Custos Cirurgia de Catarata

Embed Size (px)

Citation preview

Informativo da

Custos em Cirurgia de CatarataAutores: Nelson Louzada e Paulo Cesar Fontes

Realizao:

Apoio:

Patrocnio:R

Sociedade Brasileira de Catarata e Implantes Intraoculares

Custos em cirurgia de CatarataPreocupada com este tema, a Sociedade Brasileira de Oftalmologia, desenvolveu intensa campanha de esclarecimento, intitulada Reduo dos custos nos servios oftalmolgicos tem limite: a segurana da sua viso.(Veja as peas da campanha na pgina 7)Dois graves problemas na prestao de servios oftalmolgicos esto ocorrendo por presso de operadoras de planos de sade, unicamente preocupadas em reduzir custos. 1. Centros Cirrgicos Imprprios Embora a RDC 50 da ANVISA, regulamente a construo de centros cirrgicos para cirurgias de curta permanncia de internao fora do ambiente hospitalar, esta resoluo nem sempre observada e, talvez devido a falta de pessoal para fiscalizao, alguns centros cirrgicos oftalmolgicos conseguem alvars de funcionamento sem cumprirem com o determinado pela resoluo. Devido a bitos ocorridos no Rio de Janeiro em pacientes submetidos a cirurgias plsticas em locais inadequados, o Conselho Regional de Medicina publicou a Resoluo 180/2001, que disciplina as Normas Mnimas para o funcionamento dos complexos cirrgicos para procedimentos com internao de curta permanncia. A ento governadora Benedita da Silva decretou a Lei Estadual 3850/2002, estabelecendo que a regulamentao ser de acordo com o que preceitua a Resoluo do CREMERJ, dando linhas ntidas sobre a classificao destes estabelecimentos bem como quais as cirurgias e procedimentos que poderiam ser realizados em cada um deles, de acordo com a sua classificao. As operadoras de planos de sade j obtm reduo de custos substanciais quando seus beneficirios se operam nestes centros cirrgicos em vez de nos grandes hospitais. Centros cirrgicos imprpios expe os pacientes a riscos desnecessrios e a classe mdica opinio pblica, acabando por estimular a indstria de seguros por m prtica, afetando mdicos e, ironicamente, as prprias operadoras de planos de sade. preciso salientar que os pacientes submetidos cirurgia de catarata, em geral esto na terceira idade, so portadores de outras patologias associadas (hipertensos, diabticos, cardiopatas...). Existe o estmulo culo-cardaco, peculiar a esta cirurgia, que, potencialmente, pode provocar reaes adversas durante o ato operatrio, alm da prpria tenso e angstia diante do evento cirrgico, no muito raramente em seu olho nico. 2. A concorrncia por preo vil que favorece empresas sem compromisso com a qualidade, desestimulando as empresas srias. Em decorrncia do exposto, ocorreram muitas complicaes per operatrias, culminando com dezenas de pacientes cegos devido a uma epidemia de endoftalmites, provocada por material sem o devido controle de qualidade ou de procedncia clandestina. A perversa equao imposta por algumas operadoras de planos de sade, em inconseqentes pacotes, mesclando honorrios mdicos (inclusive do anestesista) com taxas, materiais e medicamentos, provoca, em pouco tempo, um aviltamento dos honorrios devido aos reajustes constantes dos demais itens da equao. Alguns mdicos pressionados pelos contratos draconianos, com os valores congelados pelos pacotes, cortam perigosamente os seus custos, utilizando material de procedncia duvidosa ou de baixa qualidade. Alm disso, ao trabalharem em excesso diminuem a qualidade do servio prestado, em detrimento do paciente. O mdico responsvel em eleger e vigiar aquilo que escolheu para o seu paciente. Sabemos que a sade no tem preo, porm, a prestao de servios tem preo, tem custo e tem resultados. No se estabelecendo normas compatveis e valores adequados, haver m qualidade e insolvncia do sistema. Cortar custos baseando-se simplesmente no aviltamento dos honorrios mdicos inviabiliza, em curto prazo, a prestao de servios mdicos e, por conseguinte, a prpria operadora na sua essncia. Aps longo estudo, com a consultoria de empresa internacional e banca de advogados de renome, concluiu-se pela criao de uma cooperativa estadual de servios administrativos em Oftalmologia, a COOESO, para negociar coletivamente com as operadoras de planos de sade. Esta nova relao denominada ganha x ganha, pretende que os dois segmentos tenham os seus direitos respeitados, aparando as arestas hora existentes, normatizando a prestao de servio, tornando-a transparente. O sistema de cooperativismo j foi implantado em quase todos os estados brasileiros, tendo o respaldo da Sociedade Brasileira de Oftalmologia e do Conselho Brasileiro de Oftalmologia. Foi elaborado um criterioso documento que recebeu o nome de Manual de Ajuste de Condutas, baseado em planilhas, leis, resolues, pareceres e protocolos, que regem a medicina e suas especialidades. Neste documento os oftalmologistas demonstram de forma cabal como deve ser realizada a prestao de servios nas consultas, exames complementares e cirurgias da especialidade.

A cirurgia da Catarata envolve:

1. Honorrios Mdicos; 2. Exames complementares; 3. Taxas, materiais e medicamentos; 4. Lentes intra-oculares.

1. Honorrios Mdicos:Com relao aos Honorrios mdicos, os valores praticados atualmente no mercado so:

Facectomia com implante de LIO (1)

AMB 90 (2) AMB 92 (2)CH 0,30 CH 0,30SEM DIFERENCIAO

CBHPMBanda Mnima

CBHPMValor Mdio

CBHPMBanda Mnima

CBHPMValor Mdio

COM FACOEMULSIFICAO SEM FACOEMULSIFICAO

Cirurgio Auxiliar Instrumentadora Total

330,00 99,00 33,00 462,00

387,00 116,10 38,70 541,80

448,00 134,40 44,80 631,00

560,00 168,00 56,00 784,00

380,80 114,24 38,08 533,12

476,00 142,80 47,60 666,4

(1) Os valores de honorrios mdicos referem-se aos planos enfermaria. Para os pacientes com direito a apartamento, os valores so dobrados. O que determina o valor dos Honorrios Mdicos o DIREITO DO PACIENTE ao uso de quarto ou enfermaria e no se ficou hospedado, pernoitou ou foi operado em centro cirrgico oftalmolgico de curta permanncia de internao, conforme preconiza a Resoluo 17 da Associao Mdica Brasileira,

ratificada nas Instrues Gerais da Classificao Hierarquizada de Procedimentos Mdicos (CBHPM) pelos Artigos 1 pargrafo 5 e Artigo 6 pargrafo 2. (2) No existe diferena de honorrios entre facectomia com ou sem facoemulsificao nas tabelas AMB 90 e 92. A tabela AMB 90 utilizada pelas seguradoras (FENASEG) e pelas

empresas de Medicina de Grupo (ABRAMGE). A tabela AMB 92 utilizada pelas Cooperativas Mdicas (UNIMED) e pelas empresas de autogesto (UNIDAS). As Entidades Mdicas negociam com as operadoras de planos de sade a adoo da Classificao Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Mdicos (CBHPM).

2. Exames complementares:2. Segundo protocolos estabelecidos pelas entidades mdicas oftalmolgicas, Sociedade Brasileira de Oftalmologia, Conselho Brasileiro de Oftalmologia, Sociedade Brasileira de Catarata e Implantes Intra-oculares e conforme as Diretrizes da Catarata da Associao Mdica Brasileira, os Exames Pr-Operatrios (com os respectivos valores praticados no mercado) para se realizar uma catarata so:

Procedimento Biometria Ultra-snica Mapeamento de Retina (1) Ultra-sonografia Diagnstica (1) Potencial de Acuidade Visual ou Teste de Sensibilidade de contraste ou de cores Microscopia Especular da Crnea

AMB 90CH 0,27 (2)

AMB 92CH 0,30

CBHPM UTMBanda Mnima

PROPOSTAUCO

UTMBanda Mnima + UCO

40,50 17,55 49,95 13,50

51,60 20,70 38,7015,00

40,00 25,60 55,20 12,80

10,35 6,55 39,33 4,37

50,35 32,15 94,53 17,17

94,50

105,00

40,00

40,94

80,94

(1) O mapeamento de retina deve ser realizado nos casos de cristalinos ainda transparentes e a ultra-sonografia nas cataratas opacas. So exames excludentes. (2) Nos procedimentos cirrgicos o valor do CH 0,30, nos exames complementares de 0,27,

para as operadoras que trabalham com AMB 90. Obs: Os valores divulgados na CBHPM referem-se a Unidade de Trabalho Mdico (UTM), que o Honorrio Mdico propriamente dito. Foi elaborado um estudo sobre a

Unidade de Custo Operacional (UCO) para os procedimentos oftalmolgicos de exames complementares e encaminhado a AMB para anlise. A UCO incorpora depreciao de equipamentos, manuteno, mobilirio, imvel, aluguis, folha de pagamento, etc.

3. Taxas, materiais e medicamentos:Diversos materiais e medicamentos so utilizados nas cirurgias de catarata, alm das taxas e gases medicinais. Materiais:- gua destilada (3); - Agulha descartvel (6); - Algodo bola (5); - Bisturi descartvel ang. 3-0 (1); - Bisturi descartvel angulado 3-75 (1); - Bisturi descartvel para tunelizao (1); - Bisturi descartvel reto (1); - Campo operat. descartvel c/ bag (1); - Cateter nasal (1); - Compressa cirrgica (1); - Compressa gase pacote (4); - Cotonete (10); - Curativo adesivo (1); - Eletrodos conjunto c/ 3 unidades (1); - Equipo soro (1); - Escovas degermantes pvpi (4); - Esparadrapo pequeno 30 cm (1); - Fio mononylon 10-0 (1); - Fio seda preta (1); - Jelco 22 (1); - Kit para emulsificador (1); - Luva descartvel (4); - Mscara descartvel(4); - Micro esponja c/ 10 unid (10); - Micropore 50x10 estril (30 cm); - Oclusor ocular estril (1); - Polifix 2 vias (1); - Sapatilha descartvel (4); - Seringa descartvel de 1 ml (1), 5 ml (2), 10 ml (2) e 20ml (2). - Touca descartvel (4); - Histoltico (hyalozyma) 2000 ui (1); - Iodo povidona tpico (1); - Marcaina 0,75% s/ vasoconstrictor (1); - Mitico 1,5 ml (1); - Soluo balanceada de 250 ml fr. (1) 500 ml fr. (1); - Soro glicosado 5% 250 ml (1); - Soro fisiolgico 0,9% 250 ml (1); - Vancomicina 500 mg fr. (1); - Viscoelstico coesivo (1); - Viscoelstico dispersivo (1); - Xylocana 2% sem vasoconstrictor (1).

Aluguel e taxas diversas:Microscpio com fibra tica, instrumental cirrgico, bisturi eltrico bipolar, monitor cardaco, oxmetro de pulso, bandeja de anestesia, bandeja de assepsia, esterilizao. Taxa de sala porte 5 Gases medicinais Oxignio

Resumo da Planilha COOESO para facectomiapor facoemulsificao

Rubrica Taxa de sala porte 5 Gases medicinais Materiais Medicamentos Taxas e equipamentos Total geral

Valor Total 114,46 3,84 1.331,31 818,99 214,68 2.483,28

extracapsular automatizada

Medicamentos:- Ampolas de corticide 4 mg (1); - Antiinflamatrio / analgsico (1); - Azul Trypan fr. (1); - Colrio anestsico 5ml (1); - Colrio cicloplgico 5 ml (1); - Colrio fenilefrina 10% 5ml (1); - Colrio iodopovidona (1); - Colrio tropicamida 1% 5 ml (1); - Diprivan 20 ml (1); - Fentanila 2 ml (1); - Gentamicina 80 mg (1);

Rubrica Taxa de sala porte 5 Gases medicinais Materiais Medicamentos Taxas e equipamentos Total geral

Valor Total 114,46 3,84 1.071,70 876,59 214,60 2.281,27

4. Lentes Intra-oculares:Os valores mnimos preconizados pela COOESO para custeio das Lentes Intra-oculares (LIO) so:

Material da LIO PMMA Silicone Acrlica 3 peas Acrlica pea nicaAlgumas operadoras de planos de sade estabelecem diferenciao entre lentes nacionais e lentes importadas, recusando-se s vezes ao pagamento ou reembolso das chamadas lentes importadas. Tal ponto de vista discriminatrio e improcedente. Desde que as lentes estejam devidamente regularizadas junto a ANVISA, podem ser comercializadas no Brasil e cabe ao mdico, e somente a ele, a escolha da lente que vai implantar em seus pacientes, pois responder pela escolha e conseqncias. Ao exigir que um cirurgio use somente lentes nacionais a operadora esta cerceando o direito do mdico, infringindo diversos Artigos do Cdigo de tica Mdica. A classificao correta para lentes intra-oculares deve se basear na matria prima, na tecnologia utilizada para a sua fabricao, bem como no rigoroso controle de qualidade e no se nacional ou importada.

Valor em Dlar US 100 US 200 US 250 US 300Reconhecemos o direito das operadoras determinarem valor teto para custeio de lentes intra-oculares, mas deixarem que pacientes e mdicos decidam as diferenas quando estas existirem. O fornecimento do material cirrgico por parte das empresas operadoras de planos de sade acarreta problemas aos Centros Cirrgicos que se vem desobrigados de manter estoque regulador deste material. Caso ocorra um imprevisto como contaminao, avaria do material fornecido ou mesmo mudana de tcnica no per operatrio (ruptura da cpsula posterior p. ex), a cirurgia ser afetada. Exigir que o Centro Cirrgico ou o prprio mdico mantenham sempre um estoque de reserva de todo o material hospitalar possvel de ser utilizado configura um contrasenso e uma arbitrariedade, imobilizando um capital sem retorno previsvel e de utilizao imprevista.

Valor em Real R$ 300,00 R$ 600,00 R$ 750,00 R$ 900,00Os Centros Cirrgicos tm responsabilidade na prestao de servios, tendo pessoal treinado para manusear e fiscalizar o material hospitalar, assim como lugar prprio para armazenar este material, que requer espao fsico e cuidados especiais como controle de refrigerao, umidade, calor, evitar exposio ao sol, furto, perda da validade, etc. A SBO e a COOESO, preocupadas com a legalidade dos procedimentos adotados pelas empresas de planos de sade que insistem em fornecer material cirrgico para cada procedimento realizado, encaminharam pedido de providncias ao Ministrio Pblico Federal e ao Ministrio Pblico do Estado do Rio de Janeiro, com farta documentao acerca dos riscos de tais procedimentos para a sade dos pacientes, aguardando as providncias daqueles rgos que atuam na defesa dos consumidores.

Campanha da COOESOPara marcar a publicao do primeiro Manual de Ajuste de Conduta, comemorar o Dia do Oftalmologista e, principalmente, despertar a classe oftalmolgica para a importncia da COOESO, em maio de 2003, a Cooperativa Estadual de Servios Administrativos em Oftalmologia e a Sociedade Brasileira de Oftalmologia realizaram as seguintes aes:- Veiculao de 20 placas de outdoor pela cidade do Rio de Janeiro. - Distribuio de cartes parabenizando pelo Dia do Oftalmologista; - Veiculao de Informe Publicitrio na revista Veja Rio (duas pginas);

Texto reproduzido do anncio de pgina dulpa na revista Veja Rio

Nos ltimos 50 anos a especialidade mdica que mais registrou avanos tecnolgicos foi a Oftalmologia. Isto significa que algumas doenas oculares que antes ocasionavam cegueira, hoje, tem tratamento e podem ser curadas, caso o diagnstico seja feito precocemente. Atualmente, a rea de sade vem passando por uma sria crise. Os servios mdicos mantidos pelo governo no atendem demanda da populao. Sem poder contar com o direito assistncia mdica gratuita, uma parcela da populao viu nos planos de sade a soluo para seus problemas. Mas, com o passar do tempo, ao utilizar o convnio detectou deficincias no atendimento e, apesar do alto valor gasto com o pagamento mensal do plano, sentiu-se mais uma vez desamparada. Alm das dificuldades com carncia, limitaes de exames e burocracia, os mdicos podem ser descredenciados. Quando isso acontece, o mdico no pode mais atender aos seus pacientes por aquele determinado convnio. Com isso, o paciente tem de buscar o atendimento de outro profissional, recomeando assim o processo de confiana e afinidade com o novo Doutor. Em alguns casos, o indivduo peregrina por trs ou quatro mdicos antes de encontrar aquele que o conquista. Outros preferem continuar com o mdico descredenciado, permanecem saldando a mensalidade do convnio e ainda pagam pela consulta particular. Do outro lado est o mdico. Pressionado pelos planos de sade

ele v seu rendimento profissional ser comprometido pela m remunerao e sente-se ameaado pela presso quanto a utilizao de materiais de qualidade inferior. Sozinho ele no tem foras para enfrentar as grandes operadoras de plano de sade e garantir uma melhor qualidade de atendimento para a populao. Diante deste cenrio, que coloca diariamente a sua sade em risco, surgiu a COOESO (Cooperativa Estadual de Servios Administrativos em Oftalmologia) uma iniciativa da Sociedade Brasileira de Oftalmologia e dos mdicos e servios oftalmolgicos do Rio de Janeiro, que atravs de aes organizadas entre seus cooperados pretende resgatar o real valor da sua sade ocular. Atravs da parceria entre a COOESO e as operadoras de planos de sade os procedimentos mdicos oftalmolgicos esto sendo normatizados. Os mdicos cooperados recebem orientaes sobre diversos aspectos como, por exemplo, consultas, exames complementares ao diagnstico e no properatrio e qualificao de centro cirrgicos fora do ambiente hospitalar. Com estas medidas a COOESO anseia padronizar o atendimento mdico oftalmolgico, melhorando a qualidade dos servios prestados, visando a garantia da sua viso. A negociao com a COOESO j foi iniciada por algumas operadoras de planos de sade preocupadas com o compromisso tico que mantm com seus usurios. Procure saber se o seu convnio j est participando deste processo. Informe-se sobre essa idia. Conhea a COOESO.

Peas da CampanhaOutdoor

7 de maio - dia do Oftalmologista.Apoio

CO ESO OTel.: (21) 2210-1057 - www.cooeso.com.brCooperativa Estadual de Servios Administrativos em Oftalmologia

Sociedade Brasileira de Oftalmologia

PostalVerso

7 de maio Dia do Oftalmologista

Frente

IMPRESSO

CO ESO OCooperativa Estadual de Servios Administrativos em Oftalmologia

Realizao

Apoio

Tel.: (21) 2210-1057 - www.cooeso.com.br

Sociedade Brasileira de Oftalmologia

Anncio pg. dupla

Amigo oftalmologista...Texto de introduo para a revista da cooeso, amigo oftalmologista. Texto de introduo para a revista da cooeso, amigo oftalmologista. Texto de introduo para a revista da cooeso, amigo oftalmologista. Texto de introduo para a revista da cooeso, amigo oftalmologista. Texto de introduo para a revista da cooeso, amigo oftalmologista. Texto de introduo para a revista da cooeso, amigo oftalmologista. Texto de introduo para a revista da cooeso, amigo oftalmologista. Texto de introduo para a revista da cooeso, amigo oftalmologista. Texto de introduo para a revista da cooeso, amigo oftalmologista. . Texto de introduo para a revista da cooeso, amigo oftalmologista. Texto de introduo para a revista da cooeso, amigo oftalmologista. Texto de introduo para a revista da cooeso, amigo oftalmologista. Texto de introduo para a revista da cooeso, amigo oftalmologista. Texto de introduo para a revista da cooeso, amigo oftalmologista. Texto de introduo para a revista da cooeso, amigo oftalmologista. Texto de introduo para a revista da cooeso, amigo oftalmologista. Texto de introduo para a revista da cooeso, amigo oftalmologista. Texto de introduo para a revista da cooeso, amigo oftalmologista. .

-RJRua So Salvador, 107 - Laranjeiras Tel: (21) 2556-5803 - Fax: (21) 2557-9263 www.cooeso.com.br

R