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P1 Fundador: Pe. António F. Cardoso Design: Filipa Craveiro | Alberto Craveiro Impressão: Escola Tipográfica das Missões - Cucujães - tel. 256 899 340 | Depósito legal n.º 92978/95 | Tiragem 2.600 exs. | Registo ICS n.º 116.839 Director: Amadeu Gomes de Araújo, Vice-Postulador Propriedade: Associação "Grupo dos Amigos de D. António Barroso". NIPC 508 401 852 Administração e Redacção: Rua Luís de Camões, n.º 632, Arneiro | 2775-518 Carcavelos Tlm.: 934 285 048 – E-mail: [email protected] Publicação trimestral | Assinatura anual: 5,00Boletim de D. António Barroso III Série . Ano V . N.º 13 . Janeiro / Março de 2015 CONCLUÍDO E ENVIADO PARA ROMA O PROCESSO DE BEATIFICAÇÃO DE D. ANTÓNIO BARROSO ENCERRADO O PROCESSO DO MILAGRE, POR PADRE MANUEL CASTRO AFONSO No Paço Episcopal do Porto, em sessão pública do Tribunal diocesano, presidida pelo bis- po D. António Francisco dos Santos, encerrou-se, na tarde do passado dia 4 de Março, o processo relativo a um mila- gre atribuído à intercessão de D. António Barroso. A sala do tribunal encheu-se de devotos, vindos da sua terra natal, Re- melhe, Barcelos, com a sua Jun- ta de freguesia, de Cernache do Bonjardim onde ele se for- mou missionário, também com a junta de Freguesia, da Socie- dade Missionária da Boa Nova, continuadora da missionação dos sacerdotes seculares por- NA QUINTA-FEIRA SANTA, DIA 2 DE ABRIL, O PAPA FRANCISCO VISITOU OS RECLUSOS DA CADEIA DE REBIBBIA, EM ROMA, ONDE PRESIDIU À MISSA E LAVOU OS PÉS DE ALGUNS PRESOS vice-postulador da causa de beatificação, à qual consagrou os últimos 25 anos da sua vida, membros do cabido dio- cesano e bispos auxiliares, e o actual vice-postulador da causa de beatificação, também natural de Remelhe, Doutor Amadeu Gomes de Araújo, a quem D. António Francisco in- cumbiu de levar pessoalmente a Roma os actos do processo, sob sigilo, tal como sob sigilo decorreu todo o processo. O trabalho do tribunal está protegido por rigoroso segre- do canónico e dele nada pode ser divulgado. Contudo, encerrando a ses- são em ambiente de júbilo, D. António Francisco, que re- centemente tratou em Roma dos vários processos de beati- ficação e canonização da dio- cese do Porto, congratulou-se com a feliz conclusão deste processo dum milagre atri- buído a D. António Barroso e acentuou que a Congregação da Canonização dos Santos lhe recomendara que apressasse o seu envio para Roma. De facto o centenário da morte de D. António Barro- so, que ocorre em 2018, seria boa oportunidade para a Igreja oficializar, com a beatificação, a veneração que lhe tem vin- do a ser prestada pelos fiéis desde a sua morte em 1918. A campanha para a beatifica- ção foi iniciada em Outubro de 1991 pelo Dr. José Ferreira Gomes, advogado de profunda fé, natural de Remelhe, e pelo P. Manuel Castro Afonso, Supe- rior da Sociedade Missionária da Boa Nova. O acolhimento por parte do bispo do Porto, D. Júlio Tavares Rebimbas, e de todo o episcopado foi imedia- to. No ano seguinte o tribunal diocesano do Porto iniciou o processo para a sua beatifi- cação que foi encerrado em 1994, e levado a Roma pelo Dr. José Ferreira Gomes que D. Jú- lio nomeara vice-postulador. O presumível milagre agora julga- do pelo mesmo tribunal dioce- sano do Porto irá completar o processo canónico em Roma. tugueses, com o Superior Ge- ral e seu conselho, familiares de D. António Barroso, qua- tro filhos do Dr. José Ferreira Gomes, iniciador e primeiro

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Notícias da conclusão do processo de Beatificação de D. António Barroso. Actividades de Janeiro a Março de 2015

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Fundador: Pe. António F. CardosoDesign: Filipa Craveiro | Alberto CraveiroImpressão: Escola Tipográfica das Missões - Cucujães - tel. 256 899 340 | Depósito legal n.º 92978/95 | Tiragem 2.600 exs. | Registo ICS n.º 116.839

Director: Amadeu Gomes de Araújo, Vice-PostuladorPropriedade: Associação "Grupo dos Amigos de D. António Barroso". NIPC 508 401 852Administração e Redacção: Rua Luís de Camões, n.º 632, Arneiro | 2775-518 CarcavelosTlm.: 934 285 048 – E-mail: [email protected]ção trimestral | Assinatura anual: 5,00€

Boletim de D. António Barroso

III Série . Ano V . N.º 13 . Janeiro / Março de 2015

CONCLUÍDO E ENVIADO PARA ROMA O PROCESSODE BEATIFICAÇÃO DE D. ANTÓNIO BARROSO

ENCERRADO O PROCESSO DO MILAGRE, POR PADRE MANUEL CASTRO AFONSO

No Paço Episcopal do Porto, em sessão pública do Tribunal diocesano, presidida pelo bis-po D. António Francisco dos Santos, encerrou-se, na tarde do passado dia 4 de Março, o processo relativo a um mila-gre atribuído à intercessão de D. António Barroso. A sala do tribunal encheu-se de devotos, vindos da sua terra natal, Re-melhe, Barcelos, com a sua Jun-ta de freguesia, de Cernache do Bonjardim onde ele se for-mou missionário, também com a junta de Freguesia, da Socie-dade Missionária da Boa Nova, continuadora da missionação dos sacerdotes seculares por-

NA QUINTA-FEIRA SANTA, DIA 2 DE ABRIL, O PAPA FRANCISCO VISITOU OS RECLUSOS DA CADEIA DE REBIBBIA, EM ROMA, ONDE PRESIDIU À MISSA E

LAVOU OS PÉS DE ALGUNS PRESOS

vice-postulador da causa de beatificação, à qual consagrou os últimos 25 anos da sua vida, membros do cabido dio-cesano e bispos auxiliares, e o actual vice-postulador da causa de beatificação, também natural de Remelhe, Doutor Amadeu Gomes de Araújo, a quem D. António Francisco in-cumbiu de levar pessoalmente a Roma os actos do processo, sob sigilo, tal como sob sigilo decorreu todo o processo.

O trabalho do tribunal está protegido por rigoroso segre-do canónico e dele nada pode ser divulgado.

Contudo, encerrando a ses-são em ambiente de júbilo, D. António Francisco, que re-centemente tratou em Roma dos vários processos de beati-ficação e canonização da dio-

cese do Porto, congratulou-se com a feliz conclusão deste processo dum milagre atri-buído a D. António Barroso e acentuou que a Congregação da Canonização dos Santos lhe recomendara que apressasse o seu envio para Roma.

De facto o centenário da morte de D. António Barro-so, que ocorre em 2018, seria boa oportunidade para a Igreja oficializar, com a beatificação, a veneração que lhe tem vin-do a ser prestada pelos fiéis desde a sua morte em 1918. A campanha para a beatifica-ção foi iniciada em Outubro de 1991 pelo Dr. José Ferreira Gomes, advogado de profunda fé, natural de Remelhe, e pelo P. Manuel Castro Afonso, Supe-rior da Sociedade Missionária da Boa Nova. O acolhimento por parte do bispo do Porto, D. Júlio Tavares Rebimbas, e de todo o episcopado foi imedia-to. No ano seguinte o tribunal diocesano do Porto iniciou o processo para a sua beatifi-cação que foi encerrado em 1994, e levado a Roma pelo Dr. José Ferreira Gomes que D. Jú-lio nomeara vice-postulador. O presumível milagre agora julga-do pelo mesmo tribunal dioce-sano do Porto irá completar o processo canónico em Roma.

tugueses, com o Superior Ge-ral e seu conselho, familiares de D. António Barroso, qua-tro filhos do Dr. José Ferreira Gomes, iniciador e primeiro

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Boletim de D. António Barroso

O PADRE AUGUSTO FARIAS, DA SOCIEDADE MISSIONÁRIA DA BOA NOVA,NAS TERRAS ANGOLANAS DE MBANZA CONGO, ONDE TRABALHOU O

PADRE ANTÓNIO BARROSO, SERVO DE DEUS A CAMINHO DOS ALTARES

Na manhã seguinte, dia 10, iniciámos nova aventura. D. Vicente desafiou-me a acompanhá-lo até Maquela do Zombo, a 180 Km quase sempre ao lado da fron-teira com o Congo Democrático, por ca-minhos do demo. Valeu-nos a perícia do seu motorista, homem experimentado naquelas picadas. A primeira paragem foi em Quimba, uma recém Paróquia criada a 15 de Agosto e entregue à Congregação dos Pobres Ser-vos da Divina Providência. Aí encontramos o velho amigo P. Nelo que ao terminar o seu mandato de Provincial se ofe-receu para essa nova Paró-quia a começar do nada. Tem apenas a Igreja Paroquial na vila e uma pequena casa ofe-recida pelo governo num bairro residen-cial nos arredores. Ele e um jovem padre angolano remendavam o tecto novo de chapa de zinco já furada com pastilhas de chiclete… engenho missionário! Foi uma enorme alegria para todos, mas particu-larmente para eles que vivem num grande isolamento. O Bispo partilhou com eles os mamões que tinha levado do seu quintal do paço e eles connosco o seu pequeno almoço que deu para umas trocas de im-pressões. Porque a viagem era longa e por maus caminhos até Maquela partirmos com a promessa de nos vermos no final

Aspectos da cidade de Mbanza Congo, onde o Padre António Barroso exerceu actividade missionária, entre 1881e 1888

PELAS TERRAS DO REINO DO CONGOEVOCANDO A MEMÓRIA DE D. ANTÓNIO BARROSO

Texto e fotos de Augusto Farias (continuação do boletim anterior)

do dia. Pelo caminho muitos postos de controlo da polícia, tropa e guarda fron-teira devido à proximidade do Congo.

Em Maquela do Zombo fomos rece-bidos pelo Frei Mariano Rampazzo há 46 anos a trabalhar naquela imensa paróquia com comunidades a 200Km. No dia an-terior tinha regressado duma visita de 11 dias a essas comunidades longínquas

apesar da idade e dos limites de saúde. A paixão pela missão e pelo povo ultrapassa todas essas contingências!... É uma espécie de monumento histórico. Com ele passei o resto da manhã. Contou-me imensas peripécias, as amizades, os riscos e até ameaças de morte pelos mercenários da FNLA, a entrada dos cubanos e agora a administração angolana. Na sala de entra-da há várias placas de mérito oferecidas pelos amigos, antigos alunos e autoridades de Maquela do Zombo evocadoras da sua presença por aquelas terras. Os naturais e amigos de Maquela, hoje grandes senhores

do aparelho de estado, já reconstruíram o internato masculino e as escolas. Agora vai começar a reconstrução da casa paroquial, da Igreja e finalmente a casa das Irmãs. É o reconhecimento por tudo quanto rece-beram para chegarem à posição que hoje têm na sociedade.

Frei Mariano, hoje com mais dois frades capuchinhos, falou-me dos atuais desafios pastorais: a chegada permanente de gente nova, alguma vinda do Congo, a prolifera-ção das seitas, a candonga, a formação de catequistas para responderem às seitas, a problemática juvenil hoje em profunda crise de identidade e de cultura, as tradi-ções ancestrais a corroer a cultura evan-gélica… enfim um mundo de situações a que é necessário dar resposta.

Maquela do Zombo, devido à proximi-dade com o Congo Democrático sempre foi uma zona de risco. Aí estão aquartela-dos mais de 3.000 militares e 400 polícias de intervenção rápida para além de cen-tenas de agentes da guarda fronteira para controlarem gente que vem do norte de África e que tenta entrar em Angola por estas fronteiras à busca da “terra prometi-

da”. Vêm do Mali, do Senegal, Mauritânia, Nigéria, das Gui-nés, Congos…

No regresso a Luanda cru-zámos com dezenas de plata-formas carregadas de peixe seco, cimento, ferro, gasoil, óleos vegetais e outros pro-dutos alimentares a caminho de Mbanza Congo com des-

tino ao Congo. Disse Frei Mariano que junto à fronteira se está a construir um enorme interposto comercial para servir de apoio às vilas e cidades fronteiriças. É uma zona de grande desenvolvimento comercial. Embora sem grandes linhas ur-banísticas vai surgir uma enorme cidade com pequenos palacetes de gente grande de Luanda. Estão a nascer outros prédios para apoio à extracção da maior jazida de cobre a céu aberto ali nas redondezas. E por tudo isto o governo está atento a to-das as movimentações que possam trazer desestabilização para esta zona norte.

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Boletim de D. António Barroso

D. Vicente Kiaziku, actual Bispo de Mbanza Congo, é o “sucessor” de D. António Barroso. Nas fotos de cima, D. Vicente visita uma escola católica. «Os capuchinhos orientam uma enorme escola e tomam conta de uma casa de acolhimento para crianças abandonadas acusadas

de feitiçaria pelos próprios familiares. Esta é uma verdadeira chaga social».

Por aqui passou D. António Barroso. Ele já previa, a um século de antecedên-cia, o futuro destas terras. Por isso era necessário criar polos de presença cris-tã que fossem ao mesmo tempo centros de educação e promoção humana. Só a partir daqui seria possível um verdadeiro desenvolvimento a todos os níveis. Daí a sua preocupação em fazer escolas onde rapazes e raparigas pudessem ser prota-gonistas do seu futuro.

A meio da tarde regressámos a Mban-za Congo. Ao longo da picada passámos por centenas de chineses a enterrar

« Para se extirpar esse cancro terrível da miséria (...) tenho pedido esmolas. E tenho obtido muitas roupas, muitas dádivas. Mas não descanso. Para os pobres, para os que têm fome, para os rotos que não têm que vestir,

e que o tifo vai procurar nos seus antros de miséria, tudo é pouco. Tudo é nada. E hei-de conseguir mais...». (Última entrevista de D. António Barroso ao jornal A Voz Pública, de 21-03-1918, meses antes da sua morte)

Retrato de D. António Barroso, na parede da residência episcopal de Mbanza Congo,

pintado por um congolês.

quilómetros de tubos com fibra óptica, a construírem escolas e fontanários. Te-mos, dizia D. Vicente, muitas escolas mas faltam-nos professores. Daí o baixo nível escolar. Passámos de novo por Cuimba para nos despedirmos dos Pobres Servos. Foi uma despedida rápida porque a noite estava a cair. Chegámos já de noite cerra-da. Encerrámos a jornada com a eucaris-tia concelebrada pelos dois na pequena capela da casa episcopal. No meio daque-le silêncio evoquei de novo a pessoa do P. Barroso e dos seus companheiros que construíram aquela missão em tempos difíceis onde não havia nada dando início a uma nova arrancada missionária hoje continuada pelo clero secular e por um resto de missionários já gastos pelo tra-balho e pelos anos.

Tinha muitas perguntas a fazer a D. Vicente mas tive que aproveitar a bo-

leia do Zola que no dia seguinte regres-sava a Luanda. O avião já não voa para aquela terra há tempos, e os transportes públicos além de morosos trazem mui-ta confusão. Às cinco e meia estávamos a partir depois dum pequeno almoço preparado pelo Sr. Bispo. Na viagem de regresso já tinha os olhos mais abertos para sentir as peugadas de D. António Barroso e seus companheiros, nessa al-tura inóspitas e sem condições mínimas de vida. Ao longo da estrada já havia pe-quenos mercados para venda de produ-tos do campo, vários postos de abaste-

cimento de combustível, algumas lojas e uma ou outra exploração agro-pecuária para além das pescarias do Nzeto, Am-briz, Barra do Dande. Cruzámos com muitas crianças e adolescentes de batas brancas a caminho da escola e os chine-ses a fazerem os últimos acabamentos na estrada. Enfim, uma terra em efervescên-cia ao contrário dum território votado ao abandono encontrado por D. António Barroso. Ele foi enviado para aí para fazer milagres perante a incúria e abandono do sistema colonial agonizante nos finais do século XIX. Fui reparando nas placas

de sinalização das povoações colocadas ao longo da estrada onde pude recordar as terras por onde passou: Noqui, Soyo, Bembe, Songo, Ambriz… Nesses lugares estabeleceu postos avançados de cate-quese e evangelização na esperança de aí surgirem novas missões com dinamismo para anunciar ao nome de Jesus e se tor-narem polos de promoção humana ou de civilização, como ele dizia na linguagem do seu tempo. Resposta adiada por mui-tos anos devido à decadência do sistema e também à inércia da Igreja. Dei graças a Deus pelo empenho que hoje aí se ve-rifica e pelas novas estruturas, mesmo da Igreja, que estão a ser erguidas. Há ainda muito a fazer, mas as coisas estão a andar. Foi uma viagem curta no tempo mas evo-cadora de grandes sonhos e projectos, alguns ainda à espera de realização…

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Boletim de D. António Barroso

A VOZ PORTUCALENSE TEM APOIADO SEMPRE E DE VARIADAS FORMAS A CAUSA DA BEATIFICAÇÃO E CANONIZAÇÃO DE D. ANTÓNIO BARROSO. COM AS AMÊNDOAS DESTA PÁSCOA RECEBEMOS DOIS TEXTOS

DE COLABORADOR(ES) DAQUELE SEMANÁRIO. AMÊNDOAS COM LICOR, DOCES E BOAS. D. ANTÓNIO AGRADECE.

D. ANTÓNIO BARROSONA MEMÓRIA DO PORTO

por João da Ponte

A Voz Portucalense, na esteira de D. António Ferreira Gomes, seu fundador, sempre deu rele-vo à memória do “bispo santo de barbas brancas” de que fala-va minha mãe e ainda hoje me povoa as recordações de infân-cia. Mas, nos últimos anos, ini-cialmente com o incentivo de D. Manuel Clemente e, agora, de D. António Francisco, tem dedicado particular atenção à causa da sua beatificação. Isso mesmo reconheceu D. António Francisco na homilia do Dia da Voz Portucalense em 21 de de-zembro passado: “A Voz Por-tucalense tem procurado esta proximidade com o senhor D. António Barroso, acompa-nhando também este caminho que vamos fazendo no sentido de manter vivo o interesse e intensificada a oração em prol da sua beatificação e canoniza-ção, cujo processo foi iniciado em 1992.”

Para além de muitos arti-gos, organizou, na Associação Católica do Porto, quatro conferências sobre D. António Barroso, integradas na Festa de S. Francisco de Sales: D. António Barroso e a Primeira República, por D. Carlos Azevedo (2010); A Santidade da Igreja: três pro-cessos de beatificação que cor-rem na Diocese: Padre Américo, D. Sílvia Cardoso e D. António Barroso por Monsenhor Ângelo Alves, Vigário Judicial (2012); A ação missionária de D. António Barroso, por Dr. Amadeu Araú-

isso, no “Dia da Voz Portucalense”, em 21 de dezembro, iremos rezar pela sua beatificação e recordaremos o Te Deum, de há cem anos, que congre-gou milhares de pessoas na Sé Ca-tedral, muitas das quais choravam de alegria ao ouvir de novo a voz do pastor a quem amavam”.

No dia anuncia-do, foi distribuído aos muitos partici-pantes que enche-ram a Sé Catedral uma pagela com a fotografia do “Mo-numento a D. António Barroso, no Largo 1.º de Dezembro, da autoria do escultor José Ro-drigues e inaugurado por D. Armindo em 2 de Agosto de 1999”. Nas páginas interiores, destacavam-se importantes “Notas biográficas e de im-prensa” relativas a D. António Barroso.

No início da Eucaristia, pre-sidida por D. António Francis-co, foi dito: “Muito especial-mente, queremos comemorar o primeiro centenário do re-gresso de D. António Barroso à sua diocese após o seu exí-lio em Remelhe. E rezaremos pela sua beatificação. Para o evocar, o Senhor Bispo irá usar o báculo que, há cem anos, os párocos do Porto ofereceram ao seu bispo amado. Também a escolha deste dia foi intencio-nal pois fez ontem 97 anos que D. António Barroso regressou

jo, Vice – postulador da Causa de Canonização (2012); De S. Francisco de Sales a D. António Barroso, por P. José Adílio de Macedo, Pároco de Remelhe (2014).

Mereceu especial atenção o primeiro centenário das pri-meiras ordenações na capela de São Tiago com uma roma-gem, em 2011, presidida por D. Manuel Clemente e parti-cipação de D. Jorge Ortiga, de que se fez memória no ano seguinte na romagem presidida por D. Pio Alves com o des-cerramento da lápide come-morativa: “No ano de 1911, D. António Barroso, exilado da sede episcopal, ordenou nesta capela de S. Tiago 23 sacerdotes da sua diocese do Porto."

No dia 4 de Setembro de 2011, recordando os 100 anos do acontecimento, a Fundação Voz Portucalense, com a partici-pação do Bispo D. Manuel Cle-mente, fez memória desse gesto profético, com um Te Deum e uma evocação neste local pelo Padre José Adílio de Macedo”.

E também o primeiro cen-tenário do seu regresso do exílio. No dia 26 de novem-bro, a VP anunciava: “O ano de 2014 está prestes a chegar ao fim. E a “memória agradecida” da Igreja do Porto não o pode deixar terminar sem lembrar o primeiro centenário do regres-so, em 3 de abril de 1914, de D. António Barroso à sua diocese após o exílio em Remelhe. Por

à diocese após o seu último exílio em Coimbra.”

Na homilia, o Bispo do Por-to disse: “Raras figuras da his-tória religiosa dos séculos XIX e XX reuniram, como D. An-tónio José de Sousa Barroso, a admiração diante do seu di-namismo apostólico e da cora-gem da sua fé no contexto dos tempos frágeis do fim da Mo-narquia e dos desafios imen-sos colocados ao nosso País nos tempos conturbados do início da República. (...) Em 21 de fevereiro de 1899, o mesmo dia em que, por coincidência, fui, 115 anos depois, nomeado Bispo do Porto, o senhor D. António Barroso foi transferi-do de Bispo de Meliapor para a sede do Porto. Aqui reco-meça a sua inesquecível ação pastoral, percorrendo a Dio-cese em visitas pastorais, cujos

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largo e generosidade ilimita-da” das pessoas que por ele passaram ao longo dos últi-mos 100 anos”. São dele as seguintes palavras: “Celebra-mos a Eucaristia nesta Igreja Catedral, no dia em que da-mos início à comemoração do centenário da Associação dos Médicos Católicos Por-tugueses, que nasceu no Por-to, em 1915, pela inspiração e bênção de D. António José de Sousa Barroso, nosso Bispo.

Vimos aqui, hoje, com ale-gria, gratidão e confiança, de olhar voltado para o futuro. Num mundo preocupado por tantas razões, as válidas e as desnecessárias, vale a pena saber que há gente de inteligência lúcida, de coração largo e de generosidade ilimitada. Vale a pena saber que há homens e mulheres, médicos de vocação, profissionais competentes, cristãos comprometidos, que vislumbram horizontes de esperança e que dão uso ao ou-vido do coração, constituindo um porto seguro de abrigo à vida humana.

Vale a pena saber que há homens e mulheres que não se cansam de “cuidar” da pessoa humana, sobretudo quando ela é doente, quando sofre, quando está frágil, quanto é indefesa. Vale a pena saber que há homens e mulheres que contemplam Deus e se sentem discípulos de Cristo Médico e nele se inspiram no trabalho e na vida. Vale a pena saber que há homens e mulheres que tudo fazem para que na Humanidade surjam oásis habitados pela saúde, pela esperança nos avanços da ciência médica e pela espiritualidade cristã, que nos dão conforto e paz na doença. Queremos dar graças a Deus pela doação generosa e dedicada de todos os médicos que juntam à entrega das suas vidas ao ser-viço dos irmãos doentes o testemunho cristão e o compromisso apostólico.

Boletim de D. António Barroso

NO CENTENÁRIO DA ASSOCIAÇÃO DOSMÉDICOS CATÓLICOS PORTUGUESES

por J. A. D.

Foi em 1915 que D. António Barroso criou a Associação dos Médicos Católicos Portugueses. E esse facto não deixou de ser mencionado, agora que se celebra o seu primeiro centenário. Foi-o num programa da Rádio Renascença como refere o texto “D. António Barroso vive nas suas obras”: “Na semana em que, a propósito do 1º centenário da Associação dos Médicos Católi-cos, ouvi, na Rádio Renascença, enaltecer o contributo de D. An-tónio Barroso para a sua criação” (Voz Portucalense, 28/1/2915). Foi-o nas palavras do seu atual presidente, Dr. Carlos Alberto da Rocha, em conversa com o semanário da Diocese do Porto que, em 21 de janeiro, escreveu “Recordando um pouco da sua história, o presidente refere que a Associação foi criada em 1915 por iniciativa de D. António Barroso, na altura bispo do Porto, que tinha regressado do exílio em 1914. Por isso recorda que a AMCP é uma das mais antigas associações de médicos católicos no mundo”. Lembrou-o o bispo do Porto, D. António Francisco dos Santos. Como escreveu a Agência Ecclesia em 20 de Janeiro “O bispo do Porto, D. António Francisco dos Santos, destacou este domingo o centenário da Associação dos Médicos Cató-licos Portugueses. Durante a missa na Sé do Porto, o prelado enalteceu a “inspiração de D. António José de Sousa Barroso” ao criar aquele organismo, em 1915, e “a inteligência lúcida, coração

relatos da época nos revelam uma bondade profética e uma proximidade evangelizadora impressionante. A coragem manifestada frente às atitudes irresponsáveis do Governo da República face à Igreja e a sua decisão ao determinar que fos-se lida em todas as paróquias da Diocese a Carta do Epis-copado português levaram-no ao exílio, para onde parte a 7 de março de 2011. Depois de vários processos de intenção e de julgamentos que inclusi-vamente o levaram à prisão, D.

Na Oração dos Fiéis, a as-sembleia deu voz a esta inten-ção e rezou: - “Por D. António Barroso para que se realizem as condições humanas e ecle-siais que possibilitem a procla-mação oficial da sua santidade como exemplo universal de vida cristã - Nós Vos pedimos e louvamos.”

A Voz Portucalense, certa do apoio do seu Bispo, conti-nuará a privilegiar a memória de D. António Barroso, como claramente afirmou o seu di-retor, P. Correia Fernandes, no editorial do primeiro número deste ano (7/1/2015) “Recor-damos aqui a presença de D.

D. ANTÓNIO BARROSONA MEMÓRIA DO PORTO

António Barroso, regressa do exílio que viveu na sua aldeia natal, em Remelhe, Barcelos, a 3 de abril de 1914, para reto-mar o seu múnus de Bispo do Porto, no dia seguinte, em cele-bração festiva nesta Sé.

Demos graças a Deus por este nosso Bispo, que serviu a Igreja do Porto e a Igreja Uni-versal, em tantas e delicadas frentes de missão. Rezemos para que de Deus possamos merecer a sua beatificação e canonização. Tudo procurarei fazer nesse sentido!”

Manuel Clemente, patriarca e cardeal nomeado, e de D. Armindo Lopes Coelho, os mais próximos, mas neles está também a memória dos que os precederam, e particular-mente do fundador D. António Ferreira Gomes, e na distância de um século recordado nos dias finais de 2014, de D. Antó-nio Barroso, cujo processo de canonização se encontra em andamento e para o qual que-remos ser expressão do con-tributo da diocese, processo em que também se encontra empenhado o nosso Bispo.”

Soli Deo honor et gloria (I Tim 1.17).

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Boletim de D. António Barroso

A SOCIEDADE MISSIONÁRIA QUE D. ANTÓNIO BARROSO IDEALIZOU ESTÁ PRESENTE NAS TERRAS DE SANTA CRUZ

A REALIZAÇÃO DE UM SONHO DED. ANTÓNIO BARROSO EM TERRAS BRASILEIRAS

(continuação do boletim anterior)por Manuel Neves, Pároco da Chapadinha, Maranhão *

Com a saída de alguns missionários de Moçambique a quando da sua nacionaliza-ção, alguns membros do Instituto, levados por vários conhecimentos, foram trabalhar para o Sul do Brasil, para o Estado de Paraná, concretamente para a Diocese de Umuara-ma. Os primeiros chegaram em 1975. Por essa razão, a Direção Geral decidiu abrir um novo campo de ação no Sul no qual se foram juntando outros missionários. Foram cria-das as novas paróquias de Cafezal, S. Jorge do Patrocínio e Boa Esperança. Foram-lhes confiadas as paróquias de Brasilândia, Péro-la e Xambrê e, mais tarde, na, Diocese de Dourados, as paróquias de Iguatemi, S. João Batista e Paranhos. Em todo este trabalho pastoral, os missionários, alguns já avança-dos em idade, integraram-se na pastoral diocesana estabelecendo bases sólidas para a Pastoral do Dízimo e, dum modo espe-cial, para a Pastoral Vocacional tendo de lá até saído o primeiro membro brasileiro do Instituto. A situação social aí era mais or-deira e a pastoral tornava-se mais fá-cil de organizar. Construíram-se três grandes igrejas, centros sociais, várias capelas e residências para os padres e Irmãs e centros de Ensino. Mas a principal preocupação foi sempre a formação do povo e particularmente de lideranças cristãs.

Todo este trabalho nas diversas re-giões do Brasil pautou-se e continua a pautar-se pela proximidade das po-pulações, pelo trabalho para a tomada de consciência da dignidade humana das pessoas e pela promoção de uma igreja organizada com os diversos mi-

Grupo de Missionários da Boa Nova no Brasil(Seminário de Contagem, Belo Horizonte)

* O dinâmico e dedicado missionário da Sociedade da Boa Nova, Padre Manuel dos Santos Neves, regressou recentementea Portugal, por razões de saúde. Foi internado há cerca de um mês, no hospital da Vila da Feira, gravemente enfermo.

Roguemos para ele a intercessão do bispo missionário António Barroso.

nistérios laicais. Um membro chegou mesmo a ser o Secretário Nacional da CPT, Comis-são Pastoral da Terra, órgão da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil que se ocu-pa da defesa dos lavradores na posse e uso das terras. Um membro em Minas Gerais foi atingido a tiro por estar na defesa dos di-reitos de várias comunidades. No Maranhão os missionários são bem conhecidos pela sua luta pela Reforma Agrária, pela organização e promoção social das populações sem des-cuidar a evangelização e a preparação para os serviços eclesiais .Várias foram as vezes que os missionários foram perseguidos, ame-açados de morte e até levados a tribunal, mas milhares de pessoas sempre os acompa-nharam durante os julgamentos defendendo seu comportamento a bem das populações mais carenciadas e marginalizadas. Na Paró-quia de Chapadinha, na Diocese de Brejo, no Maranhão, já foram construídas vinte igrejas na cidade e mais de 110 capelas no interior. Os grandes latifúndios deram lugar a associa-ções de lavradores que trabalham suas terras em ambiente mais humano e desenvolvido, vivendo em aldeamentos com casa e quintal próprios e podendo gozar de centros esco-lares e de saúde, mais ou menos dignos. E as populações confiam nos missionários recor-rendo com frequência a eles para serem a

voz dos excluídos da sociedade.Na hora presente a Sociedade conta

com um grande seminário perto da cidade de Belo Horizonte donde têm saído vários sacerdotes quer do Brasil, quer de Moçam-bique e Angola. Aí também uma paróquia de Nossa senhora ad Boa Nova ajuda no treino para a prática pastoral. Todas as outras paró-quias foram entregues pela morte dos mis-sionários. No Sul temos ainda três paróquias e no Maranhão duas. Enquanto os trabalhos pastorais exigem mais, os missionários sen-tem que lhes vão faltando as forças e não há quem os possa substituir. Vários Padres tombaram no campo de trabalho e aí se encontram sepultados junta das populações que serviram.

Seja também de salientar a ajuda que dioceses de Portuga, como Aveiro, e Coim-bra, nos têm feito deixando que sacerdotes diocesanos trabalhem com os missionários da Sociedade como membros temporários. E trabalho, verdadeiramente precioso, pres-tam também as Missionárias da Boa Nova que trabalharam em Minas Gerais e agora estão em Chapadinha e já se responsabi-lizaram pela Pastoral na paróquia de Mata Roma na diocese de Brejo. Outra nota muito importante é a colaboração de grupos de jovens, quer dos Convívios Fraternos, quer

da Diocese de Aveiro ou Coimbra que se têm associado aos missioná-rios durante os meses de férias de-dicando-se com grande entusiasmo à ação missionária junto do povo mais carenciado. Houve até uma forte von-tade da Diocese de Aveiro para ter sempre um sacerdote trabalhando com os missionários, expressando as-sim visivelmente a dimensão missio-nária da diocese. Infelizmente a falta de sacerdotes não deixou continuar esta experiência, mas aí fica sempre o apelo para se concretizar com mais frequência esta iniciativa.

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Boletim de D. António Barroso

FLORES PARA OS AMIGOS DE

D. ANTÓNIO BARROSOAo lado: Roma, 16 de Fevereiro de 2015. Nas celebrações do Cardinalato, o vice--postulador com o novo cardeal, D. Manuel Clemente, e com os bispos D. António Fran-cisco e D. Pio Alves. Três membros insignes da hierarquia que, de diferentes formas, têm dado o seu apoio total à Causa de D. Antó-nio Barroso. Em baixo: Paço Episcopal do Porto, 4 de Março de 2015. Algumas imagens da ceri-mónia de encerramento do processo, de que se dá informação detalhada neste bole-tim. Fotos de José Campinho.

Ao lado: Vaticano, Congregação das Causas dos Santos, 10 de Março de 2015. O vice-postulador, mandata-do pelo bispo da diocese de Porto, D. António Francisco, faz a entrega do processo que, como esperamos, conduzirá à beatificação de D. Antó-nio Barroso. No momento da entre-ga, com Monsenhor Cónego Ângelo Alves e Monsenhor Saldanha.

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Boletim de D. António Barroso

CONTAS EM DIA

A última relação de contas (até 30 de Novembro de 2014) está disponível no Boletim n.º 12, III Série. Desde aquela data, até 31 de Março de 2015, foram efectuadas as seguintes despesas: Escola Tipográfica das Missões. Execução e expedição do Bo-letim n.º 12, III Série: 647,34 €; Consumíveis, expediente, correio, comunicações: 70,00 €. TOTAL: 717,34 €.

No mesmo período, foram recebidos os seguintes donativos para apoio à Causa da Canonização de D. António Barroso

e para as despesas deste Boletim: D.ª Laurinda Fonseca do Vale e Sr. Manuel Ribeiro Fernandes: 100,00 €; Dr. Serafim Falcão: 10,00 €; Dr. António José Gonçalves Barroso: 50,00 €; Dra. Maria Clara Maciel Beleza Ferraz e Dr. José Manuel Meira de Matos: 20,00 €; Sr. Manuel Arnaldo Vieira Martins Vidal 5,00 €; Dra. Maria Arminda Barroso Ferreira: 120,00 €; Sr. Joaquim Manuel Duarte Costa: 25,00 €; Irmãs Franciscanas Missionárias de Maria - Porto: 20,00 €; D.ª Maria Alice Araújo e Sr. Abílio Oliveira: 10,00€; D.ª Marinha Adozinda Carvalho Gomes: 5,00€; D.ª Maria de Lurdes Guimarães da Costa: 5,00 €; Amadeu Gomes de Araújo: 40,00€. TOTAL: 410,00 €.

Para transferências bancárias que tenham a bondade de fazer para apoio à Causa da Canonização de D. António Barroso e para as despesas deste Boletim, informamos que a conta em nome do «Grupo de Amigos de D. António Barroso», na Caixa Geral de Depósitos, Oeiras, tem as seguintes referências:

NIB: 003505420001108153073. IBAN: PT50003505420001108153073. BIC: CGDIPTPL

DEvOTOS, AMIGOS E ADMIRADORES vISITAM D. ANTÓNIO

VISITAS À CAPELA-JAZIGO. No período de 1 de Setembro de 2014 a 31 de Março de 2015, entre os inúmeros visitan-tes de D. António Barroso, houve 235 que deixaram o seu nome registado em livro, confessando-se devotos e agradecendo ou pedindo graças. Na maioria são oriundos do concelho de Barcelos, mas muitos vieram do Porto, Matosinhos, Esposende, Trofa, Famalicão, S. Tirso, Espinho, S. João da Madeira, e alguns, de São Paulo, Brasil.Porque seria longa e repetitiva a reprodução de todos os nomes e mensagens, destacamos algumas: 19 -10 -2014: «Celebração dos 135 anos da Missa Nova de D. António Barroso, Padre José Adílio Macedo, + Jorge Ferreira da Costa Ortiga – Arcebispo de Braga, Padre José Gomes da Silva Araújo – Arcipreste de Barcelos, Padre Tiago Martins de Barros, Padre Augusto Farias – Missionário da Boa Nova, em Angola, Padre José Campos – Negreiros, Padre António Palma Alves Martins – Grimancelos, Padre António Júlio de Faria Limpo Trigueiros, sj – Lisboa, Padre José Barbosa – S. Miguel da Carreira» // 26-10-2014: «No dia em que entrego a Paróquia de Remelhe, venho despedir-me com muita saudade de D. António Barroso e desejar a merecida subida aos altares da Igreja. Obrigado, D. António Barroso, por todas as graças concedidas durante 21 anos da minha paroquialidade e, por D. António, ao Senhor Jesus Cristo, Único Senhor. Até sempre. Padre José Adílio Macedo» // Em 13-03-2015: Monsenhor Có-nego Dr. Ângelo Aves registou: «Acompanhei ontem a entrega pelo vice-postulador Dr. Amadeu Araújo, na Congregação para as Causas dos Santos, em Roma, do processo do presumível milagre atribuído à intercessão do Servo de Deus D. António Barroso. Rezei aqui em acção de graças e em sufrágio do pai do vice-postulador, falecido no dia 11».

Se alguém entender que recebeu graças por intermédio do Servo de Deus D. ANTóNIO BARROSO,agradecemos que as comunique por carta para AMADEU GOMES DE ARAÚJO, RUA LUÍS DE CAMÕES,

N.º632, ARNEIRO / 2775-518 CARCAVELOS, ou por e-mail para [email protected]

Diário da República,20 de Fevereiro de 2015

SEMINÁRIO DAS MISSÕES DE CERNACHE DO BONJARDIM,QUE D. ANTÓNIO BARROSO FREQUENTOU,

DECLARADO MONUMENTO DE INTERESSE PÚBLICO