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1993 FL - 00544 II BAHIA CUSTO DE PRODUCÃO .. DE LEITE C Planilha para o Estado da Bahia Secretaria da Agricultura, Irripçio e Reforma Agr'ria - SEAGRI Empresa Baiana de Desenvolvimento Agricola S,A. - EBDA Ministério da Agricultura, do Abastecimento e da Reforma Agrária Empresa Brasileira de Pesqui sa Agropecuária - EMBRAPA

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1993 FL - 00544

II

BAHIA

CUSTO DE PRODUCÃO .. DE LEITE C Planilha para o Estado da Bahia Secretaria da Agricultura, Irripçio e Reforma Agr'ria - SEAGRI Empresa Baiana de Desenvolvimento Agricola S,A. - EBDA

Ministério da Agricultura, do Abastecimento e da Reforma Agrária

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA

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CUSTO DE PRODUÇAO DE LEITE C

Planilha para o Estado da Bahia

Salvador - Bahia Julh o - 1 993

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BAHIA

Bahia. Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária. Custo de pro­dução de leite C; planilha para o estado da Bahia. Salvador: EBDAI MARNEMBRAPA, 1993. 35p.

1. Leite - Produção - Custo. I. Empresa Baiana de Desenvolvimento Agricola (Salvador - Bahia), colab.ll. MARA/EMBRAPA (Brasilia, DF) , colab. m. Título.

CDD: 338.171

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ESTADO DA BAHIA

Governador

ANfONIO CARLOS MAGALHÃES

SECRETARIA DA AGRICULTURA, IRRIGAÇÃO E REFORMAAGRÁRIA-SEAG RI

Secretário

W ALTER DANTAS DE ASSIS BAPTISTA

EMPRESA BAIANA DE DESENVOLV1ME TO AGRÍCOLA A - EBDA

Presidente

EMERSO JOSÉ OSÓRIO PIM ENTEL

MI ISTÉRlO DA AGRICULTURA, DO ABASTECIMENTO E DA REFORMA AGRÁRIA

Ministro

JOSÉ wró 10 BARRO MUNHOZ

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA - EMBRAPA

Presidente

MURILO XAV1ER FLORES

CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE GADO DE LEITE - C PGL

Chefe

MÁRIo LUIZ MAR11 EZ

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EQUIPE DE TRABALHO

Coordenação técnica: • Sebastião Teixeira Gomes • José Luini da Silva Rêgo

Equipe técnica: Abílio Maia Filho Aloísio Teixeira Gomes Cândido Nunes de Vasconcelos Carlos José Silva Machado Demó tenes Ângelo de Uma Fernando Antônio RanlOS Schramm João Alberto de Jesus Paiva José Quirino Câmara Matheus Bressan Roberto Eduardo de Souza Cravo Roberto Pereira de Mello Sebastião Teixeira Gomes

Colaboradores: Adalberto de Carvalho Costa Antônio Bião Martins Luna Antônio Gomes dos Santos Antônio Roberto da Silva unes Ariano Di Credico Egberto de Menezes Pedroso Geraldo Almeida Souza Gianpiero Ubório Di Credico José Elias Mota Laércio Leite Braga Marcelo Koch Gomes dos Santos Simeão Machado eto Ubiratan Marcos de Souza Weldton de Souza Setenta

- CNPGL/ EMBRAPNUFV -EBDA

-EBDA - C PGLIEMBRAPA -EBDA - Produtor / ABAC/ FAEB -EBDA -EBDA -EBDNEMBRAPA -EBDA - CNPGLlEMBRAPA -EBDA - C PGLlEMBRAPA - C PGLlEMBRAPNUFV

-SEAGRI - Produtor/CCLB -EBDA -EBDA - Produtor/CCLB -EBDA -EBDA - Produtor/CCLB -EBDA - EBDA - Produtor/ ABAC/FAEB -SEAGRI -EBDA -FAEB

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APRESENTAÇAO

A Bahia possui o sexto maior rebanho leiteiro do Bra il, com uma produção anual de 744 milhões de litro , participando, assim, com 40% do leite produzido no ordeste brasileiro. É uma atividade que se caracteriza pela falta de especiali­zação, submetida a uma forte sazonalidade e com índices técnicos insati fatório .

Assim, o Governador Antonio Carlos Magalhães determinou que a Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária elaborasse uma planilha de custo de produção de leite tipo C para o Estado, considerando a necessidade de se promo­ver o desenvolvimento deste importante setor agricola, que. além de ser praticado em qua e sua totalidade pelo pequeno produtor, é um grande absorvedor de mão­de-obra, empregando atualmente mais de 900 mil trabalhadores.

Em sintonia com as determinações governamentais, foi elaborada esta plani­lha, como uma resultante da parceria estabelecida entre esta Secretaria, por inter­médio do Departamento de Agropecuária - DAP - e da Empresa Baiana de De­senvolvimento Agricola - EBDA - com o Ministério da Agricultura, do Abasteci­mento e Reforma Agrária, representado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA - e o setor produtivo, representado pela Associação Baiana dos Criadores - ABAC - e pela Federação da Agricultura do Estado da Ba­hia- FAEB.

Este documento, além de descrever a metodologia de cálculo do custo de pro­dução, apresenta, também, uma completa de crição de um eficiente sistema de produção de leite. Tal sistema está sendo implantado na Estação Experimental de Aramari, da EBDA, materializando o modelo para e conduzir corretamente uma atividade leiteira.

A Secretaria da Agricultura, ao colocar esta planilha oficial de custo de produ­ção de leite tipo C à disposição dos pecuaristas baianos, tem a certeza de estar proporcionando meios para melhor conduzirem sua exploração leiteira, bem como avaliarem seus resultados econômicos e zootécnicos, transformando-a em uma atividade mais eficiente, lucrativa e competitiva.

WAL'lER llAPTIS'fA -

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SUMÁRIO

ESPECIFICAÇÃO .................. .... .. ............................ ..................... .............. Páginas

1 Introdução .. .. ................................................................................................... I

2 Notas Metodológicas ........................ .......................... .. .. .. .. ...................... 3

3 Caracterização do Sistema de Produção de Leite da EBDA .................... .................. .......... .. .. ................ .. .............. .. 4 3.1 Área .............. .. .. ................ .. .. .................... .. ....................... .. .. .. .. .. ........ " 4

3.2 Rebanho """""""""""""""""""""""""""""""" .............................. ' 4 3.2.1 índices Zootécnicos ........................ .. ...................... .. ................... 4

3.2.2 Rebanho Médio .......... .. .............. .............. .. .. .............................. .. 6 3.2.3 Substituição de Matrizes .... ".......... .................. .. .. .. .. .. ...... ...... .. ... 6 3.2.4 Fêmeas Excedentes .. .. ........................ .. ".. .............. .. .. .............. ... 7

3.2.5 Machos Vendidos com 1 Ano """"""""""""""''''' ''''''''''''''''''' '' 7 3.2.6 Resumo do Plano de Vendas .. .... .. .. ............................................. 7 3.2.7 Cálculo da Estabilidade do Rebanho ........... .. ............................ , 7

3.3 Produtividade e Produção .... ...... .. .. .. .. .. .. .. ...... .... .... .. ............ .. .. .. .... 7 3.4 Alimentação Suplementar do Rebanho """""""""""" .............. ' 7

3.4.1 Volumosos """"""''''''' '' ''''''''' ................. '''''''''' '' '' '' '''''''''''''''' '' '' '' 7 3.4.2 Concentrados ................ .. ........................ .. .......... .. ................ ........ 8 3.4.3 Minerais .................................................................... " ................ .. lO

4 Determinação dos Coeficientes Técnicos ....................................... 11 4.1 Custos Variaveis da Atividade Leiteira .... ........ .. .. ...... .. .. .. .. .... ...... 11

4. 1.1 Mão-de-obra para Manejo do Rebanho " .. .. " ........ .. .. ................. 11 4. 1.2 Concentrados .... "................ .. ....................................................... 12 4. 1.3 Mistura Mineral ........................ .. ...................................... .... .. ..... 12 4.1.4 Forragens Verdes ........ .. .............. .. ... .. .......... .................. .. .. ......... 13

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4.1.5 Feno ...... ............ ...... ......................................................... .......... 15 4.1 .6 Medicamentos ................. .. ............. .................. .. ... .. ..... ... .......... 16 4.1.7 Inseminação Artificial .. .. .. .. ............................... .. ..................... 20 4. 1.8 Transporte do Leite ........ ..... ...... .. ..... .. ............................ .. ....... 20 4.1.9 Energia e Combustivel ............................................................ 20 4.I.IOSeguridadeSocial ................................................................... 21 4.1.11 Reparos de Benfeitorias ...... .. .. .. .................. .. .. ... .. ... ... ... .. .. .. ... 21 4.1.12 Reparos de Máquinas, Motores e Equipamentos .......... .. ... 22 4.1.13 Remuneração do Capital de Giro .......................................... 22

4.2 Custos Fixos da Atividade Leiteira .......................................... 23 4.2.1 Depreciação Anual ..................................................... :...... .. ..... 23

4.2.1.1 Depreciação de Benfeitorias ....................................... 23 4.2.1.2 Depreciação de Máquinas. Motores e Equipamento. 23 4.2.1.3 Depreciação de Animais ........................ .. .................... 26 4.2.1.4 Depreciação de Forragens Não-Anuais .. ...... .. .. .. .... ... 26

4.2.2 Impostos e Taxas ...... .............. .. .. ............ .. .. .. ............................ 27 4.2.3 Remuneração do Capital Investido .......... .. ...... .. .. .. .. .. .. .. ......... 28

4.2.3.1 Benfeitorias .. .. ....................... .. .. ............ .. .. ............... .. ... 28 4.2.3.2 Máquinas. Motores e Equipamentos ......................... 29 4.2.3.3 Animais .......................................................................... 29

4.3 Custo Total da Atividade Leiteira ................................................. 32 4.4 Venda de Animais ............................................................................. 32 4.5 Custo Total do Leite ............................ .. .................. .. ....................... 33

S Preços Médios de Insumos e Serviços .......................................... 34 5.1 Preço Médio Local ou Regional ................................................... 34 5.2 Preço Médio Estadual ..................................................................... 34

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11NTRODUÇAO

o documento apresentado a seguir refere-se à descrição da planilha de custo de produção de leite tipo C para o estado da Bahia. A elaboração desta planilha foi coordenada pelo Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Leite da EMBRAPA e está de acordo com a política do Ministério da Agricultura, do Abastecimento e da Reforma Agrária de regionalizar planilhas de custo de produção de leite.

o estado da Bahia participaram, também, ativamente, de todo o processe de cálculo desta planilha as seguintes entidades: Associação Baiana dos Criadores (ABAC) , Federação da Agricultura do Estado da Bahia (FAEB) e Cooperativa Central de Laticínios da Bahia (CCLB).

O procedimento adotado na elaboração, pela EMBRAPA, de outras planilhas de custo de produção de leite baseou·se em coeficientes técnicos extraídos de sis­temas de produção reais e de comprovada eficiência técnica e econômica. Para assegurar a coleta periódica das informações e a continuidade do sistema de pro­dução, dá·se preferência aos istemas conduzidos por estações experimentais ofi· ciais. Para o caso da Bahia, o mesmo procedimento foi adotado, tendo sido sele­cionada uma unidade da EBDA, Estação Experimental de Ararnari, como base para a elaboração da planilha de custo de produção de leite C.

a realidade, ainda não existe na Estação Experimental de Ararnari um mode­lo físico de sistema de produção fechado nos moldes tradicionais, todavia o me mo encontra·se em fase de implantação. Deve-se ressaltar que existe naquela fazenda experimental , de 806 hectares, uma longa tradição de trabalhos em pecuária leiteira. Mantém·se lá, há muitos anos, um rebanho mestiço Holandês­Zebu, com bom potencial para a produção de leite.

O procedimento adotado para a elaboração da planilha de custo de produção de leite para o estado da Bahia compreendeu três etapas:

a) Estimativa dos Coeficientes Técnicos.

Os coeficientes técnicos foram estimados com base na experiência adquiri­da em pesquisa com gado de leite naquela e em outras estações experimentais, bem como no conhecimento dos especialistas e produtores que participaram da

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elaboração da planilha. Tais informações foram adaptadas a região de Ararnari e a um sistema de produção com 50 vacas em lactação.

Por razões de economia, foram aproveitadas benfeitorias já existentes na estação experimental, ainda que se reconheça que não são elas as mais apropri­adas para um sistema de produção que se propõe a ser adequado para os produ­tores de leite da Bahia. Existe interesse, por parte dessa Secretaria; de, num futuro próximo, deixar tais benfeitorias para a área experimental da estação e construir, dentro do sistema, instalações simples e funcionai , que servirão de modelo para os produtores.

b) Implantação do Modelo Físico de Sistema de Produção.

Já foram criadas, pela Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária, condições para a implantação de um modelo fechado na Estação Experimental de Aramari. O documento apresentado a seguir descreve todo o sistema que já vem sendo implantado.

Com a instalação do sistema será montado um arquivo de registro de dados zootécnicos e econômicos, os quais constituirão a base para a aferição das tecno­logias preconizadas.

c) Revisão da Planilha.

Após um ano de pleno funcionamento do si tema de produção, deverá ser feita uma revisão da planilha, procurando-se atualizar os coeficientes técnicos apu­rados nos registros zootécnicos e econômicos do sistema. Outras revisões pe­riódicas, certamente. deverão ocorrer.

A planilha de custo de produçào ora apre entada tem uma característica importante, qual seja a de se basear num sistema eficiente, técnica e economica­mente. O indicador maior dessa eficiência está na produtividade média do reba­nho, estimada em 9 (nove) litros de leite por vaca em lactação ao dia, em regime de duas ordenhas. Isso significa que os coeficientes técnicos desta planilha não representam a tecnologia predominante no estado da Bahia e, sim, uma proposta de tecnologia ou, em outras palavras, uma tecnologia-objetivo. As im sendo, a planilha não só erve para balizar as negociações de preço do leite ao produtor, como também de referencial para a difusão e adoção de tecnologia.

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2 NOTAS METODOLÓGICAS

Sendo a pecuâria de leite uma atividade de produçào conjunta, torna-se dificil isolar o custo de apenas um componente_ Assim, por exemplo, quando se alimen­ta o rebanho obtém-se, como resultado, leite e carne (bezerros nascidos, animais jovens mudando de categoria e animais adultos ganhando peso). Por isso, é difícil apropriar o custo de produção do leite. Alguns artifícios podem ser usados para contornar esse problema. O artifício cujos pressupostos menos violam a realidade consiste em admitir que o custo de produção de lkg de carne é igual ao preço de mercado de lkg de carne. Isso significa que o produtor de leite nào tem lucro nem prejuízo na produção de carne.

Considerando-se como válido o critério anterior. o custo do leite é igual ao custo da atividade leiteira menos o valor de venda dos animais.

No cálculo da planilha trabalhou-se com o rebanho estabilizado e, por isso, as vendas previstas são as provenientes de descartes normais, que não alteram essa estabilização.

Na determinação do coeficientes técnicos que viabilizam o cálculo do custo de produção de leite, todos os componentes do custo são considerados, inclusive a remuneração do capital investido na pecuâria leiteira. No caso das áreas com forrageiras (pastos, capineira e canavial), o critério adotado foi o de apropriar os custos de depreciação e de remuneração do capital investido na formação das áreas dessas forrageiras.

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3 CARACTERIZAÇAO DO SISTEMA DE PRODUÇAO DE LEITE DA EBDA

3.1 Área O sistema de produção de leite da EBDA está localizado na Estação

Experimental de Aramari, no município de Aramari, no estado da Bahia. A Estação Experimental possui área de 806 hectares. Dessa área, o sistema de pro­dução ocupa 108 hectares, assim distribuídos:

57,0 ha ocupado com pasto de capim-sempre-verde; 13,0 ha ocupados com pasto de capim-estrela; 24,0 ha ocupados com pasto de capim-braquiária; 6,0 ha ocupados com pasto de capim-elefante; 4,5 ha ocupados com cana-de-açúcar; 1,5 ha ocupado com leu cena, para feno; 0,5 ha ocupado com "coast-cross", para feno; 1,5 ha ocupado com benfeitorias e estradas.

108 ha no total

3.2 Rebanbo

3.2.1 Índices Zootécnicos

O sistema de produção de leite da EBDA é formado de animais mestiços Holandês-Zebu (HZ) , com grau de sangue variando de 1/2 a 7/8 HZ. As fêmeas de até 3/4 HZ são inseminadas com sêmen de reprodutor Holandês P.O. e as de grau de sangue acima de 3/4 HZ com sêmen de reprodutor Gir. E em ambos os casos são utilizados animais testados e aprovados para a produção de leite.

Dentre as medidas de manejo e índices zootécnico ob ervados, destacam-se os seguintes:

a) Machos vendidos com idade aproximada de 1 ano. Dos machos vendidos, 90% destínam-se à pecuária de corte, para a fase de recria, e 10% à pecuária de leite, como reprodutores. Serão selecionados para reprodutores os machos filhos de vacas com produção acima de 3.500 litros de leite por lactação e de touros de boa qualidade e não-portadores de defeitos fisicos.

b) As fêmeas excedentes (novilhas que não serão incorporadas ao rebanho em substituição à matrizes descartadas) são vendidas já gestantes.

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c) ubstituição anual de 20% de matrize . Das matrizes vendidas, 60% desti­nam-se ao corte e 40% à produção de leite.

d) Índices de mortalidade máximos: 8% ao ano em animais até 1 ano de idade; 3% ao ano em animais de 1 a 2 anos de idade e 2% ao ano em animais acima de 2 anos de idade.

e) atalidade de 85%, correspondente a 14 meses de intervalo entre partos.

O É adotada a inseminação artificial, com 1 reprodutor da raça Gir para repasse.

g) As novilhas são inseminadas após atingirem o peso vivo de 330kg, o que deverá ocorrer em torno dos 24 meses de idade.

h) São realizadas 2 ordenhas diárias, com intervalo mínimo de 9 horas.

i) Os bezerros são desaleitados aos 3 meses de idade. Após es a idade serão levados às uas mães, no momento das ordenhas, apenas para apojar.

j) O periodo de lactação é de 9 meses.

I) o cálculo do rebanho médio estabilizado são uti lizadas as seguintes relações:

1.1) Vacas em lactação = (índice de natalidade) x (penodo de lactação)

12 meses

1.2) ° de nascimentos = (nO de vacas em lactação) x (12 meses)

penodo de lactação

1.3) ° total de vacas = (nO de nascimentos) x (100)

índice de natalidade

1.4) NO de vacas secas = (nO total) - (nO de vacas em lactação).

O sistema de produção de leite da EBDA terá, em média, 50 vacas em lacta­ção, com 85% de natalidade e 9 meses de penodo de lactação. Aplicando-se esses números nas fórmulas anteriores, tem-se:

1.1) % vacas em lactação - 85% x 9 meses 12 meses - 63,75%

5

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1.2) NO de nascimentos =

1.3 NO total de vacas =

_-=5-=.O.;;x-=1"'2-'.:m=e:.=s=es'----- = 67 9 meses

__ -=6.;...7 ;;;x;:.l.=..OO=---_ = 79 85

1.4 N' de vacas secas = 79 - 50 = 29

3.2.2 Rebanho Médio

A partir dos índices zootécnicos descritos anteriormente, o rebanho estará estabilizado com a composição média indicada no Quadro I.

Quadro 1 - Composição Média do Rebanho do Sistema de Produção de Leite de Ararnari, da EBDA

Categorias NO de cabeças

Vacas em lactação 50 Vacas secas 29 Fêmeas até 9 meses 25 Fêmeas de 9 a 12 meses 9 Machos até 9 meses 25 Machos de 9 a 12 meses 8 Fêmeas de 12 a 24 meses 31 Fêmeas de 24 a 36 meses 30 Reprodutor 1 Rufião 1 Muares 2 Total 211

• 1 UA (Umdade Ammal) eqUivale a 450kg de peso VIVO.

3.2.3 Substituição de Matrizes

50 + 29 = 79 (total de vacas). 79 x 2% (morte) = 2, aproximadamente. 79 -2 = 77 x 20% (substituição) = 15.

N'de UA *

50,00 29,00 6,25 2,25 6,25 2,00

15,50 22,50

1,25 1,00 2,50

138,50

Devem ser incorporadas ao rebanho, anualmente, 17 novilhas, sendo 15 para substituir as vacas descartadas e 2 para substituir as vacas que morrem.

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3.2.4 Fêmeas Excedentes

30 x 2% (morte) • 1, aproximadamente. 30 -1 (morte) -17 (substituição) - 12 excedentes.

3.2.5 Macho Vendidos com 1 ano

33 x 8% (morte) ·3, aproximadamente. 33 - 3 • 30 vendido . 30 x 90% (para recria) • 27 machos. 30 x 10% (para reprodução) - 3 machos.

3.2.6 Resumo do Plano de Vendas

9 vacas vendidas para corte; 6 vacas vendidas para produção de leite;

12 fêmeas excedentes, gestantes, vendidas para produção de leite; 27 machos com I ano vendidos para recria; 3 machos com 1 ano vendidos para reprodução.

57 no total

3.2.7 Cálculo da Estabilidade do Rebanho

A estabilidade anual do rebanho é garantida com 211 animais no início do ano mais 67 nascimentos, menos 57 vendas, menos 1.0 mortes, restando 211 animais no final do ano.

3.3 Produtividade e Produção

A produtividade média do sistema de produção de leite da EBDA é de 9 litros de leite por vaca em lactação ao dia. Assim, a produção anual do istema é:

50 vaca x 9 litros x 365 dias - 164.250 litros. No cálculo da planilha os coeficientes técnicos por litro de leite serão obtidos

dividindo-se as quantidades de insumo e serviços utilizados por ano por 164.250 litros.

3.4 Alimentação Suplementar do Rebanho

3.4.1 Volumosos

o rebanho é suplementado durante 4 meses do ano (no penodo seco) com

7

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cana·de-açúcar mais 1% de uréia. a uréia é adicionado sulfato de amónio, na pro­porçào de 9 partes de uréia para 1 de sulfato. os demais meses, a alimentação volumosa é fornecida apenas através das pastagens.

Cálculo do consumo de cana-de-açúcar:

a) Vacas em lactação: 50 vacas x 20kg/dia x 120 dias:

b) Vacas secas: 29 vacas x 20kg/dia x 120 dias:

c) Fêmeas de 3 a 12 meses: 34 x 6kg x 120 dias :

d) Machos de 3 a 12 meses: 33 x 6kg x 120 dias :

e) Fêmeas de 12 a 24 meses: 31 x 12kg x 120 dias:

O Fêmeas de 24 a 36 meses: 30 x 20kg x 120 dias :

g) Reprodutor: 1 x 20kg x 120 dias :

h) Rufião: 1 x 20kg x 120 dias:

Total

Área plantada com cana-de-açúcar: (359.280kg) / (80.000kg/ ha) : 4,50 hectares

120.000kg

69.600kg

24,480kg

23.760kg

44.640kg

72.000kg

2,400kg

2,400kg

359.280kg

Os animais de até 3 meses são suplementados durante todo o ano, com feno de "coasl-{:ross", produzido no próprio sistema. O sistema possui 0,5 ha ocupado com "coasH:ross' para essa finalidade.

3,4.2. Concentrado

O concentrado é preparado no próprio sistema de produção de Aramari, da EBDA. com a composição descrita no Quadro 2.

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Quadro 2 - Composição Percentual do Concentrado Utilizado no Sistema de Produção de Aramari, da EBDA

EspeciJicação Participação PB NDT (%) (%) (%)

MDPS' 0,8% I'B e 69,1% NDT) 50 3,9 34,55 Farelo de trigo (16,0% PB e 73,0 ND1) 25 4,0 18,25 Feno de leucena·follolos (24%l'B e 60% ND1) 20 5,0 12,00 Uréia (45% de N) 2 5,3 -Misfura mineral 3 - -Total 100 18,2 64,80 . • MDPS = Milho De integrado com Palha e Sabugo.

Os animais de até 3 me es de idade são suplementados, o ano todo, com ração comercial pelletizada, com 20% de PB. As demais categorias são suplemen· tadas com a ração concentrada descrita no Quadro 2, durante o ano todo.

Cálculo do consumo de concentrado.

a) Vacas em lactação: O concentrado para vaca em lactação é distribuído de acordo com a seguinte

escala de fornecimento:

. Período da seca Período das águas

Produção da vaca QuanLconc. Produção da vaça Quant. cone. (I/vaca/dia) (kg/vaca!dia) , O/vaca/dia) (kg/vaca! dia)

até 2,5 O até 5 O 2,6a 5,0 1 5a8 1 mais de 5 1kg/Z,51 maisde8 lkg/3.01

Em média, o consumo por vaca no período da seca é de 2kg e no das águas de lkg. A média anual é 1,5kg/vaca/dia.

50 (vacas) x 1,5kg x 365 dias. .27.375kg b) Fêmeas de 3 a 12 meses: 1,5kg/animal/dia.

(34 x 9/12) x 1,5kg x 365 dias. = 13.961kg

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c) Fêmeas de 12 a 24 meses: O,5kg/animal/dia. 31 x O,5kg x 365 dias. - 5.657kg

d)Animais em pré-parto: lkg/animal/dia (período da seca) (67 x 1/2) x lkg x 180 dias. - 6.030kg

e) Reprodutor I x 1,5kg x 365 dias. - 54 7kg

Total • 53.570kg

Área plantada com leucena para a produção de feno: 53.570kg concentrados x 20% - IO.714kg de feno. 10.714kg/7.500kg/ha de feno (foliolos) = 1,5 ha.

O Cálculo do concentrado para bezerros até 3 meses de idade - ração comer­ciai pelletizada:

(34 x 3/12) x 0,3kg/dia x 365 dias - 931kg

3.4.3 Minerais

A mistura mineral é preparada no próprio sistema. Sua composição é a indica­da no Quadro 3.

Quadro 3 - Composição Percentual da Mistura Mineral Utilizada no Sistema de Produção de Leite de Aramari, da EBDA

Especi1iraçA9 % Farinha de osso calcinado 60,000 Sal comum 33,000 ÓXIdo de magnésio 2,437 Flor de emofre 2,200

Sulfilto de cobalto 0,035 Sulfato de cobre 0,455 Sulfato de zinco 1,860 lodato de potássio 0,013 Total 100,000

Estima-se o consumo médio de 50 gramaslUNdia dessa mistura mineral.

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4 DETERMINAÇÃO DOS COEFICIENTES TÉCNICOS

Os coeficientes técnicos da planilha de custo de produção de leite tipo C para o e lado da Bahia, calculados com base no sistema de produção de Aramari, da EBDA, referem-se à produção de I (um) ano, incluindo-se os periodos de safra (águas) e entressafra (seca).

4.1 Custos Variáveis da Atividade Leiteira

4.1.1 Mão-de-{)bra para Manejo do Rebanho

a) Administrador 1 (um) administrador com remuneração equivalente a 2 salário mínimos,

com todas as obrigações sociais. 1 d.h./dia x 365 dia : 365 d.h./ano

Coeficiente técnico: 365 d.h./ I64.2501 = 0,002222 d.h./l

b) Ordenhador 3 (três) ordenhadores, mais 1 (um) para substituir na folga dos 3

primeiros. Cada ordenhador tem remuneração equivalente a 1 salário mínimo, com todas as obrigações sociais.

4 d.h./dia x 365 dias - 1.460 d.h./ano

Coeficiente técnico: 1.460 d.h./I64.2501- 0,008889 d.h./l

c) Ajudante de Ordenhador I (um) ajudante com remuneração equivalente a I salário mínimo, com

todas as obrigações sociais. I d.h./dia x 365 dias = 365 d.h./ano

Coeficiente técnico: 365 d.h./ I64.2501 = 0,002222 d.h./I

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4.1.2 Concentrados

De acordo com o que foi descrito no item 3.4.2 deste documento, o consumo anual de concentrado é de 931kg de ração pelletizada, para bezerros de até 3 meses, e 53.570kg de ração concentrada, preparada no sistema, para as demais categorias. O consumo dos componentes da mistura de concentrados preparada no sistema é o seguinte, de acordo com o Quadro 2:

MDPS 53.570 kg x 50% . 26.785kg Farelo de trigo 53.570kg x 25% - 13.392kg Feno de leucena 53.570kg x 20%· 10.714kg Uréia 53.570kg x 2%. 1.071kg Mistura mineral 53.570kg x 3% • l.607kg

Coeficiente técnico: a) Ração para bezerros (pelletizada)

93Ikg/164.250I·O,OO5668kg/1

b) Milho Desintegrado com Palha e Sabugo (MDPS) 26.785kg/I64.2501·0,163074kg/1

c) Farelo de trigo 13.392kg/ I64 .2501- O,081534kg/l

d) Uréia 1.071kg/ I64.2501- O,OO6520kg/1

Os coeficientes técnicos referentes à mistura mineral serão calculados no item 4.1.3; os referentes à feno de leucena serão calculados no item 4.1.5 deste documento.

O preço do MDPS é equivalente a 75% do preço do milho em grão.

4.1.3 Mistura Mineral

5Og/UNdia x 138.50 UAx 365 dias =

Minerais adicionados ao concentrado: Total Coeficiente técnico (de acordo com o Quadro 3) a) Farinha de osso calcinado

4. 135kg x 60% • 2.481 kg 2.481kg/I64.250i.O,OI5105kg/i

2.528kg/ ano l.607kg/ano 4.l35kg/ano

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b) Sal comum 4 .l35kg x 33% • 1.365kg 1.365kg/ I64.2501 = 0,008307kg/1

c) Óxido de magnésio 4.135kg x 2,437% .100,77kg l00,77kg/ I64.2501 = 0,000614kg/1

d) Flor de enxofre 4.l35kg x 2,2% • 90,97kg 9O,97kg/ I64.2501 = 0,OOO554kg/1

e) Sulfato de cobalto 4.l35kg x 0,035% - 1,44725kg = 1.447,25g 1.447,25g/ 164.250/ . O,OO88l1g/1

o Sulfato de cobre 4.l35kg x 0,455% = 18,81425kg - 18.814,25g 18.814,25g/ 164.250/- 0,114546g/1

g) Sulfato de zinco 4.135kg x 1,86% - 76,91 1kg = 76.911g 76.911g/ 164.250/· 0,468256g/1

h) Iodato de potássio 4.135kg x 0,013% = 0,53755kg = 537,55g 537,55g/164.2501 = 0,OO3273g/1

4.1.4 Forragens Verdes

O si tema de produção de leite da EBDA possui as seguintes áreas com forra-gens, que serão consumidas em estado verde:

57,0 ha ocupados com pasto de capim-sempre-verde

13,0 ha ocupado com pasto de capim-estrela

24,0 ha ocupado com pasto de capim-braquiária

6,0 ha ocupados com capim-elefante

4,5 ha ocupados com can<HIe-açúcar

104,5 ha no total

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De acordo com a tecnologia adotada no sistema, serão considerados os seguintes custos anuais de manutenção ou conservação das áreas com forragens consumidas em estado verde:

a) Pasto de capim-sernpre-verde -ümpeza: 3 d.h./ha x 57 ha - 171 d.h. -Formicida granulado: O,2kg/ ha x 57 ha • ll,4kg -Aplicação do formicida: 1 d.h. x 57 ha· 57 d.h.

b) Pasto de capimestrela . -ümpeza: 3 d.h./ha x 13 ha • 39 d.h. -Formicida granulado: O,2kg/ha x 13 ha - 2,6kg -Aplicação do formicida: 1 d.h. x 13 ha - 13 d.h.

c) Pasto de capim-braquiária -ümpeza: 3 d.h./ha x 24 ha - 72 d.h. -Formicida granulado: O,2kg/ha x 24 ha - 4,8kg -Aplicação do formicida: 1 d.h./ha x 24 ha - 24 d.h.

d) Pasto de capi~lefante

-ümpeza: 3 d.h./ha x 6 ha - 18 d.h. -Adubação: Uréia: 132kg/ ha x 6 ha - 792kg

Superfosfato simples: 400kg/ ha x 6 ha - 2.400kg -Aplicação do aduho: 2 d.h./ha x 6 ha - 12 d.h. -Formicida granulado: O,2kg/ ha x 6 ha - 1,2kg -Aplicação do formicida: 1 d.h. x 6 ha - 6 d.h.

e) Cana-de-açucar -Tratos culturais: 15 d.h./ha x 4,5 ha = 67,5 d.h. -Adubação: réia: 2OOkg/ ha x 4,5 ha · 900kg

Super fosfato simples: 450kg/ha x 4,5 ha - 2.025kg -Aplicação do aduho: 2 d.h./ha x 4,5 ha - 9 d.h. -Formicida granulado: O,2kg/ ha x 4,5 ha - O,9kg -Aplicação do formicida: 1 d.h. x 4,5 ha = 4.5 d.h. -Uréia adicionada à cana, nos cochos:

359.280kg de cana x 1% - 3.593kg Uréia: 3.593kg x 9ffi, = 3.234kg Sulfato de amônio: 3.593kg x 10%· 359kg

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Resumo das quantidades de insumos e serviços: Mã<Hle-obra:

171 +57+39+ 13+72+24+ 18+ 12+6+67,S+9+4,5 - 493 d.h. Uréia:

792+900+3.234 = 4.926kg Superfosfato simples:

2.400+2.025 - 4.425kg Sulfato de amônio: 359kg Formicida granulado:

11,4+2,6+4,8+1,2+0,9 = 20,9kg

Coeficientes técnicos:

a) Mã<Hle-obra: 493 d.h./I64.250/ - 0,003001 d.h./I

b) Uréia: 4926kg/ I64.2501- O,02999lkg/1

c) Superfosfato simples: 4A25kg/l64.250/- 0,026941kg//

d) Sulfato de amônio: 359kg/164.250/ = 0,002186kg/1

e) Formicida granulado: 20,9kg/ 164.250/ - O,OOOl27kg/1

4.1.5 Feno

o si tema de produção de leite da EBDA destina, para a produção de feno, 2 ha, sendo 0,5 ha de 'coast-cross' para os bezerros e 1,5 ha de leucena para ser misturado na ração concentrada das demais categorias.

De acordo com a tecnologia proposta para o sistema de produção de Aramari, da EBDA. no campo de ·coast-cross· são realizado 7 cortes por ano, e no de leu­cena 3 cortes. Ainda de acordo com a tecnologia proposta, o feno de leucena será constituído apenas dos folíolos, visto que fará parte da ração concentrada.

Os gastos anuais com a manutenção das áreas para feno e com a fenação são os seguintes:

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a) Uréia: ·Coast<ross·: 4 vezes x 70kg/ha x 0,5 ha· 140kg Leucena: 3 vezes x 25kg/ ha x 1,5 ha = 112,5kg

b) Superfosfato simples: ·Coast<ross": I vez x 400kg/ha x 0,5 ha • 200kg Leucena: I vez x 300kg/ ha x 1,5 ha .450kg

c) Mão-de-{)bra para adubação: "Coast<ross": 4 vezes x 2 d.h./ha x 0,5ha • 4 d.h. Leucena: 3 vezes x 2 d.h./ha x 1,5ha . 9 d.h.

d) Mão-de-{)bra para fenação: ·Coast<ross": 12,6 d.h./corte/ha x 7 cortes x 0,5 ha = 9,8 d.h. Leucena: 10,08 d.h./corte/ha x 3 cortes x 1,5 ha · 45,36 d.h.

e) Serviços mecânicos para renação: ·Coast<ross": 2 ht/ha x 0,5 ha = I ht Leucena: 1,6 ht/ha x 1,5 ha = 2,4 ht

Coeficientes técnicos:

a) Uréia: 252,5kg/164.250l - 0,001537kg/l

b) Superfosfato simples: 650kg/ 164.250l - 0,003957kg/ l

c) Mão·de-{)bra: 68,16 d.h./I64.250l - 0,000415 d.h./l

e) Serviços mecânicos: 3,4 ht/ 164.250l - 0,000021 ht/l

4.1.6 Medicamentos

a) Vermífugo

a.1) Animais de até 12 meses de idade, 4 aplicações de 3 em 3 meses, sendo cada aplicação de lOm/.

4 aplicações x IOml x 67 animais· 2.680m/

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a.2) Animais com idade acima de 12 meses, 2 aplicações por ano de 15ml cada.

2 aplicações x 15rnJ x 144 animais z 4.320rnJ Total: 2.680 + 4.320 • 7.000rnJ

Coeficiente técnico: 7.000ml/ I64.2501· O,042618ml/l

b) Carrapaticida São aplicados banhos de solução de l.000ml de carrapaticida para 500 litros

de água.

b.l) Animais de até 2 anos, 2 litros da solução por banho, com intervalo de 30 dias.

12 banhos x 21 x 98 animais· 2.352 litros.

b.2) Animais com idade acima de 2 anos, 4 litros da solução por banho, com intervalo de 30 dias.

12 banhos x 41 x 113 animais z 5.424lilros. Total: 2.352 + 5.424 • 7.776 litros da solução por ano. 7.776litro da solução correspondem a 15.552 rnJ do carrapaticida por ano.

Coeficiente técnico: 15.552ml/l64.2501 = O,094685rnJ/ I

c) Combate à mosca do chifre São aplicados banhos de solução de IOml do produto comercial por 20 litros

de água.

c.1) Animais de até 2 anos de idade, 2 litros de solução por banho. 3 banhos/ano x 21 x 98 animais · 588 litros

c.2) Animais com idade acima de 2 anos, 4 litros da solução por banho. 3 banhos/ano x 41 x 1Il animais · 1.332 litros

Total: 588 + 1.332 • 1.920 litros da solução. 1.920 litros da solução correspondem a 960ml do produto comercial.

Coeficiente técnico: 960ml/ I64.2501. 0,005845 rnJ/1

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d) Vacinas

d.1) Febre aftosa Todos os animais com idade acima de 4 meses são vacinados com 1 dose por

ano, de 5ml, da vacina oleosa. 209 animais x 5ml = 1.045ml/ano

Coeficiente técnico: 1.045ml/I64.2501 = O,OO6362ml/1

d.2) Carbúnculo sintomático Os animais são vacinados aos 4 e aos 12 meses de idade com vacina composta

contra carbúnculo e gangrena gasosa. 2 doses x 2ml x 67 animais· 268ml

Coeficiente técnico: 268ml/l64.2501- O,OOI632ml/l

d.3) Brucelose Todas as fêmeas são vacinadas entre o terceiro e o oitavo mês de idade, com 1

dose por animal. 1 dose x 2ml x 34 animais = 68ml

Coeficiente técnico: 68ml/ I64.2501 = O,OOO4 14ml/l

d.4) Raiva bovina Todos os animais com idade acima de 4 meses recebem 1 dose por ano de

5ml da vacina anti-rábica. 1 dose x 5ml x 189 animais = 945ml

Coeficiente técnico: 945ml/l64.2501 = O.OO5753ml/l

e) Antibióticos e qui mio terá picos e.l) Penicilina

6 frascos/mês x 12 meses x 15ml = l.OBOml

Coeficiente técnico: 1.080ml/l64.2501 - O,OO6575ml/l

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e.2) TetracicJina 5 frascos/mês x 12 meses x 10ml · 600rnI

Coeficiente técnico: 6OOml/I64.2501- O,OO3653ml/1

e.3) Cefacetil sódico 4 bisnagas/mês x 12 meses x IOml - 480011

Coeficiente técnico: 48Oml/I64.250I·O,OO2922ml/1

eA) Oxitetraciclina 2 frascos/mês x 12 meses x SOmI- 1.200rnl

Coeficiente técnico: 1.200011/ 164.2501 - O,007306rn1/1

e.5) Neomicina I frasco/vaca em lactação 1 frasco x 67 vacas x 40ml - 2.680ml

Coeficiente técnico: 2.68Om1/164.2501 - O,OI6316ml/1

e.6) Tiof. de dimetil·spray 1,5 frasco/mês x 12 meses x 5OOmI- 9.000mI/ano

Coeficiente técnico: 9.000ml/I64.2501 = O,054794ml/l

e.7) lodophor 0.7 frasco/mês x 12 meses x l.000rnl - 8AOOm//ano

Coeficiente técnico: 8.400ml/l64.2501- O,051142ml/1

O Antitóxico 1 frasco/mês x 12 meses x 100m/· 1.200mI/ano

Coeficiente técnico: 1.200ml/ I64.2501 - O,OO7306ml/1

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4.1.7 Inseminação Artificial

a) Nitrogênio liquido 10kg/mês x 12 meses = 120kg/ano

Coeficiente técnico: 120kg/I64.250! = O,oo0730kg/!

b) Sêmen 1,6 dose/vaca x 67 vacas = 107 doses/ano

Coeficiente técnico: 107 doses/164.250! = 0,000651 dosei!

De acordo com o padrão genético do rebanho do sistema da EBDA, con­siderand()-se as metas traçadas, foi definido que o preço médio da dose de sêmen será de 5 (cinco) dólares, à taxa comercial.

c) Luvas plásticas 107 + 10% reserva = 118 luvas/ano

Coeficiente técnico: 118Iuvas/164.2501 = 0,000718 luva/l

d) Bainhas 107 + 10% reserva = 118 bainhas

Coeficiente técnico: 118 bainhas/164.2501 = 0,000718 bainha/!

4.1.8 Transporte do Leite

O custo do transporte é obtido através de levantamentos periódicos junto a cooperativas e laticínios do estado da Bahia. No primeiro percurso é considerado o transporte em latões e, no segundo, quando houver, em tanques isotérmicos.

4.1.9 Energia e Combustível

Os custos com serviços mecànicos para aração são considerados como sendo contratados, a preço de mercado. Por essa razão os custos com energia e com­bustível excluem esses serviços.

a) Gasolina 120 litros/mês x 12 meses = 1.440 litros/ano

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Coeficiente técnico: 1.440 Iitros/I64.2501- 0,0087671/1

b) Óleo diesel 3h/dia x 21/hora x 365 dias - 2.190 litros/ano

Coeficiente técnico: 2.1901/164.2501- 0,013333//1

c) Energia elétrica 2.000kwh/mês x 12 meses - 24.000k-wh/ano

Coeficiente técnico: 24.000kwh/ I64.2501 = 0,146118kwh/1

4.10 Seguridade Social

De acordo com a Lei n' 8.540, de 22 de dezembro de 1992, do Congresso Nacional, sancionada pelo Presidente da República, a contribuição destinada à Seguridade Social é de:

I· Dois por cento da receita bruta proveniente da comercialização de sua pro­dução;

II ·Um décimo por cento da receita bruta proveniente da comercialização de sua produção para financiamento de complementação das prestações por acidente de trabalho.

Além de 2,1% da receita bruta proveniente da comercialização de sua pro­dução, destinados à Seguridade Social, o produtor deve, também, recolher mais um décimo por cento para o SENAR·5erviço Nacional de Aprendizagem Rural.

O cálculo do custo da Seguridade Social desta planilha é feito multiplicando-se por 2,2% o valor das vendas de leite e animais.

Coeficiente técnico: 12,2% x (valor da venda de leite + animais) 1/164.2501

4.LII Reparos de Benfeitorias

As benfeitorias recomendadas para o sistema de produção de leite de Aramari, da EBDA, têm um valor estimado de Cr$ 700.000.000,00, em abril de 1993, Quando em estado novo. Conforme explicação apresentada no capítulo 1

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deste documento, as benfeitorias existentes no sistema não são a recomendadas pelos extensionistas e pesquisadores da EBDA Trata-se, apena , do aproveita­mento de benfeitorias antigas existentes na Estação Experimental de Aramari, mas que não são indicadas para um sistema de produção que tem o propósito de ser modelo de tecnologia para os produtores de leite da Bahia. Por essa razão, optou-se por estimar o valor das benfeitorias que seriam recomendadas pelos téc­nicos da EBDA

Considerou-se como gasto médio anual com reparos de benfeitorias o equiva­lente a 1,5% do capital imobilizado em benfeitorias. Isto é:

Cr$ 700.000.000,00 x 1,5% - Cr$ 1O.5OO.ooo,OO/ano

Coeficiente técnico: Cr$ 10.500.000,00/164.2501 - Cr$ 63,93/1

A partir de abril de 1993, a atualização deste valor (Cr$ 63,93/1) será feita uti­lizando-se o IGP-DI como fator de correção.

4.1.12 Reparos de Máquinas, Motores e Equipamentos

A preço de abril de 1993, o inventário de máquinas, motores e equipamentos do sistema de Aramari, da EBDA, tem o valor de Cr$ 277.329.600,00, quando em estado novo.

Considerou-se como gasto anual com reparos de máquinas, motores e equipa­mentos o equivalente a 5% do capital imobilizado.

Isto é: Cr$ 277.329.600,00 x 5% - Cr$ 13.866.480,OO/ano

Coeficiente técnico: Cr$ 13.866.480,00/164.250/- 84,42/1

A partir de abril de 1993, a atualização deste valor (Cr$ 84,42/ 1) será feita uti­lizando-se o IGP-DI como fator de correção.

4.1.13 Remuneração do Capital de Giro

É calculada sobre a metade do valor do capital de giro (soma dos itens 4.1.1 a 4.1.12). A taxa de remuneração é de 9% ao ano, equivalente à taxa de juros real do crédito rural.

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4.2 Custos rIXos da Atividade Leiteira

4.2.1 Depreciação Anual

A depreciação anual é calculada pelo método linear, através da seguinte fór­mula:

Da -Vi· Vf

- - - ---- -, sendo: n

Da = depreciação anual Vi - valor inicial ou em estado novo Vf = valor final ou de sucata n - número de anos de vida útil ou produtiva.

4.2. 1.1 Depreciação de Benfeitoria

A preço de abril de 1993, o valor das benfeitoria recomendadas para o sis­tema de produção de Aramari, da EBDA, está estimado em Cr$ 700.000.000,00, Quando em estado novo.

Considerou·se como custo da depreciação anual das benfeitorias o equiva­lente a 3'lí do valor total das mesmas. Isto é:

Cr$ 700.000.000,00 x 3'lí = Cr$ 21.000.000,00/ano

Coeficiente técnico: Cr$ 21.000.000,00/ 164.2501- Cr$ 127,85/1

A partir de abril de 1993, a atualização deste valor (Cr$ 127,85/n será feita uti­Iizando-se o IGP·DI como fator de correção.

4.2.1.2 Depreciação de Máquinas, Motores e Equipamentos

A preço de abril de 1993, o inventário de máquinas e equipamentos do sistema de produção de leite de Aramari, da EBDA, tem o valor de Cr$ 277.329.600,00, quando em estado novo.

Considerou·se como custo da depreciaçào anual de máquinas, motores e equipanlentos o equivalente a 8'lí do valor dos mesmos. Isto é:

Cr$ 277.329.600,00 x 8'lí - Cr$ 22. 186.368,00/ano

Coeficiente técnico: Cr$ 22.186.368,00/164.2501- Cr$ 135,08/1

23

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A partir de abril de 1993, a atualização deste valor (Cr$ 135,08/1) será feita uti­lizando-se o lGP-Dl como fator de correção.

4.2.1.3 Depreciação de Animais

a) Vacas

Dv= 79 vacas (p1 - P2)

, sendo: 6 anos de vida produtiva

Dv = depreciação anual de vacas Pl = preço da vaca em produção P2 - preço da vaca descartada

De acordo com O plano de vendas (item 3.2.6, deste documento), o sistema deve descartar, anualmente, 15 vacas, sendo 9 vendidas para corte e 6 vendidas para a produção de leite.

Foram considerados os seguintes critérios para o cálculo dos preços das vacas descartadas:

-vacas descartadas para corte: 14 arrobas x 90% do preço da arroba do boi gordo

-vacas descartadas para produção de leite: 14 arrobas x 1,2 x 90% do preço da arroba do boi gordo

O valor de P2 é obtido através de uma média ponderada, assim:

P2 . (9 x preço para corte) + (6 x preço para produção de leite)

15

Exemplo:

Considerando-se como sendo Cr$ 550.000,00 o preço da arroba do boi gordo, tem-se:

-vaca descartada para corte: 14 x 90% x Cr$ 550.000,00 = Cr$ 6.930.000,00

-vaca descartada para produção de leite 14 x 1,2 x 90% x Cr$ 550.000,00 - Cr$ 8.316.000,00

(9 x 6.930.000.00) + (6 x 8.316.000,00) P2 .

15 = Cr$ 7.484.400,00

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Considerando-se, ainda como exemplo, o preço de Cr$ 10.000.000,00 para uma vaca em produção no sistema da EBDA. tem·se como depreciação anual:

Dv o

79 (10.000.000,00·7.484.400.00) • Cr$ 33.122.066,00

6

Nesse caso do exemplo, o valor da depreciação por litro é: Cr$ 33.122.066,00/164.2501 = Cr$ 201,66//

Alternativamente, pode-se calcular a depreciação anual das vacas do sistema de produção de leite de Aramari, da EBDA. através da seguinte fórmula:

Dv· 13,166666 PI·179,172 A. sendo:

Dv. depreciação anual de vacas PI o preço da vaca em produção A • preço da arroba do boi gordo

Ulilizando-se os dados do exemplo anteJior, tem·se:

Dv· (13,166666 x 10.000.000,00)· (179,172 x 550.000,00) • Dv o Cr$ 33.122.066,00 b) Muar

2 (P3. P4) - ---, sendo

18 anos Dm o

Dm o depreciação anual de muar 1'3 = preço do muar na fase produtiva P4 • preço do muar para descarte

FIXou·se o critério Que P4 o 25% de P3 Desse modo, pode-se expressar a depreciação anual de muar através da

seguinte fórmula: Dm o 0,0833 P3

A depreciação anual dos animais adultos é igual à soma de Dv e Dm. Isto é: Da =Dv+Dm Da o 13,166666 PI· 179,172 A + 0,0833 P3 O cà1culo do coeficiente técnico é feito dividindo-se o valor de Da por 164.250

litros.

25

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4.2.1.4 Depreciação de Forragens Não-Anuais

As áreas, os anos de duração e os gastos com formação das forragens não­anuais do sistema da EBDA são apresentados no Quadro 4.

Quadro 4 - Áreas, Anos de Duração e Gastos com a Formação de Forragens Não-Anuais do Si tema de Produção de Leite de Aramari, da EBDA

p~., UoidIdt Capim. Capim.- CapIm- ~ c- leoceua -c""""",,' sempre- lStrda lngú> eltfu. de- ~ftnol Yerde Iria Ie I ;nb- .:.;.

Ám ha 57.0 1:f,D 24,0 ~n 4,5 1,5 &,ii

ÓUJa!io aDQS 15 15 IS 10 5 15 15 Araçao bi/ba 3 3 . 3 3 3 3 3 Gradagom hI/ha 1.5- 1.5 r,s I~ 1,5 1.5 1$ SuicJuImo hl/ba - - - I 1 - -SnneoteoI- k&iba 15 im) 15 im) SIOO 20 21IXl

uma k&iba - - - 132 llll 15 ~

~ kg/ha - - - 400 150 300 400 MIo<Ieobn d.h./IIa 35 'SI 35 43 43 43 rT

A depreciação anual das forrageiras não-anuais é calculada multiplicando-se os gastos com a formação por hectare pelo número de hectares (área) e dividin· do-se esse resultado pelo número de anos de duração de cada forrageira . Os va· lores são apresentados para cada forrageira, na mesma ordem que aparecem no Quadro 4.

a) Serviços mecânicos: 17,1 + 3,9 + 7,2 + 3,3 + 4,95 + 0,45 + 0,15 - 37,05 ht

b) Uréia: O + O + 0+ 79,2 + 180 + 7,5 + 9,3 • 276kg

c) Superfosfato simples: O + O + O + 240 + 405 + 30 + 13,3 = 688,3kg

d) Mão-de-obra: 133 + 32,1 + 56 + 25,8 + 38,7 + 4,3 +1,2 -291,1 d.h.

e) Semente de capim-sempre-verde: 57kg

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o Semente de capim·braquiária: 24kg

g) Muda de cana-de-açúcar: 7.200kg

h) Semente de leucena: 2kg

Coeficientes técnicos: a) Serviços mecânico

37,05 ht/164.2501- 0,000226 ht/I b) Uréia:

276kg/I64.2501- O,ool680kg/1 c) Superfosfato simples:

688,3kg/164.2501 - 0,004191kg/1 d) Mão-<le-obra:

291 d.h./I64.2501- 0,001772 d.h./I e) Semente de capim-sempre-verde:

57kg/I64.250/- O,OOO347kg/1 O Semente de capim·braquiária:

24kg/164.2501- 0,000146kg/1 g) Muda de cana-de-açúcar:

72ookg/I64.2501 - O,043836kg/1 h) Semente de leucena:

2kg/164.250/- 0,OOOOI2kg/1

4.2.2 Imposto e Taxas

a) Imposto Territorial Rural Anualmente serão realizados levantamentos na região próxima ao si tema de

produção de leite da EBDA, para se verificar o valor pago pelas propriedades rurai com características semelhantes às do sistema. Obtido o valor pago, por hectare, multiplica· e por 108 (área do sistema). O resultado é dividido por 164.250 litros para se conhecer o coeficiente técnico. A correção do valor do coefi· ciente será feita pelo IGP·DL

b) lPVA Anualmente será coletado o valor do lPVA de um veículo com características

semelhantes ao do sistema que tem quatro anos de fabricação. Obtido esse valor,

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divide-se por 164.250 litros para se conhecer o coeficiente técnico. A correção do valor do coeficiente será feita pelo IGP-DI.

c) Assistência técnica Uma visita por mês de um técnico, com remuneração equivalente a 1 (um)

salário mínimo, sem o pagamento das obrigações sociais.

Coeficiente técnico: 12 salários mínimos/I64.2501- 0,000073 s.m.!1

4.2.3 Remuneração do Capital Investido

A remuneração é calculada pela seguinte fórmula: Vi+Vf

2 x i, sendo: Ra =

Ra = remuneração anual do capital investido Vi - valor inicial ou novo Vf = valor final ou de sucata i - taxa de remuneração do capital. Será considerada 9% ao ano, correspon­

dente à taxa de juros real do crédito rural.

4.2.3.1 Benfeitorias

A preço de abril de 1993, o valor das benfeitorias recomendadas para o sis­tema de produção de leite está estimado em Cr$ 700.000.000,00, quando em esta­do novo. Considerand()-se o valor residual como o equivalente a 15% do valor das benfeitorias, quando em estado novo, tem-se:

valor inicial - Cr$ 700.000.000,00 valor final - Cr$ 700.000.000,00 x 15% - Cr$ 105.000.000,00

Ra _ 700.000.000,00 + 105.000.000,00 x 9% = 36.225.000,00 2

Coeficiente técnico: Cr$ 36.225.000,00/ 164.2501 - Cr$ 220,55/1

A partir de abril de 1993, a atualização deste valor (Cr$ 220,55/0 será feita uti­lizand()-se o IGP-DI como fator de correção.

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4.2.3.2 Máquinas, Motores e Equipamentos

A preço de abril de 1993, o valor total das máquinas, dos motores e equipa­mentos do sistema de produção de leite de Aramari, da EBDA. está estimado em Cr$ 227.329.600,00, quando em estado novo. Considerando-se o valor da sucata como o equivalente a 5% do valor de máquinas, motores e equipamentos, quando em estado novo, tem-se:

valor inicial: Cr$ 227.329.600,00 valor final: Cr$ 227.329.600,00 x 5% z Cr$ 11.366.480,00

227.329.600.00 + 11.366.480,00 Ra = x 9% = Cr$ 10.741.323,00

2

Coeficiente técnico: Cr$ 10.741.323,00/164.250/- Cr$ 65,40/1

A partir de abril de 1993, a atualização deste valor (Cr$ 65,40/1) será feita uti­lizando-se o IGP-DI como fator de correção.

4.2.3.3 Animais

a) Remuneração do capital em vacas

79 (pl + P2)

2 x 9%, sendo:

Rv· remuneração do capital em vacas PI • preço da vaca em produção P2 = preço da vaca para descarte

Exemplo: Dados: Cr$ 550.000,00 (preço da arroba do boi gordo)

Cr$ 10.000.000,00 (preço da vaca em produção)

Cálculo: (9 x 14 x 90% x 550.000,00) + (6 x 14 x 1.2 x 90% x 550.000)

P2= • 15

P2 = Cr$ 7.484.400,00 (ver item 4.2.1.3)

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79 (10.000.000,00 + 7.484.400,(0) ~ = x~

2

~ = crS 62.!57.042,OO

Alternativamente, pode-se calcular a remuneração do capital em vacas do sis­tema de produção de leite da EBDA através da seguinte fórmula:

~ • 3,555 PI + 48,37644 A, sendo: ~ • remuneração do capital em vacas PI = preço da vaca para produção A = preço da arroba do boi gordo ~ • (3,555 x iO.OOO.OOO,OO) + (48,37644 x 550.000,(0) • ~ • crS 62.157.042,00

b) Remuneração do capital em muares 2 (P3 + P4)

Rm • x ~, sendo: 2

Rm = remuneração do capital em muares P3 = preço do muar em fase de produção P4 -preço do muar para descarte Sendo P4 = 25% de P3, a fórmula anterior pode ser expressa assim:

Rm • 0,1125 P3

c) Remuneração do capital nas demais categorias Para as categorias que não se depreciam, a remuneração é calculada sem

variação dos preços unitários de início e de final do ano. Rd = {(34x P5) + (33 x 1'6) + (31 x P7) (30 x 1'8) + (1 x 1'9) + (1 x PIO)) x~ Rd = remuneração do capital nas demais categorias P5 • preço de fêmeas aos 12 meses de idade P6 • preço de machos até 12 meses de idade P7 = preço de fêmeas de 12 a 24 meses 1'8 • preço de fêmeas de 24 a 36 meses P9 = preço do reprodutor Gir para repasse PIO · preço do rufião Critério usado para o preço do rufião: 15 x preço da arroba do boi gordo

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A remuneração do capital em animais (Ra) é a soma da remuneração de todas as categorias, a im:

Ra=Rv+ Rm +Rd

o coeficiente técnico é obtido dividindo-se o valor de Ra por 164.250 litros de leite.

d) Remuneração do capital em forrageiras não-anuais. O capital investido em forrageiras não-anuais é igual ao custo de formação,

sendo que o valor residual é igual a zero.

CF Ra = - x 9%, sendo:

2

CF - custo de formação

De acordo com os dados do Quadro 4, os custos de formação das forrageira não-anuais do sistema de Aramari, da EBDA, são os seguintes:

a) Serviços mecânicos: 256,5 + 58,5 + 108 + 33 + 24,75 + 6,75 + 2,25 - 489,75 ht

b) Uréia: O + O + O + 792 + 900 + 112,5 + 140 = 1.944,5kg

c) Superfosfato simples: O + O + O + 2.400 + 2.025 + 450 + 200 = 5.075kg

d) Mão-de-obra: 1995 + 481 + 840 + 258 + 193,5 + 64,5 + 18,5 = 3.850,5 d.h.

e) Semente de capim-sempre-verde: 855kg

O Semente de capim-braquiária: 360kg

g) Muda de cana-de-açúcar: 36.000kg

h) Semente de leu cena: 30kg

o cálculo dos coeficientes técnicos referentes à remuneração do capital em forrageiras não-anuais, toma-se o custo de formação e divide-se por 2; o resultado é multiplicado por 9%. Após essa operação, divide-se por 164.250 li tros.

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a) Serviços mecânicos: 22,04 ht/164.250/ - 0,000134 ht/I

b) Uréia: 87,50kg/ I64.2501 - 0,000533kg/1

c) Superfosfato simples: 228,37kg/ I64.2501 = 0,001390kg/1

d) Mão-de-obra: 173,27 d.h./I64.2501- 0,001055 d.h./I

e) Semente de capim-sempre-verde: 38,47kg/ I64.2501 = 0,000234kg/1

O Semente de capim-braquiâria: 16,20kg/I64.2501 = 0,000098kg/1

g) Muda de cana-de-açúcar: 1.620kg/ I64.2501 - O,OO9863kg!1

h) Semente de leucena: . / 1,35kg/ I64.2501- 0,OOOOO8kg/1

4.3 Custo Total da Atividade Leiteira

Cor responde à soma dos cu tos variáveis da atividade leiteira (4.1) e dos Cl

tos fIxos (4.2) da atividade leiteira.

4.4 Venda de Animais

São vendidos, anualmente, os seguintes animai : 9 vacas para corte; 6 vacas para produção de leite;

12 novilhas excedentes, gestantes; 27 bezerros com 1 ano para recria; ~ezerros com 1 ano para reprodução.

57 no lotai Foram adotados os seguinles critérios para a fIxação dos preços unitârios: a) vaca vendida para corte:

14 arroba x 90% x preço da arroba do boi gordo b) vaca vendida para produção de leite:

14 arrobas x 90% x 1,2 x preço da arroba do boi gordo c) novilha gestante:

preço de mercado

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d) bezerro vendido com 1 ano para recria: 6 arrobas x 1,2 x preço da arroba do boi gordo

e) bezerro vendido com 1 ano para reprodução: 6 arrobas x 1,5 x preço da arroba de boi gordo

4.5 Custo Total do Leite

EMBRAPA SI O - S EDE

É igual ao custo total da atividade leiteira (4.3) menos a venda de animais (4.4).

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5 Preço Médio de Insumos e Serviços

As médias dos preços de insumos e serviços, utilizados para atualizações pe­riódicas da planilha, são calculadas em dois níveis: a) local ou regional e b) esta­dual.

5. 1 Preço Médio Local ou Regional

Para cada insumo e serviço presentes na planilha são selecionadas três fontes de informações comerciais entre as mais importantes do mercado em questão. O preço do mercado local ou regional resulta da média aritmética sim­ples dos preços das fontes consultadas.

5.2 Preço Médio Estadual

Resulta da média ponderada dos preços médios dos mercados locais ou regionais. O fator de ponderação é a participação percentual de cada região na produção de leite no estado da Bahia.

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SECRETARIA DA AGRICULlURA, IRRIGAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA - SEAGRI Av. 4, n' 405. Centro Administr.ltivo da Bahia - CAB. CEP 41750-300. Salvador - BA Telefone: (071) 371-8928. mmal229. Fax: (071) 371-3742.

EMPRESA BAIANA DE DESENVOLVIMENTO AGruCOLA SA. - EBDA Av. Dorival Caymmi, n' 15.649. ltapuà. CEP 41635-150. Salvador -BA Telefone: (071) 24!)'(688. mmais 224 e 225. Fax: (071) 249-1455.

EBOA - GERÊ CIA REGIO AL DE ALAGO! lIAS ESTAÇÃO EXPERI~fENTAL DE ARAMARI Estr.Ida A1agoinhas - 100, 6 km após a cidade de Ammari. CEP 48130000. Ammari - BA Telefone: (075) 421-1097.

EMPRESA BRASILEIRA OE PESQUISA AGROPECUÁRIA - E~[8RAPA CE~'l'RO NACIONAL DE PESQUISA OE GADO DE LEITE - CNPGL Rodovia MG 133. Km 42. CEP 36155000. Coronel Pacheco - MG. Telefone: (032) 215-8550. Fax: (032) 215-8550. mmall66. Telex: (32) 323157.

ASSOCIAÇÃO BAIANA DOS CRIADORES - ARAC Av. Tancredo Neves. n' 1549, Centro Empresarial Garcia D'Ávila. lI' andar. salas 1101/1102. Pituba. CEP 4182()021. Salvador - BA Telefone: (071) 371-4307. Fax: (071) 231-0772.

FEDERAÇÃO DA AGRlCULlURA 00 ESTADO DA BAHIA - FAEB Tmvessa Pedro Manoel Bandeira. n' 143. Ed. das Seguradoras. 4' andar. Comércio. CEP4~15. Salvador- BA Telefone: (071) 242-7400. Fax: (071) 242-2997.

COOPERAllVA CENTRAL DE LAllcíNIO DA BAIUA - CCLB Eslmda Velha de São Gonçalo, sl n' , Km OI, Centro Industrial do Subaé - CIS. Caixa Postal: 379. CEP 44064-470. Feim de Santana - BA Telefone: (075) 622-4122. Fax: (075) 622-1784.

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e~ s • r

GOVERNO DA BAHIA SECRETARIA DA AGRICULTURA