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Rua Begônia , 98 - Penha Circular - RJ / CEP : 21.210-220 - Fone : (21) 3252-1437 Ano XVI - Edição 178 - AGOSTO / 2018 www.irmaoclarencio.org.br Boletim Informativo do Centro Espírita Irmão Clarêncio SEGUNDA-FEIRA / 19:30 às 21:00 • Curso de Treinamento para o Serviço da Desobsessão. TERÇA-FEIRA / 18:00 às 19:15 • A vida de Yvonne do Amaral Pereira. TERÇA-FEIRA / 19:30 às 21:00 • CURSO DE ORIENTAÇÃO MEDIÚNICA E PASSES. • Curso de Orientação e Treinamento para Servi ços Específicos. • Curso de Orientação e Treinamento para o Atendimento Fraterno. • Curso de Orientação para o Trabalho de Tratamento Espiritual. • Obras de André Luiz (livro: Nosso Lar / Os Mensageiros). • Obras de Yvonne Pereira (livro: Devassando o Invisível / Nas Telas do Infinito QUARTA-FEIRA / 17:30 às 18:30 • Esperanto (término 19h). • Grupo de Estudos Antonio de Aquino (livro: No Invisível). – 18: às 18:40 Grupo de Estudos Altivo Pamphiro (Livro: Técnica de Passes) QUINTA-FEIRA / 15:00 às 16:30 • O que é o Espiritismo. • História do Espiritismo ( 2 o Semestre) • O Livro dos Espíritos. • O Evangelho Segundo o Espiritismo. • O Livro dos Médiuns. • O Céu e o Inferno. • A Gênese. • Obras Póstumas. • Obras de Léon DeniS (livro: O Grande Enigma). 18:20 às 19:10 • Aprofundamento de O Livro dos Espíritos – 19:30 às 21:00 • O que é o Espiritismo. • História do Espiritismo (2 o Semestre) • O Livro dos Espíritos. • O Evangelho Segundo o Espiritismo. • O Livro dos Médiuns. • O Céu e o Inferno. • A Gênese. • Obras Póstumas. • Obras de Léon Denis (Livro: O Grande Enigma). • Revista Espírita. Sábado / 8:30 às 9:30 ou 16:30 às 17:30 • Curso Permanente para Médiuns do CEIC – (2º e 4º sábados do mês). – 9:50 às 11:10 A Família na Visão Espírita - (aberto a todos - 2 o e 4 o sábados do mês). – 16:00 às 17:30 • Valorização da Vida (aberto a todos). • O que é o Espiritismo. • História do Espiritismo( 2 o Semestre) • O Livro dos Espíritos. • O Evangelho Segundo o Espiritismo. • O Livro dos Médiuns. • O Céu e o Inferno. • A Gênese. • Obras Póstumas. O pensamento de Emmanuel (1º e 3 o sábados do mês). Cursos no C.E.I.C. Agradecemos ao BUREAU DE IMPRESSÃO BELLA COPY pela colaboração na impressão deste Boletim. (www.bellacopy.com.br) Editorial Diante de tantas dificuldades pelas quais a Humanidade passa, no âm- bito social e no âmbito pessoal, vivemos com o coração repleto de angús- tias e de incertezas. Consequentemente, entramos na faixa das vibrações infelizes, inferiores ao padrão da paz e da harmonia. Com isso, sintoniza- mos com espíritos sofridos e, por vezes, maus. Precisamos reverter essa situação mental que poderá nos levar à obsessão. Precisamos mudar. “Não só no plano psicológico verificam-se as obsessões, mas também na patologia geral. Sintomas de doenças infecciosas são transmitidos por entidades espirituais enfermiças a pessoas sãs”. (¹) “Por que se resiste a mudanças? Qual o princípio que asfixia os ger- mes de renovação que nascem em quase todos os instantes na alma dos discípulos do Evangelho? (...) O Senhor da Vida concede-nos no presente mudança e renovação, para que possamos libertar-nos da ignorância do passado e adquirir conhecimentos para o futuro, rumo à ascensão espi- ritual”. (²). “A cura da obsessão é uma autocura. Ninguém pode livrar você da obsessão se você não quiser livrar-se dela. Comece a livrar-se agora, di- zendo a você mesmo: sou uma criatura normal, dotada do poder e do dever de dirigir a mim mesmo. Conheço os meus deveres e posso cumpri- -los. Deus me ampara”. (¹). Mas, não estamos desamparados. Deus é o Pai sempre presente em nossa vida. “Um dia o homem consegue despir-se de toda a ganga, despir-se de toda a figuração e, então, purificado, entende realmente o que é Deus. (...) E Deus nele habita e ele vive em paz” (³). Que o Senhor da Vida nos abençoe! (¹) Seção “Obsessão – Estude e Liberte-se!”, nesta edição. (²) Seção “Em Busca da Reforma Íntima”, nesta edição. (³) Seção “Deus”, nesta edição. Em Busca da Paz pág. 8 pág. 14 Programação de Palestras do Mês de Agosto Obsessão - Estude e Liberte-se: Infecção e Infestação pág. 20 A Família na Visão Espírita: Que Fazes de Teu Filho pág. 10 pág. 6 Em Busca da Reforma Íntima: Resistindo a Mudanças pág. 3 Semeando o Evangelho de Jesus: Mediunidade Gratuita Espiritismo e Ciência: Interpretação dos Sonhos Nesta Edição :

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Rua Begônia , 98 - Penha Circular - RJ / CEP : 21.210-220 - Fone : (21) 3252-1437

Ano XVI - Edição 178 - AGOSTO / 2018

www.irmaoclarencio.org.br

Boletim Informativo do Centro Espírita Irmão Clarêncio

SEGUNDA-FEIRA / 19:30 às 21:00• Curso de Treinamento para o Serviço da Desobsessão.

TERÇA-FEIRA / 18:00 às 19:15• A vida de Yvonne do Amaral Pereira.

TERÇA-FEIRA / 19:30 às 21:00• Curso de orientação MediúniCa e Passes.• Curso de Orientação e Treinamento para Servi ços Específicos.• Curso de Orientação e Treinamento para o Atendimento Fraterno.• Curso de Orientação para o Trabalho de Tratamento Espiritual.• Obras de André Luiz (livro: Nosso Lar / Os Mensageiros).• Obras de Yvonne Pereira (livro: Devassando o Invisível / Nas Telas do Infinito

QUARTA-FEIRA / 17:30 às 18:30• Esperanto (término 19h).• Grupo de Estudos Antonio de Aquino (livro: No Invisível).– 18: às 18:40Grupo de Estudos Altivo Pamphiro (Livro: Técnica de Passes)

QUINTA-FEIRA / 15:00 às 16:30• O que é o Espiritismo.• História do Espiritismo ( 2o Semestre)• O Livro dos Espíritos.• O Evangelho Segundo o Espiritismo.• O Livro dos Médiuns.• O Céu e o Inferno.• A Gênese.• Obras Póstumas.• Obras de Léon Denis (livro: O Grande Enigma).– 18:20 às 19:10• Aprofundamento de O Livro dos Espíritos– 19:30 às 21:00• O que é o Espiritismo.• História do Espiritismo (2o Semestre)• O Livro dos Espíritos.• O Evangelho Segundo o Espiritismo.• O Livro dos Médiuns.• O Céu e o Inferno.• A Gênese.• Obras Póstumas.• Obras de Léon Denis (Livro: O Grande Enigma).• Revista Espírita.

Sábado / 8:30 às 9:30 ou 16:30 às 17:30• Curso Permanente para Médiuns do CEIC – (2º e 4º sábados do mês).– 9:50 às 11:10 A Família na Visão Espírita - (aberto a todos - 2o e 4o sábados do mês).– 16:00 às 17:30• Valorização da Vida (aberto a todos).• O que é o Espiritismo.• História do Espiritismo( 2o Semestre)• O Livro dos Espíritos.• O Evangelho Segundo o Espiritismo.• O Livro dos Médiuns.• O Céu e o Inferno.• A Gênese.• Obras Póstumas.• O pensamento de Emmanuel (1º e 3o sábados do mês).

Cursos no C.E.I.C.

Agradecemos ao Bureau de Impressão Bella Copy pela colaboração na impressão deste Boletim.(www.bellacopy.com.br)

Editorial

Diante de tantas dificuldades pelas quais a Humanidade passa, no âm-bito social e no âmbito pessoal, vivemos com o coração repleto de angús-tias e de incertezas. Consequentemente, entramos na faixa das vibrações infelizes, inferiores ao padrão da paz e da harmonia. Com isso, sintoniza-mos com espíritos sofridos e, por vezes, maus. Precisamos reverter essa situação mental que poderá nos levar à obsessão. Precisamos mudar.

“Não só no plano psicológico verificam-se as obsessões, mas também na patologia geral. Sintomas de doenças infecciosas são transmitidos por entidades espirituais enfermiças a pessoas sãs”. (¹)

“Por que se resiste a mudanças? Qual o princípio que asfixia os ger-mes de renovação que nascem em quase todos os instantes na alma dos discípulos do Evangelho? (...) O Senhor da Vida concede-nos no presente mudança e renovação, para que possamos libertar-nos da ignorância do passado e adquirir conhecimentos para o futuro, rumo à ascensão espi-ritual”. (²).

“A cura da obsessão é uma autocura. Ninguém pode livrar você da obsessão se você não quiser livrar-se dela. Comece a livrar-se agora, di-zendo a você mesmo: sou uma criatura normal, dotada do poder e do dever de dirigir a mim mesmo. Conheço os meus deveres e posso cumpri--los. Deus me ampara”. (¹).

Mas, não estamos desamparados. Deus é o Pai sempre presente em nossa vida.

“Um dia o homem consegue despir-se de toda a ganga, despir-se de toda a figuração e, então, purificado, entende realmente o que é Deus. (...) E Deus nele habita e ele vive em paz” (³).

Que o Senhor da Vida nos abençoe!

(¹) Seção “Obsessão – Estude e Liberte-se!”, nesta edição.(²) Seção “Em Busca da Reforma Íntima”, nesta edição.(³) Seção “Deus”, nesta edição.

Em Busca da Paz

pág. 8

pág. 14

Programação de Palestras do Mês de Agosto

Obsessão - Estude e Liberte-se:Infecção e Infestação

pág. 20

A Família na Visão Espírita:Que Fazes de Teu Filho

pág. 10

pág. 6 Em Busca da Reforma Íntima:Resistindo a Mudanças

pág. 3 Semeando o Evangelho de Jesus:Mediunidade Gratuita

Espiritismo e Ciência:Interpretação dos Sonhos

Nesta Edição :

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Clareando / Ano XVI / Edição 178 / Agosto 2018 - Pág . 2

O homem busca, incessante-mente, a figura de Deus e, para atingi-lo, adornou-se, através dos séculos, com inúmeras roupas e colocou-O em casas próprias, se-gundo o próprio homem, para exaltá-lO; mas, na realidade, Deus, imune a todas essas manifestações primárias do ser humano, está bem acima de todos nós. Aceita-nos esse tipo de vassalagem como se fora uma necessidade do nosso próprio ser, exatamente como o preceptor que aceitasse de um aluno manifes-tações esdrúxulas, às vezes infantis.

Em sua trajetória, o ser humano continua buscando Deus. E, após roupagens e casas diversas, eis que

o homem tenta dominar a própria ideia de Deus; fá-lo, então, a sua imagem e semelhança. Coloca em Deus virtudes próprias do seu espí-rito e não as virtudes divinas. Nessa busca incessante, o homem atrope-la outros homens, machuca-se, cai, levanta-se, torna a machucar-se, tor-na a cair, torna a levantar-se. Tudo isso para tirar a ganga, a camada dura que existe em seu espírito, que, até então, o impediu de vislumbrar Deus. Mas um dia, ah! Um dia... Um dia o homem consegue despir-se de toda a ganga, despir-se de toda a fi-guração e, então, purificado, enten-de realmente o que é Deus. E Deus passa a ser para ele não somente o

Pai, mas a figura central de todas as coisas, a figura de todos os momen-tos, a figura de sua própria razão de ser e, aí então, ele se entrega a esta força maior, Deus. E Deus nele habi-ta e ele vive em paz. Encontra o dis-cípulo o Mestre e o Senhor encon-trou o seu discípulo amado.

Assim, meus irmãos, cada um de nós, em sua trajetória, procura Deus. (...).

Hermann

Fonte: Palavras do Coração, volu-me 3, lição 8, psicografia de Altivo Carissimi Pamphiro. Editora Celd.

Deus – Causa Primeira

Em Busca de Deus

“Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas”.

(O Livro dos Espíritos, questão 1).A prova da existência de Deus se encontra “Num axioma que aplicais às vossas ciências. Não há efeito sem causa. Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem e a vossa razão responderá”.

(O Livro dos Espíritos, questão 4).

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito: BalthazarPsicografia: Altivo Carissimi Pamphiro

Gotas de Luz

Seleção de textos:José Roberto Gouvêa

“Mantendo-nos na paz e mantendo-nos na luz, cedo ou tarde, a Bondade Divina nos responderá de modo efetivo, capaz de nos dizer de uma outra forma: “Deus te ouviu. Deus está te abençoando, mas aguarda, virá o momento em que a bênção será tão visível, que tu não poderás ignorá-la.”

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Clareando / Ano XVI / Edição 178 / Agosto 2018 - Pág . 3

5. Eles vieram em seguida a Jerusa-lém, e Jesus, entrando no templo, começou por expulsar dali os que vendiam e compravam; derribou as mesas dos cambistas e os bancos dos que vendiam pombos: e não permitiu que alguém transportasse qualquer utensílio pelo templo. Ao mesmo tempo os instruía, dizendo: Não está escrito: Minha casa será chamada casa de oração por todas as nações? Entretanto, fizestes dela um covil de ladrões! Os príncipes dos sacerdotes, ouvindo isso, pro-curavam meio de o perderem, pois o temiam, visto que todo o povo era tomado de admiração pela sua doutrina. (S. Marcos, cap. XI, vv. 15 a 18; - S. Mateus, cap. XXI, vv. 12 e 13.).6. Jesus expul-sou do templo os mercadores. Condenou as-sim o tráfico das coisas santas sob qualquer forma. Deus não vende a sua bênção, nem o seu per-dão, nem a en-trada no reino dos céus. Não tem, pois, o ho-mem, o direito de lhes estipular preço.

Mediunidade Gratuita

7. Os médiuns atuais – pois que também os apóstolos tinham me-diunidade igualmente receberam de Deus um dom gratuito: o de serem intérpretes dos Espíritos, para instrução dos homens, para lhes mostrar o caminho do bem

e conduzi-los à fé, não para lhes vender pa-lavras que não lhes pertencem, a eles médiuns, visto que não são fruto de suas concepções, nem de suas pes-quisas, nem de seus trabalhos pessoais. Deus quer que a luz chegue a todos; não quer que o mais pobre fique dela privado e possa dizer: não tenho fé, porque não a pude pagar; não tive o consolo de receber os enco-rajamentos e os testemunhos de afeição dos que pranteio, porque sou pobre. Tal a razão por que a mediunidade não constitui privilé-gio e se encontra por toda parte.

Fazê-la paga seria, pois, desviá-la do seu providencial objetivo.8. Quem conhece as condições em que os bons Espíritos se comu-nicam, a repulsão que sentem por tudo o que é de interesse egoísti-co, e sabe quão pouca coisa se faz mister para que eles se afastem, jamais poderá admitir que os Es-píritos superiores estejam à dispo-sição do primeiro que apareça e os convoque a tanto por sessão.

O simples bom senso repele se-melhante ideia. Não seria também uma profanação evocarmos, por dinheiro, os seres que respeita-mos, ou que nos são caros? E fora de dúvida que se podem assim ob-ter manifestações; mas, quem lhes poderia garantir a sinceridade? Os Espíritos levianos, mentirosos, brincalhões e toda a caterva dos Espíritos inferiores, nada escru-

pulosos, sempre acorrem, pron-tos a responder ao que se lhes pergunte, sem se preocuparem com a verdade. Quem, pois, deseje co-municações sé-rias deve, antes de tudo, pedi-las seriamente e, em seguida, inteirar--se da natureza

das simpatias do médium com os seres do mundo espiritual. Ora, a primeira condição para se gran-jear a benevolência dos bons Espí-ritos é a humildade, o devotamen-to, a abnegação, o mais absoluto desinteresse moral e material.

Fonte: O Evangelho Segundo o Es-piritismo, capítulo XXVI, itens 5 a 8. Editora FEB.

“...Os médiuns atuais – pois que também os apóstolos tinham mediunidade

igualmente receberam de Deus um dom gratuito: o de serem intérpretes dos

Espíritos, para instrução dos homens, para lhes mostrar o caminho do bem e

conduzi-los à fé,...”

Mercadores Expulsosdo Templo

Semeando o Evangelho de Jesus

“Eis que o Semeador saiu a semear.”Mateus, 13:3

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Clareando / Ano XVI / Edição 178 / Agosto 2018 - Pág . 4

PsicologiaEmmanuel Responde

51 - A loucura é sempre uma pro-va?

O desequilíbrio mental é sem-pre uma provação difícil e do-lorosa. Essa realidade, contudo, podendo representar o resgate de uma dívida do pretérito escabroso e desconhecido pode, igualmente, constituir uma resultante da impre-vidência de hoje, no presente que passa, fazendo necessária, acima de todas as exortações, aquela que recomenda a oração e a vigilância. 52 - A alucinação é fenômeno do cérebro ou do espírito?

A alucinação é sempre um fe-nômeno intrinsecamente espiritual, mas pode nascer de perturbações estritamente orgânicas, que se fa-çam reflexas no aparelho sensorial, viciando o instrumento dos senti-dos, por onde o espírito se mani-festa. 53 - Os bons ou maus pensamentos do ser encarnado afetam a organi-zação psíquica de seus irmãos na Terra, aos quais sejam dirigidas?

Os corações que oram e vi-

giam, realmente, de acordo com as lições evangélicas, constroem a sua própria fortaleza, para todos os movimentos de defesa espontânea.

Os bons pensamentos produ-zem sempre o máximo bem sobre aqueles que representam os seus objetivos, por se enquadrarem na essência da Lei Única, que é o Amor em todas as suas divinas manifestações; os de natureza in-ferior podem afetar o seu objeto, em identidade de circunstâncias, quando a criatura se faz credora desses choques dolorosos, na justi-ça das compensações.

Sobre todos os feitos dessa na-tureza, todavia, prevalece a Provi-dência Divina, que opera a execu-ção de seus desígnios de equidade, com misericórdia e sabedoria.

Emmanuel

Fonte: O Consolador, psicografia de Francisco Cândido Xavier, Edi-tora FEB.

Dia: 05/08/2018 - 16 horasCulto no Lar de

Paraguaci Constantino da Silva

Atividades Doutrinárias

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informativo do CeiC

Campanha CEIC

Ag. 0544 - Operação 013Conta Poupança: 10227-0

Ag. 6020 - c /c : 16496-5

O CEIC está em campanha para a construção do seu 2° pavimento . Necessita de ajuda financeira.

Você gostaria de colaborar?O CEIC agradece sua colaboração. Conta:

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Clareando / Ano XVI / Edição 178 / Agosto 2018 - Pág . 5

A luta pela vida começa cedo. Mal a criança principia a andar e a falar e já se lhe dá um encaminhamento, que pode ir desde o maternal até os estudos mais altamente graduados, na escala dos conhecimentos supe-riores.

Constitui mesmo um espetáculo à parte, embora diariamente repeti-do, durante o ano letivo, a ida dos colegiais às escolas. Dá gosto vê-los tomando de assalto, por assim dizer, a condução ou postados nas depen-dências dos educandários, quais bandos de aves que pousassem em revoada em um só local. Palradores e bulhentos, sorridentes e brinca-lhões, lá se vão eles, os estudantes, de portes e tipos diferentes, sobra-çando pastas e porta cadernos, mo-chilas e merendeiras. Voltam alegres como foram, movimentando o cen-tro e os bairros da cidade, nos turnos da manhã, tarde e noite.

É o preparo para a vida. Há pais que deixam de vestir-se bem, de alimentar-se melhor só para terem o prazer de ver seus filhos graduarem--se nos estudos. Raiam, por vezes, pelo sacrifício as epopeias de luz que são descritas pelo heroísmo pa-ternal, levando a extremos de dedi-cação inimaginável.

Selecionam-se cursos, destacam--se nomes e endereços de colégios e professores, recortam-se anúncios de explicadores especializados, consul-tam-se fontes autorizadas quanto a programas e horários de ensino, tudo para facilitar a criança e o adoles-cente nos domínios do aprendizado.

Rios de dinheiro são gastos com a instrução dos filhos.

Amanhã, eles estarão bem situa-dos na vida.

Serão autênticos representantes da Cultura.

Exercerão as mais variadas fun-ções nos múltiplos setores das ativi-

dades humanas.Falarão línguas.Escreverão com raro brilhantis-

mo.Discursarão com facilidade e fe-

licidade.Conceberão coisas impressionan-

tes.Farão planejamentos maravilho-

sos.Formularão programas ousados.Terão seus nomes em evidência

na imprensa.Ocuparão com frequência os mi-

crofones.Ver-se-ão procurados e preferidos

pelos lançadores de cartazes, como “homem do dia”, “personalidade do ano”, “figura do momento”.

O público terá conhecimento de suas andanças, de suas entrevistas, de suas palavras, de seus conceitos, de suas decisões.

São os homens de hoje aquelas crianças e os adolescentes de ontem.

Estudaram.Aprenderam e subiram.Guindaram-se a altas posições.Galgaram postos representativos.Fizeram-se porta-vozes de suas

classes e instituições.Tornaram-se autoridades na or-

dem de assuntos que dominam.Temos, enfim, as grandes capaci-

dades: técnicos, especialistas, douto-res e publicistas, cultores das Armas, Ciências, Letras e Artes.

Consistirá, porém, apenas nisso o preparo para a vida? E o objetivo de ser bom? E o ideal de tornar-se me-lhor? E a obtenção do grande tesouro da Educação?

Onde a formação do caráter, a

purificação do íntimo, a dignifica-ção do sentimento, a iluminação do entendimento, o acrisolamento da consciência, o aperfeiçoamento da mente, a sublimação de tudo quanto é do Espírito?

Geralmente os pais não pensam nisso. Bem poucos são os que olham este segundo lado da questão, en-quanto quase todos por pouco não ficam obcecados de preocupações pelos resultados da outra parte.

É que eles situam as coisas tão somente no terreno das temporalida-des. A seu ver, tudo se reduz a uma questão de dinheiro no bolso, de projeção social, de padrão de vida elevado, de títulos e pergaminhos.

No entanto, assim não é, nunca foi e jamais poderá ser. Já devemos ter o necessário amadurecimento para compreender que os destinos do Homem e do Mundo são intima-mente entrelaçados nos meandros da Cultura e da Educação.

Preparemos, pois, nossos filhos não só para viver bem, mas, sobretu-do, para bem viver.

Tanto quanto a Inteligência, o Co-ração também precisa de alimentos e elementos para sustentar-se e susten-tar outros dentro da Vida.

A Terra só será realmente um pla-neta feliz quando seus filhos, além de intelectualizados, forem verda-deiramente bons, compreensivos e compassivos.

Passos Lírio

Fonte: Reformador – março, 1996. Editora FEB.

Preparo Para a Vida

Artigo

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Clareando / Ano XVI / Edição 178 / Agosto 2018 - Pág . 6

“E não vos conformeis com este mundo. Mas transformai-vos, re-novando a vossa mente, a fim de poderdes discernir qual é a vontade de Deus, o que é bom, agradável e perfeito”. (Romanos, 12:2)

Por que se resiste a mudanças? Qual o princípio que asfixia os ger-mes de renovação que nascem em quase todos os instantes na alma dos discípulos do Evangelho?

Obviamente que não é uma condição natural da vida transfor-mações constantes e súbitas. As ciências que estudam as funções do corpo físico definem homeosta-se como a tendência à estabilida-de do meio interno do organismo. Portanto, a resistência à mudança é um instinto perfeitamente natural e, por isso, compreensível.

Não podemos esquecer que os costumes são instrumentos impor-tantes e determinantes na evolu-ção, porém só quando inspirados do fluxo da Vida Superior. Existe o lado útil das convenções, mas é preciso identificá-lo.

É hábito comum da sociedade aderir muito mais ao rigor do con-vencionalismo do que se ligar as novidades elaboradas pelas revo-luções sociais e morais. Os seres humanos têm medo inato do des-conhecido.

Os grandes gênios da civiliza-ção ofereceram à criatura humana contribuições importantíssimas em todas as áreas do pensamento. In-vestigaram as leis naturais e coope-raram efetivamente com o avanço da humanidade. Abandonaram o “sábado” da passagem evangélica (¹), que representa a tradição rigo-rosa, e adotaram a independência

interior para perceber “o que é bom, agradável e perfeito”, conforme as-severa Paulo aos romanos.

Quando o apóstolo dos gentios escreveu essa exortação, desejava dizer que a “vontade de Deus” regu-la o aperfeiçoamento da humanida-de, mas é preciso que suas criaturas fiquem receptivas a marcha do pro-gresso inspirada por Ele.

É contrassenso valer-se do nome do Cristo para ficarmos estagnados no interior do “edifício carcomido do passado, que não está mais em harmonia com as necessidades no-vas e com as novas aspirações”. (²).

A resistência à mudança e à reno-vação que impera na família cristã em seus diversos setores (nas assembleias protestantes, nos templos católicos ou nas casas espíritas) têm raízes:

– na falta de amadurecimento – esquecendo que “a natureza não dá saltos”, atribuímos tudo o que não conseguimos compreender à in-fluenciação de espíritos malévolos, e procuramos o inimigo na vida ex-terior, quando devíamos reconhecer nossa imaturidade;

– na privação de instrução ge-neralizada – requer-se da equipe espírita, e de cada um de nós pes-soalmente, um reconhecimento mais global; não apenas de um setor, o espiritual, por exemplo; é preciso integrar os conhecimentos e sua devida correspondência com todas as áreas da cultura vigente;

– no egoísmo – as mudanças podem ser boas para os outros, ou mesmo para todo o grupo de ação, mas, se não forem particularmente boas para nós, refutamo-las;

– na ausência de autoconfiança – inovações exigem capacidade e novas habilidades a serem adqui-ridas; porém, se não temos autoes-tima suficiente para enfrentar de-safios, nós as condenamos;

– em preconceitos – é difícil nos libertarmos das correntes de preconceitos que muitos de nós reverenciamos. É necessário espe-rar e compreender o aperfeiçoa-mento natural e espaçado da mar-cha humana.

O Senhor da Vida concede-nos no presente mudança e renova-ção, para que possamos libertar--nos da ignorância do passado e adquirir conhecimentos para o futuro, rumo à ascensão espiritual.

Batuíra

(¹) Marcos, 2:27.(²) O Livro dos Espíritos, questão 783. Edição IDE.

Fonte: Conviver e Melhorar, Ba-tuíra e Lourdes Catherine, psico-grafia de Francisco do Espírito Santo Neto. Editora Boa Nova.

Em Busca da Reforma Íntima

Resistindo a Mudanças

Qual o meio prático mais eficaz que tem o homem de se melhorar nesta vida e de resistir à atração do mal?“Um sábio da antiguidade vo-lo disse: Conhece-te a ti mesmo”. (O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questão 919)“Nenhuma circunstância exterior substitui a experiência interna. E é só à luz dos acontecimentos internos que entendo a mim mesmo. São eles que constituem a singularidade de minha vida”.

Carl Gustav Jung (Entrevista e Encontros; Editora Cultrix).

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(...) que Deus te abençoe os santos entusiasmados do cora-ção.(...) Não podemos duvidar, po-rém, da Providência Divina e deveremos esperar a sua mani-festação, nesse sentido, na “hora justa”. (²)(...) Em tuas lutas, meu irmão, não te sintas abandonado. Devotados sami-deanos (co-idealis-tas) de Além cola-boram contigo em teus esforços. A luta é árdua, mas é ne-cessária, em face da vitória indiscutível. A missão do Esperanto é grandiosa e profunda junto das coletividades humanas. Não te entristeças, contudo, se os resultados da difusão da lingua-gem internacional parecem, por vezes, medíocres em extensão. A tarefa esperantista é muito grande e as realizações já efetuadas no

orbe, pelos seus trabalhadores, são numerosas e consistentes, pressagiando as edificações do fu-turo. Não te entristeças, repito, e nem te atormentes em face da indife-rença do mundo. Toda impassibi-

lidade é transitória. Além disso, a missão de Zamenhof é de ontem. Poucos lustros assinalam as suas es-peranças do princípio. E Jesus? Não podemos esquecer que o Evange-lho espera a adesão do mundo há quase dois mil anos. Continuemos, pois, em nos-sos esforços e não duvidemos

d”Aquele que é a luz e o amor de nossas almas”. Que Deus te abençoe.

Emmanuel (¹) Reformador, novembro de 1939,

FEB.

(²) Refere-se aos livros mediúnicos, dirigidos a toda a humanidade e ditados ou psicogra-fados diretamente em Esperanto, de sorte a serem compreendidos em todos os países do mundo. Tais livros

aparecerão na “hora justa”, prome-te-nos o guia.

Fonte: “A Língua Que Veio do Céu”, psicografia de Francisco Cân-dido Xavier, Edições CELD, 2004.

Colaboração de Yan Curvello.

“(...) Em tuas lutas, meu irmão, não te sintas abandonado. Devotados

samideanos (co-idealistas) de Além colaboram contigo em teus esforços. A luta é árdua, mas é necessária,...)

Meu Amigo

Se você deseja conhecer a Doutrina Espírita leia e estude primeiramente as Obras Básicas: O Livro dos Espíritos, O Evangelho Segundo o Espiritismo,O Livro dos Médiuns, O Céu e o Inferno e A Gênese.Com esse embasamento você saberá selecionar bons livros da Literatura Espírita.

• Sugestão do Mês:

Sugestão de Leitura

Esperanto - Idioma Universal

Evangelho: Mensagem de Jesus, simples e inconfundível. Espiritismo: Doutrina dos Espíritos, profunda e clara. Esperanto: Idioma da fraternidade

De Uma Epístola de Emmanuel (¹)Para Ismael Gomes Braga (estudioso, escritor e divulgador do Esperanto).

Mentes Interconectadas e a Lei de Atração, Suely Caldas Schubert – Editora EBM

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Espiritismo e Ciência

Sabemos que, do ponto de vis-ta fisiológico, o sono é o repouso dos centros nervosos. Explica-se facilmente a contradição entre o repouso funcional e a persistência possível da atividade psíquica, se admite, na consciência pessoal, a coexistência de uma substância superior independente do funcio-namento do cérebro atual. Não há necessidade de se procurar alhures uma teoria psicológica do sono e dos sonhos.

Antes de qualquer separação, há no sono, primeiramente, ruptu-ra de colaboração entre o ser sub-consciente e o cérebro. Desapare-ce a consciência normal. Repousa

o organismo e sua atividade re-duz-se ao mínimo. Os sonhos or-dinários, mais ou menos incoeren-tes, são os produtos automáticos de um resto de atividade cerebral, que não é totalmente abolida pela morte. Os sonhos lógicos e coe-rentes, inteligentes, geniais, são manifestações da subconsciência superior, que não ficou cerceada pelo repouso dos centros nervo-sos, e sim – ao contrário – exalta-da, se bem que sua atividade seja então mais difícil e irregularmente percebida.

Nítida e imediatamente, as operações subconscienciais poderão chegar à consciência, se há – por

uma causa ou por outra - despertar brusco. Caso contrário, nem por isso são forçosamente perdidas para o ser consciente. Apenas, elas não tomam contato com ele senão pouco a pouco, no estado de vigília, frequentemente se confundindo com os produtos do trabalho voluntário.

O sono tóxico (narcóticos, anes-tésicos) dá lugar às mesmas obser-vações gerais. De qualquer modo, ele faz-se acompanhar não somen-te de diminuição das manifestações conscienciais, mas também, de sua perversão (embriaguez).

Restam ainda os sonos hipnóti-co e mediúnico. O mecanismo é o mesmo. Essencialmente, são causa-

dos pela diminuição da atividade funcio-nal do cérebro e pela obnubilação da von-tade consciente.

Mas, em grau su-perior ao verificado nas outros sonos, existe a exterioriza-ção do ser subcons-ciente, em gradações variadas, donde a nitidez de suas mani-festações aparentes.

Fonte: O Ser Sub-consciente, Gustave Geley, 1ª parte, capí-tulo IV, item V, Edito-ra FEB.

Interpretação dos Sonhos

Temos evangelização para crianças nos mesmos horários das Reuniões Públicas, e para jovens, nos horários das Reuniões Públicas Noturnas.

Aviso Importante

“A Ciência e a Religião são as duas alavancas da inteligência humana: uma revela as leis do mundo material e a outra, as do mundo moral. Tendo, no entanto, essas leis o mesmo princípio, que é Deus, não podem contradizer-se”.

(O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo I, item 8).

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Estudando a Gênese

13 - Todas as religiões são acordes quanto ao princípio da existência da alma, sem, contudo, o demonstra-rem. Não o são, porém, nem quanto à sua origem, nem com relação ao seu passado e ao seu futuro, nem, principalmente, e isso é o essencial, quanto às condições de que depende a sua sorte vindoura. Em sua maio-ria, elas apresentam, do futuro da alma, e o impõem à crença de seus adeptos, um quadro que somente a fé cega pode aceitar, visto que não suporta exame sério. Ligado aos seus dogmas, às ideias que nos tempos primitivos se faziam do mundo ma-terial e do mecanismo do Universo, o destino que elas atribuem à alma não se concilia com o estado atual dos conhecimentos. Não podendo, pois, senão perder com o exame e a discussão, as religiões acham mais simples proscrever uma e outro.14 - Dessas divergências no tocante ao futuro do homem nasceram a dú-vida e a incredulidade. Entretanto, a incredulidade dá lugar a um pe-noso vácuo. O homem encara com ansiedade o desconhecido em que tem fatalmente de penetrar. Gela-o a ideia do nada. Diz-lhe a consciên-

Esta obra “tem por objetivo o estudo dos três pontos até agora diversamente interpretados e comen-tados: a Gênese, os milagres e as predições, em suas relações com as novas leis que decorrem da observação dos fenômenos espíritas”.

(A Gênese, Introdução).

cia que alguma coisa lhe está reservada para além do presen-te. Que será? Sua razão, com o de-senvolvimento que alcançou, já lhe não permite admitir as histó-rias com que o acalentaram na infância, nem aceitar como realidade a alegoria. Qual o sentido dessa alegoria? A Ciência lhe rasgou um canto do véu; não lhe revelou, porém, o que mais lhe importa sa-ber. Ele interroga em vão, nada lhe responde ela de maneira peremp-tória e apropriada a lhe acalmar as apreensões. Por toda parte depara com a afirmação a se chocar com a negação, sem que de um lado ou de outro se apresentem provas posi-tivas. Daí a incerteza e a incerteza sobre o que concerne à vida futura faz que o homem se atire, tomado de uma espécie de frenesi, para as coisas da vida material. Esse o inevi-tável efeito das épocas de transição:

rui o edifício do passado, sem que ainda o do futuro se ache construí-do. O homem se assemelha ao ado-lescente que, já não tendo a crença ingênua dos seus primeiros anos, ainda não possui os conhecimen-tos próprios da maturidade. Ape-nas sente vagas aspirações, que não sabe definir.

(*) Título criado para esse trecho do capítulo, cujo título é: Papel da Ciência na Gênese.

Fonte: A Gênese, Allan Kardec, ca-pítulo IV, itens 13 e 14, Editora FEB.

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Clareando / Ano XVI / Edição 178 / Agosto 2018 - Pág . 10

Que Fazes de Teu Filho?

A Família na Visão Espírita

Dos compromissos que tens diante da ensancha de viveres na Terra, o trabalho da educação dos teus filhos é dos mais significati-vos.

Constituindo-se em portentosa missão para os padrões do mundo, o labor da paternidade e da mater-nidade é daqueles que te poderá elevar a altos céus de ventura ou arrojar-te em bueiros de sombras de remorsos indizíveis.

O mundo, com todas as suas constituições, instituições e costu-mes, vezes sem conta, tem-te fei-to chafurdar em valas de agonia, pelas dúvidas cruéis que te costu-mam assaltar no que se refere ao conduzimento dos filhos.

Deverá deixá-los fazer o que queiram, a fim de que te vejam como moderno e agradável?

Será melhor que os orientes para o que devem, de modo que te sintam como responsável e amigo com o passar dos dias, ainda que hoje se rebelem, considerando-te um estraga prazer.

Deverás liberá-los para os ví-cios e licenças sociais, em nome do livre arbítrio deles?

Será melhor que os conduzas para a compreensão do valor do corpo carnal como instrumento de progresso, bem como para o fato de que toda liberdade real só tem sentido quando se assenta nos có-digos da responsabilidade, mesmo que hoje te achem antiquado ou cafona.

Deverás liberá-los para a ini-ciação sexual dos enamoramentos infantis, que lhes poderão trazer

Para a sociedade o relaxamento dos laços de família seria uma recrudescência do egoísmo. (O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questão 775).

“Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé e é pior do que o infiel”.

Paulo (I Timóteo, 5:6)

Lembrai-vos de que a cada pai e a cada mãe perguntará Deus: Que fizestes do filho confiado a vossa guarda?

(O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XIV, item 9).

insolúveis problemas?Melhor seria que dialogasses

com teus filhos, falando-lhes da seriedade da relação afetiva de dois seres, e que mesmo diante da permissividade atual, na área da sexualidade como em tantas outras áreas, o sexo só tem valor ético e traz verdadeiras alegrias para a alma, à medida que quem o maneja tenha crescido psicoló-gica e moralmente, a fim de que a sua prática não se converta numa ilhota de prazer pelo prazer, ocul-tando seus frutos, muitas vezes, nas fossas do abortamento, dei-xando profundas lesões emocio-nais, espirituais e mesmo físicas. Não te entristeças se, por enquan-to, te lançarem a pecha de ultra-passado.

Deverás deixá-los à margem da tua fé, aguardando que possam optar sobre o que desejam seguir, quando ainda sejam crianças?

Melhor seria que compreen-desses que a criança não está em condições para fazer escolhas e análises filosóficas, cabendo aos pais esse capítulo da sua orienta-ção. Por outro lado, se deixas teus filhos sem os cuidados oriundos da tua crença, facilmente eles assimi-larão, por influência do atavismo, as conveniências e acomodações mundanas, deixando sempre para mais tarde o envolvimento com o Cristo, o que se lhes converterá em sérios desastres, entendendo--se que a grande leva de almas terrestres para aqui vem, em razão das suas necessidades de recom-posição intelectual e moral, em

função dos comprometimentos com o equívoco. Não te perturbes com a atitude dos que pensam di-ferente e, assim, queiram injetar-te suas ideias de fundo comodista, com laivos de aberrante materia-lismo.

Vale que medites sobre o que fazes de teus filhos. Na certeza de que, em verdade, não te per-tencem, será superválido que lhes ponhas na consciência os mapas da honestidade, da lealdade, da amizade. Será importantíssimo que lhes apontes os rumos da fra-ternidade, da solidariedade, nas obras de Deus. Imprescindível que lhes orientes para o respeito a si mesmos, para o respeito aos semelhantes, cooperando com o Criador para o erguimento do Rei-no do Bem no mundo.

Dialoga com teus filhos com lú-cida argumentação, ouvindo o que têm a dizer-te com tranquilidade e compreensão, fazendo-os sentir que o nosso percurso humano é por demais meteórico e deveremos aproveitar o mundo para aprender e empreender o melhor, porque, como cidadãos do Universo, os la-res da imensidão nos aguardam e todos nós, pais, filhos e irmãos na Terra, em realidade, somos todos irmãos, em Deus, na marcha deter-minada para a felicidade.

Camilo

Fonte: Revelações da Luz, psico-grafia de J. Raul Teixeira. Editora Fráter.

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Estudos AnímicosEstudando as Obras de Cairbar Schutel

Antes de entrarmos em quais-quer considerações sobre as provas demonstrativas da sobre-vivência da alma, cumpre-nos salientar, com bastante clareza, a existência da alma.

O Animismo é a ciência que trata da alma. A própria palavra animismo quer dizer: ciência da alma. Como as demais, esta ciên-cia se compõe de teoria e de fa-tos.

A nova Psicologia nos veio desvendar um vasto campo de estudo no terreno do Animismo.

Nele se percebe, nitidamente, o núcleo anímico abrindo a crisá-lida, que o mantinha oculto aos famosos psicólogos da Antiguida-de, para se mostrar, agora, cheio de força e de vida, evoluindo atra-vés das formas inferiores, até che-gar à Humanidade; prosseguindo, em gloriosas etapas ascendentes, desde o cafre simples, desde o hotentote ao homem civilizado, ao sábio, ao santo. Não nos deteremos nesses estudos, por-que outra é nossa tarefa; mas a razão; perquirindo rapidamente a causa das prerrogativas animais, em suas várias modalidades - percepção, sentimento de esté-tica, amor filial; amor fraternal, não podia deixar de encontrar a alma nas formas ainda inferiores, elevando-se para as alturas, para fazer parte do reino hominal, es-tágio se bem que ainda inferior, mas pleno de augúrios e de pro-messas.

Limitamo-nos a convidar o leitor a um exame atencioso das obras de Darwin, Lamarck, Hae-ckel, e muito especialmente de Gabriel Delanne, cujo livro “Evo-lução Anímica” é de uma conci-são admirável.

Os fisiologistas mais impor-tantes, conquanto neguem a exis-tência da alma, reconhecem sua incapacidade para explicar a vida intelectual sem a intervenção de

O BANDEIRANTE DO ESPIRITISMO(22/09/1868 – 30/01/1938)

uma “força inteligente”.A Ciência está mesmo muito

atrasada para tratar de assuntos transcendentes, ou antes, que têm relação com a alma.

O espírito preconceituoso dos nossos sábios oficializados, não lhes permite surtos a grandes al-turas. Eles se limitam ao estudo da matéria e, mesmo quando se trata dos fenômenos gerais dos seres viventes, a Ciência pouco sabe.

Basta lembrar que, das quatro propriedades dos seres vivos: a organização, a geração, a nutri-ção e a evolução, a Ciência não explica senão a nutrição, e isso mesmo em termos, dando uma explicação incompleta porque não diz categoricamente “por qual fenômeno as células esco-lhem no sangue os materiais que lhe são úteis”.

Sem o concurso da nova Psi-cologia, a Ciência não poderá dar nenhum passo para a verdade.

A Filosofia, por seu turno, jul-ga, com justas razões, que não pode haver vida intelectual sem a intervenção de uma força inte-ligente.

A nova Psicologia vem confir-mar esse ditame filosófico, pro-vando, até a evidência, a presença da alma, como potência diretriz da máquina humana.

As pesquisas anímicas com a larga contribuição que o Hipno-tismo e o Magnetismo lhes pro-porcionam, desvenda arcanos ig-norados da arcaica Ciência, que teima na esperança de ser privile-giada. Os casos de clarividência - ou vista dupla, de sonambulismo, de êxtase, de exteriorização da sensibilidade, de exteriorização da motilidade, do desdobramen-to, etc.--, vêm trazer o testemu-nho probativo da existência da alma, e, ainda mais, provam que o princípio anímico pode viver, ao menos temporariamente, inde-

pendente do corpo físico.Graças às experiências de Hip-

notismo e Magnetismo, a noção da personalidade sofre completa revolução.

Já chegamos ao domínio dos fenômenos telepáticos, dos fatos de clarividência, vencendo as ter-ríveis barreiras do ignorabimus.

Bem profetizou Aksakof, quan-do disse que: “o Hipnotismo for-çaria as barreiras da Ciência Ma-terialista, para fazer penetrar nela o elemento suprassensível ou metafísico”, pois terminaria fatal-mente por compreender os fatos do Animismo e do Espiritismo, os quais, por sua vez, criaram a Me-tafísica Experimental, como pre-disse Schopenhauer.

Sobre o que se refere à exis-tência da alma, não há mais que duvidar; ela está plenamente pro-vada até pela chapa fotográfica. E todos esses fenômenos hodier-nos, que trazem o testemunho dos grandes magnetizadores, como Du Potet, Charpignon, Lafontai-ne, Deleuse, Puysegur e outros, - e de todos os grandes cientistas, como William Crookes, Oliver Lodge, Myers, Lombroso, Foá, Gi-bier e mil outros, vêm corroborar os antigos fenômenos da legenda, narrados nos Livros Sagrados - ca-sos de desdobramento ou biloca-ção, como o de Santo António de Pádua.

A alma não é, portanto, a resul-tante das funções neurocerebrais, mas uma individualidade absolu-tamente distinta do corpo carnal; este não passa de um instrumento para que ela (alma) se manifeste no plano físico (1).

(1) Vide: O Espírito do Cristia-nismo - Exposição Preliminar, - Casa Editora O Clarim.

Fonte: A Vida no Outro Mundo, Cairbar Schutel, Editora O Clarim.

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Como pode o Médium influir na mensagem que recebe se, ao se dis-por do trabalho, cumpre as recomen-dações estabelecidas – prece, leitura edificante, repouso físico e mental? E, no caso, esta influência pode ser considerada uma mistificação?

Já há muito, temos dito que a mente não é apenas poderosa usi-na de força, mas assemelha-se a um computador registrando, em várias faixas, a “memória” de fatos, gestos, palavras, leituras ou discursos.

Aqueles que, vigilantes, esco-lhem vivenciar o Bem, no momento de transe, apresentarão sua mente como um campo de pouso, onde a mensagem dos Benfeitores desliza sem acidentes, tal como a aerona-ve bem dirigida, pousando em pista adredemente preparada.

Aqueles, no entanto, que, invi-gilantes, pensam e agem contrários ao Bem, à harmonia e à paz, na-turalmente funcionarão como um campo de pouso onde a negligência deixou suas marcas, tornando difícil o trabalho dos Espíritos comunican-tes, por mais elevados que sejam, e facilitando a interferência de pensa-mentos do próprio Médium ou de outras entidades interessadas em perturbar, já que o clima mental do Médium não lhe oferece resistência, dando azo, então, à situação, senão desastrosas, pelo menos inconve-nientes.

O Médium habituado a apresen-tar sentimentos que não possui e falar o que não sente, pode atrair, também, entidades mistificadoras, muitas vezes, de difícil identificação, constituindo-se em verdadeiro teste para os dirigentes de uma Reunião Mediúnica. Tais entidades usam de linguagem melíflua, apresentam-se com nomes conhecidos e respeita-dos, trazem graves exortações ou revelações, atraídos pela vaidade do Médium ou do grupo a que per-tence, exigindo assim, da parte do dirigente, uma sensibilidade maior

à intuição dos Benfeitores na con-dução do diálogo, um profundo conhecimento doutrinário, aliado, naturalmente, à proteção espiritual que o grupo faça por merecer.

Naturalmente, estamos falando de interferências graves, mais co-muns entre os que não se aplicam a estudar seriamente a Doutrina Es-pírita.

Entretanto, voltamos a afirmar que sempre haverá certa interfe-rência por parte do Médium. Por exemplo: as palavras usadas pelos Espíritos são as que o Médium co-nhece, embora o estilo de lingua-gem seja próprio de cada Espírito que se comunica. Isto porque o comunicante só poderá usar aquilo que o Médium pode oferecer.

O sentimento-emoção, que o Médium possua, determinará uma ligação maior com Espíritos que vibrem na mesma faixa emotiva. Sentimentos de amor, humildade e de paz, atraem Espíritos de elevado padrão vibratório. Isto não deixa de ser também, uma forma de interfe-rência.

O desejo de saber pode atrair Espíritos de muito conhecimen-to, mas com sentimentos menos elevados. Nesses casos, é preci-so que o Médium direcione o seu desejo de saber para as faixas do “saber iluminado”, sem o que, ele correrá o risco de se submeter à interferência de Espíritos pseudos-sábios. Isso pode acontecer com os que têm a tendência para apresen-tar grandes revelações, tornando-se conhecidos ou endeusados. São frutos do orgulho, desastrosos para qualquer um, seja Médium ou não.

A mistificação em si tem dois as-pectos: a determinação do Médium em enganar e a interferência de um Espírito que, se fazendo passar por outro, apresenta ensinamentos que não resistem à luz da Verdade.

É importante, portanto, que os Médiuns de boa vontade, como

os que aqui labutam, atentem para estes pontos:

• a importância de estudar para discernir;

• o cumprimento reto de todos os deveres no campo material e es-piritual;

• a vivência doutrinária, isto é, vida coerente com a Doutrina Es-pírita;

• atenção para o tipo de alimen-to espiritual que oferece à sua men-te, todos os dias.

É preciso viver no Mundo, mas não de acordo com regras usualmente ditadas pelo Mundo. As regras deverão ser as mesmas que a Doutrina Espírita, revivendo o Evangelho, colocou em nossos Espíritos há mais de um século. Colocá-las, também, em nossos corações é fundamental para que a Mediunidade funcione como fator de aperfeiçoamento – o grande ob-jetivo de nossa vida!

“Aquele que diz permanecer n’Ele deve também andar como Ele andou”, recomenda-nos o Apóstolo João. (João, 2.6).

Estudai, trabalhai, servi, orai, vigiai e as interferências do plano inferior se tornarão cada vez mais raras. E, seguindo este programa, a vossa interferência, se houver, será como pingos de luz, valorizando e complementando o trabalho dos Espíritos Bons que convosco se comunicarem, numa abençoada parceria para a conquista do Bem, porquanto a Mediunidade nada mais é do que um empréstimo do qual Espíritos e Médiuns se utili-zam juntos, visando ao crescimen-to de ambos, nas tarefas do Amor e Paz.

Yvonne

Fonte: Aos Médiuns com Carinho, Diversos Espíritos, Editora CELD.

Abençoada ParceriaLembrete Carinhoso aos Médiuns

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Clareando / Ano XVI / Edição 178 / Agosto 2018 - Pág . 13

Bezerra de Menezes – Apóstolo do Bem

Venha estudar conosco

a vida e as oBras de

Yvonne A. Pereira

Convite

Nós fomos chamados por Jesus para tornar o mundo melhor.

Não foi por acaso que na hora última a voz do Divino Pastor che-gou até nós.

Não nos encontramos no mundo assinalados apenas pelos delitos e os erros pretéritos; somos os Servos do Senhor, em processo de aperfei-çoamento para melhor servi-lo.

Nem a jactância dos presunço-sos, nem a subestima dos que pre-ferem a acomodação.

Servir, meus filhos, com a instru-mentalidade de que disponhamos é o nosso dever.

Observamos que a seara cresce, mas os trabalhadores não se mul-tiplicam geometricamente como seria de desejar, porque estamos aferrados aos hábitos doentios, que no momento da evolução antropo-lógica, serviram-nos de base para a transformação do instinto em emo-ção edificante.

A maneira mais segura de pre-servar os valores do Evangelho de Jesus em nós é através da vincula-ção mental com o Nosso Condutor.

Saiamos da acomodação justi-ficada de maneira incorreta para a ação.

Abandonemos as reações per-turbadoras e aprendamos as ações edificantes.

Sempre dizemos que necessi-tamos de Jesus, sem cuja Miseri-córdia estaríamos como náufragos perdidos na grande travessia da

Adolfo Bezerra de Menezes(29/08/1831 – 11/04/1900)

evolução, mas tenhamos em mente que Jesus necessita de nós, porque enquanto falamos a Ele pela oração Ele nos responde pela inspiração.

Ele age pelos nossos sentimen-tos através das nossas mãos. Sejam as mãos que ajudam, abençoadas em grau mais expressivo do que os lábios que murmuram preces con-templativas.

A nossa postura no mundo neste momento é de misericórdia.

Que nos importem os comen-tários deprimentes a nosso respei-to, se não valorizamos o mundo, respeitando os seus cânones e pa-radigmas? Não nos preocupemos com que o mundo pensa e fala de nós através de outros corações.

No belo ensinamento de Jesus na casa de Lázaro, enquanto Maria o ouve e Marta se afadiga, temos uma lição extraordinária – não é necessário ficar numa contempla-ção de natureza egoística, mas é necessário aprender para poder servir.

A atitude de Marta é ansiosa, era a preocupação com o exterior. A atitude de Maria era iluminativa, a que parte dos tesouros sublimes da coragem e do amor, através da sa-bedoria, para poder melhor servir.

O serviço é o nosso campo de iluminação.

Nós outros, os companheiros da Vida Espiritual, acompanhamos as lágrimas que são vertidas pelos sentimentos de todos aqueles que

nos suplicam ajuda e interferimos com a nossa pequenez, junto ao Mestre Incomparável para que Ele leve ao Pai as nossas necessidades, mas bendigamos a dor sem qual-quer laivo masoquista; agradeça-mos a dor que nos desperta para a Verdade e que nos dilui as ilusões; que faz naufragar as aventuras de consequências graves antes que aconteçam.

Estamos, portanto, convocados para a construção da Sociedade Nova, na qual o bem pairará so-berano, como já ocorre, acima de todas e quaisquer vicissitudes.

Filhos da Alma, tende bom âni-mo! Não recalcitreis contra o agui-lhão, nem vos permitais a deserção lamentável ou a parada perturbado-ra na escalada difícil da sublimação.

Jesus espera-nos. Avancemos!Suplicando a Ele, o Amigo In-

comparável de todos nós, envolve-mos os afetuosos corações em dúl-cidas vibrações de paz.

Na condição de servidor humíli-mo e paternal de sempre,

Bezerra Muita paz!

Mensagem psicofônica recebida pelo médium Divaldo Pereira Fran-co na conferência pública, realiza-da no Grupo Espírita André Luiz, 14 de julho de 2011.

Convocação

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Clareando / Ano XVI / Edição 178 / Agosto 2018 - Pág . 14

Obsessão – Estude e Liberte-se

Infecção e InfestaçãoNão só no plano psicológico verificam-se as obsessões, mas também na patologia geral. Sin-tomas de doenças infecciosas são transmitidos por entidades espirituais enfermiças a pessoas sãs. Para fazer a distinção, ado-tou-se no Espiritismo o termo infestação para designar essas doenças fantasmas, que tanto podem ser de origem anímica como espirítica. Fortes impres-sões e temores podem ocasio-nar a sintomatologia fantasma. Nos casos de infestação verifi-ca-se o processo indutivo dos vasos comunicantes: o espírito transfere à vítima, geralmen-te sem o saber, os sintomas da doença que o levou à morte e que persistem no seu perispíri-to ou corpo espiritual. A prova científica, objetiva, da existên-cia desse corpo espiritual foi feita na França por Raul de Mo-tyndon, na primeira metade do século e atualmente por físicos, biofísicos e biólogos soviéticos, na universidade de Kirov, na URSS, que deram ao referido corpo a designação do corpo bioplásmico. Kardec pesquisou o problema, no seu tempo, con-firmando a hipótese da infesta-ção por meio do tratamento e cura dos pseudos doentes com o simples afastamento das enti-dades enfermiças infestadoras. (...).

O Tratamento Mediúnico.O tratamento mediúnico não

segue uma regra única. Varia de acordo com a natureza dos casos e as condições psicológi-cas específicas dos pacientes.

Deve sempre ser feito sob orientação médica, mas de mé-

“A obsessão é a ação persistente que um Espírito mau exerce sobre um indivíduo. Apresenta caracteres muito diversos, desde a simples influência moral, sem perceptíveis sinais exteriores, até a perturbação completa do organismo e das faculdades mentais”.

(O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, capítulo XXVIII, item 81).

dico que tenha suficiente co-nhecimento da Doutrina. Sem esse conhecimento, muitos médicos médiuns extraviaram--se em práticas que a pesquisa espírita já demonstrou serem inúteis e, portanto desnecessá-rias, servindo apenas para dar ao tratamento racional aspectos supersticiosos. (...).

A Cura da Obsessão.Você é um ser humano

adulto e consciente, responsá-vel pelo seu comportamento. Controle as suas ideias, rejei-te os pensamentos inferiores e perturbadores, estimule as suas tendências boas e repila as más. Tome conta de si mes-mo. Deus concedeu a jurisdi-ção de si mesmo; é você quem manda em você nos caminhos da vida. Não se faça de criança mimada. Aprenda a se controlar em todos os instantes e em todas as circunstâncias. Experimente o seu poder e verá que ele é maior do que você pensa.

A cura da obsessão é uma autocura. Ninguém pode livrar você da obsessão se você não quiser livrar-se dela. Come-ce a livrar-se agora, dizendo a você mesmo: sou uma criatura normal, dotada do poder e do dever de dirigir a mim mesmo. Conheço os meus deveres e posso cumpri-los. Deus me am-para.

Repita isso sempre que se sentir perturbado. Repita e faça o que disse. Tome a decisão de se portar como uma criatura normal que realmente é: con-fiante em Deus e no poder das forças naturais que estão no seu corpo e no seu espírito, à espe-

ra do seu comando. Dirija o seu barco. Reformule o seu concei-to de si mesmo. Você não é um pobrezinho abandonado no mundo. Os próprios vermes são protegidos pelas leis naturais. Por que motivo só você não teria proteção? Tire da mente a ideia de pecado e castigo. O que chamam de pecado é o erro, e o erro pode e deve ser corrigido. Corrija-se. Estabele-ça pouco a pouco o controle de si mesmo, com paciência e confiança em si mesmo.

Você não depende dos ou-tros, depende da sua mente. Mantenha a mente arejada, abra suas janelas ao mundo, respire com segurança e ande com firmeza. Lembre-se dos cegos, dos mudos e dos surdos, dos aleijados e deficientes que se recuperam confiando em si mesmos. Desenvolva a sua fé.

Fé é confiança. Existe a Fé Divina, que é a confiança em Deus e no Seu Poder que con-trola o Universo. Você, racio-nalmente, pode duvidar disso? Existe a Fé Humana, que é a confiança da criatura em si mesma. Você não confia na sua inteligência, no seu bom sen-so, na sua capacidade de ação? Você se julga um incapaz e se entrega às circunstâncias dei-xando-se levar por ideias de-gradantes a seu respeito? Mude esse modo de pensar, que é fal-so. (...).

Fonte: Obsessão – o Passe – A Doutrinação, José Herculano Pires, capítulo “O que é a Ob-sessão”, itens V, VI e VII, Edito-ra PAIDEIA.

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Clareando / Ano XVI / Edição 178 / Agosto 2018 - Pág . 15

Céu e Inferno – Esperanças e Consolações

7- O progresso nos Espíritos é o fru-to do próprio trabalho; mas, como são livres, trabalham no seu adianta-mento com maior ou menor ativida-de, com mais ou menos negligência, segundo sua vontade, acelerando ou retardando o progresso e, por conse-guinte, a própria felicidade.

Enquanto uns avançam rapida-mente, entorpecem-se outros, quais poltrões, nas fileiras inferiores. São eles, pois, os próprios autores da sua situação, feliz ou desgraçada, con-forme esta frase do Cristo: - A cada um segundo as suas obras.

Todo Espírito que se atrasa não pode queixar-se senão de si mesmo, assim como o que se adianta tem o mérito exclusivo do seu esforço,

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito: Antonio de AquinoPsicografia : Altivo Carissimi Pamphiro

Gotas de Luz

Seleção de textos :José Roberto Gouvêa

“Lembremos que o corpo de carne é importante, é necessário, útil, mesmo; mas jamais se comparará à excelência do espírito, que se mostra, naqueles que desejam crescer, cada vez mais forte, mais elevado, mais puro, mais substancialmente superior aos melhores dos corpos que existem na face da Terra.”

dando por isso maior apreço à fe-licidade conquistada.

A suprema felicidade só é com-partilhada pelos Espíritos perfeitos, ou, por outra, pelos puros Espíri-tos, que não a conseguem senão depois de haverem progredido em inteligência e moralidade.

O progresso intelectual e o pro-gresso moral raramente marcham juntos, mas o que o Espírito não consegue em dado tempo, alcan-ça em outro, de modo que os dois progressos acabam por atingir o mesmo nível.

Eis por que se veem muitas ve-zes homens inteligentes e instruí-dos pouco adiantados moralmen-te, e vice-versa.

A obra O Céu e o Inferno, Allan Kardec, “objetiva demonstrar a imortalidade do Espírito e a con-dição que ele usufruirá no mundo espiritual, como consequência de seus próprios atos”.

(O Céu e o Inferno, capa, 61ª edição, Editora FEB).E assim, reencarnando e desencarnando, o Espírito prossegue em sua jornada em busca da per-feição, sendo herdeiro de si mesmo.

Trabalho e Progresso (*)8- A encarnação é necessária ao

duplo progresso moral e intelectu-al do Espírito: ao progresso intelec-tual pela atividade obrigatória do trabalho; ao progresso moral pela necessidade recíproca dos homens entre si. A vida social é a pedra de toque das boas ou más qualidades.

A bondade, a maldade, a doçu-ra, a violência, a benevolência, a caridade, o egoísmo, a avareza, o orgulho, a humildade, a sincerida-de, a franqueza, a lealdade, a má fé, a hipocrisia, em uma palavra, tudo o que constitui o homem de bem ou o perverso tem por móvel, por alvo e por estímulo as relações do homem com os seus semelhan-tes.

Para o homem que vivesse in-sulado não haveria vícios nem vir-tudes; preservando-se do mal pelo insulamento, o bem de si mesmo se anularia.

(*) Título criado para esse trecho do capítulo cujo título é: Céu.

Fonte: O Céu e o Inferno, Allan Kardec, I parte, cap. III, itens 7 e 8. Editora FEB.

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Um Pouco Sobre Jesus

Jesus – Luz do Mundo

“Porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração” – Jesus (Mateus, 6.21).

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito: Dr. HermannPsicografia : Altivo Carissimi Pamphiro

Gotas de Luz

Seleção de textos :José Roberto Gouvêa

“A reencarnação cria para todos os espíritas uma expectativa positiva, generosa, e, às vezes, distante. Dando a certeza de que um dia tudo se nivelará para o melhor. Que homem algum por pior que seja, por mais difícil que aparente ser, deixará de caminhar o caminho da Lei do Amor. Todos se dirigirão para esse caminho da Lei do Amor. Todos se dirigirão para esse caminho, todos o trilharão, todos chegarão a Deus.”

Ninguém poderia supor que a multidão exaltada que seguiu o Mestre, em Jerusalém, devidamente açulada por vândalos mercenários, seria o coro que O vilipendiaria logo depois a caminho do Calvário.Ninguém poderia supor que aque-les que o aclamaram quando viam cegos recuperarem a visão, paralí-ticos recobrarem os movimentos, surdos recomporem os ouvidos,

mudos voltarem a falar e leprosos sararem ao contato daquela voz e daquelas mãos, seriam as mesmas bocas estertoradas que O exorta-riam com sarcasmo a sair da Cruz.Ninguém poderia supor que, em-bora abandonado na Terra, o Pai Celeste estava com ele, sem O dei-xar a sós; nem que, depois de uma tarde de tempestade e de uma lon-ga noite, Ele voltaria vitorioso so-

bre todos e tudo, para continuar o ministério junto aos que O abando-naram...

Joanna de Ângelis

Fonte: Dimensões da Verdade, psi-cografia de Divaldo Pereira Franco, Editora LEAL.

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Clareando / Ano XVI / Edição 178 / Agosto 2018 - Pág . 17

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Espiritismo na Arte

O que é Arte?

“A beleza é um dos atributos divinos. Deus pôs nos seres e nas coisas esse encanto que nos atrai, nos seduz, nos cativa e enche a alma de admiração, à vezes de entusiasmo. (...) O Espiritismo vem abrir para a arte novas perspectivas, horizontes sem limites”.

(Léon Denis - O Espiritismo na Arte, parte I, Editora Léon Denis).

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“A emissora da Fraternidade”

A arte é toda e qualquer mani-festação da alma. Mas isso não significa que toda arte seja inspi-rada na lei do amor de Deus.

Através da pintura e da arqui-tetura se conhece a história de um povo. A pintura, a escultura, a arquitetura, a poesia e a músi-ca inspiram-se em ideias pagãs e cristãs. A arte pagã seria o verme, a cristã o casulo, a espírita a bor-boleta. Esta borboleta é a vida fu-tura, a transformação.

Uma tela representa a alma do artista que a executa. Se suas cores são vibrantes ou suaves, as pinceladas agitadas ou educadas. O artista é o intermediário, o mé-dium do pensamento de Deus. Cabe a ele expressar em suas te-las o sublime, o que vai fazer com que todas as almas se elevem.

Segundo o espírito Balthazar, na Revista de Estudos Espíritas, n.º 29, de 29 de maio de 2013, a beleza é inerente ao homem; todo ser humano busca isso. No plano espiritual entende-se a be-leza como um reflexo da própria alma. Já Léon Denis, no livro Es-piritismo na Arte, nos fala que a arte é a procura e a realização da beleza; é, ao mesmo tempo, a procura de Deus, pois que Deus é a fonte primeira e a realização perfeita da beleza física e moral. Nisso já se impõe a necessidade das vidas sucessivas como um meio de adquirir, por esforços contínuos e graduados, um senti-do sempre mais precioso do bem e do belo.

Glória Machay

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O Livro dos Médiuns Allan Kardec

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“ Dedica uma das sete noites da semana ao

Culto do Evangelho no Lar, a fim de que Jesus

possa pernoitar em tua casa.”Joanna de ÂngelisFonte : S.O.S. FamíliaMédium: Divaldo Pereira Franco

ConviteVenha estudar conosco

A Família na Visão Espírita

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Artigo

Então, a mãe dos filhos de Zebe-deu aproximou-se de Jesus com seus dois filhos, e prostrou-se diante dele, parecendo querer pe-dir-lhe qualquer coisa. Ele lhe dis-se: “Que queres?” Ela respondeu: “Ordena que estes meus dois fi-lhos se sentem no vosso reino, um à vossa direita e outro à vossa es-querda.” Mas Jesus lhe respondeu: “Não sabes o que me pedis; po-deis vós beber o cálice que eu vou beber?” Eles responderam: “Pode-mos.” Disse-lhes, então, Jesus: “É verdade que bebereis o cálice que eu vou beber, mas quanto a terdes assento à minha direita ou à minha esquerda, não pertence a mim vos conceder o que pedis; isso é para aqueles a quem meu Pai o tem pre-parado.” Os dez outros apóstolos, ouvindo isso, indignaram-se con-tra os dois irmãos, mas Jesus cha-mando-os para si, disse-lhes: “Vós sabeis que os príncipes das nações as dominam, e que os grandes as tratam com autoridade. Não deve ser assim entre vós: aquele que quiser ser o primeiro entre vós que seja vosso escravo; assim como o Filho do Homem que não veio para ser servido, mas para servir, e dar sua vida pela redenção de muitos.” – Mateus, XX: 20 a 28.

O reino de Jesus é o reino de Deus, já que o Mestre veio trazer a mensagem divina. O cálice, ao qual Jesus faz referência, podere-mos ou podemos beber. São os nossos sacrifícios, os nossos teste-munhos, as nossas renúncias, mas somente a Deus caberá decidir o lugar onde estaremos, mediante a nossa conduta. Então, na verdade, somos nós mesmos que determi-namos o lugar que haveremos de ocupar.

“Todo aquele que se eleva será rebaixado” (O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. VII: 4)

Jesus, referindo-se ao lugar que os dois discípulos aspiravam, res-salta a supremacia divina em rela-ção a qualquer outro Espírito, por mais elevado que este seja.

Ante a indignação de que se tomaram os outros apóstolos, pois interpretaram o desejo dos irmãos como um ato de superioridade aos demais, o Mestre lhes deu um en-sinamento simples. Jesus deseja-va encaminhar o homem para a humildade, o desinteresse e a re-núncia de si mesmo, para o devo-tamento a todos. Seu ensinamento “aquele que quiser ser o primeiro entre vós que seja vosso escravo” deu fruto entre os discípulos e os primeiros cristãos. Os homens, porém, o esqueceram e deixaram de praticar, desde que fizeram da Igreja do Cristo um reino deste mundo.

Mas, são chegados os tempos em que as palavras do Mestre de-vem se cumprir e se tornar verda-des práticas. Importa que nós, os Espíritas, sejamos os primeiros a darem exemplos de humildade, de desinteresse, de renúncia e de de-votamento.

Disse Jesus: “O Filho do Ho-mem não veio para ser servido, mas para servir e dar sua vida pela redenção de muitos”. Foi efetiva-mente o que fez. Segundo as suas palavras, Ele veio dar a vida pela redenção de muitos. Precisamos compreender o sentido das pala-vras do Mestre, ponderando que o caminho está aberto a todos nós. Todos têm o livre arbítrio. E a lei de amor está presente para nos guiar os passos nesse caminho, de modo que o percorramos com se-gurança e sem desvios.

Fátima Branquinho

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Suplemento Infantojuvenil

O Balde“Quando você ensina, transmite. Quando você educa, disciplina. Mas, quando você evangeliza, salva”.

(Amélia Rodrigues)

Querido leitorIndicaremos mensalmente um bom livro doutrinário

infantil e juvenil escrito especialmente para você . Leia e nos envie sua opinião .

Que tal formar uma roda de leitura com seus amigos?

Dica do mês:livro Juvenil:ideias para Jovens, franCisCo CaJazeiras,editora: eme

livro infantil:o Contador de Histórias espíritas, vovô saBino (espírito), Wilma stein, editora: eme.

Quando menino, eu era muito incons-tante e preguiçoso.

Faltava-me persistência, inclusive para os estudos.

Um dia, quando eu brincava no quin-tal, meu avô chamou-me e mostrou-me, no assoalho do galpão, um grande balde cheio de água.

Tinha na mão uma linda pera, lisa e brilhante, que, de imediato, despertou a minha cobiça. Entretanto, para minha de-cepção, ele não me deu. Pegou o fruto, delicioso e maduro, e colocou-o na água, onde ele ficou a flutuar. E então, me disse:

– Você quer essa pera, não quer? Pois ela será sua. Mas você terá de apanhá-la, sem o auxílio das mãos, só com os dentes.

A pera era tentadora e eu atirei-me à ta-refa que, de início, até me pareceu diver-tida.

Entretanto, aos poucos, fui me cansando e terminei por desistir, sem lograr o obje-tivo.

Meu avô, porém, incitava-me a tentar

de novo, a redobrar esforços.E, ao cabo de algum tempo – eu já esta-

va com as costas doendo e alagado de suor -, consegui abocanhar a fruta.

E foi com orgulho que a entreguei ao meu avô.

Então ele me disse com simplicidade e sorrindo bondosamente:

– Você viu como é agradável a sensação que teve ao vencer? Se quiser ter para si os frutos bons da vida e sentir sempre essa maravilhosa emoção que o faz sorrir, lem-bre-se sempre disto: é preciso persistir, per-sistir e persistir. Tome, a pera é sua, você vê que, agora, tem mesmo direito a ela.

A lição impressionou-me profundamen-te.

E hoje, toda vez que me sinto inclinado ao desânimo, lembro-me daquela expe-riência com a pera e atiro-me para frente, com redobrados esforços.

Fonte: E, para o Resto da Vida..., Wallace Leal V. Rodrigues. Editora O Clarim.