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Índice
Introdução .................................................................................................. 03
Daniel 11:1-4 (O Último Presidente dos Estados Unidos)...................... 03
Daniel 11:2 – Testemunho dos Pioneiros ................................................. 04
Daniel 11:1-4 (Histórico e Profético) ........................................................ 06
Daniel 11:10-16 (Histórico e Profético) .................................................... 08
Daniel 11:23-29 e 11:16 (Histórico e Profético)....................................... 11
Daniel 11:16 (A República Romana) ....................................................... 12
Daniel 8 – O Carneiro e o Bode ................................................................16
Daniel 8 – O pisamento e os 2300 dias .................................................... 22
A divisão dos 2300 dias .............................................................................. 23
Daniel 8 e 11 e a Primeira Guerra Mundial ............................................ 25
O Tratado de Versalhes e Meia-Noite ao Clamor da Meia-Noite ........ 27
Considerações Finais ................................................................................ 28
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Introdução
O propósito deste documento é estabelecer argumentos proféticos que comprovem que o “Reino da
Grécia”, o qual o quarto rei da Pérsia (Donald James Trump) suscitará todos contra em Daniel 11 não é
as Nações Unidas, mas a Rússia. Este documento também trará argumentos de Daniel 8 para apoiar esta
apresentação. Se o conteúdo deste documento estiver correto, poderá trazer mais luz quanto a história
que antecede a meia-noite e a mensagem a ser levada aos Adventistas do Sétimo dia antes do marco
relacionado aos eventos que nos levam ao nosso fechamento da porta da graça. O compilador pretende
que este documento seja o mais breve possível; portanto, não haverá muita explanação em pontos que
já são considerados como estabelecidos sem dúvidas em nossas considerações de Daniel 11.
Daniel 11:1-4 (O Último Presidente dos Estados Unidos)
A linha de Daniel 11:1-4 fornece ao povo de Deus o argumento primário que confirma a premissa de
que o atual presidente dos Estados Unidos é o último presidente [dos Estados Unidos] e que ele é o
presidente que nos conduzirá a tão aguardada crise do Decreto Dominical. O ponto chave para esta
premissa é o entendimento de que “o terceiro ano de Ciro” no qual Daniel recebe a visão de Daniel 11 é
um tipo do tempo do fim em 1989. Abaixo está citado o vero central para esta aplicação seguida pela
maneira como aplicamos isto:
“E agora te declararei a verdade: Eis que ainda três reis estarão na Pérsia, e o
quarto acumulará grandes riquezas, mais do que todos; e, tornando-se forte, por
suas riquezas, suscitará a todos contra o reino da Grécia. ” Daniel 11:2
É uma verdade estabelecida que o poder de dois chifres da Medo-Pérsia é um símbolo para o poder de
dois chifres dos Estados Unidos no fim do mundo. Ciro, que é quem estava no trono no marco que
tipifica o tempo do fim, simbolizaria George Herbert Walker Bush que era o presidente dos Estados
Unidos em 1989. Os três seguintes foram Bill Clinton, George Walker Bush (Junior) e Barack Obama.
O quarto é Donald James Trump, que de acordo com a profecia deve ser o mais rico de todos; talvez
em termos pessoais, mas mais precisamente no controle econômico global que a administração Trump
exercerá. No entendimento inicial do seu papel como destacado em Daniel 11:2, foi afirmado que ele
suscitará todos contra o reino da Grécia, que convencionalmente seria as Nações Unidas no fim do
mundo. Mas o compilador sugere que o reino da Grécia mencionado neste verso é diferente da Grécia
mencionada nos versos 3 e 4 de Daniel 11 e, portanto, não é um símbolo da Nações Unidas. Para
estabelecer esse ponto, o compilador começará por delinear a história de Daniel 11:2 como identificado
pelos pioneiros.
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Daniel 11:2 – Testemunho dos Pioneiros
Os pioneiros do Adventismo (alguns podem não ter sido pioneiros no sentido estrito da palavra) tocaram
em alguns detalhes nas tensões Greco-Persas que levaram a ambiciosa campanha militar de Xerxes
contra o reino da Grécia. Josias Litch identifica o fato de que o trabalho de Xerxes em suscitar todos não
foi limitado a reunir os de sua própria nação, mas foi uma extensa consolidação militar baseada em
acordos e alianças com estados subordinados ao Império Persa.
“A expedição de Xerxes à Grécia, é uma das mais memoráveis aventuras da história antiga.
Heródoto afirma que Xerxes, ao levantar seu exército, procurou em cada canto do
continente, e foi o maior exército levado a campo na história; que nação estava lá, diz ele,
que Xerxes não levou da Ásia para a Grécia? Heródoto viveu naquele tempo, e ele reconta,
com grande exatidão, as várias nações que compunham o exército de Xerxes, e computa que o
número total de pessoas a cavalo e a pé, por terra e mar, vindos da Ásia e da Europa, soldados
e seguidores do acampamento, somavam em cinco milhões, duzentos e oitenta e três mil e
duzentos e vinte homens. Xerxes não se contentou em suscitar apenas o leste, mas suscitou
também o oeste e engajou os Cartagineses em sua aliança, pois enquanto ele e seu exército
surpreendiam a Grécia, eles poderiam cair sobre as colônias Gregas na Sicília e Itália: e os
Cartagineses para este propósito não só levantaram todas as forças que podiam na África, mas
também contrataram um grande número de mercenários na Espanha, Gália e Itália; de maneira
que seu exército consistia em trezentos homens, e sua frota de duzentos navios. Assim, Xerxes
suscitou a todos contra o reino da Grécia: e depois dele, nenhum outro rei Persa é mencionado.
‘É para se notar, ’ disse Jerônimo, ‘que o profeta após enumerar quatro reis da Pérsia depois de
Ciro, pulou nove reis, e passou a Alexandre; pois o espírito de profecia não se preocupou em
seguir a ordem da história, mas apenas mencionar os eventos mais famosos. ’ Xerxes foi o autor
principal das longas guerras e o ódio inveterado entre Gregos e Persas: e como ele foi o último
rei da Pérsia que invadiu a Grécia, é o último a ser mencionado. Os Gregos então, por sua
vez, invadiram a Ásia; e a expedição de Xerxes sendo a mais memorável de um lado, como a
de Alexandre do outro, os reinos de ambos não estão incorretamente ligados entre si. ”
– {1842 Josias Litch, Prophetic Expositions, vol. 2, pág. 5.1}
A. T. Jones então nos informa que este trabalho de consolidação foi alcançado durante os seis meses ou
180 dias de banquete identificado em Ester 1; e que isso envolveu a redistribuição das finanças
(cobrança de tributos) para garantir o sucesso da invasão e subjugação dos estados Gregos. Ele ainda
observa que este esforço de guerra terminou em uma derrota humilhante para os Persas:
“Em Dn 11:2 está uma profecia feita no terceiro ano de Ciro, 534 a.C., dizendo: “Eis que ainda
três reis estarão na Pérsia, e o quarto acumulará grandes riquezas, mais do que todos; e,
tornando-se forte, por suas riquezas, suscitará a todos contra o reino da Grécia. ” Foi em
cumprimento a esta profecia que Xerxes invadiu a Grécia, 480 a.C., com o maior exército
que se tem conhecimento, quando, em resistência, os trezentos de Esparta sob o comando
de Leônidas foram imortalizados em Termópilas. Foi em preparação à esta invasão que ele
reuniu todos os príncipes e governantes do seu império em Susã, como registrado em
Ester 1:3-9. “No terceiro ano do seu reinado, fez um banquete a todos os seus príncipes e seus
servos, estando assim perante ele o poder da Pérsia e Média e os nobres e príncipes das
províncias. ” Ele chamou os governantes e príncipes das províncias para sua capital para
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deliberar sobre a invasão da Grécia, e para cobrar impostos e as forças que deveriam ser
fornecidas por cada província para este propósito. O entretenimento real prosseguiu por seis
meses. Mas não foi mais tarde do que o sétimo dia do banquete quando o rei em sua embriaguez,
comandou seus camareiros “Que introduzissem na presença do rei a rainha Vasti, com a coroa
real, para mostrar aos povos e aos príncipes a sua beleza. ” “Porém a rainha Vasti recusou vir
conforme a palavra do rei. ” Então o rei decidiu em concílio se divorciar dela e publicar um
decreto em cada língua, “que cada homem fosse senhor em sua casa. ”
Então, em seu sexto ano, ele liderou seu exército para a Grécia, sofreu terrível derrota em
Salamina e em Plateia, e, como Senaqueribe de idade, retornou com vergonha para sua própria
terra. E ali ele, pelo resto dos seus dias, procurou se ocupar no exercício de armas de uma
natureza muito diferente daquelas que ele tinha se ocupado na invasão da Grécia. Então,
“lembrou-se de Vasti, e do que fizera, e do que se tinha decretado a seu respeito. ” Parece que
ele se lembrou de Vasti com o desejo de chama-la para o seu lado novamente, mas o “decreto”
dos Persas e Medos fora publicado contra ela, e era impossível alterar ou reverter isso. Assim,
ele foi compelido a seguir sem Vasti, e procurar outra para seu lugar, e a escolhida foi Ester, a
filha adotiva Mordecai. “E o rei amou a Ester mais do que a todas as mulheres, e alcançou
perante ele graça e benevolência mais do que todas as virgens; e pôs a coroa real na sua cabeça,
e a fez rainha em lugar de Vasti. ” {March 4, 1886, Alonzo Trevier Jones, Signs of the Times,
Vol. 12, pág. 138.1-3}
Esses fatos se tornam importantes para uma aplicação ao tempo do fim dos simbolismos de Daniel 11:2
e para as verdades escondidas abaixo da superfície do verso. Essas verdades são desenterradas por uma
consideração cuidadosa da história associada a esses versos. Já é uma verdade estabelecida nesta
mensagem que Donald Trump é o antítipo de Xerxes o Grande. E seu modo único de operações políticas
foi também recentemente notada e tipificada por Xerxes – quanto a ganhar ascendência sobre as nações
através de tratados, alianças e incentivos econômicos (ver Dn 11:23-24). Se o compilador tem entendido
corretamente as discussões recentes quanto a este último assunto, a ênfase na atividade do modelo
político de Trump foi colocada na história entre a meia-noite e o clamor da meia-noite. Isso, o
compilador não discorda, mas sugere que há também muita implementação desse modelo político antes
da meia-noite (o que não foi negado nas discussões) significante o suficiente para merecer atenção
especial. É um trabalho progressivo, assim como foi o de Xerxes durante os seis meses de banquete – um
símbolo que nós geralmente aplicamos a história do 9/11 ao clamor da meia-noite. Este ponto acima
pode também ser um dos pontos chaves deste documento. Abaixo está uma linha resumindo o
entendimento histórico de Daniel 11:1-4, com uma sugestão profética em contraparte:
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Daniel 11:1-4 (Histórico e Profético)
* O compilador compreende que as datas históricas podem estar erradas.
O modelo profético sugerido acima pode ser um pouco diferente do comumente entendido neste
movimento, mas o compilador tentará explicar e justificar os pequenos ajustes. É entendido neste
movimento que Daniel 11:1-4 é uma história que tipifica a história profética de 1989 até o Decreto
Dominical. Portanto, Daniel 11:1-4 é uma linha profética que traz mais luz à história de Daniel 11:40,
uma história que se conclui com o cumprimento de Daniel 11:41 no Decreto Dominical nos Estados
Unidos. É uma verdade que está em linha com a abertura do sétimo selo, pois essa é uma nova luz na
mensagem do momento – Daniel 11:40-45. O compilador não se dará ao trabalho de explicar a porção
do modelo profético acima referente aos quatro reis e os quatro presidentes (536-485 a.C./1989-2017),
pois isso está estabelecido sem dúvidas. As explicações serão das porções acima mencionadas.
Algum tempo após Xerxes ascender ao trono do Império Persa, ele iniciou uma consolidação militar e
econômica extensiva com o propósito de invadir e subjugar os estados Gregos. A razão para a invasão
da Grécia não é aparente nos versos de Daniel 11. Seria necessário aprofundar-se na história para
descobrir o que estava por trás das guerras Greco-Persas. A campanha de Xerxes contra os Gregos foi
apenas o clímax de um conflito que teve início no tempo de seu antecessor – Dario Histapes:
“Em 522, Dario chegou ao poder e iniciou a consolidação e fortalecimento do Império Persa.
Em 500 a.C., as cidades-estados Gregas na costa oeste de Anatólia se levantaram em rebelião
contra a Pérsia. Esta revolta, conhecida como a Revolta Jônica (500-494 a.C.), falhou, mas
suas consequências para os Gregos do continente foram importantes. Atenas e Erétria
enviaram uma pequena frota em suporte à revolta, que Dario tomou como um pretexto para
lançar uma invasão ao território Grego. ” – {https://www.britannica.com/event/Greco-Persian-
Wars}
As raízes da Revolta Jônica deram frutos na ambiciosa expedição de Xerxes contra as fracas forças
Gregas. Este é um ponto importante para conteúdo mais à frente neste documento. Xerxes travou guerra
com a Grécia, trazendo em seu auxílio uma multidão de grandes forças. Seu primeiro confronto foi na
Batalha de Termópilas em agosto de 480 a.C., que não foi suficiente para concluir a guerra entre as duas
forças, mas viu a Pérsia muito afortunada na ascendência. Algumas semanas depois, os dois exércitos
se confrontaram novamente na Batalha de Salamina que resultou em uma vitória inesperada dos estados
Gregos. A Grécia então selou sua vitória sobre os Persas no ano seguinte (479 a.C.) na Batalha de
Plateia. A profecia de Daniel 11 então pula nove reis Persas para notar a ascensão do
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Império Grego sob Alexandre o Grande em 332 a.C. O compilador sugere que existe uma razão
profética para isso além da que é diretamente notada na Escritura da verdade.
Josias Litch, Urias Smith e outros historiadores marcam que nove reis seguiram após Xerxes o Grande.
Isso faria de Alexandre o Grande o décimo em sequência. Alguns dizem que Alexandre o Grande foi
ungido como rei da Medo-Pérsia por seu último rei (Dario III) antes de se tornar rei do Império Grego.
Sendo assim, o número dez pode ser marcado historicamente entre Xerxes o Grande e Alexandre o
Grande, e talvez a verdade de que Trump é primeiro o presidente dos Estados Unidos antes de se tornar
líder das Nações Unidas. Mas, na lista dos nove reis estabelecida por alguns historiadores, Artabanus é
deixado de fora, provavelmente porque ele usurpou ilegalmente o trono Persa e foi regente do império
apenas por sete meses. Nós incluímos ele na lista de reis Persas nesta mensagem, por conta da linha dos
sete trovões ilustrada pelos sete primeiros reis da Pérsia, e ele não é uma adição casual à linha profética;
pois suas características e ações trazem luz ao evento do trovão que confirma as verdades desta
mensagem. Entretanto, isto está além do objetivo deste documento. O ponto é que se Artabanus é
adicionado à lista de reis Persas, então podemos ver dez reis entre Xerxes o Grande e Alexandre o
Grande o que ainda mantém o número “dez” como um símbolo daquela história. Este fato pode
contribuir com luz quanto ao que leva à ascensão de Trump à liderança das Nações Unidas. A ascensão
de Alexandre foi progressiva, mas rápida; ele levou apenas dez anos para estabelecer seu império
universal – um reino que dominaria sobre toda a terra (ver Daniel 2:39). E assim nós vemos mais um
símbolo do número “dez”. Estabelecendo o seu reino, ele morreu de repente de estupor bêbado e seu
reino foi dividido e envolvido em conflitos internos. Além disso, Daniel 11 relata que seu reino seria
arrancado.
O compilador sugere que assim como a ascensão da Grécia de Alexandre foi progressiva, mas ainda
assim rápida, então o levantamento de Donald Trump como líder das Nações Unidas (o rei valente) será
igual; pois os movimentos finais serão rápidos, mas ainda assim serão progressivos. Começa no clamor
da meia-noite e é consumado no Decreto Dominical, quando como Alexandre o Grande, Trump terá
muito rapidamente estabelecido um reino que dominará sobre toda a terra – um governo mundial. Mas
uma vez que esse governo esteja firmemente estabelecido no Decreto Dominical, o reino de Trump (os
Estados Unidos) será quebrado, dividido e arrancado – um símbolo da ruína nacional que atingirá os
Estados Unidos. O entendimento de uma ascensão progressiva do Império Grego confirma nosso
entendimento dos impérios paralelos.
A Grécia de Alexandre marca o estabelecimento de uma nova ordem Grega, da mesma maneira, a
ascensão de Trump à liderança das Nações Unidas será o início de uma nova ordem mundial.
Historicamente, a Grécia de Daniel 11:2 era uma Grécia diferente da que foi estabelecida por Alexandre.
Sendo assim, o compilador sugere que a Grécia cuja o quarto rei (Trump) se volta contra antes de sua
ascensão à liderança das Nações Unidas é diferente da Grécia que é as Nações Unidas. E também, que
Donald Trump irá inesperadamente sustentar uma grande perda contra qualquer que seja o poder
representado pela Grécia assim como foi com Xerxes e “o reino da Grécia”. As forças Gregas que Xerxes
enfrentou foram lideradas por Temístocles. Temístocles significa “glória da lei” e Xerxes significa
“governador sobre heróis” ou “herói entre os governadores”. E o compilador sugere que a “Grécia” que
derrota o Império Persa Moderno (os EUA) irá, pela sua vitória, levar “a glória da lei” (a Constituição)
dos Estados Unidos a ser extinguida, e isso fornece terreno para que Donald Trump seja elevado a
posição de “herói entre os governadores” (líder das Nações Unidas) para lidar com a inesperada crise
global.
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Há dois símbolos de “dez” seguindo um ao outro na história de Daniel 11:1-4; o primeiro sendo os dez
reis depois de Xerxes levando até a Grécia de Alexandre, e o próximo sendo os dez anos para o
estabelecimento de uma nova ordem Grega sob o governo de Alexandre o Grande. O compilador sugere
que o rei valente começa a se levantar no clamor da meia-noite e que, dez anos simbólicos depois, sua
nova ordem de governo (o sétimo reino da profecia Bíblica) será firmemente estabelecida no Decreto
Dominical. Já podemos marcar o número dez do clamor da meia-noite até o Decreto Dominical (ex: os
dez dias de Nabal em coma; dez dias para o Pentecoste no cenáculo; etc). E o compilador sugere que os
dez representados pelos dez reis que precedem a ascensão de Alexandre nos levam de volta do clamor
da meia-noite (ascensão de Alexandre) para o marco da meia-noite. Isso se deve ao fato de que da meia-
noite para o clamor da meia-noite e do clamor da meia-noite para o Decreto Dominical pode-se
estruturalmente demonstrar possuírem características similares, mas também porque antes destes dez
reis Persas surgirem na história, Xerxes foi inesperadamente derrotado por um poder mais fraco. Isso é
similar a Batalha de Rafia, onde o rei do Norte (EUA) é inesperadamente derrotado pelo rei do Sul
(Rússia). Adequadamente, o compilador pleiteia que essa Grécia mais fraca em Daniel 11:2 é um
símbolo da Rússia, e que seguindo a vitória Grega, “dez reis” levarão a ascensão de Alexandre o Grande.
Em outras palavras, a crise da meia-noite resultando da ascensão Russa (e outras coisas), e a repentina
mudança no equilíbrio de poder que terá se criado, levará os dez reis a se unirem e iniciarem o trabalho
de levantar Donald Trump à liderança das Nações Unidas.
Com isso em mente, seria bom notar que uma das causas primárias da Revolta Jônica no tempo de Dario
Histapes, que levou às batalhas Greco-Persas entre Xerxes e Temístocles, foi o fato de que Ciro o Grande
havia subjugado os Gregos e os colocado sob o poder de tiranos. Ciro o Grande tipifica Bush o Grande,
e ele subjugou não os Gregos literais, mas os Soviéticos. Assim, nós vemos mais uma evidência de que
a Grécia tem uma conexão profética com a Rússia. E a Revolta Jônica no tempo de Dario poderia estar
se referindo a hostilidade Russa que se iniciou nos dias de Barack Obama (Dario). Jornalistas seculares
marcam como um evento chave no desenvolvimento desta situação a anexação da península de Criméia
à Federação Russa por Vladimir Putin. Desde então, nós temos visto outros sinais da hostilidade Russa
como a intervenção na guerra Síria em setembro de 2015. Essas ações Russas levaram a administração
Obama a responder enviando presença militar pesada para a Europa e Oriente Médio, e impondo
sanções aos Russos. Portanto, nós provavelmente vemos uma repetição da invasão de Dario à Grécia
que é concluída no tempo de Xerxes, Donald Trump. Para fortalecer essas apresentações, o compilador
fará agora o paralelo de Daniel 11:1-4 com a recentemente descerrada linha profética de Daniel 11:10-
16.
Daniel 11:10-16 (Histórico e Profético)
“Mas seus filhos intervirão e reunirão uma multidão de grandes forças; e virá
apressadamente e inundará, e passará adiante; e, voltando levará a guerra até a
sua fortaleza. Então o rei do Sul se exasperará, e sairá, e pelejará contra ele,
contra o rei do Norte; este porá em campo grande multidão, e aquela multidão
será entregue na sua mão. A multidão será tirada e o seu coração se elevará; mas
ainda que derrubará muitos milhares, contudo não prevalecerá. Porque o rei do
Norte tornará, e porá em campo uma multidão maior do que a primeira, e ao fim
dos tempos, isto é, de anos, virá à pressa com grande exército e com muitas
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riquezas. E, naqueles tempos, muitos se levantarão contra o rei do Sul; e os
violentos dentre o teu povo se levantarão para cumprir a visão, mas eles cairão. E
o rei do Norte virá, e levantará baluartes, e tomará a cidade forte; e os braços do
Sul não poderão resistir, nem o seu povo escolhido, pois não haverá força para
resistir. O que, pois, há de vir contra ele fará segundo a sua vontade, e ninguém
poderá resistir diante dele; e estará na terra gloriosa, e por sua mão haverá
destruição. ” Daniel 11:10-16
O compilador considera Daniel 11:10-16 e Daniel 11:1-4 como duas linhas paralelas fortemente
conectadas na história profética. Esta seção tem o propósito de estabelecer as similaridades entre elas.
As conexões entre essas duas linhas são na verdade o alicerce fundamental do conteúdo deste
documento. Os dois filhos de Seleuco Calínico trazidos a vista em Daniel 11:10 – Seleuco Cerauno e
Antíoco Magno – tipificam Ronald Reagan e George H. W. Bush respectivamente. Os dois filhos do
reino do Norte recuperando territórios que eram antigamente seus. E os presidentes americanos
mencionados acima, estiveram ambos envolvidos no processo de recuperação de território para o
Papado em cumprimento a Daniel 11:40b.
“Antíoco procurou levar vantagem na situação caótica. Depois de uma invasão falhar em 221
a.C., ele finalmente iniciou a Quarta Guerra Síria em 219 a.C. Ele reconquistou a Selêucia
Piéria assim como cidades da Fenícia, entre elas Tiro. Ao invés de invadir prontamente o Egito,
Antíoco esperou na Fenícia por um ano, consolidando seus novos territórios e ouvindo
propostas diplomáticas do reino Ptolomaico. Enquanto isso, o ministro de Ptolomeu,
10
Sosibius, começou a recrutar e treinar um exército. Ele recrutou não apenas da população
local grega, como exércitos Helênicos geralmente eram, mas também dos nativos egípcios,
recrutando pelo menos trinta mil nativos como falanges. Essa inovação valeu a pena, mas
eventualmente teve terríveis consequências para a estabilidade Ptolomaica. No verão de 217
a.C., Ptolomeu enfrentou e derrotou o demorado Antíoco na Batalha de Rafia, a maior
batalha desde a Batalha de Ipso oitenta anos antes. ” –
{http://en.wikipedia.org/wiki/Syrian_Wars#Third_Syrian_War_.28246.E2.80.93241_BC.29}
Esses presidentes também são tipificados por Dario o Medo e Ciro o Grande em Daniel 11:1-4. Dario
corresponderia a Seleuco Cerauno, ambos tipificando Ronald Reagan; e Ciro o Grande corresponderia a
Antíoco Magno (o Grande), ambos tipificando Bush “o Grande”. Portanto, podemos ver uma conexão
proposital entre essas duas linhas colocadas pela inspiração. Em Daniel 11:1-4, nós vemos o quarto rei
engajado em um crescimento militar e econômico antecipando uma batalha contra o reino da Grécia.
Em Daniel 11:11, nós também vemos o rei do Norte, Antíoco Magno reunindo “uma grande multidão”
em antecipação à batalha de Rafia. A referência da Wikipédia acima identifica essa consolidação militar
como ocorrendo após a conquista de território em 219, mas antes da batalha de Rafia em 217. Portanto,
o compilador especula que, considerando que levou um ano para consolidar seus novos territórios, a
grande multidão é preparada no ano de 218. No fim do mundo, esta consolidação, e o trabalho de
elaboração de estratégias para um conflito, ouvindo as propostas diplomáticas do rei do Sul deveriam
acontecer algum tempo entre 1989 (219 a.C.) quando o território é recuperado, e meia-noite (217 a.C.)
quando Rafia se repete. Esta é uma segunda testemunha para o fato de que há preparo militar significante
sendo feito por ambos, Trump e Putin, e alguma aplicação significante do modelo político de “tratado-
e-aliança” de Trump antes da meia-noite. O compilador sugere que essas mudanças militares e
econômicas pré-meia-noite são um assunto de profecia Bíblica e são suficientemente significantes para
exigir nossa especial atenção uma vez que nos aproximamos da meia-noite.
O resultado de ambos os confrontos, em Daniel 11:2 e Daniel 11:11,12 são idênticos. O poder que tinha
uma grande multidão foi humilhado e inesperadamente derrotado. Esta é uma conexão que não pode
ser ignorada. Logo, o compilador então afirma que a vitória grega sobre o exército de Xerxes tipificou
a vitória do Rei do Sul sobre o exército de Magno, e ambos por sua vez tipificam a surpreendente vitória
e ascensão da Rússia sobre a força militar dos Estados Unidos na meia-noite. Portanto, o reino da Grécia
em Daniel 11:2 seria a Rússia e seus aliados. Na linha de Daniel 11:1-4, o compilador sugere que o rei
valente começa a se levantar no clamor da meia-noite e, assim, podemos marcar a introdução de uma
nova ordem grega neste marco. Também é sugerido que o marco correspondente a isso na linha de
Daniel 11:10-16 é a Batalha de Panium. Na primeira linha, uma nova ordem grega está surgindo, na outra
linha, Egito Ptolomaico – uma divisão da Grécia está caindo. A afirmação é que esses dois eventos
devem ser entendidos juntos e eles ensinam a verdade de que a Rússia deixa de ser o Rei do Sul na
profecia Bíblica no clamor da meia-noite (Panium) e as Nações Unidas começam a se erguer como o
novo poder do dragão no mesmo marco. Isto confirma um princípio estabelecido pela Revolução
Francesa em 1793 que, no início do Rei do Sul na profecia bíblica do tempo do fim, há um reino
removido (Antigo Regime da França) e uma nova manifestação do poder do dragão (um Governo
Comunista). Então, no fim do Rei do Sul, nós devemos esperar um reino removido (Rússia) e
simultaneamente uma nova manifestação do poder do dragão (as Nações Unidas). Desta maneira é vista
uma forte conexão entre as linhas de Daniel 11:1-4 e Daniel 11:10-16.
Daniel 11:4 então identifica a quebra e a divisão do Reino de Alexandre e o conflito interno que isso
resultou. Isso tem o seu equivalente em Daniel 11:16; pois, quando Pompeu entrou na Judéia, ela
estava arruinada em conflitos internos e guerra civil. E ambos os versos prefiguram o conflito e
11
derramamento de sangue que será testemunhado nos Estados Unidos no Decreto Dominical. Portanto,
se ambas as linhas têm forte conexões para 1989, o clamor da meia-noite e o Decreto Dominical, segue-
se que deve haver uma forte conexão entre essas duas linhas para o marco da meia-noite. A vitória dos
estados gregos em Salamina e Plateia, e a vitória do Egito Ptolomaico em Rafia devem apontar para a
vitória da Rússia sobre os Estados Unidos na meia-noite. Uma outra linha a ser colocada para o
argumento de que Daniel 11:2 é a Rússia, é Daniel 11:23-29 em conjunção com Daniel 11:16.
Daniel 11:23-29 e 11:16 (Histórico e Profético)
A liga dos Judeus com os Romanos foi alocada na meia-noite tipificando a união em que o Adventismo
Apóstata entrará com o governo dos Estados Unidos na meia-noite. A razão para esta histórica união
foi a opressão Síria que os Judeus estavam experimentando. A opressão Síria na meia-noite tem seu
equivalente na opressão do “Egito Ptolomaico” sobre os Judeus seguida pela surpreendente vitória sobre
o Rei do Norte (Daniel 11:11,12). Deste modo, linha sobre linha, a Síria simbolizaria a Rússia. Em
segundo lugar, a Síria foi o primeiro dos três obstáculos que Roma Pagã teve de conquistar para dominar
o mundo de forma suprema de acordo com Daniel 8:9. E o primeiro dos três obstáculos que Roma
Moderna tem de lidar é o rei do Sul – Rússia (isso é importante para a aplicação de Daniel 11:16).
Seguindo isso é identificado a gestão dos assuntos de Roma a partir de suas fortalezas por um tempo.
Isso tipifica a má utilização da constituição pela administração de Trump para estabelecer um governo
autocrático. Um argumento gramatical interessante no verso 24 é o fato de que o verso diz “e formará
os seus projetos contra as fortalezas, mas por certo tempo. ” Deste modo mostrando que os dispositivos
ou planos e políticas da administração Trump será contra ou em oposição à Constituição dos Estados
Unidos. O tempo apontado pelo verso 29 é o Decreto Dominical, mas historicamente foi 330 a.C.
Naquele ano, Constantino o Grande abandonou a cidade de Roma como capital e o reino foi dividido
entre Leste e Oeste. Isso é um equivalente da divisão do reino de Alexandre em Daniel 11:4, ambos
representando o Decreto Dominical quando os Estados Unidos serão levados a ruína nacional por
reforçar a observância do domingo e abandonar sua constituição. Havendo delineado esses eventos, o
compilador agora prosseguirá em mostrar como Daniel 11:16 é uma linha em si mesma que confirma as
verdades das outras linhas em Daniel 11 e reforça ainda mais o conceito de que a Grécia pode
representar a Rússia.
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Daniel 11:16 (A República Romana)
“O que, pois, há de vir contra ele fará segundo a sua vontade, e ninguém poderá
resistir diante dele; e estará na terra gloriosa, e por sua mão haverá destruição. ”
Daniel 11:16
Daniel 11:16 é um resumo de cem anos de história relacionados com a ascensão progressiva de Roma.
Este verso em particular lida com as atividades de Roma em sua existência como República Romana.
Este fato abriu novas considerações sobre a aplicação para o tempo do fim de Daniel 11:16.
Indiscutivelmente, a primeira vitória significante para Roma em sua campanha contra o Império Grego
foi a Batalha de Pidna (168 a.C.) onde derrotou a Macedônia e tomou posse de seus territórios. Baseada
em histórias proféticas anteriores (ver Daniel 11:15), a Macedônia fazia parte do território do Império
Selêucida. Sendo assim, o primeiro passo significante de Roma em destituir o Império Selêucida foi
capturar parte do território do império. O golpe decisivo foi dado em 65 a.C. quando Roma conquistou a
capital do Império Selêucida – a Síria. Desta forma, vemos que o primeiro obstáculo de Roma foi
conquistado em duas etapas; primeiro, parte do território, depois a capital. Isso está por sua vez
tipificando Roma Moderna e a conquista em duas etapas de seu primeiro obstáculo – o rei do Sul.
Primeiro foram os territórios, os estados Soviéticos, depois será a capital, Rússia. A Batalha de Pidna,
portanto, seria alinhada com 1989 e, a conquista da Síria, com o clamor da meia-noite. Essa é mais uma
evidência de que a Síria, que oprimiu os Judeus levando-os ao tratado Romano-Judaico de Daniel 11:23,
pode representar a Rússia. Essas considerações mostram que, dependendo do contexto, a Rússia pode ser
representada pelo Império Ptolomaico ou pelo Império Selêucida. Essas foram as duas divisões do reino
grego. Portanto, até mesmo nesse nível, a Rússia pode ser representada pela Grécia.
Mas um outro ponto que vale a pena notar nesta consideração é o fato de que entre a história de 168
a.C. e 65 a.C., há quatro líderes proeminentes da República Romana notados na história.
Providencialmente, esses mesmos indivíduos são destacados nos escritos dos pioneiros Adventistas.
Também vale a pena notar que a história marca esses quatro indivíduos como contribuidores
significantes, até mesmo legislativamente, para o anulamento da Constituição de sua nação e o fim da
República Romana. E uma das razões para isso foi uma mudança gradual no papel da República de
simplesmente administrar os negócios de sua própria nação a suportar o peso do mundo (uma vez que
estava se transformando no Império Romano). Isto requeria uma mudança em seu sistema político e
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essa mudança foi gradualmente introduzida por esses quatro governadores Romanos. Esses fatos
históricos confirmam o fato de que entre 1989 (168 a.C.) e o clamor da meia-noite, nós deveríamos
esperar quatro líderes, não de Roma, mas da “República Americana”, que o primeiro tipificou – os
quatro últimos presidentes dos Estados Unidos. E baseado no padrão profético, esses quatro líderes
contribuiriam significantemente para o anulamento da Constituição dos Estados Unidos e o fim desta
nação. Assim como a República Romana anteriormente, uma das razões para essa situação é a mudança
gradual no papel da América de exemplificar os princípios da liberdade civil e religiosa em seus próprios
negócios a ter que suportar o peso de governar diretamente o mundo. Desta maneira os Estados Unidos
estão deixando de ser uma “República” e se tornando o líder universal do império – o governo mundial.
Em 168 a.C., o líder eminente era Catão o Velho. Ele é notado na história por seu conservadorismo e
sua oposição à Helenização ou cultura grega. Ele estava ativamente envolvido em tentar combater a
Helenização e foi o primeiro historiador a escrever em Latim. Já foi mostrado que 168 a.C. tipifica 1989
e que o líder da “República Americana” na época era Bush “o Velho”. E o compilador sugere que o
combate de Catão o Velho, à Helenização tipifica o combate de George H. W. Bush ao Comunismo. Se
isto estiver correto, seria mais um argumento para mostrar como a Grécia pode tipificar a Rússia; pois
a Rússia era a capital da União Soviética Comunista. Seguindo a Catão, os quatro líderes eminentes
foram Gracos (há uma duplificação de Graco, isto é, dois membros de uma família que trabalharam no
governo da Republica e contribuíram significantemente; e então, como uma pluralidade, foram
chamados de Gracos; talvez isto esteja destacando o fato de que dois membros da família Clinton
trabalharam para o governo Americano, pois pouco antes de deixar o cargo em 2001, Clinton se tornou
o primeiro presidente Americano a estar casado com uma Senadora Americana), Caio Mário (que era
um contemporâneo de Catão o Jovem; talvez servindo como um símbolo para a presidência de Bush “o
Jovem”), Lúcio Cornélio Sula e Cneu Pompeu Magno (Pompeu o Grande). Isso corresponderia no
cumprimento antitípico com William Jefferson Clinton, George Walker Bush, Barack Usain Obama e
Donald James Trump respectivamente. Na política da República Romana, a história nota duas ideologias
conflitantes que foram defendidas por esses líderes e manifestas em suas políticas. O foco desta seção
serão as políticas de Sula e Pompeu. A história observa o seguinte com relação a esses dois líderes da
República Romana:
“A ditadura de Sula surgiu durante um ponto alto na luta entre os optimates e os populares,
o primeiro procurando manter a oligarquia do Senado e o último abraçando o populismo.
Em uma disputa pelo comando do exército oriental (inicialmente concedido a Sula pelo Senado,
mas renegado nas intrigas de Caio Mário) Sula inconstitucionalmente marchou com seu
exército em direção a Roma e derrotou Caio Mário em batalha. Depois de sua segunda marcha
à Roma, ele reviveu o cargo de ditador que havia sido inativado na Segunda Guerra Púnica
há mais de um século antes, e usou seus poderes para decretar uma série de reformas na
Constituição Romana, com o intuito de restaurar a primazia do Senado e limitar o poder
da tribuna. ” – {https://en.wikipedia.org/wiki/Sulla}
“A causa dos optimates atingiu o seu pico durante a ditadura (81 a.C.) de Lúcio Cornélio
Sula. A administração de Sula despojou as Assembleias de quase todo seu poder, aumentou o
número de membros do Senado de 300 para 600, executou um número igualmente largo de
populares através de listas de proscrição e instalou milhares de soldados no norte da Itália.
Entretanto, após Sula se retirar da vida pública (80 a.C.) e subsequente morte (78 a.C.),
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muitas de suas políticas foram gradualmente revertidas. “ –
{https://en.wikipedia.org/wiki/Optimates}
Sem entrar em muitos detalhes, as políticas de Sula têm sua contraparte moderna nas políticas do partido
Democrático dos Estados Unidos. Ele procurou defender a primazia do Senado e consolidar o
“estabelecimento” ou o poderio aristocrata. A ideologia política dos optimates alcançou o seu auge no
mandato de Sula. E ele não era apenas o terceiro desses governadores Romanos, assim tipificando a
Barack Obama – o terceiro dos quatro últimos presidentes – mas ele é um símbolo impressionante das
políticas da administração de Obama. De acordo com Daniel 11:20, a “glória” do reinado Democrata
foi no período de Obama no cargo. Mas como a história predisse nas transações da República Romana, a
maioria de suas políticas serão revogadas. Foi isso que Pompeu fez quando ganhou ascendência política.
Apesar de ter nascido na nobreza, a maioria de suas políticas na República Romana eram uma
manifestação de princípios populistas. Ele é de fato um símbolo adequado para Donald Trump; pois
desde o primeiro dia, ele tem se ocupado com a caneta presidencial, revertendo tudo que os Democratas
realizaram no período do Obama. A glória da ideologia Democrata é passado; pois o atual presidente
não é apenas contra os princípios socialistas, mas é o último presidente dos Estados Unidos – o homem
vil de Daniel 11:21 que leva o povo de Deus à cruz (o Decreto Dominical). Abaixo há algumas citações
relacionadas a Pompeu as quais o compilador fará poucos comentários; pois ele acredita que são bem
claras e de fácil entendimento. E essas características temerosamente se cumprem no Presidente
Trump, confirmando as aplicações dos símbolos citados acima:
“Apesar da ‘cerca’ de proteção que Sula erigiu ao redor do senado, aquele corpo logo
demonstrou que não possuía a habilidade para resistir a aventureiros armados... ‘Confrontados
com força de armas, as leis caem silenciosas. ’ A extraordinária e ilegal ascensão de Cneu
Pompeu Magno durante os anos 70 (a.C.) demonstram em abundância a verdade disso...
Pompeu invocou ou ameaçou o uso de força a qual não tinha direito legal... Foi uma década
de ilegalidade e violência que levou Pompeu a um cargo ao qual ele não cumpria nenhum
dos requisitos: em 70, de fato, Pompeu não era nem mesmo membro do senado, e ele havia
demonstrado ser um mestre em engano e deslealdade política; ele tinha sido um optimate
(aristocrata ou elite) e dos populares (populistas ou democráticos) para atender às suas
necessidades em constante mudança; um político, em resumo, de talento considerável, mas
sem princípios – até para padrões Romanos.” – {David Shotter in Rome and Her Empire, pág.
125}
“O percurso de Pompeu ao poder foi pouco ortodoxo. ” – {David Shotter in Rome and Her
Empire, pág. 126}
“O caminho cruel [de Pompeu] ao poder o deixou com muitos inimigos. Apesar de ter se
mantido como o único indivíduo mais poderoso por praticamente o resto da sua vida, sua última
fraqueza foi demonstrada em sua necessidade em 60 a.C. de entrar em uma aliança – o
chamado primeiro triunvirato – com Crasso e Cesar para assegurar metas que deveriam ter
provado direto alguém em sua posição. ” – {David Shotter in Rome and Her Empire, pág. 130}
“[Lúcio Licínio] Lúculo uma vez se referiu a Pompeu como um ‘urubu’ que se alimentava da
sobra dos outros – uma alusão para a alegação de que os sucessos de Pompeu foram em grande
parte operações de ‘absorção’ em sequência dos sucessos reais alcançados por outros. ” –
{David Shotter in Rome and Her Empire, pág. 127}
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“Pompeu era um homem de imensa arrogância... ele era, em seus próprios olhos, ‘rei’ de
Roma em tudo menos no título... Pompeu evidentemente acreditava que, sem ele, não havia
República. ” – {David Shotter in Rome and Her Empire, pág. 128-129}
“A perspectiva de Cicero era diferente: ele... pode de fato ter cometido o erro que muitos
cometeram subsequentemente – de ver Pompeu como um gênio militar, mas um novato
político. ” – {David Shotter in Rome and Her Empire, pág. 129}
“Em meados de 60 a.C., Pompeu formou uma tríplice aliança com Caio Júlio Cesar e Marco
Licínio Crasso. Essa foi uma aliança político-militar não-oficial. Historiadores chamam essa
aliança de Primeiro Triunvirato. Esta aliança durou de 59 a.C. à 53 a.C. – sete anos. Em
setembro de 54 a.C., a filha de Júlio Cesar e esposa de Pompeu faleceu, enquanto dava à luz a
uma menina, que também faleceu alguns dias depois. “Plutarco escreveu que Cesar sentiu que
esse era o fim de sua boa relação com Pompeu; A notícia criou discórdia e agitação faccional
em Roma uma vez que se pensava que a morte trouxe ao fim os laços entre Cesar e Pompeu...
Pouco tempo após a morte de Julia, Crasso morreu na Batalha de Carras (53 a.C.). Isso trouxe
ao fim o Primeiro Triunvirato. Plutarco acreditava que o medo de Crasso levou Pompeu e Cesar
a serem decentes um com o outro; e sua morte pavimentou o caminho para a fricção
subsequente entre esses dois homens e os eventos que eventualmente levaram a guerra
civil...
Havia discórdia e agitação faccional em Roma. Em A Vida de Pompeu, Plutarco escreveu que
a tribuna plebeia de Lucílio propôs eleger Pompeu ditador. Catão se opôs a isso. Lucílio
chegou perto de perder sua tribuna. Apesar de tudo isso, dois cônsules para o ano seguinte (53
a.C.) foram eleitos como de costume. Em 53 a.C., três candidatos se levantaram para o
consulado em 52 a.C. Além de recorrer ao suborno, eles promoveram a violência faccional, o
que Plutarco viu como uma guerra civil. Os pedidos por um ditador foram renovados e mais
fortes...” – {Wikipédia}
Aquele que testemunhou a ascensão de Donald Trump à presidência não falhará em ver semelhanças
impressionantes com a história da ascensão de Pompeu. É mesmo solene perceber que suas
mentalidades e caráteres também se parecem um com o outro. Além disso, foi Pompeu que conquistou a
Síria em 65 a.C. e a Judéia em 63 a.C. E é Donald Trump que trará a Rússia Soviética ao fim no clamor
da meia noite (65 a.C.) e inaugurará o Decreto Dominical (63 a.C.). Pouco após a conquista da Judeia,
Pompeu participou do primeiro triunvirato que algumas fontes descrevem como uma “tríplice aliança”.
Este triunvirato eventualmente levou ao estabelecimento de Júlio César como “ditador para toda a vida”.
Similarmente, a administração de Donald Trump reunirá a tríplice aliança da profecia Bíblica no Decreto
Dominical, o que vai quase que imediatamente exaltar o Papado (Júlio César) como o governador
absoluto do mundo pouco antes de sua queda final no fechamento da porta da graça (ver Dn 11:17-19,
42-45). Esse desenvolvimento, no entanto, acontecerá no contexto de guerras furiosas, como foi o caso
no tempo de Pompeu e César. Todas essas conexões confirmam a validade da aplicação de 168 a.C. a
1989, e, portanto, de Macedônia (uma parte da Grécia) a URSS. A próxima seção é o argumento final
deste documento na identificação do reino da Grécia como a Rússia Soviética (dependendo do contexto).
16
Daniel 8 – O Carneiro e o Bode
Esta seção destacará um ponto que está além do seu âmbito explicar, mas acredito que possa ser
sustentado por testemunhas Bíblicas. É entendido neste movimento que Daniel 7 está diretamente
conectado com Daniel 8 e, portanto, devem ser estudados e compreendidos juntos. O compilador sugere
que as quatro bestas de Daniel 7 que se levantam da terra (ver Daniel 7:17) e que são referidos como
sendo quatro reis, podem em um nível representar os quatro últimos presidentes que surgem nos Estados
Unidos – a besta da terra. Esta linha da profecia traz luz quanto ao significado dos quatro reis de Daniel
11:2. Em Daniel 7, esses quatro reis são um pouco depois referidos como sendo reinos (ver Daniel
7:23), assim mostrando que no entendimento dos quatro últimos presidentes, a profecia não está apenas
apontando os presidentes, mas o papel de suas respectivas administrações. O compilador argumentará,
portanto, que, apesar de ser notável que Donald Trump é o mais rico presidente americano na história,
o aspecto de “mais rico” desse quarto rei pode de maneira mais correta estar apontando para o controle
da economia global que a sua administração possuirá na crise por vir. Que a besta terrível, que era
diferente de todos os outros reinos anteriores, como um símbolo da administração de Trump é evidente
na própria profecia. “E quanto aos dez chifres” disse o anjo para o amado profeta, “são dez reis que se
levantarão”. E nós sabemos que o governo mundial dos dez reis surge do trabalho da administração de
Trump. “E depois deles se levantará outro”. Este é o Papado, e assim a tríplice aliança será formada. A
quarta besta era diferente e o governo que Trump está tentando construir é realmente diferente das
administrações americanas anteriores.
Então, na visão de Daniel foi aberto o Santíssimo e as cenas do julgamento que representam a
experiência do atamento, quando o templo no Céu está aberto ao povo de Deus. Assim vemos que a
quarta administração leva o povo de Deus aos seus respectivos períodos de atamento, confirmando que é
a última (administração). O fato é que Daniel 7 e 8 devem ser entendidos como uma unidade, e Daniel
7 é uma linha que nos leva através da história dos quatro últimos presidentes, que enfatiza o caráter, o
trabalho e a eventual destruição da quarta dessas administrações e também identifica a experiência do
atamento para o povo de Deus. É uma verdade estabelecida no adventismo e neste movimento que a
visão de Daniel 7 e 8 está baseada no princípio de repetir e ampliar. Desta forma, o compilador defende
que Daniel 8 repete e amplia Daniel 7, particularmente na ênfase colocada na quarta administração
americana. Mas há diferenças óbvias entre as visões acima mencionadas, uma delas sendo o fato de que
Babilônia é excluída da visão de Daniel 8. Devido a essa anormalidade, e outras considerações que
podem ou não ser apresentadas neste documento, o compilador sugere que Daniel 8 não está
primariamente fornecendo uma segunda testemunha para os quatro reis de Daniel 7 em termos de
presidentes americanos, mas está enfatizando o período profético para o trabalho final da terceira
mensagem angélica na última geração – o período da última administração americana. Isso se torna
aparente ao perceber que o Senhor escolheu começar a visão de Daniel 8 com os Medos e os Persas;
pois Ele desejava enfatizar o ponto inicial dos 2300 dias – o fundamento e pilar central do adventismo.
Os 2300 dias começaram no tempo dos Medos e Persas com o terceiro decreto de Artaxerxes
Longimanus, e se encerrou na história dos Estados Unidos em 22 de Outubro de 1844 com a chegada
da terceira mensagem angélica. Sendo assim, em um nível, a ênfase dos 2300 dias é a terceira
mensagem angélica; pois tanto o terceiro decreto quanto a terceira mensagem angélica na história
Millerita tipificam perfeitamente o cumprimento da terceira mensagem angélica em nossa história. De
acordo com a inspiração, a terceira mensagem angélica é a mensagem do atamento (ver PE 118.1).
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Portanto, sem entrar nos detalhes, a terceira mensagem angélica no fim do mundo começa seu trabalho
profético no atamento dos sacerdotes. Mas não é aí que o terceiro anjo concluirá seu trabalho, pois há
outros que ainda devem passar por experiência semelhante. Em acordo com essas considerações, o
compilador sugere que o início do trabalho do terceiro anjo no atamento dos sacerdotes foi tipificado
no início dos 2300 dias no terceiro decreto do rei Artaxerxes. Portanto, o compilador sugere que o foco
da visão de Daniel 8 é o tempo da última administração americana que nos leva à meia-noite (e a todos
os marcos subsequentes em nosso movimento reformatório). Assim a atenção colocada sobre a quarta
administração (a quarta besta) em Daniel 7 é levada adiante para a visão de Daniel 8.
Daniel é levado em visão ao palácio (cidadela em português) de Susã de maneira a fornecer um ponto
de referência para os estudantes de profecia corretamente reconhecerem os 2300 dias. O compilador
sugere que ele foi de fato levado ao ano 457 a.C. na visão de Daniel 8. Mas no fim do mundo, Daniel
foi levado ao ano 457 a.C. para dar ao povo de Deus um ponto de referência para corretamente localizar o
trabalho do terceiro anjo nos períodos de atamento. O carneiro de dois chifres que ele vê já é
compreendido como representando a besta de dois chifres dos Estados Unidos. Mas o compilador
defende que a visão está enfatizando a última administração dessa besta de dois chifres. Foi no período
do carneiro da profecia Bíblica que o terceiro decreto foi passado e que a profecia dos 2300 dias
começou, então é no tempo da administração Trump que o selamento e o atamento do povo de Deus
pelo terceiro anjo começa. Existem características na visão de Daniel 8 que confirmam essa premissa:
“E levantei meus olhos, e vi, e eis que um carneiro estava diante do rio, o qual
tinha dois chifres; e os dois chifres eram altos, mas um era mais alto do que o
outro; e o mais alto subiu por último. Vi que o carneiro dava marradas para o
ocidente, e para o norte e para o sul; e nenhum dos animais lhe podia resistir;
nem havia quem pudesse livrar-se da sua mão; e ele fazia conforme a sua
vontade, e se engrandecia. ” Daniel 8:3-4
Os dois chifres dos Estados Unidos simbolizam o Republicanismo e o Protestantismo – liberdade civil e
religiosa. Esses princípios estão assegurados na Constituição Americana. Mas a profecia de Daniel 8
nos informa que um chifre se levantará acima do outro. É um assunto de profecia Bíblica que os Estados
Unidos formarão a imagem da besta no fim do mundo; e a definição pela inspiração da imagem da besta
identifica a igreja se levantando sobre o estado. Portanto, o chifre mais alto é o chifre do Protestantismo.
Já foi identificado em estudos na escola do Arkansas que os Protestantes sem dúvida ganharam sua
ascensão sobre o governo americano na inauguração de Donald Trump em 20 de janeiro de 2017. Pois a
base de suporte de Donald Trump são os evangélicos – protestantismo apóstata. E que influência eles
têm sobre ele! Que “o mais alto subiu por último” é mais uma confirmação da veracidade do papel de
Trump na profecia Bíblica como o último presidente dos Estados Unidos. Isso se deve ao fato de que
Daniel 8 claramente mostra que o chifre protestante se levantaria “por último” ou no fim. Como isso
seria feito é explicado em Daniel 8:4. O carneiro se moveu contra três obstáculos e nenhum deles podia
enfrenta-lo. E com a entrada de Donald James Trump na sala Oval, os Protestantes Apóstatas se
moveram contra os poderes executivo (Casa Branca), legislativo (Congresso) e judiciário (Suprema
Corte) do governo e se sobressaíram. Agora nenhum deles pode enfrenta-los ou se livrarem de suas
mãos, mas eles farão conforme a sua vontade e se exaltarão (tornar-se-ão grandes). Nós estamos
rapidamente nos aproximando do tempo quando os Estados Unidos falarão como um dragão. Mas a
profecia de Daniel 8 continua:
18
“E, estando eu considerando, eis que um bode vinha do ocidente sobre toda a
terra, mas sem tocar no chão; e aquele bode tinha um chifre insigne entre os
olhos. E dirigiu-se ao carneiro que tinha os dois chifres, ao qual eu tinha visto em
pé diante do rio, e correu contra ele no ímpeto da sua força. E vi-o chegar perto
do carneiro, enfurecido contra ele, e ferindo-o quebrou-lhe os dois chifres, pois
não havia força no carneiro para lhe resistir, e o bode o lançou por terra, e o
pisou aos pés; não houve quem pudesse livrar o carneiro da sua mão. E o bode se
engrandeceu sobremaneira; mas, estando na sua maior força, aquele grande
chifre foi quebrado; e no seu lugar subiram outros quatro também insignes, para
os quatro ventos do céu. ” Daniel 8:5-8
Um conflito é representado entre o carneiro e o bode com um chifre notável. Historicamente, isso se
referia a derrubada do Império Persa e o estabelecimento do Império Grego. O compilador também não
nega a aplicação geral desses símbolos aos Estados Unidos (o carneiro) e às Nações Unidas (o bode).
Mas o compilador defenderá que há uma outra aplicação que pode valer a pena considerar. A profecia
de Daniel 11:3 ao identificar a mudança da Pérsia para a Grécia simplesmente descreve a ascensão do
Império Grego, sem referência a uma campanha militar lançada pela Grécia contra a Pérsia. Em Daniel
8, o caso é diferente. Esta profecia descreve um confronto direto e um conflito entre o carneiro e o bode.
O compilador não sabe de nenhuma linha profética que identifica um confronto direto ou conflito entre
os Estados Unidos e as Nações Unidas, com a eventual derrota do primeiro. Mas há testemunhas
suficientes, no entanto, que demonstram um confronto entre os Estados Unidos de Donald Trump e a
Rússia Soviética. O bode representava a Grécia e o compilador sugere que na aplicação da verdade
presente, a fase do “chifre notável” do bode de Daniel 8 é a Rússia. Essa seria mais uma testemunha
para o conceito de que a Grécia que Trump suscita todos contra no fim do mundo é a Rússia. Alguns
textos-prova podem mostrar que essa aplicação é plausível.
Primeiramente, o documento defende que o carneiro está especialmente representando a administração
Trump no governo dos Estados Unidos, onde o chifre do Protestantismo ganha ascensão sobre o
governo. Secundariamente, esse carneiro entra em um conflito no qual é derrotado. E baseado em Daniel
11:11, nós entendemos que esse conflito onde a administração Trump sofrerá uma derrota humilhante
é contra a Rússia. Portanto, o bode em sua fase do chifre notável é provavelmente a Rússia. Uma forte
conexão pode ser vista ao usarmos o texto-prova na palavra “enfurecido” (‘choler’ em inglês). A palavra
“enfurecido” aparece apenas duas vezes na Bíblia traduzida desta forma, e ambas ocorrências estão no
livro de Daniel. Uma é em Daniel 11:11 e isto se refere a bem-sucedida vitória do rei do Sul (Rússia)
sobre o rei do Norte (os Estados Unidos). E a outra em Daniel 8:7, que identifica a bem-sucedida vitória
do bode (?) sobre o carneiro (os Estados Unidos). O compilador sugere que a primeira fase do bode é a
Rússia; pois o padrão em Daniel 8 e 11 é o mesmo. Além disso, Daniel 11:12 nos informa que como
resultado da vitória inesperada do rei do Sul, seu coração se elevará. Mas também nos diz que ele não
será fortalecido por isso. Daniel 8:8 nos informa que como resultado da vitória do bode, ele se
engrandece sobremaneira. A palavra “sobremaneira” (“great” em inglês) é “gadal” que significa
“exaltação própria”. Assim, uma paridade é vista entre o rei do Sul de Daniel 11:11 e o bode da Grécia
em Daniel 8:8. Uma outra consideração interessante é a frase “mas, estando na sua maior força” em
conexão com o triunfo do bode sobre o carneiro em Daniel 8:8. Uma frase idêntica é empregada em 2
Crônicas 26, em relação a exaltação própria de um outro rei do Sul – rei Uzias. Essa passagem já foi
identificada como texto-prova para Daniel 11:11, 12. E sua profundidade
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é ampliada pelo fato de ela empregar uma frase de Daniel 8 que descreve a fase do chifre notável do
bode e uma frase de Daniel 11 que descreve o rei do Sul juntas em um mesmo verso! O compilador
sugere que esses links não podem ser ignorados e, portanto, a fase do chifre notável do bode da Grécia
deveria ser a Rússia:
“Mas, havendo-se já fortificado, exaltou-se o seu coração até se corromper; e
transgrediu contra o Senhor seu Deus, porque entrou no templo do Senhor para
queimar incenso no altar do incenso. ” 2 Crônicas 26:16
Com isto em mente, o compilador procurará fazer mais aplicações de Daniel 8:5-8 e a explicação que
Gabriel dá do verso 20 em diante. Quando o bode se vira contra o carneiro, ele quebra seus dois chifres e
o pisa aos pés. Assim, podemos ver que quando os Estados Unidos sofrer a derrota nas mãos da Rússia
à meia-noite, será de tal magnitude ao ponto de significantemente minar os princípios da Constituição
Americana (os dois chifres são quebrados). O anjo Gabriel explica o seguinte com relação a esses dois
poderes da profecia:
“Aquele carneiro que viste com dois chifres são os reis da Média e da Pérsia, mas
o bode peludo é o rei da Grécia; e o grande chifre que tinha entre os olhos é o
primeiro rei. ” Daniel 8:20,21
Na aplicação do compilador, o carneiro representa os Estados Unidos, com ênfase na última
administração atualmente no poder. O bode com o chifre notável é sugerido como representando a
Rússia. Do grande ou notável chifre, o anjo explica que ele representa o primeiro rei da Grécia. Mas no
fim do mundo, isso não estaria apontando o primeiro, mas na verdade, o último rei da Rússia. Cristo é o
primeiro e o último e ilustra o fim desde o princípio. O primeiro rei da Rússia Soviética foi Vladimir
Lenin, e o compilador sugere que ele tipificava o último rei da Rússia Soviética Vladimir
Vladimirovich Putin. Assim, se as aplicações dos símbolos estiverem corretas, Daniel 11:2 identifica
Donald Trump como o último presidente dos Estados Unidos e Daniel 8:7 e 21 identificam Vladimir
Putin como o último presidente da atual Federação Russa. É a Rússia de Putin que virá contra as forças
americanas de Trump e vencerá na meia-noite. Os dois jogadores já estão a postos, a tensão entre as
duas nações está crescendo; portanto, a meia-noite não está muito longe.
Em adição a isso, os testemunhos de Daniel 8 e 11 introduzem uma dinâmica interessante se os símbolos
estiverem aplicados corretamente. Isso significa que dependendo do contexto, ambos Donald Trump e
Vladimir Putin são tipificados por Alexandre o Grande. Trump, como o rei valente de Daniel 11 que
começa a ascender como tal no clamor da meia-noite, e Putin como o chifre notável de Daniel 8 que
derrota o carneiro e quebra seus chifres à meia-noite. Sendo assim, haverá um Alexandre o Grande na
meia-noite (Putin) e um Alexandre o Grande no clamor da meia-noite (Trump). Isso não é estranho para
o entendimento do movimento com relação a estrutura dos marcos precedentes; pois frequentemente
vemos a meia-noite e o clamor da meia-noite possuindo características similares (como as duas portas
de Ló, as apresentações de Snow em Boston e Exeter, e as batalhas de Rafia e Panium). Alexandre o
Grande foi o governador de um reino que de acordo com Daniel teria domínio sobre toda a terra (ver
Daniel 2:39). Portanto Alexandre foi o governador do mundo. Sendo assim, não
20
é nenhuma coincidência que o significado de “Donald” seja “governador do mundo” e o significado de
Vladimir seja “governador universal”. Confirmando assim que ambos em um nível são tipificados por
Alexandre o Grande. E isso também provavelmente nos mostra que na meia-noite haverá tal mudança
na balança do poder que temporariamente fará com que Vladimir Putin seja o “governador do mundo”.
Mas isso será logo seguido pela ascensão de Trump à liderança das Nações Unidas como o “governador
do mundo”. Mas o testemunho relacionado ao bode de Daniel 8 não terminou.
A profecia prediz que quando o bode se engrandece sobremaneira (por causa de sua vitória sobre o
carneiro americano), o grande chifre será quebrado. E sem dúvidas, há testemunhas para mostrar que o
triunfo de Putin será curto; pois logo no seguinte marco – o clamor da meia – o rei do Sul não terá forças
para resistir. Uma nova Grécia então se levantará representada pela fase dos quatro chifres notáveis do
bode. Esta é as Nações Unidas, com o quatro significando mundial; e sua ascensão começa quando o
chifre notável (Putin) é quebrado, no clamor da meia-noite. Então o anjo identificou o seguinte:
“Mas, no fim do seu reinado, quando acabarem os prevaricadores, se levantará
um rei, feroz de semblante, e será entendido em adivinhações. E se fortalecerá o
seu poder, mas não pela sua própria força; e destruirá maravilhosamente, e
prosperará, e fará o que lhe aprouver; e destruirá os poderosos e o povo santo. E
pelo seu entendimento também fará prosperar o engano na sua mão; e no seu
coração se engrandecerá, e destruirá a muitos que vivem em segurança; e se
levantará contra o Príncipe dos príncipes, mas sem mão será quebrado. ”
Daniel 8:23-25
No último momento do reino das Nações Unidas (o tempo quando será completamente estabelecido –
no decreto dominial), o Papado se levantará como o oitavo rei da profecia Bíblica com sua ferida mortal
curada. Seu poder será grande, mas não pelo seu próprio poder, pois os dez reis concordarão em dar
seus poderes e suas forças à besta, e eles co-reinarão por uma hora. Esse será o tempo para a perseguição
mais sangrenta de todos os tempos; e ele ‘destruirá maravilhosamente, e destruirá os poderosos e o povo
santo, e através da paz (tratados e acordos?) destruirá a muitos’. Confirmando a palavra da profetisa de
que muitos serão mártires por amor a verdade. Mas a palavra imutável também nos diz que ele será
quebrado sem mão em cumprimento a Daniel 11:45. Um ponto adicional para a submissão de que a fase
do chifre notável da Grécia em Daniel 8 representa a Rússia de Putin é a palavra “enfurecido” (‘choler’
em inglês) e a conexão que essa palavra assim como Alexandre o Grande têm com a terceira trombeta
de Apocalipse 8. “Enfurecido” significa fúria ou ira, mas também pode significar “amargura”. Portanto,
Putin será movido com amargura contra Trump e sua administração e lutará com ele e prevalecerá. Na
terceira das quatro primeiras trombetas, amargura é marcada, e historicamente, marcava a carreira de
Atila o Huno. A carreira de Atila foi breve, pois como os pioneiros apresentam, ele foi extinto não muito
tempo depois de sua ascensão, assim como um rápido meteoro ardendo como uma lâmpada. A carreira
de Alexandre não foi tão diferente; ele também foi extinto não muito tempo depois de subir ao domínio.
Com essas conexões, o compilador sugere que os Hunos da terceira trombeta podem também
representar o trabalho de Putin contra os Estados Unidos na meia-noite antes de ser repentinamente
extinto no clamor da meia-noite. Para apoiar esta submissão, o compilador citará Tiago White em
relação à terceira trombeta:
21
“A trombeta soou. Os reis e as nações da Alemanha e Cítia, do Volga talvez ao Danúbio,
obedeceram às convocações de guerra de Atila. Da vila real nas planícies da Hungria, seu
estandarte se movia em direção ao oeste; e, depois de uma marcha de sete ou oito milhas, ele
chegou a confluência do Rino e do Necar.” – {1859, James White, The Sounding of the Seven
Trumpets of Revelation 8 and 9, pg. 18.2}
Ambos os pioneiros e autores seculares apontam a localização de pelo menos parte do exército do
império Huno sob o comando de Atila. Uma das localizações identificadas é o Volga, e este é o rio mais
largo na Europa e é geralmente considerado o rio nacional da Rússia. E as descrições de alguns autores
seculares com relação as origens dos Hunos, os associam com as províncias Russas. Como os Francos
dos tempos antigos tiveram sua participação na profecia Bíblica, e eles tipificam a França moderna e
seu papel no fim da década de 1790, o compilador então sugere que os Hunos dos tempos antigos trazem
luz no papel amargo (ou colérico) da Rússia na profecia Bíblia do tempo do fim. Então se torna
interessante notar que na época de Atila, os Hunos entraram em aliança com os Vândalos sob o comando
de Genserico, uma vez que ambos guerreavam contra o Império Romano:
“Atila invadiu o império oriental no ano de 441. A partir daquele período, dez anos passaram
antes que ele tocasse o império ocidental e vinte e dois anos sucederam, de 429 a 451, entre a
invasão da África por Genserico e da Gália por Atila. A montanha ardente surgiu primeiro,
embora tenha queimado mais do que a estrela cadente...” ‘A aliança de Atila (441 d.C.)
manteve os Vândalos em possessão da África. Um empreendimento foi acordado entre as
cortes de Ravena e Constantinopla, pela recuperação da província valiosa, e os portos da Sicília
já estavam cheios com as forças militares e navais de Teodósio. Mas o sutil Genserico, que
espalhou suas negociações ao redor do mundo, impediu seus projetos, incitando o rei dos
Hunos (Atila) a invadir o império oriental: e um incidente insignificante logo se tornou o
motivo, ou pretensão, de uma guerra destrutiva. As tropas que foram enviadas contra Genserico
foram precipitadamente retiradas da Sicília. ’” – {1859, James White, The Sounding of the
Seven Trumpets of Revelation of Revelation 8 and 9, pg. 15.2, 16.1}
Os Vândalos são os navios de Quitim em Daniel 11:31 e são em um nível um tipo do Islã Radical. E o
compilador sugere que os Hunos simbolizam a Rússia. Assim vemos uma possível testemunha para
uma aliança entre Rússia e Islã Radical na guerra contra o ocidente capitalista, particularmente, os
Estados Unidos. É interessante notar que os historiadores ao listarem as causas para a queda do Império
Romano, listam uma delas como sendo a hostilidade dos Hunos que estava causando uma migração
massiva das tribos Bárbaras para o Império Romano, causando assim uma crise de refugiados. E a
hostilidade Russa parece estar associada ao menos em parte com a atual crise de refugiados Sírios. O
imperador do Império Romano naquela época era Valencio, e ele oprimiu e abusou grandemente dos
migrantes. Isso foi o que eventualmente levou ao saque de Roma pelos Godos, começando a primeira
das quatro trombetas. E atualmente, Donald Trump está assediando os migrantes em seu país e, se a
história se repetirá como sabemos que irá, essas ações nos levarão aos quatro maus juízos (tipificados
pelas quatro primeiras trombetas) na crise da meia-noite que se aproxima rapidamente. Portanto, se
essas considerações estiverem corretas, elas servirão para confirmar que a fase do chifre notável do
bode grego representa a Rússia, fornecendo uma outra testemunha de que a Grécia de Daniel 11:2 pode
também representar a Rússia. Para concluir este documento, o compilador estabelecerá alguns
pensamentos sobre Daniel 8:13-14 e a divisão dos 2300 dias em Daniel 9.
22
Daniel 8 – O pisamento e os 2300 dias
“Depois ouvi um santo que falava; e disse outro santo àquele que falava: Até
quando durará a visão do sacrifício contínuo, e da transgressão assoladora, para
que sejam entregues o santuário e o exército, a fim de serem pisados? E ele me
disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado. ”
Daniel 8:13-14
Depois de Daniel ter a visão da história profética, ele é direcionado a um diálogo celestial sobre a
duração do período em que será concluído o trabalho do “contínuo” e da transgressão assoladora. A
resposta foi 2300 dias. O “contínuo” representava os poderes pagãos que deveriam pisar o santuário de
Deus e Seu povo. A transgressão assoladora por outro lado se referia ao trabalho destrutivo e blasfemo
do papado. Dentro do contexto dos 2300 dias, os poderes pagãos que deveriam realizar esse pisamento
tiveram início com os Medos e os Persas e se encerraram com Roma. E os 2300 anos que levavam à
purificação do santuário começaram em 457 a.C. O compilador já sugeriu que o ano 457
a.C. pode ser um símbolo da meia-noite e, assim, a meia-noite marcaria em um nível o começo dos
2300 dias como um símbolo do período do trabalho final da terceira mensagem angélica. Guilherme
Miller entendeu que o fim dos 2300 dias apontava o advento do nosso Senhor. Nosso Senhor de fato
veio, mas não como esperado. Mas o compilador sugere que em um nível, a conclusão dos 2300 dias
como um símbolo é o Segundo Advento de Cristo, tipificado pela Sua vinda ao Ancião de Dias em 22
de outubro de 1844.
Sendo este o caso, Daniel 8:13 pode ser entendido como identificando o fato solene de que o pisamento
do povo de Deus (o exército) e o que quer que seja representado pelo santuário (talvez a igreja
triunfante) pelo “contínuo” e a transgressão assoladora começa na meia-noite (457 a.C.) e se encerra na
Segunda Vinda de Cristo quando o povo de Deus será livrado. O pisamento será realizado pelo carneiro
(os EUA), pela fase do chifre notável do bode (Rússia), pela fase dos quatro chifres do bode (Nações
Unidas) e pela transgressão assoladora (o Papado). E já há muitas testemunhas na narrativa profética
para a opressão americana, russa, internacional e papal dos Adventistas do Sétimo Dia no fim do mundo.
E que o fim dos 2300 dias identifica a já estabelecida verdade de que a opressão do povo de Deus
termina na Segunda Vinda pode ser confirmado em Daniel 8:19:
“E disse: Eis que te farei saber o que há de acontecer no último tempo da ira;
pois isso pertence ao tempo determinado do fim. ” Daniel 8:19
O “último tempo da ira” foi 1844, que foi o fim da segunda profecia dos 2520 anos. Foi precedido pelo
primeiro fim da ira em 1798. Se 1844 pode de fato tipificar a Segunda Vinda de Cristo, nós podemos
marcar uma ira terminando neste ponto; pois as sete últimas pragas são uma ira que culminará com o
Segundo Advento. Mas assim como no caso de 1844, o último tempo da ira na Segunda Vinda deve ser
precedida pelo primeiro fim da ira. E com certeza, a ira que representa a supremacia papal (ver Daniel
11:36) chega ao fim no fechamento da porta da graça em cumprimento a Daniel 11:45, pouco antes do
aparecimento de Cristo nas nuvens do Céu. O compilador agora sugerirá uma aplicação para a divisão
da profecia dos 2300 dias como delineado em Daniel 9.
23
A divisão dos 2300 dias
“Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa
cidade, para cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a
iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o
Santíssimo. Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para
edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e
duas semanas; as ruas e o muro se reedificarão, mas em tempos angustiosos. E
depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias, mas não para si
mesmo; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o
seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas
as assolações. E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da
semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o
assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado
sobre o assolador. ” Daniel 9:24-27
As setenta semanas proféticas são 490 anos literais de 457 a.C. a 34 d.C. Historicamente, esses anos
foram apontados como o tempo de graça (prova) para os Judeus. Eles começaram com o terceiro decreto
de Artaxerxes e terminaram com o fechamento da porta da graça para os Judeus e Cristo representado
como estando em pé à direita de Deus (ver Atos 7). Se 457 a.C. pode simbolizar a meia- noite quando
um decreto será passado em repetição ao terceiro decreto (provavelmente apontando o fato de que o
decreto passado na meia-noite tipifica ou possui características similares ao Decreto Dominical), o
compilador sugere que o fim dos 490 anos em 34 d.C. simboliza o fechamento da porta da graça quando
Miguel se levanta em repetição ao ano 34 d.C. Apenas nesta aplicação, os 490 anos não estariam
enfatizando tempo de graça, mas sim a experiência do atamento dos sacerdotes, dos Levitas e dos
Netineus. O propósito dos 49 anos como identificado em Daniel 9 parece comprovar essa premissa. No
atamento, a transgressão para cada classe é encerrada, existe o fim dos pecados, a reconciliação pela
iniquidade é feita e a justiça eterna trouxe isso. Isso parece ser um linguajar semelhante às transações
que acontecem no dia da expiação.
O compilador não deve ser entendido como sugerindo que alguns do verdadeiro povo de Deus estarão
pecando até o atamento (pois o pecado na vida deve ser vencido antes disso), mas o registro de seus
pecados será para sempre removido deles (a transgressão termina, pecados chegam ao fim e a justiça
eterna trouxe isso) nos seus respectivos períodos de atamento – eles serão selados como justos para
sempre. O atamento dos sacerdotes ocorre entre a meia-noite e o clamor da meia-noite, para os Levitas é
entre o clamor da meia-noite e o decreto dominical, e para os Netineus entre o decreto dominical e o
fechamento da porta da graça. Desta forma, os 490 anos simbolicamente iriam da meia-noite ao
fechamento da porta da graça. Com relação ao selamento da visão e da profecia, o compilador sugere
que enquanto para uma classe a palavra de Deus está sendo selada, para outra classe está sendo
completamente aberta. Enquanto o primeiro recebe a operação do erro em seus respectivos períodos de
atamento, o último recebe a gloriosa luz do sétimo selo. Nós já podemos ver o desenvolvimento disso
na luz que tem se desdobrado de Daniel 11 e a apostasia ômega que estão simultaneamente confrontando
este movimento no presente momento. Esses são sinais inconfundíveis de que a meia-noite é iminente.
Mas a divisão dos 2300 dias continua.
24
A primeira porção dos 490 e 2300 dias seriam sete semanas de 49 anos com o propósito de reconstruir
as ruas e muros no tempo de Neemias, em tempos agitados. O compilador sugere que a primeira porção
aponta para o primeiro período de atamento, da meia-noite ao clamor da meia-noite. Nesse período, os
sacerdotes fiéis confirmarão e defenderão as verdades fundamentais do Adventismo (as ruas) e a lei de
Deus (os muros) em tempos agitados de guerra, revoltas e derramamento de sangue, terror Islâmico e
perseguição. De acordo com o testemunho de Neemias, apesar de 49 anos terem sido separados para o
cumprimento deste trabalho, levou apenas um período de 52 dias para completa-lo (ver Ne 6:15). Um
trabalho grandioso será feito em pouco tempo; o Senhor o encurtará em justiça. A porção seguinte foram
as 62 semanas, que o compilador sugere ser o atamento dos Levitas do clamor da meia-noite ao decreto
dominical. O compilador não tem muita luz quanto a aplicação histórica das 62 semanas, mas acredita
que o número 62 nos traz luz na história do clamor da meia-noite ao decreto dominical. Uma dessas
referências do número 62 é encontrado no próprio livro de Daniel:
“Naquela noite foi morto Belsazar, rei dos caldeus. E Dario, o medo, ocupou o
reino, sendo da idade de sessenta e dois anos. ” Daniel 5:30-31
A queda de Belsazar e a divisão de seu império pode em um nível representar a queda e a divisão dos
Estados Unidos no decreto dominical. Isso conectado com o fato de que Dario tinha 62 anos de idade
quando isso aconteceu. Em um nível fractal, essas transações podem também acontecer no clamor da
meia-noite. Sendo assim, nós vemos uma segunda testemunha para o número 62 estando associado a
história do clamor da meia-noite ao decreto dominical. Uma terceira testemunha para isso é a seguinte:
“Todos estes foram dos filhos de Obede-Edom; eles e seus filhos, e seus irmãos,
homens valentes e de força para o ministério; ao todo sessenta e dois, de Obede-
Edom. ” 1 Crônicas 26:8
Aqui nós vemos os filhos de Obede-Edom identificados como 62 homens valentes e de força para o
ministério. É uma verdade estabelecida neste movimento que Obede-Edom é um símbolo para os
trabalhadores da hora undécima. Isso é identificado com base em 2 Samuel 6 onde a arca de Deus esteva
na casa de Obede-Edom por três meses. Isso foi aplicado ao período em que as duas varas são unidas,
onde os Gentios começam a se familiarizar com as questões do grande conflito mais claramente e a
distinção entre Sábado e Domingo. E os 62 homens valentes e de força para o ministério da casa de
Obede-Edom representariam os trabalhadores da hora undécima que começam a ter contato com a igreja
triunfante no clamor da meia-noite e se unem completamente a ela no decreto dominical. Portanto,
vemos mais uma testemunha para o número 62 entre o clamor da meia-noite e o decreto dominical – o
atamento dos Levitas (as 62 semanas de Daniel 9).
A próxima porção dos 490 e 2300 dias era a uma semana onde Cristo firmaria aliança com muitos. O
compilador sugere que esse é o atamento dos Netineus do decreto dominical ao fechamento da porta da
graça. Sendo assim, os ”muitos” com os quais Cristo firmará aliança no decreto dominical seriam os
Netineus (e a igreja triunfante em um nível genérico). Mas nesta semana, o Messias seria cortado; então
na crise do decreto dominical, o maior massacre de mártires Cristãos em 6 mil anos acontecerá em
cumprimento a Daniel 11:44. Isso marcaria o fim dos 490 anos.
25
Isso deixaria 1810 anos para a conclusão dos 2300 dias. Em um nível, os 1810 anos historicamente
representariam o “tempo dos gentios”. Pois de 34 d.C. à 1844, Deus não tinha um povo especificamente
denominado. Mas os 1810 anos, sendo uma porção dos 2300 dias, ainda era um período em que o
santuário e os santos seriam pisados. Os 1810 anos, portanto, seriam um dos tempos dos Gentios onde
Jerusalém é pisada.
“E cairão ao fio da espada, e para todas as nações serão levados cativos; e
Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se
completem.” Lucas 21:24
E o pisamento de Jerusalém pode representar as sete últimas pragas se o pisamento de Jerusalém e a sua
destruição (que tipifica as sete últimas pragas; ver PJ 161.1) simbolicamente tem uma paridade. Assim
vemos confirmado o padrão estabelecido nos 2300 dias de que do fechamento da porta da graça (34 d.C.)
ao Segundo Advento de Cristo (22 Out 1844), haverá as sete últimas pragas (1810 anos).
Daniel 8 e 11 e a Primeira Guerra Mundial
Alguns pontos que valem a pena ser considerados em conexão com a divisão dos 2300 dias da meia-
noite em diante, pode ser visto na história da Primeira Guerra Mundial. O compilador sugere que as
guerras mundiais podem ser vistas na perspectiva da tripla aplicação da profecia. Em outras palavras,
as características da primeira guerra mundial combinadas com as da segunda guerra mundial identificam
o fim do mundo. Para estabelecer essas submissões, o compilador irá trabalhar de trás para frente a partir
do ano 1919. 1919 foi o ano em que a Liga das Nações foi formada. O compilador sugere que a Liga das
Nações tipifica o sétimo rei da profecia Bíblica que começa a ascender no clamor da meia-noite. 1919
também é o ano da infame Conferência Bíblica na qual o Adventismo rejeitou a autoridade do Espírito
de Profecia, introduziu uma nova compreensão do evangelho, e trocou de líderes inconscientemente. O
compilador sugere que as realizações da Conferência Bíblica de 1919 se repetirão no clamor da meia-
noite, quando a igreja Adventista do Sétimo dia chega ao pico de sua apostasia e sela sua rejeição a
Cristo e a Sua palavra ao aceitar o primeiro decreto dominical. Que a igreja fará isso não é nenhuma
surpresa quando consideramos a postura tomada pela igreja Adventista do Sétimo dia na Europa durante
a Primeira e Segunda Guerras Mundiais. Portanto, 1919 é um símbolo adequado para o clamor da meia-
noite por causa da formação da Liga das Nações (externo) e o
26
surgimento da nova organização no Adventismo (interno). Além disso, 1919 é uma duplificação de 19,
característica do clamor da meia-noite.
O compilador sugere que 1915 tipificaria a meia-noite por pelo menos duas razões. Primeiramente, esse
ano é marcado pela morte de Ellen G. White. Ela tinha sido uma clara e brilhante luz no Adventismo.
Mas sua morte deixou a igreja em trevas densas como a meia-noite; pois a igreja não estava inclinada a
defender seus escritos como autoritários. E a meia-noite, nós podemos esperar a “morte” do Espírito de
Profecia no Adventismo conforme a operação do erro toma conta dos ímpios. A irmã White afirmou
que aqueles que se colocam sob o estandarte de Satanás negarão primeiro sua fé nos testemunhos do
Espírito de Deus (ver EF 177.4). O compilador sugere que isso acontecerá para os sacerdotes na meia-
noite (1915) e para o resto da igreja – os Levitas – no clamor da meia-noite (1919). Para a liderança,
isso já aconteceu no 11/09 (1888). Se esta aplicação estiver correta, um período de quatro anos pode ser
marcado entre 1915 e 1919, e o número quatro é um símbolo do atamento.
A segunda razão para aplicar 1915 à meia-noite é o fato de que esse foi o ano em que o Império Alemão
atacou e afundou o Lusitânia, um navio Britânico, enquanto em guerra submarina contra os navios
mercantes que negociavam com a Bretanha e a França. Milhares perderam suas vidas. Isso foi
considerado pelo mundo como um espetáculo assustador, uma violação das leis internacionais. E
comentaristas sugerem que esse foi um dos motivos para que os Estados Unidos entrassem na guerra e
isso também contribuiu para o eventual fim do Império Germânico (e seus aliados). O compilador
sugere que isso pode indicar uma ação militar Russa significante o suficiente para ser considerada uma
quebra das leis internacionais e suficientemente devastador para unir o mundo contra ela (Rússia) e seus
aliados em eventos subsequentes. Então neste caso, o Império Germânico tipificaria a Rússia. Talvez o
naufrágio do Lusitânia esteja comunicando a verdade de que a batalha da Rússia contra os Estados
Unidos e sua vitória na meia-noite trará um golpe pesado na economia Americana (naufrágio do navio
e guerra contra navios mercantes), e possivelmente resultará em uma perda significante de vidas como
foi o caso em 1915. Isso incitará a comunidade internacional a agir contra a Rússia e seus aliados, o que
resultará no seu fim no clamor da meia-noite.
Vale a pena notar que os eventos de 1915 foram suficientemente significantes para compelir o Papado a
intervir nos negócios internacionais. O Papa Benedito XV emitiu um plano que incluía o
estabelecimento de um corpo internacional que exigia que as nações julgassem suas diferenças. E
Woodrow Wilson, o então presidente dos Estados Unidos adotou esse plano. Ele foi o principal apoiador
da formação da Liga das Nações e ele incluiu as sugestões do Papa em seus 14 motivos para o
estabelecimento desse corpo internacional. Isso é interessante de se notar porque, entre a meia-noite e o
clamor da meia-noite, Daniel 11:14 trouxe a vista a verdade de que o Papado será compelido a intervir
no conflito entre a Rússia e os Estados Unidos e seus respectivos aliados. As realizações de 1915 a 1919
parecem apresentar uma outra testemunha para este fato. Uma outra linha de eventos que vale a pena
considerar são as ações da igreja Adventista do Sétimo dia durante a guerra. A igreja Europeia em
diferentes nações autorizou que seus membros fossem presos por se recusarem a portar armas ou a se
envolverem no serviço militar aos Sábados. Alguns foram exilados, e outros foram punidos com
trabalho forçado. Os líderes foram os principais apoiadores e isso causou uma divisão na igreja. Assim
podemos prever o curso traiçoeiro que a IASD adotará buscando preservar-se a si mesma e suas
instituições. Esses desenvolvimentos dividirão a igreja e contribuirão para que os Levitas eventualmente
se unam aos sacerdotes fiéis. Muitos outros eventos significantes aconteceram dentro desses anos que
trazem luz ao período da meia-noite ao clamor da meia-noite, mas este documento focará apenas na
formação da Liga das Nações.
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O Tratado de Versalhes e Meia-Noite ao Clamor da Meia-Noite
Em 1919, o tratado de Versalhes foi discutido na conferência pela Paz em Paris que foi dominada por
quatro nações chamadas de “As Quatro Grandes”. Essas eram os EUA, Bretanha, França e Itália. O
tratado resultante (que formou as bases [fundamentos] da Liga das Nações) foi apresentado a Alemanha
para consideração em 7 de maio de 1919. Ele continha muitas condições difíceis contra o Império
Alemão que incluía a perda de seus territórios entre outras coisas. Muitos se levantaram contra o Império
Alemão (Daniel 11:14). A Alemanha assinou o tratado em 28 de junho de 1919, e isso selou a destruição
do Império Alemão assim como de seus aliados – o Império Austríaco-Húngaro e o Império Otomano
(talvez mais uma testemunha de que o Islã Radical será aliado da Rússia; Daniel 11:15). É interessante
notar que o Império Russo também foi dissolvido ao final dessa guerra.
Linhas recentes de profecia marcam um tratado sendo estabelecido entre a meia-noite e o clamor da
meia-noite. Uma dessas linhas é Daniel 11:27, sobre o acordo pretencioso celebrado entre César
(Trump) e Antônio (Putin) antes da batalha de Áccio (clamor da meia-noite). Uma outra testemunha
são os tratados que Ptolomeu Filopater e Antíoco Magno celebraram após a vitória de Ptolomeu na
batalha de Ráfia (meia-noite), mas antes da vitória de Antíoco na batalha de Panium (clamor da meia-
noite). Ainda uma outra linha que pode ser adicionada a essas é o tratado de paz que os Grego firmaram
com os Persas seguindo a vitória Grega em Salamina e Plateia (meia-noite), mas antes da ascensão de
Alexandre o Grande (clamor da meia-noite). Sendo assim, podemos esperar algum tipo de tratado entre a
meia-noite e o clamor da meia-noite. E o compilador sugere que o Tratado de Versalhes é uma outra
testemunha para essa verdade. Estabelecido isso, não é nenhuma coincidência que de 7 de maio, quando
foi apresentado o tratado à Alemanha, à 28 de junho, quando este foi assinado, são 52 dias. Isso se torna
uma segunda testemunha para os 52 dias de Neemias que o compilador sugere estar conectado ao
primeiro atamento na divisão dos 2300 dias.
Mas esses 52 dias não identificaria a construção de Jerusalém, mas sim, o trabalho de contrafação na
construção do muro e do reino de Babilônia Moderna. Isto é um entendimento estabelecido neste
movimento por alguns anos; pois o Irmão Pippenger aplicou a contrafação do trabalho de Neemias ao
estabelecimento do governo mundial que estará sob o controle do Papado. E isso se torna especialmente
significativo quando consideramos o fato de que o Papado é forçado a entrar em cena na história
profética entre a meia-noite e o clamor da meia-noite, como representado pelos ladrões do teu povo
(N/T: no inglês ‘Robbers of thy people’). Um dos significados de ladrões (robbers) é “construtores”,
mas baseados na evidência profética, eles não construirão o povo de Deus. Eles quebrantarão o povo de
Deus enquanto constroem o governo mundial (nos 52 dias de contrafação) para afinal assumir o controle
do mundo no Decreto Dominical. E como na história da Primeira Guerra Mundial, o principal apoiador
neste assunto será o presidente dos Estados Unidos – Donald Trump. Ele então iniciará sua ascensão à
liderança das Nações Unidas. Os “Quatro Grandes” trouxeram o fim do Império Alemão e seus aliados,
e em Daniel 8, nós vemos quatro chifres notáveis surgirem quando o grande chifre é quebrado. A
comunidade internacional (quatro chifres) se unirá para trazer ao fim a Rússia Soviética (grande chifre).
Os “Quatro Grandes” lançaram as bases para a formação da Liga das Nações, portanto, os quatro chifres
do bode identificam a ascensão das Nações Unidas como o sétimo reino da profecia Bíblica. Assim, a
história da Primeira Guerra Mundial pode fornecer argumentos para confirmar as afirmações de que a
Grécia de Daniel 11:2 e Daniel 8:7 são símbolos da Rússia.
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Considerações Finais
É lei de Deus que a força, tanto para o espírito e a alma como para o corpo, se adquira por meio
do esforço. É o exercício que desenvolve. De acordo com esta lei, Deus proveu em Sua Palavra
os meios para o desenvolvimento mental e espiritual.
A Bíblia contém todos os princípios que os homens necessitam compreender a fim de se
habilitarem tanto para esta vida como para a futura. E tais princípios podem ser compreendidos
por todos. Quem quer que possua espírito capaz de apreciar seus ensinos, não poderia ler uma
simples passagem da Bíblia sem adquirir dela algum conceito auxiliador. Todavia, os mais
valiosos ensinos da Bíblia não serão obtidos com um estudo ocasional ou fragmentado. Seu
grande conjunto de verdades não é apresentado de modo a ser descoberto pelo leitor apressado
ou descuidoso. Muitos de seus tesouros jazem muito abaixo da superfície, e só se podem obter
por uma pesquisa diligente e contínuo esforço. As verdades que irão perfazer o grande todo,
devem ser pesquisadas e reunidas “um pouco aqui, um pouco ali”. Isaías 28:10.
Quando assim descobertas e reunidas, notar-se-á que se adaptam perfeitamente umas às outras.
Cada evangelho é um suplemento dos outros, cada profecia uma explicação de outra, cada
verdade um desenvolvimento de alguma outra. Os símbolos da economia judaica são
esclarecidos pelo evangelho. Cada princípio tem na Palavra de Deus seu lugar, cada fato sua
significação. E a estrutura completa, em seu plano e execução, dá testemunho do seu Autor.
Mente alguma poderia conceber ou moldar tal estrutura, a não ser a que possui o Ente infinito.
– {Educação, pág. 123}
O compilador deste documento não é dogmático em todos os pontos estabelecidos e está aberto a
correções.
Deus abençoe!