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www.ancora.com.br 84 Dados TÉCNICOS Chumbadores são elementos para fixação de componentes em diversos tipos de materiais base. Podemos dividi-los da seguinte maneira: Chumbadores de pré-concretagem: Elementos de ancoragem posicionados antes da concretagem e somente submetidos a esforço, após a cura do concreto. Chumbadores de pós-concretagem: Elementos de ancoragem aplicados em concreto curado ou eventualmente em alvenaria e podem ser divididos em 2 grupos: - Mecânicos: Chumbadores que atuam por ação mecânica. - Químicos: Chumbadores cuja resistência a esforços decorre da ação de aderência e endurecimento de resinas. Para cada situação há um produto ou processo específico para gerar uma ancoragem. A partir disso, apresentamos o funcionamento dos fixadores que atuam no material base e são classificados da seguinte maneira: Esta fixação se caracteriza pela expansão radial do fixador, imposta por um encunhamento que comprime as paredes do furo, gerando forças de atrito para resistir aos esforços Fixação caracterizada pela aderência de barra roscada ou vergalhão no furo do material base, através da utilização de compostos químicos. Este tipo de ligação é indicada para substratos maciços densos, mas também pode ser utilizada em bases leves e ocas, com auxilio de camisa de injeção. Esta fixação se baseia pela criação de uma base de suporte, ou seja, o fixador acomodando-se na parte vazada ou oca por trás da superfície do material base, criando um suporte. Este processo pode ser feito com fixador mecânico ou químico. Esta fixação se caracteriza quando há introdução do fixador, deslocando o material de base maciça ao seu redor. Quando o fixador cessa a penetração, imediatamente a base tende a voltar ao estado inicial comprimindo-o e gerando a fixação. DEFINIÇÃO FUNCIONAMENTO DOS FIXADORES Fixação por Expansão Fixação por Adesão Fixação por Acomodação Fixação por Reação As informações e dados disponíveis neste catálogo foram obtidas através de estudos, análises e testes. Procuramos aliar nossa experiência para disseminar o conhecimento sobre Sistemas de Fixação para Construção Civil. Leia, consulte e faça bom uso deste material. e consequentemente a fixação. Também conhecida como fixação por atrito.

Dados Técnicos Ancora

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DadosTÉCNICOS

Chumbadores são elementos para fixação de componentes em diversos tipos de materiais base.Podemos dividi-los da seguinte maneira:

Chumbadores de pré-concretagem: Elementos de ancoragem posicionados antes da concretagem e somente submetidos a esforço, após a cura do concreto.

Chumbadores de pós-concretagem: Elementos de ancoragem aplicados em concreto curado ou eventualmente em alvenaria e podem ser divididos em 2 grupos: - Mecânicos: Chumbadores que atuam por ação mecânica.- Químicos: Chumbadores cuja resistência a esforços decorre da ação de aderência e endurecimento de resinas.

Para cada situação há um produto ou processo específico para gerar uma ancoragem. A partir disso, apresentamos o funcionamento dos fixadores que atuam no material base e são classificados da seguinte maneira:

Esta fixação se caracteriza pela expansão radial do fixador, imposta por um encunhamento que comprime as paredes do furo, gerando forças de atrito para resistir aos esforços

Fixação caracterizada pela aderência de barra roscada ou vergalhão no furo do material base, através da utilização de compostos químicos. Este tipo de ligação é indicada para substratos maciços densos, mas também pode ser utilizada em bases leves e ocas, com auxilio de camisa de injeção.

Esta fixação se baseia pela criação de uma base de suporte, ou seja, o fixador acomodando-se na parte vazada ou oca por trás da superfície do material base, criando um suporte. Este processo pode ser feito com fixador mecânico ou químico.

Esta fixação se caracteriza quando há introdução do fixador, deslocando o material de base maciça ao seu redor. Quando o fixador cessa a penetração, imediatamente a base tende a voltar ao estado inicial comprimindo-o e gerando a fixação.

DEFINIÇÃO

FUNCIONAMENTO DOS FIXADORES

Fixação por Expansão

Fixação por Adesão

Fixação por Acomodação

Fixação por Reação

As informações e dados disponíveis neste catálogo foram obtidas através de estudos, análises e testes. Procuramos aliar nossa experiência para disseminar o conhecimento sobre Sistemas de Fixação para Construção Civil.

Leia, consulte e faça bom uso deste material.

e consequentemente a fixação. Também conhecida como fixação por atrito.

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O sistema de fixação por interferência se caracteriza pela ação de um parafuso auto atarraxante no material base, sua rosca em contato com a parede no furo lamina (forma) o material base, for-mando uma zona continua de interferência e assim distribuindo a carga por toda a extensão do parafuso chumbador.

Para escolher e dimensionar fixadores é fundamental o conhecimento de alguns fatores que influenciam diretamente a fixação. Para a escolha da melhor solução, devemos considerar:

• Cargas de trabalho• Tipo de montagem• Material base• Ambiente

• Coeficiente de segurança• Tipos de acabamento• Agentes corrosivos

Fixação por Interferência

ESCOLHA DO FIXADOR

DADOS TÉCNICOS

As cargas estruturais são forças aplicadas a um componente da estrutura ou à estrutura como uma unidade. Em sistemas de fixação usamos o termo carga ou esforços para toda força atuante sobre uma ancoragem.Podemos classificar as cargas quanto a sua direção e dinamismo:

Tração – É a carga aplicada em sentido axial, perpendicularmente à superfície de corte, ou chamado de arrancamento do fixador.

Cisalhamento – É a carga aplicada perpendicularmente ao eixo do fixador, em paralelo à superfície do material base, ou chamado de corte.

Carga Combinada – São aplicações onde os fixadores sofrem esforços combinados de tração e cisalhamento.

Cargas Estáticas – São cargas inoperantes ou cargas de baixa variação.

Cargas Dinâmicas – São cargas que sofrem variações significativas devido a diferentes ciclos de carga.

Cargas de Impacto – São cargas dinâmicas que sofrem variações intensas, repentinas e periódicas.

Distribuição de Cargas - Quando mais de uma ancoragem está suportando a mesma carga estática, temos uma distribuição dos esforços entre cada ponto.

Em dúvida ou para mais informações quanto ao tipo de carga e a escolha da ancoragem ideal, consulte o departamento de engenharia da Âncora.

CARGAS

Cargas segundo a direção:

Cargas segundo o dinamismo:

Flexão – Quando temos uma carga desalinhada ao eixo do fixador aplicada a uma distância da superfície do material base.

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Existem três tipos de instalação de chumbadores: fixação pré-instalada ou de superfície, passante e distante.

Os fatores ambientais como temperatura, umidade e agentes químicos presentes na atmosfera têm influencia direta nas ancoragens.

Na indústria da construção existe uma variedade muito grande de materiais bases ou substratos. Diferentes tipos de concreto, alvena-ria, painéis, entre outros, tem influência direta em um sistema de fixação. A resistência do material base que receberá a fixação, deve ser primariamente considerada na escolha do fixador. Descrevemos a seguir os principais materiais base encontrados pelo Brasil,mostramos uma explanação e exemplos. Verifique na página 96 uma lista completa de aplicações de nossos produtos por material base.

Montagem de superfície ou pré-instalada é aquela em que o fixador é instalado e depois, retira-se a porca ou parafuso para posicionamento da peça a fixar.

Como o próprio nome diz, a peça a fixar é posicionada e o fixador é instalado através desta.

É a montagem em que a peça a fixar fica distante da base de ancoragem. Esta montagem é normalmente utilizada em instalação de fachadas, pele de vidro e para o nivelamento de bases de estruturas metálicas e equipamentos.

TIPOS DE MONTAGEM

Superfície Passante Distante

Ambiente

Temperatura

Umidade

Agentes Químicos na atmosfera

MATERIAIS BASE (SUBSTRATOS)

A temperatura do ambiente tem influência nas ancoragens químicas durante sua aplicação, tanto em seu tempo de trabalho, cura e desempenho. Em ancoragens mecânicas apenas teremos influência se as temperaturas forem extremas.

A umidade é a quantidade de vapor de água presente na atmosfera. Em regiões onde essa concentração é muito elevada, a incidência de danos à superfície do fixador é grande. Nesses casos, é necessário indicar chumbadores com revestimentos superficiais próprios para suportar esses efeitos ou mesmo utilizar-se de materiais em inox.

Geralmente concentrados em grandes capitais ou polos

DADOS TÉCNICOSRE

V86-

1

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Corrosão

Materiais

A proteção contra a corrosão é essencial na seleção do material para aplicação de uma ancoragem. A corrosão pode reduzir a capacidade de carga de um componente pela redução do seu tamanho (seção transversal) ou por ataque localizado (pitting) que além de reduzir a seção transversal na região atacada pode aumentar a tensão do material, iniciando a formação de trincas.

O tipo mais comum de tratamento superficial utilizado é a galvanização eletrolítica (zincagem). Este processo garante durabilidade do material sendo que o mesmo poderá ser aplicado em varias áreas da construção civil.

Em casos especiais onde há a necessidade de ancoragens expostas à condições adversas, pode-se especificar tartamentos diferenciados:• Bi-Cromatizado • Zinco-Níquel • Zinco-Ferrro• Organo-metálicos • Galvanização à fogo

Ainda há a opção do fornecimento das ancoragens em aço inoxidável:• ABNT 304 • ABNT 316

Para outras configurações, consulte o nosso departamento de engenharia.

Além dos aços inoxidáveis comentados acima e dos aços ABNT1010/20, disponibilizamos outros materiais para confecção de fixadores:

Dado as variações do material base e as mais diversas condições de aplicação, usamos coeficientes de segurança que são resultantes de todos os fatores que interferem no sistema de ancoragem. O coeficiente de segurança depende do tipo de carregamento e do grau de risco que possui o sistema.

DefiniçãoCritérios de instalação são referências que formam uma sequência dos principais procedimentos a serem seguidos para a realização de uma fixação ideal.

Dentre esses critérios são definidos: • Material base• Profundidade de embutimento (hef) • Espessura do concreto (h) • Distância da borda (c) • Distância entre ancoragens (s) • Fatores de redução em projetos de Ancoragens • Furação• Alinhamento de ancoragem• Torque

Cargas Últimas são os valores máximos de carga atingidos durante os ensaios até a ruptura.

Cargas Permissíveis são os resultados encontrados através da aplicação de um fator de segurança às cargas últimas apresentadas por uma ancoragem, através da média obtida em ensaios.

Neste catálogo, adotamos o fator de segurança 4 (ou conforme destacado em cada produto) sobre as cargas últimas obtidas em ensaios. Observar outros fatores de redução em função dos critérios de instalação e situações específicas.

COEFICIENTE DE SEGURANÇA

CRITÉRIOS DE INSTALAÇÃO

industriais, os agentes químicos dispersos na atmosfera são provenientes da poluição do ar. Na mesma situação da umidade, em regiões onde essa concentração é muito elevada, a incidência de danos à superfície do fixador é mais agressiva. Nesses casos também é necessário indicar chumbadores com revestimentos superficiais próprios para suportar esses efeito ou mesmo utilizar se de materiais em inox.

Descrição Classificação (Norma)

Tensão de Escoamento

Aços de Baixo Carbono ABNT 1010/20, A 36 330 N/mm²

Aços de Médio Carbono ABNT 1045, A 572 415 N/mm²

Aços Liga ABNT 4140 650 N/mm²

Aços InoxidáveisABNT 304 220 N/mm²

ABNT 316, ABNT 316 L 240 N/mm²

Material base tem influência direta no desempenho de uma fixação. Deve se levar em conta o tipo de base (ex: concreto maciço, alvenaria ou painéis) e sua capacidade de resistência.

DADOS TÉCNICOS

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DADOS TÉCNICOSProfundidade de embutimento (hef) - A profundidade de embutimento efetiva (hef) tem influência direta na capacidade de carga máxima de cada ancoragem. O embutimento é medido a partir da superfície do material base até a extremidade inferior do fixador. Em ancoragens mecânicas o embutimento é medido da superfície do material base até o foco da expansão. Para cada modelo e dimensão de fixador, há um embutimento mínimo recomendado, coerente para a correta instalação e desempenho adequado.

Espessura do concreto (h) - A espessura da base de concreto, h, tem influência indireta para cargas de tração. Porém se a espessura é menor do que a necessária, falha por fissuração pode ocorrer durante a instalação e a capacidade de carga prevista não será alcançada. Por isso é necessário o uso de uma espessura mínima da base de concreto, (hmin), que é tipicamente 150% da profundidade de embutimento usada na ancoragem.

Distância da borda (c) - A distância da borda é medida entre o centro de um fixador e a borda da base de concreto.

Distância entre ancoragens (s) - Ou espaçamento entre ancoragens, (S), é a distância entre dois fixadores medida entre seus centros.

Fatores de redução em projetos de ancoragens - Conforme descrito anteriormente, existem diversos fatores que reduzem a capacidade de carga última de uma ancoragem e pode-se calcular o fator de redução total. Para mais detalhes, consulte nosso departamento de engenharia.

Furação - Na instalação de um chumbador, realizar a furação de maneira correta é primordial para garantir o desempenho da ancoragem. Por esse motivo, existem brocas específicas para furar cada tipo de material base.

A correta furação e sua limpeza tem influência direta sobre o desempenho do fixador, assim como uma furação desalinhada pode comprometer completamente a fixação. O diâmetro e a profundidade do furo no material base variam de acordo com o tipo e dimensão do fixador.A Âncora dispõe de uma gama completa de brocas de alta performance e qualidade para atender sua necessidade.

Posicionamento de ancoragem - As ancoragens devem ser instaladas perpendicularmente à superfície do material base. O alinhamento é importante para o bom aperto do parafuso ou porca e principalmente para garantir que nenhuma força de flexão indesejada seja criada.

Material de Base Tipo de FuraçãoOcos, maciços porosos ou de baixa resistência Rotação

Maciço compacto normal Rotação com impacto

Maciço compacto densoRotação com impactoFuro Diamantado

Torque - A maioria das aplicações são realizadas sem o uso do torquímetro. Porém encontramos situações onde o torque é especificado e o uso do torquímetro é necessário. O torque também é importante em praticamente todas as fixações para eliminar a folga (“jogo”) entre o fixador , peça e base. Excesso de torque aplicado ao chumbador na instalação, pode comprometer sua estrutura e o material base, e a falta dele não provocar a expansão necessária.Nas informações técnicas dos produtos encontram-se os dados necessários para aplicação do torque.

Conforme ensaios de arrancamento, constatou-se que quando o chumbador é arrancado do concreto, normalmente traz com ele uma massa de concreto em forma de cone. Conforme o tipo ou modelo do fixador, este cone tem um raio (R) de aprox. 1,5 vezes o comprimento do embutimento efetivo (hef) do chumbador.

Para evitarmos influências entre cones e entre o cone e a borda, devemos respeitar parâmetros de instalação. Nas tabelas dos produtos, apresentamos informações padrões para as instalações onde são informadas as distâncias mínimas entre fixador e bordas. Para situações diferentes, consulte o departamento de engenharia.

CONE DE CONCRETO

Fixação à pólvora é um sistema que faz um grande número de fixações em condição rápida e de segurança, para cargas leves, sem o uso de energia elétrica ou de trabalho especializado.

Este sistema se divide em 2 tipos: AÇÃO DIRETA e AÇÃO INDIRETA.

Também chamada de Alta Velocidade, é o sistema onde o fincapino é deflagrado e libera energia que atua diretamente sobre o pino, provocando o seu deslocamento pelo cano da

SISTEMA DE FIXAÇÃO À PÓLVORA

Ação Direta

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DADOS TÉCNICOS

Para utilização e especificação correta, deve ser efetuado o teste prático em cada situação devido as grandes variações de bases e situações existentes. Para determinar uma perfeita fixação, devemos verificar:

• Espessura e resistência do material de base• Dimensões do pino a ser utilizado• Carga do fincapino• Sistema ou modelo de ferramenta a ser utilizada.

Após avaliadas as condições de aplicação é necessário que haja uma combinação entre as dimensões do pino e carga do fincapino. Quando não for corretamente observado e dimensionado, poderá ocorrer:

• Quebra ou dobramento do pino• Rompimento do concreto• Baixa resistência ao arrancamento

Também chamada de Baixa Velocidade, é o sistema onde o fincapino é deflagrado e libera energia que atua sobre o êmbolo, deslocando e empurrando-o contra o pino provocando sua penetração na base com baixa velocidade e alta potência conforme figura na sequência.

Escolha e Dimensionamento

Ação Indireta

Existem diferentes cargas para cada sistema.As cargas de Ação Direta são unitárias e identificadas pelo seu tamanho e cores na ponta do cartucho:

Quando um pino é introduzido na base, ele desloca o concreto a sua volta. Quando o movimento do pino cessa, imediatamente a base tende a voltar ao estado inicial comprimindo-o e gerando a fixação.

As cargas de trabalho para o sistema de fixação a pólvora em concreto são consideradas conforme tabela:

Valores para concreto de 30 Mpa * Coeficiente de segurança 8.

As cargas de ação indireta são disponibilizadas em magazines com 10 unidades. As potências destes também são identificadas pelas suas cores:

CARGAS (Fincapinos)

Considerações sobre a fixação em concreto

Carga de trabalho

IMPORTANTE: A fixação por pinos não é indicada para cargas dinâmicas.

Vermelho - C22- Curta - Carga média

Verde - VD 27- Carga Leve

Amarelo- L22- Longa- Carga forte

Amarelo- AM 27- Carga MédiaVermelho- VM 27- Carga forte

Embutimento (mm)

Carga Permissível* (kgf)

Tração Corte

20 40 60

25 65 7030 80 70

ferramenta e a penetração na base com alta velocidade e potência, conforme figura na sequência:

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DADOS TÉCNICOS

A profundidade de penetração é decisiva para escolha do pino e está relacionada diretamente à resistência do concreto:

Com base nesta tabela e mais a espessura da peça (E) a fixar conseguimos determinar o comprimento da haste do pino (L)

Nos pinos com rosca, temos que considerar a espessura da peça e a altura da porca para determinar o comprimento da rosca sendo: R ≥ E+H.

h - Espessura da base = 3 x profundidade de penetraçãoC - Distância mínima da borda = 50 mm*S - Distância mínima entre os pinos = 80 mm* Pode variar mediante a teste prático

Espessura da base, distância entre pinos e da borda.

Profundidade de penetração

Resistência à compressão (mPa) Prenetração P (mm)

16 30 - 35

20 25 - 3030 20 - 25

Quando um pino é introduzido na base, ele desloca o aço a sua volta. Quando o movimento do pino cessa, imediatamente a base tende a voltar ao estado inicial comprimindo-o e gerando a fixação.

Para determinarmos o comprimento do pino (L) nesta situação, levamos em conta a espessura da peça (E) a fixar, a espessura de penetração (P) e também adicionamos 6 mm.

Nos pinos com rosca, temos que considerar a espessura da peça e a altura da porca para determinar o comprimento da rosca sendo: R ≥ E+H + 6.

A fixação à pólvora pode ser utilizada em chapas de 3 a 12,7mm e é necessário que o pino atravesse esta base.

As cargas de trabalho para o sistema de fixação a pólvora em aço são consideradas conforme tabela:

Valores para concreto de 30 Mpa * Coeficiente de segurança 5.

Considerações sobre a fixação em aço

Especificação do comprimento

Espessura de penetração

Carga de trabalho

Espessura da chapa (mm - pol)

Carga Permissível*

Tração (kgf) Corte (kgf)

4,8 - 3/16 160 250

6,4 - 1/4 180 260

9,5 - 3/8 210 190

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DADOS TÉCNICOS

• Deve-se manter as ferramentas sempre em perfeitas condições de uso e utilizar apenas peças originais para não comprometer a segurança. • Nas ferramentas de ação direta o conjunto PROTETOR é um dos mais importantes itens de segurança, e portanto, ele nunca deve ser retirado. • As ferramentas não disparam se não estiverem comprimi-das contra superfícies rígidas, evitando disparo acidental.• O pino e o fincapino só devem ser colocados no momento do uso.• Caso desista do uso retire imediatamente o pino e o fincapino.

• Antes de carregar a ferramenta verifique se o cano está desobstruído.• Use sempre o capacete de segurança, óculos de proteção e protetores auriculares. • Ao trabalhar sobre escadas e andaimes mantenha sempre uma posição de equilíbrio e empunhe a ferramenta frontal e firmemente.• Não permita a presença de pessoas nas regiões que cir-cundam a área de fixação, por causa de eventuais despren-dimentos de fragmentos do concreto ou o próprio pino. • Conheça sempre o material onde irá aplicar o pino.• Não tente fixar um pino onde outro tenha falhado.

Disposições gerais

Segurança

Cuidados

Com a utilização de bases ocas (blocos de concreto, blocos cerâmico) e placas (gesso acartonado, placas cimentícias, OSB) na construção civil em geral, foi necessária a criação de sistemas de fixação, de forma a gerar pontos de resistência capazes de suportar esforços provenientes de uma fixação. O sistema de acomodação é dividido em:• Sistema Químico (Injeção)• Sistema Mecânico (Buchas e chumbador CBN)

Quando existe a necessidade de cargas elevadas em bases ocas, utiliza-se o sistema de injeção de resina bicomponente com características tixotrópicas (não escorre), como os chum-badores Âncora AQI 380 PRO e QPO 300. A introdução da resina é realizada em camisas plásticas perfuradas que, em bases ocas, proporcionam a acomodação no lado oposto do material base, gerando um ponto de ancoragem.

Indicado quando existe a necessidade de suporte de cargas leves e moderadas em ambientes ocos, o sistema de acomodação utiliza-se de buchas fabricadas em poliamida (nylon) ou em aço que, com o auxílio de parafusos, se expandem a um tamanho maior que o do furo nominal proporcionando a acomodação no lado oposto do material base, gerando um ponto de ancoragem.

FIXAÇÃO EM BASES OCASDefinição

Sistema de Injeção (Químico)

Sistema Mecânico (Buchas)

No caso da bucha TAB, composta pela junção de tiras plástica com um elemento metálico formando uma bucha basculante. Seu funcionamento se dá através da compressão do elemen-to metálico contra o lado oposto do material base através da força exercida pelo parafuso após o travamento da bucha.

O material utilizado para a fabricação da jaqueta do CBN e das buchas BUR, KT, “A”, Oco e UN é a poliamida (nylon), considerado um plástico de engenharia devido a suas carac-terísticas quanto à resistência e durabilidade.

Para uma correta instalação de buchas em bases ocas, de-vem-se levar em conta alguns fatores importantes como:• Furação correta• Torque de aplicação• Escolha do parafuso

Para a correta expansão e posterior fixação, as buchas de-pendem do atrito com o material base. Para que isso acon-teça o diâmetro do furo deve ser igual ao diâmetro nominal da bucha.No caso da utilização em bases maciças, além do diâmetro do furo também deve ser considerada a profundidade mínima de embutimento.

Quando tratamos de buchas fabricadas em poliamida (nylon), é indispensável à atenção no torque aplicado. Por ser um ma-terial deformável, o aperto excessivo pode danificar tanto o material base quanto o corpo da bucha.

Características do Material

Recomendações para Buchas

Furação Correta

Torque de Aplicação

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DADOS TÉCNICOS

O sistema de fixação mecânica auto atarraxante é um parafuso e chumbador. Produzido em aço de médio carbono, temperado, revenido e tratado superficialmente.

Para a instalação deste tipo de sistema deve se levar em conta:- Furo é sempre correspondente diâmetro nominal (indicado na referência) do chumbador.- No embutimento mínimo a ser perfurado deve ser acrescentado mais 15 mm para depósito do pó produzido pela laminação do concreto.

Sua ação se dá pelo processo de interferência no concreto, pois no momento da aplicação o parafuso-chumbador, devido o seu perfil, lamina a rosca no concreto, atingindo altas cargas, devida a distribuição da mesma por toda a extremidade do chumbador (cada fio de rosca é um ponto de travamento).

PCA - Parafusos para concreto e bloco oco.

PCE - Parafusos para concreto.

Diferenciamos os tipos conforme a base de aplicação:

Conceito

O uso do modelo incorreto de parafuso pode causar uma deficiência na expansão resultanto em uma fixação incorreta.Os parafusos utilizados com as buchas podem ser do tipo madeira, auto-atarrachante ou para aglomerado (chipboard), seguindo os seguintes critérios:

• Para bases maciças é recomendada a utilização de parafu-sos do tipo madeira ou auto-atarraxante.

• Para bases ocas é recomendada a utilização de parafusos para aglomerado (chipboard), pois seu desenho auxilia na tração e posterior deformação da bucha nessas bases.

Para dimensionar corretamente o parafuso para as buchas expansivas (KT, “A”, Oco, UN), devem se observar os seguintes fatores:

• Verificar o diâmetro máximo especificado na tabela de pro-dutos para cada tipo de bucha.• O comprimento do parafuso deverá ser considerado soman-do-se o comprimento da bucha, a espessura do componente a ser fixado e acrescentando-se mais 15 mm, em média, para garantir a total expansão da bucha.

Tipos de parafuso-chumbador

Cuidados na aplicação

Escolha do Parafuso

PARAFUSO PARA CONCRETO

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Temos o compromisso de desenvolver, capacitar e disseminar o conhecimento sobre Sistemas de Fixação para Construção Civil e por isso disponibilizamos informações treinamentos à todos os profissionais da Construção Civil (em campo ou em nosso Centro de Treinamento em Vinhedo - SP). Caso você tenha interesse em conhecer mais ou deseje mais informações entre em contato conosco: www.ancora.com.br

DADOS TÉCNICOS

Fitas de suspensão são elementos geralmente utilizados em instalações hidráulicas e elétricas para realizar a sustentação de eletrocalhas, tubulações de água e gás, entre outros. São fabricadas em chapa de aço 1010 / 1020 galvanizado em espessura e comprimentos variados. Âncora dispõe de suportes e acessórios variados para auxiliar na sua instalação.

Exemplo de Montagem: Fita perfurada

Fitas de Suspensão

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Instalações

Barras Roscadas

Broca SDSPLUS

Fitas metálicase suportes

72

73

Buchas OCO, UN e TAB

CBA

BuchaKT e BUR

4648

28

47

CBN

PBI

Fixação à Pólvora Indireta

30

40

55

Construção Civil

Broca SDSPLUS

Bucha TAB

PBA

BuchasOCO e UN

CBA

OM

Broca SDS MAX

Parafuso para concreto

AF

BuchasKT e BUR

CBN

50

48

32

46

28

35

52

09

34

47

30

ARS

PBI

QEP400

URA

Elementos especiais de fixação

AQA

ARXS

Fixagran

QPO300

ARX

AQI380PRO

36

40

19

38

41

22

37

42

20

39

16

AQV

TelaAmarração

Silicones

Acessórios Químicos

Arames

Espumas

Hastes/Barras Roscadas

Telas Reforço

Adesivo

Fixação à Pólvora Indireta

Pregos de Aço

23

68

12

25

70

14

69

13

55

82

Indústria

Brocas SDSPLUS

CBA

Buchas OCO e UN

BrocasSDS MAX

CBN

Parafuso para concreto

28

46

52

30

09

PBA

QEP400

Elementos especiais de fixação

PBI

AQA

AQI380PRO

32

18

41

40

22

16

Hastes/Barras Roscadas

AF

OM

Silicones

Acessórios Químicos

Rebitese Rebitadores

34

35

12

25

Aplicação por segmento

51

2472

5051

5051

2472

7576

95www.ancora.com.br

Acabamento

Brocas SDSPLUS

BuchasKT e BUR

Buchas OCO e UN

Bucha TAB

47

46

48

CBA

Fixagran Adesivo

CBN

QPO300 Espumas

28

42 13

30

20 14

Pregos de Aço

Silicones

82

12

Construção à Seco

Fitas Drywall

Bucha TAB

BuchasOCO e UN

Brocas SDSPLUS

CBA

PBA

BuchasKT e BUR

48

46

28

32

47

Parafuso para Concreto

Fixação àPólvora Direta

Parafuso Placa Cimentícia/OSB

AQI380PRO

Arames Espumas

Brocas wideaCilíndricas

Rebites eRebitadores

Fixação àPólvora Indireta

08

61

80

16

70 14

55

Parafusos Drywall

Adesivo

Pregos de Aço

ParafusoTelha

Silicones

13

82

81

12

Aço e Metal

Brocas SDSPLUS

CBN

Parafuso para concreto

BrocasSDS MAX

PBA

PBI

Bucha “A”

CBA

30

08

52

32

40

48

28

Elementos especiais de fixação

AQA

QEP400

AQI380PRO

AQV

Hastes/Barras Roscadas

BuchasOCO e UN

QPO300

41

22

18

16

23

46

20

Acessórios Químicos

Espumas

Parafuso Telha

Linha PesadaASTM

Rebites eRebitadores

Paraf. Brocantes (DLB e PSB)

Silicones

25

14

81

10

79

12

Aplicação por segmento

5051

7879

7576

5051

2472

7576

5051

83

5354

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Concreto BlocoConcreto

BlocoCerâmico

BlocoEstrutural*

Tijolo Maciço Pedra Metal Madeira Drywall Cimentícia OSB

CBA a a a a a

CBN a a a a a a a

PBA a a

PBI a a

PCE a a

PCA a a a a

ARS / URA a a

AF / OM a a a a a a

ARX / ARXS a a

FIXAGRAN a a a a a a a

QPO a a a a a a

AQI a a a a a a

QEP a a a a

AQA a a

AQV a a

BUCHA KT a a a

BUCHA BUR a

BUCHA TAB a a a a a

BUCHA A a a a a a a

BUCHA OCO a a a a a a a a

BUCHA UN a a a a a a a a

PARAFUSO CHIPBOARD a a

FIXAÇÃO À PÓLVORA a a

PARAFUSO DRYWALLDTA / DLA a a a

PARAFUSO DRYWALLDTB / DLB a

PARAFUSO TELHA a

PARAF. CIMENTÍCIA (PPC32) a

PARAF. OSB (PPCSA32) a

PREGO a a a a a

SILICONE NEUTRO a a a a a a a a a a a

SILICONE ACÉTICO a a a a a a a a a

SELANTE ACRÍLICO a a a a a a a a a a a

ADESIVO AA366 a a a a a a a a a a a

ESPUMA a a a a a a a a a a a

Caso deseje mais informações ou não tenha encontrado alguma fixação específica, contate a Equipe de Engenharia da Âncora.

PainéisMATERIAL

BASE

PRODUTO

Utilize a tabela abaixo para identificar a aplicação de cada produto por material base.

* Bloco preenchido com graute.

Aplicação por materiaisRE

V96-

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