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233 DB5 Projet de développement d'un parc éolien dans la MRC de Matane par le Groupe Axor inc. Saint-Ulric 6211.09.009 a

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233 DB5 Projet de développement d'un parc éolien dans la MRC de Matane par le Groupe Axor inc.

Saint-Ulric 6211.09.009

a

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MUNICIPALITE DE LA PAROISSE

DE SAINT-ULRIC-DE-MATANE

PLAN D'URBANISME

PREPARE PAR PLURAM INC.

AVRIL 14ôô

REVISE PAR LA MRC DE MATANE

SEPTEMBRE 1 9 9 1

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REGLEMENT NUMERO 237

M 0 I ) t I ; I A N ï L E PLAN I ) ' I I R I I A N fSME RE(: I .EFlENï ' NIJMERO 2 1 7 E T S E S AMENDEMEN'I'S A I N S I ()IIE

L A <: R I LI, E U E C O M P A T I R I 1, 1 T E Il I I Il I'l' K 1x I , EM KN'i'

Aï'TENilII ()tri? f a M . R . C . rie Maiaiie a i i i n r l i f i F son scIi6iiia r l ' a i n F . i i a p , e m P ~ ~ t :

A ' ï ' ï E N D U ( ) U ' i 1 . e s t i i é c e s s a i r e r l ' n p l i o r l , e r ries i i io r l I f i rn i . i r i i in a i i p l a i i r i 'u r i~ni i j sn ie a t i i s i q u ' G la R t j . i t e rie c o i n p a ~ i i ~ f i i i . 6 a f i n rie S P c o i i - - fo rmer a i i schéma d'améiiagemeht m o d i f i é ;

A'1"l'ENI)U ()UE l e c o n s e i l d d s i t e c v r r i g e r PI: a j o i i i e i - c e r i n i i i i i s a p . ~ l a g r i l l e ric compntfb i .1 . i té d u plaii d ' u r b a i i I s m e ;

A'ï'ïENüU Q U ' i i n n v i s rie motion n dûmei i t é t é i Ioi i i i6 p a r G h i s l a i i i ües_rg:

10 j a n v i e r 1994;

c o h s e i l i e r ni1 s i - è g e numéro 1 __ l o r s d e l a réiiii I n i1 s i e r s . .

EN C O N S E ( ) 1 1 E k C E , il e s t p r o p o s é p a r G h i s l a i n D e s r o s i e r s .___. appuyé p a r et r é s o i i i a L'i innii imité q i ï ' i i e s t e n co i i sd$ZEk%%?é e t s t a t u é p a r t e Iiréseiii: règiemeiii. r l P c e c o i i s e i l p o r t a n t l e i iuméro 237 e t c e c o n s e i l o rdonne e t s i n C i t e cnmme s i i î . t :

A R ï I C L E 1 :

Le p r e s e i i t règtemenir s . I i n t i t t i 1 . e "Règl~ement i i i i m é r o 237 inorii~firiiit Ir p l a n d ' u r b a n i s m e n u m é r o 2 1 7 e t s e s Amenrienieiiis."

A R ï l C L E 2 :

I.e q u a t r i è m e p n t a g r a p h e d e i ' a t t i c i e 5 . 1 , I e s i a û r o g é et rrniii laci . p a r l.e sui .vat i t :

C e r t a i . n e s a c t i v i t é s c o m m e r c i e l e s s o n t a u t o t i s é e s si e l l e s o n t t i i i II

c a t a c t è t e c o m p l é m e n t a i r e e u x é q u i p e m e n t s r é c r é o - i o t i r i s t i q u e s . "

A R T I C L E 3 :

La p r e m i P r e p l i r a se d u deuxième pa rag rap l i e ile I ' a r t i c 1 . e 5 . 1 . 2 esi. n i i r o g é e e t r e m p l a c é e Dai l a s ü i v e h k e :

L ' i .mp iah in i i . on d e r é s i r i e t i ce s u n i f n m i i i R i e n , i j i f n m i t i a i e s PI. rie maisons mol~i.1es y e s t a u t o r i s é e a i t i s i que l e s i i i i l i is i r r4 .e~ maiiiirac- t u r i o r e s a r t i s a n a l e s , c e r t é i n s commerces, s e r v i c e s et i i c t i v i i é s c o m m e r c i s 1 . e ~ B c o n i r e i n t e s t e l l e s que i d corisLriicii.oii e t t r ava i ix

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p1111~1 i c s , les commerces eii g r o s e t e n t r e p o s a g e i ~ i i i . F i - i . ~ i i i r , I F S vi.ces de r é p a r n t l . o i i d e v é h i c u l e s aii tomobiJ.es e L J e s ai,eJ i e r . 5 de f a h r i . c a t i o i i e t d e r é p a r a t i o n . "

A R T l C L E 4 - :

lie Lnlil.eau 5 . 2 " G r i l l e d e compa t ib i J . i t . 5 esi. nior l iF i6 tle l a r a F o l l s I I i va I I t e

n ) eii reniptaçai i t le c l e s s e d ' u s a g e " i i i t l i i s ~ r i e r n a i i i i f i i c ~ i i r i P r ~ "

p a r la c l a s s e i i ' u sage " i i i d u s b r i e i n a i i u f n c ~ u r i è r o i . égè re "

i ~ ) eii r empl~açs i i t l a c l a s s e d ' u s a g e " i i i t i i i s L r i e ar i : i . sa i ia le " p a r l a c l . a s s e (1 ' u s a g e I i i h d u s t r i e m a i i u f a c t u r i è r e a r i : i s a i i a I . e . "

c ) eii rempl.nçant l e t r a i t p a r Un c e r c J . e v i d e S ~ I I S l ' n f f e c t a t i n t i d i t sol^ !! Agrl .co le v i s - à - v i s l a c l a s s e d ' i i s a g e " i i i d i i s t r i e in : in ir fnc - t II r i G r e a r t i sa n e 1 e . t l ) eii rempJ.açant l e t r a i t p a r u n c e r c l e p l e i i r 8011s 1'nEfecLoi . ini i 1 1 1 1

s o l RQcr&atj .ve e x t e n s i v e " v i s - à - v i s l a c l a s s e d ' u s a g e " 1,oisi.r.i e x t é r i e u r s l é g e r s .

:

II

A R T l C L E 5 :

t e t a f ) Jeau 5 . 3 accompagnaht l e p l a i i ri 'urhniiisme e t i ~ i i ~ i t i 1 1 6 " Coi i - di.i:ioiis d ' i m p l o n t a t i o n de c e r k a i t i s u s a g e s , seJ.oii 1 ' a f f e c t a t i . o n t l t t

. sol " , e s t mod:l.fié en a b r o g e a i i t I n c o i i d i l ton (1 ' t i n p I a i i t a t l n i i c o r r e s - poiitiani: * I I p o i n t 1 ' "Vehte BCI d é t a i l d e ninrciiaiitiise eii g é i i é r a t " i l ' a f f e c t a t i o i i d u $01. , R & c r é a t i o n e x t e n s i v e " p o u r J.o r e m p l a c e r par l a suJ .vai i te :

. Rel . i é R I I X a c t i v i t é s r é c r é o - t o u r i s t i q u e s t e L l e s que b o u l i q u e d e I I

II s o u v e n i r s e t K i o s q u e t o u r i s t i q u e ,

A R T I C L E 6 :

Le tnb lea i i 5 . 3 accompagnant l e p l a n d ' t i rbai i isnie e t J . i i t iLii lé " c o n t l i ~ t i o n s d ' i m p l e n t a t i o n de t e r t a i h s u s a g e s , s e l o n 1 ' a f f e c L a L l o n d u so l . " , e s t m o d i f i é en a b r o g e a n t l a c o n d i t i o n d ' i m p l a n t a t i o i i c o r r e s p n n d a i i t au p o i i i l : 2' "Vente eti d é t a i l - p r o d u i t de l ' a l i m e n t a t i n i i " à i ' a F f e c t a ~ i o n d u sol '' R é c r b e t i o n e x L e n s i v ~ " f cur l n r e m p l a c e r p a r l a s ~ i i v a i i L e :

" . E p i c e r i e - d é p a n n e t i r r e l i é s a u x a c t i v i t é s r é c r é o - t o u r i s t i q ~ i e s se i i l e - ment e t de f açon c o m p l é m e n t e i r e .

A R T I C L E 7 :

t e tab3.eaii 5 . 3 accompagnant l e p l a n d ' u rba i i i sme e~ i i i i : J . b i i l é "coiid I ~ - , , Lions d ' i m p l a n t a t i o n de Cettains US€l&es seloir ~ . ' a f f e c l e L i o n 0 1 1 s v l . "

e s t mod i f i. é en e hr ogee n 1i 1 B t o n d i t i o n d ' i m p 1 an t a t i O II C O r t e s poi i t i a ii L a11 p o i n t 3 " "Resteutet , tbn" à l ' a f f e c t a t i o n d i i s o l "RécréatJ .on e x t e n - s i v e " p o u r i a rempirtcei' pat la s u i v a n t e :

II

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", C a n t i n e r e i i é e a u x a c t i v i L é s r F c r e r ) - L r J i i i ~ i s ~ . i ~ I t ~ r s s r t ~ i e i n p i i i . p i ,

f a ç o n c o m p l é m e n t a i t e ." ARTICLE 8 :

I,e t a b l e f t t f 5 . 3 a c c o m p a g n a h t l e p l a n d ' ü r h n n i s r n P ri: i n i . i i . i r 1 é "Coi i - r i t t i o n s d ' i m p i a n t a t i o n d e c e t t a i n s n s a g e s r e t o i i 1 ' n f f e c t a ~ i o i t r l i i .qd "

e s t m o d i f i é a n a j o u t a n t u n é t r o u v e l i e c l . a s s ~ d ' u s a g e e L ] . e s r o n d - L i o n s d ' i m p l a n t a t i o n s ' y t a h t a c i i a n t en a f E e c L n i ~ i o 1 1 d t t 4 0 1 " A g r i . r . o I e l e t o u t comme s u i t !

" 7 :"Er1 b o r d u r e d e c h e m i n 8 p u b l i c s e n t r e t e n t r s 1 ' h i v e r et e x i . s i . a i i i ~ s ni i

m o m e n t de l ' e r r t t é e e n v i g u e u r d u sc l iénia d ' n i i t é t i n g e m e r i t d e I ~ a N . R . C . d e M a t a n e .

"

1 f i r l U S t t t e m a n u f B c t u t i è r e a t t i s R n a 1 e

P a s d ' i m p l a n t a t i o n d e s e r v i c e s d ' n q t t e r l o r : e t / o t t d ' é g o û t , s a i i f l e s i n s t n 1 l a t i o : I s en e e s f i a t e l I r G d e s f i n s m t t r i i c i p e i e s , r l ' 6 v a c t i n i . i r ) i i e t d e t r a i t e m e n t d e s eaux u s é e s . "

A R ï ' l C L E 9 :

te p r é s e n t r è g l e m e n t é n t t e e n v i g t t e t t t s e l o r i l e s r 1 i s p o s i ~ i : i o i i s d e la l o i .

Copie conforme, ce 1 2 a v r i l 1994.

ul.vI-4- F r a n c e Gagng. sec- t-rés.

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TABLE DES MATIERES

EQUIPE DE TRAVAIL

1.

1.1

1.2

1 .3

1 .4

1 . 5

1.6

1.7

1.8

1.9

2.

2 . 1

2.2

INTRODUCTION

PROFIL DE LA MUNICIPALITE

Profil bio-physique

La population

La structure urbaine

L'habitation

Les commerces et services

Les équipements et services com- munautaires

Les transports

Les services publics

L'économie

LES POTENTIELS

Les potentiels agricoles

Les potentiels forestiers

1

2

4

10

14

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2 . 3

2 . 4

3.

3.1

3 . 2

4 .

4 . 1

4 . 2

L e s p o t e n t i e l s p o u r l e t o u r i s m e e t l a r é c r é a t i o n 1 5

L e s é l é m e n t s d ' i n t é r ê t c u l t u r e l , h i s t o r i q u e e t n a t u r e l

LES C O N T R A I N T E S

L e s c o n t r a i n t e s m a j e u r e s

L e s c o n t r a i n t e s modérées

LES GRANDES O R I E N T A T I O N S D'AMENAGE- MENT

E n v i r o n n e m e n t

17

18

20

4 . 1 . 1 O r i e n t a t i o n g é n é r a l e : a s s u - r e r l a s é c u r i t é des p e r s o n n e s e t d e s b i e n s

4 . 1 . 2 O r i e n t a t i o n g é n é r a l e : a s s u - r e r l a p r o t e c t i o n e t l a mise e n v a l e u r des m i l i e u x r i v e - r a i n s 2 1

4 . 1 . 3 O r i e n t a t i o n g é n é r a l e : a s s u - r e r l a p r o t e c t i o n e t l a mise e n v a l e u r d e s p a y s a g e s

Economie

4 . 2 . 1 O r i e n t a t i o n g é n é r a l e : met t re e n v a l e u r e t assurer ia pé- r e n n i t é des r e s s o u r c e s n a t u - r e l l e s

22

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4.3

5.

5.1

5.2

5.3

6.

6.1

6.2

6.3

Aménagement

Page

22

4.3.1 Orientation générale: res- pecter une certaine tradi- tion d'implantation résiden- tielle en milieu rural

server l'intégrité et l'effi- cacité du réseau routier 23

4.3.2 Orientation générale: pré-

LES GRANDES AFFECTATIONS DU SOL 24

Les affectations

5.1.1 Affectation récréation exten- sive 25

5.1.2 Affectation agricole 5.1.3 Affectation agro-forestière 26

Grille de compatibilité

Les conditions d'implantation 29

NORMES PARTICULIERES 32

Normes minimales de lotissement

Normes dans les secteurs de décro- chement et de glissement de terrain

Normes concernant la protection des sources municipales d'approvisionne- ment en eau potable 34

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Page

6.4 Normes concernant la protection des milieux riverains

6.5 Règlement prévu à l'article 116 de la Loi sur l'aménagement et l'urba- nisme

BIBLIOGRAPHIE

3 5

37

3 9

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EQUIPE UE TRAVAIL

. Directeur du projet - Yves LAPLANTE, urbaniste C.P.U.Q.

. Chargés de projet - Jacques LABERGE, b. sociologie, m. urbanisme

- Vianney ROSS, technicien en aménagement du ter- ritoi re.

MISE A JOUR POUR ADOPTION

- Myriam Marquis, bachelière S.C. urbanisme, MRC d = Natune

1-

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INTRODUCTION

Le but d'un plan d'urbanisme est d'orienter l'orga- nisation du territoire municipal de manière 2 favo- riser l'amélioration de la qualité de vie des ci- toyens et de stimuler la croissance économique dans la municipalité. Le plan d'urbanisme traduit la volonté des é l u s quant 2 la mise en valeur du mi- lieu, tout en se conformant au schéma d'aménagement de la municipalité régionale de comté et aux diffé- rentes législations touchant l'aménagement et l'ur- ban i sme.

Conformément à la Loi sur l'aménagement et l'urba- nisme, le plan d'urbanisme comprend une description des grandes orientations que la municipalité privi- légie pour l'aménagement de son territoire et une description des grandes affectations du sol et les densités de son occupation. Le plan d'urbanisme présente également une description des interven- tions particulières qui peuvent être déterminantes pour l'aménagement et le développement de la muni- cipalité, ainsi que les normes particulières requi- ses dans la réglementation d'urbanisme pour l'amé- nagement dans les secteurs sensibles.

Le présent document comprend également une synthèse d'inventaire et analyse mettant l'emphase sur la connaissance des particularités locales qui peuvent avoir une incidence sur l'aménagement et la mise en valeur du territoire municipal.

Pour des raisons de cohérence et de présentation, les informations pertinentes ont été regroupées se- lon les rubriques suivantes:

. le profil de la municipalité, décrivant les prin- cipales caractéristiques socio-économiques de la population et de l'utilisation du sol et présenté SOUS forme de dossiers sectoriels (habitation, services piihl i c s , économie, etc. ) :

2-

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. les potentiels, soit les éléments susceptibles d'être sauvegardés et mise en valeur;

. les contraintes susceptibles d'influer sur l'or- ganisation spatiale de la municipalité.

3-

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1 PROFIL DE LA MUNICIPALITE

1.1 PROFIL BIO-PHYSIQUE

La paroisse de Saint-Ulric-de-Matane est une muni- cipalité strictement rurale couvrant une superficie de 116,22 kilomètres carrés, chevauchant ce qu'il est convenu d'appeler les sous-divisions physiogra- phiques de la côte du fleuve Saint-Laurent et du massif des Appalaches. Situé à l'ouest de Matane, Saint-Ulric-de-Matane borne le Saint-Laurent sur une douzaine de kilomètres.

La topographie est typique de celle observée dans le Bas-Saint-Laurent et dont l'ouest de la M.R.C. de Matane en est la dernière représentation avant l'apparition d'un paysage nettement gaspésien. Dans l'ensemble, il est permis de dire que la topo- graphie est relativement plane, quoiqu'elle se fait plus capricieuse au sud du territoire municipal.

Le long de la côte, la formation du sol est carac- térisée par une profonde couche de dépôts meubles constitués de sédiments fluvio-glaciaires, litto- raux et fluviatiles. Cette zone s'étend sur une largeur variant de 2 à 6 kilomètres à l'intérieur des terres. Cette homogénéité de la composition des matériaux meubles dans la partie nord de la mu- nicipalité est remise en question par la présence de grandes superficies de dépôts de tourbe et de terre noire reposant sur l'argile et le till et pouvant atteindre une profondeur de 5 mètres.

La partie sud de la municipalité est plutôt dominée par un sol où la couche de matériaux meubles est composée de sable, gravier, argile et till. Cette couche, contrairement à ce qui est observé au nord est peu profonde; en maints endroits la roche en place afEleure même le sol. En cet endroit, la sous-division physiographique du littoral a défini- tivement cédé la place à celle du massif des Appa- laches.

4-

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1.2

La municipalité de Saint-Ulric-de-Matane propose plusieurs cours d'eau et lacs. La rivière Blanche, la Petite Rivière Blanche ainsi que la rivière Tar- tigou apparaissent clairement comme les principales composantes du réseau hydrographique. Parmi la douzaine de lacs d'une certaine importance, il faut souligner la présence des lacs Minouche, des Iles, de la Marne et Blanc qui ressortent davantage. Le drainage de ces nombreux cours d'eau et lacs em- prunte la direction du fleuve Saint-Laurent par l'entremise surtout des bassins versants des trois rivières ci-haut mentionnées.

Le couvert forestier occupe quant à lui un peu plus de 50% du territoire municipal et domine totalement la partie sud-ouest de la municipalité o ù , comme il a été précisé, les caractéristiques bio-physiques présentes ont découragé toute tentative d'utilisa- tion agricole. La forêt est principalement compo- sée de mélangés - ce groupement d'essences très ré- pandu le long de la côte - ayant atteint la maturi- té. En moins grand nombre, des groupements de ré- sineux et de ieuillus jeunes complètent la composi- tion du couvert forestier.

L A POPULATION

La population se chiffre selon le recensement de 1 9 9 0 à 1016 résidents, en hausse de près de 7% par rapport à 1986 et d'environ 58% depuis 1971. Cette donnée est à retenir, puisque seules quatre muni- cipalités rurales de la M.R.C. ont connu une croissance positive de leurs effectifs humains depuis 1971 . Saint-Ulric-de-Matane a accueilli depuis vingt ans de nombreux ménages matanais à la recherche d'un cadre de vie de campagne tout en étant à proximité de leur lieu de travail. Cette proximité du centre urbain a aussi permis de retenir ses propres ménages qui, pour beaucoup, travaillent à Matane. Ainsi, en seulement dix ans, la municipalité a augmenté son poids démographique relatif dans la M.R.C. de 2 , 6 % , en 1976, à 4 % , en 1991 .

5-

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D'autre part, cette nouvelle vocation résidentielle qui a permis d'attirer - et de retenir - des jeunes ménaqes n'est pas étranqère à certaines observa- tions qui peuvent être faites à l'étude des données démographiques. Entre autres, les 385 jeunes (les 0-24 ans) forment en 1981 46,68 de la population, soit l'une des meilleures performances à ce chapi- tre dans la M.R.C. Aussi, la proportion des 65 ans et plus se situe à 6,6%, ce qui est nettement infé- rieur au taux régional qui se chiffre à 9%. La po- pulation est donc assez jeune. On est cependant loin des résultats obtenus en 1961 où les 570 jeu- nes formaient les deux-tiers de la population et les 32 personnes âgées à peine 3,7% des effectifs. Saint-Ulric-de-Matane n'échappe donc pas au phéno- mène de viei.llissement de la population et qui de- vrait se poursuivre dans les prochaines années.

La chute de la natalité, l'augmentation de l'espé- rance de vie et l'exode d'une partie des jeunes mé- nages à l'extérieur de la région expliquent ce vieillissement de la population. Il va sans dire que les premiers effets se font sentir au niveau de la clientèle scolaire. Entre 1970 et 1986, le nom- bre d'élèves inscrits à l'école primaire de Saint- Ulric a chuté de 40% passant de 343 à 205 seule- ment. Cette baisse Spectaculaire a entrainé le regroupement des élèves du niveau élémentaire et du niveau secondaire à l'école Mgr Belzile. Il faut se rappeler que la clientèle scolaire provient au- tant du village que de la paroisse.

Le nombre des ménages a également augmenté de façon spectaculaire, passant de 220 en 1981 à 348 en 1990, soit une augmentation de plus de 58% en un peu moins de 10 ans. La progression du nombre des menages tendra à ralentir dans le futur en raison du zonage agricole.

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1.3 LA STRUCTURE URBAINE

Bien que l a plus grande part de la construction do- miciliaire des dernières années se soit concentrée en bordure des routes 132, Centrale, Athanase et du Deuxième Rang, l'habitat est généralement dispersé un peu partout le long des nombreuses voies de cir- culation de la paroisse, selon le modèle d'implan- tation rural traditionnel. Malgré une plus grande densité d'occupation du sol observée dans les sec- teurs mentionnés précédemment, les dimensions des terrains sont suffisamment importantes pour mainte- nir un cachet rural ou semi-rural. En fait, aucune concentration humaine ne peut remettre en cause cette organisation de l'espace, exception faite bien sûr des sites de villégiature.

Les lacs Minouche, des Iles et, de plus en plus, le lac Blanc, sont les pôles de villégiature de la lo- calité. Les très fortes pressions pour ce type d'activité dont font l'objet ces plans d'eau ne sont pas étrangères au fait que les lacs sont rares dans la M.R.C., du moins ceux qui peuvent recevoir une forme de villégiature intensive. Cependant, le développement des rives de ces lacs s'est effectué de façon quelyoe peu anai-chiqoe sans souci de pla- nification.

Les terrains sont souvent de très petites dimen- sions, l'habitat y est dense, les berges sont expo- sées à l'érosion et l'eau des lacs est polluée par le déversement de matières provenant d'installa- tions septiques non réglementaires.

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1 . 4 L ' HABITAT1 ON

Le stock de logements dans la municipalité se com- pose presqu'exclusivement de résidences unifamilia- les ( 2 3 1 ) . Outre cette catégorie de logement, on retrouve 3 résidences bifamiliales et une résidence multifamiliale de 7 logements.

Aux logements énumérés ici s'ajoutent 4 0 maisons mobiles, pour un total de 284 unités d'habitations permanentes.

Les données du recensement de 1981 nous indiquent que 9 5 , 5 % des ménages de Saint-Ulric-de-Matane sont propriétaires de leur logement, une des proportions les plus fortes de la M.R.C. qui s'explique juste- ment par le pourcentage très élevé de résidences unifamiliales. Toujours selon Statistique Canada, la proportion des logements en bon état atteint 9 2 % . Les nombreuses constructions récentes expli- quent en très grande partie cet excellent résultat.

Parallèlement 2 l'émergence d'une fonction résiden- tielle, se développait aussi une vocation de villé- giature. Même si elle n'est pas visible partout sur le territoire, cette fonction n'en demeure pas moins très présente. On compte 3 1 4 unités de vil- légiature, soit presque 20% de tous les chalets de la M.R.C. Les 3 3 1 4 200s que représente ia valeur de ces unités rapportent à la corporation munici- pale le cinquième de ses revenus fonciers.

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1.5 LES COMMERCES ET SERVICES

Le caractère éminemment rural de la municipalité explique l'absence quasi totale de commerces et services, exception faite de trois établissements en bordure de la route 132, à la limite nord-est de Saint-Ulric-de-Matane.

O n retrouve également un équipement hôtelier d a n s les limites municipales.

1.6 LES EQUIPEMENTS ET SERVICES COMMUNAUTAIRES

Il en va de même pour les équipements et services communautaires qui sont tous concentrés au village, exception faite d'une piste de ski de fond.

1.7 LES TRANSPORTS

La route 132, d'importance nationale, joue le rôle de principale voie de communication avec l'exté- rieur. Les routes Centrale, Athanase et le Deuxiè- me Rang figurent égaiement parmi les principaux axes du réseau routier, notamment en raison de leur vocation intermunicipale.

La route Centrale relie la route 132 aux municipa- lités de l'arrière-pays (Saint-Léandre, Sainte-Pau- le) tout en favorisant l'accès aux routes de rang. Quant à elle, la route Athanase qui sert de limite municipale entre Saint-Ulric-de-Matane et St-Jérôme-de-Matane favorise un accès direct avec les terres de l'intérieur via la route du Deuxième Rang à 1 kilomètre plus haut. Le reste du réseau routier local est composé d'un nombre impression- nant de routes de rang qui n'est pas étranger & la tradition agricole de la municipalité.

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1 .8

1.9

LES S E R V I C E S PUBLICS

Le caractère rural et la faible densité d'occupa- tion du territoire expliquent qu'il n'y a pas de réseau d'aqueduc et d'égout dans la municipalité.

L'ECONOMIE

L'importance prise par la villégiature et la fonc- tion résidentielle n'ont pas pour autant relégué au second plan l'agriculture. On y dénombre 49 fermes parmi lesquelles près de 65% s'étendent sur des su- perficies de plus de 100 hectares. De plus, 3 963 des 6 766 hectares qu'occupent les fermes, soit près de 608, ont été améliorés. Soulignons aussi que 7 5 % des fermes déclarent des revenus supérieurs à 10 O O O S , de loin le meilleur rendement de toute la M.R.C. L'activité agricole est nettement domi- née par la production laitière laquelle, selon un relevé effectué en 1982 par l'UPA, est la spéciali- té des trois quarts des entreprises agricoles.

A Saint-Ulric-de-Matane comme ailleurs, l'industrie agricole a 4t.4 l'objet de prûfonds changements au cours des dernières années. A titre d'exemple, en 1971 , on y dénombrait 7 8 fermes occupant 8 690 hec- tares, dont 4 709 hectares améliorés. A l'inverse, la superficie moyenne des fermes ne se chiffrait en 1 9 7 1 qu'à 111 hectares, contrairement à 1 3 8 dix ans plus tard, et ce même si les superficies en culture sont passées de 3 319 à 2 825 hectares. Plutôt que d'un recul de l'agriculture, il faut parler de ra- tionalisation. Les fermes les moins rentables sont disparues et parmi les nombreux hectares ainsi li- bérés, les sols les plus fertiles ont été récupérés par les plus grosses productions.

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La vitalité de l'agriculture fait en sorte que 95 travailleurs (25 de plus qu'en 1971) y sont direc- tement reliés. Cela représente près de 24% de la population active totale.

En somme, 8 travailleurs sur 10 occupés dans le secteur primaire sont reliés à l'agriculture. 11 est toutefois surprenant de constater qu'à peine 10 travailleurs déclarent travailler dans le secteur des mines, alors que la tourbière engage jusqu'à une cinquantaine de personnes en période de pointe. A moins que les travailleurs de la tourbière soient recensés dans le secteur secondaire, soit celui de la transformation des ressources.

D'une superficie approximative de 400 hectares, cette tourbière est la seule de la M.R.C. et l'une des plus importantes dans l'est du Québec en terme de capacité de production.

Dans le secteur secondaire, on retrouve 30 travail- leurs, soit 7,5% de la population active, taux net- tement inférieur à la proportion de 18,8% enregis- tré à l'échelle de la M.R.C. La majorité d'entre eux (25) est affectée au secteur manufacturier.

si les emplois reliés à la tourbière ne sont pas calculés dans ce total, il faut supposer que ceux qui exercent effectivement un emploi trouvent leur compte à l'extérieur de la municipalité. Car les relevés n'indiquent la présence que d'une seule entreprise de transformation, soit 1.a scierie Çimo- neau qui emploie 7 personnes.

C'est le secteur tertiaire, soit celui des commer- ces et services, qui est le plus générateur d'em- plois pour les travailleurs de la municipalité.

1 1 -

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Plus de 50% d'entre eux y sont effectj-vement asso- ciés. C'est moins que ce qui est observé pour la M.R.C. dans son ensemble (59,8%), mais plus que dans la plupart des localités rurales. On perçoit nettement l'influence de Matane dans ces chiffres, surtout lorsqu'on constate que 150 personnes sont affectées dans le commerce ainsi que dans les ser- vices socio-culturels, commerciaux et personnels.

La structure occupationnelle a considérablement évolué durant l'intervalle 1971-1981. D'entrée de jeu, notons l'exceptionnelle augmentation de l'or- dre de 90% de la population active qui appuie l'hy- pothèse selon laquelle la paroisse a retenu avec un certain succès ses jeunes, voire attiré des jeunes ménages provenant de Matane et du village de Saint- ülric.

En 1971, le secteur de l'exploitation des ressour- ces occupait une proportion plus forte de travail- leurs (35,7%). En chiffres absolus cependant, beaucoup moins de personnes y évoluaient. Le sec- teur secondaire occupait lui aussi une plus forte proportion de la main-d'oeuvre (19%), mais contrai- rement au secteur primaire, le nombre de travail- leurs était plus significatif ( 4 0 contrairement à 30 dix ans plus tard). Les fermetures successives entretemps d'une scierie et d'une beurrerie au vil- lage de Saint-ülric ne sont sûrement pas étrangères à ce recul du secteur secondaire. Le secteur ter- tiaire est celui où les changements ont été les plus évidents. Contrairement à 1 9 8 1 où les 215 travailleurs qui déclarent y être occupés représen- test près de 5 4 % de Ia F$pula.tion active, dix ans plus tôt on en dénombrait à peine 4 0 , soit l'équi- valent de 19% seulement de la main-d'oeuvre.

1 2 -

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Le revenu moyen se chiffre selon le recensement de 1981 parmi les plus élevés de la M.R.C. à 11 275$, alors qu'au niveau régional ce revenu se chiffre à 10 189s. I l s'agit d'un sérieux revirement par rapport au résultat obtenu en 1971 où le revenu moyen n'atteignait que 6 975s (le tout converti en dollar constant) ce qui, à l'époque, était nette- ment moins que le revenu moyen régional qui se chiffrait à 8 274s. D'autre part, le taux d'acti- vité qui atteint 63,2% est le plus élevé de toutes les municipaiitts de la 8.K.C. En revanche, la proportion de personnes vivant sous le seuil de faible revenu est étonnemment élevée & 23,2%, soit plus que le taux régional qui se situe à 22,4%. Ces données tout à fait opposées laissent sous-en- tendre qu'il existe à Saint-Ulric-de-Matane un écart considérable entre les mieux nantis et les plus démunis.

Malgré que près du quart de la population vit dans des conditions difficiles, dans l'ensemble la popu- lation de Saint-Ulric-de-Matane s'en tire bien sur le plan économique. Cette situation est due à la vitalité de l'industrie agricole, la présence de gros employeurs sur place (les tourbières) et, bien sûr, de sa localisation géographique privilégiée à proximité de l'unique centre urbain de la M . R . C .

13-

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LES POTENTIELS 2 .

2.1

2 . 2

LES POTENTIELS AGRICOLES

Grâce à une topographie peu contraignante, le po- tentiel agricole le long de la côte est bon. En effet, de grandes superficies de terres présentant un potentiel excellent à bon (classes 2 et 3 sur une échelle de 7 ) s'observent le long du littoral.. Au sud-est, les sols de classe 3 dominent en raison de la minceur de la couche de dépôts meubles, ce qui n'empêche pas le maintien d'une activité agricole intensive. Au sud-ouest par contre, les sols sont trop pierreux et la topographie trop accidentée pour présenter un intérêt à des fins agricoles.

Dans la partie agricole de la municipalité, les principales contraintes proviennent le plus souvent de la texture légère du sol qui exige des doses ap- propriées d'engrais, d'une tendance à l'érosion où les pentes sont plus fortes et d'un drainage diffi- cile, en particulier au nord-est.

LES POTENTIELS FORESTIERS

Le potentiel forestier varie de bon le long de la côte (classe 3 sur une échelle de 7 ) à moyen (clas- se 4 ) dans les terres de l'intérieur. Il en résul- te une productivité variant de 5 mètres cubes à 6 , 3 mètres cubes & l'hectare annuellement dans la zone littorale, laquelle d'ailleurs offre le meilleur rendement forestier sur le territoire de l a M.R.C.

1 4 -

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2.3

2.4

Au sud, la productivité est plus faible (3,6 mètres cubes à 4,9 mètres cubes à l'hectare annuellement), mais correspond à ce qui est observé sur les deux tiers de la M.R.C. Les principales limitations à la croissance de la matière ligneuse proviennent de la rigueur du climat, d'un manque ou d'un excès d'humidité du sol et la proximité du roc en maints endroits.

LES POTENTIELS POUR LE TOURISME ET LA RECREATION

En ce qui a trait aux possibilités du territoire pour le développement d'activités récréatives et touristiques, l'intérêt provient en large mesure de la présence de lacs.

Le lac des Iles, en particulier, offre un rivage qui se prête bien aux activités récréatives et de villégiature. Le littoral et le fl-euve, malgré leur caractère non-exclusif à Saint-Ulric-de-Mata- ne, demeurent aussi des éléments d'intérêt. Les berges du fleuve ont été assez bien épargnées par la présence humaine, ce qui a pour effet de rehaus- ser leur valeur malgré quelques centaines de mètres d'empierrement et de murs de soutènement en bois.

LES ELEMENTS D'INTERET CULTUREL, HISTORIQUE ET NA- TUREL

Saint-Ulric-de-Matane doit son existence au déve- loppement de l'agriculture dans le Bas-Saint-Lau- rent et la Gaspésie et, à un degré moindre, à l'ex- ploitation forestière au milieu du 19ème siècle. Cette municipalité a adopté par la force des choses un caractère essentiellement rural en 1921 lorsque le viiiage fit sécession pour se constituer lui-mê- me en une municipalité distincte.

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Comme l'ensembie du territoire de la M.R.C., la co- lonisation à Saint-Ulric-de-Matane prit son élan en 1850. Ce développement relativement récent expli- que la rareté de bâtiment de valeur historique. Mais surtout, plusieurs de ces témoins du passé ont fait l'objet de rénovations plus ou moins respec- tueuses du cachet original ce qui contribue à les faire passer inaperçues. On trouve néanmoins une demi-douzaine d'exemples dignes d'intérêt éparpil- lés un peu partout sur le territoire en plus d'un pont couvert.

Enfin, les lacs et cours d'eau sont des milieux d'intérêt écologique et esthétique qu'il faut pro- téger et mettre en valeur.

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3 . LES CONTRAXNTES

3.1

En plusieurs endroits sur le territoire, i'occupa- tion du sol est soumise à différentes contraintes d'ordre naturel. Ces contraintes sont parfois ma- jeures, parfois modérées, et sont illustrées au plan synthèse d'inventaire et analyse.

LES CONTRAINTES MAJEURES

Une étude sur les propriétés géotechniques des dé- pôts meubles réalisée dans la réqion (1) nous fait croire à un risque de décrochement et de glissement de terrain à certains endroits de la municipalité.

On retrouve d'une part un talus situé au sud de la route 132, à l'ouest du village. Cet abrupt argi- leux est sujet au fluage et à la reptation et des décrochements de volume restreint de matériaux sont aussi à prévoir.

Il existe également un risque de décrochement et de glissement de terrain en bordure des rivières Tar- tigou, Blanche, Alex et Blanche-Sud. En effet, les berges de ces cours d'eau présentent une pente abrupte constituée d'argile ou de dépôts variés et sont sujettes à une très forte érosion en période de crue.

Dans ces cas, des mesures de contrôle et de protec- tion doivent être prises pour des raisons évidentes de sécurité publique.

(1) Dion, D.J., 1 9 7 7 .

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P a r a i l l e u r s , l a r i v i è r e B l a n c h e se v o i t a s s i g n é e

3 . 2

d e s u r c r o î t l a f o n c t i o n d ' a l i m e n t e r e n e a u p o t a b l e l e v i l l a q e de S a i n t - U l r i c . S i t u é à e n v i r o n 3 k i l o - mèt res d e l a c ô t e , l e p o i n t d e c a p t a g e e s t l o c a l i s é e n a v a l d ' u n e z o n e d e 5 k i l o m è t r e s e x p o s é e à l ' é r o - s i o n f l u v i a t i l e . D e p l u s , d ' i n t e n s e s a c t i v i t é s a g r i c o l e s o n t c o u r s à q u e l q u e s mètres d u p o i n t d e c a p t a g e , e n t r a î n a n t a i n s i u n e p o l l . u t i o n d i f f u s e e t u n e s é d i m e n t a t i o n d u c o u r s d ' e a u q u i n e m a n q u e n t pas d e c o n t a m i n e r l é g è r e m e n t l ' e a u d e c o n s o m m a t i o n d u v i l l a g e .

L e s e n v i r o n s m ê m e d u p o i n t d e c a p t a g e f o r m e n t d o n c u n e z o n e p a r t i c u l i è r e m e n t s e n s i b l e q u ' i l f a u t pro- t é g e r .

LES CONTRAINTES MODEREES

D ' a u t r e s e n d r o i t s s o n t é g a l e m e n t s o u m i s à d e s c o n - t r a i n t e s r e l a t i v e m e n t à l ' u t i l i s a t i o n d u s o l , & un d e g r é m o i n d r e c e p e n d a n t .

Il s ' a g i t d ' a b o r d d e s e n v i r o n s d u l a c V i c t o r e t d e sa d é c h a r g e q u i s o n t s u j e t s a u r a v i n e m e n t . L e s t a - l u s , c o n s t i t u é s d e s ab le e t d e g r a v i e r , p o r t e n t d e s m a r q u e s d ' a f f a i s s e m e n t c a u s é e s par l e r u i s s e l l e m e n t l o r s de l a f o n t e d e s n e i g e s o u d ' a v e r s e s i m p o r t a n - t e s .

D e m a n i è r e g é n é r a l e , l e s b e r g e s d e s c o u r s d ' e a u s o n t des m i l i e u x s e n s i b l e s à l ' é r o s i o n . C e p e n d a n t , l e s r i v e s d e l a P e t i t e r i v i è r e B l a n c h e , d e forma- t i o n s a b l o - g r a v e l e u s e , o n t é t é i d e n t i f i é e s c o m m e é t a n t p a r t i c u l i è r e m e n t t o u c h é e s par ce phénomène e n p é r i o d e d e c r u e .

1 R -

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Enfin, des sols composés de matériaux organiques (tourbe, terre noire, etc.) et mal drainés couvrent d'importantes superficies au nord-est de la munici- palité. Ces secteurs sont à éviter pour toute construction, à moins d'adopter des mesures parti- culières en raison Be la faible capacité portante.

Les contraintes à l'aménagement dans ces secteurs ont néanmoins favorisé l'exploitation d'une impor- tante tourbière.

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4.

4.1

4.1.1

LES GRANDES ORIENTATIONS D'AMENAGEMENT

Ce chapitre présente les différentes orientations que la municipalité entend suivre en matière d'ur- banisme et d'aménagement du territoire. Les gran- des orientations du plan d'urbanisme ont été re- groupées en trois catégories, soit l'environnement, l'économie et l'aménagement du territoire propre- ment dit.

Pour chacune de ces catégories, on retrouve les orientations générales, qui sont les énoncés de principes, et les orientations spécifiques, qui sont les éléments deCsionnels concrets du plan d'urbanisme.

ENVIRONNEMENT

Orientation générale: assurer la sécurité des per- sonnes et des biens

Orientations spécifiques:

. Délimiter les zones potentiellement contraignan- tes en raison soit de la nature du sol, soit de la topographie du terrain, soit de la proximité d'un lac ou d'un cours d'eau, soit des risques de décrochement et de glissement de terrain;

. régir ou prohiber le lotissement, les construc- tions ou autres ouvrages dans les zones de décro- chement et de glissement de terrain;

. prohiber le lotissement, les constructions ou au- tres ouvrages & proximité des sources municipales d'approvisionnement en eau potable.

20-

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4.1.2

4.1.3

-sénéraie: assurer la protection et la mise en valeur des milieux riverains

Orientations spécifiques

. Identifier une bande de protection le long des lacs et des cours d'eau en fonction de la pente du talus et du degré de sensibilité du bassin hy- drog raphique ;

. régir le lotissement, les usages, les construc- tions et autres ouvrages à l'intérieur de cette bande de protection;

. assurer la compatibilité entre les différents usages et le maintien de l'intégrité des milieux riverains;

. conserver la végétation naturelle, dans la bande de protection riveraine, de façon à ralentir l'écoulement des eaux de surface, à permettre l'absorption des éléments nutritifs et à préser- ver la beauté du paysage;

. favoriser la restauration des secteurs riverains dégradés.

Orientation générale: assurer la protection et la mise en valeur des paysages

orientations spécifiques:

. protéger les sites naturels et les espaces verts;

. limiter les implantations non agricoles en zone rurale;

,. . contrciler l'ùffichzgr; . assurer un contrôle sur l'exploitation des car- rières et sablières.

2 1 -

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4.1.4

, . Orientations specificgm :

- Limiter l'implantation sur le territoire de grands bâtiments

agricoles servant à l'élevage des porcs;

- Limiter la pollution de l'air causée par des concentrations

imporîantes de porcs dans des bâîiments agricoles en fonction de

la direciion des vents dominants;

- Limiter les impacts de la pollution de l'air causée par des

concentrations itnporkmies de porcs dans des Mtiments

agricoles à l'égard des zones à dominance loisirs;

- Limiter la pollution des eaux de surface et souterraines causée

par des concentrations itnporkmtes de porcs dans des Mtiments agricoles. (AjoutdeIasection4.1.4aivemidurégl 261 envigueinle 18/03/97)

21-1

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ECONOMI E 4.2

4.2.1

4.3

4.3.1

Orientation générale: mettre en valeur et assurer la pérennité des ressources naturelles

Orientations spécifiques:

. Identifier les principales ressources naturelles situées sur le territoire municipal:

. reconnaître, par le biais de l'affectation du sol, la place prépondérante des ressources natu- relles dans l'économie locale:

. préserver les terres agricoles et leur homogé- néité afin d'éviter de restreindre la rentabilité des exploitations.

AMENAGEMENT

Orientation générale: respecter une certaine tra- dition d'implantation résidentielle en milieu rural

Orientations spécifiques:

. Contrôler la contre-urbanisation en n'autorisant l'implantation résidentielle qu'en bordure des chemins publics existants et en prohibant l'ins- tallation d'infrastructures d'aqueduc et d'égoût.

2 2 -

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, 4 . 3 . 2 Orientation générale: préserver l'intégrité et l'efficacité du réseau routier

Orientations ipkifiquen:

. Rationaliser le développement en bordure des principales voies de circulation;

. améliorer le réseau routier municipal et intermu- nicipal.

2 3 -

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5 .

5.1

LES GRANDES AFFECTATIONS DU SOL

LES AFFECTATIONS

Le plan en pochette illustre la répartition spatia- le du territoire de la municipalité entre diverses affectations du sol.

Le choix des grandes affectations s'appuie sur les orientations générales et spécifiques énoncées pré- cédemment, de même que sur les composantes majeures du territoire, telles qu'exprimées dans le schéma d'aménagement de la municipalité régionale de comté de Matane.

L'affectation du sol a également été établie en fonction des critères suivants:

. l'utilisation du sol;

. les potentiels et contraintes du milieu;

. les perspectives de croissance urbaine et économique;

. l'identification des espaces requis pour locali- ser les diverses fonctions et usages à caractère urbain.

Le plan d'urbanisme identifie 3 grandes affecta- tions du sol pour lesquelles on a défini des inten- tions d'aménagement:

R : récréation extensive;

A: agricole;

AF: agro-forestière.

24-

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5.1.1 Affectation récréation extensive ( R )

Cette affectation a pour objet les usages de villé- giature et les équipements récréatifs extensifs. Une seu1.e rangée de chalets sera autorisée sur le pourtour du I.ac.

L'implantation de services puh1i.c~ et communication est permis.

J,e prélèvement de la matière liqneuse n'est autori-

tive.

Certaines activités commercia>es sont autorisées si elles ont un caractère.complémentaire aux équipe- ments récréo-touristiques. . (Modifié par règl. 237 - en vigueur 1.e 1 1 / 0 3 / 9 4 )

- s é que dans la mesure où il s'agit de coupe sélec-

5 . 1 . 2 Affectation agrico1.e ( A )

L'aire d'affectation agricole correspond à la zone agricole permanente décrétée en vertu de la Loi sur la protection du territoire agricole.

L'implantation de résidences unifamiI.iaj.es, bj~fami- miliales et de maisons mobiles y est. autorisée ainsi que les industries manufacturières artisa- nales, certains commerces, services et activités commerciales à contraintes tei1.e~ que la cons- truction et travaux publics, les commerces en gros et entreposage intérieur, les services de répara- tion de véhicules automobiles et les ateliers de fabrication et de réparation. Toutefois l'implan- tat.ion de ces usages doit se faire seulement en bordure des chemins publics entretenus 1. 'hj.ver et existants au moment de l'entrée en vigueur du schéma d'aménagement de 1.a MRC de Matane. (Modifié par règl. 237 - en vigueur 1 1 / 0 3 / 9 4 )

Les chal-ets ainsi que les acti.vités récréatives à caractère extensif sont également permis, mais ailleurs que sur les sols dont. le potentiel agri- cole est de cl.asse 1 ou 2.

25-

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5.1.3

Les activités reliées à l'agriculture, à i'extrac- tion minérale et à la foresterie sont autorisées.

Les pêcheries sont également permises sous cer- taines conditions. (Voir tableau 5.3)

Les industries reliées à la transformation des ressources naturelles sont permises mais ne doivent pas avoir un impact négatif majeur sur l'environ- nement.

A l'exception des installations en eau potahle à des fins municipales, d'évacuation et de traitement des eaux usées, 1'implantatj.on des services d'aque- duc o u d'égout y est prohibée. L'implantation de services publics et communication y est autorisée.

Affectation agro-forestière ( A F )

L'aire d'affectation agro-forestière correspond aux territoires de tenure privée ne représentant que peu de potentiel pour l'agriculture et pour les ac- tivités récréatives et dont la fonction est davan- taqe axée vers le pr6l.èvement de la matière liqneu- se.

Toutes les activités rel.atives à l'exploitation primaire y sont autorisées, de même que les chalets et certaines activités récréatives.

L'implantation de résidences unifami.liales, bifami- liales isolées et de maisons mobiles est permise, mais uniquement en bordure des chemins publics entretenus l'hiver et qui existaient au moment de l'entrée en vigueur du schéma d'aménagement de La M.R.C. de Matane.

Les industries reliées à la transformation des ressources naturelles sont permises mais ne doivent pas avoir un impact négatif majeur sur i'environ- nement.

A l'exception des installations en eau potable à des fins municipales, d'évacuation et de traitement des eaux usées, l'implantation des services d'aque- duc o u d'égout y est prohibée. services publics et communication est autorisée.

26-

L'implantation de

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5.2 GRILLE DE COMPATIBILITE

Le tableau suivant indique les interrelations pos- sibles entre les grandes affectations des sols et les classes d'usages autorisées. Cette matrice permet également de préciser le degré de compatibi- lité entre les classes d'usages et les différentes parties du territoire municipal:

. Compatible Lorsqu'une classe d'usage est conforme, dans l'ensemble, aux orientations du plan d'urbanisme.

. Compatible avec certaines conditions Lorsqu'il y a des conditions minimales à respec- ter pour autoriser certaines classes d'usages ou lorsqu'une partie seulement des usages apparte- nant à une classe est compatible avec les orien- tations du plan d'urbanisme.

. Incompatible Lorsqu'une classe d'usage doit être prohibée.

27-

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TABLEAU 5.2 G R I D DE C€MPA!PIBILITE

1-a I I . irdustrie manufacturière iégére 1 - - - . i fdustr ie monufocturiérs ortisonoie 1 0 1 - -

I I i 1

Modifiée par ie rkisment no.: Date d'entrée en vigueur :

corpatible ccnpltible a m ditiCm 0 Iwxpxtiblc -

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5.3 LES CONDITIONS D'IMPLANTATION

Le tableau suivant définit pour chacune des aires d'affectation quelles sont les conditions minj.males à respecter pour autoriser certaines classes d'usages, ou quelle partie d'une classe d'usage est compatible avec les orientations d'urbanisme.

2 9 -

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TARLFAU 5.3 CONDITICTS D'IMPLANTATION DE CERTAINS USAGES, SELON L'AFFECTATION DU SOL

F f f e c t a t i o n du s o l CI asse d ' usages Conditions d ' implanta t ion

Récréa t ion ex tens ive marchandise en e t kiosque t o u r i s t i a u e .

1" Vente au détai l - '. Relié aux a c t i v i t é s r éc réo - tou rk t iques telles que boutique de souveni rs

géné ra l (Modifié par règ!.. 237 - en vigueur l e 11/03/94)

2" Vente au d é t a i l - produ i t de facon complémentaire. 1 ' a l imenta t ion

. Epicerie-dépanneur rel.jée aux a c t i v i t é s r k r é o - t o u r i s t i a u e s seulement e t de

(Modifié par règi. 237 - en vigueur le 11/03/94)

3" Res taura t ion . Cantine reliée aux a c t i v i t é s récréo- tour i s t iques seulement e t de façon

. C o u p s é l e c t i v e seulement.

complémentaire. (Modifié par règi. 237 - en vigueur l e 11/03/94)

4" F o r e s t e r i e

n q r i c o l e 1" Résidence e t

W

i

. Résidence unifarnil.iale, bifami.1id.e e t maison mobile en bordure de chemins pub l i c s entretenus l ' h i v e r e t e x i s t a n t s au moitient de l ' e n t r é e en viqueur du schéma d ' d n a q e m e n t de l a M.R.C. de Matane.

. Pas d ' implantat ion de ServiceSd'aqueduc et/ou d '&out , sauf les installa- t i o n s en eau potable à des f i n s municipales, d 'évacuat ion e t de t r a i t e m e n t des eaux usées.

maison mobile O

2" Chale t . Autorisé , sauf su r les terres de classe 1 et 2 (Voir plan d ' a f f e c t a t i o n du sol).

. Pas d ' implantat ion de services d'aqueduc et/ou d 'égout , sauf les i n s t a l l a - t i o n s en eau potable à des f i n s municipales, d 'évacuat ion e t de t r a i t e m e n t des eaux usées

3" Cornerciai. à . En bordure de chemins publics en t re tenus l ' h i v e r e t e x i s t a n t au morent de c o n t r a i n t e s , l ' e n t r é e en vigueur du schéma d ' d n a g m e n t de l a MRC de Matsne. camerces e t se rv ices . Pas d ' implantat ion de se rv ices d'aaueduc et/ou d'&ou%, sauf les i n s t a l l a -

t i o n s en eau potable à des f i n s municipales d 'évacuat ion et de t r a i t e m e n t des eaux usées.

4" Transport . Transport de nature lwa1.e seulement.

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T m ü 5.3 ( s u i t e ) CONDITIONS D'IWIJNTATICXJ DE CERTAINS USAGES, S W N L'AFFECTATION DU SOL

f i f f ec t a t ion du sol. Classe d 'usages Conditions d ' implantat ion

5" L o i s i r comnercial . L o i s i r à caractère ex tens i f seulement.

6" Pêcher ie . Les activités d e &herj.e cons i s t an t à fumer, saler e t sel-er le poisson s o n t au to r i sées dans les zones en bordure du f l euve et doivent être implantées à une d i s t a n c e minimale de 75 mètres d e t o u t e résidence et comnerce.

7e I n d u s t r i e manufac- .

tur ière a r t i s a n a l e . En bordure d e chemins publ ics en t re tenus l ' h i v e r e t e x i s t a n t s au moment

. Pas d ' implanta t ion d e services d'aqueduc et/ou d '@out , sauf les insta1.- l a t i o n s en eau potable à des f i n s municipales, d 'évacuat ion et de t ra i - t e n t d e s eaux usées. (Modifié par règl. 237 - en vigueur le 11/03/94)

d e l ' e n t r é e en vigueur du schéma d'aménagement d e l a MRC DE Matane.

Aqrc-forestière 1" Résidence - moins . Résidence un i f ami l i a l e et bifamil . ia le i s o l é e e n bordure d e chemins d e 4 logements à l ' h e c t a r e n e t

publics en t re tenus l ' h i v e r e t e x i s t a n t s au moment d e . l ' e n t r é e en viqueur du schéma d'aménagement de .la M.R.C. d e Matane. . Pas d ' implanta t ion d e services d'aqueduc &/ou d 'égout , sauf les installa- tiens en eau potable à d e s f i n s municipales, d 'évacuat ion e t d e t r a i t emen t d e s eaux usées.

W

l -

2" Maison mobile . En bordure d e chemins publ ics e x i s t a n t s au moment d e ] . 'entrée en vigueur du schéma d'aménagement d e l a M.R.C. d e Matane. . Pas d ' implanta t ion d e se rv ices d'aaueduc et/ou d 'égout , sauf les installa- t i o n s en eau potab le & d e s f i n s municipales, d 'évacuat ion e t d e t r a i t e m e n t d e s eaux usées.

3" C h a i e t . Pas d ' implantation d e services d'aqueduc &/ou d ' b o u t , sauf les ins t a l l a- t i o n s en eau ptable à d e s f i n s municipales, d 'évacuat ion et d e t r a i t e n t des eaux usées.

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6 .

6.1

6 . 2

NORMES PARTICULIERES

Ce chapitre présente les normes minimales de lotiç- sement, de construction et de contrôle de l'utili- sation du sol à intégrer à la réglementation d'ur- banisme pour se conformer a u document complémentai- re du schéma d'aménagement de la M.R.C. de Matane.

NORMES MINIMALES DE LOTISSEMENT

Conformément aux dispositions du schéma d'aménage- ment, le tableau suivant indique les normes minima- les s'appliquant au lotissement dans la municipali- té, selon que les lots sont ou non à proximité d'un lac ou d'un cours d'eau.

NORMES DANS LES SECTEURS DE DECROCHEMENT ET DE GLISSEMENT DE TERRAIN

Les secteurs de décrochement et de glissement de terrain ayant été identifiés comme des endroits po- tentiellement dangereux, les mesures suivantes doi- vent être prises afin d'assurer la sécurité des personnes et des biens:

. aucune construction n'est permise sur des ter- rains dont la pente moyenne excède 25% et le dé- boisement y est interdit:

3 2 -

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TABLEAU 6 . 1 NORMES MINIMALES DE LOTISSEMENT

L o t L o t p a r t i e l l e m e n t

n o n - d e s s e r v i d e s s e r v i

S u p e r f i c i e m i n i m a l e ( 2 ) 3 O00 m2 1 5 0 0 m2

L a r g e u r m i n i m a l e d ' u n l o t m e s u r é e s u r l a l i g n e a v a n t

L o t d o n t a u m o i n s 6 0 % d e l a s u p e r f i c i e e s t s i t u é e à m o i n s d e 100 mètres d ' u n cours d ' e a u o u 3 0 0 mètres d ' u n lac:

5 0 m 2 5 m

. s u p e r f i c i e m i n i m a l e 4 O00 m2 2 O00 m2

. l a r g e u r m i n i m a l e d ' u n l o t m e s u r é e s u r l a l i g n e a v a n t

. p r o f o n d e u r moyenne m i n i m a l e d ' u n l o t

. d i s t a n c e m i n i m a l e e n t r e u n e r o u t e e t un c o u r s d ' e a u o u un l ac (1)

50 m 2 5 m

1 5 m 1 5 m

1 5 m 1 5 m

( 1 ) S a u f p o u r l e s v o i e s p u b l i q u e s d e c i r c u l a t i o n c o n d u i s a n t à d e s d é b a r c a d è r e s ou p e r m e t t a n t l a t r a v e r s é e d ' u n c o u r s d ' e a u o u d ' u n l ac .

( 2 ) S a u f p o u r l e s l o t s e n z o n e a g r i c o l e p e r m a n e n t e b é n é f i c i a n t d e d r o i t s a c q u i s a u s e n s d e s a r t i c l e s 1 0 1 e t 1 0 4 d e la L o i s u r l a p r o t e c t i o n d u t e r r i t o i r e a g r i c o l e , t e l q u e permis par l e s c h é m a d ' a m é n a g e m e n t , l a s u p e r f i c i e p e u t ê t r e r é d u i t e à 2 5 0 0 mètres c a r r é s e t l a l a r g e u r m i n i m a l e a v a n t 4 0 mètres .

3 3 -

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6 . 3

. afin d'éviter les surcharges, aucune construction et aucun remblai ne sont permis au sommet des ta- lus sur une bande de terrain dont la largeur est égale à la hauteur de la partie du talus dont 1.a pente excède 2 5 % , sans être moindre que 3 mètres;

. au bas du talus, aucune construction et aucune excavation ne sont permises sur une bande de ter- rain égale % la moitié de la hauteur de la partie du talus dont la pente excède 258, sans être moindre que 3 mètres.

Le plan d'affectation du sol indique les secteurs sujets au décrochement et au glissement de terrain.

NORMES CONCERNANT LA PROTECTION DES SOURCES MUNICI- PALES D'APPROVISIONNEMENT EN EAU POTABLE

Compte tenu de l'importance de l'approvisionnement en eau potable pour la population, aucune activité n'est autorisée dans un rayon de 3 0 mètres autour du point de captage. On doit, de plus, y favoriser la reprise de la végétation et l'amélioration de la qualité de l'environnement.

Les points de captage sont indiqués au plan d'af- fectation du sol.

3 4 -

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6 . 4 NORMES CONCERNANT LA PROTECTION DES MILIEUX RIVE- RAINS

La municipalité doit établir une bande de protec- tion le long des berges des lacs et des cours d’eau, laquelle bande a une profondeur qui varie selon la hauteur et la pente du talus et selon la sensibilité du bassin hydrographique

TABLEAU 6 . 4 LARGEUR DE LA BANDE DE PROTECTION RIVERAINE (1)

Lorsque la pente est inférieure à 3 0 % ou

Catégorie qu’il y a u n talus Lorsqu’il y de bassin de moins de 5 mètres a un talus hyd rog ra- de hauteur dont la de 5 mètres phique pente excède 3 0 % de hauteur

Sensible 10 mètres

Sensibilité intermédiaire 5 mètres

Peu sensible 3 mètres

15 mètres

10 mètres

5 mètres

(1) Mesurée depuis la ligne naturelle des hautes eaux.

35-

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Dans la bande de protection, les fosses et instal- lations septiques ainsi que la construction de bâtiments principaux sont interdits.

Les travaux, ouvrages et constructions suivants peuvent être effectués dans la bande de protection avec l'obtention d'un certificat d'autorisation:

. une voie d'accès d'au plus 5 mètres de largeur;

. les quais et abris pour embarcations sur pilotis, s u r pieux ou préfabriqués de plate-formes flot- tantes:

. la récolte de matière ligneuse jusqu'à concur- rence de 50% des tiges de 10 centimètres et plus de diamètre;

. les ouvrages agricoles sauf dans les 3 premiers mètres mesurés à partir de la ligne naturelle des hautes eaux où les épandages d'engrais et de pes- ticide sont prohibés;

. les ouvrages de stabilisation des berges touchées par l'érosion.

Les travaux suivants doivent préalablement obtenir l'autorisation du conseil municipal sous forme de résolution pour avoir le certificat en question:

1 " tous les travaux ayant pour effet de détruire ou de modifier la couverture végétale des rives;

2 " tout projet d'aménagement (sauf les travaux se limitant 2 rétablir la couverture végétale des rives ) :

3 " toute modification ou réparation d'ouvrages existants;

4 " tout projet de construction d'un ouvrage quelconque ou toute nouvelle utilisation ou occupation des rives et du littoral des lacs et cours d'eau.

3 6 -

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6.5

L'autorisation de la municipalité sera accordée lorsque celle-ci considère que les travaux mentionnés ci-dessus sont conçus de façon à ne pas créer de foyers d'érosion et à rétablir l'état et l'aspect naturel des lieux, sans avoir recours à l'excavation, au dragage, au nivellement, au remblayage ou autres travaux du même genre.

REGLEMENT PREVU A L'ARTICLE 116 DE LA LOI SUR L'AMENAGEMENT ET L'URBANISME

La municipalité doit adopter, pour la totalité ou pour une partie de son territoire, le règlement prévu à l'article 116 de la Loi sur l'aménagement et l'urbanisme et énonçant les conditions préala- bles à l'émission d'un permis de construction.

3 7 -

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