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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 Produção Didático-Pedagógica Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7 Cadernos PDE VOLUME I I

DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 - … filetrabalho dentro das escolas, se faz urgente, e deve

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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE

2009

Produção Didático-Pedagógica

Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE

VOLU

ME I

I

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1.  DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Professora: Mariza Chirito Miquelato

 Área PDE: Ciências

NRE: Cornélio Procópio

Professor Orientador: Profº  Ms. Mateus Luiz Biancon

IES vinculada: Universidade Estadual do Norte do Paraná/UENP ­ Centro de 

Ciências Humanas e da Educação/ CCHE.

Público Alvo: Alunos do Ensino Fundamental (5 a 8 séries)

Tema: Educação Preventiva.

Título: Prevenção Como Processo de Redução da Vulnerabilidade ao Uso de 

Drogas e o Ensino de Ciências.

2. APRESENTAÇÃO 

A presente Unidade Didática é um dos tipos de materiais didáticos que 

são  requisito  para o cumprimento das atividades previstas no Programa de 

Desenvolvimento Educacional – PDE da Secretaria do Estado do Paraná.

Os materiais didáticos apresentados pelos professores PDE poderão 

ser utilizados como mais uma das ferramentas de consulta para os professores 

da rede Pública Estadual de Educação que tenham a intenção de aprofundar 

seus   conhecimentos,   aprimorar   suas   metodologias   e   enriquecer   suas 

atividades em sala de aula.

  O   principal   objetivo   desta   Unidade   Didática   é   subsidiar   o 

aprofundamento teórico junto aos alunos do ensino fundamental da disciplina 

de   ciências,   como   também   das   diversas   áreas   do   conhecimento,   uma 

discussão a fim de estabelecer o pré conhecimento sobre os malefícios que a 

utilização  das  drogas  possa  vir  a  prejudicar  a   vida  em  todos  os  aspectos. 

Tendo em vista que os alunos possuem algum conhecimento sobre a temática 

em questão, que é adquirido em outros locais fora da sala de aula, e que nem 

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sempre   são   informações   corretas,   faz­se   necessário,   portanto,   antes   da 

implementação   do   referido   trabalho,   realizar   um   levantamento   de 

conhecimentos prévios e de opiniões, junto aos alunos.   O projeto Prevenção 

Como Processo de Redução da Vulnerabilidade ao Uso de Drogas e o Ensino 

de Ciências, tem o objetivo de abranger alunos do Ensino Fundamental para 

atualizar   e   adequar   tais   informações,   para   desfazer   qualquer   dúvida   ou 

desconhecimento destes sobre o tema.

3. INTRODUÇÃO

Imagem1: http://img511.imageshack.us/img511/4279/drogassm6.gif

A urgência de um trabalho, nas escolas, 

referente  ao uso  indevido de drogas,   faz­se 

necessário   já   que   a   prática   do   uso   das 

mesmas vem sendo disseminadas em nossa 

sociedade,   trazendo   consequências 

desastrosas. Famílias desestruturadas, perda 

de   empregos,   aumento   da   violência   e 

acidentes   de   trânsitos   cada   vez   mais   em 

crescimento,   isto   são   frutos   que   esses 

problemas  sociais  provocam.  Portanto,  esse 

trabalho dentro das escolas, se faz urgente, e 

deve ser realizado destacando a  VIDA  como 

prioridade absoluta. 

Houve um aumento do uso de drogas entre jovens / adolescentes nas escolas, 

mas que na maioria das vezes não conseguimos enxergar!

Um aluno isolado, sem amigos, é um alvo fácil para aquele grupo que utiliza a 

droga como refúgio do mundo real.

A curiosidade, como também o interesse de experimentar o novo pode 

provocar o surgimento de um novo usuário de drogas. E o que devemos fazer?

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O esclarecimento direto sobre os efeitos das drogas podem diminuir a 

curiosidade desses jovens e adolescentes?

Os trabalhos em grupo dentro da sala de aula podem auxiliar os alunos 

a se ajudarem em situações difíceis?

Os diálogos abertos dos estudantes com os professores em sala de aula 

sobre a temática em questão, deixam os mesmos mais seguros quanto ao que 

ocorre no mundo, fora dos muros do colégio e esse diálogo aberto pode ajudá­

los a enfrentar as questões e situações que possam lhes aparecer no decorrer 

da juventude. 

O papel da escola é fundamental para que o jovem adolescente tenha 

um desenvolvimento sadio, pois a mesma contribui para uma formação global 

do mesmo e da sociedade. A prevenção ao uso de drogas deve acontecer 

desde a infância e promovida durante a vida toda. Portanto, o papel da escola 

na prevenção deve ser a educação de crianças e jovens, para que os mesmos 

busquem   e   desenvolvam   sua   identidade   e   subjetividade,   promovendo   e 

integrando   intelectualmente   e   emocionalmente,   assim   como   incentivar   a 

cidadania e a responsabilidade social, garantir que os alunos não deixem de 

agregarem hábitos saudáveis no seu dia a dia. A escola deve tratar de discutir 

o projeto de vida dos alunos e da sociedade, ao invés de dar importância às 

consequências de doenças causadas pelas drogas.

A prevenção ao consumo de drogas deve ser praticada por  todos os 

profissionais de uma comunidade escolar, cada um no seu devido momento e 

com   a   competência   de   que   dispõe.   Os   professores   podem   desenvolver   e 

ampliar   argumentos   consistentes,   críticos   e   politizados   sobre   situações   e 

contextos   nos   quais   as   drogas   se   fazem   presente,   por   isso   as   questões 

relacionadas   às   drogas   devem   receber   um   tratamento   que   envolva   ações 

preventivas   permanentes   e   integradoras   ao   cotidiano   escolar.   A   prática 

pedagógica deve pensar a nossa realidade local e compreender o processo de 

formação de sujeitos, priorizando “fazer com que o jovem pense e reflita de 

maneira critica sobre sua vida, suas escolhas, seus desejos, suas frustrações e 

futuro” (SODELLI, 2008).

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O   processo   educativo   é   um   processo   de   trabalho   que   somente   se 

desencadeia em função da presença de sujeitos ­ educadores e educandos 

que co­produzem o processo, de um objeto estado de conhecimento ­ a ser 

transformado por meio de métodos e técnicas (FREIRE, 2002).

Gasparin   (2007)   mostra   que   “é   possível   delinear   também   uma 

concepção metodológica dialética do processo educativo”.

Ouvir   os  alunos  possibilita   ao   professor   tornar­se  um  companheiro:   gera 

confiança e possibilita também que a relação entre educador e educando caminhe 

no sentido da superação da contradição, da dicotomia que possa existir entre eles 

(GASPARIN, 2003).

Os professores devido à  sua formação inicial  encontram dificuldades para 

tratar pedagogicamente a prevenção ao uso indevido de drogas,  isso porque os 

cursos   de   licenciatura   não  os   preparam   especificamente   para   este   desafio,   os 

cursos de licenciatura precisam “investigar e compreender os principais problemas 

que afligem a humanidade e que de certa forma são inerentes ao contexto escolar” 

(MALHEIROS, 2006).

As habilidades que precisam ser desenvolvidas pelos professores devem ser 

aquelas que, segundo os PCN (1997), estejam pautadas em diálogo e reflexões que 

darão "a possibilidade de reconstruir as informações, [...] sempre pelo respeito a si 

próprio e ao outro, que o aluno conseguirá transformar e/ou reafirmar concepções e 

princípios,   construindo   de   maneira   significativa   seu   próprio   código   de   valores" 

(BRASIL, 1997, p. 128). 

Estas   são   razões   suficientes   para   que   os   professores,   através   de   uma 

discussão aberta, com os alunos em sala de aula, compreendam a necessidade do 

trabalho com a prevenção ao consumo de drogas ilícitas, e   quando se fala em 

formação do aluno a mesma deve abranger os aspectos cognitivo, social,  ético, 

moral e afetivo.  

É pensando desta forma que verificamos a necessidade de se realizar um 

material   didático   com   uma   discussão   quanto   à   temática   em   questão.   Pois 

acreditamos ser papel  importante da escola discutir   temas atuais com os jovens 

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estudantes que podem apresentar vulnerabilidade e pré­disposição indevida quanto 

ao uso de substâncias químicas.

4. DESENVOLVIMENTO

Quando   o   assunto   é   drogas,   a   preocupação   é   geral   em   nossa 

sociedade, pois atualmente, está  presente em todas as classes sociais e de 

uma forma abusiva. Assim faz­se necessários debates e questionamentos que 

ajudem a encontrar soluções que diminuem ou arrebatem as causas desse 

problema. Acreditamos que com a prevenção e o conhecimento poderemos 

minimizar   o   uso   indevido   e   generalizado   das   drogas   entre   os   jovens   e 

adolescentes.   

Atualmente nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica do estado 

do   Paraná   (DCE,   2008)   a   escola   deve   incentivar   a   prática   pedagógica 

fundamentada em diferentes metodologias, valorizando concepções de ensino, 

de aprendizagem (internalização) e de avaliação que permitam aos professores 

e   estudantes   conscientizarem­se   da   necessidade   de   “uma   transformação 

emancipatória” (PARANÁ, 2008, p. 15).      

Segundo a DCE (PARANÁ, 2008, p. 14) explica que o sujeito da escola 

pública é um sujeito que "é fruto de seu tempo histórico, das relações sociais  

em que está inserido",

Apresentaremos aqui,  através das atividades propostas,  apenas um 

caminho, donde as possibilidades poderão ser complementadas. Não se trata 

de um projeto que objetiva o fim do consumo das DROGAS, mas visa a consci­

entização dos alunos a respeito do mal que elas  fazem à vida.

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5. METODOLOGIA

             As partes envolvidas trabalharão em equipe para leitura e debates que 

serão desenvolvidos a partir de:

­ Leituras e discussão de textos variados sobre a temática;

­ Sítios diversos que trazem informações sobre o assunto;

­ Aplicação de questionários aos indivíduos envolvidos no programa de 

estudo;

­ Apresentação e discussões sobre filmes temáticos deste conteúdo;

­ Discussão entre o professor e alunos envolvidos no projeto;

6. OBJETIVOS GERAIS

­  Informar sobre drogas, mostrando que elas causam dependência mental e 

física;

­ Despertar o interesse dos alunos,   na busca de ações coletivas preventivas 

contra o uso desse estimulante;

­ Oportunizar o debate em torno dos fatores sociais,  familiares, econômicos 

que influem no uso abusivo das drogas.

A relação de atividades a seguir,  poderá  ser complementada,  para o 

trabalho com os alunos, sendo estas apenas sugestões.

ATIVIDADE 01:  Pré / Pós ­ teste

           Desenvolvimento de questionários para levantamento de conhecimento 

prévio e de opiniões dos alunos, sobre drogas.  Aplica­se o teste antes e após 

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a  atividade   preventiva.  Depois   se   compara   se  houve   alguma   alteração  no 

comportamento e no conhecimento dos sujeitos.

Objetivo: 

• Caracterizar a população de alunos da sala de aula, medir os conheci­

mentos e opiniões a respeito do tema:   Prevenção ao uso de Drogas

Respondam as questões abaixo:

1 )   Pratica algum esporte ?                                          (      )  Sim          (      )  Não                         2 )  Já tomou alguma bebida alcoólica ?                       (      )   Sim          (      )  Não

3 )  Conhece algum tipo de droga?                                (      )  Sim          (      )   Não

4 )  Conhece alguém que faz uso de alguma droga?     (      )  Sim           (      )   Não

5)  Sabe o que são drogas licitas ?                                 (      )  Sim           (      )  Não

6 )  Sabe o que são drogas ilícitas ?                               (      )   Sim          (      )  Não

7 )  Medicamentos são drogas?                                      (      )  Sim           (      )  Não

8 )  O uso de drogas gera violência?                              (      )  Sim           (      )  Não

9 )  Remédio para emagrecer é droga?                           (      )  Sim           (      )  Não

10) Devemos ter medo da droga?                                  (      )  Sim           (      )  Não       

11)  Cigarro causa dependência ?                                  (      )  Sim           (      )  Não

12) Bebida alcoólica causa dependência?                      (      )  Sim           (      )  Não   

  ATIVIDADE   02:  Abordagem   reflexiva   e   um   levantamento   de   idéias   e 

opiniões.

OBJETIVO: 

­ Estimular a reflexão sobre os motivos que levam uma pessoa a usar drogas. 

MATERIAL: 

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­ Canetas coloridas, tiras de papel de mais ou menos 6 cm, fita adesiva e uma 

cópia do texto "Em busca dos porquês”* para todos os alunos.

DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE:

1­O professor, solicita que os participantes formem grupos de 4 pessoas. 

2­A   seguir   distribui   as   tiras   de   papel   e   uma   caneta   colorida   para   cada 

integrante   do   grupo.   Explica   que   a   proposta   de   trabalho   é   fazer   um 

levantamento dos motivos que levam um jovem a usar drogas.

3­Solicita que cada grupo identifique o maior número de motivos que puder, 

sem censura, e que escreva cada um deles em uma tira de papel, bem grande 

e legível.

4­Quando   todos   os   grupos   tiverem   terminado,   o   professor   solicita   que   os 

grupos colem cada tira com os motivos identificados no mural. Junto com os 

alunos, lê os motivos, tirando os repetidos e pedindo explicações quando não 

entender. 

5­ Em seguida, o professor distribui o texto “Em busca dos porquês” para todos, 

solicita que alguém leia em voz alta e que os demais acompanhem a leitura. Ao 

final, pergunta a que conclusão, chegou.

Texto* 

“Em busca dos porquês”

Às   vezes,   a   gente   fica   se   perguntando:   se   todo   mundo   sabe   que   as   drogas   são  prejudiciais à saúde, então porque tanta gente usa?

Parece   uma   pergunta   tão   simples   de   responder   e   de   repente   percebemos   que   é  justamente o contrário. Para começo de conversa, é bom saber que, historicamente, a  humanidade   sempre   procurou   por   substâncias   que   produzissem   algum   tipo   de  alteração em seu humor, em suas percepções, em suas sensações.

Em segundo  lugar,  não é  possível  determinar  um único “porquê”.  Os motivos  que  levam algumas  pessoas  a  se  utilizarem de  drogas  variam muito.  Cada pessoa  tem 

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necessidades, impulsos ou objetivos que as fazem agir de uma forma ou de outra e a  fazer escolhas diferentes.

Se fôssemos fazer uma lista, de acordo com o que os especialistas dizem sobre o que motiva as pessoas ao uso da droga, veríamos que as razões são muitas e que nossa lista  ainda ficaria incompleta. Quer ver?

• Curiosidade; • Para esquecer problemas, frustrações ou insatisfações; • Para fugir do tédio; • Para escapar da timidez e da insegurança; • Por acreditar que certas drogas aumentam a criatividade, a sensibilidade e a  

potência sexual; • Insatisfação com a qualidade de vida; • Saúde deficiente; • Busca do prazer; • Enfrentar a morte, correr riscos; • Necessidade de experimentar emoções novas e diferentes; • Ser do contra; • Procura pelo sobrenatural; 

Bom,   já   deu   para   perceber   que   a   tarefa   não   é   fácil.   Então,   se   queremos  entender  e combater o uso/abuso das drogas,  precisamos saber que não é  possível  generalizar os motivos que levam uma pessoa a usar drogas. Cada usuário tem os seus  próprios motivos.

E é necessário conhecer as motivações das pessoas, para compreender atitudes  aparentemente   incompreensíveis.  E esta  regra vale  para qualquer  situação,  não só  para as drogas.

Extraído do Manual de Prevenção ao Uso Indevido de Drogas,

Ecos, São Paulo, 1998

ATIVIDADE 03 – Conhecimentos prévios sobre situações de vulnerabilidade.

      Objetivos:

• Levar o aluno a identificar situações que lhe causa vulnerabilidade no 

que se refere as  drogas;

• Identificar hábitos  de vida saudáveis; 

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Em   sua   opinião   qual   das   figuras   abaixo   representa   adolescentes   com 

comportamento saudável sem comprometimento com drogas?

   Imagem: brincadeiradecrianca.com.br                   OU                 imagem: Blog4opovo.com.br/educacao

A presença de adultos utilizando substâncias que promovem o vício pode 

incentivar as crianças a terem interesse sobre o porquê do uso daquela substância?

Mas será   que  os  debates  nas  escolas  explicando  os  malefícios  que   tais 

substâncias podem trazer não saciariam essa curiosidade?

E diálogos com os pais para evitarem consumir  tais substâncias perto de 

crianças e adolescentes diminuíram esse interesse?

ATIVIDADE 04 – Discutindo a legalidade das drogas

Objetivos:

• Compreender   as   leis   que   regulamentam   o   uso   ou   a   proibição   das 

drogas; 

• Identificar os diferentes tipos de drogas licitas e ilícitas;

 

Vamos discutir um trecho da musica Legalize já (Planet Hemp)

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Composição: Rafael/Marcelo D2 www.letras.mus.br

“O álcool mata bancado pelo código penal

Onde quem fuma maconha é que é marginal (...)” 

                         A hipótese é que alunos da escola básica trazem consigo saberes 

suportados   em   mitos,   senso   comum,   conceitos   muitas   vezes   errôneos   ou 

concepções alternativas sobre o uso de drogas. Esses saberes podem servir 

de  suporte  a  condutas  que  levam a desestruturações socioindividuais  e  da 

saúde física e mental.

                         É necessário tratar os conteúdos relacionados às drogas de uma 

maneira   mais   ampla,   num   processo   de   reconstrução   de   abordagens   que 

contemplem as implicações e as inter­relações dos contextos sociais, políticos 

e econômicos. 

1. Após ouvir a  musica Legalize já, pesquise quais drogas são lícitas no 

Brasil?

2. Procure identificar em quais países, a maconha é liberada, isto é, licita?

3. Quais argumentos sustentam essa posição em diferentes países?

4. Quais as consequências, maléficas para cada uma das drogas citadas? 

(maconha e o álcool ).

ATIVIDADE 05 – Desenhando, debatendo e reorganizando ideias.

           Objetivos:

• Levar   os   alunos   a   expressarem   através   de   desenhos   sentimentos 

incutidos na letra da música, drogas;

• Reconhecer a necessidade de debater o tema nas aulas.

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Façam grupos de 5 alunos e desenhe numa cartolina as imagens que vem as suas 

mentes depois de lerem o trecho da musica:  Drogas ( Catedral)  www.letras.mus.br

“Droga, de só querer usar mais drogas. Há tanta coisa p'ra saber...,”

 ATIVIDADE 06 – Debate – reflexões/discussões e realização de atividades

          Objetivos:

• Instigar   o   aluno   a   Interpretação   e   expressão   aos   diferentes 

questionamentos   sobre   o   tema   droga   contidos   em   textos,   filmes, 

músicas, etc.

• Identificar os malefícios causados pelo uso de qualquer tipo de drogas. 

Respondam algumas questões embasadas na letra da musica Sexo e Drogas 

(Capital Inicial)

Composição: (Dinho Ouro Preto/ Alvin L.) www.letras.mus.br

“Ela é um caso perdido

Ele não tem mais o que fazer 

Ela cheirou um problema(...)”...

“Ela bebeu o boteco inteiro

Ele bateu e capotou(...)”

1­ Na primeira estrofe o que você entende na frase

“ela é um caso perdido”?

2 – Na primeira estrofe escrevam o que entendeu com

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“ela não tem mais o que fazer... ela cheirou um problema”?

3­ Na segunda estrofe explique o que você entende com 

“ela bebeu o boteco inteiro,... ela bateu e capotou...”

4 ­ O que você pensa dos comportamentos citados nos exercícios 1, 2, 3 acima?

Portanto, não devemos ter medo de pedir explicações e esclarecimentos 

sobre os malefícios que as drogas podem trazer.

Estamos cercados por informações incompletas, apologias e propagandas 

sobre algo que pode ser muito perigoso e até tirar a vida de pessoas.

 

ATIVIDADE 07 ­ Conhecendo as leis, que se refere à temática – DROGAS

 Objetivo:

• Estimular a curiosidade sobre as leis referentes ao uso de drogas

Propor ao aluno uma pesquisa e análise sobre as leis que regulamentam o 

uso de drogas em nosso país;  ...................................

ATIVIDADE 08 ­ Desenvolvendo a atenção

Objetivo:

• Desenvolver a atenção, estimular a percepção visual, fixar conteúdos.

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CAÇA PALAVRAS

A    G    J    K     D    A    I    D    S    M    F    H    J    W    R    T    U    I    G    H    Y     T     J     F    G     S    D    F   G    H    J     U    Y    T    R    R    E    T    Y    U    I     O

S    D    E    G     U    I      O    J    C    D    D    F    Y    R    Ç   R    Q    Z    P    H     L

D   M    G    F    P     E     R    Y    O    T     Y   U     I     R   O   G    R    S    R   G     C

F   W    D    K   O     R     T    U    C     R    A    C    K    R   A   A    W   E    E    D    A  

R    F    R    T    R     E     Y    W    A    H    K     I    O    Q   P   M    Q    Y   Y    F    M 

W   E   O    P    T     M     H    G     I     J     D     D    R    O   G   A    D    O   S    R     I

Y   R   G    T    Y     O     U     U    N   W    E     R    U     T    I    C    N    E   Y    T    S U   D   A   W    T     R     T      T    A    L     C    O    O     L    L    O   H    R   T    Y    I

Q   S    S    Q    U     T     R     Y    M    F     T    Y     J     U    D    N   T    Y   M   T    N

E   E    N    G    T     E     E      E    Ç    G     Y    U     I     U    O    H   U   E    E    R    H    R   B    F    D    E     S     E      R    S     E     X    O    G     I     S     A   U   D   E    E    A

PROCURE PALAVRAS RELACIONADAS COM DROGAS

AIDS – DROGAS – COCAÍNA – MACONHA – DROGADOS – ALCOOL – MORTE – SEXO – CAMISINHA – SAÚDE ­ CRACK

ATIVIDADE 09 – Estimulando o raciocínio 

Objetivo:  

• Tornar a leitura agradável através de brincadeira 

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CRUZADÃO DO CIGARRO 

TABAGISMO

 Leia o texto abaixo e encaixe no cruzadão as palavras que estão em destaque:

Fumar muitas vezes pode começar como uma brincadeira, mas, com o passar do tempo pode TRANSFORMAR­ se em VICÍO.Quem Fuma muitas vezes desconhece as substâncias TÓXICAS que podem estar 

presentes no cigarro, como tabaco, nicotina, alcatrão, monóxido de carbono.Essas substâncias prejudicam a saúde do fumante, podendo provocar ENFISEMA, TROMBOSE e até câncer.

Mesmo quem não fuma e convive com fumantes torna­se um fumante passivo e pode desenvolver alguma  ENFERMIDADE, apesar de nunca ter fumado.Uma pequena brincadeira de dar TRAGADAS com os amigos pode transforma­se em uma dor de cabeça. A DEPENDÊNCIA vai se instalando e quando menos se espera o fumante está viciado, necessitando de muita força de vontade para PARAR de fumar.

ATIVIDADE 10: Fatores de riscos e proteção

OBJETIVO:

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­ Identificar fatores de risco e proteção que envolva situações prazerosas. 

MATERIAL:

­ Revistas, cola, tesoura, canetinha e papel pardo.

DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE:

1­ Dividir em grupos. 

2­ Cada grupo vai fazer um painel sobre tudo o que dá prazer. 

3­ Quando os trabalhos estiverem prontos, pedir que em uma folha branca eles 

listem os prazeres apresentados no painel e para cada prazer, levantar Fatores 

de Risco e Fatores de Proteção. 

ATIVIDADE 11: Visão e conhecimento, sobre o assunto DROGAS

OBJETIVO:

­  Proporcionar uma reflexão sobre o que conhecemos sobre drogas, qual  a 

nossa visão do problema e como podemos fazer a prevenção do Uso Indevido 

de Drogas. 

MATERIAL:

­ Sala ampla, sentar em círculo e 3 balões coloridos. 

DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE:

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1­   Dividir   o   grupo   em   06   (seis)   subgrupos,   de   acordo   com   o   número   de 

participantes. 

2­ O professor dará o código individualmente para cada subgrupo. 

3­ Para cada subgrupo será dado um balão de cor diferente. 

4­ Cada subgrupo receberá seu código:

Grupo 1 ­ código: A visão que tem das drogas. 

Grupo 2 ­ código: O que você sabe sobre drogas. 

Grupo 3 ­ código: O que pode fazer para prevenção do uso de drogas. 

Grupo 4 ­ código: A visão que tem das drogas. 

Grupo 5 ­ código: O que sabe sobre drogas. 

Grupo 6 ­ código: O que pode fazer para prevenção ao uso de droga. 

5­ O professor deverá passar cada código nos subgrupos, assegurando que 

um grupo não saberá o código do outro. 

6­ Cada subgrupo fará uso da linguagem não­verbal (sem o uso da palavra), 

podendo apenas utilizar mímicas e gestos utilizando sempre o balão cheio para 

auxiliar o processo de dramatização. 

7­ Após a apresentação de cada subgrupo, abrir o grande grupo para identificar 

os códigos, favorecendo assim a discussão. 

Plenário – discutir os seguintes pontos:

• Qual a dificuldade de se explicar sem utilizar palavras? 

• O porquê da certeza de que foram entendidos. 

• Quanto se deve entender e conhecer de drogas? 

• O que se pode fazer para trabalhar a prevenção? 

• O que posso comprometer. 

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Se   algum   participante   estourar   um   balão,   este   deverá   ser   recolocado   e 

obedecer a mesma cor. 

Ter proporcionado uma reflexão sobre o que o grupo sabe sobre droga, seu 

entendimento   do   problema   e   o   que   ele   pode   fazer   enquanto   estudante   e 

cidadão, para evitar o uso. 

SUGESTÕES DE FILMES QUE PODEM SER ADOTADOS COMO MÉTODO DE DISCUSSÃO/REFLEXÃO

O uso de filmes nas aulas de ciências estimula o debate e a produção de 

textos   sobre   temas   contemporâneos.   Neste   sentido,   permitem   ao   professor 

enriquecer   sua   prática   pedagógica   e   apresentar   de   formas   diversificadas   os 

diferentes   conteúdos.  Os   filmes   fazem parte  da  mídia,   sendo  essa  um  recurso 

tecnológico que deve ser explorado como ferramentas de trabalho nas aulas de 

ciências possibilitando a apresentação de conteúdos através da  leitura   de fatos 

verídicos ou ficticiosos.  

 

Título: Que porre!

Uma adolescente expõe abertamente seus pensamentos sobre o namorado que acha "bonito" ficar bêbado. Questiona o consumo das drogas legais. 

Tema: prevenção ao uso indevido de drogas.

Esse vídeo pode ser adquirido através da ONG ECOS:

www.ecos.org.br

Título: É ou não é?

Retrata o problema das drogas nas escolas. 

Tema: despreparo da família e da sociedade para lidar com a questão. 

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Esse vídeo pode ser adquirido através da ONG ECOS:

www.ecos.org.br

Título: Bicho de sete cabeças 

Os pais de um jovem descobrem um cigarro de maconha em seu casaco 

e são aconselhados a internar o filho numa instituição psiquiátrica. Instituição 

esta que usava de recursos torturosos para lidar com os pacientes, fazendo 

cada vez mais seus internos, sequelados ao longos de suas estadias na clinica. 

A essência da história se passa pela inconformaçãode um filho quanto ao ato 

COVARDE de seu pai de interná­lo e julgá­lo sem ao menos tentar conversar 

sem oprimir o filho, mas sim, criticando­o cada vez mais.

Produção: Buriti Filmes

Título: A Árvore do Pico

A luta de um garoto de 14 anos para proteger sua família, especialmente 

sua irmã de 4 anos, quando descobre que sua mãe é dependente de drogas e 

que não pode contar com os adultos.

Produção: 3 Emme Cinematográfica

Título: Cidade de Deus

Cidade de Deus se passa em um único cenário,   talvez o verdadeiro 

protagonista do filme: o conjunto habitacional de Cidade de Deus, zona oeste 

do Rio de Janeiro. A história é dividida em três partes. A primeira, situada no 

fim   dos   anos   60,   mostra   os   primeiros   anos   de   existência   desse   conjunto 

habitacional,   para   onde   se   mudam   duas   crianças,   Buscapé   e   Dadinho. 

Buscapé tem 11 anos e seu irmão, Marreco, forma com os amigos Cabeleira e 

Alicate   um   grupo   de   bandidos   conhecido   como   o   Trio   Ternura,   cuja 

especialidade é assaltar os caminhões de gás que fazem entrega no local.  

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Dadinho acompanha esse grupo de marginais e sonha ser como eles. 

Buscapé,  por  sua vez,  não gosta de  ter   irmão bandido:   "É  a maior   furada, 

sempre acaba sobrando pra gente", ele diz. Quer um futuro diferente para sua 

vida.

A segunda parte do filme se passa nos anos 70. Buscapé continua seus 

estudos e arruma um emprego num supermercado. Ainda assim, vive na tênue 

linha que divide a vida "de otário" da vida no crime. Enquanto isso, Dadinho 

torna­se um pequeno líder de gangue com grandes ambições. Quer se tornar 

traficante. Acredita que o "negócio de assalto tá  por fora", em um dia toma 

quase todas as bocas de fumo de Cidade de Deus e começa a vender cocaína.

Direção: Katia Lund / Fernando Meirelles

Título:  Meu Nome Não é Johnny

João   Guilherme   Estrella   (Selton   Mello)   nasceu   em   uma   família   de 

classe   média   do   Rio   de   Janeiro.   Filho   de   um   diretor   do   extinto   Banco 

Nacional,   ele   cresceu   no   Jardim   Botânico   e   frequentou   os   melhores 

colégios,   tendo   amigos   entre   as   famílias   mais   influentes   da   cidade. 

Carismático e popular,  João viveu  intensamente os anos 80 e 90. Neste 

período,  ele   conheceu  o  universo  das  drogas,  mesmo sem  jamais  pisar 

numa favela. Logo tornou­se o maior vendedor de drogas do Rio de Janeiro, 

sendo preso em 1995. A partir de então passou a frequentar o cotidiano do 

sistema carcerário brasileiro.

Direção: Mauro Lima/ Produção: Lima Leão

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REFERÊNCIAS 

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental.  Parâmetros Curriculares Nacionais: Pluralidade Cultural, Orientação Sexual. Brasília: MEC/SEF, 1997.

FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.       

GASPARIN, J. L. Uma didática para a pedagogia histórico­crítica. Campinas: Autores Associados, 2003. _________, J. L. Uma didática para a Pedagogia Histórico­crítica. 4.ed. rev. E ampl. Campinas – SP: Autores Associados, 2007. (Coleção educação contemporânea).

PARANÁ. Secretaria de Educação do Paraná. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Ciências. 2008.

REFERÊNCIAS ON LINE:

Projeto Viva sem Drogas – 2010  disponível em: http://www.sed.sc.gov.br/educadores/projeto­viva­sem­drogas ­ Acesso em 20/07/2010

SODELLI,  M.  O professor  e  a  prevenção ao uso de  drogas  na  escola. Disponível em: www.profissaomestre.com.brAcesso em 30/01/2008 às 21:03 min.

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