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Mobilização de Recursos e Legislação Benefícios fiscais e segurança jurídica necessária à atividade de mobilização de recursos

Danilo tiisel captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

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Page 1: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Mobilização de Recursos e Legislação

Benefícios fiscais e segurança jurídica necessária à

atividade de mobilização de recursos

Page 2: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Introdução

Page 3: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Atividade planejada e complexa:

envolve marketing, comunicação,

relações públicas, elaboração de

projetos, questões jurídicas e ética

Objetivo: geração de diferentes

recursos

Apoio à finalidade principal da

organização (meio)

CAPTAÇÃO DE RECURSOS

Características da Atividade

Page 4: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Institucional: direcionamento,

governança; fontes de recursos; aspectos

estatutários; Rh; etc.

Tributário: benefícios e incentivos

fiscais

Títulos e qualificações: credibilidade e

relação com Poder Público

Contratos: relações com parceiros e

fontes de recursos

MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS: PRINCIPAIS

EIXOS LEGAIS

Page 5: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Terceiro Setor

OS SETORES DA SOCIEDADE

“O Terceiro Setor é um tipo de ‘Frankenstein’: grande,

heterogêneo, construído de pedaços, desajeitado, com

múltiplas facetas” (Maria da Glória Marcondes Gohn).

Conceito em construção

Tende a ser impreciso e genérico (genérico)

Organizações sem fins lucrativos de interesse social

(público ou coletivo)

Genericamente: não é Estado nem mercado

Page 6: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Pessoa com deficiência: APAEs, etc.

Institutos e fundações empresariais: Instituto C&A,

Instituto Ayrton Senna, Fundação Roberto Marinho,

Fundação Bradesco, etc.

Universidades e escolas

Santas Casas

Grupos de interesse: Associação Brasileira de Criadores

de Zebu, Associação Amigos dos Automóveis Antigos e

Clássicos, Associação Brasileira dos Colecionadores de

Whisky, etc.

Pequenas entidades: creches, entidades de bairro

TERCEIRO SETOR: DIVERSIDADE

Finalidade e Tamanho

Page 7: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Entidades classistas: Associação Brasileira de Imprensa (ABI), OAB, CRC, etc. (?)

Seitas, centros espíritas, etc.

Ambientais: Greenpeace, SOS Mata Atlântica, etc.

ABONG, GIFE

Associações comerciais

Pessoa com câncer: GRAACC, GRENDACC

Clubes

Direitos Humanos, saúde e pesquisa

Organizações culturais

Assistência social e muitas outras

TERCEIRO SETOR: DIVERSIDADE

Finalidade e Tamanho

Page 8: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Natureza Jurídica e Características

das Organizações

Page 9: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

ORGANIZAÇÕES DO TERCEIRO SETOR

Confusão

Associação

ONG

Institutos

OSCIP

Fundação

Entidade

OS

UP

CEBAS

Instituição

Page 10: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Artigo 44 do Código Civil Brasileiro

Associações

Sociedades

Fundações

Organizações religiosas

Partidos políticos

As empresas individuais de responsabilidade limitada

PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PRIVADO

Page 11: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

ORGANIZAÇÕES DO TERCEIRO SETOR

• ONG; Instituição; Entidade; Instituto

DENOMINAÇÕES

• Associação e FundaçãoPESSOAS JURÍDICAS

• OSCIP; Utilidade Pública; Organização Social; CEBAS

TÍTULOS RELACIONADOS A ASSOCIAÇÕES E FUNDAÇÕES

Page 12: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Associação (art. 53 a 61, CC)

Pessoa jurídica constituída pela união de idéias e esforços de

pessoas que se organizam para fins não-econômicos

Forma adotada por grande parte das entidades para fins não

econômicos

Regras de funcionamento flexíveis, um modelo para decisões

democráticas

Pode ser criada independentemente da existência de

patrimônio próprio e não depende de aprovação do Ministério

Público

ORGANIZAÇÕES DO TERCEIRO SETOR

Pessoas Jurídicas

Page 13: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Fundação (art. 62 a 69, CC)

Patrimônio destinado a servir, sem o intuito de lucro, a uma

causa de interesse público (dotação patrimonial é obrigatória)

Nasce e adquire personificação jurídica a partir de um ato de

doação de um instituidor (fundação privada)

Estatuto deverá ser aprovado pelo Ministério Público, que

fiscaliza a organização

Finalidade social perene

ORGANIZAÇÕES DO TERCEIRO SETOR

Pessoas Jurídicas

Page 14: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Fins não econômicos

Existe confusão quanto aos conceitos de “Fins não

econômicos” e “Atividades econômicas”

Não há impedimento para uma organização de fins não

econômicos desenvolver atividades econômicas para

geração de renda, desde que

o Seja atividade meio

o Não partilhe os resultados decorrentes entre os associados

o Destine tais resultados integralmente à consecução de seu

objetivo social

MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS E ATIVIDADES

ECONÔMICAS

Page 15: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Estatuto Social e Mobilização de

Recursos

Page 16: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Importante

O Estatuto é a “Constituição (lei

magna)” de uma organização sem

fins lucrativos

Antes de elaborar ou alterar um

Estatuto é fundamental

PLANEJAR

ESTATUTO E MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS

Page 17: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Definições fundamentais

Necessidade social

Visão e missão institucionais

(finalidade)

Títulos, qualificações e certificados

Público alvo, abrangência geográfica

e stakeholders

Programas e projetos

ESTATUTO E MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS

Page 18: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Definições fundamentais

Governança (órgãos e tomada

de decisões)

Serviços

Imunidades, isenções e

incentivos fiscais

Associados e mantenedores

Fontes de recursos

(obrigatória CC)

ESTATUTO E MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS

Page 19: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

O Estatuto deve estar adequado à

realidade da organização

o “Roupagem jurídica” do

planejamento

Deve conduzir para uma gestão

eficiente e transparente (ferramenta de

gestão), essencial à mobilização de

recursos

ESTATUTO E MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS

Page 20: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

As fontes de recursos (cláusula obrigatória, CC)

Meios pelos quais conseguirá sustentar suas atividades para

alcançar as finalidades

Diferente da constituição do patrimônio

Exemplos

o Venda de produtos e prestação de serviços

o Alianças e contratos estabelecidos com particulares e com

entes públicos

o Doações, patrocínios, auxílios, subvenções, etc.

ESTATUTO E MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS

Page 21: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

As fontes de recursos para sua manutenção. Exemplo:

I - as contribuições dos Mantenedores;

II - as doações ou auxílios que lhe sejam destinados por quaisquer pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou

privado, nacional ou internacional quando realizadas para fim específico ou não e as subvenções recebidas diretamente

da União, dos Estados e dos Municípios ou por intermédio de órgãos públicos da administração direta ou indireta;

III – legados, heranças, direitos, créditos e/ou quaisquer contribuições de pessoas físicas ou jurídicas, associadas ou

não;

IV – os bens e valores que lhe sejam destinados, na forma da lei, pela extinção de instituições similares;

V – as receitas decorrentes de campanhas, programas e/ou projetos específicos;

VI – as rendas em seu favor constituídas por terceiros;

VII – o usufruto instituído em seu favor;

VIII – rendimentos de aplicações de seus ativos financeiros e outros, pertinentes ao patrimônio sob a sua administração;

X - rendimentos produzidos por todos os seus direitos e atividades realizadas para a consecução dos seus objetivos

sociais, tais como, mas não se limitando a prestação de serviços, comercialização de produtos, rendas oriundas de

direitos autorais e/ou propriedade industrial.

ESTATUTO E MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS

Cláusula Estatutária Obrigatória (CC)

Page 22: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Benefícios e Incentivos

Fiscais

Page 23: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Imunidades (benefício direto)

Isenções (benefício direto)

Incentivos fiscais (dirigidos aos

financiadores)

MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS

Benefícios e Incentivos Fiscais

Benefícios tributários

Page 24: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

24

Imunidade

Imunidade é uma proibição aos

entes políticos (União, Estados,

Distrito Federal e Municípios),

prevista na Constituição Federal, de

tributar determinadas pessoas, atos

e fatos.

Não é renúncia fiscal

MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS

Benefícios Fiscais

Page 25: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Imunidade de impostos

CF/1988 – artigo 150, inciso

VI, alínea c : imunidade de

impostos sobre o patrimônio,

renda ou serviços relacionados

com as finalidades essenciais

das entidades de educação e

assistência social sem fins

lucrativos

Cumprir requisitos do artigo 14

do CTN

MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS

Benefícios Fiscais

Page 26: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Imunidade de contribuições

sociais

Abrange entidades

beneficentes de assistência

social que cumprem os

requisitos legais (CF, art. 195, §

7º)

Obtenção do Certificado de

Entidade Beneficente de

Assistência Social (CEBAS)

MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS

Benefícios Fiscais

Page 27: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Isenção

Desobrigação do pagamento de

determinado tributo, observados os

requisitos legais; matéria regulada

por legislação infraconstitucional

Pode ser revogada a qualquer

tempo (prazo)

A obrigação tributária nasce, mas a organização é

dispensada de pagar o tributo; há o direito de cobrar, mas ele

não é exercido

MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS

Benefícios Fiscais

Page 28: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE IMUNIDADE E ISENÇÃO

IMUNIDADE ISENÇÃO

Regida pela Constituição Federal. Regida por legislação infraconstitucional.

Não pode ser revogada, nem

mesmo por Emenda Constitucional.

Pode ser revogada a qualquer tempo.

Não há o nascimento da obrigação tributária.

A obrigação tributária nasce, mas

a entidade é dispensada de pagar o tributo.

Não há o direito de cobrar o tributo.

Há o direito de cobrar, mas ele não é exercido.

MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS

Benefícios Fiscais

Page 29: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Requisitos

Para usufruir as imunidade as organizações de saúde,

educação e assistência social deveriam cumprir apenas as

exigências da lei complementar (código tributário nacional, art.

14):

I - não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de

suas rendas, a qualquer título

II - aplicarem integralmente no País, os seus recursos na

manutenção dos seus objetivos institucionais

III - manterem escrituração de suas receitas e despesas em

livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua

exatidão

MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS

Benefícios Fiscais

Page 30: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Requisitos

Contribuições sociais: para usufruir a imunidade (“isenção”),

a entidade precisa do CEBAS e cumprir outros requisitos

o Agora quem define é a Lei 12.101/09 e o Decreto

7.237/10); antes quem definia era o revogado art. 55 da Lei

8.212/91

MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS

Benefícios Fiscais

Page 31: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Requisitos

Imunidade e isenção de impostos

o Legislação tributária federal veda a remuneração de

dirigentes quando caracteriza as entidades que são

consideradas imunes e isentas de impostos (art. 12 e 15,

Lei 9532/97). Exceção para organizações qualificadas como

OSCIP e OS que, assim, podem remunerar

MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS

Benefícios Fiscais

Page 32: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Imposto sobre Transmissão "Causa Mortis" e Doação de

Quaisquer Bens ou Direitos – ITCMD

Tributo de competência dos Estados ou Distrito Federal,

previsto no art. 155, I da CF;

Incidência: transmissão não onerosa de quaisquer bens ou

direitos.

“Art. 155, CF. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir

impostos sobre:

I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou

direitos”

MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS

ITCMD

Page 33: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Competência - Art. 155, § 1º, CF

Bem imóvel: o tributo será devido ao Estado (ou Distrito

Federal) de situação do bem (tanto para doação quanto para

transmissão “causa mortis”)

Bem móvel: depende do motivo da transmissão:

“Causa mortis”: o ITCMD deverá ser recolhido ao Estado

(ou Distrito Federal) onde se processar o inventário ou o

arrolamento.

Doação: o ITCMD deverá ser recolhido pelo Estado (ou

Distrito Federal) onde tiver domicílio o doador.

MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS

ITCMD

Page 34: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Imunidade de ITCMD - para Instituições de educação e de

assistência social, sem fins lucrativos (Artigo 4º, do Decreto

46.655/2002); Artigo 14 CTN

o Imunidade refere-se aos bens vinculados às finalidades

essenciais

Isenção de ITCMD

o Limite mínimo legal (2.500 UFESPs)

o Transmissões "causa mortis" e sobre doação de quaisquer

bens ou direitos a entidades sem fins lucrativos, cujos objetivos

sociais sejam vinculados à promoção dos direitos humanos, da

cultura ou à preservação do meio ambiente (procedimentos -

resoluções conjuntas)

MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS

Benefícios Fiscais

Page 35: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Organizações culturais

Certificado de Reconhecimento de Instituição Cultural,

emitido pela Secretaria da Cultura, válido na data do protocolo do

pedido de isenção do ITCMD.

Organizações ambientais

Certificado de Reconhecimento de Entidade Ambientalista,

emitido pela Secretaria do Meio Ambiente, válido na data do

protocolo do pedido de isenção do ITCMD.

Organizações que promovem os direitos humanos

Certificado de Reconhecimento de Entidade Promotora dos

Direitos Humanos, emitido pela Secretaria da Justiça e da Defesa

da Cidadania, válido na data do protocolo do pedido de isenção do

ITCMD.

Documentos Necessários – Isenção de ITCMD

(Portaria CAT-15/2003, Anexos III, IV e V)

Page 36: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Contribuinte do ICMS (habitualidade/intuito comercial)

Imposto relacionado à circulação e não ao patrimônio, renda ao

serviço?

Concorrência desleal (art. 173, parágrafo 4º, da CF)?

ICMS (imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços

de transporte interestadual e intermunicipal e comunicação)

MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS

Benefícios Fiscais

Page 37: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

ANEXO I – RICMS (SP) - ISENÇÕES

Artigo 31 (ENTIDADE ASSISTENCIAL OU DE EDUCAÇÃO - PRODUÇÃO

PRÓPRIA) - Saída de mercadoria de produção própria promovida por

instituição de assistência social ou de educação, desde que (Convênios ICM-

38/82, com alteração do Convênio ICM-47/89, ICMS-52/90 e ICMS-121/95,

cláusula primeira, VII, "b"):

I - a entidade não tenha finalidade lucrativa e sua renda líqüida seja

integralmente aplicada na manutenção de seus objetivos assistenciais ou

educacionais no país, sem distribuição de qualquer parcela a título de lucro

ou participação;

II - Revogado pelo Decreto 52.104, de 29-08-2007; DOE 30-08-2007.

III - a isenção seja reconhecida pela Secretaria da Fazenda, a requerimento

da interessada.

MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS

Benefícios Fiscais

Page 38: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

As entidades de assistência social e

educação são imunes (art. 150, VI, CF).

Município de São Paulo (Decreto

44.540/2004) - isenção específica para

associações culturais e desportivas

Pelo decreto de São Paulo, o

reconhecimento de imunidade deve

ser renovado a cada três anos e o

requerimento de isenção deve ser

anual

ISS - Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza

MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS

Benefícios Fiscais

Page 39: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Imposto de Renda sobre Pessoa

Jurídica (IRPJ) - imunidade ou

isenção dependendo do caso

Contribuição social sobre o lucro

(CSSL) - imunidade ou isenção; não

incidência

Contribuição para o financiamento

da seguridade social (COFINS) –

(faturamento) polêmica das receitas

próprias e não próprias.

Contribuição para o programa de

integração social (PIS) – sobre folha

MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS

Benefícios Fiscais

Page 40: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Estímulos concedidos pelo governo,

na área fiscal, para que recursos

sejam canalizados para segmentos

específicos (econômico, cultural,

social)

Por um lado, os incentivos

funcionam como estratégia de

captação de recursos

Por outro lado, os incentivos

promovem a criação de uma cultura de

participação cidadã

INCENTIVOS FISCAIS FEDERAIS

Page 41: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Doações para

Fundos dos Direitos da Criança e do

Adolescente

Entidades sem fins lucrativos que

prestam serviços gratuitos – de Utilidade

Pública ou OSCIPs

Operações de caráter cultural e

artístico (Lei Rouanet)

Projetos desportivos e paradesportivos

INCENTIVOS FISCAIS (FEDERAIS)

Principais Modalidades no Terceiro Setor

Page 42: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Formas de dedução do investimento

incentivado

Dedução da base de cálculo do

Imposto de Renda como despesa

operacional

Dedução direta do valor do Imposto

de Renda devido

Combinação das duas formas

anteriores

INCENTIVOS FISCAIS (FEDERAIS)

Principais Modalidades no Terceiro Setor

Page 43: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

INCENTIVO FISCAL PARA CRIANÇA

E ADOLESCENTE

Page 44: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Conquistas

A Constituição Federal de 1988

– O artigo 227: garantia da prioridade absoluta à

criança e ao adolescente

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) – 1990

– Princípio da Proteção Integral; criação dos Conselhos

de Direitos da criança e do Adolescente; origem do

incentivo

CRIANÇA E ADOLESCENTE

Histórico do Incentivo

Page 45: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Os Conselhos são canais legais e

paritários de participação da

sociedade civil nas políticas de

crianças e adolescentes

Podem ser municipais, estaduais ou

federal

Controlam os Fundos dos Direitos

da Criança e do Adolescente

CONSELHOS DE DIREITOS DA CRIANÇA E DO

ADOLESCENTE

Page 46: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Acesso aos recursos dos Fundos

Apenas organizações

credenciadas nos Conselhos

Cada Conselho define a aplicação

dos recursos (editais)

A aprovação de um projeto é

necessária

Em alguns casos, o investidor

direciona a destinação

FUNDOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

Aplicação dos Recursos

Page 47: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Pessoa física

Dedução de doações feitas aos fundos da criança e do

adolescente limitadas a 6% do imposto de Renda devido

o A declaração deve ser pelo modelo completo

Pessoa jurídica

Dedução do imposto de renda das doações feitas até o limite

de 1% do valor do Imposto de Renda devido

o Empresa deve declarar IR pelo Lucro Real

FUNDOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

Quem pode investir e benefícios

Page 48: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS QUE

PRESTAM SERVIÇOS GRATUITOS – DE

UTILIDADE PÚBLICA OU OSCIPs

Características

Page 49: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Lei nº 9.249/95 – Quem pode se beneficiar do incentivo:

Pessoas jurídicas podem fazer doações diretas a

entidades civis, sem fins lucrativos, constituídas no Brasil,

utilizando esse incentivo específico

As entidades devem prestar serviços gratuitos em benefício

da comunidade

INCENTIVOS FISCAIS

Doação para Organizações de UPF ou OSCIPs

Page 50: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Lei nº 9.249/95

O valor da doação será deduzido como despesa

operacional

Limite da doação incentivada: até 2% do lucro operacional

A declaração de Imposto de Renda da empresa doadora deve

ser com base no Lucro Real (vedado às de lucro presumido ou

Simples)

34% da doação é “recuperada” (deixa-se de pagar para o

Governo e investe-se na entidade); 66% da doação é efetiva

INCENTIVOS FISCAIS

Doação para Organizações de UPF ou OSCIPs

Page 51: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

EXEMPLO DE INVESTIMENTO (R$)

Descrição Sem Investimento Com Investimento Economia Tributária

Lucro operacional 1.000.000,00 1.000.000,00

Valor máximo dedutível (2%)

20.000,00

Lucro antes 1.000.000,00 980.000,00

do IRPJ e da CSLL

CSLL (alíquota 9%) 90.000,00 88.200,00 1.800,00

IRPJ (alíquota 15%) 150.000,00 147.000,00 3.000,00

Adicional lRPJ (10%)* 76.000,00 74.000,00 2.000,00

Total carga tributária 316.000,00 309.200,00 6.800,00

Limite: 2% do lucro operacional

* (10%) adicional de IR sobre o lucro real que excede a R$ 240.000

INCENTIVOS FISCAIS

UPF ou OSCIPs – Exemplo em doação de 1 mi

Page 52: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Lei nº 9.249/95 - Requisitos

Doações em dinheiro (crédito em conta corrente diretamente

em nome da beneficiária)

A PJ doadora deverá manter em arquivo declaração (modelo

IN SRF 87/1996) da beneficiária

Beneficiária reconhecida como de Utilidade Pública

Federal ou OSCIP

INCENTIVOS FISCAIS

Doação para Organizações de UPF ou OSCIPs

Page 53: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

INCENTIVOS FISCAIS DE CARÁTER

CULTURAL E ARTÍSTICO

Histórico e Lei Rouanet

Page 54: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Lei Federal de incentivo à cultura

(nº 8.313/91)

Dedução de investimentos

(pessoas físicas e jurídicas) em

projetos culturais (tributos federais)

Projetos têm que ser previamente

aprovados pelo MINC (critérios

legais)

LEI ROUANET

Page 55: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Quem pode propor projetos

Pessoas físicas que tenham atuação

na área cultural

Pessoas jurídicas com ou sem fins

lucrativos (empresas, fundações

privadas, associações para fins não

econômicos, cooperativas etc) de

natureza cultural

Fundações públicas

LEI ROUANET

Page 56: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Formas de investimento

A DOAÇÃO é a transferência

definitiva e irreversível de

dinheiro ou bens em favor de

pessoas físicas ou jurídicas de

natureza cultural, sem fins

lucrativos

O investidor não pode utilizar

publicidade nem exigir

gratuitamente parte do produto

cultural

LEI ROUANET

Page 57: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Formas de investimento

O PATROCÍNIO é a transferência

definitiva e irreversível de dinheiro ou

serviços, ou a cobertura de gastos

ou a utilização de bens móveis ou

imóveis do patrocinador. Pode ser

dado a pessoas físicas, ou jurídicas de

natureza cultural, com ou sem fins

lucrativos.

O objetivo geral do patrocinador é

divulgar sua marca (publicidade)

LEI ROUANET

Page 58: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Quem pode investir

Pessoa física (limite incentivado: 6%

do IR) ou jurídica (limite incentivado:

4% do IR)

Artigos 18 e 26 (dedução de até

100%)

Pessoa física: declaração completa

Pessoa jurídica: lucro real

LEI ROUANET

Page 59: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

INCENTIVOS FISCAIS Lei Rouanet Pessoa Jurídica

Dedução (% sobre investimento)

Benefícios 100% Doação Patrocínio

Dedução do IR 100 40 30

*Dedução como despesa operacional

0 34 34

Total dos benefícios 100 74 64

Desembolso do investidor 0 26 36

* CSLL (9%), IR (15%) e adicional de IR sobre o lucro real que excede a R$ 240.000 (10%)

Page 60: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

INCENTIVOS FISCAIS PARA

O ESPORTE

Page 61: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Lei Federal 11.438/06, regulamentada pelo Decreto 6.180 de

03.08.2007

Incentivo específico para projetos desportivos e

paradesportivos

Características dos projetos

— Devem promover a inclusão social por meio do

esporte

— Dar preferência às comunidades de vulnerabilidade

social

INCENTIVOS FISCAIS ESPORTE

Page 62: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Proponente

Entidade de natureza desportiva: pessoa jurídica de direito

privado ou público, com fins não econômicos, cujo ato

constitutivo disponha expressamente sobre sua finalidade

esportiva

Deve estar em funcionamento há pelo menos 1 ano

O proponente deve cadastra-se no Ministério do Esporte e ter

o projeto aprovado por comissão técnica

INCENTIVOS FISCAIS ESPORTE

Page 63: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Formas de investimento

O PATROCÍNIO permite a transferência gratuita de

numerário com finalidade promocional e institucional de

publicidade, bem como a cobertura de gastos ou a utilização

de bens sem transferência de domínio para o proponente do

projeto

A DOAÇÃO é a transferência gratuita de numerário, bens

ou serviços, desde que não empregados em publicidade

INCENTIVOS FISCAIS ESPORTE

Page 64: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Pessoas jurídicas

Tributadas pelo lucro real podem

deduzir até 1% do Imposto de Renda

devido

Pessoas físicas

Com modelo de declaração completa

podem deduzir até 6% do Imposto de

Renda

INCENTIVOS FISCAIS ESPORTE

Page 65: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Títulos, Qualificações, Certificados e

Repercussões na Mobilização de

Recursos

Page 66: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Diferenciar as entidades que os possuem, inserindo-as num

regime jurídico específico

Demonstrar à sociedade que a entidade possui credibilidade

Facilitar a mobilização de recursos privados

Facilitar o acesso a benefícios fiscais

Possibilitar o acesso a recursos públicos, assim com a

celebração de convênios e parcerias como o Poder Público

Possibilitar a utilização de incentivos fiscais pelos doadores

TÍTULOS

Características

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QUALIFICAÇÃO COMO OSCIP

Page 68: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Características gerais

Qualificação criada em 1999 - Lei nº 9.790, regulamentada

pelo Decreto nº 3.100/99

Conferida pelo Ministério da Justiça

Qualificação é ato vinculado (adstrito ao atendimento de

requisitos legais)

Novas feições no Terceiro Setor (cultura, luta contra o

racismo, meio ambiente, desenvolvimento sustentável,

voluntariado etc.)

CONCEITO E CARACTERÍSTICAS DAS OSCIPS

Page 69: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Benefícios

Possibilidade de remuneração de dirigentes sem a perda de

benefício fiscal

Oferecer dedução fiscal (IR) para pessoa jurídicas

Celebrar Termos de Parceira com o Poder Público

Possibilidade de receber bens apreendidos, abandonados ou

disponíveis administrados pela Secretaria da Receita Federal

CONCEITO E CARACTERÍSTICAS DAS OSCIPS

Page 70: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Quem pode se qualificar

Pessoas jurídicas de direito privado

(Associações e Fundações)

Sem fins lucrativos (princípio da

não-lucratividade)

Observância dos requisitos

elencados na Lei (normas

estatutárias)

CONCEITO E CARACTERÍSTICAS DAS OSCIPS

Page 71: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Quem pode se qualificar

Objetivo social deve contemplar pelo menos uma das

finalidades previstas na lei (artigo 3°)

Princípio da universalização dos serviços: a

organização não se limita a prestar serviços a um grupo

restrito de associados ou beneficiários (interesse social

público)

CONCEITO E CARACTERÍSTICAS DAS OSCIPS

Page 72: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Possibilidade de se instituir (ou não) remuneração para os

dirigentes da entidade

Não se confunde com a distribuição de lucros,

bonificações ou vantagens a dirigentes, mantenedores ou

associados

OSCIP que remuneram a diretoria têm direito ao benefício

fiscal de isenção do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica -

IRPJ e da Contribuição Social Sobre o Lucro – CSLL (artigo 37

da MP nº 66)

Atuação efetiva na gestão executiva ou prestação de serviço

ASPECTOS ESTATUTÁRIOS DAS OSCIPs

Cláusulas Obrigatórias

Page 73: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Possibilidade de se instituir (ou não) remuneração para os

dirigentes da entidade

A remuneração do dirigente deve decorrer de vínculo

empregatício para que a OSCIP seja isenta do Imposto de

Renda e da CSLL (artigo 34 da Lei 10.637/02)

Observância aos valores praticados pelo mercado, na região

correspondente a sua área de atuação

ASPECTOS ESTATUTÁRIOS DAS OSCIPs

Cláusulas Obrigatórias

Page 74: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

UTILIDADE PÚBLICA FEDERAL

Page 75: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Características

Título outorgado pelo Ministério da Justiça

Para organizações que

– Desenvolvem atividades úteis, de relevante valor social,

em prol da coletividade (servir desinteressadamente a

coletividade; universalidade do atendimento)

– Estão em funcionamento contínuo por 03 anos e cumprem

os demais requisitos legais

TÍTULO DE UTILIDADE PÚBLICA FEDERAL

Fundamentação Legal: Lei nº 91/35; Decreto nº 50.517/61 e

Decreto nº 3.415/00.

Page 76: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Antes da Nova Lei da

Filantropia (Lei 12.101/09)

Pré-requisito para obter o

CEBAS (Não mais)

Pré-requisito para requerer

“isenção” da cota patronal devida

ao INSS, caso se cumpra

cumulativamente outros

requisitos previstos na legislação

específica. (Não mais)

TÍTULO DE UTILIDADE PÚBLICA FEDERAL

Page 77: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Benefícios

Possibilidade de receber doações de pessoas jurídicas,

dedutíveis até o limite de 2% do lucro operacional

Possibilidade de receber bens apreendidos, abandonados

ou disponíveis, administrados pela Secretaria da Receita

Federal

Acesso a subvenções e auxílios da União Federal e suas

autarquias

Autorização para realizar sorteios (MJ)

TÍTULO DE UTILIDADE PÚBLICA FEDERAL

Page 78: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Atuação em

o Promoção da educação

o Pesquisas científicas

o Cultura

Não remunerar, por qualquer forma, os cargos de sua diretoria,

conselhos fiscal, deliberativos ou consultivos

Não distribuir lucros, bonificações ou vantagens a dirigentes,

mantenedores ou associados, sob nenhuma forma ou pretexto

TÍTULO DE UTILIDADE PÚBLICA FEDERAL

Page 79: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

CERTIFICADO DE ENTIDADE BENEFICENTE

DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - CEBAS

Page 80: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Pré-requisito para o exercício da “isenção” da cota patronal

(contribuição para a seguridade social), caso se cumpram

cumulativamente outros requisitos previstos na legislação

Competência para concessão e renovação do certificado

conforme a área de atuação (assistência social, educação e

saúde): MDS, MEC e MS

CERTIFICADO DE ENTIDADE BENEFICENTE DE

ASSISTÊNCIA SOCIAL - CEBAS

Fundamentação Legal: Lei nº 12.101/09; Decreto nº 7.237/10.

Page 81: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Ter como finalidade a prestação de

serviços nas áreas assistência social,

saúde e educação

Aplicar as rendas, recursos e

eventual superávit integralmente no

território nacional e na manutenção e

desenvolvimento de seus objetivos

institucionais

Não distribuir lucros, bonificações ou

vantagens a dirigentes, mantenedores

ou associados, sob nenhuma forma ou

pretexto

CERTIFICADO DE ENTIDADE BENEFICENTE DE

ASSISTÊNCIA SOCIAL - CEBAS

Page 82: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Não remunerar, por qualquer forma,

os cargos de sua diretoria, conselhos

fiscais, deliberativos ou consultivos

Em caso de dissolução ou extinção,

prever que o eventual patrimônio

social remanescente será destinado a

uma congênere ou a entidade pública

Prever universalidade do

atendimento

Prever gratuidades de acordo com

a lei

CERTIFICADO DE ENTIDADE BENEFICENTE DE

ASSISTÊNCIA SOCIAL - CEBAS

Page 83: Danilo tiisel   captacao aspectosjuridicos-abcr25032013

Obrigado!

Danilo Tiisel – [email protected]