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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
2009
Versão Online ISBN 978-85-8015-054-4Cadernos PDE
VOLU
ME I
O EFEITO DA IMAGEM NA PERCEPÇÃO AMBIENTAL DOS ALUNOS DE ENSINO
FUNDAMENTAL DA ESCOLA ESTADUAL PADRE CRISTÓFORO MYSKIV
PRUDENTÓPOLIS- PR
Antonio Carlos Boiko1
Orientador Valdemir Antoneli2
Resumo
Quando se discute as questões sobre o meio ambiente, logo se associa aos inúmeros problemas que o mundo atual enfrenta em relação às questões ambientais, tais como lixo, poluição atmosférica, desmatamento, contaminação das águas, dentro outros. Segundo os PCNs estes problemas estão em evidência, por causa da mídia, mas no entanto para que se possa compreender a gravidade e vir a desenvolver valores e atitudes de respeito ao meio ambiente, é necessário que, antes de mais nada elabore-se atividades de conscientização nos alunos. Neste contexto a pesquisa surgiu como uma oportunidade de investigar a percepção ambiental dos alunos de ensino fundamental da escola Cristóforo Myskiv, da rede pública de ensino do Município de Prudentópolis-PR. A pesquisa teve como objetivo avaliar o efeito da imagem e na percepção ambiental dos alunos de 8ª série. Após uma investigação prévia do conhecimento dos alunos a respeito das questões ambientais e após algumas atividades utilizando imagens, vídeos e visitas técnicas, os mesmos alunos foram avaliados, para que se pudesse analisar o feito das atividades na concepção ambiental dos alunos. Percebeu-se que apesar de simples e de fácil aplicação em sala de aula essas atividades, proporcionaram uma abertura no leque das questões que puderam ser levantas, principalmente aquelas informações implícitas nas imagens. Palavras chaves – percepção; ambiental; alunos; imagem. Abstract
1 Especialista em Educação Ambiental pela Universidade Estadual do Centro-Oeste. Professor de
Geografia da Rede Pública de ensino da Escola Estadual Padre Cristóforo Myskiv. Prudentoplis- PR. NRE- Irati- PR. 2 Doutor em Geografia pela UFPR e Professor Adjunto da Universidade Estadual do Centro-Oeste –
Unicentro- Campus de Irati-PR
When discussing the questions on the environment, then joins the numerous problems the world faces in relation to current environmental issues such as garbage, air pollution, deforestation, water contamination, within others. According NCPs these problems are in evidence, because of the media, but yet so you can understand the gravity and come to develop values and attitudes of respect for the environment, it is necessary, first of all to develop activities awareness in students. In this context, emerged as a research opportunity to investigate the environmental perception of primary school students of the school Cristóforo Myskiv,, the public schools in the city of Prudentópolis- PR. The research aimed to evaluate the effect of image and perception of environmental students from 8th grade. After a preliminary investigation of students' knowledge about environmental issues and after some activities using pictures, videos and technical visits, the same students were assessed, so that it could be done to analyze the activities of students in environmental design. It was noticed that although simple and easy to implement in the classroom these activities have provided an opening in the range of issues that might be raised, especially those implied information in the images.
Keywords - perception; environment; students; image 1 Introdução
Quando se fala em meio ambiente, logo se associa aos inúmeros problemas
que o mundo atual enfrenta em relação às questões ambientais, tais como lixo, poluição
atmosférica, desmatamento, contaminação das águas, dentre outros. Segundo os
PCNs estes problemas estão em evidência, por causa da mídia, mas, no entanto para
que se possa compreender a gravidade e vir a desenvolver valores e atitudes de
respeito ao meio ambiente, é necessário que, antes de qualquer coisa elabore-se um
diagnóstico da percepção ambiental que cada ser humano tem em relação a estes
problemas.
Neste contexto, o presente estudo teve como prioridade, relacionar questões ao
meio ambiente, como por exemplo: o efeito estufa, o buraco na camada de ozônio, o
lixo espacial, a poluição das águas, a produção e o consumo de energia, a produção de
alimentos, a destruição das florestas, o problema do lixo, erosão, mata ciliar, ocupações
irregulares de áreas de preservação ambiental, destruição de mangues, chuva ácida,
entre outros.
Todas as questões foram discutidas através da utilização de vídeos,
reportagens (revistas e jornais) e discussões em sala de aula, para que houvesse uma
ampliação maior do conhecimento dos alunos sobre estas questões. Este projeto visa,
portanto, instigar o conhecimento prévio dos alunos sobre tais questões, e após a
aplicabilidade dos materiais, elaborar uma avaliação do efeito (impacto) que as imagens
causaram nos alunos, contribuindo para a formação de um cidadão crítico.
Nas discussões, foram enfocados os problemas ambientais vivenciados pelos
alunos, em seus respectivos cotidianos, desta forma, procurou-se inserir o aluno nos
problemas ambientais locais, pois muitos tratam as questões ambientais globais e
esquece-se de discutir as questões ambientais locais. Neste contexto, foi analisado o
conhecimento prévio dos alunos a respeito dos referidos assuntos e após as
exposições do material didático, foi avaliada a assimilação desses alunos, alem de ser
possível avaliar a percepção ambiental.
Para Chapani e Daibem (2003), a questão ambiental tem se apresentado na
forma de muitos problemas que afetam a vida do cidadão comum e a escola é chamada
a dar sua contribuição na busca de soluções para a crise ambiental, aí temos então, a
chamada Educação Ambiental na escola.
É nesse enfoque que a Educação Ambiental aparece no currículo da escola
básica brasileira, segundo os PCNs (2001), como tema transversal, relativo ao meio
ambiente, entre outros temas ou dimensões curriculares. Esta proposta diretiva,
oficiosa, é de plena validade e atualidade nesse aspecto. Com efeito, ela pressupõe a
complexidade das questões ambientais, na medida em que abre caminho para uma
contribuição conjunta das ciências naturais e sociais na análise e na busca de
compreensão das questões de meio ambiente, desde a escolarização básica; nesse
sentido, as reflexões e experiências educativas, metodologicamente, devem ser
proporcionais em abrangência e profundidade de conteúdos ao nível de
desenvolvimento e condições de aprendizagem dos alunos.
A imagem surge como ferramenta importante na visualização dos problemas
ambientais, pois através dela, é possível identificar questões explicitas (que são visíveis
na própria imagem) e questões implícitas, que levam os alunos a refletirem e buscarem
certas ações que causaram tais efeitos que estão sendo mostrados pelas imagens. Ou
seja, as questões implícitas levam os alunos a refletirem sobre as ações humanas que
estão sendo responsáveis pelos problemas ambientais.
Cabe ressaltar, que a utilização da imagem, serviu para avaliação da percepção
que cada aluno do Ensino Fundamental tem sobre questões ambientais e, através de
atividades práticas (imagens e reportagens), foi possível discutir a Educação Ambiental
com perspectiva crítica da ampliação do ambiente educativo para além dos muros da
Escola.
2 Revisão de Literatura
A Educação Ambiental não pode ser tratada ou desenvolvida por uma única
área de conhecimento, em razão da complexidade das questões ambientais. Não seria,
pois, coerente, sob os pontos de vista epistemológico e pedagógico, considerá-la uma
disciplina curricular e, muito menos, uma educação especial. Assim é que, segundo
publicação da UNESCO, por meio do PNUMA (Projeto das Nações Unidas sobre Meio
Ambiente), desde 1990, a Educação Ambiental é colocada como uma das dimensões
da educação geral. E, no Brasil, a Lei 9.795/99, que instituiu a Política de Educação
Ambiental, deixa claro que existe a necessidade de que a dimensão ambiental da
educação esteja integrada com a ciência e a tecnologia, a partir de princípios
axiológicos, de valores – tendo-se em vista um futuro sustentável da humanidade.
Á medida que a humanidade aumenta sua capacidade de intervir na natureza
para satisfação de necessidades e desejos crescentes, surgem tensões e conflitos
quanto ao uso do espaço e dos recursos em função da tecnologia disponível.
Para entender melhor o processo de educação ambiental, primeiramente é
preciso analisar esta questão no contexto histórico. Neste caso a primeira questão a ser
discutida e questionada é a relação homem-meio: pelas representações culturais, essa
relação vem se configurando diferencialmente desde uma visão antropocêntrica até
uma orientação biocêntrica (anos 60 – Ecologia Radical), ocorrendo entre esses
extremos o paradigma do desenvolvimento sustentável, que requer mudanças de
valores e atitudes nos diferentes segmentos sociais, com a mediação da Educação e na
linha de uma Ética da Responsabilidade.
A retrospectiva histórica da Educação Ambiental, no contexto do Movimento
Ambientalista: um primeiro momento, do último decênio do século XIX a meados do XX,
marcado por crescente preocupação com a proteção da natureza frente às revoluções
industrial e tecnológica, tendo como culminância a Primeira Conferência das Nações
Unidas sobre os Problemas do Meio Ambiente (1949), que registrou 24 países
empenhados em programas de educação ambiental; o segundo surge nas décadas de
50 e 60, do século XX, definido por denúncias e militâncias estudantis, de artistas,
cientistas e organizações não-governamentais, quando os países nórdicos propuseram
(1968), a valorização da educação ambiental nos currículos fundamental e médio, tendo
também ocorrido eventos em torno da concepção de Educação Ambiental e de suas
diretrizes metodológicas por iniciativa da UNESCO (1968-1971); e o terceiro, da
Conferência de Estocolmo (1972), a Conferência das Nações Unidas sobre o meio
Ambiente e Desenvolvimento 1992 (Rio 92), na qual foi elaborada a agenda 21 e o
tratado de Kyoto em 1998.
Portanto inúmeras atividades são realizadas para discutir questões e possíveis
soluções para a questão ambiental. Junto a estas conferências se verifica a
institucionalização do movimento ambientalista, bem como da Educação Ambiental,
com avanços significativos nos seus aspectos epistemológicos e metodológicos
ocorrendo a criação do PNUMA (Programa das Nações Unidas sobre Meio Ambiente) e
do PIEA (Programa Internacional de Educação Ambiental), ambos da UNESCO, a
multiplicação de órgãos governamentais (no Brasil: Secretarias de Meio Ambiente e
IBAMA) e das ONGs bem como uma série de eventos com objetivos técnico-
operacionais e sociopedagógicos (Belgrado, 1975; Tbilisi, 1977; Rio, 1992 e
Thessaloniki, 1997).
Mas para que todos estes programas e instituições alcancem seu objetivo
principal, que é a conscientização das pessoas em relação ao meio ambiente, é
necessário começar pela base, ou seja, é preciso desenvolver nos alunos de educação
infantil a problemática ambiental em que o mundo vive hoje. Neste caso, a dimensão
ambiental da educação escolar: trata-se de afirmar as práticas de educação ambiental
como integrantes do processo educativo escolar, dado que a Educação Ambiental não
constitui um tipo especial de educação, nem pode ser reduzida a uma disciplina
curricular (da educação põe a dimensão ambiental como pedagogicamente constitutiva
e não apenas circunstancial ou acessória – como seriam expressas pela conexão na
educação).
Para que se possa situar em relação à educação ambiental, é preciso analisar
de uma maneira epistemológica, ou seja, do contexto histórico como surgiu a idéia de
introduzir a Educação Ambiental no âmbito escolar.
Segundo Sureda e Colom (1989), ela emerge também na própria prática
educativa escolar, enquanto o ambiente é valorizado como referência de aprendizagem
(recurso didático e fonte de conteúdo) e como modelo (ecológico e psicossocial) ao
desenvolvimento do processo educativo escolar.
Alguns autores como Novo Villa Verde (1988) e Caride (1991) partem do
significado do ambiente como recurso e conteúdo integrante do processo educativo,
acentuando o surgimento da Educação Ambiental no contexto da crise do meio
ambiente.
Neste contexto surgiram duas vertentes da Educação Ambiental, ou seja, foram
identificadas duas orientações, distintas menos por oposição do que por uma lógica de
superação incorporadora: a vertente ecológica e preservacionista, marcada pela
sensibilização para com a natureza; e a socioambiental, na perspectiva da interação
sociedade-natureza e do desenvolvimento sustentável.
Segundo Máximo-Esteves (1998) muitas investigações tem se preocupado com
essas questões. Particularmente dois estudos. A UNESCO é uma estrutura orgânica
internacional, criada em 1947 pela ONU e dirigida para o campo da Educação, da
Ciência e da Cultura. Desde 1949, vem se preocupando com os temas do ambiente e
sua integração nas práticas educativas; mas foi nos finais dos anos 60 que estas
preocupações se intensificaram e deram lugar à promoção continuada de múltiplos
encontros internacionais e programas de educação ambiental, e mais recentemente,
também a programas de investigação em educação ambiental realizados com alunos e
professores, os quais mostraram que a concepção de ambiente está relacionada
apenas à visão das ciências da natureza, faltando uma visão mais ligada aos
problemas sociais.
A poluição é o problema que alunos professores identificaram como o mais
preocupante, quer no nível nacional, quer no nível mundial. Além do problema
mencionado, uma porcentagem pequena se refere a problemas de natureza social, tais
como a pobreza, aumento da população, ou problemas de saúde pública.
O fato de que o grande referente de problemas ambientais esteja na poluição
pode estar associado as relações uni lineares de causa-efeito pela qual se pautou muito
anos os trabalhos referentes ao ambiente. Não era considerado como agir sobre as
causas, questão que hoje é fundamental nos trabalhos de Educação Ambiental. Esses
dois estudos também revelaram que tanto os alunos como os professores são
unânimes ao referirem os meios de comunicação social como principal fonte de
informação sobre temas ligados a problemas ambientais.
O trabalho de desenvolvimento da educação ambiental é contribuir para a
formação de cidadãos conscientes, aptos para decidirem e atuarem na realidade sócia
ambiental. Para isso é necessário que, mais do que informações e conceitos são
preciso que a escola se proponha a trabalhar com atitudes na formação de valores,
associando ao ensino e aprendizagem de habilidades e procedimentos, no qual o aluno
pode perceber na prática qual o verdadeiro significado de uma educação ambiental.
Segundo os PCNs (2001), este é um grande desafio para a educação. Mas
através da conscientização e das práticas ambientais desenvolvidas no âmbito escolar,
pode se tornar uma das maneiras mais fáceis de desenvolver o senso de
responsabilidade nos próprios alunos.
Devemos compreender a tecnologia como meio para suprir as necessidades
humanas, sem prejudicar a natureza e o homem; compreender a saúde como bem
individual e comum, promovida coletivamente.
Segundo Keim (1984), apud Guimarães, (1995).
“... A Educação Ambiental visa, em nível interdisciplinar e extra-escolar, estimular vivências que provavelmente poderão nortear as reações futuras da população humana, colocando as ações em nível favorável à vida e não apenas a produção de bens à economia, chegando então á centros urbanos próximos e adequados à vida, derrubando mitos, preconceitos e posturas responsáveis pela atual mutilação da biosfera (KEIM 1984, apud GUIMARÃES, 1995, p. 17).”.
Quanto maior for o desenvolvimento humano maior também ficará a
sensibilidade da relação homem-natureza. A escola deveria desenvolver a educação
ambiental de forma crítica para combater a crise mundial ambiental já detectada, sendo
que a mesma torna possível levar os assuntos ambientais à serem discutidos,
analisados, amadurecidos e então assim, através da educação conscientizadora,
propor ações que mudem a visão individualista e exploratória da humanidade.
“Segundo Reigota (1994), a Educação Ambiental deve ser entendida como
educação política no sentido que reivindica e prepara os cidadãos para exigir justiça
social, cidadania nacional e planetária, autogestão e ética nas relações sociais e com a
natureza.”
Neste contexto pode-se levar em consideração alguns objetivos citados no
INEP(1992):
“... é um processo de reconhecimento de valores, clarificação de conceitos, objetivando o desenvolvimento de habilidades e modificando as atitudes em relação ao meio, para atender e apreciar as inter-relações entre os seres-humanos, suas culturas e seu meio biofísico. A Educação Ambiental também está relacionada com a prática de tomadas de decisão e a ética que conduzem para a melhoria da qualidade de vida. (INEP 1992, p.20):”
Vemos que a questão ambiental não se restringe apenas à preservação e ao
combate à poluição, esse tema deve ser explorado, com debate sobre saúde, cultura,
saneamento, transporte, educação. Ouvimos dizer que defensores do meio-ambiente
são pessoas radicais e privilegiadas, sendo que, defender o direito de todos é um dever
de cidadania e não uma questão de privilégio. Ainda sabemos da existência de
movimentos de partidos políticos que somam um “luxo”, defender animais ameaçados
de extinção, enquanto milhares de crianças morrem de fome, e na verdade, são
problemas diferentes e que devem ser combatidos, porém ambos tem sua importância.
O progresso nunca estará aliado à poluição, tampouco à destruição do meio, é uma
visão ingênua pensar desta forma.
Todas estas concepções levam a crer que o caminho da educação ambiental é
longo, pois exige empenho, para atingir seu objetivo que é a mudança de valores
éticos, em relação ao ambiente. Um trabalho em longo prazo é o caminho a ser seguido
para que o homem passe a se relacionar com a natureza, de um modo equilibrado.
Para que a educação ambiental de torne uma prática constante entre os
alunos, é importante que o professor trabalhe com o objetivo de desenvolver uma
postura crítica diante da realidade de informações e valores vinculados pela mídia e
daquelas informações trazidas pelo aluno de sua própria casa, pois neste caso o
professor estará inserindo a aluno a realidade ambiental global e principalmente local.
De acordo com Tuan (1982), o horizonte geográfico de uma criança (aluno de
ensino fundamental) aumenta à medida que ela cresce, mas nem sempre em direção a
uma escala linear, portanto seu interesse e conhecimento começam em primeira
escala, ou seja, primeiro na comunidade local, depois na cidade, bairro, podendo pular
da cidade para a nação e lugares estrangeiros, saltando a sua região. A teoria da
aprendizagem não encontrou explicações satisfatórias para estas transições bruscas na
compreensão.
Segundo Antoneli e Antoneli (2006), para fazer com que o ensino-
aprendizagem aconteça verdadeiramente dentro da Educação Ambiental é necessário
relacionar a criança, o mundo e a educação, observando o mundo através dos olhos da
criança, fazendo com que elas assimilem o novo conhecimento a partir do
conhecimento que elas já possuem, despertando sua criatividade, e não trabalhando
apenas com fontes bibliográficas, que trazem um contexto fora da realidade do aluno.
Quando partimos do cotidiano conhecido pelo aluno, ele se sente motivado para
aprender o conteúdo científico e talvez mais complexo, provocando assim
questionamentos e discussões que trazem para sala de aula um conhecimento mais
aprofundado sobre o assunto.
Para desenvolver esta postura crítica nos alunos, faz-se necessário a utilização
de material didático (vídeo e reportagens), os quais se tornam grandes aliados na
construção das aulas. Segundo Fiorenti (2001), a utilização de vídeos, educa, estimula
a criatividade e são uma excelente opção de construção de conhecimento Os Vídeos,
apresentam funções que auxiliam o processo de ensino-aprendizagem, através de uma
narrativa completa, motivam os alunos e os professores a refletirem sobre as referidas
questões expostas. Os vídeos, por apresentarem imagens próximas ao real,
possibilitam aos alunos e professores uma maior vivência dos conceitos desenvolvidos.
Principalmente pelo impacto que a imagem causa. Assim, a utilização dos Vídeos como
recurso didático é mais que um elemento complementar ao desenvolvimento das aulas
é um recurso fundamental para quem procura educar cidadãos conscientes e
preparados a atuar no mundo.
Corroborando com a utilização de recursos áudio - visuais, Seniciato e
Cavassan, (2003), concluem que, emocionar-se com as artes, assistindo a um filme ou
lendo uma poesia, parece ser algo concebível entre diversas culturas, até mesmo
porque a arte é a expressão considerada subjetiva do gênero humano; a emoção e os
sentimentos estão ainda ligados àquilo que não é sério, ao que é lazer ou distração, ao
primitivo, àquilo que tira o homem do domínio do real e o transporta ao domínio dos
sonhos.
Hoje quando se fala de Educação Ambiental dentro da sala de aula, logo surge
àquela idéia generalizadora, por exemplo, às questões voltadas à problemática do lixo,
esgotos domésticos, poluição atmosférica pela queima de combustível fóssil,
queimadas, desmatamento, erosão de solos e uso de agrotóxicos nas lavouras, mas é
preciso dar ênfase àquelas que fazem parte do cotidiano de cada aluno.
A educação ambiental está intimamente ligada à necessidade de mudança de
atitudes (CHAPANI E DAIBEM, 2003), através do diagnóstico da concepção que cada
aluno tem sobre as questões ambientais, é possível elaborar programas e projetos
voltados para a inserção da educação ambiental no meio escolar. Os alunos de hoje
serão os responsáveis por nossa sociedade amanhã. Neste contexto surge a
necessidade da elaboração de atividades pedagógicas voltadas para o
desenvolvimento da educação ambiental dentro e fora da sala de aula, desenvolvendo
uma visão integrada de mundo, tanto no tempo, quanto no espaço. Mas para isso é
preciso primeiramente avaliar o material didático que cada escola utiliza, para ter uma
noção se este material trata as questões ambientais com freqüência.
Existem inúmeros métodos de se trabalhar a educação ambiental em escolas,
como desenvolvimento de atividades práticas dentro e fora da sala. Mas esta pesquisa
se ateve em desenvolver algumas atividades teórico - reflexiva, onde evidenciou-se
aquilo que os alunos entendem por meio ambiente. Apesar de que algumas atividades
práticas foram desenvolvidas ao longo da pesquisa, as quais vieram a corroborar com a
complementação da interpretação das questões de Educação Ambiental. Após esta
constatação pode-se iniciar um trabalho de conscientização sobre as questões
ambientais.
Assim o aluno passa a ter uma idéia de que os problemas ambientais existentes
fazem parte da sua realidade. Pensando assim, cabe aos professores desenvolver no
aluno o censo crítico, mostrando que os problemas ambientais enfrentados pelo mundo
hoje não são apenas de algumas pessoas, mais sim de todos os habitantes do planeta.
Neste contexto, Morandi e Gil (2000), afirmam que, se há preocupação em várias
instâncias e em todas as partes do mundo, é porque o problema não é tão simples.
Para alcançar esse objetivo, é preciso inserir o aluno na realidade local correlacionando
com as questões ambientais do mundo, pois a realidade local possui a qualidade de
oferecer um universo acessível de conhecimento desta realidade.
Portanto, para que os alunos possam compreender a complexidade e a
dimensão das questões ambientais, é fundamental oferecer-lhes, além da maior
diversidade possível de experiências, uma visão abrangente que englobe diversas
realidades e, ao mesmo tempo, uma visão contextualizada da realidade ambiental, o
que inclui além do ambiente físico as suas condições sociais e culturais. O trabalho de
desenvolvimento da educação ambiental é contribuir para a formação de cidadãos
conscientes, aptos para decidirem e atuarem na realidade sócia ambiental. Para isso é
necessário que, mais do que informações e conceitos são preciso que a escola se
proponha a trabalhar com atitudes na formação de valores, associando ao ensino e
aprendizagem de habilidades e procedimentos, no qual o aluno pode perceber na
prática qual o verdadeiro significado de uma educação ambiental.
Segundo os PCNs (2001), este é um grande desafio para a educação. Mas
através da conscientização e das práticas ambientais desenvolvidas no âmbito escolar,
pode se tornar uma das maneiras mais fáceis de desenvolver o senso de
responsabilidade nos próprios alunos.
Segundo Sarabia (1997) citado por Chapani e Daibem (2003), acredita-se que a
mudança atitudinal é estimulada quando o individuo nota a discrepância entre sua
atitude e uma nova informação recebida; as atitudes de outras pessoas significativas e
suas próprias ações.
Para que a educação ambiental se torne uma prática constante entre os alunos,
é importante que o professor trabalhe com o objetivo de desenvolver uma postura
crítica diante da realidade de informações e valores vinculados pela mídia e daquelas
informações trazidas pelo aluno de sua própria casa, pois neste caso o professor estará
inserindo o aluno em uma realidade ambiental global associada à realidade local deste
aluno. Para Melo (1999), o professor é um dos profissionais que mais tem necessidade
de se manter atualizado, aliando à tarefa de ensinar a tarefa de estudar.
Nessa breve revisão bibliográfica, percebe-se a complexidade e ao mesmo
tempo a gama de trabalhos que vêm sendo realizados para que haja um melhor
entendimento sobre as questões ambientais e principalmente em relação à falta de
atividades ambientais educativas no contexto escolar.
3 Metodologia
Primeiramente foi desenvolvido explanações e exemplificações sobre o meio
ambiente e as questões relacionadas à degradação ambiental. Outra atividade de
extrema importância nestas explanações foi a inserção dos alunos nos problemas
ambientais, sempre evidenciando que os problemas decorrentes da má utilização dos
recursos naturais são problemas de cada um de nós e não apenas do poder público
Para o desenvolvimento desta pesquisa, utilizaram-se aulas expositivas sobre
problemas ambientais, sendo elaboradas algumas questões a respeito dos problemas
ambientais. As respostas foram arquivadas, e iniciaram-se as atividades referentes aos
vídeos e imagens, além de palestras e visitas técnicas.
Após as atividades, as mesmas questões foram aplicadas aos alunos, a fim de
avaliar o efeito das imagens e vídeos, sendo possível avaliar a influência das atividades
na percepção ambiental dos alunos.
Foram utilizados recursos áudios-visuais da própria escola, como Televisores
DVDs, data show, além de material de recorte colagem. As imagens foram extraídas de
portais da Internet relacionados às questões ambientais e fotos tiradas dos problemas
ambientais locais.
4 Resultados e discussão
Para inserir o aluno nas questões ambientais globais, associando-o as questões
de seu cotidiano, é preciso antes de qualquer atividade, conceituar alguns dos
principais elementos que fazem parte do meio onde este aluno está inserido e,
principalmente associar estes meios à degradação ambiental devido a ação antrópica
que este vem sofrendo ao longo do tempo.
Na primeira atividade desenvolvida, os alunos responderam um questionário
com questões abertas a respeito dos problemas ambientais, ficou nítido que os alunos
acabam sofrendo certa influência da mídia ao responderem certas questões.
Quando perguntado aos alunos, sobre o que eles entendiam por problemas
ambientais, citando alguns deles, cerca de 80% das respostas foram direcionadas para
algum tipo de problema ambiental específico como poluição, desmatamento e
queimadas. No entanto, estas respostas não apresentaram o ser humano como
causador desses problemas ambientais.
Através do gráfico 1, nota-se que os alunos apesar de saberem o que é
problema ambiental e quais são os principais, não conseguem relacionar os problemas
ambientais as ações humanas. Percebeu-se também que os alunos encontram certa
dificuldade em relacionar os problemas ambientais dentro de uma cadeia de efeitos, ou
seja, um determinado problema ambiental pode causar diversos outros problemas na
seqüência (reação em cadeia). (Gráfico 1).
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
poluição desmatamento queimadas ação antrópica
problemas ambientais
po
rce
nta
ge
m
Gráfico 1- respostas dos alunos a respeito da questão “o que você entende por problemas ambientais e cite alguns deles”
Fonte SEED (2011)
Quando questionados sobre quais os problemas ambientais existentes em sua
cidade, as respostas praticamente foram às mesmas, onde citam problemas como o lixo
e poluição das águas.
Nesta primeira etapa ainda, os alunos foram instigados a pesquisar sobre
questões ambientais em livros, revistas, jornais e nos meios de comunicação para
montagem de um painel com problemas ambientais. Percebeu-se que houve um
envolvimento maior, pois esta atividade despertou o interesse dos alunos,
principalmente na hora da montagem do painel, pois cada aluno queria explicar sobre
tal imagem que havia selecionado para o painel.
Na segunda etapa, foram realizadas atividades de campo, como a visita ao
lixão da cidade e ao Rio Xaxim, rio este que corta o perímetro urbano. Nestes trabalhos,
foram explanados diversos fatores que contribuem para a atual situação tanto do lixão,
quanto do rio no perímetro urbano. Nesta atividade de campo foi possível discutir
alguns agentes poluidores e principalmente levantadas algumas questões a respeito de
atitudes que poderiam ser tomadas para a diminuição do impacto ambiental.
Após estas atividades, foram apresentadas aos alunos diversas imagens de
problemas ambientais, sendo que em cada uma delas foram extraídas informações que
as próprias imagens mostram, além de questões que não ficam explicitas na imagem.
Cita-se com o exemplo uma imagem de um fundo de vale em uma área urbana onde há
uma aglomeração de casas nas margens do rio. A princípio, os alunos identificaram
problemas da falta da mata ciliar, e da poluição do rio, mas quando levados a reflexão
sobre algumas questões implícitas, as respostas passaram a ser mais abrangentes.
Alguns problemas foram identificados, como o saneamento básico, falta de água
tratada, enchentes, poluição do próprio solo, além dos problemas de ordem social.
Outra imagem que chamou a atenção dos alunos e que serviu de reflexão foi de
um lixão a céu aberto que estava em chamas. A princípio os alunos identificaram
alguns problemas como acúmulo de lixo, proliferação de doenças, mau cheiro, poluição
do solo e das águas. Mas quando levados a refletirem sobre alguns materiais que eram
apresentados na imagem, como pneus, plásticos, metais, estes alunos forma levadas a
refletires e discutirem o período aproximado que tal produto levaria para se decompor
na natureza. Neste contexto, os alunos passaram a identificar algumas ações que
poderiam ser realizadas para reduzir este acúmulo de lixo.
Outra questão de extrema importância que não fica explícita na imagem do
lixão é em relação à contaminação do lençol freático, pois poucos alunos se ativerem a
esta resposta. Neste caso, foi preciso explanar sobre o funcionamento do ciclo da água
do solo (infiltração e abastecimento do lençol freático). Os alunos puderam perceber a
importância de se construir um lixão dentro das normas estabelecidas pelos órgãos
competentes e principalmente a importância de não jogar lixo em terrenos baldios ao
até mesmo nos corpos hídricos. Foram raras as respostas dos alunos em relação aos
problemas ambientais causados pela queima do próprio lixo que a foto evidenciava.
Neste instante o professor passou a instigar os alunos a respeito da poluição
atmosférica, chegando ao efeito estufa. Os alunos passaram a discutir e apontar alguns
problemas ambientais que aquela queima de resíduos (lixo) estava causando.
A última atividade, como forma avaliativa do efeito das imagens e das atividades
referentes às questões ambientais, foram aplicadas as mesmas questões do início do
trabalho e, percebeu-se que abriu um leque de respostas, sendo que estas foram
incrementadas com questões reflexivas pelos próprios alunos, onde apontaram
questões implícitas. Outro ponto importante nesta etapa foi à identificação dos
problemas ambientais locais, pois se percebeu que os alunos passaram a “vê-los” de
forma significativa que até então não eram mencionados.
Portanto, estas atividades por mais simples que fossem, serviram de base para
instigar os alunos a pensar sobre determinados agentes poluidores, além das
conseqüências que estes problemas vêm a causar no planeta.
5 Conclusão
Estas atividades foram de grande importância, pois é um dos primeiros passos
a ser dados em relação à criticidade do aluno do Ensino Fundamental no que diz
respeito à Educação Ambiental. Assim, o aluno passa a ter uma idéia de que os
problemas ambientais existem fazem parte de sua realidade. Pensando assim; cabe
aos professores desenvolver no aluno o senso crítico, mostrando que os problemas
ambientais enfrentados pelo mundo hoje, não são apenas de algumas pessoas, mas
sim de todos os habitantes do planeta. Para alcançar esse objetivo, é preciso inserir o
aluno na realidade local correlacionando com as questões ambientais do mundo, pois a
realidade local possui a qualidade de oferecer um universo acessível de conhecimento
desta realidade. Portanto, para que os alunos possam compreender a complexidade e a
dimensão das questões ambientais, é fundamental oferecer-lhes, além da maior
diversidade possível de experiências, uma visão abrangente que englobe diversas
realidades e, ao mesmo tempo, uma visão contextualizada da realidade ambiental, o
que inclui, além do ambiente físico as suas condições sociais e culturais.
Percebeu-se que os alunos parecem não entender porque o homem é o
principal responsável pelos problemas ambientais que enfrentamos, além de que a
grande maioria dos alunos demonstrou que estes problemas ambientais não são
problemas que nós podemos resolver, e sim aquelas pessoas que comandam nossa
sociedade.
Quanto ao método de utilização da imagem como forma de levar o aluno a uma
reflexão mais aprofundada das questões que a própria imagem demonstra, apresentou
resultados satisfatórios. Conclui-se que os professores devem instigar seus alunos para
uma interpretação aprofundada das imagens que os livros didáticos apresentam, sendo
esta uma forma de despertar o aluno para um censo crítico.
Conclui-se, portanto, que o aluno é motivado pelo estímulo e pela imitação de
atitudes do seu grupo social. Dessa maneira, é fundamental que o educador preocupe-
se com relação aos trabalhos sobre temas ambientais, partindo da realidade e
ampliando para visões mais complexas. A complexidade da natureza exige uma
abordagem sistêmica, ou seja, uma visão de que todos os elementos da natureza estão
em constante conexão. Ar, água, solo e seres vivos estão inter-relacionados e
interdependentes. O aluno percebe estas conexões na medida em que seus sentidos
são aguçados pela ação pedagógica.
Conclui-se, portanto que apesar de ser uma atividade simples, o uso da
imagem como forma de conscientização, e de desenvolvimento crítico dos alunos
apresentou resultados satisfatórios por proporcionar a inserção dos alunos de
Educação Básica na realidade local, fazendo com que a partir desta realidade passem
a compreender a realidade global.
Ressalta-se que este material poderá ser utilizado por outros professores de
Geografia e áreas afins, como base para a elaboração de projetos e pesquisas
relacionadas à utilização da imagem como forma de avaliar a percepção ambiental dos
alunos, além de possibilitar a interpretação das imagens, sendo possível buscar
informações implícitas que a tal imagem não mostra claramente.
Outro fator importante que pode ser observado é que algumas disciplinas não
dão o mesmo enfoque as questões ambientais, por alguns professores acharem que tal
conteúdo deve se discutido em disciplinas específicas como ciências, geografia, história
e biologia, por eles no seu cotidiano, ou seja, não ocorreria a interdisciplinaridade.
Segundo os PCNs (2001), é preciso aplicar um enfoque interdisciplinar,
aproveitando o conteúdo específico de cada área, de modo que se consiga uma
perspectiva global das questões ambientais.
Destaca-se que o aluno é motivado pelo estímulo e pela imitação de atitudes do
seu grupo social. Dessa maneira, é fundamental que o educador preocupe-se com
relação aos trabalhos sobre temas ambientais, partindo da realidade e ampliando para
visões mais complexas. A complexidade da natureza exige uma abordagem sistêmica,
ou seja, uma visão de que todos os elementos da natureza estão em constante
conexão. Ar, água, solo e seres vivos estão inter-relacionados e interdependentes. O
aluno só percebe estas conexões na medida em que seus sentidos são aguçados pela
ação pedagógica. Sendo está a maneira mais eficaz de formar cidadãos críticos e
conscientes dos problemas ambientais, que regem a sociedade na atualidade.
Nota-se que as questões ambientais estão longe de serem resolvidas,
principalmente por que as pessoas que comandam as sociedades atuais em sua
grande maioria prevêem sempre o imediatismo, sem traçar um paralelo com o futuro da
humanidade. Se quisermos mudar o conceito de relação sociedade natureza existente
hoje pelo modo de produção capitalista precisamos moldar nossos alunos de hoje para
que amanhã quando estivem comandando esta mesma sociedade possam desenvolver
atividades menos agressivas e com um grau maior de ordenamento em relação ao meio
ambiente.
Portanto para promover o chamado desenvolvimento sustentável e um aumento
na qualidade do ambiente hoje, é preciso que ocorra uma nova forma de entender o
meio onde o ser humano está inserido. Esta meta só pode se alcançada se a
conscientização ecológica for introduzida na escola, principalmente em educação
básica, pois só assim estaremos formando mentes comprometidas, inovadoras, de
pessoas conscientes que resgatem a boa relação entre o homem e a natureza e a
Educação Ambiental é ainda a única e mais sólida alternativa.
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