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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 Produção Didático-Pedagógica Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7 Cadernos PDE VOLUME I I

DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 · Avaliar a habilidade metabólica do cloroplasto e promover a fotólise da água, o primeiro passo na sequência de reações da fotossíntese

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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE

2009

Produção Didático-Pedagógica

Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE

VOLU

ME I

I

1

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ - UEM

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

TÍTULO – Efeito Estufa: causas e consequências

Orientadora: Profª Ms. Maria do Amparo Cunha Pacheco

Professora PDE: Elizabete Depieri

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ – UEM

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

UNIDADE DIDÁTICA

ELIZABETE DEPIERI

EFEITO ESTUFA: CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS

Produção Didático Pedagógica apresentada à Secretaria de Estado da Educação – SEED, como parte dos requisitos do Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, em convênio com a Universidade Estadual de Maringá – UEM.

Orientadora: Profª Ms. Maria do Amparo Cunha Pacheco

UMUARAMA

2009

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SUMÁRIO

1- IDENTIFICAÇÃO ........................................................................................... 4

2- INTRODUÇÃO ............................................................................................... 5

3 - A HISTÓRIA DA ATMOSFERA .................................................................... 5

3.1 - As camadas da atmosfera...................................................................................7

3.2 - Funções da atmosfera.........................................................................................7

4- FOTOSSÍNTESE ........................................................................................... 8

4.1- Equação Geral da Fotossíntese................................................................................... 8

4.2- Experimentando............................................................................................................10

Atividade nº 1: Reação de Hill – Fotólise da Água

5 - CICLOS BIOGEOQUÍMICOS ......................................................................11

5.1 - Ciclo da Água (H2O)....................................................................................................13

5.2 – Ciclo do Carbono (CO2).............................................................................................14

5.3- Experimentando............................................................................................................15

Atividade nº 2: Construção de um Terrário

6- EFEITO ESTUFA ..........................................................................................16

6.1- Consequências do efeito estufa:................................................................................22

6.2 - Experimentando...........................................................................................................25

Atividade nº 3: Efeito estufa

6.3 - Fixando o conteúdo.....................................................................................................26

Atividade nº 4: Efeito Estufa: causas e consequências

7- REFERÊNCIAS ............................................................................................28

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1- IDENTIFICAÇÃO

PROFESSORA PDE: Elizabete Depieri

ÁREA PDE : Ciências

NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO : Umuarama Pr.

PROFESSORA ORIENTADORA DA IES : Profª.Ms. Maria do Amparo Cunha Pacheco

IES VINCULADA : Universidade Estadual de Maringá – UEM

PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA: Unidade Didática

TEMA: Mudanças no meio ambiente que causam o efeito estufa

TÍTULO: Efeito Estufa: causas e consequências

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2- INTRODUÇÃO

O efeito estufa é um processo natural benéfico e imprescindível para a

vida na Terra. É uma das funções da atmosfera e, sem ele o Planeta ficaria

coberto por uma camada de gelo e com temperatura em torno de 15° C

negativos. Não seria possível a existência da vida tal qual a conhecemos, pois

afetaria toda a biodiversidade.

Os principais gases que participam do efeito estufa são: o dióxido de

carbono (CO2), o metano (CH4) e o clorofluorcarbono (CFC). O que vem

ocorrendo é o aumento do efeito estufa causado pelas intensas atividades

humanas, sendo a principal delas a liberação de dióxido de carbono na

atmosfera. Se a emissão dos gases do efeito estufa continuar aumentando, a

temperatura do planeta poderá aumentar e provocar alterações climáticas e

desequilíbrios ecológicos nos ecossistemas, afetando a biodiversidade.

Esse trabalho tem como objetivo analisar a importância do efeito estufa

natural e de origem antropogênica para a vida no planeta Terra e a existência

de maneiras para equilibrar esse fenômeno, através do “conhecimento

científico que resulta da investigação da Natureza” (DCEs, 2008, p. 40), com

isso refletir sobre a preservação da biodiversidade e dos recursos naturais do

Planeta.

Segundo Gasparin (2002), o conhecimento adquirido na escola não se

destina à escola, mas sim à vida fora dela e considera também que alunos e

professores levam para escola seus próprios conhecimentos.

Para entender como ocorre o efeito estufa natural e de origem

antropogênica no planeta Terra é preciso conhecer a história da atmosfera

terrestre, o processo da fotossíntese e os ciclos biogeoquímicos.

3 - A HISTÓRIA DA ATMOSFERA

Acredita-se que a Terra tenha, aproximadamente, 4,5 bilhões de anos.

Ao longo do tempo sofreu várias transformações até apresentar o formato que

tem nos dias de hoje. A atmosfera terrestre, camada gasosa que envolve a

Terra, nem sempre apresentou a mesma composição química que a atual. No

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início era composta por vapor de água (H2O), e os gases: amônia (NH3),

metano (CH4) e hidrogênio (H2). Não havia oxigênio (O2) suficiente e o tempo

de vida desse gás era curto.

Segundo a teoria, essas substâncias fizeram parte da formação das

primeiras moléculas dos compostos orgânicos.

Atualmente, os principais gases que compõem a atmosfera terrestre são:

o nitrogênio (N2), o oxigênio (O2), o óxido nitroso (N2O), o dióxido de carbono

(CO2), o hidrogênio (H2), o metano (CH4), o vapor de água (H2O), o ozônio (O3)

e outros que integram o restante da atmosfera. O CO2 é absorvido pelos seres

clorofilados e utilizado no processo da fotossíntese e o O2 é empregado no

processo de respiração dos seres vivos. O vapor de água é responsável por

redistribuir a energia na Terra, produzir o efeito estufa e causar as chuvas.

Imagem 02 Principais gases da Atmosfera Atual Fonte: Elizabete Depieri - 2010

Imagem 01 Principais gases da Atmosfera Primitiva Fonte: Elizabete Depieri - 2010

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3.1 - As camadas da atmosfera

Segundo Lenzi e Favero (2009) principalmente em função da variação

da temperatura a atmosfera é estratificada em camadas:

- Troposfera é a camada da atmosfera mais próxima da superfície da Terra.

Ela se estende do nível do mar (0 km), a uma temperatura média de 15º C até

10 – 16 km, onde a temperatura diminui até chegar à altura de 15 km chegando

a - 56º C, lugar denominado de Tropopausa.

- Estratosfera se estende de 16 km até 50 km. Inicia com temperatura de -56º

C e atinge a Estratopausa com -2º C.

- Mesosfera começa a partir da Estratopausa que se estende de 50 km até 85

km, onde a temperatura inicial é -2º C e chega a -92º C.

- Termosfera começa na Mesopausa que inicia a 85 km com temperatura de

-92º C e se estende para a Exosfera, onde a 500 km apresenta a Termopausa

com temperatura de +1200º C.

3.2 - Funções da atmosfera

Essas são as principais funções da atmosfera:

- Filtro: impede a passagem dos raios solares.

Exosfera

Imagem 03 As camadas da Atmosfera Fonte: Elizabete Depieri - 2010

8

- Proteção: evita que fragmentos de astros celestes cheguem até a superfície

terrestre.

- Conservação : todo calor incidido na Terra durante o dia é conservado pela

atmosfera para continuar aquecida durante a noite.

- Efeito Estufa : capacidade que a atmosfera tem de manter as temperaturas

estáveis em nosso planeta.

4- FOTOSSÍNTESE

Fotossíntese significa síntese através da luz. É um dos fenômenos

naturais mais importantes para a vida na Terra. O processo de aparecimento

do gás oxigênio (O2) originou a respiração aeróbica. Na fotossíntese primitiva

os organismos utilizavam o sulfato de hidrogênio (H2SO4) em lugar da água

(H2O), hipótese levantada devido à existência de bactérias que fazem esse

processo.

Hoje sabemos que os seres vivos clorofilados são os responsáveis para

realizar a fotossíntese. Usa para esse processo físico, químico e biológico,

água (H2O), dióxido de carbono (CO2) do ar atmosférico e luz solar, como

reagentes, e como produtos finais gera o gás oxigênio (O2) que vai fazer parte

do ar atmosférico e a glicose que fica armazenada no corpo desses seres

vivos, onde o dióxido de carbono (CO2) é convertido em carboidrato e outros

compostos. O processo físico e químico da fotossíntese transforma a energia

solar (luz do Sol) em energia química biodisponível.

Pode-se esquematizar a reação química que ocorre na fotossíntese da

seguinte forma: gás carbônico + água + luz = glicose + oxigênio.

4.1- Equação Geral da Fotossíntese

Luz solar CO2 + H2O (CH2O)n + O2

Clorofila

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Analisando a Equação Geral da Fotossíntese:

Dióxido de Carbono (CO 2)

O gás carbônico (CO2) é encontrado naturalmente na atmosfera. Sua

concentração é em torno de 0,03% do volume atmosférico. É absorvido pelos

vegetais por difusão, através dos estômatos.

Água (H 2O)

A água é absorvida por osmose, através das raízes dos vegetais.

Energia Luminosa

A fonte de energia natural é o Sol.

O gás Oxigênio (O 2)

O oxigênio liberado na fotossíntese provém da água.

A Glicose (CH 2O)n

A glicose, juntamente com o O2, são os produtos finais da fotossíntese.

A partir do momento que o ser humano entender, por completo, o

processo fotossintético, com certeza vai saber como aumentar a produção de

alimentos e melhorar as áreas cultiváveis.

Imagem 04 Representação da Fotossíntese Fonte: Elizabete Depieri - 2010

10

A fim de ampliar os conhecimentos sobre a fotossíntese de maneira

agradável pode-se ver o vídeo que consta a música, letra e interpretação de

Caetano Velozo “Luz do Sol”, disponível em:

http://www.youtube.com/watch?v=XdYwR6HwZIY&feature=related

Acesso em: 01 de junho de 2010.

4.2- Experimentando

Atividade nº 1: Reação de Hill – Fotólise da Água

I- Objetivo

Avaliar a habilidade metabólica do cloroplasto e promover a fotólise da

água, o primeiro passo na sequência de reações da fotossíntese a fim de

entender o processo da fotossíntese.

Segundo Carrer et al (2007), Hill, em 1937, tentando desvendar o

processo fotossintético empregando cloroplastos isolados de espinafre

pretendia a redução do CO2 ao nível de carboidrato. Por dificuldades técnicas,

limitadas pela época, não conseguiu o seu intento, mas chegou a demonstrar a

habilidade de cloroplastos isolados de reduzir outros compostos em um

processo acoplado à fotólise da água com evolução de O2.

II- Equipamentos e Vidrarias

- Folhas verdes (tenras) de espinafre

- Almofariz com pistilo

- Lâmpada incandescente (100 watts)

- Papel alumínio

- Tubos de ensaio

- Grade para tubo de ensaio

- Gaze

- Becker

- Funil

III- Reagentes

- Sacarose 0,35 mol/L

- Tampão fosfato 0,05 mol/L (pH = 6,5) contendo sacarose 0,35 mol/L

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- 2,6 – diclorofenolindofenol (DCF) (16 mg/100ml)

IV- Procedimento

a) Picar 10g de folhas de espinafre (sem nervuras) e homogeneizar em

almofariz e 10 mL de sacarose 0,35 M (adicionados aos poucos) como extrator.

b) Filtrar o homogeneizado em gaze utilizando o funil e o Becker.

c) Gelar dois tubos de ensaio e depositar neles a suspensão de cloroplasto e

adicionar o 2,6 - DCF.

d) Embrulhar um dos tubos de ensaio com o papel alumínio para que fique fora

do alcance de iluminação.

e) Colocar o outro tubo exposto à luz da lâmpada incandescente (100 watts).

f) Preparar dois tubos de ensaio conforme o quadro que segue:

Tubos

Suspensão de Cloroplastos

(mL)

Tampão Fosfato

(mL)

2,6-DCF

(mL)

Observações

1 1,5 3 0,5 Colocar exposto à luz

2 1,5 3 0,5 Colocar no escuro

V- Análise de Dados

a) Todos os seres vivos realizam a fotossíntese?

b) A fotossíntese ocorre somente durante o dia? Explique.

c) O que é necessário para que ocorra a fotossíntese?

d) O que produz a fotossíntese?

e) Qual a importância da fotossíntese para os seres humanos? E para os

vegetais?

5- CICLOS BIOGEOQUÍMICOS

Um ciclo biogeoquímico é o movimento de um determinado elemento

químico através da atmosfera, hidrosfera, litosfera e biosfera do planeta Terra.

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“Os ciclos dos elementos que envolvem significativamente a composição

da atmosfera, são imprescindíveis para a vida na Terra. Porém o grande motor

natural que movimenta e que fornece energia para tudo funcionar é o Sol”

(LENZI e FAVERO, 2009, p.108).

Os ciclos biogeoquímicos são processos que ocorrem de forma natural

ou pela atividade antrópica, conserva o material envolvido, isto é, recicla os

elementos de diferentes formas físico, químico e biológico do meio biótico para

o meio abiótico e do meio abiótico para o meio biótico, completando o ciclo.

Segundo Lenzi e Favero (2009) desde que surgiu a vida deu-se início

aos ciclos biogeoquímicos, envolvendo a biosfera, espaço em que se

desenvolvem as espécies que possuem vida entre elas os seres humanos.

Nesse trabalho serão considerados os ciclos biogeoquímicos da água

(H2O) e do dióxido de carbono (CO2).

Imagem 05 As esferas terrestres Fonte: Elizabete Depieri - 2010

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5.1 – Ciclo da Água (H 2O)

O Planeta Terra é constituído de ¾ de água. Dos 100% de água

existente na Terra, cerca de 97% é de água salgada que compõe os mares e

oceanos. O restante, aproximadamente 3%, constitui a água doce que forma as

geleiras, os rios, os lagos e está presente também no solo, na atmosfera, e nos

corpo dos seres vivos.

O ciclo da água, também conhecido como ciclo hidrológico, é gerado por

interferência da energia liberada pelo Sol.

No ciclo da água, a energia solar faz evaporar a água dos oceanos,

lagos, rios, solo e provocar transpiração dos organismos vivos. Libera o vapor

de água para a atmosfera, este se condensa nas camadas de baixa

temperatura da atmosfera e forma as nuvens. Quando as nuvens estão

saturadas, precipitam em forma de chuva, neve ou granizo, conforme a

temperatura do local.

Através da precipitação a água é devolvida à superfície terrestre onde

vai integrar novamente os oceanos, lagos, rios, infiltrar no solo, formando os

lençóis subterrâneos e também é absorvida, principalmente, pelas plantas.

Imagem 06 Representação do Ciclo da Água Fonte: Elizabete Depieri -2010

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Para uma melhor compreensão do assunto sugere-se ver a simulação

que mostra o ciclo da água em formato de desenho, disponível em:

<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br//diaadia/diadia/arquivos/File/conteudo/o

bjetos_de_aprendizagem/CIENCIAS/ciclodaagua.swf>

Acesso em: 01 de junho de 2010.

5. 2 – Ciclo do Carbono (CO 2)

Toda matéria orgânica é constituída de carbono. Depois da água, é o

elemento químico que está presente em maior quantidade na composição do

corpo dos seres vivos.

O carbono entra na composição química de toda a matéria orgânica,

através do processo da fotossíntese. Uma parte do carbono é encontrada na

crosta terrestre em forma de carbonatos, outra parte no subsolo como o carvão

e o petróleo e uma pequena parte do carbono, em forma dos seguintes gases:

monóxido de carbono (CO), dióxido de carbônico (CO2), metano (CH4),

clorofluorcarbono (CFC) e Hidrocarboneto (HC), entre outros.

No ciclo do carbono, a transferência do carbono na natureza é feita sob

forma de dióxido de carbono (CO2). A liberação de dióxido de carbono (CO2)

acontece através do processo de respiração de seres aeróbios e anaeróbios,

queimadas de árvores e florestas e a combustão de material fóssil (petróleo e

carvão). A retirada do dióxido de carbono (CO2) da atmosfera acontece através

do processo da fotossíntese e pela dissolução desse gás na água líquida.

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Com o objetivo de ampliar a compreensão do assunto sugere-se ver a

simulação que mostra o ciclo do carbono terrestre e marinho, disponível em:

<http://www.hiperescopio.com.br/imagens/mag/versao_separada/03_ciclo_do_

carbono/03_ciclo_do_carbono.html> Acesso em: 02 de junho de 2010.

5.3- Experimentando

Atividade nº 2: Construção de um Terrário

I- Objetivo

Mostrar os ciclos biogeoquímicos da água e do carbono e reproduzir o

ambiente terrestre a fim de entender que é necessário a manutenção desses

elementos para a conservação da biodiversidade.

II- Materiais

- Recipiente de vidro (aprox. 50 cm de comprimento, 40 cm de largura e 30 cm

de profundidade)

- Areia grossa e pedregulhos;

- Terra de jardim, de horta (terra preta) úmida;

- Plantas de pequeno porte (samambaias, musgos, grama...);

Imagem 07 Representação do Ciclo do Carbono Fonte: Elizabete Depieri - 2010

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- Sementes de feijão, milho, alface...;

- Vasilha com água;

- Fita adesiva;

- Pedras roliças.

III- Procedimento

a) Coloque no fundo do recipiente um pouco de areia limpa, juntamente com o

pedregulho, em quantidade suficiente para alcançar cerca de 5 cm a 8 cm de

altura. Sobre essa camada coloque 5 cm a 8 cm de terra de jardim úmida e

algumas pedras roliças na superfície;

b) Deposita a vasilha com água sobre a superfície;

b) Introduza as plantas de pequeno porte e as sementes;

c) Cubra a parte superior do terrário;

d) O terrário, depois de montado e vedado, deverá ficar em local onde haja

presença de luz solar;

IV- Análise de dados

a) Como o ar será renovado dentro do terrário, possibilitando a vida das

plantas?

b) Por que aparecem gotas de água no teto do terrário?

c) Qual o motivo do terrário ficar em presença da luz solar?

d) Explique como acontece o ciclo da água e do carbono.

e) Qual a importância da água e do CO2 para os seres vivos?

6- EFEITO ESTUFA

O Sol emite radiações com várias frequências de ondas que atravessam

a atmosfera terrestre e chegam à superfície do planeta. Parte dessa radiação

regressa para o espaço e outra parte é absorvida pela atmosfera devido à

presença, principalmente, do vapor de água e do CO2 e fica retido na

troposfera, próximo da superfície da Terra, o que garante uma temperatura

média do nosso planeta de 15º C. Esse fenômeno de aquecimento da Terra é

chamado de efeito estufa. Sem a presença desses gases, o planeta Terra

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ficaria com uma temperatura média de 18º C negativos, não seria possível a

existência da vida tal qual a conhecemos, pois isso afetaria toda a

biodiversidade e os recursos naturais no planeta Terra.

Estudos feitos pelo cientista Joseph Fourier (1827) mostram que se

dependesse da localização da Terra no Sistema Solar, ela seria

completamente congelada, pois quando calculou a energia que chegava do Sol

e a que saía na forma de radiação infravermelho, nossa temperatura global

deveria ser 15º C negativos. Fourier também descobriu que, à noite, quando a

entrada dos raios solares é temporariamente interrompida, radiação continua a

ser emitida pela Terra em direção ao espaço, o que deveria esfriar sua

temperatura ainda mais. Fourier percebeu que o equilíbrio da temperatura é a

atmosfera.

Outro cientista estudioso da atmosfera, John Tyndall (1859), através de

seus experimentos, descobriu que o ar atmosférico composto somente de

nitrogênio e oxigênio não fazia diferença para a temperatura do planeta Terra,

mas quando ele acrescentou metano, vapor d’água e dióxido de carbono no ar

considerado puro, tudo mudou. Esses gases bloqueavam os raios

infravermelhos e evitavam que pelo menos parte deles escapasse e se

dispersasse no espaço.

“Tyndall e Fourier descobriram o que hoje chamamos de efeito estufa”

(WALKER e KING, 2009, p.41). Tyndall escreveu esse fenômeno de forma

poética: “O calor dos nossos campos e jardins se dispersaria de forma

irreversível no espaço, e o Sol nasceria sobre uma ilha agrilhoada pelo férreo

jugo do frio”.

Para analisar a importância do efeito estufa natural e de origem

antropogênica para a vida no planeta Terra recomenda-se ver a simulação que

mostra como ocorre o efeito estufa, seu valor benéfico e as conseqüências do

aumento desse fenômeno, disponível em:

<http://www.hiperescopio.com.br/imagens/mag/versao_separada/02_o_efeito_

estufa/02_o_efeito_estufa.html> Acesso em: 11de junho de 2010.

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A – A radiação do Sol atravessa a atmosfera e chega à superfície da Terra, fazendo com que ela fique aquecida. Esse calor é mantido devido à presença dos gases de efeito estufa.

B – Parte da radiação retorna para o espaço e outra parte é absorvida pela atmosfera.

C – Uma parte da radiação é refletida pela superfície da Terra, mas não regressa ao espaço, pois é refletida novamente e absorvida pela camada de gases que causam o efeito estufa que envolve o planeta.

Segundo D’Amélio (2006), os principais gases naturalmente envolvidos

no efeito estufa são: o vapor de água (H2O), dióxido de carbono (CO2), metano

(CH4), óxido nitroso (N2O), clorofluorcarbonos (CFCs), hidroclorofluorcarbonos

(HCFCs), Ozônio (O3), hexafluoreto de enxofre (SF6), entre outros.

Vapor de água (H 2O) – uma substância constituída de dois elementos

químicos, o Hidrogênio (H) e Oxigênio (O).

Dióxido de carbono (CO 2) – um componente químico formado pela

combinação de um átomo de carbono (C) e dois átomos de oxigênio (O). É

Imagem 08 Representação do Efeito Estufa Fonte: Elizabete Depieri-2010

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importante no processo da fotossíntese. É um dos gases que aparece em

maior quantidade no efeito estufa.

As imagens a seguir mostram emissões de CO2 para a atmosfera.

O metano (CH 4) – produzido principalmente através da fermentação

anaeróbica de matéria orgânica, presentes no lixo, pântanos e esgoto, plantio

em solos inundados e no processo de digestão em animais herbívoros.

Também conhecido como “gás dos pântanos”. É um gás incolor e inodoro.

Segundo Lenzi e Favero (2009) ele é um gás que absorve por volta de 15 a 40

vezes mais radiação que o gás carbônico (CO2) e responde por 15% do efeito

estufa.

As imagens a seguir mostram fontes de produção de metano.

Imagem 09 Queima de partes de árvores. Fonte: Elizabete Depieri - 2010

Imagem 10 Veículo movido por combustível fóssil. Fonte: Elizabete Depieri - 2010

Imagem 11 Plantio em solo inundado Fonte: Elizabete Depieri - 2010

Imagem 12 Digestão de animais herbívoros Fonte: Elizabete Depieri - 2010

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Óxido nitroso (N 2O) – um gás incolor, composto de duas partes de

nitrogênio (N) e uma de oxigênio (O).

Clorofluorcarbono (CFC) – gás comumente usado em geladeiras e

sistemas de refrigeração e cuja produção e importação foi banida a partir de

2007 pelos signatários do Protocolo de Montreal.

Hidroclorofluorcarbono (HCFC) – gás atualmente utilizado em

sistemas de refrigeração e que deverá ser substituído até 2013.

Ozônio (O 3) – gás formado quando hidrocarbonetos reagem com óxidos

de nitrogênio na presença da luz solar.

Hexafluoreto de enxofre (SF 6) – gás utilizado pelo ser humano como

isolante térmico, condutor de calor e agente refrigerante. É um dos três gases

de origem industrial controlados pelo Protocolo de Kyoto.

O que vem ocorrendo na Terra é o aumento do efeito estufa causado

pelas intensas atividades humanas, sendo a principal delas a liberação de CO2

na atmosfera, através da queima intensa e descontrolada de combustíveis

fósseis e também do desmatamento que diminui a absorção de CO2 pela

fotossíntese.

Para Lenzi e Favero (2009), se não houvesse nenhuma interferência na

atmosfera, a radiação reemitida passaria por ela e regressaria para o espaço.

Como na atmosfera existem naturalmente moléculas de água, gás carbônico,

metano entre outras, elas absorvem a radiação do infravermelho e sofrem

diversos tipos de interação com a energia do infravermelho, para isso

consomem parte da radiação emitida pela superfície da Terra. Isto gera um

aquecimento natural da atmosfera, chamado de efeito estufa. O efeito estufa é

responsável pela manutenção de uma temperatura global média na Terra de

15º C ao nível do mar.

Segundo Rattner (2009), as mudanças climáticas afetam a população

mundial, principalmente aquela que vive nos países mais pobres.

Em meados do século XVIII com a invenção do tear a vapor, começa a

Revolução Industrial, que desencadeia o consumo de combustíveis fósseis,

acelerando o aumento das emissões de CO2. A partir da Revolução Industrial,

o nível de dióxido de carbono aumentou aproximadamente, 31%. Com o

aumento da concentração desse gás que faz parte do efeito estufa, a tendência

da temperatura terrestre é subir. Uma das consequências do aumento desse

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fenômeno é o aquecimento global que poderá afetar os recursos naturais da

Terra como também a biodiversidade.

Nos últimos 150 anos, devido à intervenção do ser humano em

processos tais como desmatamentos, queimadas, entre outras ações, houve

uma mudança na concentração de alguns gases presentes na atmosfera e

também o aumento de dióxido de carbono (CO2), causando aumento do efeito

estufa, o que pode levar ao derretimento das calotas polares, aumentando

assim o nível das águas dos oceanos. A temperatura pode aumentar,

possibilitando a ocorrência de epidemias de doenças, extinção de plantas e

animais e desertificação, entre outras catástrofes.

“O comportamento do homem moderno, cultural, não é só produto da

evolução biológica, ou resultado do desenvolvimento infantil, mas também

produto do desenvolvimento histórico” (VYGOTSKY e LURIA, 1996, p. 95. apud

TULESKI, 2008, p.126).

Segundo Rodrigues (2008), estudos feitos pelo IPCC (Intergovernmental

Panel on Climate Change), a super emissão de CO2 na atmosfera é a principal

causa do efeito estufa. O excesso desse gás decorre da queima de

combustíveis fósseis derivados de petróleo, do gás natural, do carvão e do

desmatamento. Acredita-se que a principal causa de emissão de CO2, no Brasil,

seja o desmatamento. Evitar o desmatamento é de grande importância para o

equilíbrio ecológico, uma vez que as árvores, em fase de crescimento,

absorvem o CO2, um dos gases de efeito estufa, e emitem o oxigênio através

da fotossíntese.

Para Rodrigues (2008), enquanto boa parte do mundo depende quase

que totalmente dos combustíveis fósseis para manter suas indústrias e seu

sistema de transporte, o Brasil tem uma dependência muito menor desses

combustíveis, já que quase toda energia elétrica é produzida por usinas

hidroelétricas e há disponibilidade crescente de etanol e biodiesel. No Brasil,

grande parte da emissão de CO2 provém do desmatamento, principalmente na

Amazônia.

Dentre os pesquisadores sobre aquecimento global, existe uma parte

que acredita que até o momento não se tem nenhuma comprovação científica

na qual esse fenômeno seja irreversível ou tenha a influência do ser humano.

22

Para Azevedo (2007), é ainda impossível provar se a Terra aquece ou

esfria ou se começou a nova Era Glacial anunciada nos anos de 1970 por

alguns pesquisadores do IPCC. O clima depende de fatores físicos, químicos,

geológicos, biológicos, oceânicos, glaciais, astronômicos e astrofísicos, mas

eles garantem que o CO2 é o responsável pelo aquecimento global.

6.1- Consequências do efeito estufa:

- derretimento das calotas polares, com isso ocorrerá aumento do nível das

águas dos oceanos, inundando as cidades litorâneas;

- aumento da temperatura da Terra;

- ocorrência de epidemias de doenças;

- extinção de plantas, animais e outros seres vivos;

- alteração do regime de chuvas, ocasionando verões mais secos e mais

prolongados, em algumas regiões e aumento do índice de chuvas em outras,

afetando a produtividade agrícola.

“Os seres humanos estão no centro das preocupações com o

desenvolvimento sustentável. Têm direito a uma vida saudável e produtiva, em

harmonia com a natureza” (Carta da Terra, 1992). Para que isso aconteça é

necessário a preservação de uma biosfera saudável com solos férteis, águas

potáveis e ar limpo.

Para analisar as conseqüências do aquecimento global recomenda-se

ver a simulação que mostra as observações do aquecimento global, disponível

em:

<http://www.hiperescopio.com.br/imagens/mag/versao_separada/07_observaco

es_do_aquecimento_global/07_observacoes_do_aquecimento_global.html>

Acesso em: 10 de junho de 2010.

Sugere-se também ver a simulação que mostra as atividades

antropogênicas que causa o aumento do efeito estufa na Terra, disponível em:

<http://www.hiperescopio.com.br/imagens/mag/versao_separada/06_mudancas

_climaticas_antropogenicas/06_mudancas_climaticas_antropogenicas.html>

Acesso em: 10 de junho de 2010.

Medidas simples, como andar a pé, de bicicleta ou de transporte coletivo

podem diminuir o consumo de combustíveis fósseis. Outras maneiras seriam:

23

optar por uso de combustíveis renováveis, com o etanol; incentivo à população

para plantar árvores; escrever dos dois lados do papel e utilizar a regra dos

cinco Rs, que significa:

- Reduzir: evitar desperdícios e comprar somente o necessário.

- Reutilizar: usar os objetos mais de uma vez.

- Reciclar: reaproveitar os materiais.

- Recusar materiais não biodegradáveis.

- Respeitar e cumprir as leis ambientais referentes às emissões de gases de

efeito estufa.

No Brasil a partir de 22 de setembro de 2009 ficou instituído “dia sem

carro”, também com o objetivo de diminuir as emissões de CO2.

As imagens a seguir mostram medidas que podem equilibrar o efeito estufa no

planeta Terra.

Imagem 13 Coleta seletiva para reciclagem Fonte: Elizabete Depieri - 2010

Imagem 14 Carro sendo abastecido com Etanol Fonte: Elizabete Depieri - 2010

Imagem 15 Transporte coletivo: Umuarama – Pr. Fonte: Elizabete Depieri -2010

Imagem 16 Transporte alternativo Fonte: Elizabete Depieri - 2010

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“O aprendizado é mais do que a aquisição de capacidade para pensar; é

a aquisição de muitas capacidades especializadas para pensar sobre várias

coisas” (Vygotsky, 2003, p.108).

De acordo com as DCEs (2008), o aprendizado começa antes do

contato com a escola e está inter-relacionado com o desenvolvimento desde o

nascimento do estudante.

Quando o estudante aprende que o ambiente onde ele está inserido

deve ser preservado para continuar existindo vida, fica evidente que para isso

acontecer ele deve procurar alternativas de preservação.

Para Lenzi e Favero (2009), a preocupação crescente da sociedade

humana está estampada no aumento da legislação tanto global quanto

regionalmente. As consequências dos impactos ambientais atmosféricos são

mais complexas de serem detectadas e controladas e comprometem a todos

de forma implacável.

Em nível nacional existem várias normalizações de leis e órgãos de

proteção ao Ambiente, inclusive normalizações relacionadas à atmosfera,

embasadas na Constituição da República Federativa do Brasil.

Dentre as tentativas globais para criar normas de defesa do Ambiente,

principalmente no controle das emissões de gases de efeito estufa para

proteção da atmosfera, estão a Eco92, COP3 e a COP15.

A Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o

Desenvolvimento (CNUMAD), também conhecida, entre outros nomes, como

Eco92, foi realizada em junho de 1992 na cidade do Rio de Janeiro, Brasil. Seu

objetivo era encontrar maneiras para conciliar o desenvolvimento

socioeconômico com a conservação e proteção dos ecossistemas da Terra.

Como documento oficial, foi elaborado “A Carta da Terra”, onde previa

propostas sem estabelecer prazos, nem limites para as emissões de poluentes.

Em 1997, na cidade de Kyoto, no Japão foi realizada a terceira

Conferência das Partes (COP3). A conferência culminou com a adoção de um

protocolo que ficou conhecido como “Protocolo de Kyoto”, onde estabelecia

que os países industrializados reduziriam as emissões de gases poluentes,

principalmente os de efeito estufa. Nessa conferência ficou estabelecida a

redução de gases de efeito estufa em 5% em relação de 1990 até o período

entre 2008 e 2012.

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Depois da COP3 foram realizadas outras Conferências das Partes

(COPs). Em dezembro de 2009, em Copenhague na Dinamarca foi realizada a

Conferência das Partes de número quinze, a COP15, a mais recente. Esperada

pela sociedade humana com grande expectativa, mas “líderes mundiais foram

incapazes de resolver a maioria dos impasses no caminho do acordo contra o

aquecimento global” (ANGELO; COELHO e SALOMON, Folha de São Paulo,

19 dez. 2009, p. A18).

6.2 - Experimentando

Atividade nº 3: Efeito estufa

I- Objetivo

Realizar uma simulação para demonstrar como acontece o efeito estufa natural

no planeta Terra.

II- Materiais

a) dois copos com água;

b) papel alumínio;

c) caixa grande de sapatos;

d) tesoura;

e) filme plástico.

III- Procedimento

a) forre o interior da caixa com papel alumínio;

b) coloque um dos copos com água dentro da caixa;

c) tampe a caixa com filme plástico;

d) coloque o segundo copo e a caixa sob a luz do Sol ou sob a luz de uma

lâmpada acessa (150 watts);

e) após dez minutos abra a caixa e sinta com o dedo ou aferindo com um

termômetro, a temperatura da água dos dois copos.

IV- Análise de dados

a) Em qual dos dois copos a água está mais quente?

b) Por que acontece essa diferença de temperatura?

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c) Qual é o nome dado a esse fenômeno?

d) Ele é nocivo para os sobreviventes da Terra? Justifique.

e) Quais as consequências, do aumento da ocorrência desse fenômeno?

f) Existem maneiras de equilibrar esse fenômeno? Justifique.

6.3 - Fixando o conteúdo

Atividade nº 4: Efeito Estufa: causas e consequênci as

I- Objetivo : Analisar a importância do efeito estufa natural e de origem

antropogênica para a vida no planeta Terra e a existência de maneiras para

equilibrar esse fenômeno, com isso refletir sobre a preservação da

biodiversidade e dos recursos naturais do Planeta.

II- Interdisciplinaridade : Ciências, Geografia e Língua Portuguesa.

III- Desenvolvimento : Inicia-se a atividade organizando os estudantes em

equipes fazendo com que eles mostrem sua vivência do conteúdo através de

um questionamento elaborado pelo professor.

a) O que significa efeito estufa?

b) O efeito estufa é prejudicial para a biodiversidade?

c) Nós conseguimos visualizar o efeito estufa?

d) Em toda a Terra existe o efeito estufa?

e) O que gostariam de saber a mais sobre o conteúdo?

Após esse levantamento de dados os estudantes mostraram o que já

sabem sobre o efeito estufa. Neste momento o professor realiza uma discussão

fazendo algumas perguntas que sejam pertinentes ao assunto.

a) Como ocorre o efeito estufa no planeta Terra?

b) Quais são as causas do efeito estufa na Terra? E as conseqüências?

Realizada a problematização é o momento que o professor vai trabalhar

o conteúdo utilizando de várias metodologias, como: leitura e interpretação do

texto “Efeito Estufa“ presente nesta unidade didática que trata sobre o

conhecimento científico do efeito estufa; realizar a experiência sobre esse

mesmo assunto, também citada nesta unidade didática. Localizar no modelo do

globo terrestre as nações que mais emitem CO2 na atmosfera. Após a

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explanação do conteúdo é o momento de verificar o que os estudantes

adquiriram de conhecimento científico e o que podem pôr em prática sobre o

efeito estufa suas causas e consequências. Sugere algumas perguntas para

serem respondidas pelas equipes.

a) Como acontece o efeito estufa natural na Terra?

b) Quais os principais gases que fazem parte do efeito estufa?

c) Qual a importância do efeito estufa natural para os seres vivos?

d) Quais as consequências do efeito estufa de origem antropogênica?

e) Enumere algumas medidas para equilibrar o efeito estufa?

f) As pessoas que possuem carro flex são mais importantes? Por quê?

g) É obrigado andar a pé, de ônibus, de bicicleta e usar como combustível o

etanol, para equilibrar o efeito estufa na Terra? Comente.

h) Todas as pessoas que não possuem carro estão satisfeitas por não emitir

CO2 na atmosfera? Por quê?

i) É obrigatório o uso de filtros nas chaminés das fábricas e de catalisadores no

escapamento dos carros? Justifique.

j) Por que é difícil um acordo para diminuir as emissões de gases de efeito

estufa na atmosfera por parte dos países ricos?

Após as respostas em equipe, elabore um texto sobre o que aprenderam

e o que irão por em prática sobre o efeito estufa suas causas e conseqüências

e apresente aos demais colegas da turma.

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7- REFERÊNCIAS

- ANGELO,C; COELHO, L e SALOMON,M. Cúpula acaba sem metas de cortes

de CO2. Folha de S. Paulo (Ano 89, nº 29 480), São Paulo, 19 dez. 2009.

Folha Ciências, p. A18.

- AZEVEDO, J.C. Ninguém sabe. Artigo. Disponível em:

<http://www.defesanet.com.br/pensamento1/azevedo.htm> Acesso em 29 de

abril de 2010.

- CARTA DA TERRA, Princípios de Lei da Carta da Terra . Disponível em:

<http:// <www.sílex.com.br/leis/normas/cartaterra.htm>. Acesso em: 28 de

fevereiro de 2008.

- CARRER, H; GALLO, L. A.; BASSO, L. C. e MELO, M. Roteiro de Aulas

Práticas - Bioquímica LCB 208. Piracicaba: USP – Escola Superior de

Agricultura “Luiz de Queiroz” – Departamento de Ciências Biológicas, 2007.

Disponível em:

<http://docentes.esalq.usp.br/luagallo/Apostila%20Pratica2007.doc >. Acesso

em: 29 de abril de 2010.

- D’AMÉLIO, M.T.S. Estudo de gases de efeito estufa na Amazônia.

Dissertação. (Mestrado em Ciências). Instituto de Pesquisas Energéticas e

Nucleares, Universidade de São Paulo. São Paulo, 2006.

- DEPIERI, Elizabete. Imagens. Acervo próprio. Umuarama, 2010.

- GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica .

Campinas, SP: Autores Associados, 2002.

- LENZI, E. e FAVERO, B. O. L. Introdução À Química da Atmosfera:

Ciências, vida e sobrevivência. Rio de Janeiro: LTC, 2009.

29

- PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da

Educação Básica de Ciências –Paraná - DCEs. Curitiba: SEED, 2008.

- RATTNER, Henrique. Mudanças climáticas, desmatamento e a legislação

da posse de terras na Amazônia. Espaço Acadêmico, ano 9, n.103, p.110,

dez. 2009. Disponível em:

http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/7880.

Acesso em: 06 de janeiro de 2010.

- ROGRIGUES, S.P.F. Entrevista concedida a Elizangela Araújo. Aquecimento

Global, em 11 de mar. 2008. Disponível em:

<http://www.sinpaf.org.br/modules/smartsection/print.php?itemid=313> Acesso

em: 15 de novembro de 2009.

-TULESKI, Silvana Calvo. Vygotski: A construção de uma psicologia

marxista. 2. ed. Paraná: Eduem, 2008.

- VYGOTSKY, L. S. A Formação Social da Mente . São Paulo, SP: Martins

Fontes, 2003.

- WALKER, G. e KING, sir David. O mundo em aquecimento. Scientific

American Brasil Terra 3.0 , n.1, p. 36 - 45, out. 2009.