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Rua Begônia , 98 - Penha Circular - RJ / CEP : 21.210-220 - Fone : (21) 3252-1437 Ano XVII - Edição 183 - JANEIRO / 2019 www.irmaoclarencio.org.br Boletim Informativo do Centro Espírita Irmão Clarêncio Cursos no C.E.I.C. Dia: Segunda-feira / 19:30 às 21:00 CTSD – Curso e Treinamento para o Servi- ço da Desobsessão. Dia: Terça-feira / 18:15 às 19:15 A Vida de Yvonne do Amaral Pereira. Dia: Terça-feira / 19:30 às 21:00 COMP – Curso de Orientação Mediúnica e Passes. COTTE – Curso de Orientação para o Trabalho de Tratamento Espiritual. Obras de André Luiz. Obras de Yvonne Pereira. Dia: Quarta-feira / 17:30 às 18:30 Esperanto (até às 19h). Grupo de Estudos Antônio de Aquino. Grupo de Estudos Altivo Pamphiro. Dia: Quinta-feira / 15:00 às 16:30 O que é o Espiritismo. História do Espiritismo (2º Semestre). O Livro dos Espíritos. O Evangelho Segundo o Espiritismo. O Livro dos Médiuns. O Céu e o Inferno. A Gênese. Obras Póstumas. Obras de Léon Denis. Dia: Quinta-feira / 18:20 às 19:10 Aprofundamento de O Livro dos Espíritos. Dia: Quinta-feira / 19:30 às 21:00 O que é o Espiritismo. História do Espiritismo (2º Semestre). O Livro dos Espíritos. O Evangelho Segundo o Espiritismo. O Livro dos Médiuns. O Céu e o Inferno. A Gênese. Obras Póstumas. Obras de Léon Denis. Revista Espírita. Dia: Sábado / 09:50 às 11:10 Família na Visão Espírita (Aberto a Todos - 2º e 4º sábados do mês). Dia: Sábado / 16:00 às 17:30 Valorização da Vida (Aberto a Todos). O que é o Espiritismo. História do Espiritismo (2º Semestre). O Livro dos Espíritos. O Evangelho Segundo o Espiritismo. O Livro dos Médiuns. O Céu e o Inferno. A Gênese. Obras Póstumas. O Pensamento de Emmanuel (1º e 3º sábados do mês). Editorial Agradecemos ao BUREAU DE IMPRESSÃO BELLA COPY pela colaboração na impressão deste Boletim. (www.bellacopy.com.br) Pensamento e Felicidade pág. 7 pág. 18 Programação de Palestras do Mês de Janeiro Medicina Espiritual - A Cura Real: Considerações Gerais sobre a Cura pág. 20 Clareando as Ideias com Kardec: Justiça pág. 13 pág. 5 Do Outro Lado da Vida: O Marquês de Saint-Paul pág. 2 Deus – Causa Primeira: Cooperação com Deus Espiritismo - O Consolador Prometido: Pequena Conferência Espírita Nesta Edição : Amigo leitor É com muita alegria que agradecemos a tua companhia durante o ano que findou, desejando-te Feliz Ano Novo. Felicidade! Que sentimento tão desejado, não é mesmo? Será que a Felicidade é como o horizonte: quanto mais nos aproximamos, mais ela se afasta?! Claro que não! Ela é atingível, mas essa conquista depende de nós, de nossas atitudes, de nossos pensamentos, da nossa renovação para o bem. O Espírito André nos diz: “cada pensamento que você emite é a mensagem carregada de seu magnetismo pessoal, repleta da força modeladora dos seus sentimentos”. Por sua vez, Léon Denis se pronuncia: “o estudo silencioso e re- colhido é sempre fecundo para o desenvolvimento do pensamen- to”. Pelo que estamos vendo, podemos concluir que o pensamento é fator decisivo na conquista da felicidade. Dr. Hermann nos aconselha a renovar ideais, hábitos, palavras, gestos, porque Deus é constante renovação. Sigamos em frente com coragem e determinação para a vitória do bem. Que neste próximo ano saibamos sorrir com otimismo e amor para o Universo, pois assim, o Universo nos retribuirá com um sor- riso de esperança e de paz. Feliz 2019!

Cursos no C.E.I.C. Editorial Dia: Segunda-feira / 19:30 às ... · COMP – Curso de Orientação Mediúnica e Passes. COTTE – Curso de Orientação para o Trabalho de Tratamento

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Rua Begônia , 98 - Penha Circular - RJ / CEP : 21.210-220 - Fone : (21) 3252-1437

Ano XVII - Edição 183 - JANEIRO / 2019

www.irmaoclarencio.org.br

Boletim Informativo do Centro Espírita Irmão Clarêncio

Cursos no C.E.I.C.Dia: Segunda-feira / 19:30 às 21:00CTSD – Curso e Treinamento para o Servi-ço da Desobsessão.Dia: Terça-feira / 18:15 às 19:15A Vida de Yvonne do Amaral Pereira.Dia: Terça-feira / 19:30 às 21:00COMP – Curso de Orientação Mediúnica e Passes. COTTE – Curso de Orientação para o Trabalho de Tratamento Espiritual. Obras de André Luiz.Obras de Yvonne Pereira.Dia: Quarta-feira / 17:30 às 18:30 Esperanto (até às 19h).Grupo de Estudos Antônio de Aquino.Grupo de Estudos Altivo Pamphiro.Dia: Quinta-feira / 15:00 às 16:30 O que é o Espiritismo. História do Espiritismo (2º Semestre).O Livro dos Espíritos.O Evangelho Segundo o Espiritismo. O Livro dos Médiuns. O Céu e o Inferno. A Gênese. Obras Póstumas. Obras de Léon Denis. Dia: Quinta-feira / 18:20 às 19:10 Aprofundamento de O Livro dos Espíritos.Dia: Quinta-feira / 19:30 às 21:00O que é o Espiritismo.História do Espiritismo (2º Semestre). O Livro dos Espíritos. O Evangelho Segundo o Espiritismo. O Livro dos Médiuns.O Céu e o Inferno. A Gênese. Obras Póstumas. Obras de Léon Denis.Revista Espírita.Dia: Sábado / 09:50 às 11:10Família na Visão Espírita (Aberto a Todos - 2º e 4º sábados do mês). Dia: Sábado / 16:00 às 17:30Valorização da Vida (Aberto a Todos). O que é o Espiritismo. História do Espiritismo (2º Semestre).O Livro dos Espíritos. O Evangelho Segundo o Espiritismo. O Livro dos Médiuns. O Céu e o Inferno. A Gênese. Obras Póstumas. O Pensamento de Emmanuel (1º e 3º sábados do mês).

Editorial

Agradecemos ao Bureau de Impressão Bella Copy pela colaboração na impressão deste Boletim.(www.bellacopy.com.br)

Pensamento e Felicidade

pág. 7

pág. 18

Programação de Palestras do Mês de Janeiro

Medicina Espiritual - A Cura Real:Considerações Gerais sobre a Cura

pág. 20

Clareando as Ideias com Kardec:Justiça

pág. 13

pág. 5 Do Outro Lado da Vida:O Marquês de Saint-Paul

pág. 2 Deus – Causa Primeira:Cooperação com Deus

Espiritismo - O Consolador Prometido:Pequena Conferência Espírita

Nesta Edição :

Amigo leitorÉ com muita alegria que agradecemos a tua companhia durante

o ano que findou, desejando-te Feliz Ano Novo.Felicidade! Que sentimento tão desejado, não é mesmo?Será que a Felicidade é como o horizonte: quanto mais nos

aproximamos, mais ela se afasta?! Claro que não! Ela é atingível, mas essa conquista depende de nós, de nossas atitudes, de nossos pensamentos, da nossa renovação para o bem.

O Espírito André nos diz: “cada pensamento que você emite é a mensagem carregada de seu magnetismo pessoal, repleta da força modeladora dos seus sentimentos”.

Por sua vez, Léon Denis se pronuncia: “o estudo silencioso e re-colhido é sempre fecundo para o desenvolvimento do pensamen-to”.

Pelo que estamos vendo, podemos concluir que o pensamento é fator decisivo na conquista da felicidade.

Dr. Hermann nos aconselha a renovar ideais, hábitos, palavras, gestos, porque Deus é constante renovação.

Sigamos em frente com coragem e determinação para a vitória do bem.

Que neste próximo ano saibamos sorrir com otimismo e amor para o Universo, pois assim, o Universo nos retribuirá com um sor-riso de esperança e de paz.

Feliz 2019!

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Clareando / Ano XVII / Edição 183 / Janeiro 2019 - Pág . 2

Deus – Causa Primeira

Cooperação com Deus

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito: BalthazarPsicografia: Altivo Carissimi Pamphiro

Gotas de Luz

Seleção de textos:José Roberto Gouvêa

“Rumo ao progresso, eis a caminhada de cada um de nós.Trabalho incessante no bem, eis o meio pelo qual alcançaremos o progresso.Renovação das ideias, eis o caminho que vos fará mudar de estrada, todas as vezes que a razão, que o amor, nos mostrar que devemos corrigir os passos dados anteriormente.”

Quantas vezes terás dito que amas Deus e te dispões a servi-lo? E quantas outras tantas terás afirma-do a tua fé na Providência Divina?

Provavelmente, porém, não te puseste ainda a raciocinar que os teus votos foram acolhidos e que o Todo Misericordioso, por intermé-dio de vasta corrente hierárquica de assessores, te enviou as tarefas de cooperação com a sua infinita bondade, junto de causas, organi-zações, situações e pessoas, que lhe requisitam assistência e inter-venção.

Exposto, assim, o problema do teu setor de ação individual, será justo considerar que esforço e de-dicação constituem ingredientes inevitáveis no encargo que te foi confiado, a fim de que obtenhas o êxito que denominamos por “dever cumprido perante Deus”.

Mãe ou pai, se recolhesses da vida tão somente os filhos robustos e virtuosos, que indícios de amor oferecerias a Deus, quando Deus te pede o coração mais profundamen-te voltado para os filhos menos feli-zes, com bastante abnegação para jamais abandoná-los, ainda mesmo quando o mundo os considere in-

Que é Deus?“Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas”. Onde se pode encontrar a prova da existência de Deus?“Num axioma que aplicais às vossas ciências. Não há efeito sem causa. Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem e a vossa razão responderá.”

O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questões 1 e 4, Editora FEB.

desculpáveis ou desprezíveis? Professor ou mentor, se reunis-

ses contigo apenas os discípulos inteligentes e nobre, quem estaria com Deus no auxílio aos rebeldes ou retardados?

Dirigente ou supervisor, nos di-versos ramos da atividade humana, se fosses chamado para guiar os interesses da comunidade exclu-sivamente nos dias de céu azul, para entoar louvores à harmonia ou presidir a distribuição de luzes e bênçãos, quem cooperaria com o Supremo Senhor, nas horas de tempestade, quando as nuvens da incompreensão e os raios da calú-nia varam a atmosfera das institui-ções, exigindo a presença dos que cultivem brandura e compreensão, a fim de que a Divina Misericórdia encontre instrumentos capazes de ajuda-la a restaurar os elementos convulsos?

Obreiro do bem ou condutor da fé, se obtivesses da Terra apenas demonstrações de apreço, palmas de triunfo, quem colaboraria com Deus, nos dias de perturbação, de maneira a limitar a incursão das trevas ou a apagar o fogo do ódio, entre as vítimas da ilusão ou da

vaidade, nos lugares em que o Pai Supremo necessite de corações su-ficientemente corajosos e humildes para sustentarem a bem com o es-quecimento de todo mal?

Onde estiveres e sejas quem se-jas, no grau de responsabilidade e serviço em que te situas, agrade-ce aos Céus as alegrias do equilí-brio, as afeições, os dias róseos do trabalho tranquilo e as visões dos caminhos pavimentados de bele-za e marginados de flores que te premiam a fé em Deus; quando, porém, os caminhos da provação te firam a alma ou quando as cir-cunstâncias adversas se conjuguem contra as boas obras a que te vin-culas, como se a tormenta do mal intentasse efetuar o naufrágio do bem, recorda que terás chegado ao instante do devotamento supremo e da lealdade maior, porque, se confias em Deus, Deus igualmente confia em ti.

Emmanuel

Fonte: Encontro Marcado, psico-grafia de Francisco Cândido Xa-vier, Editora FEB.

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Clareando / Ano XVII / Edição 183 / Janeiro 2019 - Pág . 3

Desprendimento dosBens Terrenos

Semeando o Evangelho de Jesus

“Eis que o Semeador saiu a semear.”Mateus, 13:3

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito: Antonio de AquinoPsicografia: Altivo Carissimi Pamphiro

Gotas de Luz

Seleção de textos:José Roberto Gouvêa

“Estabeleçamos a coragem da fé. Estabeleçamos a dedicação ao bem. Estabeleçamos, ainda, em nós, um tempo para nos autoanalisarmos. Fazendo assim, certamente, de muitos problemas nos furtaremos, e muitas coisas poderão ser transformadas dentro do nosso coração.”

Esbanjar a riqueza não é de-monstrar desprendimento dos bens terrenos: é descaso e indi-ferença. Depositário desses bens, não tem o homem o direito de dilapidá-los, como não tem o de confiscá-los em seu proveito. Pro-digalidade não é generosidade: é, frequentemente, uma modali-dade do egoísmo. Um, que des-penda a mancheias o ouro de que disponha, para satisfazer a uma fantasia, talvez não dê um centa-vo para prestar um serviço. O de-sapego aos bens terrenos consiste

em apreciá-los no seu justo valor, em saber servir-se deles em bene-fício dos outros e não apenas em benefício próprio, em não sacri-

ficar por eles os interesses da vida futu-ra, em perdê-los sem murmu-rar, caso apraza a Deus re-tirá-los. Se, por efeito de imprevistos reveses, vos tornardes qual Job, di-zei, como ele: “Senhor, tu mos havias dado e mos tiraste. Faça-se a tua vonta-de.” Eis aí o verdadeiro despren-dimento. Sede, antes de tudo, submissos; confiai nAquele que, tendo-vos dado e tirado, pode no-vamente restituir-vos o que vos ti-

rou. Resisti an imosos ao abati-mento, ao desespero, que vos paral isam as forças. Q u a n d o Deus vos desferir um golpe, não esqueçais

nunca que, ao lado da mais rude prova, coloca sempre uma con-solação. Ponderai, sobretudo, que há bens infinitamente mais

“O desapego aos bens terrenos consiste em apreciá-los no seu justo valor, em saber servir-se deles em benefício dos outros

e não apenas em benefício próprio,...”

preciosos do que os da Terra e essa ideia vos ajudará a despren-der-vos destes últimos. O pouco apreço que se ligue a uma coisa faz que menos sensível seja a sua perda. O homem que se aferra aos bens terrenos é como a crian-ça que somente vê o momento que passa. O que deles se des-prende é como o adulto que vê as coisas mais importantes, por compreender estas proféticas pa-lavras do Salvador: “O meu reino não é deste mundo”.(*) Subtítulo criado para este trecho do texto. Título do texto completo: Desprendimento dos Bens Terrenos.

Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, capítu-lo XVI, item 14, Editora FEB.

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Clareando / Ano XVII / Edição 183 / Janeiro 2019 - Pág . 4

Antes de ServirEmmanuel e os Ensinamentos dos Apóstolos

“Bem como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir.”

Jesus. (Mateus, 20:28)

Dia: 13/01/2019 - 16 horasCulto no Lar de

Suzana Aquino da Costa

Atividades Doutrinárias

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informativo do CeiC

Campanha CEIC

Ag. 0544 - Operação 013Conta Poupança: 10227-0

Ag. 6020 - c /c : 16496-5

O CEIC está em campanha para a construção do seu 2° pavimento . Necessita de ajuda financeira.

Você gostaria de colaborar?O CEIC agradece sua colaboração. Conta:

Em companhia do espírito de servi-ço, estaremos sempre bem guarda-dos. A Criação inteira nos reafirma esta verdade com clareza absoluta.

Dos reinos inferiores às mais al-tas esferas, todas as coisas servem a seu tempo.

A lei do trabalho, com a divi-são e a especialização nas tarefas, prepondera nos mais humildes elementos, nos variados setores da Natureza.

Essa árvore curará enfermida-des, aquela outra produzirá fru-tos. Há pedras que contribuem na construção do lar; outras existem calçando os caminhos.

O Pai forneceu ao filho homem a casa planetária, onde cada ob-jeto se encontra em lugar próprio, aguardando somente o esforço dig-no e a palavra de ordem, para en-sinar à criatura a arte de servir. Se lhe foi doada a pólvora destinada à libertação da energia e se a pólvo-ra permanece utilizada por instru-mento de morte aos semelhantes,

isto corre por conta do usufrutuá-rio da moradia terrestre, porque o Supremo Senhor em tudo sugere a prática do bem, objetivando a ele-vação e o enriquecimento de todos os valores do Patrimônio Universal.

Não olvidemos que Jesus pas-sou entre nós, trabalhando. Exami-nemos a natureza de sua coopera-ção sacrificial e aprendamos com o Mestre a felicidade de servir santa-mente.

Podes começar hoje mesmo. Uma enxada ou uma caçarola constituem excelentes pontos de início. Se te encontras enfermo, de mãos inabilitadas para a colabora-ção direta, podes principiar mesmo assim, servindo na edificação mo-ral de teus irmãos.

Emmanuel

Fonte: Pão Nosso, psicografia de Francisco Cândido Xavier, lição4 – Editora FEB.

DIRETRIZES SEGURAS

DIRETRIZES SEGURAS“Ora, Deus não é dos mortos, mas sim de vivos. Por isso vós errais muito”. Jesus -(Marcos, 12:27).

Elucidações de Emmanuel“Espiritualmente falando, apenas conhecemos um gênero temível de morte — a da consciência denegrida no mal, torturada de re-morso ou paralítica nos despenhadeiros que marginam a estrada da insensatez e do crime.É chegada a época de reconhecermos que todos somos vivos na Criação Eterna. (...).Quem passa pela sepultura prossegue trabalhando e, aqui, quanto aí, só existe desordem para o desordeiro. Na Crosta da Terra ou além de seus círculos, permanecemos vivos invariavelmente. (...)”.

Fonte: Pão Nosso, psicografia de Francisco Cândido Xavier, lição 42 – Editora FEB.

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Clareando / Ano XVII / Edição 183 / Janeiro 2019 - Pág . 5

O Marquês de Saint-Paul

Do Outro Lado da Vida

1- Evocação: – R. Eis-me aqui.2. - Vossa irmã pediu-nos para

evocar-vos, pois, conquanto seja médium, não está ainda bastante desenvolvida.

– R. Responderei da melhor for-ma possível.

3. - Em primeiro lugar ela deseja saber se sois feliz.

– R. Estou na erraticidade, esta-do transitório que não proporciona nem felicidade nem castigo absolu-tos.

4. - Permanecestes por muito tempo inconsciente do vosso esta-do?

– R. Estive muito tempo pertur-bado e só voltei a mim para bendi-zer da piedade dos que, lembran-do-se de mim, por mim oraram.

5. - E podeis precisar o tempo dessa perturbação?

– R. Não.6. - Quais os parentes que reco-

nhecestes primeiro?– R. Minha mãe e meu pai, os

quais me receberam ao despertar, iniciando-me em a nova vida.

7. - A que atribuir o fato de pa-recer que nos últimos extremos da moléstia confabuláveis com as pes-soas caras da Terra?

– R. Ao conhecimento antecipa-do pela revelação do mundo que viria habitar. Vidente antes da mor-te, meus olhos só se turbaram no momento da separação do corpo, porque os laços carnais eram ainda muito vigorosos.

8. - Como explicar as recorda-ções da infância que de preferên-cia vos ocorriam?

– R. Ao fato de o principio se identificar mais com o fim, que com o meio da vida.

A vida do Espírito é imortal; a vida do corpo é transitória e passageira. Quando o corpo morre, o Espírito retoma a vida imortal, conservando sua individualidade, não perdendo seu corpo es-piritual, ou seja, seu perispírito.

(O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questões 153, 150 e 150-a).

(Falecido em 1860 e evocado, a pedido de uma sua irmã, consóror da Sociedade de Paris, em 16 de maio de 1861).

P. Como explicar isso? – R. Importa dizer que

os moribundos lembram e veem, como reflexo con-solador, a pureza infantil dos primeiros anos.

Nota - É provavelmen-te por motivo providen-cial semelhante que os velhos, à proporção que se aproximam do termo da vida, têm, por vezes, nítida lembrança dos mais ínfimos episódios da in-fância.

9. - Por que, referindo--vos ao corpo, faláveis sempre na terceira pes-soa?

– R. Porque era vidente como vo-lo disse, e sentia claramente as diferenças entre o físico e o moral; essas diferenças, muito amalgama-das entre si pelo fluido vital, tor-nam-se distintíssimas aos olhos dos moribundos clarividentes.

Nota - Eis aí uma particularida-de singular da morte deste senhor. Nos seus últimos momentos, ele dizia sempre: Ele tem sede, é pre-ciso dar-lhe de beber; ele tem frio, é preciso aquecê-lo; sofre em tal ou tal região, etc. E quando se lhe di-zia: Mas sois vós que tendes sede? - respondia: “Não, é ele.” Aqui ressaltam perfeitamente as duas existências; o eu pensante está no Espírito e não no corpo; o Espírito, em parte desprendido, considerava o corpo outra individualidade, que a bem dizer lhe não pertencia; era, portanto ao seu corpo que se fazia mister dessedentar, e não a ele Es-pírito. Este fenômeno nota-se tam-bém em alguns sonâmbulos.

10. - O que dissestes sobre a er-raticidade do vosso Espírito e sua respectiva perturbação, levaria a duvidar da vossa felicidade, ao contrário do que se poderia infe-rir das vossas qualidades. Demais, há Espíritos errantes felizes e infe-lizes.

– R. Estou num estado transitó-rio; aqui as virtudes humanas pas-sam a ter seu justo valor. Certo, este estado é mil vezes preferível ao da minha encarnação terrestre; mas porque alimentei sempre aspi-rações ao verdadeiramente bom e belo, minha alma não ficará satis-feita senão quando se alçar aos pés do Criador.

Fonte: O Céu e o Inferno, Allan Kardec, 2ª parte, capítulo III, Edito-ra FEB.

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Clareando / Ano XVII / Edição 183 / Janeiro 2019 - Pág . 6

Para a sociedade o relaxamento dos laços de família seria uma recrudescência do egoísmo. (O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questão 775).

“Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé e é pior do que o infiel”.

Paulo (I Timóteo, 5:6)

A Família na Visão Espírita

Educação Pré-Natal do Feto

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito: Dr. HermannPsicografia: Altivo Carissimi Pamphiro

Gotas de Luz

Seleção de textos:José Roberto Gouvêa

“Quando um anjo guardião se propõe a socorrer a um tutelado faz todos os esforços para elevá-lo e orientá-lo. Na vida os homens com independência que possuem escolhem seus caminhos, que são diversos, algumas vezes, daqueles orientados pelos benfeitores e nem por isso os benfeitores os abandonam. Eles prosseguem solícitos ensinando-os sempre e isso se deve a uma lei chamada Lei de Amor.”

Conforme vimos estudando, há intensas trocas energéticas entre a gestante e o concepto. Assim como este intercâmbio fluídico exerce influência sobre a mãe em nível psíquico, o mesmo ocorre com relação ao Espírito em pro-cesso de reencarnação intrauteri-no.

A grande diferença de situa-ção entre ambos, mãe e filho, é o nível de consciência em que se encontram. À medida que a gravi-dez avança em tempo e desenvol-vimento o Espírito reencarnante passa a perder progressivamente o domínio de suas faculdades psí-quicas que se prendem ao Sistema Neuroendócrino em formação. Quanto à mãe, passará cada vez mais, dia a dia, a influenciar com suas emanações mentais o Espíri-to prisioneiro do novo arcabouço biológico.

Na fase embrionária e fetal, mesmo não havendo desenvolvi-mento neurológico que permita ao cérebro registrar informações, o Espírito, através da memória chamada extracerebral, registra informações e experiências, cap-tadas pelo filtro materno, do meio exterior.

Já tivemos ocasião de comen-tar a memória extracerebral pes-quisada pelo neurologista Dr. Ian Stevenson, da Universidade da Virgínia, além de diversos outros autores conceituados.

As experiências de regressão de memória, ou retrocognição, efe-tuadas de TVP muito nos têm ofe-recido de comprovação prática. A Terapia de Vivências Passadas tem logrado obter um vastíssimo mate-rial a este respeito. Não há como negar que os indivíduos retroagi-dos à idade fetal rememoram de-talhes da vida intrauterina e emo-ções vivenciadas pela mãe.

Os pensamentos maternos de nível elevado, as ideias de paz e amor ao próximo, ou outros valo-res éticos podem e devem ser utili-zados para desde agora, durante a gravidez, educar aquele que apor-ta no templo do lar.

Pensamentos construtivos e de conteúdo ético moral constituem ondas de alta frequência, vibra-ções mentais percebidas pelos sen-sitivos como de tons claros e bri-lhantes. Estas vibrações ou ondas magnéticas vão banhando suave-mente o Espírito preso nas malhas da reencarnação. Vibrações gera-

das pelo pensamento materno. Diariamente, poderá rece-

ber verdadeiros passes de amor, através do diálogo que sua mãe deve fazer com ele. A mãe escla-recida, tendo consciência deste processo, já vai educando o Es-pírito reencarnante na doutrina de amor e sabedoria.

Assim como se condiciona alguém lhe falando diariamente durante o sono, os nove meses de gravidez se constituem em grande oportunidade de se im-primir condicionamentos educa-tivos no futuro filho.

Lamentavelmente, a visão ma-terialista da maioria dos médicos impede a aceitação da memória extracerebral. Não acreditando na existência do Espírito, perdem muito no que se refere à instru-ção da gestante a respeito do diá-logo com o feto. Felizmente cada vez mais surgem movimentos fi-losóficos que reacendem estes conhecimentos espiritualistas.

Ricardo Di Bernardi

Fonte: Reformador, dezembro 1995 – Editora FEB.

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Clareando / Ano XVII / Edição 183 / Janeiro 2019 - Pág . 7

Se você deseja conhecer a Doutrina Espírita leia e estude primeiramente as Obras Básicas: O Livro dos Espíritos, O Evangelho Segundo o Espiritismo,O Livro dos Médiuns, O Céu e o Inferno e A Gênese.Com esse embasamento você saberá selecionar bons livros da Literatura Espírita.

• Sugestão do Mês:

Sugestão de Leitura

Princípios Renovadores da Alma, Cláudia Maria NavarroEditora EME

Espiritismo – O Consolador Prometido

Pequena Conferência Espírita

Visitante: — O que os incrédulos querem ver, o que mais solicitam, e que, na maior parte do tempo, não se pode fornecer, são os fatos posi-tivos. Se todas as pessoas pudessem ser testemunhas desses fatos, a dúvi-da não seria mais permitida.

Como se explica, então, que tan-ta gente não tenha conseguido ver nada, apesar da sua boa vontade? Dizem eles que o motivo apontado é a sua falta de fé; a isso eles respon-dem, com razão, que não podem ter uma fé antecipada, e que se querem que eles acreditem é preciso lhes dar os meios de acreditarem.

Allan Kardec: — A razão é bem simples. Eles querem os fatos sob o seu comando, e os espíritos não obe-decem às suas ordens; é necessário aguardar a sua boa vontade. Portan-to, não é suficiente dizer: mostrem--me tal fato e eu acreditarei. É preciso haver a vontade de perseverar, dei-xar que os fatos se produzam espon-taneamente, sem pretender forçá-los ou dirigi-los; aquele fato que mais desejam talvez seja, precisamente, o que não obterão; outros, porém, se apresentarão, e aquele, que tan-to querem, virá no momento em que menos o esperarem. Aos olhos do observador atento e assíduo, eles surgirão em massa, corroborando-se

“O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, da origem e do destino dos espíritos, e das suas relações com o mundo corporal”.

Allan Kardec (O Que é o Espiritismo, Preâmbulo).

Não Basta aos Incrédulos Verem para se Convencerem

uns aos outros, mas quem julga que é suficiente apenas girar uma mani-vela para fazer a máquina se mover, está completamente enganado. Que faz o naturalista que quer estudar os hábitos de um animal? Manda que ele faça isto ou aquilo para ter todo o tempo de observá-lo à sua vontade? Não; porque sabe muito bem que o animal não o obedeceria; ele obser va as manifestações espontâneas de seu instinto; espera por elas e as aproveita de passagem. O simples bom senso mostra que, com mui-to mais razão, deve-se proceder da mesma forma com os espíritos, que são inteligências muito mais inde-pendentes que a dos animais. É um erro acreditar que a fé seja necessá-ria; mas a boa-fé é outra coisa; ora, há céticos que negam até a evidên-cia e aos quais os prodígios não po-deriam convencer. Quantos existem que, após terem visto, persistem em explicar os fatos à sua maneira, di-zendo que aquilo não prova nada. Essas pessoas só servem para levar a perturbação às reuniões, sem pro-veito algum para elas mesmas; é por isso que são afastadas, e que não se quer perder tempo com elas. Existem mesmo as que ficariam bem irrita-das por serem forçadas a acreditar, porque seu amor-próprio sofreria ao

confessarem que se haviam enga-nado. Que responder a pessoas que só veem por toda parte a ilusão e o charlatanismo? Nada; é preciso dei-xá-las tranquilas e dizer, tanto quan-to queiram, que elas não viram nada, e mesmo que nada se pôde ou nada se quis mostrar a elas. Ao lado desses céticos empedernidos, há aqueles que querem ver à sua maneira; que, tendo formado uma opinião, querem a ela tudo relacionar. Eles não com-preendem que os fenômenos não possam obedecer à sua vontade; não sabem ou não querem se colocar nas condições necessárias. Aquele que quer observar de boa-fé deve, eu não digo crer sob palavra, mas se despojar de toda ideia preconcebi-da; deve aguardar, seguir, observar com uma paciência infatigável; esta mesma condição é também favorá-vel aos adeptos, porquanto ela prova que a sua convicção não se fez levia-namente. O senhor tem essa paciên-cia? Não, diz o senhor, eu não tenho tempo. Então, não se ocupe nem fale mais nesse assunto, ninguém o obri-ga a isso.

Fonte: O Que é o Espiritismo, Allan Kardec, capítulo I – Editora Léon Denis.

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Clareando / Ano XVII / Edição 183 / Janeiro 2019 - Pág . 8

Aprendendo com Nossos Mentores

“... os Mentores Espirituais ajudam, inspiram e socorrem, mas a tarefa a cada um compete executar”. Joanna de Ângelis (Espírito e Vida, psicografia de Divaldo Pereira Franco).

Cartas Vivas do Evangelho

Temos evangelização para crianças nos mesmos horários das Reuniões Públicas, e para jovens, nos horários das Reuniões Públicas Noturnas.

Aviso Importante

Não poderíamos deixar de com-parecer a esta Casa amiga, pois a ela estamos ligados pelos laços do amor, pelos laços da amiza-de, com tantos companheiros que aqui se encontram, desde aqueles que no início se reuniram com o propósito da divulgação da Dou-trina Espírita. Observando hoje a Casa do ponto de vista espiritual, nós, que aqui durante alguns anos comparecemos e na qualidade de médium, fomos intermediários das orientações de Benfeitores genero-sos, amigos, em relação às tarefas, aos trabalhos que aqui se desen-volviam e que com o passar dos anos foram crescendo, avultan-do, transformando-se. E hoje nós observamos uma grande equipe que aqui está buscando seguir as recomendações que a Doutrina nos passa; e bastaríamos relem-brar dois mandamentos que Allan Kardec nos deixou: Espíritas, amai--vos, este é o primeiro e o segun-do, instrui-vos. Através do amor, da instrução, vão os laços de fra-ternidade crescendo nos corações, fortalecendo e incentivando todos a prosseguirem, superando crises, dificuldades, lutas, na busca de verdadeiramente serem aquelas Cartas Vivas do Evangelho do Se-nhor, diante dos corações aflitos, desalentados, sofridos que batem à porta desta Casa.

Sou o Altivo; não poderia deixar de falar estas palavras de estímulo,

de incentivo a todos, para que prossigam, analisem, façam as suas reflexões sobre os grandes benefí-cios que todos alcançam em suas vidas. Pensem na multiplicidade dos encarnados e desencarnados que aqui chegaram e que rece-beram as palavras de orientação, de esclarecimento, de incentivo ao bem. Relembrem os tantos co-rações que batendo a esta porta, cada um dos trabalhadores da Casa libertaram do suicídio; e tantos ou-tros companheiros, muitas vezes à beira do crime, que foram resgata-dos à custa do incentivo ao bem da palavra esclarecedora. Alguns poucos falam das dificuldades, re-clamam disso ou daquilo, mas se esquecem – e creio que a maioria esquece –, não só de dignificarem em si próprios os benefícios rece-bidos durante esses anos, mas tam-bém dizer quantos aqui chegaram em condições muitas vezes deplo-ráveis e que souberam se erguer e que hoje fazem parte da equipe de trabalhadores e cooperadores desta Casa. Meus irmãos, minhas irmãs, a espiritualidade amiga está sempre presente.

Aos corações aqui sofridos, angustiados, desalentados: relem-brem as palavras escutadas na noi-te de hoje, que se convertem num convite constante e permanente para que cada um de nós se acer-que cada vez mais deste Mestre, do querido Jesus, de quem --- atra-

vés dos séculos e em outras tantas vidas ---, ouvimos falar, ouvimos comentar as suas lições e muitas vezes deixamos de pô-las em prá-tica.

Portanto, que nesta noite em que todos trazem em seus cora-ções a alegria de mais um ano, mais uma etapa a se desdobrar diante dos olhos de todos, recla-mem menos do trabalho, porque este trabalho, meus queridos ir-mãos e irmãs, tem sido o aben-çoado remédio a curar as vossas chagas morais, a limpar os seus corações de sentimentos menos dignos, a manter as vossas men-tes numa sintonia mais constante com o Criador.

Deixamos, pois, a palavra que representa o pensamento dos ben-feitores superiores aqui presentes, e também o nosso sentimento pela alegria que vai em nosso coração por vermos que todos permane-cem firmes nos postos de trabalho.

Desejamos a paz de Jesus, de-sejamos as bênçãos de Deus so-bre todos aqui reunidos. Graças a Deus!

O amigo, o irmão, o compa-nheiro.

Altivo Pamphiro

(Mensagem psicofônica recebida pelo médium Joaquim Couto, no CEIC, em 13/04/2011).

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Clareando / Ano XVII / Edição 183 / Janeiro 2019 - Pág . 9

Chico Xavier – Apóstolo do Amor

loCal: Centro espírita irmão ClarênCio

Encontros E Seminários

Num Sábado de 1980

Em Janeiro140 enContro espírIta Céu e Inferno

data: 27/01/2019HorárIo: 8:30 às 13:00

Recordamo-nos bem.Foi num sábado do ano passado.Como sempre, uma multidão

aguardava-o à sombra do abacateiro.Alguns amigos estavam ocupa-

dos preparando os víveres que se-riam repartidos a instantes.

Ao chegar, Chico é recebido com aplausos.

Desconcerta-se...A reunião tem início.Os companheiros são convida-

dos aos comentários.Alguém, no entanto, toma a pa-

lavra e começa a falar.Identifica-se como sendo repre-

sentante da Câmara Municipal de Casa Branca, Estado de São Paulo.

Ali estava para entregar ao Sr. Francisco Cândido Xavier, título de cidadão daquela cidade.

De fato, Casa Branca há muito conferira ao Chico o referido lau-rel, porém, devido a problemas de saúde, ele não fixara a data em que pudesse ir à simpática cidade para receber, em nome dos espíritas, a homenagem.

E o vereador falava, empolgado: “... como o nosso Chico não pode ir à Casa Branca, vimos até ele”.

Tecia elogios e mais elogios. Exaltava, diga-se de passagem, com muita justiça, a figura de Chico Xa-vier, afirmando ter sido ele, em ou-

Francisco Cândido Xavier (02/04/1910 – 30/06/2002)

tras vidas, a jovem Flávia, filha do senador Públio Lentulus...

Chico permanecia calado, olhos fixos no chão movimentando a ca-beça como se estivesse a dizer para si mesmo: “não, não”.

Inflamado, o vereador continua-va... Colocou o Chico no mesmo nível de Emmanuel.

Neste momento, Chico cochi-cha algo com o Sr. Weaker e este dá um discreto sinal para que o companheiro que falava encerrasse o seu pronunciamento.

Tomando, agora, a palavra, Chi-co começa a falar e... a chorar.

Pena que, naquela oportunida-de, não tivéssemos um gravador acionado.

Chico fala, muito emocionado, de suas imperfeições, de seus des-lizes, de suas lutas. Diz que queria deixar bem claro para a posteridade, que ele não era a reencarnação de Flávia, a filha de Emmanuel em ou-tras eras, que ele nem mesmo perten-cia à faixa evolutiva de Emmanuel...

Todos choram; até mesmo o bailado das folhas do abacateiro, às flautas do vento, cessa...

Chico, enxugando as lágrimas, falou que Emmanuel nunca lhe permitira qualquer intimidade, que ele agradecia aos Espíritos Amigos por terem-no permitido servir na

mediunidade, através da qual res-sarcia as suas dívidas e que se fe-licitava apenas dos muitos amigos que o Espiritismo lhe proporciona-va.

Agradecendo aos amigos de Casa Branca, pedia permissão para recusar, ali, a entrega do títu-lo, pois seria uma falta de respeito para com a comunidade daquela cidade, e que, quando pudesse, iria pessoalmente recebê-la, a fim de agradecer a generosidade dos corações amigos e abnegados que homenagearam a Doutrina Espírita em sua pessoa...

Num clima de grande emoti-vidade, em que cada um de nós avaliávamos melhor a grandeza de Chico Xavier, encerrou-se a reu-nião com uma prece.

...E o Chico foi distribuir aos necessitados o pão e o sorriso, a roupa e a esperança, em nome do Senhor.

Ele cumprimentava, um por um, “os filhos do Calvário”, chaman-do-os pelo nome, perguntando--lhes pela família, beijando-lhes as mãos...

Fonte: Chico Xavier, à Sombra do Abacateiro – Carlos A. Baccelli, Editora Ideal, 6ª edição. Cap. I

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Clareando / Ano XVII / Edição 183 / Janeiro 2019 - Pág . 10

Prosperan Novjaron!(pronúncia: prosperan noviaron / tradução: prós-pero ano novo!) Este mês estamos começando uma nova etapa nos 20 anos de divulgação do Espe-ranto, a língua da frater-nidade, junto ao CEIC. Todos estão convidados a participar de nosso tra-balho através do curso básico, toda 4ª feira das 17h30min às 19h.

Pequenas Noções de Es-perantoO aprendizado do espe-ranto é fácil, pois é uma língua fonética, isto é, cada letra do alfabeto cor-responde a um único som. Vejamos as 28 letras do alfabeto espe-rantista: a, b, c (pronuncia-se / ts /) , ĉ ( pronuncia-se / tch /) , d,e,f,g,ĝ (pronuncia-se / dj /) , h (pronuncia--se / rr /), ĥ (pronuncia-se / rrr /), i, j (pronuncia-se / i /), ĵ (pronuncia--se / ja,je,ji,jo,ju /) , k , (l, m, n, o, p, r, s, ŝ (pronuncia-se / ch /), t, u, ŭ (pronuncia-se / u /), v, z. As palavras são paroxítonas (acentuação tônica na penúltima sílaba). Já podemos treinar nossa leitura em esperanto. Vamos

tentar? kafo (café) ,gramatiko (gra-mática), birdo (pássaro), leono (leão), VIro (homem), virIno (mulher), Amo (amor), Dio (Deŭs) Evangelho, Espiritismo, Esperanto* La Libro de la Spiritoj (O Livro dos Espíritos) - pronúncia (la lIbro de las-piritoi)* La Evangelio Laŭ Spiritismo (O Evangelho segundo o Espiritismo) - pronúncia (la evanguelIo lau spiritis-

mo).

Sugestões de Leitura / Estudo* Esperanto para Principiantes (Aloí-sio Sartorato);* Mini Curso de Esperanto (Jair Sal-les).Ĝis revido! (Até logo!) - pronúncia: djis revido

Colaboração: Yan Curvello

Esperanto - Idioma Universal

Evangelho: Mensagem de Jesus, simples e inconfundível. Espiritismo: Doutrina dos Espíritos, profunda e clara. Esperanto: Idioma da fraternidade

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito: BalthazarPsicografia: Altivo Carissimi Pamphiro

Gotas de Luz

Seleção de textos:José Roberto Gouvêa

“Quando exigimos alguma coisa de amigos ou mesmo de parentes, e não recebemos, devemos pensar antes de qualquer acusação, se de nossa parte estamos estimulando as criaturas a serem boas.É necessário que aprendamos a estimular nossos irmãos de jornada a desenvolver os melhores sentimentos, para que, aí sim, essas criaturas doem o que elas podem doar para o Mestre Jesus.”

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Clareando / Ano XVII / Edição 183 / Janeiro 2019 - Pág . 11

Lembranças de uma CançãoAprendida em uma Vida Precedente

Estudando as Obras de Gabriel Delanne

A revista de teosofia Ultra, de Roma, publica, em seu número de 1912, a comunicação seguinte do Capitão F. Batista, de cuja hones-tidade e caráter sério se faz abona-dora à aludida revista.

“Em agosto de 1905, minha mu-lher, que estava grávida de 3 meses, foi testemunha, estando de cama, porém perfeitamente acordada, de uma aparição que a impressionou profundamente.

Uma menina, que perdêramos havia três anos, apresenta-se subi-tamente diante dela, com aspecto alegre e infantil, dizendo, com voz suave, essas palavras: - “Mamãe, eu volto”; e antes que minha mulher tornasse a si da surpresa, a visão de-sapareceu. Quando entrei em casa e minha mulher, ainda comovida, me fez a descrição do estranho acontecimento, tive a impressão de que se tratava de uma alucina-ção; não quis tirar-lhe a convicção em que se achava, de um aviso da Providência, e lhe aquiesci imedia-tamente ao desejo de dar à futura filha o nome da irmãzinha morta: Blanche. Nesse momento, não só não tinha conhecimento nenhum do que aprendi mais tarde - muito tarde - acerca de Teosofia, como chamava louco a quem me falasse de reencarnação, persuadido que estava de que, uma vez morto, não se renasce mais. Seis meses depois, em 1906, minha mulher deu, feliz-mente, à luz, uma menina que em tudo se parecia com a irmã defun-ta, de quem tinha os grandes olhos negros e os cabelos abundantes e anelados. Esta coincidência em nada abalou minha convicção ma-terialista; minha mulher, porém, cheia de alegria pela graça recebi-da, convenceu-se de que o milagre se realizara, tanto mais quanto pu-sera ao mundo, por duas vezes, o

mesmo pequeno ser. Essa criança tem hoje cerca de 6 anos, e, como sua irmãzinha defunta, viu-se nela um desenvolvimento precoce, tan-to de sua inteligência, como de sua pessoa. Ambas, aos 7 meses já pronunciavam a palavra mamã, enquanto os outros filhos, também inteligentes, não o conseguiram an-tes dos 12 meses. Devo acrescen-tar que, quando era viva a primeira Blanche, tínhamos por criada certa Maria, suíça que só falava o fran-cês. Havia ela importado de suas montanhas natais uma cantilena, espécie de berceuse, que devia se-guramente ter saído da cabeça de Morfeu, tanto sua virtude soporífica agia instantaneamente em minha filhinha, quando Maria a cantava. Depois da morte da menina, Maria voltou para a pátria e a canção, que tanto nos fazia recordar a criança perdida, sofreu em nossa casa ple-no ostracismo. Passaram-se 9 anos e a cantiga desaparecera-nos por completo da memória; um fato ex-traordinário, realmente, no-la veio lembrar. Há uma semana, achava--me, com minha mulher, na sala de jantar, junto ao quarto de dormir, quando ouvimos, como um eco longínquo, a famosa cantilena, e a voz partia do quarto, onde tínha-mos deixado a filha adormecida. A princípio, comovidos e estupefa-tos, não tínhamos distinguido, nes-se canto, a voz de nossa filha; mas, havendo-nos aproximado do quar-to, de onde partia a voz, encontra-mos a criança, sentada na cama, cantando, com acento francês mui-to pronunciado, a berceuse, que nenhum de nós lhe havia ensinado. Minha mulher, sem se mostrar mui-to maravilhada, perguntou o que ela cantava. Com prontidão pas-mosa, respondeu que cantava uma canção francesa, apesar de não co-

nhecer desse idioma senão alguns vocábulos, que aprendera da irmã.

- Quem te ensinou esta bela cantiga? - perguntei.

- Ninguém, eu a sei sozinha - respondeu a criança, e continuou o canto, alegremente, com ar de quem nunca cantara outra coisa na vida.

O leitor tirará daí a conclusão que quiser; quanto a mim, os mor-tos voltam.

Capitão Florindo BatistaRoma, Via dello Statuto n.o 32.”A clara lembrança da canção

que adormecera a primeira Blan-che revelou-se na segunda com um caráter tão preciso, que é impossí-vel explicar esta reminiscência sem ser pela verdadeira recordação, por parte da menina, de uma particu-laridade de sua vida anterior. O capitão especifica que, depois de 9 anos, essa cantilena não mais fora cantada na casa; não houve qual-quer sugestão dos pais, irmãos e irmãs; foi realmente uma prova de que a jovem Blanche tinha retoma-do o seu lugar no lar paterno.

Fonte: Reencarnação, Gabriel De-lanne, capítulo XII, Editora FEB.

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Clareando / Ano XVII / Edição 183 / Janeiro 2019 - Pág . 12

Perguntas que se Podem Fazer aos Espíritos

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito: Antonio de AquinoPsicografia : Altivo Carissimi Pamphiro

Gotas de Luz

Seleção de textos :José Roberto Gouvêa

“Quase sempre, o ser humano lança na conta de Deus suas lutas reencarnatórias, sem se dar conta de que elas são o resultado de suas decisões ao longo das existências. Dizemos, por exemplo, quando temos um filho que foi Deus quem o mandou; que a esposa é aquela companhia de que se necessita; que o companheiro de vida foi destinado à criatura. Entretanto, a Doutrina Espírita, a pouco e pouco, esclarece o ser humano, dizendo-lhe, sempre e mais, das responsabilidades que a vida oferece.”

Os Espíritos respondem de boa-vontade às perguntas que lhes são dirigidas?

“Conforme as perguntas. Os Espíritos sérios sempre respon-dem com prazer às que têm por objetivo o bem e os meios de progredirdes. Não atendem às fúteis”.Basta que uma pergunta seja sé-ria para obter uma resposta sé-ria?

“Não; isso depende do Espíri-to que responde”.a) Mas, uma pergunta séria não afasta os Espíritos levianos?

“Não é a pergunta que afasta os Espíritos levianos, o caráter daquele que a formula.”Quais as perguntas com que mais antipatizam os bons Espíri-tos?

“Todas as que sejam inúteis, ou feitas por pura curiosidade e para experimentá-los. Nesses casos, não respondem e se afas-tam”.a) Haverá questões que sejam antipáticas aos Espíritos imper-feitos?

“Unicamente as que possam pôr-lhes de manifesto a ignorân-cia ou o embuste, quando pro-

Estudando Sobre Mediunidade

curam enganar; a não ser isso, respondem a tudo, sem se preo-cuparem com a verdade”.Que se deve pensar das pessoas que nas manifestações espíritas apenas veem uma distração e um passatempo, ou um meio de obterem revelações sobre o que as interessa?

“Essas pessoas agradam mui-to aos Espíritos inferiores que, do mesmo modo que elas, gos-tam de divertir-se e rejubilam quando as têm mistificado”.Quando os Espíritos não res-pondem a certas perguntas, será por que o não queiram, ou por que uma força superior se opõe a certas revelações?

“Por ambas essas causas. Há coisas que não podem ser reve-ladas e outras que o próprio Es-pírito não conhece”.a) Insistindo-se fortemente, o Espírito acabaria respondendo?

“Não; o Espírito que não quer responder tem sempre a facilidade de se ir embora. Por isso é que se toma necessário espereis, quando se vos diz que o façais, e, sobretudo, não vos obstineis em querer forçar-nos a responder. Insistir, para obter

uma resposta que se não quer dar, é um meio certo de ser en-ganado”.Todos os Espíritos são aptos a compreender as questões que se lhes proponham?

“Muito ao contrário: os Espí-ritos inferiores são incapazes de compreender certas questões, o que não impede respondam bem ou mal, como sucede entre vós mesmos”.

NOTA. Nalguns casos e quando seja conveniente, suce-de com frequência que um Espí-rito esclarecido vem em auxílio do Espírito ignorante e lhe sopra o que deva dizer. Isso se reco-nhece facilmente pelo contraste de certas respostas e além do mais, porque o próprio Espírito quase sempre o diz. O fato, en-tretanto, só ocorre com os Espí-ritos ignorantes, mas de boa fé; nunca com os que fazem alarde de falso saber.

Fonte: O Livro dos Médiuns, Allan Kardec, item 288, Editora FEB.

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Clareando as Ideias com Kardec

Como se pode definir a justiça? A justiça consiste em cada um res-peitar os direitos dos demais.” Que é o que determina esses di-reitos?

“Duas coisas: a lei humana e a lei natural. Tendo os homens formulado leis apropriadas a seus costumes e caracteres, elas estabeleceram direitos mutáveis com o pro-gresso das luzes. Vede se hoje as vossas leis, aliás, i m p e r f e i t a s , consag ram os mesmos

direitos que as da Idade Média. En-tretanto, esses direitos antiquados, que agora se vos afiguram mons-truosos, pareciam justos e naturais naquela época. Nem sempre, pois, é acorde com a justiça o direito que os homens prescrevem. De-mais, este direito regula apenas algumas relações sociais, quando é certo que, na vida particular, há uma imensidade de atos unica-

mente da alçada do tribunal da consciência.”

Posto de parte o di-reito que a lei hu-

mana consagra, qual a base da justiça, segun-do a lei natu-

ral?Disse o Cris-

to: Queira cada um para os outros o que

quereria para si mesmo. No coração do homem

imprimiu Deus a regra da verdadeira justiça, fazendo

com que cada um deseje ver respeitados os seus direitos. Na

incerteza de como deva proceder com o seu semelhante, em dada circunstância, trate o homem de

saber como quereria que com ele procedessem, em circunstância idêntica. Guia mais seguro do que a própria consciência não lhe po-dia Deus haver dado.

Nota de KardecEfetivamente, o critério da ver-

dadeira justiça está em querer cada um para os outros o que para si mesmo quereria e não em que-rer para si o que quereria para os outros, o que absolutamente não é a mesma coisa. Não sendo na-tural que haja quem deseje o mal para si, desde que cada um tome por modelo o seu desejo pessoal, é evidente que nunca ninguém desejará para o seu semelhante senão o bem. Em todos os tempos e sob o império de todas as cren-ças, sempre o homem se esforçou para que prevalecesse o seu direito pessoal. A sublimidade da religião cristã está em que ela tomou o di-reito pessoal por base do direito do próximo.

Fonte: O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questões 875, 875-a e 876, Editora FEB.

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Estudar Kardec é libertar-se de dogmas, crendices e superstições. É aprender a viver como espírito imortal, a caminho da perfeição.

“Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. Jesus, (João, 8:32)

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Clareando / Ano XVII / Edição 183 / Janeiro 2019 - Pág . 14

Ano novo. Vida nova? Talvez. Com um singular sentimento de bravura e força moral, fazemos planos de dias melhores, de trans-formação íntima, realizações de projetos. Conjunto de emoções for-tes, sentimentos nobres e intensos, mas que podem acabar. Rapidinho. Como? Por falta de convicção.

O sujeito ouviu a vida inteira o que deve ou não fazer. “Mire--se no fulano, ele venceu na vida”. “Você não leva jeito pra isso”. Tem uma que é clássica: “Vai por mim, sei o que estou dizendo. Afinal, já vivi mais do que você”. Desse jeito fica difícil tomar posse da própria vida.

Uma das vantagens de passar dos 30, dos 40, enfim... é que todo esse assédio vai perdendo a força. Sabe quando a criança tira as rodi-nhas da bicicleta porque já apren-deu a se equilibrar? A primeira coisa que eu quis fazer, assim que pude tirar as rodinhas da minha Caloi vermelha, foi dar uma volta no quarteirão. E sozinha. Senão, qual a graça? Uma grande conquis-ta! Que, como se costuma dizer, a gente nunca esquece.

Pelas ciclovias da vida, vamos encontrando pessoas que acham que podem colocar, de novo, as rodinhas na nossa bicicleta. Já ima-

ginou situação mais esquisita para uma criatura que já atingiu a ple-nitude de suas funções biológicas?

O fato é que tem sempre alguém querendo indicar caminhos, dar conselhos sem conhecimento de causa, tirando conclusões infunda-das a respeito da realidade alheia. E isso é útil pra quem?

Perdão aos desapontados, mas quero poder usufruir o direi-to que foi dado a mim - por nin-guém mais, ninguém menos que Deus – de fazer as minhas próprias escolhas. Combinado?Então, tá. E se, por acaso, eu me equivocar pode botar tudo na minha conta. Se ficar muito caro meu Pai parcela em suaves prestações.

Para que nossa vida se renove será preciso colocar um ponto fi-nal em velhos hábitos que não nos levarão a lugar nenhum. Refletir sobre as coisas que, verdadeira-mente, nos mobilizam. Não dá pra acordar todos os dias e ter que fazer um monte de coisas que não nos deixam felizes! Desse jeito a gente não vive, se arrasta. Mas o que me deixa feliz? Terei que descobrir.

Quando fazemos nossas ora-ções, falamos com quem nos co-nhece de ponta a ponta. Alguém que vai nos ajudar, mas que jamais vai interferir nas escolhas que fizer-

mos. Isso é apreço, consideração. Coisa boa! E ajudar não é resolver aquilo que nos cabe. Portanto, te-remos que assumir os riscos das nossas decisões, sozinhos. Acho digno! – diria uma amiga minha. Mas, qual é a escolha certa? Quem pode responder? Geralmente, é quem pergunta... Agora, se for pra ficar preocupado se o outro vai achar nossa escolha indecorosa ou coisa parecida, é melhor repensar a questão das rodinhas.

Tem uma frase que eu acho ma-ravilhosa: “Toda felicidade é cons-truída por emoções secretas. Po-dem até comentar sobre nós, mas nos capturar, só com a nossa per-missão”. (Martha Medeiros)

Não basta querer mudar as coi-sas, é preciso agir com obstinação. Não sejamos inflexíveis, mas que a última palavra seja do impulso da nossa alma. Coragem. Palavra que não deve ser associada somente às grandes obras. Pelo contrário, às vezes precisamos ser destemidos para realizarmos o que há de mais simples. E no mundo atual, querer simplesmente ser é pedalar na con-tramão.

Beijo grande!

Fernanda Barbosa Elias

Crônica

Contramão

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Clareando / Ano XVII / Edição 183 / Janeiro 2019 - Pág . 15

“O aborto é um fenômeno de mas-sa”, sem dúvida alguma. “É uma rea-lidade” - inquestionável, acrescento. “Todos os dias, em consultórios médi-cos” aqui eu diria: “em antros médicos, são praticados homicídios sob o título de abortos.”

Há pouco tempo, um jovem médico foi preso em flagrante na prática dessa modalidade de homicídio utilizando-se de duas moças. Houve recurso e o juiz estipulou em Cr$ 200 mil (*) a fiança para liberação do criminoso. Noutro recurso, ele pleiteia permissão da Lei para voltar a exercer a “medicina”. Fato social? Ou assunto criminal?

Mas não é somente em relação ao aborto que a sociedade brasileira, de uns tempos pra cá, tem sido chamada a optar, por alguns veículos de comu-nicação. Enquetes e interrogatórios, nos quais geralmente é por demais visível à participação dos que perguntam, es-tão sendo promovidos a todo instante com o aparente objetivo de tomar de-poimentos sobre as “preferências” da consciência pública em torno de pro-blemas como a eutanásia, o esquadrão da morte, os bebês de proveta, a pena de morte, etc.

Parte-se da falsa premissa de que a sociedade deve fazer uma opção, como se matar fosse a coisa mais na-tural deste mundo. Nestes tempos em que altos dignatários da igreja, ao sentir na carne a onda de violência que assola o país, não se pejam de renegar a sua fé, pregando a reação armada, chega a ser corriqueira a formulação de alguns comunicólogos diante de problemas de maior gravidade, como o do aborto, por cuja legalização muitos se batem, sobretudo as feministas, como base numa noção herética de propriedade do seu corpo.

Em primeiro lugar, para os que ain-da preservam os valores morais e reli-giosos em nossa era, não pode haver opção entre virtude e pecado, entre legalidade e ilegalidade, entre o direito de nascer e o “direito”de matar, entre a lei de Deus e a lei da selva. Infelizmen-te temos visto até mesmos magistrados

Vida – Dádiva de Deus

“O primeiro de todos os direitos naturais do homem é o de VIVER”. (O Livro dos Espíritos, q.880)

de prestígio social manifestar-se com intolerância diante do problema de doentes assim reconhecidos hoje uni-versalmente, como os alcoólatras, en-quanto aderem, aplaudem e incitam o uso da força e da espoliação dos direitos humanos, como no caso de menores, já agora não somente dos abandonados pela família, mas de qualquer um que não tenha atingido ainda a maioridade.

Ora, qualquer raciocínio sensato que se fundamente nos princípios do cristianismo e no respeito às leis vi-gentes não poderá jamais compactu-ar com o homicídio deliberado, seja qual for a forma em que se apresente – como pena capital, imposta pelo Es-tado; como “justiça” com as próprias mãos, através de linchamentos gera-dos por impulsos emocionais ou fria-mente calculados como os crimes do Esquadrão da Morte; ou ainda através do desligamento de condutos de vida nos hospitais, através da prática da eutanásia; e sobretudo por meio des-sa forma mais vil e mais covarde de assassinato, que é o aborto, situação em que se não dá à vítima o mínimo direito de defesa.

Enganam-se ou querem enganar--nos os que pregam a legalização do aborto, a pretexto de estar resolvendo um problema de natureza econômica ou – pasmem! - “a luta pelo respeito à vida da mulher, a sua liberdade, a sua responsabilidade para com a vida da criança.” (Jacqueline Pitanguy de Romani – Jornal do Brasil – 25.2.80).

Quer dizer, dentro deste raciocí-nio, que qualquer mulher que tenha merecido a graça da maternidade, deve ser suficientemente livre para expulsar de suas entranhas o filho indesejado ou, no mínimo, inoportu-no. Como se o ser humano, isolada-mente, não fizesse parte de um todo, de uma espécie a que chamamos de humanidade e que há milênios cami-nha em busca de aperfeiçoamento, apesar de todos os resquícios da ca-verna, das atrocidades e guerras que pontilham essa caminhada heroica.

Não, não podemos compactu-ar com essa odiosa farsa. Aliás, an-tes mesmo de penetrar no mérito da questão, repudiamos a hipótese da opção que nos pretendem impingir. Não há direito de opção, repetimos, entre a lei e o crime. Ou estamos com a lei, ou estamos com a ilegalidade, na clandestinidade, nos antros sinis-tros dos aborteiros da vida, que pro-liferam, paradoxalmente, nos porões de uma profissão que tem como prin-cipal objetivo a salvação de vidas.

O argumento da possibilida-de de erro jurídico é suficiente para invalidar toda a retórica rebarbativa dos que pregam a pena de morte le-galizada ou dos que aceitam sob a forma de expedições punitivas ou desvarios momentâneos de multidões exaltadas. No Paraná, não faz muito, um jovem foi trucidado por engano por alguns motoristas revoltados após o assassínio de um colega. No Rio, quantas vítimas inocentes não têm sido imoladas nesses rituais primitivos de linchamentos à unha?

Mais do que nunca, neste país onde se costuma proclamar que Deus é brasileiro, parece confirma-se o afo-risma de que o homem é o lobo do homem. De repente, como uma man-cha negra na história de um povo tido como de índole pacífica, revela-se o lado negativo do nosso caráter. Daí essas propostas de pena de morte, eu-tanásia, aborto.

É preciso estarmos prevenidos para reagir contra toda essa onda envol-vente de insídias e perfídias com que, à guisa de defender-nos da violência, levantamos a bandeira da violência maior, através da legalização do ho-micídio, em suas várias modalidades.

(*) Valor daquela época (1980).

Nelson Senise

Fonte: - Reformador, Outubro, 1980, FEB - (Transcrito do “Jornal do Brasil”, 1º caderno, p. 11, RJ – 12.9.1980)

Aborto – o “Direito de Matar”

Diga NÃO ao aborto.

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Clareando / Ano XVII / Edição 183 / Janeiro 2019 - Pág . 16

Pensamentos de Yvonne

Yvonne Pereira – Uma Seareira de Jesus

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito: BalthazarPsicografia : Altivo Carissimi Pamphiro

Gotas de Luz

Seleção de textos :José Roberto Gouvêa

“A dor é antiga companheira do homem encarnado. Parece ser ela a companheira mais presente; parece mesmo que é a única companheira em certos momentos, não fosse a vontade determinada, não fosse o espírito de fé, não fosse contarmos com a misericórdia de Deus, e diríamos que a dor é a companheira mais presente junto ao homem; para livrar-nos dela aconselhamos a todos, indistintamente, manter a fé..”

“Esta mulher, extremamente corajosa, enfrentou, sem revoltas, uma encarnação de renúncias, de sofrimentos e de carências inomináveis e teve como prova mais dura, a meu ver, o conheci-mento de várias encarnações passadas em que faliu sistematicamente”.

(Vera Leal Coutinho – Revista “O Médium”) - Fonte: O Voo de Uma Alma.

“... se a literatura, no campo ar-tístico, tem, para alguns, liberda-de plena, para a Doutrina Espírita ela tem, acima de tudo, compro-misso com o belo, o bem e a edi-ficação do ser na moral e no inte-lecto. (...) não se consorcia senão à Verdade e seu estilo é, e precisa ser, elegante, instrutivo, pacifica-dor, consolador, moralizante e respeitador.” (Capítulo: Literatura Espírita) – (1).

“A doutrina revelada pelos Es-píritos do Senhor jamais servirá ao orgulho e vaidade humanos, pois, vinda do Mais Alto deve elevar as criaturas e jamais confundi-las ou desampará-las.” (Capítulo: Literatu-ra mediúnica espírita) – (1).

“... a literatura espírita carrega consigo um selo: o da Verdade e, embora, possa ser apresentada de várias maneiras e estilos, somente a forma é variante, o fundo, o con-teúdo, necessita revelar, sempre, a veracidade que é o próprio Espiri-tismo.” (Capítulo: Literatura mediú-nica espírita) – (1).

“... é preciso lembrar que em qualquer trabalho que se realize, boa vontade sem conhecimento é como uma chama desprotegida

(24/12/1900 – 09/03/1984)

que qualquer golpe de vento pode apagar...” (Capítulo 24) – (2).

“A Casa Espírita é o porto da Esperança para os sofredores e afli-tos do mundo, não apenas porque veicula os ensinamentos do Mestre Jesus, sob o prisma da Verdade ab-solutamente sem véus, mas, sobre-tudo, porque convida e estimula os homens à renovação moral, único

caminho para a cura dos males que os afetam.” (Capítulo 25) – (2).

Fontes:(1) A Pena e o Trovão, Yvonne do Amaral Pereira pelo médium Ema-nuel Cristiano.(2) Aos Médiuns com Carinho, Di-versos Espíritos.

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Clareando / Ano XVII / Edição 183 / Janeiro 2019 - Pág . 17

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Um Pouco Sobre Jesus

“Porque, onde está o teu tesouro, aí estará o teu coração”. Jesus (Mateus, 6:21)

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“A emissora da Fraternidade”

Jesus visitou a casa de Zaqueu, concedeu entrevista a Nicodemos, aceitou o sepulcro novo doado por José de Arimateia, como aben-çoando os tesouros amoedados e os seus mordomos temporários. No entanto, foi severo com Judas, retrucando, quando este se refe-riu ao valor do bálsamo com que a pecadora lhe banhava os pés e cujo produto, se vendido, poderia auxiliar os pobres: “Os pobres, vós os tereis sempre, mas a mim, nem sempre”.

Preciosa lição, na qual toda fortuna aplicada na construção do amor é alavanca do progresso pro-porcionada por Nosso Pai para a grandeza do mundo e, ao mesmo tempo, ensinando que as fortunas pessoais, que todos detemos me-diante a reencarnação, representam

a nossa oportunidade para crescer em plena glória solar na direção do Rei Divino, que nasceu numa estre-baria para alar-se às estrelas desde os braços de uma Cruz.

Joanna de Ângelis

* “Os bens da Terra perten-cem a Deus, que os distri-bui a seu grado, não sendo o homem senão o usufrutuário, o ad-ministrador mais ou menos ínte-gro e inteligente desses bens”. (M., Espírito Protetor - O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo 16, item 10).

Fonte: Florações Evangélicas, psi-cografia de Divaldo Pereira Franco, lição49 – Editora LEAL.

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“ Dedica uma das sete noites da semana ao

Culto do Evangelho no Lar, a fim de que Jesus

possa pernoitar em tua casa.”Joanna de ÂngelisFonte : S.O.S. FamíliaMédium: Divaldo Pereira Franco

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O Livro dos Médiuns Allan Kardec

Convite

“De um modo geral, porém, a etiologia das moléstias perdurá-veis, que atingem o corpo físico e o dilaceram, guardam no corpo espiritual as causas profundas”. (“Evolução em Dois Mundos”, André Luiz, capítulo XIX).

“Quais os principais métodos usados na Espiritualidade para o tratamento das lesões do corpo Espiritual?”

Na Espiritualidade, os servi-dores da medicina penetram, com mais segurança, na história do enfermo para estudar, com êxito possível, os mecanismos da doença que lhe são particu-lares.

Aí, os exames nos tecidos psi-cossomáticos com aparelhos de precisão, correspondendo às ins-peções instrumentais e laborato-riais em voga na Terra, podem ser enriquecidos com a ficha cármi-ca do paciente, a qual determina quanto à reversibilidade ou irre-versibilidade da moléstia, antes da nova reencarnação, motivo por que numerosos doentes são tratáveis, mas somente curáveis mediante longas ou outras inter-nações no corpo físico, a fim de que as causas profundas do mal sejam extirpadas da mente pelo contato direto com as lutas em que se configuram”. (“Evolução em Dois Mundos”, André Luiz, capítulo XIX).

“Considerando-se que os so-frimentos são causados pelos desconcertos do Espírito, que desarmonizam o fluxo da ener-gia, permitindo a instalação das enfermidades físicas, mentais e

morais, a forma eficaz para que cessem deve atingir o seu fulcro gerador, graças a cujo comporta-mento será interrompida a onda perturbadora. Na mente lúcida surgirá, então, a tranquilidade, encarregada de produzir a saúde, que se irradiará por todo o orga-nismo, produzindo o equilíbrio. Assim, os caminhos constituirão o seu remédio eficiente”. (“Ple-nitude”, Joanna de Ângelis, psi-cografia de Divaldo P. Franco, capítulo V).

“Sem uma correspondente transformação moral do pacien-te, a terapia que se lhe aplique, quando enfermo, poderá modifi-car-lhe o quadro orgânico, não, porém, libertá-lo, porquanto ao primeiro ensejo, ela ressurgirá ou facultará a manifestação de outras patologias já vigentes no campo vibratório não reequili-brado”. (“Plenitude”, Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo P. Franco, capítulo XI).

“Se os médicos são malsucedi-dos, tratando da maior parte das moléstias, é que tratam do corpo, sem tratarem da alma. Ora, não se achando o todo em bom estado, impossível é que uma parte dele passe bem”. (O Evangelho Segun-do o Espiritismo, Allan Kardec, Editora Léon Denis, Introdução, Resumo da doutrina de Sócrates, item XIX).

Fonte: Apostila de Estudos para Encontro Espírita de Medicina Es-piritual, CELD, ano 2001, seção Doutrinária.

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A Família na Visão Espírita

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Medicina Espiritual – A Cura Real

Considerações Gerais Sobre a Cura

“O corpo reflete o que há no Espírito. Sendo assim, o Espírito precisa ser curado primeiro. A Medicina Espiritual há de ser asso-ciada à Medicina Humana, em função de que uma vai cuidar do corpo e a outra, do Espírito”.

(Ignácio Bittencourt -19/04/1862 – 18/02/1943).

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Suplemento Infantojuvenil

Xiiiiii, esqueci!“Quando você ensina, transmite. Quando você educa, disciplina. Mas, quando você evangeliza, salva”.

(Amélia Rodrigues)

Querido leitorIndicaremos mensalmente um bom livro doutrinário infantil

e juvenil escrito especialmente para você . Leia e nos envie sua opinião .

Que tal formar uma roda de leitura com seus amigos?

Dica do mês:livro Juvenil:o estranho pedido, dauny fritsCh/espírito CiCero,editora: eme

livro infantil:a Árvore e a fonte, Cezar Braga said editora léon denis

Alvinho era um menino que nunca terminava o que tinha começado a fazer. Deixava tudo pela metade.

Era um horror! De manhã, ia escovar os dentes e dei-xava a pasta dental sem a tampa. Saía do banho e a tor-neira do chuveiro ficava pingando. Na hora de se vestir, abria a porta do armário ou uma gaveta e não fechava. Abria a geladeira para pegar alguma coisa e deixava a porta aberta. Sentava para fazer os deveres da escola e esquecia os livros e cadernos em cima da mesa.

Assim, suas roupas estavam sempre desarrumadas, os brinquedos fora do lugar, os patins no meio da sala, a pasta dental sem tampa e assim por diante.

A mãe tentava ensiná-lo a ser mais ordeiro, colocan-do cada coisa em seu lugar, mas qual nada! Alvinho continuava do mesmo jeito. Sua resposta era sempre a mesma:

– Xiiii, esqueci! Um dia a mãe de Alvinho resolveu dar-lhe uma lição. Logo cedo, quando o menino foi vestir o uniforme

para ir à escola viu que estava amassado. Ele reclamou: – Mãêêêê!... Olha como está meu uniforme! Todo

amassado! A mãe respondeu: – Esqueci-me de passar! Você vai ter que ir com ele

assim mesmo, meu filho. E lá se foi o Alvinho com a roupa amassada para a

escola. Mais tarde, quando ele voltou, sentou-se para almo-

çar. Estava com muita fome! Ao abrir a panela de arroz para servir-se, viu que es-

tava ainda cheia de água e os grãos, duros. – Mãe! O que aconteceu? O arroz está horrível!

E a mãe respondeu, fingindo-se surpresa: – Xiiii! Esqueci-me de acender o fogo! Espera um pou-

co, meu filho, que vou acabar de preparar o arroz. E assim foi o resto do dia. A cama estava arrumada

pela metade, o banheiro todo molhado, o bolo meio cru e até roupa suja do Alvinho encontrou no guarda roupa.

A resposta era sempre a mesma. A mãe dizia que tinha esquecido.

No final do dia, não aguentando mais, Alvinho recla-mou:

– O que aconteceu hoje, mamãe? A casa está de per-nas para o ar, e a senhora está muito esquecida. Assim não dá!

Ao ouvir a reclamação do filho, a senhora respondeu: – Não sei do que você se queixa, Alvinho! Fiz exata-

mente o que você faz todos os dias! Esquece o que está fazendo e deixa tudo pela metade.

Compreendendo que a mãe tinha razão, Alvinho aceitou a lição e prometeu a si mesmo ter mais cuidado com suas atitudes dali por diante.

Reconheceu quanta paciência sua família tivera com ele durante todo o tempo, quando ele não conseguira aguentar aquela situação um só dia!

A partir dessa data, Alvinho tornou-se um garoto mais atento e organizado, com suas próprias coisas e com as coisas da casa, de uso de toda a família.

Tia Célia

Fonte: Revista O Consolador, novembro de 2008. (www.oconsolador.com.br).