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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2008 Produção Didático-Pedagógica Versão Online ISBN 978-85-8015-040-7 Cadernos PDE VOLUME II

DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2008 · tempo em que ocorriam essas mudanças, no entanto, era outra. Atualmente, mudanças climáticas globais vêm ocorrendo no intervalo de poucas

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Page 1: DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2008 · tempo em que ocorriam essas mudanças, no entanto, era outra. Atualmente, mudanças climáticas globais vêm ocorrendo no intervalo de poucas

O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE

2008

Produção Didático-Pedagógica

Versão Online ISBN 978-85-8015-040-7Cadernos PDE

VOLU

ME I

I

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

CLEUMIRA DIAS GHIRALDI

TÍTULO: O AUMENTO DA TEMPERATURA NO

PLANETA

Doutor Camargo - Paraná 2008

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CLEUMIRA DIAS GHIRALDI

UNIDADE DIDÁTICA

Modelagem Matemática como estratégia para o ensino e aprendizagem de Matemática no Ensino fundamental

Título: O aumento da temperatura no planeta

Produção Didático Pedagógica apresentado ao Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE/2008, sob a orientação da Professora Lilian Akemi Kato, da Universidade Estadual de Maringá.

Doutor Camargo - Paraná 2008

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O AUMENTO DA TEMPERATURA NO PLANETA

TANTO CALOR ASSIM A TERRA NÃO AGUENTA... 1

• A TEMPERATURA MÉDIA DA TERRA ESTÁ REALMENTE SUBINDO ?

• EFEITO ESTUFA... AQUECIMENTO GLOBAL? O QUE É ISSO?

• HAVERÁ MAIS FURACÕES, SECAS E TUFÕES NO FUTURO?

• O NÍVEL DO MAR SE ELEVARÁ?

• O QUE ISSO TEM A VER COMIGO?

1Fig.1 – Ilustração do Planeta que pode ser obtido no documento - Mudanças Climáticas& Sustentabilidade - Ministério Público

Federal - 4ª Câmara de Coordenação e Revisão Meio Ambiente e Patrimônio Cultura

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Todos os dias acompanhamos na televisão, nos jornais e revistas as catástrofes climáticas

e as mudanças que estão ocorrendo, rapidamente, no clima mundial. O clima no planeta sempre

sofreu alterações naturais e sobrevive às mudanças climáticas há milhões de anos. A escala de

tempo em que ocorriam essas mudanças, no entanto, era outra. Atualmente, mudanças climáticas

globais vêm ocorrendo no intervalo de poucas décadas, mas nunca se viu, nos últimos 100 anos,

mudanças tão rápidas e com efeitos devastadores como tem ocorrido nos últimos anos.

O homem tem registrado a temperatura média do planeta desde 1861 e nunca se

registraram ondas de calor intensas como as dos últimos anos. Cinco dos seis anos mais quentes

da História foram à seqüência de 2001 a 2005. A temperatura média da Terra era de 13,78 graus

Celsius em 1905 - quando a atividade industrial não influenciava tanto o meio ambiente. Agora,

já está em torno de 15 graus. A tabela abaixo nos mostra esta variação.

Temperatura Média Global, 1880-2005

Ano Temperatura em (º C) Ano Temperatura em (º C)

1880 - 1884 13,86 1945 - 1949 14,00

1885 - 1899 13,77 1950 - 1954 13,97

1890 - 1894 13,62 1955 - 1959 13,99

1895 - 1899 13,76 1960 - 1964 13,96

1900 - 1904 13,76 1965 – 1969 13,91

1905 - 1909 13,71 1970 – 1974 14,00

1910 - 1914 13,78 1975 – 1979 14,02

1915 - 1919 13,79 1980 – 1984 14,25

1920 - 1924 13,88 1985 – 1989 14,27

1925 - 1929 13,92 1990 – 1994 14,31

1930 - 1934 13,99 1995 – 1999 14,47

1935 - 1939 14,03 2000 – 2004 14,58

1940 - 1944 14,10 2005 14,77

Fonte: Instituto Goddard de Estudos Espaciais, Centro NASA Goddard de Vôo Espacial, Diretório de Ciências da Terra, " GLOBAL Temperature Anomalies in .01 C" http://data.giss.nasa.gov/gistemp/tabledata/GLB.Ts.txt,

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Para melhor análise e visualização observe esses dados no gráfico abaixo:

1313,213,413,613,8

1414,214,414,614,8

15

1880

1890

1900

1910

1920

1930

1940

1950

1960

1970

1980

1990

2000

variaçãodatemperatura

Não há dúvidas de que o clima da Terra está mudando. A década de 90 foi a mais quente

do século XX e nunca tivemos temperaturas tão elevadas no Hemisfério Norte desde o ano 1000.

De acordo com Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) as mudanças podem

ser ainda mais significativas nos próximos anos: os furacões terão mais força, virão com mais

chuvas, mais ventos e mais destruição, como o Katrina, que arrasou Nova Orleans em 2005; ou as

intensas chuvas que ocorreram no mês de novembro de 2008 em Santa Catarina e que

ocasionaram grandes prejuízos. A escassez de água e alimentos e a propagação de doenças

também são ameaças eminentes, assim como o aumento de tempestades, enchentes e secas em

algumas partes do mundo.

Ainda de acordo com o IPCC algumas perturbações no clima já são inevitáveis. Segundo

os pesquisadores, as primeiras transformações na Terra acontecerão nos próximos 30 anos.

Dessas, não vamos escapar. Mesmo que as emissões de gás carbônico se mantivessem nos níveis

do ano 2000, mesmo que ninguém construísse nenhuma fábrica nem comprasse nenhum carro

novo, a temperatura ainda subiria até 0,1 grau por década. Num cenário mais provável, se a

poluição continuar crescendo no ritmo atual, a temperatura média global passará de 15 graus em

2040. Este Instituto projeta que as temperaturas globais de superfície provavelmente aumentarão

no intervalo entre 1,1 e 6,4 °C entre 1990 e 2100.

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Observe o que ocorrerá no planeta se a temperatura aumentar em:

1 grau Ártico sem gelo no verão; país de Bengala embaixo d'água na maré alta; furacões no Atlântico Sul; desertos no oeste dos EUA.

2 graus

Derretimento das geleiras da Groenlândia e com esse derretimento o mar subirá até 6 metros mais elevados que hoje, deixando submersos bairros nobres do Rio de Janeiro e cidades como Recife, Santos e Fortaleza; risco de extinção dos ursos polares; migração de insetos para novas áreas; desaparecimento das ilhas Tayalu, no Pacífico; extinção da maior parte das barreiras tropicais de coral.

3 graus Secas e incêndios na floresta Amazônica com seu desaparecimento; fim da neve no topo dos Alpes; fortes ondas de calor no Mediterrâneo e Europa; instabilidade climática; tempestades e furacões de categoria 6 (o Katrina foi categoria 5).

4 graus

Constante aumento no nível dos oceanos, com devastação de países como Egito e Bangladesh e completa submersão de Veneza; derretimento das geleiras do Himalaia e conseqüentes inundações no rio Ganges, com posterior escassez de água; desmoronamento das geleiras da Antártica; desastres em regiões costeiras em função do aumento de 1 metro no nível do mar.

5 graus O fim das mudanças climáticas; zonas temperadas inabitáveis; possível guerra pelos recursos naturais que sobrassem.

6 graus Seria o fim da vida na Terra como a conhecemos hoje, com desertos por todos os lados e catástrofes diárias. Enfim o Apocalipse.

Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/cultura/conteudo_270907.shtml

Para você entender melhor essa situação vamos fazer uma comparação da temperatura de seu

corpo com a temperatura da Terra. A temperatura normal dos seres humanos variam entre

36ºC a 36,9ºC. Se você está com febre a temperatura do seu corpo aumenta. Se sua

temperatura passar de 37ºC você já sofrerá uma leve indisposição. Se aumentar para 38ºC sua

indisposição aumenta, porém se ela se elevar 5ºC indo para 42ºC você terá conseqüências

graves, provavelmente entrará em convulsão, podendo chegar a óbito. O mesmo acontece na

natureza. Se a temperatura do planeta se eleva mesmo que seja uma pequena alteração, ocorre

grandes transformações com os fenômenos climáticos. Segundo as previsões do IPCC, a

média global da Terra que hoje é de 15º, em 2100 deverá ficar entre 16,5° a 19° dependendo

das emissões de gás carbônico.

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Isso significa que os adultos de hoje chegarão à velhice em um mundo mais complicado

que o da juventude. Mas a primeira geração a enfrentar um planeta seriamente transtornado será a

das crianças que nasceram depois de 2000. A partir de 2040, o mundo ficará bem mais caótico.

VOCÊ SABIA

• Em dezembro de 1997, realizou-se em Kyoto, Japão, a III Conferência – “Convenção

Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima”, onde assinaram um documento

chamado Protocolo de Kyoto, que visava chegar a um consenso internacional sobre

um tratado que limitasse as emissões de gases de efeito de estufa por parte dos países

industrializados. Esse Protocolo foi assinado por 166 países, entre eles o Brasil;

• Que a III Conferência do Meio Ambiente de 2008, realizadas nas Escolas do Ensino

Fundamental, teve como assunto as Mudanças Climáticas.

ATIVIDADES

• Pesquise sobre o Protocolo de Kyoto e verifique:

1. Há metas específicas para países em desenvolvimento, como o Brasil? 2. Que medidas o protocolo prevê para a redução das emissões de gases poluentes? 3. Por que os EUA não assinaram o protocolo? 4. Outras nações industrializadas se negaram a assinar o protocolo? 5. Quando um novo protocolo será definido?

• Faça algumas leituras sobre as mudanças climáticas. Como sugestão visites os sites: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/cultura/conteudo_270907.shtml

http://www.greenpeace.org/brasil/greenpeace-brasil-clima/entenda

http://www.comciencia.br/reportagens/clima/clima12.htm

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O QUE PROVOCA O AUMENTO DA TEMPERATURA NA TERRA?

A Mudança Climática é causada pela emissão de gases poluentes que aumentam o

chamado efeito estufa, pelo qual esses gases na atmosfera criam uma capa protetora ou um efeito

de aquecimento da Terra ao impedir que o calor absorvido da irradiação solar escape para o

espaço exterior.

VAMOS EXPLICAR MELHOR. AFINAL O QUE É EFEITO ESTUFA E

AQUECIMENTO GLOBAL?

O efeito estufa é um

fenômeno natural e

imprescindível para a vida em

nosso planeta. Os chamados

Gases do Efeito Estufa (GEE)

formam uma espécie de

película que aquece a terra em

média 33 graus Celsius na

superfície da Terra, o que

permite a presença de água no

estado líquido e,

conseqüentemente, o

desenvolvimento da vida como

a conhecemos. Se esses gases

simplesmente não existissem, esta temperatura média cairia para 18 graus negativos,

inviabilizando o desenvolvimento da maioria das espécies existentes hoje. A atmosfera é

altamente transparente à luz solar, porém cerca de 35% da radiação que recebemos vai ser

refletida de novo para o espaço, ficando os outros 65% retidos na Terra.

O efeito estufa sozinho não é um vilão, o problema é o agravamento desse efeito. Pense

bem: se a tarefa dos GEE é reter o calor na terra, quanto maior a concentração desses gases maior

o calor armazenado por aqui, portanto quando a concentração atmosférica destes gases aumenta

absurdamente, o resultado é o aquecimento global.

Ilustração do efeito estufa pode ser obtido no documento:

Mudanças Climáticas& Sustentabilidade - Ministério Público Federal - 4ª Câmara de Coordenação e Revisão Meio Ambiente e Patrimônio Cultura

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O aquecimento global é um fenômeno que afeta todos nós, pelo qual todos somos

responsáveis. Desde a revolução industrial, começamos a usar intensivamente o carbono

estocado durante milhões de anos em forma de carvão mineral, petróleo e gás natural, para gerar

energia, para as indústrias e para os veículos. As florestas, grandes depósitos de carbono,

começaram a ser destruídas e queimadas cada vez mais rápido. Com isso, imensas quantidades de

dióxido de carbono, metano e outros gases começaram a ser despejadas na atmosfera, tornando

a camada que retém o calor mais espessa. Isso intensifica o efeito estufa. E nosso planeta, agora,

já mostra sinais de febre. Por isso, o aquecimento do planeta é o maior desafio ambiental do

século 21.

ENTÃO, O QUE ESTÁ ACONTECENDO PARA A TEMPERATURA DA TERRA

AUMENTAR?

O problema é que nós, os humanos, estamos adicionando cada vez mais dióxido de

carbono na atmosfera (cerca de 0,4% anualmente) e este aumento se deve à utilização de

petróleo, gás e carvão e à destruição das florestas tropicais. Tudo isso faz que menos radiação

seja emitida de volta para o espaço. Quanto mais dióxido de carbono e outros gases de efeito

estufa ficarem presentes no ar, mais radiação ficará sendo emitida de volta para a Terra. Quanto

mais isto acontecer mais a Terra irá ficar quente.

QUE GÁS É ESTE CHAMADO DIÓXIDO DE CARBONO?

O dióxido de carbono, ou gás carbônico é um composto químico constituído

por dois átomos de oxigênio e um átomo de carbono. A representação química é

CO2. É essencial à vida no planeta, visto que é um dos compostos necessários para a

realização da fotossíntese - processo pelo qual os organismos fotossintetizantes

transformam a energia solar em energia química.

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O carbono é um elemento básico

na composição dos organismos,

tornando-o indispensável para a vida no

planeta. Este elemento é estocado na

atmosfera, nos oceanos, solos, rochas

sedimentares e está presente nos

combustíveis fósseis. As plantas

absorvem o dióxido de carbono (CO2)

presente na atmosfera, fixam o carbono

em seus tecidos vegetais e liberam o

oxigênio para a atmosfera. Esta absorção

se dá através do processo de fotossíntese.

Quando nós respiramos inspiramos o oxigênio e expiramos do gás carbônico. Várias são as

formas de liberação do dióxido de carbono.

A liberação de dióxido de carbono via queima de combustíveis fósseis e mudanças no uso

da terra (desmatamentos e queimadas, principalmente) impostas pelo homem constituem

importantes alterações nos estoques naturais de carbono e tem um papel fundamental na mudança

do clima do planeta.

ATIVIDADE:

Assistam os filmes:

• Destruição Total: O fim do Mundo, Alemanha/EUA, 2005, Site Oficial

www.cbs.com/specials/category7 Dist.Alpha Filmes, Direção: Dick Lowry,

170 min.

• Uma Verdade Inconveniente, documentário com AL Gore, EUA, 2006, Diretor: Davis Guggenheim, 100 min. site oficial www.climatecrisis.net

Discuta com professor e seus colegas sobre as relações entre os assuntos tratados nos filmes e as mudanças climáticas que já vem ocorrendo em nosso planeta nos dias atuais. É possível evitar que as catástrofes vistas nos filmes se realizem?

Imagem de como ocorre o efeito estufa pode ser obtido no

site www.uems.br/popciencia/efeito.html

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PRINCIPAIS ATIVIDADES QUE EMITEM GASES DO EFEITO ES TUFA (GEE), EM

ESPECIAL CO2 (DIÓXIDO DE CARBONO)

1. A queima de combustíveis fósseis (como óleo diesel, gasolina e carvão) nos processos

industriais e no funcionamento de meios de transporte como carro, ônibus, caminhão e,

principalmente, avião.

2. O desmatamento e a queimada de árvores, decorrentes principalmente de práticas agrícolas.

Neste processo, o carbono retido na madeira da árvore é liberado em forma de CO2. O

desmatamento na Floresta Amazônica é responsável por 2/3 das emissões brasileiras de CO2.

Segundo o IPCC, 550 milhões de toneladas de gás carbônico poderiam deixar de ser despejadas

na atmosfera se o desmatamento fosse reduzido nas Américas do Sul e Central.

3. Uso de energia elétrica nos processos industriais e nos aparelhos eletrônicos e

eletrodomésticos. A não-reutilização ou não-reciclagem de materiais e produtos, o que obriga a

exploração de matéria-prima bruta na natureza e a um novo processo de fabricação, transporte e

comercialização.

Para se ter uma idéia da quantidade de CO2 lançada na natureza pelo desmatamento veja

os cálculos do pesquisador João Andrade de Carvalho Junior:

Nos últimos sessenta anos, a quantidade de dióxido de carbono emitida pelo homem,

principalmente pelo uso de combustíveis fósseis, fez com que sua concentração na atmosfera

saltasse de 280 ppm (partes por milhão), na era pré-industrial, para 379 ppm, segundo as últimas

medidas feitas na estação de Mauna Loa, no Havaí (Martins, 2004).

O pesquisador João Andrade de Carvalho Júnior, da Universidade Estadual Paulista (Unesp)

de Guaratinguetá, calcula uma média de emissão de 22 mil toneladas de CO2 por quilômetro

quadrado desmatado e queimado na Amazônia. Por esse cálculo, o desmatamento acumulado

dos últimos três anos (60.177 km2) lançou na atmosfera 1,3 bilhão de toneladas de CO2 -

quantidade que a cidade de São Paulo leva mais de 80 anos para emitir, com todos os seus

carros e indústrias, segundo um inventário publicado pelo Centro Clima da Coppe/UFRJ.

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É POSSÍVEL FAZERMOS PREVISÕES DA QUANTIDADE DE CO 2 LANÇADAS

NA NATUREZA PELA QUEIMA DE COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS ?

Os modelos matemáticos são desenvolvidos para representar diversas situações reais com

a qual nos deparamos no dia a dia. Para responder esse problema vamos utilizar modelos

matemáticos que nos permitam:

• Determinar fator de emissão Carbono contida em cada litro de combustível fóssil;

• Transformar tonelada de Carbono (tC) em tonelada de (tCO2).

A matemática pode nos ajudar a fazer previsões sobre a quantidade de dióxido de

carbono (CO2) que lançamos na natureza quando nos locomovemos de carro. Neste modelo

vamos calcular o carbono contido na gasolina e o CO2 liberados com sua queima através da

combustão.

Para calcular o carbono emitido na natureza ao fazer a queima de combustível vamos

utilizar dados e do IPCC, bem como uma de suas metodologias .

Os combustíveis fósseis, como, por exemplo, o carvão mineral e os derivados de petróleo, são

resultado do acúmulo de biomassa que em escalas geológicas de tempo se depositaram no

subsolo. A extração dessas reservas e sua utilização como combustível através da combustão,

liberam carbono armazenado no subsolo para a atmosfera em um período de tempo que é

milhões de vezes menor que o tempo que o carbono atmosférico leva para se transformar em

petróleo ou carvão mineral novamente. A diferença entre as escalas de tempo de uso e

acúmulo de carbono é um dos fatores que promove o desbalanceamento do ciclo do carbono

provocando o acúmulo de carbono na atmosfera em estado gasoso.

PROBLEMA

Quantas árvores são necessárias para neutralizar cada tonelada de gás carbônico (CO2 )

lançada na atmosfera pela queima de combustíveis fósseis?

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O intergovernamental Panel on limate Change (IPCC) sugere a metodologia “Top-

Down” para o cálculo do carbono emitido na atmosfera. De maneira simplificada, essa

metodologia pode ser descrita por:

1º) - Apuração do consumo de combustível, na sua unidade de medida original;

2º) - Conversão do consumo aparente para uma unidade de energia comum (terajoules – TJ);

3º) - Cálculo do conteúdo de carbono emitido pela transformação do consumo aparente do

combustível mediante a sua multiplicação pelo fator de emissão de carbono específico daquele

combustível.

O cálculo do carbono emitido é feito com uso de coeficientes expressos em toneladas de

carbono (tC) contido por energia PCI ( poder calorifico inferior ) nos diversos combustíveis. A

unidade usual deste coeficiente é de tonelada de carbono contido por terajoule ( tC/TJ ) e os

valores fornecidos pelo IPCC, bem como outros dados de interesse podem ser encontrados nas

tabelas abaixo.

COMBUSTIVEL FATOR (IPCC)

(tC / TJ)

PCI ( BEN)

( Kcal / kg)

DENSIDADE

( kg / m3)

ALCOOL 18,8 6.300 809

QUEROSENE 19,5 10.400 790

GASOLINA 18,9 10.400 740

OLEO COMBUSTÍVEL 21,1 9.590 1000

DIESEL 20,2 10.100 840

LENHA 28,6 3.100 390

Fonte : OSCIP E&E – ECONOMIA E ENERGIA /MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA .

Prefixo

Fator de

Multiplicação

Simbolo

CONVERSÕES

Tera 1012 T 1 J ( JOULE) = 4,1868 cal

Giga 109 G 1 L ( LITRO) = 10-3 m3

Mega 106 M 1 t ( TONELADA) = 1000 KG

Quilo 103 K

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AGORA VAMOS FAZER AS CONTAS

1 - Utilizando as informações anteriores, determine qual a quantidade de carbono (em tC)

emitida na queima de um litro de gasolina . Para auxiliá-lo nesse cálculo, faça uma análise das

unidades de medidas e siga os passos abaixo.

A) Calcule a massa (em kg) equivalente a um litro de gasolina:

R – Sabemos que 1 L = 10 -3 m3 da densidade da gasolina. Então temos: 10 -3 m3 x 740 kg/ m3

= 0,74 kg . Portanto a massa (em kg) de um litro de gasolina equivale a 0,74 kg.

B) Calcule a energia (em kcal) contida nessa massa segundo os critérios do Balanço Energéticos

Nacional ( BEN).

R - Segundo a coluna PCI (BEN), a gasolina possui 10.400 kcal/kg. Sendo assim, 0,74 kg x

10.400 kcal/kg = 7.696 kcal

C) Tranforme a energia calculada no item B para unidade – padrão terajoule(TJ).

R - Como 1J = 4,1869 cal. Temos que 1 cal = J1868,4

1

Portanto, 1868,4

696.7 kcal= 1.838,16 kJ

1.838,16 kJ x 1000 = 1.838.160J = 1,83816 . 10-6TJ

Antes de prosseguir vamos entender o que é JOULE. A energia pode ser medida de

várias maneiras e com várias unidades. A mais conhecida é o quilowats. Ela também pode ser

medida em JOULE. O nome Joule vem de um físico Inglês James Prescott Joule. Ele

descobriu que o calor é um tipo de energia. Por exemplo, para aquecer um ferro elétrico,

uma torradeira, um secador elétrico, é preciso que a energia elétrica seja transformada em

calor.

Um joule é quantidade de energia necessária para levantar 454 gramas do chão a uma

altura de nove polegadas (é aproximadamente 22,86 centímetros).

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D) Utilize o fator de emissão de carbono fornecido pe IPCC para calcular a emissão (em tC).

R- Segundo a tabela, o fator de emissão da gasolina é 18,9 tC / TJ. Temos, então,

1,83816 . 10-6TJ x 18,9 tC/TJ =

1,83816 . 10-6TJ x 1,89 . 101 = 3,474 . 10-5 tC

Portanto o fator de emissão do carbono para cada litro de gasolina é

Ao conhecer o valor do fator de emissão de carbono da gasolina em (tC) temos

condições de calcular a quantidade de CO2 lançada na atmosfera pela queima desse combustível.

EXEMPLO

Suponha que no centro de uma cidade tenha 1.000 veículos movidos à gasolina, e que

cada veículo rode x km por dia, tendo um consumo médio de y/km/l. Qual seria a expressão que

descreveria a emissão do carbono em (tC), no período de um mês, em função de x e y ? Como

exemplo, suponha que cada um dos 1.000 veículos rode em média 20 km /dia e o consumo

médio de cada carro seja 10 km por litro de gasolina. Calcule sua emissão de carbono em um

mês. (Considere o mês com 30 dias).

R = Seja f a função que calcula a emissão de carbono para o automóvel a gasolina em

questão. Note que no exercício 1 foi calculada a emissão (em tC) para um litro de gasolina,

bastando, agora, multiplicarmos esse valor pela quantidade total de litros gastos no mês.

f (x,y) = emissão por litro . litroporconsumo

rodadoskm

f (x,y) = 3,474 . 10-5 . y

x.20.1000

f(30,10) = 3,474 . 10-5 . 10

30.20.1000=

f(30,10) = 3,474 . 10-5 . 10

000.600 =

f(30,10) = 3,474 . 10-5 . 60.000 =

f(30,10) = 3,474 . 10-5 . 0,6 . 105 =

3,474 . 10-5 tC

f(30,10) = 2,0844 tC

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No exemplo acima verificamos que se 1.000 veículos rodam em média 20 km /dia e o

consumo médio de cada carro é de 10 km por litro de gasolina, no final de um mês terá emitido

2,0844tC. Utilizando a regra de três simples temos:

tC tCO2

1 3,664

2,0844 X

2,0844 x 3,664 = 7,63

Portanto esses 1.000 carros emitiram 7,63 tCO2 em 30 dias

Para neutralizar 1 t CO2 necessitamos de 6,6 árvores. Assim temos 7,63 x 6,6 = 50,35

Esse modelo nos mostra a emissão de CO2 de apenas 1.000 carros e rodando somente 20

km/dia. Imagine quantas toneladas de CO2 são lançadas na atmosfera, diariamente, com a frota de

carros que o Brasil possui rodando em nossas rodovias.

• 1 tonelada de carbono (C) equivale em média a 3,664 toneladas de gás carbônico

(CO2).

Fonte: The Greenhouse Gas Protocol Initiative (GHGP) / World Business Council for Sustainable Development

(WBCSD) & World Resources Institute (WRI)

• Para neutralizar 1 tonelada de CO2 são necessárias 6,6 árvores.

Fonte:UNFCCC- Organização das Nações Unidas (ONU).

Concluímos então que para neutralizar 7,63 tCO2 necessitamos de aproximadamente

50 árvores

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A RESPONSABILIDADE DE CADA UM.

Sabemos o que acontece com o planeta. Também sabemos que é preciso mudar e já

deveríamos estar em processo de mudança. Por que, então, parece tão difícil modificar nossos

hábitos em favor do futuro do planeta? Evidentemente, alterar o curso de ações globais que

minam o equilíbrio ambiental ou, ao menos, adiar o desastre completo depende de decisões

conjuntas de governos e empresas, os principais responsáveis pelos danos ambientais. Mas,

para a equação ficar completa, é preciso envolver, também, atitudes que estão ao alcance de

cada indivíduo.

A FORÇA DO QUE ESTÁ AO ALCANCE DE TODOS

Plantar árvores não é a única forma de ajudar a preservar o planeta. Confira maneiras

simples para diminuir sua emissão individual de gases do efeito estufa (GEE), um alívio para a

natureza e para seu bolso também. Cada uma das medidas enumeradas abaixo proporciona um

grau de redução na quantidade de CO2 que é liberada para a atmosfera:

TRANSPORTE:

1) Se sua família se locomove 20.000 km por ano, reduza sua rodagem em 10%. Experimente

deixar o carro em casa e usar o transporte público, a bicicleta ou a caminhada como forma de se

deslocar.

ATIVIDADES

Agora que você já compreendeu todos os passos desse modelo, que tal calcular o fator de

emissão do carbono e do CO2 dos combustíveis:

• Álcool

• Querosene

• Óleo combustível

• Diesel

• lenha

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2) Fique de olho na manutenção do veículo. Um motor mal cuidado pode consumir 50% a mais

de combustível e produzir 50% mais CO2.

3) Calibre o pneu do carro ao menos uma vez a cada duas semanas, pois pneus descalibrados

provocam um aumento de 2 % no consumo de combustível.

4) Prefira veículos movidos a álcool ou biocombustíveis. O álcool, ao contrário da gasolina, do

diesel ou do gás, é uma fonte de energia renovável. A quantidade de CO2 emitida da queima do

álcool nos motores é a mesma fixada nas plantações de cana de açúcar. Mesmo assim o processo

não é totalmente limpo, uma vez que emissões são produzidas na produção do álcool, além dos

danos ambientes no campo, devido à cultura da cana.

EM CASA:

1) Substitua o ar condicionado pelo ventilador.

2) Se tiver mais de uma geladeira ou freezer ligados, desligue-os a menos que este seja

indispensável, principalmente se forem modelos antigos e menos eficientes energeticamente.

3) Troque as cinco lâmpadas mais utilizadas em sua casa por modelos que gastam menos energia

e você reduzirá sensivelmente suas emissões de GEE – e também a conta de luz. Uma lâmpada

fluorescente consome cerca de três vezes menos energia do que uma incandescente, e ainda pode

durar até 10 vezes mais.

4) Desligue luzes e equipamentos quando não estiverem sendo utilizados. Evite deixar

computadores ligados 24 horas por dia e configure-os para que desliguem seus monitores quando

estão em espera.

5) Utilize o mínimo necessário de papel. Quando for se comunicar com as pessoas, dê preferência

ao e-mail. Use papel reciclado sempre que possível e separe papéis e papelão para reciclagem

quando for descartá-los.

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6) Evite deixar a torneira aberta ao fazer a barba, escovar os dentes ou lavar a louça. E nem pense

em usar mangueiras para lavar calçadas, quintais e carros. Lance mão dos baldes e evite que seu

dinheiro também vá por água abaixo.

7) Separe os materiais recicláveis, pois todos eles representam uma diminuição das emissões de

GEE, pois, além de evitar mais exploração de matéria-prima bruta, dispensa os gastos de energia

e combustíveis fósseis no processo de fabricação e transporte.

8) Plante árvores: além de ajudar a absorver o CO2 da atmosfera, elas proporcionam sombra e

amenizam a temperatura dentro das residências, o que reduz o uso de condicionadores de ar ou

ventiladores.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRAUN D. Como calcular o carbono emitido na atmosfera. Revista Carta na Escola, Edição nº 18, p. 32 – 33, agosto 2007.

CONTI, J. B. (2005). Considerações Sobre As Mudanças Climáticas Globais. Revista do Departamento de Geografia, n. 16, p. 70-75.

CPMDL – Capacitação em Projetos de Mecanismos de Desenvolvimento Limpo - Módulo V: Projetos de MDL Grupo 5 - Outras oportunidades PROJETOS FLORESTAIS 23 a 26/10/2006, FIRJAN FEARNSIDE, P. M. As florestas no acordo do clima. Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) - CIÊNCIA HOJE • vol. 29 • nº 171 ______. Desmatamento na Amazônia brasileira: história, índices e conseqüências. MEGADIVERSIDADE / Volume 1 / N.º 1 / Julho 2005. Relatório do IPCC/ONU - Mudança Climática 2007: Mitigação e Mudanças Climáticas Grupo Permanente De Trabalho Interministerial Para A Redução Dos Índices De Desmatamento Da Amazônia Legal (Decreto De 3 De Julho De 2003) Plano De Ação Para A Prevenção E Controle Do Desmatamento Na Amazônia Legal Brasília, DF Março 2004. INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. (2007). Estimativas do desmatamento. Disponível em: www.obt.inpe.br. Acesso em Novembro de 2008. MANZONI M. – Critério de sustentabilidade para projetos de MDL no Brasil. Adaptado de Paper escrito por Silvia Llosa para o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) e para o Observatório do Clima – IPAN - Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia. MIRANDA E. E. CAMPEÕES DE DESMATAMENTO, Embrapa Monitoramento por Satélite, jornal “O Estado de São Paulo” de 16 de janeiro de 2007. Procuradoria Geral da República - Ministério Público Federal - 4ª Câmara de Coordenação e Revisão - Meio Ambiente e Patrimônio Cultural - Mudanças Climáticas& Sustentabilidade- Brasília, 23 de abril de 2007. Pearce, Fred; O aquecimento global: causas e efeitos de um mundo mais quente; Série Mais Ciência; Publifolha; 2002

SANTANA O.; FONSECA A. Ciências Naturais, São Paulo, Editora Saraiva, 2ª edição, 2007.

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Sites na Internet para Pesquisa

Organizações Governamentais Nacionais Coordenação de Mudanças Globais do Ministério de Ciência e Tecnologia: ww.mct.gov.br/clima Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais: www.inpe.br Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA: www.ibama.gov.br Ministério da Ciência e Tecnologia (Programa de Mudança Climática): www.mct.gov.br/clima Ministério do Meio Ambiente: www.mma.gov.br Organizações não-Governamentais e Instituições de Pesquisa Nacionais Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia – IPAM: www.ipam.org.br Observatório do Clima – Rede Brasileira de ONGs e Movimentos Sociais em Mudanças Climáticas: www.clima.org.br Biblioclima – Biblioteca Virtual sobre Mudanças Climáticas (Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas): http://www.biblioclima.socinfo.org.br/ Brasil Sustentável (BRASUS): www.brasus.net Ciênciaonline: www.cienciaonline.org Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável: www.cebds.com Centro de Estudos Integrados sobre Meio Ambiente e Mudanças Climáticas: www.centroclima.org.br Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas: www.forumclimabr.org.br Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas: www.forumclimabr.org.br Greenpeace: www.greenpeace.org.br Instituto Nacional de Eficiência Energética – INEE: www.inee.org.br Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas: www.ipcc.or.