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CMVMCMVMCMVM
Ó ÃRELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO CUMPRIMENTO DO CÓDIGO DE GOVERNOCUMPRIMENTO DO CÓDIGO DE GOVERNO
DAS SOCIEDADES DA CMVM
Carlos Alves
CMVM, Lisboa, Portugal, 27 de Abril de 2010
CMVMCMVMCMVMCMVM INTRODUÇÃO
I. ASSEMBLEIA GERAL[Análise do Grau de Cumprimento das Recomendações][Análise da Auto-Avaliação das Sociedades][Análise da Fundamentação (comply or explain)]
II. ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO[Análise da Auto-Avaliação das Sociedades][Análise da Fundamentação (comply or explain)]
[Painel Consultivo][Análise da Fundamentação (comply or explain)]
III. INFORMAÇÃO E AUDITORIA
Consultivo]
Ç[Análise do Grau de Cumprimento das Recomendações][Análise da Auto-Avaliação das Sociedades][Análise da Fundamentação (comply or explain)][Análise da Fundamentação (comply or explain)]
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CMVMCMVMCMVMCMVM I. FUNCIONAMENTO DAS ASSEMBLEIAS GERAIS E INFORMAÇÃO
[Elevado Grau[Elevado Grau de
Cumprimento (em termos(em termos
médios)]
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CMVMCMVMCMVMCMVM
a recomendação I.3.3. (“As sociedades devem prever, nos seus
I. FUNCIONAMENTO DAS ASSEMBLEIAS GERAIS E INFORMAÇÃO
ç ( p ,estatutos, que corresponda um voto a cada acção”), em conformidade com a evolução verificada nas novas recomendações emitidas pela CMVM em 2010, foi considerada cumprida nos casos em que se revelava necessário deter mais do que uma acção para ter um direitonecessário deter mais do que uma acção para ter um direito de voto desde que esteja assegurado o designado critério de proporcionalidade entre acções detidas e direitos de voto Obs.: Recomendação I.3.3. (“uma acção um voto”) foi considerada cumprida desde que esteja assegurado
ité i d i lid dp p çemitidos, ou seja, desde que não exista limitação ao número máximo de direitos de voto que podem ser exercidos por d
O grau de cumprimento do grupo “Participação e Controlo”, que inclui a Recomendação I 3 3 (“uma acção um voto”) [85%] parte da Recomendação
o critério de proporcionalidade.
cada accionista. Recomendação I.3.3. ( uma acção um voto ) [85%], parte da Recomendação I.4.1 (“quórum deliberativo”) [77%] e a Recomendação I.6.2 (“confirmação periódica”) [0%], é de 75%. [Minorias de
Bloqueio e Controlo Potencial
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Bloqueio e Controlo. Potencial Subtracção à Disciplina do Mercado]
CMVMCMVMCMVMCMVM I. FUNCIONAMENTO DAS ASSEMBLEIAS GERAIS E INFORMAÇÃO
[O Sector Financeiro e as Empresas do PSI estão
em menorem menor conformidade
com o bom governo no que respeita ao controlo accionista.]
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CMVMCMVMCMVMCMVM I. FUNCIONAMENTO DAS ASSEMBLEIAS GERAIS E INFORMAÇÃO
[A Galp, o BCP e o BPI não cumpremcumprem
qualquer das três
recomendações çdeste grupo.]
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CMVMCMVMCMVMCMVM
I. ASSEMBLEIA GERAL, INFORMAÇÃO E
II. ANÁLISE DA AUTO-AVALIAÇÃO DAS SOCIEDADES
, ÇAUDITORIAEm 82 dos casos [9,4%] há divergências entre a apreciação da CMVM e a auto-avaliação da sociedade.
II. ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃOE 155 it õ [11 4%] i ã d CMVM é di ti t d tEm 155 situações [11,4%] a apreciação da CMVM é distinta da auto-avaliação feita pelas entidades emitentes.
A CMVM apreciou, pois, de modo distinto das empresas 10,7% dasA CMVM apreciou, pois, de modo distinto das empresas 10,7% das recomendações. Em 62% dos casos entendendo como não cumpridas recomendações declaradas cumpridas e em 9% dos casos verificando-se o inverso Nas demais situações [29%] trata-se de diferentese o inverso. Nas demais situações [29%] trata-se de diferente entendimento quanto à aplicabilidade de algumas recomendações.
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CMVMCMVMCMVMCMVM II. ANÁLISE DA AUTO-AVALIAÇÃO DAS SOCIEDADES
8Azul: CMVM - Não Adoptada; Emitente – Adoptada; Verde: CMVM - Adoptada; Emitente - Não Adoptada; Amarelo: Outras.
CMVMCMVMCMVMCMVM III. ANÁLISE DA FUNDAMENTAÇÃO (COMPLY OR EXPLAIN)
A Directiva Directiva 2006/46/CE e a Legislação e Regulação Nacionais sujeitam as empresas ao princípio comply or explain, segundo o qual as empresas que não cumpram a recomendação têm desegundo o qual as empresas que não cumpram a recomendação têm de explicar as razões dessa sua opção.
O i á i i i i i õ ãOs destinatários primordiais dessas explicações são, naturalmente, os accionistas. É a estes que incumbe julgar a bondade das opções das sociedades. O papel da autoridade de supervisão nesta matéria é, em primeiro lugar, verificar se é dada explicação e se esta pode ser considerada como tal.
É claro que uma situação em que a empresa classifica como cumprida uma recomendação que na realidade não adoptou não pode ser
id d f id d i í i l l iconsiderada em conformidade com o princípio comply or explain.
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CMVMCMVMCMVMCMVM
Naturalmente que também não poderão classificar-se como
III. ANÁLISE DA FUNDAMENTAÇÃO (COMPLY OR EXPLAIN)
q pconsentâneas com o princípio comply or explain as situações em que as sociedades se limitam a reconhecer que não cumprem a recomendação sem explicação adicionalrecomendação, sem explicação adicional.
Explicações de natureza geral em que a sociedade se limita a expressar desacordo com a recomendação sem identificar e explicar o que é quedesacordo com a recomendação sem identificar e explicar o que é que na sua situação específica torna tal recomendação desaconselhável, igualmente não são consentâneas com o referido princípio.
O cumprimento pleno da obrigação de cumprir ou explicar no caso em que a recomendação não é seguida exige, pois, que a sociedade explique de forma clara e perceptível as razões pelas quais a sua situação específica torna tal recomendação não aconselhável e informeos seus accionistas dos procedimentos alternativos por si adoptados.p p p
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CMVMCMVMCMVMCMVM III. ANÁLISE DA FUNDAMENTAÇÃO (COMPLY OR EXPLAIN)
[A 185 (38%) d 490 d õ ã d t d[Apenas em 185 (38%) das 490 recomendações não adoptadas (para a globalidade das recomendações e das sociedades
cotadas), é dada uma justificação que se pode considerar em conformidade com o princípio «comply or explain» ]
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conformidade com o princípio «comply or explain».]
CMVMCMVMCMVMCMVM III. ANÁLISE DA FUNDAMENTAÇÃO (COMPLY OR EXPLAIN)
[A situação existente está, pois, longe de poder considerar-se aceitável.]
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CMVMCMVMCMVMCMVM III. ANÁLISE DA FUNDAMENTAÇÃO (COMPLY OR EXPLAIN)
Decomposição por Recomendação
[Aglutinando as situações de «comply» com as situações de adequado «explain», o que destacar?]
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CMVMCMVMCMVMCMVM III. ANÁLISE DA FUNDAMENTAÇÃO (COMPLY OR EXPLAIN)
[No Capítulo III (Auditoria e Informação) apenas uma
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[ p ( ç ) precomendação não é cumprida pela totalidade das empresas.]
CMVMCMVMCMVMCMVM
(i) O d i t d d õ li d (A bl i
CONCLUSÕES
(i) O grau de cumprimento das recomendações analisadas (Assembleia Geral e Informação) é elevado, sendo em média de 81%.
(ii) Porém deve destacar-se negativamente o reduzido grau de(ii) Porém, deve destacar-se negativamente o reduzido grau de cumprimento (43%) da recomendação de que as sociedades não devem fixar um quórum constitutivo ou deliberativo superior ao previsto na l ilei.
(iii) Por outro lado, na recomendação I.6.2. (confirmação periódica) o grau de incumprimento é generalizado entre as 7 sociedades a quem agrau de incumprimento é generalizado entre as 7 sociedades a quem a recomendação é aplicável (por terem instituídas limitações ao direito de voto ou outras limitações).
(iv) A conjugação do não cumprimento das medidas I.3.3 (uma acção um voto), parte da I.4.1 (quórum deliberativo agravado) e I.6.2 (confirmação periódica) conduz a reduzidas taxas de cumprimento no ( f ç p ) psector financeiro e em (algumas) grandes empresas.
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CMVMCMVMCMVMCMVM CONCLUSÕES
(v) A CMVM apreciou de modo distinto dos emitentes o cumprimento de cerca de 10,7% das recomendações. Estas divergências deveram-se em 62% dos casos ao facto de a CMVM entender como não cumpridaem 62% dos casos ao facto de a CMVM entender como não cumprida a recomendação, considerando os emitentes a recomendação como cumprida e em 9% dos casos verificou-se o cenário inverso. Nos
t t 29% d di ê i lt d direstantes 29% dos casos as divergências resultaram de diversas situações envolvendo diferentes julgamentos sobre a aplicabilidade da recomendação.
(vi) Apenas em 185 (38%) das 490 recomendações não adoptadas (para a globalidade das recomendações e das sociedades cotadas), é dada uma justificação que se pode considerar em conformidade com o princípio «comply or explain».
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CMVMCMVMCMVMCMVM CONCLUSÕES
(vii) Quer isto dizer que em 62% dos casos não há uma justificação coerente, clara e perceptível para o não cumprimento da recomendação Destes casos em 59% das situações a sociedade nadarecomendação. Destes casos, em 59% das situações a sociedade nada diz, em 36% das ocasiões a sociedade não reconhece a adopção (e, por isso, não fundamenta o não cumprimento) e em 5% dos casos a
i d d t t j tifi ã d ã fá l tsociedade tenta justificar essa não adopção, mas fá-lo em termos que não permitem que se considere que é efectivamente dada uma explicação.
É, pois, claro que as sociedades cotadas terão de melhorar substancialmente as explicações que dão aos investidores para o não
cumprimento das recomendações que não adoptam, de modo a darem cumprimento às obrigações a que estão sujeitas.
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CMVMCMVMCMVMCMVM
ObrigadoObrigado
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