22
O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2008 Versão On-line ISBN 978-85-8015-039-1 Cadernos PDE VOLUME I

DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE O PROFESSOR PDE E … · perspectiva de que a junção do uso de songs (canções) e sketches (peças ... sketches se diferem de role play na medida

  • Upload
    voxuyen

  • View
    214

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 20

08

Versão On-line ISBN 978-85-8015-039-1Cadernos PDE

VOLU

ME I

1

SKETCHES & SONGS – UMA FORMA EFICAZ E SIGNIFICATIVA NA

AQUISIÇÃO E APRENDIZAGEM DA LÍNGUA INGLESA

Autor: Prof. Manoel Rosa Florindo

Prof. Especialista–QPM SEED–PR

RESUMO

Neste artigo discutiremos assuntos relacionados à aquisição e

aprendizagem de línguas estrangeiras modernas assim como os fatores que

contribuem para uma aprendizagem eficaz de uma língua alvo. Apresentaremos

a fundamentação teórica de um projeto sobre o uso de sketches (peças de

teatro) e songs (canções) como uma forma produtiva na aquisição e

aprendizagem da Língua Inglesa. As atividades desenvolvidas de Março a

Junho através dos sketches e um FOLHAS (produção colaborativa) sobre o

uso de canções serão descritas. Mostraremos também parte das discussões

ocorridas em um GTR (grupo de trabalho em rede) durante sete meses.

PALAVRAS CHAVES: aquisição, aprendizagem, canções, EFL, motivação,

sketches

ABSTRACT

The issue of this article is related to modern foreign language acquisition

and learning as well as the factors which help an efficient learning of the target

language. The theoretical base of a project about the use of sketches and songs

in classroom will be shown as a productive and alternative way for the English

language acquisition and learning. The activities developed from March to June

through sketches and songs will be described and part of some discussions

which took place in a GTR in seven months as well.

KEY WORDS: acquisition, EFL, learning, motivation, sketches, songs

2

INTRODUÇÃO

Encontrar-se-á neste artigo os relatos referentes à implementação de um

projeto sobre o uso de pequenas peças de teatro, e o uso de canções

desenvolvidas em um Folhas cuja incumbência é promover a melhoria no ensino

da Língua Inglesa em escolas públicas do Estado do Paraná. Todas as ações

descritas neste espaço ocorreram no primeiro semestre de 2008 no Colégio

Estadual General Osório Ensino Fundamental e Médio.

Por que sketches e songs? Este projeto foi elaborado e implementado na

perspectiva de que a junção do uso de songs (canções) e sketches (peças

teatrais) se complementam no ensino de uma Língua Estrangeira Moderna,

(doravante LEM), na medida em que a música altera o filtro afetivo dos alunos

permitindo que eles estejam mais engajados e receptivos no que lhes é

ensinado. Enquanto que as peças teatrais ajudam na prática da língua alvo e

vêm reforçar a idéia de que através da memorização das falas se estabeleça

uma ligação entre o virtual (teatro) e o real (música). Almejamos com essas

atividades proporcionar aos estudantes do Colégio Estadual General Osório

uma forma inovadora, estimulante e que visou acima de tudo dispor para eles a

possibilidade de praticar o uso efetivo da língua alvo. Convém salientar que

sketches se diferem de role play na medida em que são atividades mais longas

podendo variar de 2, 3 até 5 páginas e envolvem um grupo maior de

participantes. No entanto, ressaltamos que o objetivo é o mesmo: promover

dramatização e engajamento no estudo de EFL.

ELUCIDANDO TERMOS BÁSICOS

Com o objetivo de tornar a leitura deste artigo mais dinâmica recorreu-se

a Wikipédia (enciclopédia online), Portal Dia-a-Dia da Educação e o Portal da

UNEB (Universidade do Estado da Bahia) para definir alguns termos de uso

comum por teóricos e educadores na área de ensino de LEM.

ACUIDADE (ACCURACY) – Termo usado para referir-se ou para descrever a

3

precisão ou exatidão de um estudante no uso da língua alvo.

APRENDIZAGEM – A aprendizagem é processo integrado que provoca uma

transformação qualitativa na estrutura mental daquele que aprende. Essa

transformação se dá através da alteração de conduta de um indivíduo, seja por

condicionamento operante, experiência ou ambos,de uma forma razoavelmente

permanente. Novas informações podem ser absorvidas através de técnicas de

ensino ou até pela simples aquisição de hábitos.

AQUISIÇÃO – Entende-se por aquisição a capacidade que os seres vivos têm

de tomar posse de conhecimento quer sejam motores, cognitivos, psicológicos

ou sinestésicos.

EAD – Educação à distância

EFL – English as a Foreign Language (Inglês como Língua Estrangeira). A

Língua Inglesa como idioma estrangeiro, como ocorre no Brasil e outros países

Sul Americanos.

ESL – English as a Second Language (Inglês como Segunda Língua). A Língua

Inglesa em países em que o idioma é usado como segunda língua oficial,

naturalmente nas relações sociais do cotidiano, ou no sistema de ensino e na

universidade, como ocorre na Índia e no Zimbawe, ou ainda por imigrantes em

países de Língua Inglesa.

FILTRO AFETIVO – Faz parte do filtro afetivo uma porção de variáveis que

estão ligadas à afetividade do aluno para aprendizagem de uma língua tais

como: confiança, motivação e ansiedade.

FOLHAS – É um projeto de Formação Continuada que oportuniza ao

profissional da educação a reflexão sobre sua concepção de ciência,

conhecimento e disciplina, que influencia a prática docente. Integra o projeto de

formação continuada e valorização dos profissionais da Educação da Rede

Estadual do Paraná, instituído pelo Plano Estadual de Desenvolvimento

Educacional. Além disso, é a produção colaborativa, pelos profissionais da

educação, de textos de conteúdos pedagógicos que constituirão material

didático para os alunos e apoio ao trabalho docente.

4

FLUÊNCIA – Entende-se por fluência a facilidade e espontaneidade que um

indivíduo apresenta ao se comunicar em outras línguas.

GTR – Grupo de trabalho em rede no sistema de educação à distância.

MOODLE – (acrônimo de Modular Object-Oriented Dynamic Learning) é um

software livre de apoio à aprendizagem executado num ambiente virtual.

MOTIVAÇÃO – É uma força interior que se modifica a cada momento durante

toda a vida, onde direciona e intensifica os objetivos de um indivíduo.

ROLE PLAY – O ato de representar/interpretar um personagem/papel como

sucede no teatro ou cinema ou ainda em processos de aprendizagem

educacionais.

SKETCHES – Pequenas peças cômicas de teatro que podem ser dramatizadas

por dois, três ou mais componentes com o propósito de ensinar/aprender uma

Língua Estrangeira.

TEORIZAÇÃO

A maioria dos educadores e autores de material de ensino de Língua

Inglesa vislumbram melhorias no modo de aquisição e aprendizagem da Língua

Inglesa, doravante LI, no contexto da escola pública. Como forma de provar tal

generalização revisitamos alguns autores para estabelecer um diálogo com eles.

Para Miccoli (1996), pesquisas em aquisição de segunda língua

descrevem a aprendizagem como resultado de um processo cujos modelos se

fundamentam na perspectiva interativa, social ou linguística. De acordo com van

Lier, (1992) em sala de aula esse processo é mais holístico e abrange tanto o

aspecto social quanto o cognitivo e interativo. Enquanto que Nunan (1991) e

Johnson (1992) alertam que o número de estudos dirigidos à investigação da

riqueza do processo de aquisição de língua em sala de aula é ainda pouco

significativo.

Segundo Miccoli (1996) existe ainda uma visão dicotomizada do

processo de aprendizagem de línguas. Este processo é visto como resultado de

5

duas forças opostas – aquisição ou aprendizagem. Krashen (1987) afirma que

apesar desta dicotomia ser muito debatida nos últimos anos essa visão ainda

prevalece. Fica cada vez mais evidente o interesse na aprendizagem de língua

dentro de sala de aula, no que se exige de um aluno, de forma mais abrangente,

para aprender uma Língua Estrangeira.

Estudos recentes mostram a preocupação com o aspecto

cognitivo, ou seja, como o processamento linguístico de uma Língua Estrangeira

acontece envolvendo os processos mentais conscientes do aluno. Miccoli

reforça que a ênfase no aspecto cognitivo traz implicações que mostram uma

atitude consciente no processo de aprendizagem e que ainda não se exploraram

outras dimensões que fazem parte do processo de aprendizagem de uma

Segunda Língua ou Língua Estrangeira, doravante SL e LE.

Brown (2001) estabelece uma distinção entre os contextos de SL

e LE, visto que, em anos recentes super generaliza-se essa dicotomia. Para

distinguir operacionalmente o contexto entre ambas observar-se-á o que

acontece do lado de fora da sala de aula. Quando os estudantes deixam a sala

de aula que língua eles ouvem nos corredores, lojas ou departamentos.

Contextos de aprendizado de SL são aqueles que a língua alvo está disponível

do lado de fora da sala de aula. Ensinar inglês para estrangeiros nos Estados

Unidos e Austrália se encaixa nessa categoria.

Contextos de LE são aqueles em que os alunos não têm

contextos imediatos de comunicação além da sala de aula. Ensinar inglês em

países como Japão, Marrocos ou Tailândia quase sempre se inserem em

contextos de inglês como LE. O ensino de LI em escolas estaduais paranaenses

também está inserido nesse contexto.

CONTRIBUIÇÕES

Antes da implementação deste projeto houve a análise do mesmo por

cinco professoras de Língua Inglesa inscritas em um GTR cujas atividades

estavam dispostas em um curso que se realizou no período de dezembro de

2007 a junho de 2008 em 6 unidades com diários e fóruns de discussão no

sistema EAD. Em um deles chamado: “Fórum de Discussão: organizando as

6

idéias”, propusemos as participantes que argumentassem sobre o seguinte:

a) motivação, filtro afetivo, razões afetivas, cognitivas e linguística são fatores

essenciais na aquisição e aprendizagem de uma LE. Pedimos que discorressem

sobre esses fatores e ressaltamos que poderiam se fundamentar nos autores

que estão na biblioteca virtual para embasar suas falas ou outros autores desde

que mencionassem a fonte. Por razões éticas e profissionais denominaremos as

participantes de professoras A, B, C, D, E ao se parafrasear suas

considerações.

De acordo com a professora A – a motivação é um elemento chave para

que a aprendizagem ocorra e “Schutz (2004) a define como um conjunto de

fatores circunstanciais e dinâmicos que determinam a conduta do indivíduo, uma

força interior propulsora, de importância decisiva no desenvolvimento do ser

humano.”

Ela também cita MacIntyre (1985), cuja ênfase recai em três

preocupações principais sobre motivação. Primeira, por que um comportamento

é dirigido a um objetivo específico? Segunda, o que determina a intensidade ou

esforço investido em alcançar um objetivo? Terceira, por que diferentes pessoas

numa mesma situação se diferenciam em direções e forças a partir de um

comportamento motivado? E que se acharmos as respostas a estas perguntas

começaremos a entender um pouco mais por que determinados indivíduos

aprendem melhor e mais facilmente através de atividades que enfatizam a

audição e a visão enquanto outros se sentem mais a vontade em aulas bem

estruturadas (no esquema PPP – Presentation Practice and Production:

Apresentação, Prática e Produção).Também há aqueles que preferem trabalhar

individualmente contrastando com aqueles que preferem trabalhos em grupos.

Segundo as afirmações da professora o estilo cognitivo é frequentemente

definido como um conjunto de características cognitivas, afetivas e fisiológicas

que estão geralmente associadas a estratégias e modos preferenciais de

compreender, interagir e responder ao ambiente de aprendizado.

A professora B – se embasou em Krashen (1987) para dizer que o

7

professor é o primeiro gerador de input e deve criar um ambiente interessante e

amigável para que o aluno se sinta seguro e a aquisição da língua ocorra.

Segundo ela as metodologias são importantes para que o aluno tenha interesse.

Acrescenta que o uso de sketches & songs pode ser a combinação perfeita para

despertar o prazer e a sensibilidade humana e que, além disso, a música pode

fazer o elo entre a linguagem da sala de aula e o mundo exterior.

Enfatiza que o livro “O Ensino da Língua Inglesa” de Susan Holden e

Mickey Rogers reforça a idéia de que através de sketches é possível o aluno

praticar vocabulário, fazer associações culturais com os países falantes de LI

facilitando a aquisição da língua alvo; e que tais atividades permitem aos alunos

trabalhar em grupo, exercer o respeito mútuo, a autonomia, a interação e ao

mesmo tempo a responsabilidade.

A professora C – fundamenta-se em Cittolin (2003), cuja afirmação é que

a motivação pode se originar do próprio ato de aprender, das próprias situações

de aprendizagem, que seriam incentivos por si só; pode ter sua fonte no próprio

aprendiz, que já carrega consigo estímulo para aprender; bem como pode surgir

de influências e incentivos externos. A atitude diz respeito a um estado mental

que surge como uma resposta favorável ou desfavorável aos objetos e

situações deparados pelo aprendiz: atitudes quanto à aprendizagem de uma LE,

em específico; à aprendizagem de LE em geral; aos falantes da língua; ao

professor; ao material didático, à metodologia de ensino empregada.

Ela afirma também que o desejo do aprendiz para aprender e continuar

aprendendo a língua-alvo pode ser favorecido ou desfavorecido, por exemplo,

pela ação do professor. Este precisa estar com a atenção continuamente

8

voltada para a redução de variáveis afetivas negativas que possam prejudicar o

progresso do indivíduo na aquisição da LE. É preciso então que se criem

condições para que os alunos estejam tranquilos e sem ansiedade; ao mesmo

tempo, estejam motivados, confiantes e interessados em aprender a língua-alvo.

Ela reforça seus argumentos em Dickinson (1987, apud PAIVA 2006,

p.81) cujas considerações são de que os diferentes graus de autonomia podem

ser afetados por fatores internos ou externos, tais como: decisão de aprender;

método de aprendizagem; ritmo; quando/onde; materiais; monitoramento;

avaliação interna e externa. E conclui dizendo que Paiva (2006, p. 81)

acrescenta que outros fatores também podem repercutir de modo favorável ou

desfavorável ao fenômeno: características do aprendiz, professores, tecnologia,

aspectos culturais, econômicos e políticos.

A professora D – afirma que é de suma importância criar ações

motivadoras e inovadoras que possam propiciar o aprendizado do aluno de LI.

Recorre a Shoepp (2001), cujas afirmações incidem na existência de três razões

para que os alunos aprendam: razão afetiva, linguística e cognitiva. De acordo

com o teórico o aluno sem afetividade é pouco receptivo para o aprendizado.

Com isso, é preciso que o educador esteja realmente motivado pela atividade

que está sendo desenvolvida, sem que isso interfira na liberdade de criação do

educando, assim, com certeza, o aluno também se envolverá nas ações

propostas e compreenderá os objetivos que cercam as tarefas, e, consequente-

mente, fará com que o aprendizado seja um sucesso.

Segundo ela, partindo-se do pressuposto de que todos devem ter acesso

ao conhecimento, é preciso encontrar uma solução para que os educandos

9

possam participar desta forma de aprendizado já que, segundo Miccoli (1991) a

aprendizagem é um processo de interação e socialização. Nada mais

socializador que trabalhar a LI por meio de sketches. Esta é, com certeza, uma

das formas mais eficazes de aquisição e aprendizagem de uma LEM.

A professora E – optou por expressar sua concordância com a fala da

prof. A, com a seguinte afirmação: “concordo com seu ponto de vista

relacionado a aquisição da aprendizagem, pois a motivação desperta a

curiosidade do aluno para uma aprendizagem significativa sendo de grande

valor o trabalho em grupo para que o aluno possa interagir e melhorar seu

desempenho em sala de aula”.

Está explícito nas afirmações das educadoras que o fator primordial na

aquisição e aprendizagem de uma LE é a motivação, seja ela, intrínseca ou

extrínseca e que ela afeta tanto os alunos como os professores. A afetividade

também se faz presente na argumentação delas como fator importante deste

processo. Evidencia-se a fidelidade aos tópicos de discussão propostos, embora

em um dos casos esteja evidente a falta de fundamentação nos argumentos,

pois, mesmo quando se concorda com um posicionamento se aponta fontes

onde pode ser encontrado respaldo para o que se afirma dando “fôlego” à

discussão ou ampliando perspectivas no assunto proposto.

FLUÊNCIA VERSUS ACUIDADE

Segundo Brown (2001:268), é muito claro que ambos – fluência e

acuidade – são objetivos importantes a se seguir no ensino comunicativo de

línguas. Enquanto a fluência pode ser em muitos cursos comunicativos de

línguas o objetivo inicial de ensino, a acuidade é atingida em sua extensão ao se

permitir que os estudantes sejam focados em elementos de fonologia, gramática

e elementos discursivos em sua produção oral.

Durante o desenvolvimento das atividades com sketches recorremos

novamente ao grupo do GTR com a intenção de sanar dúvidas pontuais que

surgiram durante os ensaios. Fizemos o seguinte questionamento às

participantes:

10

a) À medida que os ensaios aconteciam surgiram algumas dúvidas, por

exemplo, o que é mais importante fazer primeiro: memorizar as falas sem

acuidade ou falar corretamente com entonação e fluência? Postamos esta

pergunta em um fórum de discussão e as contribuições foram as seguintes:

A Professora A, muito assídua e pontual em suas inserções afirma que

esta é uma questão difícil de ser respondida. “O que é mais importante, decorar

as falas ou saber falar com fluência e entonação correta? Às vezes um aluno

não consegue falar corretamente, mas sempre fala, se for estimulado.” Segundo

ela, é isso que a maioria dos professores de LE querem – que eles falem. “A

maneira certa (se é que ela existe), a entonação necessária virá com a prática.”

De acordo com seu posicionamento, o educando que se propõe a participar de

um projeto dessa envergadura, sabe de antemão que precisará memorizar os

scripts. E para ela é evidente que um projeto como esse que apresenta os

sketches em sala de aula, a acuidade é tão trabalhada quanto a fluência.

As afirmações da professora B são de que, com certeza falar com

fluência vem em primeiro lugar. A partir do momento que o aluno se motiva a

falar, a tarefa do professor já está cumprida. Segundo ela o importante, em

primeiro lugar, é fazer com que a comunicação se mantenha sem muita

interrupção. A entonação correta, vem com o tempo, a medida das

necessidades dos alunos. E que a memorização, faz parte do trabalho que eles

se dispuseram a desenvolver junto com o professor. Para ela não há outro jeito,

os alunos precisam ter disposição e decorar as falas.

Para a professora E – (seguimos aqui a ordem de postagem e não a

alfabética) para falar corretamente é preciso estar motivado e usar de recursos

para chamar atenção dos alunos com uma forma dinâmica de trabalho que

venha a exercitar as competências linguísticas e gramaticais presentes nas

peças teatrais selecionadas pelo professor.

A professora C se reporta desta forma: “para esse comentário começo

rindo, (referência a postagem da colega), pois sou um tanto quanto descontraída

no que se refere à representações... "LOL"...everybody need to know by heart”.

Afirma que é o que sempre recomenda a seus alunos, a fluência vem depois,

11

mas deve-se prestar atenção nos trejeitos da teacher....

A Professora D acredita que se o aluno memorizar as falas sem a devida

entonação, com certeza terá dificuldades de juntar as duas coisas mais tarde.

Afirma também que quando os alunos escutam uma música por várias vezes, a

tendência é que a fluência e a entonação já estejam presentes quando forem

cantá-la.

Optou-se por parafrasear estes trechos como forma de demonstrar como

funciona um fórum de discussão em um GTR no sistema EAD proposto pela

SEED e desenvolvido no sistema MOODLE. É necessário salientar que essas

atividades ocorrem paralelas as de implementação do projeto. Ao professor tutor

cabe ser bom ouvinte, dar feedbacks que estimulem as discussões e orientar os/

as cursistas em casos que a falta de fundamentação se faz evidente. Está claro

que as participantes colocam a comunicação em primeiro lugar, embora uma

delas mencione que todos precisam memorizar as falas de imediato. A forma

descontraída com que as participantes se referiam umas as outras fez parte do

ambiente cordial que se estabeleceu durante o curso e isso não alterou a ética,

a seriedade ou a cientificidade com que os assuntos foram tratados.

Concordamos com o enunciado da última participante, pois se o aluno

não falar com a devida entonação a interpretação do que ele diz fica prejudicada

durante as apresentações. Essa característica se faz presente, principalmente,

em perguntas, question tags, e exclamações, como pode-se perceber neste

exemplo – what’s the matter? You’re not going already, are you? É necessário

esclarecer de imediato aos alunos que em enunciados como estes há uma

pausa maior na primeira pergunta e uma menor na vírgula e que as duas últimas

palavras (question tag) exigem a elevação da voz e que essas características

são peculiares da LI diferente da língua materna dos estudantes. Questões

como essas foram exaustivamente trabalhadas durante os ensaios na

perspectivas de melhorar o desempenho dos participantes dos sketches.

IMPLEMENTAÇÃO

No início do ano letivo de 2009 abriram-se as inscrições para participação

dos alunos do Ensino Médio do Colégio Estadual General Osório, doravante

12

CEGO. Naquele momento, 21 estudantes manifestaram a intenção de participar

do projeto e o início dos ensaios começou em março de acordo com as

orientações da coordenação do PDE.

Quatro peças foram escolhidas para serem trabalhadas – Tea Break, The

Doctor, The King Of Boonland and The Passport Office. Uma fotocópia de cada

peça foi entregue aos alunos/atores, visto que, o material é autorizado pelo

autor para ser fotocopiado. Estabelecemos que os ensaios aconteceriam duas

vezes por semana no horário da manhã após o término da quinta aula. Tal

procedimento foi adotado após reunião com o grupo e com a anuência deles,

pois desta forma evitariam outros deslocamentos até a escola. Autorizamos

também que eles levassem o CD com áudio das peças para casa para que

tivessem a oportunidade de ouvir, praticar e fazer pequenos ensaios em casa

em momentos de folga.

Em reunião com os alunos estabelecemos os seguintes critérios de

participação nos ensaios:

a) trabalhar de forma cooperativa e desenvolver o respeito mútuo;

b) fazer somente uso da língua alvo durante a prática dos sketches;

c) fazer mini-apresentações para os colegas a cada duas semanas;

d) alternar os papéis sempre que solicitado – por decisão do professor ou

para suprir a falta de algum colega;

e) submeter-se a avaliação dos colegas.

Partindo dessas premissas foram criadas situações comunicativas que

exigissem dos participantes o uso de expressão corporal, exercícios para as

cordas vocais, testes de capacidade de liderança, cordialidade, improvisação,

imitação e comunicação através de mímicas. Para por em prática as três últimas

habilidades citadas fez-se uso de uma peça muda chamada Washing the

Elephant. Nesta atividade um estudante permanecia dentro da sala, recebia a

instrução de como praticar uma mímica que deveria ser passada para mais

quatro estudantes que estavam do lado de fora. O objetivo dessa atividade era

testar sua liderança e verificar quanto a mímica mudaria até chegar ao último

13

participante.

Na segunda atividade, os alunos eram postos em trios para praticar uma

peça “muda” chamada The Square Bench. Nesta atividade o primeiro

participante atuava como um leitor em um banco de praça. Após folhear

algumas páginas, de propósito, ele cola um chiclete no banco antes de deixar o

local. O segundo participante está passando pela praça e decide descansar,

mas senta justamente em cima da goma de mascar. Muito irritado, ele retira

chiclete da roupa, atira-o no chão e, desolado, deixa o local. O próximo a entrar

em cena é um atleta que chega ao local para fazer alongamento e

acidentalmente pisa no chiclete. Sentindo-se incomodado ele o retira da sola do

tênis, cola-o no banco e se retira da praça. Subitamente, o “leitor” retorna ao

mesmo local, senta-se e começa sua leitura. Olha em todas as direções para

verificar se não há ninguém observando. Lentamente, descola o chiclete do

banco, coloca-o na boca e retoma aquele ato enfadonho de mastigar. O objetivo

dessa atividade é testar a capacidade de improviso dos estudantes e verificar

como eles reagem a ações inesperadas. Além disso, é possível observar a

expressão corporal dos envolvidos, e decidir quais os alunos que devem atuar

em papéis que tenham falas curtas e que exijam mais interpretação.

Decorridas duas semanas de ensaios, onze alunos assumiram o

compromisso de participar do projeto até seu término, não faltar aos ensaios e

dar o melhor de si nas atuações. Distribuíram-se os papéis e os ensaios foram

se aprofundando. Nesse momento deu-se mais ênfase a fluência dos alunos em

detrimento da acuidade na fala, pois, nesse momento o mais importante era o

engajamento dos alunos nas atividades do que a precisão no ato da fala.

Aos poucos, personalizaram-se os personagens, os participantes deveriam

olhar as frases, memorizá-las e dizê-las olhando fixamente para o seu par de

diálogos como forma de moldar e cristalizar sua interpretação.

Paralelo aos ensaios trabalhamos um FOLHAS sobre canções cujo título

é: If You Had One Wish. What Would You Wish For? Na primeira tarefa (Task l)

os alunos foram convidados a analisar uma foto (em que aparece uma garotinha

apoiando sua face sobre suas mãos, no balãozinho que simboliza seus

14

pensamentos lê-se – I Wish... (Eu desejo...) extraído do sítio – sodahead. com.

Nessa tarefa eles responderam a sete perguntas escritas na LI, mostraremos

apenas duas a título de exemplificação: Did you make many wishes when you

were a child (Você fez muitos pedidos quando era criança)?, What did you wish

for (O que você pediu)?

Após essa discussão passou-se para a tarefa dois (Task ll) em que

analisaram outra foto em que aparece uma zebra e um leão abraçados, na parte

alta da foto aparece a legenda – I wish I knew how to quit you (gostaria de saber

como desistir de você)? Nessa atividade discutiram-se as seguintes perguntas:

which animal said: I wish I knew how to quit you (Qual animal disse: gostaria de

saber como desistir de você)?, In the wild setting, the decisions are taken

reasonable or unreasonable (No meio selvagem as decisões são tomadas de

forma razoável ou não)? Are they wished/planned (Elas são

desejadas/planejadas)? Why / Why not (Por que, sim ou não)?

Na sequência apresentamos um texto extraído da Wikepedia com a

definição da palavra wish, e explanações de como ela funciona no folklore, na

prática e na literatura. Através deste texto foi possível explorar com eles

expressões como: make a wish while looking at shooting star (faça um pedido

enquanto olha uma estrela cadente), throwing a coin in the wishing well or

fountain (jogar uma moeda na fonte dos desejos), ou outros tais como: breaking

the wishbone of a cooked or baked chicken (quebrar o osso da sorte de uma

galinha cozida ou assada) – por se tratar de uma atividade mais comum no

interior quatro exemplares foram levados para a sala de aula para que os alunos

conhecessem o que é um osso da sorte, or blowing out the candles on a

birthday cake (ou soprar as velas de um bolo de aniversário).

Na atividade seguinte, incumbiu-se aos alunos a tarefa de entrevistar

alguns membros de sua família para saber o seguinte: How often did they

practice the wishes stated above (Com que frequência eles praticavam os

pedidos citados acima)?, Which ones (Quais)?, How did they learn about these

kinds of things (Como eles aprenderam sobre essas coisas)?, Did your relatives

believe a wish can come true (Seus parentes acreditam que um pedido pode

tornar-se realidade)?, Did they give some practical example of it (Eles deram

15

algum exemplo prático)?

Os alunos relataram que tiveram a grande oportunidade de sentar-se e

resolver uma atividade escolar com seus conviventes e aprender com eles.

Segundo eles, os pedidos que seus familiares relataram com sendo os mais

comuns foram making a wish while looking a falling star and blowing the birthday

cake e que essas superstições passaram de pais para filho. No final estavam

todos satisfeitos de realizar uma atividade envolvendo seus familiares. Também

foi possível discutir a questão ambiental visto que nessa mesma semana a TV

local havia mostrado uma reportagem sobre os hábitos de alguns turistas que

costumam ir a Foz do Iguaçu e arremessar moedas nas Cataratas, desta forma,

prejudicando o meio ambiente.

A título de warm up e objetivando-se contextualizar a próxima atividade a

foto de um gênio foi apresentado a eles com a seguinte pergunta: suppose – If

you had a genie, and you had three wishes, what would they be (suponha-se

que você tivesse um gênio, e tivesse três pedidos, quais seriam)? Esta

discussão serviu de introdução para a leitura de cinco postagens feitas por

adolescentes no sítio Sodahead (endereço completo na bibliografia) – citamos

uma na integra a título de exemplificação:

Posted by Jackrorabbit on Jun. 29, 2007 01:58 p.m. Well, I am going to assume, that we cannot wish for more wishes. So, I would pick, universal tolerance, because if we could all learn how to tolerate each other differences, then war would cease, compassion would increase, and peace would become more possible. But it would even help in everyday life, because it would enable the individual peace to be there as well as the world peace.

Nesta a atividade, dividimos a classe em grupos. Cada grupo analisou

uma postagem e relatou para os colegas os pontos principais nos pedidos que

tinham acabado de ler, apontando-se as semelhanças e diferenças com os três

pedidos que acabaram de fazer ao gênio na atividade anterior. Apontamos

também, quais pedidos eram positivos, negativos ou irrelevantes e se os

mesmos eram aceitáveis em suas realidades.

Com o objetivo de consolidar o assunto foram selecionadas duas canções

para trabalhar com os alunos, na primeira foram feitos exercícios do tipo fill in

the gaps (preencha os espaços) através de uma atividade de listening. A

16

primeira canção é a consagrada Sunshine On My Shoulders cujo trecho segue

abaixo:

SUNSHINE ON MY SHOULDERS – BY JOHN DENVER (www.lyricsfreak.com)sunshine, on my shoulders - makes me happysunshine, in my eyes - can …….... me crysunshine, on the water - …….. so lovelysunshine, almost always - ……….. me highIf I …….. a day that I could give you………….. to you a day just like today

Nas próximas atividades os alunos foram convidados a olhar a letra da

música novamente e preencher uma tabela, interpretar um enunciado e marcar

com tick (√ ) a alternativa correta e escrever um enunciado hipotético:

words related to the nature

words related to the body

A word which means 110%

six verbs

Some adjectives

O enunciado – If I had a tale that I could tell you, I’d tell a tale sure to

make you smile, expressa um pedido/desejo: ( ) verdadeiro, ( ) hipotético,

( ) capaz de se realizar ( ) falso.

Crie seu próprio enunciado, em inglês, conte o que você faria se tivesse

determinado poder ou condição.

A próxima canção é My Wish do grupo Rascal Flatts. Esta também é

uma atividade de listening, mas optamos por mostrar para os alunos um vídeo

baixado do You Tube para diminuir a ansiedade e baixar o filtro afetivo dos

mesmos tornando-os mais receptivos. A forma de exercícios escolhida foi a de

distinção de palavras homófonas, ou seja, palavras com som semelhantes

sendo que a palavra errada deveria ser excluída como pode se notar no trecho

da música a seguir.

MY WISH

By Rascal Flatts

I hope that days come easy and moments pass slow/snow,

17

and each load/road leads you where you want to go,and if you're faced with a choice, and you have to lose/choose,I hope you choose the one that means/seems the most to you.and if one door opens to another door closed,I hope you keep on walkin' till you find the window,If it's cold outside, show the world the warmth of your smile…

No próximo exercício os alunos foram convidados a ler a letra da música

novamente e resolver o exercício chamado scrambled words (palavras fora de

ordem) e ligar as frases a seus significados, como se pode observar nestes

exemplos:

a) go /where/want/leads/to/you(2)/ road/and/each

………………………………………………………………….

b) that / I/ hope/ easy/days/come/slow/moments/pass/and

………………………………………………………………………

( ) Espero que seus dias se tornem mais fáceis e os momentos passem

lentamente

( ) E que cada estrada te leve onde você quer chegar

Objetivando-se ampliar vocabulário foram isoladas da letra da música as

seguintes palavras para serem colocadas na categoria correta: hope, small,

look, I, worries, road, carry, dreams, want, leads, things, my, wish, big, becomes,

life, easy, slow, choice, choose, cold, you, smile, God, regret, hold, back,

mistake, need, know, grace, your.

Adjectives: ………………………………………………………………………………

Verbs:. …………………………………………………………………………………..

Nouns:……………………………………………………………………………………

Pronouns: ……………………………………………………………………………….

Seguido de um exercício de escrita cujo enunciado era – Baseie-se na

mensagem da música, escolha três amigos e escreva, em inglês, uma frase a

cada um dizendo o que você deseja para eles/as. Encerram-se as atividades

com uma pesquisa na biblioteca da escola em busca das informações contidas

em um texto chamado If You Wish to Remember Me.

Conforme foi dito antes essas atividades aconteciam de forma paralela

aos ensaios dos sketches que acabavam de entrar na sétima semana e a cada

18

duas semanas os estudantes faziam apresentações entre si e estavam sujeitos

a avaliações rígidas e imparciais de seus colegas como forma de se preparar

para a apresentação oficial que já estava marcada.

APRESENTAÇÃO

A apresentação oficial aconteceu no dia 30 de Junho no período da

manhã na UEPG (Universidade Estadual de Ponta Grossa). A platéia era

composta de professores de LI da rede estadual de ensino e uma professora de

Prática de Ensino do Curso de Letras. Aproveitou-se esta data porque nesse dia

os referidos profissionais tinham um encontro para discussão de assuntos

relacionados ao ensino da LI das 8.30 às 11.30 da manhã.

A duração das apresentações foi das 9.00 às 10.00 na seguinte ordem.

Na abertura três alunos apresentaram The Square Bench, seguido da peça The

Tea Break sendo que nesta, cinco participantes estavam envolvidos. Na

sequência, outros três componentes desempenharam a peça The King Of

Boonland. A seguir quatro alunas apresentaram The Doctor e mais três

componentes apresentaram The Passport Office.

Para finalizar, um dos alunos se incumbiu de convidar quatro professores

a participar da última peça – Washing the Elephant, tal procedimento foi adotado

seguindo um planejamento feito durante os ensaios para promover uma

interação com a platéia. Essa interação foi possível porque nesta peça os

componentes têm apenas que repetir mímicas não há a necessidade de

memorizar nenhum script. Alguns alunos participaram em mais de uma peça,

pois o grupo era formado apenas por onze componentes.

Uma acadêmica do curso de jornalismo também fez parte da platéia, pois

foi contratada para gravar o encontro e as peças também. Todo esse material

está gravado em DVD e disponível para pesquisas futuras.

Concluída essa etapa reservamos vinte minutos para a apresentação dos

componentes, seguido de perguntas ao grupo. Além disso, uma explanação do

funcionamento do projeto foi feita apontando os avanços e recuos dos seis

meses de implementação. Ouvimos de parte dos professores que assistiram as

apresentações comentários como estes: “Já trabalhei role play e dramatizações

19

com meus estudantes, mas nada com essa envergadura – vocês estão todos de

parabéns.” Ou perguntas como estas: “A quanto tempo vocês atuam em peças

de teatro?”, “Vocês estudam em institutos de línguas?” Convém salientar que

todos os alunos envolvidos neste projeto são iniciantes em teatro e nunca se

matricularam em escolas de idiomas. O mérito é todo deles, e o orgulho é de

todos nós educadores do Colégio General Osório.

De parte dos alunos destacamos frases ou interjeições como estas sobre

suas participações nos sketches: “Wonderful!”, “Great!”, “Podemos participar

novamente ano que vem.”, “Após assitir ao DVD das peças todos em minha

família estão orgulhos de mim.”

Palavras Finais

Este trabalho foi elaborado, fundamentado e colocado em prática de

acordo com os pressupostos dos autores estudados durante seis meses de

pesquisa. Todas as adaptações foram feitas visando adequar o uso de sketches

and songs ao contexto de um estabelecimento da rede estadual de ensino.

Segundo Celani (1984:2) a sociedade e nós educadores temos o dever

de estarmos preparados para albergar o gênio e o lugar de onde ele surge é

quase sempre uma surpresa. Dentro dessa perspectiva, procuramos oportunizar

aos jovens estudantes envolvidos neste projeto aflorar seus talentos assim

como possibilitar a eles uma forma eficaz e significativa na aquisição e

aprendizagem da Língua Inglesa. Esperamos que este artigo possa contribuir

com a melhoria do ensino de LEM na escola pública paranaense assim como

provocar a reflexão dos leitores virtuais do mesmo.

Bibliogafia Utilizada

BROWN, H.D. Teaching by Principles: an interactive approach to language

pedagogy – 2nd edition; N Y, Longman, 2001.

CASE, D. & WILSON K. English Sketches: Sketches from the English

Teaching Theatre – elementary, Macmillan, 1998.

CELANI, M. A. Alba. LOPES, A. de Melo... et al. Ensino de segunda língua:

20

redescobrindo as origens. São Paulo: EDUC, 1997.

www.wikipedia.org/wiki/Wish - the free encyclopedia acessado em 19/12

/ 08 ás 22:45.

<http://br.youtube.com/watch?v=xz32I_GbpeU> acessado em 02/12/08 ás

23:47.

<HTTP://www.sodahead.com/question> acessado em 20/11/08 ás 22:12

KRASHEN, S. D. Principles and Practice in Second Language Acquisition.

Prentice-Hall International, 1987.

LIMA, L.R. O USO DE CANÇÕES NO ENSINO DE INGLÊS COMO LÍNGUA

ESTRANGEIRA: A QUESTÃO CULTURAL – Artigo acessado no end.

Http://www2.docentes.uneb.br em 13/10/2009 às 22.35.

KRASHEN, S. D. Second Language Acquisition and Language Learning.

Prentice- Hall, International. 1988.

Manual de Normatizção Bibligráfica para Trabalhos Científicos. Ponta

Grossa, UEPG, 2007.

MARQUES, A. Password – Special Edition; Ática, 1999.

MURPHEY, Tim. Music & Song, Oxford University Press, 2001.

Oxford University Press, 1999.

SCHOEPP, K. Reasons for using songs in ESL/EFL Classroom.

Disponível em: <http://iteslj.org/Articles/Schoepp-Songs.html> acesso em

31 de Jul. 2008.

SHÜTZ, R. Motivação e Desmotivação no Aprendizado de Línguas – artigo,

2003.

TOTIS, V. P. Língua Inglesa: Leitura; Cortez, 1991

WILSON, K. Maximazing Classroom Engagement Through Drama Activities – article, New Routes, 2009.

Bibliografia Consultada

BASSO, E. A & ROCHA, C. H. Ensinar e aprender língua estrangeira nas

diferentes idades: reflexões para professores formadores. São Carlos,

2008.

21

CAMPBELL, Linda. Et al. Ensino e Aprendizagem por meio das Inteligências

Múltiplas/ 2 ed. Trad. Magda França Lopes – Porto Alegre: Artes Médicas Sul,

2000.

GARDENER, H. Inteligências Múltiplas: a teoria na prática; trad. Maria

Adriana Veríssimo Veronese. – Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

Língua Estrangeira Moderna – Espanhol e Inglês/ vários autores – Curitiba:

SEED-PR, 2006. P.256

PHILIPS, D., BURWOOD, S. & DUNFORD, H. Projects With Young Learners.

PUCHTA, H. Multiple Inteligences in EFL. Helbing Languages, 2005.

RICHARDS, J. C. And RODGERS, T. S. Approaches and Methods inLanguage Teaching – 2nd edition; Cambridge University Press, 2001.