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luiza
baldan
plataforma
revólver
25/Nov
—
31/DeZ
sobre
umbrais
e
afins
Sem título, 2009
ImpreSSão a jato De tINta Sobre papel De algoDão
60 × 60cm
eD. 1/3 + 2 p.a.
Sem título (SérIe vISItaNte), 2010
ImpreSSão a jato De tINta Sobre papel De algoDão
60 × 60cm eD. 1/3 + 2 p.a.
Sem título (SérIe vISItaNte), 2010
ImpreSSão a jato De tINta Sobre papel De algoDão
60 × 60cm
eD. 1/3 + 2 p.a.
luiza
baldan
plataforma
revólver
20/out
—
25/Nov
qualquer
lugar
curaDorIa
felIpe
ScovINo
a obra de luiza baldan parece nos empur-rar para uma zona difícil de ser loca-lizada. arrisco-me a dizer que ela pre-tensamente se situa entre o silêncio e o (largo) intervalo entre a espera e o esquecimento. um território preenchido pelo indício de que algo acabou de acon-tecer por ali ou há muito é preenchido apenas por memórias. São situações im-precisas assim como é incerto chamar de fotografia, o trabalho de baldan. São imagens de qualquer lugar. em alguns mo-mentos aproximam-se de pinturas, seja pela presença de uma janela alegórica, seja pela dualidade entre figura e fun-do posicionando-se numa estabilidade provisória. ampliando essa discussão, a luz não é adereço mas personagem cen-tral nas narrativas de baldan. ela aden-tra o espaço e por ali permanece. é como se a imagem quisesse assegurar a per-manência do elemento “mais” transitó-rio e pontual da natureza (a luz). exis-te algo tão próprio de nós (um lar, uma barbearia, um estacionamento), que em suas obras sofre uma suspensão de tem-po e espaço; tornam-se estranhos, si-lenciosos, isolados. Silêncio aqui não está diretamente ligado à ausência hu-mana (até porque “ele” acabou de passar por ali) nem a economia de gestos mas ao caráter ambíguo de presença e soli-dão que baldan emprega nas imagens. Si-lêncio como possibilidade do especta-dor decifrar aquela cena tão cheia de vestígios em um aparente vazio, e cabe aqui ressaltar, propositadamente na-tural, sem efeitos cênicos. em imagens permeadas de trânsitos, suas obras são lugares provisórios. Seja pela espera de alguém que acabou de sair ou nunca virá ou pela tentativa de anular, a todo o momento, os vestígios do que acabaram de “ser”. Há uma espécie de mistério a ser decifrado. a imagem ou lugar esco-lhido por baldan não oferece a mínima possibilidade de ser ocupado ou habi-tado, simplesmente pelo fato de que ele é um qualquer lugar; um território nos-tálgico que se faz presente apenas como depositário de signos e memórias. como obra aberta, seus lugares situam-se en-tre tempos e territórios, preenchidos por silêncios e vazios que se oferecem para serem desvendados pelo espectador, agora na figura de um hóspede, detetive ou intruso. é nessa intersecção, com au-sência de fronteiras claras, entre des-conforto, estranhamento e reconhecimen-to que nos colocamos diante das imagens de baldan. faz-se presente uma espécie de arqueologia do habitar mas que ambi-guamente nunca é ou pode ser um exercí-cio ou um lugar para essa função, por-que assim ele não deseja ser.
Sem título (SérIe DIárIo urbaNo), 2010
ImpreSSão a jato De tINta Sobre papel De algoDão
40 × 60cm 1 p.a. (eD. 20 + 2 p.a.)
Sem título (SérIe DIárIo urbaNo), 2008
ImpreSSão a jato De tINta Sobre papel De algoDão
40 × 60cm eD. 1/20 + 2 p.a.
luiza
baldan
sobre
umbrais
e
afins
curaDorIa
felIpe
ScovINo
Sem título (SérIe Sobre umbraIS e afINS), 2008
ImpreSSão a jato De tINta Sobre papel De algoDão
100 × 100cm eD. 1/3 + 2 p.a.
Sem título (SérIe DIárIo urbaNo), 2009
ImpreSSão a jato De tINta Sobre papel De algoDão
40 × 60cm eD. 1/20 + 2 p.a.
Sem título (SérIe Sobre umbraIS e afINS), 2007
ImpreSSão a jato De tINta Sobre papel De algoDão
100 × 100cm eD. 1/3 + 2 p.a.
Sem título (SérIe Sobre umbraIS afINS), 2008
ImpreSSão a jato De tINta Sobre papel De algoDão
100 × 100cm eD. 1/3 + 2 p.a.
plataforma
revólver
25/Nov
—
31/DeZpatrocíNIo
apoIo
plataforma revólver rua Da boavISta, 84, 3º / 1200 - 068 lISboat +351 213 433 259 SeguNDa a SábaDo, DaS 14:00 àS 19:30 HS
Sem título, 2009
ImpreSSão a jato De tINta Sobre papel De algoDão
60 × 60cm eD. 1/3 + 2 p.a.
curaDorIa felIpe ScovINo plataforma revólver — DIreção vIctor pINto Da foNSecaagraDecImeNtoS racHel kormaN, loureNço egreja, NuNo ceNteNo, peDro moraeS,marco baleSteroS, beatrIZ luZ, rafael borellI projeto gráfIco joão DorIa
luiza baldan sobre umbrais e afins 25/Nov — 31/DeZplataforma revólver rua Da boavISta, 84, 3º / 1200 - 068 lISboa t +351 213 433 259
SeguNDa a SábaDo, DaS 14:00 àS 19:30