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Potencial uso de resíduo seco de destilaria
contendo solúveis (DDGS) na nutrição de
cães e gatos
Juliana Regina da Silva
Mestranda em Ciências Veterinárias
Universidade Federal do Paraná
Resíduo seco de destilaria contendo solúveis (DDGS)
Co-produto da extração do
milho para a fabricação do
etanol ;
Aumento da utilização de
biocombustíveis;
EUA x Brasil.Costa et al. (2008)
FONTE: www.badgerstateethanol.com
DDGS: obtenção
Milho grão Moagem Água Cozimento
Adição de
enzimasFermentaçãoDestilaçãoETANOL
Centrifugação
Sólidos Óleo Líquido
DDGS
Silva (2014)
FONTE: http://www.prairieswine.com/recommendations-for-procuring-ddgs-for-hog-rations/
NUTRIENTES (%) MÉDIA VARIAÇÃO
Proteína Bruta 30,9 28,7 - 32,9
Extrato etéreo 10,7 8,8 - 12,4
Fibra Bruta 7,2 5,4 - 10,4
Fibra em detergente neutro 26,7 19,7 - 34,1
Fibra em detergente ácido 8,4 6,2 – 13,4
Cinzas 6,0 3,0 - 9,8
Lisina 0,90 0,61 - 1,06
Arginina 1,31 1,01 - 1,48
Fósforo 0,75 0,42 - 0,99
Adaptado de Salim et al. (2010) e Sphies et al. ( 2002)
Composição nutricional
Item Solúvel Insolúvel Total
Ramnose 0,1 0,0 0,1
Fucose 0,0 0,0 0,0
Arabinose 0,2 7,8 8,0
Xilose 0,1 10,8 10,9
Manose 0,5 1,1 1,6
Galactose 0,2 1,8 2,0
Glucose 0,3 9,8 10,1
Ácido glicurônico 0,0 0,5 0,5
Ácido galacturônico 0,0 0,2 0,2
Total (g/100g) 1,8 32,0 33,8
SD 0,4 0,4 0,4
Frações dos PNA
•Relação FDN e FDA
•Hemicelulose
•Xilanase Proteína
DDGS
Utilização do DDGS na nutrição animal
Utilização do DDGS na nutrição animal
Cães adultos
4-8% de DDGS: sem efeito no CDA MS.
16% e 26%: redução no CDA MS e energia, sem efeito no CDA PB.
Allen et al. (1981)
Cães filhotes
14%: CDA MS e energiareduzidos.
Ingestão de alimentos extrusadospara cães foi maior nas dietas com10% de inclusão desse resíduocomparado com a dieta controle.
Utilização do DDGS na nutrição animal
Corbin et al. (1984)
Avaliar dietas com diferentes níveis de DDGS com e sem uso de xilanase, quanto a:digestibilidade, característica fecal e
palatabilidade.
Objetivo
8 TRATAMENTOS:
0%, 6%, 12% e 18% DDGS
Com xilanaseSem xilanase
Dietas experimentais
RESULTADOS
y = -0.2054x + 85.887R² = 0.6138
y = -0.1631x + 86.275R² = 0.7716
80
81
82
83
84
85
86
87
0 6 12 18
% c
oe
fici
en
te d
e d
ige
stib
ilid
ade
% DDGS
MS sem enzima
MS com enzima
* Enzima (P<0,05)
Resultado CDA MS
y = -0.0604x + 87.84R² = 0.1196
y = -0.032x + 88.567R² = 0.2078
85
85.5
86
86.5
87
87.5
88
88.5
89
89.5
0 6 12 18
% C
oe
fici
en
te d
e d
ige
stib
ilid
ade
% DDGS
PB sem enzima
PB com enzima
* Enzima (P<0,05)
Resultado CDA PB
y = -0.1701x + 93.669R² = 0.611
y = -0.1416x + 93.803R² = 0.7586
89.5
90
90.5
91
91.5
92
92.5
93
93.5
94
94.5
0 6 12 18
% C
oe
fici
en
te d
e d
ige
stib
ilid
ade
% DDGS
EEA sem enzima
MS com enzimaEEA com enzima
Resultado CDA EEA
y = -16.617x + 4714.8R² = 0.8338
y = -8.4659x + 4650.5R² = 0.8931
4400
4450
4500
4550
4600
4650
4700
4750
0 6 12 18
Ene
rgia
Met
abo
lizáv
el
% DDGS
EM sem enzima
EM com enzima
Resultado EM
Slide CDA DDGS CDA do DDGS
PB: 76,7%EEA:
63,3%
MS: 59% EB:71%
y = -0.2091x + 38.75R² = 0.7283
y = -0.21x + 38.894R² = 0.7417
34
35
36
37
38
39
40
41
0 6 12 18
% m
até
ria
seca
feca
l
% DDGS
MSf sem enzima
MSf com enzima
Resultado MSf
Medianas do nitrogênio amoniacal, pH e escore fecal de cães alimentados com
dietas contendo níveis crescentes de DDGS com e sem enzima.
% DDGS/ enzima N amoniacal pH fecal Escore fecal
0% /com 0,0833 6,6000ab 3,6
0% /sem 0,1025 6,7600a 3,8
6% /com 0,0922 6,7700ab 3,4
6% /sem 0,0917 6,4550ab 3,6
12% /com 0,0920 6,5550ab 3,6
12% /sem 0,0890 6,4400ab 3,7
18% /com 0,0726 6,4150b 3,9
18%/sem 0,0719 6,4700ab 3,8
P 0,4521 0,0095 0,3093a,b letras distintas indicam diferença pelo teste Kruskal-Wallis (p<0,05).
Características fecais
Palatabilidade
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
0% DDGS 6%DDGS
Po
rce
nta
gem
0% DDGS
6%DDGS
Palatabilidade: RI
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
0% DDGS 18% DDGS
Po
rce
nta
gem
0% DDGS
18% DDGS
* (P<0,05)
Palatabilidade: RI
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
18% DDGS com enzima 18% DDGS sem enzima
Po
rce
nta
gem
18% DDGS com enzima
18% DDGS sem enzima
Palatabilidade: RI
Inclusão crescente de DDGS : redução no CDA PB, MS, EEA, EM e MSf;
Características fecais (n-amoniacal, escore e pH);
Aceitabilidade das dietas;
Utilização de enzimas;
Potencial uso para dietas em cães obesos
Destinação de co produtos da indústria;
Menor dependência de ingredientes;
DDGS no Brasil;
Conclusões gerais