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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
2009
Produção Didático-Pedagógica
Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE
VOLU
ME I
I
UNIDADE DIDÁTICA: APRENDIZAGEM MOTORA E A PRÁTICA DE JOGOS PRÉ-
DESPORTIVOS
BASQUETEBOL
PONTA GROSSA 2010
PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA: APRENDIZAGEM MOTORA E A PRÁTICA DE JOGOS PRÉ-DESPORTIVOS
BASQUETEBOL
Produção Didática apresentada ao Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) da Secretaria de Estado da Educação do Paraná, sob orientação do Professor Ms. Marcos Salles Rosa.
PONTA GROSSA 2010
FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA PROFESSOR PDE DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
PROFESSOR PDE – ÉDIPO ROGÉRIO TOZETTO
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE PONTA GROSSA
IES VINCULADA – UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
MUNICIPIO DE ATUAÇÃO – IMBITUVA
PROFESSOR ORIENTADOR – PROF. Ms. MARCO ANTONIO SALLES ROSA
DISCIPLINA – EDUCAÇÃO FÍSICA
TIPO DE PRODUÇÃO – UNIDADE DIDÁTICA
TÍTULO DA PRODUÇÃO DIDÁTICA - APRENDIZAGEM MOTORA E A PRÁTICA DE JOGOS PRÉ-DESPORTIVOS – BASQUETEBOL JUSTIFICATIVA – apresentar aos professores de Educação Física, conteúdos para aplicação de um projeto prático com atividades pré-desportivas, utilizando estratégias e métodos que resultem numa melhora da performance motora de crianças dentro de suas faixas etárias. OBJETIVO GERAL DA PRODUÇÃO –– possibilitar o acesso a subsídios teóricos e práticos que venham a colaborar na construção de procedimentos para aquisição de novas habilidades motoras, investigar o processo da aprendizagem motora e a sua evolução à partir de jogos pré-desportivos na modalidade de basquetebol. PÚBLICO ALVO – Professores de Educação Física do Ensino Fundamental.
Ponta Grossa, 01/08/2010
______________________________________
Édipo Rogério Tozetto
4
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................... 5
2 HISTÓRIA DO BASQUETEBOL .......................................................................................................... 6
3 CONSIDERAÇÕES GERAIS..............................................................................................................9
4 FASES DO APRENDIZADO MOTOR................................................................................................10
5 ESTRATÉGIAS DE AÇÃO.................................................................................................................10
6 COMO DAR UMA BOA AULA......................................................................................................11
7 EXERCÍCIOS PRÁTICOS..................................................................................................................12
7.1 MANEJO DE BOLA..............................................................................................................12 7.2 DRIBLE.................................................................................................................................14 7.3 PASSES................................................................................................................................16 7.4 ARREMESSOS E BANDEJAS.............................................................................................17 7.5 EXERCÍCIOS COMBINADOS..............................................................................................18
8 TESTE DE AVALIAÇÃO....................................................................................................................19
8.1 ROLAMENTO DA BOLA.....................................................................................................19
8.1.1 estágio inicial..........................................................................................................19 8.1.2 estágio elementar...................................................................................................20 8.1.3 estágio maduro.......................................................................................................20
8.2 ARREMESSO ......................................................................................................................21
8.2.1 Estágio inicial.........................................................................................................21 8.2.2 Estágio elementar..................................................................................................22 8.2.3 Estágio maduro......................................................................................................23
8.3 RECEPÇÃO..........................................................................................................................24
8.3.1 Estágio inicial.........................................................................................................24 8.3.2 Estágio elementar..................................................................................................25
8.3.3 Estágio maduro......................................................................................................26
8.4 DRIBLE................................................................................................................................27 8.4.1 Estágio inicial.........................................................................................................27
8.4.2 Estágio elementar..................................................................................................28 8.4.3 Estágio maduro....................................................................................................28
9 REGRAS SIMPLIFICADAS..............................................................................................................30
10 BIBLIOGRAFIA................................................................................................................................32
5
A presente Unidade foi elaborada como parte
dos objetivos propostos pelo Programa de
Desenvolvimento Educacional (PDE) da
Secretaria de Estado da Educação do Estado
do Paraná (SEED).
A Unidade Didática destina-se a Professores
de Educação Física que atuam no Ensino
Fundamental com 5ª e 6ª séries e tem por
objetivo a pesquisa teórica e o
desenvolvimento de atividades práticas na
busca da consolidação da aprendizagem
motora de seus alunos, através de exercícios
voltados para a modalidade de basquetebol.
Este trabalho servirá aos Professores de
Educação Física para o desenvolvimento de
seus planejamentos de uma forma mais
elaborada e que traga uma contribuição aos
alunos que apresentam maiores dificuldades
motoras.
O Conteúdo Específico está de acordo com o
que prevê as Diretrizes Curriculares da
Educação Básica da Secretaria de Estado da
Educação do Paraná na Disciplina de
Educação Física, caracterizado no Conteúdo
Estruturante Esporte, modalidade coletiva.
Este conteúdo didático pode conduzir os
profissionais de Educação Física a rever seus
métodos de aplicação de conteúdos em seus
planos de trabalho e modificar a forma de
avaliação de sua disciplina para com seus
alunos, assunto tão discutido e polemizado
durante décadas, mas que teve pouca ou
nenhuma modificação expressiva.
APRENDIZAGEM
MOTORA
E A
PRÁTICA DE
JOGOS
PRÉ-DESPORTIVOS.
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br
BASQUETEBOL
1. INTRODUÇÃO
6
2. UM POUCO DE HISTÓRIA
HISTÓRIA DO BASQUETEBOL
Em 1891, o longo e rigoroso inverno de Massachussets tornava
impossível a prática de esportes ao ar livre. As poucas opções de atividades físicas
em locais fechados se restringiam a entediantes aulas de ginástica, que pouco
estimulavam aos alunos. Foi então que Luther Halsey Gullick, diretor do Springfield
College, colégio internacional da Associação Cristã de Moços (ACM), convocou o
professor canadense James Naismith, de 30 anos, e confiou-lhe uma missão:
pensar em algum tipo de jogo sem violência que estimulasse seus alunos durante o
inverno, mas que pudesse também ser praticado no verão em áreas abertas.
Depois de algumas reuniões com outros professores de
Educação Física da região, James Naismith chegou a pensar em
desistir da missão. Mas seu espírito empreendedor o impedia.
Refletindo bastante, chegou à conclusão de que o jogo deveria ter
um alvo fixo, com algum grau de dificuldade. Sem dúvida, deveria
ser jogado com uma bola, maior que a de futebol,que quicasse com
regularidade.
Mas o jogo não poderia ser tão agressivo quanto o futebol
americano, para evitar conflitos entre os alunos, e deveria ter um sentido coletivo.
Havia outro problema: se a bola fosse jogada com os pés, a possibilidade de choque
ainda existiria. Naismith decidiu então que o jogo deveria ser jogado com as mãos,
mas a bola não poderia ficar retida por muito tempo e nem ser batida com o punho
fechado, para evitar socos acidentais nas disputas de lances.
A preocupação seguinte do professor era quanto ao alvo que
deveria ser atingido pela bola. Imaginou primeiramente colocá-lo no chão, mas já
havia outros esportes assim, como o hóquei e o futebol. A solução surgiu como um
relâmpago: o alvo deveria ficar a 3,5m de altura, onde imaginava que nenhum
jogador da defesa seria capaz de parar a bola que fosse arremessada para o alvo.
Tamanha altura também dava um certo grau de dificuldade
ao jogo, como Naismith desejava desde o início. Mas qual seria o melhor local para
James Naismith
7
fixar o alvo? Como ele seria? Encontrando o zelador do colégio, Naismith perguntou
se ele não dispunha de duas caixas com abertura de cerca de 8 polegadas
quadradas (45,72 cm). O zelador foi ao depósito e voltou trazendo dois velhos
cestos de pêssego. Com um martelo e alguns pregos, Naismith prendeu os cestos
na parte superior de duas pilastras, que ele pensava ter mais de 3,0m, uma em cada
lado do ginásio. Mediu a altura. Exatos 3,05m, altura esta que permanece até hoje.
Nascia a cesta de basquete. James Naismith escreveu rapidamente as primeiras
regras do esporte, contendo 13 itens. Elas estavam tão claras em sua cabeça que
foram colocadas no papel em menos de uma hora.
O criativo professor levou as regras para a aula, afixando-as
num dos quadros de aviso do ginásio. Comunicou a seus alunos que tinha um novo
jogo e se pôs a explicar as instruções e organizar as equipes.
Havia 18 alunos na aula. Naismith selecionou dois capitães
(Eugene Libby e Duncan Patton) e pediu-lhes que escolhesse os lados da quadra e
seus companheiros de equipe. Escolheu dois dos jogadores mais altos e jogou a
bola para o alto. Era o início do primeiro jogo de basquete. Curioso, no entanto, é
que nem Naismith nem seus alunos tomaram o cuidado de registrar esta data, de
modo que não se pode afirmar com precisão em que dia o primeiro jogo de basquete
foi realizado. Sabe-se apenas que foi em dezembro de 1891, pouco antes do Natal.
Como esperado, o primeiro jogo foi marcado por muitas
faltas, que eram punidas colocando-se seu autor na linha lateral da quadra até que a
próxima cesta fosse feita. Outra limitação dizia respeito à própria cesta: a cada vez
que um arremesso era convertido, um jogador tinha que subir até a cesta para
apanhar a bola. A solução encontrada, alguns meses depois, foi cortar a base do
cesto, o que permitiria a rápida continuação do jogo. Após a aprovação da diretoria
do Springfield College, a primeira partida oficial do esporte recém-criado foi realizada
no ginásio Armory Hill, no dia 11 de março de 1892, em que os alunos venceram os
professores pelo placar de 5 a 1, na presença de cerca de 200 pessoas.
A primeira bola de basquete foi feita pela A. C. Spalding &
Brothers, de Chicopee Falls (Massachussets) ainda em 1891, e seu diâmetro era
8
ligeiramente maior que o de uma bola de futebol.
As primeiras cestas sem fundo foram desenhadas por Lew
Allen, de Connecticut, em 1892, e consistiam em cilindros de madeira com borda de
metal. No ano seguinte, a Narraganset Machine & Co. teve a idéia de fazer um anel
metálico com uma rede nele pendurada, que tinha o fundo amarrado com uma
corda, mas, poderia ser aberta simplesmente puxando esta última. Logo depois, tal
corda foi abolida e a bola passou a cair livremente após a conversão dos
arremessos. Em 1895 as tabelas foram oficialmente introduzidas.
Naismith não poderia imaginar a extensão do sucesso
alcançado pelo esporte que inventara. Seu momento de glória veio quando o
basquete foi incluído nos Jogos Olímpicos de Berlim, em 1936, e ele lançou ao alto a
bola que iniciou o primeiro jogo de basquete nas Olimpíadas.
Atualmente, o esporte é praticado por mais de 300 milhões
de pessoas no mundo inteiro, nos mais de 170 países filiados à FIBA.
Este conteúdo foi acessado em 18/12/2009 do sítio: Confederação Brasileira de
Basquetebol
Disponível em:
http://www.educacaofisica.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=168
9
3. CONSIDERAÇÕES GERAIS
Dentre os objetivos que serão propostos nesta Unidade, pretendemos evidenciar o conteúdo específico “Basquetebol” no desenvolvimento das habilidades motoras, buscando novas abordagens teóricas e práticas que levem a reflexão do Professor sobre o desenvolvimento de atividades pedagógicas eficazes e formas de avaliação mais aprimoradas. Serão apresentadas sugestões de atividades práticas voltadas à modalidade de basquetebol para atingir os objetivos pretendidos no Projeto de Intervenção Pedagógica.
As atividades propostas estão vinculadas apenas a modalidade de basquetebol e visam o aprimoramento de atividades básicas da modalidade:
a) Manejo da bola
b) Drible
c) Passes
d) Arremessos
e) Bandeja
f) Regras simplificadas www.diaadiaeduccao.pr.gov.br
A intenção não é desenvolver todos os fundamentos da modalidade nem mesmo tornar a aula em treinamento esportivo especializado, mas apenas desenvolver algumas possibilidades de desenvolvimento motor, para que o aluno reconheça e se aproprie dos fundamentos básicos da mesma e que tenha um conhecimento básico das regras.
O documento não é um documento definitivo e acabado, cada profissional vai adaptá-lo conforme suas necessidades:
a) disponibilidade de materiais;
b) condições dos locais para execução;
c) numero de alunos participantes;
d) perfil da clientela a ser trabalhada (idade, sexo, nível de desenvolvimento motor, etc.);
e) objetivo a ser pretendido, etc.
10
4. FASES DO APRENDIZADO MOTOR
Cabe ao Professor ensinar, corrigir e aperfeiçoar os
movimentos do esporte. Estas ações devem respeitar o patamar de
desenvolvimento motor em que o aluno se apresenta:
a) fase inicial ou de desenvolvimento da coordenação grossa: não há equilíbrio
entre a força e a condução do movimento, caracterizando desarmonia e
oscilação do rendimento;
b) fase de desenvolvimento da coordenação fina: o equilíbrio do gesto, mas,
sem continuidade e/ou constância e a necessidade de maiores estímulos e
motivações;
c) fase de estabilização da coordenação fina: quando o equilíbrio do gesto é
visível, com uma técnica de movimento mais aperfeiçoada e a estabilidade do
movimento é restaurada.
5. ESTRATÉGIA DE AÇÃO Para definir o estágio do desenvolvimento motor dos alunos,
serão utilizados testes de atividades manipulativas, da obra literária
“COMPREENDENDO O DESENVOLVIMENTO MOTOR, Bebês, Crianças,
Adolescentes e Adultos”, Sequência Desenvolvimentista de Movimentos
Fundamentais, tabela 11.17, tabela 11.18, tabela 11.19 e tabela 11.23.(GALLAHUE,
D, L.; e OZMUN, J, C. 2002, p. 264-265, 266-267, 268-269, e 276-277).
Os alunos serão avaliados por observação visual e as cenas
dos movimentos executados, gravadas em vídeo. Os alunos terão três tentativas de
execução para cada um dos três testes descritos acima. Os testes serão realizados
antes da execução do Projeto de Intervenção Pedagógica, e ao término do mesmo
serão repetidos
Tornar a aula prazerosa, através de atividades recreativas e
lúdicas procurando com que o aluno desenvolva o gosto pelo esporte. Evitar a
rotina dos exercícios e a duração exagerada dos mesmos para que o aluno
mantenha o interesse na prática.
11
A postura do Professor deve estar voltada aos objetivos
propostos, com exercícios adequados principalmente respeitando à faixa etária. A
entonação da voz e a explanação dos exercícios devem ser compreensíveis e as
atividades precedidas de demonstrações práticas.
“O êxito da educação não depende só dos métodos
empregados, mas principalmente da maneira como se empregam esses métodos”
(DAIUTO, 1971, p. 13).
.
6. OS 10 PASSOS PARA UMA BOA AULA
“Didática é ciência e arte de ensinar. Ela não se interessa tanto
pelo que vai ser ensinado, mas como vai ser ensinado” (DAIUTO, 1971, p. 9).
1) Explicar verbalmente a atividade e o exercício e fazer a demonstração
prática;
2) Desenvolver o exercício no grau de dificuldade que seus alunos possam
desenvolvê-lo;
3) Manter a aula sempre motivada;
4) Desenvolver atividades prazerosas, recreativas e lúdicas;
5) Respeitar a individualidade e o tempo de aprendizado de cada aluno;
6) Não se preocupar em quantidade de atividade e sim na qualidade que elas
podem proporcionar ao aprendizado;
7) Despertar a vontade de aprender nos alunos;
8) Usar do elogio “muito bem” e “está ótimo”, para destacar e valorizar a ação
da criança;
9) Sempre que necessário corrigir e retornar às atividades em que os alunos
apresentem maiores dificuldades;
10) Não esquecer que a falha não é somente do aluno quando da avaliação
negativa, nós temos a maior parcela de responsabilidade sobre o
aprendizado.
12
7. HORA DA PRÁTICA - SUGESTÕES DE ATIVIDADES:
7.1 MANEJO DE BOLA
Estes exercícios servirão
para que a criança se adapte a bola e ao
domínio da mesma, explicar aos alunos
a empunhadura (com a ponta dos
dedos), sempre em duplas, trios ou mais
alunos, um de cada vez (O Professor
define se os alunos estarão em filas,
círculos, etc.).
Toda atividade deve ser motivada de alguma forma lúdica e
recreativa:
7.1.1. Segurar a bola, lançá-la para o alto e segurá-la novamente;
7.1.2. Com os pés afastados, lançar a bola ao solo e pegá-la em seu
retorno;
7.1.3. Lançar a bola para o alto e pegá-la acima da cabeça;
7.1.4. Jogar a bola na parede ou
muro e pegá-la no retorno com as duas
mãos;
7.1.5. Variações, em duplas, lançar a bola para o alto e para frente, o
colega deixa quicá-la e faz o dominio quando a mesma estiver subindo;
7.1.6. Circundar a bola ao redor do seu próprio corpo, na altura da
cintura, sentido horário e anti-horário;
13
7.1.7. Repetir o exercício acima andando, correndo, para frente e para
trás;
7.1.8. Circundar a bola ao redor da cabeça, usando as variações acima
citadas;
7.1.9. Dois a dois, de costas circundar a bola ao redor de seus próprios
corpos, pela direita e depois pela esquerda;
7.1.10. Dois a dois, de costas passar a bola por entre as pernas e
devolver por sobre a cabeça;
7.1.11. Rolar a bola pelo solo por entre as pernas, fazendo o desenho
de um 8, por frente de uma das pernas e depois por trás da outra perna,
depois alterna a rotação (Procurar fazer os alunos trabalharem as duas
mãos);
7.1.12. Idem anterior, passar a bola por
entre as pernas sem deixá-la cair no chão;
7.1.13. Idem anterior, quicando a bola
no solo fazendo o mesmo desenho da
atividade acima;
7.1.14. Idem exercício anterior, andando
na quadra;
7.1.15. Da posição sentada, lançar a bola para o alto levantar e segurá-
la;
7.1.16. Em pé, lançar bola para cima,
girar 360° para direita, depois esquerda e pegá-
la com as mãos;
7.1.17. Em pé, lançar a bola por sobre a
cabeça e pegá-la com as mãos atrás;
14
7.1.18. Lançar a bola com a mão direita do lado direito e pegá-la com a
mão esquerda no lado esquerdo.
Obs. Muitas outras variações destes exercícios podem ser agregadas pelo
próprio Professor, podendo-se utilizar de materiais diversos para enriquecer
as atividades (cordas, cones, arcos, cabos, bastões, bolas de diferentes
tamanhos e pesos, etc.).
7.2. DRIBLE:
Como um dos principais
fundamentos utilizados no jogo, deve ser
dado uma maior atenção por parte do
Professor.
O aluno deverá receber
maiores estímulos quanto maior for a
dificuldade de domínio da bola, se o mesmo
for destro deverá receber uma carga de
exercícios um pouco maior para o domínio
da bola pela mão esquerda e vice-versa.
Esta é a hora que a utilização de atividades
lúdicas, recreativas e competitivas estarão
mais presentes, então mãos a obra:
7.2.1. Enquanto o aluno dribla a bola parado no lugar, alguém a frente
vai fazendo sinais para que o aluno fixe seu olhar à frente (ex: o aluno deverá
dizer o que é sinalizado, perde ou ganha ponto cada vez que errar ou
acertar). Trocar de mãos ao sinal do Professor,
7.2.2. Idem exercício anterior, trocando a bola de mãos ao comando
do Professor,
7.2.3. Cada aluno procura driblar a sua bola e tentando tomar a bola
do adversário,
15
7.2.4. Atravessar a quadra driblando com uma mão e voltando com a
outra, e competindo com outros alunos para ver quem chega antes,
7.2.5. 2 ou 3 Colunas, repetindo o exercício anterior, ao chegar passa
a bola para o próximo aluno da coluna. Quando o último chegar termina a
brincadeira, primeiro com uma mão e depois a outra,
7.2.6. Idem exercício anterior, só que ao chegar o aluno deverá
chegar ao fundo da coluna, a bola deverá passar por entre as pernas de todos
os alunos até que chegue ao primeiro e esse então fará o percurso descrito,
7.2.7. Idem, variação passar a bola por sobre a cabeça de todos os
alunos,
(ilustração dos exercícios 7.2.5, 7.2.6 e 7.2.7)
7.2.8. Idem aos exercícios anteriores, fazendo o drible em zig-zag
sobre objetos, cones e até mesmo sobre os próprios alunos;
7.2.9. Pega-pega, o pegador deverá correr atrás de seus colegas
driblando a bola, assim que alguém for pego, passa a bola para o mesmo,
7.2.10. Duas filas de frente ao lado e fora da quadra de voleibol e duas
bolas no centro, cada aluno com uma numeração, ao ser dito um número
aleatório o aluno respectivo ao numero deverá correr até o centro pegar uma
bola e dar a volta ao redor da quadra de voleibol, driblando-a com a mão que
o Professor determinar, aquele que chegar primeiro marca ponto para sua
equipe.
16
7.2.11. Todos os alunos deverão ficar juntos e fora da quadra de
basquetebol, ao centro ficarão somente os alunos que estarão com bola. Ao
sinal do apito, todos deverão atravessar a quadra instantaneamente sem
serem pegos pelos alunos que estarão driblando as bolas de basquete. Quem
for pego passa a ser o perseguidor ou também pode ser eliminado por
instantes.
7.3. PASSES:
Neste fundamento veremos uma variação de atitudes e de
gestos (passe de peito, picado, passe de pivot, etc.), mas, as atividades
poderão se repetir em boa parte dos fundamentos.
7.3.1. Formados em colunas de frente para a parede o primeiro aluno
executa o passe em direção à parede e se desloca para o final da coluna, o
segundo aluno recepciona a bola e repete o movimento do primeiro e assim
sucessivamente.
7.3.2. Quatro colunas, frente a frente, os alunos executarão o passe de
peito para seu colega da outra coluna em frente a sua e retorna ao final da
sua coluna, pode ser realizado em forma de brincadeira, ganha a coluna mais
rápida assim que a bola chegar ao primeiro aluno;
(ilustração do exercício 7.3.2)
7.3.3. Quatro colunas, frente a frente, idem exercício anterior, mas o
aluno deverá se dirigir ao final da coluna que está a sua frente.
17
7.3.4. Um ou mais círculos conforme o número de bolas, um aluno no
centro inicia o passe para um aluno do circulo, este retorna o passe e se
dirige ao lugar dele no centro, todos deverão passar pelo centro pelo menos
uma vez;
7.3.5. Duas colunas no início da quadra, de frente uma para a outra, os
primeiros alunos de cada coluna se deslocam lateralmente até o final da
quadra trocando passes, depois os segundos e assim por diante;
7.3.6. Dois contra um, dois alunos trocam passes variados para evitar
que o terceiro intercepte a bola, trocando de posições depois de um
determinado tempo;
7.3.7. Idem anterior, dois contra dois;
Idem anterior, metade da turma contra a outra metade, quem chegar ao final
da quadra marca ponto.
7.3.8. Duas filas de frente, o Professor solta a bola para o primeiro
aluno de a fila iniciar o passe imediatamente ao aluno da outra fila, este por
sua vez passa para o segundo aluno da primeira fila,... para o terceiro da
segunda fila,... quando a bola chegar ao ultimo aluno este deverá correr para
o início de sua fila para reiniciar o exercício. Quando os alunos estiverem
dominado o exercício o Professor poderá colocar uma bola ou mais para
tornar a brincadeira mais dinâmica.
7.4. ARREMESSOS E BANDEJA:
As atividades poderão ser trabalhadas para os dois
fundamentos, mas deve o Professor iniciar a demonstração e a execução
inicialmente com o arremesso, depois que os alunos tiverem desenvolvido
este fundamento será trabalhado a bandeja de uma forma combinada com o
arremesso, com o drible e até mesmo os passes:
7.4.1. Qual o grupo acerta o maior numero de arremessos num círculo
pré- marcado na parede, um de cada vez;
18
7.4.2. Qual o grupo acerta o aro pela parte de cima o maior numero de
vezes, durante um tempo marcado pelo Professor;
7.4.3. Idem anterior, fazendo o maior número de cestas.
7.5. EXERCÍCIOS COMBINADOS:
7.5.1. Divisão dos alunos em equipes de 6 a 10 jogadores,
preferencialmente equipes mistas, onde cada equipe para efetuar o
arremesso à cesta, deve trocar passes sem quicar a bola, entre todos seus
jogadores, no caso de times mistos, a bola deve ser passada de menino para
menina e vice-versa. Após certo período de duração do jogo, os alunos
podem quicar a bola para efetuar a troca de passes.
(atividade elaborada pelo aluno cursista GTR 2010 Vilson Lorenzetti)
7.5.2. Quadra de basquetebol ou similar; junto às linhas finais traçam-se semicírculos de 0,50 cm de raio (zona de pontos). Podem participar até 20 jogadores. O jogo tem início com a bola levantada entre os dois jogadores adversários, no centro da quadra. A finalidade é conduzir a bola, através de passes ou dribles, até a zona de pontos do adversário e consignar tentos. Esses serões obtidos sempre que um atacante, sem pisar no semicírculo, depositar a bola em sua superfície ou alcançá-la por meio de um lançamento direto. Consignado o ponto, a bola será reposta em jogo do centro da quadra (bola ao alto).
A equipe adversária tentará interceptar os passes e dribles com o mesmo propósito, isto é, consignar pontos.
Deverão ser observadas as regras mais elementares do basquetebol e feita a “marcação individual”.
(atividade elaborada pela aluna cursista GTR 2010 Maria do Carmo Tanajura da Silva.)
Agora o Professor poderá trabalhar todos os fundamentos em
uma única atividade. Reveja os exercícios de drible, passes, arremessos e
bandeja e adapte-os com todos os fundamentos combinados.
Boa sorte!
19
8. COMO AVALIAR
A fase de desenvolvimento de padrões motores fundamentais
tem uma sequência que não pode alterada, começa com a fase inicial, atravessa a
fase elementar e termina na fase madura. Esta sequência deve ser identificada por
meio de uma avaliação biomecânica através de filmes, videoteipes e avaliações
empíricas. Este conhecimento levará a um diagnóstico das dificuldades motoras da
criança. (GALLAHUE e OSMUN, 2005, p. 280).
VAMOS AO TESTES (GALLAHUE e OSMUN, 2005 p. 280).
Obs.: Deverão ser realizados antes do início das atividades e ao final das atividades
para avaliar a evolução do desenvolvimento motor.
8.1. Tabela 11.17: Sequência de desenvolvimento para rolamento da bola;
I Rolamento da bola;
8.1.1. Estágio Inicial
a) Posição de pernas abertas, cada uma a igual distância da bola;
b) A bola é apanhada com as mãos pelas laterais com as palmas viradas
uma para a outra;
c) Inclinação aguda da cintura com movimento pendular dos braços para
trás;
d) olhos acompanham a bola;
e) Inclinação do braço para a frente e elevação do tronco com a liberação
da bola.
(ilustração do item 8.1.1, rolamento da bola, estágio inicial)
20
8.1.2. Estágio elementar
a) Passos largos em direção a bola;
b) A bola é apanhada com uma mão embaixo e a outra em cima;
c) O braço se inclina para baixo sem transferência de peso para trás;
d) Inclinação do joelho limitada;
e) Inclinação para a frente com acompanhamento limitado da bola;
f) A bola é liberada no nível entre joelho e cintura;
g) Olhos acompanham alternadamente o alvo e a bola.
(ilustração do item 8.1.2, rolamento da bola, estágio elementar)
8.1.3. Estágio Maduro
a) Passos largos em direção a bola;
b) A bola é apanhada pela mão correspondente à perna de trás;
c) Rotação suave do quadril e inclinação do tronco para frente;
d) Inclinação do joelho pronunciada;
e) Inclinação para frente com transferência de peso do pé de trás para o
pé da frente;
f) Liberação da bola no nível do joelho ou abaixo;
g) Olhos se fixam no alvo durante todo o movimento.
21
(ilustração do item 8.1.3, rolamento da bola, estágio maduro)
II Dificuldades de desenvolvimento
a) Falha ao transferir o peso corporal para o pé de trás durante parte
inicial da ação;
b) Falha ao posicionar a mão de controle diretamente sob a bola;
c) Liberação da bola acima do nível da cintura;
d) Falha ao liberar a bola em direção pendular, provocando seu desvio
para um lado;
e) Falha ao acompanhar a bola, resultando em rolagem insuficiente;
f) Mover os braços muito para trás ou muito longe do corpo;
g) Falha ao manter os olhos no alvo;
h) Falha ao dar um passo para a frente com o pé oposto à mão que
segura a bola;
i) Falha ao trazer a bola ao lado do corpo.
8.2. Tabela 11.18: Sequência de desenvolvimento para arremesso por cima;
I Arremesso
8.2.1. Estágio Inicial
a) A ação é feita principalmente a partir do cotovelo;
b) O cotovelo do braço de arremesso mantém-se à frente do corpo e a
ação parece um empurrão;
22
c) Dedos se separam ao liberar a bola;
d) Acompanhamento da bola para frente e para baixo;
e) O tronco se mantém perpendicular ao alvo;
f) Pequena ação de giro durante o arremesso;
g) Peso corporal se move levemente para trás para manter o equilíbrio;
h) Os pés permanecem parados;
i) Geralmente não há objetivo na movimentação dos pés durante a
preparação do arremesso.
(ilustração do item 8.2.1, arremesso, estágio inicial)
8.2.2. Estágio elementar
a) Na preparação, o braço é inclinado para cima, para os lados e para
baixo, para posição de cotovelo flexionado;
b) A bola é segurada atrás da cabeça;
c) O braço é inclinado para a frente, bem acima do ombro;
d) O tronco se vira para o lado do arremesso durante a ação preparatória;
e) Os ombros se viram para o lado do arremesso;
f) O tronco é flexionado para a frente com movimento do braço para a
frente;
g) Mudança definida do peso corporal para frente;
h) Passos à frente com a perna do mesmo lado do braço de arremesso.
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(ilustração do item 8.2.2, arremesso, estágio elementar)
8.2.3. Estágio maduro
a) O braço é inclinado para trás na preparação;
b) O cotovelo oposto é elevado para equilíbrio como ação preparatória no
braço de arremesso;
c) O cotovelo de arremesso se move para frente horizontalmente
enquanto se estende;
d) O antebraço gira e o polegar aponta para baixo;
e) O tronco gira claramente para o lado do arremesso durante a ação
preparatória;
f) O ombro de arremesso cai levemente;
g) Rotação definida através dos quadris, pernas, coluna e ombros durante
o arremesso;
h) Peso no pé de trás durante movimento preparatório;
i) Conforme o peso se move, um passo é dado com o pé oposto.
(ilustração do item 8.2.3, arremesso, estágio maduro)
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II Dificuldades de desenvolvimento
a) Movimento para a frente com o pé do mesmo lado do braço de
arremesso;
b) Inclinação para trás contida;
c) Falha ao girar quadris conforme o braço de arremesso é trazido para
trás;
d) Falha ao dar um passo com a perna oposta ao braço de arremesso;
e) Coordenação rítmica insuficiente do movimento do braço com o
movimento do corpo;
f) Falha ao liberar a bola na trajetória desejada;
g) Perde equilíbrio enquanto arremessa;
h) Rotação para a frente do braço.
8.3. Tabela 11.19: Sequência de desenvolvimento para recepção;
I Recepção;
8.3.1. Estágio Inicial
a) Frequentemente há uma reação de desvio, virando ou protegendo rosto
com as mãos (reação de fuga é aprendida e mais tarde não deve mais estar
presente);
b) Braços se estendem e se mantém à frente do corpo;
c) Movimento do corpo é limitado até o contato:
d) Recepção parece ação de cavar;
e) Uso do corpo para segurar a bola;
f) Palmas das mãos são mantidas para cima;
g) Dedos são estendidos e mantidos tensos;
h) Mãos não são usadas na ação de recepção.
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(ilustração do item 8.3.1, estágio inicial, recepção)
8.3.2. Estágio Elementar
a) Reação de desvio é limitada ao fechamento dos olhos no contato com a
bola;
b) Cotovelos são mantidos nas laterais com inclinação aproximada de 90
graus;
c) Tentativa inicial de tocar a bola com as mãos é geralmente mal
sucedida, pois os braços batem na bola;
d) As mãos são mantidas em oposição uma à outra, polegares se matem
para cima;
e) Ao contato, as mãos tentam apertar a bola com movimento irregular e
insuficientemente rápido.
(ilustração do item 8.3.2, estágio elementar, recepção)
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8.3.3. Estágio maduro
a) Não há reação de desvio;
b) Os olhos seguem a bola até as mãos;
c) Braços se mantém relaxados nas laterais e os antebraços se mantém
na frente do corpo;
d) Braços cedem ao contato com a bola para absorver a força;
e) Braços se ajustam à trajetória da bola;
f) Polegares se mantém em oposição um ao outro;
g) Mãos agarram a bola em movimento simultâneo e de bom ritmo;
h) Dedos agarram mais efetivamente.
(ilustração do item 8.3.3, estágio maduro, recepção)
II Dificuldades de desenvolvimento
a) Falha ao manter controle sobre o objeto;
b) Falha ao mover os braços para receber;
c) Manter os dedos rígidos e retos na direção do objeto;
d) Falha ao ajustar posição da mão à altura e à trajetória do objeto;
e) Inabilidade de variar padrão de recepção para objetos de pesos e
forças diferentes;
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f) Inabilidade de variar padrão de recepção para objetos de pesos e
forças diferentes;
g) Tirar os olhos do objeto;
h) Fechar os olhos
i) Inabilidade de focalizar ou acompanhar o curso da boa;
j) Posicionamento impróprio, provocando perda do equilíbrio quando
recebe bolas rápidas;
k) Fechamento das mãos adiantado ou tardiamente;
l) Falha ao manter o corpo em linha com a bola.
8.4. Tabela 11.23: Sequência de desenvolvimento para o ato de quicar a
bola;
I Quicar;
8.4.1. Estágio Inicial
a) A bola é segurada com ambas as mãos;
b) Mãos posicionadas nos lados da bola, com palmas de frente uma para
outra;
c) Ação de forçar a bola para baixo com ambas as mãos;
d) A bola toca o chão próxima ao corpo, podendo tocar o pé;
e) Grande variação na altura do retorno da bola.
(ilustração do item 8.3.1, quicar, estágio inicial)
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8.4.2. Estágio elementar
a) A bola é segurada com ambas as mãos, uma encima e a outra
embaixo;
b) Leve inclinação para a frente, com a bola trazida ao nível do peito para
iniciar a ação;
c) Força para baixo com mão e braço de cima;
d) Força para baixo inconsistente;
e) Mão dá tapas subseqüentes na bola para quicar;
f) Pulso se flexiona e estende e a palma da mão contata a bola em cada
drible;
g) Acompanha visualmente a bola;
h) Controle limitado da bola enquanto dribla.
(ilustração do item 8.3.2, quicar, estágio elementar)
8.4.3. Estágio maduro
a) Pés colocados em posição de pequena abertura, com o pé oposto para
a frente;
b) Leve inclinação do tronco para a frente;
c) A bola é contida na altura da cintura;
d) A bola é empurrada em direção ao chão com acompanhamento de
braço, pulso e dedos.
e) Força de movimento para baixo controlado;
f) Ação repetida de toque e empurrão iniciada pelas pontas dos dedos;
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g) Acompanhamento visual desnecessário;
h) Controle direcional do drible.
(ilustração do item 8.3.3, quicar, estágio maduro)
II Dificuldades de desenvolvimento
a) Dar tapas na bola em vez de empurrá-la para baixo;
b) Aplicar força inconsistente ao forçar a bola para baixo;
c) Falha em focalizar e acompanhar a trajetória da bola eficientemente;
d) Inabilidade de driblar com ambas as mãos;
e) Inabilidade de driblar sem acompanhar a bola visualmente;
f) Acompanhamento insuficiente da bola;
g) Falha ao mover-se enquanto mantém a bola sob controle.
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9. REGRAS SIMPLIFICADAS:
É interessante que o aluno conheça apenas as regras básicas
da modalidade no início do aprendizado, querer trabalhar com as regras oficiais
pode atrapalhar o aprendizado pelo excesso de informações que o aluno deverá
assimilar. Então vamos simplificar, enumerando as principais regras que iremos
utilizar:
9.1. Finalidade do jogo: o
basquetebol é jogado por duas
equipes de cinco jogadores cada
uma. A finalidade de cada equipe
é introduzir a bola na cesta
adversária e impedir que a outra
equipe faça o mesmo;
9.2. Composição das equipes:
cada equipe será formada por 10
jogadores (12 conforme a
competição) sendo cinco titulares
e cinco reservas;
9.3. Tempo de jogo: o jogo será dividido em quatro tempos de 10 minutos cada;
9.4. O jogador só pode correr com a bola,
quicando a bola no solo com uma das mãos,
excetuando-se a bandeja (dois tempos);
9.5. Não pode driblar a bola com as duas mãos ao
mesmo tempo e também voltar a bater a mesma depois
de retomá-la de um drible;
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9.6. Contagem de pontos: cesta 2 pontos e lance livre 1 ponto (3 pontos de fora
da linha demarcatória);
9.7. A bola estará fora da quadra quando tocar o solo ou algum objeto fora da
linha lateral e de fundo, estando à bola no ar será considerado como bola dentro;
9.8. Os jogadores defensivos não poderão entrar em
contato físico com os adversários, para tirar-lhe a bola. Em
caso de colisão acidental a falta será a favor do jogador que
ali chegou e fixou as duas pernas no solo primeiramente;
9.9. Cada jogador poderá ter apenas 4 faltas num jogo e
feita a 5ª falta será automaticamente eliminado da partida.
Para cada falta feita a bola será reposta em jogo de fora das
linhas limítrofes da quadra e se o jogador adversário estiver
arremessando-a na cesta se reverterá em 2 (3) lances livre;
9.10. Após a realização de uma cesta a bola será reposta em jogo pelo fundo da
quadra adversária;
9.11. O início de jogo e de cada período deverá ser feito com “bola ao alto”,
também para o caso de bola presa entre dois adversários.
Obs. estas regras serão suficiente para se trabalhar com alunos de 5ª e 6ª séries do
Ensino Fundamental.
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10. REFERÊNCIAL BIBLIOGRÁFICO
DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA: Educação Física. SEED, Paraná, 2008. GALLAHUE, D. L., OZMUN, J. C. Compreendendo o desenvolvimento motor de
bebês, crianças, adolescentes e adultos. São Paulo, 2005.
CADERNO PEDAGÓGICO DE EDUCAÇÃO FÍSICA: METODOLOGIA, MEC-SEED,
CURITIBA, 1986.
SCHMIDT, R.A. Aprendizagem e performance motora: dos princípios à prática. Trad. de Flávia da Cunha Bastos e Olívia C. Ferreira Ribeiro. São Paulo: Movimento, 1992. MAGGIL, R. Aprendizagem motora: conceitos e aplicações. Tradução Erik Gerhard Hanitzsch. 3ª ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2000. ROSA NETO, F. Manual de Avaliação Motora. Porto Alegre , 2002. DAIUTO, M. Basquetebol: Metodologia do Ensino e do Treinamento. 2ª Ed. Companhia Brasil, São Paulo, 1971. STOCKLER, G. BASQUETEBOL: Sua prática na escola e no lazer. Rio de Janeiro. Ao Livro Técnico, 1988.
ALMEIDA, M. Ensinando Basquete. Ed. Ícone, São Paulo, 1999.