilncia sanitria no Brasil, alm de ter acesso a informaes sobre a questo da tica em vigilncia sanitria e na sade pblica. Bom estudo. 1.1 A vigilncia sanitria

    No existe uma data especfica para o surgimento da preocupao dos homens em manter sua sociedade saudvel, atravs dos cuidados de limpeza e higiene. O que se sabe que, a partir da Revoluo Industrial no sculo XVIII, em razo do surgimento do poder econmico, surgiu a necessidade de se manter uma populao bem cuidada, atravs de cuidados adotados com o

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  • Art. 196 - A sade direito de todos e dever do Estado, garantido mediante polticas sociais e econmicas que visem reduo do risco de doena e de outros agravos e ao acesso universal e igualitrio s aes e servios para sua promoo, proteo e recuperao. .

    servios de prestao da controle o II -

    indiretamente, compreendidas produo ao consumo; e

    problemas nos intervir de e sade

    a cuidados os regulamentar pudessem que leis de criao

    Curso de Vigilncia Sanitria

    manejo de gua, alimentao e higiene do ambiente. Nascia a, o conceito de Polcia Mdica. O tema se desenvolveu e no incio do sculo XIX, j se discutia a

    serem observados em relao a higiene, sade e bem estar atravs de aes promovidas por sanitaristas. J no Brasil, nos sculos XVIII e XIX houve o surgimento da noo de polcia sanitria, priorizando a regulamentao do exerccio da profisso, o exerccio de saneamento das cidades, a fiscalizao de embarcaes, cemitrios e o comrcio de alimentos. Todas estas atividades tinham como objetivo principal proteger a cidade evitando a propagao de doenas.

    Porm, nada muito bem organizado e difundido at o final dos anos 1980, quando foi promulgada, em 1988 a nova Constituio da Repblica Federativa do Brasil que trazia em seu bojo temas especficos sobre o campo da sade. Ao ser promulgada, a Constituio brasileira deixou muito claro em seu artigo 196 que a sade era um direito fundamental do ser humano e que caberia ao Estado o papel de provedor dessas condies.

    Por sua vez, em 1990, foi promulgada a Lei n 8.080, de 19 de setembro de 1990, conhecida como Lei Orgnica da Sade, trata de questes relacionadas promoo, proteo e recuperao da sade e define entre outras coisas, o conceito de Vigilncia Sanitria. Observe:

    Entende-se por vigilncia sanitria um conjunto de aes capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos sanitrios decorrentes do meio ambiente, da produo e circulao de bens e da prestao de servios de interesse da sade, abrangendo: I - o controle de bens de consumo que, direta ou

    se relacionem com a sade, todas as etapas e processos, da

    que relacionam direta ou indiretamente com a sade.

    se

  • 1999, o governo estabeleceu o Sistema Nacional de Vigilncia Sanitria (SNVS), criando tambm a Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria (ANVISA).

    das e na vida condies econmico-sociais interferir nas

    Curso de Vigilncia Sanitria

    Por fim, em 1999, atravs da na Lei n 9.782, de 26 de janeiro de

    Definiu a SNVS como um instrumento privilegiado de que o SUS dispe para realizar seu objetivo de preveno e promoo da sade. Este sistema engloba os trs nveis de governo, federal, estadual e municipal, que compartilham as responsabilidades. - Nvel federal: Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria (ANVISA); Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Sade (INCQS/Fiocruz). - Nvel estadual: rgo de vigilncia sanitria; Laboratrio Central (Lacen) existente nas 27 Unidades da Federao (estados). - Nvel municipal: Servios de VISA (Vigilncia Sanitria) dos municpios. Os Conselhos de Sade e os Conselhos de Secretrios de Sade so responsveis por participarem e atuarem indiretamente no Sistema, alm dos rgos e instituies, governamentais ou no governamentais, de diversas reas, que interagem e cooperam com o Sistema. Segundo previsto na legislao brasileira, a vigilncia sanitria funciona como um espao de exerccio da cidadania e do controle social. Ela tambm fundamental no processo de gesto do risco sanitrio. Para que sua atuao seja plena, eficaz e satisfatria, importante que haja uma interao com a sociedade. Para tanto, a construo de espaos de comunicao, promoo da sade e uma interao entre populao e instituies precisa se tornar realidade no pas. Diante da definio de Vigilncia Sanitria, atravs da Lei n 8.080, entendeu-se, portanto que a mesma possui a capacidade de eliminar, diminuir e at mesmo prevenir riscos vindos seja do meio ambiente, da produo e circulao de bens ou mesmo da prestao de servios de interesse da sade. Conclui-se, portanto, que a Vigilncia Sanitria tem o poder de

    pessoas, prevenindo doenas e que a mesma considerada um forte instrumento voltado para melhorar a qualidade de vida da populao.

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  • interveno realiza Sanitria Vigilncia A

    Curso de Vigilncia Sanitria

    1.2 reas de atuao

    A Vigilncia Sanitria possui muitos enfoques em seu campo de atuao e os tem ampliado cada vez mais com o passar dos anos. Dentre suas atribuies e atuaes principais podemos destacar: - Fiscalizao; - Observao do fato; - Licenciamento de estabelecimentos; - Julgamento de irregularidades; - Aplicao de penalidades (funes decorrentes do seu poder de polcia) - Caractersticas normativa e educativa; - Defesa do direito do consumidor e da cidadania. nas fornecedores e consumidores, observando duas frentes:

    relaes entre

    1) Realizando o controle, estabelecendo normas tcnicas e padres que norteiam o processo produtivo. Ela ainda realiza a fiscalizao com o objetivo de prevenir danos ao consumidor. 2) Fazendo valer o direito bsico do consumidor de ter acesso a produtos de qualidade e cobrando do Estado, o papel de servir como um aparato legal na reparao de possveis danos. O profissional que deseja atuar neste ramo de atividade precisa ter conhecimentos sobre aspectos bsicos de: - Direito Sanitrio e Administrativo; - Fatos ou fatores jurdicos; - Instrumentos processuais; - Atribuies de responsabilidades (equipes e profissionais);

  • produo de processos nos aplicadas Tecnologias -

    - Questes ticas e legais. Campo de abrangncia da Vigilncia Sanitria

    Curso de Vigilncia Sanitria

    - sade);

    Atribuies de responsabilidade (prestadores/fornecedores em

    O campo de atuao da vigilncia sanitria abrange tanto a questo dos bens e servios de sade, quanto meio ambiente. Quando falamos em bens e servios estamos nos referindo ao processo de produo de todos os produtos e servios que esto ligados direta ou indiretamente questo da sade. J o meio ambiente em vigilncia sanitria faz referncia aos elementos naturais que interferem na sade humana. Assim: Bens e servios de sade - Tecnologias aplicadas nos processos de produo de alimentos considerados necessrios para a nutrio do ser humano; - Tecnologias aplicadas nos processos de produo de cosmticos, perfumes e produtos de higiene pessoal e saneantes sanitrios; - Tecnologias aplicadas nos processos de produo de produtos agrcolas, qumicos e de drogas veterinrias; de medicamentos, vacinas, equipamentos mdico-hospitalares e todos os produtos ligados rea de sade; - Tecnologias aplicadas nos processos de produo de equipamentos utilizados em centros esportivos, institutos de beleza e espaos de convivncia diversos; - Tecnologias aplicadas em equipamentos e procedimentos de espaos de educao, onde haja aglomerao de pessoas. Meio ambiente

    - Meio natural: estabelecer meios de controlar as tecnologias utilizadas para defesa do meio ambiente, como abastecimento de gua; na proteo de mananciais; no controle da poluio do ar; na proteo do solo e no controle dos sistemas de esgoto sanitrio e dos resduos slidos. - Meio construdo: estabelecer meios de controlar as tecnologias utilizadas nas edificaes, infraestrutura urbana, controle de rudos, entre outros problemas.

  • Mas entre uma lei e outra, foi criada uma lei que, mesmo no estando diretamente vinculada aos cuidados com preveno e promoo da sade, veio de encontro a esta necessidade estabelecendo regras tanto para fornecedores quanto para consumidores.

    Da mesma forma, em 1999, a Lei n 9.782/99 criou o Sistema Nacional de Vigilncia Sanitria, do qual fazem parte, as Agncias Nacionais de Vigilncia Sanitria (ANVISAs), que por sua vez, eram responsveis por cuidar da preveno e promoo da sade, nos trs nveis de governo (Federal, Estadual e Municipal).

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    - Ambiente de trabalho: controle das condies dos locais de trabalho

    (iluminao, ventilao, higiene e conforto). 1.3 rgos e legislaes responsveis Como j vimos anteriormente, somente com a promulgao da Constituio Federal brasileira em 1988 que se estabeleceu claramente, a importncia da sade em nosso dia a dia.

    Trata-se do Cdigo de Defesa do Consumidor regulamentado pela Lei 8.078, de 11 de setembro de 1990, que veio, entre outras situaes, fortalecer a face educativa da Vigilncia Sanitria estabelecendo o direito do consumidor. Atravs desse Cdigo, os direitos bsicos do consumidor em relao proteo, sade e segurana contra riscos decorrentes do consumo de produtos ou servios perigosos e nocivos sade, so estabelecidos priorizando ainda o direito informao clara e transparente sobre todos os produtos e servios. O consumidor, segundo previsto no Cdigo, tambm deve ter todas as informaes sobre a periculosidade, nocividade, efeitos colaterais, e outras especificidades relacionadas a produtos e procedimentos. Como dissemos, os temas no esto intimamente ligados, mas se relacionam entre si, seno vejamos um exemplo: o Cdigo de Defesa do Consumidor trata em um de seus artigos sobre indenizao decorrente de

    falha em exame laboratorial que pode vir a causar srios danos ao consumidor. Assim, uma das maneiras de se evitar que exames e resultados errados ou com falhas sejam produzidos ter a Vigilncia Sanitria inspecionando e fiscalizando tais laboratrios, de forma a evitar riscos ou falhas. Ainda assim, alm da inspeo e fiscalizao, obrigao dos rgos pblicos de defesa do consumidor divulgar listagem com maus prestadores de servio, cabendo Vigilncia Sanitria divulgar para a populao os

  • Art. 55. A Unio, os Estados

    concorrente e nas suas respectivas reas de atuao administrativa, baixaro normas relativas produo, industrializao, distribuio e consumo de produtos e servios.

    1 A Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios fiscalizaro e controlaro a produo, industrializao, distribuio, a publicidade de produtos e servios e o mercado de consumo, no interesse da preservao da vida, da sade, da segurana, da informao e do bem-estar do consumidor, baixando as normas que se fizerem necessrias.

    2 (Vetado).

    3 Os rgos federais, estaduais, do Distrito Federal e municipais com atribuies para fiscalizar e controlar o mercado de consumo mantero comisses permanentes para elaborao, reviso e atualizao das normas referidas no 1, sendo obrigatria a participao dos consumidores e fornecedores.

    4 Os rgos oficiais podero expedir notificaes aos fornecedores para que, sob pena de desobedincia, prestem informaes sobre questes de interesse do consumidor, resguardado o segredo industrial.

    Art. 56. As infraes das normas de defesa do consumidor ficam sujeitas, conforme o caso, s seguintes sanes administrativas, sem prejuzo das de natureza civil, penal e das definidas em normas especficas:

    a risco

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    perigos que envolvem situaes, servios e fornecedores que colocam em sade de consumidores regulamentares.

    por no cumprirem as normas

    Esses dois temas se cruzam nos artigos 55 ao 60 do mesmo diploma legal no qual fica expressamente definido que os rgo pblicos de vigilncia podem atuar, independentemente da manifestao do Poder Judicirio, aplicando sanes administrativas para reforar as penalidades atribudas em lei, tais como: - aplicao de multas; - apreenso e inutilizao de produtos; - cassao de registro e de autorizaes de funcionamento; - cassao de alvars; - proibio da fabricao de produtos ou prestao dos servios. Veja o que diz esses artigos:

    e o Distrito Federal, em carter

  • I - multa;

    II - apreenso do produto; III - inutilizao do produto; IV - cassao do registro do produto junto ao rgo competente; V - proibio de fabricao do produto; VI - suspenso de fornecimento de produtos ou servio; VII - suspenso temporria de atividade; VIII - revogao de concesso ou permisso de uso; IX - cassao de licena do estabelecimento ou de atividade; X - interdio, total ou parcial, de estabelecimento, de obra ou de atividade; XI - interveno administrativa; XII - imposio de contrapropaganda.

    Pargrafo nico. As sanes previstas neste artigo sero aplicadas pela autoridade administrativa, no mbito de sua atribuio, podendo ser aplicadas cumulativamente, inclusive por medida cautelar, antecedente ou incidente de procedimento administrativo.

    Art. 57. A pena de multa, graduada de acordo com a gravidade da infrao, a vantagem auferida e a condio econmica do fornecedor, ser aplicada mediante procedimento administrativo, revertendo para o Fundo de que trata a Lei n 7.347, de 24 de julho de 1985, os valores cabveis Unio, ou para os Fundos estaduais ou municipais de proteo ao consumidor nos demais casos.

    Pargrafo nico. A multa ser em montante no inferior a duzentas e no superior a trs milhes de vezes o valor da Unidade Fiscal de Referncia (Ufir), ou ndice equivalente que venha a substitu- lo.

    Art. 58. As penas de apreenso, de inutilizao de produtos, de proibio de fabricao de produtos, de suspenso do fornecimento de produto ou servio, de cassao do registro do produto e revogao da concesso ou permisso de uso sero aplicadas pela administrao, mediante procedimento administrativo, assegurada ampla defesa, quando forem constatados vcios de quantidade ou de qualidade por inadequao ou insegurana do produto ou servio.

    Art. 59. As penas de cassao de alvar de licena, de interdio e de suspenso temporria da atividade, bem como a de interveno administrativa, sero aplicadas mediante procedimento administrativo, assegurada ampla defesa, quando o fornecedor reincidir na prtica das infraes de maior gravidade previstas neste cdigo e na legislao de consumo.

    1 A pena de cassao da concesso ser aplicada concessionria de servio pblico, quando violar obrigao legal ou contratual.

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  • I Construir, instalar ou fazer funcionar, em qualquer parte do territrio nacional, laboratrios de produo de medicamentos, drogas, insumos, cosmticos, produtos de higiene, dietticos, correlatos, ou quaisquer outros estabelecimentos que fabriquem alimentos, aditivos para alimentos, bebidas, embalagens, saneantes e demais produtos que interessam sade pblica, sem registro, licena e autorizaes do rgo sanitrio competente ou contrariando as normas legais pertinentes.

    II Construir, instalar ou fazer funcionar hospitais, postos ou casas de sade, clnicas em geral, casas de repouso, servios ou unidades de sade, estabelecimentos ou organizaes afins, que se dediquem promoo, proteo e recuperao da sade, sem licena do rgo sanitrio competente ou contrariando normas legais e regulamentos pertinentes.

    2 A pena de interveno administrativa ser aplicada sempre que as circunstncias de fato desaconselharem a cassao de licena, a interdio ou suspenso da atividade.

    3 Pendendo ao judicial na qual se discuta a imposio de penalidade administrativa, no haver reincidncia at o trnsito em julgado da sentena.

    Art. 60. A imposio de contrapropaganda ser cominada quando o fornecedor incorrer na prtica de publicidade enganosa ou abusiva, nos termos do art. 36 e seus pargrafos, sempre s expensas do infrator.

    1 A contrapropaganda ser divulgada pelo responsvel da mesma forma, frequncia e dimenso e, preferencialmente no mesmo veculo, local, espao e horrio, de forma capaz de desfazer o malefcio da publicidade enganosa ou abusiva.

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    importante destacar que o Cdigo de Defesa do Consumidor permite que o rgo de Vigilncia Sanitria, a partir da constatao de problemas que comprometam a qualidade de servios e produtos e ofeream riscos sade do consumidor, tome medidas que vo alm de seu mbito (apreenses de produtos, interdio de estabelecimentos), podendo e devendo encaminhar os processos ao Ministrio Pblico e Polcia de Defesa do Consumidor, para que estes prossigam com sanes civis. Outra lei de extrema importncia para nossos estudos a lei n 6.437/77 que estabelece as aes consideradas infraes sanitrias. Veja o que dispe a lei:

  • III Instalar consultrios mdicos, odontolgicos e de quaisquer atividades paramdicas, laboratrios de anlises e de pesquisas clnicas, bancos de sangue, de leite humano, de olhos, e estabelecimentos afins, institutos de esteticismo, ginstica, fisioterapia e de recuperao, balnerios, estncias hidrominerais, termais, climatricas, de repouso e congneres, gabinetes ou servios que utilizem aparelhos e equipamentos geradores de raios X, substncias radioativas ou radiaes ionizantes e outras, estabelecimentos, laboratrios, oficinas e servios de tica, de aparelhos ou materiais ticos, de prtese dentria, de aparelhos ou materiais para uso odontolgico, ou explorar atividades comerciais, industriais ou filantrpicas, com a participao de agentes que exeram profisses ou ocupaes tcnicas e auxiliares relacionadas com a sade, sem licena do rgo sanitrio competente ou contrariando o disposto nas demais normas legais e regulamentares pertinentes.

    IV Extrair, produzir, fabricar, transformar, preparar, manipular, purificar, fracionar, embalar ou reembalar, importar, exportar, armazenar, expedir, transportar, comprar, vender, ceder ou usar alimentos, produtos alimentcios, medicamentos, drogas, insumos farmacuticos, produtos dietticos, de higiene, cosmticos, correlatos, embalagens, saneantes, utenslios e aparelhos que interessam sade pblica ou individual, sem registro, licena, ou autorizaes do rgo sanitrio competente ou contrariando o disposto na legislao sanitria pertinente.

    V Fazer propaganda de produtos sob vigilncia sanitria, alimentos e outros, contrariando a legislao sanitria.

    VI Deixar, aquele que tiver o dever legal de faz- doena ou zoonose transmissvel ao homem, de acordo com o que disponham as normas legais e regulamentares vigentes.

    VII Impedir ou dificultar a aplicao de medidas sanitrias relativas s doenas transmissveis e ao sacrifcio de animais domsticos considerados perigosos pelas autoridades sanitrias.

    VIII Reter atestado de vacinao obrigatria, deixar de executar, dificultar ou opor-se execuo de medidas sanitrias que visem preveno das doenas transmissveis e sua disseminao, preservao e manuteno da sade.

    IX Opor-se exigncia de provas imunolgicas ou sua execuo pelas autoridades sanitrias.

    X Obstar ou dificultar a ao fiscalizadora das autoridades sanitrias competentes no exerccio de suas funes.

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    lo, de notificar

  • XI Aviar receita em desacordo com prescries mdicas ou

    determinao expressa de lei e normas regulamentares.

    XII Fornecer, vender ou praticar atos de comrcio em relao a medicamentos, drogas e correlatos cuja venda e uso dependam de prescrio mdica, sem observncia dessa exigncia e contrariando as normas legais e regulamentares.

    XIII Retirar ou aplicar sangue, proceder a operaes de plasmafrese, ou desenvolver outras atividades hemoterpicas, contrariando normas legais e regulamentares.

    XIV Exportar sangue e seus derivados, placentas, rgos, glndulas, hormnios, bem como quaisquer substncias ou partes do corpo humano, ou utiliz-las contrariando as disposies legais e regulamentares.

    XV Rotular alimentos ou produtos alimentcios ou bebidas, bem como medicamentos, drogas, insumos farmacuticos, produtos dietticos, de higiene, cosmticos, perfumes, correlatos, saneantes, de correo esttica e quaisquer outros, contrariando as normas legais e regulamentares.

    XVI Alterar o processo de fabricao dos produtos sujeitos a controle sanitrio, modificar os seus componentes bsicos, nome e demais elementos objeto do registro, sem a necessria autorizao do rgo sanitrio competente.

    XVII Aproveitar vasilhames de saneantes, seus congneres e de outros produtos capazes de serem nocivos sade, no envasilhamento de alimentos, bebidas, refrigerantes, produtos dietticos, medicamentos, drogas, produtos de higiene, cosmticos e perfumes.

    XVIII Expor venda ou entregar ao consumo produtos de interesse sade cujo prazo de validade tenha expirado, ou apor-lhes novas datas, aps expirado o prazo.

    XIX Industrializar produtos de interesse sanitrio sem a assistncia de responsvel tcnico, legalmente habilitado.

    XX Utilizar, na preparao de hormnios, rgos de animais doentes, estafados ou emagrecidos ou que apresentem sinais de decomposio no momento de serem manipulados.

    XXI Comercializar produtos biolgicos, imunoterpicos e outros que exijam cuidados especiais de conservao, preparao, expedio, ou transporte, sem a observncia das condies necessrias sua preservao.

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  • XXII Aplicao, por empresas particulares, de raticidas cuja ao

    se produza por gs ou vapor, em galerias, bueiros, pores, stos ou locais de possvel comunicao com residncias ou frequentados pessoas e animais.

    XXIII Descumprimento das normas legais e regulamentares, medidas, formalidades e outras exigncias sanitrias pelas empresas de transportes, seus agentes e consignatrios, comandantes ou responsveis diretos por embarcaes, aeronaves, ferrovias, veculos terrestres, nacionais e estrangeiros.

    XXIV Inobservncia das exigncias sanitrias relativas a imveis, pelos seus proprietrios, ou por quem detenha legalmente sua posse.

    XXV Exercer profisses e ocupaes relacionadas com a sade sem a necessria habilitao legal.

    XXVI Cometer o exerccio de encargos relacionados com a promoo, proteo e recuperao da sade a pessoas sem a necessria habilitao legal.

    XXVII Proceder cremao de cadveres, ou utiliz-los, contrariando as normas sanitrias pertinentes.

    XXVIII Fraudar, falsificar ou adulterar alimentos, inclusive bebidas, medicamentos, drogas, insumos farmacuticos, correlatos, cosmticos, produtos de higiene, dietticos, saneantes e quaisquer outros que interessem sade pblica.

    XXIX Transgredir outras normas legais e regulamentares destinadas proteo da sade.

    XXX Expor, ou entregar ao consumo humano, sal refinado ou modo, que no contenha iodo na proporo de 10 miligramas de iodo metaloide por quilograma de produto.

    XXXI Descumprir atos emanados das autoridades sanitrias competentes visando aplicao da legislao pertinente.

    Pargrafo nico A lei dispe que independem de licena para funcionamento os estabelecimentos integrantes da Administrao Pblica ou por ela institudos, ficando sujeitos, porm, s exigncias pertinentes s instalaes, aos equipamentos e aparelhagem adequados e assistncia e responsabilidades tcnicas. Estabelece tambm a obrigatoriedade de cumprimento das normas sanitrias aos estrangeiros que ingressem e se fixem no pas.

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    Neste sentido, as autoridades podem agir de diversas formas, propondo penalizaes diversas. A seguir, apresentamos as modalidades de punio e as medidas a serem tomadas pelo autuado: Auto de infrao - Registro da infrao s normas legais e regulamentares, seja de natureza leve, grave ou gravssima. - Lavrado em pelo menos quatro vias (primeira destinada ao autuado e demais iniciam o processo de interveno). Termo de intimao

    - Emitido junto ao auto de infrao, em casos de irregularidades leves, ou seja, quando no representam perigo para a sade pblica. - Lavrado em pelo menos quatro vias (primeira destinada ao intimado e demais para instruo do processo). Auto de imposio de penalidade - A autoridade competente dever lavrar o auto em at 60 dias da data da constatao de infrao. - Em caso de infrao que configure risco iminente sade pblica deve-se aplicar as penalidades de apreenso, de interdio e de inutilizao imediatamente. - O documento deve ser lavrado em pelo menos cinco vias (primeira destinada ao infrator e demais destinadas ao processo e laboratrio, quando for o caso). Processamento de multas - O infrator tem at 30 dias para realizar o pagamento ao rgo arrecadador competente, atravs de guia prpria de recolhimento. Caso no seja efetuado o pagamento, a cobrana ser feita por via judicial. - Em caso de pagamento realizado em at 20 dias da notificao, as multas tendem a ter uma reduo de 20% no seu valor. Recursos de defesa ou impugnao das aes e autos lavrados - Infrator poder recorrer contra o auto de infrao no prazo de 15 dias contados de sua cincia ou notificao. - Aps ser apresentada a defesa, cabe autoridade sanitria, superior ao servidor autuante, realizar julgamento.

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    - A partir de defesa ou impugnao do auto, cabe autoridade sanitria superior se pronunciar, deferindo ou indeferindo os recursos, publicando a deciso em Dirio Oficial. - A partir de amostras apreendidas para anlise fiscal ou de controle, haver interdio do produto quando houver indcios de alterao ou adulterao do mesmo. - A interdio obrigatria realizada para que sejam efetuadas anlises laboratoriais e exames com a finalidade de comprovao de aes de falsificao ou adulterao. - Perodo de interdio do produto e do estabelecimento: mximo de 90 dias (perodo para realizao de testes, provas e anlises). - Se a autoridade no apresentar provas aps os 90 dias, haver liberao automtica do produto ou do estabelecimento. - Infraes de ordem sanitria prescrevem em cinco anos.

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  • Curso de Vigilncia Sanitria

    Unidade 2 Aspectos prticos Ol, A segunda unidade do curso tem como objetivo apresentar os aspectos prticos da atividade de vigilncia sanitria, ou seja, aquilo que acontece na prtica, no dia-a-dia dos atuantes neste segmento. Falaremos um pouco sobre os termos tcnicos pertinentes rea, cujo entendimento e conhecimento so extremamente importantes para compreender o campo abrangente da atividade no pas. Por fim, vamos conhecer todos os procedimentos exigidos pela Vigilncia Sanitria para que um estabelecimento possa ser aberto, sem risco de autuaes. Bom estudo. 2.1 tica em vigilncia sanitria e na sade pblica

    importante iniciarmos este tpico com a ideia de que a conduta tica visa o bem comum e a reunio de princpios que devem orientar a conduta humana, seja ela dentro do ambiente de trabalho, no ambiente familiar ou mesmo em qualquer contexto social. A autora Dayse Layds Rodrigues Pissurno destaca que tica pro- fissional o conjunto de normas de conduta que devero ser postas em prtica no exerccio de qualquer profisso. Vale lembrar que nas relaes humanas que envolvem o trabalho importante manter a cooperao e a confiana entre os companheiros. A tica estuda a moral e a base de toda a educao, seja individual ou coletiva.

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    Entendemos que a principal funo da moral e da tica formar a conscincia moral das pessoas e sua maneira de se comportar perante a sociedade.

    Quando falamos em moral podemos atribuir a ela a responsabilidade de ensinar o homem a agir de maneira correta e construtiva dentro de seu grupo social. A partir de uma educao moral eficaz e de uma base slida, o homem tende a ser bem sucedido e possuir qualidades fsicas, mentais e sociais. Quando nos referimos tica em seu sentido mais amplo, podemos dizer que ela abrange a vida pessoal e profissional. A palavra tica tem origem grega e possui dois significados: proteo e formao do carter.

    A tica no uma etiqueta que a gente pe e tira, uma luz que a gente projeta, para segui-la com os nossos ps, do modo que pudermos, com acertos e erros, sempre e sem hipocrisia. Betinho, Herbert de Souza, socilogo. A forma de ser e agir, alm do respeito s diferenas individuais e as diversidades culturais so algumas das atitudes que devem ser observadas na conduta tica de cada indivduo. Neste tpico importante destacar alguns princpios ticos que so fundamentais conduta humana, principalmente no ambiente profissional ligado rea de vigilncia sanitria e sade pblica. So eles: - Atitude: Aumentar o interesse no trabalho pensando e vivendo cada aspecto seja a vigilncia, proteo e/ou a preveno. - Capacitao: Sempre capacitar-se para desempenhar qualquer funo, buscando treinamento e qualificao. - Discrio: Manter reservadas as informaes pessoais dos clientes e/ou colegas de trabalho. - Idoneidade: Ter competncia moral e legal. - Imparcialidade: Apresentar conduta imparcial ao desempenhar suas funes. - Lealdade: Ser leal com os compromissos que se dispem a cumprir. - Legalidade: Cumprir normas e legislaes. - Probidade: Preconizar uma conduta honesta e justa. Integridade de carter e honradez.

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  • e/ou confidenciais.

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    - Prudncia: Agir com capacidade, inspirar confiana e no executar aes que coloquem em risco a imagem pessoal e/ou profissional. - Respeito: No realizar atos discriminatrios, no oprimir ou caluniar as pessoas. Respeitar o prximo como ser humano. - Responsabilidade: Cumprir obrigaes e deveres. - Sigilo: Manter sigilo sobre dados e outras informaes pessoais de clientes colegas de trabalho. Sigilo profissional nas tarefas

    - Temperana: Executar as funes com moderao e sobriedade. - Tolerncia: Aceitar crticas e saber tirar proveito das mesmas. - Transparncia: Clareza e veracidade no desempenho das funes. - Uso apropriado do tempo de trabalho: Utilizar o tempo pr- determinado pela empresa para executar as atividades exclusivas da mesma. - Zelo: Desempenhar as atividades com zelo e conservao do material de trabalho. Podemos dizer que a vigilncia sanitria ao longo de sua atuao apresenta alguns nveis capazes de lhe conferirem caractersticas prprias, tais como as dimenses polticas, ideolgicas, tcnicas e jurdica, assim como seu poder normativo, educador e de polcia. Diante de todas estas caractersticas, importante destacar que a atuao em vigilncia sanitria baseia-se em uma fundamentao tcnica e tica, visto que ao lidar com aspectos que afetam a vida e a sade dos homens, sua atuao tende a trazer benefcios a partir de um trabalho eficaz e competente por parte de seus agentes. Cabe ao profissional de vigilncia sanitria agir de forma tica, mesmo nas situaes mais delicadas em que se faz necessrio o uso de aes mais enrgicas, para garantir as mudanas nas situaes nocivas sociedade.

    Em razo disso, comum o agente lidar com interesses que muitas vezes divergem daqueles preconizados por suas equipes e ento necessrio atuar de maneira firme, idnea e priorizando a manifestao do compromisso assumido para a promoo e preservao da sade da populao. O poder de polcia configura um trabalho exercido com competncia, preparo e acima de tudo, partindo de preceitos ticos.

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  • os todos seguiu que o alimento

    so no que nomenclaturas tantas de Diante

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    2.2 Termos tcnicos em vigilncia sanitria A vigilncia sanitria uma rea que envolve diversas leis, muitos termos especficos e tcnicos que vo desde a rea de sade, passando pela questo da administrao pblica, at chegar aos termos de segurana pblica e social. comumente pronunciadas e utilizadas no dia-a-dia das pessoas em geral, achamos necessrio apresentar o significado daquelas mais comuns, visto que para um profissional da rea de vigilncia extremamente importante e til o conhecimento dos termos e seus significados. Em razo do grande volume de termos, destacamos aqueles que achamos serem de suma importncia. - Administrao pblica: conjunto de rgos e agentes do Estado, responsveis pela gesto de bens e interesses qualificados da comunidade. - Agente fiscalizador: o profissional tcnico, responsvel por realizar as inspees sanitrias nos estabelecimentos comerciais. - Alimento seguro: um termo utilizado pelo meio para caracterizar procedimentos processamento, portanto, est livre de contaminao.

    tcnicos em seu

    - Alvar de funcionamento: trata-se de um documento expedido pela autoridade sanitria, aps inspeo do local, que demonstra que o estabelecimento est apto a funcionar. - Alvar de utilizao: trata-se de um documento expedido pela autoridade sanitria, que atesta as conformidades em relao a uma construo, ampliao ou reforma de um estabelecimento. - Alvar inicial: primeiro documento de autorizao ou licena, expedido pela autoridade sanitria para aqueles estabelecimentos que esto iniciando suas atividades. - Anlise de orientao: uma forma de monitoramento interno, utilizando amostras para garantir os padres estabelecidos em lei.

    - Anlise de contraprova: trata-se do mesmo uso de amostras, mas neste caso, feita pelo autuado, em recurso, para dirimir divergncias em relao primeira amostragem. - Anlise de controle: o tipo de anlise realizada com o produto que est sendo disponibilizado para consumo. Essa anlise atesta o padro de conformidade, o que vai garantir a qualidade do produto.

  • Glossrio

    - Ao educativa: orientaes de carter educativo e informativo repassadas atravs de palestras, seminrios, cursos, reunies, trabalhos de grupo destinados a aumentar o conhecimento de determinado assunto e, em Vigilncia Sanitria, promover a conscincia sanitria da populao e dos prestadores/produtores.

    - Acidente: qualquer evento no intencional, incluindo erros de operao e falhas de equipamentos ou eventos no controlveis que podem afetar ou pr em risco a sade de indivduos ou da populao.

    que novo documento

    regulamentares

    executar regulamentos,

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    - Auto de infrao: o documento legal utilizado pelo agente para descrever a infrao cometida pelo estabelecimento comercial. Esse auto de infrao d incio ao processo administrativo que vir em seguida. - Autoridade sanitria: a autoridade responsvel por tomar todas as medidas para garantir a sade da populao, como decidir, baixar licenciamentos abrangncia da Vigilncia Sanitria.

    e fiscalizaes no mbito de

    - Certificado de vistoria: o documento expedido pela autoridade sanitria que comprova a vistoria realizada no ambiente. - Cdigo sanitrio: refere-se ao conjunto de normas legais e utilizadas recuperao da sade.

    para garantir a promoo, preservao e

    - Lavrar: sinnimo de escrever. elaborar o registro da infrao ou a penalidade cometida pelo estabelecimento comercial. - Renovao de alvar: trata-se de atualizar a inspeo, emitindo autorize estabelecimento comercial.

    a continuidade de funcionamento do

    - Responsvel tcnico: o profissional legal e tecnicamente habilitado responsvel por atestar para autoridade sanitria local que todas as normas foram cumpridas. - Roteiro de inspeo: so os itens a serem analisados pelos agentes da vigilncia sanitria para autorizao ou no do funcionamento do estabelecimento vistoriado. Destacamos ainda outros termos que se encontram no material elaborado pela mdica sanitarista, com doutorado em Medicina Preventiva, Maria Bernadete de Paula Eduardo, atravs da Faculdade de Sade Pblica da Universidade de So Paulo (USP).

  • - Administrar: gerir interesses, segundo a lei, a moral e a finalidade

    dos bens entregues guarda e conservao alheias.

    - Anlise de contrapercia: termo utilizado para o caso de coleta de amostra de produto entorpecente solicitada pela Polcia Federal/Estadual ao servio da Vigilncia Sanitria regional ou municipal.

    - Anlise fiscal: coleta de amostra efetuada sobre o produto apreendido pela autoridade fiscalizadora competente e que servir para verificar a sua conformidade com os dispositivos das normas legais e regulamentares.

    - Auto de imposio de penalidade: documento legal em que a autoridade sanitria, aps caracterizar a infrao cometida e trmites legais pertinentes, faz o registro da penalidade aplicada ao responsvel ou estabelecimento.

    - Autorizao de construo: documento em que a autoridade sanitria autoriza o requerente a construir uma instalao aps verificar a adequao do projeto nos aspectos de segurana, padres tcnicos, salubridade e demais em conformidade com a legislao sanitria e a finalidade a que se destina.

    - Autorizao de funcionamento: determinados estabelecimentos necessitam de autorizao, ato administrativo, alm da licena ou alvar de funcionamento, expedido, conforme a finalidade, pelo rgo federal de vigilncia sanitria, ou pela CNEN, no controle de fontes radioativas, ou rgos estaduais de controle ambiental, para iniciar suas atividades sob regime de vigilncia sanitria.

    - Autorizao especial de funcionamento: termo designado para a expedio da autorizao de funcionamento a estabelecimentos que fabricam, distribuem ou vendem, e farmcias que manipulam produtos sob controle especial.

    - Cadastramento: o ato administrativo pelo qual a autoridade regulatria mantm o cadastro com os dados de estabelecimentos, equipamentos, locais, produtos e outros que estejam sujeitos s aes da Vigilncia Sanitria.

    - Coleta de amostra: a coleta de todo e qualquer produto sujeito ao controle sanitrio tais como alimento, gua, bebida, medicamento, droga veterinria, soro, vacina e outros insumos farmacuticos, produto qumico, produto agrcola, agrotxico, saneante domissanitrio, perfume, cosmtico, biocida, esgoto, resduos slidos, ar, sangue, hemoderivados, rgo, tecido ou parte humana, leite humano, smens, vulos, entre outros de interesse da sade.

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  • - Controle e Garantia de Qualidade: processos e mtodos utilizados para controlar as variveis que interferem na produo de servios, produtos ou manipulao de equipamentos, com o objetivo de garantir resultados de acordo com o esperado, expondo o consumidor ou usurio ao mnimo risco ou nocividade possvel.

    - Controle sanitrio: as aes exercidas sobre os estabelecimentos, locais, produtos e outros espaos sob vigilncia sanitria.

    - Denominao genrica: nome da substncia ou matria-prima utilizada na fabricao de medicamentos, que no o nome de fantasia ou marca.

    - Desinfeco: processo de desinfeco de micro-organismos em forma vegetativa, mediante a aplicao de agentes fsicos ou qumicos. A desinfeco dever ser precedida de lavagem rigorosa dos artigos e enxgue.

    - Direito sanitrio: conjunto de princpios jurdicos, componente do direito pblico e administrativo, que regem especificamente as condies sanitrias.

    - Estabelecimentos: denominao utilizada para designar locais onde se desenvolvem atividades sob regime de vigilncia sanitria.

    - Estabelecimento de alimentos: local onde se fabrica, produz, manipula, beneficia, acondiciona, conserva, transporta, armazena, deposita para venda, distribui ou vende alimento, matria-prima alimentar, alimento in natura, aditivos intencionais, materiais, artigos e equipamentos destinados a entrar em contato com aqueles.

    - Esterilizao de materiais: processo de destruio de todas as formas de vida microbianas (bactrias nas formas vegetativas e esporuladas, fungos e vrus) mediante a aplicao de agentes fsicos e qumicos. Toda esterilizao dever ser precedida de lavagem e enxaguadura prvia do artigo para remoo dos detritos.

    - Exerccio ilegal: exerccio de alguma atividade regulada por lei por indivduo sem habilitao legal, isto , sem diploma legal e registro no respectivo Conselho Regional.

    - Fiscalizao: verificao, pela autoridade sanitria, da conformidade com requisitos estabelecidos em normas legais e regulamentares e a adoo de medidas cabveis para impor o cumprimento desses requisitos.

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  • - Inspeo sanitria: atividade desenvolvida com o objetivo de avaliar os estabelecimentos, servios de sade, produtos, condies ambientais e de trabalho, na rea de abrangncia da Vigilncia Sanitria, que implica expressar julgamento de valor sobre a situao observada, se dentro dos padres tcnicos minimamente estabelecidos na legislao sanitria, e a consequente aplicao de medidas, de orientao ou punitivas, quando for o caso.

    - Inspeo sanitria de rotina: quando a inspeo sanitria for realizada segundo a programao da Vigilncia Sanitria, isto , na rotina estabelecida e no em decorrncia de urgncias/emergncias ou a pedido do prestador/produtor.

    - Inspeo sanitria de urgncias/emergncias: quando a inspeo sanitria decorrente de situaes de denncias, de acidentes e de outros fatores inusitados, que exigem a pronta ao da equipe para evitar maiores consequncias sade de indivduos ou populao.

    - Inspeo ou vistoria prvia: quando o interessado, prestador ou produtor, solicita vistoria para obter orientaes com a finalidade de se adequar s exigncias legais da Vigilncia Sanitria.

    - Investigao epidemiolgico-sanitria: conjunto de aes destinadas a investigar as causas de disseminao de doenas ou de aparecimentos de transtornos que afetam a sade de indivduos ou grupos populacionais, visando, a partir desse conhecimento, aplicao de medidas que possam reduzir ou eliminar os fatores determinantes.

    - Padres de identidade e qualidade para produtos e servios: padres estabelecidos em legislao sanitria, advindo de pesquisas criteriosas, que determinam as suas caractersticas fsicas, qumicas, bacteriolgicas, etc., quando for o caso, ou padres de funcionamento, limites, etc.

    - Processo sadedoena: fenmeno complexo com determinaes de ordem biolgica, econmica, social, cultural e psicolgica que gera necessidades de sade, e estas, por sua vez, geram aes que so tcnicas ou prticas sociais.

    - Programa: aes racionalmente organizadas, a partir de diagnsticos de sade, com objetivos predefinidos, metas estabelecidas e quantificadas, estratgias elaboradas, recursos alocados, cronogramas definidos e sistemas de monitoramento e avaliao idealizados para controle e garantia de alcance dos resultados esperados.

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  • - Qualidade tcnica: atributo de eficcia tcnica e efetividade dada a determinado produto, ato prestado ou servio oferecido, que os distingue dos demais por exatamente cumprir padres e a finalidade para o qual foi proposto da melhor forma.

    - Registro do produto: ato privativo do rgo competente de vigilncia sanitria destinado a comprovar o direito de fabricao de produto submetido s normas legais e regulamentares.

    - Regulamento tcnico: normas tcnicas explcitas que estabelecem padres de condutas, parmetros de referncias e condies ideais para a fabricao de produtos, prestao de servios ou outros que afetam a sade dos seres humanos.

    - Sala para pacientes negativos: sala destinada realizao de hemodilise nos pacientes submetidos sorologia para pesquisa de hepatite B com resultado negativo.

    - Sala para pacientes positivos: sala destinada realizao de hemodilise nos pacientes submetidos sorologia para pesquisa de hepatite B com resultado positivo.

    - Termo de aplicao de penalidades: sinnimo de auto de imposio de penalidades.

    - Termo de responsabilidade tcnica: documento assinado pelo responsvel tcnico que assume, perante a autoridade sanitria local, as suas responsabilidades, conforme estabelecido nas normas legais e regulamentares, de acordo com as finalidades do estabelecimento e atividades desenvolvidas.

    Fonte:

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    http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdf

    http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://www.iped.com.br/http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cidadania_volume08.pdf

  • dos alguns conhecer voc tpico Neste

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    2.3 Procedimentos para licenciamento dos estabelecimentos

    procedimentos administrativos bsicos referentes emisso de termos de responsabilidade tcnica e de alvars inicial e de renovao, que so exigidos para o funcionamento de estabelecimentos sujeitos ao controle sanitrio. Vale lembrar que cada estado possui suas regras e especificaes, porm alguns tpicos so vlidos e aplicados em qualquer estado do Brasil. So eles: Requerimento de Licena de Funcionamento - Dados de identificao da entidade; - Razo social (nome de registro da empresa junto aos rgos competentes); - Nome de fantasia (nome comercial da empresa); - CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurdica); - Endereo completo; - Nmero da licena anterior (caso exista); - Nmeros das autorizaes de funcionamento emitidos por diversos rgos competentes, como Ministrio da Sade, Meio Ambiente e outros que se faam necessrios; - Descrio completa das atividades realizadas pelo estabelecimento; - Descrio dos equipamentos, quando solicitada; - Nmero das autorizaes de funcionamento dos equipamentos (quando for o caso); - Nome do responsvel legal; - Nome e nmero de registro do responsvel tcnico;

    - Nmero de registro da empresa no respectivo Conselho Regional; - Especificao da solicitao (licena inicial ou renovao); - Cada equipamento dever ter emitido um alvar de funcionamento.

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  • tem tcnico o responsvel que confirma A declarao -

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    Termo de Responsabilidade Tcnica pelo estabelecimento ou equipamento - Declarao de responsabilidade;

    o compromisso de no transgredir as normas legais e regulamentares, manter um controle da qualidade do servio e dos equipamentos. - Dados de identificao da entidade, como razo social, nome fantasia, CNPJ, endereo e nmero do processo referente licena do estabelecimento ou equipamento; - Descrio completa do equipamento com destaque para tipo, marca, potncia, nmero de registro, entre outros dados solicitados; - Dados do responsvel tcnico e respectivo registro no Conselho Regional de sua atividade; - Cada equipamento dever apresentar seu prprio termo de responsabilidade preenchido. Pagamento de taxas de servios diversos - Guias prprias a serem recolhidas ao rgo arrecadador do municpio. Cpia do projeto de edificao e respectivos memoriais descritivos - Aprovados pelos rgos competentes, conforme determina a legislao. Cpia do contrato social da empresa - Devidamente registrada na Junta Comercial. Declarao de contratao de servios de terceiros - Caso seja necessrio. Deve estar devidamente registrada no Cartrio de Ttulos e Documentos. Cpia do certificado de autorizao de funcionamento da empresa, conforme sua finalidade

    - Autorizado pelos rgos competentes, de acordo com a lei.

    Cpia de documentos - Documentos que comprovam a habilitao legal; - Documentos que comprovam o registro no respectivo Conselho Regional do(s) responsvel(eis) tcnico(s). Cpia do contrato de trabalho da empresa com o responsvel tcnico ou da carteira de trabalho

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  • Curso de Vigilncia Sanitria

    Cpia do certificado de registro da empresa no respectivo Conselho Regional Relao das atividades a serem realizadas pelo estabelecimento - Fluxogramas, normas de controle e garantia de qualidade adotadas, guias de conduta ou boas prticas. Outros procedimentos - Sero solicitados outros procedimentos de acordo com a finalidade do estabelecimento e tipos de equipamentos;

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  • tipos principais nos realizados so que inspeo de roteiros

    Curso de Vigilncia Sanitria

    Unidade 3 Roteiros de inspeo Ol,

    Ao longo da unidade voc ter acesso ao contedo prtico dos

    de estabelecimentos que prestam servios relacionados sade e bem-estar. Em razo do grande volume de informaes presentes nesses roteiros, mostraremos nesta unidade, apenas os pontos mais relevantes das inspees realizadas pela Vigilncia Sanitria, com destaque aos quesitos de procedimentos, organizao, estrutura fsica e avaliao de resultados. Vale ressaltar que este tipo de roteiro padro no trabalho de vigilncia sanitria e as informaes aqui disponibilizadas, estaro o mais prximo possvel do texto original. Bom estudo. 3.1 Banco de olhos

    Em relao organizao e procedimentos adotados necessrio que conste no roteiro: - Estabelecimento de normas e rotinas setorizadas. - Estabelecimento de normas de biossegurana. - Organizao de arquivos com documentos completos. - Organizao de arquivos dos relatrios mdico-tcnicos sobre olhos enucleados, ou seja, olhos sem o globo ocular, disponibilizados por doadores.

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  • Estabelecimento positivas.

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    - Estabelecimento de arquivos referentes exames sorolgicos realizados por doadores.

    - de arquivos de notificaes das sorologias

    - Notificao central e cadastramento dos doadores, cumprindo todos os requisitos exigidos pela lei quanto participao no cadastro tcnico nico de transplantes do SUS. - Estabelecimento de arquivos dos pacientes receptores das crneas liberadas para transplante. - Anotao dos exames laboratoriais realizados adequadamente. - Descrio de como os olhos enucleados, ou seja, sem globo ocular, esto sendo conservados. - reas em perfeitas condies de higiene e limpeza. - Estabelecimento de protocolo para descarte de lixo. - Relao de servios terceirizados, destacando o tipo de servio, nome do terceiro ou local. Em relao estrutura fsica, deve-se destacar: - Espao fsico adequado. - Acesso independente. - rea higienizada e livre de risco de insalubridade. - Condies adequadas de higiene e limpeza. - Pisos, paredes, tetos, portas e janelas de material liso, lavvel e em bom estado de conservao. - Iluminao e ventilao adequadas. - Mobilirio de acordo com as regras estabelecidas em lei. - Observar se o estabelecimento composto por rea especfica para recepo, sala de espera e secretaria com local para arquivos. - Observar se o estabelecimento possui estrutura adequada de sanitrios para atender tanto pacientes quanto empregados.

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  • quais Observar -

    Curso de Vigilncia Sanitria

    - Observar se o estabelecimento possui consultrios individuais para triagem e atendimento, com lavatrio e gua corrente. - Observar se o estabelecimento possui depsito de material de limpeza com tanque de despejo. Em relao ao laboratrio, deve-se informar: - Se prprio e est inserido na rea fsica do estabelecimento. - Se externo rea fsica do estabelecimento, porm dentro do hospital. - Se fica fora do hospital. equipamentos disponveis. Equipamentos como: - geladeira com termmetro; - freezer; - geladeira porttil; - fluxo laminar; - estufa para esterilizao;

    e em qual quantidade esto

    - lmpada de fenda para exame de endotlio corneano; - microscpio especular com documentao; - equipamento para manipulao da crnea em ambiente estril; - meios de preservao da crnea; - meios de cultura para exames laboratoriais; - materiais para enucleao e coleta de sangue. - Existncia de boas condies de limpeza e higiene. - Produtos utilizados seguem as especificaes do fabricante. - Observar se a forma de armazenamento e a data de validade esto de acordo com as normas estabelecidas por lei. O ltimo quesito do roteiro a Avaliao dos resultados que traz as seguintes informaes: - Apurar os Indicadores de sade dos ltimos seis meses, com destaque para: - nmero de crneas enucleadas; - nmero de pacientes receptores; - nmero e percentual de sorologias positivas por tipo. - Apurar qual foi a taxa de transplantes.

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  • Curso de Vigilncia Sanitria

    - Realizar levantamento dos ltimos seis meses das causas de morbidade e em que quantidade, que culminaram com o descarte de crneas. - Apurar o grau de risco com destaque para: - nmero e percentual de itens apontados pelo roteiro em desacordo com a legislao vigente; - nmero e percentual de itens acima de alto grau de risco em desacordo com a legislao vigente. - Nome de doadores e receptores dos ltimos trs meses com data de doao e recepo. - Concluses. - Nome e assinatura dos profissionais da Vigilncia Sanitria que realizaram a vistoria. 3.2 Clnicas de idosos e similares

    Em relao organizao, so observados os seguintes aspectos: - Existncia de normas e rotinas assistenciais. - Regulamento interno (estatuto). - Programa de acompanhamento de visitas com orientao. - Programa de atividades dirias.

  • de equipamentos aos Em relao

    Curso de Vigilncia Sanitria

    - Programa de atividades de reabilitao. - Programao social. No tpico destinado estrutura fsica, o roteiro deve apresentar as seguintes informaes: - Atentar-se para as instalaes, verificando: - edificao horizontal; adaptada; planejada; - edificao vertical; adaptada; planejada; - se existe pelo menos dois acessos edificao; - se existe a facilidade de remoo dos pacientes em caso de incndios ou qualquer outra ocorrncia que exija agilidade;

    - se o acesso composto por rampa e escada, conforme norma estabelecida por lei; - Se existe elevadores e se estes possuem alvar de funcionamento. - Verificar se os sanitrios encontram-se dispostos e reformados conforme norma estabelecida por lei, atentando-se para a circulao de cadeira de rodas, com barras de apoio instaladas em estrutura de apoio. - Verificar se a rea de banho possui espao suficiente para atender as necessidades dos pacientes em posio assentada, devendo ser calculado um chuveiro para cada seis leitos. - Verificar se os corredores possuem barras de segurana, luz de viglia e emergncia, pisos emborrachados e livres de obstculos. - Observar se o ambiente possui boa iluminao e ventilao. - Verificar as instalaes eltricas e hidrulicas de acordo com a legislao vigente. - Verificar se os quartos atendem s especificaes legais. - Verificar se nos quartos existem camas-beliches, camas de armar e outros, proibidos por lei. - Verificar a distncia estabelecida por lei, entre uma cama e outra que permita a fcil circulao. urgncia disponveis e carga horria, so observados:

    e aos profissionais

    - Verificar se os quartos possuem pontos de oxignio.

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  • Curso de Vigilncia Sanitria

    - Verificar se existem torpedos de oxignio preparados para serem transportados e usados. - Verificar se o estabelecimento conta com ambu e Guedel para atendimento de urgncia. - Verificar se existe aspirador de secreo. - Verificar a disponibilidade de medicamentos para atendimento de urgncia. - Verificar a quantidade e carga horria dos seguintes profissionais: - mdico; - enfermeira;

    - tcnico de enfermagem; - auxiliar de enfermagem; - assistente social; - fisioterapeuta; - psiclogo; - terapeuta ocupacional; - nutricionista; - fonoaudilogo; - e demais profissionais que faam parte da equipe.

    O ltimo quesito do roteiro a Avaliao dos resultados que traz as seguintes informaes: - Verificar os Indicadores de sade, observando: - taxa de ocupao; - taxa de mortalidade geral; - taxa de infeco hospitalar/ambulatorial. - Apurar as principais causas e quantidades de mortalidade nos ltimos trs meses. - Apurar o nmero de internos por faixa etria, destacando: - menor que 65 anos; - 65 70 anos; - 70 75 anos; - 75 80 anos; - 80 85 anos; - 85 90 anos; - acima de 90 anos. - Apurar o grau de risco com destaque para: - nmero e percentual de itens apontados pelo roteiro em desacordo com a legislao vigente;

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    - nmero e percentual de itens acima de alto grau de risco em desacordo com a legislao vigente. - Concluses. - Nome e assinatura dos profissionais da Vigilncia Sanitria que realizaram a vistoria. 3.3 Escolas

    Em relao localizao das salas de aula, no roteiro deve constar: - rea fsica das salas adequada. - Metro quadrado/aluno da sala de aula. - P-direito das salas em metros. - Distncia do piso das salas em relao soleira do andar trreo em metros. - Carteiras de tamanho adequado. - Ventilao e iluminao das salas. - Verificar o tipo de forro e se estes so adequados para as salas de aula. - Distncia adequada das salas de aula ao acesso s escadas. Em relao aos corredores, escadas e rampas, as informaes so: - Largura dos corredores em metros. - Largura das escadas em metros.

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    - Dimenso dos degraus em metros. - Corrimo em ambos os lados das escadas e rampas. - Antiderrapantes nos pisos das escadas e rampas. - Nmero de degraus por lance. - Inclinao adequada das rampas. - Extenso das rampas em metros. Em relao aos sanitrios, as informaes so: - Verificar se os sanitrios dos alunos esto adequados, observando o seguinte: - sanitrios para o sexo feminino; - sanitrios para o sexo masculino; - bacias sanitrias/alunas (ideal 1/25); - bacias sanitrias/alunos (ideal 1/60); - mictrios/alunos (ideal 1/40); - sanitrios para deficientes fsicos; - lavatrios/alunos(as) (ideal 1/40). - Verificar se os sanitrios dos professores e empregados esto adequados, observando a seguinte quantidade: - sanitrios para o sexo feminino; - sanitrios para o sexo masculino; - bacias sanitrias/salas de aula; - sanitrios para deficientes fsicos; - mictrios/salas de aula; - lavatrios/salas de aula. - Observar se os sanitrios possuem portas. - Observar se as dimenses fsicas dos sanitrios esto adequadas. - Observar se os pisos e paredes so de material resistente e lavvel. - Observar se os sanitrios encontram-se em boas condies de higiene, com sabonetes, papel higinico e toalha de papel ou secador para atender alunos, professores e empregados. - Verificar se a gua proveniente de sistema pblico. - Verificar se existe esgoto pblico. - Observar se a ventilao e iluminao so adequadas.

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  • Curso de Vigilncia Sanitria

    Outro dado relevante no roteiro de escolas realizado pela vigilncia sanitria a questo da localizao do recreio ou salas de lazer, que deve conter as seguintes informaes: - Observar se a rea fsica adequada. - Verificar se existe um local coberto e qual a sua metragem. - Observar o p-direito em metros. - Verificar se protegido contra chuvas e ventos. - Verificar se existem instalaes sanitrias na rea de recreao.

    - Observar a qualidade dos telhados e a ausncia de ninhos de pssaros. - Verificar a existncia e qualidade dos bebedouros de jato inclinado com gua passando por filtro antes de chegar s torneiras. - Observar o nmero de bebedouros (ideal 1/100 alunos). - Observar se a rea possui fcil acesso rua, para escoamento dos alunos em casos de emergncia. J em relao ao refeitrio ou cozinha, so observados os seguintes dados: - Observar se a rea fsica adequada. - Verificar a existncia de pisos antiderrapantes e paredes de material resistente, liso e lavvel. - Verificar a rea em metros quadrados. - Verificar se o ambiente encontra-se em boas condies de higiene e limpeza. - Verificar o tipo de forro presente no teto. - Observar a presena de portas com proteo contra roedores. - Verificar se a rea de preparao de alimentos adequada e em perfeitas condies de higiene. - Observar se a rea conta com estrutura para higienizao de louas, talheres e outros utenslios.

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  • para Despensa -

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    - Verificar se existe dispositivo para manter as gorduras em suspenso. - Observar se as janelas possuem telas para impedir a entrada de insetos. - Verificar se h caixa retentora de gordura nos esgotos. - Verificar as condies da rea onde se concentram os botijes de gs, mantendo-se pelo menos, a 1,5 metros da edificao. - Observar se h iluminao e ventilao adequadas. armazenamento adequadas e protegida contra roedores.

    de alimentos em condies

    - Observar se o cardpio da merenda adequado. A cantina tambm um ambiente avaliado no roteiro de inspees e em relao a esta rea so observadas: - Boas condies. - Higiene adequada. - rea de preparo de alimentos adequada e com higiene. - Pia com ponto de gua fria e quente. - Iluminao e ventilao adequadas. - Portas com proteo contra insetos. - Pisos e paredes com revestimento resistente, impermevel e lavvel. - Janelas com telas para impedir a entrada de insetos. - Despensa para armazenar alimentos em condies adequadas e protegida contra roedores. - Dispositivos para reteno de gorduras em suspenso.

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    Em relao localizao da escola, so observados alguns aspectos relacionados s avenidas e ruas que so acesso escola, so eles: - Controle adequado do trnsito nas ruas de acesso escola (lombada, guardas e semforos). - Avenidas e ruas em torno da escola tm trnsito pesado. - Riscos de atropelamentos. - Servio de transporte do aluno casa-escola-casa. - Verificar se os veculos encontram-se em boas condies de uso. - Guarda para a vigilncia contra assaltos e outras violncias. O ltimo quesito do roteiro a Avaliao dos resultados que traz as seguintes informaes: - Verificar os indicadores de sade, observando: - as causas de morbidades nos ltimos trs meses; - nmero de acidentes; - diarreias e doenas de notificao compulsria, outras; - nmero de reunies de pais, professores e alunos nos ltimos trs meses; - nmero de reunies com a unidade de sade nos ltimos trs meses. - Apurar o grau de risco com destaque para: - nmero e percentual de itens apontados pelo roteiro em desacordo com a legislao vigente; - nmero e percentual de itens acima de alto grau de risco em desacordo com a legislao vigente. - Concluses. - Nome e assinatura dos profissionais da Vigilncia Sanitria que realizaram a vistoria.

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  • Artigo 1 - Consideram-se estabelecimentos veterinrios para os efeitos desta Norma Tcnica Especial:

    I - consultrio veterinrio: o estabelecimento onde os animais so levados apenas para consulta, vedada a realizao de cirurgias;

    II - clnica veterinria: o estabelecimento onde os animais so atendidos para consulta, tratamento mdico e cirrgico; funciona em horrio restrito, podendo ter, ou no, internao de animais atendidos;

    III - hospital veterinrio: o estabelecimento destinado ao atendimento de animais para consulta, tratamento mdico e cirrgico e internao de animais; funciona durante as vinte e quatro horas do dia;

    IV - maternidade veterinria: o estabelecimento destinado ao atendimento de fmeas prenhes ou paridas, para tratamento pr e ps-natal e realizao de partos;

    V - ambulatrio veterinrio: a dependncia de estabelecimento industrial, comercial, de recreao ou de ensino e/ou pesquisa, onde so atendidos os animais pertencentes ao mesmo ou sob sua guarda, para exame clnico, curativos e pequenas cirurgias;

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    3.4 Estabelecimentos veterinrios

    O decreto 40400/95 que aprova a Norma Tcnica Especial relativa instalao de estabelecimentos veterinrios realiza a classificao do servio prestado e esta classificao tambm deve constar no roteiro de inspeo. Observe o que diz o artigo 1 deste decreto:

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  • VI - servio veterinrio: a dependncia de estabelecimento industrial, comercial, de recreao, de ensino e/ou de pesquisa, onde so atendidos animais pertencentes ao mesmo para exame clnico, tratamento mdico e cirrgico e anlises clnicas;

    VII - parque zoolgico: o estabelecimento privado ou oficial, onde so mantidos animais vivos, nativos ou exticos, domsticos ou silvestres, para visitao pblica e exposio, com finalidade de lazer e/ou didtica;

    VIII - aqurio: o estabelecimento onde so mantidos animais cujo habitat natural a gua doce ou salgada, com finalidade de lazer e/ou didtica, ou criao comercial;

    IX - hipdromo: o estabelecimento destinado realizao de corridas de cavalos e onde so mantidos equinos de propriedade de seus associados;

    X - hpica: o estabelecimento onde so mantidos equinos e realizados exerccios de sela e/ou salto, para uso dos seus associados e/ou exibio pblica;

    XI - haras: o estabelecimento onde so criados equinos para qualquer finalidade;

    XII - carrossel-vivo: o estabelecimento fixo ou nmade, destinado montaria de equinos de sela, em recinto fechado, ao pblico em geral;

    XIII - rodeio: o estabelecimento fixo ou nmade, onde so mantidos equinos, bovinos e bubalinos destinados a espetculos e/ou competies de monta de chucros;

    XIV - cindromo: o estabelecimento recreativo destinado realizao de corridas de ces, onde so mantidos caninos de sua propriedade ou de seus associados;

    XV - circo de animais: o estabelecimento fixo ou nmade, onde so exibidos animais amestrados, domsticos ou silvestres, ao pblico em geral;

    XVI - escola para ces: o estabelecimento onde so recebidos e mantidos ces para adestramento;

    XVII - penso para animais: o estabelecimento onde so recebidos animais para estadia;

    XVIII - granja de criao: o estabelecimento onde so criados animais de pequeno e mdio porte destinados ao consumo (aves, coelhos, sunos, e outros);

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  • XIX - hotel-fazenda: o estabelecimento de hospedagem de pessoas,

    localizado em zona rural, em cuja propriedade existem dependncias de criao e manuteno de animais destinados ao abastecimento da despensa e cozinha, e/ou atividades esportivas e de lazer;

    XX - pocilga ou chiqueiro: o estabelecimento destinado criao de sunos com a finalidade de consumo ou fornecimento de reprodutores (matrizes);

    XXI - canil de criao: o estabelecimento onde so criados caninos com finalidades de comrcio;

    XXII - gatil de criao: o estabelecimento onde so criados felinos com finalidades de comrcio;

    XXIII - "pet shop": a loja destinada ao comrcio de animais, de produtos de uso veterinrio, exceto medicamentos, drogas e outros produtos farmacuticos, onde pode ser praticada a tosa e o banho de animais de estimao;

    XXIV - drogaria veterinria: o estabelecimento farmacutico onde so comercializados medicamentos, drogas e outros produtos farmacuticos de uso veterinrio;

    XXV - biotrio: a dependncia de estabelecimento de pesquisa de ensino, comercial ou industrial, onde so mantidos animais vivos destinados reproduo e desenvolvimento com a finalidade de servirem a pesquisas mdicas, cientficas, provas e testes de produtos farmacuticos, qumicos e biolgicos, ou de diagnstico;

    XXVI - laboratrio veterinrio: o estabelecimento que realiza anlises clnicas ou de diagnstico referentes veterinria;

    XXVII - salo de banho e tosa: o estabelecimento destinado prtica de banho, tosa e penteado de animais domsticos ("trimming" e "grooming").

    Pargrafo nico - So tambm considerados estabelecimentos veterinrios quaisquer outros onde haja animais vivos destinados ao consumo, ao ensino, pesquisa, ao lazer, ou qualquer outra utilizao pelo homem, no especificada nesta Norma, mas que, por sua atividade, possam, direta ou indiretamente, constituir riscos sade da comunidade.

    Fonte: -40400-95-sao- -

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  • Curso de Vigilncia Sanitria

    Em relao estrutura fsica do consultrio veterinrio, da clnica veterinria e do hospital veterinrio, o roteiro deve informar existncia de: - Recepo; - Sanitrio; - Sala de consulta; - Condies de higiene; - Sala de espera; - Sala de cirur