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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
2009
Produção Didático-Pedagógica
Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE
VOLU
ME I
I
ALICE HIROKO FUJITA
PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICO- OBJETO DE APRENDIZAGEM COLABORATIVA -
Londrina2010
ALICE HIROKO FUJITA
PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICO- OBJETO DE APRENDIZAGEM COLABORATIVA -
Produção Didático Pedagógico apresentado à UEL – Universidade Estadual de Londrina, na área de Ciências, sob orientação do professor Dr. Álvaro Lorencini Júnior.
Londrina2010
2
AS POMBAS
No início da humanidadeAs pombas eram companheiras
Hoje na cidadeDas doenças, as mensageiras.No dilúvio um ramo de oliveiraPaz, serenidade elas traziam
Hoje da psistacicose hospedeirasSímbolo mortal faziam;
Nas guerras a branca pombaEra o fim da destruição
Agora, simplesmente bancaAlergia, sujeira, contestaçãoDe muita gente a fome matouEram em banquetes servidas
Essa fase já passouCeifam, agora muitas vidas
Na fé, fazem parte da trindadeCoragem, amor, caridade
Virtudes que a humanidadeDelas, apenas impunidade.
Nos campos e no sertãoRolinhas, jurutis, pombas do ar
No rastro da civilizaçãoNas cidades vão se hospedarComida farta, contaminadaNas praças, parques e lixãoSaciam a fome, na lixarada
Pegam doenças, sem salvaçãoAs pombas, pobre coitadas
Perseguidas e abatidasCom veneno dizimadasProblema sem salvação.
(Antonio Renilson Rivato o “Otavir”) Membro do Gaia
3
1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Professor PDE: Alice Hiroko Fujita.
Área PDE: Ciências.
NRE: Apucarana.
Orientador: Professor Dr. Álvaro Lorencini Júnior.
IES vinculada: Universidade Estadual de Londrina.
Escola de Implementação: Colégio Estadual Alberto Santos
Dumont – Ensino Fundamental e Médio.
Público objeto da intervenção: Professores e alunos da 7ª série
do Ensino Fundamental.
4
2 OBJETO DE APRENDIZAGEM COLABORATIVA
Autor: Alice Hiroko Fujita.
Estabelecimento: Colégio Estadual Alberto Santos Dumont –
Ensino Fundamental e Médio.
Disciplina: Ciências.
Conteúdo estruturante: Biodiversidade.
Conteúdo básico: Ecossistemas.
Conteúdo básico: Aves urbanas.
Palavras-chave: biodiversidade, avifauna urbana, ecossistemas,
urbanização.
5
3 RECURSOS OBRIGATÓRIOS
3.1 RECURSO DE EXPRESSÃO
→ Problematização do Conteúdo
Chamada para problematização do conteúdo
- Por que há tantas aves nas áreas urbanas?
O conceito de biodiversidade, nos dias atuais, deve ser entendido
como a diversidade da natureza viva do planeta Terra. Ela pode ser
entendida como uma associação de vários componentes hierárquicos:
ecossistemas, comunidade, espécies, populações e genes em uma área
definida. A biodiversidade varia com as diferentes regiões ecológicas sendo
maior nas regiões tropicais do que nos climas temperados.
Refere-se à variedade de vida no planeta Terra, incluindo a variedade
genética dentro das populações e espécies, a variedade de espécies da
flora, da fauna, de fungos macroscópicos e de microorganismos, a
variedade de funções ecológicas desempenhadas pelos organismos nos
ecossistemas; e a variedade de comunidades, habitats e ecossistemas
formados pelos organismos.
A espécie humana depende da Biodiversidade para a sua
sobrevivência.
Segundo as Diretrizes Curriculares o conceito de biodiversidade na
contemporaneidade implica ampliar o entendimento de que essa
diversidade de espécies, em diferentes níveis de complexidade, habita em
diferentes ambientes, mantém suas relações de dependência e está
inserida em um contexto evolutivo (WILSON, 1997).
Espera-se que o estudante entenda o sistema complexo de
conhecimentos científicos que interagem num processo integrado e
dinâmico envolvendo a diversidade de espécies atuais, bem como,
compreender como determinadas espécies foram extintas. As relações
ecológicas estabelecidas entre essas espécies com o ambiente ao qual se
6
adaptaram, viveram e ainda vivem. E os processos evolutivos pelos quais
tais espécies têm sofrido transformações.
Segundo Pileti (1993) destaca que o ensino de Ciências deverá levar
o aluno à aprendizagem de fatos e princípios científicos, levando-o a
adquirir a noção das universalidades das leis científicas. O ponto principal é
reconhecer a real possibilidade de entender o conhecimento científico e a
sua importância na formação dos alunos, uma vez que ele contribui
efetivamente para a ampliação da capacidade de compreensão e atuação
no mundo (KRASILCHIK, 1996).
A Educação Ambiental definida na Lei 9.795 (BRASIL, 1999) como o
processo por meio do qual o indivíduo e a coletividade constroem valores
sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para
a conservação do meio ambiente, essencial à sadia qualidade de vida e sua
sustentabilidade.
A escola exerce um papel fundamental na integração do indivíduo
com o meio em que ele vive, e a Educação Ambiental deve ser uma prática
educativa que permite o aluno desenvolver a sensibilidade a respeito das
questões ambientais. Os problemas ambientais urbanos decorrentes do
êxodo rural e migração das populações nas áreas urbanas criaram
dificuldades e desafios na relação homem-ambiente.
Muitas dificuldades vêm surgindo nas áreas urbanas com a rápida
proliferação de animais sinantrópicos, por causa da desordenação do
homem ao ocupar novos espaços para lazer, moradia e trabalho.
As cidades passaram a abrigar uma miríade de seres vivos
principalmente às aves, elas são encontradas em todos os lugares,
provavelmente por causa da farta abundância de alimento, locais para
repouso e porque encontram lugares para a reprodução. Com o aumento
das queimadas e desmatamentos para o cultivo de áreas extensas de
pastagens e lavoura ocorre a diminuição de florestas e dos habitats naturais
das aves e isto ocasionam a migração para as áreas urbanas.
A ferramenta do estudo sobre as aves urbanas surge como prática
pedagógica, que oferece a possibilidade de poder aplicar sob diferentes
enfoques e abordagens e de fácil aceitação por parte de todos os públicos
7
por poder observá-los em quaisquer ecossistemas e em todas as estações
do ano e por serem excelentes indicadoras das condições ambientais
(COSTA, 2007).
Referências bibliográficas
BRASIL/MEC. Decreto nº 2.208, de 17 de abril de 1997. In: BRASIL/MEC.
Educação Profissional de nível técnico. Brasília: MEC, 2000.
CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. Educação Ambiental: a formação do
sujeito ecológico. São Paulo: Cortez, 2006.
COSTA, R. G. A. Observação de aves como ferramentas didática: algumas
considerações pedagógicas. Atualidades Ornitológicas 137. 2007.
KRASILCHIK, M. Prática de ensino de biologia. São Paulo: Harbra, 1996.
SEED PR. Diretrizes Curriculares de Ciências para o Ensino Fundamental,
2008.
PILLETI, C. Didática especial. São Paulo: Ática, 1993.
WILSON, E. O. Biodiversidade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.
3.2 RECURSOS DE INVESTIGAÇÃO
→ Investigação Disciplinar
- Por que devemos estudar as aves urbanas?
O Ensino de Ciências no Brasil ainda está vinculado ao livro didático,
existindo uma tradicional valorização das atividades da leitura, exercícios
teóricos e aulas expositivas. As Diretrizes Curriculares para a Educação
básica vem nos orientar as práticas para o efetivo ensino-aprendizagem dos
nossos educandos dando verdadeiro significado na vida deles.
A Educação Ambiental deve ser contemplada em Ciências como um
processo participativo, onde o educando assume o papel de elemento
central do processo ensino-aprendizagem pretendido, participando
ativamente no diagnóstico dos problemas ambientais e busca de soluções,
8
através do desenvolvimento de habilidades e formação de atitudes, através
de uma conduta ética, condizentes ao exercício da cidadania.
É na escola que os alunos darão seqüência ao processo de
socialização. Comportamentos ambientalmente corretos devem ser
aprendidos na prática, no cotidiano da vida escolar, contribuindo para a
formação de cidadãos responsáveis.
O estudo das aves urbanas é uma temática que permeando todas as
disciplinas do currículo e contextualizando com a realidade da comunidade,
ajudará o aluno a perceber a correlação dos fatos e a ter uma visão
holística, o seja, integral do mundo em que vive.
As aves são os organismos mais conhecidos e presentes na vida
cotidiana da população brasileira, sendo fascinante e facilmente
observáveis por SEED PR. Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental
em Ciências. 2008
Por apresentarem grande diversidade de cores e cantos. Assim, uma
importante conexão com as práticas de Educação Ambiental (STRAUBE,
2006). O Brasil apresenta a segunda maior diversidade de aves do mundo,
sendo possuidor de 1822 espécies, das quais 232 exclusivas (endêmicas)
dos limites territoriais do país (LOBO, 2008). O objetivo é tornar comum e
freqüente a prática de observação de aves, despertando a curiosidade dos
alunos para o tema em Ciências é garantir a preservação das mesmas,
assumindo significados e grande relevância no cotidiano dos alunos,
possibilitando a união de classe aves com o conteúdo da biodiversidade nas
escolas (ESPÍNOLA, 2007).
A utilização da observação de aves, como instrumento didático é
fortalecido pela importância ecológica deste grupo que, além de compor um
grupo amplo, atuam significativamente no controle populacional dos insetos
e em inúmeras relações ecológicas de interesse mútuo com vertebrados,
invertebrados e plantas (ESPÍNOLA, 2007).
Segundo Argel-de-Oliveira (1996) ao utilizar as aves em atividades
de aprendizagem é possível desenvolver nos alunos a percepção da
existência de animais no entorno do ser humano, desmistificando qualquer
9
aversão causada por outros animais como morcegos, anfíbios, lagartixas e
insetos, reduzindo os riscos de repulsa por parte dos alunos.
Ao reconhecer a existência de aves em seu entorno, o aluno amplia
sua percepção de espaço e interação deste com outros seres. Essa
compreensão levará o aluno a um maior conhecimento do ambiente em que
está inserido, despertando assim uma conscientização para a preservação
desse habitat comum (ARGEL-DE-OLIVEIRA, 1996, 1997; OLIVEIRA-JÚNIOR E
SATO, 2003; COSTA, 2007).
Referências Bibliográficas
ARGEL-DE-OLIVEIRA, M.M. (org), 1987. Observações preliminares sobre a
avifauna da cidade de São Paulo.1986. Bolm CEO, (4): 6-39.
ESPÍNOLA, C., R. R. Aves na escola, análise de livros didáticos do ensino
fundamental. Florianópolis, Universidade Federal de Santa Catarina, 2007.
LOBO, F. E o Brasil descobre a sua fauna alada. O Eco. Disponível em:
<http:www.oeco.com.br/index.php/reportagens/37-reportagens/19843-e-o-
brasil-descobre-sua-fauna-alada>. Acessado em: 16 out. 2008.
MOREIRA, M. A. Aprendizagem significativa. Brasília: Martins Fontes, 1994.
191 p.
OLIVEIRA-JUNIOR, S. B.; SATO, M. Educação ambiental e percepção da
avifauna. In: XI Congresso Brasileiro de Ornitologia. Resumos, 2003.
STRAUBE, F. C.; VIEIRA-DA-ROCHA, M. C. O conhecimento da avifauna pela
população de Curitiba (Paraná, Brasil), com subsídios para propostas locais
de educação ambiental. Atualidades Ornitológicas, 133. 2006.
→ Perspectiva Interdisciplinar
- Por que estudar as aves nas outras disciplinas?
Nas disciplinas de Ciências e Biologia, pouca atenção é dispensada
ao estudo dos vertebrados vivos, o seu comportamento e ao
reconhecimento mesmo que das espécies mais comuns. O estudo dos
vertebrados normalmente restringe-se a aspectos anatômicos e, quando
10
muito, fisiológicos. Os vertebrados, inclusive as aves, são apresentados a
crianças e jovens como corpos abertos ou como coleções de órgãos,
aparelhos e sistemas cujas funções devem ser decoradas para a prova. Se,
por um lado, alguns livros ao menos apresentam experimentos com
invertebrados vivos (insetos, crustáceos, estrelas-do-mar), por outro se
percebe a ausência de referências sobre o estudo de aves, mamíferos,
répteis, anfíbios e peixes da fauna brasileira.
As pessoas pouco percebem a existência de um grande número de
espécies de vertebrados silvestres na área urbana. As grandes cidades
abrigam dezenas de espécies de aves, mamíferos, répteis, anfíbios e
artrópodes e moluscos nas áreas verdes e bairros mais arborizados.
De todos os vertebrados urbanos as aves constituem o melhor grupo
para ser trabalhado em Educação Ambiental com todas as faixas etárias em
geral, principalmente por serem de observação muito mais fácil que os
outros grupos, mas também por sua beleza, variedade de espécies,
abundância de indivíduos e pelo interesse que já despertam naturalmente
nas pessoas.
O estudo das aves tem como um dos mais importantes objetivos,
justamente desenvolver nas crianças e nos adolescentes a percepção
quanto à existência de animais no entorno do ser humano. Desde o
momento que os alunos passam a estudar as aves abre-se o caminho para
combater a intolerância e a aversão a outros grupos de animais.
Segundo Costa (2007), a observação de aves surge como método
facilitador na apreensão de conteúdos formais dos currículos escolares,
contrapondo-se ao desânimo provocado nos alunos pelos métodos
tradicionais de ensino e pela ausência de conectividade com a realidade,
entre outros fatores. Como exemplo, Costa defende a utilização de
observação de aves de forma interdisciplinar:
Educação artística: desenhos, formas e cores, representações
teatrais;
Matemática: aplicação de conceitos matemáticos no cálculo de
diversidade, abundância, tamanho do bando, sistema métrico, morfometria
e aplicação de fórmulas bioestatísticas;
11
Português: produção de textos, grafia dos nomes vernáculos, radicais
gregos e latinos, poesia, redação, elaboração de projetos, jornais e artigo;
História: folclore, uso ritualístico, valorização cultural, mitos, religião,
relação homem-ave
Geografia: migração, reconhecimento de biomas e os diferentes
estratos florestais, identificação do local de ocorrência e da distribuição
geográfica das espécies com o auxílio de mapas e outros recursos
modernos;
Música: chamados e cantos das aves, músicas populares;
Física: dinâmica de vôo: bioacústica, temperatura corporal, óptica;
Educação física: jogos, gincanas, dinâmicas de grupo, vivência na
natureza;
Química: bioquímica, reações de produção de energia, biologia
molecular;
Biologia: biologia, comportamento, adaptação e evolução,
observação, coleta de dados;
Referências bibliográficas
ARGEL-DE-OLIVEIRA, M. M. 1996. Subsídios para a atuação de biólogos
em educação Ambiental: o uso de aves urbanas em educação ambiental.
Mundo da Saúde 20(8).
COSTA, R. G. A. 2007ª. Observação de aves como ferramenta didática:
algumas considerações pedagógicas. Atualidades Ornitológicas 131.
→ Contextualização
- Há mais aves nas áreas urbanas hoje do que antes?
As aves são animais interessantes e que atraem pela beleza. Dentre
elas estão os pássaros, que encantam pelas suas cores e cantos
característicos de cada espécie.
Por gostar de ouvir o canto dos pássaros e admirar sua beleza é que
as pessoas costumam criá-los em gaiolas, cultivar plantas ou fornecer
12
alimentos que possam atraí-los. Desta forma, a natureza parece estar mais
próxima, trazendo a sensação de paz e tranqüilidade, proporcionando bem-
estar. Segundo Rosmari Lazarini (bióloga e editora do Portal Flora e Fauna
da Prefeitura de São Paulo 13/02/2005).
Havendo disponibilidade de espaço, uma opção muito interessante
para atrair os pássaros é cultivar plantas ornamentais e plantar espécies
vegetais arbóreas que possam fornecer alimentos, abrigo e local para o
ninho. Um local arborizado proporciona muitos benefícios ecológicos, dentre
eles a instalação de fauna urbana. A conservação das áreas verdes,
principalmente dos remanescentes florestais urbanos é uma estratégia
valiosa para a conservação, tanto de espécies vegetais quanto de espécies
animais. Ao longo de milhões de anos de convívio, a relação entre animais e
plantas com flores foi se estabelecendo de forma harmônica, adaptando
hábitos e necessidades mútuas. A perpetuação da espécie vegetal depende
principalmente da polinização de flores e dispersão dos frutos e sementes
pelas aves.
Bebedouros com água e açúcar, potes com frutas e sementes,
casinhas para ninho são estratégias para atrair passarinhos e já fazem parte
do dia-a-dia de muitos habitantes das cidades. A cada ano, apreciadores de
aves vêm crescendo em número e diversidade.
Segundo Elizabeth Hoffing (ornitóloga do Instituto de Biociências da
USP e autora do livro Aves no Campus da USP) acredita-se que as cidades
ficaram mais hospitaleiras para asa aves por causa da redução das áreas de
floresta ao redor das cidades forçaram as aves a mudarem para as áreas
urbanas.
O processo de urbanização transforma profundamente os ambientes
naturais, criando uma paisagem variável, à medida que se intensifica o
adensamento das construções. A maior disponibilidade de locais de
reprodução e ninhos como cavidades artificiais, pode atrair aves que se
utilizam destes lugares para procriarem. Com o constante processo de
urbanização, verticalização das construções e progressiva redução dos
espaços verdes reduzem as possibilidades das aves extinguirem.
13
A disponibilidade de alimento é um dos fatores principais da
distribuição das espécies. Na cidade, a impermeabilização do solo e redução
dos espaços verdes leva à redução da produção de insetos e
conseqüentemente das aves insetívoras. Por outro lado, o plantio seletivo
de espécies vegetais frutíferas, tanto em pomares como na arborização de
vias públicas, prática que tem sido adotada modernamente, favorece as
espécies frutívoras. Percebe-se que as espécies mais favorecidas no
ambiente urbano são as de aves de hábito alimentares onívoros porque se
alimentam de diversos tipos de alimentos como pequenos insetos e partes
da planta. Muitas espécies raras são vistas em áreas verdes urbanas, por
estarem provavelmente em suas rotas migratórias ou deslocamentos de
áreas frias e nas cidades encontram abrigo e alimentos.
Considerando benéfica a presença de aves nas áreas urbanas,
algumas espécies têm também efeitos prejudiciais quando de encontram
em grande quantidade no habitat humano, transmitindo doenças,
contaminando os alimentos e a água e provocando perdas em diversos
bens.
Algumas aves como os pombos são considerados pragas urbanas por
causa das suas fezes nos bancos de jardins, edifícios, estátuas, veículos,
etc. Além de desagradáveis à vista e ao olfato, também mancham ou
provocam a corrosão de estruturas metálicas, e em grandes quantidades
provocam problemas à vegetação presente, devido à sua acidez.
Freqüentemente, os ninhos das aves obstruem estruturas de
escoamento de águas e transportam para as habitações outras pragas que
afetam o homem e os seus bens. As fezes contaminam os alimentos e os
ambientes, levando os microorganismos, ectoparasitas nos restaurantes,
armazéns de alimentos, bares, sorveterias e lanchonetes.
Além de aumentar os ratos que se alimentam de ovos e filhotes das
pombas é um veículo de proliferação das inúmeras doenças. Os pombos,
segundo Elizabeth Hoffing (ornitóloga da USP), transmitem doenças ao
ingerir água e alimentos contaminados com fezes, também ao inalar as
poeiras das fezes secas que podem conter fungos e bactérias que causam
14
tuberculose, pneumonia, meningite, artrite e inflamações nos olhos. E as
poeiras das penas podem levar os ácaros causando alergias e dermatites.
Para que encontremos as soluções para inúmeros problemas
causados pelas aves urbanas principalmente as pombas domésticas,
rolinhas, amargosinhas, a população deve utilizar de algumas técnicas de
controle:
Educativo: alertando a população para que evite alimentares os
pombos, pois tal hábito acarreta aumento exagerado no número de aves,
com maior risco de transmissão de doenças e danos ambientais e
recomendando também evitar deixar restos de alimentos à disposição das
aves, bem como manter o lixo acondicionado em sacos plásticos bem
fechados. Para evitar as doenças respiratórias e alergias devem-se molhar
as fezes secas e velhas antes de fazer a limpeza local. Usar lenços e panos
úmidos sobre o nariz e boca, como máscaras ao fazer a limpeza das gaiolas,
quintais e calçadas. Manter também alimentos sempre bem tampados e
armazenados com muito cuidado.
Barreiras físicas: utilização de telas, colocação de fios de nylon e de
arame para vedar as passagens das aves.
Produtos químicos: uso de repelentes, gel sobre telhados, beirais
com o objetivo de afastar as aves do local.
Referências bibliográficas
HOFLING, Elizabeth CAMARGO, Hélio. Aves no Campus. 3. ed. São Paulo:
EDUSP, 2002.157p.
LAZARINI, Rosmari. Bióloga do Portal Flora e Fauna
http://www.floraefauna.com
Cartilha Manejo de Pombos Urbanos, elaborado pelo Centro de Controle de
Zoonoses da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo.
15
3.3 RECURSOS DIDÁTICOS
→ Proposta de Atividades
Título: AVES URBANAS
Texto: Introdução /Problematização
O Projeto Aves Urbanas irá abranger os alunos da 7ª série e
professores da área de Ciências, e com a adesão de outras disciplinas do
curso fundamental do Colégio Estadual Alberto Santos Dumont.
Os animais silvestres, principalmente as aves tem migrado para as
cidades, devido aos desmatamentos, queimadas e diminuição dos habitats
naturais, procurando alimentos, repouso, reprodução e abrigo causando um
crescente problema ambiental.
Buscando a formação de cidadãos conscientes e melhoria na
qualidade de vida, aptos a decidir na sociedade transformadora, as
Diretrizes Curriculares da Educação Básica lança documento de apoio ao
desenvolvimento dos projetos educativos das escolas, do planejamento de
aulas, da seleção dos materiais didáticos e formação continuada dos
professores, estimulando às práticas ecológicas no cotidiano escolar.
Tipo de atividade
O projeto será desenvolvido através da Metodologia da
Problematização o Arco de Maguerez utilizando as cinco etapas: observação
da realidade, pontos-chaves, teorização, hipóteses de solução e aplicação à
realidade.
16
Objetivos
- Desenvolver a postura de pesquisa de campo.
- Estreitar a relação homem-natureza.
- Desenvolver a capacidade de observação e de fazer anotações.
- Conhecer os hábitos das aves urbanas.
- Conhecer a importância das aves no equilíbrio do ecossistema.
- Identificar os vegetais importantes para o ciclo da vida das aves.
- Respeitar as aves e outros seres vivos.
- Capacitar o uso da informática como fonte de pesquisa, troca de
informações e conhecimento.
- Conhecer e entender os problemas ambientais e procurar
soluções para estes problemas.
Recursos
Comedouros de plásticos, binóculos, cadernos de anotações,
bebedouros de plásticos, gravador de sons, máquinas fotográficas,
microscópios, lupas, repelentes, géis, telas, arames, pregos, martelos,
espantalhos, internet, papel dobradura entre outros.
Cronograma
1ª etapa: Observação da realidade
Mediante os seguintes questionamentos os alunos observarão à
realidade trabalhando sempre em grupos sob a orientação dos professores
envolvidos no projeto:
A) Levantamento do perfil ambiental da escola
1- Nome da escola:
2- Nome da diretora:
3- Telefone:
17
4- Quantos professores atuam na escola?
5- Quantos alunos estão matriculados?
6- A escola desenvolve projetos de educação ambiental? Quais?
7- Como os alunos participam do projeto? Como é aplicado?
8- A escola possui área arborizada?
9- A escola realiza visitas a campo para observar a realidade local
onde ocorrem os problemas ambientais?
10- Quais são os locais onde ocorrem os problemas ambientais?
11- Quais são os problemas ambientais da escola?
2ª etapa: Pontos-chaves
Os alunos irão nessa etapa investigar e relatar os pontos-chaves
após analisarem e estudarem os locais onde ocorrem os problemas
ambientais e responderem as questões:
1- O que é natureza? Ela pode acabar?
2- O que se entende por ecologia?
3- O que é biodiversidade?
5- Quais são os seres vivos que observou?
6- Quais aves observaram? Em que locais?
7- Quais espécies ocorrem tanto na escola como nos quintais das
casas?
8- O que as aves estavam fazendo? Construindo ninhos, chocando os
ovos, alimentando os filhotes?
9- Nos locais onde foram localizadas causam problemas ambientais?
10- Cite os problemas que elas vêm causando nas escolas de vários
lugares no mundo.
3ª etapa: Teorização
Nesta etapa os alunos irão fazer pesquisas sobre como as aves têm
procurado as áreas urbanas para viverem e irão identificá-las respondendo
as questões:
18
1- Quais são as possíveis causas do aparecimento das aves nas
cidades?
2- Quais são os lugares mais freqüentados pelas aves?
3- De que se alimentam? Estão sozinhas?
4- Descreva cada espécie anotando suas características:
Data: ____/_____/_______
Horário:__________
Local:______________________________________________________
Condições climáticas ( ) sol ( ) nublado ( ) chuva
Temperatura:______°C
Forma do bico ( ) fino ( ) retorcido ( ) redondo
Cor da plumagem do peito:_______________________________________
Cor da cauda:_________________________________________________
Cor do bico:___________________________________________________
Cor da cabeça:________________________________________________
Cor das asas:_________________________________________________
Formato da cauda:_____________________________________________
Cantava ( ) sim ( ) não
Tipo do pé:____________________________________________________
Se alimentava ( ) sim ( ) não
Qual o alimento que comiam ( ) sementes ( ) frutos( ) flores ( )
insetos ( ) filhotes e ovos( ) restos de alimentos ( ) lixos
N° de grupos ( ) sozinhos ( ) vários tamanho ( ) pequeno ( ) médio
( ) grande
Onde estava ( ) na árvore ( ) no pátio ( ) no telhado ( ) outros.
Fotografaram?_________________________________________________
Façam um desenho da ave observada e anote seu comportamento:
5- Pesquise na Internet, dicionários e livros didáticos e paradidáticos
as características gerais das espécies encontradas nas escolas e no entorno
e fazer uma relação contendo: nome vulgar, nome científico e dieta
alimentar.
4ª etapa: Hipóteses de solução
19
Nesta etapa os alunos irão pesquisar as várias hipóteses de solução
para os problemas que as aves têm causado em vários locais estudando,
interagindo com os colegas, assistindo as palestras e fazendo relatórios
para a discussão:
1- Convidando ambientalistas, comerciantes, veterinários,
zootecnistas, técnicos agrícolas e médicos da cidade para falar sobre os
problemas ambientais da cidade e principalmente sobre as doenças e danos
causados pelas aves urbanas.
2- Visitas ao Parque das Aves para anotações sobre como
sobrevivem as espécies e descrevendo as características geográficas,
alimentares e reprodutivas.
3- Descrevendo também as espécies que vivem soltas nos parques,
praças, ruas e edifícios para verificar e estudar possíveis soluções para a
sobrevivência delas.
4- Visitando, observando e conversando com as pessoas que criam
aves nas gaiolas, nos quintais, nos Colégios Agrícolas, museus, laboratórios
das Faculdades para discutirem sobre as várias hipóteses de solução das
aves nas áreas urbanas.
5- Estudando e pesquisando sobre as doenças que as aves causam e
as mortes causadas pela criptococose e outras doenças transmitidas pelas
fezes.
6- Investigando as diversas medidas, precauções e soluções para
evitar danos, doenças físicas causadas pelas aves urbanas.
5ª etapa: Aplicação à realidade
Nesta etapa os alunos e professores irão fazer um relatório das
atividades desenvolvidas mediante apresentação à comunidade e na mídia.
1- Apresentação dos cartazes sobre as espécies encontradas na
escola, praças, ruas e vários pontos onde: nidificam, reproduzem e
alimentam.
20
2- Apresentação das medidas encontradas nas escolas, prédios para
espantar e afastar as aves.
3- Criar panfletos e cartilhas para as escolas para divulgar as
práticas ecológicas de conscientização sobre a não alimentação dos
pássaros principalmente as pombas, rolinhas e pardais em locais públicos.
4- Divulgar e promover ações ambientais através dos fóruns,
seminários conjuntamente com os órgãos ambientais como: Gaia (Grupo
ambientalista interdisciplinar de Apucarana), Escoteiros, Senac, Sesc, Copel,
Sanepar, Prefeitura Municipal com as Secretarias do Meio ambiente, Emater,
Iap, Ibama, Jornais e outros.
5- Divulgar através da mídia as orientações de veterinários,
ornitólogos de como criar e cuidar dos pássaros exóticos nas gaiolas para
que evitem a extinção das mesmas.
6- Preparar os alunos para que visitem o Parque das Aves para
apreciarem as espécies que vivem fechadas nos viveiros e as que estão
soltas como o caso da siriema, pavão, garnizé, alma de gato, sabiá-
laranjeira, bem-te-vi, canário da terra, saracura, gavião, coruja, curruíla,
urubu, beija-flor, garcinha, pica-pau, tucano, maritaca, joão de barro, pomba
de bando, rolinhas, e outros.
7- Apresentação de atividades interdisciplinares como: gincanas,
concursos de fotografias, músicas, filmes, depoimentos de criadores,
paródias, desenhos, poemas, exposição de origamis, crônicas, redações,
gráficos contendo as doenças, e outros.
Avaliação
A avaliação será desenvolvida através da observação e
envolvimento dos alunos durante a atividade e durante a exposição dos
resultados que eles obtiveram durante o trabalho de execução do projeto.
→ Sugestões de Sítios
a) Pomba Doméstica
21
O sítio enfoca as variedades de pomba doméstica destacando a
origem, a importância na natureza com riquezas de detalhes e
características gerais .
Endereço: http://portalsaofrancisco.com.br/alfa/pomba-domestica
Acessado em 20/10/2009
b) Projetos (Artes/Home) – Projetos Aves nas Escolas
Neste sítio abrange atividades para os professores e alunos
trabalharem a interdisciplinaridade do conteúdo sobre as aves. Os
conteúdos podem ser trabalhados com alunos do primeiro grau com coleta
de dados e pesquisa de campo e bibliografia, possibilitando a troca de
experiências e vivências sobre o meio ambiente.
Disponível em: http:www.rainhadapaz.g12.br/projeto/cientista/a...
Acessado em 23/02/2010
c) Doenças em Pombos
Nesse sítio são descritos com detalhes sobre as doenças que
atingem as pombas. São citados trabalhos sobre as:
- Regras de tratamentos.
- Administração de medicamentos.
- Lista de doenças.
- Doenças carências e metabólicas.
- Vitaminas.
- Sais minerais.
- Aminoácidos.
- Quimioterápicos (anti-infecciosos).
- Antiparasitários.
Endereço: http://www.drogaves.com.br/doenças.htm
Acessado em 19/02/2010
22
d) Educação Ambiental nas Escolas
CURRIE, K. L. 1998. Meio Ambiente: interdisciplinaridade na prática.
Editora Papirus, Campinas.
Este sítio abrange como é importante trabalhar a educação
ambiental no cotidiano das escola de uma maneira fácil de realizar.
Disponível em http://wwwsprc.pt/edambi.htm.
Acessado em 06/02/2010
e) Sites de Pesquisas
AGIR AZUL: Jornal virtual com notícias ligadas ao meio ambiente do
Brasil e do mundo, atendendo-se em particular ao Rio Grande do Sul.
Apresenta indicações de sítios de ONGS, leis, decretos, artigos e o Código
do Meio Ambiente.
www.agirazul.com.br
BASE DE DADOS TROPICAIS DA REDE AMBIENTE (BDT): Páginas
informativas ligadas ao meio ambiente, com diversas informações sobre
biodiversidade e um setor dedicado À Educação Ambiental, onde podemos
encontrar a política nacional de Educação Ambiental, leis, propostas e
diretrizes do Ministério do Meio Ambiente, banco de dados, capacitação de
professores, materiais didáticos, diagnósticos e lista de discussão.
www.bdt.org.br/educação/lei
CIDADE ESCOLA APRENDIZ: site que informa sobre as atividades
dessa ONG que desenvolve vários projetos de ensino formal e informal. Nela
também encontramos notícias de congressos, seminários, guia de
empregos, orientação profissional, ligações com vários sites que ajudam os
jovens a fazer pesquisa nas diversas disciplinas escolares, com vários links
de interesse.
www.aprendiz.org.br
f) Greenpeace Brasil
23
O site dessa ONG Internacional traz informações sobre as
prioridades em que atua; energia nuclear, tráfico de animais, proteção às
baleias e outras espécies ameaçadas, poluição do ar e da água,
transgênicos. Também apresenta campanhas de defesa da preservação do
ambiente e da qualidade da vida.
www.greenpeace.org.br
3.4 RECURSOS DE INFORMAÇÃO
→ Destaques
Pombos! Como conviver com eles?
Os pombos logo nos vêm à lembrança de imagens: crianças
brincando e correndo, idosos assentados em bancos de praça, casais
enamorados, distribuindo comida.
A imagem dos pombos sempre lembra paz, religião, mensageiro na
guerra e amor, o que torna difícil de vê-los como prejudiciais aos seres
humanos.
O pombo mais comum, a Columbia livia, foi introduzido no Brasil no
século XVI já domesticado; é uma ave exótica, que se originou da pomba
das rochas, de origem européia e africana; hoje são encontradas em toda
parte do mundo.
Segundo a Lei 9605 de 12/02 (artigo 29, parágrafo 3ª), da Legislação
brasileira, são considerados domésticos, levando assim qualquer ação de
controle que provoque a morte, danos físicos, maus tratos e apreensão,
passível de pena de reclusão, inafiançável de até cinco anos.
As pombas aparecem aos bandos nos centros das cidades, devido à
facilidade de encontrar alimentos, abrigo e locais para reprodução e
também pela presença de poucos predadores. Por ter transformado em
pragas urbanas, devido ao aumento de ratos que alimentam dos ovos e
filhotes, ao mau cheiro das fezes e às doenças que elas transmitem, o
controle se faz necessário nas cidades. A alimentação da preferência destes
24
pombos são os grãos, restos de refeição, pão, pipoca, ração e até os
diversos tipos de lixos.
Colocam um a dois ovos por ninhada e podem ter a 5 a 6 ninhadas
ao ano. O período da incubação que vai de 17 a 18 dias dá-se a eclosão dos
filhotes e são alimentados por uma substância que se forma no interior do
papo dos pais, chamada leite de pombo. Depois, os filhotes são alimentados
por grãos. Vivem 3 a 5 anos nas cidades, já em condições de vida silvestre
vive aproximadamente por 15 anos.
Têm como inimigo natural os gaviões. Apesar de encantar as pessoas
elas contaminam os alimentos em armazéns e fábricas de gêneros
alimentícios por terem fezes e urina com microorganismos como às
bactérias, fungos e vírus. A acidez das fezes e urina provoca corrosão e
manchas na pintura das paredes; reboco, mármore, piso e decoração dos
prédios, ar condicionado, pinturas de carros e produtos armazenados. Elas
defecam constantemente por terem o aparelho digestivo curto. As penas,
restos de ninhos, fezes secas, cadáveres das aves provocam entupimento
de redes ou malhas pluviais superiores dos prédios. Provocam danos nas
fiações elétricas e antenas.
São causadores de vários acidentes aéreos nos aeroportos.
Fazem ninhos em lugares menos acessíveis, e seus filhotes atraem
ratos e baratas. Causa muito barulho nos peitoris de janelas, telhados,
forros, sacadas das escolas, casas e dentro das fábricas, causando
transtornos para as pessoas que freqüentam esses locais correndo o risco
das fezes caírem e sujarem as cabeças e roupas.
As doenças mais comuns causados pelos pombos pelas suas fezes,
urina e penas são:
Criptococose: causado pelo fungo Criptococus neoformans,
transmitida pela poeira das fezes, podendo afetar o sistema nervoso
central, provocam alergias, micoses profundas e até meningite.
Salmonelose: causada pela bactéria Salmonela typhimurium
transmitida pela ingestão de alimentos contaminados por fezes de pombos
apresentam como sintomas infecções intestinais.
25
Ornitose: doença infecciosa causada pela Chlamydia psitasi e
contraídas por inalação de fezes secas de pombos suspensas no ar.
Hialoplasmose: micose profunda por Histplasma capsulatum causada
por inalação de fezes secas causando dores em todo o corpo.
Alergias respiratórias, dermatites, toxoplasmose também são
contraídas pelas poeiras das fezes secas no ar, piolhos e penugens.
Medidas preventivas para não contrair as doenças são: limpezas
gerais onde tem ninhos e fezes utilizando máscaras, protegendo os
alimentos, colocando telas, arames, fios de nylon, gel, etc..
É fundamental o trabalho de conscientização junto à população para
que parem de alimentar os pombos. Sem comida eles irão migrar para
outros lugares.
Referências bibliográficas
MARCONDES MACHADO, L.; OLIVEIRA, M. M; ESTON, M. R. Aves urbanas. São
Paulo/ Estação Ciência e CNPq , 1987.
SCHULLER, Monica, Bióloga, Mestre em saúde pública pela Faculdade de
Saúde Publica da Universidade de São Paulo. Artigo técnico.
PORTAL SÃO FRANCISCO – Pomba doméstica. http://
portalsaofrancisco.com.br/alfa/pomba-doméstica.
Wikipédia.org
→ Sugestões de Leituras
Categoria: Livro
Sobrenome: Westcott, Mariño e dos Anjos
Nome: Peter Walter Westcott (in memoriam), Hernán Fandiño Mariño
e Luiz dos Anjos.
Título do livro: OBSERVANDO AVES EM LONDRINA
Edição: 1
Local de Publicação: Londrina- PR.
26
Editora: UEL
Ano de Publicação: 2002
Comentários:
Neste livro tem a riqueza de informações sobre as aves de Londrina.
Os 3 autores desenvolveram trabalhos minuciosos e demorados,
evidenciam problemas fundamentais relacionados à diversidade biológica, à
aprendizagem e à evolução. Mostra para o público que a natureza onde se
vive ainda tem uma grande riqueza que merece ser apreciada e preservada.
Serve também para incentivar os jovens a observar e procurar conhecer
melhor os animais que fazem parte de seu ecossistema.
As aves constituem um dos mais atraentes grupos de organismos,
principalmente pela facilidade de observação na natureza. O colorido, o
canto e a capacidade de vôo são aspectos que há muito tempo vem
impressionando o homem. A cidade de Londrina situada um pouco ao norte
do Trópico de Capricórnio espelha bem o fantástico número de diversidades
das aves.
No Brasil, a atividade de observar as aves está se firmando com a
criação dos primeiros clubes de observação de aves na natureza. O
presente livro foi redigido e ilustrado tendo como proposta estimular a
prática da observação de aves na cidade de Londrina. São ensinadas as
técnicas básicas e apresentadas as características que identificam as
espécies encontradas até o momento.
A lista de aves de Londrina aqui apresentada se constitui no
resultado do trabalho que foi iniciado pelo professor Dr. Peter W. Westcott,
pioneiro na identificação e catalogação das espécies da região, que publicou
já em 1980 a primeira parte, correspondente às aves não-passeriformes.
Lamentavelmente o professor Peter não conseguiu concluir a segunda parte
do seu trabalho antes do seu falecimento em 1990. Entretanto, para o
nosso consolo, ficaram os rascunhos, incluindo a maior parte das espécies,
junto com suas idéias conservacionistas e essa visão de naturalista nato,
aquele que vive apaixonado pela vida selvagem na sua forma mais pura.
Hernán e Luiz completaram a lista e dar um fecho ao trabalho como um
todo, incluindo desenhos, alguns detalhes e considerações.
27
Destacam-se no livro ambientes onde as aves foram pesquisadas em
Londrina: Parque Artur Thomas, Catedral Metropolitana, Bosque Municipal,
Lago Igapó, Campus da Universidade Estadual de Londrina, regiões como
ribeirões, córregos e fundos de vales.
Categoria: Livro
Sobrenome: LEFF
Nome: Enrique
Título do Livro: Saber Ambiental
Edição: 4
Local de Publicação: Petrópolis – RJ
Editora: Vozes
Ano de Publicação: 2005
Comentários: Este livro trata de diversos assuntos ambientais como:
a degradação ambiental, o risco de colapso ecológico, a desigualdade
social, crise do mundo globalizado e principalmente a necessidade de se
repensar o atual modelo de desenvolvimento seguido até hoje.
Categoria: Livro
Sobrenome: PRIMAK E RODRIGUES
Nome: Richard B. Primak e Efraim Rodrigues
Título do livro: Biologia da Conservação
Edição: 1
Local de Publicação: Londrina - PR
Editora: Midiograf
Ano de Publicação: 2001
Comentários: Este livro contempla como uma disciplina voltada para
a perda da diversidade biológica em todo o mundo. Essa crise da
biodiversidade tem atraído a atenção da crescente comunidade científica,
28
do governo e da população. A biologia da conservação é a fusão da teoria,
da pesquisa, dos projetos aplicados e da política pública e está evoluindo
rapidamente. Está planejado para ser usado como texto suplementar de
cursos de biologia geral, ecologia, biologia da vida silvestre, preservação de
recursos naturais e cursos sobre política ambiental.
Contempla ainda a respeito da crise de extinção que as espécies e
as comunidades biológicas estão enfrentando e o que pode ser feito para
detê-la.
Categoria: Revista
Título: Revista Didática Sistêmica ISSN 1809-3108, Volume 6, julho a
dezembro de 2007.
Tiragem: semestral
Publicação: FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO
SUL
Autor do texto: Ronaldo Gonçalves de Andrade Costa - Licenciado em
Ciências Biológica, especializado em Psicopedagogia e Docência do Ensino
Superior. Presidente do Conselho Consultivo da Fundação Rio Ibirapuitã
(FUNRIO).
Comentário: a observação de aves é uma novidade iniciada na
Europa em meados do século XVIII como lazer, passando atualmente ao
status de turismo ecológico, sendo ainda muito limitada a sua exploração
como ferramenta didática, apesar dos reconhecidos benefícios que ela pode
proporcionar para a educação, mormente a ambiental, visto seu caráter
lúdico, prático, não conteudista, sensorial e experimental, oferecendo assim
múltiplas possibilidades de trabalhar conteúdos e atitudes nos alunos. A
facilidade de condução de observação de aves se funda na atração que as
aves exercem sobre as pessoas, sobretudo jovens e crianças, aliada à sua
ocorrência em todas as regiões e ambientes, a condução sem necessidades
de equipamentos, materiais didáticos e capacitação dos professores.
29
3.5 RECURSOS FACULTATIVOS
3.5.1 Recursos Didáticos
→ Sons e Vídeos
1- Categoria: CD
Título: Cantos de Aves do Brasil
Gravados por Johan Dalgas Frish.
Produzidos no Pólo Industrial de Manaus e distribuído por Videolar
S/A
Distribuição da Emi Music Brasil Ltda. Rodovia Pres. Dutra, s/n, km
229,8- p.11 Vila Augusta- Guarulhos – SP CNPJ.33.249.640/0004-31- Made in
Brasil
Sons dos pássaros: bem-te-vi, sabiá-laranjeira, curruíra-do-brejo,
avinhado, araponga, tucano-de-bico-verde, sabiá-coleira, guaxo, arapaçu,
tovaca, vira-folhas, corocochó, trinca-ferro, cigarras, tinguaçu, juruviara,
bigodinho, pixarro, surucuá, vira, inhambu-guaçui, uru, inhambu-chororó,
saci, gente-de-fora-vem, típio, tico-tico, tacha, trinca-ferro-do-pantanal,
curruíra-do-pantanal, jaó, cigarras-do-pantanal, rãs e curiango.
Comentários: Regiões em que foram realizadas as gravações: Litoral
de São Paulo, Serra do Mar, Municípios Paulistas de Anhembi, Campos do
Jordão e Rio Claro, Pantanal de Mato Grosso – Fazenda Bodoquena.
Dalgas Frish leva ao ouvinte toda essa gama de melodias, coligidas
em vinte anos de árduas jornadas e que durarão num fonógrafo pouco mais
de vinte minutos. Com a edição deste disco, o Brasil torna-se pioneiro no
mundo, em gravações realizadas em plena natureza dos cantos das aves
sul-americanas. Este fato constitui para nós um justo orgulho e para o autor
da gravação, uma honrosa recompensa.
2- Categoria: CD
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Título: Uma orquestra e os Pássaros do Pantanal
Produtor fonográfico: MNF Music Entertainment Ltda.
Arranjos e Regência: Gilberto Nunes/ Nivaldo T. Ribeiro
Estúdios: Studio N/São Paulo
Masterização: MCK (São Paulo)
Direção de Arte e Design: Marcelo Marques Lopes
Fotos e Imagens: 1999 Cores do Brasil
Produção: G. Nunes/ Nivaldo T. Ribeiro
Supervisão Final do Projeto: Eron Figueiredo
Tempo total: 41:37
Músicas orquestradas: Cheiro de Relva, Obra de poeta (Os
passarinhos), Saco de Ouro, Berrante de Ouro, Viola Cabocla, Saudade de
Minha Terra, Mourão da Porteira, João de Barro, Casinha de Aço, Brasil
Caboclo, Bom Jesus de Pirapora, Boiada, A caneta e a enxada.
Produzida por Harmônica Songs Editora Ltda CNPJ 07.055.117000-11.
Sob licença de MNF Music Entertaiment Ltda. CNPJ 02.321.1400001-97.
3- Categoria: CD
Título: Canto dos pássaros
Música composta e executada e produzida por Reginaldo Frazatto Jr.
Todas as faixas editadas por MCD
Masterização/ Domínio Digital
Design Gráfico/ Betina Epiphanio
Coordenação do Projeto: Roberto Ruiz
Direção Geral e Artística/ Eduardo Muszkat
A MCD é uma gravadora dedicada à música de qualidade de todos os
cantos do mundo.
Catálogo completo no site: www.mcd.com.br/produzido no Pólo
Industrial de Manaus por Sonopress. Indústria brasileira
4- Categoria: CD
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Título: Sons Pássaros – O cantar dos pássaros. O maior acervo em
cantos de pássaros
Produzido por Sons Pássaros Brasil – CNPJ 03.504.759/001-08 Sob
Licença de J. Cabrera
Direitos autorais Sons Pássaros do Brasil
Site: www.sonspassarosbrasil.com.br
Comentários: Os Sons pássaros Brasil possuem o maior acervo em
cantos de pássaros. Calopsita – Assovios de músicas para ensinamentos
como: Hino Nacional, Cai cai balão, Hino do Flamengo, Hino do Fluminense,
Hino do Botafogo, Hino do Vasco, Atirei um pau no gato, Parabéns e Ilariê.
5- Categoria: Vídeo
Título: Ilha das Flores
Direção: Jorge Furtado
Duração (hh:mm): 00:13
Local da Publicação: Brasil
Ano: 1989
Disponível em (endereço da web):
http:/filmes.
seed.pr.gov.br/modules/conteúdo/conteúdo.php?conteudo=149
Comentário:
“O que coloca o ser humano da Ilha das Flores, depois dos porcos, na
questão da escolha de alimentos, é o fato de não terem dinheiro, nem
dono”. A frase acima se refere a um lugar denominado Ilha das Flores, que é
ironicamente um lixão da região de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
Nesse espaço, o lixo é separado e, o que não serve de alimento para os
porcos que habitam o lugar, vai ser comida de seres humanos que, apesar
de serem dotados de tele-encéfalo superior e possuir polegar opositor
(característica que destacam o ser humano de outros animais), precisam
fazer fila, em grupos 10 em 10 para serem autorizados a entrarem no lixão
e, em 5 minutos, escolher o que irão comer, em meio a restos dos porcos e
urubus.
32
Filme de extrema importância para o professor que pretende
trabalhar, em sala de aula, temas como as desigualdades sociais da
atualidade, a falta de humanidade a que são submetidos muitos seres
humanos e a corrida atrás do lucro.
6- Categoria: Vídeo TV Multimídia - Ciências
Título: Pássaro Rifle
Adicionado em 24/11/ 2009
Tamanho: 54112 KB
Duração: 5:19 minutos
Informações adicionais: Programa apresentado no Globo Repórter
sobre a missão de encontrar uma ave rara, e uma das espécies mais
bonitas do mundo, numa floresta fechada, o pássaro rifle. O som forte que o
macho emite para atrair a fêmea e o topo do tronco de uma árvore que
serve como palco de apresentação faz parte deste ambiente de
acasalamento.
Disponível na TV multimídia do Portal de Educação do Paraná
7- Categoria: Vídeo TV Multimídia - Ciências
Título: As aves de rapina
Adicionado em 08/08/2008
Duração: 7:16 minutos
Informações adicionais: Série “O Brasil é o Bicho”, apresentada no
dia 01/04/2007 no Fantástico, a reportagem refere-se à coruja, que integra o
grupo das aves de rapina, a qual é considerada uma das melhores
caçadoras do mundo. Também há destaque para a harpia, uma das maiores
e belas águias do mundo entre outras.
Disponível na TV multimídia do Portal da Educação do Paraná
8- Categoria: Vídeo TV Multimídia de Biologia
33
Título: Bicudinho do brejo
Adicionado em 14/05/2009
Tamanho: 31288 KB
Duração 1 min.
Informações adicionais: Comenta sobre o redescobrimento da ave
bicudinho do brejo encontrado na região do litoral do Paraná.
Fonte: Material didático DVD/ Meio ambiente/UFPR
Disponível na TV multimídia do Portal da Educação do Paraná
9- Categoria: Vídeo TV Multimídia de Ciências
Título: Bons de bico
Adicionado em 15/10/2009
Tamanho: 54296KB
Duração: 4:10 minutos
Informações adicionais: Trecho do programa de Rádio “Cantores Bons
de Bico! Do Departamento de Jornalismo e Editoração da ECA/USP, o qual
constitui-se da utilização de músicas, juntam,ente com a descrição de aves
brasileiras através do seu canto. Este conjunto de informações tendem a
sensibilizar o ouvinte em relação à preservação da natureza e a
conservação da avifauna.
Fonte: http://www.radio.usp.br
Disponível na TV multimídia
→ Imagens
Imagens da TV Multimídia do Portal da Educação do Paraná
www.diaadiaeducacao.pr.gov.br.
• Arara-azul-grande
34
Descrição: A arara-azul-grande pertence a ordem Psittaciforme e a
família Psittacidae, sendo a maior arara do mundo. Chega a medir 1 metro
de comprimento, pesar de 1 a 2 kg e a força do seu bico pode chegar a 1
tonelada. Também é conhecida como araraúna. Atualmente a espécie
encontra-se distribuída em três áreas, formando populações distintas. São
encontrados nos estados do Pará, Piauí, Maranhão, Goiás, São Paulo, Minas
Gerais, e a maior população se encontra em Mato Grosso e Mato Grosso do
Sul. A arara-azul habita áreas de cerrado, mata ciliar e buritizais. Vive em
pares ou pequenos grupos, alimentando-se de sementes e frutos,
principalmente de palmeiras, como o acurí e bocaiúva. Atualmente existem
algumas instituições que possuem estas aves em cativeiro e que
apresentam um importante papel na divulgação do manejo, cooperação
com possíveis projetos de campo e na Educação Ambiental, conscientizando
a população da importância da preservação desta arara de beleza única.
Fonte: http://www.zoologico.sp.gov.br
• Arara-canindé
Descrição: O Brasil é o país com o maior número de
representantes da família Psittacidae, sendo denominado desde a época do
descobrimento como "Terra dos Papagaios". Esta família é composta por
papagaios, araras, periquitos, jandaias e maracanãs. As araras são os
maiores representantes desta família. Possuem um bico forte, alto e curvo
adaptado para cortar sementes duras. Suas línguas grossas, sensíveis e
repletas de papilas gustativas funcionam como um órgão táctil. Costumam
ingerir pedrinhas para auxiliar na trituração das sementes. Um dos
representantes mais conhecidos é a arara Canindé. Possui o bico preto e
uma plumagem caracterizada principalmente pelo azul de suas asas e pelo
amarelo de seu ventre podendo chegar a medir até 80 cm de comprimento.
Pode ser encontrada desde a América Central até o sudeste do Brasil,
Bolívia e Paraguai. Habitam beiras de mata e várzeas de palmeiras. Os
psitacídeos são um dos grupos que mais sofrem com o tráfico de fauna
35
silvestre. Além da caça para a comercialização, sofrem com a contínua
destruição do habitat.
Fonte: http://www.zoologico.sp.gov.br
• Arara-vermelha
Descrição: A arara-vermelha é uma ave psitaciforme, nativa das
florestas do Panamá ao Brasil, Paraguai e Argentina. A sua alimentação é
baseada em sementes, frutas, coquinhos.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Arara-vermelha
• Cardeal
Descrição: São aves que vivem em áreas abertas, com formações
vegetais mais altas. Suportam bem as variações de temperatura e os
rigores do inverno. A principal característica dessas aves, é o topete
eriçado, de um vermelho intenso, que invade também o peito, em ambos os
sexos. Possuem um canto alto e metálico e também índole agressiva. São
aves que adequadamente mantidas, podem viver até 20 anos.
Fonte:
http://iguinho.ig.com.br/canalnatureza/imagens/selvagens/aves/cardeal
• Cisne
Descrição: Os cisnes são aves aquáticas da sub-família Anserinae,
que inclui também os gansos. No seu conjunto formam o gênero Cygnus,
sendo caracterizados pelo longo pescoço e por patas curtas. A sua
distribuição geográfica é diversificada, sendo os cisnes do hemisfério norte
brancos, enquanto que os do hemisfério sul apresentam plumagem por
vezes colorida. Os cisnes formam casais monogâmicos e constroem ninhos
onde chocam entre 3 a 8 ovos. Se a nidificação falha, é comum os membros
do casal procurarem outro parceiro.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cisne
36
• Coruja
Descrição: O termo coruja é a designação comum às aves
estrigiformes, das famílias dos titonídeos e estrigídeos. Tais aves possuem
hábitos crepusculares e noturnos e vôo silencioso devido à estrutura das
penas, alimentando-se de pequenos mamíferos (principalmente de
roedores), insetos e aranhas.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Coruja
• Diamante de Gould
Descrição: Ave originária do norte da Austrália foi trazida para a
Europa em meados do século XIX pelo ornitólogo John Gould, ao qual ficou a
dever o seu nome. Desde então, criou admiradores em todo o mundo,
devido à profusão de cores que apresenta. Não existem muitos criadores de
Diamante de Gould, e não existem porque a sua reprodução é
extremamente difícil. Tal como o canário, gosta de estar permanentemente
a mudar de poleiro, pelo que é aconselhável existirem vários poleiros na
mesma gaiola, para a ave se exercitar. Estas aves gostam também de
ingerir pequenas pedras para ajudar na sua digestão, pelo que deve manter
sempre no fundo da gaiola alguns grãos de areia.
Fonte: http://bicharada.net/animais
• Ema
Descrição: A ema pertence ao grupo das aves ratitas, que são
aves de grande porte, pernaltas e que não voam. São as maiores e mais
pesadas aves brasileiras, podendo medir até 1,70 m de altura e pesar até
34 kg. Com penas de coloração acinzentada, os machos podem se distinguir
das fêmeas pela mancha negra no pescoço, peito e dorso. Sua alimentação
é composta principalmente por folhas, frutas, sementes e insetos. São aves
catadoras que andam e pastam a procura de qualquer pequeno animal que
37
esteja a seu alcance. Quando perseguidas, fogem em grande velocidade,
podendo chegar até 60 km/h. Ocorre nesta espécie o fenômeno do
albinismo, originando espécimes de rara beleza e muito apreciados pelos
criadores de aves. Em natureza, estas aves albinas dificilmente sobrevivem,
pois são facilmente avistadas por predadores.
Fonte: http://www.zoologico.sp.gov.br
• Gaivota
Descrição: São, regra geral, aves médias a grandes, tipicamente
cinzentas ou brancas, muitas vezes com marcas pretas na cabeça ou asas.
Têm bicos fortes e compridos e patas com membranas.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/
• Gavião de Penacho
Descrição: Esse potente rapinante se distribui por todo Brasil,
sendo característico de áreas de matas e florestas, e possui habilidade para
caçar presas tanto no solo quanto nas copas das árvores. Dos animais que
fazem parte de sua dieta, temos principalmente aves (mutuns, perdizes,
garças, tucanos até araras e papagaios), mamíferos (pequenos e médios
macacos, esquilos e roedores) e répteis (iguanas, lagartos teiú e diversas
espécies de serpentes). É considerada uma espécie rara em função da falta
de florestas preservadas, da matança indiscriminada de aves de rapina e do
tráfico de aves selvagens.
Fonte: http://www.zoologico.sp.gov.br
• Gavião Pega Macaco
Descrição: Espécie que localiza-se em todo Brasil, do Rio Grande
do Sul a América Central, sendo que seu habitat são as florestas densas.
Estas espécies são carnívoras, se alimentam de pequenos mamíferos como
38
macacos e morcegos, aves como araçaris, répteis como iguanas e
serpentes. Em cativeiro podem viver aproximadamente 25 anos.
Fonte: http://www.zoologico.sp.gov.br
• Harpia
Descrição: A harpia é a mais forte ave de rapina do planeta. Povoa
vários países da América do Sul e América Central, mas o Brasil é sua
principal morada. Maior e mais forte, cabe a fêmea a captura da caça
pesada, como preguiças, macacos-prego, filhotes de veado. Com tamanho
menor, o macho é mais ágil e captura presas menores e mais rápidas, como
seriemas, tatus e cachorros-do-mato.
Fonte: http://www.zoologico.sp.gov.br
• Pardal
Descrição: Os pardais são aves cosmopolitas e adaptam-se bem a
áreas urbanizadas e à convivência com os seres humanos. Alimentam-se à
base de sementes durante a maior parte do ano e de insetos na época de
reprodução. O pardal-doméstico foi introduzido pelo Homem em todos os
continentes e é atualmente a espécie de ave com maior distribuição
geográfica.
Fonte:
http://www.diaadia.pr.gov.br//tvpendrive/arquivos/File/imagens/6ciencias/2p
ardal.jpg
• Pássaro-preto
Descrição: Ele é um dos pássaros brasileiros mais populares,
manso, inteligente e bastante esperto. É encontrado do norte ao sudeste do
país, geralmente próximo às plantações de cereais.
Fonte: http://www.petbrazil.com.br
39
• Papagaio do Mangue
Descrição: O papagaio-do-mangue vive nas matas do litoral
atlântico, atingindo os manguezais, onde faz seus ninhos nos maiores
troncos da floresta. Pode voar para ilhas com cobertura vegetal densa para
pernoitar ou nidificar quando estas apresentam mais segurança contra a
predação humana que o continente. Como sugere seu nome, é também
muito comum na Amazônia. Não é uma espécie ameaçada de extinção, mas
como muitas espécies de papagaio também sofrem com o tráfico de
animais e perda de habitat.
Fonte: http://www.zoologico.sp.gov.br
• Papagaio do Senegal
Descrição: O papagaio do senegal, também conhecido como
massarongo, tem a sua origem na África ocidental. A sua reprodução não é
muito difícil, embora requeira alguns conhecimentos e um viveiro com
dimensões apreciáveis. A alimentação é fácil de adquirir nas lojas de
especialidades, já com os suplementos vitamínicos apropriados. O
massarongo pode se alimentar de legumes, bem lavados em água corrente,
mas tomando muito cuidado, pois é uma espécie muito atreita a problemas
digestivos.
Fonte: http://bicharada.net/animais
• Pato
Descrição: São aves geralmente menores que os gansos e cisnes,
podem ser encontrados tanto em água doce como salgada, alimentam-se
de vegetação aquática, moluscos e pequenos invertebrados e algumas
espécies são aves migradoras.
Fonte: http: //freedigitalphotos.net
• Pombo
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Descrição: Filo Chordata, Classe das Aves, Ordem Columbidae,
Família Columbiformes que inclui os pombos, pombas, rolas e rolinhas. Há
cerca de 300 espécies destas famílias distribuídas em todos os continentes.
Os columbídeos são aves de pequeno e médio porte, com pescoço, bico e
patas curtas, que se alimentam de sementes e frutos.
Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/
• Tentilhão
Descrição: É um passeriforme pertencente à família Fringillidae.
Do tamanho aproximado de um Pardal-comum, tem o bico e a cabeça de
menores dimensões e as asas e a cauda mais longa, tornando-o numa ave
mais elegante.
Fonte: http://www.parquenoudar.com
• Tucano
Descrição: Seu habitat natural são as florestas tropicais,
geograficamente estas espécies distribuem-se na Região Norte e Central da
América do Sul. É uma espécie onívora, alimentando-se de animais e de
vegetais. Come principalmente frutas, insetos, ovos de outras aves e as
crias destas. É com o bico, também, que o tucano captura pequenos
lagartos e lagartixas para complementar a sua alimentação. Tratando-se do
período de gestação, os ovos eclodem após 18 dias de incubação, chegando
de 2 a 4 ovos. A expectativa de vida dessas aves é de 15 anos. A espécie
tem a sua existência ameaçada no seu habitat natural, a selva amazônica.
Fonte: http://www.aves.brasil.com.br
• Tucano-de-bico-verde
Descrição: Espécie de tucano nativa do Brasil, Argentina e do
Paraguai. Tais aves medem cerca de 48 cm de comprimento, possuindo,
41
como o próprio nome popular indica, o bico de cor verde, garganta e peito
amarelos e barriga vermelha. Também podem ser conhecidos pelo nome de
tucano-de-peito-vermelho. O tucano-de-bico-verde é encontrado em toda a
região Sul e Sudeste do Brasil, e também, no sul de Goiás (bem raro no sul
de Goiás). Bastante comum em regiões de serra, onde é avistado em
pequenos bandos. São perseguidos por caçadores pela sua carne. Vive em
áreas florestadas, desde o litoral até as zonas montanhosas, incluindo as
florestas de planalto. Se alimentam de frutos, artrópodes e pequenos
vertebrados, sendo que com freqüência alimenta-se de filhotes e ovos em
ninhos de outras aves.
Fonte: http://www.aves.brasil.com.br
• Araras
Descrição: Aves da família Psittacidae. É capaz de emitir sons,
imitar vozes, assoviar. Voa a curta distância, pois tem um fôlego curto. Vive
em bandos pequenos na América do Sul e alimenta-se de frutas, sementes,
larvas, flores e brotos.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Arara-vermelha
• Ave Quero-Quero
Descrição: Conhecido também por: téu-téu, terém-terém e espanta-
boiada. Possui 2 esporões sob as asas, faz o ninho no chão. Habita as
grandes campinas úmidas e os espraiados dos rios e lagoas, ave que
caracteriza-se pelo colorido geral cinza-claro, com ornatos pretos na cabeça,
peito e cauda. A barriga é branca e a asa tem penas verde-metálicas.
Apresenta um penacho na região posterior da cabeça. É uma ave briguenta
que provoca rixa com qualquer outra espécie habitante da mesma campina.
Fonte: http://www.saudeanimal.com.br
• Carcará
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Descrição: Carcará ou carancho, é um Falconídeo. Seu nome
científico é "Polyborus plancus" ou "Caracara cheriway", a subespécie
brasileira é "P. p. brasiliensis"
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Wiki
• Coruja
Descrição: Ave pertencente a Ordem Strigiformes e a Família
Strigidae. São tímidas e discretas e com a audição e visão bem
desenvolvidos, que possui hábitos crepusculares e noturnos e vôo silencioso
devido à estrutura das penas, alimentando-se de outros pássaros,
gafanhotos, grilos, ratos, camundongos. pequenos mamíferos
(principalmente de roedores), insetos e aranhas.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Coruja
• Gavião
Descrição: Ave pertencente à Ordem Falconiformes e a Família
Accipitridae. São aves de grande porte, carnívoras e caçadoras. Alimentam-
se de répteis, outras aves, pequenos mamíferos, peixes e carniças.
Fonte: http://www.zoologico.sp.gov.br
• Perdiz
Descrição: Animal vertebrado pertencente a classe das aves.
Gosta de umidade e possui um bico forte que usa para escavar o solo em
busca de alimentos (sementes, frutos e raízes). Quando assustado costuma
eriçar as penas do alto da cabeça, formando um topete alto.
Fonte: http://www.petbrazil.com.br
• Pica-pau-do-campo
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Descrição: Conhecido também como chã-chã e pica-pau-de-manga
(Minas Gerais).Vive solitário ou em pequenos bandos, possuindo um canto
marcante e sendo facilmente observado. Alimenta-se especialmente de
formigas e cupins, conseguidos principalmente no solo, entre pedras, e até
nas estradas de rodagem. O macho, em geral, apresenta uma estreita faixa
vermelha nas laterais da cabeça, próximo à parte inferior do bico.
Fonte:http://www.eln.gov.br/Pass500/BIRDS/1birds/p201.htm
• Pombas
Descrição: Filo Chordata, Classe das Aves, Ordem Columbidae,
Família Columbiformes que inclui os pombos, pombas, rolas e rolinhas. Há
cerca de 300 espécies destas famílias distribuídas em todos os continentes.
Os columbídeos são aves de pequeno e médio porte, com pescoço, bico e
patas curtas, que se alimentam de sementes e frutos.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/
PARQUE DAS AVES DE APUCARANA
Araras, tucanos, papagaios, gavião, corujas, siriema e várias
espécies de passarinhos nos viveiros e soltos estão: pavão, siriema, garnizé,
sabiás, beija-flores, curruílas, alma-de gato, pombos, canários, urubus,
gaviões, pardais, bem-te-vis, e outros.
PÁSSAROS NA NATUREZA
FONTE: Alice Hiroko Fujita
NOME DO PASSARO: Bem-te-vi
DESCRIÇÃO DESTA ESPÉCIE: Pitangus sulphuratus – seu nome
popular é onomatopéico, pois seu canto imita um chamado, dando a
impressão de cantar seu próprio nome: “bem-te-vi, bem-te-vi”. Seus
principais alimentos são frutas de pessegueiro, ameixeira, romãzeira,
44
pitangueira, uvaia, goiabeira, jabuticabeira, araçazeiro, amoreira e figueira
e insetos, mas não dispensam sementes.
Figura 1 – Bem-te-vi
NOME DO PÁSSARO: Pombos
DESCRIÇÃO DESTA ESPÉCIE: Columbia Lívia o pombo-doméstico,
comum de ser encontrado na cidade, é uma ave mansa que vive em
parques, praças e principalmente em beirais de telhados residenciais ou
comerciais, onde nidificam. Sua alimentação é variada, aproveitando todos
os recursos que o ambiente oferece. As pessoas costumam atraí-los com
sementes de milho e migalhas de pão. Apreciam também os frutos maduros
de chumbinho (Ligustrum japonicum), planta muito utilizada na arborização
urbana. Devido a grande oferta de alimento, a população tem crescido
muito, ocasionando transtornos como sujeiras provenientes de suas fezes
que podem transmitir muitas doenças.
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Figura 2 – Pombos
NOME DO PÁSSARO: Garnizé
DESCRIÇÃO DESTA ESPÉCIE: Ave galinácea de pequeno porte vivem
nos quintais das casas, alimentam-se de grãos, migalhas de pães e
minhocas.
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Figura 3 – Garnizé
NOME DO PÁSSARO: Urubus
DESCRIÇÃO DESTA ESPÉCIE: Coragyps atratus - cabeça e pescoço
pelados e cinza-escuros. Corpo preto. Mancha branca na parte inferior das
penas primárias. Cauda curta. Todos os habitats. Ano todo – Incomum.
Figura 4 – Urubu
NOME DO PÁSSARO: Ganso, patos e galinhas.
DESCRIÇÃO DESTAS ESPÉCIES: São aves domésticas, são criados
soltos nos quintais das casas da periferia. Alimentam-se de ração, grãos e
restos de alimentos.
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Figura 5 – Aves domésticas
NOME DO PÁSSARO: Pomba rolinha
DESCRIÇÃO DESTA ESPÉCIE: Columbina talpacoti 17 cm. Pequeno.
Cabeça cinza. Dorso marrom-vermelho. Rémiges primárias e coberturas
debaixo de asa pretas. Manto branco. Ventre rosa-acinzentado. Retrizes
externas pretas. Capoeira e campo. Ano todo. Comum.
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Figura 6 – Pomba rolinha
NOME DO PÁSSARO: Filhotes de pombos-avoante
DESCRIÇÃO DESTA ESPÉCIE: Zenaide auriculata 21cm. Vertci cinza,
fronte, lados da cabeça e ventre rosa acinzentados. Estreita linha preta nas
aurículas. Dorso marrom-oliva com manchas púrpura-metálicas. Linha
branca na extremidade da cauda. Campo – Ano todo - Comum
Figura 7 – Pombo-avoante
NOME DO PÁSSARO: Pardal
DESCRIÇÃO DESTA ESPÉCIE: Passer domesticus 15 cm Coloração
geral cinza riscado de marrom escuro. Macho apresenta mancha negra na
garganta e peito. Jardim – Ano todo – Comum.
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Figura 8 – Pardal
NOME DO PÁSSARO: Sanhaço
DESCRIÇÃO DESTA ESPÉCIE: Thraupis nsayaca 15 cm. Corpo cinza-
azulado-claro com asas mais azuladas. Floresta, capoeira e jardim – Ano
todo - Comum
Figura 9 - Sanhaço
3.5.2 Recursos de Informação
→ Paraná
Parque das Aves do Município de Apucarana
O Distrito e o Município de Apucarana foram formados por força de
Decreto-Lei estadual nº199 no dia 30 de dezembro de 1943, tendo sua
instalação no dia 28 de janeiro de 1944. Os Distritos que compõem a cidade
são quatro: Apucarana que seria a sede, Pirapó, Correia de Freitas e São
Pedro, sendo o 1º prefeito o Senhor Coronel Luis José dos Santos.
50
Devido á existência de grupos nativos vivendo na região, originou-se
o nome da cidade que surgiu da linguagem dos Caingangues indígenas,
portanto o nome Apucarana veio de Apucaranâa ou Apócaranaa. O nome
Apucarana significa imensa floresta elevada, por sua condição coberta de
densas florestas naturais. Os pioneiros adotaram e popularizaram o nome
adaptando-o para Apucarana, nome de língua portuguesa. O nome dado à
cidade é dividido da seguinte forma: Apó: base; caarã: semelhante à
floresta; e anã: imensa – que se assemelha a própria floresta.
A cidade de Apucarana está localizada entre o sul e o norte do
Estado do Paraná, sendo, portanto considerada uma cidade-eixo por estar
estrategicamente entre as cidades pólos Londrina e Maringá. A evolução
histórica de Apucarana se deu através da colonização que em primeira
instância foi devido à grande quantidade de madeiras nobres que a região
possuía em seguida o cultivo do café atraiu muitos fazendeiros paulistas e
mineiros, pois o solo era rico e propício para a produção cafeeira.
A Companhia de Terras Norte do Paraná (CTNP) se implantou
dedicando-se à venda de lotes de terras para os pequenos e médios
fazendeiros, os quais em sua maioria estavam interessados no cultivo do
café. A fundação dessas colônias por parte da CNTP foi devido à economia
dos meados da década de 30 do século passado quando o país passava por
avanços econômicos, o qual em nossa região ficou conhecido como o ciclo
do café. Atualmente as atividades econômicas de Apucarana são
diversificadas, porém na sua maioria concentra-se na produção de bonés e
indústrias costureiras; como uniformes, camisetas, bonés, jeans e outros.
A cidade de Apucarana se caracteriza em alguns aspectos especiais;
primeiro e desde sempre por Cidade Alta, a segundo como a Capital do
Boné tornando referência nacional nesse setor, terceiro por Cidade
Educação e em quarto como Cidade Turismo pelos parques como: Parque da
Redenção, Parque Santo Expedito, Parque da Bíblia, Parque São Francisco de
Assis, Parque da Raposa e Parque das Aves.
O Parque das Aves é o antigo Bosque Municipal de Apucarana e está
localizado na Rua Clovis da Fonseca, 1551- Jardim São Pedro Apucarana –
PR, e seu horário de funcionamento é de terça a domingo dás 10 às 17
51
horas. Possuindo uma área de 28.106,93 m², este terreno foi adquirido pela
prefeitura em 1967 e foi liberado para visitação da mata nativa, e em
dezembro de 1970 se tornou área inviolável na gestão do Dr. Valmor Santos
Giavarina. Em 1978 na gestão do Sr. Voldimir Maistrovicz – Mirão, que foi
aberto ao público para a visitação como mini-zoológico, depois de algum
tempo com a oposição no poder o bosque foi fechado, mas em janeiro de
2006 na gestão do Sr Valter Pegorer, este teve sua reinauguração e está
em funcionamento até hoje.
Está assim constituído: dezoito recintos para animais ali existentes,
uma sede administrativa, duas cozinhas uma para á alimentação dos
animais e uma para os funcionários, um depósito, uma casa de 1938,
exposta como casa dos pioneiros, um laboratório, coletores de resíduos
espalhados, um parquinho e uma casa de caseiro.
No mini-zoológico podemos encontrar mais de 230 animais, divididos
em mais de 20 espécies das mais variadas, entre elas aves, mamíferos e
répteis. Sua atração principal são dois macaquinhos pregos que vivem
soltos pelo bosque.
São as seguintes espécies de aves nos viveiros: araras, papagaios,
periquitos, corujas, gralha azul, gavião, tucanos, araçaris, pica-pau, joão de
barro e soltas: pavão, siriemas, galos garnisés, sabiás-laranjeiras, bem-te-
vis, alma de gato, pombas domésticas, pombas rolinhas, corruíras, urubus,
sanhaços, pardais, anu branco, pássaro preto,saracura, canário do brejo,
maritacas, coleirinhas, sangue de boi, azulão, curió, andorinhas, entre
outros que aparecem para alimentar dos restos de alimentos dos viveiros e
por causa da grande variedade de espécies de plantas.
→ Notícias
1) Título: Andorinhas voltam a invadir o céu de Apucarana
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Disponível em:
www.diariodoparana.com.br/index.php?setor=DETALHESNOTICIA$NID=2943
.
Postagem: 18/03/2009 às 09:27
Acesso em 15/05/2010
Autor: Luiz Demétrio
Texto:
Milhares de andorinhas voltaram a migrar para a Apucarana e adotar
as árvores da área central da cidade como moradia, principalmente na
Praça Interventor Manoel Ribas (Praça do Redondo).
De acordo com zoologistas, elas vieram para fugir do frio nos
Estados Unidos (EUA) e Canadá e agora causam transtornos a transeuntes.
Devido às fezes que são deixadas pelas aves, a cada dia, o mau
cheiro está ficando insuportável na Praça do Redondo. As andorinhas
chegam em revoada todos os dias ao por do sol, e passam à noite na rede
elétrica e também nos postes e antenas de televisão.
Os moradores e comerciantes do centro de Apucarana querem ajuda
da administração municipal, para que resolva o problema junto ao Ibama,
pois não se pode tomar uma atitude, devido as leis ambientais.
Os comerciantes apelam às autoridades competentes para que
solucionem esse problema que está a cada dia mais sério. Todos os dias, as
calçadas dos locais onde as andorinhas dormem , amanhecem todas sujas
de fezes.
Higienização: A Prefeitura Municipal de Apucarana já determinou a
lavagem diária das calçadas para evitar o mau cheiro.
Segundo os especialistas no assunto, as fezes desse tipo de pássaro
podem causar vários tipos de doenças, quando em excesso em um
determinado local, e é o que vem ocorrendo na rua.
A população admira as revoadas nos finais das tardes, mas não pode
esquecer o perigo que representam as fezes das aves como vetores de
transmissão de doenças.
Proposta: O Secretário do Meio Ambiente do Município de Apucarana,
João Batista Beltrame, o “Joba”, já se posicionou contra uma possível
53
matança das andorinhas. “ A minha proposta é reforçar a iluminação que
atrai as andorinhas, na região do Lago Jaboti para que as aves migrem no
começo da noite do Redondo para aquela região da cidade”, explicou o
Joba. Mais informações acesse o site.
2) Título: Autoridades apóiam manejo de pombos em Londrina e
região
Disponível em www.londrix.com/notícias.php?d=44223
Publicado em 14/02/2008
Acesso: 12/04/2010
Autor: Agência Londrix
Texto: a solução para o problema da superpopulação de pombos em
Londrina e região foi o tema da reunião desta sexta-feira(18), na sede da
Coordenadoria da Região Metropolitana de Londrina, que reuniu várias
autoridades ligadas e representantes de entidades ligadas ao meio
ambiente. A necessidade de um manejo, sugerido recentemente pelo
Secretário do Meio Ambiente de Londrina, Carlos Levy, foi defendida pela
maioria dos presentes.
O superintendente do Ibama-Pr, José Álvaro Carneiro, foi voz
discordante, principalmente na intenção da Prefeitura de reduzir a
população de pombos inclusive com abate:” Não se pode matar 2 mil aves
por semanas!, disse ele, É preciso cautela, frisou, alegando que existe uma
relação moral e ética com a fauna.
O Secretário Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca
Rodrigues (PMDB), representou o governo do Estado no encontro em
Londrina.
O deputado estadual Luiz Eduardo Cheida (PMDB), presidente da
Comissão de Ecologia e Meio Ambiente da Assembléia Legislativa do Paraná
defendeu duas medidas: “ A primeira é evitar a alimentação das aves na
área urbana. São José do Rio Preto tem lei rigorosa a esse respeito e a
fiscalização é efetiva. Mas logicamente temos de manter a cidade limpa de
um modo geral. É tarefa, primeiramente, da Prefeitura, é claro, mas
também de todos os cidadãos. Já tem pomba se alimentando de restos de
54
sanduíche do MacDonald´s, disse o deputado ambientalista premiado
nacionalmente, Cheida declarou que a segunda medida importante a esta
altura é realmente o manejo: O Parque Arthur Thomas há muito tempo se
faz manejo de macacos-prego, uma espécie filogeneticamente mais
próxima do homem, e nunca se falou nisso”. Permitir o desequilíbrio,
segundo Cheida, seria provocar sofrimento aos próprios animais desta
espécie, ao restante da fauna e à vizinhança.
Para o deputado, do ponto de vista humanitário, nosso maior erro foi
o desmatamento descontrolado de anos atrás. Para Cheida, a
superpopulação de pombos não é uma causa, é consequência de um
desequilíbrio. Ele aconselha o manejo permanente até que se restabeleça,
um dia, quem sabe, o equilíbrio ambiental na região. Mais informações
acessem o site.
3)Título: Pesquisadores buscam proteção dos gansos do Lago Igapó
Referências: Jornal “Notícia” da Universidade Estadual de Londrina.
Publicado em 24 de março de 2010 nº 1.228
Autor Chico Amaro
Texto: Projeto coordenado pela professora Carmen Grumadas, de
Departamento de Clínicas Veterinárias, cuida do bem estar dos gansos que
vivem no Lago Igapó e sofrem com os descuidos dos pescadores. O projeto
evita que a presença dos gansos naquela região se torne uma ameaça à
saúde pública. O trabalho começou há um ano e meio; os gansos andam por
lá há uns 10 anos. A professora Carmen. Que é remadora e se exercita no
Lago Igapó. Começou a se preocupar com a superpopulação de gansos e
suas conseqüências negativas: falta de alimentos para todos, poluição por
fezes e riscos de surgimento e transmissão de doenças. Então, com um
grupo de pessoas, montou o projeto para controle da população, o que será
feito principalmente através de vasectomias. È até hoje desenvolve o
projeto com os estudantes da Medicina Veterinária para tratar dos gansos
com patas deformadas pela linha de pesca e a esterilização dos machos.
4)Título: Devemos alimentar os pombos?
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Referência: Superinteressante – Abril 2010 pág. 41
Autores: Arif Cais, zoólogo do departamento de zoologia e botânica
da Unesp de São José do Rio Preto/SP; Carla Forte Maiolino Molento,
veterinária da UFPR; Fernando da Costa Ferreira- diretor do Centro de
Controle de Zoonoses da Prefeitura do Rio de Janeiro; Flávio de Queiroz
Telles Filho- médico infectologista da UFPR; e Margarete de Almeida
Gottardo de Almeida, microbiologista da Famerp.
Texto: Pombos são agentes transmissores de mais de 20 doenças
sendo a mais grave delas, a criptococose, mata 30% em casos de
diagnósticos tardios. Os especialistas recomendam o uso de luvas e
máscara na hora de limpar forros, telhas e calhas onde há acúmulos de
fezes de pombos.
Os pombos são considerados “ratos de asas” não podendo agredi-los
pela Lei Federal nº9605 de 1998 que pode configurar crime ambiental
qualquer tentativa de agressão aos pombos.
É preciso que a população seja esclarecida sobre os riscos de
alimentar essas aves, em conseqüência disso, reprimir quem distribuir
alimentos para elas. Só cessando essa distribuição é possível controlas o
número de pombas em uma região.
5)Título: Doença do pombo já fez uma vítima fatal em Londrina
Endereço: www.antipombos.net/doenças_pombos
Acesso em 20/04/2010
Texto: “morte ocorreu em 2007 e foi confirmada ao JL pela Divisão de
Zoonoses da Secretaria Estadual de Saúde. Outras seis pessoas morreram
vítimas da Criptococoses no estado no ano passado”
Pelo menos uma pessoa morreu em Londrina, em 2007, vítima da
criptococose (Doença do pombo) e muitas outras pessoas podem estar
infectadas pelo fungo Crytocococus neoformans. A informação foi
confirmada ao JL pela chefe da Divisão de Zoonoses da Secretaria Estadual
da Saúde, Gisélia Rúbio.
Segundo ela, sete pessoas morreram por causa da doença. Como
criptococose não é de notificação obrigatória, não há dados estatísticos
56
sobre a incidência, em qualquer nível. Seus sintomas no entanto, podem
ser confundidos com os da meningite ou pneumonia. De acordo com a chefe
do recém-criado Núcleo de Epidemiologia do HU/UEL e assessora técnica da
Secretaria Municipal de Saúde, Josemari de Arruda Campos, Londrina
também não tem dados sobre a incidência da doença.
Segundo ela, não houve nenhuma situação epidemiológica que
oferecesse necessidade de controle. Mas a assessora reconheceu que o
contrário também é verdadeiro: a falta de dados pode ter mascarado a
situação. No entanto, não podemos ser “alarmistas”, disse. Segundo
Josemari, até outubro de 2007 a secretaria registrou apenas 11 internações
por micoses na cidade. Isto não exclui, no entanto a possibilidade que
pessoas com criptococose tenham sido internadas por pneumonia não
característica e comunicado aos órgãos competentes. Segundo a chefe da
Divisão de Zoonoses da Secretaria de Estado da Saúde, os pombos são
transmissores de vários tipos de doenças, entre elas a salmonelose,
toxicoplasmose, ornitose e alergias de modo geral. Mas, como não são
doenças de notificação obrigatória, por isto o sistema público de saúde não
tem dados sobre a incidência na população, disse Gisélia Rúbio.
Embora os pombos sejam o principal agente transmissor através de
suas fezes – o médico infectologista Flávio Telles não aconselha o extermínio
dessas aves. Segundo ele, a única alternativa é aprimorar o sistema de
limpeza na cidade e acabar com a oferta abundante de comida. Além disso,
é preciso também limpar as praças, parques e locais de grande
concentração de pássaros.
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