Upload
lamkhue
View
216
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
das cerâmicas de produçãolocal de Bracara AugustaGUIA
FICHA TÉCNICA
EDIÇÃOCITCEM (Centro de Investigação Transdisciplinar - Cultura, Espaço e Memória).
AUTORIAManuela Delgado, Rui Morais, com a colaboração de Jorge Ribeiro
ILUSTRAÇÕESAmélia Marques, António Fernando Barbosa, Maria das Dores Pires, Paula Góis, Felicidade Fátima Ferreira.
FOTOGRAFIASMDDS - Manuel Santos
DESIGN e CONCEPÇÃO GRÁFICACésar Figueiredo
IMPRESSÃOESAG
ISBN:978-989-8351-00-5
DEPÓSITO LEGAL:302303/09
das cerâmicas de produçãolocal de Bracara AugustaGUIAManuela Delgado
Rui Morais
Colaboração de Jorge Ribeiro
2009
ÍNDICEPrefácio – Isabel Silva
Apresentação – Adília Alarcão
Nota prévia
1. Cerâmica de tradição indígena
2. Cerâmica cinzenta fina polida e cinzenta alto-imperial
3. Cerâmica bracarense
4. Cerâmica de paredes finas
5. Cerâmica pintada
6. Cerâmica de engobe vermelho
7. Cerâmica de engobe branco
8. Cerâmica cinzenta tardia
9. Cerâmica comum fina
10. Cerâmica comum grosseira
11. Cerâmica vidrada
12. Ânforas
13. Lucernas
14. Varia (acessórios de olarias, peças de jogo, produções subsidiárias de outras actividades)
15. Materiais de construção (por Jorge Ribeiro)
Bibliografia
7
9
11
13
21
25
33
37
47
57
61
71
81
95
99
103
107
119
125
7
PREFÁCIO | ISABEL SILVA
É com muito orgulho, uma grande estima e uma profunda amizade que escrevo esta breve nota de apresentação acerca dos autores desta obra, Manuela Delgado e Rui Morais.Falar destas duas pessoas a quem me ligam laços de afecto, admiração pela forma como escolheram estar na vida e um grande recon-hecimento, por tudo o que me têm dado, quer pessoalmente, quer ao Museu, não me é fácil e certamente que ficará aquém da grandeza de carácter da Manuela e do Rui, e sobretudo da generosidade de que ambos têm dado provas. Por isso, perdoar-me-ão que não siga os cânones formais e isentos, habituais nestas circunstâncias e opte por evocar os aspectos que ao longo dos muitos anos de convívio, mais me têm tocado, no contacto com estas duas personalidades.Conheci verdadeiramente a Manuela Del-gado quando vim trabalhar para o Museu, e desde logo me fascinou a sua integridade, enquanto pessoa, e particularmente como investigadora, faceta da sua personalidade que sempre se manifestou no extremo rigor que impõe a si mesma, não hesitando em se questionar sobre o seu saber. Qualidade esta, Manuela, que faz de si uma pessoa muito rara. Mas a sua incomensurável gen-erosidade e o gosto que põe em transmitir tudo o que sabe, numa incondicional en-trega, fazem de si uma referência para várias gerações, mais jovens, que na Manuela têm depositado a sua total confiança, e a quem, incansável, responde dando o melhor de si, com o mesmo entusiasmo e o exaustivo rigor, que lhe serve de padrão em tudo o que tem feito. Quantas vezes a vejo inquieta
com as teses e os trabalhos dos inúmeros in-vestigadores, que em si encontram a mestra, mas sobretudo uma amiga. Este imenso labor não lhe trouxe a progressão na car-reira, que encarou desprendidamente, mas tem feito de si, uma marca de generosidade, alguém que nunca mais se esquece.E muitos a lembrarão para sempre, Manu-ela, por muitos e variados motivos, desde a sua generosidade, à sua lealdade para com os amigos e para com as causas justas, em cuja defesa sempre pôs um entusiasmo imbatível. E como sempre a estimularam os problemas, em vez de a fazerem esmorecer! Em si encontramos uma ouvinte atenta e sempre disponível a partilhar problemas e a cumplicidade na busca de soluções, seja qual for a sua natureza. Também não esquecemos as suas gargalha-das francas, perante as pequenas e grandes coisas, do dia a dia, a forma divertida com que se ri de si mesmo, por não saber onde põe os óculos, quando muitas vezes anda com eles no cimo da cabeça… O seu nome evocará sempre, em cada um de nós, uma profusão de sentimentos e recordações, desde as grandes às pequenas coisas, muito para além do agora. Uma evo-cação plena de vida, calorosa, apaixonada, muito para além de qualquer acto circun-stancial, ou de uma qualquer homenagem, que aliás, nunca quis aceitar.Ao falar de Rui Morais não posso deixar de referir alguns traços de carácter que fazem dele um incansável estudioso, ávido de no-vos desafios, um trabalhador incessante, um amigo muito leal, que não hesita em dizer o
que pensa e sente, com toda a frontalidade, mesmo que incómoda, que não cede ao co-mentário fácil, dito nas costas de alguém.É falar da generosidade, com que responde a um pedido de ajuda, mesmo com sacrifício pessoal. É reverenciar a sua surpreendente energia, quando após dias e dias enfiado na reserva, ( o seu sítio predilecto no Museu !), a estudar as cerâmicas, renasce com um brilho nos olhos e o entusiasmo na voz, para enunciar novas pistas de trabalho, que febrilmente passa a escrito. Falar da Manuela e do Rui é evocar a força da amizade que não obstante todas as difer-enças, se tem fortalecido com o tempo e com a admiração mútuas, é sorrir com as suas apaixonadas discussões, que podem durar uma eternidade, para um leigo em matérias específicas ligadas ao estudo das cerâmicas, e que só cessam quando ambos esgotam todas as hipóteses e argumentos e chegam a um consenso. È falar desse rigor e do entusiasmo com que ambos gostam de transmitir o que sabem, sem cedências à facilidade e ao auto-convencimento. É enfim, ler atentamente esta obra, testemunho do trabalho conjunto, ao longo de anos, e agradecer-lhes o facto de os ter como amigos.Amigos, que importa sublinhar, têm dado ao Museu e à cidade de Braga, um presti-moso e essencial contributo para o estudo das colecções decorrentes da investigação arque-ológica levada a cabo nesta cidade, ao longo dos últimos trinta anos. Bem hajam pela presente obra, da maior importância para o Museu.
8
9
APRESENTAÇÃO | ADILIA ALARCÃO
Apresentar esta obra é para mim um prazer. Porque se trata de um bom instrumento de trabalho e pela amizade e apreço que me ligam aos autores.A criação do Campo Arqueológico de Braga em 1976, exigiu a rápida constituição de uma estrutura técnico-científica permanente de apoio à escavação. Acedendo ao convite do Director do Campo, Manuela Delgado tornar-se-ia um elemento-chave da equipa então formada bem como da reorganização do Museu D. Diogo de Sousa onde veio a concentrar-se o apoio logístico ao projecto. A experiência adquirida em Rabbat e Conimbriga, no tratamento e estudo das cerâmicas, marcaram de forma assumida o trabalho realizado sobre Bracara Augusta sem, no entanto, impedir o desenvolvi-mento de uma identidade própria que, ainda hoje, se reconhece na organização e tratamento do vastíssimo espólio recolhido naquele museu e noutros organismos da região a que presta apoio técnico. É marca que cobre todo um percurso, da recolha e triagem à publicação, passando pelo armazenamento em reserva, ao restauro, ao desenho e outras formas de registo.Menos aparente, mas não menos impor-tante, pois é o verdadeiro garante dessa identidade, foi a generosidade, a humil-dade científica, o rigor e respeito pelo contributo de cada um que M. Delgado imprimiu à equipa.O trabalho desenvolvido por Rui Morais, quer a título pessoal, quer em colabora-ção com o Museu ou com a Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho,
onde exerce a sua actividade docente, tem-se pautado por iguais valores.A inclusão de um capítulo, assinado por Jorge Ribeiro, jovem investigador da Unidade de Arqueologia, bem como a menção, na nota prévia, de todos os alunos que, de algum modo contribuíram para a realização desta obra, ou ainda a dedi-catória a Clara Lobo, incansável obreira das tarefas que ficam anónimas, todos estes gestos são sinais de que o mesmo espírito de equipa se mantém.Ao livro que se apresenta, os autores chama-ram guia. O que significa uma obra simples, pragmática, destinada a rapidamente orien-tar quem da matéria nada ou pouco sabe e, por uma qualquer razão, não se encontra em condições de sozinho desbravar terreno. Entre os possíveis interessados, os autores elegem os alunos e jovens profissionais de arqueologia como público-alvo, pois foi no âmbito de um seminário universitário, sobre materiais arqueológicos, que surgiu a ideia de organizar esta publicação. Creio, porém, que ela facilmente atingirá outros destinos. As produções cerâmicas locais de Bracara Augusta foram, a partir da década de 1960, tratadas em diversas publicações, mas sempre de modo parcelar. O presente guia oferece, pelo contrário, uma panorâmica geral e actualizada e nisso reside o principal aspecto do seu interesse.De forma sucinta, traça-se a história de cada uma das categorias presentes e caracterizam-se os seus fabricos. Também aqui domina o pragmatismo, fazendo-se apenas uma descrição sumária, mas suficiente, das
características mais relevantes, complemen-tada por fotografias a cores da superfície e corte de exemplares bem representativos das pastas das cerâmicas.Muito útil é também o mapeamento de todos os locais de procedência das cerâmicas inventariadas. Tratando-se de um guia, não se espere encontrar uma tipologia para cada categoria cerâmica. Os objectos são apresentados por grupos funcionais (pratos, tigelas, púcaros, potes, frigideiras, lucernas, etc.) e seleccio-nados pela variação que oferecem de uma mesma forma. Assim se justifica a inclusão de pequenos fragmentos a par de peças inteiras e outras incompletas cujo perfil se conserva na sua totalidade.No caso de uma produção imitar uma ou mais categoria(s) cerâmica(s) de importa-ção, com tipologias bem definidas (caso das chamadas terra sigillata e paredes finas, das lucernas ou das ânforas), elas são sempre indicadas.Quando uma peça já foi objecto de publi-cação, dá-se a respectiva referência e uma bibliografia seleccionada completa este guia.A opção de remeter todas as fotografias, mapas e quadros para suporte digital oferece vantagens óbvias, mas não é demais salientar o conforto que representa ter um texto impresso e dispor da ilustração num ecrã, com toda a interactividade que o computa-dor permite.
11
NOTA PRÉVIA | À CLARA, AMIGA DE SEMPRE
O trabalho que se apresenta é o corolário de muitos anos de estudo dos materiais cerâmi-cos de época romana, proveniente das olarias de Bracara Augusta, a maioria dos quais não foi publicada. Muitas das indicações agora reunidas iam sendo dadas, ora para a contextualização das escavações, ora para o estudo concreto das produções. Muitas vezes tratava-se ainda de fornecer informa-ções sobre as cerâmicas para as integrar nas vitrinas do Museu ou simplesmente para elas serem referidas em guias ou roteiros. Nalguns casos, os autores deste trabalho foram responsáveis pelo estudo parcial ou integral de algumas das produções aqui consideradas, como sejam as cerâmicas bracarenses, as paredes finas, os engobes vermelhos não vitrificáveis, as cerâmicas vidradas e as lucernas. Outras vezes, algu-mas destas produções foram estudadas em conjunto. Damos como exemplo as cerâmi-cas das necrópoles que incluíam, para além das cerâmicas comuns (finas e grosseiras), as cerâmicas pintadas, as cinzentas finas polidas, as ânforas e lucernas, entre outras. Noutras circunstâncias, algumas produções foram estudadas no âmbito de teses de mestrado, caso da cerâmica bracarense por Felisbela Leite (1997), da cerâmica pintada por Ana Gomes (2000) ou da cerâmica cinzenta tardia por Alexandra Gaspar (2000). Estes estudos foram muito úteis pelo facto de aí se apresentar, para além das questões tipológicas e de enquadramento arqueológico, a análise dos fabricos sob o ponto de vista da sua constituição química e mineralógica.
A ideia de fazer um guia das produções lo-cais, surgiu no âmbito do seminário de Ma-teriais Arqueológicos III, leccionado no 1º Ciclo em Arqueologia na Universidade do Minho. Para tal tarefa contribuiram alguns alunos deste seminário. A eles, Emanuel Longras, Lia Santos, Mário Pimenta, Patrícia Almeida, Verónica Crista, Alberto Sousa, Rui Duarte, Hélder Teixeira e CarlosBarbosa, um agradecimento especial. À LiaSantos se deve a continuidade desses tra-balhos; sem ela não teríamos tido a coragem de prosseguir neste estudo. Este guia tem como destinatários os alunos de arqueologia e jovens arqueólogos que, nas suas escavações, lidam com uma quanti-dade ingente de material cerâmico. Se para os materiais de importação, nos podemos socorrer de manuais e tipologias consa-gradas que fazem das cerâmicas autênticos fósseis directores para datar as escavações, o mesmo não se pode dizer das produções locais e/ou regionais. Neste sentido, con-sideramos que este guia, sem pretender ser exaustivo na sua análise e sem a preocupa-ção de estudar as produções em si mesmas, pode ser útil para um melhor enquadra-mento dos arqueossítios, para datar estratos e contextos construtivos. Se servir tal tarefa damo-nos por satisfeitos.Sem o contributo que ao longo de várias décadas lhe têm dedicado tantas pessoas, integradas em escavações ou acompanha-mentos de emergência, e sem a dedicação inexcedível dos funcionários do Museu D. Diogo de Sousa que, de um modoempenhado e competente, são responsáveis
pelo tratamento do material, restauro,desenho e fotografia esta obra não seriapossível. Para todos vai a nossa gratidão.
CER
ÂM
ICA
D
ET
RA
DIÇ
ÃO
IND
ÍGEN
A
1.
13
CERÂMICA DE TRADIÇÃO INDÍGENAA par das primeiras produções importadas, maioritariamente representadas por sigil-latas e paredes finas itálicas, documentam-se na cidade de Bracara Augusta, cerâmicas de fabrico local/regional afins a produções recolhidas nos povoados da Idade do Ferro Recente. Estas produções datam de cerca de 16/15 a. C., data da fundação da cidade, até meados do século I. Do ponto de vista téc-nico estas produções apresentam uma pasta arenosa, mas mais depurada e melhor cali-brada do que as produções anteriores, com acabamentos mais elaborados e superfícies mais cuidadas, frequentemente alisadas ou polidas. Regra geral têm menor quantidade de mica, dispersa em palhetas de pequeno e médio calibre e uma cozedura que pode considerar-se boa ou razoável. Pela primeira vez surgem cerâmicas de tons claros, resultantes de cozeduras oxidantes, de cor bege, rosada e amarelada. A estas inovações tecnológicas junta-se um maior repertório de formas, como as talhas e panelas de asa em “orelha”. Os temas decorativos, impressos ou incisos, incluem motivos em meandro, em cruz, ou espaços delimitados por simples motivos pontilhados. Por vezes estas produções apresentam uma decoração plástica, como o pote recolhido em Braga, com aplicações em forma de gomos dispos-tos na vertical (nº 15).O repertório de formas é variado e de diferentes dimensões: copos, potes, tigelas, taças, pratos e talhas. Como seria de esperar,
os potes são particularmente abundantes a par de grandes pratos que, na sua maioria, serviram como frigideiras (como se constata pela grande quantidade de fuligem que apresentam na parede externa). Documentam-se ainda fragmentos de talhas ou dolia de grandes dimensões que, quando completos, poderiam atingir mais de um metro de altura e se destinavam a estar parcialmente enterrados. No contexto da cidade cabe destacar um fragmento, com a marca CAMAL, abreviatura de CAMALUS (nº 27), um nome conhecido na onomástica indígena, frequente em dolia e inscrições lapidares e rupestres nos povoados do Noroeste Peninsular, com destaque para a Citânia de Briteiros. Um outro exemplar (nº 26), assinalado com numerais e um grafito anepígrafo foi encontrado nas proximidades na cidade, na área hoje correspondente ao campo de aviação de Palmeira.Estão ainda documentados na cidade cossoiros e discos circulares em cerâmica com dimensões variadas, feitos a partir de reutilizações de fragmentos de loiça (não ilustrados). Acrescente-se ainda a presença de testos de diferentes tamanhos, simples ou de forma mais ou menos elaborada, com uma pega central.
14
1 |Categoria: Tradição IndígenaObjecto: PratoCronologia: Cerca de 16 a. C. - 50 Proveniência: São GeraldoN.I.: 1996.0923Bibliografia: Inédita
8 |Categoria: Tradição IndígenaObjecto: PratoCronologia: Idade do Ferro RecenteProveniência: Estação de Caminhos de FerroN.I.: 2003.0597Bibliografia: Inédita
2 |Categoria: Tradição IndígenaObjecto: Prato/ FrigideiraCronologia: Cerca de 16 a. C. - 50 Proveniência: CavalariçasN.I.: 2008.0916Bibliografia: Inédita
9 |Categoria: Tradição IndígenaObjecto: PúcaroCronologia: Cerca de 16 a. C. - 50 Proveniência: S. GeraldoN.I.: 1995.0094 Bibliografia: Inédita
3 |Categoria: Tradição IndígenaObjecto: FrigideiraCronologia: Cerca de 16 a. C. - 50 Proveniência: CavalariçasN.I.: 2008.0919Bibliografia: Inédita
10 |Categoria: Tradição IndígenaObjecto: PúcaroCronologia: Cerca de 16 a. C. - 50 Proveniência: CavalariçasN.I.: 2003.1402Bibliografia: Inédita
11 |Categoria: Tradição IndígenaObjecto: TaçaCronologia: Cerca de 16 a. C. - 50 Proveniência: CavalariçasN.I.: 2008.0935Bibliografia: Inédita
12 |Categoria: Tradição IndígenaObjecto: TaçaCronologia: Cerca de 16 a. C. - 50 Proveniência: CavalariçasN.I.: 2008.0927Bibliografia: Inédita
13 |Categoria: Tradição IndígenaObjecto: CopoCronologia: Idade do Ferro RecenteProveniência: Estação de Caminhos de FerroN.I.: 2003.1501Bibliografia: Inédita
14 |Categoria: Tradição IndígenaObjecto: PoteCronologia: Cerca de 16 a. C. - 50 Proveniência: CavalariçasN.I.: 2008.0937Bibliografia: Inédita
15 |Categoria: Tradição IndígenaObjecto: PoteCronologia: Cerca de 16 a. C. - 50 Proveniência: São GeraldoN.I.: 2006.0419Bibliografia: Inédita
16 |Categoria: Tradição IndígenaObjecto: PoteCronologia: Cerca de 16 a. C. - 50 Proveniência: CavalariçasN.I.: 2008.0929Bibliografia: Inédita
17 |Categoria: Tradição IndígenaObjecto: PoteCronologia: Cerca de 16 a. C. - 50 Proveniência: CavalariçasN.I.: 2008.0936Bibliografia: Inédita
4 |Categoria: Tradição IndígenaObjecto: Prato/ FrigideiraCronologia: Cerca de 16 a. C. - 50 Proveniência: CavalariçasN.I.: 2008.0932Bibliografia: Inédita
5 |Categoria: Tradição IndígenaObjecto: TaçaCronologia: Cerca de 16 a. C. - 50 Proveniência: R. D. Gonçalo PereiraN.I.: 2002.1038Bibliografia: Inédita
6 |Categoria: Tradição IndígenaObjecto: PoteCronologia: Cerca de 16 a. C. - 50 Proveniência: Av. Central (Mc Donals)N.I.: 1995.0774Bibliografia: Inédita
7 |Categoria: Tradição IndígenaObjecto: TaçaCronologia: Cerca de 16 a. C. - 50 Proveniência: S. GeraldoN.I.: 1997.1301Bibliografia: Inédita
ESTAMPAS | CERÂMICA DE TRADIÇÃO INDÍGENA
Escala | 1:4
15
12
13
14
1
2
3
4
7
8
9
10 11
15
16
17
5
6
16
ESTAMPAS | CERÂMICA DE TRADIÇÃO INDÍGENA
18 |Categoria: Tradição IndígenaObjecto: PoteCronologia: Cerca de 16 a. C. - 50 Proveniência: MisericórdiaN.I.: 1996.0917Bibliografia: Morais 2005: I 88, Est. VIII, nº10; II 12, Est. VIII, nº10
19 |Categoria: Tradição IndígenaObjecto: PoteCronologia: Cerca de 16 a. C. - 50 Proveniência: CavalariçasN.I.: 1992.0890Bibliografia: Inédita
20 |Categoria: Tradição IndígenaObjecto: PoteCronologia: Cerca de 16 a. C. - 50 Proveniência: CavalariçasN.I.: 2008.0931Bibliografia: Inédita
21 |Categoria: Tradição IndígenaObjecto: PoteCronologia: Cerca de 16 a. C. - 50 Proveniência: CavalariçasN.I.: 2008.0922Bibliografia: Inédita
22 |Categoria: Tradição IndígenaObjecto: PoteCronologia: Cerca de 16 a. C. - 50 Proveniência: CavalariçasN.I.: 2008.0928Bibliografia: Inédita
23 |Categoria: Tradição IndígenaObjecto: PoteCronologia: Cerca de 16 a. C. - 50 Proveniência: CavalariçasN.I.: 2008.0926Bibliografia: Inédita
24 |Categoria: Tradição IndígenaObjecto: PoteCronologia: Cerca de 16 a. C. - 50 Proveniência: CavalariçasN.I.: 2008.0433Bibliografia: Inédita
25 |Categoria: Tradição IndígenaObjecto: PoteCronologia: Idade do Ferro RecenteProveniência: Estação de Caminhos de FerroN.I.: 2003.0353Bibliografia: Inédita
26 |Categoria: Tradição IndígenaObjecto: TalhaCronologia: Idade do Ferro RecenteProveniência: PalmeiraN.I.: 2002.1957Bibliografia: Morais 2005: I 88, Est. IX, nº11; II 13, Est. IX, nº11
Escala | 1:4
17
18
26
24
19
20
21
22
23
25
18
ESTAMPAS | CERÂMICA DE TRADIÇÃO INDÍGENA
27 |Categoria: Tradição IndígenaObjecto: TalhaCronologia: Cerca de 16 a. C. - 50 Proveniência: MisericórdiaN.I.: 1995.1212Bibliografia: Morais 2005: I 88, Est. IV, nº1; II 8, Est. IV, nº1
28 |Categoria: Tradição IndígenaObjecto: TestoCronologia: Cerca de 16 a. C. - 50 Proveniência: Albergue DistritalN.I.: 1998.1462Bibliografia: Inédita
29 |Categoria: Tradição IndígenaObjecto: TestoCronologia: Cerca de 16 a. C. - 50 Proveniência: CavalariçasN.I.: 2008.0930Bibliografia: Inédita
30 |Categoria: Tradição IndígenaObjecto: TestoCronologia: Cerca de 16 a. C. - 50 Proveniência: CavalariçasN.I.: 2008.0431Bibliografia: Inédita
31 |Categoria: Tradição IndígenaObjecto: TestoCronologia: Cerca de 16 a. C. - 50 Proveniência: CavalariçasN.I.: 2008.0933Bibliografia: Inédita
32 |Categoria: Tradição IndígenaObjecto: TaçaCronologia: Cerca de 16 a. C. - 50 Proveniência: S. GeraldoN.I.: 1997.1342Bibliografia: Inédita
Escala | 1:4
19
27
28
29
30
31
32
CER
ÂM
ICA
CIN
ZEN
TA
FIN
APO
LID
A E
CIN
ZEN
TA
ALT
O-I
MPE
RIA
L
2.
21
CERÂMICA CINZENTA FINA POLIDA E CINZENTAALTO-IMPERIALA cerâmica cinzenta fina polida caracteriza-se por possuir uma pasta de cor cinzenta e uma superfície polida por meio de um seixo, nas produções mais antigas, ou alisada com a ajuda de um trapo molhado ou pedaço de couro. Possuem uma pasta friável e depurada, com uma cozedura uniforme que encontra paralelo nas produções do Prado. Os motivos decorativos são variados, sendo mais frequentes os motivos de linhas paralelas dispostas na vertical ou ligeira-mente oblíquas, por vezes acompanhadas por ornatos em ziguezague.No actual território português conhecem-se diversas produções em cerâmicas cinzentas finas da Idade do Ferro, como se docu-menta, por exemplo, em Conimbriga (J. Alarcão 1975). No Noroeste Peninsular estas produções mais antigas são menos frequentes. São, todavia, abundantes as produções datadas dos séculos I e II, muito difundidas em várias zonas do Império, o que parece ter correspondido a uma “moda” e gosto pela louça negra que cumpria a função duma produção de luxo, designada por paredes finas, com custos muito menos elevados.A produção destas cerâmicas no Noroeste Peninsular e a sua dispersão foi pela primei-ra vez objecto de um estudo específico por Teresa Soeiro (1982: 97-108), num artigo publicado a propósito destas produções recolhidas em Monte Mozinho. Apesar de outros estudos que se lhe seguiram, este
trabalho continua a ser, nos dias de hoje, um estudo de referência para enquadrar a presença destas produções na região.Esta produção não apresenta grande variedade de formas (nº 33 - 43). Para além dos púcaros e potinhos (mais abundantes) foram identificados copos, bilhas e pra-tos. Alguns fragmentos (não ilustrados) possuem uma decoração a roleta na zona central da parede muito semelhante às cerâmicas de paredes finas, igualmente datáveis do período flávio. Ainda que de forma isolada, acrescente-se, também, uma pequena peça votiva em miniatura, em forma de altar, recolhida nas escavações da ínsula das Carvalheiras (nº 43). Em menor número, encontram-se ainda em Braga cerâmicas cinzentas com cronologias e formas afins às cinzentas finas polidas. Estas produções, que designámos cerâmicas cinzentas alto-imperiais, diferenciam-se das anteriores pelo facto de possuírem uma pasta mais dura, com abundantes grãos de quartzo, como é característico das produções de tradição indígena presentes na cidade. Estas cerâmicas estão aqui ilustra-das por um jarro (nº44) e por um potinho (nº 45), idêntico aos potinhos da cerâmica cinzenta fina polida.
22
ESTAMPAS | CERÂMICA CINZENTA FINA POLIDA E CINZENTA ALTO-IMPERIAL
33 |Categoria: Cinzenta Fina PolidaObjecto: PratoCronologia: 2ª metade séc. I/ séc. II Proveniência: CarvalheirasN.I.: 1994.0893Bibliografia: Inédita
40 |Categoria: Cinzenta Fina PolidaObjecto: PotinhoCronologia: 2ª metade séc. IProveniência: TermasN.I.: 1995.0770Bibliografia: Inédita
34 |Categoria: Cinzenta Fina PolidaObjecto: CopoCronologia: 2ª metade séc. IProveniência: Cangosta da Palha (Necrópole Via XVII)N.I.: 1991.0808Bibliografia: Martins e Delgado 1989/90: 141 e 162, fig. 94, nº11
41 |Categoria: Cinzenta Fina PolidaObjecto: PotinhoCronologia: 2ª metade séc. IProveniência: Rua do Caires (Necrópole da Via XVI)N.I.: 1991.0926Bibliografia: Martins e Delgado 1989/90: 59, fig. 9, nº34
35 |Categoria: Cinzenta Fina PolidaObjecto: CopoCronologia: 2ª metade séc. IProveniência: Rua do Caires (Necrópole Maximinos)N.I.: 1991.1001Bibliografia: Martins e Delgado 1989/90: 69, 70, 85 e 162, fig. 20, nº10
43 |Categoria: Cinzenta Fina PolidaObjecto: Objecto de uso indeterminadoCronologia: 2ª metade séc. IProveniência: CarvalheirasN.I.: 1991.1754Bibliografia: Morais 2005: I 93, nº2; II 22, nº2
36 |Categoria: Cinzenta Fina PolidaObjecto: PúcaroCronologia: 2ª metade séc. I/ séc. IIProveniência: Pio XIIN.I.: 1991.1262Bibliografia: Inédita
42 |Categoria: Cinzenta Fina PolidaObjecto: PotinhoCronologia: 2ª metade séc. I/ séc. IIProveniência: Av. da Liberdade (Necrópole Via XVII)N.I.: 1994.0729Bibliografia: Inédita
37 |Categoria: Cinzenta Fina PolidaObjecto: PúcaroCronologia: 2ª metade séc. I/ séc. IIProveniência: CarvalheirasN.I.: 1991.0737Bibliografia: Inédita
44 |Categoria: Cinzenta Alto - ImperialObjecto: JarroCronologia: 2ª metade séc. IProveniência: TermasN.I.: 1991.2231Bibliografia: Inédita
39 |Categoria: Cinzenta Fina PolidaObjecto: PotinhoCronologia: 2ª metade séc. IProveniência: Rua do CairesN.I.: 2000.0131Bibliografia: Inédita
45 |Categoria: Cinzenta Alto - ImperialObjecto: PotinhoCronologia: 2ª metade séc. IProveniência: TermasN.I.: 1991.2233Bibliografia: Inédita
38 |Categoria: Cinzenta Fina PolidaObjecto: BilhaCronologia: 2ª metade séc. I/ séc. IIProveniência: CavalariçasN.I.: 1991.2375Bibliografia: Inédita Escala | 1:4
23
33
34
35
36
37
40
41
42
43
44
38
39
45
CER
ÂM
ICA
BR
AC
AR
ENSE
3.
25
CERÂMICABRACARENSEEsta cerâmica foi pela primeira vez referida por Rigaud de Sousa em 1965 no IV Colóquio Portuense de Arqueologia. Mais tarde Adília Alarcão (1966) dá a conhecer à comunidade científica internacional a existência desta cerâmica, num trabalho publicado na revista Rei Cretariae Romanae Fautorum Acta, nº VIII, sob o título Bref aperçu sur la céramique romaine trouvée à Bracara Augusta. No início da década de 70, no II Congresso Nacional de Arqueologia, Rigaud de Sousa, num estudo intitulado Cerâmica fina típica de Braga (1971, 451-55), aborda de novo esta cerâmica a partir de novos dados resultantes das escavações por si realizadas. Percorridos poucos anos, Adília Alarcão, em trabalho conjunto com Alina Martins (1976, 1-19, Est. I-VII), pub-lica um excelente artigo sobre esta cerâmica referindo, para além da sua dispersão no norte do país, as suas características es-senciais e respectiva problemática. Este trabalho passou a constituir uma referência para diferentes autores que, no contexto do Noroeste português, encontravam esta produção. Salientamos, entre outros, o trabalho de Lino Tavares Dias sobre as cerâmicas romanas de Tongobriga, realizado em 1995, e de Felisbela Leite, na sua tese de mestrado intitulada Contribuição para o estudo da cerâmica fina de Braga. A cerâmica “dita bracarense”, defendida em 1997.Trata-se de uma produção feita com argilas cauliníticas como pôde ser confirmado pelas
análises laboratoriais (Leite, 1997; Gomes, 2000). Caracteriza-se, genericamente, por possuir uma pasta muito depurada de cor creme claro e superfície sempre revestida por um engobe de cor pouco homogénea, variando entre o amarelado, mais frequente, e tonalidades laranja-acastanhadas e salmão, por vezes ligeiramente metalizado, com manchas negras frequentes. Esta produção caracteriza-se ainda pela imitação das formas mais usuais da terra sigillata hispânica (nº 46 - 70) e de algumas formas de paredes finas típicas da região emeritense (nº 71 - 76). Prevalece a deco-ração feita com rodízio ou o guilloché, de excelente execução. Os escassos vestígios de importações de terra sigillata bética, por um lado, e a análise atenta da cerâmica bracarense, por outro, parece sugerir que não estamos perante uma simples imitação de cerâmica importada feita por oleiros de origem local, mas, talvez, da instalação em Bracara Augusta de oleiros vindos da região da Bética, conhecedores de formas específicas de paredes finasemeritenses e da terra sigillata daquela região, em especial de Andújar.Além da imitação desta louça fina de mesa muito requintada, a cerâmica bracarense contempla ainda formas típicas da cerâmica comum (nº 77- 94). Saliente-se, ainda, uma produção específica neste tipo de produção de lucernas do tipo Dressel 20 (nº 315) e Loeschke X (nº 319),
algumas das quais saídas de uma das prin-cipais oficinas da cidade, conhecidas pela assinatura Lucretius. De acordo com as diferentes categorias de cerâmica que a produção bracarense imita e a apreciação crono-estratigráfica dos materiais, esta produção data de meados do século I a inícios do século II (Morais, 2005).A cerâmica bracarense recolhida em Aquis Querquennis provém de estratos datados do reinado de Vespasiano (69-96 d. C.). Como seria de esperar, aí são abundantes as formas Drag. 35 e Drag. 36, com uma lata cronologia de produção, em detrimento das formas mais antigas, caso das formas Drag. 29 e Drag. 24/25. Em Braga, pelo contrário, são particularmente abundantes estas últimas formas.
26
ESTAMPAS | CERÂMICA BRACARENSE
46 |Categoria: BracarenseObjecto: Tigela (Imitação Dragendorff 29)Cronologia: 50-100Proveniência: CarvalheirasN.I.: 2002.1002Bibliografia: Morais 2005: I 306, nº1; II 343, nº1
53 |Categoria: BracarenseObjecto: Tigela (Imitação Dragendorff 24/25)Cronologia: 50 - 100Proveniência: MaximinosN.I.: 1991.1413Bibliografia: Alarcão e Martins, 1976: 97; 104, nº 55; Est. IV
59 |Categoria: BracarenseObjecto: Tigela (Imitação Dragendorff 35)Cronologia: 60 - 100Proveniência: FujacalN.I.: 2002.2109Bibliografia: Morais 2005: I 312, nº118; II 359, nº118
47 |Categoria: BracarenseObjecto: Tigela (Imitação Dragendorff 29)Cronologia: 50-100Proveniência: Colina da CividadeN.I.: 1991.1411Bibliografia: Morais 2005: I 309, nº38; II 349, nº38
54 |Categoria: BracarenseObjecto: Tigela (Imitação Dragendorff 24/25)Cronologia: 50 - 100Proveniência: Seminário de Santiago N.I.: 1991.0717Bibliografia: Alarcão e Martins, 1976: 97; 105, nº 56; Est. IV
61 |Categoria: BracarenseObjecto: Taça (Imitação Dragendorff 36)Proveniência: CarvalheirasCronologia: 50 - 120N.I.: 2002.2071Bibliografia: Morais 2005: I 312, nº124; II 360, nº124
48 |Categoria: BracarenseObjecto: Tigela (Imitação Dragendorff 29)Cronologia: 50-100Proveniência: S. GeraldoN.I.: 2001.0001Bibliografia: Morais 2005: I 308, nº18; II 345, nº18
56 |Categoria: BracarenseObjecto: Tigela (Imitação Dragendorff 27)Cronologia: 70 - 120Proveniência: Edifício Cardoso da Saudade N.I.: 2002.2114Bibliografia: Morais 2005: I 311, nº101; II 358, nº 101
62 |Categoria: BracarenseObjecto: Taça (Imitação Dragendorff 36)Cronologia: 80 - 120Proveniência: Rua Santo António das TravessasN.I.: 2002.2112Bibliografia: Morais 2005: I 313, nº134; II 363, nº134
49 |Categoria: BracarenseObjecto: Tigela (Imitação Dragendorff 29)Cronologia: 50-100Proveniência: Salvamento na Rua Imaculada Con-ceição (Livraria Cruz)N.I.: 1991.1418Bibliografia: Morais 2005: I 309, nº47; II 351, nº47
55 |Categoria: BracarenseObjecto: Tigela (Imitação Dragendorff 24/25)Cronologia: 50 - 100Proveniência: Praia das SapatasN.I.: 2001.1335Bibliografia: Morais 2005: I 311, nº97; II 357, nº97
64 |Categoria: BracarenseObjecto: Tigela (Imitação Hispânica 5, variante)Cronologia: 80 - 120Proveniência: CarvalheirasN.I.: 2001.1427Bibliografia: Morais 2005: I 313, nº145; II 365, nº145
50 |Categoria: BracarenseObjecto: Tigela (Imitação Dragendorff 29)Cronologia: 50-100Proveniência: AlbergueN.I.: 2002.1287Bibliografia: Morais 2005: I 309, nº49; II 351, nº49
57 |Categoria: BracarenseObjecto: Tigela (Imitação Dragendorff 35 – 1º Grupo)Cronologia: 50 - 100Proveniência: São GeraldoN.I.: 2003.1078Bibliografia: Morais 2005: I 312, nº112; II 359, nº112
63 |Categoria: Bracarensebjecto: Taça (Imitação Dragendorff 36)Cronologia: 80 - 120Proveniência: Braga/ sem contextoN.I.: 1993.0686Bibliografia: Morais 2005: I 313, nº143; II 346,nº143
51 |Categoria: BracarenseObjecto: Tigela (Imitação Dragendorff 37/ Aj. 1)Cronologia: 75 - 100Proveniência: São SebastiãoN.I.: 2002.2135Bibliografia: Morais 2005: I 309, nº60; II 352, nº60
58 |Categoria: BracarenseObjecto: Tigela (Imitação Dragendorff 35)Cronologia: 60 - 100Proveniência: Cardoso da SaudadeN.I.: 2002.2097Bibliografia: Morais 2005: I 312, nº116; II 359, nº116
65 |Categoria: BracarenseObjecto: Taça (Imitação Hispânica 4)Cronologia: 100 - 120Proveniência: MaximinosN.I.: 2002.0248Bibliografia: Alarcão e Martins, 1976: 97; 106, nº74, Est. V
52 |Categoria: BracarenseObjecto: Tigela (Imitação Dragendorff 37/ Aj. 1)Cronologia: 50-100Proveniência: Avenida Central (Sepultura 9)N.I.: 1997.1345Bibliografia: Morais 2005: I 309, nº53; II 352, nº53
60 |Categoria: BracarenseObjecto: Taça (Imitação Dragendorff 36)Cronologia: 80 - 120Proveniência: São GeraldoN.I.: 2002.2093Bibliografia: Morais 2005: I 312, nº120; II 360, nº120
Escala | 1:4
27
46
47
48
49
50
51
52
53
54
61
62
65
57
58
55
56
59
60
63
64
28
ESTAMPAS | CERÂMICA BRACARENSE
67 |Categoria: BracarenseObjecto: Taça (Imitação Hispânica 4)Cronologia: 100 - 120Proveniência: MaximinosN.I.: 2002.0247Bibliografia: Alarcão e Martins, 1976: 97; 106, nº 75; Est. V
74 |Categoria: BracarenseObjecto: Pote (Imitação Mayet L)Cronologia: 50 - 120Proveniência: Citânia de BriteirosN.I.: 2002.1981Bibliografia: Alarcão e Martins, 1976: 93-96; 108, nº 93; Est. VI; Est. VII, 1; Morais 2005: I 316, nº182; II 376, nº182
81 |Categoria: BracarenseObjecto: TigelaCronologia: 50 - 120Proveniência: TermasN.I.: 2002.2138Bibliografia: Morais 2005: I 318, nº206; II 380, nº206
68 |Categoria: BracarenseObjecto: Taça (Imitação Hispânica 4)Cronologia: 100 - 120Proveniência: Rua Santo António das TravessasN.I.: 2001.1015Bibliografia: Morais 2005: I 314, nº164; II 369, nº164
75 |Categoria: BracarenseObjecto: Pote (Imitação Mayet L)Cronologia: 50 - 120Proveniência: Citânia de BriteirosN.I.: 2002.1983Bibliografia: associada ao número 183 em Alarcão e Martins, 1976: 93-96; 108, nº 93; Est. VI; Est. VII, 1; Morais 2005: I 316, nº184; II 376, nº184
82 |Categoria: BracarenseObjecto: TigelaCronologia: 50 - 120Proveniência: TermasN.I.: 2000.0581Bibliografia: Morais 2005: I 318, nº208; II 380, nº208
69 |Categoria: BracarenseObjecto: Tigela (Imitação Dragendorff 29)Cronologia: 50 - 100Proveniência: Edifício Cardoso da Saudade e Semi-nário de Santiago 1996N.I.: 2001.1419 e 1991.0762Bibliografia: Morais 2005: I 315, nº175; II 372, nº17
77 |Categoria: BracarenseObjecto: TigelaCronologia: 50 - 120Proveniência: CarvalheirasN.I.: 2002.2148Bibliografia: Morais 2005: I 318, nº203; II 379, nº203
83 |Categoria: BracarenseObjecto: Copinho?Cronologia: 50 - 120Proveniência: São SebastiãoN.I.: 2002.2151Bibliografia: Morais 2005: I 318, nº222; II 382, nº222
70 |Categoria: BracarenseObjecto: Cantil (Imitação Hermet 13)Cronologia: 80 - 120Proveniência: MaximinosN.I.: 1991.2259Bibliografia: Alarcão e Martins, 1976: 98; 109, nº 105; Est. VI; Morais 2005: I 316, nº176; II 373, nº176
76 |Categoria: BracarenseObjecto: Jarro (Imitação Mayet L II)Cronologia: 50 - 120Proveniência: TermasN.I.: 2002.0259Bibliografia: Morais 2005: I 317, nº185; II 377, nº185
71 |Categoria: BracarenseObjecto: Pote (Imitação Mayet L)Cronologia: 50 - 120Proveniência: São TorcatoN.I.: 2002.1980Bibliografia: Alarcão e Martins, 1976: 93-96; 108, nº 94; Est. VI; Est. VII, 2
78 |Categoria: BracarenseObjecto: TigelaCronologia: 50 - 120Proveniência: TermasN.I.: 2002.2139Bibliografia: Morais 2005: I 318, nº204; II 379, nº204
73 |Categoria: BracarenseObjecto: Pote (Imitação Mayet L)Cronologia: 50 - 120Proveniência: CarvalheirasN.I.: 2002.1976Bibliografia: Morais 2005: I 316, nº178; II 375, nº178
79 |Categoria: BracarenseCronologia: 50 – 120Proveniência: HospitalN.I.: 2002.2116Bibliografia: Morais 2005: I 318, nº205; II 379, nº205
66 |Categoria: BracarenseObjecto: Taça (Imitação Hispânica 4)Cronologia: 100 - 120Proveniência: MaximinosN.I.: 2002.0228Bibliografia: Alarcão e Martins, 1976: 97; 106, nº76; Est. V
72 |Categoria: BracarenseObjecto: Pote (Imitação Mayet L)Cronologia: 50 - 120Proveniência: Citânia de BriteirosN.I.: 2002.1982Bibliografia: Alarcão e Martins, 1976: 93-96; 108, nº 93; Est. VI; Est. VII, 1
80 |Categoria: BracarenseObjecto: TigelaCronologia: 50 - 120Proveniência: TermasN.I.: 2000.0577Bibliografia: Morais 2005: I 318, nº207; II 380, nº207
Escala | 1:4
29
68
69
70
71
78
79
80
81
83
82
75
74
66
67
72
73
76
77
30
ESTAMPAS | CERÂMICA BRACARENSE
84 |Categoria: BracarenseObjecto: PúcaroCronologia: 50 - 120Proveniência: CarvalheirasN.I.: 2000.2153Bibliografia: Morais 2005: I 318, nº217; II 381, nº217
85 |Categoria: BracarenseObjecto: PúcaroCronologia: 50 - 120Proveniência: São SebastiãoN.I.: 2002.2150Bibliografia: Morais 2005: I 318 nº212; II 381, nº212
86 |Categoria: BracarenseObjecto: PúcaroCronologia: 50 - 120Proveniência: TermasN.I.: 2002.2140Bibliografia: Morais 2005: I 318, nº218; II 381, nº218
87 |Categoria: BracarenseObjecto: JarroCronologia: 50 - 120Proveniência: São GeraldoN.I.: 2002.2152Bibliografia: Morais 2005: I 318, nº214; II 381, nº214
88 |Categoria: BracarenseObjecto: BilhaCronologia: 50 - 120Proveniência: Rua Damião de GóisN.I.: 2000.0573Bibliografia: Morais 2005: I 318, nº219; II 381, nº219
89 |Categoria: BracarenseObjecto: BilhaCronologia: 50 - 120Proveniência: Colina da CividadeN.I.: 2002.2000Bibliografia: Morais 2005: I 318, nº216; II 381, nº216
90 |Categoria: BracarenseObjecto: BilhaCronologia: 50 - 120Proveniência: São Sebastião N.I.: 2002.2149Bibliografia: Morais 2005: I 318, nº210; II 381, nº210
91 |Categoria: BracarenseObjecto: PoteCronologia: 50 – 120Proveniência: HospitalN.I.: 2002.2132Bibliografia: Morais 2005: I 317, nº197; II 378, nº197
92 |Categoria: BracarenseObjecto: PoteCronologia: 50 – 120Proveniência: TermasN.I.: 2002.1975Bibliografia: Morais 2005: I 318, nº201; II379, nº201
93 |Categoria: BracarenseObjecto: Pote Cronologia: 50 – 120Proveniência: MaximinosN.I.: 2002.2156Bibliografia: Alarcão e Martins, 1976: 99; 107-108, nº 88; Est. VI
94 |Categoria: BracarenseObjecto: PotinhoCronologia: 50 – 120Proveniência: CavalariçasN.I.: 2002.2146Bibliografia: Morais 2005: I 318, nº221; II 382, nº221
Escala | 1:4
31
88
89
90
91
92
93
94
87
86
85
84
CER
ÂM
ICA
D
EPA
RED
ESFI
NA
S
4.
33
CERÂMICA DE PAREDES FINASAté há pouco insuspeita, existiu de facto uma produção de paredes finas locais, embora deva ser considerada residual. Tal hipótese foi comprovada pelas análises labo-ratoriais que vieram demonstrar que existem paredes finas fabricadas com argilas prove-nientes da região do Prado (Morais 2005). O fabrico, idêntico às cerâmicas comuns finas de pasta de cor creme/esbranquiçada, não apresenta uma superfície engobada. A excepção cabe ao fragmento nº 98, que parece possuir uma ligeira aguada.A possibilidade da comercialização das produções de paredes finas locais fora da cidade parece-nos, todavia, pouco aceitável, ainda que possa admitir-se que os estudos até agora realizados não lhes tenham presta-do a devida atenção, passando camuflados ou, podendo inclusivamente, ser considera-das formas experimentais que não chegaram a ser comercializadas.Com excepção de um fragmento de fundo de forma indeterminada (nº 95), decorado com rodízio, disposto transversalmente, os restantes fragmentos copiam formas de paredes finas provenientes da Bética. Até ao momento encontraram-se três exemplares fragmentados desta produção, com deco-ração mamilar disposta de forma aleatória, dois dos quais parece terem-se inspirado na Forma Mayet XXXVII (nº 96 - 97) e o último, de perfil quase completo, na Forma Mayet XXXVIII B (nº 98).
34
ESTAMPAS | CERÂMICA DE PAREDES FINAS
95 |Categoria: Paredes finasObjecto: Taça? (Indeterminado)Cronologia: 31 - 54Proveniência: Casa da Bica (Colina da Cividade)N.I.: 1999.0467Bibliografia: Morais 2005: I 283, nº1; II 339, nº1
96 |Categoria: Paredes finasObjecto: Copo? (Mayet XXXVII?)Cronologia: 41 - 68Proveniência: CavalariçasN.I.: 1999.0469Bibliografia: Morais 2005: I 283, nº2; II 339, nº2
97 |Categoria: Paredes finasObjecto: Copo? (Mayet XXXVII?)Cronologia: 41 - 68Proveniência: Albergue DistritalN.I.: 1999.0464Bibliografia: Morais 2005: I 283, nº3; II 339, nº3
98 |Categoria: Paredes finasObjecto: Copo (Mayet XXXVIII B?)Cronologia: 40 - 100Proveniência: Rua Damião de GóisN.I.: 1991.1825Bibliografia: Morais 2005: I 283, nº4; II 339, nº4
Escala | 1:2
35
95
96
97
98
CER
ÂM
ICA
SPI
NTA
DA
S5.
37
CERÂMICAS PINTADAS
No actual território português as produções pintadas não tiveram grande expressão durante a época romana. Cabe uma excepção a Conimbriga, local onde se documentou uma produção deste tipo de cerâmicas com uma difusão local e regional, maioritariamente concentradas a norte do Mondego. As produções pintadas de Conimbriga datam de todo o período im-perial e oferecem uma apreciável variedade de tipos de fabrico e de esquemas decora-tivos, sendo de destacar os exemplares com pinturas características dos finais do século I a. C. (A. Alarcão 1975; 161-106-109; 1976: 43-50; 128-130, Pl. IX-XI). Como sugere um mapa de difusão apresenta-do por Juan Manuel Abascal Palazón (1984: 202) as cerâmicas pintadas tiveram uma lata difusão no conventus bracaraugustanus. Em Braga as cerâmicas pintadas estão documentadas por duas produções distin-tas: uma com fabrico caulinítico, como na cerâmica bracarense, e outra com argilas do Prado (Gomes 2000). A produção dos caulinos, com dois fabricos distintos de pasta creme clara ou esbran-quiçada, data dos meados do século I aos inícios da centúria seguinte, momento coincidente com a produção da cerâmica bracarense que provavelmente teria sido fabricada nas mesmas oficinas (nº 99 - 106). Os tipos mais abundantes correspondem a formas típicas de um serviço de mesa, em que se destacam taças, tigelas e potes
de duas asas. Menos abundantes são os copos e potinhos tão característicos nas produções finas da cerâmica comum. Deste conjunto destacam-se os potes de duas asas por apresentarem na parede externa uma profusa decoração com motivos triangu-lares preenchidos com traços horizontais e reticulados e as imitações de formas de terra sigillata Drag. 35 (nº 100) e 36 (nº101) com a aba decorada com traços paralelos, verticais ou oblíquos. Destaque-se ainda alguns fragmentos decorados com representações humanas (nº 106), recolhidos em estratos datados de 50 a 80 (A. Alarcão 1975: 107; Pl. XX, nº 1-2, Morais 2005). A cor das decorações é constituída por tonalidades castanhas/avermelhadas.As produções do Prado provêm de dois barreiros diferentes, ainda que com fabricos menos uniformes, com pastas que variam entre o beige claro, rosado e alaranjado ou mesmo castanho mais ou menos escuro (nº 107 - 127). As formas são mais diversifi-cadas e têm uma cronologia de produção mais alargada, situada entre os finais do século I e finais do século IV/ inícios da centúria seguinte. Para além do fabrico de taças, tigelas, potes de duas asas e bilhas e jarras, são igualmente abundantes os copos e os potinhos, alguns dos quais recolhidos em necrópoles da cidade. Nesta produção cabe igualmente salientar a presença de vários fragmentos de vasos rituais, com destaque para um, de perfil completo e restaurado, encon-
trado numa fossa da insula das Carvalheiras (nº 122), datado da 2ª metade do século II a finais do século III (Delgado 1996-97, 153; Gomes 2000: 153, Est. XIV, nº 83; Morais 2005: I, 93; II, 23, Est. XIX, nº 3). A deco-ração é mais heterogénea. Para além dos motivos triangulares preenchidos com traços horizontais e reticulados, caracterís-ticos dos potes de duas asas, e dos motivos constituídos por traços paralelos, verticais e oblíquos, que ocupam geralmente a face superior de exemplares com abas, docu-mentam-se outras decorações. É o caso da ornamentação formada por linhas ondeadas ou em ziguezague e de pequenas manchas circulares que sugerem pérolas ou pequenos círculos. Estes últimos motivos ocupam geralmente a face superior das abas, as asas e a face externa da parede (raramente a inter-na). Ainda características desta produção são as representações de arbustos e árvores estilizadas que ornamentam pratos, tigelas, bilhas e jarros (preferencialmente estes últimos). Para além da cor vermelha e laranja foi também utilizado o branco. Nesta produção, a cor branca é utilizada, mas apenas quando acompanhada da cor vermelha e em exemplares datados a partir do 1º quartel do século IV.
38
ESTAMPAS | CERÂMICAS PINTADAS - caulinos
99 |Categoria: Cerâmica pintadaObjecto: Tigela (Imitação Hispânica, 5 variante)Cronologia: 2ª metade séc. IProveniência: S. GeraldoN.I.: 1997.1401Bibliografia: Gomes 2000: 106; Est. I, nº 8
101 |Categoria: Cerâmica pintadaObjecto: Taça (Imitação Dragendorf 36)Cronologia: 2ª metade séc. IProveniência: Antigas EscavaçõesN.I.: 1999.0797Bibliografia: Gomes 2000: 107; Est. II, nº 13
100 |Categoria: Cerâmica pintadaObjecto: Tigela (Imitação Dragendorf 35)Cronologia: Séc. IIProveniência: TermasN.I.: 1999.1278Bibliografia: Gomes 2000: 105; Est. I, nº 1
102 |Categoria: Cerâmica pintadaCronologia: 2ª metade séc. IProveniência: CarvalheirasN.I.: 1997.1067Bibliografia: Gomes 2000: 107; Est. II, nº 16
103 |Categoria: Cerâmica pintadaObjecto: Pote de duas asasCronologia: 2ª metade séc. IProveniência: Cardoso da SaudadeN.I.: 1997.1068Bibliografia: Gomes 2000: 107; Est. III, nº 17
105 |Categoria: Cerâmica pintadaObjecto: PoteCronologia: 2ª metade séc. I / IIProveniência: TermasN.I.: 1999.0802Bibliografia: Gomes 2000: 109; Est. IV, nº 25
104 |Categoria: Cerâmica pintadaObjecto: Pequeno pote de duas asasCronologia: 2ª metade séc. IProveniência: TeatroN.I.: 2005.0168Bibliografia: Inédita
106 |Categoria: Cerâmica pintadaObjecto: IndeterminadaCronologia: 50 - 80Proveniência: Antigas EscavaçõesN.I.: 2002.1282Bibliografia: Alarcão, A. 1975: 103; 168, Pl. XX, nº 1; Morais 2005: I, 93; II, 21, Est. XVII, nº 1
Escala | 1:4
39
99
102
103
106
100
101
105
104
40
ESTAMPAS | CERÂMICAS PINTADAS - prado
107 |Categoria: Cerâmica pintadaObjecto: PratoCronologia: Séc. IVProveniência: CarvalheirasN.I.: 1997.1066Bibliografia: Gomes 2000: 152; Est. IX, nº 75
109 |Categoria: Cerâmica pintadaObjecto: AlguidarCronologia: Séc. IV Proveniência: CarvalheirasN.I.: 1997.1064Bibliografia: Gomes 2000: 153; Est. XIII, nº82
115 |Categoria: Cerâmica pintadaObjecto: TigelaCronologia: Séc. IV Proveniência: CarvalheirasN.I.: 1992.0993Bibliografia: Gomes 2000: 148; Est. VII, nº 58
116 |Categoria: Cerâmica pintadaObjecto: TigelaCronologia: Séc. IVProveniência: CarvalheirasN.I.: 1997.1230Bibliografia: Gomes 2000: 131/132 e 150/151; Est. IX, nº69
117 |Categoria: Cerâmica pintadaObjecto: TigelaCronologia: Séc. IVProveniência: CarvalheirasN.I.: 1991.1228Bibliografia: Gomes 2000: 149; Est. VIII, nº 61
118 |Categoria: Cerâmica pintadaObjecto: CopoCronologia: Séc. IVProveniência: Largo S. João do SoutoN.I.: 1997.0087Bibliografia: Gomes 2000: 145; Est. V, nº 34
108 |Categoria: Cerâmica pintadaObjecto: PratoCronologia: Séc. IV/inícios VProveniência: São GeraldoN.I.: 1997.1339Bibliografia: Gomes 2000: 152; Est. X, nº 76
110 |Categoria: Cerâmica pintadaObjecto: TaçaCronologia: 2ª metade séc. I/ finais séc. IIIProveniência: CarvalheirasN.I.: 1991.1757Bibliografia: Gomes 200: 149; Est. VII, nº 59
111 |Categoria: Cerâmica pintadaObjecto: TaçaCronologia: Séc. II/ IVProveniência: TeatroN.G.: 2005.0204Bibliografia: Inédita
112 |Categoria: Cerâmica pintadaObjecto: TigelaCronologia: Séc. IVProveniência: Casa da Bica (Colina da Cividade)N.I.: 1997.1218Bibliografia: Gomes 2000: 147; Est. VI, nº 47
113 |Categoria: Cerâmica pintadaObjecto: TaçaCronologia: Séc. III / IVProveniência: CarvalheirasN.I.: 1997.1252Bibliografia: Gomes 200: 148; Est. VII, nº 55
114 |Categoria: Cerâmica pintadaObjecto: TigelaCronologia: Séc. IVProveniência: Largo de S. João do SoutoN.I.: 2000.0949Bibliografia: Gomes 2000: 148; Est. VI, nº 54
Escala | 1:4
41
107
110
112
114
115
116
117
118
108
109
113
111
42
ESTAMPAS | CERÂMICAS PINTADAS - prado
Escala | 1:4
119 |Categoria: Cerâmica pintadaObjecto: PúcaroCronologia: Séc. IVProveniência: São GeraldoN.I.: 1997.0067Bibliografia: Gomes 2000: 146; Est. VI, nº 46
120 |Categoria: Cerâmica pintadaObjecto: JarroCronologia: Finais séc. I Proveniência: CarvalheirasN.I.: 1991.1755Bibliografia: Gomes 2000: 152; Est. XI, nº 78
121 |Categoria: Cerâmica pintadaObjecto: JarroCronologia: 2ª metade séc. I/ finais séc. IIIProveniência: CarvalheirasN.I.: 1991.2204Bibliografia: Gomes 2000: 152; Est. XII, nº 79
122 |Categoria: Cerâmica pintadaObjecto: JarroCronologia: 2ª metade séc. I / finais séc. IIIProveniência: CarvalheirasN.I.: 1991.1761Bibliografia: Gomes 2000: 153; Est. XIV, nº 83; Mo-rais 2005: I, 93; II, 23, Est. XIX, nº 3
43
119
120
121
122
44
ESTAMPAS | CERÂMICAS PINTADAS - prado
Escala | 1:4
123 |Categoria: Cerâmica pintadaObjecto: BilhaCronologia: Séc. III/ IVProveniência: TermasN.I.: 1991.2234Bibliografia: Gomes 2000: 153; Est. XIII, nº 80
124 |Categoria: Cerâmica pintadaObjecto: Pote de duas asasCronologia: Séc. II/ IIIProveniência: Largo de Santa CruzN.I.: 1997.1041Bibliografia: Gomes 2000: 152; Est. X, nº 77
125 |Categoria: Cerâmica pintadaObjecto: PotinhoCronologia: Séc. IIIProveniência: Rua do Caires (Necrópole da Via XVI) N.I.: 1991.1003Bibliografia: Gomes 2000: 145; Est. V, nº 37
126 |Categoria: Cerâmica pintadaObjecto: PotinhoCronologia: Séc. IVProveniência: FujacalN.I.: 1994.0477Bibliografia: Gomes 2000:146; Est. V, nº 40
127 |Categoria: Cerâmica pintadaObjecto: PotinhoCronologia: 60-120Proveniência: Rua do Caires (Necrópole Via XVI)N.I.: 1991.0685Bibliografia: Morais 2005: I, 89; II, 20; Est. XVI, nº 1
45
123
124
125
127
126
CER
ÂM
ICA
SD
EEN
GO
BE
VER
MEL
HO
6.
47
CERÂMICAS DE ENGOBE VERMELHOEsta produção, datada de todo o período imperial, é muito frequente em Braga onde foram encontrados alguns milhares de fragmentos de peças, distribuídos por toda a área ocupada pela cidade romana. Na apresentação e estudo desta cerâmica op-támos por distinguir três grupos, de acordo com a tipologia, as técnicas de fabrico e o tipo de engobe utilizados. O Grupo I (nº 128 - 129), menos represen-tado na cidade, caracteriza-se por possuir um engobe idêntico ao “engobe vermelho pompeiano”. As formas imitam os pratos da produção conhecida pela designação de “pompejanish-roten Platen” (Oberaden 21). O Grupo II (nº 130 - 156), com engobes de cor, espessura e brilho variáveis, imitam formas de terra sigillata. Neste conjunto são predominantes as imitações da sigillata afri-cana (Hayes 42, 58 B, 58 var., 59 B, 59/67, 61 A, 61 A/B, 61 B, 63, 76, Delgado 1968, Delgado 1968 var. e “Sétif ” 1970), seguidas das imitações da terra sigillata hispânica alto (Ritt. 8 e Drag. 36) e baixo-imperial (Ritt. 8, Drag. 15/17, Forma 83 B e 37 Tardia). Neste grupo incluem-se ainda imitações da terra sigillata gálicaalto-imperial da forma Ritt. 5 (nº 130 - 131). Deste conjunto destacamos o fragmento da forma “Sétif ” 1970 (nº 156), um tipo raro na produção africana (Atlante 140-141; Tav. LXVIII, nº 12). Dada a rari-dade desta forma é possível que neste último caso se trate de uma inspiração a partir de
um exemplar de metal.O Grupo III (nº 157 - 170) possui fabricos e engobes idênticos aos do grupo anterior, diferenciando-se apenas pelo facto de se tratar de formas típicas da cerâmica comum: pratos, pratéis, tigelas, frigideiras, tachos, formas, púcaras(os) e bilhas.Um dos exemplares deste grupo (nº 159), em forma de prato ou taça, possui um fundo interno alterado em forma de phiale. A este grupo pertence ainda um prato/travessa (nº 157) proveniente da vila romana da Póvoa de Lanhoso, incluída no âmbito da influên-cia de Bracara Augusta.
48
ESTAMPAS | CERÂMICAS DE ENGOBE VERMELHO GRUPO I - tipo pompeiano
Escala | 1:4
128 |Categoria: Engobe Vermelho tipo PompeianoObjecto: Prato (Imitação de Oberaden 21)Cronologia: Séc. I/ IIProveniência: TermasN.I.: 1991.1280Bibliografia: Delgado 1993/94: 117 e 131; Est: I, nº4
129 |Categoria: Engobe VermelhoObjecto: Prato/ Frigideira (Imitação de Oberaden 21)Cronologia: Séc. I/ II Proveniência: Albergue Distrital N.I.: 1997.1315Bibliografia: Inédita
49
128
129
50
ESTAMPAS | CERÂMICAS DE ENGOBE VERMELHO GRUPO II
Escala | 1:4
137 |Categoria: Engobe VermelhoObjecto: Prato (Imitação Dragendorff 15/17)Cronologia: Séc. IIIProveniência: CarvalheirasN.I. : 1991.1765Bibliografia: Inédita
132 |Categoria: Engobe VermelhoObjecto: Tigela (Imitação de Ritterling 8)Cronologia: Finais do séc. III / séc. IVProveniência: CarvalheirasN.I.: 1992.0879Bibliografia: Delgado 1993/94: 123 e132; Est. III, nº11
138 |Categoria: Engobe VermelhoObjecto: Prato (Imitação Hispânica Tardia 83 B)Cronologia: 1ª metade do séc. III / início do séc. IVProveniência: MisericórdiaN.I.: 1996. 0908Bibliografia: Inédita
130 |Categoria: Engobe VermelhoObjecto: Tigela (Imitação Ritterling 5)Cronologia: 41 - 54Proveniência: TermasN.I : 1999.2339Bibliografia: Inédita
139 |Categoria: Engobe VermelhoObjecto: Taça (Imitação de Dragendorf f 37)Cronologia: 2ª metade do séc. IV/ 1ª metade do séc. VProveniência: CarvalheirasN.I.: 1994.0906Bibliografia: Delgado 1993/1994:123/132; Est. III, nº12
133 |Categoria: Engobe VermelhoObjecto: Tigela (Imitação de Ritterling 8)Cronologia: Inícios do séc. IIProveniência: CarvalheirasN.I.: 1991.2275Bibliografia: Delgado 1993/94:123 e 132; Est. III, nº10
140 |Categoria: Engobe VermelhoObjecto: Taça (Imitação de Dragendorff 37)Cronologia: 2ª metade do séc. IV / 1ª metade do séc. VProveniência: CarvalheirasN.I.: 1996.0155Bibliografia: Delgado 1993/4: 123/124; Est: nº13
134 |Categoria: Engobe VermelhoObjecto: Tigela (Imitação Ritterling 8)Cronologia: Início do séc. IVProveniência: CarvalheirasN.I.: 1991.1766Bibliografia: Inédita
141 |Categoria: Engobe VermelhoObjecto: Prato (Imitação Hayes 42)Cronologia: 220 - 240/250Proveniência: CarvalheirasN.I. : 1992.0441Bibliografia: Inédita
136 |Categoria: Engobe VermelhoObjecto: Prato (Imitação de Dragendorff 36)Cronologia: Inícios do séc. II Proveniência: CarvalheirasN.I.: 1995.1222Bibliografia: Delgado 1993/94: 124 e 133; Est. IV, nº19
135 |Categoria: Engobe VermelhoObjecto: Taça (Imitação de Dragendorff 36)Cronologia: Finais do séc. I/ inícios do séc. IIProveniência: CarvalheirasN.I.: 1991.1793Bibliografia: Inédita
131 |Categoria: Engobe Vermelho tipo PompeianoObjecto: Taça (Imitação de Ritterling 5)Cronologia: 41 - 54Proveniência: MaximinosN.I.: 1995.0524Bibliografia: Inédita
51
132
130
133
134
136
135
137
138
139
140
141
131
52
142 |Categoria: Engobe VermelhoObjecto: Prato (Imitação de Hayes 58 B)Cronologia: 290/300 - inícios do séc. VProveniência: HospitalN.I.: 1995.0321Bibliografia: Delgado 1993/94: 124 e 133; Est. IV, nº17
149 |Categoria: Engobe VermelhoObjecto: Prato (Imitação de Hayes 61 B)Cronologia: Cerca de 325-480Proveniência: CarvalheirasN.I.: 1993.0687Bibliografia: Delgado 1993/94: 124; Est. V nº24
143 |Categoria: Engobe VermelhoObjecto: Prato (Imitação de Hayes 58, variante)Cronologia: 290/300 - inícios séc. VProveniência: CarvalheirasN.I.: 1993.1110Bibliografia: Inédita
150 |Categoria: Engobe VermelhoObjecto: Tigela (Imitação de Hayes 61 B)Cronologia: 1º quartel do séc. IV / 450 Proveniência: Cardoso da SaudadeN.I.: 1991.1407Bibliografia: Delgado 1993/94: 134; Est. V, nº25
144 |Categoria: Engobe VermelhoObjecto: Prato (Imitação de Hayes 59 B)Cronologia: 320 - 420Proveniência: MisericórdiaN.I.: 1996.0924Bibliografia: Inédita
151 |Categoria: Engobe VermelhoObjecto: Prato (Imitação de Hayes 63)Cronologia: Último quartel do séc. IVProveniência: MaximinosN.I.: 1995.0538Bibliografia: Delgado 1993/94: 125 e 135; Est. VI, nº27
146 |Categoria: Engobe VermelhoObjecto: Prato (Imitação de Hayes 59/67)Cronologia: 350- 420Proveniência: CarvalheirasN.I.: 1992.0867Bibliografia: Delgado 1993/94: 123 e 136; Est. VII, nº33
152 |Categoria: Engobe VermelhoObjecto: Prato (Imitação de Hayes 63)Cronologia: Cerca de 375-400 (?)Proveniência: CarvalheirasN.I.: 1995.1223Bibliografia: Delgado 1993/94: 125 e 135; Est. VI, nº26
145 |Categoria: Engobe VermelhoObjecto: Prato (Imitação/ Inspiração de Hayes 59 B)Cronologia: 320 – 400/420Proveniência: CarvalheirasN.I.: 1992.0862Bibliografia: Delgado 1993/94: 124 e 133; Est. IV, nº18
154 |Categoria: Engobe Vermelho Objecto: Tigela (Delgado 1968) Cronologia: Inícios do séc. IV / meados do séc. V Proveniência: CarvalheirasN.I.: 1992.0875Bibliografia: Delgado 1993/94: 125-126, Est. VI, nº29
153 |Categoria: Engobe VermelhoObjecto: Prato (Imitação de Hayes 76)Cronologia: 425 – 475Proveniência: CavalariçasN.I.: 1995.1224Bibliografia: Delgado 1993/94: 125 e 135; Est. VI, nº28
155 |Categoria: Engobe VermelhoObjecto: Tigela (Imitação de Delgado 1968, variante)Cronologia: Sécs. IV – VProveniência: Necrópole da Quinta do PaçoN.I.: 1991.1832Bibliografia: Inédita
147 |ategoria: Engobe VermelhoObjecto: Prato (Imitação de Hayes 61 A)Cronologia: cerca de 325 – 400Proveniência: Teatro, Colina da CividadeN.I.: 2007.0009Bibliografia: Inédita
148 |Categoria: Engobe VermelhoObjecto: Prato (Imitação de Hayes 61 A/B) Cronologia: 1º quartel do séc. IV / 450Proveniência: CarvalheirasN.I.: 1995.1219Bibliografia: Delgado 1993/94: 124/5 e 134; Est. V, nº22 e 23
ESTAMPAS | CERÂMICAS DE ENGOBE VERMELHO GRUPO II
Escala | 1:4
156 |Categoria: Engobe Vermelho tipo PompeianoObjecto: Taça (Imitação de “Sétif ” 1970)Cronologia: 2ª metade séc. IV / meados séc. VProveniência: São GeraldoN.I.: 2003.1557Bibliografia: Inédita
53
142
143
144
146
145
148
149
150
151
152
154
153
155147 156
54
ESTAMPAS | CERÂMICAS DE ENGOBE VERMELHO GRUPO III
157 |Categoria: Engobe VermelhoObjecto: Prato/TravessaCronologia: Séc. IV/ VProveniência: Póvoa de LanhosoN.I.: 1995.0532Bibliografia: Delgado 1993/94: 123; Est. IV nº16
159 |Categoria: Engobe VermelhoObjecto: PhialeCronologia: Séc. IProveniência: Rua de S. Geraldo, nº34N.I.: 1997.1338Bibliografia: Inédita
162 |Categoria: Engobe VermelhoObjecto: PratelCronologia: Séc. IV/ VProveniência: CarvalheirasN.I.: 1994.0922Bibliografia: Delgado 1993/94: 124 e 133; Est. III nº15
160 |Categoria: Engobe Vermelho tipo PompeianoObjecto: Prato (Hayes 59 A)Cronologia: 320 – 380/400Proveniência: FujacalN.I.: 1995.0535Bibliografia: Delgado 1993/94: 118 e 132; Est. II, nº 7
158 |Categoria: Engobe VermelhoObjecto: PratoCronologia: Séc. IIIProveniência: TermasN.I.: 1996.0821Bibliografia: Delgado 1993/94: 118/9 e 132;Est. II, nº8
167 |Categoria: Engobe VermelhoObjecto: PúcaroCronologia: Séc. IProveniência: CarvalheirasN.I.: 1994.1653Bibliografia: Inédita
163 |Categoria: Engobe VermelhoObjecto: PratelCronologia: Séc. IV/ VProveniência: TermasN.I.: 1994.1008Bibliografia: Delgado 1993/94: 124;Est. III, nº14
161 |Categoria: Engobe Vermelho tipo PompeianoObjecto: Prato (Hayes 59 A)Cronologia: 320 – 380/400Proveniência: Colina da CividadeN.I.: 1995.1225Bibliografia: Delgado 1993/94: 118 e 131; Est. II, nº 6
164 |Categoria: Engobe VermelhoObjecto: TigelaCronologia: Séc. I/IIProveniência: Colina da CividadeN.I.: 1991.1799Bibliografia: Delgado 1993/94: 118-120 e 132; Est. II, nº9
168 |Categoria: Engobe VermelhoObjecto: PúcaroCronologia: Séc. I/IIProveniência: Edifício Cardoso da SaudadeN.I.: 1999.0064Bibliografia: Inédita
170 |Categoria: Engobe VermelhoObjecto: BilhaCronologia: Séc. IProveniência: CarvalheirasN.I.: 1992.1035Bibliografia: Inédita
169 |Categoria: Engobe VermelhoObjecto: PúcaraCronologia: Séc. IVProveniência: CarvalheirasN.I.: 1995.1207Bibliografia: Inédita
165 |Categoria: Engobe VermelhoObjecto: TachoCronologia: Séc. VProveniência: MaximinosN.I.: 1995.0525Bibliografia: Inédita
166 |Categoria: Engobe VermelhoObjecto: FrigideiraCronologia: Séc. I/IIProveniência: Escavações antigas, 64/76N.I.: 1995.0531Bibliografia: Inédita
Escala | 1:4
55
157
161 168
162
158
163
164
165
166
159
160
167
170
169
CER
ÂM
ICA
SD
EEN
GO
BE
BR
AN
CO
7.
57
CERÂMICAS DE ENGOBE BRANCOAs produções de engobe branco de época romana não têm sido motivo de estudos sistemáticos. Entre nós esta produção está praticamente desconhecida. A primeira referência específica a este tipo de produção deve-se a Adília e Jorge de Alarcão (1975: 99-105) que, a propósito de uma exposição integrada no II Congresso Nacional de Arqueologia realizado em 1971 em Coimbra, publicam um pequeno guia intitulado Dez anos de Actividadearqueológica em Portugal (1960-1969).Mais tarde, Jorge de Alarcão, no volume que celebrou o encontro Á Propos des Céramiques de Conimbriga (1975: 99-105), fez uma pequena exposição sobre o conhecimento destas cerâmicas em Portu-gal que se resumiam a fragmentos recolhi-dos nas escavações de Conimbriga e apenas três exemplares completos, ilustrados por duas bilhas da necrópole de Bouçós (Paços de Ferreira) e Conimbriga e um cálice de Tróia (Setúbal). Passado um ano, no volume de Fouilles de Conimbriga, dedicado às cerâmicas diversas e vidros, o mesmo autor faz o primeiro e até à data o único estudo específico sobre esta produção a partir dos materiais deConimbriga e refere outros inéditos recolhidos por Carlos Alberto Ferreira de Almeida em Fiães (Vila da Feira). O estudo dos materiais de Conimbriga permite constatar que naquela cidade as produções de engobe branco, maioritariamente represen-
tadas por potes de duas asas e jarros, provêm de estratos alto-imperiais (vd. Alarcão 1976: 59-64; 133, Pl. XIV). Com exepção do fragmento de cálice (nº 173), o estudo ainda preliminar das produções de engobe branco de Bracara Augusta permite constatar que estamos perante produções mais tardias. Dois fragmentos de jarros, um dos quais com decoração pintada, ornada com motivos arbóreos (nº 174), encontra paralelos nas produções de cerâmica pintada do Prado datáveis de finais do século III a inícios do século IV. As restantes formas, que incluem fragmentos de taças, cálices, jarros, bilhas e potes, provêm de estratos tardios posteriores ao século V. Deste conjunto são maioritários os potes, dos quais se destaca um exemplar completo que apresenta na parte superior na parede uma faixa pintada decorada em ziguezague (nº 179). Apesar das diferenças cronológicas dos materiais recolhidos em Conimbriga e em Braga não deixa de ser curioso que em ambas as cidades predominem os potes e os jarros. À parte a questão utilitária e de prestígio que estes produtos poderiam ter, ou mesmo da sua utilização com fins rituais, - como sugeriu Thierry Martin a propósito dos vasos de engobe branco de Montans (1977: 165-172) - é possível que potes como o aqui apresentado possam ter sido utilizados como urnas funerárias.
58
ESTAMPAS | CERÂMICAS DE ENGOBE BRANCO
171 |Categoria: Engobe BrancoObjecto: TaçaCronologia: Posterior ao séc. VProveniência: TeatroN.I.: 2005.0200Bibliografia: Inédita
178 |Categoria: Engobe BrancoObjecto: Bilha?Cronologia: Posterior ao séc. VProveniência: TeatroN.I.: 2005.0204Bibliografia: Inédita
173 |Categoria: Engobe BrancoObjecto: CáliceCronologia: Séc. I/ II Proveniência: S. GeraldoN.I.: 2008.0329Bibliografia: Inédita
179 |Categoria: Engobe BrancoObjecto: Pote / UrnaCronologia: Séc. IVProveniência: Achado isoladoN.I.: 1991.1437Bibliografia: Inédita
172 |Categoria: Engobe BrancoObjecto: Taça Cronologia: Posterior ao séc. VProveniência: TeatroN.I.: 2007.0480Bibliografia: Inédita
174 |Categoria: Engobe Branco Objecto: JarroCronologia: Finais do Séc. III / inícios do Séc. IV?Proveniência: TeatroN.I.: 2008.0347Bibliografia: Inédita
175 |Categoria: Engobe BrancoObjecto: JarroCronologia: Séc. V/ VIProveniência: TeatroN.G.: 2005.1123Bibliografia: Inédita
177 |Categoria: Engobe BrancoObjecto: JarroCronologia: Posterior ao séc. VProveniência: TeatroN.I.: 2007.0005Bibliografia: Inédita
176 |Categoria: Engobe BrancoObjecto: Jarro? Cronologia: Posterior ao séc. VProveniência: TermasN.G.: 2008.0348Bibliografia: Inédita
Escala | 1:4
59
171
178
179
174
175
172
173
176
177
CER
ÂM
ICA
CIN
ZEN
TA
TA
RD
IA
8.
61
CERÂMICA CINZENTATARDIAAs cerâmicas cinzentas do Baixo-império e Antiguidade Tardia encontradas em Braga constituem um conjunto bem diferen-ciado pelas suas características de fabrico e repertório de formas. Estas produções foram estudadas por Alexandra Gaspar, tendo sido objecto de uma tese de mestrado (Gaspar 2000) e de um artigo publicado em Anejos de Archivo Español de Arqueología, sobre estas cerâmicas recolhidas em Braga e Dume (Gaspar 2003, 455-481). É nos estudos desta autora que se obtém a informação que brevemente se apresenta. O estudo arqueométrico desta cerâmica permitiu confirmar que se trata de uma produção local cuja argila provém da zona de Prado e verificar uma continuidade na utilização desta argila e mesmo da constitu-ição das pastas entre os finais do século IV e o século VIII. É possível que estas cerâmicas se tenham difundido para além do con-ventus bracaraugustanus, como parecem demonstrar as cerâmicas cinzentas tardias recolhidas em Conimbriga muito provavel-mente oriundas da zona de Prado.As pastas, de cor cinzenta, incluem uma grande quantidade de desengordurante. As superfícies são simplesmente alisadas e, por vezes, polidas. As temperaturas de cozedura variam entre 915º e 1100º.Esta produção está presente em toda a cidade, particularmente na zona norte, com destaque para as intervenções na Rua de Gualdim Pais, insula das Carvalheiras
e Cavalariças. O reflexo da sua difusão re-gional constata-se pelo achado de cerâmicas deste tipo em todo o Noroeste Peninsular, com destaque para S. Martinho de Dume, graças às intervenções arqueológicas que têm vindo a ser realizadas neste local.O estudo arqueométrico acima referido permi-tiu definir dois grupos morfológicos distintos. O primeiro grupo (nº 180 - 197), datado de contextos dos séculos V e VI, inclui formas que imitam ou se inspiram em formas tar-dias de terra sigillata, caso das produçõesafricanas (Hayes 73, 76 e 97), focenses (forma Hayes 3) e gálicas (Rigoir 1, 3 C, 5 A e B, 6 A e B, 7, 8, 11, 13/14, 16, 18, 22 e 29). De entre estas predominam as formas Rigoir 1, seguidas das formas Hayes 73 e Rigoir 8 e 16. Às formas apresentadas por Alexandra Gaspar acrescente-se uma taça (nº 183) que parece inspirar-se na forma Hayes 12/102 (ainda que sem o caracterís-tico pé em forma de cálice). Estas peças foram feitas ao torno, apresentam espes-suras e tonalidades de cinzento variáveis em função das formas em que se inspiraram ou pretenderam imitar. O cuidado posto na feitura das formas contrasta com a decora-ção geralmente pobre.O segundo grupo (nº 198 - 204) é exclu-sivamente constituído por formas de uso comum, datadas de finais do século IV ao século VII, ainda que particularmente abundantes em contextos estratigráficos dos séculos V e VI. As peças deste grupo
foram feitas ao torno ou manualmente com a técnica do rolo. As paredes são geralmente espessas e as superfícies externas, raramente polidas, são apenas alisadas ou escovadas. Como se pode ver nas formas identificadas, estas formas estavam destinadas a serem uti-lizadas na cozinha (para preparar e cozinhar alimentos), na mesa, na dispensa e para armazenamento. Predominavam os potes, as tigelas e as bilhas. Apenas uma baixa per-centagem deste grupo apresenta decorações, geralmente muito rudimentares.
62
ESTAMPAS | CERÂMICA CINZENTA TARDIA GRUPO 1A
180 |Categoria: Cinzenta TardiaObjecto: Tigela (Imitação Hayes 73)Cronologia: Séc. VProveniência: Colina da CividadeN.I.: 1998.0902Bibliografia: Gaspar 2000:104;139; Est. I nº 4
182 |Categoria: Cinzenta TardiaObjecto: Tigela (Imitação Hayes 97)Cronologia: Sécs. V/ VIProveniência: Praia das Sapatas (Colina da Cividade)N.I.: 2000.0621Bibliografia: Gaspar 2000: 20;105-106; 139; Est. I, nº9
181 |Categoria: Cinzenta TardiaObjecto: Travessa (Imitação Hayes 76)Cronologia: Séc. VProveniência: CarvalheirasN.I.: 1997.0368Bibliografia: Gaspar 2000: 105-106; 139; Est. I, nº 7
183 |Categoria: Cinzenta TardiaObjecto: Taça (Imitação Hayes 12/102) Cronologia: Sécs. V/ VIProveniência: TeatroN.I.: 2005.0999Bibliografia: Inédita
Escala | 1:4
63
180
183
181
182
64
ESTAMPAS | CERÂMICA CINZENTA TARDIA GRUPO 1B
184 |Categoria: Cinzenta TardiaObjecto: Tigela (Imitação Focense Tardia Hayes 3)Cronologia: Finais séc. V/ VIProveniência: CarvalheirasN.I.: 2000.0321Bibliografia: Gaspar 2000: 107; 139; Est. II, nº 11
Escala | 1:4
65
184
66
ESTAMPAS | CERÂMICA CINZENTA TARDIA GRUPO 1C
185 |Categoria: Cinzenta TardiaObjecto: Prato (Imitação Rigoir I)Cronologia: Sécs. IV/ VProveniência: CavalariçasN.I.: 1996.0129Bibliografia: Gaspar, 2000: 108, 109, 139; Est. II, nº 12
192 |Categoria: Cinzenta TardiaObjecto: Prato (Imitação Rigoir 8)Cronologia: Sécs. IV/ VProveniência: CarvalheirasN.I.: 1997.0832Bibliografia: Gaspar 2000: 115; 142; Est. IV, nº 34
187 |Categoria: Cinzenta TardiaObjecto: Taça (Imitação Rigoir 5 A)Cronologia: Sécs. IV/ VProveniência: CarvalheirasN.I.: 1997.0840Bibliografia: Gaspar, 2000: 113; 141; Est. IV, nº 29
193 |Categoria: Cinzenta TardiaObjecto: Prato (Imitação Rigoir 11)Cronologia: Sécs. IV/ VProveniência: CarvalheirasN.I.: 1997.0833Bibliografia: Gaspar 2000: 116; Est. IV, nº 36
195 |Categoria: Cinzenta TardiaObjecto: Tigela (Imitação Rigoir 16)Cronologia: Sécs. V/ VIProveniência: CarvalheirasN.I.: 1999.0913Bibliografia: Gaspar 2000: 117; Est. V, nº 41
194 |Categoria: Cinzenta TardiaObjecto: Taça (Imitação Rigoir 13/14)Cronologia: Sécs. V/ VIProveniência: CarvalheirasN.I.: 1996.0135Bibliografia: Gaspar 2000: 117; Est. IV, nº 37
196 |Categoria: Cinzenta TardiaObjecto: Tigela (Imitação Rigoir 22)Cronologia: Sécs. V/ VIProveniência: S. GeraldoN.I.: 1997.1293Bibliografia: Gaspar 2000: 119 – 120; 143; Est. V, nº 46
197 |Categoria: Cinzenta TardiaObjecto: Almofariz (Imitação Rigoir 29)Cronologia: Séc. VIProveniência: Gualdim PaisN.I.: 1997.0380Bibliografia: Gaspar, 2000: 120– 122; 143; Est. V, nº 49
186 |Categoria: Cinzenta TardiaObjecto: Prato (Imitação Rigoir 3C)Cronologia: Sécs. V/ VIProveniência: CavalariçasN.I.: 1997.0371Bibliografia: Gaspar 2000: 112; 141; Est. III, nº 28
188 |Categoria: Cinzenta TardiaObjecto: Taça (Imitação Rigoir 5B)Cronologia: Sécs. V/ VIProveniência: CarvalheirasN.I.: 2003.0475Bibliografia: Gaspar 2000: 113; 141; Est. IV, nº 30
189 |Categoria: Cinzenta TardiaObjecto: Prato (Imitação Rigoir 6A)Cronologia: Séc. VProveniência: CarvalheirasN.I.: 2000.0624Bibliografia: Gaspar 2000: 113; 141; Est. IV, nº 31
191 |Categoria: Cinzenta TardiaObjecto: Taça (Imitação Rigoir 7)Cronologia: Sécs. V/ VIProveniência: CarvalheirasN.I.: 1999.0745Bibliografia: Gaspar, 2000: 20, 114 - 115; 141; Est. IV, nº 33
190 |Categoria: Cinzenta TardiaObjecto: Tigela (Imitação Rigoir 6B)Cronologia: Sécs. V/ VIProveniência: Gualdim PaisN.I.: 1997. 0385Bibliografia: Gaspar 2000: 113 – 114; 141; Est. IV, nº 32
Escala | 1:4
67
185 196
197
188
189
192
193
195
186
187
190
191
194
68
ESTAMPAS | CERÂMICA CINZENTA TARDIA GRUPO 2
198 |Categoria: Cinzenta TardiaObjecto: Tacho de asa interiorCronologia: Séc. VIProveniência: Gualdim PaisN.I.: 1997.0386Bibliografia: Gaspar 2000: 127 – 128; 146; Est. IX, nº 92
199 |Categoria: Cinzenta TardiaObjecto: AlmofarizCronologia: Séc. VIProveniência: CarvalheirasN.I.: 1997.0814Bibliografia: Gaspar 2000: 125 – 126; 145; Est. VIII, nº 86
200 |Categoria: Cinzenta TardiaObjecto: AlguidarCronologia: Séc. IV/ VProveniência: Gualdim PaisN.I.: 2000.0617Bibliografia: Gaspar 2000: 126; 146; Est. VIII, nº 87
201 |Categoria: Cinzenta TardiaObjecto: TigelaCronologia: Sécs. IV/ VProveniência: CarvalheirasN.I.: 1999.0763Bibliografia: Gaspar 2000: 132;135; 148; Est. XII, nº 116
202 |Categoria: Cinzenta TardiaObjecto: TigelaCronologia: Sécs. V/ VIProveniência: Albergue Distrital – Largo de S. Paulo N.I.: 1993.0701Bibliografia: Gaspar, 2000: 132-135; 149; Est. XIV, nº 126
203 |Categoria: Cinzenta TardiaObjecto: PoteCronologia: Séc. VIProveniência: Gualdim PaisN.I.: 1999.0743Bibliografia: Gaspar 2000: 124-125; 144; Est. VI, nº 58
204 |Categoria: Cinzenta TardiaObjecto: BilhaCronologia: Sécs. IV - VIProveniência: FujacalN.I.: 1996. 0234Bibliografia: Gaspar, 2000: 128;129; 146; Est. X, nº 95
Escala | 1:4
69
198
199
200
201
202
203
204
CER
ÂM
ICA
CO
MU
M
FIN
A
9.
71
CERÂMICA COMUMFINAA produção local de olaria desempenhou um papel relevante na cidade e no abas-tecimento da região. Sabe-se que a zona de Prado/Ucha, localizada a cerca de 14 km de Braga, constituiu um dos principais lo-cais de exploração de argila para produção da cerâmica comum fina recolhida na cidade romana.Em Braga, atendendo às características técnicas, podemos distinguir dois grupos genéricos dentro da cerâmica comum. O grupo menos abundante que aqui se apre-senta corresponde a cerâmicas que se caracterizam por uma pasta fina, de cor creme e inclui recipientes destinados a servir à mesa. Alguns destes produtos foram usados como mobiliário funerário. A presença significativa deste tipo de cerâmica em sepulturas datadas de meados do século I / século II é um bom indicador cronológico para este tipo de produções (Martins e Delgado 1989-90: 41-186). Na sua grande maioria este grupo é constituído por copos, púcaros, jarros, bilhas, potinhos e potes. Menos frequentes são os pratos, as taças e as tigelas, talvez devido à forte concorrência de outro tipo de cerâmicas finas representadas, quer pelas sigillatas importadas, quer pelas produções locais de cerâmicas pintadas e bracarenses.Por vezes, de modo residual, estas produções podem imitar formas de sigillata, caso das formas Ritt. 5 (nº 205) e Hisp. 8 (nº 206), 4 (nº 207) e 56 (nº 208).
Contrariando uma cronologia alto-imperial que caracteriza a quase totalidade destas produções, a forma Hisp. 56 (nº 208) data do período médio e baixo-imperial e possui uma pasta de cor acastanhada menos comum neste tipo de produção.Deve ainda assinalar-se a presença de cerâmicas com carácter votivo. Tal é o caso da jarra proveniente de uma sepultura deco-rada com a cabeça de um javali (nº 229), um fundo indeterminado ornado com um pequeno busto aplicado, uma pequena peça em forma de pátera (nº 247), uma pega com a representação da cabeça estilizada de uma serpente (nº 246) e uma terracota bivalve em forma de noz (nº 245). A presença de um dado em cerâmica (nº 354), certamente ligado à questão dos jogos, é ainda digna de destaque (Morais 2005).
72
ESTAMPAS | CERÂMICA COMUM FINA GRUPO 1 - IMITAÇÃO
205 |Categoria: Comum fina com revestimento de aguadaObjecto: Taça (Imitação de Ritterling 5)Cronologia: 41 -54Proveniência: MaximinosN.I.: 1999.2339Bibliografia: Inédita
207 |Categoria: Comum finaObjecto: Taça (Imitação Hispânica 4)Cronologia: Finais séc. I/ IIProveniência: Largo de Sta. Cruz N.I.: 1999.0063Bibliografia: Inédita
206 |Categoria: Comum finaObjecto: Tigela (Imitação de Ritterling 8)Cronologia: Séc. IIProveniência: TermasN.I.: 1991.1288Bibliografia: Inédita
208 |Categoria: Comum fina Objecto: Bilha (Imitação Hispânica 56)Cronologia: Séc. III/ IV Proveniência: CarvalheirasN.I.: 1992.0863Bibliografia: Inédita
Escala | 1:4
73
208
206
207
205
74
ESTAMPAS | CERÂMICA COMUM FINA GRUPO 2
209 |Categoria: Comum fina Objecto: TigelaCronologia: Sécs. I/II Proveniência: Albergue DistritalN.I.: 1998.1463Bibliografia: Inédita
216 |Categoria: Comum finaObjecto: CopoCronologia: Sécs. I/ IIProveniência: Largo Carlos Amarante (Sepultura II) N.I.: 1991.0600Bibliografia: Martins e Delgado 1989/90: 102, fig.45, nº 1
211 |Categoria: Comum finaObjecto: TaçaCronologia: Séc. I/ IIProveniência: TeatroN.I.: 2008.0046Bibliografia: Inédita
217 |Categoria: Comum fina Objecto: PúcaroCronologia: Séc. IProveniência: CavalariçasN.I.: 1991.1071Bibliografia: Inédita
210 |Categoria: Comum fina Objecto: TaçaCronologia: Sécs. I/II Proveniência: Fujacal N.I.: 1994.0487Bibliografia: Inédita
218 |Categoria: Comum finaObjecto: PúcaroCronologia: Finais séc. I/ 1ªmetade séc. II Proveniên-cia: Avenida Liberdade (Necrópole Via XVII)N.I.: 1994.0972Bibliografia: Inédita
212 |Categoria: Comum finaObjecto: CopoCronologia: Sécs. I/ IIProveniência: Rua do Caires (Sepultura 11a)N.I.: 1991.1005Bibliografia: Martins e Delgado 1989/90: 70, fig.20, nº 8
219 |Categoria: Comum finaObjecto: PúcaroCronologia: Finais séc. I/ 1ªmetade séc. IIProveniência: Avenida da Liberdade (Necrópole Via XVII)N.I.: 1994.0975Bibliografia: Inédita
213 |Categoria: Comum finaObjecto: CopoCronologia: Sécs. I/IIProveniência: Rua do Caires (Sepultura 11a)N.I.: 1991.0999Bibliografia: Martins e Delgado 1989/90: 70, fig.20, nº 9
220 |Categoria: Comum finaObjecto: JarroCronologia: Sécs. I/IIProveniência: Largo Carlos AmaranteN.I.: 1991.0611Bibliografia: Martins e Delgado 1989/90: 102, fig.45, nº 14
214 |Categoria: Comum finoObjecto: CopoCronologia: Finais séc. IProveniência: CarvalheirasN.I.: 1991.1764Bibliografia: Delgado 1996/97: 152; 161, fig.5, nº6
221 |Categoria: Comum finaObjecto: JarroCronologia: Sécs. I/IIProveniência: Largo Carlos AmaranteN.I.: 1991.0615Bibliografia: Martins e Delgado 1989/90: 102, fig.45, nº 16
215 |Categoria: Comum finaObjecto: CopoCronologia: Séc. IProveniência: Rua do Caires (Sepultura 27 a)N.I.: 1991.1000Bibliografia: Inédita
222 |Categoria: Comum finaObjecto: JarroCronologia: Sécs. I/IIProveniência: Albergue DistritalN.I.: 1997.1313Bibliografia: Inédita
223 |Categoria: Comum fina com revestimento de aguadaObjecto: JarroCronologia: Sécs. II/IIIProveniência: CarvalheirasN.I.: 1994.0897Bibliografia: Inédita
Escala | 1:4
75
209
215
220
221
216
217
218
219
212
213
214
222
223
210
211
76
ESTAMPAS | CERÂMICA COMUM FINA GRUPO 2
224 |Categoria: Comum finaObjecto: PúcaroCronologia: Sécs. I/ IIProveniência: Rua do Caires (Cinzeiro 2)N.I.: 1991.1002Bibliografia: Martins e Delgado 1989/90: 73, fig.25, nº 13
231 |Categoria: Comum finaObjecto: BilhaCronologia: 2ª metade séc. I/ inícios séc. IIProveniência: CarvalheirasN.I.: 1991.1786Bibliografia: Delgado 1996/97: 154, nº 9; 161, fig. 5, nº 9
225 |Categoria: Comum finaObjecto: JarroCronologia: Séc. IIIProveniência: Rua do Caires (Sepultura 8)N.I.: 1991.0998Bibliografia: Martins e Delgado 1989/90: 67, fig.17, nº 12
232 |Categoria: Comum finaObjecto: BilhaCronologia: Sécs. I/ IIProveniência: Avenida da LiberdadeN.I.: 1991.1410Bibliografia: Martins e Delgado 1989/90: 92, fig. 40, nº19; 169, fig.101226 |
Categoria: Comum finaObjecto: JarroCronologia: 2ª metade séc. I a finais séc. IIIProveniência: CarvalheirasN.I.: 1991.1762Bibliografia: Inédita
233 |Categoria: Comum finaObjecto: BilhaCronologia: Séc. IIProveniência: Rua do Caires (Sepultura 3)N.I.: 1991.0927Bibliografia: Martins e Delgado 1989/90: 59, fig. 10, nº 20
227 |Categoria: Comum finaObjecto: JarroCronologia: 2ª metade séc. I a finais séc. IIIProveniência: CarvalheirasN.I.: 1991.1760Bibliografia: Inédita
235 |Categoria: Comum finaObjecto: BilhaCronologia: Meados séc. I/ meados séc. II Proveniência: CarvalheirasN.I.: 1991.1763Bibliografia: Delgado 1996/97: 152; 154, nº8; 161, fig. 5, nº 8
228 |Categoria: Comum finaObjecto: PúcaroCronologia: Séc. IVProveniência: TermasN.I.: 1991.1285Bibliografia: Inédita
234 |Categoria: Comum finaObjecto: BilhaCronologia: Séc. IIIProveniência: Rua do Caires (Sepultura 1)N.I.: 1991.0928Bibliografia: Martins e Delgado 1989/90:58, fig.8, nº21; 180, nº21
229 |Categoria: Comum finaObjecto: Jarra Cronologia: Séc. I Proveniência: Rua do Caires (Sepultura A)N.I.: 1991.0997Bibliografia: Morais 2005: I 93, Est. XXI, nº1;II 25; Est. XXI, nº1
236 |Categoria: Comum finaObjecto: PotinhoCronologia: Séc. IProveniência: Rua do Caires (Sepultura a)N.I.: 1991.1020Bibliografia: Martins e Delgado 1989/90: 61, fig.11, nº 23
230 |Categoria: Comum finaObjecto: BilhaCronologia: Séc. IProveniência: TermasN.I.: 1995.0326Bibliografia: Inédita Escala | 1:4
77
224
228
232
233
236
229
230
231
225
226
227
234
235
78
ESTAMPAS | CERÂMICA COMUM FINA GRUPO 2
237 |Categoria: Comum finaObjecto: PotinhoCronologia: Séc. IIProveniência: Rua do Caires N.I.: 2000.0130Bibliografia: Inédita
244 |Categoria: Comum finaObjecto: indeterminadoCronologia: Séc. I/ II Proveniência: Braga sem contexto N.I.: 1991.0745Bibliografia: Morais 2005: I, 93, Est. XVIII, nº 1; II, 22, Est. XVIII, nº 1
239 |Categoria: Comum finaObjecto: Pote de duas asasCronologia: Séc. IIProveniência: Edifício Cardoso da SaudadeN.I.: 1996.0543Bibliografia: Inédita
245 |Categoria: Comum finaObjecto: Mini - Terracota Cronologia: Séc. I/ II Proveniência: CarvalheirasN.I.: 1992.0859Bibliografia: Morais 2005: I, 155, Est. XXII, nº6; II, 7, Est. XXII, nº6
238 |Categoria: Comum finaObjecto: PotinhoCronologia: Séc. IIProveniência: Largo Carlos AmaranteN.I. 1991.1004Bibliografia: Martins e Delgado 1989/90: 180, nº 24
246 |Categoria: Comum finaObjecto: indeterminadoCronologia: Séc. I/ II Proveniência: Colina da CividadeN.I.: 2002.0315Bibliografia: Morais 2005: I, 154/155, Est. XXII, nº5; II, 7, Est. XXII, nº5
240 |Categoria: Comum finaObjecto: CopoCronologia: Sécs. I/IIProveniência: Albergue DistritalN.I.: 1997.1295Bibliografia: Inédita
247 |Categoria: Comum finaObjecto: Indeterminada Cronologia: Séc. I/ II Proveniência: Braga sem contexto N.I.: 1993.0694Bibliografia: Morais 2005: I, 93, Est. XXI, nº3; II, 25, Est. XXI, nº3
241 |Categoria: Comum finaObjecto: PoteCronologia: Séc. IIProveniência: Rua do Caires (Sepultura 24)N.I.: 1991.1006Bibliografia: Martins e Delgado 1989/90: 80; fig.32, nº 35
242 |Categoria: Comum finaObjecto: Testo?Cronologia: Séc. I /IIProveniência: TermasN.I.: 1992.0966Bibliografia: Inédita
243 |Categoria: Comum finaObjecto: Testo Cronologia: Séc. I/ II Proveniência: Edifício Cardoso da SaudadeN.I.: 1999.0052Bibliografia: Inédita
Escala | 1:4
79
237243
245
244
246
247
240
241
238
239
242
CER
ÂM
ICA
CO
MU
M
GR
OSS
EIR
A
10.
81
CERÂMICA COMUMGROSSEIRAComo seria de supor, a cerâmica comum grosseira é a cerâmica mais abundantemente encontrada nas escavações em Braga. Mais uma vez a zona de Prado/Ucha, localizada a cerca de 14 km da cidade romana de Bracara Augusta, deve ser considerada como um dos principais locais de exploração de argila para o fabrico desta cerâmica de materiais de construção.Como é habitual, cerca de 60 a 90% das produções locais da cerâmica dita comum grosseira destinavam-se a cobrir as necessi-dades de recipientes para comer, cozinhar, armazenar, transportar ou lavar. Grande parte integra peças utilizadas para ir ao lume. Atendendo às características técnicas estas cerâmicas caracterizam-se por possuir uma pasta com abundantes inclusões e superfícies menos cuidadas. A diversidade de fabricos está de acordo com o vasto conjunto de formas até à data documentadas na cidade com cronologias alto e baixo imperiais. As formas mais abun-dantes correspondem a pratos, frigideiras, tigelas, tachos, alguidares, almofarizes bacias, tigelas, taças, jarros, bilhas, panelas e potes. Por vezes podem imitar formas da terra sigillata hispânica, caso da forma Drag. 24/25 e 27 (não ilustradas).Da panóplia de formas que acabamos de referir cabe acrescentar algumas outras menos habituais mas nem por isso menos interessantes: um assador (nº 262) e potes meleiros (nº 293 - 295) com paralelos
etnográficos actuais (Delgado 1996/97: 149-165; Morais 2006: 149-161). Deve ainda destacar-se a presença de grandes dolia destinados ao armazenamento de produtos (nº 296 - 297), alguns dos quais associam marcas de oficina ou grafitos nominais e numerais, e alguns fragmentos de bilhas de duas asas que fazem lembrar ânforas de tipo urceus (nº 274 - 280).Mas também nas cerâmicas ditas grosseiras se constata a presença de peças relacionadas com os jogos e eventualmente com activi-dades votivas. Tal é o caso de um pequeno fragmento de pega muito estilizado com a forma de cabeça de serpente (nº 301) e do que parece ser um brinquedo (nº 302) com a forma de uma pomba (Morais 2005).
82
ESTAMPAS | CERÂMICA COMUM GROSSEIRA
248 |Categoria: Comum grosseiraObjecto: PratoCronologia: 2ª metade séc. IIIProveniência: CarvalheirasN.I.: 1997.1349Bibliografia: Inédita
255 |Categoria: Comum grosseiraObjecto: CaçarolaCronologia: Inícios do séc. II Proveniência: TermasN.I.: 1998.1516Bibliografia: Inédita
250 |Categoria: Comum grosseiraObjecto: FrigideiraCronologia: Inícios séc. IVProveniência: CarvalheirasN.I.: 1992.0997Bibliografia: Inédita
256 |Categoria: Comum grosseiraObjecto: Alguidar pequenoCronologia: Séc. IVProveniência: CarvalheirasN.I.: 1992.0870Bibliografia: Inédita
249 |Categoria: Comum grosseiraObjecto: PratoCronologia: Finais séc. III/ inícios séc. IVProveniência: TermasN.I.: 1998.1422Bibliografia: Inédita
257 |Categoria: Comum grosseiraObjecto: AlmofarizCronologia: Sécs. I/IIProveniência: HospitalN.I.: 1995.0328Bibliografia: Cruz 2001: 35, fig.14, nº1
251 |Categoria: Comum grosseiraObjecto: FrigideiraCronologia: Séc. IVProveniência: CarvalheirasN.I.: 1992.0871Bibliografia: Inédita
258 |Categoria: Comum grosseiraObjecto: AlmofarizCronologia: Sécs. I/IIProveniência: Edifício Cardoso da SaudadeN.I.: 1998.1631Bibliografia: Inédita
252 |Categoria: Comum grosseiraObjecto: FrigideiraCronologia: Posterior ao séc. VProveniência: TermasN.I.: 1991.1275Bibliografia: Inédita
259 |Categoria: Comum grosseiraObjecto: AlmofarizCronologia: 1ª metade séc. II / meados séc. IIIProveniência: CarvalheirasN.I.: 1998.1597Bibliografia: Inédita
254 |Categoria: Comum grosseiraObjecto: CaçarolaCronologia: Inícios do séc. IIProveniência: TermasN.I.: 1998.1517Bibliografia: Inédita
253 |Categoria: Comum grosseiraObjecto: TachoCronologia: Finais do séc. IProveniência: Fonte do ÍdoloN.I.: 1997.0041Bibliografia: Inédita
Escala | 1:4
83
256
257
258
259
251
252
255
249
250
253
254
248
84
ESTAMPAS | CERÂMICA COMUM GROSSEIRA
260 |Categoria: Comum grosseiraObjecto: BaciaCronologia: Inícios do séc. IIProveniência: TermasN.I.: 1998.1544Bibliografia: Inédita
266 |Categoria: Comum grosseiraObjecto: TigelaCronologia: Finais do séc. III/ inícios do séc. IVProveniência: TermasN.I.: 1991.1284Bibliografia: Inédita
262 |Categoria: Comum grosseiraObjecto: AssadorCronologia: Sécs. II/IIIProveniência: CarvalheirasN.I.: 1991.2206Bibliografia: Inédita
268 |Categoria: Comum GrosseiroObjecto: TaçaCronologia: 1ª metade do séc. IVProveniência: CarvalheirasN.I.: 1997.1333Bibliografia: Inédita
261 |Categoria: Comum grosseiraObjecto: BaciaCronologia: 1ª metade do séc. IVProveniência: CarvalheirasN.I.: 1998.1400Bibliografia: Inédita
269 |Categoria: Comum grosseiraObjecto: TaçaCronologia: Finais séc. I/ 1ª metade séc. IIProveniência: Avenida Liberdade (Necrópole Via XVII)N.I.: 1994.0965Bibliografia: Inédita263 |
Categoria: Comum grosseiraObjecto: BaciaCronologia: 2ª metade do séc. IVProveniência: TermasN.I.: 1998.1598Bibliografia: Inédita
270 |Categoria: Comum grosseiraObjecto: JarroCronologia: Finais séc. I/ séc. IIProveniência: CarvalheirasN.I.: 1991.2208Bibliografia: Delgado 1996/97: 153; 154, 10; 161, fig. 5, nº10
267 |Categoria: Comum grosseiraObjecto: TigelaCronologia: Inícios do século IIProveniência: TermasN.I.: 1998.1515Bibliografia: Inédita
271 |Categoria: Comum grosseiraObjecto: JarroCronologia: 2ª metade séc. I/ finais séc. IIIProveniência: CarvalheirasN.I.: 1991.2209Bibliografia: Inédita
264 |Categoria: Comum grosseiraObjecto: BaciaCronologia: Séc. IVProveniência: CarvalheirasN.I.: 1998.1419Bibliografia: Inédita
265 |Categoria: Comum grosseiraObjecto: TigelaCronologia: Último quartel séc. III/ 1º quartel séc. IVProveniência: Albergue DistritalN.I.: 1997.1306Bibliografia: Inédita
Escala | 1:4
85
260
269
270 271
262
266
267
265
263
268
261
264
86
ESTAMPAS | CERÂMICA COMUM GROSSEIRA
273 |Categoria: Comum grosseiraObjecto: JarroCronologia: Inícios séc. IIProveniência: TermasN.I.: 1998.1505Bibliografia: Inédita
272 |Categoria: Comum grosseiraObjecto: JarroCronologia: Sécs. I/II Proveniência: Edifício Cardoso da SaudadeN.I.: 1999.0062Bibliografia: Inédita
274 |Categoria: Comum grosseiraObjecto: JarroCronologia: Finais séc. II/ séc. IVProveniência: Quinta do Fujacal/ Rua 25 de AbrilN.I.: 1991.0728Bibliografia: Morais 2005: I, 138, nº 564; II, 167
275 |Categoria: Comum grosseiraObjecto: JarroCronologia: Finais séc. II/ séc. IVProveniência: MaximinosN.I.: 1991.2246Bibliografia: Morais 2005: I 139, nº 569; II 170¸ nº569
276 |Categoria: Comum grosseiraObjecto: JarroCronologia: Finais séc. II/ séc. IVProveniência: Casa da Bica, Colina da CividadeN.I.: 1991.2296Bibliografia: Morais 2005: I 139, nº 568, II 169, nº568
277 |Categoria: Comum grosseiraObjecto: JarroCronologia: Finais séc. II/ séc. IVProveniência: FujacalN.I.: 1998.1511Bibliografia: Morais 2005: I 139, nº 567; II 169, nº567
278 |Categoria: Comum grosseiraObjecto: JarroCronologia: Finais séc. II/ séc. IVProveniência: Póvoa do LanhosoN.I.: 1997.0231Bibliografia: Morais 2005: I 139, nº 578; II 173, nº578
Escala | 1:4
87
275
276
277
278274
272
273
88
ESTAMPAS | CERÂMICA COMUM GROSSEIRA
279 |Categoria: Comum grosseiraObjecto: JarroCronologia: Finais séc. II/ séc. IVProveniência: Colina da CividadeN.I.: 1997.0230Bibliografia: Morais 2005: I 139, nº 579; II 173, nº579
286 |Categoria: Comum grosseiraObjecto: PoteCronologia: 2ª metade séc. II Proveniência: Cangosta da PalhaN.I.: 1991.0806Bibliografia: Martins e Delgado 1989/90: 141, fig. 94, nº37
281 |Categoria: Comum grosseiraObjecto: BilhaCronologia: 2ª metade séc. I/ finais séc. IIIProveniência: CarvalheirasN.I.: 1991.2207Bibliografia: Inédita
287 |Categoria: Comum grosseiraObjecto: PoteCronologia: 1ª metade séc. II Proveniência: Rua do Caires (Sepultura 17)N.I.: 1991.1008Bibliografia: Martins e Delgado 1989/90: 76, fig.28, nº 36
280 |Categoria: Comum grosseiraObjecto: JarroCronologia: Finais séc. II/ séc. IVProveniência: FalperraN.I.: 2003.0274Bibliografia: Morais 2005: I 139, nº570; II 170, nº570
288 |Categoria: Comum grosseiraObjecto: PoteCronologia: 2ª metade séc. IIProveniência: Cangosta da PalhaN.I.: 1991.0807Bibliografia: Martins e Delgado 1989/90: 120, fig.69, nº 40
282 |Categoria: Comum grosseiraObjecto: PanelaCronologia: Finais séc. IIIProveniência: CarvalheirasN.I.: 1992.0880Bibliografia: Inédita
289 |Categoria: Comum grosseiraObjecto: PoteCronologia: Inícios séc. IIProveniência: TermasN.I.: 1998.1423Bibliografia: Inédita
283 |Categoria: Comum grosseiraObjecto: PanelaCronologia: Séc. IProveniência: TermasN.I.: 1998.1509Bibliografia: Inédita
290 |Categoria: Comum grosseiraObjecto: PoteCronologia: Finais séc. III/ inícios séc. IVProveniência: TermasN.I.: 1991.1290Bibliografia: Inédita
285 |Categoria: Comum grosseiraObjecto: PoteCronologia: Séc. IProveniência: CarvalheirasN.I.: 1994.0438Bibliografia: Inédita
291 |Categoria: Comum grosseiraObjecto: PoteCronologia: Meados séc. I/ séc. IIProveniência: Albergue DistritalN.I.: 1997.1314Bibliografia: Inédita
284 |Categoria: Comum grosseiraObjecto: PoteCronologia: 2ª metade séc. I/ finais séc. IIIProveniência: CarvalheirasN.I.: 1991.2369Bibliografia: Inédita
Escala | 1:4
89
279
286
287
288
290 291
282
284
285
280
281
289
283
90
ESTAMPAS | CERÂMICA COMUM GROSSEIRA
292 |Categoria: Comum grosseiraObjecto: PoteCronologia: finais séc. I/ 1ª metade séc. IIProveniência: Avenida Liberdade (Necrópole Via XVII)N.I.: 1994.0733Bibliografia: Inédita
293 |Categoria: Comum grosseira com revestimento de aguadaObjecto: Pote meleiroCronologia: Finais séc. I/ séc. IIIProveniência: CarvalheirasN.I.: 1991.2203Bibliografia: Delgado 1996/97: 160, fig. 4, nº4
294 |Categoria: Comum grosseira com revestimento de aguadaObjecto: Pote meleiroCronologia: Finais séc. I/ séc. IIIProveniência: CarvalheirasN.I.: 1991.2270Bibliografia: Delgado 1996/97: 154, 2; 160, fig. 4, nº2
295 |Categoria: Comum grosseira com revestimento de aguadaObjecto: Pote meleiroCronologia: Finais séc. I/ séc. IIIProveniência: CarvalheirasN.I.: 1991.2210Bibliografia: Delgado 1996/97: 154, 1; 160, fig. 4, nº1
296 |Categoria: Comum grosseiraObjecto: TalhaCronologia: 1ª metade séc. II / meados séc. IIIProveniência: CarvalheirasN.I.: 1998.1749Bibliografia: Inédita
Escala | 1:4
91
292
293
294
295
296
92
ESTAMPAS | CERÂMICA COMUM GROSSEIRA
297 |Categoria: Comum grosseiraObjecto: DoliumCronologia: Séc. IIIProveniência: Campo de Aviação de PalmeiraN.I.: 2002.1991Bibliografia: Morais 2005: I 146, Est. IX, nº12; II 5, Est. IX, nº12
298 |Categoria: Comum grosseiraObjecto: TestoCronologia: Séc. IVProveniência: CavalariçasN.I.: 1998.0656Bibliografia: Inédita
299 |Categoria: Comum grosseiraObjecto: TestoCronologia: Sécs. I/IIProveniência: CavalariçasN.I.: 1997.1363Bibliografia: Inédita
300 |Categoria: Comum grosseiraObjecto: TestoCronologia: Sécs. I/IIProveniência: CavalariçasN.I.: 1997.1362Bibliografia: Inédita
301 |Categoria: Comum grosseiraObjecto: PegaCronologia: Séc. I/ IIProveniência: Braga sem contextoN.I.: 1999.0119Bibliografia: Morais 2005: I 154/155, Est. XXII, nº4; II 7, Est. XXII, nº4
302 |Categoria: Comum grosseiraObjecto: Brinquedo (?)Cronologia: Séc. I (?)Proveniência: Colina do Alto da CividadeN.I.: 1997.0169Bibliografia: Morais 2005: I 155, Est. XXII, nº7; II 7, Est. XXII, nº7
Escala | 1:4
93
297
298
299
300
301
302
CER
ÂM
ICA
VID
RA
DA
11.
95
CERÂMICA VIDRADA
Em Braga foram recuperados alguns fragmentos de cerâmica que possuem no seu interior um característico vidrado plumbífero, idêntico a outros recolhidos em arqueosítios com ocupação romana do conventus bracaraugustanus, caso de Guifões e Monte Mozinho (Morais 2005; Varela e Morais, no prelo). O exemplar de almofariz vidrado mais antigo de Braga foi encontrado nas antigas escava-ções realizadas na Casa da Bica, na Colina do Alto da Cividade, nas imediações do Teatro, entretanto descoberto (nº 303). Foi recolhido numa camada de ocupação, junto com frag-mentos de lucernas de bico redondo, terrasigillata hispânica tardia e taças de vidro, datáveis do século IV/inícios do século V. O fabrico desta peça, em cerâmica comum grosseira, de cor beige a castanho claro, é característica das produções desta fase com origem na zona de Prado/Ucha, como já refe-rimos, uma das áreas de produção da cidade, situada a cerca de 14 km da cidade romana (Morais, 2005, 97).Os outros dois fragmentos de almofarizes aqui ilustrados provêm de camadas de revol-vimento das escavações da Misericórdia (nº 304) e da zona Leste da insula das Carvalhei-ras (nº 305). A definição de uma cronologia específica para estes exemplares é assimproblemática. O exemplar da zona Leste da insula das Carvalheiras, de perfil completo, está acompanhado por materiais antigos do alto império (i.e. sigillatas itálicas, pare-
des finas) a materiais da época moderna. O exemplar recolhido nas escavações da Misericórdia, pode, no entanto, ser mais esclarecedor. Apesar de estar acompanhado por materiais alto imperiais, provém de uma camada de revolvimento com cerâmicas exclusivamente romanas. A mais recente corresponde a um fragmento de prato que imita a forma Hayes 59, datável do 1º quartel do século IV/1ª metade do século V. No que respeita ao seu fabrico estes possuem, no en-tanto, uma característica comum: uma pasta característica das cozeduras redutoras, muito pouco friável, aproximada às produções de cerâmica cinzenta tardia, datáveis desde os finais do século IV ao século VII.Apesar das peças aqui referidas parecerem enquadrar-se em tipos de produçãolocal/regional, outras produções afins que igualmente se caracterizam por possuirem o característico vidrado plumbífero que cobre as superfícies das peças estão documentadas em várias regiões da Península e do Império - caso da Gália, da Britannia e de Itália e são datáveis da transição do período tardo-roma-no para o período visigótico (Varela e Morais, no prelo).No que à sua funcionalidade diz respeito, pouco se sabe. Todos os exemplos aqui referidos possuem, como referimos, um característico vidrado plumbífero, ainda hoje utilizado nalgumas olarias rústicas do Minho (pequenas olarias caseiras da região de Barce-los). Joaquim Neves dos Santos (1963, 161),
a propósito dos exemplares por ele recolhidos no povoado do Monte Castêlo (Guifões), refere que este revestimento interior permitia não só a impermeabilização das pastas porosas da cerâmica, como também lhes aumentava a sua resistência mecânica indispensável “na arrecadação de líquidos ácidos como o vinho, o azeite e a manipulação de gorduras ferventes, facilitando também grandemente a indispen-sável limpeza depois das aplicações de cozinha, quando a isso eram destinados”.O vidrado era obtido duma forma relativa-mente simples através da dissolução dos óxidos de chumbo em água. Depois de aplicado este liquido, a peça era sujeita a uma segunda cozedura a alta temperatura, para se obter a vitrificação. A característica cor verde desta peça era dada pela adição de óxidos de cobre. Apesar da sua funcionalidade aparente ser a preparação e confecção de alimentos não podemos deixar de assinalar nesta região a es-cassez de exemplares recolhidos. Até à funcio-nalidade destes almofarizes ser em definitivo conhecida não sabemos se estes correspondem a peças de excepção, possivelmente apenas acessíveis aos membros mais abastados destas comunidades, ou se se trata de peças utilizadas em actividades artesanais ou domésticas com fins específicos. De momento, o que podemos dizer é que a presença destas peças parece evidenciar que, para além de grandes cidades como Bracara Augusta, também os povoados do Monte Castêlo e Mozinho tiveram uma significativa actividade e importância regional.
96
ESTAMPAS | CERÂMICA VIDRADA
303 |Categoria: Comum grosseiraObjecto: Almofariz vidradoCronologia: Sécs. III/IVProveniência: Casa da Bica, Colina da CividadeN.I.: 1991.2288Bibliografia: Morais 2005: I 96, Est. 28, nº3; II 32, Est.28, nº4
304 |Categoria: Comum grosseiraObjecto: Almofariz vidradoCronologia: Sécs. VI/VIIProveniência: MisericórdiaN.I.: 1996.0816Bibliografia: Morais 2005: I 96, Est.28, nº4; II 32, Est.28, nº4
305 |Categoria: Comum grosseiraObjecto: Almofariz vidradoCronologia: Séc. VI/ VIIProveniência: Carvalheiras LesteN.I.: 2006.0747Bibliografia: Inédita
Escala | 1:4
97
303
304
305
ÂN
FOR
AS
12.
99
ÂNFORAS
Se excluirmos alguns fragmentos de bilhas de duas asas que fazem lembrar ânforas de tipo urceus apresentadas no capítulo das cerâmicas comuns grosseiras (nº 274 - 280), poucas são as peças que poderão ser consideradas ânforas. Efectivamente, se tivermos em considera-ção a espessura das paredes como critério razoável para classificar determinados fragmentos como ânforas, apenas se devem destacar quatro exemplares fracturados (nº 306 - 309). De entre estes, apenas o mais completo (nº 309), com um fabrico redu-tor, característico das produções tardias, datáveis dos finais do século IV ao século VIII, poderá enquadrar-se em formas piscí-colas. A ser verdade estaríamos perante uma produção local de ânforas que imitava ou se inspirava nas conhecidas ânforas lusitanas Almagro 51 C. A possibilidade de ter existido uma produção com uma mera difusão local ou regional deste tipo de ânforas poderá estar de acordo com a identificação no litoral do actual território português de vestígios de tanques relacionados com o aproveitamento de recursos marinhos, como no caso da Praia de Anjeiras (Lavra, Matosinhos) e do Alto de Martim Vaz (Póvoa do Varzim) (Lanhas e Pinho 1969: 324; Almeida 1979: 11-12; Silva e Figueiral 1986; Cleto 1995-96: 23-45), este último lamentavelmente destruído.
100
ESTAMPAS | ÂNFORAS
306 |Categoria: Comum grosseiraObjecto: Ânfora Vinária (Módulo II)Cronologia: Séc. IProveniência: Colina da CividadeN.I.: 1991.2294Bibliografia: Morais 2005: I 139, nº 569; II 170, nº569
308 |Categoria: Comum grosseiraObjecto: Ânfora Piscícola (Módulo IV)Cronologia: Séc. IVProveniência: TermasN.I.: 2003.0260Bibliografia: Morais 2005: I 139, nº 587; II 175, nº587
307 |Categoria: Comum grosseiraObjecto: Ânfora Piscícola (Imitação Almagro 51C)Cronologia: Sécs. I/ IIProveniência: CavalariçasN.I.: 1997.0233Bibliografia: Morais 2005: I 139, nº 588; II 174, nº588
309 |Categoria: Comum grosseiraObjecto: Ânfora PiscícolaCronologia: Sécs. II/ IVProveniência: CavalariçasN.I.: 1997.0234Bibliografia: Morais 2005: I 139, nº 589; II 174, nº589
Escala | 1:4
101
306
309
307
308
LUC
ERN
AS
13.
103
LUCERNAS
De entre as várias classes de materiais cerâmicos estudados, as lucernas proporcio-nam um valioso contributo para um melhor enquadramento das importações e das produções locais na cidade. A estas devem juntar-se os fragmentos de molde referidos na segunda parte deste trabalho (nº 340 - 341).De facto, a diversidade e quantidade de exemplares até à data recolhidos revela que a procura em época romana devia ser muito alta. Por outro lado, são prova evi-dente do grau de romanização da cidade, e permitem esclarecer algumas lacunas significativas da sua vida económica e testemunhar um consumo de azeite mais vasto do que se supunha. A análise e contextualização cronológica das lucernas até à data recolhidas em Braga permite-nos não só enquadrar o apareci-mento de determinadas formas mas tam-bém perceber que o seu aparecimento não é um feito ocasional e arbitrário. A presença abundante ou escassez de certas séries está relacionada com as características específicas da cidade, no que diz respeito ao período de ocupação romana, órbita de influência, importância político-administrativa, e sua conexão geográfica e económica como centro de produção.As lucernas mais antigas produzidas na cidade estão representadas por lucernas de volutas do tipo Loeschcke III (nº 310), IV? (nº 311) e V (nº 312). As lucernas de disco são mais abundantes
na cidade. Predominam as variantes locais do tipo Dressel 20 (nº 313 - 315), sobre os tipos Dressel 28 (nº 317) e Dressel-Lambo-glia 30 B (nº 318). Estão também bem representadas na cidade as lucernas de canal do tipo Loeschcke X ou Firmalampen (nº 319), algumas das quais com o nome de oleiros locais, que contam com a presença de exemplares de pequeno módulo desconhecidas dentro deste tipo. A importância de uma produção local de lucernas de canal sai ainda reforçada pela existência de outros tipos de lucernas mais tardias que designamos de lucernas de canal aberto, atípicas, que apresentam característi-cas decorativas semelhantes ao tipo Dressel 28 mas que derivam, sob o ponto de vista formal, das lucernas do tipo Loeschcke X (nº 320). Estas lucernas estão relativamente bem representadas na cidade, contando com um número significativo de exemplares intactos recolhidos nas sepulturas, uma das quais en-contrada in situ na necrópole de Maximinos, com o orifício de alimentação coberto por um numisma com uma data posterior a 294 (Martins e Delgado 1989-90: p. 57 e 173). Alguns exemplares, na sua grande maioria recolhida na Colina da Cividade, apresen-tam módulos mais pequenos que nos pare-cem passíveis de serem interpretadas como mobiliário votivo (nº 322 - 323).No contexto das produções locais cabe ainda referir, para além de um único exemplar integrável no tipo Denauve XI B (nº 325),
outras lucernas de bico redondo, atípicas coetâneas do último tipo das lucernas de canal acima referido e, provavelmente, com algumas variantes mais tardias dos tipos Dressel 28 e Dressel-Lamboglia 30 B, com as quais mantém algumas afinidades. Serve de ilustração um exemplar deste tipo recolhido na uilla romana da Póvoa de Lanhoso que parece sugerir a difusão à escala regional destes produtos fabricados na cidade (nº324). À parte de marcas anepígrafas, recolheram-se até à data na cidade cerca de quatro dezenas de marcas em lucernas de produção local nas quais se distinguem, pelo menos, sete nomes. As abreviaturas Luc e Muntrep (L. Munatius Treptus) demonstram a reprodução de lu-cernas importadas; as restantes parecem cor-responder a oleiros bracaraugustanos com os nomes de P(ublius) Domitius, Lucretius, Octavius, Bassus e Mic(cio).Além das lucernas representadas nestas séries foi possível ainda identificar alguns fragmen-tos de candelas recolhidas em níveis tardios da ocupação romana da cidade (nº 326).
104
ESTAMPAS | LUCERNAS
310 |Categoria: Lucerna localObjecto: Asa plástica de lucerna (LOESCHCKE III)Cronologia: 1ª metade do séc. IProveniência: TermasNI: 2001.1225Bibliografia: Morais 2005:I 323, nº 18; II 388 nº 18
317 |Categoria: Lucerna localObjecto: Lucerna de bico redondo (DRESSEL 28)Cronologia: 2ª metade do século II / século IIIProveniência: Necrópole da Via XVIINI: 1991.1652Bibliografia: Morais 2005:I 372, nº27; II 466 nº27
311 |Categoria: Lucerna localObjecto: Lucerna de volutas (infundibulum) (LOE-SCHCKE IV (?))Cronologia: Finais do período de Flávio a inícios do período AntoninoProveniência: Cardoso da SaudadeNI: 2002.2234Bibliografia: Morais 2005:I 389 nº 19; II 464, nº19
318 |Categoria: Lucerna localObjecto: Lucerna de bico redondo (DRESSEL- LAM-BOGLIA 30B)Cronologia: Séc. III/ IV (ainda que esporadicamente presentes nos inícios do séc. V)Proveniência: CarvalheirasNI: 1992.0877 Bibliografia: Morais 2005: I 340, nº142; II 423, nº142
312 |Categoria: Lucerna localObjecto: Lucerna de volutas (LOESCHCKE V)Cronologia: Fins do reinado de Cláudio a inícios do século II (auge: c. de 75/80 até reinado de Adriano)Proveniência: Necrópole da Via XVIINI: 1991.1538Bibliografia: Morais 2005: I 370, nº16; II 462, nº16
320 |Categoria: Lucerna localObjecto: Lucerna de canal (canal aberto, atípica)Cronologia: À roda dos fins do século III / inícios do século IVProveniência: Necrópole da Via XVIINI: 1991.1649Bibliografia: Morais 2005: I 344, nº169; II 432, nº169
313 |Categoria: Lucerna localObjecto: Lucerna de bico redondo (DRESSEL 20)Cronologia: Finais séc. I/ 1ª metade séc. IIProveniência: Avenida da LiberdadeN.I.: 1994.0969Bibliografia: Morais 2005:I 376, nº47; II 474, nº47
319 |Categoria: Lucerna localObjecto: Lucerna de canal (LOESCHCKE X)Cronologia: Finais do séc. I/meados do séc. IIProveniência: Necrópole da Via XVIINI: 1991.1537Bibliografia: Morais 2005:I 375, nº43; II 473 nº43
314 |Categoria: Lucerna localObjecto: Lucerna de bico redondo (DRESSEL 20)Cronologia: Finais séc. I/ 1ª metade séc. IIProveniência: CarvalheirasN.I.: 1992.0985Bibliografia: Morais 2005: I 377, nº 54; II 476, nº54
321 |Categoria: Lucerna localObjecto: Lucerna de canal (canal aberto, atípica) Cronologia: Posterior a 294Proveniência: TeatroNI: 2004.0362Bibliografia: Inédita
316 |Categoria: Lucerna localObjecto: Lucerna de bico redondo (tipo indetermi-nado)Cronologia: Finais do séc. I / 1ª metade do séc. IIProveniência: Necrópole da Via XVII (Largo Carlos Amarante)NI: 1994.0901Bibliografia: Morais 2005:I 338, nº124; II 419, nº124
322 |Categoria: Lucerna localObjecto: Lucerna de canal abertoCronologia: À roda dos fins do séc. III/ inícios do séc. IVProveniência: Colina da CividadeN.I.: 1991.1546Bibliografia: Morais 2005: I 345, nº180; II 437, nº180
324 |Categoria: Lucerna localObjecto: Lucerna de bico redondo (atípica)Cronologia: À roda dos fins do século III / inícios do século IVProveniência: Póvoa do LanhosoNI: 1991.0738Bibliografia: Morais 2005: I 346, nº184; II 439, nº184
323 |Categoria: Lucerna localObjecto: Lucerna de canal abertoCronologia: À roda dos fins do séc. III/ inícios do séc. IVProveniência: Rua 25 de AbrilN.I.: 2000.0320Bibliografia: Morais 2005: I 345, nº181; II 437, nº181
325 |Categoria: Lucerna localObjecto: Lucerna de bico redondo (Denauve XI B)Cronologia: Fins do século III / inícios do século IVProveniência: Salvamento na R. D. Afonso HenriquesNI: 2002.0955Bibliografia: Morais 2005:I 346, nº183; II 438, nº183
326 |Categoria: Lucerna localObjecto: CandelaCronologia: 2ª metade séc. IV/ séc. V +Proveniência: Colina da CividadeN.I.: 1991. 0500Bibliografia: Inédita
315 |Categoria: Lucerna localObjecto: Lucerna de bico redondo (DRESSEL 20)Cronologia: Finais do século I / 1ª metade do século IIProveniência: Necrópole da Avenida centralNI: 1991.0607 Bibliografia: Morais 2005:I 373, nº29; II 468, nº29 Escala | 1:4
105
310
325
326321
322
317
318
311
312
313
314
316
320
323
324319315
VA
RIA
14.
107
VARIA | ACESSÓRIOS DE OLARIAS, PEÇAS DE JOGO, PRODUÇÕES SUBSIDIÁRIAS DE OUTRAS ACTIVIDADES
Acessórios de olarias
A produção de uma cerâmica local está bem documentada em Braga. Além dos materiais cerâmicos propriamente ditos e da referência (Morais 2005) aos vestígios de fornos e um tanque para decantação de argila, deve destacar-se ainda a presença de alguns acessórios de olarias, representados por duas relas de roda de oleiro cavadas em fragmentos cerâmicos (nº 327 - 328), um calço de argila provavelmente utilizado para separar os vasos no forno (nº 329) e uma parte de um suporte bitroncocónico (nº 330). A ausência de marcas de fogo neste último exemplar leva a supor que ele teria sido apenas utilizado como suporte para facilitar a secagem das peças e não utilizado como separador de um forno. Exemplos semelhantes de suportes utiliza-dos para os mesmos fins foram encontrados, entre outros locais, no centro oleiro dePinheiro para a secagem de ânforas lusitanas do tipo Almagro 51 c (Mayet, Schmitt e Silva 1996: 75, fig. 50, nº 166-69) e naBética no centro oleiro de Matagallares, para as ânforas Gauloise 4, Dressel 30 e Almagro 51 c (Lorenzo e Bernal Casasola 1988: 437-438, figs. 171-172). Fora da Península exemplos idênticos podem ser vistos em diversos centros galo-romanos que produziram cerâmicas comuns, ânforas, telhas (Rivet 1986: 119-134, fig. 15) ou mesmo terra sigillata, como
por exemplo, no centro produtor de La Graufesenque (Vernhet et al. 1987: 46-47). Na Suiça também se conhecem exemplares que cumpriam a mesma função em locais que possuíam fornos, designadamente, Aventicum (Castella 1995: 129, 131-32, Ests. 4-5, nº 67-84), Aquae Helveticae-Baden (Drack 1949: 21-30); Petinesca-Volderberg (Zwahlen 1995: 126-127) e Lousanna-Vidy (Laufer, 1980: fig. 46, 58-59).Encontrou-se ainda um disco fragmentado proveniente das escavações realizadas em 1978 na “Casa da Bica”, situada na Colina da Cividade (nº 331), idêntico a um outro proveniente duma uilla (Póvoa deLanhoso), eventualmente utilizado na fase do torneamento ou enfornamento (nº 332). Este tipo de elementos está bem documen-tado em locais de produção de cerâmica, sendo normalmente denominados como aneis-suportes, isoladores, separadores, etc (Rivet 1986: 129-130, fig. 15).Com uma função ainda não claramente determinada, mas provavelmente relacio-nada com a sua utilização nos fornos como separadores de cerâmicas durante o processo da cozedura (Bouet 1999: 80-81, fig. 46), encontraram-se quatro exemplares de forma cilíndrica com um orifício disposto verti-calmente, três dos quais provenientes das Cavalariças (nº 333 - 335) e o restante da R. Damião de Góis (nº 336).Elementos idênticos, dados como separa-dores de cerâmicas durante o processo da
cozedura, foram encontrados em fornos datados do século I, no estabelecimento de La Lagaste em Pomas e Rouffiac Aude (Rancoule 1970: 61) e em contextos mais tardios, datáveis do século II/III, prove-nientes de Lavoye Meuse (Chenet e Gaud-ron 1955: fig. 39, nº 14 e 15 e fig. 45, nº 16 e 26) e Pont-des-Rèmes à Florent, Marne (1955: fig. 42, nº 4).Nas antigas escavações realizadas na Colina do Alto da Cividade foi recolhido um bloco de argila a que atribuímos um particular interesse, presentemente em depósito no Museu D. Diogo de Sousa (nº 337). Trata-se de um bloco de argila primitiva imperfeita-mente amassado, seguramente submetido à acção do sol, e com alguma probabilidade proveniente de um tanque de decantação. Foram ainda encontrados, nas escavações realizadas nas Cavalariças, pequenos restos de escórias de cerâmica que supomos rela-cionados com fornos existentes in loco ou nas proximidades (nº 338).
108
Peças de jogo
As peças de jogo estão representadas por um dado (t. lusoriae), que apresenta uma face lisa faltando-lhe por gravação o equivalente ao número três (nº 354), e tésseras (calculi) de pequenas a grandes dimensões, utilizadas como fichas de jogo (nº 342 - 351). O dado encontra paralelo numa peça proveniente da sepultura 2 (UE 76) da necrópole oriental de Mérida (Bejarano Osorio 1996: 37-58, em particular, 54, nº 5). As fichas de jogo recolhidas em Braga foram elaboradas para o efeito em fabrico idêntico ao de material de construção ou, mais frequentemente, improvisadas a partir de vasos de cerâmica comum e de cerâmicas de engobe vermelho. Documentam-se ainda algumas contas de ábaco (nº 352 - 353).
Produções subsidiárias de outras actividades
Como seria de esperar, no contexto da grande diversidade de produções até à data documentadas na cidade, estão também pre-sentes outras produções cerâmicas usadas em diversas actividades, como no caso de fabrico de tecidos ou o fabrico específico de cadinhos e moldes em cerâmica, directa-mente relacionados com as actividades vidreiras e metalúrgicas. Os vestígios que indirectamente documen-tam a produção de tecidos na cidade estão representados por pesos de tear (pondera). A estes acrescentem-se as fusaiolas (verticilli).Os pesos de tear (nº 380), por vezes com grafitos idênticos aos dos materiais de construção, possuem diferentes formas: paralelepípedos; pirâmides truncadas de base rectangular e quadrangular; face trapezoidal e lado rectangular; em escudo, etc. As fusaiolas (nº 355 - 367), pesos associa-dos ao fuso de fiar, fusus, para garantir o movimento de rotação do mesmo, foram elaboradas expressamente para o efeito, ou afeiçoadas a partir de cerâmicas comuns e de engobe vermelho. A utilização de cadinhos em cerâmica para a produção de vidro está bem documentada na cidade (Cruz 2001: 33-34). Estão represen-tados pelos característicos vasos de formato tronco-cónico. A quase totalidade destes exemplares, em estado muito fragmentado,
provém das antigas escavações de Maximi-nos e de camadas de entulho de recentes escavações realizadas na Quinta do Fujacal.Desta última escavação provém ainda o exemplar, bastante mais pequeno que os anteriores e terminando num bordo simples, com restos de vidro preto opaco (nº 368) que possivelmente foi utilizado para a produção de objectos de adorno (Cruz 2001: 34-35, fig. 14, nº 3). Um exemplar com o bordo tronco-cónico, proveniente da insula das Carvalheiras, con-tém na parede interna areia calcinada pelo fogo. Segundo Mário da Cruz (2001: 33), poderá tratar-se de um vaso de “fritura” da areia antes da fusão final para a produção de vidro ou talvez, dadas a existência de areias e as altas temperaturas que necessariamente atingiu, de calcinação acidental provocada por um incêndio. Ligados às artes do fogo temos ainda exem-plares de cadinhos em material refractário utilizados na fusão de metais a altas temper-aturas, idênticos a tantos outros encontra-dos no mundo romano (Krause s/d: 36-37). O achado destes exemplares nas escavações realizadas no Edifício Cardoso da Saudade, na R. Frei Caetano Brandão e nas Cavalariças, pressupõe a existência de diferentes oficinas locais dedicadas à metalurgia.Das escavações realizadas no Edifício Cardoso da Saudade provém um fragmento de parede (nº 369) e três pequenos fundos de cadinhos; dois têm base plana (nº 370 -
VARIA | ACESSÓRIOS DE OLARIAS, PEÇAS DE JOGO, PRODUÇÕES SUBSIDIÁRIAS DE OUTRAS ACTIVIDADES
109
371) e o terceiro possui um bico fundeiro (nº 372). Este último apresenta vestígios de escorrência de bronze na face externa.Na R. Frei Caetano Brandão foram en-contrados dois cadinhos, um dos quais em forma de pequena taça e com a particulari-dade de estar abundantemente contaminado com ouro, presente sob a forma de pequenas pérolas (nº 374).A actividade ligada à fusão de ouro está tam-bém documentada na zona das Cavalariças pelo achado de dois cadinhos que, à semelhan-ça do exemplar anterior, apresentam vestígios de contaminação de ouro (nº 373 - 375). A estes vestígios acrescente-se uma signifi-cativa e importante quantidade de moldes em cerâmica para a fundição de elementos de sítulas em bronze (Martins 1988: 23-29, Ests. I – III). Estes moldes encontrados nas escavações realizadas no Albergue Distrital e nas Cavalariças, provêm de níveis não selados (nº 376 - 379). O estudo de alguns destes moldesrealizado por Manuela Martins (1988: 27-29), permitiu, todavia, datá-los, com alguma segurança, entre os finais do século I a. C. e os meados do século I da nossa era (1988: 27-28). Estes moldes, com pastas de tons variados (predominantemente negras no interior e com superfícies externas alaran-jadas), correspondem à parte decorada de moldes bivalves que apresentam uma deco-ração geométrica com um número limitado de motivos, constituídos por elementos em
SSS entrelaçados, dispostos em bandas hori-zontais, e decorações em espinha e linhas de pérolas também dispostas na horizontal. Um deles, representado pelas duas faces do molde bivalve permite perceber que se trata de moldes para a fundição de lâminas deco-radas provavelmente pertencentes à parte superior de situlas (nº 376). Um outro corresponde à parte superior do suporte anelar da asa de uma armela de situla (nº 379).No actual território português o achado de moldes idênticos ao de Braga foi docu-mentado, entre outros sítios, no povoado de Santo António, Afife, Viana do Castelo (Silva 1986: 168 e 194, Est. LXXXIII, nº 13). A presença de moldes para a feitura de armelas de sítula apenas se documenta, de acordo com a bibliografia consultada, emConimbriga (Alarcão 1994: 13, 78, nº 123 e p. 79, nº 122) e Lomba do Canho, Arga-nil (Fabião 1998). Na Galiza o achado de exemplares deste tipo de objectos é mais frequente como parecem testemunhar os moldes e lâminas e de suportes de asa, para além de vários suportes em bronze, encontra-dos nos povoados de Santa Trega, A Guarda (Pontevedra), Fozara, Castelo de Neiva e Sto. António (Carballo Arceo 1983: 7-32, Ests. XII-XVII; 1989, p. 60-63, fig. 35, Est. VIII, p. 219-220 e 125). Moldes com idênticas decorações estão ainda documentados na área da antiga Asturica, em “El Castrelín de San Juan de Paluezas (Sánchez Palencia 2000: 78).
110
ESTAMPAS | ACESSÓRIOS DE OLARIAS
327 |Categoria: VariaObjecto: Rela de oleiroCronologia: IndeterminadaProveniência: Largo de Santa CruzN.I.: 2001.1310Bibliografia: Morais 2005: I 85, nº1; II 5, nº1
334 |Categoria: VariaObjecto: Elemento de forno (separador)Cronologia: IndeterminadaProveniência: CavalariçasN.I.: 1997.1320Bibliografia: Morais 2005: I 85, nº8; II 6, nº8
329 |Categoria: VariaObjecto: Calço de argilaCronologia: IndeterminadaProveniência: FujacalN.I.: 1999.2592Bibliografia: Morais 2005: I 85, nº3; II 5, nº 3
335 |Categoria: VariaObjecto: Elemento de forno (separador)Cronologia: IndeterminadaProveniência: CavalariçasN.I.: 2002.0312Bibliografia: Morais 2005: I 85, nº9; II 6, nº9
328 |Categoria: VariaObjecto: Rela de oleiroCronologia: IndeterminadaProveniência: CarvalheirasN.I.: 2002.0314Bibliografia: Morais 2005: I 85, nº2; II 5, nº2
337 |Categoria: VariaObjecto: Bloco de argilaCronologia: IndeterminadaProveniência: Colina do Alto da CividadeN.I.: 2001.1306Bibliografia: Morais 2005: I 85, Est. III, nº1; II 7, Est. III, nº1
330 |Categoria: VariaObjecto: Suporte bitroncocónicoCronologia: IndeterminadaProveniência: CavalariçasN.I.: 2001.1303Bibliografia: Morais 2005: I 85, nº4; II 5, nº4
336 |Categoria: VariaObjecto: Elemento de forno (separador)Cronologia: IndeterminadaProveniência: Rua Damião de GóisN.I.: 1999.0259Bibliografia: Morais 2005: I 85, nº10; II 6, nº10
331 |Categoria: VariaObjecto: Disco (anéis-suporte)Cronologia: IndeterminadaProveniência: Colina da CividadeN.I.: 2002.0311Bibliografia: Morais 2005:I 85, nº5; II 5, nº5 338 |
Categoria: VariaObjecto: Escórias de cerâmicaCronologia: IndeterminadaProveniência: CavalariçasN.I.: 2001.1302Bibliografia: Morais 2005:I 85, Est. III, nº2; II 7, Est. III, nº2
333 |Categoria: VariaObjecto: Elemento de forno (separador)Cronologia: IndeterminadaProveniência: CavalariçasN.I.: 1997.1319Bibliografia: Morais 2005: I 85, nº7; II 6, nº7
339 |Categoria: VariaObjecto: MoldeCronologia: Finais séc. I a.C./ meados séc. IProveniência: São GeraldoN.I.: 1997.1376Bibliografia: Inédita
341 |Categoria: VariaObjecto: Molde de lucernaCronologia: IndeterminadaProveniência: -N.I.: Sem número de inventárioBibliografia: Morais 2005:
340 |Categoria: VariaObjecto: Molde de lucerna de volutas (Loeschcke IV?Cronologia: Finais reinado de Augusto/inícios reinado de Tibério a finais do séc. I (auge em meados séc. I)Proveniência: Rua Santos da CunhaN.I.: 1993.0695Bibliografia: Morais 2005:I 344, nº1; II 458, nº2
332 |Categoria: VariaObjecto: Disco (anéis-suporte)Cronologia: IndeterminadaProveniência: Póvoa do LanhosoN.I.: 2002.0313Bibliografia: Morais 2005: I 85, nº6; II 5, nº6
Escala | 1:4
111
327
338
339
334
335
330
331
333
337
341336
328
329
332 340
112
ESTAMPAS | PEÇAS DE JOGO
342 |Categoria: Peças de JogoObjecto: Ficha de jogo (calculus)Cronologia: IndeterminadaProveniência: Colina da CividadeN.I.: 1997.0825Bibliografia: Morais 2005: I 88, Est. X, nº2; II 14, nº2
349 |Categoria: Peças de JogoObjecto: Ficha de jogo (calculus) anterior tampa de ânforaCronologia: IndeterminadaProveniência: Rua 25 de AbrilN.I.: 1999.2543Bibliografia: Morais 2005: I 89, Est. XIV, nº6; II 18, nº6
343 |Categoria: Peças de JogoObjecto: Ficha de jogo (calculus)Cronologia: IndeterminadaProveniência: MisericórdiaN.I.: 1999.2546Bibliografia: Morais 2005: I 88, Est.XI, nº11; II 15, nº11
350 |Categoria: Peças de JogoObjecto: Ficha de jogo (calculus) talhada numa tampa de ânforaCronologia: IndeterminadaProveniência: MisericórdiaN.I.: 1996.0913Bibliografia: Morais 2005: I 89, Est. XIV, nº7; II 18, nº7
344 |Categoria: Peças de JogoObjecto: Ficha de jogo (calculus)Cronologia: IndeterminadaProveniência: CarvalheirasN.I.: 1994.0736Bibliografia: Morais 2005: I 88, Est. XI, nº9; II 15, nº9
352 |Categoria: Peças de JogoObjecto: Conta de ábacoCronologia: IndeterminadaProveniência: Colina da CividadeN.I.: 1999.0280Bibliografia: Morais 2005: I 95, Est. XXIV, nº7;II 28, nº7
345 |Categoria: Peças de JogoObjecto: Ficha de jogo (calculus)Cronologia: IndeterminadaProveniência: CavalariçasN.I.: 1992.0889Bibliografia: Morais 2005:I 88, Est. XII, nº17; II 16, nº17
351 |Categoria: Peças de JogoObjecto: Ficha de jogo (calculus) anterior tampa de ânforaCronologia: IndeterminadaProveniência: Avenida Imaculada Conceição, Lote A e BN.I.: 1998.1205Bibliografia: Morais 2005: I 89, Est. XV, nº11; II 19, nº11
346 |Categoria: Peças de JogoObjecto: Ficha de jogo (calculus)Cronologia: IndeterminadaProveniência: Jardim da MisericórdiaN.I.: 1992.0828Bibliografia: Morais 2005: I 88, Est. XII, nº20; II 16, nº20
353 |Categoria: Peças de JogoObjecto: Conta de ábacoCronologia: IndeterminadaProveniência: CarvalheirasN.I.: 1999.0281Bibliografia: Morais 2005: I 95, Est. XXIV, nº6; II 28, nº6
347 |Categoria: Peças de JogoObjecto: Ficha de jogo (calculus) talhada numa tampa de ânforaCronologia: IndeterminadaProveniência: Avenida Imaculada Conceição, Lote A e BN.I.: 1998.1204Bibliografia: Morais 2005: I 88, Est. XIII, nº4; II 17, nº4
354 |Categoria: Peças de JogoObjecto: DadoCronologia: séc. I/ II Proveniência: CarvalheirasN.I.: 1992.0872Bibliografia: Morais 2005:I, 156, Est. XXII, nº8; II, 7, Est. XXII, nº8
348 |Categoria: Peças de JogoObjecto: Ficha de jogo (calculus) anterior tampa de ânforaCronologia: IndeterminadaProveniência: CavalariçasN.I.: 1992.0886Bibliografia: Morais 2005: I 88, Est. XIII, nº2; II 17, nº2
Escala | 1:4
113
342
349
350
353
354
343
344
345
346
347
348
351
352
114
ESTAMPAS | PRODUÇÕES CERÂMICAS SUBSIDIÁRIAS DE OUTRAS ACTIVIDADES
355 |Categoria: VariaObjecto: FusaiolaCronologia: IndeterminadaProveniência: MaximinosN.I.: 1997.1382Bibliografia: Morais 2005: II 28, nº1
362 |Categoria: VariaObjecto: FusaiolaCronologia: IndeterminadaProveniência: Cardoso da SaudadeN.I.: 1998.1288Bibliografia: Morais 2005: II 29, nº11
356 |Categoria: VariaObjecto: FusaiolaCronologia: IndeterminadaProveniência: CarvalheirasN.I.: 1992.0882Bibliografia: Morais 2005: II 28, nº3
363 |Categoria: VariaObjecto: FusaiolaCronologia: IndeterminadaProveniência: CarvalheirasN.I.: 1992.0876Bibliografia: Morais 2005: II 29, nº16
357 |Categoria: VariaObjecto: FusaiolaCronologia: IndeterminadaProveniência: CavalariçasN.I.: 1996.0895Bibliografia: Morais 2005: II 28, nº2
364 |Categoria: VariaObjecto: FusaiolaCronologia: IndeterminadaProveniência: Braga sem contextoN.I.: 1997.1377Bibliografia: Morais 2005: II 30, nº22
358 |Categoria: VariaObjecto: FusaiolaCronologia: IndeterminadaProveniência: CarvalheirasN.I.: 1997.1391Bibliografia: Morais 2005: II 28, nº4
365 |Categoria: VariaObjecto: FusaiolaCronologia: IndeterminadaProveniência: Seminário de SantiagoN.I.: 1997.0025Bibliografia: Morais 2005: II 30, nº21
359 |Categoria: VariaObjecto: FusaiolaCronologia: IndeterminadaProveniência: Seminário SantiagoN.I.: 1997.0003Bibliografia: Morais 2005: II 28, nº5
366 |Categoria: VariaObjecto: FusaiolaCronologia: IndeterminadaProveniência: CarvalheirasN.I.: 1999.0548Bibliografia: Morais 2005: II 30, nº24
360 |Categoria: VariaObjecto: FusaiolaCronologia: IndeterminadaProveniência: MisericórdiaN.I.: 1999.2902Bibliografia: Morais 2005: II 28, nº10
367 |Categoria: VariaObjecto: FusaiolaCronologia: IndeterminadaProveniência: CarvalheirasN.I.: 1992.0737Bibliografia: Morais 2005: II 30, nº25
369 |Categoria: VariaObjecto: Cadinho (associado à produção de bronze)Cronologia: IndeterminadaProveniência: Edifício Cardoso da SaudadeN.I.: 1999.0068Bibliografia: Morais 2005: II 33, nº1
368 |Categoria: VariaObjecto: Cadinho (com vestígios de vidro negro)Cronologia: IndeterminadaProveniência: FujacalN.I.: 2000.0959Bibliografia: Morais 2005: II, 31, 1
370 |Categoria: VariaObjecto: Cadinho (associado à produção de bronze)Cronologia: IndeterminadaProveniência: Edifício Cardoso da SaudadeN.I.: 1999.0065Bibliografia: Morais 2005: II 33, nº2
371 |Categoria: VariaObjecto: Cadinho (associado à produção de bronze)Cronologia: IndeterminadaProveniência: Edifício Cardoso da SaudadeN.I.: 1999.0066Bibliografia: Morais 2005: II 33, nº3
373 |Categoria: VariaObjecto: Cadinho (associado à produção de ouro)Cronologia: IndeterminadaProveniência: CavalariçasN.I.: 1996.0894Bibliografia: Morais 2005: II 33, nº5
372 |Categoria: VariaObjecto: Cadinho de bico fundeiro (associado à produção de bronze)Cronologia: IndeterminadaProveniência: Edifício Cardoso da SaudadeN.I.: 1999.0067Bibliografia: Morais 2005: II 33, nº4
374 |Categoria: VariaObjecto: Cadinho (associado à produção de ouro)Cronologia: IndeterminadaProveniência: Rua D. Frei Caetano BrandãoN.I.: 2002.0332Bibliografia: Morais 2005: II 33, nº6
361 |Categoria: VariaObjecto: FusaiolaCronologia: IndeterminadaProveniência: FujacalN.I.: 1999.2797Bibliografia: Morais 2005: II 28, nº9 Escala | 1:4
115
355
356
357
358
359
360
361
362
363
364
365
366
367
370
371
374
368
369
372
373
116
ESTAMPAS | PRODUÇÕES CERÂMICAS SUBSIDIÁRIAS DE OUTRAS ACTIVIDADES
375 |Categoria: VariaObjecto: Cadinho (associado à produção de ouro)Cronologia: IndeterminadaProveniência: CavalariçasN.I.: 1991.0869Bibliografia: Morais 2005: II 33, nº7
377 |Categoria: VariaObjecto: Molde de sítulaCronologia: Finais séc. I a.C./meados séc. IProveniência: Albergue DistritalN.I.: 1991.0701Bibliografia: Morais 2005: II 39, nº14
376 |Categoria: VariaObjecto: Molde de sítulaCronologia: Finais séc. I a.C./meados séc. IProveniência: Albergue DistritalN.I.: 1998.1076Bibliografia: Morais 2005: II 34, nº1
378 |Categoria: VariaObjecto: Molde de sítulaCronologia: Finais séc. I a.C./meados séc. IProveniência: CavalariçasN.I.: 2002.1288Bibliografia: Morais 2005: II 42, nº22
379 |Categoria: VariaObjecto: Molde de armela de sítulaCronologia: Finais séc. I a.C./meados séc. IProveniência: CavalariçasN.I.: 1991.0862Bibliografia: Morais 2005: II 38, nº11
380 |Categoria: VariaObjecto: Peso de tearCronologia: IndeterminadaProveniência: -N.I.: -Bibliografia: Morais 2005
Escala | 1:4
117
375
378
379
380
376
377
MAT
ERIA
IS
DE
CO
NST
RU
ÇÃ
OEM
AR
GIL
A
15.
119
«Também em Halicarnasso, o palácio do poderoso rei Mausolo ainda que estivesse todo coberto com mármore da Proconésia, tem paredes construídas com tijolos cozidos que dão, até aos nossos dias, testemunho de uma notável solidez, cujo trabalho de polimento da supefície parece ter a transparência do vidro».
Vitruvio, Os dez livros de Arquitectura, 2.8.10
Esta frase de Vitrúvio é perfeitamente elucidativa da importância da argila na Antiguidade. Sabemos que este material assumiu muito cedo grande relevância na construção, sendo usado inicialmente na qualidade de lateres crudi (tijolo cru). Com a época imperial dá-se o surgimento de profundas mudanças na edilicia romana e, paralelamente ao desenvolvimento e difusão do opus caementicium, surge a generalização do uso do barro cozido (lateres cocti), que veio substituir o tijolo cru, com vantagens consideráveis. A utilização da argila como solução para um grande número de detalhes construtivos resultou mesmo numa certa proto-industrialização da construção. Tal desenvolvimento terá que ser entendido à luz das qualidades do material laterício, menos pesado do que a pedra, beneficiando de um processo de fabrico rápido, fácil de trabalhar, com capacidade de aderência às argamassas, resistência a altas temperaturas e grande regularidade.Apresentamos aqui alguns dos materiais de construção provenientes das escavaçõesrealizadas em Bracara Augusta. Estes encon-tram-se globalmente integrados nas grandes tipologias conhecidas. Será importante, no entanto, tal como refere Jean Pierre Adam (1994: 160), ter em atenção que as normas aqui referidas podem ter sofrido alguns desvios influenciados pelas tradições locais e próprias dos fabricantes ou construtores.
Assim, dentro de cada grande grupo inseri-mos as principais variantes encontradas, isto com base na espessura, diâmetro, tamanho e outras características que permitem pro-ceder à individualização dos elementos.Pretendemos com este trabalho dar aconhecer alguns dos aspectos da arquitec-tura romana de Bracara Augusta. Con-sideramos que a análise dos materiais de construção sob uma tripla perspectiva, cronológica (identificação de materiais de mesma cronologia), funcional (identificação das aplicações de cada tipo de tijoleira) e tecnológica (identificação de oficinas), pode fornecer informações muito úteis relativa-mente à actividade edilícia.
OS MATERIAIS DECONSTRUÇÃO EM ARGILA
120
Os tijolos
Como anunciamos acima, a produção de tijolos potenciou uma indústria poderosa, apoiada pelos imperadores, que procederam ao estabelecimento de normas de tamanhos, aplicadas a todo o Império.O elemento de base apresenta uma mor-fologia quadrangular e podia ser utilizado com a forma original ou então fraccionado em elementos rectangulares ou triangulares (Adam 1994: 159). Esta lógica prende-se com a procura de uma maior rapidez de confecção, uma maior comodidade de trans-porte e armazenamento e, também, com o facto do elemento quadrado sofrer menos deformação no período de secagem(Giuliani 2007: 201). Por sua vez, o elemen-to seccionado oferecia, a partir da sua linha de fractura rugosa, uma óptima aderência à argamassa.Este material era fabricado na lateraria a partir de argila mesclada com água e também com areia ou palha em quantidades modestas. A mistura obtida era amassada e secava antes de ser colocada em fornos (fornax) que atingiam temperaturas muito elevadas (cerca de 800 graus). A forma definitiva era dada com a argila ainda crua, traçando os limites pretendidos com uma corda. Esta tarefa que antecedia a cozedura tinha por objectivo facilitar o corte final.É importante referir ainda que estes elemen-tos tinham um máximo de sete centímetros de espessura, valor acima do qual a sua manipulação pelo homem era inadequada.
Elementos quadrangulares
O elemento de base é o pedale, com módulo de um pé, equivalente ao tetradoron grego. A divisão do pedale em quatro partes dava lugar a quatro elementos semipedales. O bipedale era um tijolo de maior dimensão, com dois pés por dois. A divisão deste elemento em nove partes criava o bessale menor, com 19.7 por 19.7 cm.O sesquipedale era igualmente um elemento de grande dimensão que tinha um pé e meio de lado. Se dividido em quatro partes criava o bessale de 22.2 cm de lado.
Elementos rectangulares
A partir dos elementos de base fabricaram--se também tijolos rectangulares. O longum pedale (lydion) possuía um pé e meio de comprimento por um pé de largo.
Figura 1 | Os tijolos segundo as medidas correntes. (Adam 1994: fig. 347).
121
Elementos circulares, em quarto de círculo e triangulares
Fabricou-se igualmente elementos de forma circular e em quarto de círculo para aplica-ções em colunas e colunelos. O elemento triangular muito utilizado, resultava da divisão dos tijolos quadrados seccionados numa das suas diagonais. Era sobretudo usado na construção dos paramentos dos muros em opus testaceum, pois a sua forma potenciava uma melhor união do para-mento com o núcleo interno e portanto um reforço da estrutura.Os estudos já realizados sobre o materiallaterício revelaram uma produção total-mente adaptada às necessidades construti-vas. Encontramos estes elementos associa-dos a todos os níveis da construção antiga. Foram assim utilizados na edificação de paramentos de muros (opus testaceum, opus mixtum), na construção de sistemas aboba-dados, no revestimento de solos, nos arcos, nos arcos de descarga, nas platibandas, nas estruturas de aquecimento, entre outros. Um dos melhores exemplos da aplicação dos materiais cerâmicos na construção é a cidade de Ostia onde o material laterício foi usado massivamente. Relativamente a Roma Jean-Pierre Adam refere que a memória visual mais marcante que o turista leva da cidade e da sua periferia é o de um universo monumental de tijolos, de onde emergem, pontualmente, alguns vestígios isolados de travertino e de mármore (Adam 1994: 157). Para o caso da Hispânia, Lourdes Roldán Goméz indica que este material não foi excessivamente abundante na arquitectura hispano-romana (Roldán Goméz 2008: 750) e que uma grande parte da produção laterícia tinha como destino os complexos termais. Em algumas cidades foi mesmo aplicada exclusivamente nestes edifícios
(Roldán Goméz 2008: 752). A título de ex-emplo podemos referir o caso das termas do Alto da Cividade em Braga cujas estruturas de construção das zonas quentes recorreram massivamente ao material laterício. Temos assim por exemplo no apodyterium um hipocausto com area feita de tijolos do tipo lydion de tamanho variável e pilae constituí-das por lateres bessales que suportavam uma suspensura formada de tijoleiras bipedales (Martins 2005: 32).
Os tijolos em aduela
Trata-se de elementos de forma variada - rectangulares ou trapezoidais que permi-tiam a realização de estruturas abobadadas preferencialmente aplicadas nos edifícios termais. Estes tijolos caracterizam-se por contemplar encaixes e entalhes nas extremi-dades. Costumam apresentar um perfil em cunha mais ou menos evidente em função do espaço ao qual estavam associados. A abóbada era assim constituída de arcos paralelos cujos intervalos eram preenchidos por tijolos planos.Rui Morais indica (2005: 90) que é possível distinguir em Braga quatro grupos de tijolos em aduelas considerando o modo de encaixe nas tijoleiras, altura, largura e espessura que estes podiam adquirir.O primeiro grupo engloba elementos de corpo rectangular que apresentam numa das extremi-dades dois encaixes para o apoio das tijoleiras.O segundo grupo está representado por um exemplar semelhante aos anteriores mas caracterizado por ter uma largura superior à altura.O terceiro grupo é constituído pelos tijolos que apresentam dois entalhes numa extremidade e dois encaixes na outra. Este tipo servia de base de assentamento a duas tijoleiras potenciando condutas de ar entre
cada arco. Estas condutas podiam servir para a circulação de ar quente ou então como simples meio de ventilação.Finalmente, o quarto grupo é constituído por tijolos que possuem quatro encaixes dispostos frente a frente.
Segundo M. Fincker (1986) este tipo de tijolo foi utilizado entre finais do século II e inícios do IV. Alain Bouet procede a uma afinação desses dados com base nos mate-riais da Gália Narbonense indicando uma cronologia que vai de meados do século I ao século IV (1999: 85).Encontramos elementos deste tipo nas escavações das termas do Alto da Cividade e da insula das Carvalheiras. No edifício das termas correspondente à primeira fase, datada de inícios do século II, as abóbadas das salas quentes foram construídas neste material.
Os tubuli
Os tubuli constituem canalizações em cerâmica. São elementos tubulares de secção quadrada ou rectangular e de altura variável. Trata-se de tijoleiras que, colocadas nas paredes dos edifícios termais, permitiam a passagem do calor e respectivo aquecimento dos espaços. O ar quente circulava assim na vertical mas também na horizontal através
Figura 2 | Tijolo em aduela
122
de aberturas laterais, que podem apresentar uma forma variada.Em Bracara Augusta foram identificados seis tipos diferentes de tubuli, associados a termas públicas e balneários privados. O fabrico destes peças consistia na junção de dois elementos iguais em forma de U antes do processo de cozedura, dando a forma final que conhecemos.Segundo Alain Bouet (1999: 66) este material terá surgido em finais do século I a.C. – inícios do século I. O autor apoia-se para tal nos materiais identificados na Gália Narbonense. A espessura da parede é um dos elementos que indica uma maior ou menor antiguidade das peças. Este investiga-dor avança que os exemplares mais antigos apresentam uma parede mais fina.
Os exemplares encontrados em Braga parecem obedecer aos mesmos parâmetros cronológicos, entre 1.8 a 2.5 cm para os modelos alto imperiais enquanto que os modelos tardios têm uma espessura média acima dos 2.5 cm (Morais 2004: 89).Um aspecto interessante relativamente a este tipo de material é a sua ausência na Península Itálica (Bouet 1999: 113).
As Tegulae
Trata-se da telha romana de forma rectan-gular e de tamanho variável. As tegulae são cobertas lateralmente na zona de junção por tijolos semi-circulares, os imbrices. O processo de fabrico passava pela introdução da matéria-prima em moldes, onde secava ao sol antes de ser colocada nos fornos que referimos acima.Foram recolhidas em Bracara Augustategulae de vários tamanhos.
Figura 3 | Restituição de abóbadas constituídas por tijolos em aduelas. Bouet, fig. 48, 1999
Figura 4 | Tubuli. Bouet, fig. 21, 1999
123
Canos e canalizações
O material laterício foi também aplicado na realização de canos e canalizações, destinados respectivamente ao escoamento de águas pluviais na vertical e ao abasteci-mento de água limpa e drenagem das águas sujas ou excedentárias dos edifícios. Foram encontrados canos deste tipo nas escavações das termas do Alto da Cividade. Elementos de canalizações, associados a um possível complexo industrial ou balnear, foram descobertos nas intervenções arqueológicas realizadas na zona dos Granjinhos.
Marcas nominais e sinais
São as marcas e selos que aparecem nas telhas e tijoleiras. São importantes porque permitem um melhor conhecimento das olarias e dos oleiros que trabalhavam em Bracara Augusta. O estudo desta informa-ção possibilita ainda o estabelecimento de cronologias.Nas tegulae e tijoleiras recolhidas na cidade identificaram-se marcas nominais e símbolos variados sem carácter alfabético, semelhantes aquelas encontradas noutros materiais. Duas marcas nominais com a abreviatura SATVR foram impressas me-diante selos de cerâmica, metal ou madeira (signacula), aludindo ao proprietário ou fabricante da oficina. As restantes marcas estão presentes através de grafitos gravados
na argila ainda fresca, com letras de tipo actuário, isoladas ou assinalando abreviatu-ras de nomes que geralmente interpretamos como marcas de oficina ou de propriedade. Mais abundantes são, porém, os simples sinais grafitados sem carácter alfabético, mais uma vez semelhantes aos que aparecem noutros materiais cerâmicos identificados em Braga. A maior parte destes sinais encontra-se reunida em tabela sinóptica publicada por Rui Morais, ilustrada no CD que acompanha esta obra (Rui Morais 2005).
Cronologias
A atribuição de uma cronologia aos materiais que estão representados neste catálogo seguiu vários métodos. Alguns materiais foram encontrados in situ e como tal receberam a cronologia indicada para a fase de construção que integram. Em determinados casos as marcas identifica-das permitiram igualmente atribuir uma cronologia. Quando estas situações não se verificaram procedeu-se à datação com base na comparação com outros materiais semelhantes encontrados em sítios datados e também em estudos realizados noutros locais do Império que fornecem uma crono-logia aproximada.É importante ter aqui em atenção que este tipo de material era frequentemente reutilizado. Exemplo disso são as tegulae encontradas em contexto de necrópole, e como tal indicamos aqui a cronologia de reutilização.
Figura 5 | Tegulae e imbrex
124
Quadro 1 | Listagem dos elementos laterícios englobados no catálogo
N.I. Tipo Medidas (cm) Uso Usos conhecidos Arqueosítio Cronologia1996.0766 Bessale menor/ cuneati 18.8 x 17.8 x (5.5-6.7) Arcos suspensura Termas Alto Cividade Inícios séc. II –
inícios séc. III1996.0774 Bessale menor 18.2 x 18.6 x 5.5 Pilae/ muros hipocausta Termas Alto Cividade Inícios séc. II –
inícios séc. III2000.0244 Bessale/ cuneati 21.2 x 21 x (5.8-3.8) Arco hipocaustum Termas Alto Cividade Inícios séc. II
2000.0248 Pedale/ cuneati 29 x 29 x (4.7-6.3) Arco hipocaustum Termas Alto Cividade Inícios séc. II
1994.1447 Bipedale 57.2 x 57.2 x 5.1 Sepultura Cangosta da Palha Alto e Baixo Império
1994.1323 Bipedale 60.2 x 60.2 x 7.1 Suspensurae/ pilae/ arcos hipocausta
Granjinhos Alto-Império
1996.0727 Longum pedale/ lydion 45.5 x 29.9 x 5.7 Pavimentos/ arcos/ outras estruturas de áreas quentes de edifícios termais
Termas Alto Cividade Inícios séc. II
1994.1166 Semi-lydion 32.2 x 25 x 8.2 Opus testaceum/ pavimentos/ revestimento interno condutas água/ arcos e abóbadas
Largo Paulo Osório -
1991.0486 Longum semi-pedale 42.8 x 14.7 x 4.3 Sepultura Largo Carlos Amarante 2a metade séc. II
1994.1446 Longum semi-pedale 46.2 x 16.2 x 5.3 Sepultura Cangosta da Palha Mundo tardo romano - Antoninos
1994.1300 Longum semi-pedale 52.3 x 15.2 x 5.1 Tanque Granjinhos Alto Império
1995.0165 Longum bessale 59.5 x 22.1 Tampa canalização Carvalheiras Finais séc. I – inícios séc. II
1994.1205 Longum semi-pedale 38.5 x 14.8 x 4.5 Carvalheiras -
2002.1959 Tegula 40.9 x ? x 2.5 Cobertura R. Capitão Alberto Matos
Séc. I
1994.1445 Tegula 54.1 x 36.2 x 2.7 Sepultura Cobertura Cangosta da Palha Mundo tardo romano - Antoninos
1994.1430 Tegula 56.5 x 43.2 Sepultura Cobertura Cangosta da Palha Alto e Baixo Império
1996.0742 Imbrex 2.4 (espessura) Cobertura Colina da Cividade -
1991.0489 Tegula c/ opaion 2.9 (espessura) Cobertura/ventilação Maximinos -
1996.0159 Tegula c/ opaion 2.9 (espessura) Cobertura/ventilação Braga – achados antigos
-
2004.0416 Tijolo em aduela 28.2 x 27.7 x (4.4-3.9) Abóbadas/ pilae Jardins da Misericórdia Inícios séc. II
1994.1283 Tijolo em aduela 29 x (24.5–19.3) x (5.4–5)
Abóbadas/ pilae Carvalheiras Antoninos
1994.1238 Tijolo em aduela 28.2 x 29.2 x (5.1-4.1) Abóbadas/ pilae Carvalheiras Antoninos
1996.0218 Tijolo em aduela 53.8 x 34.5 x (8.6-7.2) Abóbadas Braga – achados antigos
Séc. II - IV
1994.1216 Tijolo em ¼ círculo 16.8 (diâm.) x 4.8 Elemento de coluna Cavalariças -
1994.1025 Tijolo em ¼ círculo 17.7 (diâm.) x 4.3 Elemento de coluna Colina da Cividade -
2000.0246 Tijolo triangular 5.9 (espessura) Opus testaceum Casa da Bica -
1994.0489 Tijolo Circular 25.3 (diâm.) x 7.8 Pilae Cavalariças -
2004.0475 Tijolo Circular 32.9 (diâm.) x 7.5 Pilae R. St. António Travessas nº. 20-26
2a metade séc. I
1995.0194 Tijolo Circular 38.9 (diâm.) x 7.5 Pilae Hospital bloco Séc. I - II
1995.0173 Canalização 55.2 x 18.1 x 4 Abastecimento/
drenagem água
Granjinhos Alto–Império
1994.0951 Cano 65.8 x (15-16) x 1.4 Drenagem água pluvial
Termas Inícios séc. II
2002.0251 Tubuli abertura quadrada 29.5 x 14.3 x 23.2 Concamerationes Carvalheiras Alto-Império
1994.0956 Tubuli abertura circular 31.7 x 12.6 x 29.6 Concamerationes R. D. Af. Henriques nº. 36-40
Alto-Império
125
BIBLIOGRAFIA
ABASCAL PALAZÓN, J. M. (1984) - La cerámica pintada de época romana en Portugal y sus conexiones periféricas. Revista de Guimarães. 94. Guimarães, pp. 179-208.
ADAM, J.-P. (1989) - La construction romaine – Matériaux et techniques, Grands Manuels Picard, Paris.
ALARCÃO, A. M. (1975). Céramique peintes: à propos des céramiques de Conimbriga. Coimbra: Instituto de Arquelogia da Universidade de Coimbra, vol. XIV, pp. 102-109; Pl. XIV-XVI.
ALARCÃO, A. M. (1966) - Bref aperçu sur la céramique romaine trouvée à Bracara Augusta. Rei Cretarrae Fautorum Actae. 8, pp. 45-50.
ALARCÃO, A. M. (1975) - Céramiques peintes: a propos des céramiques de Conimbriga. Conimbriga. Coimbra: Instituto de Arqueologia da Universidade de Coimbra, vol. XIV, p. 106-111.
ALARCÃO, A. M. (1994) - Museu Monográfico de Conimbriga: Colecções. Lisboa: Instituto Português de Museus.
ALARCÃO, A. M.; ALARCÃO, J. (1975) – Dez anos de actividade arqueológica em Portugal (1960-1969). II Congresso Nacional de Arqueologia. Coimbra, pp. 17-18.
ALARCÃO, A. M.; MARTINS, A. (1976) - Uma cerâmica aparentada com as ‘paredes finas’ de Mérida. Conimbriga. Coimbra: Instituto de Arqueologia da Universidade de Coimbra, pp. 91-110.
ALARCÃO, J. (1975) – Céramiques à engobe blanc: a propos des céramiques de Conimbriga. Conimbriga. Coimbra: Instituto de Arqueologia da Universidade de Coimbra, vol. XIV, pp. 99-105.
ALARCÃO, J. (1975) - La céramique commune locale et régionale. Fouilles de Conimbriga V. Paris: Diffusion E. de Boccard.
ALARCÃO, J. (1976) - Céramique à engobe blanc. Fouilles de Conimbriga. Paris: Diffusion E. de Boccard, VI, pp. 59-64: 133 Pl. XIV.
ALMAGRO, M. (1955). “Las necrópolis de Ampurias”. Monografías Ampuritanas. Barcelona, III: II.
ALMEIDA, C. A. B. (1979) - Salinas medievais entre o Cávado e o Neiva. Sep. Bracara Agusta. Braga, 33, fasc. 75-76 (87-88), pp. 5-16; Est. I-V.
Atlante delle Forme Ceramiche. I. Ceramica Fine Romana nel Bacino Mediterraneo (Medio e Tardo Impero). Suplementto de la Enciclopedia dell’Arte Antica. Roma. 1981.
BEJARANO OSORIO, A. Mª. (1996) - Sepulturas de incineración en la necrópolis oriental de Mérida: Las variantes de cupae monolíticas. Arras. Mérida: Museo Nacional de Arte Romana de Mérida, 9, p. 37-58.
BOUET, A. (1999) - Les matériaux de construction en terre cuite dans les thermes de la Gaule Narbonnaise. Paris / Bordéus: Diffusion E. de Boccard. Ausonius Publications, Scripta Antiqua 1.
CARBALLO ARCEO, L. X. (1983) - Aportación al estudio de las sítulas en el occidente de la Peninsula Ibérica. Cuadernos de Estudios Gallegos. XXXIV: 19, pp. 7-32.
126
CASTELLA, D. (1995) - Potiers et tuiliers à Aventicum: un état de la question. Bulletin de l’Association Pro Aventino. Avenches (1996), 37, pp. 113-141.
CHENET, G.; GAUDRON, G. (1955) - La céramique sigillée d’Argonne des II.e et III.e siècles. Suppl. VI à Gallia. Paris.
CLETO, J. (1995-96) - A indústria de conserva de peixe no Portugal romano. O caso de Anjeiras (Lavra, Matosinhos). Matesinus, Revista de Arqueologia, História e Património de Matosinhos. Matosinhos, 1/2, pp. 23-45.CRUZ, M. (2001) –Vidros romanos de Bracara Augusta. Dissertação de Mestrado em Arqueologia, Braga: Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho, tese polico-piada.
DELAINE, J.; Johnston, D.E., eds (1999) - Roman Baths and bathing. Proceedings of the First International Conference on Roman Baths. Portsmouth, Rhode Island: Journal of Roman Archaelogy, SS37.
DELGADO, M. (1993-94) - Notícia sobre cerâmicas de engobe vermelho não vitrificável encontradas em Braga. Cadernos de Arqueologia. Braga: Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho / Museu Regional de Arqueologia D. Diogo de Sousa, série II: 10/11, pp. 113-149.
DELGADO, M. (1996-1997) - Potes meleiros de Bracara Augusta. Portugalia. Porto: Instituto de Arqueologia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, nova série: XVII-XVIII, pp. 149-165.
DELGADO, M. (1968). “Terra Sigillata Clara de Museus do Alentejo e do Algarve”. Conimbriga. Vol. VII. Coimbra, pp. 41-66; Ets. I-III.
DIAS, L. A. T. (1995) - Cerâmica comum romana em Tongobriga. Trabalho complementar à dissertação de doutoramento em pré-história e arqueologia, Porto: Universidade do Porto: Faculdade de Letras, Policopiado.
DRACK, W. (1949) - Die Romischen Topfereifunde von Baden-Aquae Helveticae. Schriften des Instituts fur Urund Fruhgeschichte der Schweiz. Basel, 6.
DRESSEL, H. (1899). “Lucernae Formae”. C.I.L. (Inscriptiones Urbis Romae Latinae. Instrumentum Domesticum). XV, II, 1, Lam. III.
FABIÃO, C. (1998) - O mundo indígena e a sua romanização na área céltica do território hoje português. Dissertação de Doutoramento em Arqueologia, Lisboa: Faculdade de Letras de Lisboa, 2-3.
GASPAR, A. (2000). Contribuição para o estudo das cerâmicas dos séculos V/VI de Braga. Universidade do Minho. Tese de Mestrado,Policopiada.
GASPAR, A. (2004). “Cerâmicas cinzentas da Antiguidade tardia e alto-medievais de Braga e Dume”, in Cerámicas tardorromanas y altomedievales en la Península Ibérica: ruptura y continuidad. II Simposio de Arqueologia (coord. Luis Caballero Zoreda, Pedro Mateos Cruz, Manuel Retuerce Velasco). Mérida, pp. 455-482.
GIULIANI, C. F. (2007) L´edilizia nell´antiquità, ed. Carocci, Roma.
GOMES, A. M. M. (2000) – Cerâmicas pintadas de época romana: tecnologia, morfologia e cronologia. Dissertação de Mestrado em Arqueologia, Braga: Universidade do Minho: Instituto de Ciências Sociais da, Tese policopiada.
HAYES, J. W. (1972). Late Roman Pottery, British School at Rome, London.
KRAUSE, M-F. M. s/data [1999] - Céramiques gallo-romains, modes d’emploi. Catalogue d’Exposition, Des Goûts et des Couleurs. (collaboration de Clara Agustoni), Fribourg.
LAMBOGLIA, N. (1979). “Gli scavi di Albintimilium e la cronologia della ceramica romana. Parte prima. Campagne di scavo 1938-1940”. Collezione di MonografiePreistoriche ed Archeologique. Bordighera: Istituto Internazionale di Studi Liguri, II.
LANHAS, F.; PINHO BRANDÃO, D. (1969) - Inventário de objectos e lugares com interesse arqueológico. Revista de Etnografia. Porto, XII, pp. 318-325.
LAUFER, A. (1980) - La Péniche. Un atelier de céramique à Lousonna. Lousonna 4: Cahiers d’Archéologie Romande. Lausanne, 20.
127
LEITE, F. M. S. O. (1997) - Contribuição para o estudo da cerâmica fina de Braga: a cerâmica ‘dita Bracarense’. Dissertação de Mestrado em Arqueologia, Instituto de Ciências Sociais, Universidade do Minho, Tese policopiada.
LOESCHCKE, S. (1919). Lampen aus Vindonissa, Ein Beitrag zur Geschichte von Vindonissa und des Antiken Beleuchtungwesens. Zurique.
LORENZO, L.; BERNAL, D. (1988) - Cap. IX. Los útiles de alfarero. In Bernal Casasola, D. (Ed. científica y coord.) Los Matagallares (Salobreña, Granada). Un Centro Romano de Producción Alfarera en el Aiglo III d.C.. Ayuntamiento de Salobreña, Salobreña, pp. 432-449.
MARTIN, T. (1977) - Note sur quelques vases a engobe blanc de Montans. Revue Archéologie du Centre (nº 61-62), XXXX, pp. 165-172.
MARTINS, M. (2005) - As termas romanas do Alto da Cividade, Bracara Augusta, Escavações Arqueológicas I, Braga: Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho.
MARTINS, M. (1988) - Moldes de sítulas com decoração geométrica. Cadernos de Arqueologia. Braga: Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho / Museu Regional de Arqueologia D. Diogo de Sousa, série II: 5, pp. 23-29; Ests. I-III.
MARTINS, M.; DELGADO, M. (1989-90) – As necrópoles de Bracara Augusta. Cadernos de Arqueologia. Braga: Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho / Museu Regional de Arqueologia D. Diogo de Sousa, série II: 6-7, pp. 41-176.
MAYET, F. (1975). Les céramique à paroi fines dans la Péninsule Ibérique. P. C. P. P. (E. R. A. 522), Paris: Diffusion E. de Boccard.
MAYET, F. ; SCHMITT, A. ; SILVA, C. T. (1996) - Les amphores du Sado: Portugal: prospection des fours et analyse du matériel. Paris: Diffusion E. de Boccard.
MEZQUÍRIZ, Mª A (1961). La terra sigillata hispánica. Valencia.
MEZQUÍRIZ, Mª. A. (1985). “Terra sigillata ispanica”. Atlante delle Forme Ceramiche (Ceramica Fine Romana nel Bacino Mediterraneo. Enciclopedia Dell’arte Antica Clás-sica e Orientale). Roma, 2, p. 97-174.
MORAIS, R. (2005) - Autarcia e Comércio em Bracara Augusta. Contributo para o estudo económico da cidade no período Alto-Imperial, Bracara Augusta, Escavações Arquológicas 2, UAUM/Narq, Braga.
MORAIS, R. (2006) - Potes meleiros e colmeias em cerâmica: uma tradição milenar. Saguntum, 38, Valência, pp. 149-161.
RANCOULE, G. (1970) - Ateliers de potiers et céramiqueI au Ier s. av. J.-C.. RAN. 3, pp. 33-70.
RIGOIR, J. (1968). “Les sigillées paléochrétiennes grises et orangées”. Gallia. XXVI: 1, p. 177-244.
RITTERLING, E. (1912). Das fruhromische Lager bei Hofheim im Taunus. (Annalen des Vereins fur Nassauische Altertumskunde, 40).
RIVET, L. (1986) - Un atelier de potiers du Ier siècle de notre ère à Mandelieu (A.-M.). Documents D’Archeologie Meridionale. Marseille, 9, pp. 119-134.
RÓLDAN GÓMEZ, L. (2008) - “El material constructivo latericio en Hispânia. Estado de la cuestión”. Actas del XXVI Congreso Internacional de la Asociación Rei Gretariae Romanae Fautores, Cádiz, pp. 749-773.
SÁNCHEZ-PALENCIA, F. J. (2000) - Las médulas (León): un paisaje cultural en la “Asturia Augustana”. León: Diputación Provincial de León: Instituto Leonés de Cultura.
SANTOS, J. N. (1963) - Coberturas vitrificadas em louça doméstica do Castro de Guifões. Lucerna. Porto: Centro de Estudos Humanísticos, 3, pp. 157-166.
SILVA, A. C. F. (1986) - A cultura castreja do noroeste de Portugal. Paços de Ferreira: Museu Monográfico da Citânia de Sanfins.
SILVA, F. A.; FIGUEIRAL, I. (1986) - Escavações arqueológicas em Lavra: as salinas romano-medievais de Angeiras. Boletim da Biblioteca Municipal de Matosinhos. Matosinhos: Câmara Municipal de Matosinhos, 30, pp. 165-181.
128
SOEIRO, T. (1981-82) - Monte Mozinho: Cerâmica Cinzenta Fina. Portugalia. Nova série – vol. II/III. Porto, pp. 97-108; Est. I-XIV.
SOUSA, J. J. R. (1966) - Subsídios para o estudo da arqueologia Bracarense. Lucerna. Porto: Centro de Estudos Humanísticos, 5, pp. 589-99.
SOUSA, J. J. R. (1971) - Cerâmica fina típica de Braga. Sep. Actas do II Congresso Nacional de Arqueologia. Coimbra, pp. 451-455.
TASCÓN I. G.; VELÁSQUEZ I. (2004) - Ingeniería romana en Hispânia. Historia e técnicas constructivas, Fundación Juanelo Turriano, Madrid.
TAYLOR, R. (2006) - Los constructores romanos. Un estúdio sobre el proceso arquitectónico, ed. Akal, Madrid.
VARELA, J. M. e MORAIS, R. (no prelo). Breve notícia sobre almofarizes vidrados do Baixo-Império e Antiguidade Tardia, Matesinus, nº 6, Câmara Municipal de Matosinhos, Matosinhos.
VERNHET, ET AL. (1987). La Graufesenque. Village de potiers gallo-romains, pp. 46-47.
VITRUVE, (2006) - Les dix livres d´architecture, ed. Errance, Paris.