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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 Produção Didático-Pedagógica Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7 Cadernos PDE VOLUME I I

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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE

2009

Produção Didático-Pedagógica

Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE

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I

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PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL-PDE

NELCIRA SALETE BAGGIO WOTRICH

SEQUÊNCIA DIDÁTICA: GÊNERO FÁBULAS

CASCAVEL – AGOSTO/2010

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NELCIRA SALETE BAGGIO WOTRICH

SEQUÊNCIA DIDÁTICA: GÊNERO FÁBULAS

Produção Didático-Pedagógica constituída na forma de Seqüência Didática, apresentada como um dos requisitos do PDE – Programa de Desenvolvimento Educacional 2009/2010/2011, ofertado pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná, em parceria com a Tecnologia e Desenvolvimento. Orientadora: Professora Elizabete Arcalá Sibin

(UNIOESTE – Cascavel/PR)

CASCAVEL – AGOSTO/2010

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PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA: SEQUÊNCIA DIDÁTICA

1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Professor PDE: Nelcira Salete Baggio Wotrich

Área PDE PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA: SEQUÊNCIA DIDÁTICA:

Língua Portuguesa

NRE: Dois Vizinhos

Professor Orientador IES: Elizabete Arcalá Sibin

IES vinculada: UNIOESTE

Escola de Implementação: Colégio Estadual de Dois Vizinhos Ensino

Fundamental, Médio e Profissional – Dois Vizinhos - PR

Público objeto da intervenção: Alunos da 6ª Série do Ensino Fundamental.

2. TEMA DE ESTUDO: Os Gêneros do discurso e o Ensino da Língua

Portuguesa

3. TÍTULO: Fábulas: Reflexão e Ação nas Aulas de Literatura

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SEQUÊNCIA DIDÁTICA

Sequência didática é um conjunto sistematizado de

atividades ligadas entre si, planejadas para ensinar um

conteúdo etapa por etapa. Para trabalhar com os

gêneros textuais é fundamental elaborar um roteiro de

ações. Esse procedimento permite integrar as práticas

sociais de linguagem: escrita, leitura e oralidade, guiando

as intervenções do professor.

A sequência didática tem como finalidade abordar

aspectos envolvidos na produção de textos em um

determinado gênero. Esse conjunto de atividades

permite que os alunos dominem as características

próprias do gênero em estudo e tenham condições de

escrever cada vez melhor (DOLZ; NOVERRAZ;

SCHNEUWLY, 2004).

1. APRESENTAÇÃO DA SITUAÇÃO E SELEÇÃO DO GÊNERO

A referida sequência didática foi elaborada para ser desenvolvida em

sala de aula com alunos da sexta série A do Colégio Estadual de Dois

Vizinhos, Dois Vizinhos – PR, visando o incentivo e desenvolvendo o gosto

pela leitura através do gênero Fábula. Para que a leitura se torne prazerosa é

importante na escola e na sala de aula priorizar atividades que enfatizem e

reforcem a leitura como instrumento para entender o mundo, se relacionar com

a cultura, a língua escrita e as pessoas. Precisamos buscar uma maior

aproximação com a sensibilidade, a sedução, procurar descobrir quais são as

preferências, os gostos, os assuntos, os tipos de leitura que mais atraem

nossos leitores, através de leituras que dizem algo, que despertem a

criatividade e a imaginação.

Deve-se oportunizar o confronto de experiências, o debate de ideias o

ato de explorar a leitura na sala de aula. A prática da leitura está associada aos

estímulos que se tornam mais eficazes quando se abre espaço para

questionamentos e a leitura literária seja apreciada, permitindo os múltiplos

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significados que o texto permite. Os conhecimentos teóricos são necessários

para orientar o aluno na busca dos sentidos do texto. Por isso sugerimos aos

professores uma leitura sobre a Teoria da Estética da Recepção, elaborada por

Jauss, 1967, onde caracteriza a experiência estética no horizonte de

expectativa e a emancipação sendo uma perspectiva da realidade que

ampliaria o horizonte do leitor, pois a valorização das obras se dá à medida que

elas produzem alteração ou expansão do horizonte de expectativas do leitor,

ou seja, a aproximação entre o texto e aluno (Bordini e Aguiar, 1988). Para a

aplicação do Método Recepcional é necessário que haja o conhecimento das

etapas deste:

1. Determinação do horizonte de expectativas: fazer um levantamento

diagnóstico sobre a temática preferida pelos alunos em relação à leitura (através

de observações, questionamentos escritos, conversas com alunos e

professores, visita à Biblioteca da escola).

2. Atendimento do horizonte de expectativas: após conhecer a temática preferida

pelos alunos, trabalhar com livros, filmes, textos com os temas sugeridos.

3. Ruptura do horizonte de expectativas: depois de realizada as leituras com a

temática sugerida pelos alunos, serão propostas novas leituras com o mesmo

tema, mas com exigências maiores, ou seja, uma leitura mais “apurada”.

4. Questionamento do horizonte de expectativas: Serão realizadas discussões

sobre as leituras realizadas, solicitando comparações entre a segunda e terceira

etapas, avaliando o que foi alcançado e o que resta fazer.

5. Ampliação do horizonte de expectativas: Aqui serão propostas novas leituras

que atendam as expectativas ampliadas.

A fábula é um gênero muito comum na literatura infantil, e é um

instrumento rico para se trabalhar em sala de aula, com uma narração breve e

de fácil entendimento, em forma de prosa ou verso, as personagens são quase

sempre animais com sentimentos e características humanas, que sustentam

um diálogo e transmitem uma lição de moral.

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2. FÁBULAS

2.1 Pesquisa sobre o gênero

Pequena narrativa de ficção alegórica com intenção moral, na qual os

personagens são em geral, animais. (FONTE: Minidicionário da Língua

Portuguesa Ruth Rocha)

As fábulas são muito antigas, foram contadas pelo povo de boca em

boca, com a finalidade de infundir ideias em várias culturas, geradas sobre a

natureza física, a organização e funcionamento das sociedades com normas de

conduta e comportamento. São transmitidas por pais, professores, políticos,

sacerdotes, com objetivos de vida que devem ser cultivados. Nas fábulas há

uma adaptação contínua que permanece influenciando de maneira significativa

no resgate dos valores e posturas éticas.

Professor(a)

Você pode iniciar esta sequência didática conversando

com seus alunos sobre o que eles sabem a respeito das

fábulas.

Questionamento para sondar o conhecimento prévio sobre este gênero.

O que é fábula? Você conhece este gênero? Já ouviu ou leu essas

histórias? Onde podemos encontrar estas narrativas? Você sabe qual a

diferença da fábula com outros textos? Para quem geralmente são escritas? As

ilustrações são importantes para entender um texto?

• Estimule os alunos a pensarem sobre esses questionamentos e a

partir das respostas dadas debata sobre o assunto. Proponha

então que pesquisem na biblioteca ou na internet sobre as fábulas

para adquirirem mais conhecimento.

• Após a pesquisa colocar os alunos em círculo na sala de aula, o

professor questionará a classe sobre o que descobriram a

respeito do gênero fazendo um debate e interferindo sempre que

necessário para que haja um bom aproveitamento.

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• O professor deve fazer uma lista do nome das fábulas e

apresentá-la aos alunos e eles poderão escolher o nome das

fábulas que mais chamaram a atenção, para serem trabalhadas

nas atividades de leitura de forma individual, coletiva e grupo.

• Torna-se mais interessante se o Professor apresentar as fábulas

escolhidas, uma por vez, através de textos mimeografados, slides

e filmes, tornando a aula atraente e estimulando nos alunos o

hábito da leitura e a sua formação crítica.

Durante as leituras o professor apresenta para os alunos as

características peculiares da fábula, a função social que exerce na sociedade,

o contexto de produção, o surgimento desse gênero, a sua finalidade e os

fabulistas que mais se destacaram.

2.2 Características da Fábula

A fábula é uma narração breve em forma de prosa ou verso, cujas

personagens, por regra, são animais com sentimentos e características

humanas que sustentam o diálogo como a disputa entre fortes e fracos, a

esperteza e a lerdeza, a ganância e a bondade, a gratidão e a avareza, o

bondoso e o ruim, tendo como objetivo transmitir uma lição de moral.

• É comum aparecer diálogo entre os animais, sendo que cada um

deles apresenta características tipicamente humanas;

• O título aparece destacado com nome de animais;

• A moral geralmente aparece no final da história, com provérbios

ou não, outras vezes está implícita nas últimas linhas do texto.

• O tempo aparece de forma indeterminada que serve de lição para

qualquer época, isto é, atemporal;

• É narrado em terceira pessoa (o narrador conta como se tivesse

visto a cena, não participa da história).

2.3 Estrutura da Fábula

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Esse gênero apresenta uma estrutura relativamente fixa contendo:

situação inicial, obstáculo, tentativa de solução, situação final e, por fim, a

moral.

2.4 Como surgiram as Fábulas

As fábulas são tão antigas quanto à conversação humana. Às vezes

nem sabemos quem as criou, eram contadas na oralidade de um para outro. A

palavra fábula provém do latim FABULA= contar. Há relatos que a fábula surgiu

no oriente e posteriormente foi levada para a Grécia.

O gênero fábula servia, inicialmente, para moralizar e distrair, pois assim

as pessoas poderiam facilmente acreditar em determinados valores que eram

totalmente aceitos. Isso pode ser percebido atualmente, pois os pais ainda

contam essas histórias com a finalidade de entreter, educar e construir e

perpetuar diversos valores.

As fábulas provavelmente surgiram da necessidade de se incutir nas

pessoas valores morais, através de uma história. Ela faz parte da literatura oral

e apesar de ter surgido há quase dois mil anos, atualmente continua sendo

desenvolvida na literatura escrita. Muitos escritores recriaram velhas fábulas

dando-lhes novos finais, com novos significados.

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ESOPO

Considerado o maior representante do estilo “FÁBULAS” era

inteligente esperto e de muito bom senso, possuía o dom da palavra e a

habilidade de contar histórias curtas, inventava histórias em que os

animais eram personagens, procurava transmitir sabedoria de caráter

moral, viajou por muitas terras dando conselhos através das fábulas.

JEAN DE LA FONTAINE

O escritor francês Jean de La Fontaine (século XVII – 1601 –

1700) usava fábula, em versos e em prosa, para denunciar as misérias e

as injustiças de sua época. A partir desta época, muitas histórias

escritas, inicialmente para adultos, já começaram a ser adaptadas para

crianças, retirando delas os elementos violentos e os aspectos nocivos à

educação. Mas a fábula moderna preserva todo o vigor que vem

apresentando desde os tempos antigos.

MONTEIRO LOBATO

Grande fabulista brasileiro, além de recontar as fábulas de Esopo

e de La Fontaine, criou suas próprias com a Turma do Sítio. Lobato nos

ensinou que devemos valorizar nosso povo e a nossa terra, através de

histórias, usando personagens que contam como age o ser humano, na

vida real. Usou as fábulas para criticar e denunciar as injustiças sociais,

tiranias, mostrando às crianças a vida como ela é, numa linguagem

simples onde a realidade e a fantasia estão lado a lado.

MILLÔR FERNANDES

Reescreveu antigas fábulas, ou novas, dando-lhes um conteúdo

humorístico que permitisse fazer rir da seriedade da fábula tradicional,

divertindo muito seus leitores com suas Fábulas Fabulosas, usando

sarcasmo e humor nos temas políticos.

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3. LEITURA DE TEXTOS SOBRE O GÊNERO

Professor(a):

Converse com os alunos sobre este gênero diga-lhes

que as fábulas além de ser uma forma de leitura

prazerosa, que mexem com nossa imaginação,

transmitem-nos grandes ensinamentos e a importância

de se ter valores morais, éticos e de exercer dignamente

nossa cidadania.

4. TEXTOS A SEREM TRABALHADOS

Metodologia para trabalhar estes textos:

• Agrupá-los em cinco. Cada grupo com um texto.

• Cada uma das equipes apresentará o texto e as questões

selecionadas, oralmente e por escrito.

• Dar as questões numa folha mimeografada, cada grupo faz as

colocações necessárias. Comparam-se as respostas, passa-se no

quadro e os outros, das outras equipes, copiam as conclusões.

4.1 TEXTO 01: A Queixa do Pavão

Questões sobre o texto 01- “A Queixa do Pavão”

1) Releiam a moral do texto e expliquem por que o pavão é um animal

apropriado para ser o personagem desta fábula?

2) Comentem o que a deusa Juno quis dizer com estas palavras:

“cada um nasce com uma coisa boa”.

3) Dentre os talentos mencionados no texto, qual os faria mais

felizes? Por quê?

FONTE: Fábulas de Esopo. Adaptação de Heloísa Jahn.

São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1994

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4) Expliquem por que chamamos este texto de fábula.

4.2 TEXTO 02: A Reunião Geral dos Ratos

FONTE:http://projectoteclar.blogspot.com/2007/12

/uma-boa-pergunta.html

Uma vez os ratos, que viviam com medo de um gato, resolveram fazer

uma reunião para encontrar um jeito para acabar com aquele eterno transtorno.

Muitos planos foram discutidos e abandonados. No fim, um rato jovem

levantou-se e deu a idéia de pendurar uma sineta no pescoço do gato; assim,

sempre que o gato chegasse perto eles ouviriam a sineta e poderiam fugir

correndo. Todo mundo bateu palmas: o problema estava resolvido. Vendo

aquilo, um rato velho que tinha ficado o tempo todo calado levantou-se de seu

canto. O rato falou que o plano era muito inteligente, que com toda a certeza as

preocupações deles tinham chegado ao fim. Só faltava uma coisa: quem ia

pendurar a sineta no pescoço do gato?

Moral: Inventar é uma coisa, fazer é outra.

Questões sobre o texto 02 – “A Reunião Geral dos Ratos”

1) Qual o motivo da reunião geral dos ratos?

2) O rato jovem apresenta a solução:

FONTE: Esopo- recontada por La Fontaine. http://www.metaforas.com.br

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a) Qual era a solução?

b) Houve contestação? Quem a fez?

3) O problema estava realmente resolvido? Justifique.

4) Comente a moral relacionando as atitudes dos dois personagens.

5) Vocês concordam que atualmente as atitudes das pessoas se

relacionam com a fábula? ( ) sim ( ) não

a) Por que o jovem muitas vezes cai na empolgação e não pensa nas

consequências dos seus atos?

b) A pessoa mais velha é ponderada, tem experiência, procura ver lá

na frente o resultado, para ver se aquele é o melhor jeito de fazer, analisa a

situação por vários ângulos. O personagem da fábula se identifica nestas

características? Comente.

4.3 TEXTO 03: A Raposa e as Uvas e suas versões:

FONTE:http://projectogambito.files.wordpress.com/2009/10/raposa_uvas.jpg

Fontes:

- Esopo- 12 fábulas de Esopo, trad. por Fernanda Lopes

de Almeida. São Paulo. Ática, 1994.

- La Fontaine- Do livro: Fábulas de La Fontaine,1992.

- Monteiro Lobato. Fábulas. São Paulo, Brasiliense, 1991.

- Millôr Fernandes. Fábulas Fabulosas. Rio de Janeiro:

Nórdica, 1991.

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A RAPOSA E AS UVAS

Uma raposa estava com muita fome. Foi quando viu uma parreira

cheia de lindos cachos de uva.

Imediatamente começou a dar pulos para ver se pegava as uvas.

Mas a latada era muito alta e, por mais que pulasse, a raposa não as

alcançava.

- Estão verdes - disse, com ar de desprezo.

E já ia seguindo o seu caminho, quando ouviu um pequeno ruído.

Pensando que era uma uva caindo, deu um pulo para abocanhá-la. Era

apenas uma folha e a raposa foi-se embora, olhando disfarçadamente para os

lados. Precisava ter certeza de que ninguém percebera que queria as uvas.

Também é assim com as pessoas: quando não podem ter o que

desejam, fingem que não o desejam.

ESOPO

_______________________________________________________________

A RAPOSA E AS UVAS

Século XVII

Raposa matreira. Foi-se pôr-se debaixo D’erguida parreira. Cos olhos

num cacho das uvas mais belas, Contando com elas; Armou-lhes três pulos,

Porém autos nulos, Que não lhe chegou: De novo saltou, Mas teve igual sorte;

Buscando outro norte, num ar de desdém, Torcendo o nariz, Com gestos de

quem Por más não a quis, Foi pernas metendo Com lépido passo, E disse

entendendo, Qu’as outras a ouviam: Estão em agraço, nem cães as comiam.

Há muitos humanos Que seguem tais planos, Por coisas se empenham Que

sôfregos querem, E delas desdenham Se não lhas conferem.

LA FONTAINE

_______________________________________________________________

Questões sobre o texto 03 – “A raposa e as Uvas e suas versões”

1) Comparar os textos da fábula: “A raposa e as Uvas” identificando

as semelhanças e as diferenças

SEMELHANÇAS DIFERENÇAS

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ESOPO

LA FONTAINE

MONTEIRO LOBATO

MILLÔR FERNANDES

2) Explique a moral de cada versão da fábula.

3) Por que na fábula, a raposa faminta, diz que os cachos de uva

estavam verdes?

4) Qual fato comprova que a raposa mentia ao dizer que as uvas

estavam verdes?

5) Explique o que você entende por:

Farejar:

Desdenham:

Esfaimada:

6) Escolha qual a melhor frase que traduz a idéia principal da fábula

de Esopo:

( ) Quem não tem, despreza o que deseja.

( ) A mentira tem pernas curtas.

( ) Quem não tem o que deseja sente inveja dos outros.

7) Depois de ler o texto e assistir ao filme sobre “A raposa e as uvas”

comente as diferenças e semelhanças entre os dois. Qual despertou mais

interesse para você?

8) Leia a fábula “A raposa e as uvas” na versão de Millôr Fernandes e

reconte-a incluindo outros personagens com suas próprias palavras. Ilustre seu

texto.

Professor recolha os textos para expor no mural

4.4 TEXTO 04: A Raposa e o Corvo

Fonte: ESOPO. Fábulas de Esopo, Companhia das

Letrinhas, 1994. www.metaforas.com.br

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A RAPOSA E O CORVO

Um dia um corvo estava pousado no galho de uma árvore com um

pedaço de queijo no bico quando passou uma raposa. Vendo o corvo com o

queijo, a raposa logo começou a matutar um jeito de se apoderar do queijo.

Com esta idéia na cabeça, foi para debaixo da árvore, olhou para cima e disse:

- Que pássaro magnífico avisto nessa árvore! Que beleza estonteante!

Que cores maravilhosas! Será que ele tem uma voz suave para combinar com

tanta beleza! Se tiver, não há dúvida de que deve ser proclamado rei dos

pássaros.

Ouvindo aquilo o corvo ficou que era pura vaidade. Para mostrar à raposa que

sabia cantar, abriu o bico e soltou um sonoro "Cróóó!". O queijo veio abaixo,

claro, e a raposa abocanhou ligeiro aquela delícia, dizendo:

- Olhe, meu senhor, estou vendo que voz o senhor tem. O que não tem

é inteligência!

Moral: cuidado com quem muito elogia.

ESOPO.

FONTE:http://www.metaforas.com.br/infantis/raposacorvo.jpg

Professor trabalhar um texto por vez, sempre

observando as características, as estruturas das fábulas

e os fabulistas.

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Questões sobre o texto 04 – “A raposa e o corvo”

Leia o texto e responda:

Depois de ler a fábula “A raposa e o corvo” e assistir ao filme introduza

modificações na história. Você pode alterar o final, incluir novos personagens e

cenários, enfim, interferir no texto à vontade.

Professor explicar a importância da linguagem para o êxito da ação da

raposa. Os tipos humanos representados pelo corvo e pela raposa.

Recolha os textos e faça as inferências necessárias, devolva ao aluno para

as correções, recolha novamente para serem expostos no mural.

1) Qual o tema discutido na fábula?

2) Qual a intenção da raposa ao elogiar o corvo?

3) A raposa conseguiu seu objetivo? Explique.

4) O que a fábula pode nos ensinar? Justifique.

5) Você se identifica com a raposa ou com o corvo? Por quê?

6) Imagine uma situação humana em que essa fábula pode ser aplicada

e relate.

7) Reescreva a fábula, dando-lhe um final diferente.

4.5 TEXTO 05: O Lobo e o Cordeiro e suas versões

Fontes:

- Esopo- In: Smolka, N. Esopo, São Paulo: Moderna,

1994

- La Fontaine- Do livro: Fabulas de La Fontaine, 1992

- Monteiro Lobato- In: Fábulas, adaptação de Monteiro

Lobato, São Paulo: Brasiliense, 1994.

- Millôr Fernandes- Fábulas Fabulosas. Rio de Janeiro:

Nórdica, 1991

- O Lobo e o Cordeiro e outras fábulas de La Fontaine. Ale Machaddo. Coleção La Fontaine. Mídia Digital da Amazônia Ltda, 2006. DVD. www.videobrinquedo.com.br.

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FONTE:http://www.eb1-sendas.rcts.pt/trabalhos_05_06/lobo1.jpg

O LOBO E O CORDEIRO

Um lobo, ao ver um cordeiro bebendo de um rio, resolveu utilizar-se de um

pretexto para devorá-lo. Por isso, tendo-se colocado na parte de cima do rio,

começou a acusá-lo de sujar a água e impedi-lo de beber. Como o cordeiro

dissesse que bebia com as pontas dos beiços e não podia, estando embaixo,

sujar a água que vinha de cima, o lobo, ao perceber que aquele pretexto tinha

falhado, disse: “Mas, no ano passado, tu insultaste meu pai”. E como o outro

dissesse que então nem estava vivo, o lobo disse: “Qualquer que seja a defesa

que apresentes, eu não deixarei de comer-te”.

A fábula mostra que, ante a decisão dos que são maus, nem uma justa defesa

tem força.

ESOPO

_______________________________________________________________

“O LOBO E O CORDEIRO”

A razão do mais forte é a que vence no final

(nem sempre o Bem derrota o Mal).

Um cordeiro a sede matava

nas águas limpas de um regato.

Eis que se avista um lobo que por lá passava

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em forçado jejum, aventureiro inato,

e lhe diz irritado: - "Que ousadia

a tua, de turvar, em pleno dia,

a água que bebo! Hei de castigar-te!"

- "Majestade, permiti-me um aparte" –

diz o cordeiro. - "Vede

que estou matando a sede

água a jusante,

bem uns vinte passos adiante

de onde vos encontrais. Assim, por conseguinte,

para mim seria impossível

cometer tão grosseiro acinte."

- "Mas turvas, e ainda mais horrível

foi que falaste mal de mim no ano passado.

- "Mas como poderia" - pergunta assustado

o cordeiro -, "se eu não era nascido?"

- "Ah, não? Então deve ter sido

teu irmão." - "Peço-vos perdão

mais uma vez, mas deve ser engano,

pois eu não tenho mano."

- "Então, algum parente: teus tios, teus pais. . .

Cordeiros, cães, pastores, vós não me poupais;

por isso, hei de vingar-me" - e o leva até o recesso

da mata, onde o esquarteja e come sem processo.

LA FONTAINE

Questões com o texto 05 – “O Lobo e o Cordeiro e suas versões”

Leitura e construção de sentidos

1) Para você este título “o lobo e o cordeiro” é sugestivo?

2) Você tem ideia do que o texto trata de acordo com o título? Dá para

perceber alguma característica da fábula?

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O professor escreve no quadro o nome da fábula e pede aos alunos

se eles lembram deste texto, já ouviram ou leram. Deixar que

comentem sobre o assunto e interferir quando necessário. Em

seguida fazer equipes, dar uma versão diferente para cada uma

(Esopo, Monteiro Lobato, Millôr Fernandes e La fontaine). Os alunos

devem ler o texto, discutir, analisar personagens... As equipes

anotam as idéias e elegem um do grupo que apresentará para a

turma a que conclusão chegaram.

Depois das apresentações das diferentes versões o professor

passará o filme “O lobo e o cordeiro” que será comparado

posteriormente com o texto escrito.

Atividades com a mesma equipe:

1) Identifique as principais diferenças e semelhanças entre o filme e a

versão escrita.

2) Você achou mais interessante assistir ao filme ou ler o texto?

Explique.

3) Onde acontecem os fatos na história?

4) Compare as versões do texto escrito e veja como cada autor trata os

tipos de lugares. Cite-os.

5) Que característica o autor dá para:

a) A água:

b) O lobo:

c) O cordeiro:

6) Observe o travessão no discurso direto pelas personagens e o

discurso indireto pelo autor.

a) Copie do texto de La Fontaine uma frase com discurso indireto:

b) Uma frase com discurso direto:

7) Segundo a versão de Esopo:

a) Qual era a intenção do lobo?

b) E o cordeiro como reagiu diante do lobo?

c) O que o lobo argumentou para ser bem sucedido?

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d) Interprete os provérbios e escreva outras frases que poderiam substituí-

los com o mesmo significado. “A frustração é uma forma de julgamento

como qualquer outra”; “Contra a força não há argumentos”.

e) Do ponto de vista do lobo, o mundo é dos espertos, o mais forte sempre

vence. Como ficaria a história do modo de pensar do cordeiro?

8) Observe no texto de Millôr Fernandes o significado das palavras.

Pesquise no dicionário ou explique com suas palavras o que é:

Areal=

Avidez =

Roçar=

Precipício=

9) Nas fábulas estudadas que característica humana você atribui:

a) O cordeiro é o símbolo da....................................................

b) O lobo..................................

Provérbios são frases prontas

que vieram das fábulas e

acabaram por ficar

independentes nas histórias.

PERSONIFICAÇÃO: é uma figura de

linguagem que consiste em atribuir

características humanas a seres inanimados.

Ex.: “Os pingos da chuva acariciavam as

pétalas da flor”.

Nas fábulas, personificação tem o sentido

simbólico, onde há atribuição de

determinadas características humana a seres

irracionais, segue algumas regras,

determinadas pelo contexto sócio-cultural do

autor: Ex.: Os leões passam a ser corajosos.

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c) A raposa..............................

d) O corvo..........................................

e) O pavão........................................

10) Responda:

Quem na sua opinião atualmente seria:

O lobo =

O cordeiro =

Professor (a):

Leve para a sala outras fábulas e deixe que os alunos leiam. E importante que

o professor acompanhe e incentive a leitura para que haja um bom

desempenho.

Recorde com os alunos todas as características deste gênero e o que foi

estudado.

Pedir que comentem quais textos chamaram mais atenção e por quê?

11) Em duplas os alunos selecionam uma fábula e fazem o texto em

forma de dramatização. Escolhem personagens, onde e como acontece a

história, modificando-a de acordo com a criatividade da equipe. Depois de

pronta a produção trocar os textos, ler e analisar fazendo os comentários.

Devolver o texto para que sejam feitas as correções, se necessário. Recolher

para que sejam usadas na produção final.

O professor (a) escolhe outras fábulas, tira a moral delas e distribui para os

alunos lerem.

Faça numa folha ou em papel pardo a moral de cada fábula escolhida. Coloque

num lugar da sala que seja visível aos alunos. Sortear um para ler o texto. A

turma deve dizer qual moral e por que se relaciona a fábula lida. Este trabalho

é interessante para desenvolver a oralidade e argumentação.

4.6 TEXTO 06: A Cigarra e a Formiga e suas versões

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A Cigarra e as Formigas

No inverno, as formigas estavam fazendo secar o grão molhado, quando uma

cigarra faminta lhes pediu algo para comer.

As formigas lhe disseram:

- Por que, no verão, não reservaste também o teu alimento?

A cigarra respondeu:

- Não tinha tempo, pois cantava melodiosamente.

E as formigas, rindo, disseram:

- Pois bem, se cantavas no verão, dança agora no inverno.

A fábula mostra que não se deve negligenciar em nenhum trabalho, para evitar

tristeza e perigos.

ESOPO

_______________________________________________________________

A Cigarra e as Formigas. Esopo: Fábulas completas. Tradução de Neide

Smolka. São Paulo, Moderna, 1994.

A Cigarra e a Formiga. “Fábulas de La Fontaine.” Tradução: Bocage. Rio de

Janeiro: Editora Brasil-América, 1985.

Sem Barra. José Paulo Paes. Poemas para Brincar. São Paulo: Ática, 1989.

A Formiga Boa. Monteiro Lobato Fábulas. São Paulo, Melhoramentos, 1994.

A Formiga Má. Monteiro Lobato Fábulas. São Paulo, Melhoramentos, 1994.

A Cigarra Encontrada Morta. Professor Donizete Aparecido Batista. DEB/

SEED.

Muito Comoção e Tristeza no Adeus a Cigarra. Professor Donizete

Aparecido Batista. DEB/ SEED.

A Cigarra e a Formiga, DVD. Grandes clássicos da literatura infantil.

COOPERDISC. CEDIC - Centro Difusor de Cultura LTDA.

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A Cigarra e a Formiga

Tendo a cigarra em cantigas no inverno

Passado todo o verão

Achou-se em penúria extrema

Na tormentosa estação.

Não lhe restando migalha

Que trincasse, a tagarela

Foi valer-se da formiga,

Que morava perto dela.

Rogou-lhe que lhe emprestasse,

Pois tinha riqueza e brilho,

Algum grão com que manter-se

Até voltar o aceso estio.

- "Amiga", diz a cigarra,

- "Prometo, à fé d'animal,

Pagar-vos antes d'agosto

Os juros e o principal."

A formiga nunca empresta,

Nunca dá, por isso junta.

- "No verão em que lidavas?"

À pedinte ela pergunta.

Responde a outra: - "Eu cantava

Noite e dia, a toda a hora."

- "Oh! bravo!", torna a formiga.

- "Cantavas? Pois dançe agora!"

LA FONTAINE

PROFESSOR (A):

Com o auxílio do retroprojetor, apresentar aos alunos a Fábula “A

Cigarra e a Formiga” e suas versões. É interessante discutir uma a uma,

observando como cada autor escreve, prestando atenção nos personagens, na

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moral, que lições podemos tirar para nossa vida e, o conceito de trabalho nas

diferentes versões.

Incentive a leitura, observando a entonação, pontuação, linguagem

usada no reconhecimento do gênero, facilitando assim a atividade de produção

escrita.

Depois de todos os textos lidos e discutidos, apresentar a história

através de DVD para que o aluno visualize e ouça a narrativa comparando com

o texto escrito.

Usando procedimentos didáticos variados como provérbios, introduzir

outros personagens, mudar o final da história, o ambiente, paródias em verso

ou prosa e ilustração, ou ainda, a produção ou recriação de uma fábula inédita,

agregando ainda mais conhecimento ao aluno, com estes trabalhos na

seqüência didática.

Após os alunos produzirem os textos, o professor deverá recolher a

primeira versão elaborada pelos educandos e depois de corrigida por ele,

devolvida aos alunos, para que façam as correções necessárias.

Feita a releitura e reescrita do texto, pelos alunos, o professor irá

também relê-los, indicando os ajustes que ainda são necessários.

Concluído o trabalho de reescrita dos textos, eles serão expostos no

mural da escola, para que alunos de outras turmas, professores, pais e

funcionários possam ler e apreciar o trabalho produzido.

Os alunos podem também dramatizar a fábula para as quintas séries da

escola ou para os pais.

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REFERÊNCIAS

AMOP. Currículo básico para escola pública municipal da região oeste do

Paraná. Educação infantil e ensino fundamental (anos iniciais). Cascavel:

Assoeste, 2007

DOLZ, J; NOVERRAZ, M; SCHNEUWLY, B. Seqüências Didáticas para o

oral e a escrita: apresentação de um procedimento. In: DOLZ, J;

SCHNEUWLY, B. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas, SP: Mercado

Aberto de Letras, 2004.

CEREJA, W. R; MAGALHÃES, T. C. Português: Linguagens. São Paulo:

Atual Editora, 1998.

ESOPO. Fábulas completas. {Tradução de Neide Smolka}. São Paulo:

Moderna, 1994.

_______. Fábulas de Esopo. {Adaptação de Heloisa Jahn}. São Paulo:

Companhia das Letrinhas, 1994.

_______. 12 Fábulas de Esopo. {Tradução de Fernanda Lopes de Almeida}.

São Paulo: Ática, 1994.

_______. A Raposa e as Uvas. Disponível em <www.sitededicas.com.br>.

Acesso em 12 mai. 2010.

FERNANDES, M. Fábulas Fabulosas. Rio de Janeiro: Nórdica, 1991.

FERNANDES, M. T. O. S. Trabalhando com os gêneros do discurso:

narrar: fábula. São Paulo: FTD, 2001.

LA FONTAINE. Fábulas de La fontaine. {Tradução: Bocage}. Rio de Janeiro:

Brasil-América, 1985.

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LOBATO, M. Fábulas. São Paulo: Brasiliense, 1991.

__________. Fábulas. São Paulo: Brasiliense, 1994.

__________. Fábulas. São Paulo: Melhoramentos, 1994.

__________. Fábulas. São Paulo: Circulo do Livro, s.d.

PAES, J. P. Poemas para brincar. São Paulo: Ática, 1989.

PORTO, M. F. Leitura um processo compartilhado de produção de

sentido. Ponta Grossa: UEPG/CEFORTEC, 2005.

SARMENTO, L. L. Português – Leitura – Produção – Gramática. 2ª ed. São

Paulo: Editora moderna, 2006.

WIKIPÉDIA, A ENCICLOPÉDIA LIVRE. Contos de Fadas. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/fabulas>. Acesso em 04 jun.2010.

NO MUNDO DAS FÁBULAS. Disponível em: <www.nonio.eses.pt/fabulas/>

Acesso em: 05 jun. 2010.

METÁFORAS. A raposa e as uvas. Disponível em: <www.metaforas.com.br>.

Acesso em 04 jun.2010.

METÁFORAS. A raposa e o corvo. Disponível em: <www.metaforas.com.br>.

Acesso em 04 jun.2010.

METÁFORAS. A reunião geral dos ratos. Disponível em:

<www.metaforas.com.br>. Acesso em 04 jun.2010.

METÁFORAS. A cigarra e a formiga. Disponível em: <www.metaforas.com.br>.

Acesso em 04 jun.2010.