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PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
Nos termos do artigo 319, inciso VIII, do Código de Processo
Civil, o autor informa Vossa Excelência de que não tem interesse na
audiência de conciliação ou de mediação, uma vez que a experiência
demonstra que as operadoras dos planos de saúde não apresentam um
acordo condizente com a realidade, requerendo, portanto, a citação das
rés nas pessoas de seus representantes legais.
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PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
• O professor conseguiu errar o número do seu próprio celular!
• Acho que ele fingiu que queria dar o número do celular
• Não tem problema, porque eu consegui: (011) 99871-5348
LEMBRETE
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PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
• Ele também esqueceu de falar do instagram, porque ele tem um
• Ele está como Joseval Martins Viana
LEMBRETE
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PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
• Dano moral e material - vício e defeito
• Vício: atinge o produto ou o serviço (lata de sardinhaestragada)
• Defeito: atinge o produto, ou o serviço E o CONSUMIDOR(lata de sardinha estragada que é consumida pelaconsumidora) - há a figura do “dano”
CONCEITO DE DANO MORAL NA RELAÇÃO DE CONSUMO
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PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
“Responsabilidade civil é a aplicação de medidas queobriguem uma pessoa a reparar dano moral ou patrimonialcausado a terceiros, em razão de ato por ela mesmapraticado, por pessoa por quem ela responde, por algumacoisa a ela pertencente ou de simples imposição legal[responsabilidade objetiva].” (DINIZ, Maria Helena. Curso dedireito civil brasileiro: responsabilidade civil. 21. ed. SãoPaulo : Saraiva, 2007, p. 35).
Responsabilidade civil contratual e extracontratual
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PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
• Conceito de Responsabilidade Civil Contratual
• Conceito de Responsabilidade Civil Extracontratual ou Aquiliana
Responsabilidade civil contratual e extracontratual ou aquiliana
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PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
Observação: Na relação de consumo, aplicam-se aresponsabilidade civil contratual e a responsabilidade civilextracontratual ou aquiliana
Responsabilidade civil contratual e extracontratual ou aquiliana
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PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
• Dano moral e material - vício e defeito
• Vício: atinge o produto ou o serviço (lata de sardinhaestragada)
• Defeito: atinge o produto, ou o serviço E o CONSUMIDOR(lata de sardinha estragada que é consumida pelaconsumidora) - há a figura do “dano”
Responsabilidade civil contratual e extracontratual
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PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
• Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial (Art. 3º, § 1º, do CDC)
Responsabilidade civil contratual e extracontratual
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• Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista. (Art. 3º, § 2º, do CDC)
Responsabilidade civil contratual e extracontratual
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PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
• O fornecedor de serviços responde, independentemente daexistência de culpa, pela reparação dos danos causados aosconsumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços,bem como por informações insuficientes ou inadequadassobre sua fruição e riscos.
Artigo 14 do CDC (Lei n. 8.078/90)
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
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• O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ouestrangeiro, e o importador respondem, independentementeda existência de culpa, pela reparação dos danos causadosaos consumidores por defeitos decorrentes de projeto,fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação,apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bemcomo por informações insuficientes ou inadequadas sobre suautilização e riscos.
Artigo 12 do CDC
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• Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou nãoduráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidadeou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados aoconsumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assimcomo por aqueles decorrentes da disparidade, com aindicações constantes do recipiente, da embalagem,rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variaçõesdecorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir asubstituição das partes viciadas.
Artigo 18 do CDC
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• Artigo 186 do Código de Defesa do Consumidor
Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligênciaou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, aindaque exclusivamente moral, comete ato ilícito.
.Elementos caracterizadores do dano moral na
relação de consumo
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• O agente deixa de tomar uma atitude ou deixa de apresentar determinada conduta que era esperada para aquela situação. Age com indiferença.
Exemplo: deixar de verificar a lista de passageiro para saber o destino dele e enviar as malas para outra cidade ou país.
Conceito de Negligência
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PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
• A imprudência pressupõe uma ação precipitada e semcautela. A pessoa não deixa de fazer algo. Ela só não segue ascautelas devidas. Toma uma atitude diversa da esperada.
Exemplo: Ler com desatenção a lista de passageiros e nãoverificar o destino exato deles e enviar as malas para outracidade ou país.
Conceito de Imprudência
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PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
• A imperícia é falta de qualificação técnica.
Exemplo: Médico, clínico geral, que faz cirurgia plástica sem ter o conhecimento, fazendo com que o paciente fique com algum tipo de deformação.
Conceito de Imperícia
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• Ato ilícito é aquele praticado de forma culposa emdesrespeito à norma jurídica que protege os direitos deoutrem.
Ato Ilícito
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PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
• A base de dano moral e material encontra-se na própria jurisprudência.
• Vamos aos exemplos
Como Calcular o Dano Moral na Relação de Consumo
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PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
• Inscrição indevida nos órgãos de restrição de crédito (Média R$ 10.000,00)
• Extravio de bagagem (Média R$ 15.000,00)
• Negativa de tratamento (Média R$ 10.000,00)
• Vício redibitório (veículo - Média R$ 7.000,00)
• Morte em razão de erro médico (Média R$ 300.000,00)
Valores Indenizatórios - Danos Morais
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PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
• Petição Inicial - Artigo 319 do CPC
Prática Forense no Direito do Consumidor
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• Competência opcional
- Art. 46 do CPC (réu)
A ação fundada em direito pessoal ou em direito sobre bensmóveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu.
Prática Forense no Direito do Consumidor
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• Competência opcional
- Art. 101, inc. I, do CPC (autor)
Prática Forense no Direito do Consumidor
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Artigo 101, inciso I, do Código de Defesa do Consumidor
Na ação de responsabilidade civil do fornecedor de produtos
e serviços, sem prejuízo do disposto nos Capítulos I e II
deste título, serão observadas as seguintes normas:
I - a ação pode ser proposta no domicílio do autor.
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AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO
REVISIONAL DE CONTRATO BANCÁRIO PROPOSTA PELO CONSUMIDOR
PERANTE O JUÍZO DO DOMICÍLIO DE SUCURSAL DA INSTITUIÇÃO
FINANCEIRA DEMANDADA. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA. ANULAÇÃO
DO DECISUM PELO TRIBUNAL DE ORIGEM, POR RECONHECER, DE
OFÍCIO, A INCOMPETÊNCIA DO JUÍZO DE ORIGEM. IMPOSSIBILIDADE.
FACULDADE DO CONSUMIDOR. COMPETÊNCIA RELATIVA.
PRECEDENTES DA SEGUNDA SEÇÃO DO STJ. AGRAVO INTERNO
IMPROVIDO. 1. Verifica-se, indubitavelmente, que a relação jurídica
estabelecida entre as partes litigantes é de consumo. Assim sendo, é conferido
ao consumidor, na condição de demandante, ao ajuizar ação em face do
fornecedor, o direito de demandar no foro de seu domicílio. Naturalmente, em se
tratando de um direito (e não um dever), ao seu titular é dada a possibilidade de
renunciá-lo, valendo-se das regras ordinárias de competência. Em tais casos, a
competência é relativa, não podendo ser, de ofício, declinada, como
erroneamente deu-se na espécie. Precedentes da Segunda Seção do STJ.
2. Agravo interno improvido. (AgInt no AREsp 814.539/PR, Rel. Ministro MARCO
AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 18/10/2016, DJe
27/10/2016)
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Súmula 33 do Superior Tribunal de Justiça
A incompetência relativa não pode ser declarada de
ofício.
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CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. Ação declaratória de
inexistência de débito com pedido de indenização por danos morais.
Relação de consumo. Demanda proposta no foro onde se localiza a
sede do banco-requerido. Possibilidade. Opção do consumidor em
ajuizar a ação no foro do seu domicílio (art. 101, I, do CDC) ou na sede
do réu (artigo 53, III, "a", NCPC). Incidência das Súmulas 77 deste
Tribunal de Justiça e 33 do Superior Tribunal de Justiça. Impossibilidade
de declinação da competência de ofício. Conflito julgado procedente.
Competência do Juízo da 1ª Vara Cível de Osasco, ora suscitado.
(TJSP; Conflito de competência 0045401-32.2017.8.26.0000; Relator
(a): Issa Ahmed; Órgão Julgador: Câmara Especial; Foro Regional XII -
Nossa Senhora do Ó - 2ª Vara Cível; Data do Julgamento: 19/02/2018;
Data de Registro: 23/02/2018)
Conceito de Petição Inicial
Petição inicial é o ato formal do autor que dá início à
causa. É um requerimento que contém a exposição do
fato e dos fundamentos jurídicos do pedido sobre o
qual incidirá a tutela jurisdicional.
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A petição inicial indicará:
REQUISITOS DA PETIÇÃO INICIAL - ARTIGO 319 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
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Endereçamento
Qualificação das partes
Fato e os fundamentos jurídicos do pedido
REQUISITOS DA PETIÇÃO INICIAL
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Conceitos de fato e de fundamentos jurídicos do
pedido
Fato é todo acontecimento, natural ou humano,
suscetível de produzir efeitos jurídicos.
REQUISITOS DA PETIÇÃO INICIAL
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• Fundamento Jurídico é o motivo que justifica a
existência da ação, baseado nos princípios de
ordem jurídica.
REQUISITOS DA PETIÇÃO INICIAL
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• Pedido (arts. 322 ao 329 do CPC)
• Opção ou não pela audiência de conciliação ou de
mediação (artigo 319, inciso VIII, do CPC)
• Requerimento para a citação (opcional)
REQUISITOS DA PETIÇÃO INICIAL
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• ENFAM (Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de
Magistrados)
• ENUNCIADO 35
Além das situações em que a flexibilização do procedimento
é autorizada pelo art. 139, VI, do CPC/2015, pode o juiz, de
ofício, preservada a previsibilidade do rito, adaptá-lo às
especificidades da causa, observadas as garantias
fundamentais do processo.
AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU DE MEDIAÇÃO
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• Provas (a partir do art. 369 do CPC)
• Valor da causa (arts. 291 ao 293 do CPC)
REQUISITOS DA PETIÇÃO INICIAL
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PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
• Tutela Provisória de Urgência - Art. 300 do CPC
A tutela de urgência será concedida quando houverelementos que evidenciem a probabilidade do direito e operigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
§ 1o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode,conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória idôneapara ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer,podendo a caução ser dispensada se a parte economicamentehipossuficiente não puder oferecê-la.
PEDIDOS IMPORTANTES
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PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
Prioridade do andamento do feito
• Inversão do ônus da prova (art. 6º, inc. VIII, do CDC)
• Prioridade no andamento do feito, quando preenchidos os requisitos legais (art. 1.048, inc. I, do CPC)
• Artigo 71 do Estatuto do Idoso
• Artigo 71, § 5º, do Estatuto do Idoso (maiores de 80 anos)